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Docente: Prof.ª Ms.

Bruna de Oliveira Cordeiro Hanthorne


Doutoranda em Direito pela Universidade Federal do Paraná
Mestre em Direito Constitucional pelo Centro Universitário Autônomo do Brasil – Unibrasil
Especialista em Direito Processual Civil pela ABDCONST
Membro efetivo do Instituto Brasileiro de Direito Processual
Autora do livro: Métodos Consensuais de Solução de Conflitos – Editora Intersaberes - 2022
Advogada – OAB/PR 59.557

AULA DE HOJE:
A DESJUDICIALIZAÇÃO DA EXECUÇÃO CIVIL - PROJETO DE LEI 6.204/2019

ATOS PRÉVIOS PARA ACOMPANHAR A AULA:

Conforme cronograma apresentado no Plano de Ensino, no início do semestre, para a


compreensão da aula de hoje é imprescindível a leitura dos textos obrigatórios,
disponíveis no seu Classroom.

Acesse os textos obrigatórios, complementares e vídeos relacionados ao tema,


apontando a câmera de seu celular para o QRCODE abaixo:

E A PERGUNTA QUE PRECISAREMOS RESPONDER HOJE É A SEGUINTE:

Acesso à justiça é “nós ou eles”, ou, “nós e eles”?


Agora sim, vamos para a aula de hoje!

1. ACESSO À JUSTIÇA É O MESMO QUE ACESSO AO JUDICIÁRIO?

a. Promulgação da Constituição Federal de 1988 – art. 5º, XXXV;

b. Relatório justiça em números 2020 taxa de congestionamento de 68,5%;

c. Acesso à justiça em Mauro Cappelletti e Bryan Garth – anos 70/80;

d. Justiça Multiportas/Tribunal Multiportas (Multidoor Courthouses) –


Frank Sander - Pound Conference, realizada em 1976 nos Estados Unidos;
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e. PULO DO :

 MAS AFINAL, QUAIS SÃO OS MOTIVOS QUE LEVAM OS CIDADÃOS A


BUSCAREM O JUDICIÁRIO, AO INVÉS DOS MÉTODOS EXTRAJUDICIAIS?

f. Mudança de paradigma – Conhecimento + opções + liberdade de


escolha = Acesso à justiça em dimensão social – Boaventura de Sousa Santos

2. O MOVIMENTO DE DESJUDICIALIZAÇÃO:

a. Movimento “extramuros” – Fora do Poder Judiciário;

b. Constituição de 1988 + Emenda Constitucional 45/2004 + Código de


Processo Civil de 2015;

c. PULO DO :

 MARCO DA DESJUDICIALIZAÇÃO – LEI 11.441/2007 - Inventário, partilha,


separação consensual e divórcio consensual por via administrativa

 EMENDA CONSTITUCIONAL 45/2004 – Papel Fundamental!

d. Exemplos do movimento de desjudicialização:

i. Lei Federal nº 6015/1973 (Lei dos Registros Públicos);

ii. Compromisso de ajustamento de conduta (art. 5º, §6º, da Lei


7.347/85);

iii. Lei de Usucapião Extrajudicial: art. 1071 do CPC – art. 216 – A, da Lei
de Registro Públicos – 6015/1973;

iv. Lei Federal n° 8.951/1994 (consignação em pagamento extrajudicial,


com a inserção do 1° no art. 890 do CPC/73, inserido no CPC/15 no art. 539, §§
1º a 4º );
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v. Lei de Arbitragem – Lei 9.307/96 (atualizada pela Lei 13.129/2015 ,


que passou a possibilitar a resolução de conflitos de forma extrajudicial, desde
que em direitos patrimoniais disponíveis e tendo como integrantes pessoas
capazes, com exceção das hipóteses dos artigos 3º e 4º do Código Civil;

vi. Lei Federal nº 9.514/1997 (alienação fiduciária em garantia de coisa


imóvel);

vii. Resolução 125/2010 do CNJ – em que destaca a conciliação e


mediação como instrumentos efetivos de acesso a justiça;

viii. Lei 13.140/2015 – Marco legal da Mediação;

ix. Lei 13.112/2015, que aumentou o prazo para o pai registrar o


nascimento do filho, em igualdade ao período concedido a mãe, e ainda;

x. O Código de Processo Civil de 2015, por meio dos artigos: 3º,§§ 2º e 3º


- estimular a conciliação e a mediação; Art. 139 – Juiz deve promover os
métodos; Art. 359 – audiência de conciliação e mediação; Art. 694, caput e
parágrafo único – permite a suspensão do processo, em questões de família,
para a conciliação e mediação, e; Artigos. 165 a 175, que tratam acerca dos
conciliadores e mediadores como auxiliares da Justiça. Ainda, usucapião
extrajudicial (artigo 1071 do CPC/15 que inseriu o artigo 216-A na Lei Federal
nº 6.015/1973 e Resolução nº 65/2017 do CNJ), a consignação em pagamento
extrajudicial (artigo 539, §§ 1º a 4º, CPC/2015), a homologação do penhor legal
extrajudicial (artigo 703, §2º, CPC/2015), a divisão e demarcação de terras
particulares extrajudicial (artigo 571, CPC/15), a dispensa de homologação,
pelo Superior Tribunal de Justiça, de sentença estrangeira de separação e
divórcio puros (artigo 961, §5º, CPC/2015 e Provimento 53/2016 do CNJ),
assim como ao deixar clara a importância das atividades extrajudiciais para o
processo judicial, ao prever, ad exemplum tantum, a Ata Notarial como meio
de prova típico (artigo 384, CPC/15), a possibilidade de averbação
premonitória (artigo 828, CPC/15), o protesto de decisão judicial transitada em
julgado (artigo 517, CPC/15), e a penhora de imóvel devidamente matriculado
por termo nos autos (artigo 845, §1º, CPC/15).

xi. Possibilidade de alteração, diretamente no cartório de Registro Civil de


Pessoas Naturais, de prenome e sexo no registro de nascimento em virtude de
transexualidade (Provimento nº 73/2018 do CNJ);

xii. Averbação da paternidade ou maternidade socioafetiva diretamente


perante o cartório de Registro Civil de Pessoas Naturais (Provimento nº
83/2019 do CNJ)
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e. PULO DO :

 A Desjudicialização significa cartorização do processo?

 Desjudicialização x Desestatização

 Profª Ada Pellegrini – “Jurisdição na contemporaneidade”

f. Desjudicialização bifronte:

1. Jurisdição Voluntária;

2. Jurisdição Contenciosa:

i. Autocomposição;
ii. Heterocomposição.

g. PULO DO :

1. Fator que fomentou a desjudicialização: evolução dos cartórios


extrajudiciais;

2. Lei 6.015/1973 e, posteriormente, a Constituição Federal de 1988 – art.


236 – “serviços notariais e registrais exercidos em caráter privado, por
delegação do Poder Publico, após aprovação em concurso público de provas e
títulos, cabendo ao Poder Judiciário a sua fiscalização

3. CNJ – JUSTIÇA EM NÚMEROS 2021 – Maior contingenciamento e


morosidade processual encontra-se na fase de execução, a qual tem duração
média de 7 anos e 3 meses 1

1
https://www.cnj.jus.br/wp-content/uploads/2021/09/relatorio-justica-em-numeros2021-12.pdf pag.
213. Acesso em 20/04/2022
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3. A DESJUDICIALIZAÇÃO DA EXECUÇÃO CIVIL:

A. PROJETO DE LEI 6.204/2019:

1. Relator: Marcos Rogério


2. 30/06/2022 – Plenário do Senado Federal – aguardando inclusão
de ordem – Requerimento do Senador Wellington Fagundes – para
análise pela Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania.
3. https://www25.senado.leg.br/web/atividade/materias/-/
materia/139971
4. Inspirado na Lei Portuguesa 32/2014 – Procedimento
Extrajudicial pré executivo (PEPEX);
5. O PROJETO DE LEI 6.204/2019 trata da desjudicialização da
execução judicial e extrajudicial;

6. PL 6.204/2019 - execuções de obrigações pecuniárias líquidas,


certas e exigíveis envolvendo sujeitos capazes e solventes passariam a
ser conduzidas, com exclusividade, pelos chamados agentes de
execução, um terceiro imparcial que não faz parte dos quadros do Poder
Judiciário, embora por ele fiscalizado.

B. PULO DO :

1. No sistema Português – PEPEX - uma fase prévia à execução, conduzida


pelo agente de execução e voltada à localização de bens penhoráveis no
patrimônio do executado.

2. O PROJETO DE LEI 6.204/2019 não adota a “fase prévia” do PEPEX


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C. CABIMENTO:

1. Art. 1º a 6º - OBJETIVO E SUBJETIVO

1. OBJETIVO:
a. Obrigações de pagar quantia;
b. Fundadas em título executivo judicial ou
extrajudicial
c. Necessário prévio protesto (art. 6º)

2. SUBJETIVO:
a. Pessoas físicas e jurídicas CAPAZES
b. NÃO PODEM: incapazes, preso, pessoas jurídicas
de direito publico, massa falida e insolvente civil

D. PULO DO :

1. E AS OBRIGAÇÕES ILIQUIDAS?

2. PROTESTO PRÉVIO X EXECUÇÃO JUDICIAL.

3. É POSSÍVEL A COBRANÇA DE ALIMENTOS DE FORMA EXTRAJUDICIAL?

4. E AS OBRIGAÇÕES DE FAZER/NÃO FAZER E ENTREGA DE COISA?

E. OBRIGATORIEDADE DA VIA EXTRAJUDICIAL PARA AS EXECUÇÕES


NOVAS E, FACULTATIVA PARA AS PENDENTES:

1. Só após a entrada em vigor: extrajudicial


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2. Mudança de paradigma – acesso prioritário ao extrajudicial –


Judicial como ultima ratio tal qual Calmon de Passos já propugnava há
décadas;
3. E as judiciais pendentes? Art. 25 ds PL – apenas se requerido
pelo Credor

F. ASSISTÊNCIA POR ADVOGADO:

1. Obrigatoriedade – art. 2º
2. Na Finlandia, França e Portugal, o acompanhamento de advogado é
facultativo

G. PULO DO :

1. E SE A PARTE NÃO TIVER CONDÇÕES DE CUSTEAR O ADVOGADO?

2. E A OBRIGATORIEDADE PARA O EXECUTADO?

3. JUIZADOS ESPECIAIS?

H. AGENTES DE EXECUÇÃO E LOCAL DE REALIZAÇÃO:

1. Profissional que não faça parte dos quadros do Poder Judiciário


– art. 3º
2. Tabeliães de Protesto e seus escreventes devidamente
credenciados, após curso de capacitação pelo CNJ
3. Semelhante ao modelo Português;
4. Local de realização: apenas Tabelionatos de Protesto (art. 22)
5. Art. 7º Tabelionato “competente”
6. FISCALIZAÇÃO: TJ e CNJ (controle interno) + Poder Judiciário
(controle externo)
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7. Agentes -submetidos a Lei Federal nº 8935/1994 – Delegatários


de serviços extrajudiciais

I. FUNÇÕES DO AGENTE:

1. Receber e examinar o requerimento escrito do exequente – 798


CPC + documentos do art. 8º do Projeto;
2. Providenciar as citações e intimações;
3. Promover a penhora, avaliação dos bens, atos de expropriação,
pagamento do exequente, extinguir a execução quando satisfeita e
suspende-la se não houver credito e/ou inexistência de honorários
4. Acesso ao mesmo banco de dados que o Poder Judiciário –
acesso por identificação pessoal – art. 29 do PL
5. Servidor Público em caráter privado

J. PULO DO :

1. CONSIDERANDO QUE ATUALMENTE TEMOS APENAS 3.787


TABELIONATOS DE PROTESTO E, POR OUTRO LADO, 13.369 SERVENTIAS
EXTRAJUDICIAIS, NÃO SERIA MELHOR ATRIBUIR A FUNÇÃO A TODAS AS
SERVENTIAS?
2. TABELIONATO “COMPETENTE” – ART. 7º DA PL x ART. 516 DO CPC =
AVANÇO OU RETROCESSO?
3. E ONDE NÃO HÁ TABELIONATOS DE PROTESTOS, COMO O
JURISDICIONADO DEVERÁ PROCEDER?
4. EM CASO DE IMPEDIMENTO OU SUSPEIÇÃO, COMO FICA A
RESPONSABILIDADE DO AGENTE DE EXECUÇÃO?
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K. MEIOS DE IMPUGNAÇÃO/DEFESA DO EXECUTADO:

i. No judicial: o executado oferecerá impugnação, logo que intimado –


art. 14 e 33 do projeto – antes da extrajudicial, e talvez tornando-a
desnecessária

ii. PULO DO :

1. SISTEMÁTICA BIPARTITE:
2. Primeiro extrajudicial, em que o executado impugna o ato administrativo
perante o agente de execução, cabendo a este, após o devido contraditório,
retratar-se ou julgar o requerimento da parte.
3. Após a decisão proferida pelo agente de execução, caso a parte mantenha
a sua irresignação, então, abre-se a via judicial, sendo a questão remetida para o
juízo competente para a devida análise e julgamento, também precedida do
devido contraditório.

l. NO CASO DE INCORREÇÃO DA PENHORA OU DA AVALIAÇÃO:

1. O interessado deverá apresentar requerimento ao agente de


execução, no prazo de quinze dias, contados da ciência do ato,
2. Fica suspenso o oferecimento de Embargos à Execução (no caso do
extrajudicial) até a intimação da decisão – art. 19

M. SE QUALQUER DAS PARTES ENTENDER QUE A DECISÃO DO AGENTE


ESTÁ INCORRETA OU PREJUDICADA:

1. Prazo de 5 dias para requerer a sua reconsideração;


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2. Se mantiver a decisão, suscitará duvida ao juiz, que decidirá em


caráter irrecorrível
3. Parte contrária se manifesta, no próprio Juizo, em 5 dias.

N. EM CASO DO TÍTULO EXTRAJUDICIAL:


Apresentará Embargos a Execução – art. 18 – diretamente no Juizo do
local onde se encontre o tabelionato de notas

O. PULO DO :

1. OPOSIÇÃO DE EMBARGOS NO JUÍZO DE REGISTROS PÚBLICOS, OU, NO JUÍZO


CIVEL?
2. QUAL O PRAZO PARA A OPOSIÇÃO DOS EMBARGOS?
3. E QUAIS AS MATÉRIAS PODEM SER ARGUIDAS NESTA PETIÇÃO?
4. CABÍVEL EMBARGOS DE TERCEIRO? - artigos 674 a 680 do CPC/15

P. EMOLUMENTOS E GRATUIDADE:

1. Recolhidos no inicio do procedimento – art. 8º do PL


2. Tribunais e CNJ fixarão tabela;
3. Se a gratuidade for reconhecida na fase de conhecimento – os
emolumentos serão acrescidos ao valor da execução e serão pagos pelo
executado, com o produto dos bens excutidos

Q. PULO DO :

1. SE A EXECUÇÃO FOR EXTRAJUDICIAL? COMO FICA A GRATUIDADE DA JUSTIÇA?


– art. 5º da PL
2. SE O AGENTE DE EXECUÇÃO NÃO CONCORDAR COM O PEDIDO DE
GRATUIDADE?
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R. FORMULÁRIO DE REQUERIMENTO DA EXECUÇÃO:


i. Art. 26 – CNJ + TRIBUNAIS – formulário próprio de
requerimento da execução, como por exemplo, o que ocorre com o
reconhecimento espontâneo de paternidade
ii. Uniformidade nacional + facilitação da compreensão

E AGORA É HORA DE RESPONDERMOS À PERGUNTA FEITA NO INÍCIO DA AULA:

Acesso à justiça é “nós ou eles”, ou, “nós e eles”?

MOMENTO DE FIXAR O CONTEÚDO NA PRÁTICA!

Acessem com a câmera do celular o QRCODE abaixo, e responda as perguntas no


sistema KAHOOT!

Na próxima aula, faremos a correção das questões!


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BIBLIOGRAFIA:

ASSIS, Carolina Azevedo. “Desjudicialização a execução civil: um diálogo com o modelo


português”. In MEDEIROS NETO, Elias Marques de. RIBEIRO, Flávia Pereira. Reflexões sobre a
Desjudicialização da Execução Civil. Curitiba: Juruá. 2020. pp. 75-104.

ASSOCIAÇÃO DE NOTÁRIOS E REGISTRADORES DO BRASIL. Cartório em números. Disponível no


endereço eletrônico: https://anoreg.org.br/anoregbr_file/Cart%C3%B3rio%20em%20N
%C3%BAmeros.pdf Consulta realizada em 09/03/2021

BRASIL. Senado Federal. PL 6.204/2019. Dispõe sobre a desjudicialização da execução civil de


título executivo judicial e extrajudicial e dá outras providências.

CAPPELLETTI, M.; GARTH, B. Acesso à justiça. Tradução Ellen Gracie Northfleet. Porto Alegre:
Sergio Antonio Fabris Editor, 2002

CANTOARIO, Diego Martinez Fervenza. “Considerações sobre o Projeto de Lei 5080/2009: a


nova lei de Execução Fiscal”. Revista Tributária e de Finanças Públicas. Número 91. Março-Abril
2010. pp. 11-42.

CONSELHO NACIONAL DE JUSTIÇA. Justiça em números 2019. Disponível em


https://www.cnj.jus.br/wpcontent/uploads/conteudo/arquivo/2019/08/
justica_em_numeros20190919.pdf Consulta realizada em 10/05/2021

HANTHORNE, Bruna de Oliveira Cordeiro. Métodos consensuais de solução de conflitos.


Curitiba: Intersaberes, 2022.

HILL, Flávia Pereira. Desjudicialização da execução civil: reflexões sobre o Projeto de Lei nº
6.204/2019. Revista Eletrônica de Direito Processual - REDP. Rio de Janeiro, v. 21, n.3. Set-Dez
2020. p. 164-205.

HILL, Flávia Pereira. “O procedimento extrajudicial pré-executivo (Pepex): reflexões sobre o


modelo português, em busca da efetividade da execução no Brasil”. In MEDEIROS NETO, Elias
Marques de. RIBEIRO, Flávia Pereira. Reflexões sobre a Desjudicialização da Execução Civil.
Curitiba: Juruá. 2020. pp. 305-322.

FIGUEIRA JUNIOR, Joel Dias. “Desjudicialização da Execução Civil”. Disponível em


https://www.migalhas.com.br/depeso/330308/desjudicializacao-da-execucao-civil Consulta
realizada em 02/03/2022

MANCUSO, Rodolfo de Camargo. A resolução dos conflitos e a função judicial no


contemporâneo estado de Direito. 2. Ed. São Paulo: Revista dos Tribunais. 2013

OLIVEIRA, Daniela Olímpio de. “Uma releitura do princípio do acesso à justiça e a ideia da
desjudicialização”. Revista Eletrônica de Direito Processual. Volume 11. Pp. 67-98
PASSOS, José Joaquim Calmon de. O problema do acesso à justiça no Brasil. Revista de
Processo. vol. 39/1985. Jul-Set 1985. pp. 78 – 88.
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PINHO, Humberto Dalla Bernardina de. “A NOVA FRONTEIRA DO ACESSO À JUSTIÇA: A


JURISDIÇÃO TRANSNACIONAL E OS INSTRUMENTOS DE COOPERAÇÃO INTERNACIONAL NO
CPC/2015”. Revista Eletrônica de Direito Processual. Volume 18, número 2. Maio-Agosto 2017.
pp. 261-296.

SANDER, F. Future of ADR. Journal of Dispute Resolution, University of Missouri School of Law
Scholarship Repositoryn, n.1, article 5, 2000.

SANTANNA, A. C. S. O princípio da inafastabilidade de jurisdição e a resolução de conflitos.


Santa Cruz do Sul: Esserenel Mondo, 2015.

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2014. Dissertação (Mestrado em Direito). Centro de Ciências Sociais, Faculdade de Direito da
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SANTOS, B. de S. Para uma revolução democrática da justiça. São Paulo: Cortez, 2007.

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