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Bioética

Bioética vem do grego: bios = vida + ethos = relativo à ética. É o estudo


transdisciplinar entre Ciências Biológicas, Ciências da Saúde, filosofia (Ética) e
Direito (Biodireito) que investiga as condições necessárias para uma administração
responsável da Vida Humana, animal e responsabilidade ambiental. Considera,
portanto, questões onde não existe consenso moral como a fertilização in vitro, o
aborto, a clonagem, a eutanásia, os transgênicos e as pesquisas com células tronco,
bem como a responsabilidade moral de cientistas em suas pesquisas e aplicações.
Assim, em 1971, o termo aparece pela primeira vez no livro "Bioética: Ponte
para o Futuro", de Van Rensselaer Potter, da seguinte maneira:
A Bioética é uma ética aplicada, chamada também de “ética prática”, que visa
“dar conta” dos conflitos e controvérsias morais implicados pelas práticas no âmbito
das Ciências da Vida e da Saúde do ponto de vista de algum sistema de valores
(chamado também de ética). Como tal, ela se distingue da mera ética teórica, mais
preocupada com a forma e a lógica dos conceitos e dos argumentos éticos, pois,
embora não possa abrir mão das questões propriamente formais (tradicionalmente
estudadas), está destinada a resolver os conflitos éticos concretos.
Podemos subdividir a disciplina em 3 (três) âmbitos:
1) A bioética humana (bioética medica ou ética biomédica)
2) A biomédica animal (que se ocupa com temas próprios da vida animal,
tais como: direitos dos animais, problemas éticos relacionados com a
experimentação biomédica, ética das intervenções sobre o patrimônio genético das
espécies…)
3) A bioética ambiental, que se interessa com as questões de valor
relacionados com o impacto do homem sobre o ambiente natural (ecologia e justiça,
desenvolvimento sustentável, biodiversidade, alimentação transgênico).

Diferentes momentos da Bioética

a) Bioética geral: ocupa-se das funções éticas, é o discurso sobre os


valores e os princípios originários da ética médica e sobre fontes documentais da
bioética
Bioética especial: analisa os grandes problemas enfrentando-os sempre
sob o perfil geral, tanto no terreno médico quanto no biológico (engenharia
genética, aborto, eutanásia, experiência clínica etc.). São as grandes temáticas da
bioética.
Bioética clínica (o de decisão): trata da práxis médica e do caso clínico,
quais são os valores em jogo e quais os caminhos corretos de conduta. São cinco,
os princípios bioéticos:
Princípio da autonomia: requer do profissional respeito à vontade, o respeito
à crença, o respeito aos valores morais do sujeito, do paciente, reconhecendo o
domínio do paciente sobre sua própria vida e o respeito à sua intimidade. Este
princípio gera diversas discussões sobre os limites morais da eutanásia, suicídio
assistido, aborto, etc. Exige também definições com respeito à autonomia, quando a
capacidade decisional do sujeito (ou paciente) está comprometida. São as pessoas
ou grupos considerados vulneráveis. Isto ocorre em populações e comunidades
especiais, como menores de idade, indígenas, débeis mentais, pacientes com dor,
militares, etc. Com relação à ética em pesquisa, gera o princípio do "termo de
consentimento livre e esclarecido" a ser feito pelo pesquisador e preenchido pelos
sujeitos da pesquisa ou seus representantes legais, quando os sujeitos estiverem
com sua capacidade decisional comprometida.
Princípio da beneficência: assegura o bem-estar das pessoas, evitando
danos e garante que sejam atendidos seus interesses. Trata-se de princípio
indissociável ao da autonomia.
Princípio da não maleficência: assegura que sejam minorados ou evitados
danos físicos aos sujeitos da pesquisa ou pacientes. Riscos da pesquisa são as
possibilidades de danos de dimensão física, psíquica, moral, intelectual, social,
cultural ou espiritual do ser humano, em qualquer fase de uma pesquisa e dela
decorrente. Dano associado ou decorrente da pesquisa é o agravo imediato ou
tardio, ao indivíduo ou à coletividade, com nexo causal comprovado, direto ou
indireto, decorrente do estudo científico.
Princípio da justiça: exige equidade na distribuição de bens e benefícios em
qualquer setor da ciência, como por exemplo: medicina, ciências da saúde, ciências
da vida, do meio ambiente, etc.
Princípio da proporcionalidade: procura o equilíbrio entre os riscos e
benefícios, visando ao menor mal e ao maior benefício às pessoas. Este princípio
está intimamente relacionado com os riscos da pesquisa, os danos e o princípio da
justiça.

Bioética e Estética

"Eu proponho o termo Bioética como forma de enfatizar os dois componentes


mais importantes para se atingir uma nova sabedoria, que é tão desesperadamente
necessária: conhecimento biológico e valores humanos.” (Van Rensselaer Potter,
Bioethics. Bridge to the future. 1971).
De acordo com o CIDESCO (Comitê Internacional de Estética e
Cosmetologia), o esteticista ou profissional de beleza, tem como função atender e
cuidar de seus clientes, embasado em solida formação técnica, com domínio
absoluto de todos os setores que compõem a estética. Um dos maiores pilares de
sustentação do trabalho do esteticista é o exercício da ética profissional: um
conjunto de normas de conduta que devem ser aplicadas em qualquer atividade,
fazendo com que o profissional respeite o seu semelhante, preciando a dignidade
humana. A ética profissional envolve questões morais, normativas e jurídicas, a
partir de estatutos e códigos específicos.

Conduta do Profissional de Estética

“A boa conduta ética faz do esteticista um profissional diferenciado e


valorizado por clientes e colegas”.
Embora os esteticistas ainda aguardem pela regulamentação da profissão,
conforme o processo em trâmite no Congresso Nacional, já são praticadas normas
técnicas e regras de conduta que norteiam as atividades dos profissionais de
estética.
As instituições de ensino e entidades relacionadas à classe e até mesmo os
profissionais de estética, buscam estabelecer critérios e padrões para o exercício
pleno desta profissão cada vez mais valorizada e que requer constante
aprimoramento técnico e científico, a fim de acompanhar o ininterrupto crescimento
da indústria cosmética mundial. Além de todo o embasamento científico adquirido
em cursos de níveis técnico e superior, um dos grandes pilares de sustentação do
trabalho do esteticista é o exercício da ética profissional: um conjunto de normas de
conduta que devem ser aplicadas em qualquer atividade, fazendo com que o
profissional respeite seu semelhante, valorizando a dignidade humana e a
construção do bem-estar no contexto sociocultural da comunidade onde atua. A
ética profissional está presente em todas as profissões e abrange questões morais,
normativas e jurídicas, a partir de estatutos e códigos específicos. Devemos lembrar,
que o comportamento ético não se restringe apenas aos assuntos profissionais. Em
nossa vida pessoal e social, estamos sempre buscando nos comportar de maneira
ética e moral. Além disso, em toda ação humana o “fazer” e o “agir” estão
diretamente interligados, ou seja, o primeiro, diz respeito à competência e eficiência
pertinente ao profissional. O segundo refere-se à sua conduta e ao conjunto de
atitudes que o mesmo deve assumir no desempenho de sua atividade, contribuindo
de maneira positiva (ou negativa) para a construção de sua imagem no mercado.

Comportamento Ético

De acordo com o CIDESCO (Comitê Internacional de Estética e


Cosmetologia), o esteticista ou profissional da beleza, tem como função
atender e cuidar de seus clientes, embasado em sólida formação técnica, com
domínio total de todos os setores que compõem a estética e a cosmetologia. É seu
papel prestar serviços de alta qualidade ao público, com os objetivos de melhorar e
manter a aparência externa e as funções naturais da pele, influenciando-os ao
relaxamento e ao bem-estar físico do corpo e da mente. Deve, ainda, estar
qualificado para exercer sua capacidade em âmbito internacional, mantendo conduta
ética e moral irrepreensível. Vale lembrar que, além de aplicada aos clientes, a
conduta ética deve-se estender aos colegas de profissão, aos parceiros,
fornecedores e aos profissionais de outras áreas, que podem contribuir de maneira
significativa para o sucesso do esteticista. E se à primeira vista o código de ética
pode parecer um manual de regras rígidas, sua implementação certamente vai
facilitar o relacionamento com clientes e parceiros e pode, ainda, tornar se um
grande diferencial do trabalho oferecido pelo esteticista.
Imagem do Esteticista

O profissional é o seu próprio cartão de visita. Lembre-se que o fazer e o agir


estão sempre interligados, sendo que suas consequências certamente também
caminharão juntas. E como em todas as áreas profissionais, os esteticistas também
possuem um código de ética a ser seguido, garantindo segurança e qualidade tanto
para clientes, como para a própria classe. Confira, a seguir, algumas das atribuições
e proibições pertinentes ao exercício da profissão de esteticista:
a) O esteticista presta assistência de estética ao cliente, em situações que
requerem medidas de higienização, hidratação ou revitalização da pele, em nível de
camada córnea, estando apto a colaborar em outras áreas profissionais correlatas à
estética, quando solicitado por profissional responsável;
b) O profissional deve zelar pela provisão e manutenção adequada de seu
local de trabalho (cabine, sala, gabinete, etc.), aplicando princípios de higiene, saúde
e biossegurança;
c) Cabe ao esteticista programar e coordenar todas as atividades e
tratamentos de eletro estética, que visem o bem-estar e o perfeito atendimento ao
cliente;
d) O esteticista deve avaliar o tratamento estético adequado e necessário
a cada cliente, de maneira particular e personalizada, responsabilizando-se pela
aplicação do mesmo, d entro de parâmetros de absoluta segurança;
e) É dever do profissional respeitar o direito ao pudor e à intimidade do
cliente;
f) Respeitar o direito do cliente em decidir sobre a conveniência ou não
da
realização e manutenção do tratamento estético indicado pelo esteticista;
g) Assumir seu papel na determinação dos padrões desejáveis do ensino
e do exercício das várias áreas da estética;
h) Manter sigilo sobre fatos dos quais tome conhecimento em razão de
sua atividade profissional e exigir o mesmo comportamento da equipe que está sob
sua supervisão;
i) Zelar pelo prestígio das entidades relacionadas à estética
(associações, federações, sindicatos), levando ao conhecimento das mesmas
qualquer ato atentatório contra seus dispositivos;
j) Tratar colegas e profissionais com respeito e cortesia;
k) Conhecer e respeitar as atribuições pertinentes à sua atividade, não
invadindo áreas de responsabilidade de outros profissionais. Além de antiético,
romper os limites cabíveis ao esteticista, pode comprometer a segurança e a saúde
do cliente;
l) Indenizar prontamente, eventuais prejuízos causados por negligência,
erro inescusável ou dolo, na aplicação de tratamento de sua responsabilidade;
m) É proibido ao esteticista abandonar seu cliente em meio ao tratamento,
sem garantias de continuidade de assistência, salvo por força maior;
n) Agir com negligência, imperícia ou imprudência, aplicando tratamentos
inadequados ao cliente, colocando em risco a saúde de seu cliente;
o) Prescrever medicamentos ou praticar atos exclusivos da classe
médica;
p) Tornar-se cúmplice de pessoas que exerçam ilegalmente atividades na
área estética;
q) Praticar ou divulgar técnicas para as quais não esteja habilitado ou que
não possuam comprovação científica;
r) Exibir, a título de exemplificação ou sob qualquer outro pretexto, fotos,
slides, imagens, filmes ou o próprio cliente em eventos públicos (conferências,
palestras, seminários, etc.), sem prévia e expressa autorização do mesmo;

Código de ética dos profissionais de estética

Cap. I
Dos Princípios Gerais
Art. 1º – O código de ética do Esteticista tem por objetivo estabelecer normas
de conduta do profissional de Estética.
Art. 2º – Considera-se Esteticista, o portador de diploma de Tecnólogo, de
Graduação ou de Pós Graduação em Estética, expedido por instituições de ensino
superior, bem como o portador de diploma da Habilitação Profissional Técnica de
Estética, em nível médio, expedido por instituições de cursos de nível médio,
devidamente autorizadas ou conforme lei vigente.
Art. 3º – O Esteticista, no exercício de suas funções, deve comprometer-se
com as seguintes disposições:
I Realizar seu trabalho/atividade com responsabilidade e
comprometimento, promovendo seu desempenho pessoal, profissional, científico e
ético.
II – Preservar em sua conduta a honra, a lealdade, a nobreza e a
dignidade da profissão, zelando pela moral e o caráter de essencialidade a toda
sociedade. III – Exercer suas funções com elevado padrão de qualidade, zelo,
discrição e honestidade.
IV – Empenhar-se, permanentemente, em seu aperfeiçoamento pessoal e
profissional, com realização de cursos profissionais, em entidades educacionais
idôneas, que prezam pela qualidade de ensino, bem como participar constantemente
de feiras e congressos.
V – Manter-se atualizado quanto aos conhecimentos técnico-científico
inovadores relacionados à profissão.
VI – Evitar qualquer posicionamento em que seus interesses entrem em
conflito com suas responsabilidades.
VII – Realizar apenas os procedimentos permitidos ao seu nível de
competência. VIII – Indicar, sempre que necessário ou quando detectar patologia
que não esteja ao alcance de seus conhecimentos técnicos e científicos, o serviço
de profissionais especializados.
IX – Reconhecer alterações patológicas, biomecânicas e avaliar tecidos
moles que interfiram com a condição estética assim como no tratamento,
identificando as restrições profissionais a esses atendimentos.
X – Cabe ao profissional de estética dar amplitude a importância que
exerce no bem estar da sociedade em geral, agindo de forma direta e imediata nas
regras, leis e atos normativos que regem a profissão.
Art. 4º – A Associação dos Profissionais de Cosmetologia, Estética e
Maquilagem do Estado de São Paulo – Assocemsp, como entidade de classe, zelará
pelo cumprimento integral deste
Código de Ética pelos seus associados assim como o desenvolvimento
cientifico profissional.

Cap. II
Do Exercício Profissional

Art. 5º – Cabe ao Profissional de Estética, os seguintes procedimentos na


Estética:
I – Realizar avaliações, bem como reconhecer disfunções estéticas.
II – Manter-se atualizado quanto aos conhecimentos técnico-científico
relacionados à profissão.
III – Selecionar a técnica, em estéticas, recurso de trabalho assim como o
estimulo a ser feito, de acordo com a ficha de avaliação e as necessidades do
cliente, qualidade, zelo, discrição e honestidade.
IV – Orientar ao cliente sobre condutas de prevenção de afecções
estéticas.
V –Recomendar atividade física e alimentação saudável.
VI – Indicar cosméticos apropriados a cada cliente de acordo com o tipo
de pele.
VII – Indicar óleos essenciais, assim como fitoterápicos ou outra técnica
adicional que o profissional possua com a finalidade estética, incluindo
procedimentos de SPA estético.
VIII – Palpar e avaliar o sistema tegumentar.
IX – Aplicar estímulos manuais de terapia corporal.
X – Aplicar radiações e frequências de luz que não agridam o organismo
com a finalidade estética.
XI – Realizar procedimentos pré e pós-cirúrgicos com o encaminhamento
e devido acompanhamento médico.
XII –Aplicar técnicas de eletroterapia com seus devidos aparelhos.
XIII – Selecionar e aplicar técnicas de revitalização, prevenção e
manutenção facial, corporal e capilar.
XIV – Aplicar técnicas de limpeza de pele.
XV – Aplicar técnicas de micropigmentação estética e corretiva,
inclusive, técnicas de maquiagem com esta finalidade.
XVI – Aplicar técnica inovadora em estética, calcados em fundamentação
cientifica e conhecimento técnico, que não prejudique a saúde do cliente e da
sociedade.
XVII – A utilização de cureta destinada a procedimentos estéticos para
extração.

Art. 6º – É vedado ao Esteticista, no exercício de suas funções:


I – Prescrever ou aplicar medicamentos.
II – Induzir pessoas a recorrerem aos seus serviços.
III – Prolongar desnecessariamente as sessões de procedimento estético.
IV – Divulgar resultados e métodos de pesquisas não realizadas por si.
V Atrair cliente mediante a propaganda falsa, que ponha em risco a
credibilidade da classe.
VI – Utilizar ou divulgar produtos que não estejam cientificamente comprovados.

Cap. III
Do Respeito com Cliente
Art. 7º – O Esteticista em relação aos clientes possui os seguintes deveres e
obrigações:
I – Respeitar a individualidade, dignidade e direitos fundamentais da pessoa
humana.
II – Saber ouvir seu cliente e demostrando empatia.
III – Respeitar as convicções religiosas, políticas e filosóficas do cliente.
IV – Informar antecipadamente, ao cliente, sua condição, aos procedimentos e
técnicas a serem aplicadas, conforme as possibilidades e limites profissionais do
esteticista.
V – Manter comportamento ético, incluindo o sigilo profissional.
VI – Arquivar ficha de anamnese detalhada do cliente para identificar as
condições do mesmo para os tratamentos indicados.
VII – Cadastrar o cliente com todos seus dados pessoais.
VIII – Agendar atendimentos e manter arquivado este controle.
IX – Formular contrato de prestação de serviços adquiridos pelo cliente,
identificando tratamentos e regras a serem seguidas para o êxito do tratamento.
X – Treinar devidamente seu pessoal de apoio.
XI – Providenciar a manutenção previa de seu espaço de atendimento estético
inclusive equipamentos.
XII – Adquirir produtos e equipamentos que atendam as necessidades do
cliente.
XIII – Relatar informações técnicas e produzir relatórios com estas
informações a um centralizador de pesquisas da área estética caso seja
requisitado.
XIV – Manter senso estético social em seu local de atendimento, ambiente
de trabalho e sobre si mesmo.
XV – Demostrar criatividade e liderança.
XVI – Relacionar com cuidados de biossegurança e zelar pela saúde.

Cap. IV
Das Relações com outros Profissionais
Art. 8º – O Esteticista no exercício de suas funções se relacionará com outros
profissionais de área afins e correlatas, devendo:
I – Executar os procedimentos estando nos limites permitidos.
II – Reconhecer situações especiais que requeiram intervenção de especialista,
encaminhando cliente a tratamentos específicos.
III – Manter comportamento ético evitando críticas ou praticando atos que
prejudiquem seu trabalho ou sua reputação.
IV – Enaltecer a atuação do Esteticista, no sentido de elevar o nível de respeito e
reconhecimento de sua categoria profissional.

Cap. V
Das Relações com Entidades de Classe
Art. 9º – O Esteticista, no exercício de suas funções, deverá:
I – Filiar-se às entidades de classe representativas da profissão.
II – Colaborar pessoalmente e cientificamente com a entidade de classe,
objetivando fortalecer o respeito pela profissão.
III – Colaborar com entidades representativas da profissão em suas atividades.
IV – Comunicar às entidades competentes, situações de exercício ilegal da
profissão ou da conduta profissional em desacordo com esse código.
Art. 10º – O Esteticista receberá das entidades de classe a que estiver filiado,
o apoio necessário para:
I – Exercer com clareza e ética as atividades inerentes a sua profissão.
II – Tornar a profissão reconhecida pelo mercado de trabalho.
III – Manter-se em dia com os avanços e as inovações do seu setor produtivo.
IV – Conseguir, dentro de suas possibilidades, excluir os profissionais que não
possuam necessária formação e competência profissional.

Cap. VI
Da Divulgação e Publicidade
Art. 11º –O Esteticista, no exercício de sua profissão, não deve:
I – Propagar ou promover qualquer matéria que não contenha dados reais.
II -Participar apenas de eventos que sejam aprovados pela entidade de classe.
III – Descumprir na divulgação de seu trabalho, as normas do código de defesa
do consumidor.
IV – Divulgar informações confidenciais sobre clientes ou empresa que exerça
suas funções.

Cap. VII
Das Penalidades
Art. 12º – Qualquer desrespeito aos artigos desse código de ética, ou colocar
qualquer atividade negativa em detrimento às entidades de classe ou à profissão,
serão considerados como conduta sujeita à ação disciplinar.
Art. 13º – O Esteticista ao infringir as regras desse código de ética, no
exercício de suas funções sofrerá as seguintes:
I – Advertência.
II – Censura.
III – Suspensão da inscrição ou matrícula, na entidade de classe, por prazo
determinado.
V – Exclusão do quadro da entidade de classe.
§ 1º – Os atos de advertência e censuras são atos confidenciais e reservados.
§ 2º – Os atos de suspensão e exclusão se tornarão públicos aos demais
associados.
§ 3º – Da aplicação de qualquer penalidade caberá recurso no prazo de 30
(trinta) dias.
Art. 14º – Compete à entidade de classe, na jurisdição do esteticista infrator, a
apuração das faltas cometidas contra este código de ética e aplicações de
penalidades.

Cap. VIII
Das Disposições Finais
Art. 15º – O profissional participará da entidade a que está filiado, pagando as
taxas anuais estipuladas.
Art. 16º – Este código de ética entrará em vigor a partir da sua data de
publicação.

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