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COMEÇAREMOS EM

BREVE
PROFESSORA: Jéssica Soares
SEQUÊNCIA DE
INSTRUMENTAÇÃO
PROFESSORA: Jéssica Soares
Os instrumentais em odontologia tem como
função possibilitar ao cirurgião dentista
realizar os procedimentos de atendimento
O que são os ao paciente.
instrumentos?
É função do TSB conhecer e organizar todos
os instrumentais do consultório
O TSB precisa conhecer os procedimentos
Cada odontológicos para que assim possa
ORGANIZAR os instrumentais de acordo com
instrumento tem a necessidade
sua função
dentro do
atendimento QUANTO MAIS ORGANIZADO
FOR O TSB MAIOR A CHANCE
DE PERMANECER A PROFISSÃO
POR MAIS TEMPO
O KIT BÁSICO DE TODO CONSULTÓRIO

VAMOS
COMEÇAR
PELO BÁSICO

ALTA ROTAÇÃO CONTRA-ÂNGULO MICROMOTOR PEÇA RETA


KIT CLÍNICO
Composto por :
Espelho Bucal
VAMOS Sonda Exploradora
COMEÇAR Bandeja Clínica
PELO BÁSICO Pinça Clínica
PROFILAXIA

VAMOS
COMEÇAR
PELO BÁSICO

ESCOVA DE ROBBISON
INSTRUMENTAIS POR
PROCEDIMENTO

RESTAURAÇÃO RASPAGEM CIRURGIA


PASSO A PASSO
 REMOÇÃO DA CÁRIE

 AJUSTE DO REMANESCENTE

 ATAQUE ACIDO
RESTAURAÇÃO
 SISTEMA ADESIVO

 MATERIAL RESTAURADOR

 AJUSTE OCLUSAL

 POLIMENTO
PASSO A PASSO
 REMOÇÃO DA CÁRIE
Cureta de dentina

Broca de baixa rotação


RESTAURAÇÃO
PASSO A PASSO
 AJUSTE DO REMANESCENTE
Broca de alta rotação

Caneta de alta rotação


RESTAURAÇÃO
PASSO A PASSO
 ATAQUE ÁCIDO
Bisnaga de ácido fosfórico

RESTAURAÇÃO
PASSO A PASSO
 SISTEMA ADESIVO
Microbrush

Adesivo
RESTAURAÇÃO
PASSO A PASSO
 INSERÇÃO DO MATERIAL RESTAURADOR
Espátula 1 ou de inserção

Esculpidores

Seringa Centrix
RESTAURAÇÃO
Porta- Amálgama
PASSO A PASSO
 AJUSTE OCLUSAL
Broca de alta rotação

Kit de acabamento

Pinça Muller
RESTAURAÇÃO
PASSO A PASSO
 POLIMENTO
Broca de baixa rotação e alta

Kit de polimento
RESTAURAÇÃO Pasta para polimento
PASSO A PASSO
 POLIMENTO
Broca de baixa rotação e alta

Kit de polimento
RESTAURAÇÃO Pasta para polimento
PASSO A PASSO

 PROFILAXIA INICAL

 USO DE FIO DENTAL


RASPAGEM
SUPRAGENGIVAL  EVIDENCIADOR DE PLACA

 ESCOLHA A TÉCNICA ( MANUAL OU ULTRASSOM)

 APLICAÇÃO DO FLÚOR
PASSO A PASSO
 PROFILAXIA INICAL
Pasta profilática

Evidenciador de placa
RASPAGEM
SUPRAGENGIVAL Escova de robbison

Caneta a baixa rotação

Bochecho de clorexidina 0,12%


PASSO A PASSO
 RASPAGEM MANUAL
Curetas em sequencia
RASPAGEM Anestésico *
SUPRAGENGIVAL Carpule

Gaze estéril
RASPAGEM
SUPRAGENGIVAL
materiais
PASSO A PASSO
 RASPAGEM ULTRASSOM
Pontas de ultrassom
RASPAGEM Anestésico *
SUPRAGENGIVAL Carpule

Gaze estéril
PASSO A PASSO

RASPAGEM
SUPRAGENGIVAL
PASSO A PASSO
 INSPEÇÃO
 ANESTESIA
 INCISÃO
CIRURGIA ORAL  DESCOLAMENTO
MENOR
 REMOÇÃO
 REGULARIZAÇÃO ÓSSEA
 HEMOSTASIA
 SÍNTESE ( SUTURA)
PASSO A PASSO
INSPEÇÃO
Exame clínico
Sonda, espelho, pinça
CIRURGIA ORAL
MENOR
PASSO A PASSO

ANESTESIA
Seringa carpule
CIRURGIA ORAL Anestésico
MENOR Agulha gengival
PASSO A PASSO
ANESTESIA

CIRURGIA ORAL
MENOR
PASSO A PASSO

INCISÃO
Cabo de bisturi
CIRURGIA ORAL Lâmina
MENOR
PASSO A PASSO

DESCOLAMENTO
Descoladores
CIRURGIA ORAL
MENOR
PASSO A PASSO

REMOÇÃO
Alavancas
CIRURGIA ORAL Fórceps
MENOR
PASSO A PASSO
HEMOSTASIA
Gaze estéril
Pinças hemostáticas
CIRURGIA ORAL Esponja de fibrina
MENOR
PASSO A PASSO
SUTURA
Fio de sutura
Pinça Dietrich
CIRURGIA ORAL Porta agulha de mayo
Tesoura
MENOR
PASSO A PASSO
MONTAGEM DA MESA

CIRURGIA ORAL
MENOR
DANOS CAUSADOS POR
ERROS
ERGONÔMICOS

PROFESSORA: JÉSSICA SOARES


Porque estamos sujeitos a esses danos?

O dentista e o TSB são profissionais que


estão expostos a diversos riscos
ocupacionais, dentre eles destacam-se os
riscos ergonômicos, e esses riscos tem
relação direta às posturas adotadas durante
toda a sua jornada de trabalho, além da
manipulação das diversas ferramentas e
equipamentos.
LER e DORT
DISTÚRBIO OSTEOMUSCULAR RELACIONADO AO
TRABALHO

Representam um problema de saúde muito prevalente no


mundo atual, acometendo diversas categorias de trabalhadores.
São doenças provenientes da inserção de tecnologias modernas
como a mecanização e automação dos processos de trabalho,
ignorando a falta de adaptação e capacitação dos trabalhadores
para a inserção nessa nova realidade.
Quais as principais
doenças relacionadas
a erros ergonômicos
Síndrome do túnel do carpo
É a compressão do nervo mediano em nível de punho devido à
inflamação dos tendões, espessamento e fibrose.

Produz dor e impotência funcional durante a flexão do


primeiro, segundo e terceiro dedos e borda interna do quarto
dedo.

É a síndrome de mais interesse para o cirurgião-dentista, porque


representa um distúrbio ocupacional frequente principalmente
entre periodontistas e endodontistas, e está mais ligada à
repetição do movimento do que à força empregada
Síndrome do túnel ulnar

Atinge a face flexora e extensora do quarto e quinto


dedos e região hipotenar.

É a compressão do nervo ulnar em torno do osso


pisiforme.

Provoca dor e impotência funcional atingindo a face


ulnar da mão
Epicondilite lateral e medial

É a inflamação do local de inserção dos músculos


epicondilianos.

Provoca dor que se dissemina para mão e ombro, causa


hipertonia e edema.

É uma condição que facilmente se torna crônica e se


agrava com o retorno aos movimentos forçados e
repetitivos
Bursite
É a inflamação da membrana sinovial ocorrendo
geralmente no ombro

Provocada por movimentos de flexão e abdução do


braço, causa bastante dor
Tenossinovites
São inflamações das bainhas tendinosas,
geralmente acometem os músculos flexores do punho
e dedos

Causando dor e dificuldades de realizar


movimentos

Há presença de edema e perda de força muscular


Cervicobraquialgia
É a dor na região cervical da coluna, podendo se
disseminar para os membros superiores

É provocada por fadiga muscular, movimentos


repetitivos e posturas incorretas.

Os músculos mais suscetíveis são o trapézio, o


elevador da escápula, os romboides, o
supraespinhoso e os cervicais
Síndrome do desfiladeiro
torácico

É a compressão do feixe vásculo-nervoso da região


cervicobraquial quando ele atravessa os músculos do
pescoço, em nível de escalenos

Causa dor em todo o membro superior


Dedo em gatilho
É a constrição inflamatória do tendão, com formação
de nódulo

Atinge a superfície palmar das articulações entre


falanges e metacarpo, impedindo a extensão normal
dos dedos da mão

Quando o movimento de extensão é forçado o dedo


salta, por isso o nome
DIAGN Ó STICO
Q UAN TO M AIS CE DO DIAG N ÓS TICADO M AIS FÁCIL DE
REVERTER A SITUAÇÃO

O diagnóstico das LER/Dort é basicamente clínico e é feito


através de estudo da vida profissional pregressa, da história
da doença e de exame físico minucioso

São analisados o tipo de função realizada no trabalho, a


frequência dos movimentos, os equipamentos empregados,
a postura durante a jornada, as condições ambientais, o
tempo na função, a existência de pausas durante o trabalho
e as relações interpessoais com colegas e superiores
As LER são classificadas em quatro
estágios, conforme a gravidade
GRAU I
GRAU II
GRAU III
GRAU IV
As LER são classificadas em quatro estágios, conforme a gravidade
GRAU I
Representa a fase inicial das lesões, onde as queixas são subjetivas e a dor
rara

Há relatos de sensação de peso e desconforto na região afetada, como


braços e ombros, sensação essa evidenciada geralmente pela manhã, ao
levantar

Pode haver dor quando a região afetada for comprimida e comumente os


portadores relatam que os objetos comuns parecem mais pesados do que
o habitual

Neste estágio as LER dificilmente prejudicam o rendimento no trabalho e


o prognóstico é ótimo
As LER são classificadas em quatro estágios, conforme a gravidade
GRAU II
A dor nesta fase é mais intensa e localizada e aumenta à medida que o quadro
clínico evolui

A sintomatologia dolorosa está presente durante o trabalho cotidiano, de


forma intermitente

A dor, apesar de ser de média intensidade, já afeta o rendimento no trabalho,


principalmente nos momentos de exacerbação

Pode haver calor, parestesia, leve edema e alterações de sensibilidade. O


repouso e a desaceleração do ritmo de trabalho proporcionam o
desaparecimento da dor

O prognóstico é bastante favorável


As LER são classificadas em quatro estágios, conforme a gravidade
GRAU III
Nesta fase a dor se intensifica ainda mais, tornando-se persistente.
Os trabalhadores têm mais queixas. O repouso somente alivia a
dor, mas ela persiste. É comum a perda da força muscular e a
parestesia.
O edema é frequente e ocorre hipertonia muscular e sensível queda
na produtividade. Há dificuldades para segurar objetos e as tarefas
cotidianas ficam prejudicadas. Há dificuldade para dormir e dor
noturna.
O afastamento das atividades laborais para poupar os membros
afetados evitando dores já não surte mais efeito.
Há edema bem pronunciado na região afetada, calor, crepitação,
perda de movimentos, mãos frias e suadas e muita dor durante a
realização de movimentos simples.
O prognóstico é reservado e depende muito do pronto-
atendimento
As LER são classificadas em quatro estágios, conforme a gravidade
GRAU IV
Esta fase é a mais grave e a de maior sofrimento para o paciente. A dor é
muito intensa e constante, podendo chegar ao insuportável. Qualquer
movimento é fator agravante para a dor.
Ocorrem atrofias, principalmente dos dedos, perda da força muscular e
dos movimentos. O paciente perde a capacidade de trabalho e fica inválido.
Essa fase é caracterizada por distúrbios psicológicos, depressão, ansiedade e
angústia, exatamente pela perda da capacidade laboral e pelas dificuldades
cotidianas impostas pela doença.
O prognóstico é sombrio.
O próprio paciente não acredita na sua capacidade de recuperação.
COMO PREVENIR?
Adotar hábito saudáveis
Praticar exercícios físicos
Realizar alongamento antes e após os atendimentos
Alimentação balanceada
Uso de equipamentos mais ergonômicos
CONCLUSÃO
 As LER/Dort são doenças derivadas de atividades profissionais como a
exercida pelo cirurgião-dentista onde o esforço repetitivo é uma constante,
havendo intensa solicitação muscular, durante várias horas por dias

 As LER/Dort são doenças cujas causas são multifatoriais, sendo muito


importante analisar os fatores de risco envolvidos para poder compreender
sua etiologia e adotar medidas preventivas

 É fundamental que o cirurgião-dentista se conscientize da importância da


prevenção das LER/Dort. A adoção de um estilo de vida saudável com
realização de atividades físicas, dieta adequada, procura de meios de
controle do estresse, realização de pausas durante a jornada diária e adoção
de princípios ergonômicos são fatores de proteção importantes para essas
patologias
JESSICA SOARES
Jessica.dentista96@gmail.com

OBRIGADA
O
B
R
I
G
A
D
A

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