Você está na página 1de 60

ancoragem

Prof.Karla Vasconcelos


“A toda ação cor,esponde uma reação, de
mesmo módulo, mesma direção e de sentidos
- Isaac Newton
opostos”

DEFINIÇÃO

RESISTÊNCIA AO
MOVIMENTO DENTÁRIO
INDESEJADO, OFERECIDA
POR DIFERENTES
DISPOSITIVOS OU PELOS
PRÓPRIOS DENTES
?
O CORRETO CONTROLE
DA ANCORAGEM
ORTODÔNTICA
PROPICIONA GERENCIAR O
APROVEITAMENTO
DO ESPAÇO DA EXTRAÇÃO

A FALTA DO CONTROLE
EFICAZ DA
ANCORAGEM
RESULTA,
CERTAMENTE, EM
INSUCESSO NA
TERAPIA ORTODÔNTICA

PLANEJAMENTO
QUAL TIPO DE ANCORAGEM USAR?

Quantidade de ancoragem depende de


alguns fatores:

Quantidade de movimento a ser


realizado e o espaço disponível

Quantidade de ancoragem depende de


alguns fatores:

Os dentes a serem movimentados:


Quais e quantos
Quantidade de ancoragem depende de
alguns fatores:

Magnitude de força que deve ser


resistida

O ideal é a aplicação de
uma força ótima, para
conseguir o máximo de
movimento dentário
sem causar riscos ao
dente ou ao periodonto
de sustentação
MOVIMENTOS DENTAIS FORÇA ÓTIMA

INCLINAÇÃO 50-75g
MOVIMENTO DE CORPO 100-150g
VERTICALIZAÇÃO 70-125g
ROTAÇÃO 50-75g
EXTRUSÃO 50-75g
INTRUSÃO 15-25g

Quantidade de ancoragem depende de


alguns fatores:

Tipo de má oclusão e mecânica a ser


empregada
Quantidade de ancoragem depende de
alguns fatores:

Morfologia radicular e quantidade de


osso

O tipo de osso
alveolar também
influencia no valor
da ancoragem do
dente
Quantidade de ancoragem depende de
alguns fatores:

Ancoragem morfofuncional

CLASSIFICAÇÃO 

DA ANCORAGEM

MINI-
IMPLAN INTRAB
TES UCAL

IMPLAN- RELATIVA
ABSOLUTA
TES

EXTRAB
MINI- UCAL
PLACAS

CLASSIFICAÇÃO 

DA ANCORAGEM
PASSIVA

INTRAB
UCAL

ATIVA
RELATIVA

EXTRAB
UCAL
CLASSIFICAÇÃO 

DA ANCORAGEM

SIMPLES
PASSIVA
COMPOSTA

INTRAB
UCAL
DENTE-ARCO
ATIVA DENTOMUCOSUPORTADA
DENTO-SUPORTADA
ELÁSTICA

ANCORAGEM RELATIVA INTRABUCAL 



PASSIVA

Depende apenas das


estruturas dentárias

ANCORAGEM RELATIVA INTRABUCAL 



PASSIVA

SIMPLES
1 dente
como
ancoragem
ANCORAGEM RELATIVA INTRABUCAL 

PASSIVA

COMPOSTA

CLASSIFICAÇÃO 

DA ANCORAGEM

SIMPLES
PASSIVA
COMPOSTA

INTRAB
UCAL
DENTE-ARCO
ATIVA DENTOMUCOSUPORTADA
DENTO-SUPORTADA
ELÁSTICA

DENTE-ARCO

DENTOMUCOSUPORTADA

DENTO-SUPORTADA

ELÁSTICA

ANCORAGEM RELATIVA INTRABUCAL 



ATIVA

DENTE-ARCO

ARCO RÍGIDO
ANCORAGEM RELATIVA INTRABUCAL 

ATIVA

DENTE-ARCO
DENTE-ARCO

Controle de torque
ou torque
resistente
ANCORAGEM RELATIVA INTRABUCAL 

ATIVA

DENTE-ARCO
DENTE-ARCO

Tip back ou
degrau distal
DENTE-ARCO

DENTOMUCOSUPORTADA

DENTO-SUPORTADA

ELÁSTICA

ANCORAGEM RELATIVA INTRABUCAL 



ATIVA

DENTOMUCOSUPORTADA

PLACA LÁBIO-ATIVA
OU LIP BUMPER
ANCORAGEM RELATIVA INTRABUCAL 

ATIVA

DENTOMUCOSUPORTADA

BOTÃO DE NANCE

Confeccionado com fio


0,9mm, contornando a
região mais profunda
do palato, unindo os
dois molares. Possui
um botão de acrílico
que confere um
terceiro ponto de
apoio.

Botão de Nance pode


atrapalhar o movimento de
retração

MODIFICAÇÕES
MODIFICAÇÕES

ANCORAGEM RELATIVA INTRABUCAL 



ATIVA

DENTOMUCOSUPORTADA

DISJUNTOR HAAS

ANCORAGEM RELATIVA INTRABUCAL 



ATIVA

DENTOMUCOSUPORTADA

DISJUNTOR HAAS:
modificado com inclusão de molas digitais
DENTE-ARCO

DENTOMUCOSUPORTADA

DENTO-SUPORTADA

ELÁSTICA

ANCORAGEM RELATIVA INTRABUCAL 



ATIVA

DENTO-SUPORTADA

BARRA
TRANSPALATINA

ANCORAGEM RELATIVA INTRABUCAL 



ATIVA

DENTO-SUPORTADA

Barra Transpalatina
- Fixa ou removível
ANCORAGEM RELATIVA INTRABUCAL 

ATIVA

DENTO-SUPORTADA

Barra Transpalatina
Passiva ou ativa
Diversas possibilidades de
ativação
https://www.youtube.com/watch?
v=J4PJuDITOIU

ANCORAGEM RELATIVA INTRABUCAL 



ATIVA

DENTO-SUPORTADA
ARCO LINGUAL
ANCORAGEM RELATIVA INTRABUCAL 

ATIVA

DENTO-SUPORTADA

QUADRIHÉLICE

ANCORAGEM RELATIVA INTRABUCAL 



ATIVA

DENTO-SUPORTADA
DISJUNTOR HYRAX
DENTE-ARCO

DENTOMUCOSUPORTADA

DENTO-SUPORTADA

ELÁSTICA

ANCORAGEM RELATIVA INTRABUCAL 



ATIVA

ELÁSTICA
Utilização de elásticos afim de
estabilizar os dentes envolvidos
naquela posição
CLASSIFICAÇÃO 

DA ANCORAGEM

MINI-
IMPLAN INTRAB
TES UCAL

IMPLAN- RELATIVA
ABSOLUTA
TES

EXTRAB
MINI- UCAL
PLACAS

Ancoragem
extrabucal é o
método através do
qual são geradas
forças fora da
cavidade bucal.

APARELHO EXTRABUCAL

COMPOSIÇÃO

ARCO FACIAL

APOIO NA REGIÃO INFERIOR,


POSTERIOR OU SUPERIOR DA
CABEÇA
ELÁSTICOS PARA TRACIONAMENTO

Fonte: Google
ARCO FACIAL

Foto: Livro Vellini

Fonte: Google

APOIO EXTRABUCAL

Fonte: Google

ELÁSTICO

Fonte: Google
AEB COMO AGENTE DE
ANCORAGEM

Foto: Livro Vellini

AEB COMO CORREÇÃO DE MÁ


OCLUSÃO CLASSE II DENTÁRIA

Foto: Livro Vellini

AEB COMO CORREÇÃO DE MÁ


OCLUSÃO PADRÃO II COM
PROTRUSÃO MAXILAR

Foto: Livro Vellini


APARELHO EXTRABUCAL


AÇÃO ORTODÔNTICA
E ORTOPÉDICA

APARELHO EXTRABUCAL


MAGNITUDE DE FORÇA:
Forças leves: 180g - 350g
Forças pesadas: 600g – 1500g

APARELHO EXTRABUCAL


TEMPO DE APLICAÇÃO:
Classe I: 8 -10 horas
Classe II dentária: 12 -
18horas
Padrão II: período não inferior
a 18 horas

APARELHO EXTRABUCAL


AVALIAÇÃO DO PADRÃO
DE CRESCIMENTO
APARELHO EXTRABUCAL


TIPOS DE TRAÇÃO OU
PUXADA

TRAÇÃO BAIXA/
CERVICAL
CARACTERÍSTICAS:

Linha de ação Componentes de


Apoio extrabucal:
de força: 25° força: vetores de tala colocada na
a 30° abaixo distalização e região cervical
do plano oclusal extrusão

INDICAÇÕES:


MÁS OCLUSÕES
CLASSE II E BRAQUIFACIAIS SOBREMORDIDA
CLASSE I PROFUNDA
(ANCORAGEM)

CONTRA - INDICAÇÕES:


PACIENTES FACE
LONGA
TRAÇÃO HORIZONTAL / OCCIPITAL

CARACTERÍSTICAS:

Linha de ação Componentes de


Apoio extrabucal:
de força: 5° força: região posterior da
a 10° acima do predominantement cabeça
plano oclusal e de distalização

INDICAÇÕES:


MÁS OCLUSÕES
CLASSE II E MESOFACIAIS
CLASSE I
(ANCORAGEM)
TRAÇÃO ALTA / PARIETAL

CARACTERÍSTICAS:

Linha de ação Apoio extrabucal:


Componentes de
de força: 30° região superior da
força: intrusão e
a 35° acima do cabeça (parietal)
distalização
plano oclusal

INDICAÇÕES:


MÁS OCLUSÕES PADRÃO FACE


CLASSE II LONGA
CONTRA - INDICAÇÕES:


PACIENTES FACE
CURTA

AEB CONJUGADO (SPLINT)


AEB ASSIMÉTRICO

AEB DE AÇÃO REVERSA

MENTONEIRA
MÁSCARA DE PETIT
AEB DE AÇÃO REVERSA

MENTONEIRA
MÁSCARA DE PETIT
Caso 1 Caso 2


Máscara de
Turley
72M
As diversas formas de ancoragem
descritas na literatura, apesar de eficientes
em muitos casos, permitem certo grau de
movimentação na unidade de
ancoragem ou são dependentes da
colaboração do paciente

CLASSIFICAÇÃO 

DA ANCORAGEM

IMPLAN-
INTRAB
TES
UCAL

MINI-
ABSOLUTA RELATIVA
PLACAS

EXTRAB
MINI- UCAL
IMPLANTES

CLASSIFICAÇÃO 

DA ANCORAGEM

IMPLAN-
TES

MINI-
IMPLAN ABSOLUTA
TES

MINI-
PLACAS

Brånemark, Médico
ortopedista sueco, iniciou
estudos com um grupo de
pesquisadores em 1965, que
culminaram com a descoberta
da Osseointegração.
Implantes
Osseointegrados

Implantes
Osseointegrados

Instalaram 23 implantes de titânio do tipo Bränemark TM, em


nove indivíduos adultos com idade média de 47a.
Após o período de reparação tecidual (3 a 9ms) as próteses
serviram de ancoragem fixa e receberam forças ortodônticas
dentro dos limiares fisiológicos.
Os 23 implantes permaneceram
estáveis após movimentos:
inclinação, torque, rotação,
intrusão, extrusão, mesialização e
distalização de dentes.

O uso dos implantes favoreceu o


posicionamento dos dentes e
houve adaptação do osso às
forças ortodônticas, tendo
ocorrido remodelação óssea
dentro dos parâmetros de
normalidade desejada sem
perdas ósseas marginais.

Eles só podem ser


instalados em regiões
com espaços edêntulos
ou regiões retromolar, o
que limita muito sua
indicação de uso.

CLASSIFICAÇÃO 

DA ANCORAGEM

IMPLAN-
TES

MINI-
IMPLAN ABSOLUTA
TES

MINI-
PLACAS
Miniimplantes
Fácil colocação Tamanho reduzido
Baixo custo Fácil remoção
Resistência às forças ortodônticas
Capacidade de receber força imediata
Utilização com as diversas mecânicas ortodônticas
Não depende da colaboração do paciente

Nomenclatura
Miniimplantes
Miniimplantes ortodônticos
Microimplantes
Microimplantes ortodônticos
Mini-parafusos
Micro-parafusos

Mah e Bergstrand, 2005


Perfil Transmucoso
Cabeça Ponta Ativa

OBS: Podem variar de



4 a 12mm de comprimento por 1.2 a 2.0mm

de diâmetro, de acordo com a marca comercial

Autorosqueante Autoperfurante

Há necessidade
 Processo operatório mais


de osteotomia inicial simples e rápido

Características

Composição
Titânio Grau V
Não viabiliza a
formação de
interface
osseointegrável

ORIENTAÇÃO
RETRAÇÃO ANTERIOR

INTRUSÃO/EXTRUSÃO

MESIALIZAÇÃO DE DENTES
POSTERIORES

CORREÇÃO DE LINHA MÉDIA

CORREÇÃO DO PLANO OCLUSAL


INDICAÇÕES

DISTALIZAÇÃO DE MOLARES

VERTICALIZAÇÃO DE MOLARES
RETRAÇÃO ANTERIOR

INTRUSÃO/EXTRUSÃO

MESIALIZAÇÃO DE DENTES
POSTERIORES

CORREÇÃO DE LINHA MÉDIA

CORREÇÃO DO PLANO OCLUSAL


INDICAÇÕES

DISTALIZAÇÃO DE MOLARES

VERTICALIZAÇÃO DE MOLARES
RETRAÇÃO ANTERIOR

INTRUSÃO/EXTRUSÃO

MESIALIZAÇÃO DE DENTES
POSTERIORES

CORREÇÃO DE LINHA MÉDIA

CORREÇÃO DO PLANO OCLUSAL


INDICAÇÕES

DISTALIZAÇÃO DE MOLARES

VERTICALIZAÇÃO DE MOLARES

-
Conslusões:
O fechamento de espaços inferiores
através de mini-implantes foi eficiente
sem efeitos colaterais nos dentes
anteriores, em um caso complexo de
mordida aberta anterior e extensas
áreas edêntulas.




RETRAÇÃO ANTERIOR

INTRUSÃO/EXTRUSÃO

MESIALIZAÇÃO DE DENTES
POSTERIORES

CORREÇÃO DE LINHA MÉDIA

CORREÇÃO DO PLANO OCLUSAL


INDICAÇÕES

DISTALIZAÇÃO DE MOLARES

VERTICALIZAÇÃO DE MOLARES
RETRAÇÃO ANTERIOR

INTRUSÃO/EXTRUSÃO

MESIALIZAÇÃO DE DENTES
POSTERIORES

CORREÇÃO DE LINHA MÉDIA

CORREÇÃO DO PLANO OCLUSAL


INDICAÇÕES

DISTALIZAÇÃO DE MOLARES

VERTICALIZAÇÃO DE MOLARES
RETRAÇÃO ANTERIOR

INTRUSÃO/EXTRUSÃO

MESIALIZAÇÃO DE DENTES
POSTERIORES

CORREÇÃO DE LINHA MÉDIA

CORREÇÃO DO PLANO OCLUSAL


INDICAÇÕES

DISTALIZAÇÃO DE MOLARES

VERTICALIZAÇÃO DE MOLARES

RETRAÇÃO ANTERIOR

INTRUSÃO/EXTRUSÃO

MESIALIZAÇÃO DE DENTES
POSTERIORES

CORREÇÃO DE LINHA MÉDIA

CORREÇÃO DO PLANO OCLUSAL


INDICAÇÕES

DISTALIZAÇÃO DE MOLARES

VERTICALIZAÇÃO DE MOLARES
X
X
DAT removido após 8 meses
Tempo total de tratamento de 9 meses

inicial

final

PERDA DE ESTABILIDADE

MUCOSITE PERIIMPLANTAR

LESÃO NAS RAÍZES POSSÍVEIS


FRATURA DO MINI-IMPLANTE
PROBLEMAS

LESÃO DE TECIDOS MOLES, NERVO OU


SEIO MAXILAR

ESTABILIDADE
MUCOSITE

REMOÇÃO
Todos os pacientes responderam a um questionário em três pontos de tempo
diferentes: imediatamente após a colocação do mini-parafuso (T1), 30 dias após a
colocação (T2) e imediatamente após a remoção do mini-parafuso (T3). O
questionário continha perguntas sobre a aceitação do paciente, incluindo aspectos
psicológicos, grau de aceitação, dor, desconforto, tolerância e efeitos colaterais.

Objetivo
Avaliar e comparar a intensidade de
:desconforto sentido pelo paciente
dor, os efeitos colaterais, e o

relacionado à colocação do mini-


implante, durante a mecânica e na
remoção do mesmo, durante a
distalização de molares no tratamento
ortodôntico

30 pacientes adultos
Média de idade 30 anos
Má-oclusão cl II
Patient’s perception on mini-
Tratamemto ortodôntico com distalização
screws used for molar distalization
de molar
Instalação de um mini-implante na arcada
superior
Os pacientes receberam questionário a
respeito de sua opinião sobre o
tratamento
Conclusão:
Os mini-implantes foram bem aceitos
pelos pacientes e foram eficientes para
a distalização de molares quando
utilizados em associação com o
tratamento ortodôntico para a correção
da má-oclusão cl II.
Os mini-implantes
têm levado a uma
mudança de
paradigma na
Ortodontia.

CLASSIFICAÇÃO 

DA ANCORAGEM

IMPLAN-
TES

MINI-
PLACAS ABSOLUTA

MINI-
IMPLANTES

Mini-placas
COMPLICAÇÕES
QUAL MECANISMO
DE ANCORAGEM
UTILIZAR?

Você também pode gostar