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Atualização: 08.07.

2016
Sumário
Apresentação.................................................................................................................................09

1.- Orientação Interna................................................................................................................... 11


1.1.- Histórico dos Regulamentos da Previdência Social............................................................. 14
1.2.- Documento autenticado por servidor de prefeitura municipal............................................. 15
1.3.- Procuração pública com poderes específicos – Procurador solicita devolução da original. 15
1.4.- Maior incapaz pode assinar procuração?..............................................................................16
1.5.- Processo digitalizado e enviado pelo Sistema SAPD...........................................................16
1.6.- Procuradora é advogada e servidora de Prefeitura............................................................... 17

2.- Inscrição.................................................................................................................................. 18
2.1.- Efetivação da Inscrição.........................................................................................................20
2.1.1.- Impossibilidade de emitir NIT por falta de Registro Civil aos Indígenas......................... 20
2.1.2.- Certidão de Casamento/Nascimento/Óbito - Modelo Novo..............................................21
2.1.3.- Certidão de Casamento/Nascimento/Óbito – Modelo Antigo........................................... 23
2.2.- Inscrição Post-mortem..........................................................................................................24
2.3.- Inscrição de estrangeiro que não possui visto de permanência no Brasil.............................26
2.3.1.- Inscrição de segurados do MERCOSUL........................................................................... 26
2.3.2.- Certidão de Casamento/Nascimento/Óbito emitida no exterior........................................ 26
2.4.- Inscrição – Contribuinte Individual......................................................................................29
2.4.1.- Inscrição de CI para Brasileiro residente ou domiciliado no exterior............................... 29
2.4.2.- CI Prestador de Serviço – Titular de microempresa e também é empregado na França... 29
2.5.- Inscrição – Facultativo..........................................................................................................29
2.5.1.- Inscrição – Facultativo que reside e trabalha no exterior.................................................. 30
2.5.2. – Inscrição – Facultativo – Empresário no exterior com visto no Brasil............................30
2.6.- Inscrição – Doméstico.......................................................................................................... 30
2.7.- Inscrição de Segurado Facultativo quando o solicitante é cidadão CURATELADO...........31
2.8.- Carteira de nome Social.......................................................................................................32
2.9.- Exemplos de Inscrição..........................................................................................................33
2.10.- Cadastro Histórico de Empresa (CHE) – Estado de São Paulo.......................................... 36
2.11.- Empresa Individual com responsabilidade LTDA..............................................................36
2.12.- Histórico do CNPJ...............................................................................................................37

3.- Filiação.................................................................................................................................... 40
3.1.- Não Filiado........................................................................................................................... 40
3.2.- Doméstico.............................................................................................................................41
3.2.1.- Doméstico – SIMPLES Doméstico (eSocial)...................................................................46
3.2.2.- Doméstico – Vínculo entre cônjuge, pais e filhos............................................................. 62
3.2.3.- Doméstico – Contrato entre irmãos................................................................................... 65
3.2.4.- Doméstico – Filiação anterior a Lei nº 5.859/72............................................................... 67
3.2.5.- Doméstico – Perdeu as CTPS............................................................................................68
3.2.6.- Doméstico – 13º Salário.................................................................................................... 69
3.2.7.- Doméstico – Data Vencimento da contribuição................................................................ 69
3.2.8.- Doméstico – Remuneração – Divergência entre o CNIS e a CTPS.................................. 71
3.2.9.- Doméstico – Empregador doméstico utilizou o seu próprio NIT para dois empregados..72
3.2.10.- Doméstico – Filiada alega que não exerceu atividade de doméstica, mas sim de
autônomo...................................................................................................................................... 72
3.2.11.- Doméstico – Programa de Recuperação Previdenciária dos Empregadores Domésticos –

Apostila Contribuinte Individual – Regras Gerais 2


REDOM........................................................................................................................................ 73
3.3.- Empresário............................................................................................................................75
3.3.1.- Empresário – Administrador provisório............................................................................ 75
3.3.2.- Empresário – Segurado empregado da própria empresa................................................... 76
3.3.3.- Empresário – Continuou Recolhendo em GPS após 03/2003........................................... 77
3.3.4.- Empresa - Empresário – SISCON´s.................................................................................. 77
3.3.5.- Vínculo entre Cônjuge.......................................................................................................79
3.4.- Síndico de Condomínio........................................................................................................ 80
3.5.- Menor assistido no Programa Bom Menino......................................................................... 82
3.6.- Facultativo............................................................................................................................ 82
3.6.1.- Segurado Recluso com Contribuição CI/Facultativo........................................................ 84
3.6.2.- Facultativo – Recolhimento durante a percepção de auxílio-doença................................ 85
3.6.3.- Aposentado pelo RPPS e recolhe como Facultativo..........................................................86
3.7.- Histórico – Contribuinte em Dobro...................................................................................... 87
3.8.- Convalidação........................................................................................................................ 104

4.- Idade........................................................................................................................................ 107


4.1.- Idade Mínima........................................................................................................................107
4.2.- Idade Máxima....................................................................................................................... 107
4.3.- Histórico............................................................................................................................... 107

5.- Regras de NIT.......................................................................................................................... 110


5.1.- Faixas de NITs constantes no CNIS..................................................................................... 110
5.2.- NIT Inexistente..................................................................................................................... 110
5.2.1.- NIT PIS/PASEP inexistente ou não cadastrado................................................................. 111
5.2.2.- NIT Previdência inexistente ou não cadastrado.................................................................112
5.3.- Utilização do PIS/PASEP para recolhimento de CI e Doméstico........................................ 112
5.4.- NIT Inconsistente................................................................................................................. 113
5.5.- NIT Indeterminado............................................................................................................... 113
5.6.- NIT Faixa Critica..................................................................................................................115
5.6.1.- NIT Faixa Crítica – Exemplo como aparece no sistema................................................... 116
5.6.2.- Faixa 1060000001 a 1069999999 – Empregador Rural Renumerado...............................118
5.6.3.- NIT Faixa Crítica PIS ou PASEP.......................................................................................121
5.6.4.- NIT Faixa Crítica em GFIP................................................................................................121
5.6.5.- NIT/CI Faixa Crítica..........................................................................................................122
5.6.6.- NIT Faixa Crítica em GFIP Prestador de Serviço............................................................. 123
5.6.7.- NIT Terceiro...................................................................................................................... 124
5.6.7.1.- NIT Terceiro – Prestador de Serviço.............................................................................. 126
5.6.8.- Tipos de NIT Faixa Crítica................................................................................................ 131
5.6.8.1.- NIT Faixa Crítica Tipo 1................................................................................................ 132
5.6.8.2.- NIT Faixa Crítica Tipo 2................................................................................................ 132
5.6.8.3.- NIT Faixa Crítica Tipo 3................................................................................................ 133
5.6.8.4.- NIT Faixa Crítica Tipo 5................................................................................................ 133
5.6.8.5.- NIT Faixa Crítica Ofício Gabinete nº 94........................................................................ 133
5.6.9.- DRSCI e entrega de GFIP em NIT Faixa Crítica.............................................................. 134
5.6.9.1.-Dispensa da emissão de DRSCI para fins de isenção de IPI junto à RFB...................... 140
5.6.9.2.- Erro na emissão de DRSCI.............................................................................................140
5.7.- Renumeração de NIT............................................................................................................ 142
5.8.- Perguntas & Respostas......................................................................................................... 142
5.9.- Quadro Comparativo – OIC nº 58/2002 e Memo nº 13/2010.............................................. 144

Apostila Contribuinte Individual – Regras Gerais 3


5.10.- Situação do NIT no CNISPF...............................................................................................146
5.11.- Elo de NIT...........................................................................................................................147
5.12.- Formação de Elo de NIT´s Previdência..............................................................................149
5.13.- Formação de Elo depois da implantação do Portal CNIS...................................................149
5.14.- Formação de Elo entre PIS/PASEP.....................................................................................150
5.15.- Elo PIS/PASEP x NIT Previdência.....................................................................................151
5.16.- Elo Indevido de NIT´s........................................................................................................ 152
5.17.- Será que há Elo indevido de NIT´s?...................................................................................152
5.18.- Desfazimento de Elo – PIS/PASEP.....................................................................................153
5.19.- Desfazimento de Elo – NIT Previdência............................................................................ 157
5.20.- PIS em duplicidade.............................................................................................................158

6.- Portal CNIS............................................................................................................................. 159


6.1.- Utilização do Portal CNIS.................................................................................................... 159
6.2.- Requerimento de Atualização do CNIS – RAC – Anexo XXIII.......................................... 160
6.3.- Conceito de “Documento Consistente”................................................................................ 160
6.4.- Conceito de “Documento Inconsistente”..............................................................................160
6.5.- Processamento BATCH........................................................................................................ 160
6.6.- Indicadores de Pendência..................................................................................................... 162
6.7.- Formação de períodos a partir das contribuições do segurado contribuinte individual,
facultativo e doméstico................................................................................................................. 164
6.8.- Formação de períodos para Acerto de Contribuições...........................................................165
6.9.- Indicador “PREC-MENOR-MIN”....................................................................................... 167
6.10.- Requerimento de Guias Pendentes..................................................................................... 168
6.11.- Vínculo sem data de Rescisão............................................................................................ 170
6.12.- Vínculo RPPS sem data de Rescisão.................................................................................. 171
6.13.- Indicadores – Exemplos Práticos........................................................................................172
6.13.1.- Exemplo 1: Recolhimento Facultativo com vínculo em aberto...................................... 172
6.13.2.- Exemplo 2: Indicadores IREMCI-SRET e IREC-INDEPEND.......................................175
6.13.3.- Exemplo 3: Caso prático de recolhimento de doméstico, sem constar vínculo.............. 181
6.13.4.- Exemplo 4: Indicador PREM-RET..................................................................................183
6.13.5.- Exemplo 5: Indicativo de pendência – Facultativo Baixa Renda.................................... 188
6.14.- Inclusão/Início de atividade no CNISPF............................................................................ 190
6.15.- Desativação das aplicações CNIS Cidadão e CNIS Trabalhadores....................................191
6.16.- APS ADJ – Inclusão de vínculo por Averbação................................................................. 192
6.17.- Vínculo que estava no CNIS sumiu................................................................................... 192
6.18.- Consta Acerto no CNIS, porém não consta no HIPNET.................................................... 193
6.19.- Ofício solicitando informações de vários funcionários de uma mesma empresa...............194

7.- Acertos de Guias......................................................................................................................198


7.1.- Acerto de Guia de Recolhimento..........................................................................................198
7.1.2.- Inclusão de Recolhimentos OIC nº 58/2002 e SARCI...................................................... 206
7.1.3.- Alteração de Recolhimentos OIC nº 58/2002 e SARCI.................................................... 208
7.1.4.- Exclusão de Recolhimentos OIC nº 58/2002 e SARCI......................................................211
7.1.5.- Procedimentos Guias e Carnês de Recolhimento que não estão no CNIS........................ 212
7.2.- Não localização da GPS....................................................................................................... 213
7.2.1.- Recolhimento em GPS em NIT inválido........................................................................... 215
7.3.- Filiado pretende receber seguro desemprego e solicita alteração do código da GPS de 1007
para 1406.......................................................................................................................................216
7.4.- Alteração de código de recolhimento de GPS solicitada pelo DEPENDENTE................... 217

Apostila Contribuinte Individual – Regras Gerais 4


7.5.- Reprocessamento de GPS.................................................................................................... 218
7.6.- Valor mínimo de recolhimento de GPS/Carnê.................................................................... 218
7.7.- Transferência........................................................................................................................ 220
7.7.1.- Transferência de Recolhimentos OIC nº 58/2002 e SARCI..............................................220
7.7.2.- Transferência de Contribuições de CNPJ/CEI para NIT................................................... 223
7.7.3.- Transferência de Contribuições de NIT para CNPJ/CEI................................................... 224
7.7.4.- Transferência de GUIA Consolidada de NIT para CNPJ.................................................. 225
7.8.- Forma de análise de Guias e Carnês.....................................................................................227
7.9.- Contribuições de 04/73 a 02/94 – Art. 63 IN 77/2015 – Serão consideradas quitadas em tempo
hábil.............................................................................................................................................. 229
7.10.- Convalidação de contribuições anteriores a 07/1994, recolhidas em valor inferior ao mínimo
da época........................................................................................................................................ 232
7.11.- SISCON´s Diversos............................................................................................................ 233

8.- Débito de Recolhimentos.........................................................................................................234


8.1.- Memorando-Circular que disciplina procedimentos para o cálculo de débito..................... 234
8.1.1.- Recolhimento de valores atrasados em matrícula CEI e Procedimento Fiscal de Cobrança –
REFIS............................................................................................................................................238
8.2.- Requerimento para o cálculo de contribuição em atraso......................................................239
8.2.1.- Período DECADENTE......................................................................................................240
8.2.2.- Período NÃO atingido pela Decadência............................................................................241
8.2.3.- Cálculo JUDICIAL respeitando a legislação de época......................................................241
8.2.4.- Regras de cálculo em atraso...............................................................................................242
8.2.5.- GPS em atraso com código de barras................................................................................ 243
8.3.- Para concessão de benefício, será exigido o recolhimento do débito a qualquer tempo...... 244
8.4.- Período de débito não é óbice para a concessão de benefícios.............................................244
8.5.- Cessação da atividade – Enquanto não cessar a atividade, será considerado débito............245
8.6.- Filiado solicita o cálculo do débito pela alíquota reduzida de 11%..................................... 246
8.7.- Quitação do débito de forma fracionada pelo SALWEB, sem ser feito Parcelamento........ 248
8.8.- Período de débito concomitante com outro período.............................................................249
8.9.- Período de débito concomitante com outro período sem recolhimento no teto máximo..... 250
8.10.- Período de débito concomitante com outro período para o caso de CTC...........................251
8.11.- Recolhimentos de débito pelo DEPENDENTE..................................................................254
8.12.- Alteração de código de recolhimento em GPS solicitada pelo DEPENDENTE................ 255
8.13.- Débito – SISCON´s importantes........................................................................................ 255
8.14.- Manutenção de atividade.................................................................................................... 257
8.15.- Solicitação de débito para utilizar no RGPS, porém é utilizado para CTC........................261
8.16.- Débito Doméstico – Piso Estadual..................................................................................... 261
8.17.- Cálculo de CI em atraso para CTC.....................................................................................262

9.- Complementação de Recolhimentos....................................................................................... 266


9.1.- Recolhimento inferior ao Salário Mínimo........................................................................... 266
9.1.1.- Recolhimento inferior ao Salário Mínimo – Empregado Doméstico................................272
9.2.- Mesmo complementando, o valor ainda fica abaixo do salário mínimo..............................273
9.3.- Complementação de Recolhimento efetuada pelo DEPENDENTE.................................... 274
9.4.- Complementação de Recolhimento efetuada pelo DEPENDENTE para contribuição inferior
ao valor mínimo – Auxílio-Reclusão............................................................................................275
9.5.- Complementação de recolhimento....................................................................................... 275
9.6.- Complementação efetuado em NIT diferente...................................................................... 278
9.7.- Complementação de recolhimento para o teto..................................................................... 281

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9.8.- Situações onde é possível a complementação de contribuições...........................................283
9.9.- Situações onde NÃO é possível a complementação de contribuições................................. 284
9.10.- Recolhimento em GFIP no valor mínimo e complemento por GPS...................................284
9.11.- Facultativo Baixa Renda – Lei/Decreto............................................................................. 285
9.11.1.- Facultativo Baixa Renda – Roteiro de Orientações – Guias Pendentes.......................... 288
9.11.1.1.- Guia Pendente – Requerimento/Tratamento.................................................................292
9.11.2.- Facultativo Baixa Renda – Complementação..................................................................295
9.11.3.- Complementação de Recolhimento efetuada pelo DEPENDENTE – FBR....................297
9.11.3.1.- Pensão por morte.......................................................................................................... 297
9.11.3.2.- Auxílio-Reclusão.......................................................................................................... 297
9.11.4.- Facultativo Baixa Renda – Aspectos a serem observados...............................................298
9.11.5.- Recurso – Roteiro de análise de recursos de FBR.......................................................... 301
9.11.6.- Tratamento de Recursos e Diligências proferida pelas JR/CRPS................................... 302
9.11.7.- Facultativo Baixa Renda – Complementação – Reprocessamento de GPS.................... 303
9.11.8.- Alteração de código de recolhimento para FBR..............................................................304
9.12.- Mandato Eletivo – Complementação................................................................................. 304
9.12.1.- Mandato Eletivo – Memorando-Circular nº 10 PRES/INSS...........................................308
9.12.2.- Mandato Eletivo – DEPENDENTE pode fazer opção para Facultativo......................... 310
9.13.- MEI – Complementação.....................................................................................................312
9.13.1.-MEI – Idade mínima para formalização...........................................................................314
9.13.2.- MEI – Empregado........................................................................................................... 315
9.13.3.- MEI – Servidor Público...................................................................................................315
9.13.4.- MEI – Prazo de recolhimento..........................................................................................315
9.13.4.1.- MEI – Migração da data de recolhimento para os sistemas de benefícios...................316
9.13.5.- MEI – Código de Recolhimento......................................................................................316
9.13.6.- MEI – Benefícios Previdenciários...................................................................................317
9.13.7.- Salário-maternidade para empregada MEI......................................................................317
9.13.8.- MEI – Perguntas & Respostas – SISCON.......................................................................319
9.13.8.1.- MEI – Perguntas & Respostas......................................................................................325
9.13.9.- Diferença da complementação MEI – Caso prático........................................................329
9.13.10.- e-mail referente a Recolhimento de Complementação do MEI – Inconsistência......... 332
9.13.11.- Quadro Comparativo SIMPLIFICADO MEI x Simples Nacional................................336
9.14.- Plano Simplificado (11%) - Complementação................................................................... 338

10.- Perda de Qualidade x Débito................................................................................................. 344


10.1.- Débito Facultativo & Perda da Qualidade de Segurado..................................................... 345
10.2.- Benefícios em que não é observada a Perda da Qualidade de Segurado............................348
10.3.- Benefícios em que deve ser observada a Perda da Qualidade de Segurado....................... 349
10.4.- Exemplo divergente entre o Memorando e Resolução....................................................... 350

11.- Recolhimento concomitante 11% e 20%...............................................................................352


12.- Retroação de DIC.................................................................................................................. 355
13.- Prestador de Serviço.............................................................................................................. 363
13.1.- Prestador de Serviço – Comprovação.................................................................................363
13.2.- Acerto no Portal CNIS – Requerimento de Prestador de Serviços.....................................366
13.3.- Acerto no Portal CNIS – Requerimento de Prestador de Serviços – Exemplo – Exclusão374
13.4.- Remuneração Extemporânea de C.I................................................................................... 381
14.- Indenização............................................................................................................................394
15.- Histórico da Indenização....................................................................................................... 408
16.- SALWEB – Cálculo diferença.............................................................................................. 432
16.1.- Comunicado nº 12/2011 – GPS em atraso somente com código de barras........................436

Apostila Contribuinte Individual – Regras Gerais 6


17.- SALWEB – Cálculo respeitando legislação de época. (3 exemplos)....................................437
17.1.- SALWEB – Módulo Judicial..............................................................................................458
18.- Desmembramento................................................................................................................. 460
18.1.- Minuta Manual CI – Desmembramento para períodos até 12/1984.................................. 463
18.2.- Minuta Manual CI – Desmembramento para períodos posteriores a 12/1984...................464
18.3.- Minuta Manual CI – Desmembramento pagos em GPS Consolidada............................... 466
18.4.- Minuta Manual CI - Procedimentos a serem observados no desmembramento de guia
consolidada....................................................................................................................................467
18.5.- Minuta Manual CI - Procedimentos para desmembramento de guia consolidada decorrente de
cálculo de indenização..................................................................................................................467
18.6.- Comunicado CGAIS nº 07/2011 – Desmembramento de GRPS3..................................... 469
18.7.- Caso prático de Desmembramento - Manual..................................................................... 470
18.8.- Desmembramento automático – CNIS Cidadão e Portal CNIS......................................... 477
18.9.- SISCON´S – Desmembramento.........................................................................................479
19.- Desindexação de Salário-de-Contribuição no CNIS............................................................ 481
19.1.- Comunicado CGAIS nº 09/2011 - Desindexação Indevida de Diferenças........................ 486
19.2.- Exemplo de Desindexação Indevida de Diferenças........................................................... 486
19.3.- Minuta Manual CI – Desindexação das Contribuições e Regras para Desindexação........488
19.4.- Desindexação – SISCON´s................................................................................................ 493
20.- Recolhimento trimestral........................................................................................................ 494
20.1.- Perguntas & Respostas....................................................................................................... 497
20.2.- Resolução nº 159/PRES/INSS, de 17.10.2011 – Carência Recolhimento Trimestral........501
20.3.- Recolhimento Trimestral – SISCON´s............................................................................... 504
21.- Recolhimento efetuado por Certificado de Dívida Pública – CDP....................................... 505
22.- Microficha............................................................................................................................. 506
22.1.- Microficha – Prestação de Informações............................................................................. 508
22.2.- Microficha – Data de recolhimento a ser considerada....................................................... 509
22.3.- Forma de análise da Microficha......................................................................................... 510
23.- Parcelamento......................................................................................................................... 520
24.- Religioso................................................................................................................................524
24.1.- Religioso – Filiação facultativo..........................................................................................528
24.2.- Religioso – Normas Antigas...............................................................................................529
24.3.- Religioso – SISCON´s....................................................................................................... 534
25.- Certificado de Quitação.........................................................................................................537
26.- Guia rosa do ex-IAPC (3ª via)...............................................................................................538
27.- Dedução 45%........................................................................................................................ 540
28.- Restituição............................................................................................................................. 550
29.- GFIP - Percentagem de Contribuição....................................................................................551
29.1.- GFIP - Percentagem Prestador de Serviço......................................................................... 552
29.2.- O que é SEFIP?...................................................................................................................553
29.3.- GFIP - Códigos Categoria de Trabalhador........................................................................ 554
29.4.- GFIP - Códigos de Movimentação..................................................................................... 556
30.- Óbitos ocorridos no Exterior................................................................................................. 559

Anexos
I – Requerimento para Cálculo de Contribuição em Atraso
II - Modelo de Entrevista – Alteração de Código de GPS para recebimento de Seguro Desemprego
III- Modelo de Declaração de Titularidade
IV - E-MAIL referente a divergência do exemplo 08 entre o Memorando-Circular nº 25
DIRBEN/CGBENEF de 20.08.2008 e item 13.2.2 do Manual aprovado pela Resolução nº 159/2011

Apostila Contribuinte Individual – Regras Gerais 7


V – Códigos de GPS
VI- Tabela: Vencimento da Contribuição do CI (exceto o prestador de serviço)
VII – Tabela Evolução Valor mínimo e teto (exceto o doméstico) e também de benefício URBANO
VIII - Manual de Interpretação das Microfichas de inscrição e de recolhimentos de contribuições
IX – Memorandos-Circular GP/CRPS nº 006/2013 e- GP/CRPS nº 005/2014 - e-mail Recurso FBR
– Memo CRPS
X – Religioso – Ordem de Serviço nº INPS/SB-052.7, de 13.02.1980.
XI – Memorando-Circular 21.700.15 nº 9, de 06.05.1996
XII – Memorando-Circular 21.700.0 nº 20, de 11.04.1997
XIII - Circular 601-005.0 nº 282, de 11.07.1980 + Parecer CGJ/EB-040/80
XIV - Circular 601-005.0 nº 160, de 03.11.1983 + Parecer CGJ/EB-113/81

Apostila Contribuinte Individual – Regras Gerais 8


Apresentação
Nesta ATUALIZAÇÃO, foram incluídos alguns assuntos que não são pertinentes ao CI, porém são

interessantes para o servidor ter conhecimento. Para o doméstico, nesta apostila constam apenas

normas mais recentes, não sendo tratado o histórico e procedimentos em relação de tal categoria.

Na versão anterior, o histórico da indenização estava bastante resumido, nesta versão, procurei fazer

o mais completo possível, inclusive acrescentando mais normas, sem contar que, para um melhor

entendimento da legislação da época, foram acrescentados os anexos XI e XII. Em que pese tais

anexos tratar-se de memorando estadual, eles são importantes, pois possuem exemplos que estão

numa linguagem clara contendo os procedimentos que eram aplicados na época. Estamos falando

do Memorando-Circular 21.700.15 nº 9, de 06.05.1996 e Memorando-Circular 21.700.0 nº 20, de

11.04.1997.

Nessa versão, foi excluído o histórico de guias e carnês, tendo em vista que temos uma Apostila

própria sobre esse assunto, inclusive já foi atualizada.

Foram acrescentadas novas normas, SISCON´s e vários tópicos que não estavam na versão anterior,

inclusive vários SISCON´s, dado a sua relevância, passaram a ser itens da apostila, facilitando a sua

localização.

Nessa versão foi mudada a disposição dos assuntos em relação a versão anterior. Tal alteração foi

necessário tendo em vista que o nosso material de treinamento é o primeiro a ser atualizado e serviu

de base para essa atualização.

Apostila Contribuinte Individual – Regras Gerais 9


Foi incluído bastante material da primeira minuta do Manual de Procedimentos da Coordenação

Geral de Administração de Informações de Segurados - Volume I – CONTRIBUINTE

INDIVIDUAL. Em que pese tal Manual ainda ser minuta, o material ora incluído trata-se de

histórico e histórico não há o que ser alterado, pois retrata as normas aplicadas em época.

Esta apostila tem o intuito de facilitar o trabalho do dia a dia daquele servidor que executa tarefas

relacionadas ao Contribuinte Individual, pois as normas e procedimentos relativos a esse assunto

estão muito seguimentadas e esse material foi desenvolvido a fim de reunir a maioria das normas

atuais pertinentes ao assunto.

É claro que existem assuntos que por si só dariam uma apostila a parte, motivo pelo qual em alguns

deles, nos prendemos apenas em citar as normas, a fim de facilitar a pesquisa por parte do servidor.

Todas as normas citadas e grifadas, possuem um link de acesso, assim é só o servidor clicar e será

feito o download do arquivo.

Esperamos que este trabalho seja de grande utilidade aos servidores, porém e é claro que a Apostila

ainda falta muita coisa para ficar completa, no entanto, o seu conteúdo ajuda bastante, face o grande

número de normas reunidas nesta Apostila.

Um grande abraço a todos!!!

Apostila Contribuinte Individual – Regras Gerais 10


1.- Orientação Interna
Com a publicação da Resolução nº 70 INSS/PRES, de 06.10.2009, com alteração dada pela
Resolução nº 130 INSS/PRES, de 16.12.2010, em especial nos artigos 1º e 2º, podemos dizer que as
Orientações Internas foram revogadas tacitamente, motivo pelo qual estão sendo substituídas pelas
Resoluções. No entanto, até que saia uma Resolução disciplinando a matéria, no que se refere a
procedimento, o único material de pesquisa que temos, ainda é a O.I. Nº 174/2007 e O.I nº
168/2007, com alterações da O.I. Nº 196/2008. Cabe ressaltar que alguns procedimentos das
referidas O.I´s estão desatualizados, devendo ser considerada a redação da IN nº 77/2015.

“RESOLUÇÃO Nº 70/INSS/PRES, DE 6 DE OUTUBRO DE 2009 - Dispõe sobre a


elaboração, a redação e a alteração dos atos administrativos no âmbito do Instituto
Nacional do Seguro Social – INSS.

Seção I
Da Estrutura, da Competência e dos Atos em Espécie

Art. 1º Os atos editados, os despachos proferidos e a correspondência expedida pelas


autoridades do Instituto Nacional do Seguro Social - INSS, observarão o disposto nesta
Resolução e, no que couber, as disposições contidas na Lei Complementar nº 95, de 26
de fevereiro de 1998, com a redação dada pela Lei Complementar nº 107, de 26 de abril
de 2001, no Decreto nº 4.176, de 28 de março de 2002, e no Manual de Redação da
Presidência da República, aprovado pela Portaria n° 91, de 4 de dezembro de 2002.

§ 1º A competência para a prática dos atos e despachos de que trata este artigo deverá
obedecer às atribuições fixadas em lei, norma infralegal ou, quando for o caso, ato de
delegação de competência.

§ 2º O disposto nesta Resolução não suprime a emissão de outros atos previstos em


legislação específica.

Art. 2º Os atos a que se refere o Art. 1º serão agrupados em função da matéria sobre as
quais versam:

I – atos normativos, compreendendo:


a) Instrução Normativa;
b) Resolução; e
c) Memorando-Circular Normativo; (Revogado pela RS nº 384/2014)

II – ato decisório: Despacho Decisório;

III – atos enunciativos, compreendendo:


a) Parecer Técnico;
b) Parecer Normativo;
c) Nota Técnica;
d) Nota Informativa;
e) Despacho;
f) Ata; (Incluída pela RS nº 130/2010)
g) Atestado; (Incluída pela RS nº 130/2010)
h) Certidão; e (Incluída pela RS nº 130/2010)
i) Declaração. (Incluída pela RS nº 130/2010)

IV – atos constitutivos, compreendendo:


a) Portaria;
b) Convênio ou Acordo de Cooperação Técnica; (Alterada pela RS nº 130/2010)
b) Acordo de Cooperação Técnica;" (NR) (Alterada pela RS nº 384/2014)
c) Convênio;

Apostila Contribuinte Individual – Regras Gerais 11


d) Termo de Cooperação;
e) Edital;
f) Protocolo ou Carta de Intenções; (Incluída pela RS nº 130/2010)
g) Contrato; e (Incluída pela RS nº 130/2010)
h) Apostila. (Incluída pela RS nº 130/2010)

V – atos de comunicação oficial, compreendendo:


a) Ofício;
b) Memorando;
c) Memorando “RESERVADO/CONFIDENCIAL”; (Revogado pela RS nº 384/2015)
d) Carta; e
e) Telegrama. (Incluída pela RS nº 130/2010)

Parágrafo único. Quando couber, os atos serão acrescidos do termo “Conjunto” se


emitidos por mais de uma autoridade, devendo cada uma delas ser identificada no
documento.

(…)

Art. 25. Fica estabelecido o prazo de doze meses para a adequação de todos os
atos em vigor, no âmbito do INSS, aos termos desta Resolução, bem como para que
todas as Orientações Internas sejam substituídas por Manuais de Procedimentos
Operacionais e de Gestão, conforme o caso, cuja aprovação será efetuada por meio de
Resolução.”

“Resolução nº 384 PRES/INSS, de 29.01.2014:


Art. 1º Fica alterada a Resolução nº 70/INSS/PRES, de 6 de outubro de 2009, que passa
a vigorar com as seguintes alterações, acrescentando-se os §§ 1° e 2° ao art. 13, os
incisos I ao IV ao § 3° e § 8º do art. 14, o inciso III ao caput do art. 15, os §§ 1º e 2º ao
art. 19, e o art. 21-A, dando-se nova redação aos demais:

(...)

Art. 25. Fica estabelecida a data limite de 31 de dezembro de 2014 para adequação
de todos os atos em vigor, no âmbito do INSS, aos termos desta Resolução, bem como
para que todas as Orientações Internas sejam substituídas por Manuais de
Procedimentos Operacionais e de Gestão, conforme o caso, cuja aprovação será
efetuada por meio de Resolução.”

“Resolução nº 466 PRES/INSS, de 26.01.2015:


Estabelece data limite para substituição de todas as Orientações Internas por Manuais
de Procedimentos Operacionais e de Gestão.

Art. 1º Fica prorrogado até 31 de dezembro de 2015 o prazo estabelecido no art. 25 da


Resolução n° 70/INSS/PRES, de 6 de outubro de 2009.

Art. 2° As Orientações Internas deverão ser substituídas por Manuais de Procedimentos


Operacionais e de Gestão até a data limite estabelecida no art. 1°.”

Resolução nº 518 /PRES/INSS, de 05.01.2016:


Art. 1º Fica alterado o art. 25 da Resolução nº 70/INSS/PRES, de 6 de outubro de 2009,
que passa a vigorar com a seguinte redação:

Apostila Contribuinte Individual – Regras Gerais 12


"Art. 25. Fica estabelecida a data limite de 31 de dezembro de 2016 para adequação
de todos os atos em vigor, no âmbito do INSS, aos termos desta Resolução, bem como
para que todas as Orientações Internas sejam substituídas por Manuais de
Procedimentos Operacionais e de Gestão, conforme o caso, cuja aprovação será
efetuada por meio de Resolução” (NR).

Apostila Contribuinte Individual – Regras Gerais 13


1.1.- Histórico dos Regulamentos da Previdência Social

1960 Lei nº 3.807 de 26.08.1960 - LOPS


19.09.1960 Decreto nº 48.959-A (D.O.U. 29.09.1960)
21.11.66 Decreto-Lei nº 66 (D.O.U. 22.11.1966)
14.03.1967 Decreto nº 60.501 (D.O.U. 28.03.1967)

1973 Lei nº 5.890 de 08.06.1973


06.09.1973 Decreto nº 72.771 (D.O.U. 10.09.1973)

24.01.1976 Decreto nº 77.077 (CLPS – D.O.U. 02.02.1976)

24.01.1979 RBPS - Decreto nº 83.080 (D.O.U. 29.01.1979) – Entra em vigor em


01.03.1979
24.01.1979 ROCSS – Decreto nº 83.081 (D.O.U. 29.01.1979) – Entra em vigor em
01.03.1979

1980
23.01.1984 Decreto nº 89.312 (Nova CLPS - DOU 24.01.1984)

1990 Lei nº 8.213 e Lei nº 8.212 de 24.07.1991


07.12.1991 RBPS - Decreto nº 357 (D.O.U. 09.12.1991)
07.12.1991 ROCSS – Decreto nº 356 (D.O.U. 09.12.1991)

21.07.1992 RBPS - Decreto nº 611 (D.O.U. 22.07.1992)


21.07.1992 ROCSS – Decreto nº 612 (D.O.U. 22.07.1992)
28.04.95 Lei nº 9.032 (D.O.U. 29.04.1995)
05.03.1997 RBPS - Decreto nº 2.172 (D.O.U. 06.03.1997)
05.03.1997 ROCSS – Decreto nº 2.173 (D.O.U. 06.03.1997)

06.05.1999 RPS - Decreto nº 3.048 (D.O.U. 07.05.1999)

Apostila Contribuinte Individual – Regras Gerais 14


1.2.- Documento autenticado por servidor de prefeitura municipal

Autenticação de documento por servidor de outro órgão. O requerente apresenta documento


autenticado por servidor da prefeitura municipal para fins de analise do reconhecimento do direito.
A duvida esta relacionada aos artigos 674 e 677 da IN 77/2015 e consiste em verificar se e possível
aceitar documento autenticado por servidor de outros órgãos.

a) É possível aceitar documentos autenticados por servidores municipais, estaduais e federais,


quando lotados em outros órgãos?
b) Caso seja possível aceitar tal documentação, como deve ser essa autenticação? Carimbo e
assinatura do servidor e um “confere com original”?
c) Como saber se a pessoa é realmente servidor capaz de autenticar documento? Ocupante em cargo
de comissão também é servidor, mas ele tem poderes para autenticar documento? (ver SISCON
3814)
d) Qual a fundamentação do art. 677 da IN 77/2015?

Ler SISCON nº 8365

SISCON
3814 Comprovação de atividade – Ficha de registro de empregado autenticada por servidor da Prefeitura Municipal
responsável pelo Dpto pessoal, poderá ser aceito??
7814 Nos reportamos ao SISCON 3814 que trata da autenticação de documentos por servidores de Prefeitura
Municipal. Tal consulta técnica afirma que "o termo administração publica não é restrito a servidores federais,
mas sim a toda e qualquer instância, desde que estes sejam investidos de cargo publico (concursado)". E que
aplica-se na esfera federal, estadual, municipal e distrital.
No entanto, o art. 579 da IN 45/2010 diz que "Na formalização do processo será suficiente a apresentação dos
documentos originais ou cópias autenticadas em cartório ou por servidor do INSS...", dando a entender que a
autenticação deve ser somente em cartório ou por servidor do INSS, excluindo-se assim qualquer outro tipo de
servidor publico.
8365 Autenticação de documento por servidor de outro órgão.
O requerente apresenta documento autenticado por servidor da prefeitura municipal para fins de análise do
reconhecimento do direito. A dúvida está relacionada aos artigos 674 e 677 da IN 77/2015 e consiste em
verificar se é possível aceitar documento autenticado por servidor de outros órgãos.

a) É possível aceitar documentos autenticados por servidores municipais, estaduais e federais, quando lotados
em outros órgãos?

b) Caso seja possível aceitar tal documentação, como deve ser essa autenticação? Carimbo e assinatura do
servidor e um “confere com original”?

c) Como saber se a pessoa é realmente servidor capaz de autenticar documento? Ocupante em cargo de
comissão também é servidor, mas ele tem poderes para autenticar documento? (ver SISCON 3814)

d) Qual a fundamentação do art. 677 da IN 77/2015?

1.3.- Procuração pública com poderes específicos – Procurador solicita


devolução da original

Trata-se de beneficio requerido por procurador, com mandato outorgado mediante procuração

Apostila Contribuinte Individual – Regras Gerais 15


pública com poderes específicos para representar o outorgante perante o INSS. A procuração
original foi retida e anexada aos autos do processo administrativo de beneficio na ocasião da
habilitação, em atendimento ao disposto no caput do art. 502 da IN no 77/2015/PRES/INSS.
Num segundo momento, o procurador retorna a APS solicitando que lhe fosse devolvida a via
original da procuração, tendo o servidor da APS se negado a devolver o instrumento de mandato,
sob o argumento de que o § 2º do aludido artigo somente previa a devolução em caso de procuração
pública com amplos poderes, o que não se aplicaria ao caso, uma vez que a mesma, embora fosse
pública, foi emitida com poderes específicos. Inconformado, o procurador formalizou representação
na Corregedoria Regional do INSS contra o servidor da Agência.

Ler SISCON nº 8127


1.4.- Maior incapaz pode assinar procuração?

Requerente de pensão por morte com DN 05.04.1946, representado por procurador por meio de
instrumento particular. O instituidor e o pai do requerente, falecido em 23.07.1985 e titular de
benefício rural B 07. Não foi localizada nenhuma pensão deixada pelo instituidor, o qual era viúvo.
A pericia medica constatou que trata-se de maior incapaz, com DII desde o nascimento (retardo
mental/deficiência intelectual congênita).

1- Diante da conclusão da pericia medica, a procuração pode ser considerada inválida? O requerente
estaria apto a assinar a procuração?

2- Caso se considere inválida, quem poderia assinar o requerimento do benefício, tendo em vista
que não haverá procurador e o requerente foi considerado incapaz de gerir sua vida de forma
independente pela perícia?

3- Embora conste nas normativas que não podem os fazer exigência da interdição, no presente caso,
há conclusão médico pericial acerca da incapacidade do requerente. Dessa forma, poderíamos
conceder o beneficio ao requerente e solicitar a interdição para regularização do beneficio?

Ler SISCON nº 8172

1.5.- Processo digitalizado e enviado pelo Sistema SAPD

A APS visando a instrução do NB 42, solicitou a determinada APS de outra GEX, o envio do NB
anterior (B 42). Recebeu através do Sistema de Armazenamento de Processos Digitalizados –
SAPD a cópia do referido documento. Ao receber a informação de que a referida cópia estaria à
disposição através do Sistema, nos questionou: Como devemos proceder? Podemos utilizar os
documentos digitalizados para instruirmos e analisarmos o nosso protocolo? O setor de perícia irá
analisar documento digitalizado? E quando for o caso de CTC, o COMPREV aceitará um
documento digitalizado?

(www-sapd)

Ler SISCON nº 8117

Apostila Contribuinte Individual – Regras Gerais 16


1.6.- Procuradora é advogada e servidora de Prefeitura

A procuradora é advogada e também e servidora da Prefeitura Municipal.

1.a) Considerando que a Lei 8.112/90 vincula somente os servidores federais, o impedimento do
servidor público em atuar como procurador perante o INSS, nos termos do inciso II do artigo 395
da IN 45/2010, se aplica somente a esfera federal?

1.b) Como fica a situação para as demais esferas? Devemos solicitar o estatuto para verificar se
existe ou não impedimento em atuar?

2. Estando o servidor em licença sem remuneração, o impedimento existe?

3. Em se tratando de advogado, prevalece a regra especial do artigo 30, I, L da Lei 8.906/94, ou


seja, o impedimento em atuar e somente perante a Fazenda que o remunera? A abrangência e por
esfera de governo, ou seja, se o servidor e municipal, a Fazenda que o remunera e municipal e o
impedimento em atuar somente existe perante essa esfera?

Ler SISCON nº 7290

Apostila Contribuinte Individual – Regras Gerais 17


2.- Inscrição
No que se refere a Contribuinte Individual ou Facultativo, é importante termos
conhecimento da definição de INSCRIÇÃO, pois para haver contribuição, tem que ter uma
inscrição. O artigo 4º da Instrução Normativa nº 77 PRES/INSS, de 21.01.2015, traz a seguinte
definição:

“INSTRUÇÃO NORMATIVA Nº 77 PRES/INSS, de 21 de Janeiro de 2015

Art. 4. Considera-se inscrição, para os efeitos na Previdência Social, o ato pelo qual a
pessoa física é cadastrada no Cadastro Nacional de Informações Sociais – CNIS
mediante informações pessoais e de outros elementos necessários e úteis à sua
caracterização, sendo-lhe atribuído um Número de Identificação do Trabalhador – NIT.

§ 1º O NIT, que identificará a pessoa física no CNIS, poderá ser um número de NIT
Previdência, Programa de Integração Social - PIS, Programa de Formação do Patrimônio
do Servidor Público - PASEP, Ministério do Trabalho e Emprego - MTE, Sistema Único
de Saúde - SUS, Cadastro Único para Programas Sociais - CadÚnico.

§ 2º É vedada a inscrição post mortem, exceto para o segurado especial.

§ 3º A inscrição pode ocorrer na condição de filiado e de não filiado.

§ 4º Depois de efetivada a inscrição no CNIS, será emitido e fornecido ao filiado o


comprovante de inscrição, que tem por finalidade consolidar as informações do cidadão,
orientá-lo quanto a seus direitos, deveres e sobre o cadastramento de senha para
autoatendimento.

§ 5º Na impossibilidade de a inscrição ser efetuada pelo próprio filiado, ela poderá ser
providenciada por terceiros, sendo dispensado o instrumento de procuração no ato da
formalização do pedido, observado, para o segurado especial, o previsto no § 2º do art.
45.

§ 6º Nos casos dos arts. 18, 21 e 45, o INSS poderá solicitar a comprovação das
informações prestadas a qualquer tempo, caso necessário, para atualização de dados de
cadastro.”

IN nº 45/2010 Artigo 38

O artigo 43, da Instrução Normativa RFB nº 971, de 13.11.2009, quanto a INSCRIÇÃO,


assim disciplina:

"INSTRUÇÃO NORMATIVA RFB Nº 971, DE 13 DE NOVEMBRO DE 2009 - DOU DE


17/11/2009 - Dispõe sobre normas gerais de tributação previdenciária e de arrecadação
das contribuições sociais destinadas à Previdência Social e as destinadas a outras
entidades ou fundos, administradas pela Secretaria da Receita Federal do Brasil (RFB).

Art. 43. A inscrição dos segurados contribuinte individual, empregado doméstico,


segurado especial e facultativo, será feita uma única vez, perante o INSS, observadas
as normas por este estabelecidas, e o NIT a eles atribuído deverá ser utilizado para o
recolhimento de suas contribuições.”

O RPS aprovado pelo Decreto nº 3.048/99, assim define:

Apostila Contribuinte Individual – Regras Gerais 18


“Art. 18. Considera-se inscrição de segurado para os efeitos da previdência social o ato
pelo qual o segurado é cadastrado no Regime Geral de Previdência Social, mediante
comprovação dos dados pessoais e de outros elementos necessários e úteis a sua
caracterização, observado o disposto no art. 330 e seu parágrafo único, na seguinte
forma: (Redação dada pelo Decreto nº 3.265, de 1999)

(...)

III - contribuinte individual - pela apresentação de documento que caracterize a sua


condição ou o exercício de atividade profissional, liberal ou não;(Redação dada pelo
Decreto nº 3.265, de 1999)

(…)

V - facultativo - pela apresentação de documento de identidade e declaração expressa


de que não exerce atividade que o enquadre na categoria de segurado obrigatório.
(Redação dada pelo Decreto nº 3.265, de 1999)

(...)”

“Art. 330. Com a implantação do Cadastro Nacional de Informações Sociais, todos os


segurados serão identificados pelo Número de Identificação do Trabalhador, que será
único, pessoal e intransferível, independentemente de alterações de categoria
profissional e formalizado pelo Documento de Cadastramento do Trabalhador.

Parágrafo único. Ao segurado já cadastrado no Programa de Integração


Social/Programa de Assistência ao Servidor Público não caberá novo cadastramento.”

Observação
O segurado contribuinte individual e empregado doméstico que exercerem,
concomitantemente, mais de uma atividade remunerada, deverão utilizar o mesmo NIT
para todas as suas atividades. (Fonte: § 2º artigo 22 OI 168/2007) –

NOTA: Nem sempre foi assim. Veja o contido nas Notas Gerais, alínea “j” do subitem 3.1 do
Capítulo II do MAIS: O segurado empregado doméstico, que exerce atividade concomitante
sujeita a salário-base, deverá possuir inscrições distintas para efetuar o recolhimento de suas
contribuições.

O segurado empregado doméstico que concomitantemente exerce atividade na condição de


contribuinte individual deverá efetuar o recolhimento das contribuições em GPS distintas, com o
mesmo NIT. (Fonte: Artigo 30 OI 168/2007)

O Memorando-Circular nº 98 INSS/DIRBEN de 27.12.2006, trata sobre Inscrição de contribuinte


com CPF já existente na base do CNIS:

“Assunto: Inscrição de contribuinte com CPF já existente na base do CNIS.

1. No dia 25/10/2006 foi implementada a crítica de CPF na Inscrição feita por meio do
ambiente Web e implementado a partir do dia 27/12/2006 no aplicativo utilizado pelas
APS, visando a identificação de existência do mesmo CPF em outro NIT na base do
CNIS, porém, orientamos:

a) o tratamento destes casos será realizado na APS, que deverá, inicialmente, realizar
consulta por CPF para identificar o NIT e seu titular;
b) a partir da documentação apresentada pelo cliente, avaliar a titularidade do CPF;
c) constatado tratar-se do mesmo titular, atualizar os dados cadastrais em todos os NIT,

Apostila Contribuinte Individual – Regras Gerais 19


não sendo necessária a realização de nova inscrição;
d) constatado tratar-se de outro titular, excluir o CPF do NIT identificado e realizar a
inscrição;

2. Solicitamos dar ampla divulgação do teor deste Memorando-Circular às Agências da


Previdência Social-APS e a todos os Pesquisadores.”

2.1.- Efetivação da Inscrição


Instrução Normativa nº 77 PRES/INSS, de 21.01.2015

“Art. 5º. Observado o disposto nos arts. 18, 21, 45 e 56, as inscrições do empregado
doméstico, contribuinte individual, segurado especial e facultativo, poderão ser efetuadas
conforme Carta de Serviços ao Cidadão do INSS, nos termos do art. 667.

Art. 667. O requerimento de benefícios e serviços deverá ser solicitado pelos canais de
atendimento da Previdência Social, previstos na Carta de Serviços ao Cidadão do INSS
de que trata o art. 11 do Decreto nº 6.932, de 11 de agosto de 2009, tais como:

I - Internet, pelo endereço eletrônico www.previdencia.gov.br;

II - Central de Teleatendimento - 135; e

III - Unidades de Atendimento.

§ 1º As Unidades de Atendimento de Acordos Internacionais destinam-se ao atendimento


de requerimentos de benefícios e serviços exclusivamente no âmbito dos Acordos
Internacionais.

§ 2º As Unidades de Atendimento de demandas judiciais destinam-se exclusivamente ao


cumprimento de determinações judiciais em ações nas quais o INSS for parte do litígio.

§ 3º O requerimento de benefícios e serviços agendáveis é composto de duas etapas:

I - agendamento por meio de um dos canais de atendimento; e

II - apresentação da documentação no local, data e horário agendado.

§ 4º O agendamento de benefícios e serviços deverá ser realizado preferencialmente


pelos canais de atendimento referidos nos incisos I e II do caput.

§ 5º A relação dos serviços agendáveis e não agendáveis será divulgada na Carta de


Serviços ao Cidadão de que trata o art. 11 do Decreto nº 6.932, de 2009.”

IN nº 45/2010 Artigo 40

2.1.1.- Impossibilidade de emitir NIT for falta de registro civil aos indígenas

O Memorando-Circular nº 23 CGAIS/DIRBEN de 29.08.2013, assim disciplina:

“1. Em reunião realizada na Câmara de Conciliação e Arbitragem da Administração –


CCAAF da AGU, em 4 de abril de 2013, ficou acordado por meio do Termo nº
039/2013/CCAAF/CGU/AGU-LMB que, nos casos de impossibilidade de emissão de NIT
para indígenas por falta de apresentação de registro civil, observado o disposto no
Memorando-Circular nº 23/DIRBEN/INSS, de 18.11.2011, este Instituto deverá
comunicar o fato à Fundação Nacional do Índio – FUNAI.

Apostila Contribuinte Individual – Regras Gerais 20


2. A comunicação deverá ser encaminhada para o endereço eletrônico
funaiinss@gmail.com, de responsabilidade da FUNAI, que a partir do conhecimento do
caso, orientará e ajudará o indígena sem registro civil a obter o documento e retornar ao
INSS, a fim de requerer o benefício previdenciário.

3. O INSS deverá, no prazo de 7 (sete) dias a contar da data da ocorrência, informar o


fato à FUNAI com o maior número de dados possíveis, inclusive informando nome do
indígena, a respectiva aldeia, o endereço, caso possua, além da denominação e
endereço completo da APS, na qual o(a) índio(a) compareceu para solicitar o benefício.

4. A comunicação da impossibilidade de emissão de NIT viabilizará que as Coordenações


Regionais da FUNAI providenciem o registro civil dos indígenas em tempo hábil e
permitirá mapear os casos para que auxiliem na sensibilização dos Cartórios de
Registros Civis da região apontada.”

Memorando-Circular nº 23/DIRBEN/INSS, de 18.11.2011


Assunto: Impossibilidade de aceitação do Registro Administrativo de Nascimento
Indígena (RANI) e das Certidões de Óbito emitidas pela FUNAI, de acordo com os
anexos da Portaria nº 003/PRES, de 14 de janeiro de 2002.

Observada a orientação contida no Parecer nº 59/2011/DIVCONS/CGMBEN/PFEINSS


(Anexo I), não poderão ser aceitos, para fins de concessão de benefícios previdenciários
e assistenciais, os registros administrativos de nascimento e óbito escriturados pelos
Postos Indígenas ou Administrações Executivas Regionais e Núcleos da Fundação
Nacional do Índio-FUNAI, em livros próprios.

2. Dessa forma, exigir-se-á, para todos os fins necessários no Regime Geral de


Previdência Social-RGPS, o registro do nascimento e do óbito na forma dos arts. 50 e 77
da Lei nº 6.015, de 31de dezembro de 1973, que dispõe sobre os registros públicos.

3. Esta orientação se aplica a todos os benefícios/serviços pendentes de análise na data


da publicação deste Memorando-Circular, sendo que os benefícios já despachados, nos
quais o nascimento e/ou óbito tenha sido comprovado pelos Registros Administrativos,
emitidos de acordo com os anexos da Portaria nº 003/PRES, de 14 de janeiro de 2002
do (Anexo II), não serão revistos.”

2.1.2.- Certidão de Casamento/Nascimento/Óbito - Modelo Novo

Face a publicação do Decreto nº 6.828, de 27/4/2009,(revogado pelo Decreto 7.231, de 14.07.2010)


o Memorando-Circular nº 54 DIRBEN, de 22.12.2009, disciplina sobre as novas certidões de
nascimento, casamento e óbito:

“Assunto: Decreto nº 6.828, de 27/4/2009. Novas certidões de nascimento, casamento e


óbito

1. Considerando os novos modelos de Certidões de Nascimento, Casamento e Óbito


instituídas pelo Decreto nº 6.828, de 27 de abril de 2009, e observado o disposto no art.
7º do Provimento nº 3, de 17 de novembro de 2009, do Conselho Nacional de Justiça,
informamos que os documentos expedidos de acordo com os novos formatos deverão
ser recebidos para fins de atualização do cadastro e análise de requerimento de
benefício.

2. Comunicamos que já foi demandada a adequação dos sistemas corporativos para a


informação da matrícula padronizada e unificada nacionalmente, que identifica o cartório
expedidor, o ano, o livro e a folha na qual foi efetuado o registro, prevista no art. 2º do
referido Decreto. Contudo, considerando que já há certidões expedidas no novo formato,

Apostila Contribuinte Individual – Regras Gerais 21


até que os sistemas corporativos estejam adequados, orientamos a inserção de dados
observadas as orientações definidas neste Memorando-Circular.

3. A matrícula das novas certidões definidas no Decreto nº 6.828, de 27/04/2009 é


composta por 32 dígitos:

a) 1º ao 6º - Código Nacional da Serventia que poderá ser consultado no endereço


eletrônico www.cnj.jus.br para identificação do cartório.

b) 7º ao 8º - Código do acervo, servindo o número 01 para acervo próprio e o número 02


para os acervos incorporados até 31/12/2009, último dia antes da implementação do
Código Nacional por todos os registradores civis das pessoas naturais (nesse caso os
seis primeiros números serão aqueles da serventia incorporadora). As certidões
extraídas de acervos incorporados a partir de 1º de janeiro de 2010 (acervo de serventias
que já possuíam código nacional próprio por ocasião da incorporação) utilizarão o código
da serventia incorporada e o código de acervo 01;

c) 9º e 10º - Código 55 que é relativo ao serviço de registro civil das pessoas naturais;

d) 11º ao 14º - Ano do registro do qual se extrai a certidão, com 04 dígitos (números da
matrícula);

e) 15º - Tipo do livro de registro, com um dígito numérico, sendo:

1: Livro A (Nascimento)
2: Livro B (Casamento)
3: Livro B Auxiliar (Casamento Religioso com efeito civil)
4: Livro C (Óbito)
5: Livro C Auxiliar (Natimorto)
6: Livro D (Registro de Proclamas)
7: Livro E (Demais atos relativos ao registro civil ou livro E único);
8: Livro E (Desdobrado para registro especifico das Emancipações);
9: Livro E (Desdobrado para registro especifico das Interdições);

f) 16º ao 20º - número do livro com cinco dígitos (exemplo: 00234);


g) 21º ao 23º - número da folha do registro com três dígitos;
h) 24º ao 30º - número do termo com sete dígitos (exemplo 0000053);
i) 31º e 32º - número do dígito verificador, formado por programa disponibilizado aos
Registradores Civis das Pessoas Naturais por meio do seguinte endereço eletrônico:
www.cnj.jus.br.

Apostila Contribuinte Individual – Regras Gerais 22


4. A matrícula deverá ser informada nos sistemas corporativos de acordo com a
orientação a seguir definida:

- 1º ao 14º dígito – não serão considerados até adequação dos sistemas corporativos à
nova matrícula;

- 15º dígito – será considerado como tipo de livro de registro, devendo ser convertido na
letra a que corresponde observado o disposto no item 3, “e”, deste Memorando.

- 16º ao 20º dígito – deverá ser considerado como número do livro;


- 21º ao 23º dígito - deverá ser considerado como nº da folha;
- 24º ao 30º dígito - deverá ser considerado como nº do termo;
- 31º ao 32º dígito - não serão considerados até adequação dos sistemas à nova
matrícula.

Exemplo:

Certidão de nascimento emitida em 21/12/2009 no formato definido no Decreto nº


6.828/2009:

a) Dada a matrícula “123456 12 55 2009 1 12345 123 1234567 12” informaremos aos
sistemas corporativos:

Livro: A12345
Folha: 123
Termo: 1234567

b) Neste exemplo a letra “A” corresponde ao tipo de livro 1 - livro de registro de


nascimentos - obtido da relação citada no item 3, “e” deste Memorando;

c) Os dados do Cartório podem ser consultados no endereço eletrônico www.cnj.jus.br


considerando o Código Nacional da Serventia.”

2.1.3.- Certidão de Casamento/Nascimento/Óbito – Modelo Antigo

O Memorando-Circular Conjunto nº 01 CGAIS/CGRDPB de 04.03.2011, assim disciplina:

“Assunto: Registros Civis em modelos antigos.

Considerando diversos questionamentos recebidos acerca da aceitação de certidões de


registros civis em desacordo com o modelo padrão estabelecido no Decreto 7.231, de 14
de julho de 2010 e no Memorando-Circular nº 54 DIRBEN, de 22 de dezembro de 2009,
esclarecemos que devem ser aceitas as certidões de nascimento, casamento e
óbito que não estejam de acordo com os modelos citados no referido Decreto,
desde que regulares.”

Comunicado de 28.06.2010 - Comunicado – Modelo das certidões de nascimento,


casamento e óbito

--------- Mensagem original --------


Assunto: Fwd: comunicado- modelo das certidões de nascimento, casamento e óbito
Data: Mon, 28 Jun 2010 09:46:55 -0300
De: DB SDNormas <db.sdnormas@previdencia.gov.br>
Para: destinatarios-nao-revelados:;

Apostila Contribuinte Individual – Regras Gerais 23


Temos recebido reclamações de que algumas agências não estão aceitando as certidões de nascimento,
casamento ou óbito no modelo antigo, exigindo que os cartórios emitam outra no novo modelo.

Esclarecemos que as certidões emitidas até dia 31.12.2009 estarão no modelo antigo ou no novo,
conforme o cartório.

Mas as certidões emitidas a partir do dia 01.01.2010 somente poderão ser aceitas se estiveram no novo
modelo, na forma preconizada no art. 3º Decreto nº 6.828, de 27.04.2009:

Art 3º A utilização dos modelos de certidão constante dos Anexos a este Decreto será obrigatória a partir
de 1º de janeiro de 2010

Parágrafo único. As certidões de nascimento, de casamento e de óbito, emitidas anteriormente à vigência


desde Decreto e até a data prevista no caput, permanecerão válidas em todo o território nacional.

Tais orientações constam do Memorando-Circular nº 54 DIRBEN, de 22.12.2009.

Solicitamos que orientem todas as APS, para que observem a data de emissão da certidão e não
descumpram o disposto no art. 3º do Decreto nº 6.828, d 27.04.2009

ISABEL CRISTINA SOBRAL


Chefe da Divisão de Reconhecimento
Inicial do Direito- 01.500.102

2.2.- Inscrição Post-mortem

“INSTRUÇÃO NORMATIVA Nº 77 PRES/INSS, de 21 de Janeiro de 2015

Art. 4º. Considera-se inscrição, para os efeitos na Previdência Social, o ato pelo qual a
pessoa física é cadastrada no Cadastro Nacional de Informações Sociais – CNIS
mediante informações pessoais e de outros elementos necessários e úteis à sua
caracterização, sendo-lhe atribuído um Número de Identificação do Trabalhador – NIT.

(...)

§ 2º É vedada a inscrição post mortem, exceto para o segurado especial.

(...)

Art. 46. Presentes os pressupostos da filiação, admite-se a inscrição post mortem do


segurado especial, obedecidas as condições para sua caracterização.

§ 1° A inscrição post mortem será solicitada por meio de requerimento pelo dependente
ou representante legal, sendo atribuído o NIT Previdência somente após comprovação
da atividade alegada.

§ 2º Na situação prevista no § 1º deste artigo, quando não comprovada a condição de


segurado especial, poderá ser atribuído NIT junto à Previdência na qualidade de “não
filiado”, para fins de requerimento de pensão por morte pelos seus dependentes.

§ 3° Não serão consideradas a inscrição post mortem e as contribuições vertidas após a


extemporânea inscrição para efeito de manutenção da qualidade de segurado, salvo na
hipótese de inscrição no PIS, autorizada e incluída pela Caixa Econômica Federal –
CEF.”

IN nº 45/2010 Artigo 42

Apostila Contribuinte Individual – Regras Gerais 24


SISCON
768 Segurado Especial – Inscrição Post-Mortem - Não possui CTPS ou RG, possui apenas CPF e Certidão de
Casamento
1986 Segurado falecido em 03/1990, tendo comprovado na condição de trabalhador rural de 1978 a 1990. Como o
segurado não tinha o PIS, como proceder para atribuir um NIT??
2359 Segurado faleceu em 21.03.2001. Em 21.05.2001 foi emitida declaração do empregador rural mencionando
que o segurado trabalhou por 8 anos nas suas terras até o óbito. Em pesquisa realizada, foi verificado que o
vínculo empregatício era informal. No CNIS consta inscrição posterior ao óbito. É devido o benefício?
2431 Reportando ao SISCON no 2359, trata-se de pensão, cujo óbito ocorreu em 21.03.2001 e DER em
14.12.2001. Foi apresentado uma declaração, com emissão em 31.05.2001 por um empregador rural na qual
afirma que o segurado trabalhou na sua terra por oito anos ate o óbito. Poderá ser feito inscrição “post-
mortem” e dessa forma ser concedido o beneficio?
2551 Segurado empresário e comprova atividade. No entanto, em vida não fez inscrição e nem efetuou os
recolhimentos. Por tratar-se de filiação obrigatória, poderá ser feita a inscrição e os recolhimentos mesmo
após o óbito?
2599 A segurada possui todas as condições para concessão de aposentadoria por idade com base na lei nº
10.666/2003. Ocorre que a mesma não possui NIT. Como proceder?
3681 Segurada vinculada no RPPS e em vida não estava inscrita no RGPS. Em diligência, foi definido que a
segurada era vinculada no RGPS. Como proceder, tendo em vista que, neste caso trata-se de NIT pós óbito.
4198 O segurado era prefeito constitucional empossado em 2004 e falecido em 2007, em pleno exercício do
mandato. Ocorre que ao habilitar a pensão por morte, requerida pela esposa do falecido, constatou-se que o
mesmo não tinha nenhuma inscrição previdenciária (NIT/PIS/PASEP) e que a Prefeitura da qual era titular
não havia feito nenhum recolhimento em seu nome. Entendemos que a pensão requerida é devida, uma vez
que o detentor de mandato público é segurado obrigatório e que no momento em que houver uma ação fiscal
na prefeitura, o débito referente as contribuições do segurado em questão será levantado e consequentemente,
cobrado. Ocorre que, como o segurado não tinha nenhuma inscrição, e,de acordo com o § 5º do artigo 18 do
Dec. 3.048, é vedada a inscrição pós-morte
5889 A dependente solicita inscrição pós morte do segurado, a partir de 03.11.1993, data da abertura da empresa,
para inclusão das contribuições referentes ao período de 11/193 a 07/1995 efetivadas com o número do
CPF. Juntou ao pedido os comprovantes de pagamentos efetivados em carnê referente ao período de 11/93 a
08/95, todos feitos em época própria e se verifica os recolhimentos no CNIS – consulta recolhimentos
inválidos, todos feitos com o identificador CPF 0217.568.5721. O óbito do segurado ocorreu em 18/05/1997.

Diante do exposto, questionamos a essa Divisão se é possível a regularização da inscrição no presente caso,
que terá que atribuir um NIT para o segurado falecido e a inclusão das ditas contribuições ou não?
6661 O Sr. Vital em 27.06.2011 protocolizou pedido de inscrição Post Mortem na condição de segurado especial da
extinta FRANCISCA, cujo óbito ocorreu em 24.12.1996 com pedido protocolizado sob o nº
35182.000285/2011-33. Na formalização do pedido apresentou documentos pessoais da falecida: Certidão de
Óbito, Certidão de Casamento, Declaração expedida pelo Sindicato dos Trabalhadores Rurais de Sousa-PB
alegando ter a falecida exercido atividades rurais no sítio Santa Gertrudes – Sousa-PB no período de 07.12.73
a 23.12.96. O interessado ainda apresentou a Certidão de Casamento lavrado em 09.10.68 constando a
profissão do esposo de agricultor e da esposa (falecida) ocupação doméstica, bem como a ficha de inscrição
junto ao Sindicato dos Trabalhadores Rurais de Sousa-PB referente ao Sr. Vital Antunes Pinheiro realizado em
13.10.88, o qual é aposentado por idade (RURAL) com benefício nº 41/130.377.490-6, com início em
22.10.03. O interessado na formalização do citado pedido apresentou ITR's em nome do próprio referente aos
execícios 1996, 1997, 1998, 1999, 2000 recepcionados pela Receita Federal somente em 19.04.01 posterior ao
óbito. À época do óbito (DO: 24.12.96) vigorava o RPS aprovado pelo Decreto 611/92. No presente pedido
não há indícios de provas próprias referente a falecida em período anterior ao óbito e os documentos como
Certidão de Casamento e inscrição STR não eram utilizados para o cônjuge, companheiro, filhos, etc, para
fins de comprovação de atividade rural.
8421 Trata-se de solicitação de inscrição post mortem de estrangeiro protocolada sob o número
35941.000136/2015-69. A interessada alegou que mantinha união estável com o chileno Marco Antônio

Apostila Contribuinte Individual – Regras Gerais 25


Salgado Arias, que morava e trabalhava no Brasil de forma irregular, possuindo, além da certidão de óbito,
apenas o CPF do alegado ex-companheiro. A finalidade da inscrição é o requerimento de pensão.

Inscrição “Post-mortem”
Memorando-Circular nº 30 DIRBEN/INSS de 19.10.2012
Memorando-Circular Conjunto nº 26 DIRBEN/DIRAT/INSS de 04.05.2012
Comunicado CGAIS nº 08, de 29.03.2012
Comunicado CGAIS nº 06, de 30.01.2012
Comunicado CGAIS nº 05, de 30.01.2012
Memorando-Circular DIRBEN/CGBENEF nº 72 de 30.06.2000
Orientação Normativa INSS/SSBE Nº 52 de 20.10.1996
Orientação Normativa INSS/SSBE nº 30 de 12.04.1996
Circular 01.700.15 nº 22, de 19.05.1995
Instrução de Serviço nº SAF-299.25, de 26.07.1971

2.3.- Inscrição de estrangeiro que não possui visto de permanência no Brasil

Filiada nascida no Peru, quer fazer inscrição de empregada doméstica com NIT 15122580271. A
mesma possui CTPS assinada, mas não é naturalizada brasileira, possuindo somente o vista da
Policia federal com validade até 02.12.2012.

Pode-se fazer a inscrição no RGPS mesmo a pessoa não tendo visto permanente no Brasil?

Leia SISCON nº 7173

2.3.1.- Inscrição de segurados do MERCOSUL

Inscrição de Segurados do MERCOSUL - Dois cidadãos Argentinos, munidos apenas do formulário


de cadastro do CPF e documentos de identidade argentinos para solicitar suas inscrições como
contribuintes individuais. Declararam que o faziam seguindo orientações de uma empresa a qual
prestariam serviços. Ambos indicaram a mesma atividade (Representante Comercial Autônomo).
Indagados sobre passaportes, responderam que as regras vigentes para o MERCOSUL permitiriam
o ingresso e permanência (e, a julgar por sua disposição, o exercício profissional no Brasil para
empresas brasileiras) sem formalidades de visto. Na verdade, estariam dispensados de portá-los no
Brasil para quaisquer fins.

Leia SISCON nº 6876

2.3.2.- Certidão de Casamento/Nascimento/Óbito emitida no exterior

Instrução Normativa nº 77 PRES/INSS, de 21.01.2015:

“Art. 675. As certidões de nascimento, casamento e óbito são dotadas de fé pública e o


seu conteúdo não poderá ser questionado, nos termos dos arts. 217 e 1.604, ambos do
Código Civil.

§ 1º Existindo indício de erro ou falsidade do documento, caberá ao INSS adotar as


medidas necessárias para apurar o fato.

Apostila Contribuinte Individual – Regras Gerais 26


§ 2º Para produzir efeito perante o INSS, as certidões de nascimento, casamento e óbito
de procedência estrangeira deverão ser legalizadas pela autoridade consular brasileira,
traduzida por tradutor público juramentado no Brasil e registrada em Cartório de Registro
e Títulos e Documentos, sem prejuízo das disposições dos Acordos Internacionais de
Previdência Social.

§ 3º As disposições do caput não se aplicam aos documentos oriundos da França ou


Argentina, considerando os seguintes Acordos Internacionais:

I - França, que será dispensada a legalização ou qualquer formalidade análoga,


conforme o disposto no art. 23 do Decreto nº 3.598, de 2000; e

II - Argentina, que será legalizada apenas pelo respectivo Ministério das Relações
Exteriores, não havendo necessidade de ser submetida à legalização consular, conforme
Acordo sobre Simplificação de Legalizações em Documentos Públicos, publicado no
DOU nº 77, de 23 de abril de 2004.

§ 4º A apresentação de certidão de casamento realizada no exterior sem os requisitos de


validade previstos no § 2º não impede que a análise da condição de dependente
prossiga com vistas ao reconhecimento de união estável, na forma do art. 135.

Art. 643. Aplicam-se as disposições contidas no § 2º do art. 675, com relação à certidão
de casamento, exceto se houver previsão expressa no Acordo de Previdência Social que
dispense esse procedimento para aceitação dos documentos exigidos na aplicação do
Acordo.

Parágrafo único. O contido no caput deverá ser excetuado quando a certidão de


casamento for oriunda da França ou Argentina, considerando os seguintes Acordos
Internacionais:

I - França, que será dispensada a legalização ou qualquer formalidade análoga,


conforme o disposto no art. 23 do Decreto nº 3.598, de 12 de setembro de 2000; e

II - Argentina, que será legalizada apenas pelo respectivo Ministério das Relações
Exteriores, não havendo necessidade de ser submetida à legalização consular, conforme
Acordo sobre Simplificação de Legalizações em Documentos Públicos, publicado no
DOU nº 77, de 23 de abril de 2004.”

Sobre esse assunto o Memorando-Circular nº 32 DIRBEN/INSS de 08.10.2013, assim disciplina:

“1. Observada a orientação proferida pela Coordenação-Geral de Direito Internacional,


da Consultoria Jurídica do Ministério das Relações Exteriores, no Parecer
CONJUR/CGDI nº 378/2013 (Anexo II), a análise das Certidões de Casamento emitidas
no exterior, para fins previdenciários, deverá observar as orientações contidas neste
Memorando-Circular.

2. A Lei de Registros Públicos - nº 6.015, de 31 de dezembro de 1973 - estabelece que


a produção de efeitos em relação a terceiros de documentos de procedência estrangeira
depende, além do Registro, das respectivas traduções, para se fazerem valer junto às
repartições públicas no Brasil. Quando redigidos em língua estrangeira deverão ser
vertidos para a língua portuguesa e registrada a respectiva tradução.

3. A Certidão de Casamento entre não brasileiros celebrado no exterior está sujeita a


registro, no Registro de Títulos e Documentos, acompanhada da respectiva tradução
juramentada, a fim de produzir efeitos em repartições da União, dos Estados, do Distrito
Federal, dos Territórios e dos Municípios ou em qualquer instância, juízo ou tribunal.

4. A certidão de casamento consular e a de casamento de brasileiro celebrado perante


autoridades estrangeiras deverá, para ser reconhecida no Brasil, ser registrada, em 180

Apostila Contribuinte Individual – Regras Gerais 27


(cento e oitenta) dias, a contar da volta de um ou de ambos os cônjuges ao Brasil, no
cartório do respectivo domicílio ou, em sua falta, no Ofício da capital do Estado em que
passarem a residir. Na falta de domicílio conhecido, o registro da Certidão de Casamento
deverá ser providenciado no 1º Ofício do Distrito Federal.

5. Comprovado o registro da Certidão de Casamento na forma orientada nos itens


anteriores, considerar-se-á cumprido o requisito de regularização do documento para fins
de reconhecimento de direitos previdenciários, não cabendo, no âmbito administrativo,
qualquer questionamento relativo à validade do casamento.

6. O art. 582 da Instrução Normativa nº 45 INSS/PRES, de 06 de agosto de 2010, será


adequado na próxima revisão da norma administrativa, a fim de que passe a conter as
orientações expressas neste Memorando-Circular.

7. Estão convalidados os benefícios concedidos até a publicação deste Memorando-


Circular para os quais se tenha exigido, tão somente, a tradução efetuada por tradutor
juramentado, na forma do art. 582 da IN 45/2010.

8. Os benefícios requeridos e despachados a partir da publicação deste Memorando


Circular deverão observar, no que pertine ao recebimento da Certidão de Casamento
para fins previdenciários, as orientações expressas nos itens 2 a 5 acima.

9. As regras expressas neste Memorando-Circular, até a publicação de nova orientação,


não se aplicam aos benefícios requeridos no âmbito dos Acordos Internacionais, desde
que tramitados entre os Organismos de Ligação brasileiros, definidos na Resolução nº
295 INSS/PRES, de 8 de maio de 2013 e Organismos de Ligação no exterior.”

Anexo I – Parecer nº 341/2013/CONJUR-MPS/CGU/AGU


Anexo II – Parecer CONJUR/CGDI nº 378/2013 emitido pela Consultoria Jurídica do Ministério
das Relações Exteriores.

Certidão de casamento emitido no exterior veja SISCON abaixo, bem como Parecer nº 55/2010
DIVCONS/CGMBEN/PFE-INSS e Parecer nº 84/2010 DIVCONS/CGMBEN/PFE-INSS

SISCON
1748 A dependente apresenta Certidão de casamento de outro pais, com a devida tradução. Pode ser reconhecida
esta certidão ou devera dar tratamento de companheira? - Retificação em 02.06.2008

(Para cadastrar a Certidão no Prisma, leia também SISCON nº 802 e 1233 )


3268 Segurado aposentado por idade era estrangeiro, casado no seu pais de origem e faleceu naquele pais em 1994.
Em 2006 a esposa protocola pensão trazendo Certidão de casamento e óbito com tradução. É devida a
pensão?? Em 02.06.2008 ha uma retificação
4500 Trata-se de dúvida relacionada a comprovação da qualidade de dependente em caso de pensão ou reclusão
quando o casamento e realizado no exterior.
Em 2005 fiz uma consulta a nossa PFE perguntando se o casamento civil de brasileiros na Bolívia seria
reconhecido aqui no Brasil para podermos instruir corretamente uma pensão por morte requerida por esposa,
cujo casamento civil realizou-se naquele pais. Caso não fosse reconhecido legalmente no Brasil, entendiamos
s.m.j., que a requerente teria que apresentar provas de união estável para poder ter direito a pensão.
6838 Trata-se de pensão por morte requerida em 20/09/2011, na condição de CONJUGE, tendo sido apresentada
Certidão de Casamento realizado no exterior (PORTUGAL). Não foi apresentado o traslado do registro e sim
documentos que podem comprovar a união estável entre o instituidor e a requerente. Poderemos aplicar o
PARECER N° 84/2010/DIVCONS/CGMBEN/PFE/INSS, mesmo não havendo previsão na IN 45/2010 ou em
Memorando-Circular? Havendo comprovação da união estável, poderá ser concedida a pensão, desde
que cumpridos os demais requisitos?

Apostila Contribuinte Individual – Regras Gerais 28


2.4.- Inscrição – Contribuinte Individual
“Instrução Normativa nº 77 PRES/INSS, de 21.01.2015
Art. 21. A inscrição do filiado contribuinte individual será formalizada na seguinte forma:
I - para o que não possui cadastro no CNIS, mediante informações pessoais e de outros
elementos necessários e úteis a sua caracterização ou informações prestadas pela
pessoa jurídica tomadora dos serviços, declarando sua condição e exercício de atividade,
nos termos do § 2º do art. 4º da Lei nº 10.666, de 2003;
II - para o que já possui cadastro no CNIS, mediante inclusão de atividade/ocupação em
seu cadastro e havendo contribuições já recolhidas, deverá ser observado o primeiro
pagamento sem atraso; e
III - para o MEI, por meio do Portal do Empreendedor, no sítio
www.portaldoempreendedor.gov.br, sendo os dados enviados eletronicamente ao CNIS.”

2.4.1.- Inscrição de CI para Brasileiro residente ou domiciliado no exterior

SISCON nº 8189
É vedada inscrição de CI para brasileiro residente ou domiciliado no exterior. A dúvida surgiu, uma vez que
houve recolhimento de CI no período de 01/2007 a 02/2015, o qual a interessada residia no Japão.

2.4.2.- CI Prestador de Serviço – Titular de microempresa e empregado na


França
SISCON nº 8032
CI Prestador de Serviço – Diretor não empregado titular de microempresa com GFIP contemporânea
declarada (pró-labore), porém concomitantemente exerce atividade como empregado na FRANÇA.

2.5.- Inscrição – Facultativo

“Instrução Normativa nº 77 PRES/INSS, de 21.01.2015


Art. 56. Para o facultativo, a inscrição representa ato de vontade e é formalizada após o
primeiro recolhimento no código específico, da seguinte forma:
I - quando não possui cadastro no CNIS, mediante apresentação de documentos
pessoais e de outros elementos necessários e úteis a sua caracterização, bem como a
inclusão da ocupação;
II - quando possui cadastro no CNIS, se não houver contribuição, poderá ser efetuada a
inclusão da ocupação e havendo contribuições já recolhidas, deverá ser observado o
primeiro pagamento em dia, não podendo retroagir e não permitindo o pagamento de
contribuições relativas às competências anteriores ao início da opção de filiação de
facultativo.”

Apostila Contribuinte Individual – Regras Gerais 29


2.5.1.- Inscrição – Facultativo que reside e trabalha no exterior

SISCON
7735 Segurada requer aposentadoria por tempo de contribuição e apresentou contribuições na condição de
Facultativo nos períodos de 05/2003 a 11/2007 e de 01/2008 a 01/2014. Concomitantemente à esses
recolhimentos, a filiada esteve laborando no Japão.
Entende-se possível a filiação na condição de segurada facultativa da segurada interessada, ainda que tivesse
residindo no exterior, mas desde que não estivesse filiada a regime previdenciário do Japão, país este como
acordo internacional com o Brasil, como início de vigência a contar de 01/03/2012.
É de se observar que no período anterior ao período de vigência do acordo em questão, ou seja, em relação às
contribuições efetivadas anteriormente ao início da aplicabilidade do acordo, entende-se que não haveria
qualquer óbice à filiação da segurada na condição de segurada facultativa, porque, não obstante tenha
sobrevindo o acordo, quando do adimplemento de tais contribuições o Brasil ainda não mantinha acordo com
o Japão.
Agora, especificamente quanto à utilização das contribuições efetivadas posteriormente ao advento do acordo
internacional Brasil/Japão, em benefício da espécie Aposentadoria por Tempo de Contribuição requerida
perante este Instituto Nacional do Seguro Social, também conclui-se pela possibilidade, tendo em vista que o
acordo em questão não contempla tal benefício, e, dado isso, ainda que a segurada estivesse no período filiada
a regime previdenciário de pais com o qual o Brasil mantivesse acordo internacional, como o benefício em
questão não estaria contemplado em tal acordo, salvo melhor juízo, entendese não haver óbice à utilização das
contribuições realizadas posteriormente ao advento do acordo em benefício da espécie referida.

2.5.2 – Inscrição – Facultativo – Empresário no exterior com visto no Brasil

SISCON
7733 Recolhimento Facultativo
Segurado alemão e empresário na Alemanha, contribuindo para o sistema previdenciário de seu pais, com
visto permanente no Brasil, deseja contribuir facultativamente para o RGPS brasileiro. Ele não é segurado
obrigatório do RGPS. Alguns entendem ser possível o recolhimento na condição de facultativo tendo em vista
ele não ser segurado obrigatório do nosso regime. Outros entendem que não pode cumular. O interessado pode
recolher na condição de segurado facultativo?

2.6.- Inscrição – Doméstico

“Instrução Normativa nº 77 PRES/INSS, de 21.01.2015


Art. 18. A inscrição do filiado empregado doméstico será formalizada:
I - para o que não possui cadastro no CNIS, a inscrição de dados cadastrais em NIT
Previdência mediante informações pessoais e de outros elementos necessários e úteis a
sua caracterização e para inclusão do vínculo observar o art. 19; ou
II - para o que já possui cadastro no CNIS deve ser observado para inclusão do vínculo o
art. 19.
Parágrafo único. No caso da inscrição do empregado doméstico decorrer de decisão
proferida em ação trabalhista, deverá ser observado o art. 71.”

Apostila Contribuinte Individual – Regras Gerais 30


2.7.- Inscrição de Segurado Facultativo quando o solicitante é cidadão
CURATELADO

Nota Técnica nº 01032/2014 DIVCONS/PFE/INSSPGF/AGU de 25.11.2014

“4. Não existe obstáculo à inscrição como segurado facultativo no RGP do curatelado. No
caso, tal inscrição será realizada pelo curador, que é exatamente a pessoa que tem o dever de
“cuidar”. A palavra curatela tem origem no Latim (curare), ou seja, tratar, velar, administrar os
interesses da pessoa que não pode fazer por si mesma.

5. Assim, um instituto criado para proteger a pessoa humana em sua fragilidade, não pode servir de
motivo para prejudicar. A filiação previdenciária é uma forma de cuidar, de zelar pelo futuro da
pessoa incapacitada de gerir a própria vida.

7. Na atualidade, o artigo 13, da Lei 8.213/91 estabelece a idade maior de 16 anos, mas em
nenhum momento restou criado o impedimento para o curatelado.

9. Mutatis Mutandis (com as modificações necessárias, guardadas as devidas proporções) a Nota


supramencionada pode ser aplicada ao caso presente. O curador pode, portanto, promover a
filiação do curatelado no RGPS independente da espécie de curatela. Também o curador
pode a qualquer tempo atualizar o CNIS do curatelado, pois o cadastro deve espelhar a
verdade real, e, sua atualização faz parte do dever de “cuidar”.

10. Cabe lembrar somente a situação peculiar do que ingressa na Previdência Social, já com
enfermidade. A incapacidade anterior à filiação gera situações específicas ao tempo da concessão
dos benefícios. O mesmo autor citado no item 8, esclarece tal situação singular:... Filiando-se
incapaz, o segurado não tem direito ao auxílio-doença (PBPS, art. 59, parágrafo único) ou à
aposentadoria por invalidez (PBPS, art. 42 § 2º), mas o tempo de contribuição é considerado
para outros fins (v.g. Completar carência, somar coeficiente aplicável, ao salário-de-benefício
e aposentadoria por tempo de contribuição) ...”

11. Posto isso, não vislumbramos obstáculo à filiação do curatelado na condição de


facultativo, bem como também não há obstáculo à realização da atualização do CNIS a partir
de informações prestadas pelo curador.

Despacho nº 01063/2014/DIVCONS/PFE-INSS/PGF/AGU

1- Aprovo a Nota nº 1032/2014DIVCONS/PFE-INSS/PGF/AGU e faço os acréscimos e as


observações a seguir:

2- Realmente, não há qualquer impedimento à filiação do segurado curatelado, qualquer que


seja o motivo para a curatela. Ainda que esta ocorra em razão de enfermidade ou deficiência
que tornem o curatelado incapaz para o trabalho, será possível sua inscrição como segurado
da Previdência, com as ressalvas próprias de sua incapacidade laboral preexistente.

8- As respostas objetivas aos questionamentos apresentados pela Consulente são, portanto,as que se
apresentam a seguir:

Apostila Contribuinte Individual – Regras Gerais 31


a- o curador poderá promover a filiação do curatelado à Previdência, tanto na condição de
segurado facultativo como na condição de obrigatório (neste último caso, desde que exerça
atividade abrangida pelo art. 11 da Lei 8.213). Ademais, é possível que até mesmo o próprio
curatelado realize sua filiação, pois a curatela poderá ser restrita a determinados atos da vida civil
(como no caso do pródigo, em que geralmente só se restringe a capacidade para atos de quitação,
empréstimos, alienação, etc.). Para saber-se os limites da curatela é necessário ler o termo de
interdição;

b- conforme dito acima, a filiação dar-se-á em conformidade com a incapacidade do curatelado. É


perfeitamente possível que sua incapacidade para atos da vida civil não prejudique sua capacidade
laborativa. Assim, também deve-se admitir a possibilidade de que se trate de segurado obrigatório.
Porém, caso não o seja, pode ser feita sua inscrição como facultativo, observando-se as
limitações referentes aos benefícios por incapacidade (conforme item 3, acima)

c- Se a interdição do curatelado for ampla a ponto de demandar a atuação de seu curador para atos
perante a Previdência (ou seja, se o curatelado não for capaz de fazê-lo por si só), deve-se admitir
sua atuação em qualquer sentido que vise a resguardar os interesses do curatelado. Aliás, é essa a
obrigação do curador, sob pena de responder pelos prejuízos que causar ao curatelado.

Assim, sua atuação para representar o curatelado perante a Previdência será tão ampla
quanto necessária à preservação dos direitos e interesses do curatelado, podendo envolver
desde sua inscrição, passando por atualizações de vínculos, até o requerimento e recebimento
de benefícios. Em outros dizeres: o curador poderá fazer tudo o que for necessário para
cuidar dos interesses do curatelado perante a Previdência.

9- Deve-se, por fim fazer uma observação em relação à idade mínima para a inscrição como
facultativo: embora consta no item 7 da Nota 1032/2014 que essa idade é de 16 (dezesseis) anos, a
Lei 8.213/91, em seu art. 13, estabeleceu esse limite mínimo em 14 (quatorze) anos.”

SISCON
7198 Curatelado pode ser inscrito na categoria de Facultativo por seu curador?

2.8.- Carteira de nome Social

SISCON nº 7707 – Carteira SOCIAL – segurado de nome “EVERTON” solicita alteração de seu
nome para “MARIA” com base na Carteira Social.

Não se confundem a identidade civil e a identidade social, criada por ato do executivo estadual para
tratamento em órgãos do poder público estadual.

Decreto nº 8.727, de 28.04.2016 - Dispõe sobre o uso do nome social e o reconhecimento da


identidade de gênero de pessoas travestis e transexuais no âmbito da administração pública
federal direta, autárquica e fundacional.

“Art. 1º Este Decreto dispõe sobre o uso do nome social e o reconhecimento da

Apostila Contribuinte Individual – Regras Gerais 32


identidade de gênero de pessoas travestis ou transexuais no âmbito da administração
pública federal direta, autárquica e fundacional.

Parágrafo único. Para os fins deste Decreto, considera-se:

I - nome social - designação pela qual a pessoa travesti ou transexual se identifica e é


socialmente reconhecida; e

II - identidade de gênero - dimensão da identidade de uma pessoa que diz respeito à


forma como se relaciona com as representações de masculinidade e feminilidade e como
isso se traduz em sua prática social, sem guardar relação necessária com o sexo
atribuído no nascimento.

Art. 2º Os órgãos e as entidades da administração pública federal direta, autárquica e


fundacional, em seus atos e procedimentos, deverão adotar o nome social da pessoa
travesti ou transexual, de acordo com seu requerimento e com o disposto neste Decreto.

Parágrafo único. É vedado o uso de expressões pejorativas e discriminatórias para


referir-se a pessoas travestis ou transexuais.

Art. 3º Os registros dos sistemas de informação, de cadastros, de programas, de


serviços, de fichas, de formulários, de prontuários e congêneres dos órgãos e das
entidades da administração pública federal direta, autárquica e fundacional deverão
conter o campo “nome social” em destaque, acompanhado do nome civil, que será
utilizado apenas para fins administrativos internos. (Vigência)

Art. 4º Constará nos documentos oficiais o nome social da pessoa travesti ou


transexual, se requerido expressamente pelo interessado, acompanhado do nome civil.

Art. 5º O órgão ou a entidade da administração pública federal direta, autárquica e


fundacional poderá empregar o nome civil da pessoa travesti ou transexual,
acompanhado do nome social, apenas quando estritamente necessário ao atendimento
do interesse público e à salvaguarda de direitos de terceiros.

Art. 6º A pessoa travesti ou transexual poderá requerer, a qualquer tempo, a inclusão de


seu nome social em documentos oficiais e nos registros dos sistemas de informação, de
cadastros, de programas, de serviços, de fichas, de formulários, de prontuários e
congêneres dos órgãos e das entidades da administração pública federal direta,
autárquica e fundacional.

Art. 7º Este Decreto entra em vigor:

I - um ano após a data de sua publicação, quanto ao art. 3º; e

II - na data de sua publicação, quanto aos demais dispositivos.”

2.9.- Exemplos de Inscrição

Segurado contribuinte individual ou doméstico utiliza o PIS/PASEP efetuando o pagamento da


seguinte forma:

a) 02/2000 em 10/03/2000;

Solução:
Vencimento de 02/2000 até 15/03/2000;
Data da inscrição = 02/2000.

Apostila Contribuinte Individual – Regras Gerais 33


b) 1º trimestre (01, 02 e 03)/2000 em 06/04/2000;
Contribuição efetuada sobre o salário mínimo.

Solução:
Vencimento do 1º trimestre até 15/04/2000;
Data da inscrição = 01/2000.

c)12/99 em 05/03/2000;
Vencimento de 12/99 até 15/01/2000.

Solução:
O pagamento de 12/99 poderá ser convalidado para a competência 02/2000, face o vencimento
desta competência ser até 15/03/2000, valendo como data da inscrição 02/2000, observado o que
dispõe a Retroação da DIC.

Se o segurado autônomo declarar que, dentro do período de interrupção das contribuições, ocorreu
encerramento e reinício de atividade, esta última atividade deverá ser comprovada, sendo
considerada retroação da data de reinício das contribuições.

Exemplo:
Inscrição como contribuinte individual com atividade autônoma: 01/86.
Pagamentos : 01/86 a 08/89;
Interrupção : 09/89 a 12/91;
Não comunicou o encerramento da atividade ao INSS;
Em 01/92 comparece no INSS e declara que encerrou a atividade em 08/89 e reiniciou
em 06/91.

Solução:
1 - Será efetuada a alteração cadastral para o encerramento da atividade em 08/89.
2 - Para recolhimento das contribuições a partir de 06/91, deverá apresentar
comprovante do exercício da atividade.
3 - Comprovado o exercício, será retroagida a data do reinicio das contribuições para
06/91.
4 - Não comprovado o exercício, recolherá a partir de 01/92.

Exemplo 1:

Recolhimento em GPS, em atraso, no código 1007, com o NIT/ PIS, de 04/2007 a 04/2009.
Primeira paga em dia: 05/2009.

Análise:
Início da atividade será a primeira paga em dia: 05/2009.
De 04/2007 a 04/2009: deverá comprovar a atividade de contribuinte individual, consoante os
documentos do artigo 84 da IN 45/2010, pois não há como presumir que o segurado fez a inscrição
naquela categoria para este período.

Exemplo 2
Contribuinte com inscrição em NIT Previdência em 03/05/2004, sem atividade cadastrada.

Apostila Contribuinte Individual – Regras Gerais 34


Entrega de GFIPs a partir de 08/2004
Segurado declara que passou a receber remuneração da empresa em que ele atua como sócio a partir
de 08/2004.

Análise:
Início da atividade como CI empresário em 08/2004.
De 05/2004 a 07/2004 poderia ser considerado se houvesse comprovação da remuneração
decorrente de seu trabalho em empresa urbana ou rural.
Fundamentação: alínea “ f”
, inciso IV, do artigo 12 da lei 8212/1991.

Exemplo 3:
Remuneração informada em GFIP de 04/2003 a 05/2010, como contribuinte individual prestador de
serviço.
Recolhimentos também em GPS, código 1007, de 12/2000 a 8/2005, em época própria. Em
09/2005, o segurado encerra a atividade de CI.
Em 15/02/2009, recolhe em GPS as competências 05/2007 a 01/2009.

Análise:
Tendo em vista que em 09/2005, houve o encerramento da atividade e uma vez que o período de
05/2007 a 12/2008 os recolhimentos foram efetuados em atraso, deverá ser comprovado o exercício
da atividade para o reconhecimento de tal período.

Exemplo 4:

Filiado possui inscrição em NIT/ PIS em Março de 1995 e possui relação de emprego até março de
2003.
Em 15/02/2007, o filiado recolhe em atraso as competências Janeiro/2004 a Dezembro/2006.
Primeiro recolhimento sem atraso: Janeiro de 2007.
Ele encerra a atividade de CI em Abril de 2009.
Reinício da atividade, por conta própria, sem cadastramento em abril de 2010:
→ De outubro de 2009 até março de 2010: recolhe em atraso.
→ primeiro recolhimento em dia: abril de 2010.

Análise:

Início da atividade como CI será a partir de Janeiro/2007 ( primeiro recolhimento sem atraso ).
Janeiro/2004 a Dezembro de 2006: deverá comprovar atividade nos termos do artigo 60 da IN
45/2010 → retroação de DIC
Outubro/2009 a março/2010: comprovar atividade → retroação de DIC, pois o segurado encerrou a
atividade formalmente e o reinicio ocorreu em atraso e sem a devida formalização do início do novo
período de atividade.

Apostila Contribuinte Individual – Regras Gerais 35


2.10.- Cadastro Histórico de Empresa (CHE) – Estado de São Paulo

2.11.- Empresa Individual com responsabilidade LTDA

Lei nº 12.441 de 11.07.2011 - Altera a Lei nº 10.406, de 10 de janeiro de 2002 (Código Civil), para
permitir a constituição de empresa individual de responsabilidade limitada.

“Art. 1º Esta Lei acrescenta inciso VI ao art. 44, acrescenta art. 980-A ao Livro II da Parte
Especial e altera o parágrafo único do art. 1.033, todos da Lei nº 10.406, de 10 de janeiro
de 2002 (Código Civil), de modo a instituir a empresa individual de responsabilidade
limitada, nas condições que especifica.

Art. 2º A Lei nº 10.406, de 10 de janeiro de 2002 (Código Civil), passa a vigorar com as
seguintes alterações:

"Art. 44. ...................................................................................

..........................................................................................................

VI - as empresas individuais de responsabilidade limitada.

..............................................................................................." (NR)

"LIVRO II

..........................................................................................................

TÍTULO I-A

Apostila Contribuinte Individual – Regras Gerais 36


DA EMPRESA INDIVIDUAL DE RESPONSABILIDADE LIMITADA

Art. 980-A. A empresa individual de responsabilidade limitada será constituída por uma
única pessoa titular da totalidade do capital social, devidamente integralizado, que não
será inferior a 100 (cem) vezes o maior salário-mínimo vigente no País.

§ 1º O nome empresarial deverá ser formado pela inclusão da expressão "EIRELI"


após a firma ou a denominação social da empresa individual de responsabilidade
limitada.

§ 2º A pessoa natural que constituir empresa individual de responsabilidade limitada


somente poderá figurar em uma única empresa dessa modalidade.

§ 3º A empresa individual de responsabilidade limitada também poderá resultar da


concentração das quotas de outra modalidade societária num único sócio,
independentemente das razões que motivaram tal concentração.

§ 4º ( VETADO).

§ 5º Poderá ser atribuída à empresa individual de responsabilidade limitada constituída


para a prestação de serviços de qualquer natureza a remuneração decorrente da cessão
de direitos patrimoniais de autor ou de imagem, nome, marca ou voz de que seja
detentor o titular da pessoa jurídica, vinculados à atividade profissional.

§ 6º Aplicam-se à empresa individual de responsabilidade limitada, no que couber, as


regras previstas para as sociedades limitadas.

........................................................................................................."

"Art. 1.033. ..............................................................................

..........................................................................................................

Parágrafo único. Não se aplica o disposto no inciso IV caso o sócio remanescente,


inclusive na hipótese de concentração de todas as cotas da sociedade sob sua
titularidade, requeira, no Registro Público de Empresas Mercantis, a transformação do
registro da sociedade para empresário individual ou para empresa individual de
responsabilidade limitada, observado, no que couber, o disposto nos arts. 1.113 a 1.115
deste Código." (NR)

Art. 3º Esta Lei entra em vigor 180 (cento e oitenta) dias após a data de sua publicação.

Brasília, 11 de julho de 2011; 190º da Independência e 123º da República.”

2.12.- Histórico do CNPJ


Colaboração: Irineu Pereira Gonzaga – SAIS GEX Santo André

A busca pela simplificação dos procedimentos cadastrais no âmbito das três esferas de Governo
aparece na década de 90, principalmente a partir da assinatura do Convênio ICMS 08/1996. Em
1998, é instituído o Cadastro Nacional da Pessoa Jurídica (CNPJ), em substituição ao antigo
Cadastro Geral de Contribuintes (CGC). O CNPJ surge como uma proposta de racionalização de
recursos e procedimentos dos diversos cadastros existentes e previa a adesão de todas as
administrações tributárias estaduais e municipais, com posterior integração nacional do cadastro
tributário. Entretanto, devido a questões de legislação e a dificuldades de ordem operacional
apontadas à época, sobretudo no âmbito tecnológico, o CNPJ não conseguiu atender aos objetivos
previstos.

Apostila Contribuinte Individual – Regras Gerais 37


Em dezembro de 2003, é aprovada a Emenda Constitucional nº 42, que introduziu o inciso XXII ao
art. 37 da Constituição Federal, determinando que as administrações tributárias da União, dos
Estados, do Distrito Federal e dos Municípios atuarão de forma integrada, inclusive com o
compartilhamento de cadastros e de informações fiscais

Fonte: página da Receita Federal do Brasil na internet.

O CNPJ foi criado no dia 1º de julho de 1998, por intermédio da Instrução Normativa SRF nº 27,
de 05 de março de 1998, como uma evolução do antigo Cadastro Geral de Contribuintes - CGC
(Lei nº 4.503, de 30 de novembro de 1964 e Lei nº 5.614, de 05 de outubro de 1970) e por vezes
também é grafado como CNPJ-MF. Encontra-se regulamentado pela Instrução Normativa RFB nº
1.470 de 30 de maio de 2014.

Formato

Os números do Cadastro Nacional de Pessoa Jurídica possuem 14 dígitos:

Exemplo: XX.XXX.XXX/YYYY-ZZ

Os oito primeiros números (XX.XXX.XXX) formam a "raiz", que identifica a empresa. Os quatro
dígitos seguintes após a barra (YYYY) formam o sufixo, que identifica uma unidade de atuação de
empresa, ou seja, um endereço de atividade da pessoa jurídica e os dois últimos, após o traço (ZZ)
formam o "dígito verificador", que é resultado de uma equação com os doze números anteriores.
Deste modo, os CNPJs no formato XX.XXX.XXX/0001-ZZ identificam a matriz da empresa.

Situação cadastral

Situação cadastral é a informação que espelha no CNPJ a condição cadastral da inscrição da


entidade. As situações cadastrais, perante o CNPJ, enquadram-se em:

· ATIVA - A entidade e/ou estabelecimento serão classificados, na RFB, como ATIVA quando não
se enquadrarem em nenhuma outra situação cadastral;

· INAPTA - Será declarada inapta a inscrição no CNPJ de entidade (exceto pessoa jurídica
domiciliada no exterior) quando:

a) omissa: a que, embora obrigada, tenha deixado de apresentar, por dois


exercícios consecutivos, declarações e demonstrativos;

b) não localizada: a que não tenha sido localizada no endereço informado no


CNPJ;

c) irregularidade em operações de comércio exterior, assim entendida, a entidade


que não efetue a comprovação da origem, da disponibilidade e da efetiva
transferência, se for o caso, dos recursos empregados em operações de comércio
exterior, na forma prevista em lei.

Apostila Contribuinte Individual – Regras Gerais 38


· SUSPENSA - A inscrição será enquadrada na situação SUSPENSA quando a entidade
ou o estabelecimento (algumas situações):

a) solicitar baixa de inscrição, estando esta solicitação em análise ou tendo sido


indeferida;

b) estiver em processo de declaração de inaptidão por irregularidades em


operações de comércio exterior;

c) interromper temporariamente suas atividades, mediante solicitação;

d) apresentar indício de interposição fraudulenta de sócio ou titular;

· BAIXADA - Será enquadrada na situação Baixada a inscrição no CNPJ cuja solicitação de baixa
for deferida ou na hipótese de baixa de ofício.

· NULA - A inscrição será enquadrada na situação nula quando a inscrição no CNPJ for assim
declarada (alguns motivos):

a) houver sido atribuído mais de um número de inscrição para o mesmo


estabelecimento;

b) for constatado vício no ato praticado perante o CNPJ;

c) for constatado ato de inscrição relativo à entidade não enquadrada nas


disposições de obrigatoriedade de inscrição no CNPJ.

A comprovação da condição de inscrito no CNPJ e da situação cadastral é feita mediante a


emissão de "Comprovante de Inscrição e de Situação Cadastral" por meio da página da Receita
Federal na Internet.

Fonte: Wikipedia

Apostila Contribuinte Individual – Regras Gerais 39


3.- Filiação
Diferentemente de inscrição, a filiação ocorre quando o segurado exerce uma atividade obrigatória e
não esteja amparado por Regime Próprio de Previdência e também não possui uma inscrição
formalizada. No que se refere a filiação, o RPS aprovado pelo Decreto nº 3.048/99, no artigo 20,
assim disciplina:
“Art. 20. Filiação é o vínculo que se estabelece entre pessoas que contribuem para a
previdência social e esta, do qual decorrem direitos e obrigações.

§ 1º A filiação à previdência social decorre automaticamente do exercício de atividade


remunerada para os segurados obrigatórios, observado o disposto no § 2 o, e da inscrição
formalizada com o pagamento da primeira contribuição para o segurado facultativo.
(Incluído pelo Decreto nº 6.722, de 2008).

§2º A filiação do trabalhador rural contratado por produtor rural pessoa física por prazo de
até dois meses dentro do período de um ano, para o exercício de atividades de natureza
temporária, decorre automaticamente de sua inclusão na GFIP, mediante identificação
específica. (Incluído pelo Decreto nº 6.722, de 2008).”

Instrução Normativa nº 77 PRES/INSS, de 21.01.2015:


“Art. 3º Filiação é o vínculo que se estabelece entre pessoas que contribuem para a
Previdência Social e esta, do qual decorrem direitos e obrigações.

§ 1º A filiação à Previdência Social decorre automaticamente do exercício de atividade


remunerada para os segurados obrigatórios e da inscrição formalizada com o pagamento
da primeira contribuição sem atraso para o segurado facultativo.

§ 2º Filiado é aquele que se relaciona com a Previdência Social na qualidade de


segurado obrigatório ou facultativo, mediante contribuição.

§ 3º O segurado que exercer mais de uma atividade remunerada é filiado obrigatório ao


RGPS em relação a todas essas atividades.

§ 4º Permanece filiado ao RGPS o aposentado que exercer atividade abrangida por este
regime.

§ 5º Não gera filiação obrigatória ao RGPS o exercício de atividade prestada de forma


gratuita ou voluntária.”

IN nº 45/2010 Artigo 29

3.1.- Não Filiado


“Instrução Normativa nº 77 PRES/INSS, de 21.01.2015
Art. 136. O não filiado é todo aquele que não possui forma de filiação definida no art. 3º,
mas se relaciona com a Previdência Social.

§ 1° A inscrição do não filiado será efetuada por meio da Central de Atendimento 135,
portal do INSS pelo sítio www.previdencia.gov.br, ou nas APS.

§ 2° Não será observada idade mínima para o cadastramento do não filiado, exceto do
representante legal e do procurador.”

Apostila Contribuinte Individual – Regras Gerais 40


IN nº 45/2010 Artigo 43

3.2.- Doméstico

A filiação à Previdência Social na qualidade de empregado doméstico tornou-se obrigatória trinta


dias após a publicação do Decreto nº 71.885, de 09/03/1973, que regulamentou a Lei nº 5.859, de
11/12/1972. No período anterior a 08/04/1973, por não ser uma profissão regulamentada, conforme
o disposto no artigo 161 da Lei nº 3.807, de 26/08/1960, era facultada sua filiação, com
recolhimentos na condição de facultativo pelo extinto IAPC, sendo seu salário-de-contribuição o
valor mensal do mínimo regional. A partir de 02.06.2015 (Lei Complementar nº 150), a forma de
comprovação do vínculo e das remunerações do empregado doméstico foi equiparada a do
empregado.

O eSocial é um projeto do governo federal que vai unificar o envio de informações pelo empregador
em relação aos seus empregados.

Desde 01/10/2015, está disponível a ferramenta que possibilitará o recolhimento unificado dos
tributos e do FGTS para os empregadores domésticos: Módulo Empregador Doméstico. A
ferramenta surge para viabilizar a determinação dada pelo texto da Lei Complementar 150,
publicada no dia 02/06/2015, que instituiu o SIMPLES DOMÉSTICO com as seguintes
responsabilidades que serão recolhidas em guia única:

• Imposto sobre a Renda Pessoa Física, se incidente - Trabalhador;


• 8% a 11% de contribuição previdenciária - Trabalhador;
• 8% de contribuição patronal previdenciária - Empregador;
• 0,8% de seguro contra acidentes do trabalho - Empregador;
• 8% de FGTS - Empregador;
• 3,2% de indenização compensatória (Multa FGTS) - Empregador.

INSTRUÇÃO NORMATIVA Nº 77 /PRES/INSS, de 21 de Janeiro de 2015

“Art. 10. Observado o disposto no art. 58, a comprovação do vínculo e das


remunerações do empregado urbano ou rural, far-se-á por um dos seguintes
documentos:

I - da comprovação do vínculo empregatício:

a) Carteira Profissional - CP ou Carteira de Trabalho e Previdência Social - CTPS;

b) original ou cópia autenticada da Ficha de Registro de Empregados ou do Livro de


Registro de Empregados, onde conste o referido registro do trabalhador acompanhada
de declaração fornecida pela empresa, devidamente assinada e identificada por seu
responsável;

c) contrato individual de trabalho;

d) acordo coletivo de trabalho, desde que caracterize o trabalhador como signatário e


comprove seu registro na respectiva Delegacia Regional do Trabalho - DRT;

e) termo de rescisão contratual ou comprovante de recebimento do Fundo de Garantia


de Tempo de Serviço - FGTS;

Apostila Contribuinte Individual – Regras Gerais 41


f) extrato analítico de conta vinculada do FGTS, carimbado e assinado por empregado da
Caixa, desde que constem dados do empregador, data de admissão, data de rescisão,
datas dos depósitos e atualizações monetárias do saldo, ou seja, dados que remetam ao
período em que se quer comprovar;

g) recibos de pagamento contemporâneos ao fato alegado, com a necessária


identificação do empregador e do empregado;

h) declaração fornecida pela empresa, devidamente assinada e identificada por seu


responsável acompanhada de cópia autenticada do cartão, livro ou folha de ponto; ou

i) outros documentos contemporâneos que possam vir a comprovar o exercício de


atividade junto à empresa;

II - da comprovação das remunerações:

a) contracheque ou recibo de pagamento contemporâneos ao período que se pretende


comprovar, com a identificação do empregador e do empregado;

b) ficha financeira;

c) anotações contemporâneas acerca das alterações de remuneração constantes da CP


ou da CTPS com anuência do filiado; ou

d) original ou cópia autenticada da folha do Livro de Registro de Empregados ou da


Ficha de Registro de Empregados, onde conste a anotação do nome do respectivo
filiado, bem como das anotações de remunerações, com a anuência do filiado e
acompanhada de declaração fornecida pela empresa, devidamente assinada e
identificada por seu responsável.

§ 1º Na impossibilidade de apresentação dos documentos previstos no caput, poderá ser


aceita a declaração do empregador ou seu preposto, atestado de empresa ainda
existente, certificado ou certidão de órgão público ou entidade representativa,
devidamente assinada e identificada por seu responsável, com afirmação expressa de
que as informações foram prestadas com base em documentação constante nos
registros efetivamente existentes e acessíveis para confirmação pelo INSS.

§ 2º A declaração referida no § 1º deste artigo deverá estar acompanhada de


informações que contenham as remunerações quando estas forem o objeto da
comprovação.

§ 3º Nos casos de comprovação na forma prevista nos §§ 1º e 2º deste artigo, deverá ser
emitida Pesquisa Externa, exceto nos casos de órgão público ou entidades oficiais por
serem dotados de fé pública.

§ 4º A declaração do empregador, nos termos do § 1º deste artigo, no caso de


trabalhador rural, também deverá conter:

I - a qualificação do declarante, inclusive os respectivos números do Cadastro de


Pessoa Física - CPF e do Cadastro Específico do INSS - CEI, ou, quando for o caso, do
Cadastro Nacional de Pessoa Jurídica - CNPJ;

II - identificação e endereço completo do imóvel rural onde os serviços foram prestados,


bem como, a que título detinha a posse deste imóvel;

III - identificação do trabalhador e indicação das parcelas salariais pagas, bem como das
datas de início e término da prestação de serviços; e

IV - informação sobre a existência de registro em livros, folhas de salários ou qualquer


outro documento que comprove o vínculo.

Apostila Contribuinte Individual – Regras Gerais 42


§ 5º A comprovação da atividade rural dos segurados empregados para fins de
aposentadoria por idade de que trata o art. 143 da Lei nº 8.213, de 1991, até 31 de
dezembro de 2010, além dos documentos constantes no caput, desde que baseada em
início de prova material, poderá ser feita por meio de declaração fundamentada de
sindicato que represente os trabalhadores rurais ou por duas declarações de
autoridades, na forma do inciso II do art. 47 ou do art. 110, respectivamente,
homologadas pelo INSS. (Nova redação dada pela IN INSS/PRES nº 85, de 18/02/2016)

§ 6º De acordo com o art. 14-A da Lei nº 5.889, de 8 de junho de 1973, com redação
dada pela Lei nº 11.718, de 20 de junho de 2008, a comprovação da relação de emprego
do trabalhador rural por pequeno prazo, de natureza temporária, poderá ser feita
mediante contrato contendo no mínimo as seguintes informações:

I - expressa autorização em acordo coletivo ou convenção;


II - identificação do produtor rural e do imóvel rural onde o trabalho foi realizado e
identificação da respectiva matrícula; e
III - identificação do trabalhador, com a indicação do respectivo NIT.

§ 7º O contrato de trabalho considerado nulo produz efeitos previdenciários até a data de


sua nulidade, desde que tenha havido a prestação efetiva de trabalho remunerado,
observando que a filiação à Previdência Social está ligada ao efetivo exercício da
atividade, na forma do art. 20 do RPS, e não à validade do contrato de trabalho.

§ 8º No caso de servidor público contratado conforme a Lei nº 8.745, de 9 de dezembro


de 1993, além dos documentos constantes no caput, poderão ser aceitos outros
documentos funcionais, tais como atos de nomeação e de exoneração, que demonstrem
o exercício da atividade e a vinculação ao RGPS, ou ainda a declaração do Órgão
Público que o contratou, contendo no mínimo:

I - dados cadastrais do trabalhador;


II - matrícula e função;
III - assinatura do agente público responsável pela emissão e a indicação do cargo que
ocupa no órgão público;
IV - período trabalhado;
V - indicação da lei que rege o contrato temporário;
VI - descrição, número e data do ato de nomeação;
VII - descrição, número e data do ato de exoneração, se houver; e
VIII - deve constar, no corpo da declaração, afirmação expressa de que as informações
foram prestadas com base em documentação constante dos registros daquele órgão, e
que se encontram à disposição do INSS para consulta.

Art. 17. É segurado na categoria de empregado doméstico, conforme o inciso II do caput


do art. 9º do RPS, aquele que presta serviço de natureza contínua, mediante
remuneração, a pessoa ou família, no âmbito residencial desta, em atividades sem fins
lucrativos, a partir da competência abril de 1973, em decorrência da vigência do Decreto
nº 71.885, de 9 de março de 1973, que regulamentou a Lei nº 5.859, de 11 de dezembro
de 1972.

Art. 19. Observado o disposto no art. 58, a comprovação de contribuição do empregado


doméstico far-se-á por meio do comprovante ou guia de recolhimento e a comprovação
de vínculo, inclusive para fins de filiação, por meio de um dos seguintes documentos:

I - registro contemporâneo com as anotações regulares em CP ou em CTPS, observado


o art. 60;

II - contrato de trabalho registrado em época própria;

III - recibos de pagamento emitidos em época própria; ou

Apostila Contribuinte Individual – Regras Gerais 43


IV - na inexistência dos documentos acima citados, as informações de recolhimentos
efetuados em época própria constantes no CNIS, quando for possível identificar a
categoria de doméstico através do código de recolhimento ou de categoria nos casos de
microfichas, comprovam o vínculo, desde que acompanhada da declaração do
empregador.

§ 1º Quando o empregado doméstico desejar comprovar o exercício da atividade e não


apresentar comprovante dos recolhimentos, mas apenas a CP ou a CTPS, devidamente
assinada, o vínculo somente será considerado se o registro apresentar características de
contemporaneidade, observado o disposto no § 7º deste artigo, nos arts. 58 e 60.

§ 2º Na inexistência de registro na CP ou na CTPS e se os documentos apresentados


forem insuficientes para comprovar o vínculo do segurado empregado doméstico no
período pretendido, porém constituírem início de prova material, poderá ser oportunizada
a Justificação Administrativa – JA.

§ 3º Havendo dúvidas quanto à regularidade do contrato de trabalho de empregado


doméstico, poderá ser tomada declaração do empregador doméstico, além de outras
medidas pertinentes.

§ 4º São exemplos de dúvidas quanto à regularidade do contrato de trabalho as


seguintes situações:

I - contrato de trabalho doméstico, entre ou após contrato de trabalho em outras


profissões, cujas funções sejam totalmente discrepantes;

II - contrato onde se perceba que a intenção foi apenas para garantir a qualidade de
segurado, inclusive para percepção de salário-maternidade;

III - contrato em que não se pode atestar a contemporaneidade das datas de admissão
ou demissão; ou

IV - contrato de trabalho doméstico em que o valor correspondente ao seu último salário


de contribuição tenha sido discrepante em relação aos meses imediatamente anteriores,
de forma que se perceba que a intenção foi garantir à segurada o recebimento de
valores elevados durante a percepção do salário-maternidade.

§ 5º As anotações constantes na CP ou CTPS, somente serão desconsideradas


mediante despacho fundamentado que demonstre a sua inconsistência, cabendo, nesta
hipótese, o encaminhamento para apuração de irregularidades, na forma desta IN.

§ 6º Na hipótese de óbito do empregador, o vínculo do empregado doméstico, em regra,


será encerrado na data do óbito. No caso em que tenha ocorrido a continuidade do
exercício da atividade aos demais membros da família, deverá ser pactuado um novo
contrato de trabalho.

§ 7º Após a cessação do contrato de trabalho, o empregado ou o empregador doméstico


deverá solicitar o encerramento no CNIS, em qualquer Agência de Previdência Social –
APS, mediante a apresentação da CP ou CTPS, com o registro do encerramento do
contrato.

§ 8º Enquanto não ocorrer o procedimento previsto no § 7º deste artigo, o empregador


doméstico será considerado em débito no período sem contribuições.

§ 10. Observado os arts. 66 a 70 para fins de ajustes das guias de recolhimento ou


comprovação do cálculo do débito do período compreendido do vínculo do empregado
doméstico, no que couber, poderão ser considerados, entre outros, os seguintes
documentos:

I - contracheque ou recibo de pagamento contemporâneos ao período que se pretende

Apostila Contribuinte Individual – Regras Gerais 44


comprovar;

II - as anotações constantes da CP ou da CTPS, com anuência do filiado; ou

III - Guias de Recolhimento (GR, GR1 e GR2), Carnês de Contribuição, Guias de


Recolhimento de Contribuinte Individual (GRCI), Guias de Recolhimento da Previdência
Social (GRPS 3), Guia da Previdência Social (GPS) e microfichas observando o art. 66.”

IN nº 45/2010 Artigos 5º, 80 e 83

Memorando-Circular Conjunto nº 54 DIRBEN/DIRAT, de 14.12.2010 - Disponibilização da Versão


9.4g do PRISMA/SUB, com os seguintes destaques:

- a adequação do PRISMA às novas regras para cômputo do período de atividade do empregado


doméstico, nos termos do Parecer MPS/CONJUR nº 235/2008, normatizado pela Instrução
Normativa INSS/PRES nº 45/2010;

- a migração para o PRISMA dos vínculos de empregado doméstico incluídos por meio do
CNISVR.

Memorando-Circular Conjunto nº 14 /DIRBEN/DIRAT/DIROFL/INSS, de 02.05.2011

Anexo I - Versão Prisma 9.4h – Data 28/04/2011

CON 11 — DEMANDA 128188 - Não migração de vínculos de empregado doméstico de origem


GFIP

A ExtratoCNIS foi adequada para possibilitar o não envio de vínculos de empregado doméstico de
origem GFIP (vínculos com categoria GFIP 06) para os sistemas de benefícios, mantendo o envio
dos vínculos de empregado doméstico de origem CNISVR (vínculos com tipo de vínculo 12). O
PRISMA foi adaptado para utilizar essa opção na comunicação com o CNIS, ou seja, não serão
migrados os vínculos de empregado doméstico de origem GFIP.

Memorando-Circular nº 07 CGAIS/DIRBEN/INSS, de 20.04.2011 - Nova versão do CNISVR

- Empregado doméstico – inclusão do vínculo no CPF do empregador


- Empregado doméstico – inclusão do vínculo com CPF INDETERMINADO do empregador.
- Vínculo de empregado doméstico que consta no CNIS, informado na matrícula CEI do
empregador por fonte GFIP, continua migrando para o sistema PRISMA e, por enquanto, não há
necessidade de inclusão neste caso de vínculo no CPF do empregador, para se evitar duplicidade.

Memorando-Circular Conjunto nº 54 DIRBEN/DIRAT de 14.12.2010

Disponibilização da Versão 9.4g do PRISMA/SUB, com os seguintes destaques:

- a adequação do PRISMA às novas regras para cômputo do período de atividade do empregado


doméstico, nos termos do Parecer MPS/CONJUR nº 235/2008, normatizado pela Instrução
Normativa INSS/PRES nº 45/2010;

Apostila Contribuinte Individual – Regras Gerais 45


- a migração para o PRISMA dos vínculos de empregado doméstico incluídos por meio do
CNISVR;

3.2.1.- Doméstico – SIMPLES Doméstico (eSocial)

Memorando-Circular nº 7 DIRBEN/INSS, de 24.02.2016 – Revoga Anexo III do Memorando-


Circular nº 38 DIRBEN/INSS de 05.11.2015.

Anexo I – Esclarecimentos sobre o eSocial e orientações quanto à


forma de comprovação do vínculo e das remunerações do
Empregado Doméstico com base na Lei Complementar nº
150/2015

Anexo II – Orientações sobre o novo Requerimento de “Vínculo”


para o Empregado Doméstico – LC nº 150/2015

Assunto: Esclarecimentos sobre o eSocial. Orientações quanto à forma de


comprovação do vínculo e das remunerações do empregado doméstico com base
na Lei Complementar nº 150/2015. Requerimento de vínculo de empregado
doméstico no Portal CNIS (Versão 4.2, de 25/02/2016).

1. Em complemento às orientações contidas no Memorando-Circular Conjunto nº


24/DIRBEN/DIRAT/PFE/INSS, de 2 de junho de 2015, no Memorando-Circular
nº 32/DIRBEN/INSS, de 03 de setembro de 2015 e no Memorando-Circular nº
38/DIRBEN/INSS, de 5 de novembro de 2015, esclarecemos:

I - os vínculos informados por meio da fonte “eSocial” ainda não estão


disponíveis no Cadastro Nacional de Informações Sociais-CNIS e devem
continuar sendo incluídos pelo INSS, de acordo com as orientações constantes do
Anexo I a este Memorando-Circular;

II - os requerimentos de vínculo de empregado doméstico no Portal CNIS, a partir


da Versão 4.2, a ser implantada em 25/02/2016, deverão ser realizados de acordo
com o Anexo II deste Memorando-Circular;

2. Relativamente aos Sistemas de Benefícios (Prisma e SABI), esclarecemos que


não haverá mudança em relação às rotinas atualmente existentes até que os
mesmos sejam adequados à LC nº 150/15.

Anexo I

1.- Do eSocial – Simples Doméstico


2.- Das Informações Relativas ao CNIS
3.- Do Contrato de Trabalho de acordo com a LC 150/2015
4.- Da forma de Comprovação

Anexo II

1.- Da disponibilização dos dados oriundos do eSocial para o CNIS

Apostila Contribuinte Individual – Regras Gerais 46


2.- O que mudou no Portal CNIS – Versão 4.2 de 25.02.2016
3.- Requerimento de vínculo – ação “Incluir”
3.1.- Inclusão de vínculo com empregador indeterminado
3.2.- Inclusão de vínculo com informação de óbito para o empregador doméstico
3.3.- Inclusão de vínculo utilizando CPF inexistente, cancelado por multiplicidade
cancelado ex-ofício ou nulo
4.- Requerimento de Vínculo – Ação “Alterar”
4.1.- Requerimento de Vínculo – Ação “Alterar” - com alteração do empregador
5.- Requerimento de Vínculo – Ação “Excluir”
6.- Requerimento de Revisão
7.- Consultas

Doméstico - eSocial
PRESUMIDO A partir de 02/06/2015, data da publicação da Lei Complementar-LC nº 150, a categoria de
empregado doméstico foi, em linhas gerais, equiparada a de empregado. Por força do
disposto no art. 35 da referida LC, bem como o contido no Parecer nº 364/2015/CONJUR-
MPS/CGU/AGU, as contribuições do empregado doméstico são de responsabilidade do
empregador doméstico e, portanto, são consideradas presumidas.

Por conta dessa equiparação ao empregado, os dados constantes do Cadastro Nacional de


Informações Sociais – CNIS referentes ao empregado doméstico, a partir de 02/06/2015,
relativos a vínculos e remunerações, valem como prova de filiação à Previdência Social,
tempo de contribuição e salários-de-contribuição.

Havendo dúvida sobre a regularidade do vínculo constante no CNIS, motivada por


divergências ou insuficiências de dados relativos ao empregador, ao filiado, à natureza do
vínculo, ou a procedência da informação, esse período respectivo somente será confirmado
mediante a apresentação pelo filiado da documentação comprobatória solicitada pelo INSS.

Fonte: Anexo I – Memorando-Circular nº 7 DIRBEN/INSS, de 24.02.2016


COMPROVAÇÃO Até 01/06/2015 - Para vínculos de empregados domésticos encerrados até 01/06/2015, a
- Vínculo comprovação poderá ser feita, no que couber, por meio da documentação prevista no Art.
19 da Instrução Normativa nº 77/INSS/PRES, de 21 de janeiro de 2015

A partir de 02/06/2015 - Para vínculos vigentes a partir de 02/06/2015, a comprovação


poderá ser feita, no que couber, por meio da documentação prevista no inciso I do Art. 10
da Instrução Normativa nº 77/2015.

Fonte: Anexo I – Memorando-Circular nº 7 DIRBEN/INSS, de 24.02.2016


COMPROVAÇÃO - Anteriores a 06/2015 - A comprovação da remuneração continuará sendo feita por meio
Remuneração da guia ou comprovante de recolhimento, conforme previsto no caput do Art. 19 da
Instrução Normativa nº 77/2015.

Entre 06/2015 a 09/2015 - A comprovação das remunerações poderá ser feita tanto por
meio da guia ou comprovante de recolhimento, conforme previsto no caput do Art. 19 da
Instrução Normativa nº 77/2015, quanto por meio de documentos comprobatórios previstos
no inciso II do Art. 10 da Instrução Normativa nº 77/2015, no que couber.

A partir de 10/2015 - com a disponibilização do eSocial para os empregadores domésticos,


a comprovação das remunerações do empregado doméstico somente poderá ser feita por
meio dos documentos previstos no inciso II do Art. 10 da Instrução Normativa nº 77/2015,
no que couber.

Fonte: Anexo I – Memorando-Circular nº 7 DIRBEN/INSS, de 24.02.2016

Apostila Contribuinte Individual – Regras Gerais 47


CTPS A Carteira de Trabalho e Previdência Social continua sendo o documento hábil para a
comprovação da atividade do empregado doméstico.

Fonte: Anexo I – Memorando-Circular nº 7 DIRBEN/INSS, de 24.02.2016


BATIMENTO O eSocial fará batimento entre o CPF e o NIS no ato da inclusão do trabalhador doméstico
pelo empregador, a fim de garantir a qualificação dos dados, conforme já havia sido
esclarecido no Memorando-Circular Conjunto nº 30 DIRAT/DIRBEN/INSS, de 02.10.2015.

Fonte: Anexo I – Memorando-Circular nº 7 DIRBEN/INSS, de 24.02.2016


GPS Para o doméstico a GPS será aceita até a competência 09/2015. A partir da competência
10/2015, somente eSocial. Se houver recolhimento em GPS a partir 10/2015, o empregador
deverá solicitar a restituição e declarar o doméstico no eSocial.

Com relação às remunerações, para competências anteriores a 06/2015 a comprovação


continuará sendo feita por meio da guia ou comprovante de recolhimento, conforme
previsto no caput do Art. 19 da Instrução Normativa nº 77/2015.

Para as competências de 06/2015 a 09/2015, ou seja, a partir da instituição do SIMPLES


DOMÉSTICO sem a implementação do eSocial, a forma de recolhimento das contribuições
previdenciárias do empregado doméstico continuou sendo por Guia da Previdência Social-
GPS, porém, o prazo de vencimento a ser considerado nessas competências foi de até o dia
sete do mês subsequente, antecipando-se o vencimento para o dia útil imediatamente
anterior quando não houvesse expediente bancário na data do vencimento. Ainda que a
forma de recolhimento nesse intervalo tenha sido por GPS, por força da publicação da LC
150/2015, os recolhimentos são considerados presumidos para esse período, conforme
Parecer nº 364/2015/CONJUR-MPS/CGU/AGU.

Fonte: Anexo I – Memorando-Circular nº 7 DIRBEN/INSS, de 24.02.2016


DAE - Documento de Cabe ressaltar que, a partir de 01/10/2015, o recolhimento das contribuições
Arrecadação do previdenciárias, apuradas com base nas remunerações, passou a ser realizado
eSocial. exclusivamente pelo Documento de Arrecadação do eSocial – DAE. Dessa forma, não serão
mais aceitos os recolhimentos efetuados a partir dessa data por meio de GPS, devendo, caso
ocorra essa situação, o empregador ser orientado a solicitar a restituição dos valores, além
de efetuar os recolhimentos e prestar as informações necessárias por meio do eSocial.

Observação: Portanto a partir da competência 10/2015, a forma de comprovação de


recolhimento será por meio da guia DAE. Ocorre que tal DAE é impressa pelo nome do
empregador e não do empregado doméstico, inclusive se o empregador possuir mais de um
empregado doméstico, essa guia DAE constarão os valores de todos os empregados
domésticos cadastrados no eSocial. Nesse caso para sabermos os valores do filiado o qual
estamos atualizando as informações no CNIS, conforme questão nº 43 do “Perguntas e
Respostas do eSocial – Versão 3.1”, a guia DAE é única por empregador, porém deverá ser
solicitado os recibos emitidos pelo eSocial que são individualizados por empregado
doméstico, assim a guia DAE com tal recibo, serão suficientes para inclusão dos valores de
contribuição junto ao CNIS.

Fonte: Anexo I – Memorando-Circular nº 7 DIRBEN/INSS, de 24.02.2016 e Perguntas e


Respostas do eSocial – Versão 3.1 de 04.04.2016
PRAZO DE Os recolhimentos de tributos e depósitos decorrentes da relação de emprego doméstico
RECOLHIMENTO serão efetuados mediante utilização de documento unificado de arrecadação, gerado
exclusivamente pelo aplicativo a ser disponibilizado no Portal do eSocial, cujo pagamento
no prazo é até o dia 7 (sete) do mês seguinte ao da competência a que se referem.
(Fonte: Artigo 3º da Portaria Interministerial MF/MPS/MTE nº 822, de 30.09.2015)

Observação: Fica prorrogado para até o último dia útil de novembro de 2015, por motivo
de força maior, o recolhimento mensal da competência de outubro de 2015, originalmente
previsto para até 6 de novembro de 2015, relativo ao regime unificado de pagamento de
tributos, de contribuições e dos demais encargos do empregador doméstico (Simples

Apostila Contribuinte Individual – Regras Gerais 48


Doméstico), a ser efetuado mediante documento único de arrecadação, nos valores
definidos nos incisos I a VI do caput do art. 34 da Lei Complementar nº 150, de 1º de junho
de 2015. (Fonte: Portaria Conjunta MF/MTPS nº 866, de 04.11.2015 )
PRAZO O Recolhimento do 13º Salário deverá ocorrer até o dia 7 (sete) do mês de janeiro do
Recolhimento 13º período seguinte ao de apuração. (Fonte: Portaria Interministerial MTPS/MF nº 1, de
08.12.2015)
salário
DÉBITO Devido às alterações trazidas pela Lei Complementar nº 150/2015 e uma vez que a Portaria
AUTOMÁTICO Interministerial MF/MPS/MTE nº 822/2015 criou o regime unificado de pagamento de
tributos, inclusive contribuições previdenciárias e demais encargos, a partir da competência
10/2015 foram cancelados todos os débitos em conta-corrente correspondentes às
contribuições previdenciárias realizadas em GPS, nos códigos 1600 e 1651.

Fonte: Anexo II – Memorando-Circular nº 7 DIRBEN/INSS, de 24.02.2016


NÃO MIGRA PARA Apesar da implantação do eSocial ter sido a partir de 10/2015, até o momento as
O CNIS informações prestadas pelo empregador no eSocial não estão sendo disponibilizadas para o
Cadastro Nacional de Informações Sociais-CNIS. A previsão para disponibilização dos
dados no CNIS será a partir do segundo semestre de 2016.

Portanto, houve a necessidade de adequações no Portal CNIS para viabilizar a inclusão,


alteração ou exclusão dos dados de vínculos e remunerações do empregado doméstico,
possibilitando o reconhecimento do direito aos benefícios previdenciários.

Fonte: Anexo II – Memorando-Circular nº 7 DIRBEN/INSS, de 24.02.2016


REGRA DE Quando as informações do eSocial estiverem totalmente alimentadas no CNIS, será mantida
NEGÓCIO a regra de prevalência da fonte INSS (CNIS), bem como regras de agrupamento e
consolidação com vínculos ali existentes e regras de extemporaneidade de vínculos. Nesse
caso, as inclusões, alterações ou exclusões realizadas pelo INSS por meio do Portal CNIS, a
partir de 01/10/2015, prevalecerão sobre qualquer outra fonte de informação.

Fonte: Anexo II – Memorando-Circular nº 7 DIRBEN/INSS, de 24.02.2016


ACERTO dados A inscrição do empregador é a entrada única de dados cadastrais e de informações
cadastrais do trabalhistas, previdenciárias e fiscais no âmbito do Simples Doméstico (eSocial). O eSocial
fará batimento entre o Cadastro de Pessoas Físicas – CPF e o Número de Identificação
Empregado Social - NIS (PIS/PASEP/NIT/SUS) no ato do registro do trabalhador doméstico pelo
Doméstico empregador, a fim de garantir a qualificação dos dados.

Fonte: Memorando-Circular Conjunto nº 30 DIRAT/DIRBEN/INSS


SEGURO A Resolução MTE nº 754, de 26.08.2015, regulamenta os procedimentos de habilitação de
DESEMPREGO – Seguro-Desemprego para o empregado doméstico.
DOMÉSTICO
FGTS Inclusão obrigatória no FGTS – competência 10/2015. Até 09/2015 era opcional
Alíquota de 8% sobre remuneração do empregado, paga ou devida
Recolhimento DAE – Documento de Arrecadação do Empregador – Simples Doméstico
Hipóteses de saque - Mesmas dos empregados comuns.

Fonte: Lei Complementar nº 150, de 01.06.2015


Salário-família Devido para requerimentos a partir de 02/06/2015. Filho ou equiparado de qualquer
condição, até 14 (quatorze) anos de idade, ou inválido. Empregados ou Titulares de
benefício de auxílio-doença, aposentadoria por invalidez e para os demais aposentados que
possua 60/65 anos de idade ou mais (mulher/homem).
Base: remuneração que seria devida ao empregado no mês, independentemente do número
de dias efetivamente trabalhados;
Pago por dependente que se enquadra na lei. Os dois pais têm direito ao benefício, caso
ambos satisfaçam os requisitos para a concessão.
Proporcional apenas nos meses de admissão e demissão;

Apostila Contribuinte Individual – Regras Gerais 49


Mês afastamento: pago integralmente pelo empregador;
Mês retorno: pago integralmente pelo INSS;
Empregador paga ao trabalhador e será compensado no momento do pagamento do DAE
(guia única);
O eSocial está deduzindo o valor pago a título de salário-família, da contribuição
previdenciária descontada do empregado, gerando uma diferença entre o valor retido do
empregado na folha de pagamento e o valor discriminado no Documento de Arrecadação do
eSocial – DAE;

(Fonte: Lei Complementar nº 150, de 01.06.2015 – Memorando-Circular Conjunto nº 24


DIRBEN/DIRAT/PFE/INSS, de 02.06.2015 – Memorando-Circular nº 32 DIRBEN/INSS,
de 03.09.2015 - Anexo II do Memorando-Circular nº 38 DIRBEN/INSS, de 05.11.2015)
Auxílio-Acidente Devido para acidentes ocorridos a partir de 02/06/2015. Pode ser acidente de trabalho ou
(36 e 94) de qualquer natureza.

(Fonte: Lei Complementar nº 150, de 01.06.2015 - Memorando-Circular Conjunto nº 24


DIRBEN/DIRAT/PFE/INSS, de 02.06.2015 – Memorando-Circular nº 32 DIRBEN/INSS,
de 03.09.2015 - Anexo II do Memorando-Circular nº 38 DIRBEN/INSS, de 05.11.2015)
Acidente do São devidos os benefícios por acidente do trabalho - auxílio-doença, aposentadoria por
Trabalho invalidez, pensão por morte e auxilio-acidente (espécies 91, 92, 93 e 94) - ao segurado
empregado doméstico, desde que o acidente tenha ocorrido a partir do dia 02/06/2015, data
da publicação da Lei Complementar nº 150, de 2015.

(Fonte: Lei Complementar nº 150, de 01.06.2015 - Anexo II do Memorando-Circular nº 38


DIRBEN/INSS, de 05.11.2015)
Certidão de Tempo Para período de trabalho até 01/06/2015: poderão ser certificados somente os períodos em
de Contribuição – que haja recolhimentos das contribuições, ainda que fora do prazo legal. Para período de
trabalho a partir de 02/06/2015: independente do pagamento da contribuição, será
CTC considerado todo o período, desde que devidamente comprovado o vínculo de trabalho.

Fonte: Anexos II do Memorando-Circular nº 38 DIRBEN/INSS, de 05.11.2015


Cálculo do Valor do O cálculo do valor do benefício será definido em decorrência da implementação ou não da
Benefício – carência em meses de contribuição...
Empregado Fonte: Anexos II e III do Memorando-Circular nº 38 DIRBEN/INSS, de 05.11.2015
Doméstico

Perguntas e Respostas do eSocial – Versão 3.1 de 04 de abril de 2016 – Link de


acesso: http://www.esocial.gov.br/doc/PERGUNTAS_E_RESPOSTAS-DOMESTICO_v3.1.pdf

43. O sistema gera apenas um DAE por empregador ou existe uma forma para que se possa gerar
uma guia por empregada?

É gerado apenas um DAE por empregador. Os recibos, por outro lado, já são
individualizados por trabalhador. Haverá, futuramente, funcionalidade para demonstrativos
por trabalhador.

40. Quais parcelas constam do DAE (guia única)?

O empregador doméstico declara/recolhe, por meio documento unificado:


 FGTS - equivalente a 8% do salário do trabalhador;
 FGTS - Reserva Indenizatória da perda de emprego - 3,2% do salário do trabalhador (depósito
compulsório);
 Seguro contra acidentes de trabalho - 0,8% do salário;

Apostila Contribuinte Individual – Regras Gerais 50


 INSS devido pelo empregador - 8% do salário;
 INSS devido pelo trabalhador - de 8% a 11%, dependendo do salário;
 Imposto de Renda Pessoa Física - se o trabalhador receber acima de R$ 1.903,98;

Obs: No caso dos dois últimos itens, os pagamentos deverão ser realizados pelo empregador, que
os descontará do salário pago aos trabalhadores.

47. Quando é disponibilizada a uma nova competência para geração do DAE mensal?

O DAE mensal é aberto para geração da guia de uma nova competência na semana seguinte ao
vencimento do DAE. Exemplo: A competência de dezembro/2015 tem seu vencimento em
07/01/2015. O eSocial contemplando a competência 01/2016 ocorre na semana seguinte (até o dia
15/01/2016).

16. O empregador doméstico tem residência em Brasília e em São Paulo. Ele tem que criar dois
códigos de acesso?

Não. Com um único código de acesso para o seu CPF o empregador cadastra os trabalhadores
registrando que possuem local de trabalho diferente.

17. Sou estrangeiro e empregador doméstico, entretanto não possuo declaração de Imposto de
Renda e nem tenho título eleitoral. Como faço para me cadastrar no portal eSocial?

O empregador deverá utilizar o certificado digital, no padrão ICP-Brasil, para acesso ao portal
eSocial.

23. Quando o empregador doméstico deve cadastrar os seus trabalhadores no novo portal do
eSocial?

Para trabalhadores domésticos contratados a partir do dia 1º de outubro de 2015, o registro no


sistema eSocial deve ocorrer até o dia imediatamente anterior à admissão.

A qualquer momento, na tela de Gestão de Trabalhadores, o empregador poderá clicar no botão


“Cadastrar/Admitir” para incluir novos trabalhadores.

Para trabalhadores domésticos admitidos antes de 1º de outubro de 2015 e que continuam


vinculados ao empregador doméstico o cadastramento deve ter ocorrido até o fechamento da folha
de pagamentos da competência 10/2015 (prazo limite em 30/11/2015) para permitir a geração da
guia para recolhimento unificado (DAE).

27. O que o empregador doméstico deve informar para cadastrar o trabalhador no novo portal do
eSocial?

Para cadastrar o trabalhador doméstico no novo portal o empregador precisa informar os seguintes
dados:

 Número do CPF;
 Data de nascimento;

 Pais de nascimento;
 Número do NIS (NIT/PIS/PASEP);
 Raça/Cor;
 Escolaridade.

Apostila Contribuinte Individual – Regras Gerais 51


O passo seguinte é informar os seguintes dados:

 Número, série e UF da CTPS (Carteira de Trabalho e Previdência Social);


 Data da admissão;
 Data da opção pelo FGTS;
 Número do telefone celular do trabalhador (permitirá acompanhamento dos depósitos FGTS
realizados por meio de aviso SMS);
 E-mail de contato.

28. E se o trabalhador doméstico não tiver CPF ou o NIS, como faço para cadastrá-lo no eSocial?

A informação do CPF e do NIS é obrigatória no eSocial. Caso seu trabalhador ainda não tenha um
número de CPF ou o número do NIS, o trabalhador deve realizar os seguintes procedimentos:

 Para cadastramento do CPF deve realizar a inscrição via internet, no endereço


https://www.receita.fazenda.gov.br/Aplicacoes/ssl/ATCTA/CPF/InscricaoPublica/inscricao.asp ou procurar
uma das agências do Banco do Brasil, da Caixa Econômica Federal ou dos Correios e realizar sua
inscrição.
 Para cadastramento do NIS deve acessar o endereço
http://www.dataprev.gov.br/servicos/cadint/Ajuda_1.htm
ou ligar na Central Telefônica 135.

Modelo de GUIA DAE

Apostila Contribuinte Individual – Regras Gerais 52


Apostila Contribuinte Individual – Regras Gerais 53
Observação: A partir da competência 10/2015, a forma de comprovação de recolhimento será por meio da guia DAE.
Ocorre que tal DAE é impressa pelo nome do empregador e não do empregado doméstico, inclusive se o empregador
possuir mais de um empregado doméstico, essa guia DAE constarão os valores de todos os empregados domésticos
cadastrados no eSocial. Nesse caso para sabermos os valores do filiado o qual estamos atualizando as informações no
CNIS, conforme questão nº 43 do “Perguntas e Respostas do eSocial – Versão 3.1”, a guia DAE é única por
empregador, porém deverá ser solicitado os recibos emitidos pelo eSocial que são individualizados por empregado
doméstico, assim a guia DAE com tal recibo, serão suficientes para inclusão dos valores de contribuição junto ao
CNIS.

Apostila Contribuinte Individual – Regras Gerais 54


Obs.: O Recibo de Pagamento foi lançado a partir da versão de 09/05 do eSocial

Memorando-Circular nº 38 DIRBEN/INSS de 05.11.2015


Anexo I – Parecer nº 364/2015 CONJUR-MPS/CGU/AGU
Anexo II – Orientações relativas ao reconhecimento de direitos
Anexo III – Orientações relativas aos registros no CNIS

“Assunto: Orientações relativas à Lei Complementar nº 150/2015. Benefícios devidos


ao segurado empregado doméstico e análise dos períodos de trabalho anteriores e
posteriores à publicação da Lei Complementar nº 150/2015.

1. Em complemento às orientações contidas no Memorando-Circular Conjunto nº


24/DIRBEN/DIRAT/PFE/INSS, de 2 de junho de 2015 e no Memorando-Circular nº
32/DIRBEN/INSS, de 03 de setembro de 2015, observadas as orientações firmadas pela
Consultoria Jurídica junto ao MPS no Parecer nº 364/2015/CONJUR-MPS/CGU/AGU
(Anexo I), esclarecemos que a análise dos requerimentos de benefício protocolados por
segurados empregados domésticos ou demais segurados que possuam períodos de
empregado doméstico em sua vida laborativa, deverá observar também o disposto nos
Anexos deste Memorando-Circular.

2. Os sistemas SUB, Prisma, CATWEB e SABI estão sendo adequados ao disposto na


Lei Complementar nº 150/2015. A data da disponibilização da Versão de implantação
será comunicada oportunamente.

3. A Instrução Normativa nº 77/PRES/INSS, de 21 de janeiro de 2015, será adequada na


próxima atualização da norma.

Anexo II
1. Salário-família do segurado empregado doméstico
2. Acidente do Trabalho
2.1. Auxílio-acidente (de qualquer natureza e do trabalho - espécies 36 e 94) do
segurado empregado doméstico.
3. Análise da carência de benefício do segurado empregado doméstico
4. Cálculo do valor do benefício do segurado empregado doméstico

Apostila Contribuinte Individual – Regras Gerais 55


5. Certidão de tempo de Contribuição-CTC
6. Operacionalização nos sistemas de benefícios

Anexo III

ORIENTAÇÕES RELATIVAS AOS REGISTROS NO CADASTRO NACIONAL DE


INFORMAÇÕES SOCIAIS

Com a publicação da Lei Complementar-LC nº 150, em 02 de junho de 2015, a forma de


comprovação do vínculo e das remunerações de empregado doméstico foi equiparada à
do empregado, ou seja, há a presunção de recolhimento e a prestação de informações à
Previdência Social pelos empregadores a respeito de seus empregados domésticos será
feita pelo módulo simplificado do eSocial.

Para períodos até 05/2015, a comprovação do vínculo de empregado doméstico


continuará sendo feita conforme incisos I a III do Art. 19, observado os seus parágrafos,
da Instrução Normativa nº 77, de 21 de janeiro de 2015, e os salários-de-contribuição
continuarão sendo considerados conforme a comprovação por meio da guia ou do
comprovante de recolhimento da contribuição.

A LC n° 150/2015 determina que a transmissão de informações do vínculo e


remunerações pelos empregadores domésticos por meio do eSocial terá início em 1º de
outubro de 2015. No entanto, conforme Parecer nº 364/2015/CONJUR-MPS/CGU/AGU -
Anexo I, a presunção dos recolhimentos prevista na LC 150/2015 passa a vigir a partir da
data de sua publicação, ou seja 02/06/2015.

Dessa forma, para períodos compreendidos entre 06/2015 e 09/2015, a comprovação do


vínculo de empregado doméstico poderá ser feita, no que couber, por meio da
documentação prevista no inciso I do Art. 10 da Instrução Normativa nº 77/2015 e a
comprovação das remunerações poderá ser feita tanto por meio da guia ou comprovante
de recolhimento, quanto por meio de documentos comprobatórios previstos no inciso II
do Art. 10 da Instrução Normativa nº 77/2015, no que couber.

A partir de 1º de outubro de 2015, com a disponibilização do eSocial para os


empregadores domésticos, a comprovação das remunerações do empregado
doméstico somente poderá ser feita por meio da documentação comprobatória
prevista no inciso II do Art. 10 da IN 77/2015, no que couber. Dessa forma, não será
mais aceito o pagamento das contribuições efetuados a partir dessa data, por meio
de Guia da Previdência Social-GPS, devendo, caso ocorra essa situação, o
empregador ser orientado a solicitar a restituição dos valores, além de efetuar os
recolhimentos e prestar as informações necessárias por meio do eSocial.

Embora a previsão de implantação do eSocial seja outubro de 2015, a solução


tecnológica necessária para recepcionar tais informações no CNIS, bem como as
adequações nos requerimentos do CNIS relativos a vínculos e remunerações do
Empregado Doméstico encontram-se em andamento, ainda sem previsão de
implantação.

Portanto, o atual requerimento de “Empregado Doméstico” continuará a ser utilizado para


inclusão e exclusão de vínculos, sem a possibilidade de informar as remunerações, que
serão tratadas diretamente nos sistemas de benefícios.”

Memorando-Circular Conjunto nº 56 DIRBEN/DIRAT/INSS, de 12.11.2015

“Assunto: Cancelamento de débito em conta-corrente correspondente à contribuição


previdenciária do empregado doméstico.

1. A Portaria Interministerial MF/MPS/MTE nº 822, de 30 de setembro de 2015, disciplina


que os recolhimentos de tributos e depósitos decorrentes da relação de emprego
doméstico serão efetuados mediante utilização de documento unificado de arrecadação

Apostila Contribuinte Individual – Regras Gerais 56


(Simples Doméstico), gerado exclusivamente pelo aplicativo disponível no Portal do
eSocial.

2. Dessa forma, foram cancelados todos os débitos automáticos em conta-corrente


relativos à contribuição previdenciária do empregado doméstico. Orientamos esses
filiados, através de mensagem eletrônica, que caso queiram continuar o recolhimento
das contribuições poderão obter informações acessando o site www.esocial.gov.br.

3. Reforçamos que a gestão técnica do recolhimento do tributo é de competência


da Secretaria da Receita Federal do Brasil – SRFB, portanto havendo demandas
quanto ao Simples Doméstico, os requerentes deverão ser direcionados à SRFB.”

e-mail de 23.10.2015 – Empregado Doméstico – Débito Automático

---------- Mensagem encaminhada ----------


De: "COORDENACAO GERAL DE ADMINISTRACAO DE INFORMACOES DE
SEGURADOS CGAIS INSSDF" <cgais@inss.gov.br>
Data: 23/10/2015 13:57
Assunto: Empregado Doméstico - Débito Automático
Para: lista-gerbenefbrasil@inss.gov.br, lista-ger-engb@inss.gov.br, lista-gersaisbrasil@inss.gov.br
Com Cópia: "Fernanda Cristina Doerl dos Santos - INSSMG" <fernanda.doerl@inss.gov.br>,
"Neuza Maria Paulo - INSSES" <neuza.paulo@inss.gov.br>, "Andrea Togo Mazzei - INSSDF"
<andrea.mazzei@inss.gov.br>, "Harold" <harold.fontes@inss.gov.br>, jully.pereira@inss.gov.br

Boa tarde!

Prezados, com as alterações resultantes da LC 150/2015, o recolhimento do empregado doméstico a


partir da competência 10/2015 será realizado apenas pelo eSocial. Em razão disso, foi comandado o
cancelamento do débito automático para os códigos 1600 e 1651.

Os empregadores que informaram o endereço de email receberão a seguinte mensagem, na primeira


semana de novembro:

"Lembramos que, devido a Lei Complementar 150/2015 e Portaria Ministerial numero 822 de
30/09/2015, serão CANCELADOS todos os débitos em conta correspondentes a contribuição
previdenciária do empregado doméstico cadastrado. Para informações sobre como continuar a
recolher as contribuições do empregado doméstico, acesse www.esocial.gov.br. Previdência Social."

Portaria Conjunta MF/MTPS nº 866 de 04.11.2015

Prorroga o prazo para o recolhimento relativo ao regime unificado de pagamento


de tributos, de contribuições e dos demais encargos do empregador doméstico
(Simples Doméstico) no mês de novembro de 2015.

Artigo único. Fica prorrogado para até o último dia útil de novembro de 2015, por motivo
de força maior, o recolhimento mensal da competência de outubro de 2015,
originalmente previsto para até 6 de novembro de 2015, relativo ao regime unificado de
pagamento de tributos, de contribuições e dos demais encargos do empregador
doméstico (Simples Doméstico), a ser efetuado mediante documento único de
arrecadação, nos valores definidos nos incisos I a VI do caput do art. 34 da Lei
Complementar nº 150, de 1º de junho de 2015.

Apostila Contribuinte Individual – Regras Gerais 57


Memorando-Circular Conjunto nº 30 DIRAT/DIRBEN/INSS de 02.10.2015

“Assunto: Atendimento para acertos de dados cadastrais do Empregado Doméstico.

1. De acordo com a Portaria Interministerial nº 822, de 30 de setembro de 2015, a


inscrição do empregador e a entrada única de dados cadastrais e de informações
trabalhistas, previdenciárias e fiscais no âmbito do Simples Doméstico dar-se-á mediante
registro no Sistema de Escrituração Digital das Obrigações Fiscais, Previdenciárias e
Trabalhistas - eSocial, instituído pelo Decreto nº 8.373, de 11 de dezembro de 2014.

2. O eSocial fará batimento entre o Cadastro de Pessoas Físicas – CPF e o Número de


Identificação Social - NIS (PIS/PASEP/NIT/SUS) no ato do registro do trabalhador
doméstico pelo empregador, a fim de garantir a qualificação dos dados.

3. Em 31/08/2015 foi disponibilizado o módulo Consulta Qualificação Cadastral no site:


esocial.dataprev.gov.br, que identifica as divergências associadas ao nome, data de
nascimento, CPF e o NIS (PIS/PASEP/NIT/SUS) dos empregados, apresentando
orientações para correção.

4. A ferramenta está programada para, em caso de divergência cadastral no NIS, indicar


o ente que deverá efetuar o atendimento, quais sejam: CAIXA, Banco do Brasil ou INSS.
Para as divergências relativas ao CPF, o sistema indicará o atendimento para as
unidades ou sítio da Secretaria da Receita Federal do Brasil – RFB e redes conveniadas.

5. Provisoriamente, será atendido sem agendamento o empregado doméstico que


necessitar efetuar o acerto de dados cadastrais para inclusão no eSocial em
cumprimento à LC 150/2015. As demais situações continuarão a ser atendidas após
agendamento por meio dos canais remotos.

6. Em caso de necessidade de acerto cadastral para cumprir requerimento de benefício,


o servidor da APS deverá atualizar os dados de imediato, sem o redirecionamento do
interessado para outro ente.

7. Importante ressaltar que a Central 135 já efetua a complementação de dados cadastrais no


Cadastro Nacional do Seguro Social – CNIS conforme orientado no Memorando- Circular
Conjunto nº 47/DIRBEN/DIRAT, de 08 de setembro de 2015. Desta forma, serão direcionados às
unidades de atendimento apenas os casos que precisem de formalização de requerimento.”

Portaria Interministerial nº 822 de 30.09.2015 - Disciplina o regime unificado de pagamento de


tributos, de contribuições e dos demais encargos do empregador doméstico (Simples Doméstico) e
dá outras providências.

“Art. 1º Disciplinar o regime unificado de pagamento de tributos, de contribuições e dos


demais encargos do empregador doméstico (Simples Doméstico).

Art. 2º A inscrição do empregador e a entrada única de dados cadastrais e de


informações trabalhistas, previdenciárias e fiscais no âmbito do Simples Doméstico dar-
se-á mediante registro no Sistema de Escrituração Digital das Obrigações Fiscais,
Previdenciárias e Trabalhistas - eSocial, instituído pelo Decreto 8.373, de 11 de
dezembro de 2014.

Parágrafo único. As informações a que se refere o caput deste artigo serão prestadas
na forma disciplinada nos Manuais de Orientação do eSocial.

Art. 3º Os recolhimentos de tributos e depósitos decorrentes da relação de emprego


doméstico serão efetuados mediante utilização de documento unificado de arrecadação,
gerado exclusivamente pelo aplicativo a ser disponibilizado no Portal do eSocial, cujo
pagamento no prazo é até o dia 7 (sete) do mês seguinte ao da competência a que
se referem.

Apostila Contribuinte Individual – Regras Gerais 58


§1º O documento unificado de arrecadação conterá:

I - a identificação do contribuinte;

II - a competência;

III - a composição do documento de arrecadação, conforme Art. 34 da Lei Complementar


150/2015;

IV - o valor total;

V - o número único de identificação do documento, atribuído pelo aplicativo;

VI - a data limite para acolhimento pela rede arrecadadora;

VII - o código de barras e sua representação numérica.

§2º Ocorrendo rescisão do contrato de trabalho que gere direito ao saque do FGTS por
parte do empregado, o recolhimento dos valores de FGTS previstos nos incisos IV e V
do art. 34 da Lei Complementar nº 150, de 2015, referentes ao mês da rescisão e ao
mês anterior, que ainda não houver sido recolhido, sem prejuízo das cominações legais,
deve seguir os prazos estabelecidos no art. 477 da Consolidação das Leis do Trabalho.

Art. 4º O recolhimento das contribuições previstas nos incisos I, II e III do art. 34 da Lei
Complementar nº 150, de 2015, incidentes sobre gratificação natalina a que se referem a
Lei nº 4.090, de 13 de julho de 1962, e a Lei nº 4.749, de 12 de agosto de 1965 deverá
ocorrer até o dia 20 (vinte) do mês de dezembro do período de apuração, nos termos do
§ 7º do art. 214, do Decreto 3.048, de 6 de maio de 1999.

Art. 5º Aplicam-se à relação de emprego doméstico os limites do salário de contribuição


previstos nos §§ 3º e 5º do art. 28 da Lei 8.212, de 24 de julho de 1991.

Art. 6º Antecipam-se os prazos de recolhimentos de tributos e depósitos para o dia útil


imediatamente anterior quando não houver expediente bancário nas datas de
vencimentos.

Art. 7º O Simples Doméstico passa a vigorar a partir da competência outubro de


2015, com vencimento dia 06 de novembro de 2015.

Art. 8º A distribuição dos recursos recolhidos por meio do Simples Doméstico será feita
na forma estabelecida no parágrafo 4º do art. 34 da Lei Complementar nº 150, de 2015.

Art. 9° Compete à Secretaria da Receita Federal do Brasil (RFB) credenciar as


instituições financeiras que se habilitem a prestar serviços de arrecadação relativa ao
Simples Doméstico.

§1° O documento unificado de arrecadação somente será acolhido por instituição


financeira credenciada para tal finalidade, denominada, para os fins desta Portaria,
agente arrecadador.

§2° Para prestar o serviço de arrecadação, o agente arrecadador deverá firmar contrato
administrativo com a União, representada pela RFB, observado o disposto na Lei n°
8.666, de 21 de junho de 1993.

Art. 10º Cabe à Secretaria da Receita Federal do Brasil (RFB) regular o processo de
arrecadação à cargo do agente arrecadador, dispondo sobre:

I - credenciamento de agentes arrecadadores;

Apostila Contribuinte Individual – Regras Gerais 59


II - aplicação de penalidades agentes arrecadadores por descumprimento de normas;

III - cobrança de encargos por atraso no repasse financeiro;

IV - correção e cancelamento de documentos de arrecadação, respeitadas as regras e


condições específicas do FGTS.

§1° O pagamento do documento unificado de arrecadação por meio de cheque será de


inteira responsabilidade do agente arrecadador, que não poderá ser desonerado da
responsabilidade pela liquidação dos cheques sem provisão de fundos ou rejeitados por
outros motivos regulamentados pelo BACEN.

§2° O repasse dos montantes arrecadados deverá ocorrer:

I - dos agentes arrecadadores à instituição financeira centralizadora - Caixa Econômica


Federal, no primeiro dia útil seguinte à arrecadação;

II - da instituição financeira centralizadora para a Conta Única do Tesouro Nacional, no


primeiro dia útil seguinte ao repasse efetuado pelos agentes arrecadadores.

Art. 11º Esta Portaria entra em vigor na data da sua publicação.”

Resolução nº 754 /CODEFAT/MTE de 28.08.2015 - Regulamenta os procedimentos para


habilitação e concessão de Seguro Desemprego para empregados domésticos dispensados sem
justa causa na forma do art. 26 da Lei Complementar nº 150, de 1º de junho de 2015.

Memorando-Circular Conjunto nº 24 DIRBEN/DIRAT/PFE/INSS de 02.06.2015 - Orientações


relativas à Lei Complementar nº 150/2015 - Direitos previdenciários dos trabalhadores domésticos.

“1. Observada a publicação da Lei Complementar nº 150, em 02 de junho de 2015,


alterando a redação dos artigos 18, 19, 21-A, 22, 27, 34, 35, 37, 38, 63, 65, 67 e 68 da
Lei nº 8.213/91, na análise dos benefícios protocolados por segurados empregados
domésticos ou segurados de outras categorias que contem com períodos de vínculo
como empregados domésticos em sua vida laborativa, deverão ser observadas as
orientações contidas neste Memorando-Circular Conjunto.

2. Os requerimentos de salário-família protocolados por segurados empregados


domésticos titulares de benefício de auxílio-doença, aposentadoria por invalidez e para
os demais aposentados que contem com sessenta anos de idade, se mulher, e 65
(sessenta e cinco) anos de idade, se homem, devem ser recepcionados, protocolados no
Sistema Informatizado de Protocolo da Previdência Social - SIPPS e sua análise e
decisão deverá aguardar a emissão de orientações específicas pela Diretoria de
Benefícios.

2.1. O pedido de salário-família formulado por empregado doméstico com remuneração


mensal superior a R$ 1.089,72 (hum mil e oitenta e nove reais e setenta e dois centavos)
deverá ser indeferido.

3. Os requerimentos de auxílio-acidente protocolados por segurados empregados


domésticos devem ser recebidos e protocolados no SIPPS para decisão posterior.

4. A análise dos requerimentos de benefício das demais espécies, protocolados por


empregados domésticos ou por segurados de outras categorias que contem com
períodos de vínculo como empregado doméstico em sua vida laborativa, deverá observar
as orientações a seguir:

Apostila Contribuinte Individual – Regras Gerais 60


a) para aqueles que contem com as contribuições devidamente recolhidas, com a
observância da regra do primeiro recolhimento sem atraso, os pedidos de benefício
devem ser decididos e despachados normalmente;

b) para aqueles que comprovem o vínculo de trabalho mas não possuam as


contribuições devidamente recolhidas, ou, os recolhimentos existentes não tenham
observado a regra prevista no inciso II do art. 27 da Lei nº 8.213/91, em sua redação
original, os pedidos de benefício devem ser recepcionados, protocolados e sua decisão
sobrestada até a publicação de novas orientações.

Lei Complementar nº 150 de 01.06.2015

"Dispõe sobre o contrato de trabalho do doméstico.

Art. 1º Ao empregado doméstico, assim considerado aquele que presta serviços de


forma contínua, subordinada, onerosa e pessoal e de finalidade não lucrativa à pessoa
ou à família, no âmbito residencial destas, por mais de 2 (dois) dias por semana, aplica-
se o disposto nesta Lei.

Parágrafo único. É vedada a contratação de menor de 18 (dezoito) anos para


desempenho de trabalho doméstico, de acordo com a Convenção no 182, de 1999, da
Organização Internacional do Trabalho (OIT) e com o Decreto no 6.481, de 12 de junho
de 2008.

Art. 2º A duração normal do trabalho doméstico não excederá 8 (oito) horas diárias e 44
(quarenta e quatro) semanias, obervado o disosto nesta lei.

§ 1º A remuneração da hora extraordinária será, no ínimo, 50% (cinquenta por cento)


supeiror ao valor da hora normal.

(...)

Art. 39. É instituído o Programa de Recuperação Previdenciária dos Empregadores


Domésticos (Redom), nos termos desta Lei.

Art. 40. Será concedido ao empregador doméstico o parcelamento dos débitos com o
Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) relativos à contribuição de que tratam os arts.
20 e 24 da Lei no 8.212, de 24 de julho de 1991, com vencimento até 30 de abril de
2013....

13º Salário do Doméstico - Portaria Interministerial nº 1 MTPS/MF, de 08.12.2015


“Art. 1º A redação do art. 4º da Portaria Interministerial MF/MTPS nº 822, de 30 de
setembro de 2015, passa a vigorar com seguinte redação:

"Art. 4º O recolhimento das contribuições previstas nos incisos I, II, e III do art. 34 da Lei
Complementar nº 150, de 2015, incidentes sobre a gratificação natalina a que se referem
a Lei nº 4.090, de 13 de julho de 1962, e a Lei nº 4.749, de 12 de agosto de 1965,
deverá ocorrer até o dia 7 (sete) do mês de janeiro do período seguinte ao de
apuração, em conformidade com a Lei Complementar nº 150, de 2015."

Art. 2º Esta Portaria Conjunta entra em vigor na data de sua publicação, revogando-se as
disposições em contrário.”

eSocial – Normas
Memorando-Circular nº 7 DIRBEN/INSS, de 24.02.2016

Apostila Contribuinte Individual – Regras Gerais 61


Portaria Interministerial nº 1 MTPS/MF, de 08.12.2015
Memorando-Circular Conjunto nº 56 DIRBEN/DIRAT/INSS, de 12.11.2015
Memorando-Circular nº 38 DIRBEN/INSS de 05.11.2015
Portaria Conjunta MF/MTPS nº 866 de 04.11.2015
Memorando-Circular Conjunto nº 30 DIRAT/DIRBEN/INSS de 02.10.2015
Portaria Interministerial nº 822 de 30.09.2015
Resolução nº 754 /CODEFAT/MTE de 28.08.2015
Resolução MF nº 1, de 24.06.2015
Memorando-Circular Conjunto nº 24 DIRBEN/DIRAT/PFE/INSS de 02.06.2015
Lei Complementar nº 150 de 01.06.2015
Resolução nº 1 MTE/GM, de 20.02.2015
Decreto nº 8.373, de 11.12.2014
Memorando-Circular Conjunto nº 3 DIRBEN/DIRAT/INSS, de 07.02.2014

3.2.2.- Doméstico – Vínculo entre cônjuge, pais e filhos


INSTRUÇÃO NORMATIVA Nº 77 /PRES/INSS, de 21 de Janeiro de 2015

“Art. 19. Observado o disposto no art. 58, a comprovação de contribuição do empregado


doméstico far-se-á por meio do comprovante ou guia de recolhimento e a comprovação
de vínculo, inclusive para fins de filiação, por meio de um dos seguintes documentos:

§ 9º A partir de 21 de março de 1997, não é considerado vínculo empregatício o contrato


de empregado doméstico entre cônjuges, pais e filhos, observando-se que:

I - o contrato de trabalho doméstico celebrado entre pais e filhos, bem como entre
irmãos, não gerou filiação previdenciária entre o período de 11 de julho de 1980 a 8 de
março de 1992 (Parecer CGI/EB 040/80, Circular 601-005.0/282, de 11 de julho de 1980,
e até a publicação da ORDEM DE SERVIÇO/INSS/DISES nº 078 , de 9 de março de
1992). Entretanto, o período de trabalho, mesmo que anterior a essas datas, será
reconhecido desde que devidamente comprovado e com as respectivas contribuições
vertidas em épocas próprias;

II - no período da vigência da OS/INSS/DISES nº 078, de 9 de março de 1992 até 20 de


março de 1997 (ORIENTAÇÃO NORMATIVA/SPS nº 08, de 21 de março de 1997)
admitia-se a relação empregatícia entre pais, filhos e irmãos, entretanto, serão
convalidados os contratos de trabalho doméstico entre pais e filhos iniciados no referido
período e que continuarem vigendo após a ON/SPS nº 08, de 1997, desde que
devidamente comprovado e com as respectivas contribuições vertidas em épocas
próprias, não sendo permitida, após o término do contrato, a sua renovação.”

Não é considerado vínculo empregatício o contrato de empregado doméstico entre cônjuges,


pais e filhos. (Fonte: § 2º Art. 16 – OI 168/2007)

O contrato de trabalho doméstico celebrado entre pais e filhos e entre irmãos não gerou filiação
previdenciária entre o período de 11/7/80 a 8/3/92 (Parecer CGI/EB 40/80, Circular 601- 005.0/282,
de 11/7/80 e até a publicação da Ordem de Serviço INSS/DISES nº 78 de 9/3/92). Entretanto, o
período de trabalho, mesmo que anterior a esta data, será reconhecido desde que devidamente
comprovado e com as respectivas contribuições vertidas em épocas próprias. (Fonte: § 3º Art. 16 –
OI 168/2007)

No período da vigência da Ordem de Serviço INSS/DISES nº 78, de 9/3/92, até 20/3/97 (Orientação
Normativa SPS nº 08/97) admitia-se a relação empregatícia entre pais, filhos e irmãos, entretanto,
serão convalidados os contratos de trabalho doméstico entre pais e filhos iniciados no referido
período e que continuaram vigindo após a Orientação Normativa SPS nº 08/97, desde que
devidamente comprovado e com as respectivas contribuições vertidas em épocas próprias, não

Apostila Contribuinte Individual – Regras Gerais 62


sendo permitida, após o término do contrato, a sua renovação. (Fonte: § 4º Art. 16 – OI 168/2007)

A Circular nº 601-005.0/160, de 03.11.1983 que trata da filiação de pais como empregados


domésticos dos filhos ou vice-versa, face o contido no Parecer CGJ/EB-040/80, com base no
Parecer CGJ/EB-130, aprovado em 09.11.1981 pela Consultoria Jurídico/INPS, conclui que, de
certa forma, o recebimento de contribuições, pelo então INPS, cria um vínculo com o segurado,
que não pode ser refutado, pronunciamento esse, já consagrado no Prejulgado nº 18 – alínea “b”,
da Pt. MTPS-3286/73. Entendeu, portanto, a Consultoria Jurídica, após o reexame da matéria, que
o exarado no Parecer CGJ/EB-040/80, referia-se somente aos casos presentes e futuros, ou seja, às
situações constituídas, posteriormente, à mencionada decisão que deu origem à Circular nº 601-
005.0/282/80. Em consequência, de acordo com as conclusões do Parecer CGJ/EB-113/81, desde
que não resulte comprovada a ocorrência de fraude, por parte do segurado, nas inscrições
procedidas anteriormente à supra citada circular, pode ser considerada válida a relação de emprego
questionada, uma vez comprovado o exercício dessa atividade.

INSTRUÇÃO NORMATIVA Nº 77 /PRES/INSS, DE 21 DE JANEIRO DE 2015

“Art. 19. Observado o disposto no art. 58, a comprovação de contribuição do empregado


doméstico far-se-á por meio do comprovante ou guia de recolhimento e a comprovação
de vínculo, inclusive para fins de filiação, por meio de um dos seguintes documentos:

§ 9º A partir de 21 de março de 1997, não é considerado vínculo empregatício o contrato


de empregado doméstico entre cônjuges, pais e filhos, observando-se que:

I - o contrato de trabalho doméstico celebrado entre pais e filhos, bem como entre
irmãos, não gerou filiação previdenciária entre o período de 11 de julho de 1980 a 8
de março de 1992 (Parecer CGI/EB 040/80, Circular 601-005.0/282, de 11 de julho de
1980, e até a publicação da ORDEM DE SERVIÇO/INSS/DISES nº 078 , de 9 de março
de 1992). Entretanto, o período de trabalho, mesmo que anterior a essas datas, será
reconhecido desde que devidamente comprovado e com as respectivas contribuições
vertidas em épocas próprias;

II - no período da vigência da OS/INSS/DISES nº 078, de 9 de março de 1992 até 20 de


março de 1997 (ORIENTAÇÃO NORMATIVA/SPS nº 08, de 21 de março de 1997)
admitia-se a relação empregatícia entre pais, filhos e irmãos, entretanto, serão
convalidados os contratos de trabalho doméstico entre pais e filhos iniciados no
referido período e que continuarem vigendo após a ON/SPS nº 08, de 1997, desde que
devidamente comprovado e com as respectivas contribuições vertidas em épocas
próprias, não sendo permitida, após o término do contrato, a sua renovação.”

ORIENTAÇÃO NORMATIVA MPAS/SPS Nº 8, DE 21 DE MARÇO DE 1997 - DOU DE 24/03/1997

“FILIAÇÃO E INSCRIÇÃO

5.2.2. Não é considerado empregado doméstico aquele que exerce as atividades


previstas no subitem 5.2 para o próprio cônjuge ou companheiro, pais e filhos.”

Circular 601-005.0 nº 160, de 03.11.1983

Assunto: Filiação de pais como empregados domésticos dos filhos ou vice-versa, ou,
ainda, entre irmãos.

Apostila Contribuinte Individual – Regras Gerais 63


1- Em aditamento à Circular 601-005.0/282, de 11 de julho de 1980, que encaminhou o
Parecer CGJ/EB-040/80 às áreas regionais, onde ficou estabelecido ser vedada a
relação de emprego doméstico entre pais, filhos e irmãos, esclarecemos que a matéria
foi reanalisada pela douta Consultoria Jurídica do INPS, tendo em vista não só os
benefícios concedidos, bem como inscrições deferidas em data anterior À da expedição
da referida Circular

(...)

Parecer nº CGJ/EB-113/81 – Ementa: As contribuições recolhidas durante vários anos,


sem comprovação de fraude, dolo ou má-fé, assegura a percepção dos benefícios
instituídos pela previdência social. Permanecendo, contudo, as disposições da Circular nº
601-005.0/282, de 11 de julho de 1980, para as inscrições feitas a partir da data daquela
normativa.

(…)

Com efeito, desde que não ocorra fraude comprovada ou dolo por parte dos segurado
por ocasião da filiação, a concessão do benefício previdenciário não pode ser recusada,
a pretexto de não ser lícito o reconhecimento da relação de emprego entre pais e filhos
ou vice-versa, e entre irmãos, tendo em vista que o Decreto nº 71.885/73, que
regulamentou a lei nº 5.859/72, que dispõe sobre a profissão de empregado doméstico,
não fez qualquer restrição, ou melhor, não proibiu expressamente a relação de emprego
doméstico, seja entre pais e filhos ou vice-versa e entre irmãos.

(…)

Isto posto, somos de parecer que as contribuições recolhidas durante vários anos, sem
comprovação de fraude, dolo ou má-fé, assegura a percepção dos benefícios instituídos
pela previdência social, permanecendo, contudo, as disposições da supradita Circular,
para as inscrições feitas a partir da data daquela normativa.

(...)”

(Veja anexo XIII - Circular 601-005.0 nº 282, de 11.07.1980 + Parecer CGJ/EB-040/80)

Circular 601-005.0 nº 282, de 11.07.1980

“1- No objetivo de orientar e promover a necessária uniformização de procedimentos com


relação ao vínculo de emprego entre pais, filhos e irmãos, comunicamos que através do
Parecer da Douta Consultoria Jurídica do INPS, nº CGJ/EB-040/80, exarado no processo
INPS nº 5.034.683/79, de cópia anexa, ficou determinado conclusiva e definitivamente a
impossibilidade de admitir-se a “inscrição de pais como empregados domésticos dos
filhos ou vice-versa, ou ainda, entre irmãos”

Parecer CGJ/EB-040/80 – Ementa: Inscrição de pais como empregados domésticos dos


filhos ou vice-versa, ou, ainda, entre irmãos. Impossibilidade de tal relação.

8- No que tange a relação de emprego doméstico entre irmãos, não examinada naqueles
pareceres, visto que estranha à consulta que os provocou, tem o seu esclarecimento no
artigo 398 do Código Civil, verbis:
“Art. 398 – Na falta dos ascendentes cabe a obrigação aos descendentes, guardada a
ordem da sucessão e, faltando estes, aos irmãos, assim germanos, como unilaterais.”

9- E, ainda, atentos ao que determina o artigo 403, verbis:

“Art. 403 – A pessoa obrigada a suprir alimentos poderá pensionar o alimentado, ou dar-
lhe em casa hospedagem e sustento”.

Apostila Contribuinte Individual – Regras Gerais 64


10- Ora, se a lei obriga alternativamente que, em não prestando alimentos, a pessoa a
tanto obrigada, dê em “casa hospedagem e sustento”, parece-nos incompatível que essa
situação possa vir a ser invocada para pretextar uma relação de emprego doméstico,
quer entre pais e filhos, quer entre irmãos.”

(Veja anexo XIV - Circular 601-005.0 nº 160, de 03.11.1983 + Parecer CGJ/EB-113/81)

3.2.3.- Doméstico – Contrato entre irmãos

Segurada compareceu APS solicitando Salário Maternidade apresentando contrato de trabalho de


DOMÉSTICA, onde o empregador é próprio irmão da requerente para o período de 01/11/2014 até
fato gerador/parto(11/01/2015), confirmado através de pesquisa. Está correto meu entendimento de
convalidar o vinculo empregatício de doméstico entre irmãos a partir de 21/03/1997?

Leia SISCON nº 8163

“...5. Portanto, concluímos que, ainda que a Orientação Normativa-ON MPAS/SPS nº 08, de
21/03/1997, não mencione expressamente o “irmão”, conforme subitem 5.2.2 da referida ON, o
contrato de trabalho doméstico entre irmãos encaixa-se no mesmo nível dos contratos de trabalho de
doméstico entre cônjuges, pais e filhos, ou seja, não poderá ser considerado como válido esse
tipo de contrato, devido ao estreito laço familiar que os unem, por não apresentar ânimo de
efetiva relação de emprego.”

INSTRUÇÃO NORMATIVA Nº 77 /PRES/INSS, DE 21 DE JANEIRO DE 2015

“Art. 19. Observado o disposto no art. 58, a comprovação de contribuição do empregado


doméstico far-se-á por meio do comprovante ou guia de recolhimento e a comprovação
de vínculo, inclusive para fins de filiação, por meio de um dos seguintes documentos:

§ 9º A partir de 21 de março de 1997, não é considerado vínculo empregatício o contrato


de empregado doméstico entre cônjuges, pais e filhos, observando-se que:

I - o contrato de trabalho doméstico celebrado entre pais e filhos, bem como entre
irmãos, não gerou filiação previdenciária entre o período de 11 de julho de 1980 a 8
de março de 1992 (Parecer CGI/EB 040/80, Circular 601-005.0/282, de 11 de julho de
1980, e até a publicação da ORDEM DE SERVIÇO/INSS/DISES nº 078 , de 9 de março
de 1992). Entretanto, o período de trabalho, mesmo que anterior a essas datas, será
reconhecido desde que devidamente comprovado e com as respectivas contribuições
vertidas em épocas próprias;

II - no período da vigência da OS/INSS/DISES nº 078, de 9 de março de 1992 até 20 de


março de 1997 (ORIENTAÇÃO NORMATIVA/SPS nº 08, de 21 de março de 1997)
admitia-se a relação empregatícia entre pais, filhos e irmãos, entretanto, serão
convalidados os contratos de trabalho doméstico entre pais e filhos iniciados no
referido período e que continuarem vigendo após a ON/SPS nº 08, de 1997, desde que
devidamente comprovado e com as respectivas contribuições vertidas em épocas
próprias, não sendo permitida, após o término do contrato, a sua renovação.”

ORIENTAÇÃO NORMATIVA MPAS/SPS Nº 8, DE 21 DE MARÇO DE 1997 - DOU DE 24/03/1997

“FILIAÇÃO E INSCRIÇÃO

Apostila Contribuinte Individual – Regras Gerais 65


5.2.2. Não é considerado empregado doméstico aquele que exerce as atividades
previstas no subitem 5.2 para o próprio cônjuge ou companheiro, pais e filhos.”

Circular 601-005.0 nº 160, de 03.11.1983

Assunto: Filiação de pais como empregados domésticos dos filhos ou vice-versa, ou,
ainda, entre irmãos.

1- Em aditamento à Circular 601-005.0/282, de 11 de julho de 1980, que encaminhou o


Parecer CGJ/EB-040/80 às áreas regionais, onde ficou estabelecido ser vedada a
relação de emprego doméstico entre pais, filhos e irmãos, esclarecemos que a matéria
foi reanalisada pela douta Consultoria Jurídica do INPS, tendo em vista não só os
benefícios concedidos, bem como inscrições deferidas em data anterior À da expedição
da referida Circular

(...)

Parecer nº CGJ/EB-113/81 – Ementa: As contribuições recolhidas durante vários anos,


sem comprovação de fraude, dolo ou má-fé, assegura a percepção dos benefícios
instituídos pela previdência social. Permanecendo, contudo, as disposições da Circular nº
601-005.0/282, de 11 de julho de 1980, para as inscrições feitas a partir da data daquela
normativa.

(…)

Com efeito, desde que não ocorra fraude comprovada ou dolo por parte dos segurado
por ocasião da filiação, a concessão do benefício previdenciário não pode ser recusada,
a pretexto de não ser lícito o reconhecimento da relação de emprego entre pais e filhos
ou vice-versa, e entre irmãos, tendo em vista que o Decreto nº 71.885/73, que
regulamentou a lei nº 5.859/72, que dispõe sobre a profissão de empregado doméstico,
não fez qualquer restrição, ou melhor, não proibiu expressamente a relação de emprego
doméstico, seja entre pais e filhos ou vice-versa e entre irmãos.

(…)

Isto posto, somos de parecer que as contribuições recolhidas durante vários anos, sem
comprovação de fraude, dolo ou má-fé, assegura a percepção dos benefícios instituídos
pela previdência social, permanecendo, contudo, as disposições da supradita Circular,
para as inscrições feitas a partir da data daquela normativa.

(...)”

(Veja anexo XIII - Circular 601-005.0 nº 282, de 11.07.1980 + Parecer CGJ/EB-040/80)

Circular 601-005.0 nº 282, de 11.07.1980

“1- No objetivo de orientar e promover a necessária uniformização de procedimentos com


relação ao vínculo de emprego entre pais, filhos e irmãos, comunicamos que através do
Parecer da Douta Consultoria Jurídica do INPS, nº CGJ/EB-040/80, exarado no processo
INPS nº 5.034.683/79, de cópia anexa, ficou determinado conclusiva e definitivamente a
impossibilidade de admitir-se a “inscrição de pais como empregados domésticos dos
filhos ou vice-versa, ou ainda, entre irmãos”

Parecer CGJ/EB-040/80 – Ementa: Inscrição de pais como empregados domésticos dos


filhos ou vice-versa, ou, ainda, entre irmãos. Impossibilidade de tal relação.

Apostila Contribuinte Individual – Regras Gerais 66


8- No que tange a relação de emprego doméstico entre irmãos, não examinada naqueles
pareceres, visto que estranha à consulta que os provocou, tem o seu esclarecimento no
artigo 398 do Código Civil, verbis:
“Art. 398 – Na falta dos ascendentes cabe a obrigação aos descendentes, guardada a
ordem da sucessão e, faltando estes, aos irmãos, assim germanos, como unilaterais.”

9- E, ainda, atentos ao que determina o artigo 403, verbis:

“Art. 403 – A pessoa obrigada a suprir alimentos poderá pensionar o alimentado, ou dar-
lhe em casa hospedagem e sustento”.

10- Ora, se a lei obriga alternativamente que, em não prestando alimentos, a pessoa a
tanto obrigada, dê em “casa hospedagem e sustento”, parece-nos incompatível que essa
situação possa vir a ser invocada para pretextar uma relação de emprego doméstico,
quer entre pais e filhos, quer entre irmãos.”

(Veja anexo XIV - Circular 601-005.0 nº 160, de 03.11.1983 + Parecer CGJ/EB-113/81)

3.2.4.- Doméstico – Filiação anterior a Lei nº 5.859/72

Doméstico anterior a Lei nº 5.859/1972 e Decreto nº 71.885/1973, era considerado Facultativo:


Na redação dada no artigo 161 da LOPS (Lei nº 3.807, de 26/08/1960), disciplinava que para os
empregados domésticos era facultada a inscrição no extinto IAPC, cabendo-lhes no caso, o
pagamento em dobro das respectivas contribuições.

Doméstico – Inscrição Facultativa – Resolução DNPS-933, de 14/09/1966:


Assunto: Inscrição dos empegados domésticos no IAPC.
Dispensa de Carteira Profissional

1- O empregado doméstico poderá, em caráter facultativo, solicitar a sua inscrição no Instituto de


Aposentadoria e Pensões dos Comerciários, desde que não seja aposentado da previdência social,
observados, no que for aplicável os artgs. 18 e 27 do RGPS.

2- A comprovação da qualificação pessoal do interessado será constituída por documento fornecido


por autoridade policial competente.

3- O requerimento de inscrição será sempre acompanhado de uma declaração do responsável pela


residência onde o empregado doméstico exerce sua atividade, dispensando-se, nessa declaração, a
indicação, a indicação do valor do salário contratado, salvo se esse for superior ao salário-mínimo
mensal de adulto da localidade.

4- A contribuição será devida a partir do início do mês seguinte ao da apresentação do requerimento e


o seu valor mensal será igual a 16% (dezesseis por cento) do salário-mínimo de adulto, vigente na
localidade, salvo nos casos em que o salário contratado constante da declaração referida no item 3
supra, for superior ao salário-mínimo.

Por força da Resolução DNP-933/1966, foi expedida a Instrução de Serviço DAF-IS-nº 72, ,de
14/09/1966:

2- A inscrição será efetivada através de requerimento - modelo próprio - por parte do próprio

Apostila Contribuinte Individual – Regras Gerais 67


interessado, na forma do anexo.

3- A contribuição do empregado doméstico incidirá sobre o salário de inscrição assim considerada, nos
termos do art. 240 do RGPS, a importância correspondente ao ganho efetivamente auferido,
observados os limites mínimo e máximo estabelecidos no § 1º do art. 239 do RGPS.

4- O salário de inscrição só poderá ser alterado de dois em dois anos (§ 1º do art. 240 do RGPS).

5- Cabe ao segurado doméstico recolher a sua contribuição, por iniciativa própria, diretamente ao
Instituto, até o último dia do mês subsequente ao que se referir a remuneração auferida.

6- Os segurados domésticos estão isentos de contribuírem para outras entidades – contribuições de


terceiros.

7- Ficam revogadas as disposições em contrario.

3.2.5.- Doméstico – Perdeu as CTPS

Instrução Normativa nº 77 PRES/INSS, de 21.01.2015


Art. 19. Observado o disposto no art. 58, a comprovação de contribuição do empregado doméstico
far-se-á por meio do comprovante ou guia de recolhimento e a comprovação de vínculo, inclusive
para fins de filiação, por meio de um dos seguintes documentos:

I - registro contemporâneo com as anotações regulares em CP ou em CTPS, observado o art. 60;


II - contrato de trabalho registrado em época própria;
III - recibos de pagamento emitidos em época própria; ou
IV - na inexistência dos documentos acima citados, as informações de recolhimentos efetuados
em época própria constantes no CNIS, quando for possível identificar a categoria de
doméstico através do código de recolhimento ou de categoria nos casos de microfichas,
comprovam o vínculo, desde que acompanhada da declaração do empregador.

SISCON
5913 Mesmo não possuindo a CTPS para comprovação do período de filiação obrigatória, podemos validar os
recolhimentos, considerando a inversão do ônus da prova?
6088 Segurada não possui CP/CTPS mas recolhe GPS com código 1600 e em dia. Nesse caso, a comprovação
da atividade de domestico poderá ser feita apenas pela GPS?

Leia complemento SISCON no 6301


6301 Referente a Consulta Técnica 6088 no seu item 2: encerramento da atividade de doméstico com base no
último recolhimento no CNIS no código 1066. Colocaremos um exemplo hipotético para ilustrar o caso:

CTPS com registro de empregado doméstico, cuja data de admissão é 18/01/2001, porém não contém data
de rescisão ( sem baixa ), sendo a última anotação contemporânea referente a férias dos períodos de 2001 e
2002. GPS pagas, no NIT/PIS, código 1600, de Janeiro/2001 a Janeiro/2004 e não constam recolhimentos
de Fevereiro/2004 a Dezembro/2005. O próximo registro na CTPS, como empregado, tem data admissão
em 22/01/2006.

Pode-se considerar a atividade de doméstico até o último recolhimento no código 1600, ou seja, até
Janeiro/2004, pois o segurado possui o registro em CTPS, comprovando a filiação na categoria de

Apostila Contribuinte Individual – Regras Gerais 68


SISCON
doméstico, sendo atendido o artigo 83 da IN 45/2010. Em último caso, poderá ser considerado na categoria
de empregado doméstico até Dezembro/2005 pelo fato de não haver data de rescisão na CTPS, presumindo
a continuidade da sua atividade, sem a necessidade de comprovação, em consonância com o artigo 56,§1º
da IN 45/2010 e também com o início do próximo vínculo em CTPS ser a partir de 22/01/2006. É cabível
J.A?
6960 Segurada possui NIT previdência cadastrado em 02.02.1979, porém a única atividade cadastrada é a de
Facultativo a partir de 16.02.2009. Constam diversos recolhimentos intercalados em microfichas entre
061978 e 03/1989. A segurada alega que todos os recolhimentos foram efetuados como empregada
doméstica, porém, perdeu as carteiras profissionais, os empregadores são falecidos e não possui
documentos que sirvam de início de prova material para que pudéssemos processar uma JA. Para os
recolhimentos efetuados entre o período de 06/1981 a 08/1983 consta a categoria “5”, que corresponde à
categoria de empregada doméstica, conforme alínea b, inciso IV do artigo 44 da OI 174 de 29/08/2007.

3.2.6.- Doméstico – 13º Salário

A partir da vigência da Lei nº 7.787, de 30.06.1989 o 13º salário passou a integrar o salário-de-
contribuição do empregado doméstico.

13º Salário do Doméstico - Portaria Interministerial nº 1 MTPS/MF, de 08.12.2015 (eSocial)


“Art. 1º A redação do art. 4º da Portaria Interministerial MF/MTPS nº 822, de 30 de
setembro de 2015, passa a vigorar com seguinte redação:

"Art. 4º O recolhimento das contribuições previstas nos incisos I, II, e III do art. 34 da Lei
Complementar nº 150, de 2015, incidentes sobre a gratificação natalina a que se referem
a Lei nº 4.090, de 13 de julho de 1962, e a Lei nº 4.749, de 12 de agosto de 1965,
deverá ocorrer até o dia 7 (sete) do mês de janeiro do período seguinte ao de
apuração, em conformidade com a Lei Complementar nº 150, de 2015."

Art. 2º Esta Portaria Conjunta entra em vigor na data de sua publicação, revogando-se as
disposições em contrário.”

3.2.7.- Doméstico – Data Vencimento da contribuição

Lei Complementar nº 150, de 01.06.2015, altera vencimento de tributos pagos por empregadores
domésticos para o dia 7.

A Lei Complementar nº 150/2015, também conhecida como a lei dos domésticos, além de instituir o
Simples Doméstico - regime no qual o empregador, a partir do mês de novembro (competência
outubro), recolherá em um único documento as contribuições previdenciárias, o Imposto de Renda
Retido na Fonte e o FGTS - alterou também, já para recolhimentos em julho/2015, o vencimento
dos tributos atualmente incidentes sobre os salários pagos aos domésticos para o dia 7.

É que ao alterar o art. 30 da Lei nº 8.212/1991, e o art. 70 da Lei nº 11.196/2005, com intuito de
unificar os vencimentos dos tributos recolhidos pelos empregadores domésticos e assim permitir a
implantação do Simples Doméstico, a LC nº 150/2015 atribuiu a essas alterações vigência imediata.

Assim, relativamente aos salários de junho a setembro/2015, os recolhimentos da contribuição


previdenciária e do Imposto de Renda deverão ser efetuados até o dia 7 dos meses de julho a
outubro, respectivamente. Caso o recolhimento seja efetuado em atraso - após o dia 7 ou o próximo

Apostila Contribuinte Individual – Regras Gerais 69


dia útil - estará sujeito à incidência de multa moratória calculada à razão de 0,33% ao dia de atraso,
limitada a 20%. (Fonte: RFB)

“Lei Complementar nº 150, de 01.06.2015


Art. 35. O empregador doméstico é obrigado a pagar a remuneração devida ao
empregado doméstico e a arrecadar e a recolher a contribuição prevista no inciso I do art.
34, assim como a arrecadar e a recolher as contribuições, os depósitos e o imposto a seu
cargo discriminados nos incisos II, III, IV, V e VI do caput do art. 34, até o dia 7 do mês
seguinte ao da competência.

§ 1o Os valores previstos nos incisos I, II, III e VI do caput do art. 34 não recolhidos até a
data de vencimento sujeitar-se-ão à incidência de encargos legais na forma prevista na
legislação do imposto sobre a renda.

§ 2o Os valores previstos nos incisos IV e V, referentes ao FGTS, não recolhidos até a


data de vencimento serão corrigidos e terão a incidência da respectiva multa, conforme a
Lei no 8.036, de 11 de maio de 1990.”

“Lei nº 8.212, de 24.07.1991

Art. 30. A arrecadação e o recolhimento das contribuições ou de outras importâncias


devidas à Seguridade Social obedecem às seguintes normas: (Redação dada pela Lei n°
8.620, de 5.1.93)

I - a empresa é obrigada a:

b) recolher o produto arrecadado na forma da alínea anterior, assim como as


contribuições a seu cargo incidentes sobre as remunerações pagas ou creditadas aos
segurados empregados, empresários, trabalhadores avulsos e autônomos a seu serviço,
na mesma data prevista pela legislação trabalhista para o pagamento de salários e de
contribuições incidentes sobre a folha de salários;

b) recolher o produto arrecadado na forma da alínea anterior, assim como as


contribuições a seu cargo incidentes sobre as remunerações pagas ou creditadas, a
qualquer título, inclusive adiantamentos, aos segurados empregados, empresários,
trabalhadores avulsos a seu serviço, no dia 2 do mês seguinte ao de competência,
prorrogado o prazo para o primeiro dia útil subseqüente se o vencimento cair em dia em
que não haja expediente bancário; (Redação dada pela Medida Provisória nº 1.002, de
1995)

b) recolher o produto arrecadado na forma da alínea anterior, assim como as


contribuições a seu cargo incidentes sobre as remunerações pagas ou creditadas, a
qualquer título, inclusive adiantamentos, aos segurados empregados, empresários,
trabalhadores avulsos a seu serviço, no dia 2 do mês seguinte ao da competência ,
prorrogado o prazo para o primeiro dia útil subsequente se o vencimento cair em dia em
que não haja expediente bancário; (Redação dada pela Lei n° 9.063, de 14.6.95)

b) recolher o produto arrecadado na forma da alínea anterior, a contribuição a que se


refere o inciso IV do art. 22, assim como as contribuições a seu cargo incidentes sobre as
remunerações pagas, devidas ou creditadas, a qualquer título, aos segurados
empregados, trabalhadores avulsos e contribuintes individuais a seu serviço, até o dia
dois do mês seguinte ao da competência; (Redação dada pela Lei nº 9.876, de 1999).

b) recolher o produto arrecadado na forma da alínea anterior, a contribuição a que se


refere o inciso IV do art. 22, assim como as contribuições a seu cargo incidentes sobre as

Apostila Contribuinte Individual – Regras Gerais 70


remunerações pagas, devidas ou creditadas, a qualquer título, aos segurados
empregados, trabalhadores avulsos e contribuintes individuais a seu serviço, até o dia
dez do mês seguinte ao da competência; (Redação dada pela Medida Provisória nº 351,
de 2007)

b) recolher o produto arrecadado na forma da alínea a deste inciso, a contribuição a que


se refere o inciso IV do caput do art. 22 desta Lei, assim como as contribuições a seu
cargo incidentes sobre as remunerações pagas, devidas ou creditadas, a qualquer título,
aos segurados empregados, trabalhadores avulsos e contribuintes individuais a seu
serviço até o dia 10 (dez) do mês seguinte ao da competência; (Redação dada pela Lei
nº 11.488, de 2007).

b) recolher os valores arrecadados na forma da alínea “a”, a contribuição a que se refere


o inciso IV do art. 22, assim como as contribuições a seu cargo incidentes sobre as
remunerações pagas, devidas ou creditadas, a qualquer título, aos segurados
empregados, trabalhadores avulsos e contribuintes individuais a seu serviço até o dia
vinte do mês subseqüente ao da competência; (Redação dada pela Medida Provisória nº
447, de 2008).

b) recolher os valores arrecadados na forma da alínea a deste inciso, a contribuição a


que se refere o inciso IV do art. 22 desta Lei, assim como as contribuições a seu cargo
incidentes sobre as remunerações pagas, devidas ou creditadas, a qualquer título, aos
segurados empregados, trabalhadores avulsos e contribuintes individuais a seu serviço
até o dia 20 (vinte) do mês subsequente ao da competência; (Redação dada pela Lei nº
11.933, de 2009). (Produção de efeitos).

II - os segurados contribuinte individual e facultativo estão obrigados a recolher sua


contribuição por iniciativa própria, até o dia quinze do mês seguinte ao da competência;
(Redação dada pela Lei nº 9.876, de 1999).

V - o empregador doméstico está obrigado a arrecadar a contribuição do segurado


empregado doméstico a seu serviço e a recolhê-la, assim como a parcela a seu cargo, no
prazo referido na alínea b do inciso I deste artigo;

V - o empregador doméstico está obrigado a arrecadar a contribuição do segurado


empregado a seu serviço e a recolhê-la, assim como a parcela a seu cargo, no prazo
referido no inciso II deste artigo; (Redação dada pela Lei n° 8.444, de 20.7.92)

V - o empregador doméstico é obrigado a arrecadar e a recolher a contribuição do


segurado empregado a seu serviço, assim como a parcela a seu cargo, até o dia 7 do
mês seguinte ao da competência; (Redação dada pela Lei Complementar nº 150, de
2015)

3.2.8.- Doméstico – Remuneração – Divergência entre o CNIS e a CTPS

Ver SISCON nº 8456

É comum, nos requerimentos de salário maternidade na filiação como doméstica, o valor do último
salário de contribuição antes do afastamento no CNIS ser distinto do registro de salário contido na
CTPS apresentada. Ou seja, há divergência entre valores informados quando do recolhimento da
respectiva contribuição previdenciária e os registrados na CTPS.

Portanto, temos a dúvida: nos casos de valores distintos no CNIS e na CTPS, qual o valor a ser
utilizado na concessão de B80 para doméstica?

Resposta do SISCON datada em 09.09.2015:

Apostila Contribuinte Individual – Regras Gerais 71


o Decreto 3048/99 disciplina em seu artigo 36:

“Art. 36. No cálculo do valor da renda mensal do benefício serão computados:

I - para o segurado empregado e o trabalhador avulso, os salários-de-contribuição


referentes aos meses de contribuições devidas, ainda que não recolhidas pela empresa,
sem prejuízo da respectiva cobrança e da aplicação das penalidades cabíveis; e

II - para o segurado empregado, o trabalhador avulso e o segurado especial, o valor do


auxílio-acidente, considerado como salário-de-contribuição para fins de concessão de
qualquer aposentadoria, nos termos do § 8º do art. 32.

§ 1º Para os demais segurados somente serão computados os salários-de-contribuição


referentes aos meses de contribuição efetivamente recolhida.

(...)

§ 3º Para o segurado empregado doméstico que, mesmo tendo satisfeito as condições


exigidas para a concessão do benefício requerido, não possa comprovar o efetivo
recolhimento das contribuições devidas, será concedido o benefício de valor mínimo,
devendo sua renda ser recalculada quando da apresentação da prova do recolhimento
das contribuições.”

Como visto, o §1º determina que serão computados para o valor da renda mensal do
benefício, para o empregado doméstico, os salários-de-contribuição referentes aos
meses de contribuição efetivamente recolhida.

Dessa forma, para o empregado doméstico, no período citado, prevalece a contribuição


constante no CNIS.

Contudo, considerando que o artigo 214, II, do Dec. 3048/99 determina que o salário-de-
contribuição do empregado doméstico é a remuneração registrada em CTPS, havendo o
recolhimento da diferença devida, a segurada poderá solicitar a revisão do benefício.

3.2.9.- Doméstico – Empregador doméstico utilizou o seu próprio NIT para dois
empregados

Pessoa física possuía dois empregados domésticos. Ocorre que esse empregador utilizou o seu
próprio NIT para recolher a contribuição dos dois empregados domésticos. A questão está no
período de contribuição concomitante para os dois empregados com a utilização desse NIT, como
deve ser feito o desmembramento.

Leia SISCON nº 7314

3.2.10.- Doméstico – Filiada alega que não exerceu atividade de doméstica, mas
sim de autonômo.

SISCON
8722 Em consulta ao NIT da segurada no CNIS, observa-se a existência de recolhimentos como empregado
doméstico nas competências 01/1985 a 01/1987, 03/1987 a 08/1987, 10/1987 a 04/1989.

Foi solicitado à segurada a apresentação de documentos comprobatórios da atividade de empregada


doméstica, tendo a mesma informado que não foi empregada doméstica e que não dispunha de nenhum
documento para comprovação de tal atividade.

Apostila Contribuinte Individual – Regras Gerais 72


Em consulta a atividade observa-se a existência de atividade de empregada doméstica cadastrada, com data
de início em 01/07/1982, sem constar data fim.

Observa-se também a existência de recolhimentos em microficha desde a competência “06/1982”, onde a


categoria de segurado informado é 5 (empregado doméstico).

A segurada apresentou comprovantes de recolhimentos de contribuições das competências 06/1982 até


03/1989, havendo alguma falhas nos carnês, sendo que a alíquota aplicada nos pagamentos foi de 19,2%, a
qual seria utilizada para autônomo, equiparado a autônomo, facultativo ou contribuinte em dobro, não
sendo esta alíquota cabível para o empregado doméstico que era de 18,5%, conforme decreto-lei nº 1910
de 29/12/1981.

A mesma afirma que exercia atividade como autônomo à época em que efetuou recolhimentos por meios
de carnês, não se tratando de empregada doméstica.

É possível proceder ao cadastramento da atividade de autônomo, em 01/06/1982, baseado em declaração


do segurado, tendo em vista não haver atividade cadastrada e o recolhimento ter sido efetuado em dia?

É possível proceder a exclusão da atividade de empregado doméstico, constante no CNIS, que tem data de
início em 01/07/1982, em virtude dos recolhimentos terem sido efetuados desde 06/1982 a 04/1989 em
alíquota diferente de empregado doméstico?

3.2.11.- Doméstico – Programa de Recuperação Previdenciária dos


Empregadores Domésticos – REDOM

Programa de Recuperação Previdenciária dos Empregadores Domésticos


(REDOM)
Portaria Conjunta PGFN /RFB nº 1302, de 11.09.2015

Dispõe sobre o pagamento e o parcelamento de débitos junto à Procuradoria-Geral da Fazenda Nacional (PGFN) e à
Secretaria da Receita Federal do Brasil (RFB) relacionados ao Programa de Recuperação Previdenciária dos
Empregadores Domésticos (Redom), de que tratam os arts. 39 a 41 da Lei Complementar nº 150, de 1º de junho de
2015.

Art. 1º O Programa de Recuperação Previdenciária dos Empregadores Domésticos (Redom) de que tratam os arts. 39
a 41 da Lei Complementar nº 150, de 1º de junho de 2015, será aplicado conforme as disposições contidas nesta
Portaria Conjunta.

Art. 2º Poderão ser pagos à vista ou parcelados os débitos em nome do empregado e do empregador domésticos junto
à Procuradoria-Geral da Fazenda Nacional (PGFN) e à Secretaria da Receita Federal do Brasil (RFB) relativos às
contribuições de que tratam os arts. 20 e 24 da Lei nº 8.212, de 24 de julho de 1991, com vencimento até 30 de abril de
2013.

§ 1º Poderão ser pagos ou parcelados os débitos constituídos ou não, inscritos ou não em Dívida Ativa da União
(DAU), ainda que em fase de execução fiscal já ajuizada, ou que tenham sido objeto de parcelamento anterior não
integralmente quitado.

§ 2º Poderão ainda ser pagos ou parcelados os débitos de que trata o caput decorrentes de reclamatória trabalhista.

Art. 3º Os débitos de que trata o caput do art. 2º poderão ser:

I - pagos à vista com redução de 100% (cem por cento) das multas, de 60% (sessenta por cento) dos juros de mora e de

Apostila Contribuinte Individual – Regras Gerais 73


100% (cem por cento) do valor dos encargos legais e advocatícios; ou

II - parcelados em até 120 (cento e vinte) prestações.

§ 1º As reduções de que trata o inciso I do caput não serão cumulativas com outras reduções previstas em lei.

§ 2º Na hipótese de anterior concessão de redução de multas, de juros de mora ou de encargos legais previstos em
outras legislações, prevalecerão os percentuais de redução constantes nesta Portaria Conjunta, aplicados sobre os
respectivos valores originais.

Art. 8º Na hipótese de parcelamento, o empregador doméstico deverá protocolar requerimento de adesão ao Redom
exclusivamente nos sítios da PGFN ou da RFB, na Internet, a partir do dia 21 de setembro de 2015 e até às
23h59min59s (vinte e três horas, cinquenta e nove minutos e cinquenta e nove segundos), horário de Brasília, do dia
30 de setembro de 2015.

§ 1º O empregador doméstico deverá solicitar 1 (um) parcelamento distinto para cada empregado doméstico, que
poderá abranger débitos no âmbito da RFB e da PGFN.

§ 2º Até o último dia do prazo de que trata o caput deverão ser realizados os pagamentos:

I - da 1ª (primeira) prestação do parcelamento; e

II - da totalidade das contribuições de que tratam os arts. 20 e 24 da Lei nº 8.212, de 1991, com vencimento posterior a
30 de abril de 2013.

§ 3º Até o dia 30 de outubro de 2015, o empregador doméstico deverá apresentar, na unidade da RFB de jurisdição de
seu domicílio tributário, os documentos de que trata o art. 10.

LEI COMPLEMENTAR Nº 150, DE 1º DE JUNHO DE 2015


Art. 39. É instituído o Programa de Recuperação Previdenciária dos Empregadores Domésticos (Redom), nos termos
desta Lei.

Art. 40. Será concedido ao empregador doméstico o parcelamento dos débitos com o Instituto Nacional do Seguro
Social (INSS) relativos à contribuição de que tratam os arts. 20 e 24 da Lei no 8.212, de 24 de julho de 1991, com
vencimento até 30 de abril de 2013.

§ 1o O parcelamento abrangerá todos os débitos existentes em nome do empregado e do empregador, na condição de


contribuinte, inclusive débitos inscritos em dívida ativa, que poderão ser:

I - pagos com redução de 100% (cem por cento) das multas aplicáveis, de 60% (sessenta por cento) dos juros de mora
e de 100% (cem por cento) sobre os valores dos encargos legais e advocatícios;

II - parcelados em até 120 (cento e vinte) vezes, com prestação mínima no valor de R$ 100,00 (cem reais).

§ 2o O parcelamento deverá ser requerido no prazo de 120 (cento e vinte) dias após a entrada em vigor desta Lei.

§ 3o A manutenção injustificada em aberto de 3 (três) parcelas implicará, após comunicação ao sujeito passivo, a
imediata rescisão do parcelamento e, conforme o caso, o prosseguimento da cobrança.

§ 4o Na hipótese de rescisão do parcelamento com o cancelamento dos benefícios concedidos:

I - será efetuada a apuração do valor original do débito, com a incidência dos acréscimos legais, até a data de rescisão;

II - serão deduzidas do valor referido no inciso I deste parágrafo as parcelas pagas, com a incidência dos acréscimos
legais, até a data de rescisão.

Art. 41. A opção pelo Redom sujeita o contribuinte a:

I - confissão irrevogável e irretratável dos débitos referidos no art. 40;

Apostila Contribuinte Individual – Regras Gerais 74


II - aceitação plena e irretratável de todas as condições estabelecidas;

III - pagamento regular das parcelas do débito consolidado, assim como das contribuições com vencimento posterior a
30 de abril de 2013.

3.3.- Empresário

3.3.1.- Empresário – Administrador provisório

Comprovação de empresário (Administrador Provisório) – Com o falecimento de um dos sócios de


empresa LTDA, em que consta no Contrato Social cláusula de gerenciamento e retiradas de pró-
labore para esse falecido, foi nomeado pelo juiz um administrador provisório (filho do falecido) das
empresas, permanecendo até a partilha dos bens do falecido. O filho quer que seja reconhecido na
condição de empresário o período de 1978 a 1983, o qual administrou provisoriamente até a partilha
dos bens.

Ver SISCON nº 8039

“Trata-se de consulta acerca da possibilidade de herdeiro assumir a administração da


sociedade após o óbito do pai, sócio majoritário, para fins de reconhecimento de filiação
como empresário e consequente indenização.

Inicialmente, cumpre observar que o período a ser comprovado é de 17/05/1978 a


01/06/1983. Nessa época, o disposto no atual Código Civil não poderia ser usado como
fundamentação, pois tal norma ainda não era vigente.

Tem-se o antigo Código Comercial, Lei 556 de 25/06/1850, que era a normativa aplicada
a assuntos dessa natureza à época do óbito do Sr. Eloy Carlos Falavinha. O Código
Comercial também possuía dispositivo em seu texto que tratava da continuação da
sociedade após óbito de um dos sócios, conforme a seguir:

Art. 308 - Quando a sociedade dissolvida por morte de um dos sócios tiver de continuar
com os herdeiros do falecido (artigo nº. 335, nº 4), se entre os herdeiros algum ou alguns
forem menores, estes não poderão ter parte nela, ainda que sejam autorizados
judicialmente; salvo sendo legitimamente emancipados.

Art. 335 - As sociedades reputam-se dissolvidas:


(...)
4 - Pela morte de um dos sócios, salvo convenção em contrário a respeito dos que
sobreviverem.

Assim, tinha-se como requisito para a sucessão à época a maioridade do herdeiro e estar
convencionado que a sociedade não seria necessariamente dissolvida.

Pela análise dos documentos enviados por email, conclui-se que ambos os requisitos
foram cumpridos, pois apesar de o filho ter 19 anos no óbito do pai e a maioridade da
época ser de 21 anos, nos termos do artigo 9º do Código Civil de 1916, a emancipação
decorre do estabelecimento civil ou comercial com economia própria, também com base
no referido artigo 9º, inciso V. Além disso, no contrato social apresentado consta cláusula
a respeito do futuro da sociedade em caso de óbito do sócio, optando-se pela não
dissolvição.

No que concerne à natureza da sociedade, tem-se que se trata de sociedade por cota de
responsabilidade limitada, de forma que a fundamentação a ser utilizada para
comprovação da atividade é o artigo 32, inciso VI, da IN77/2015, transcrito a seguir:

Apostila Contribuinte Individual – Regras Gerais 75


“VI - para os sócios nas sociedades em nome coletivo, de capital e indústria, para os
sócios-gerentes e para o sócio-cotista que recebam remuneração decorrente de seu
trabalho na sociedade por cota de responsabilidade limitada, mediante apresentação de
contratos sociais, alterações contratuais ou documento equivalente emitido por órgãos
oficiais, tais como: junta comercial, secretaria municipal, estadual ou federal da Fazenda
ou, na falta desses documentos, certidões de breve relato que comprovem a condição do
requerente na empresa, bem como quando for o caso, dos respectivos distratos,
devidamente registrados, ou certidão de baixa do cartório de registro público do comércio
ou da junta comercial, na hipótese de extinção da firma;”

Assim, pelo exposto, responde-se:

1) O administrador provisório, nomeado judicialmente, que substitui o sócio falecido na


administração da empresa, pode ser considerado como empresário?
R: Sim.

2) A nomeação judicial basta para comprovar o exercício da atividade a que se refere o


inciso VIII do art. 32 da IN 77/2015, ou deve ser solicitado outros documentos, tais como,
comprovante de retirada pró-labore e os documentos de constituição das empresas?
R: A nomeação judicial em conjunto com os documentos apresentados bastam para
comprovação do exercício da atividade.”

3.3.2.- Empresário – Segurado empregado da própria empresa

SISCON
3141 Segurado empresario e ao mesmo tempo e empregado da mesma empresa. Entende-se que a atividade de
emprego e incorreta.
4511 A presente consulta refere-se a situação de segurado contribuinte individual(empresario) que passou a ser
empregado da sua antiga empresa e posteriormente voltou a ser sócio cotista da mesma mas mantendo o
vinculo empregatício. O segurado constituiu Sociedade por Cotas de Responsabilidade Ltda, com inicio de
atividade em 01/01/1986.
Em alteração contratual ocorrida em 20/05/2003 retira-se da sociedade, vendendo todas as suas cotas. A
partir de 01/10/2003 passa a ser empregado da empresa, conforme CTPS. Em consulta aos vínculos
empregatícios no CNIS consta para o NIT do segurado vinculo empregatício com a empresa no período de
01/10/2003 a 02/03/2008. Neste interregno, em 05/12/2005, o Sr. Antônio Casimiro da Silva retorna a
sociedade, ficando o capital social distribuído da seguinte forma: do total de R$ 6.000,00 a Sra Maria
Alves Corrêa fica com R$ 5.400,00 e o Sr. Antonio Casimiro da Silva com R$ 600,00. A administração da
sociedade cabe unicamente a Sra Maria Alves Correa,
5051 Face as alterações ocorridas no artigo 19 do Decreto no 3.048/99, pelo Decreto no 6.722/2008, solicitamos
re/ratificar as orientações dadas nos SISCON´s 3141 e 4060 no caso de empresario que esta registrado
como empregado da própria empresa com recolhimento como empregado ao invés de recolhimento em
GPS como CI e quanto ao segurado que recolheu em GPS ao invés de GFIP e constam no CNIS
5249 Comprovação de atividade

A instituidora da pensão consta como sócia quotista da empresa Acocontagem LTDA, sem retirada pró-
labore) e possui no CNIS vinculo sem marca de extemporaneidade como empregada da sua própria
empresa.
5356 Segurado empresario sem gerenciamento e retiradas pró-labore, esta registrado como empregada da
empresa ao qual e sócio cotista. Nesse caso, a categoria a ser considerada e a de empregado.
6597 Sócia-gerente da empresa J. Locaputo & Lima Ltda. Possui vínculo empregatício como escriturária na
mesma empresa, no período de 01/03/2000 a 30/01/2001, contemporâneo no CNIS.

Apostila Contribuinte Individual – Regras Gerais 76


3.3.3.- Empresário – Continuou Recolhendo em GPS após 03/2003

SISCON
2453 Segurado contribuinte individual recolheu o período de 03/2003 a 08/2004 por GPS e não por GFIP.
Poderão ser aceitos esses recolhimentos por GPS?
3518 Segurado contribuindo na condição de empresario de firma individual com óbito em 10/2005. Ocorre que
foi comprovado a atividade e seus recolhimentos efetuados por GPS das competências de 04/2003 a
09/2006, apos o óbito. Entende-se que no referido período o pagamento deveria ser feiro por GFIP e que
seriam presumidos, portanto, em que pese os recolhimentos apos óbito, ha direito a pensão.
4060 Segurado empresario com contribuição por GPS a partir de 04/2003, pode ser considerado? Lembrando
que a partir dessa data, o empresario deveria recolher por GFIP.
4516 Trata-se de segurado contribuinte individual, na categoria de empresario, titular de firma individual, que
efetuou os recolhimentos em GPS após 04/2003, quando o correto seria por GFIP.
5051 Face as alterações ocorridas no artigo 19 do Decreto no 3.048/99, pelo Decreto no 6.722/2008, solicitamos
re/ratificar as orientações dadas nos SISCON´s 3141 e 4060 no caso de empresario que esta registrado
como empregado da própria empresa com recolhimento como empregado ao invés de recolhimento em
GPS como CI e quanto ao segurado que recolheu em GPS ao invés de GFIP e constam no CNIS
7326 Trata-se de solicitação de pensão por morte. O instituidor possuía atividade cadastrada como empresario
desde 01/07/1986, mas não consta nenhuma informação em GFIP, assim como não consta encerramento da
empresa pela qual era responsável nos Sistemas (CNPJ 64.554.298/0001-64 - ativa desde 11/09/1990). Em
consulta ao Sistema SARCI, constam recolhimentos efetuados em GPS no código 1163 para o período de
09/2008 a 08/2009, sendo alguns com valor abaixo do salario minimo, no código 1007 nas competências
09/2011 e 11/2011 (também abaixo do minimo) e no código 1120 para o período de 12/2011 a 12/2012 (um
recolhimento abaixo do minimo e o restante acima, com base na alíquota de 11%).
Solicitamos que re/ratifique nosso entendimento em relação a viabilidade de alteração do código de
recolhimento de 1120 para 1163 apos apresentação de documentos que comprovem a atividade de CI do
falecido alem da atividade de empresario, sem alteração nos valores dos recolhimentos e sem possibilidade
de complementação.

3.3.4.- Empresa - Empresário – SISCON´s

SISCON
6498 Período de GFIP de 04/2003 a 01/2006, não consta marca de remuneração extemporânea, porém essas
GFIP´s foram declaradas somente em 07/2006. Como proceder para marca no CNIS essas GFIPs
extemporâneas não confirmadas?
6905 Início de atividade – Empresário – Divergência de entendimento

Trata-se de divergência de entendimento entre este SAIS e os servidores que eram lotados na antiga
Arrecadação e que hoje trabalham nas APS instruindo serviços ligados ao Contribuinte Individual. No
caso, a divergência está em relação a data inicial a ser considerada para o Empresário de empresa LTDA,
nos casos de retroação de DIC ou solicitação de inclusão dos dados no CNIS. O disposto no parágrafo
único do artigo 84 da IN nº 45/2010, disciplina que para fins de cômputo de atividade do contribuinte
individual, enquanto titular de firma individual ou coletiva, devem ser observadas as datas em que foi
lavrado o contrato ou a data de início de atividade prevista em cláusulas do contrato. Cabe ressaltar que tal
redação vem desde a publicação da IN nº 57/2001.

Alega esses servidores que o prazo para inscrição é de 30 dias da assinatura do contrato e que o início de
atividade era considerado só depois da data de inscrição nos órgãos oficiais. Para tanto, se baseiam no
artigo 967 do código civil, motivo pelo qual não concordam da aplicação constante na citada IN, pois
sempre tiveram esse entendimento.

Apostila Contribuinte Individual – Regras Gerais 77


6717 Reconhecimento da competência 05/1978, uma vez que não se pode convalidar para Contribuinte em
Dobro.

Contribuinte Individual empresário de 01.11.1972 a 30.11.1975 e a partir de 31.05.1978. Foram


convalidados os recolhimentos de 12/1975 a 04/1978 na condição de Contribuinte Individual. A
controvérsia está em relação a competência 05/1978 uma vez que não se pode convalidar para a categoria
de contribuinte em dobro, tendo em vista início de atividade como empresário em 31.05.1978. No presente,
deverá ser considerado somente a partir de 31.05.1978, início da atividade de empresário ou poderá ser
reconhecida toda a competência?
7091 Segurada não possui retiradas de pró-labore, mas apresentou Imposto de Renda Pessoa Jurídica para
comprovar a condição de sócia da empresa com rendimentos pagos a ela. No CNIS consta atividade
“Facultativo” e há recolhimentos em GFIP com algumas competências com marca de extemporaneidade
7130 Para a comprovação da atividade de empresaria, apresentou contrato social de firma LTDA, datado de
01.07.2010, registro na Junta Comercial em 06.08.2010, onde consta na clausula 8a remuneração a titulo
de pró-labore; alteração contratual, datada de 01.12.2010, constando em suas clausulas contratuais que a
administração da sociedade passaria a ser exercida somente por outra sócia pertencente ao quadro da
empresa e tendo somente esta sócia retirada pró-labore. Na instrução do processo também foi juntado
instrumento, assinado pelas duas únicas sócias componentes da sociedade, em que e retificada a clausula
de remuneração a titulo de pró-labore, informando que caberia a ambas as sócias, sendo que o vulgo
documento esta datado do dia 01/12/2010, mas com registro na JRPS somente em 02/01/2012, data essa
apos o evento gerador do beneficio, que se deu em 14/09/2011. Como prova da remuneração auferida
apresentou: recibos de pró-labore referentes as competências de 12/2010 a 12/2011, declaração do IR,
exercício de 2011, ano calendário 2010, indicando na declaração de bens cotas de participação na empresa
e constando rendimentos de PJ e no importe do valor total recebido.
Consta na base de dados do CNIS, GFIP'S extemporâneas referentes as competências de 09 a 11/2010 com
salario de contribuição no importe de 510,00 e GFIP'S contemporâneas com os seguintes salários de
contribuição informados: 12/2010 – 510,00, 01/2011 – 540,00, 02/2011 a 08/2011 – 3.600,00, 11/2011 –
510,00.
Entendo que foi comprovada a atividade na condição de empresaria. Em que pese as GFIP'S emitidas em
época própria, percebe-se que os valores lançados são aumentados de maneira vultosa no período em que
se constitui o Período de Base de Calculo do Beneficio, que acredito com a intenção clara de aumentar a
renda mensal do beneficio pretendido. Poderá ser considerado confirmado a atividade de empresaria, em
face dos documentos apresentados, conforme nosso entendimento acima exposto?
Ainda, a revisão poderá ser processada, em vista da informação constantes nas GFIP'S emitidas ou devera
a segurada apresentar outras provas documentais para confirmação das remunerações auferidas?
7622 Segurado empresario desde 01.11.1980, com atividade cadastrada no CNIS, sendo titular de firma
individual. Para o ano de 2003 tem recolhimentos no CNIS nos meses de janeiro, junho, agosto e
novembro. Apresentou IR ano base 2003, onde comprova os rendimentos recebidos de sua empresa.
O empresario, mesmo sendo este o dono da empresa, em nosso entendimento, recebe o mesmo tratamento
que o prestador de serviço. Assim, para os períodos a partir de 04/2003, não havendo a informação em
GFIP no CNIS, mas comprovando a remuneração recebida da empresa, caberia a inclusão das
remunerações, seja no Portal CNIS ou diretamente nos sistemas de benefícios.
7717 Filiada é sócia de empresa e alega que nunca houve retirada de pró-labore ou renda. Efetuou uma
contribuição no código 1163 e requer convalidação de recolhimentos em atraso.
7806 GFIP com entrega posterior ao óbito, porém não são extemporâneas. Como proceder para que o sistema
desconsidere as remunerações dessas GFIP´s?
8241 Trata-se de consulta formulada pelo Instituto dos Anestesiologistas do Amazonas S/A Ltda, empresa
constituída como Sociedade Simples. Informa a empresa que possui 158 sócios, dos quais 07 são diretores,
fazem retirada de pró-labore e são informados na GFIP na categoria 11 (empresário). Os outros 151 sócios
não retiram pró-labore, mas recebem mensalmente valores a título de distribuição de lucros. Por entender
que a distribuição de lucros não constitui rendimento tributável, a empresa não informa os 151 sócios na
GFIP. Os 151 sócios recolhem individualmente suas contribuições, alguns no código 1007 (contribuinte
individual) e outros no código 1406 (facultativo. A empresa questiona qual a filiação correta dos 151
sócios, se contribuinte individual ou facultativo, inclusive para que possa orientá-los sobre o
preenchimento da GPS.
8476 A presente consulta busca esclarecimentos sobre a documentação hábil para a comprovação da

Apostila Contribuinte Individual – Regras Gerais 78


remuneração do prestador de serviços para fins de validação de GFIP extemporânea a partir de 04/2003.
Embora o empresário e o prestador de serviço propriamente dito possuam a mesma filiação, ou seja,
contribuintes individuais, verifica-se que sempre houve um tratamento diferenciado em relação a estes
contribuintes quando o assunto é análise de contribuição declarada em GFIP a partir de 04/2003.
Entretanto, com a publicação da IN 77/2015, tal distinção entre o empresário e o prestador a partir de
04/2003 deixou de existir, haja vista a supressão do inciso VII, do art. 84 da IN 45/2010, bem como, a
redação dos incisos VIII a IX, do art. 32 da IN 77/2015, os quais só mencionam a figura do empresário
para períodos até 28/11/1999, de forma que a partir desta data ambos são tratados como prestador de
serviços. Além disso, o art. 38 da IN 77/2015 também não faz distinção entre o empresário e o prestador ao
estabelecer o rol de documentos para a comprovação das remunerações. Sendo assim, entendemos que a
IN 77/2015 trouxe uma mudança no entendimento sobre a forma de comprovação das GFIP extemporâneas
a partir de 04/2003, eliminando a distinção que havia entre empresário e prestador, ampliando o rol de
documentos para tal comprovação e corrigindo o injusto tratamento restritivo dispensado ao prestador na
vigência da IN 45/2010. Diante do exposto, o entendimento deste SAIS é de que, para fins de validação de
GFIP extemporânea, basta a comprovação da remuneração auferida pelo prestador, a qual pode ser feita
mediante a apresentação de um dos documentos previstos no art. 38 da IN 77/2015
8477 Trata-se de requerimento de revisão em que o segurado (contribuinte individual – prestador de serviço)
pleiteia acertos no salário de contribuição do período de contribuinte individual informado em GFIP. A
presente consulta busca esclarecimentos no tocante à comprovação de atividade e remuneração para fins
de inclusão, alteração e ratificação de períodos no CNIS a partir de 04/2003. Questiona-se qual o conceito
de salário de contribuição a ser atribuído no CNIS ao contribuinte individual declarado em GFIP. Ao
buscar as informações na GFIP, para fins de determinar o salário de contribuição do CI, o CNIS utiliza o
valor retido para fins de cálculo e não a remuneração auferida. Tendo em vista o caráter contributivo do
sistema de previdência social, entendemos que não devemos considerar o valor da remuneração e sim o
valor correspondente ao desconto que o interessado sofreu em seu pagamento, observada a respectiva
alíquota de contribuição, para obtermos o valor do salário de contribuição a ser considerado.

3.3.5.- Vínculo entre Cônjuge

SISCON
7858 Vínculo entre Cônjuge

A segurada para comprovar tempo de contribuição apresentou CTPS na qual consta vínculo para o período
01/08/1997 a 01/04/2000, como empregada, secretária na empresa do cônjuge: Ednei Batista Nogueira -
Escritório de Advocacia, com matrícula CEI- Firma Individual. Vínculo e remuneração consta
contemporâneo no CNIS. Após leitura da consulta SISCON 5951/2011 E ON MPAS/SSP 8 DE
04/03/1997,é possível concluir que referido vínculo é indevido, uma vez que só se pode considerar o
cônjuge como empregado quando se tratar de firma coletiva, por não se poder pressupor a subordinação
que conforme Art. 11 da Lei 8213/91 é essencial para se caracterizar o vínculo empregado-empregador.
Considerando o reconhecimento automático de direito, visto que o vínculo consta no CNIS, sem marca de
erro ou extemporaneidade como impedir que migre para o sistema de benefício e seja considerado para fins
da aposentadoria solicitada?
7610 MEI contrata como empregada a própria esposa.

Trata-se do gato de alguns empresários individuais, enquadrados ou não como MEI, estarem contratando
como empregada sua própria esposa. a) Pelo fato da cônjuge do empreendedor individual não poder ser
enquadrada como empregada deste, ela deve ser caracterizada, necessariamente, como Contribuinte
Individual?
b) não podendo ser enquadrada como empregada do empresario individual, como fica a situação da
cônjuge do MEI que trabalha na empresa e pretende recolher, ou seja: como devera se dar o seu
recolhimento?
c) não podendo ser enquadrada como empregada do empreendedor individual (não caracterizado como
MEI) como fica a situação da cônjuge que trabalha na empresa e pretende recolher, ou seja: como devera
se dar o seu recolhimento?

Apostila Contribuinte Individual – Regras Gerais 79


7197 Trata-se do marido ser registrado como empregado da própria esposa com o cargo de administrador de
fazenda. Entendemos que não há possibilidade do esposo exercer atividade de administrador de fazendo,
como empregado, na propriedade da esposa e que, nesta situação, o mesmo se enquadra como produtor
rual/contribuinte individual.
5951 Estamos com alguns questionamentos relativo a vínculo de trabalho entre cônjuges, quando tratar-se de
firma individual. Recebemos algumas orientações dos Auditores da RFB, relativa a esse assunto, que
transcrevemos abaixo :

A Orientação Normativa nº 08 de 21/03/1997, considera empregado, em seu ítem 5.1 "q":


"O cônjuge empregado de firma coletiva de cuja sociedade participe o outro cônjuge, desde que
comprovado o efetivo exercício da atividade remunerada, mediante pesquisa ou diligência administrativa".

Assim, verifica-se que somente foi possível o vínculo até 05 de setembro de 2000. Doravante com a
aprovação do Manual de Fiscalização – MAFISC, atualizado em março de 2003, verifica-se não ser
possível o vínculo empregatício entre cônjuges titular de firma individual, somente de firma coletiva,
conforme vemos:

.3.0 - SEGURADOS EMPREGADOS


- o cônjuge ou companheiro empregado de firma coletiva de cuja sociedade participe o outro cônjuge,
desde que comprovado o efetivo exercício de atividade remunerada mediante pesquisa ou diligência
administrativa.
O referido Manual foi revogado em 01/07/2007 pela Orientação Interna MPS/SRP/DEFIS nº 03 de
15/02/2007.
Entendemos que Até 05/06/2000 era permitido o vínculo de trabalho entre cônjuges de firma individual,
após essa data é devido somente o vínculo de trabalho entre cônjuges de firma coletiva. Para vínculo
empregatício é necessário a relação de subordinação, e não se pode falar de subordinação entre cônjuges.

3.4.- Síndico de Condomínio

Instrução Normativa RFB nº 971, de 13.11.2009 - Dispõe sobre normas gerais de tributação previdenciária e
de arrecadação das contribuições sociais destinadas à Previdência Social e as destinadas a outras entidades ou fundos,
administradas pela Secretaria da Receita Federal do Brasil (RFB).

“Art. 5º Segurado facultativo é a pessoa física maior de 16 (dezesseis) anos que, por
ato volitivo, se inscreva como contribuinte da Previdência Social, desde que não exerça
atividade remunerada que implique filiação obrigatória a qualquer regime de Previdência
Social no País.

§ 1º Poderiam ter contribuído facultativamente, dentre outros:

(...)

III - o síndico de condomínio ou o administrador eleito para exercer atividade de


administração condominial, mesmo quando remunerado, até fevereiro de 1997.

Art. 9º Deve contribuir obrigatoriamente na qualidade de contribuinte individual:

(…)

XIII - o associado eleito para cargo de direção em cooperativa, em associação ou em


entidade de qualquer natureza ou finalidade e o síndico ou o administrador eleito para
exercer atividade de administração condominial, desde que recebam remuneração
pelo exercício do cargo, ainda que de forma indireta, observado, para estes últimos,
o disposto no inciso III do § 1º do art. 5º;

Art. 55. Entende-se por salário-de-contribuição:

(...)

Apostila Contribuinte Individual – Regras Gerais 80


III - para o segurado contribuinte individual:

a) filiado até 28 de novembro de 1999, que tenha perdido a qualidade de segurado após
essa data, considerando os fatos geradores ocorridos a partir da nova filiação, a
remuneração auferida em uma ou mais empresas ou pelo exercício de atividade por
conta própria, durante o mês, observados os limites mínimo e máximo do salário-de-
contribuição;

b) filiado até 28 de novembro de 1999, considerando os fatos geradores ocorridos até 31


de março de 2003, o salário-base, observada a escala transitória de salários-base;

c) filiado a partir de 29 de novembro de 1999, a remuneração auferida em uma ou mais


empresas ou pelo exercício de atividade por conta própria, durante o mês, observados
os limites mínimo e máximo do salário-de-contribuição;

d) independentemente da data de filiação, considerando os fatos geradores ocorridos


desde 1º de abril de 2003, a remuneração auferida em uma ou mais empresas ou pelo
exercício de sua atividade por conta própria, durante o mês, observados os limites
mínimo e máximo do salário-de-contribuição;

§ 6º No caso do síndico ou do administrador eleito para exercer atividade de


administração condominial, estar isento de pagamento da taxa de condomínio, o valor da
referida taxa integra a sua remuneração para os efeitos do inciso III do caput.

Art. 57. As bases de cálculo das contribuições sociais previdenciárias da empresa e do


equiparado são as seguintes:

(...)

III - o valor bruto da nota fiscal, da fatura ou do recibo de prestação de serviços em


relação a serviços que lhe são prestados por cooperados por intermédio de cooperativa
de trabalho;

§ 3º Integra a remuneração, para fins do disposto no inciso II do caput, o valor da taxa de


condomínio da qual é isento de pagamento o síndico ou o administrador eleito para
exercer atividade de administração condominial.

Instrução Normativa nº 77 PRES/INSS, de 21.01.2015

“Art. 20. É segurado na categoria de contribuinte individual, conforme o inciso V do caput


do art. 9º do RPS:

VI - o síndico ou o administrador eleito, com percepção de remuneração ou que esteja


isento da taxa de condomínio, a partir de 6 de março de 1997, data da publicação do
Decreto nº 2.172, de 5 de março de 1997, sendo que até então era considerado
segurado facultativo, independentemente de contraprestação remuneratória;

Art. 55. Podem filiar-se na qualidade de facultativo os maiores de dezesseis anos,


mediante contribuição, desde que não estejam exercendo atividade remunerada que os
enquadre como filiados obrigatórios do RGPS.

§ 1º Podem filiar-se facultativamente, entre outros:

(...)

II - o síndico de condomínio, desde que não remunerado;

Art. 32. A comprovação do exercício de atividade do segurado contribuinte individual

Apostila Contribuinte Individual – Regras Gerais 81


e aqueles segurados anteriormente denominados “empresários”, “trabalhador autônomo”
e o “equiparado a trabalhador autônomo”, observado o disposto no art. 58, conforme o
caso, far-se-á:

XII - para o associado eleito para cargo de direção em cooperativa, associação ou


entidade de qualquer natureza ou finalidade, bem como para o síndico ou administrador
eleito para exercer atividade de direção condominial, desde que recebam remuneração,
mediante apresentação de estatuto e ata de eleição ou nomeação no período de
vigência dos cargos da diretoria, registrada em cartório de títulos e documentos;

IN nº 45/2010 Artigos 6º, 9º e 84

Resolução nº CD/INPS 42, de 19.01.1971 – Processo MTPS 144.773/70


“Assunto: Situação do “síndico” perante a previdência social.

Declarar que os síndicos de condomínio imobiliários, mesmo quando exerçam sua


função percebendo remuneração, não são segurados da Previdência Social, uma vez
que são, apenas, representantes dos condomínios.”

3.5.- Menor assistido no Programa Bom Menino

SISCON
7920 Trata-se de solicitação de Certidão de Tempo de Contribuição para o Sr. Márcio Dias de Oliveira, Nit:
18044279313 – DN: 19101975, para certificação de período de atividade de 02/01/1990 a 19/10/1993,
exercido como menor assistido, junto a empresa White Martins Gases Industriais SA. Consta um carimbo
da empresa as fls. 43 da CP 32736/0057MG constando os seguintes dados: Bolsa de Iniciação ao Trabalho;
Decreto Lei no 2.318 de 30/12/86; Decreto no 94.338 de 18/05/87, Atividade: Comercio/Industria;
Cadastrada no Comitê Municipal de Contagem, Valor da Bolsa: cr$ 75% do SM; Inicio:
02/01/90; Cancelamento: 19/10/1993. Apresentou copia de um recibo emitido pela White Martins SA, ref.
ao mês abril/1993, valor recebido ref. A remuneração decorrente do “Programa do Bom Menino”.
Apresentou também uma declaração atual da empresa confirmando os dados que constam no carimbo
aposto na CP. A APS teve duvidas quanto a certificação do período.

O período posterior a 01061991, prestado como menor assistido no Programa Bom Menino, poderá ser
considerado como tempo de contribuição na condição de empregado – segurado obrigatório da Previdência
Social?

3.6.- Facultativo

INSTRUÇÃO NORMATIVA Nº 77 /PRES/INSS, de 21 de Janeiro de 2015 :

“Art. 55. Podem filiar-se na qualidade de facultativo os maiores de dezesseis anos,


mediante contribuição, desde que não estejam exercendo atividade remunerada que os
enquadre como filiados obrigatórios do RGPS.
§ 1º Podem filiar-se facultativamente, entre outros:
I - a dona de casa;
II - o síndico de condomínio, desde que não remunerado;
III - o estudante;
IV - o brasileiro que acompanha cônjuge que presta serviço no exterior;
V - aquele que deixou de ser segurado obrigatório da Previdência Social;

Apostila Contribuinte Individual – Regras Gerais 82


VI - o membro de conselho tutelar de que trata o art. 132 da Lei nº 8.069, de 1990,
quando não remunerado e desde que não esteja vinculado a qualquer regime de
previdência social;
VII - o bolsista e o estagiário que prestam serviços a empresa, de acordo com a Lei nº
11.788, de 2008;
VIII - o bolsista que se dedica em tempo integral à pesquisa, curso de especialização,
pós-graduação, mestrado ou doutorado, no Brasil ou no exterior, desde que não esteja
vinculado a qualquer regime de previdência social;
IX - o presidiário que não exerce atividade remunerada nem esteja vinculado a qualquer
regime de previdência social;
X - o brasileiro residente ou domiciliado no exterior, salvo se filiado a regime
previdenciário de país com o qual o Brasil mantenha acordo internacional;
XI - o segurado recolhido à prisão sob regime fechado ou semi-aberto, que, nesta
condição, preste serviço, dentro ou fora da unidade penal, a uma ou mais empresas,
com ou sem intermediação da organização carcerária ou entidade afim, ou que exerce
atividade artesanal por conta própria;
XII - o beneficiário de auxílio-acidente ou de auxílio suplementar, desde que
simultaneamente não esteja exercendo atividade que o filie obrigatoriamente ao RGPS; e
XIII - o segurado sem renda própria que se dedique exclusivamente ao trabalho
doméstico no âmbito de sua residência, desde que pertencente à família de baixa renda,
com pagamento de alíquota de 5% (cinco por cento), observado que:
a) o segurado facultativo que auferir renda própria não poderá recolher contribuição na
forma prevista no inciso II, b, do art. 21 da Lei nº 8.212, de 1991, salvo se a renda for
proveniente, exclusivamente, de auxílios assistenciais de natureza eventual e temporária
e de valores oriundos de programas sociais de transferência de renda;
b) considera-se de baixa renda, para os fins do disposto no inciso XIII do caput deste
artigo, aquele segurado inscrita no CadÚnico, cuja renda mensal familiar seja de até dois
salários mínimos;
c) o conceito de renda própria deve ser interpretado de forma a abranger quaisquer
rendas auferidas pela pessoa que exerce trabalho doméstico no âmbito de sua
residência e não apenas as rendas provenientes de trabalho; e
d) as informações do CadÚnico devem ser atualizadas pelo menos a cada dois anos.
§ 2º O exercente de mandato eletivo, no período de 1º de fevereiro de 1998 a 18 de
setembro de 2004, poderá optar pela filiação na qualidade de segurado facultativo,
desde que não tenha exercido outra atividade que o filiasse ao RGPS ou ao RPPS,
observado o disposto nos arts. 79 a 85 desta IN.
§ 3º O segurado em percepção de abono de permanência em serviço que deixar de
exercer atividade abrangida, obrigatoriamente, pelo RGPS, poderá filiar-se na condição
de facultativo.
§ 4º A filiação como segurado facultativo não poderá ocorrer:
I - dentro do mesmo mês em que iniciar ou cessar o exercício da atividade sujeita à
filiação obrigatória, tanto no RGPS como no RPPS, ou pagamento de benefício
previdenciário, ressalvadas as hipóteses de benefícios de pensão por morte, auxílio
reclusão, e salário maternidade quando iniciar ou cessar em fração de mês; ou
II - para o servidor público aposentado, qualquer que seja o regime de previdência social
a que esteja vinculado.
§ 5º É vedada a filiação como segurado facultativo no RGPS para os participantes do
RPPS, não podendo ser consideradas, para qualquer efeito, as contribuições vertidas
para o RGPS do:
I - servidor público civil ou militar da União, do Estado, do Distrito Federal ou do
Município, bem como o das respectivas autarquias e fundações, sujeito a regime próprio

Apostila Contribuinte Individual – Regras Gerais 83


de previdência social, inclusive aquele que sofreu alteração de regime jurídico, no
período de 6 de março de 1997, data da publicação do RBPS, aprovado pelo Decreto nº
2.172, de 1997, até 15 de dezembro de 1998, véspera da vigência da Emenda
Constitucional nº 20, de 1998, exceto o que acompanha cônjuge que presta serviço no
exterior;
II - servidor público civil da União, do Estado, do Distrito Federal ou do Município, bem
como o das respectivas autarquias e fundações salvo na hipótese de afastamento sem
vencimento e desde que não permitida, nesta condição, contribuição ao respectivo
regime próprio a partir de 16 de dezembro de 1998, data da publicação da Emenda
Constitucional nº 20, de 1998; e
III - servidor público efetivo civil da União, de suas respectivas Autarquias ou Fundações,
participante de RPPS, inclusive na hipótese de afastamento sem vencimentos, a partir de
15 de maio de 2003, data da publicação da Lei nº 10.667, de 14 de maio de 2003.”

3.6.1.- Segurado Recluso com Contribuição CI/Facultativo

SISCON
7061 Segurado recebia auxílio-doença e um tempo depois recolheu em dia como facultativo. O segurado
pretende recolher em atraso, na condição de facultativo, o período entre o auxílio-doença e o reinício de
recolhimento (em dia) como facultativo
6050 Referencia: arts. 9o, V, o e 11 do Dec. 3.048/99:
Já fomos questionados, inclusive por uma conhecida instituição dedicada a intermediação de mão-de-obra
de pessoas cumprindo pena em estabelecimentos prisionais, sobre o tratamento que se da ao segurado
recolhido sob regime fechado ou semi-aberto que preste serviço a empresas, com ou sem intermediação.
Pela nova redação do Dec. 3.048 dada pelo Dec. 7.054/2009, o apenado foi retirado do rol dos segurados
obrigatórios Contribuintes Individuais e realocado entre os optantes pela inscrição como Facultativos.
Tal regra vale unicamente para os novos segurados, ou seja, pessoa recolhida a prisão nunca antes inscrita
na Previdência que desejasse filiar-se? O preso que já estivesse cadastrado como CI, seguiria como tal? Ou
seja, seguiria (segurado) obrigatório? Se ele esta exercendo uma atividade de filiação obrigatória, como
seria possível filiar-se facultativamente? A empresa que lhe tomasse os serviços poderia deixar de informá-
lo em GFIP e reter e realizar as contribuições previdenciárias? Ao contrario dos demais CI prestadores de
serviço, o preso seguiria no regime anterior a Lei 10.666/03 em que a responsabilidade tributaria recaia
unicamente sobre o segurado? Se ele e facultativo, como a empresa o poderia informar como CI, já que no
rol de categorias da GFIP não se pode encontrar a de Facultativo? Por que o segurado recolhido a
estabelecimento prisional para cumprimento de pena deve ser tratado de forma distinta, para o bem ou para
o mal? Por que a obrigação dos demais se converteria em mera faculdade com o advento da condenação
penal? Isso poderia ser considerado um efeito da pena - a desqualificação como segurado obrigatório ou a
extinção da obrigação para com a Previdência Social?
7780 Quando foi recluso em 17.02.2012 tinha a qualidade de segurado Contribuinte Individual, recolhendo
como MEI no código 1066. Ocorre que quando da renovação da declaração de carcere, constatou-se que a
contribuição permanece sendo recolhida nesta condição, o que geou duvida se e devida a sua contribuição
como MEI, uma vez que ele não esta exercendo a atividade na sua empresa e por sua vez, se e devida a
manutenção do beneficio.
Questionamos se e devida a manutenção do auxílio-reclusão mediante o recolhimento na condição de
contribuinte individual - MEI
7837 Trata-se de requerimento de auxílio-reclusão protocolado pelos dependentes de segurado que contribui
como Micro Empreendedor Individual - MEI e que esta em regime semi-aberto. Durante todo o período de
reclusão ele continua contribuindo pela empresa (MEI).
8202 Trata-se de auxílio-reclusão onde o filiado sempre esteve em regime fechado, porem possui contribuições
de CI – Gerente Administrativo – informados em GFIP para o período de 10/2010, 01/2011, 03/2011 a
04/2012, 10/2012, 12/2012 a 032014, 05/2014 a 02/2015. Ou seja, na maior parte que esteve recluso possui
o vinculo de CI com contribuições, assim resta a duvida quanto o direito a manutenção do beneficio.
Com a nova redação da IN no77/2015 o Art.383 §2o diz que apenas para o segurado que contribuiu como
facultativo não acarretara a perda do direito ao recebimento do auxílio-reclusão, o que podemos entender

Apostila Contribuinte Individual – Regras Gerais 84


SISCON
que caso o instituidor possuir contribuições como CI os dependentes perderão o direito a manutenção
do beneficio. Já no Art.395 diz que o beneficio sera “suspenso se o segurado possuir vinculo empregatício
de trabalho empregado, domestico ou avulso”; não estando descrito o segurado contribuinte individual.
Desta forma, existe divergência na IN no77/2015 quanto a possibilidade ou não da suspensão/cessação do
beneficio. Por outro lado, o Art.55 Inciso XI diz que e considerado segurado facultativo, o segurado
recluso que preste serviço a uma ou mais empresas, ou que exerce atividade artesanal por conta própria.
8220 Trata-se de auxilio reclusão, o qual o instituidor presta serviço a uma empresa, com GFIP declarada com
cód. 13, estando em regime fechado. Considerando a resposta do Siscon 8202, caso semelhante, resta
duvida quanto ao reconhecimento de filiação do contribuinte. Nestes casos, a renda auferida pelo segurado
recluso, prestador de serviço ou que exerça atividade artesanal, não sera considerado como atividade
remunerada e não vinculara como segurado obrigatório, no caso, contribuinte individual? O que deve ser
observado para que a filiação seja na condição de Facultativo, nestes casos?
8271 Observada a redação contida no art. 383 da IN 77/2015 e SISCON 7837, e o disposto na lei no
10.666/2003, ate então entendiamos que havia possibilidade de contribuição como CI do recluso,
principalmente se houver atividade nesta condição (recluso), inclusive com intermediação do sistema de
justiça. Perguntamos se não ha mais aplicabilidade do artigo 2o da Lei 10.666/03 ou se foi feita alguma
interpretação que afaste a previsão legal permissiva para que o recluso contribua como CI e mantenha a
possibilidade de instituir B25.

3.6.2.- Facultativo – Recolhimento durante a percepção de auxílio-doença

07.10.2009 - Nota Técnica INSS/CGMBEN/DIVCONS nº 82/2009 - Segurado facultativo.


Recolhimento de contribuição previdenciária durante a percepção de auxílio-doença. Possibilidade
do cômputo para fins de carência.

“.....11. Diante do exposto conclui-se que:

a) por força de lei é computado como tempo de serviço, o tempo intercalado em


que o segurado esteve em gozo de auxílio-doença ou aposentadoria por invalidez (art.
55, II, da Lei nº 8.213/91);
b) a contagem de tempo de contribuição/serviço não se confunde com o cômputo
do período de carência, este determinado pelo número de contribuições mensais, ao
passo que aquele é contado de data a data, desde o início até a data do requerimento ou
do desligamento de atividade abrangida pela previdência social, descontados os
períodos legalmente estabelecidos como de suspensão de contrato de trabalho, de
interrupção de exercício e de desligamento da atividade, na forma do art. 59 do Decreto
3.048/99;
c) os benefícios da previdência social, salvo o salário-maternidade não integram
o salário-de-contribuição nos termos do art. 28, § 9º, “a”, da Lei nº 8.212/91;
d) não podem ser computados para fins de carência o período de auxílio-doença
ou de aposentadoria por invalidez face a ausência de contribuições para a Previdência
Social (RGPS), considerando o conceito legal de período de carência que “é o número
mínimo de contribuições mensais indispensáveis para q eu beneficiário faça jus ao
benefício, consideradas a partir do transcurso do primeiro dia dos meses de suas
competências”, com fulcro no art. 24, caput da Lei nº 8.213/91;
e) a consulta deve ser apresentada em abstrato sobre o tema com manifestação
fundamentada, demonstrando que a posição do CRPS, mencionada nestes autos é
contrária à lei e é pacífica naquele Colegiado, com o objetivo de se reunir os requisitos
regulamentares que autorizam a possibilidade de apreciação ministerial com base no art.
309, do Decreto nº 3.048/99 (Regulamento da Previdência Social).

12 À consideração superior....”

Apostila Contribuinte Individual – Regras Gerais 85


SISCON
4719 Segurada contribuinte na condição de facultativo recolheu em período de recebimento de auxílio-doença e
solicita que tais contribuições sejam consideradas para carência.
7048 Segurada requereu B 41, porém gozou de benefício de auxílio-doença NB 31/504.304.097.8 no período de
23/11/04 a 31/03/05 tendo efetuado os recolhimentos para o respectivo período concomitantemente com o
recebimento do benefício (em época própria), na categoria de facultativo. A segurada quer contar com
essas contribuições para efeito de carência.
7078 O segurado em gozo de auxílio doença não pode pagar como facultativo ( Parecer CJ/MPS 162/2012) e
caso tenha pago em tal categoria, cabe a restituição dos valores, se for o caso.
7513 A dúvida paira sobre o disposto na resposta da SISCON 4719 que afirma: "se o segurado estava em gozo
de benefício não poderia contribuir como facultativo, pois esta condição não aceita que se tenha
rendimento no mês. Assim preceitua o artigo 36 da IN 20/2007" Atualmente ,o texto da outrora constante
no artigo 36 da IN 20/2007, encontra-se asseverado no artigo 34 da IN 45/2010 e diz:
"Art. 34. A filiação na condição de facultativo não poderá ocorrer dentro do mesmo mês em que cessar o
exercício da atividade sujeita à filiação obrigatória ou pagamento do beneficio previdenciário."
A dúvida surgiu em relação ao termo "ou pagamento de benefício previdenciário". Em uma interpretação
literal do artigo 34, os beneficiários na condição de dependente de pensão por morte ou auxílio reclusão só
poderiam se filiar na condição de facultativo no mês seguinte ao da cessação do benefício, haja vista,
perceberem benefício previdenciário e não existir nenhuma especificidade em relação a quais benefícios ou
beneficiários o artigo 34 se refere.

3.6.3.- Aposentado pelo RPPS e recolhe como Facultativo

SISCON
4750 Segurada aposentada no RPPS desde 08.10.1998. Possui vínculos no RGPS, não utilizados na
aposentadoria do RPPS, de 01.01.1993 a 31.01.2004. Passou a recolher como facultativo a partir de
03/2004 até hoje (2008). Por ser aposentada no RPPS, poderão ser considerados os recolhimentos
efetuados na condição de Facultativo?
7519 Segurada é aposentada pelo RPPS desde 19.12.1995 e requer um B 41. Filiouse ao RGPS na condição da
FACULTATIVO em 21.06.1996 e a partir de então passou a fazer os recolhimentos nessa categoria,
totalizando 180 contribuições em 07/2013. A questão reside na categoria em que estava filiada e para qual
as contribuições foram vertidas, ou seja, segurada facultativa, já que começou a contribuir ao RGPS após
aposentadoria no RPPS.
Entendemos por participante de RPPS, qualquer servidor amparado por regime próprio, esteja ele na
atividade ou inativo pois, se fosse a intenção, a lei teria expressamente delimitado a vedação aos servidores
públicos ativos. Este entendimento é baseado na Nota Técnica CONJUR/MPS nº 24/2008, que trata da
impossibilidade de filiação facultativa ao RGPS de aposentado por RPPS.
Se a filiação da interessada fosse após 16/12/1998, s.m.j., não seria possível o cômputo das contribuições
pagas na qualidade de segurada facultativa, conforme consulta 4750 e Nota Técnica 24/2008. No entanto,
quando a segurada se filiou como facultativa em 26/01/1996, ainda não existia a Emenda Constitucional nº
20, que é de 16/12/1998. Somente com esta Emenda é que passou a ser vedada a filiação ao RGPS na
qualidade de segurado facultativo de pessoa participante de RPPS.
No caso relatado, seria possível considerar o cômputo de todos os recolhimentos efetuados na qualidade de
segurada facultativa uma vez que a filiação se deu em época anterior à publicação da Emenda
Constitucional nº 20, de 16/12/1998? Ou após esta data não mais seria possível a continuidade dos
recolhimentos nessa categoria, ainda que a filiação fosse anterior? (razão pela qual não é possível ter como
válidas as contribuições e, por consequência, deveremos indeferir o benefício)
7664 Segurada é aposentada no RPPS e recolheu para RGPS no código 1473 ( Facultativo opção 11%), desde
01/2009 a 12/2013. Ao analisar a possibilidade de fazer a complementação para o código 1007, surgiu a
dúvida se será necessário a comprovação da atividade. Para complementar os recolhimentos realizados
como facultativo para o código 1007 (CI), a segurada deverá comprovar a atividade? Está correto o nosso
entendimento? Qual procedimento devemos adotar?

Apostila Contribuinte Individual – Regras Gerais 86


3.7.- Histórico – Contribuinte em Dobro

DECRETO Nº 48.959-A - de 19 de Setembro de 1960 - Aprova o Regulamento Geral da


Previdência Social.

“Art. 10 Esgotados os prazos referidos no art. 9º e seu § 1º, é facultado ao segurado


manter essa qualidade, mediante comunicação de seu propósito ao Instituto a que
estiver filiado, apresentada até o último dia do mês seguinte ao da expiração dos
mencionados prazos e acompanhada de prova de haver estado em qualquer das
situações previstas no mesmo artigo e seu § 1º e de encontrar-se em uma das
enumeradas no seu item II.

§ 1º Para efetivar o seu propósito comunicado ao Instituto no tempo e na forma indicados


no artigo, deverá o segurado iniciar o pagamento da contribuição devida, na base
estabelecida do § 1º do art. 226, até o último dia do mês seguinte ao da comunicação,
sob pena de ficar esta invalidada (art. 11, item I).

§ 2º O segurado que se valer da faculdade a que se refere o artigo, não poderá


interromper novamente o pagamento das contribuições por mais de 12 (doze)
meses consecutivos.

§ 3º Durante o prazo aludido no final do § 2º, não poderá ser reatado o pagamento
das contribuições nem concedida qualquer prestação sem a integralização das
contribuições relativas ao período de interrupção.

Art. 226. O custeio da previdência social será atendido pelas seguintes atribuições:

I - dos segurados em geral, em percentagem de 8% (oito por cento) sôbre o seu salário
de contribuição (art. 239), destinada à participação no custeio das prestações
enumeradas no art. 35;

(...)

§ 1º. Ao segurado, salvo quando trabalhador autônomo, que usar da faculdade prevista
no art. 10, compete pagar sua própria contribuição (item I do artigo) e a
correspondente à emprêsa (item IV e artigo 242 e seus parágrafos).

§ 2º. A falta de recolhimento, na época própria, de contribuições ou de outras quantias


devidas às instituições de previdência social sujeitará os responsáveis ao juro moratório
de 1% (um por cento) ao mês, devendo de pleno direito, independentemente de
notificação, sem prejuízo da multa cabível, segundo o disposto no art. 482, item I.

Art. 242. O "salário declarado", de que trata o item IV do art. 239, não poderá ser
superior ao último salário de contribuição do segurado, nem inferior à sua metade.

§ 1.º É facultativo ao segurado que estiver contribuindo de acôrdo com o disposto no art.
10, alterar, com intervalos mínimos de 2 (dois) anos, o salário declarado, para
atender à elevação do custo de vida, tendo em vista os respectivos coeficientes oficiais.

§ 2.º Quando o segurado estiver contribuindo em base inferior ao seu salário de


contribuição, a alteração do salário declarado poderá ser feita a qualquer tempo, até o
limite daquêle.”

DECRETO Nº 60.501, de 14 de Março de 1967 - Aprova nova redação do Regulamento Geral da


Previdência Social (Decreto nº 48.959-A de 19 de setembro de 1960), e dá outras providências.

Apostila Contribuinte Individual – Regras Gerais 87


“Art. 10. Esgotados os prazos do art. 9º e seus §§ 1º e 2º, será facultado ao segurado
manter essa qualidade, mediante comunicação de seu propósito ao INPS,
apresentada até o último dia do mês seguinte ao da expiração do prazo correspondente,
e acompanhada de prova de haver estado em qualquer das situações previstas no art. 9º
e encontrar-se em alguma das previstas em seu item II.

§ 1º Depois da comunicação ao INPS, o segurado deverá iniciar o pagamento das


contribuições, em dôbro, nos têrmos do Título V, até o último dia do mês seguinte ao
da comunicação, sob pena de ficar esta sem efeito.

§ 2º O segurado que se valer da faculdade prevista neste artigo não poderá


interromper o pagamento, das contribuições por mais de 12 (doze) meses
consecutivos.

§ 3º Durante o prazo fixado no § 2º não poderá se reiniciado o pagamento das


contribuições nem concedida qualquer prestação sem a integralização das
contribuições em atraso.

Art.164. O custeio da previdência social será atendido pelas seguintes contribuições:

I - dos segurados em geral;

a) de 8% (oito por cento) de seu salário de contribuição (art.173), para participação no


custeio das prestações enumeradas no art. 28, exceto o abono especial;

b) de 8% (oito por cento ), do valor total da gratificação de Natal, de que trata a Lei nº
4.090, de 13 de julho de 1962, com as alterações da Lei nº 4.749, 12 de agôsto de 1965,
para participação no custeio do abono especial (art. 28, item II, letra e);

(...)

VIII - Dos segurados facultativos, sôbre o seu salário-base (art. 171), e dos que se
encontrarem na situação do art. 10, sôbre seu salário-declarado (art. 175), em
percentagem igual ao dôbro da estabelecida no item I, e com a mesma destinação;

Art. 175. O salário declarado (artigo 173, item III), não poderá ser superior ao último
salário-de-contribuição do segurado, nem inferior à sua metade.

§ 1º É facultado ao segurado que estiver contribuindo, nos têrmos do art. 10 alterar, com
intervalos mínimos de 12 (doze) meses, o salário declarado, para atender à elevação
do custo de vida, tendo em vista os respectivos coeficientes oficiais.

§ 2º Quando o segurado estiver contribuindo em base inferior ao seu último salário-de-


contribuição, a alteração do salário declarado poderá ser feita a qualquer tempo, até o
limite daquele.”

DECRETO Nº 72.771, de 06 de Setembro de 1973 - Aprova Regulamento da Lei número 3.807,


de 26 de agosto de 1960, com as alterações introduzidas pela Lei nº 5.890, de 8 de junho de 1973.

“Art. 10. Será facultado ao segurado manter essa qualidade, mediante comunicação de
seu propósito ao INPS, apresentada até o último dia do mês seguinte ao da expiração
dos prazos referidos no artigo anterior e seus parágrafos, e acompanhada de prova de
achar-se em qualquer das situações nele previstas.
§ 1º Após a comunicação ao INPS o segurado deverá iniciar o pagamento das
contribuições, em dobro, nos termos do Título III, sob pena de ficar sem efeito a
comunicação.
§ 2º O segurado que se valer da faculdade prevista neste artigo não poderá interromper
o pagamento das contribuições nem concedida qualquer prestação sem a integralização

Apostila Contribuinte Individual – Regras Gerais 88


das contribuições por mais de 12 (doze) meses consecutivos.
§ 3º Durante o prazo fixado no parágrafo anterior não poderá ser reiniciado o pagamento
das contribuições nem concedida qualquer prestação sem a integralização das
contribuições em atraso.

Art. 223. entende-se por salário de contribuição, para os efeitos deste regulamento:

(...)

III – o salário declarado para os que se encontrarem na situação prevista no artigo 10.

Art. 233. O salário declarado será estabelecido em função do último salário-de-


contribuição do segurado, quando em atividade, não podendo ser inferior ao
salário-mínimo mensal de adulto vigente no local de trabalho do segurado.
Parágrafo único. A intervalos mínimos de 12 (doze) meses, poderá o segurado
reajustar o valor do salário declarado, observados, para efeito de cálculo, os índices
de alteração do salário-mínimo.”

Decreto nº 77.077, de 24 de Janeiro de 1976 - Expede a Consolidação das Leis da Previdência


Social (CLPS).

“Art. 11. Aquele que deixar de exercer atividade abrangida pelo regime desta
Consolidação poderá manter a qualidade de segurado, desde que passe a efetuar em
dobro o pagamento mensal da contribuição de que trata o item I do artigo 128.

§ 1º - O pagamento de que trata este artigo deverá ser feito a contar do segundo mês
seguinte ao da expiração do prazo do artigo 9º e não poderá ser interrompido por
mais de 12 (doze) meses consecutivos, sob pena de perda da qualidade de segurado.

§ 2º - Dentro do prazo do § 1º não será aceito novo pagamento de contribuições sem


que sejam pagas as contribuições relativas ao período da interrupção.

Art. 128. O custeio do regime de previdência social de que trata esta Consolidação será
atendido pelas contribuições:

III - do segurado facultativo, do que se encontra na situação do artigo 11 e do


autônomo, exceto o trabalhador avulso (artigo 7º), de 16% (dezesseis por cento) do
respectivo salário-de-contribuição;

Art. 142. A arrecadação e o recolhimento das contribuições e de qualquer importância


devida ao INPS ou ao FLPS obedecerão às normas seguintes:

I - cabe ao empregador:

a) arrecadar as contribuições dos seus empregados, descontando-as da respectiva


remuneração;
b) recolher ao INPS, até o último dia do mês seguinte àquele a que se referir, o produto
arrecadado de acordo com a letra a , juntamente com a contribuição dos itens VI e VII e
§§ 2º e 3º do artigo 128.

II - cabe ao trabalhador autônomo, ao segurado facultativo e ao segurado na situação


do artigo 11 recolher diretamente ao INPS, por iniciativa própria, no prazo da letra b do
item I, o que for devido de acordo com o seu salário-de-contribuição;

Art. 26. O benefício de prestação continuada, inclusive o regido por normas especiais,
terá seu valor calculado tomando-se por base o salário-de-benefício, assim entendido:

Apostila Contribuinte Individual – Regras Gerais 89


§ 2º - Para o segurado facultativo, ou autônomo, o empregado doméstico ou o que esteja
na situação do artigo 11, o período básico para apuração do salário-de-benefícios será
delimitado pelo mês da data da entrada do requerimento.”

DECRETO Nº 83.081, de 24 de Janeiro de 1979 - Aprova o Regulamento do Custeio da


Previdência Social.

Art. 9º - O segurado que deixa de exercer atividade abrangida pela previdência social
urbana pode de que trata a letra a do item I do artigo 33.

§ 1º - O para manter essa qualidade desde que passe a efetuar em dobro o


pagamento mensal da contribuição pagamento a que se refere este artigo deve ser
iniciado até o último dia do mês seguinte ao do fim dos prazos do artigo 8º, sob pena de
perda da qualidade de segurado.

§ 2º - O segurado que se vale da faculdade prevista neste artigo não pode


interromper o pagamento das contribuições por mais de 12 (doze) meses
consecutivos.

§ 3º - Durante o prazo do § 2º, o reinício do pagamento das contribuições fica


condicionado à regularização das contribuições em atraso.

Art. 33 - O custeio da previdência social urbana, objeto das leis reunidas na CLPS e
legislação posterior pertinente, é atendido pelas contribuições seguintes:

I - do segurado:

c) trabalhador autônomo, segurado facultativo, contribuinte em dobro e empregado de


representação estrangeira ou organismo internacional que funciona no Brasil - de 16%
(dezesseis por cento) do seu salário-de-contribuição, por mês;

Art. 41 - Entende-se por salário-de-contribuição:

II - o salário declarado, para o segurado contribuinte em dobro (artigo 9º);

Art. 43 - O salário-base de que trata o item II do artigo 41 é estabelecido em função do


tempo de filiação e dos limites mínimo e máximo do salário-de-contribuição, observada a
escala seguinte:

§ 1º - Para os efeitos deste artigo conta-se como tempo de filiação o período:

a) de efetivo exercício de atividade abrangida obrigatoriamente pela previdência social


urbana;

b) de efetivo recolhimento de contribuições na qualidade de segurado facultativo e


contribuinte em dobro desse regime (artigos 6º e 9º).

§ 2º - O tempo de filiação de que trata o § 1º não inclui o período anterior à perda da


qualidade de segurado.

§ 3º - Na apuração do tempo de filiação, cada mês é tomado por inteiro, ainda que a
contribuição corresponda apenas a Fração dele.

§ 4º - A existência de mais de uma contribuição, por motivo de atividades sucessivas ou


simultâneas, no mesmo mês, não dá margem a que ele seja contado mais de uma vez.

Art. 53 - O salário declarado não pode ser superior ao último salário-de-contribuição do


segurado quando em atividade, considerado no seu valor mensal, nem inferior ao salário-

Apostila Contribuinte Individual – Regras Gerais 90


mínimo mensal de adulto da sua localidade de trabalho.

§ 1º - O contribuinte em dobro pode, qualquer tempo, reduzir o salário-declarado até o


limite inferior de que trata este artigo, mas não pode elevá-lo, ressalvado o disposto no §
2º.

§ 2º - O contribuinte em dobro pode, com intervalos mínimos de 12 (doze) meses,


reajustar o valor do salário-declarado, mediante aplicação do fator de reajustamento
salarial referente ao mês da última alteração do salário-mínimo.”

DECRETO Nº 83.080 – de 24 de Janeiro de 1979 - Aprova o Regulamento dos Benefícios da


Previdência Social.

“Art. 8º O segurado afastado de atividade abrangida pela previdência social urbana


pode manter essa qualidade desde que passe a efetuar em dobro o pagamento mensal
da contribuição na forma do Regulamento próprio.

§ 1º O pagamento que se refere este artigo deve ser iniciado até o último dia do mês
seguinte ao do fim dos prazos do artigo 7º, sob pena da perda da qualidade de
segurado.

§ 2º O segurado que se vale das faculdade prevista neste artigo não pode interromper o
pagamento das contribuições por mais de 12 (doze) meses consecutivos.

§ 3º Durante o prazo do § 2º o reinício do pagamento das contribuições fica


condicionado a regularização das contribuições em atraso, com os acréscimos legais
cabíveis.”

DECRETO Nº 90.817, de 17 de Janeiro de 1985 - Altera dispositivos do Regulamento do


Custeio da Previdência Social, aprovado pelo Decreto nº 83.081, de 24 de janeiro de 1979

“Art. 9º O segurado que deixa de exercer atividade abrangida pela previdência social
urbana pode manter essa qualidade desde que passe a efetuar o pagamento mensal da
contribuição de que trata a letra c do item I do artigo 33.

1º O pagamento a que se refere este artigo deve ser iniciado até o último dia útil do mês
seguinte ao do vencimento dos prazos fixados no artigo 8º, sob pena de perda da
qualidade de segurado.
................................................................................ ....................................................

4º o segurado-estudante a que se refere o item IV do artigo 6º pode manter esta


qualidade por um período de 12 (doze) meses após a conclusão do curso, desde que
permaneça em dia com o recolhimento de suas contribuições.

Art. 33. O custeio da previdência social urbana, objeto das leis reunidas na CLPS e
legislação posterior pertinente, é atendido pelas contribuições seguintes:

I - do segurado:

(...)

c) trabalhador autônomo e a ele equiparado, segurado facultativo, contribuinte de que


trata o artigo 9º e empregado de representação estrangeira ou organismo internacional
que funciona no Brasil - de 19,2% (dezenove e dois décimos por cento) do seu salário-
de-contribuição, por mês;

Art. 41. ................................................................................ ........................................

Apostila Contribuinte Individual – Regras Gerais 91


III - o salário declarado, para o contribuinte a que se refere o artigo 9º;

Art. 53. O salário declarado do contribuinte de que trata o artigo 9º não pode ser superior
ao último salário-de-contribuição quando em atividade, considerado no seu valor mensal,
nem inferior ao salário mínimo mensal de adulto.

1º O contribuinte pode, a qualquer tempo, reduzir o salário declarado até o limite inferior
de que trata este artigo, mas não pode elevá-lo, ressalvado o disposto no § 2º.

2º O valor do salário declarado pode ser reajustado pelo contribuinte com intervalos
mínimos Idênticos aos de alteração do salário mínimo, mediante aplicação, ao seu
salário-de-contribuição, do fator de reajustamento salarial referente ao mês da última
alteração do salário mínimo.”

Circular 601-005.0 nº 144, de 30.10.1987:


“Intervalo para alteração do salário declarado do Contribuinte em Dobro

Considerando as diversas consultas formuladas à Coordenadoria de Inscrição de


Beneficiários, informamos que, de acordo com os termos da Portaria MPAS nº 3.196, de
04.08.83, o contribuinte em dobro pode reajustar o valor do salário declarado com
intervalos mínimos idênticos aos da alteração do salário-mínimo regional.”

ORIENTAÇÃO INTERNA INSS/DIRAR N.º 007 , de 05 de Setembro de 2000 - Aprova o


Manual de Inscrição de Segurados – MAIS.

“CAPÍTULO I - SEGURADOS
2 – Definição

2.6.1. Segurados não obrigatórios anteriormente à Lei n.º. 8.213/91

2.6.1.1 - Contribuinte em Dobro

Contribuinte em dobro era aquele que mantinha a condição de segurado, após deixar de
exercer emprego ou atividade vinculada ao regime da CLPS, mediante inscrição e
recolhimentos facultativos.

a) o recolhimento de contribuição do segurado contribuinte em dobro, só poderia ser


efetuado até o mês anterior ao reinício da atividade abrangida pelo regime de
Previdência Social;

b) no “período de graça”, quando o segurado não providenciava sua inscrição desde o


início desse período, ficava impedido posteriormente de recolher contribuições com efeito
retroativo, tendo em vista não se tratar de filiação obrigatória, sendo considerados
somente os recolhimentos a partir da data da sua manifestação, observando a
manutenção da qualidade de segurado;

c) ocorrendo interrupção do pagamento das contribuições e reatado o aludido


pagamento, sem a integralização do período, considerava-se válida a posterior
regularização das contribuições, desde que, entre o recolhimento de uma contribuição e
a subseqüente, não tivesse decorrido mais de 12 (doze) meses consecutivos (Circular
601.005.0/05/88);

d) o contribuinte em dobro, que estivesse em percepção de auxílio-doença, não tinha


novamente direito ao “período de graça” , em razão do conceito a este atribuído pela

Apostila Contribuinte Individual – Regras Gerais 92


própria legislação previdenciária:

1 - Cessado o benefício, o segurado deveria imediatamente reiniciar o pagamento da


contribuição em dobro, atentando para o disposto no parágrafo 2º. do art. 8º., do RBPS -
Decreto n.º. 83.080/79:

“Art. 8º: O segurado afastado de atividade abrangida pela previdência social urbana
pode manter essa qualidade , desde que passe a efetuar em dobro o pagamento mensal
da contribuição na forma do Regulamento próprio.”
“§ 2º O segurado que se vale da faculdade prevista neste artigo não pode interromper o
pagamento das contribuições por mais de 12 (doze) meses consecutivos.”

2 - O contribuinte em dobro que não quisesse permanecer nessa condição e efetivasse a


baixa da sua inscrição, nos órgãos de execução do INSS, teria direito a novo “período
de graça”, na forma do art. 7º., do RBPS - Decreto n.º. 83.080/79. Para adquirir
novamente o direito de contribuir nessa categoria, deveria haver retorno à atividade
abrangida pela Previdência Social e respectivo afastamento.

Nota: Até 24.07.91, véspera da vigência da Lei n.º. 8.213/91, não era permitida a
manutenção da qualidade de segurado da Previdência Social Urbana mediante
contribuição em dobro, àquele que viesse a adquirir, pelo mesmo emprego, a condição
de servidor público (estatutário), cujo regime assegurasse o cômputo do tempo de
serviço anterior (Circular n º. 601-005.0/72, de 01.10.81).

CAPÍTULO II - FILIAÇÃO

5 – Manutenção e Perda da Qualidade de Segurado

5.3 - Manutenção e Perda da Qualidade de Segurado do Regime Urbano Anterior à


Regulamentação da Lei n.º. 8.213/91.

Notas:

1 - Embora o prazo final para a inscrição do contribuinte em dobro fosse o primeiro mês
após o término do “período de graça”, o recolhimento de contribuição efetuado no
segundo mês, referente à competência anterior, com a regularização concomitante da
inscrição, assegurava a manutenção da qualidade de segurado.

2 - Caso o contribuinte em dobro interrompesse o pagamento das contribuições e


reatasse o aludido pagamento sem a integralização do período, considerava-se válida a
posterior regularização das contribuições, desde que, entre o recolhimento de uma
contribuição e a subseqüente, não tivessem decorridos mais de 12 (doze) meses
consecutivos (Circular n.º. 601.005.0/05/88).

3 - Não era permitida a manutenção da qualidade de segurado da Previdência Social,


mediante contribuição em dobro, àquele que viesse a adquirir, pelo mesmo emprego, a
condição de servidor público (estatutário), cujo regime assegurasse o cômputo do tempo
de serviço anterior (Circular n.º. 601.005.0/72, de 01.10.81).

CAPÍTULO IV – SALÁRIO-DE-CONTRIBUIÇÃO

1 – Salário-de-Contribuição

1.4.3 – Salário-de-Contribuição dos segurados contribuinte em dobro, facultativo e


estudante, anterior a 11/91

1.4.3.1 - Contribuinte em Dobro.

Apostila Contribuinte Individual – Regras Gerais 93


a) era o valor preestabelecido pelo segurado, denominado "salário-declarado" observando-se os
seguintes limites:

de 10.60 a 08.73:
- mínimo - 50% do salário-de-contribuição do último mês em atividade, respeitado o valor do
Salário-Mínimo Regional - SMR.
- máximo - salário-de-contribuição do último mês em atividade.

De 09.73 a 12.91:
- mínimo - o valor do salário-mínimo.
- máximo - salário-de-contribuição do último mês em atividade.

Reajustes:
1- Até 07.83 o reajuste do salário declarado só foi permitido a intervalos mínimos de 12 (doze)
meses, sem efeito retroativo, observando os índices de reajustamento, conforme tabela abaixo:

2 - A partir de Janeiro/92, o contribuinte em dobro passa a Facultativo, contribuindo pela escala de


salários-base, conforme OS/INSS/DISES n.º 078/92.

3- A contar de 08.83, com a vigência da Ordem de Serviço Conjunta-INPS/SB IAPAS/SAF n.º. 2,


de 10.08.83, o contribuinte em dobro passou a reajustar o valor do salário declarado com intervalos
mínimos de 6 (seis) meses.

4- Para todos os efeitos, foram convalidados quaisquer reajustamentos anuais ou semestrais do


salário declarado, realizados por iniciativa do contribuinte a partir de 11.79, desde que os valores
não ultrapassassem ao resultante da aplicação dos índices estabelecidos.

5 - A Ordem de Serviço Conjunta INPS/SB/IAPAS/SAF n.º. 2, de 10.08.83 facultou ao


contribuinte em dobro complementar os valores das contribuições que recolheu com intervalos de
12 (doze) meses a partir de 11.79, desde que o recolhimento da diferença fosse efetivado até
31.01.84.

6- Em 03.86 e 01.87, o salário declarado pôde ser reajustado pelo segurado em conformidade com
a política salarial do plano cruzado, independente da efetivação ou não do último reajustamento,
sem observância do intervalo mínimo para reajuste.

7- De 02.87 a 12.91, o reajuste do salário declarado passou a obedecer os intervalos idênticos aos
de reajuste do salário-mínimo.

8- No caso de o contribuinte não ter reajustado o salário declarado, num período em que tenha
havido mais de um aumento de salário-mínino, somente poderia ser utilizado o fator de
reajustamento salarial fixado para o mês em que entrou em vigor o último reajuste do salário-
mínimo.

9- Sempre que o valor do SMR ultrapassasse o do salário declarado, este seria aumentado para o
novo valor do salário-mínimo, sem prejuízo do posterior reajuste a que teria direito.

Nota : O salário declarado podia sofrer, em qualquer época, redução do seu valor. Nesta hipótese,
a alteração, para maior, do salário declarado, ficava condicionada à aplicação do índice de reajuste
em vigor na época.

Observação: A análise das contribuições efetuadas na categoria de contribuinte em dobro deverá


ser feita manualmente, aplicando-se os índices constantes da tabela de reajuste, não sendo
permitida a utilização do Módulo Contribuinte Individual/Empregado – Análise Contributiva.

Apostila Contribuinte Individual – Regras Gerais 94


1.4.3.1.1 - Alíquotas do Contribuinte em dobro

PERÍODO ALÍQUOTA
De 01/10/60 a 31/12/81 16,0%
De 01/01/82 a 31/08/89 19,2%
De 09/89 a 12/91
Até o valor da classe 03 10,0%
Mais que o valor da 20,0%
classe 03 até a 10

1.7.2.1 –Do enquadramento/fixação

m) Aqueles que vinham contribuindo na antiga condição de contribuinte em dobro, a


partir de 01/92 tiveram o salário-de-contribuição fixado na escala de salários-base da
seguinte forma:

- salário-de-contribuição de 12/91 reajustado em 119,82%;


- fixação na escala de salários-base em 01/92 na classe correspondente ou até a
imediatamente superior;
- passaram a cumprir interstícios a partir de 01/92.

INSTRUÇÃO NORMATIVA SRP nº 03, de 14 de Julho de 2005 - Dispõe sobre normas gerais
de tributação previdenciária e de arrecadação das contribuições sociais administradas pela Secretaria da
Receita Previdenciária - SRP e dá outras providências.

Capítulo I - Cadastro

Módulo II – Inscrição NIT

3.2. Da Inscrição
VII) até 24/07/1991 aquele que deixasse de exercer atividade remunerada obrigatória
vinculada à Previdência Social urbana, para manter a qualidade de segurado, podia
inscrever-se e verter contribuições na ex-categoria de contribuinte em dobro, tendo sido
extinta a partir de 25/07/1991, passando a integrar o rol dos segurados facultativos.

3.8.1. Do Contribuinte em Dobro

Contribuinte em Dobro era aquele que mantinha a condição de segurado após deixar de
exercer atividade obrigatória vinculada à Previdência Social Urbana, mediante inscrição e
recolhimentos facultativos.

A inscrição nesta categoria só poderia ser feita desde que não houvesse a perda da
qualidade de segurado relativa à filiação anterior, não sendo permitido o recolhimento de
contribuições com efeito retroativo, tendo em vista não se tratar de filiação obrigatória,
sendo considerados somente os recolhimentos a partir da data de sua manifestação,
observada a manutenção da qualidade de segurado.

Na hipótese da primeira contribuição do segurado contribuinte em dobro ter sido


recolhida fora do prazo, ela será convalidada para a competência relativa ao mês da

Apostila Contribuinte Individual – Regras Gerais 95


efetivação do pagamento, desde que não tenha ocorrido a perda da qualidade de
segurado entre o término da filiação obrigatória e a competência da efetivação do
pagamento (Lei 3.807/1960, Lei 5.890/1973, Decreto 72.771/1973 e Decretos n o 83.080
e 83.081/1979).

Ocorrendo a interrupção do pagamento das contribuições, considerava-se válida a


posterior regularização das contribuições em atraso, desde que entre o recolhimento da
última contribuição e a subseqüente, não houvesse decorrido mais de doze meses
consecutivos.

Ocorrendo a situação anteriormente descrita, as contribuições posteriores à perda da


qualidade não gerariam vinculação à Previdência Social, considerando a vedação legal
existente.
CAPÍTULO III
CONTRIBUIÇÃO PREVIDENCIÁRI A

MÓDULO II
CONTRIBUIÇÕES DOS SEGURADOS
OBRIGATÓRIOS E FACULTATIVOS

1.1.6. Do Segurado Contribuinte em Dobro

Para o contribuinte em dobro salário-de-contribuição era o valor preestabelecido pelo


os
segurado denominado “salário-declarado”. Com o advento das Leis n 8.212 e
8.213/1991 esse rol de segurados passa a compor a categoria de facultativo; entretanto
para aqueles que já vinham contribuindo antes dessa data em função do salário
declarado, a partir de janeiro de 1992, passam a contribuir pela escala de salários-base.
o
(Art.41, inciso III do ROCSS, aprovado pelo Decreto n 83.081/79)

3.5.1. Do Segurado Contribuinte em Dobro

Os limites mínimo e máximo do segurado contribuinte em dobro obedeceram as


seguintes situações:

I) limite mínimo:

a) até 08/1973 o limite mínimo correspondeu a 50 % do salário-de-contribuição do último


mês de atividade do segurado, respeitado o valor do salário mínimo regional;

b) de 09/1973 a 12/1991 o limite mínimo correspondeu ao valor do salário mínimo.


II) limite máximo:

Até 12/1991 correspondeu ao valor do salário-de-contribuição do último mês em atividade


do segurado.

Apostila Contribuinte Individual – Regras Gerais 96


As alíquotas de contribuição deste segurado no período de 10/1960 até 12/1991 constam
na tabela a seguir:

PERÍODO
ALÍQUOTA
De 01/10/1960 a 31/12/1981 16,0%
De 01/01/1982 a 31/08/1989 19,2%
De 09/1989 a 12/1991
Até o valor da classe 03 10,0%
Acima do valor da classe 03 até a 10 20,0%
3.6. Do Interstício

4.10.7. Do Segurado Contribuinte em Dobro

O contribuinte em dobro não era sujeito à escala de salários-base, portanto, seu salário
foi reajustado de acordo com os índices constantes da tabela do Anexo VIII deste
Módulo.

Para fins de reajuste do salário declarado observava-se as seguintes regras:

I) até 07.1983 o reajuste do salário declarado só foi permitido a intervalos mínimos de


12 (doze) meses, sem efeito retroativo, observando os índices de reajustamento;

II) a contar de 08.1983, com a vigência da Ordem de Serviço Conjunta-INPS/SB


IAPAS/SAF no 2, de 10.08.1983, o contribuinte em dobro passou a reajustar o valor do
salário declarado com intervalos mínimos de 6 (seis) meses.

III) para todos os efeitos, foram convalidados quaisquer reajustamentos anuais ou


semestrais do salário declarado, realizados por iniciativa do contribuinte a partir de
11.1979, desde que os valores não ultrapassassem ao resultante da aplicação dos
índices estabelecidos.

IV) a Ordem de Serviço Conjunta INPS/SB/IAPAS/SAF n o 2, de 10.08.1983 facultou ao


contribuinte em dobro complementar os valores das contribuições que recolheu com
intervalos de 12 (doze) meses a partir de 11.1979, desde que o recolhimento da
diferença fosse efetivado até 31.01.1984.

V) em 03.1986 e 01.1987, o salário declarado pôde ser reajustado pelo segurado em


conformidade com a política salarial do plano cruzado, independente da efetivação ou
não do último reajustamento, sem observância do intervalo mínimo para reajuste.

VI) de 02.1987 a 12.1991, o reajuste do salário declarado passou a obedecer aos


intervalos idênticos aos de reajuste do salário-mínimo.

VII) a partir de Janeiro/1992, o contribuinte em dobro passa a Facultativo, contribuindo


pela escala de salários-base; (OS/INSS/DISES no 078/92)

VIII) no caso de o contribuinte não ter reajustado o salário declarado, num período em
que tenha havido mais de um aumento de salário-mínimo, somente poderia ser utilizado
o fator de reajustamento salarial fixado para o mês em que entrou em vigor o último
reajuste do salário-mínimo.

IX) sempre que o valor do SMR ultrapassasse o do salário declarado, este seria
aumentado para o novo valor do salário-mínimo, sem prejuízo do posterior reajuste a que
teria direito.

Apostila Contribuinte Individual – Regras Gerais 97


X) salário declarado podia sofrer, em qualquer época, redução do seu valor. Nesta
hipótese, a alteração, para maior, do salário declarado, ficava condicionada à aplicação
do índice de reajuste em vigor na época.

XI) a análise das contribuições efetuadas na categoria de contribuinte em dobro deverá


ser feita manualmente, aplicando-se os índices constantes da tabela de reajuste, não
sendo permitida a utilização do Módulo Contribuinte Individual/Empregado – Análise
Contributiva.

5.7.1.1. Do Segurado Contribuinte em Dobro

O(s) período(s) de interrupção de recolhimentos, desde que não tenha ocorrido a perda
da qualidade de segurado entre a última competência recolhida e a competência em que
s
se reatou o pagamento em tal categoria (Decretos n o 83.080 e 83.081/1979) poderá(ão)
ser pago(s), com os devidos acréscimos legais, segundo a legislação de regência,
considerando que o parágrafo 1 o do artigo 348 do RPS (Decreto n o 3.048/1999) se
reporta apenas ao contribuinte individual ao remeter aos parágrafos 7 o a 14o do artigo
216 do mesmo Regulamento.

8.8. Anexo VIII - Tabela de Índices de Reajuste dos Contribuintes em Dobro

O ex-contribuinte em dobro não estava sujeito à escala de salário base, portanto, o


salário declarado somente poderia ser reajustado observando a tabela abaixo:

05/72 a 04/73 = 19.14% 10/87 = 4.69%


05/73 a 04/74 = 16.07% 11/87 = 4.69%
05/74 a 04/75 = 20.76% 12/87 = 12.31%
05/75 a 04/76 = 32.96% 01/88 = 12.31%
05/76 = 27.40% 02/88 = 12.31%
06/76 a 04/77 = 43.00% 03/88 = 18.00%
05/77 a 04/78 = 40.00% 04/88 = 16.10%
05/78 a 04/79 = 39.00% 05/88 = 20.00%
05/79 a 10/79 = 44.00% 06/88 = 18.00%
11/79 a 04/80 = 29.26% 07/88 = 19.93%
05/80 a 10/80 = 41.47% 08/88 = 24.92%
11/80 a 04/81 = 39.49% 09/88 = 21.39%
05/81 a 10/81 = 50.82% 10/88 = 24.04%
11/81 a 04/82 = 44.99% 11/88 = 29.95%
05/82 a 10/82 = 43.01% 12/88 = 31.25%
11/82 a 04/83 = 45.98% 01/89 = 34.50%
05/83 a 10/83 = 47.50% 02/89 a 04/89 = 17.52%
11/83 a 04/84 = 64.20% 05/89 a 06/89 = 27.38%
05/84 a 10/84 = 70.10% 07/89 = 24.83%
11/84 a 04/85 = 71.30% 08/89 = 28.76%
05/85 a 10/85 = 89.00% 09/89 = 29.34%
11/85 a 02/86 = 70.30% 10/89 = 35.95%
03/86 a 12/86 = 26.73% 11/89 = 37.62%
01/87 a 02/87 = 20.00% 12/89 = 41.42%
03/87 a 04/87 = 41.79% 01/90 = 53.55%
05/87 = 20.00% 02/90 = 56.11%
06/87 a 08/87 = 20.00% 03/90 a 05/90 = 72.78%
09/87 = 4.69% 06/90 = 5.38%
07/90 = 27.14% 09/91 a 12/91 =147.06%
08/90 = 6.09% 01/92 =119.82%
09/90 = 16.39%
10/90 = 6.09%
11/90 = 29.64%

Apostila Contribuinte Individual – Regras Gerais 98


12/90 = 6.09%
01/91 = 39.48%
02/91 = 28.96%
03/91 a 07/91 = 6.95%
08/91 = 33.73%

INSTRUÇÃO NORMATIVA Nº 20 INSS/PRES, de 10 de Outubro de 2007 - Estabelece critérios a


serem adotados pela área de Benefícios.

“Art. 123. Os períodos de contribuição em dobro e como facultativo serão comprovados:

I – se contribuinte em dobro até outubro de 1991, mediante prova de vínculo ou atividade


anterior, inscrição junto à Previdência Social e comprovantes de recolhimento de
contribuição, ou

I - se contribuinte em dobro até outubro de 1991, mediante prova de vínculo ou atividade


anterior, inscrição perante a Previdência Social e contribuições constantes do Cadastro
Nacional de Informações Sociais - CNIS, observado o disposto no § 3º do art. 54; e
(alterado pela Instrução Normativa nº 40/INSS/PRES, de 17/7/2009).

Parágrafo único. Para o segurado contribuinte em dobro e facultativo, a comprovação


dar-se-á por meio do sistema próprio da Previdência Social, por meio do CNIS,
observado o disposto no § 3º do art. 54. (alterado pela Instrução Normativa nº
40/INSS/PRES, de 17/7/2009).

ORIENTAÇÃO INTERNA Nº 174 INSS/DIRBEN, de 29 de Agosto de 2007 - Manual de


Procedimentos de Benefícios–MPB – Reconhecimento Inicial - Parte IV – Critérios para validação dos Dados
constantes no Cadastro Nacional de Informações Sociais-CNIS.

“CAPÍTULO XVIII

Da Análise das Guias de Recolhimento-GR, Microfichas, Carnês de Recolhimento,


Guias de Recolhimento do Contribuinte Individual-GRCI e Guias da Previdência
Social-GPS.

Art. 43. Para análise das GR deverá ser observado:

I – as GR foram documentos iniciais para recolhimento da contribuição do empregador,


autônomo, contribuinte em dobro e equiparado a autônomo. Primeiramente, as GR eram
grandes e depois reduziram de tamanho e relacionavam os segurados conforme a
categoria, o salário-de-contribuição, a contribuição e competência, sendo substituídas
pelos carnês de recolhimento a partir da competência outubro/1975 e proibido o seu uso
a partir de janeiro/1976;

II - no caso de empregadores de firma coletiva (LTDA), era relacionado o nome da


empresa, CNPJ e quantidade de empregadores, cujas informações deveriam ser
confrontadas com as alterações contratuais, observando que:

a) havendo divergência entre a quantidade dos sócios constantes da alteração contratual


e a GR, será necessário pedir declaração do empregador relativa ao rol de sócios que se
refere à GR, a qual deve ser carimbada tantas vezes quantas forem computadas em
benefício;

b) deverá conter a autenticação mecânica bancária, sendo que sem a respectiva


autenticação, não deverá ser computada;

Apostila Contribuinte Individual – Regras Gerais 99


III - verificar a contemporaneidade da mesma, se não possui rasuras, principalmente no
campo referente à quantidade de segurados contribuintes.

Art. 44. Para análise das microfichas deverão ser observadas as orientações abaixo:

IV - a consulta permite disponibilização da imagem relativa ao período de contribuição do


segurado e existem dois tipos:

b) cada microficha a partir de 1978 contém as seguintes informações:


1. inscrição;
2. UF;
3. data de nascimento;
4. CT;
5. data de Inscrição;
6. PEC;
7. nome;
8. pagamento acumulado: quantidade e valor;
9. períodos;
10. competências pagas e valores.

4. CT (Categoria);

CS-CATEGORIA-CI
1 Autônomo
2 Contribuinte em dobro
3 Facultativo
4 Empregador
5 Doméstica
6 Estudante
9 Indeterminado

ORIENTAÇÃO INTERNA Nº 172 INSS/DIRBEN, de 14 de Agosto de 2007 - Manual de Procedimentos


de Benefícios–MPB – Reconhecimento Inicial - Parte III – Períodos computáveis e não computáveis como
tempo de contribuição, comprovação de atividade urbana e rural, comprovação de atividade decorrente de
ação trabalhista e atividade exercida sob condições especiais.

“Art. 17. A comprovação dos períodos de contribuição do segurado contribuinte em


dobro e facultativo far-se-á por meio de:

I - contribuinte em dobro até novembro/1991: apresentação de prova de vínculo ou


atividade anterior à filiação como contribuinte em dobro, comprovante de inscrição junto
à Previdência Social e comprovantes de recolhimento de contribuição;

II – facultativo a partir de 25/7/1991: apresentação de inscrição junto à Previdência Social


e comprovantes de recolhimentos das contribuições.

Parágrafo único. Aqueles que vinham contribuindo na antiga condição de contribuinte em


dobro, a partir de janeiro/1992 tiveram o salário-de-contribuição fixado na escala de
salário-base da seguinte forma:

a) salário-de-contribuição de dezembro/1991 reajustado em 119,82% (cento e dezenove


vírgula oitenta e dois porcento);

b) fixação na escala de salário-base em janeiro/1992 na classe correspondente ou até

Apostila Contribuinte Individual – Regras Gerais 100


imediatamente superior;

c) passaram a cumprir interstícios a partir de janeiro/1992.”

SISCON
394 Contribuinte em dobro. Segurado não comprova vínculo anterior

501 Recolhimento de contribuinte em dobro

1377 Convalidação das contribuições para contribuinte em dobro por meio de PI


1398 Convalidação das contribuições para contribuinte em dobro por meio de PI
1469 As duas primeiras competências de contribuinte em dobro foram pagas em 11.12.1985 (comp. 11 e
12/1985), poderá convalidar a competência 11/1985, obedecendo a legislação da época??
1849 Segurado era contribuinte em dobro de 01.12.1981 a 30.06.1983 e de 01.06.1984 a 23.07.1991. Não
recolheu o período de 01.07.1983 a 31.05.1984. É devido o recolhimento?
1980 Segurado empresário com encerramento de atividade em 1985 e continua a recolher. Convalidando esses
recolhimentos para contribuinte em dobro e facultativo e com a publicação da ON 05/2004, não é
necessário fazer análise contributiva para contribuinte em dobro e facultativo, considerando os valores
migrados do CNIS
2175 Segurado inscrito no INSS em 1973 com recolhimentos regulares até 02/2005. Possui uma inscrição de C.I.
Antigo com todos os dados, exceto a categoria. Não podemos convalidar para contribuinte em dobro, pois
essa é a única atividade. Considerando que os recolhimentos foram efetuados tempestivamente, como
proceder?
4211 Segurado sócio de empresa com recolhimentos em nome da empresa de 11/1969 a 03/1970 e de 05/1970 a
06/1971, constando dois sócios e cancelamento de ISS em 12/1970, feito em 12.05.1971. Consta
observação de que no período de 06 a 11/1970 não houve movimento na empresa. Neste caso, poderá ser
convalidado os recolhimentos de 06/1970 a 06/1971 como contribuinte em dobro?
4219 Contribuinte em Dobro
1- Poderão ser computadas na aposentadoria as contribuições recolhidas na categoria de contribuinte em
dobro, mesmo tendo sido objeto de CTS o vínculo empregatício imediatamente anterior à inscrição de CD?

2- O artigo 10, §2º, inciso I da IN 20/2007 se aplica também ao antigo contribuinte em dobro?

3- Poderá ser reconhecida a filiação na categoria de contribuinte em dobro, referente a período


concomitante com RPPS?
5075 Trata-se de dúvida sobre a aceitação e cômputo do período recolhido como contribuinte em dobro (anterior
a Lei nº 8.213/91) tendo como atividade anterior, período de serviço militar
5528 Segurado possui vínculo rural de 07.12.1969 a 05.09.1976 e depois como contribuinte em dobro de
09/1976 a 12/1984. Em 01.04.1982 cadastrou-se como empresário com contribuições de 01/1985 a
05/1987. O Decreto 83.080/79 diz que o contribuinte em dobro tinha que ter uma atividade urbana que
antecedesse e o segurado tem vínculo rural. Considerando o Decreto nº 6.722/2008, que passamos a
computar tudo que consta no CNIS, inclusive não verificamos nem quando se trata de sócio que exerce
gerência, podemos computar o período de contribuinte em dobro sem analisar se possui vínculo urbano
anterior?
5628 A Auditoria questionou o fato de não ter sido apresentado documentos para comprovação da atividade de
empresário desde 01.10.1975. Comprovou a atividade de empresário desde 01.10.1981 e declara não ter
como comprovar a atividade de empresário de 10/75, solicitando que seja considerado como facultativo ou
contribuinte em dobro o período de 10/1975 a 08/1981. Consta CTPS com período de 23.08.1971 a
07.01.1974, havendo PQS antes do recolhimento de 10/1975.

1- Considerando que o segurado trabalhou até 07/01/74 e perdeu a qualidade de segurado em 16/03/75, os
recolhimentos feitos no período de 10/75 a 08/81 não podem ser convalidados para a categoria de

Apostila Contribuinte Individual – Regras Gerais 101


contribuinte em dobro, não podendo ser computado na contagem de tempo de contribuição. ESTÁ
CORRETO ESTE ENTENDIMENTO? Ou,

2- Considerando que a partir da vigência do Decreto 6722/08 todos os dados constantes no CNIS devem ser
computados, inclusive sem solicitar documentos para comprovação de atividade (no presente caso seria
contrato de constituição de empresa, alterações, etc) o período de 11/75 a 08/81 pode ser considerado como
contribuinte individual na categoria de empresário, visto existir inscrição no CNIS e micro ficha, estando
correto o procedimento da APS que computou o período?

OBS: Neste caso desconsideramos o mês 10/75, apesar de recolhido em dia, pois a inscrição no INSS foi
em 11/75.
6419 Trata-se de pedido de CTC onde a segurada possui vínculo como contribuinte em dobro de 01/06/1978 a
sem data fim e de contribuinte individual na ocupação de enfermeira de 10/02/1982 até a presente data no
mesmo NIT. Ainda apresentou CTPS onde consta o vínculo com a empresa AMIP do período 14/04/1980 a
25/06/1982 (que será incluído no CNISVR). Ocorre que o Art. 8º do Decreto 83.080/79 e o art. 9º do
Decreto 83.081/79, dispõe que é considerado Contribuinte em Dobro ou Dobrista, aquele segurado que está
afastado de atividade abrangida pela previdência social Urbana e para manter essa qualidade efetue em
dobro o pagamento mensal desta contribuição. Pelo exposto a requerente não poderia ter contribuído como
contribuinte em dobro desde 01/06/78 considerando não ter atividade anterior abrangida pela previdência
nem durante o período 14/04/1980 a 25/06/1982 quando era empregada.
6527 Segurado fez inscrição como contribuinte em dobro em 01.05.1990 e recolhe a competência 03/1990 em
atraso e a competência 04/1990 em dia. Essas competências podem ser consideradas para inclusão no CNIS
anda que sejam anteriores a inscrição de contribuinte em dobro?
6535 Trata-se de concessão de Aposentadoria por Tempo de Contribuição, onde foram computados os
recolhimentos de 09/1982 e 10/1982, efetuados em atraso, como Contribuinte em Dobro. O segurado
comprovou a atividade de empresário até 30/04/1982, possuindo recolhimentos até essa competência. Não
comprova a data de inscrição como Contribuinte em Dobro. Após o encerramento da atividade de
empresário efetuou os seguintes recolhimentos:

05/1982 a 08/1982, pagos em 30/11/82;


09/1982 a 11/1982, pagos em 29/12/82;
12/1982 a 01/1982, pagos em 30/03/83;
02/1984, pago em 12/03/84;
03/1984, pago em 04/04/84, e
04/1984, pago em 24/04/84.
Não foram computados, na concessão, os períodos de 05/1982 a 08/1982 e de 11/1982 a 04/1984.

Considerando o artigo 69 da IN 45/2010:

“Art. 69. Mediante o disposto no art. 29-A da Lei nº 8.213, de 1991 e no art. 19, 19-A e 19-B do RPS e
manifestação da Consultoria Jurídica do Ministério da Previdência Social - MPS por meio do
Parecer/Conjur/MPS nº 57, de 5 de fevereiro de 2009, serão consideradas quitadas em tempo hábil as
contribuições previdenciárias devidas pelos contribuintes individuais, contribuintes em dobro, facultativos,
equiparados a autônomos, empresários e empregados domésticos, relativas ao período compreendido entre
abril de 1973 e fevereiro de 1994, quitadas até essa data, dispensando-se a exigência da respectiva
comprovação por parte do contribuinte quando estas constarem do CNIS. ”(grifo nosso).

Nosso entendimento é de que, ainda que os recolhimentos foram efetuados em atraso, conforme
confirmado nos carnes de contribuição originais, podemos considerá-los como se estivessem quitadas em
dia, tendo em vista o artigo 69 da IN 45/2010 supracitado, e consequentemente todo o período de 05/1982 a
04/1984 deve ser computado. Ressaltamos que o segurado possuía qualidade para recolher como
contribuinte em dobro.
6717 Reconhecimento da competência 05/1978, uma vez que não se pode convalidar para Contribuinte em
Dobro. Contribuinte Individual empresário de 01.11.1972 a 30.11.1975 e a partir de 31.05.1978. Foram
convalidados os recolhimentos de 12/1975 a 04/1978 na condição de Contribuinte Individual. A
controvérsia está em relação a competência 05/1978 uma vez que não se pode convalidar para a categoria
de contribuinte em dobro, tendo em vista início de atividade como empresário em 31.05.1978. No presente,
deverá ser considerado somente a partir de 31.05.1978, início da atividade de empresário ou poderá ser

Apostila Contribuinte Individual – Regras Gerais 102


reconhecida toda a competência?
6778 Reportamo-nos às consultas técnicas n° 4219 e 5528 que tratam do contribuinte em dobro. Questionou a
APS se poderão ser computadas na aposentadoria do RGPS, as contribuições do contribuinte em dobro,
mesmo tendo sido objeto de CTC o vínculo empregatício imediatamente anterior à inscrição de CD. Na CT
4219 foi orientado que, a partir do momento que o vínculo empregatício foi levado para outro regime de
previdência, não poderão ser consideradas no RGPS as contribuições como CD. Na CT 5528 foi orientado
que, com a publicação da Lei Complementar 128/08 e Decreto 6722/08, as informações constantes do
CNIS estão convalidadas pra todos os períodos. Assim, diante deste dispositivo legal, quando o segurado
requer um benefício ou CTC, analisamos os dados do CNIS e não os documentos que serviram de base
para aquelas informações. Se houver alguma dúvida fundada, podemos pedir a qualquer tempo a
documentação que embasou aquele registro. Poderão ser computadas na aposentadoria as contribuições
recolhidas na categoria de contribuinte em dobro, mesmo tendo sido objeto de CTC o vínculo empregatício
imediatamente anterior à inscrição de CD?
7007 Trata-se de um caso hipotético para uniformizarmos procedimentos. Ao consultarmo o CNIS de um filiado,
verificamos que consta um recolhimento de 01/1984, que não constam vínculos ou recolhimentos
anteriores, logo não possuía qualidade de segurado, e que não consta inscrição em nenhuma atividade. Há
duas correntes de entendimento nesta Gerência:

1 – Uma entende que não poderíamos computar o recolhimento de 01/1984, sem antes fazermos uma
exigência ao filiado, para que comprove a atividade exercida. Entendem que esse recolhimento poderia ter
sido efetuado como contribuinte em dobro, de forma errada, ou como religioso, que exige a comprovação
da atividade.

2 – Outra, entende que esse recolhimento poderia ser computado, sem qualquer exigência. Entendem que
qualquer recolhimento efetuado em dia, independente do período e da atividade exercida, ainda que não
haja atividade cadastrada no CNIS, deve ser computada, cabendo exigência apenas nos casos em que os
recolhimentos foram efetuados em atraso, sendo que os recolhimentos quitados até 02/1994 são
considerados em dia, conforme artigo 69 da IN 45/
7190 Segurado solicitou inclusão de atividade retroativa como pedreiro em 01/1980, sendo que possui apenas um
recolhimento em 01/1980 em microficha. Não apresentou carnê e nem cartão de inscrição para comprovar
a categoria. Não temos como saber se trata-se de autônomo, contribuinte em dobro, empregado doméstico,
etc. Podemos incluir essa atividade retroativa sem termos como comprovar qual a categoria do segurado na
época? O segurado poderá recolher os atrasados a partir de 01/1980 para efeito de carência e tempo de
contribuição?
7195 Reportando ao SISCON nº 7007, Segurado com recolhimentos intercalados no período de 06/1981 a
08/1991, 11/1981, 02/1982, 05/1985 a 12/1986, 05/1987 a 04/1989, 06/1989 a 05/1990, 09/1990, 12/1990,
02/1991 a 03/1991, 05/1991 a 07/1991, 02/1992 a 05/1992, 07/1992, 10/1992 a 02/1993, 08/1993 e
01/2008 a 11/2009 (pagamento em atraso)

Consta atividade de empresário cadastrada no NIT 10979604963 com início em 05/1981 sem data fim e no
NIT 11705949511 consta atividade cadastrada como CI- empresário com início em 21/10/1993, sem data
de encerramento. Apresentou contratos de firma individual com início em 01/06/1981 e encerramento em
30/09/1982 e contrato de constituição de sociedade por cotas de responsabilidade limitada datado de
10/03/1993, que comprovam que a requerente era apenas sócia cotista, não havendo participação na
administração da empresa e tampouco recebimento de pró-labore, assim, não enquadrada como segurada
obrigatória na qualidade de contribuinte individual....Entendemos que os recolhimentos de 05/1985 a
12/1991 não poderão ser convalidados para a categoria de contribuinte em dobro, tendo em vista perda da
qualidade de segurada ( apesar do contido no Art. 69 da IN 45/2010) e somente poderão ser considerados
como tempo de contribuição se comprovado exercício de atividade no período.
8324 Segurado possui atividade cadastrada como Contador em 01/08/1983. Consta em microficha os meses
06/1983 e 08/1983 em diante. Foram apresentados os comprovantes de pagamento para os meses 06 e
07/1983, ambos quitados em 31/08/1983.

1) Ainda que tenhamos a regra prevista no art. 63 da IN 77/2015, que nos permite considerar em dia as
contribuições compreendidas entre 04/1973 e 02/1994, constantes no CNIS ou microficha, caso o segurado
apresente o comprovante de recolhimento constando data de pagamento posterior ao prazo previsto, o
documento prevalecerá?

Apostila Contribuinte Individual – Regras Gerais 103


2) Para computarmos como tempo de contribuição uma competência que foi paga em dia (07/1983 quitada
em 31/08/1983), porém antes do início da atividade cadastrada (01/08/1983), temos que exigir a
comprovação da atividade naquele mês ou, não sendo possível, verificar o preenchimento das regras de
contribuinte em dobro da época? Ou poderemos computá-la somente observando a previsão do art. 63 da
IN 77/2015?

3.8.- Convalidação

INSTRUÇÃO NORMATIVA nº 77 PRES/INSS, de 21.01.2015.

“Art. 66. Entende-se por ajuste de Guia, as operações de inclusão, alteração, exclusão,
transferência ou desmembramento de recolhimentos a serem realizadas em sistema
próprio, a fim de corrigir no CNIS as informações divergentes dos comprovantes de
recolhimentos apresentados pelo contribuinte individual, empregado doméstico,
facultativo e segurado especial que contribui facultativamente, sendo que:

(...)

§ 1º O código de pagamento deverá ser alterado sempre que houver alteração da filiação
e inscrição, observadas as condições previstas nesta IN.

§ 2º Nos recolhimentos efetuados pelo filiado de forma indevida ou quando não


comprovada a atividade como segurado obrigatório, caberá a convalidação destes para o
código de facultativo, observada a tempestividade dos recolhimentos e a concordância
expressa do segurado.”

ORIENTAÇÃO INTERNA Nº 168 INSS/DIRBEN, de 21.06.2007 - (A RESOLUÇÃO Nº


155/PRES/INSS, DE 29.09.2011, revogou apenas os Capítulos II e III da citada OI,
permanecendo os Capítulos I e IV)

“Art. 21. É considerado segurado facultativo:

(...)

§ 5º Se a primeira contribuição do segurado facultativo for recolhida fora do prazo, será


convalidada para a competência relativa ao mês da efetivação do pagamento.

Exemplo 1:

Segurado facultativo apresentando os seguintes recolhimentos:


- 03/2006 a 04/2006 efetivados em 24/5/2006
- 6/2006 recolhida em 15/7/2006.

Soluções:
1. será convalidada a competência 05/2006;
2. as competências anteriores à convalidação serão desconsideradas, ou seja, 03/2006 e 04/2006.

Exemplo 2:

Segurado facultativo apresentando os seguintes recolhimentos:


- 03/2006 recolhida em 20/4/2006
- 04/2006 recolhida em 25/5/2006
- 05/2006 recolhida em 28/6/2006
- 06/2006 recolhida em 28/7/2006

Apostila Contribuinte Individual – Regras Gerais 104


- 07/2006 recolhida em 30/8/2006
- 08/2006 recolhida em 28/9/2006
- 09/2006 recolhida em 30/10/2006
- 10/2006 recolhida em 25/11/2006
- 11/2006 recolhida em 28/12/2006
- 12/2006 recolhida em 14/1/2007.

Soluções:

1. será convalidada a competência 04/2006;


2. apesar de todas as contribuições posteriores terem sido efetivadas fora do prazo estabelecido,
exceto 12/2006, após a convalidação da competência 04/2006, poderá ser considerado o período de
05/2006 a 12/2006, tendo em vista que não ocorreu a perda da qualidade de segurado entre as
respectivas datas de pagamento.

Exemplo 3:

Segurado facultativo apresentando os seguintes recolhimentos:


- 07/2005 recolhida em 20/10/2005
- 08/2005 recolhida em 13/1/2006
- 09/2005 recolhida em 20/5/2006
- 01/2006 recolhida em 25/7/2006
- 06/2006 recolhida em 03/1/2007

Soluções:

1. será convalidada a competência 10/2005;


2. apesar de todas as contribuições posteriores terem sido efetivadas fora do prazo estabelecido,
após a convalidação da competência 10/2005, poderão ser consideradas as competências 01/2006,
05/2006, 07/2006 e 01/2007, tendo em vista que não ocorreu a perda da qualidade de segurado
entre as respectivas datas de pagamento;
3. dessa forma, o segurado poderá usar da faculdade de quitar as competências 11/2005 a 12/2005,
02/2006 a 04/2006, 06/2006 e 08/2006 a 12/2006.

Art. 25. A inscrição formalizada por segurado em categoria diversa daquela em que deveria ocorrer
deve ser alterada para a categoria correta, convalidando-se as contribuições já pagas, mediante
requerimento do interessado.

Art. 26. A inscrição indevida por quem não preenchia as condições de filiação formalizada até
24/7/1991, véspera da publicação da Lei nº 8.213, deve ser considerada insubsistente, sendo que o
pagamento das contribuições respectivas não assegura direito a qualquer prestação, na forma
prevista na legislação vigente, ressalvada a hipótese de convalidação para a ex-categoria de
contribuinte em dobro até 12/1991, observado o contido no art. 27.

Art. 27. Para a convalidação das contribuições na categoria de contribuinte em dobro,


deverá ser observada a existência de exercício de atividade abrangida pelo RGPS, em qualquer
categoria, sem a ocorrência da perda da qualidade de segurado entre a atividade exercida e as
contribuições efetuadas.

Parágrafo único. A partir de Janeiro de 1992, o contribuinte em dobro passou para a


categoria de facultativo, contribuindo pela escala de salários-base, conforme Ordem de Serviço
INSS/DISES nº 78/92.

Art. 28. A inscrição indevida formalizada a partir de 25/7/1991 (Leis nºs 8.212 e 8.213), por quem
não preenche as condições de filiação obrigatória pode ser modificada, enquadrando o segurado na
categoria de facultativo, no período correspondente ao da inscrição indevida, condicionada tal
convalidação, porém, à tempestividade dos recolhimentos e à concordância expressa do segurado,
em razão do disposto no § 3º do art. 11 do RPS, aprovado pelo Decreto nº 3.048/99.”

Apostila Contribuinte Individual – Regras Gerais 105


INSTRUÇÃO NORMATIVA Nº 45 INSS/PRES, DE 6 DE AGOSTO DE 2010
Art. 84. A comprovação do exercício de atividade do segurado contribuinte individual,
observado o disposto no art. 47, conforme o caso, far-se-á:

VII - para o contribuinte individual (empresário), deverá comprovar a remuneração


decorrente de seu trabalho. Não comprovando tal remuneração, mas com contribuição
vertida à Previdência Social, deverá ser verificado se os recolhimentos foram efetuados
em época própria que, se positivo, serão convalidados para a categoria de facultativo,
se expressamente autorizada a convalidação pelo segurado; e

SISCON
7154 Trata-se de pensão por morte concedida em fase recursal a dependente menor. Após a perda da qualidade
de segurado (empregado), em 1999, o filiado quitou uma contribuição , 06/2003, em época própria no
código 1600. O óbito ocorreu um ano depois, em 05.06.2004. A requerente apresentou a CTPS do falecido
sem constar anotação de contrato de trabalho de doméstico, e declarou por escrito que pagou esta
contribuição com o código errado, porque ele estava desempregado e sem condições de trabalhar. A APS
alterou o código de pagamento de 1600 para 1406 (facultativo), por entender que a utilização do código
1600 foi equivocado, e que o segurado não possuía documentos que comprovasse a condição de doméstico,
estava desempregado e não exercia atividade de filiação obrigatória.
Nesse caso, o procedimento adotado pela APS (convalidação para a categoria de facultativo), estaria
correto? Poderíamos ratificá-lo ? No caso de contribuições em categoria diversa da categoria real do
segurado, sem que haja formalização de alteração de atividade no INSS, quais seriam os procedimentos a
serem adotados? O recolhimento seria totalmente indevido?
8722 Em consulta ao NIT da segurada no CNIS, observa-se a existência de recolhimentos como empregado
doméstico nas competências 01/1985 a 01/1987, 03/1987 a 08/1987, 10/1987 a 04/1989.

Foi solicitado à segurada a apresentação de documentos comprobatórios da atividade de empregada


doméstica, tendo a mesma informado que não foi empregada doméstica e que não dispunha de nenhum
documento para comprovação de tal atividade.

Em consulta a atividade observa-se a existência de atividade de empregada doméstica cadastrada, com data
de início em 01/07/1982, sem constar data fim.

Observa-se também a existência de recolhimentos em microficha desde a competência “06/1982”, onde a


categoria de segurado informado é 5 (empregado doméstico).

A segurada apresentou comprovantes de recolhimentos de contribuições das competências 06/1982 até


03/1989, havendo alguma falhas nos carnês, sendo que a alíquota aplicada nos pagamentos foi de 19,2%, a
qual seria utilizada para autônomo, equiparado a autônomo, facultativo ou contribuinte em dobro, não
sendo esta alíquota cabível para o empregado doméstico que era de 18,5%, conforme decreto-lei nº 1910
de 29/12/1981.

A mesma afirma que exercia atividade como autônomo à época em que efetuou recolhimentos por meios
de carnês, não se tratando de empregada doméstica.

É possível proceder ao cadastramento da atividade de autônomo, em 01/06/1982, baseado em declaração


do segurado, tendo em vista não haver atividade cadastrada e o recolhimento ter sido efetuado em dia?

É possível proceder a exclusão da atividade de empregado doméstico, constante no CNIS, que tem data de
início em 01/07/1982, em virtude dos recolhimentos terem sido efetuados desde 06/1982 a 04/1989 em
alíquota diferente de empregado doméstico?

Apostila Contribuinte Individual – Regras Gerais 106


4.- Idade
4.1.- Idade mínima
“A Instrução Normativa nº 77 /PRES/INSS, de 21.01.2015 assim disciplina:

Art. 7º Observadas às formas de filiação dispostas nos arts. 8º, 13, 17, 20 e 39 a 41,
deverão ser consideradas as situações abaixo:

§ 1º O limite mínimo de idade para ingresso no RGPS do segurado obrigatório que


exerce atividade urbana ou rural, do facultativo e do segurado especial, é o seguinte:

I - até 14 de março de 1967, véspera da vigência da Constituição Federal de 1967 ,


quatorze anos;

II - de 15 de março de 1967, data da vigência da Constituição Federal de 1967, a 4 de


outubro de 1988, véspera da promulgação da Constituição Federal de 1988, doze anos;

III - a partir de 5 de outubro de 1988, data da promulgação da Constituição Federal de


1988 a 15 de dezembro de 1998, véspera da vigência da Emenda Constitucional nº 20,
de 1998, quatorze anos, exceto para menor aprendiz, que conta com o limite de doze
anos, por força do art. 7º, inciso XXXIII, da Constituição Federal; e

IV - a partir de 16 de dezembro de 1998, data da vigência da Emenda Constitucional nº


20, de 1998, dezesseis anos, exceto para menor aprendiz, que é de quatorze anos, por
força do art. 1º da referida Emenda, que alterou o inciso XXXIII do art. 7º da Constituição
Federal de 1988.”

IN nº 45/2010 Artigo 30

4.2.- Idade Máxima


A Instrução Normativa nº 77 /PRES/INSS, de 21.01.2015 assim disciplina:

Art. 7º Observadas às formas de filiação dispostas nos arts. 8º, 13, 17, 20 e 39 a 41,
deverão ser consideradas as situações abaixo:

§ 2º A partir de 25 de julho de 1991, data da publicação da Lei nº 8.213, de 1991, não há


limite máximo de idade para o ingresso no RGPS.

IN nº 45/2010 Artigo 30

4.3.- Histórico

Histórico – Não podia filiar-se ao RGPS com a idade:

1- Empresário: de 05.09.1960 até 28.07.1969 = + 50 anos


de 29.07.1969 até 24.07.1991 = 60 anos
A partir de 25.07.1991, não há limite máximo para o ingresso no RGPS na condição de empresário

2- Demais Segurados: de 29.07.1969 até 24.07.1991 = 60 anos


A partir de 25.07.1991, não há limite máximo para o ingresso no RGPS.

Apostila Contribuinte Individual – Regras Gerais 107


Anteriormente à Lei nº 8.213/91, o segurado que ingressasse ao RGPS com 60 anos ou mais de
idade na condição de empregado ou que reingressasse após cinco anos da perda da qualidade de
segurado somente fazia jus ao pecúlio1. Nessas condições, ainda que a Lei 8.213/91 tenha tornado
válida essa filiação, deve ser observado se houve ou não o recebimento de pecúlio por parte do
filiado. Caso tenha havido a restituição das contribuições por meio de pecúlio, estas não poderão
ser consideradas como tempo de contribuição, ainda que constantes do CNIS.

Em que pese nos dias atuais não levarmos mais em consideração a idade e as datas acima
relatadas, tais informações são muito importantes, em especial nos casos de requerimento de
pensão por morte onde há um longo período entre a data do evento, ou seja, a data do óbito e a
data do requerimento.

Apenas a título de exemplificação da situação de filiação mencionada no item “a)”, podemos citar
um segurado que, na categoria de empresário, filiou-se ao RGPS com mais de cinquenta anos de
idade, na época em que havia tal restrição e posteriormente veio à óbito. A dependente, quarenta
anos após a morte do segurado, já na vigência da Lei nº 8.213/91, requereu a pensão por morte.
Nesse caso, na vigência da Lei nº 8.213/91, tal situação é permitida, porém, como o direito ao
benefício se dá na data do óbito, logo, na época, as contribuições ora efetuadas pelo segurado só
dariam direito ao pecúlio e não a aposentadoria ou pensão. Portanto, não geraria direito a pensão
por morte.

No que se refere a idade mínima para o ingresso ao RGPS, se observarmos o contido no inciso IX
do artigo 157 da Constituição de 1946 (transcrito abaixo) verifica-se a existência de “exceções”
admitidas pelo Juiz competente, ou seja, são para os casos de períodos em que houve autorização do
Juiz do trabalho (autorização anexa a Carteira de Trabalho de Menor) à segurados com idade
inferior a 14 anos de idade para ingressarem no Regime Geral.

"CONSTITUIÇÃO DOS ESTADOS UNIDOS DO BRASIL (DE 18 DE SETEMBRO DE


1946)
Art 157 - A legislação do trabalho e a da previdência social obedecerão nos seguintes
preceitos, além de outros que visem a melhoria da condição dos trabalhadores:
(…)

IX - proibição de trabalho a menores de quatorze anos; em indústrias insalubres, a


mulheres e a menores, de dezoito anos; e de trabalho noturno a menores de dezoito
anos, respeitadas, em qualquer caso, as condições estabelecidas em lei e as exceções
admitidas pelo Juiz competente; (grifei)

CONSTITUIÇÃO DA REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL DE 1967


Art 158 - A Constituição assegura aos trabalhadores os seguintes direitos, além de
outros que, nos termos da lei, visem à melhoria, de sua condição social:
(…)
X - proibição de trabalho a menores de doze anos e de trabalho noturno a menores de
dezoito anos, em indústrias insalubres a estes e às mulheres; “

O segurado na condição de empregado, com mais de 60 anos de idade que ingressasse ao RGPS,
por ser segurado obrigatório, esses recolhimentos somente fazia jus ao pecúlio. Vale ressaltar que se
o segurado antes de completar 60 anos de idade, tivesse ingressado ao RGPS, ficasse desempregado
e completasse os 60 anos de idade, caso não tenha perdida a qualidade de segurado e o período de
graça, ainda assim teria direito aos outros benefícios, mesmo reingressado com mais de 60 anos de

1 Conforme Ordem de Serviço nº INPS/SB – 052.040, de 26.01.1990 (CANSB capa Preta), no Capítulo de
aposentadoria por tempo de serviço (Parte 2, Capítulo V).

Apostila Contribuinte Individual – Regras Gerais 108


idade. O período de graça era de 05 anos mais o prazo do período da perda da qualidade era de 12,
24 ou 36 meses, dependendo do caso, + 2 meses.
A Ordem de Serviço nº INPS/SB – 052.040, de 26.01.1990 (CANSB capa Preta), no Capítulo de
aposentadoria por tempo de serviço (Parte 2, Capítulo V) disciplinava:

“1 – Condições para a concessão

1.1 - Qualidade de segurado – decorre da vinculação à empresa ou do exercício de


atividade sujeita ao regime da previdência social urbana ou, se já afastado do trabalho,
de não terem sido ultrapassados os prazos previstos para a perda da qualidade de
segurado.

1.11 - Mantém, contudo, o direito ao benefício, aquele que tiver completado todas as
condições exigidas para a concessão da aposentadoria até a expiração do prazo para
a perda da qualidade de segurado.

1.12 - Excluem-se do direito à aposentadoria os que ingressarem no regime da


previdência social urbana após 28 de julho de 1969, depois de completados 60
(sessenta) anos de idade, salvo quando se tratar da hipótese do subitem 1.11 ou de
reingresso dentro de, no máximo, cinco anos da perda da qualidade de segurado e
desde que não haja filiação a outro regime de previdência social.”

DECRETO Nº 48.959-A - DE 19 DE SETEMBRO DE 1960

“Art. 6º São segurados obrigatórios, ressalvado o disposto nos artigos 3º e 4º:

III - os titulares de firma individual e os diretores, sócios gerentes, sócios solidários,


sócios quotistas que receberam pro labore sócios de indústria, de qualquer empresa,
cuja idade máxima seja, no momento da filiação, de 50 (cinquenta) anos;”

DECRETO Nº 60.501, DE 14 DE MARÇO DE 1967.


“Art. 6º São segurados obrigatórios, ressalvado o disposto nos arts. 3º e 4º:

III - Os titulares de firma individual e os diretores, sócios gerentes, sócios


solidários, sócios cotistas que recebem pro labore , sócios de industria de
qualquer empresa, cuja idade máxima seja, na data da filiação, de 50 (cinqüenta)
anos;”

DECRETO-LEI Nº 710, DE 28 DE JULHO DE 1969.

“Art. 4º Após completar sessenta anos de idade, quem se filiar ao sistema geral da
previdência social somente fará jus ao pecúlio de que trata o § 3º do artigo 5º da Lei
número 3.807, de 26 de agosto de 1960, com a redação que lhe deu o Decreto-lei nº 66,
de 21 de novembro de 1966.

Parágrafo único. As contribuições do segurado pelo exercício de outro emprego ou


atividade que venha a iniciar após completar sessenta anos de idade não serão
computados para efeito de salário-de-benefício, e somente darão direito à percepção do
pecúlio de que trata este artigo.'

Ordem de Serviço INSS/DISES nº 078, de 09.03.1992 – Parte 3

9.4- Fica extinta a concessão dos seguintes pecúlios:


9.41- aos dependentes do segurado falecido após 25.07.91;
9.42- aos segurados filiados ao Regime Geral de Previdência Social, com mais de 60 anos de
idade, ressalvada a hipótese do subitem 9.11.

Apostila Contribuinte Individual – Regras Gerais 109


5.- Regras de NIT
5.1.- FAIXAS DE NITS CONSTANTES NO CNIS
Deverá ser considerado como NIT válido para registrar a inscrição e recolhimentos da pessoa física
qualquer número identificador de pessoa física, administrado pela CAIXA (PIS/PASEP/SUS/NIS)
ou Previdência CI, NIS, observado o disposto no Memorando-Circular/DIRBEN nº 52, de 25 de
julho de 2008, distribuídos nas seguintes faixas:

LISTA DE FAIXAS DE NIT POR TIPO


FAIXA TIPO
1000000000 a 1022000000 PASEP
1022000001 a 1089999999 PIS
1090000000 a 1199999999 PREVIDÊNCIA
1200000000 a 1669999999 PIS
1670000000 a 1689999999 PREVIDÊNCIA
1690000000 a 1699999999 PIS
1700000000 a 1999999999 PASEP
2000000000 a 2669999999 SUS
2670000000 a 2689999999 PREVIDÊNCIA (sequência utilizada no Portal CNIS)
2690000000 a 2999999999 SUS

5.2.- NIT Inexistente

Vários segurados têm o número do NIT e estão até exercendo atividade de empregado, com vínculo
iniciado recentemente. Ocorre que no CNIS não constam nenhum dados cadastrais, bem como as
informações desse vínculo recente. Esse tipo de situação ocorre principalmente com o NIS –
Número de Identificação Social. O Memorando-Circular nº 52 INSS/DIRBEN, de 25.07.2008,
disciplina essa situação:

“Assunto: Inclusão de Dados Cadastrais dos Contribuintes da Previdência Social.

1. Os dados cadastrais dos contribuintes cujos Números de Identificação Social-NIS,


administrados pela CAIXA e emitidos pelo Ministério do Desenvolvimento Agrário-MDA,
Ministério de Educação e Cultura-MEC, Sistema Único de Saúde-SUS e o Número de
Identificação do Trabalhador-NIT emitido pelo Ministério do Trabalho e Emprego-MTE,
ingressam no Cadastro Nacional de Informações Sociais-CNIS a partir da primeira
informação declarada na GFIP.

2. O contribuinte individual, facultativo e empregado doméstico que efetuaram recolhimentos


por meio da utilização destes números de identificação sem, contudo, constarem como

Apostila Contribuinte Individual – Regras Gerais 110


declarados em GFIP, não terão seus dados cadastrais recepcionados automaticamente pelo
CNIS.

3. Enquanto a CAIXA não processar automaticamente a migração dos dados cadastrais


provenientes dessas fontes de alimentação do CNIS, no momento da emissão do NIS,
orientamos que estes sejam incluídos via CADPF a partir do atendimento presencial, diante
da identificação desses contribuintes.”

4. Os Gerentes-Executivos, Chefes de Divisão/Serviço de Benefício e Chefes de Agências da


Previdência Social deverão orientar os servidores e acompanhar o desenvolvimento dessa rotina.

Apenas lembrando que, quando da emissão do referido memorando, não existia o CNIS-PF, motivo
pelo qual foi citado o sistema CADPF. Cabe ressaltar que o referido memorando está em vigor até
a presente data.

Comunicado CGAIS nº 16 de 01/07/13

Assunto: Inclusão de NIT Inexistente no Portal CNIS

Considerando que para fins de inclusão de NIT administrado pela CAIXA, SUS, MTE e MDS, os
servidores estão solicitando do segurado o "espelho do PIS" que na verdade é uma tela do sistema
da CAIXA que demonstra o cadastro do mesmo, reforçamos a necessidade de observância ao
contido no MEMORANDO-CIRCULAR Nº 52 INSS/DIRBEN de 25 de julho de 2008.

É importante ressaltar que estes NIS's deverão ser incluídos conforme dita o item 3, devendo ser
considerado para identificação do contribuinte, o cartão do PIS, ou qualquer outro documento que
evidencie o cadastro do NIS junto ao órgão que o originou em conjunto com outro documento de
identificação civil, como por exemplo, carteira de identidade, CTPS.

E ainda, caso o segurado não possua mais o cartão original de cadastramento do NIS, sugerimos que
o mesmo seja encaminhado à CAIXA para solicitar a segunda via, que segundo a CAIXA é
fornecida no momento do atendimento.

--
Eliane Meca Ramos Campoi
Chefe da Divisão de Cadastro
de Contribuinte Individual
DIRBEN/CGAIS/DCCI
61/3313-4491

Laura Schwerz
Coordenadora-Geral de Administração
e Informações de Segurados

5.2.1.- NIT PIS/PASEP INEXISTENTE OU NÃO CADASTRADO

Nos casos de inclusão de PIS ou PASEP, a mesma somente será efetuada mediante apresentação de
documento comprobatório de titularidade do NIT, fornecido pelos órgãos competentes (Caixa
Econômica Federal/Banco do Brasil), visto que estes órgãos são os administradores de tais

Apostila Contribuinte Individual – Regras Gerais 111


inscrições.

Equipara-se a esse documento o atual modelo de Carteira Profissional criado pela Portaria nº 44 do
Ministério do Trabalho, de 16.01.1997 (novas CTPS), dispensando a exigência de outro
documento, visto que o respectivo PIS/PASEP é gerado automaticamente com a emissão da CTPS.
Deve ser observado, no entanto, que é obrigatória a formalização de dossiê para o acerto desses
NIT´s

5.2.2.- NIT PREVIDÊNCIA INEXISTENTE OU NÃO CADASTRADO

Com relação a NIT Previdência sem dados cadastrais, sua existência começou entre os anos de 1978
e 1979, muitos bancos deixaram de encaminhar à Dataprev o Documento de Inscrição do
Contribuinte Individual – DICI, o que pode ter gerado um NIT indeterminado.

Outro motivo que resultou em NIT Indeterminado é que a partir de 1980, houve por parte da
Dataprev, a depuração da base de dados. Portanto, se nesta época o segurado não estava
contribuindo, os dados cadastrais foram eliminados. Se posteriormente o segurado retornou à
condição de contribuinte individual e utilizou o número que possuía, este NIT também ficou
indeterminado, começando nova contagem de contribuições. Os dados cadastrais eliminados podem
ser encontrados nas primeiras microfichas.

Os dados cadastrais eliminados podem ser encontrados nas microfichas. Nesse caso, se as mesmas
também não estiverem microfilmadas, basta enviar por meio de abertura de chamado no Suporte
SDM, solicitação à DTP para confirmação das mesmas.

5.3.- Utilização do PIS/PASEP para recolhimento de CI e Doméstico

A Ordem de Serviço Conjunta INSS/DAF/DSS nº 99 de 10.06.1999, Disciplina sobre a utilização


do número de cadastro no PIS/PASEP, para recolhimento de contribuições previdenciárias do
Contribuinte Individual e do Empregado Doméstico.

“Autorizar os trabalhadores inscritos no cadastro no PIS (Programa de Informação Social) ou


PASEP (Programa de Assistência ao Servidor Público) que passarem à categoria de empresário,
trabalhador autônomo e equiparado, facultativo, especial (com contribuições facultativas) ou
empregado doméstico, a recolherem a respectiva contribuição previdenciária sob esse número....”

“RPS aprovado pelo Decreto nº 3.048/99

Art. 330. Com a implantação do Cadastro Nacional de Informações Sociais, todos os


segurados serão identificados pelo Número de Identificação do Trabalhador, que será
único, pessoal e intransferível, independentemente de alterações de categoria
profissional e formalizado pelo Documento de Cadastramento do Trabalhador.

Parágrafo único. Ao segurado já cadastrado no Programa de Integração


Social/Programa de Assistência ao Servidor Público não caberá novo cadastramento.”

Apostila Contribuinte Individual – Regras Gerais 112


5.4.- NIT Inconsistente

Quando o cadastro da pessoa física não possuir os dados obrigatórios preenchidos ou, quando os
dados existentes estejam fora das regras de validação definidas, o NIT será considerado como
inconsistente, podendo encontrar-se nas seguintes situações:

- NIT PERTENCENTE À FAIXA CRÍTICA: são casos em que foi atribuído, indevidamente, o
mesmo NIT para mais de uma pessoa na ocasião do cadastramento.

- NIT RENUMERADO ORIGINAL: é um NIT pertencente à faixa crítica, mas que já teve sua
situação regularizada através de uma renumeração.

- NIT COM INDÍCIO DE SUPERPOSIÇÃO DE DADOS: é um NIT em que o aplicativo


CADPF causou superposição de registros com gravação incorreta na base de pessoa física no
período de 08/04 a 01/05/2002.

- NIT PERTENCENTE A FAIXA OFÍCIO 094: trata-se de um sete números fictícios de NIT,
exclusivos para uso interno da Caixa, para recepcionar GFIP que era entregue em papel, para
trabalhadores sem NIT. Utilizados em testes quando da implantação da GFIP.

- DADOS CADASTRAIS INCONSISTENTES/DIVERGENTES: trata-se de registros com


algum dos dados preenchido com um valor não aceito pelo sistema atual (ex: data de nascimento =
00/15/1540).

- NIT INDETERMINADO: trata-se de qualquer registro sem nenhum dado cadastral ou, no qual
não conste, na base de dados, o NOME DO TRABALHADOR E/OU DATA DE NASCIMENTO.

- NIT NÃO CADASTRADO NA BASE DO CNIS-PF: é quando não constar na base de dados do
SISTEMA CNIS, o Número de Inscrição do Trabalhador (CI/SUS/PIS/PASEP).

- NIT DE TERCEIRO: são NIT válidos, porém pertencentes à outra pessoa, diferente do segurado
que vem utilizando o NIT para efetuar suas contribuições. Atenção: Nas situações em que o filiado
possui mais de um NIT e estes estão elados, ainda que seja informado o NIT secundário, o sistema
retorna as informações cadastrais do NIT principal e exibe mensagem que o NIT informado é um
NIT secundário.

5.5.- NIT Indeterminado

Diferentemente de NIT Faixa Crítica, NIT Indeterminado não possui normas mais atualizadas, salvo
o disposto no item 8.1 do Memorando-Circular nº 13 /DIRBEN/CGAIS, de 23.09.2010. Assim
sendo, os procedimentos referentes a esse assunto, ainda são os disciplinados pela Orientação
Interna Conjunta DIRAR/DIRBEN/DIROFL nº 58, de 23.10.2002:

“Art. 38. O processo, ofício ou memorando de inclusão, alteração, transferência e ou


exclusão de dados e recolhimentos será instruído na APS ou na UAA que deverá adotar
as seguintes providências:

§ 2º Havendo dúvidas quanto à titularidade do NIT sem nenhum dado cadastral ou no


qual não conste nome e ou data de nascimento (NIT INDETERMINADO), a APS ou a
UAA deverá adotar as seguintes providências:

Apostila Contribuinte Individual – Regras Gerais 113


I - solicitar ao segurado a apresentação do comprovante de inscrição e ou dos
documentos de arrecadação nos quais conste a identificação do segurado com o
respectivo NIT;

II - verificar a existência de carimbo na CP ou na CTPS, na qual conste o número do NIT


com a devida identificação, aposta por ocasião da data do cadastramento, sendo
obrigatória, no caso de empregado doméstico, a apresentação da CTPS;

III - analisar minuciosamente a documentação, visando identificar a existência ou não de


indícios de irregularidades e, havendo irregularidades, adotar as mesmas providências
para os casos de faixa crítica;

§ 3º Após confirmação das informações, complementar aos dados cadastrais do


segurado por intermédio do sistema CADPF;

§ 4º Caso o segurado não possua comprovante de inscrição ou carimbo na CP ou na


CTPS que comprove ser ele o titular daquele NIT, quando este número de inscrição for
um CI, e não reste dúvida quanto à titularidade de todos os recolhimentos constantes
para esse NIT (CI) basta a complementação dos dados, não sendo necessária
renumeração;

§ 5º Caso o segurado não possua comprovante de inscrição ou carimbo na CP ou CTPS


que comprove ser ele o titular daquele NIT (CI), e não tenha como comprovar todos os
recolhimentos constantes para aquele NIT (CI), deverá ser renumerado, por meio do
CADPF, transferindo-se, pelo do SARCI, para o novo NIT (CI), apenas os recolhimentos
efetivamente comprovados.

§ 6º Para efeito de complementação de PIS ou PASEP indeterminados, deverá ser


apresentado pelo segurado documento comprobatório da titularidade do respectivo NIT,
fornecido pelos órgãos competentes (Caixa Econômica Federal/Banco do Brasil);

Art. 45. Com o objetivo de depurar a base de dados do CNIS, deverão ser renumerados:

(...)

§ 1º Caberá, igualmente, a renumeração no CADPF, para os casos de faixa crítica em


que o contribuinte detenha simultaneamente a situação de NIT indeterminado ou não
cadastrado.”

Item 8.1 do Memorando-Circular nº 13 /DIRBEN/CGAIS, de 23.09.2010:

“8.1. Caberá, igualmente, a renumeração no CADPF, para os casos de faixa crítica em


que o contribuinte detenha simultaneamente a situação de NIT indeterminado ou não
cadastrado (inexistente).”

Obs.: No que se refere a NIT Indeterminado, se o filiado não possuir comprovante de inscrição
que comprove ser ele o titular daquele NIT (CI), e não tenha como comprovar todos os
recolhimentos constantes para aquele NIT (CI), após a renumeração, deverá ser transferido para o
novo NIT, apenas os recolhimentos efetivamente comprovados. Esse procedimento é
diferenciado do NIT Faixa Crítica, o qual o filiado poderia apresentar a declaração de
titularidade. (Fonte § 5º do artigo 38 da OIC nº 58/2002)

Nota: Uma opção para identificar a titularidade do NIT, é a verificação das microfichas para a
validação das inscrições nos casos do filiado não possuir o comprovante de inscrição. Na
Microficha de Cadastro de 1975 e de 1973, para a doméstica, temos o nome do filiado.

Apostila Contribuinte Individual – Regras Gerais 114


É obrigatória a formalização de dossiê para o acerto desses NIT´s.

SISCON
3314 Data do óbito em 14.08.2006. Foi feito inscrição como contribuinte individual em 27.07.2006 e recolheu a
competência 07/2006 em 01.08.2006. É devido o benefício??
Neste caso, foi verificado que o segurado possui uma primeira inscrição (empregador rural) com NIT
indeterminado com recolhimento anual para 1980, 1981, 1982. Como fica a situação da primeira inscrição?
3647 No processo de aposentadoria consta PI (telex) com número de NIT do período de 01/1985 a 01/1994 e
cupons de carnê de 1982 a 11/1994 sem qualquer identificação trata-se de NIT indeterminado sendo que a
viúva possui apenas um carnê com o nome do segurado. Neste caso poderá validar o NIT e acertar o
cadastro??
5423 Trata-se de NIT indeterminado, cadastrado sob nº 1.102.493.388-6, em que o Sr. José Ferraz da Silva
solicita a inclusão de seus dados cadastrais e atividade.
Ocorre que os carnês foram extraviados, e o formulário do extinto IAPAS, apresentado pelo segurado não
possui informações que identifiquem o titular, salvo a assinatura.
Trata-se de NIT indeterminado, sendo que o interessado apresentou o comprovante de inscrição e
comprovou a titularidade do NIT. Ao tentarmos realizar a atualização no sistema CNIS, é necessária a
informação da data do cadastramento do NIT, mas apesar de todos os esforços, o interessado não conseguiu
6302 apresentar nenhum documento que contenha essa informação. Nesse caso, como proceder, tendo em vista a
impossibilidade de localização da data do cadastramento do NIT?
7594 O segurado pretende computar o período de 05/1978 a 10/1981, constante em Pedido de Informação – PI,
solicitado pelo segurado em 14.01.2003 e respondido pela DATAPREV, discriminando o período acima
citado. Ocorre que o NIT constante no PI não consta no CNIS e não foi apresentado qualquer outro
documento comprovando a titularidade da referida inscrição. Nesse caso, podemos efetuar, apenas com
base no PI, a inclusão da referida inscrição, para fins de cômputo do período discriminado?

5.6.- NIT Faixa Crítica

O Memorando-Circular nº 13 /DIRBEN/CGAIS, de 23.09.2010, disciplina sobre os Procedimentos


para tratamento de NIT em faixa crítica e recolhimento em NIT de terceiros – “Asterisco Verde”. Já
o Memorando-Circular nº 7 DIRBEN/INSS de 25.02.2015, disciplina sobre NIT Faixa 1060000001
a 1069999999 – Empregador Rural Renumerado.

“8. Com o objetivo de depurar a base de dados do CNIS, deverão ser renumerados os NIT de
faixa crítica e os casos análogos desconhecidos que estejam fora da base do CNIS, exceto se o
segurado possuir outra inscrição na qual esteja corretamente identificado no cadastro.

8.1. Caberá, igualmente, a renumeração no CNISPF, para os casos de faixa crítica em que o
contribuinte detenha simultaneamente a situação de NIT indeterminado ou não cadastrado
(inexistente).

10. Em todos os casos, proceder-se-á à transferência total ou parcial via SARCI dos
recolhimentos validados, do NIT faixa crítica para o novo NIT atribuído ao filiado na
renumeração ou para o NIT que o mesmo já possui, no qual esteja corretamente identificado no
cadastro.

12. É obrigatória a formalização de processo administrativo ou de benefício para os procedimentos


de que trata este Memorando-Circular.”

Apostila Contribuinte Individual – Regras Gerais 115


NIT Faixa Crítica – Normas
Memorando-Circular nº 7 DIRBEN/INSS de 25.02.2015
Memorando-Circular nº 2 DIRBEN/CGAIS, de 04.01.2011. - Revogado pelo Memorando-Circular nº 7
DIRBEN/INSS de 25.02.2015
Memorando-Circular nº 13 /DIRBEN/CGAIS de 23.09.2010.
Memorando-Circular nº 04 DIRBEN/CGAIS de 07.05.2010
Orientação Interna nº 174 INSS/DIRBEN, de 29.08.DE 2007.
Orientação Interna Conjunta DIRAR/DIRBEN/DIROFL nº 58, de 23.10.2002

5.6.1.- NIT Faixa Crítica – Exemplo como aparece no sistema

Considera-se faixa crítica a situação onde há mais de um segurado com mesmo número de
inscrição. Além de outras situações análogas que possam vir a ocorrer, já existem várias faixas
críticas detectadas, que atualmente foram desmembradas por tipo, para possibilitar uma melhor
identificação.

A faixa crítica será identificada no CNIS Cidadão e no CNISVR por meio de um asterisco verde,
localizado à esquerda dos vínculos. O mesmo, quando impresso, é substituído pela sigla FC
( figuras 1 e 3 )

Para saber o motivo de o NIT ser faixa crítica, basta selecionar um vínculo e clicar no botão “D –
Detalhes” ( figura 2 ).

Na Figura 4, temos a situação do mesmo NIT Faixa Crítica, na Versão 4.0 do Portal CNIS.

Figura 1

Apostila Contribuinte Individual – Regras Gerais 116


Figura 2

Figura 3

Apostila Contribuinte Individual – Regras Gerais 117


Figura 4

5.6.2.- Faixa 1060000001 a 1069999999 – Empregador Rural Renumerado

O Memorando-Circular nº 7 DIRBEN/INSS de 25.02.2015, assim disciplina:

“1. Em face da necessidade de desativação do CV2 - CNISCIDADÃO e considerando que o Portal


CNIS está recepcionando as funcionalidades abrangidas por este sistema, mas ainda há necessidade
de implementação de melhorias quanto à consulta de NIT Renumerados, e até que essas melhorias
estejam disponíveis, solicitamos observar as orientações seguintes.

2. Esclarecemos que em 1980 o Sistema do Empregador Rural emitiu, indevidamente, formulários


pré-numerados, faixa 1060000001 a 1069999999, que trata de números de Programa de Integração
Social – PIS. Porém, a Empresa de Tecnologia e Informações da Previdência Social – Dataprev,
logo percebeu o erro e renumerou estes NIT para a faixa 1180000001 a 1189999999.

3. Dessa forma, havendo requerimento do segurado relativo a NIT faixa 1060000001 a


1069999999, a partir da comprovação da titularidade da inscrição pelo segurado, proceder da
seguinte forma:

Apostila Contribuinte Individual – Regras Gerais 118


3.1. Verificar junto à planilha constante no Anexo a este Memorando-Circular qual a
correspondência do número do NIT Renumerado, faixa 1180000001 a 1189999999;

3.2. Consultar no Portal CNIS o NIT Renumerado, faixa 1180000001 a 1189999999, junto à
funcionalidade Consulta / Contribuições / Recolhimentos, com vistas a identificar contribuições;

3.3. Identificadas contribuições no NIT Renumerado, realizar a inclusão do NIT através da


funcionalidade Inscrição / Via Requerimento / Tipo de Requerimento / Incluir NIT Inexistente.

4. Comunicamos que não cabe ao servidor qualquer providência a respeito de comprovação


dos vínculos da faixa 106, exceto períodos extemporâneos ou nos casos em que for detectada
alguma divergência ou inconsistência. No entanto, reforçamos que deverá ser comprovada a
titularidade da inscrição pelo segurado.

Ao detalharmos um vínculo com a marca de NIT Faixa Crítica, temos a tela CNIS Cidadão abaixo:

Apostila Contribuinte Individual – Regras Gerais 119


No Portal CNIS, Versão 4.0, esse mesmo NIT está da seguinte forma:

Apostila Contribuinte Individual – Regras Gerais 120


5.6.3.- NIT Faixa Crítica PIS ou PASEP

Memorando-Circular nº 13 /DIRBEN/CGAIS, de 23.09.2010:

3. Nos casos em que o NIT for um PIS ou um PASEP e os dados constantes na base do CNIS não
pertencerem ao segurado que está solicitando o acerto, deverá ser providenciada a inclusão
dos vínculos e remunerações e transferir os recolhimentos que ele possa comprovar para o
NIT renumerado pela CAIXA/Banco do Brasil-BB.

3.1. Caso a renumeração não tenha ocorrido de forma automática, o segurado deverá ser
orientado a procurar aquelas instituições bancárias para a solução do caso. Uma vez fornecida
comprovação pela CAIXA/BB contendo novo número, deverão ser efetuados os acertos de dados
cadastrais, vínculos, remunerações e recolhimentos, ainda que não tenha sido processada a
atualização da renumeração na base do CNIS.

Em qualquer situação, o segurado comprovará a titularidade do NIT/ PIS, bem como os


vínculos e as remunerações, bem como as contribuições, com base em documentos comprobatórios.

5.6.4.- NIT Faixa Crítica em GFIP

Sobre esse assunto é importante termos conhecimento das respostas dadas nas Consultas Técnicas
SISCON´s nº 5009 e 6322.

SISCON nº 5009:

… Ocorre que as informações constantes no CNIS relativa ao período de 04/2003 a 08/2008 são
provenientes de GFIP, tendo em vista tratar-se de contribuinte individual/empresário. A APS indaga
se seria possível transferir os recolhimentos declarados em GFIP no NIT faixa crítica para o NIT
correto.

Resposta:

Informamos que, atualmente, não existe possibilidade de transferir contribuições com


correspondente declaração em GFIP do NIT faixa crítica para o NIT renumerado. Orientamos que a
APS efetue a renumeração do NIT, forneça o novo número ao contribuinte e informe que o acerto
do erro só poderá ser realizado pela entrega de nova GFIP para todo o período de 04/2003 a
08/2008. Cabe orientar também ao contribuinte que a GFIP retificadora deve manter todas as
informações constantes anteriormente com apenas a alteração que se deseja efetuar porque as
informações incluídas essa nova GFIP irão sobrepor as informações anteriormente declaradas.

SISCON nº 6322:

… Reportamo-nos à consulta nº 5009. Gostaríamos de saber se ainda permanece o procedimento ali


descrito para recolhimentos em GFIP realizados em NIT Faixa Crítica: fornecer NIT renumerado ao
segurado para que este solicite que a empresa entregue GFIPs retificadoras para todo o período. De
acordo com o segurado a empresa recusa-se a fazer a operação de reinformação da GFIP alegando
que possui uma quantidade de funcionários alta e, portanto, acarretaria um trabalho vultuoso.

Indagação:

Apostila Contribuinte Individual – Regras Gerais 121


Considerando que o art. 19 do Regulamento fala na obrigação da Previdência Social efetuar os
acertos necessários para a correta veiculação de informações pertinentes ao reconhecimento de
direitos previdenciários de seus segurados e os dependentes destes.

Considerando, ainda, a busca por índices de resolutividade melhores válido para requerimentos de
benefício, entendemos que a forma mais fácil de solucionar tais problemas seria solicitar a
desabilitação do FERRCNIS a fim de permitir a inclusão dos períodos problemáticos diretamente
nos sistemas de benefícios.
Esta Divisão - e a CGAIS - mantém a posição veiculada na consulta 5009 ou ratifica nosso
entendimento?

Resposta:

A consulta 5009 orienta quanto à renumeração do NIT e informa que atualmente não podemos
transferir/incluir as informações da GFIP para o novo NIT e ratificamos esta orientação.

Considerando a impossibilidade de incluir no CNIS as informações da GFIP no novo NIT


ratificamos o teu entendimento orientando que o período seja incluído nos sistemas de benefício.

5.6.5.- NIT/CI FAIXA CRÍTICA

Memorando-Circular nº 13 /DIRBEN/CGAIS, de 23.09.2010:

4. Quando for verificado que o pedido de acerto de cadastro ou de recolhimento se refere ao NIT
(CI) enquadrado na faixa crítica, analisar conforme as orientações abaixo:

a) solicitar do segurado a apresentação do Comprovante de Inscrição/Cadastramento do


Contribuinte Individual e documentos de arrecadação originais (guias/carnês), devendo o
servidor analisar minuciosamente a documentação, visando a identificar possíveis irregularidades;

b) exigir do requerente declaração, sob as penas da lei, afirmando a autenticidade e a


titularidade das contribuições em questão, considerando-se, até prova em contrário, os valores
existentes nos documentos de arrecadação ou valores declarados pelo requerente (quando não
possuir os comprovantes de recolhimento), desde que sejam iguais ou inferiores aos constantes no
CNIS, observando-se, no caso do empregado doméstico, o limite máximo de contribuição
estabelecido até outubro de 1991; (ver modelo de declaração no Anexo III desta Apostila)

c) se o segurado possuir os comprovantes de recolhimento e as contribuições registradas no


CNIS coincidirem com esses comprovantes, serão atribuídas a ele as contribuições existentes;

d) se o requerente possuir os comprovantes de recolhimento e, ao confrontá-los com os registros do


CNIS, o servidor verificar que no sistema os valores estão superiores ou inferiores aos dos
documentos apresentados, deverá efetuar o acerto com base nos valores constantes nas guias
apresentadas (transferência parcial via SARCI), permanecendo no NIT de origem a diferença
apurada.

Vide também Consulta Técnica SISCON nº 5920

8. Com o objetivo de depurar a base de dados do CNIS, deverão ser renumerados os NIT de faixa

Apostila Contribuinte Individual – Regras Gerais 122


crítica e os casos análogos desconhecidos que estejam fora da base do CNIS, exceto se o
segurado possuir outra inscrição na qual esteja corretamente identificado no cadastro.

8.1. Caberá, igualmente, a renumeração no CNISPF, para os casos de faixa crítica em que o
contribuinte detenha simultaneamente a situação de NIT indeterminado ou não cadastrado
(inexistente).

10. Em todos os casos, proceder-se-á à transferência total ou parcial via SARCI dos
recolhimentos validados, do NIT faixa crítica para o novo NIT atribuído ao filiado na
renumeração ou para o NIT que o mesmo já possui, no qual esteja corretamente identificado no
cadastro.

12. É obrigatória a formalização de processo administrativo ou de benefício para os procedimentos


de que trata este Memorando-Circular.

SISCON
Trata-se de NIT Faixa Critica onde o segurado comprova parte dos recolhimentos e solicita que sejam
consideradas as contribuições existentes no CNIS. Nesse caso, deverá ser exigido do segurado uma
declaração sob as penas da lei, afirmando a titularidade e autenticidade das contribuições, bem como
5920 deverá ser solicitado os valores recolhidos pelo segurado na declaração?

5.6.6. – NIT Faixa Crítica em GFIP Prestador de Serviço

Face as respostas dadas nas consulta nº 5009 e 6322 e uma vez que poderá haver possibilidade de
alguma empresa não existir mais, motivo pelo qual não será mais possível que seja feita a GFIP
retificadora e uma vez que o INSS não pode incluir/alterar/excluir informações de GFIP para o
Prestador de Serviço, nesse caso, deverá ser observado o contido na Versão PRISMA 9.4C, de
04.12.2009 em CON 11 – Demanda 94346, que alterou a demanda 81638 da Versão KIT 9.4B:

“CON
CON 11 – Demanda 94346

Alteradas as mensagens implementadas na demanda 81638, que trata da alteração de períodos de


GPS, a fim de contemplar a possibilidade de alteração do período pelo Gerente/Substituto do
PRISMA quando se tratar de prestador de serviço.

DE “inclusão de GPS a partir de 01/2000. Trata-se de Parcelamento (S/N)?

PARA “Período a partir de 01/2000. Trata-se de parcelamento ou prestador de serviço (S/N)?”

SISCON
8346 Trata-se de NIT faixa crítica (10926125254)com período em GFIP prestador de serviços. Considerando
que estamos nos atendo à análise de GFIP do prestador de serviços, cadastramos a presente para DCCI.
Temos dúvidas quanto ao procedimento a adotar em NITs de terceiro e NITs faixa crítica, frente ao contido
no Memorando-Circular nº 15 DIRBEN/INSS, de 13 de abril de 2015 e Orientação Interna Conjunta
DIRAR/DIRBEN/DIROFL nº 58, de 23 de outubro de 2002.

1) A realização de pesquisa externa descrita no item 6 é sempre obrigatória ou, pelo princípio da economia
processual, podemos pedir esclarecimentos por meio de ofício diretamente à empresa? Essa é a leitura que

Apostila Contribuinte Individual – Regras Gerais 123


devemos dar ao item 6, a1)?

2) Nos casos em que restar evidente o erro pela análise do GFIPWEB, podemos efetuar os acertos sem
necessidade de demais providências? Ou mesmo nestes casos é necessário exigir a apresentação dos
documentos comprobatórios, tais como recibos de prestação de serviço?

3) Quanto à alínea c), quando o erro da empresa restar comprovado, não será necessário dar ciência ao
terceiro?

4) Nos termos da OI 58/2002, já é do nosso conhecimento que só transferimos o que comprovar, mas
quanto aos procedimentos em face do terceiro (se identificado) e da empresa, o procedimento do
memorando citado também deve ser aplicado aos casos de NIT faixa crítica?

5) Por fim, nos deparamos com a SISCON 6322 que, ao nosso ver, já está ultrapassada, considerando que
hoje temos sistema hábil para o tratamento. Estamos corretos?
6322 Reportando ao SISCON nº 5009, permanece o entendimento nos casos de recolhimento em GFIP
realizados em NIT Faixa Crítica, de fornecer NIT Renumerado ao segurado para que este solicite que a
empresa entregue GFIP´s retificadoras para todo o período? Ocorre que a empresa se recusa a fazer GFIP
retificadora, pois alega que possui muitos funcionários, carretando um trabalho volumoso.
5009 NIT Faixa Crítica em GFIP
Trata-se de contribuinte individual empresário declarado em GFIP no NIT faixa critica. A APS indaga se
seria possível transferir os recolhimentos declarados em GFIP para o NIT correto. Entendemos não ser
possível transferir informações prestadas em GFIP uma vez tratar-se de informações e não de
recolhimentos, sendo possível a correção do erro somente através da entrega de nova GFIP para todo o
período. Esta correto nosso entendimento? Este e procedimento correto mesmo para os casos de faixa-
critica em que o contribuinte tem todos os comprovantes de titularidade do NIT informado na GFIP?

5.6.7.- NIT Terceiro

Memorando-Circular nº 13 /DIRBEN/CGAIS, de 23.09.2010:

“11. Verificada a existência de recolhimento(s) efetuado(s) por contribuinte regularmente


cadastrado no sistema, mas que venha recolhendo em NIT pertencente a outro(s) contribuinte(s), em
uma ou mais competências (caso de recolhimento em NIT de TERCEIROS), nos casos em que o
erro não esteja evidente, serão adotadas as mesmas providências em relação à análise da FAIXA
CRÍTICA.

11.1. Na situação do item anterior, não será efetuada nova inscrição para nenhum dos contribuintes
envolvidos, cabendo tão somente acerto dos recolhimentos por intermédio do SARCI.”

Memorando-Circular nº 15 DIRBEN/INSS, de 13.04.2015:

“8. Quanto ao contribuinte individual que presta serviço por conta própria, facultativo, segurado
especial que recolhe facultativamente e empregado doméstico, que tem a contribuição recolhida por
meio de Guia da Previdência Social-GPS em NIT pertencente a outro filiado, em uma ou mais
competências, a APS deverá continuar procedendo conforme o art. 48 da Orientação Interna
Conjunta DIRAR/DIRBEN/DIROFL nº 58, de 23 de outubro de 2002.”

"Orientação Interna Conjunta DIRAR/DIRBEN/DIROFL nº 58 , de 23.10.2002

Art. 48. Verificada a existência de recolhimento(s) efetuado(s) por contribuinte


regularmente cadastrado no sistema, mas que venha recolhendo em NIT pertencente a

Apostila Contribuinte Individual – Regras Gerais 124


outro(s) contribuinte(s), em uma ou mais competências (caso de recolhimento em NIT de
TERCEIROS), nos casos em que o erro não esteja evidente, serão adotadas as mesmas
providências em relação à análise da FAIXA CRÍTICA.

Parágrafo único. Na situação do caput não será efetuada nova inscrição para nenhum
dos contribuintes envolvidos, cabendo tão somente acerto dos recolhimentos por
intermédio do SARCI.”

SISCON
4258 Vínculos migrados incorretamente (nem sempre extemporâneo).
NB 107373109-7-Seg Beatriz Lúcia Pereira -BATINV,NIT 1.243.387.159-1 consta vínculo com a Santa
Casa de Misericórdia de Santa Amaro, admissão em 29/09/1996 e última remuneração 10/2007. Após a
adoção dos procedimentos necessários para esclarecimento da situação, chegou-se à conclusão de que o
vínculo da segurada Maria Antônia de Melo Brito com aquela empresa, vinha sendo informado com o
PIS da beneficiária Beatriz, o que ocasionou o erro. Em 03/09/2007 foi enviado o ofício nº 124/2007 à
Santa Casa de Misericórdia de Santo Amaro, solicitando regularização, uma vez que, conforme consulta
aos Sistema GFIPWEB, aquela empresa vem informando em sua GFIP o vínculo da sua empregada Maria
Antônia de Melo Brito com o NIT da beneficiária Beatriz Lúcia Pereira. Em 06/12/2007 a Santa Casa de
Misericórdia de Santo Amaro nos enviou um ofício, informando que foram tomadas providências na Caixa
Econômica Federal para para acerto do NIT da Sra. Maria Antônia de Melo Brito, resultando no seu NIT
atual nº 10866361348. Para averiguação das informações prestadas pela referida empresa, fizemos consulta
ao GFIPWEB, onde foi verificado que na competência 11/2007 a empregada que vinha sendo informada
com o NIT da beneficiária Beatriz Lúcia Pereira já está sendo informada com o NIT correto. No entanto, as
informações ainda não migraram para o CNIS .
Trata-se de NIT Faixa Critica onde o segurado comprova parte dos recolhimentos e solicita que sejam
consideradas as contribuições existentes no CNIS. Nesse caso, deverá ser exigido do segurado uma
declaração sob as penas da lei, afirmando a titularidade e autenticidade das contribuições, bem como
5920 deverá ser solicitado os valores recolhidos pelo segurado na declaração?
6375 Benefícios 91 e 21, concedidos em favor da beneficiária Eliane Cristina de Araujo Furin, com atribuição do
NIT 1.224.869.470-0. A empresa Natura informou na Relação de Empregados e na Relação de Salários de
Contribuição o NIT 1.234.095.865-4, cujo vínculo pertence a segurada em questão e que está no CNIS sob
o NIT 1.224.869.470-0. Entretanto, ambos os NITs pertencem a Miriam Cristina da Silva e Carmelia Alves
Gloria, respectivamente. O NIT 1.224.869.470-0 está elado com o NIT 1.215.453.877-2. Não foi
encontrado na base do CNIS inscrições em nome de Eliane Cristina Araujo Furin e, com isso, enviado
ofício para Caixa Econômica Federal solicitando a atribuição de NIT ou renumeração dos já existentes para
filiada Eliane Cristina de Araujo Furin. Pedido prontamente atendido por aquela Especializada, com
cadastramento no Pis sob nº 1.382.430.589-4.
6408 Segurado possui vínculo de emprego com a empresa WEBTV Transmissões Online S/A que foi
devidamente comprovado com anotações regulares e contemporâneas da CTPS. Entretanto, o vínculo não
aparece no CNIS. Consultando a GFIPWEB, constatamos que a empresa informou o NIT errado, ou
melhor, o nome do segurado está relacionado na GFIP, mas com a informação do NIT 10425676827. Em
análise ao CNIS, este NIT pertence à segurada Cleide Pires. Na própria GFIPWEB não consta esta
segurada como empregada da empresa WEBTV.
7076 Trata-se de um requerimento de acertos de vínculos e remunerações no NIT 1.061.299.102-1, no qual o
filiado solicita a exclusão de vínculos alegando que estes não fazem parte da sua vida laboral. Após
consulta ao CNIS, Verificamos que o filiado em questão possui dois NIT's : 1.061.299.102-1 e
1.060.482.546-9, sendo o primeiro, NIT secundário. Verificamos o MEMORANDO-CIRCULAR N°
13/DIRBEN/GCAIS de 23 de setembro de 2010, constatamos que trata-se de NIT FAIXA CRÍTICA, COM
ASTERISCO VERDE, enquadrando-se o caso no ítem 3 da referida norma.
7150 Em consulta ao CNSIVR foi observado que competência 07/2005 tem contribuição como prestador de
serviço. Foi emitida pesquisa visando cumprir diligência emitida pela 25ª JRPS para averiguar se houve
vínculo da segurada com a Prefeitura Municipal de Santa Rosa de Lima. Na resposta a pesquisadora relata
que não foi confirmado vínculo de nenhuma natureza entre a segurada e a referida prefeitura. Como se trata
de exclusão de competência informada através de GFIP, somente a RFB - Receita Federal do Brasil tem

Apostila Contribuinte Individual – Regras Gerais 125


atribuições para excluir?
7183 Considerando demanda arrolada no sistema CMOBEN de casos de segurados empregados, que estiveram
em benefício por incapacidade em período concomitante com existência de remuneração no CNIS, o MOB
das APS tem oficiado as empresas para que se manifestem a respeito e a grande maioria informa tratar-se
de erro na informação da GFIP. Diante da informação os processos são concluídos no CMOBEN como
regulares. Entretanto a informação da remuneração continua no CNIS. Entendemos que tratando-se de
informação decorrente de GFIP, a única forma de retirar a informação da remuneração do CNIS seria
solicitar à empresa a transmissão de GFIP retificadora, porém, não temos embasamento legal para fazer tal
solicitação, bem como, as que foram feitas, as empresas se negaram a fazer a retificação, pois em muitos
casos o vínculo já está encerrado já algum tempo. Para que as informações no CNIS fiquem corretas, as
APS ou o MOB podem fazer a exclusão dessas remunerações no sistema CNIS VR? Se não é possível fazer
a exclusão, qual procedimento podemos adotar para que as informações fiquem corretas no CNIS?
7835 Filiada solicita transferência de recolhimentos do período de 06/2013 a 10/2013, de seu NIT para NIT de
terceiro. Observa-se que há duplicidade de recolhimento para o referido período, bem como a cada
competência recolhida, foram recolhidas na mesma data, com o mesmo código de recolhimento, e mesma
agência bancária, o que poderia acarretar um erro de preenchimento da GPS, pois todas as GPS pagas estão
no nome da filiada. Uma vez que a própria detentora das GPS´s informa que houve recolhimento em
duplicidade e que uma das competências recolhidas em duplicidade para o período já citado não lhes
pertence, mas sim a outra filiada, e, face o código de recolhimento, entendo que nesse caso deva ser usado
o bom senso e atender a solicitação da interessada, transferindo os recolhimentos em duplicidade para o
NIT indicado pertencente a outra filiada.

5.6.7.1.- NIT Terceiro – Prestador de Serviço

Memorando-Circular nº 15 DIRBEN/INSS, de 13.04.2015:

“7. Interpretação análoga, de acordo com os itens 2 a 6, deve ser estendida ao filiado contribuinte
individual que presta serviço à empresa (Pessoa Jurídica), a partir da competência 04/2003,
haja vista a responsabilidade das informações em GFIP e do recolhimento previdenciário ser da
empresa, conforme preceitua o inciso I do art. 216 e o inciso IV do art. 225 do Regulamento da
Previdência Social, aprovado pelo Decreto nº 3.048, de 06 de maio de 1999.”

“2. Entende-se por vínculos em NIT de terceiro a situação em que o empregador informa,
para o seu empregado, o NIT pertencente a outro filiado na Relação Anual de
Informações Sociais-RAIS, na Guia de Recolhimento do Fundo de Garantia do Tempo de
Serviço-FGTS/GRE ou, desde 1999, na Guia de Recolhimento do Fundo de Garantia do
Tempo de Serviço e Informações à Previdência Social-GFIP. Como consequência deste
erro, no CNIS o vínculo pertencente ao filiado deixa de constar em seu NIT e passa a ser
relacionado indevidamente ao NIT do terceiro.

3. Uma das formas de identificar a situação exposta no item 2 é consultar o Sistema


GFIPWEB, para GFIP com envio a partir de janeiro de 2006, com o objetivo de comparar
se o nome do filiado constante na GFIP é o mesmo do CNIS para o NIT informado. Se os
nomes forem diferentes, este é um indício de que houve informação de vínculo em NIT
de terceiro. Salientamos que o aplicativo CNIS Arrecadação-CNISA não deve ser usado
para essa identificação, pois neste aplicativo não consta o nome do empregado incluído
na RAIS/FGTS/GRE/GFIP, mas sim o nome existente no CNIS para o NIT informado.

4. Quando o terceiro comparecer à APS e existir vínculo em seu NIT que não lhe
pertence, sendo constatado que é um erro de informação da empresa, devem ser
adotados os seguintes procedimentos:

a) excluir o vínculo indevido do NIT do terceiro no CNIS, observado o art. 58 da Instrução


Normativa nº 77/PRES/INSS, de 21 de janeiro de 2015;

b) caso seja possível identificar o verdadeiro titular do vínculo e havendo dados sobre

Apostila Contribuinte Individual – Regras Gerais 126


seu endereço, cientificá-lo, por meio de carta com Aviso de Recebimento-AR, sugerindo
agendamento na unidade mais próxima para acerto no CNIS;

c) enviar ofício para a empresa, na hipótese do vínculo ainda estar vigente, a fim de que
seja corrigido o erro nas próximas GFIP.

5. Quando o filiado comparecer à APS e, após consulta ao CNIS, ficar constatada a falta
de um determinado vínculo, falta de remunerações ou a extemporaneidade do vínculo
que, por erro da empresa, foi informado total ou parcialmente em NIT de terceiro, devem
ser adotados os procedimentos abaixo para inclusão/alteração/tratamento de
extemporaneidade do vínculo:

a) solicitar ao filiado a documentação comprobatória do vínculo e das remunerações,


conforme orientações contidas na IN nº 77/PRES/INSS, de 21.01.2015;

b) uma vez comprovado o vínculo, providenciar sua inclusão no CNIS ou realizar acerto
para incluir o período faltante e/ou tratamento de extemporaneidade, nos casos em que o
vínculo foi informado parcialmente no NIT do filiado;

c) caso o filiado não possua documentação suficiente para subsidiar a inclusão das
remunerações faltantes, na forma do art. 10 da IN nº 77/PRES/INSS, de 21.01.2015,
poderão ser utilizados os valores de remunerações constantes dos documentos
analisados na empresa durante a realização da Pesquisa Externa, mencionada na alínea
“a” do item 6.

6. Além das providências constantes do item 5, deverá ser efetuada a exclusão do


vínculo informado indevidamente no NIT do terceiro, conforme os seguintes
procedimentos:

a) se for possível localizar a empresa ou o responsável pela guarda da sua


documentação, realizar Pesquisa Externa a fim de confirmar a ocorrência do erro,
analisando a documentação que subsidiou a informação prestada na GFIP e verificando
os dados do vínculo e as remunerações do filiado para o período;

a1) se confirmado o erro durante a realização da Pesquisa Externa, o pesquisador pode


orientar a empresa a corrigir o erro nas próximas GFIP, por meio de documento emitido
no ato, ou a APS encaminha à empresa ofício, via postal;

b) se, após a Pesquisa Externa e a análise da documentação apresentada, não restar


dúvidas de que o vínculo, por erro evidente da empresa, foi informado, total ou
parcialmente, em NIT de terceiro, excluir de ofício o vínculo do NIT do terceiro, a fim de
prevenir o uso indevido em requerimento de benefício;

c) na impossibilidade de realização da Pesquisa Externa ou se esta não for suficiente


para o completo esclarecimento do caso, dar ciência ao terceiro que terá o vínculo
excluído por um dos meios:

c1) via postal com AR; ou

c2) por telegrama ou outro meio que assegure a certeza da ciência ao interessado; ou

c3) via edital, se frustradas as alternativas anteriores, inclusive por não localização do
endereço, nos moldes do Manual do Monitoramento Operacional de Benefícios –
Apuração de Indícios de Irregularidades, aprovado pela Resolução n° 276/INSS/PRES,
de 1º de março de 2013, com as atualizações aprovadas pelo Despacho Decisório nº
1/DIRBEN/INSS, de 6 de outubro de 2014.”

Apostila Contribuinte Individual – Regras Gerais 127


Empresa utiliza NIT de terceiros na GFIP. Ocorre que trata-se de segurado empresário
(categoria 11) e a detentora do NIT solicita exclusão dessas contribuições.

---------- Mensagem encaminhada ----------


Remetente: "Luciana Cristina Miyake Monterosso - INSSSP" <luciana.miyake@inss.gov.br>
Data: 03/04/2013 15:53
Assunto: Fw: Re: Fw: Re: Re: ref.: ACERTO DE RECOLHIMENTOS
Para: "SAISSP Sao Paulo - Centro" <saisspc@inss.gov.br>, "SAISSP Ribeirao Preto" <saisrbp@inss.gov.br>, "SAISSP
Sao Paulo Norte" <saisspn@inss.gov.br>, "SAISSP Santos" <saissan@inss.gov.br>
Com Cópia: "Catia Cristina da Silva Baum - INSSSP" <catia.baum@inss.gov.br>

Colegas, boa tarde

Um caso interessante que aconteceu aqui na Sul e a orientação da DIVICI.

Abs. a todos

Luciana Cristina Miyake Monterosso


GEXSPSUL/DBENEF/SAIS-21504-15
Chefe do SAIS
sais.gexsps@previdencia.gov.br
Fone: (11) 3503-3603 VOIP: 3012-3603
Só imprima o necessário – Preserve o meio ambiente

---------- Mensagem encaminhada ----------


Remetente: "Eliane Campoi - INSSDF" <eliane.campoi@inss.gov.br>
Data: 03/04/2013 12:33 (02:12 horas atrás)
Assunto: Re: Fw: Re: Re: ref.: ACERTO DE RECOLHIMENTOS
Para: "Luis Cesar Borges Assumpcao - INSSSP" <luis.assumpcao@inss.gov.br>
Com Cópia: "Beatriz" <beatriz.miranda@inss.gov.br>, "Eliane Meca Ramos Campoi - INSSDF"
<eliane.campoi@inss.gov.br>, "Luciana Cristina Miyake" <luciana.miyake@inss.gov.br>
Luis bom dia!

Para o problema descrito abaixo, e conforme orientação encaminhada ontem


à GEXSP SUL (anexo), ficou claro que o procedimento de acerto através do
PORTAL, seria em caso de extrema necessidade, constatada após análise
específica que cada caso requeira da SAIS , até porque o Portal ainda
não foi expandido.

Conforme colocado por vc, nesse caso específico, realmente o ideal será
que a própria empresa faça a correção, e a tendência é de que ela faça,
porque se trata do próprio sócio. Além disso, parece que não há
solicitação de benefício envolvido, então, mesmo que a empresa demore um
pouco não acarretará prejuízo.

Mas nem sempre a realidade é essa, pois sabemos que quando se trata de
uma empresa grande, com muitos funcionários, tendo ela que informar
todos os funcionários daquele mês, pode ser um tanto demorado e se o
segurado estiver solicitando benefício, onde seja indispensável o
acerto, talvez nesse caso, o acerto pelo portal seria mais prudente.

Portanto, fica constatado que de fato, a SAIS, através de análise


criteriosa que cada caso requer, é que sempre decidirá o melhor a
fazer, até que tenhamos a funcionalidade do VRCE, em produção, senão,
para que então termos tal funcionalidade não é mesmo?

Ressalto ainda, que mesmo fazendo o acerto pelo portal, em paralelo,


deve-se informar a empresa do erro para que faça o acerto através de

Apostila Contribuinte Individual – Regras Gerais 128


GFIP substitutiva.

Um abraço,

Eliane Meca Ramos Campoi


Chefe da Divisão de Cadastro
de Contribuinte Individual
DIRBEN/CGAIS/DIVICI
61/3313-4491

Em 03/04/2013 11:53, Beatriz escreveu:


> Oi Luis, bom dia!
>
> Concordo com você e ratifico seu entendimento.
>
> Um abraço
> Beatriz
>
>
> Em 03/04/2013 11:25, Luis Cesar Borges Assumpcao - INSSSP escreveu:
>> Eliane, bom dia!
>>
>> Entendo, smj, que nessa situação a melhor solução *não* seria a
>> exclusão de remunerações.
>>
>> Já que houve a pesquisa externa e foi constatado que as remunerações
>> declaradas em GFIP na verdade se referem a outra pessoa física, o
>> ideal seria contactar a empresa via ofício orientando-a a enviar
>> novas GFIP's preenchidas com o NIT correto. Isso acertaria de uma só
>> vez dois problemas: a remuneração seria excluída do NIT da segurada
>> "Aureni" e passariam a figurar no conta corrente do filiado "Vanderlei".
>>
>> Creio qua a empresa terá o maior interesse na remessa de novas
>> GFIP's, considerando que o sócio-proprietário "Vanderlei" ficará sem
>> as remunerações no CNIS enquanto as transmissões forem efetivadas com
>> o NIT da Sra. Aureni.
>>
>> Todavia, se a empresa não providenciar isso, as remunerações poderão
>> ser excluídas. Neste caso, porém, todo mês haverá uma nova
>> remuneração a ser excluída do CNIS.
>>
>> Estou copiando a colega Maria Beatriz para manifestação, considerando
>> envolver funcionalidade do Portal CNIS (VRE).
>>
>> Atenciosamente,
>>
>> Luis Assumpção
>> Chefe SAIS / GEX SP Leste
>> Matrícula 0878902
>>
>> ---------- Mensagem encaminhada ----------
>> Remetente: "SAISSP Sao Paulo Sul" <saissps@inss.gov.br>
>> Data: 02/04/2013 10:54
>> Assunto: Re: Re: ref.: ACERTO DE RECOLHIMENTOS
>> Para: "SAISSP Sao Paulo - Sul" <saissps@inss.gov.br>, "DIVISAO DE
>> CADASTRO DE CONTRIBUINTE INDIVIDUAL ¦ DIVICI" <divici@inss.gov.br>,
>> "Eliane Campoi - INSSDF" <eliane.campoi@inss.gov.br>, "Luis Cesar
>> Borges Assumpcao - INSSSP" <luis.assumpcao@inss.gov.br>
>> Com Cópia: "Celso Seiji Ohara - INSSSP" <Celso.Ohara@inss.gov.br>,
>> "Jefferson Luiz Mendes da Silva" <jeffersonluiz.silva@inss.gov.br>,
>> "SAISSP Sao Paulo - Centro" <saisspc@inss.gov.br>

Apostila Contribuinte Individual – Regras Gerais 129


>>
>> Colegas, bom dia
>>
>> Reiteramos mensagem.
>>
>> Att
>>
>> Luciana Cristina Miyake Monterosso
>> GEXSPSUL/DBENEF/SAIS-21504-15
>> Chefe do SAIS
>> <mailto:seuemail@previdencia.gov.br>sais.gexsps@previdencia.gov.br
>> <mailto:sais.gexsps@previdencia.gov.br>
>> Fone: (11) 3503-3603 VOIP: 3012-3603
>> Só imprima o necessário -- Preserve o meio ambiente
>>
>>
>>
>> Em 26/03/2013 às 14:52 horas, "SAISSP Sao Paulo - Sul"
>> <saissps@inss.gov.br <mailto:saissps@inss.gov.br>> escreveu:
>>
>> Caros Colegas, boa tarde
>>
>> Como as informações estão em GFIP em NIT de terceiros, com a
>> devida comprovação desta situação, podemos excluir as
>> competências em GFIP via portal CNIS? Ou a informação ficará
>> incorreta no CNIS??
>> Cabe salientar que não há requerimento de benefício.
>>
>> Att.,
>>
>> Luciana Cristina Miyake Monterosso
>> GEXSPSUL/DBENEF/SAIS-21504-15
>> Chefe do SAIS
>> <mailto:seuemail@previdencia.gov.br>sais.gexsps@previdencia.gov.br
<mailto:sais.gexsps@previdencia.gov.br>
>> Fone: (11) 3503-3603 VOIP: 3012-3603
>> Só imprima o necessário -- Preserve o meio ambiente
>>
>>
>>
>> Em 26/03/2013 às 14:47 horas, "Celso Seiji Ohara"
>> <celso.ohara@inss.gov.br <mailto:celso.ohara@inss.gov.br>> escreveu:
>>
>> Luciana, boa tarde!
>>
>> A segurada Aureni Silva de Amorim (nit 12780425778)
>> compareceu à APS N.S.SABARA onde solicitou acerto de
>> recolhimentos.
>>
>> Alegou que os recolhimentos que estão registrados em seu nit
>> não lhe pertencem.
>>
>> Após pesquisas nos sistemas, verificamos que os recolhimentos
>> partiram da empresa KBIDES GV IND COM CABIDES -- CNPJ
>> 03.065.948/0001-13 onde figura o nome de Vanderlei da Silva
>> (sócio proprietário da empresa) utilizando o nit da segurada
>> retro mencionada onde foram efetuados seus recolhimentos.
>> Este fato foi confirmado através de pesquisa externa
>> 12780425778/0001.
>>
>> A segurada em questão solicita que esses recolhimentos sejam

Apostila Contribuinte Individual – Regras Gerais 130


>> excluídos.
>>
>> Existe um procedimento para exclusão/transferências dessas
>> informações? Desconhecemos esse procedimento.
>>
>> att
>>
>>
>> --
>>
>> *Celso Seiji Ohara*
>> APSSP N. Sra. Sabará - 21004010
>> Chefe de Benefício
>> <mailto:celso.ohara@inss.gov.br@inss.gov.br>celso.ohara@inss.gov.br
>> <mailto:celso.ohara@inss.gov.br>
>> Fone: (11) 3503-3734 VOIP: 3012-3734

SISCON
8346 Trata-se de NIT faixa crítica (10926125254) com período em GFIP prestador de serviços. Considerando
que estamos nos atendo à análise de GFIP do prestador de serviços, cadastramos a presente para DCCI.
Temos dúvidas quanto ao procedimento a adotar em NITs de terceiro e NITs faixa crítica, frente ao contido
no Memorando-Circular nº 15 DIRBEN/INSS, de 13 de abril de 2015 e Orientação Interna Conjunta
DIRAR/DIRBEN/DIROFL nº 58, de 23 de outubro de 2002.

1) A realização de pesquisa externa descrita no item 6 é sempre obrigatória ou, pelo princípio da economia
processual, podemos pedir esclarecimentos por meio de ofício diretamente à empresa? Essa é a leitura que
devemos dar ao item 6, a1)?

2) Nos casos em que restar evidente o erro pela análise do GFIPWEB, podemos efetuar os acertos sem
necessidade de demais providências? Ou mesmo nestes casos é necessário exigir a apresentação dos
documentos comprobatórios, tais como recibos de prestação de serviço?

3) Quanto à alínea c), quando o erro da empresa restar comprovado, não será necessário dar ciência ao
terceiro?

4) Nos termos da OI 58/2002, já é do nosso conhecimento que só transferimos o que comprovar, mas
quanto aos procedimentos em face do terceiro (se identificado) e da empresa, o procedimento do
memorando citado também deve ser aplicado aos casos de NIT faixa crítica?

5) Por fim, nos deparamos com a SISCON 6322 que, ao nosso ver, já está ultrapassada, considerando que
hoje temos sistema hábil para o tratamento. Estamos corretos?

5.6.8.- Tipos de NIT FAIXA CRÍTICA

TIPOS DE FAIXA CRÍTICA


TIPO DESCRIÇÃO
0 NIT sem indicativo de faixa crítica = ok
01 NIT da faixa crítica Empregado Doméstico x Empresário
De 1092000000 a 1092999999 De 1167000056 a 116700447
Nessa faixa nem todos são con-
siderados faixa crítica, apenas

Apostila Contribuinte Individual – Regras Gerais 131


TIPOS DE FAIXA CRÍTICA
261 NIT que constam marcados
no CNISPF.
NIT da faixa de numeração PIS, atribuídos indevidamente aos
empregadores rurais antigos dentro desta faixa. Foram corrigi-
02 dos, mas é possível que ainda constem recolhimentos do empre-
gador rural antigo (renumerado) no PIS.
De 1060000001 a 1069999999.
NIT da faixa atribuída ao empregador rural antigo, renumerados.
03
De 1104258022 a 1105365258 De 1106034763 a 1109999999
NIT com superposição de dados de cadastro indevido.
05
(Lista dos 308 NITs estão relacionados no item 8.2.2.1.4)

5.6.8.1.- NIT Faixa Crítica Tipo 1

A faixa critica do tipo 01 trata-se de:

a) inscrições compreendidas na faixa de 1092000000 a 1092999999, sendo necessariamente um


segurado empregado doméstico e outro contribuinte individual por erro da DATAPREV, que
disponibilizou duas vezes a mesma faixa, (faixa crítica conhecida);

b) inscrições compreendidas na faixa de 1167000056 a 1167004497, geradas por erro no aplicativo


CADCI nos dias 14 e 15 de março de 2002 (faixa crítica conhecida). Embora liste um intervalo,
nem todas as inscrições do intervalo são faixa crítica, são apenas 261 NITs que o CNISPF
identificará como faixa crítica.

Os NITs compreendidos nessa faixa deverão ser necessariamente renumerados, isto é, atribuir ou-
tro número de inscrição para o filiado, exceto se o mesmo já possuir outro número de inscrição
(PIS/PASEP/SUS ou NIT Previdência). Quando o filiado já possuir outro número de inscrição,
deverá apenas ser providenciada a transferência dos recolhimentos.

5.6.8.2.- NIT Faixa Crítica Tipo 2

Memorando-Circular nº 13 /DIRBEN/CGAIS, de 23.09.2010, com alteração dada pelo Memorando-


Circular nº 7 DIRBEN/INSS de 25.02.2015:

“5. A faixa crítica do tipo 2 (Anexo), trata de números de PIS atribuídos indevidamente aos antigos
empregadores rurais dentro da faixa 1060000001 a 1069999999, e já foram corrigidos, sendo que os
NIT de antigo empregador rural foram renumerados automaticamente para inscrições dentro da
faixa 1180000001 a 1189999999. Permanecem na base de pessoa física do CNIS, na faixa 106, os
números de PIS, não constando mais no CADPF a informação de faixa crítica.

5.1. Revogado pelo Memorando-Circular nº 7 DIRBEN/INSS de 25.02.2015

5.2. O NIT compreendido na faixa 1060000001 a 1069999999, caso não cadastrado/inexistente na

Apostila Contribuinte Individual – Regras Gerais 132


base de pessoa física do CNIS, não poderá ser incluído como NIT de antigo empregador rural,
devendo, se for o caso, ser feita a inclusão do NIT da faixa 1180000001 a 1189999999, para o qual
o mesmo foi renumerado. Caso não tenha sido feita a renumeração automática, o segurado deverá
ser cadastrado, recebendo um novo NIT/CI, sendo que os recolhimentos constantes no NIT da faixa
1060000001 a 1069999999, que o segurado possa comprovar, deverão ser transferidos para o novo
NIT atribuído.”

Memorando-Circular nº 7 DIRBEN/INSS de 25.02.2015

“4. Comunicamos que não cabe ao servidor qualquer providência a respeito de comprovação
dos vínculos da faixa 106, exceto períodos extemporâneos ou nos casos em que for detectada
alguma divergência ou inconsistência. No entanto, reforçamos que deverá ser comprovada a
titularidade da inscrição pelo segurado.”

5.6.8.3.- NIT Faixa Crítica Tipo 3

Memorando-Circular nº 13 /DIRBEN/CGAIS, de 23.09.2010

“6. A faixa crítica do tipo 3 (Anexo), refere-se a alguns NIT compreendidos nas faixas 1104258022
a 1105365258 e 1106034763 a 1109999999, referentes a NIT de antigo empregador rural que foram
renumerados automaticamente para a faixa 1180000001 a 1189999999.

6.1. Neste caso, ao verificar que o NIT informado pelo segurado é não cadastrado/inexistente,
compete ao servidor realizar consulta no CNIS, por nome e data de nascimento, a fim de verificar se
o segurado possui um outro NIT, para o qual deverão ser transferidos os recolhimentos que ele
possa comprovar.

6.2. Caso o segurado não possua um outro NIT no qual esteja corretamente identificado na base do
CNIS, aquele compreendido na faixa 1104258022 a 1105365258 e 1106034763 a 1109999999
poderá ser incluído como NIT de empregador rural antigo.”

5.6.8.4.- NIT Faixa Crítica Tipo 5

Memorando-Circular nº 13 /DIRBEN/CGAIS, de 23.09.2010

“7. Também foi incluída no sistema marca (asterisco) para faixa crítica tipo 5 (Anexo), que trata
dos NIT com superposição de dados criados no período de 8/4/2002 a 1º/5/2002, quando o
aplicativo CADPF causou superposição de registros com gravação incorreta na base de pessoa
física, gerando perda de identificação original nos NIT, uma vez que os dados cadastrais informados
via processo em NIT secundário foram gravados em outro NIT, selecionado pelo sistema de forma
aleatória. A lista dos 308 NIT consta no Anexo.”

5.6.8.5.- NIT Faixa Crítica Ofício Gabinete nº 94

Memorando-Circular nº 13 /DIRBEN/CGAIS, de 23.09.2010

“9. Os dados cadastrais e vínculos dos NIT do Ofício Gabinete nº 94, não são disponibilizados no
CNIS Cidadão, nem migram para o sistema de benefícios. Estes NIT foram utilizados,

Apostila Contribuinte Individual – Regras Gerais 133


indevidamente, para registro de vínculos quando na GFIP não constava a informação do NIT do
empregado.”

NIT FAIXA CRÍTICA DO TIPO “OFÍCIO INSS 094” (sem Dígito Verificador) que são
Faixas de NITs que não tem disponibilizadas as suas informações no CNIS.

1165338527 1165338544 1165338556 1165338574 1165338596 1165536159 1165564811

Observação: Nesses casos, se o filiado não possuir outro NIT/PIS/PASEP/SUS deve-se atribuir um
NIT Previdência e incluir os recolhimentos e vínculos comprovados.

5.6.9.- DRSCI E ENTREGA DE GFIP EM NIT FAIXA CRÍTICA

O Memorando-Circular Conjunto nº 44 DIRBEN/DIRAT, 18.08.2010, disciplina Novas regras da


Declaração de Regularidade da Situação do Contribuinte Individual – DRSCI

Entrega de GFIP extemporânea e em NIT faixa crítica:

O sistema DRSCI não emite a Declaração alegando que não possui contribuições suficientes.

Apostila Contribuinte Individual – Regras Gerais 134


Para solucionar o impasse, o filiado deverá comprovar a remuneração auferida, sem prejuízo da
observâncias das regras para emissão da DRSCI, expostas no MEMORANDO CIRCULAR
CONJUNTO no 44/DIRBEN/DIRAT de 18 de agosto de 2010, com a apresentação dos documentos
elencados no artigo 84 da IN 45/2010 e no MEMORANDO-CIRCULAR Nº 10 /DIRBEN/INSS de
8 de junho de 2011.

Após a devida apresentação e comprovação da remuneração, encaminhar mensagem ao SAIS


solicitando a emissão da Declaração.

DRS-CI
Legislação Lei nº 8.212, de 24.07.1991 – Art. 11, alínea “c”, parágrafo único.
Portaria Conjunta nº 06 INSS/RFB, de 03.06.2008
Objetivo Certificar a regularidade de inscrição e recolhimento das contribuições do filiado da
previdência social vinculado na categoria de “Contribuinte Individual”. A DRS-CI consiste em
um documento a ser fornecido exclusivamente ao segurado pessoa física com vínculo na
categoria de Contribuinte Individual. A DRSCI é para ter isenção de impostos (IPI), por
exemplo para os taxistas.
Acesso Pode ser efetuado via Internet no sítio da Previdência Social ou via Intranet, através de uma
Agência da Previdência Social. O Servidor para acessar pela Intranet, terá que ter autorização
no SAA.
Batimento Após o acesso ao serviço, o sistema fará batimento com o CNISPF (Pessoa Física), para
verificar se trata de NIT Faixa Crítica e o tipo de filiado no vínculo, com o CNISVRC
(Vínculos/Remunerações/Contribuições) e com a base de benefícios para verificar a
regularidade dos dados cadastrais, das contribuições previdenciárias, bem como se o filiado
encontra-se em gozo de benefício, incluindo qualquer tipo de aposentadoria e se há
compatibilidade entre o benefício e a atividade de contribuinte individual.

Verificada a regularidade da inscrição e recolhimentos, estando todos os dados corretos, o


sistema emitirá a DRSCI automaticamente.
Regras - Para CI com início de atividade há mais de 12 meses, inclusive se esteve em gozo de
auxílio-doença e auxílio-doença por acidente do trabalho: registro de recolhimento,
remuneração ou período em benefício ( B 31 ou B91) de, no mínimo 08 competências nos
últimos 12 meses.

- Para CI inscrito com início de atividade há menos de 12 meses, inclusive se esteve em


gozo de B 31 ou B 91: registro de recolhimento, remuneração ou período em benefício (B 31
ou B 91) de, no mínimo 2/3 das competências do período, arredondando-se para maior a fração
igual ou superior a 5/10, desprezando a inferior.
Obs.: 2/3 das competências, não é 2/3 das competências de 12 meses, e sim 2/3 contados da
data da inscrição, ou seja: Inscrito em 01/01/2009, solicita DRSCI em 03/07/2009, o segurado
precisa ter 2/3 de 6 meses.

- Para CI inscrito com início de atividade recente, ou seja, cujo 1º recolhimento ainda não
tenha vencido: registro do primeiro recolhimento sem atraso. (ver SISCON nº 4814)

- Para CI sem contribuições nesta condição, que exerça concomitantemente atividade como
empregado, empregado doméstico ou trabalhador avulso: com registro de remuneração igual
ou acima do limite máximo do salário-de-contribição na outra atividade em número de
competências igual ou superior ao mínimo exigido nas condições anteriores.

- Para o CI Prestador de Serviço declarado em GFIP e que exerça concomitantemente


atividade por conta própria: o sistema fará o somatório das contribuições pagas na mesma
competência.
Ex.: segurado até 07/2012 era empresário e, em 08/2012, passou a ser taxista. O sistema

Apostila Contribuinte Individual – Regras Gerais 135


considera apenas a última atividade cadastrada. Nesse caso, considera-se as competências
pagas como empresário.

- Em nenhuma hipótese será admitido salário-de-contribuição inferior ao valor do salário


mínimo.
Recolhimento em Se o CI recolheu 08 contribuições em dia e a nona em atraso, neste caso não terá direito, pois a
atraso contribuição próxima do requerimento tem que estar em dia.
Se tiver 07 contribuições em dia e a última em atraso, não tem direito. Para ter direito terá que
recolher mais uma contribuição em dia.
Elo de NIT Só será permitida emissão da DRSCI para o NIT principal. Caso seja informado NIT
secundário, o Sistema emitirá a DRSCI no NIT principal, porém, considerará as contribuições
constantes nos demais NIT´s.

As regras para emissão de DRSCI no NIT Principal estão pendentes de implementação.


Assim, a DRSCI será emitida para o NIT utilizado na solicitação, ainda que o filiado possua
NIT elados, porém considerará as contribuições constantes nos demais NITs.
Liberação Especial A DRS-CI deixará de ser emitida automaticamente quando o segurado não se enquadrar nas
regras definidas para o recolhimento.

Na liberação especial, o sistema informa quais competências foram recolhidas, estas vem
marcadas. São exibidos também os salários de contribuição referentes a cada mês.

O servidor tem a possibilidade de marcar as competências que o segurado comprovar


recolhimento e emitir a declaração. A matrícula do servidor que emitir a declaração fica
registrada na base de dados do sistema.

Uma vez regularizadas as restrições a declaração poderá ser liberada por meio da opção
“Situação especial liberada pelo gestor”.
Procedimentos para Quando não ocorrer a liberação automática da DRS-CI deve-se adotar os seguintes
Liberação Especial procedimentos:

 Verificar dados cadastrais:

Caso não conste nome, data de nascimento, um documento de identificação no cadastro do


segurado e endereço, esses dados deverão ser complementados por meio do CNIS-PF. Os
acertos deverão ser efetuados em todos os identificadores do contribuinte.

 Verificar recolhimentos:

Caso o contribuinte comprove recolhimentos que não estão relacionados na página de


liberação especial ou que não comprove os recolhimentos, mas estão presentes no Banco
Financeiro (http://www-dicfn/, opção Consultas, depois clicar em GPS ou DÉBITO
CONTRIBUINTE INDIVIDUAL, se for débito automático em conta) deve marcar as
competências e atualizar dados.
Benefício Se o Contribuinte Individual estiver em gozo de benefício previdenciário, a DRSCI será
expedida, desde que haja compatibilidade entre o benefício e a atividade de contribuinte
Individual, como por exemplo, se o mesmo estiver em gozo de aposentadoria por tempo de
contribuição ou por idade, dentre outros.

Durante o gozo de B 31 ou B 91, o CI não fará jus à emissão da DRSCI. No entanto, após o
ENCERRAMENTO do benefício, as competências serão consideradas para efeito do
cômputo das contribuições necessárias para a emissão da Declaração.

Em hipótese alguma poderá ser emitida a DRSCI quando o contribuinte individual estiver em
gozo de benefício que o impeça de exercer atividade, como auxílio-doença (previdenciário ou
acidentário), só fazendo jus à emissão da Declaração após o ENCERRAMENTO do
benefício, de acordo com as regras estabelecidas no item 3 do Memorando-Circular Conjunto

Apostila Contribuinte Individual – Regras Gerais 136


nº 44 DIRBEN/DIRAT de 18.08.2010.
Validade A DRXCI terá validade de 180 dias, contados da data de sua emissão, ficando sua aceitação,
quando apresentada em meio impresso, condicionada à verificação da autenticidade e da
validade do documento na rede de comunicação da Internet.
Nova DRSCI Será permitida a emissão de uma nova DRSCI, desde que decorridos 50 dias da emissão da
anterior. Nesse caso, a DRSCI anterior será automaticamente cancelada pelo Sistema.
Cancelamento A DRSCI poderá ser cancelada em qualquer APS, pelo servidor devidamente autorizado, em
razão de Decisão Judicial; Liberação indevida (Aquela efetuada mediante dolo, coação,
simulação ou fraude) ou liberação involuntária do servidor, erro do sistema ou de cadastro.
A DRSCI será cancelada a partir da data:
- especificada na decisão judicial, ou na ausência desta, da publicação da decisão que cassou
ou reformou a determinação de sua expedição;
- da emissão da Declaração, na hipótese desta ter sido efetuada mediante liberação indevida no
Sistema;
- do conhecimento do fato, na hipótese de ter havido liberação da declaração por erro do
Sistema ou por erro involuntário do responsável pela liberação e emissão de cadastro.
Fonte: Power Point DRSCI de 2008; Manual do Sistema DRSCI Versão 2.0 de 2005, Apresentação elaborada
pela Equipe NMG e Memorando-Circular Conjunto nº 44 DIRBEN/DIRAT de 18.08.2010.

SISCON
4814 Cuida-se de liberação automática pelo sistema de DRS-CI, quando segurado inscrito há mais de um ano
encerra a atividade e faz o reingresso ou quando paga somente a última competência anterior ao
requerimento da DRS-CI com inscrição antiga. O SRID entende tratar-se de liberação indevida do sistema,
já contraria o disposto no memorando circular 35 de 20.06.2008, item 3, "b". Está correto o entendimento?
O sistema pode liberar automaticamente? O que ele esta liberando está correto? Qual o amparo legal?
5505 Segurado aposentado, NIT 1105836408-6, cuja ultima atividade na aposentadoria persiste até a presente
data. Requereu DRSCI sendo informado ao mesmo de que não dispunha das contribuições necessárias.
Verificado CNIS observou-se que o mesmo está regular com os dados cadastrais bem como com os
recolhimentos necessários. Foi somente observado que os 4 últimos recolhimentos ( 05/09 à 08/09) foram
recolhidos na mesma data, ou seja em atraso. Observou-se ainda que o segurado utilizou-se do código de
recolhimento diferenciado ( 1163).
O fato de ter recolhido as ultimas contribuições em atraso é óbice para a emissão do DRSCI ? Os
contribuintes optantes do recolhimento diferenciado podem ter direito ao DRS-CI ?
5678 DRS-CI

Segurados optantes pelo Plano Simplificado, tem a DRS-CI negada para liberação automática porque o
CNIS Cidadão identifica recolhimentos feitos sob o código 1163 como estando abaixo do piso de
contribuições.

DRS-CI – Normas
Comunicado nº 20 de 22.06.2011
Comunicado nº 19 de 08.06.2011
Memorando-Circular Conjunto nº 44 DIRBEN/DIRAT de 18.08.2010
Memorando-Circular Conjunto nº 32 INSS/DIRBEN/DIRAT de 04.12.2009
Memorando-Circular nº 35 INSS/DIRBEN de 09.07.2009 + ANEXO: Relação da Declaração de Regularidade de
Situação do Contribuinte Individual em duplicidade.
Memorando-Circular nº 08 INSS/DIRBEN de 14.01.2009
Memorando-Circular nº 03 INSS/DIRBEN de 07.01.2009 + ANEXO I – Utilização do SAA para implantação do
DRS-CI + ANEXO II – Declaração de Regularidade de Situação do Contribuinte Individual - DRS-CI
Memorando-Circular nº 35 INSS/DIRBEN de 20.06.2008
Instrução Normativa INSS/DC nº 76 de 26.06.2002
Instrução Normativa INSS/DC nº 71 de 10.05.2002
Instrução Normativa INSS/DC nº 45 de 23.02.2001

Apostila Contribuinte Individual – Regras Gerais 137


Mensagens do sistema
Mensagem Motivo
002 – Você não confirmou o NIT/PIS/PASEP Caso o NIT não tenha sido confirmado
003 – Você não informou o NIT/PIS/PASEP Caso o campo NIT não esteja preenchido
006 - NIT Inválido - Dígito não Confere. Digito do NIT informado não é valido
018 - NIT na faixa critica - Compareça a uma NIT informado se encontra dentro da faixa crítica
Agência da Previdência Social 1092000000 – 1092999999
017 - Erro de cadastro - Compareça a uma Agência Não existe nome na base do CNIS para NIT
da Previdência Social informado
019 - Erro de cadastro - Compareça a uma Agência NIT informado não possui nenhum documento
da Previdência Social
020 - Favor corrigir endereço na página da NIT informado não possui endereço ou endereço
Previdência Social, em serviços “Atualização de está incompleto
endereço de segurado e pessoa física” ou em uma
Agência da Previdência Social
021 - Erro de cadastro de atividade - Compareça a NIT informado encerrou sua atividade de CI
uma Agência da Previdência Social
021 - Erro de cadastro de atividade - Compareça a NIT informado não possui data de início de atividade
uma Agência da Previdência Social como CI
031 - Erro de cadastro de atividade – Contribuinte NIT informado está com tipo de contribuinte Auxiliar
Local
Auxiliar Local; havendo dúvidas, procure uma
Agência da Previdência Social
034 - Erro de cadastro de atividade – Contribuinte NIT informado está com tipo de contribuinte
Empregado Doméstico; havendo dúvidas, procure Empregado Doméstico
uma Agência da Previdência Social
035 - Erro de cadastro de atividade –Contribuinte NIT informado está com tipo de contribuinte
Facultativo; havendo dúvidas, procure uma Agência Facultativo
da Previdência Social
040 - Erro de cadastro de atividade – Contribuinte NIT informado está com tipo de contribuição
Indeterminado; havendo dúvidas, procure uma Indeterminada
Agência da Previdência Social.
Não foi possível emitir a declaração, dirija-se a uma Caso ocorra algum problema de conexão
Agência da Previdência Social ou Comunicação não
estabelecida! Tente mais tarde.
999 – Não foi possível emitir a declaração, dirija-se a Caso o contribuinte não possa emitir a declaração
uma Agência da Previdência Social. por não ter alcançado as exigências para emissão
da DRSCI
011 - Você não informou o número da Declaração Campo Declaração e campo NIT não estejam
preenchidos
006 - NIT Inválido - Dígito não Confere. NIT informado inválido na tela de consulta
012 - Declaração Inexistente Caso não encontre a Declaração na base do Cnis
Você deve consultar antes de emitir sua declaração Caso o NIT ou o número da declaração não tenha
sido confirmado
Fonte: Manual do Sistema – Versão 2.0 de 2005

Apostila Contribuinte Individual – Regras Gerais 138


Mensagens do sistema para a internet
NIT inválido – Dígito não confere.“Favor informar um NIT válido”.
NIT na Faixa Crítica – Identificada inconsistência nos dados cadastrais. Para regularizar a situação
agende horário para atendimento em uma Agência da Previdência Social acessando
http://www2.dataprev.gov.br/prevagenda/OpcaoIniciaTela.view ou pelo telefone, na Central 135.
NIT Indeterminado – Identificada inconsistência nos dados cadastrais. Para regularizar a situação agende
horário para atendimento em uma Agência da Previdência Social acessando
http://www2.dataprev.gov.br/prevagenda/OpcaoIniciaTela.view ou pelo telefone, na Central 135.
NIT não cadastrado/inexistente – Identificada inconsistência nos dados cadastrais. Para regularizar a
situação agende horário para atendimento em uma Agência da Previdência Social acessando
http://www2.dataprev.gov.br/prevagenda/OpcaoIniciaTela.view ou pelo telefone, na Central 135.
NIT com indício de superposição de dados cadastrais – Identificada inconsistência nos dados
cadastrais. Para regularizar a situação agende horário para atendimento em uma Agência da Previdência
Social acessando http://www2.dataprev.gov.br/prevagenda/OpcaoIniciaTela.view ou pelo telefone, na
Central 135.
CPF inválido/inexistente – Identificada inconsistência nos dados cadastrais. Para regularizar a situação
agende horário para atendimento em uma Agência da Previdência Social acessando
http://www2.dataprev.gov.br/prevagenda/OpcaoIniciaTela.view ou pelo telefone, na Central 135.
NIT informado não possui endereço ou o endereço encontra-se incompleto – Endereço
inexistente/incompleto. Corrigir o endereço acessando http://www1.dataprev.gov.br/cadend/sp2cgi.exe?
sp2application=cadend ou agende horário para atendimento em uma Agência da Previdência Social, pelo
telefone, na Central 135.
NIT informado encerrou sua ocupação como Contribuinte Individual – Não permitida emissão da
declaração, identificado encerramento da atividade de contribuinte individual – Havendo divergência na
informação, agende horário para atendimento em uma Agência da Previdência Social acessando
http://www2.dataprev.gov.br/prevagenda/OpcaoIniciaTela.view ou pelo telefone, na Central 135.
NIT informado não possui data de início de ocupação como Contribuinte Individual – Não permitida
emissão da declaração, não identificada data de início de atividade como contribuinte individual. Havendo
divergência na informação, agende horário para atendimento em uma Agência da Previdência Social
acessando http://www2.dataprev.gov.br/prevagenda/OpcaoIniciaTela.view ou pelo telefone, na Central
135.
NIT informado está cadastrado como AUXILIAR LOCAL – Atividade incompatível para emissão da
declaração. Havendo divergência na informação, agende horário para atendimento em uma Agência da
Previdência Social acessando http://www2.dataprev.gov.br/prevagenda/OpcaoIniciaTela.view ou pelo
telefone, na Central 135.
NIT informado está cadastrado como EMPREGADO DOMÉSTICO – Atividade incompatível para
emissão da declaração. Havendo divergência na informação, agende horário para atendimento em uma
Agência da Previdência Social acessando http://www2.dataprev.gov.br/prevagenda/OpcaoIniciaTela.view
ou pelo telefone, na Central 135.
NIT informado está cadastrado como FACULTATIVO – Atividade incompatível para emissão da
declaração. Havendo divergência na informação, agende horário para atendimento em uma Agência da
Previdência Social acessando http://www2.dataprev.gov.br/prevagenda/OpcaoIniciaTela.view ou pelo
telefone, na Central 135.
NIT informado está cadastrado como SEGURADO ESPECIAL - Atividade incompatível para emissão
da declaração. Havendo divergência na informação, agende horário para atendimento em uma Agência da
Previdência Social acessando http://www2.dataprev.gov.br/prevagenda/OpcaoIniciaTela.view ou pelo
telefone, na Central 135.
Não foi possível emitir a declaração – Quantidade de recolhimentos identificado insuficientes para
emissão da declaração. Havendo divergência na informação, agende horário para atendimento em uma
Agência da Previdência Social acessando http://www2.dataprev.gov.br/prevagenda/OpcaoIniciaTela.view
ou pelo telefone, na Central 135.

Apostila Contribuinte Individual – Regras Gerais 139


Não foi possível emitir a declaração – Inscrição recente sem registro de recolhimento ou com o prazo de
recolhimento da primeira contribuição vencido.
Não foi possível emitir a declaração – Identificada informação de benefício incompatível para emissão
da declaração.
Fonte: Equipe NMG

5.6.9.1.- Dispensa da emissão de DRSCI para fins de isenção de IPI juto à


RFB

Comunicado CGAIS nº 24 de 18/09/13

Assunto: Dispensa da emissão de DRSCI para fins de isenção de IPI junto à Secretaria
da Receita Federal

Com a Publicação da Instrução Normativa RFB nº 1.368/13, de 26/06/13, foi alterada a


Instrução Normativa RFB no 987, de 22 de dezembro de 2009, que disciplinava a aquisição,
com isenção do Imposto sobre Produtos Industrializados(IPI) de veículo destinado ao
transporte autônomo de passageiros (táxi).

Logo, conforme dispõe o art. 4º, § 9º da citada base legal, a situação de regularidade quanto à
contribuição previdenciária, na hipótese em que o interessado seja contribuinte individual do
Regime Geral de Previdência Social, será objeto apenas de declaração do interessado, junto à
RFB, dispensando-se nesse caso, ao INSS, a emissão de DRSCI.

--
Eliane Meca Ramos Campoi
Chefe da Divisão de Cadastro
de Contribuinte Individual
DIRBEN/CGAIS/DCCI
61/3313-4491

Laura Schwerz
Coordenadora-Geral de Administração
e Informações de Segurados

5.6.9.2.- Erro na emissão de DRSCI

e-mail dias 19.05.2016 e 09.06.2016:

---------- Mensagem encaminhada ----------


De: "Divisao de Cadastro do Contribuinte Individual" <dcci@inss.gov.br>
Data: 09/06/2016 11:54
Assunto: Fw: Erro na emissão de DRSCI
Para: lista-gersaisbrasil@inss.gov.br
Com Cópia: "COORDENACAO GERAL DE ADM INF DE SEGURADOS CGAIS INSSDF"
<cgais@inss.gov.br>

Prezados, bom dia

Apostila Contribuinte Individual – Regras Gerais 140


Informamos que de acordo com a Dataprev, o problema na emissão da DRSCI foi corrigido.
Orientamos acessar o sistema pelo novo link: http://cnis3.inss.gov.br/DRSCI

Att,

Andréa Tôgo Mazzei


Analista do Seguro Social
Divisão de Cadastro do Contribuinte Individual - DCCI
Coordenação-Geral de Administração de Informações de Segurados - CGAIS
Diretoria de Benefícios - DIRBEN
(61) 3313-4070

Só imprima o necessário. Preserve o meio ambiente.

---------- Mensagem encaminhada ----------


De: "Divisao de Cadastro do Contribuinte Individual" <dcci@inss.gov.br>
Data: 19/05/2016 15:42
Assunto: Erro na emissão de DRSCI
Para: lista-gersaisbrasil@inss.gov.br
Prezados, boa tarde

Informamos que a aplicação para emissão de DRSCI está apresentando erro interno de
processamento, impossibilitando a emissão. A Dataprev já está trabalhando na correção do
problema, mas ainda não temos previsão de quando será solucionado.

Att,

Andréa Tôgo Mazzei


Analista do Seguro Social
Divisão de Cadastro do Contribuinte Individual - DCCI
Coordenação-Geral de Administração de Informações de Segurados - CGAIS
Diretoria de Benefícios - DIRBEN
(61) 3313-4070

Só imprima o necessário. Preserve o meio ambiente.

Instrução Normativa RFB nº 987, de 22 de dezembro de 2009


Disciplina a aquisição, com isenção do Imposto sobre Produtos Industrializados, de veículo
destinado ao transporte autônomo de passageiros (táxi).

Alterada pela Instrução Normativa RFB nº 1.368, de 26 de junho de 2013.


Alterada pela Instrução Normativa RFB nº 1.392, de 9 de setembro de 2013.

Apostila Contribuinte Individual – Regras Gerais 141


Art. 4 º Para habilitar-se à fruição da isenção, o interessado deverá apresentar à unidade da RFB, da
jurisdição do local onde o taxista exerce essa atividade, formulário de requerimento, em 2 (duas)
vias, conforme modelo constante do Anexo III, dirigido ao Delegado da Delegacia da Receita
Federal do Brasil (DRF) ou ao Delegado da Delegacia da Receita Federal do Brasil de
Administração Tributária (Derat).

§ 9º Será objeto de declaração do interessado, sob as penas da lei, nos termos do Anexo XII, a
situação de regularidade quanto à contribuição previdenciária, na hipótese em que o interessado seja
contribuinte individual do Regime Geral de Previdência Social. (Incluído pela Instrução Normativa
RFB nº 1.368, de 26 de junho de 2013)

5.7.- Renumeração de NIT


“Orientação Interna Conjunta DIRAR/DIRBEN/DIROFL nº 58 de 23.10.2002:

Art. 45. Com o objetivo de depurar a base de dados do CNIS, deverão ser
renumerados:

I – todos os contribuintes envolvidos em faixa crítica conhecida, exceto o


segurado que possuir outra inscrição na qual esteja corretamente identificado no
cadastro;

II – os contribuintes envolvidos em faixa crítica desconhecida que estejam fora da


base do CNIS e não possuam outra inscrição na qual estejam corretamente identificados
no cadastro.

§ 1º Caberá, igualmente, a renumeração no CADPF (CNISPF), para os casos de faixa


crítica em que o contribuinte detenha simultaneamente a situação de NIT indeterminado
ou não cadastrado.

§ 2º Em todos os casos, proceder-se-á à transferência total ou parcial via SARCI


dos recolhimentos validados, do NIT faixa crítica para o novo NIT atribuído ao segurado
na renumeração ou para o NIT que o mesmo já possui, no qual esteja corretamente
identificado no cadastro.”

Memorando-Circular nº 13 DIRBEN/CGAIS, de 23.09.2010:

“8. Com o objetivo de depurar a base de dados do CNIS, deverão ser renumerados os
NIT de faixa crítica e os casos análogos desconhecidos que estejam fora da base do
CNIS, exceto se o segurado possuir outra inscrição na qual esteja corretamente
identificado no cadastro.

8.1. Caberá, igualmente, a renumeração no CADPF, para os casos de faixa crítica em


que o contribuinte detenha simultaneamente a situação de NIT indeterminado ou não
cadastrado (inexistente).

12. É obrigatória a formalização de processo administrativo ou de benefício para os


procedimentos de acertos de NITs em faixa crítica.”

5.8.- PERGUNTAS E RESPOSTAS

Pagamentos efetuados em GPS, nos códigos 1007 e 1406, em atraso e sem a devida formalização
da atividade, poderão ser transferidos para o NIT renumerado ou já existente, caso o segurado

Apostila Contribuinte Individual – Regras Gerais 142


cumpra com os requisitos da validação de recolhimentos feitos em NIT faixa crítica?

R.: Havendo comprovação de que os recolhimentos pertencem ao segurado, devem ser transferidos,
independentemente da época do pagamento.
Segurado declara que não possui os comprovantes de recolhimento, mas afirma a autenticidade e a
titularidade das contribuições e os valores declarados estão iguais ou menores que os da
microficha. Neste caso, caberá transferência para o novo NIT?
R.: Não existe transferência de microficha. O procedimento correto no SARCI será inclusão destes
valores declarados no NIT novo.

CI prestador de serviço com entrega em GFIP em NIT faixa crítica. Como será feito o tratamento?

R.: segurado deverá comprovar os valores das remunerações, por meio de documentos
comprobatórios elencados nos incisos VI a VIII do artigo 84 da IN 45/2010 e no MEMORANDO-
CIRCULAR Nº 10 /DIRBEN/INSS de 8 de junho de 2011. Ocorrendo a comprovação, os períodos
serão incluídos nos sistemas de benefícios, face não haver funcionalidade de inclusão destas
remunerações, no NIT novo, nos sistemas SARCI e CNISVR.

Pode-se orientar ao segurado para que a empresa proceda à retificação da GFIP, informando o NIT
correto.

Ver consultas SISCON nº 5009 e 6322

SISCON
NIT Faixa Critica em GFIP

Trata-se de contribuinte individual empresário declarado em GFIP no NIT faixa crítica. A


APS indaga se seria possível transferir os recolhimentos declarados em GFIP para o NIT
correto. Entendemos não ser possível transferir informações prestadas em GFIP uma vez
5009 02.06.2009 que tratar-se de informações e não de recolhimentos, sendo possível a correção do erro
somente através da entrega de nova GFIP para todo o período. Está correto nosso
entendimento? Este procedimento é correto mesmo para os casos de faixa crítica em que o
contribuinte tem todos os comprovantes de titularidade do NIT informado na GFIP?
Reportando ao SISCON no 5009, permanece o entendimento nos casos de recolhimento em
GFIP realizados em NIT Faixa Critica, de fornecer NIT Renumerado ao segurado para que
este solicite que a empresa entregue GFIP´s retificadoras para todo o período? Ocorre que a
6322 02.05.2011 empresa se recusa a fazer GFIP retificadora, pois alega que possui muitos funcionários,
carretando um trabalho volumoso.

Apostila Contribuinte Individual – Regras Gerais 143


5.9.- Quadro Comparativo – OIC nº 58/2002 e Memo nº 13/2010

Em especial no que se refere a NIT Faixa Crítica, em que pese a Orientação Interna
Conjunta DIRAR/DIRBEN/DIROFL nº 58, de 23 de outubro de 2002, não ter sido revogada,
observando o quadro comparativo abaixo, verifica-se que a principal diferença entre a referida O.S.
e o Memorando-Circular nº 13 DIRBEN/INSS de 23 de setembro de 2010, não há mais a
necessidade da localização do outro titular do NIT:

Orientação Interna Conjunta nº 58/2002 Memorando-Circular nº 13 DIRBEN/INSS/2010


Inciso IV do artigo 44. Item 4

a) solicitar do contribuinte requerente, a apresentação do a) solicitar do segurado a apresentação do Comprovante


Comprovante de Inscrição/Cadastramento do Contribuinte de Inscrição/Cadastramento do Contribuinte Individual e
Individual e documento de arrecadação original, documentos de arrecadação originais (guias/carnês),
analisando minuciosamente a documentação, visando devendo o servidor analisar minuciosamente a
identificar possíveis irregularidades; documentação, visando a identificar possíveis
irregularidades;
b) caso o requerente não seja o titular do cadastro
registrado no CNIS, localizar o outro contribuinte em
endereço obtido por meio do CNIS, Delegacia Regional
do Ministério da Fazenda – CPF ou via Tribunal Regional
Eleitoral;

c) localizado o outro contribuinte, e verificado que os dois


possuem os documentos de arrecadação, confrontar as
contribuições de ambos com as do CNIS, para
identificação de duplicidade, comprovação e
discriminação dos recolhimentos;
Inciso IV do artigo 44. Item 4

h) no caso dos dois contribuintes não possuírem os b) exigir do requerente declaração, sob as penas da lei,
comprovantes de recolhimento, as contribuições afirmando a autenticidade e a titularidade das
constantes no CNIS deverão ser rateadas em partes iguais, contribuições em questão, considerando-se, até prova em
até prova em contrário; contrário, os valores existentes nos documentos de
arrecadação ou valores declarados pelo requerente
i) não localizado o outro contribuinte e não havendo (quando não possuir os comprovantes de recolhimento),
condições de se fixar o encerramento de atividade desde que sejam iguais ou inferiores aos constantes no
(benefício, óbito etc.), será exigida do requerente CNIS, observando-se, no caso do empregado doméstico, o
declaração, sob as penas da lei, afirmando a autenticidade limite máximo de contribuição estabelecido até outubro de
e a titularidade das contribuições em questão, 1991;
considerando-se, até prova em contrário, os valores
existentes nos documentos de arrecadação ou valores
declarados pelo requerente (quando não possuir os
comprovantes de recolhimento), desde que sejam iguais ou
inferiores aos constantes no CNIS, observando-se, no caso
do empregado doméstico, o limite máximo de contribuição
estabelecido até outubro de 1991;

Apostila Contribuinte Individual – Regras Gerais 144


Orientação Interna Conjunta nº 58/2002 Memorando-Circular nº 13 DIRBEN/INSS/2010
Inciso IV do artigo 44. Item 4

d) se o requerente possuir os comprovantes de c) se o segurado possuir os comprovantes de recolhimento


recolhimentos, e o outro contribuinte não, alegando o seu e as contribuições registradas no CNIS coincidirem com
extravio, confrontar as contribuições dos comprovantes esses comprovantes, serão atribuídas a ele as
com as registradas no CNIS, e se esse, apresentar valores contribuições existentes;
superiores ao dos documentos de arrecadação, as
diferenças, até prova em contrário, serão atribuídas ao
contribuinte não detentor dos comprovantes de
recolhimento;

e) se apenas um dos contribuintes possuir os


comprovantes de recolhimento, e as contribuições
registradas no CNIS conferirem com esses comprovantes,
atribuir ao detentor dos comprovantes de recolhimento, as
contribuições existentes;
Inciso IV do artigo 44. Item 4

f) se os dois contribuintes possuírem os comprovantes de d) se o requerente possuir os comprovantes de


recolhimento e o valor constante no CNIS for maior que a recolhimento e, ao confrontá-los com os registros do
soma de valores apresentados pelos contribuintes, efetuar CNIS, o servidor verificar que no sistema os valores estão
o acerto com base nos valores constantes na guia superiores ou inferiores aos dos documentos apresentados,
apresentada, permanecendo no NIT de origem a diferença deverá efetuar o acerto com base nos valores constantes
apurada; nas guias apresentadas (transferência parcial via SARCI),
permanecendo no NIT de origem a diferença apurada.
g) se os dois contribuintes possuírem os comprovantes de
recolhimento e o valor constante no CNIS for menor que a
soma de valores apresentados pelos contribuintes deverão
ser considerados os valores constantes nos comprovantes
de recolhimentos após análise feita com base nos incisos I
a V do art. 43;
Artigo 45. Item 8 e 8.1.

Art. 45. Com o objetivo de depurar a base de dados do Com o objetivo de depurar a base de dados do CNIS,
CNIS, deverão ser renumerados: deverão ser renumerados os NIT de faixa crítica e os casos
análogos desconhecidos que estejam fora da base do
I – todos os contribuintes envolvidos em faixa crítica CNIS, exceto se o segurado possuir outra inscrição na
conhecida, exceto o segurado que possuir outra inscrição qual esteja corretamente identificado no cadastro.
na qual esteja corretamente identificado no cadastro;
8.1. Caberá, igualmente, a renumeração no CADPF, para
II – os contribuintes envolvidos em faixa crítica os casos de faixa crítica em que o contribuinte detenha
desconhecida que estejam fora da base do CNIS e não simultaneamente a situação de NIT indeterminado ou não
possuam outra inscrição na qual estejam corretamente cadastrado (inexistente).
identificados no cadastro.

§ 1º Caberá, igualmente, a renumeração no CADPF, para


os casos de faixa crítica em que o contribuinte detenha
simultaneamente a situação de NIT indeterminado ou não
cadastrado.

§ 2º Em todos os casos, proceder-se-á à transferência total


ou parcial via SARCI dos recolhimentos validados, do
NIT faixa crítica para o novo NIT atribuído ao segurado na
renumeração ou para o NIT que o mesmo já possui, no
qual esteja corretamente identificado no cadastro.

Apostila Contribuinte Individual – Regras Gerais 145


Orientação Interna Conjunta nº 58/2002 Memorando-Circular nº 13 DIRBEN/INSS/2010
Art. 45 - § 2º. Item 10.

Em todos os casos, proceder-se-á à transferência total ou Em todos os casos proceder-se-á à transferência total ou
parcial via SARCI dos recolhimentos validados, do NIT parcial, via SARCI, dos recolhimentos validados, do NIT
faixa crítica para o novo NIT atribuído ao segurado na faixa crítica para o novo atribuído ao segurado na
renumeração ou para o NIT que o mesmo já possui, no renumeração ou para o NIT que o mesmo já possuía, no
qual esteja corretamente identificado no cadastro. qual esteja corretamente identificado no cadastro.
Art. 48 e parágrafo único. Item 11 e 11.1

Verificada a existência de recolhimento(s) efetuado(s) por Verificada a existência de recolhimento(s) efetuado(s) por
contribuinte regularmente cadastrado no sistema, mas que contribuinte regularmente cadastrado no sistema, mas que
venha recolhendo em NIT pertencente a outro(s) venha recolhendo em NIT pertencente a outro(s)
contribuinte(s), em uma ou mais competências (caso de contribuinte(s), em uma ou mais competências (caso de
recolhimento em NIT de TERCEIROS), nos casos em que recolhimento em NIT de TERCEIROS), nos casos em que
o erro não esteja evidente, serão adotadas as mesmas o erro não esteja evidente, serão adotadas as mesmas
providências em relação à análise da FAIXA CRÍTICA. providências em relação à análise da FAIXA CRÍTICA.

Parágrafo único. Na situação do caput não será efetuada 11.1. Na situação do item anterior, não será efetuada nova
nova inscrição para nenhum dos contribuintes envolvidos, inscrição para nenhum dos contribuintes envolvidos,
cabendo tão somente acerto dos recolhimentos por cabendo tão somente acerto dos recolhimentos por
intermédio do SARCI. intermédio do SARCI.
Art. 37 – alínea “d” Item 12.

Art. 37. Será obrigatória a formalização de processo, na É obrigatória a formalização de processo administrativo
APS ou na UAA, nos seguintes casos: ou de benefício para os procedimentos de que trata este
Memorando-Circular.
d) renumeração do contribuinte decorrente da faixa crítica;

5.10.- Situação do NIT no CNISPF

Quando no CNISPF, ao informar o NIT, o campo “situação” estiver com o “Status” de “[Nit
Normal]”, o sistema possibilita fazer as atualizações pertinentes e necessárias para o acerto do NIT.

No entanto, quando o referido campo estiver como “[Nit indeterminado]”, “[Nit faixa crítica]” ou
“[Nit indeterminado] [Nit faixa crítica]” não será permitido fazer atualização de dados desse NIT,
devendo-se aplicar os procedimentos de NIT Indeterminado e/ou de NIT Faixa Crítica.

Apostila Contribuinte Individual – Regras Gerais 146


5.11.- Elo de NIT

Elo: é a associação de uma inscrição à outra, tendo como critérios o nome, data de nascimento,
nome da mãe e um outro documento.

Elo Previdência: é a associação entre inscrições de origem Previdência, seguindo regras definidas
pela própria Previdência.

Elo PIS/PASEP: é a associação entre inscrições de origem PIS/PASEP seguindo regras definidas
pelos órgãos responsáveis pela atribuição do NIT, a saber, Caixa Econômica Federal (PIS) e Banco
do Brasil (PASEP)

Elo CNIS: é a associação entre um NIT de origem Previdência e um NIT de origem PIS/PASEP

Em relação a formulação de ELO de NIT, a versão 9.4h do PRISMA, de 24.05.2011, às fls. 10,
assim disciplina:

O elo CNIS é formado quando identificado um NIT principal de origem PIS e um NIT principal de
origem Previdência (CI).

Na regra atual, quando identificada essa situação, considera-se para efeito de atualização e
disponibilização de informações para NIT Extrato, partindo do CNIS CIDADÃO (plataforma alta)

Apostila Contribuinte Individual – Regras Gerais 147


as informações constantes no NIT PIS.

A partir da implantação das funcionalidades de pessoa física, no Portal CNIS (CNIS/PF –


plataforma baixa) consideramos como NIT principal do Elo CNIS, o NIT Previdência, tendo em
vista o maior número de informações e as novas regras aplicadas, que garantem um cadastro mais
completo e consistente.

Com a implantação do piloto do aplicativo CNISPF em 26/02/2010, passamos a ter NIT atualizados
no novo aplicativo considerando o NIT Previdência como principal, porém, até que o CADPF seja
definitivamente desabilitado, os NIT nele atualizados considerarão o NIT de origem PIS como
principal.

Ante o exposto, para padronizar a disponibilização das informações de maneira que sejam sempre
as mais completas e atualizada para o Extrato CNIS, aplicou-se a seguinte regra:

- Se o NIT Previdência foi atualizado no novo aplicativo CNISPF, retornam as informações do NIT
Previdência, exceto no caso em que o NIT Previdência não possuir dados de óbito e no NIT (PIS)
ligado ao mesmo (ELO) constar dados de óbito, retornam as informações do NIT (PIS), devido à
prevalência de dados de óbito.

- Nos demais casos, isto é, não havendo nenhuma atualização no NIT Previdência serão retornadas
as informações do NIT (PIS) e para o caso de haver mais de um PIS elado, será retornado aquele
que tiver dados de óbito, e se mais de um PIS possuir dados de óbito, será retornado o NIT PIS com
data de atualização mais recente dentre os que possuem dados de óbito.

- Na situação em que houver mais de um NIT (PIS) será retornado aquele que tiver dados de óbito,
e, se mais de um NIT (PIS) possuir dados de óbito, retornará as informações do NIT (PIS) mais
atualizada.

(PIS) – Nesta situação orientamos a atualização do endereço também no NIT principal, uma vez
que este é o prevalente.

Cado um filiado possua mais de uma inscrição e todas elas forem PIS ou PASEP, não compete à
Previdência Social formar o elo automático para esta situação.

Para que seja formado o “elo automático” nesta situação, o servidor da APS deverá:

a) Conferir a semelhança dos dados cadastrais entre os NIT, e concluindo previamente quanto a
titularidade do NIT;

b) Orientar para que o titular do NIT procure a Caixa Econômica Federal ou Banco do Brasil para
solicitar a formação do ELO AUTOMÁTICO.

NOTA: Caso seja necessário, o usuário deverá registrar exigência no processo de benefício ou no
requerimento de solicitação de atualização de dados no CNIS, possibilitando o titular do NIT adotar
as providências necessárias.

Quando forem adotados os procedimentos cabíveis para formação dos elos, ao informar o NIT no
benefício serão disponibilizadas todas as informações existentes em todos os NIT.

Apostila Contribuinte Individual – Regras Gerais 148


5.12.- Formação de ELO de NIT´s Previdência

Quando um contribuinte possuir mais de uma inscrição no CNIS será formado um elo entre todas as
inscrições desde que os dados cadastrais estejam atualizados.
No sistema CNISPF para os casos de múltiplas inscrições de NIT Previdência, na formação do elo,
será considerado para a escolha do NIT principal aquele que tiver a atualização de dados cadastrais
com data mais recente.
Até a implantação do CNISPF, nos casos de múltiplas inscrições de NIT Previdência, era
considerado para a escolha do NIT principal a qualidade dos dados do registro de inscrição e da
data de cadastramento, estabelecendo os seguintes critérios:

FORMAÇÃO DE ELO ENTRE NITS ANTES DO CNISPF


SITUAÇÃO CONCLUSÃO
Se houvesse NIT de recadastramento: Esta inscrição prevalecia como principal.
Se houvesse NIT de inscrição posterior a
junho de 1992 (NIT da base nova) e NIT Prevalecia o NIT da base nova ou NIT com
de inscrição anterior a junho de 1992 dados cadastrais mais completos.
(NIT da base antiga):
Em caso de existirem NITs do mesmo
Prevalecia sempre o que tivesse a data de
período, observando-se a inscrição com
cadastramento (inscrição) mais antiga.
dados cadastrais mais completos:

5.13.- Formação de ELO depois da implantação do Portal CNIS

O elo CNIS é formado quando identificado um NIT de origem PIS e um NIT de origem
Previdência (CI). A partir da implantação das funcionalidades de pessoa física, no Portal CNIS
(CNISPF) o NIT principal do elo CNIS, passou a ser sempre o NIT Previdência, tendo em vista o
maior número de informações e as novas regras aplicadas, que garantem um cadastro mais
completo e consistente.
Antes da implantação das funcionalidades do CNISPF, nas atualizações efetuadas no CADPF para
formação do elo CNIS, considerava-se como NIT principal o NIT PIS.
Com a implantação do piloto do aplicativo CNISPF em 26/02/2010, passamos a ter NITs
atualizados no novo aplicativo considerando o NIT Previdência como principal, porém, até que o
CADPF fosse definitivamente desabilitado, os NITs nele atualizados considerou-se o NIT de
origem PIS como principal.
Para padronizar a disponibilização das informações para os sistemas de benefício de maneira que
fossem sempre as mais completas e atualizadas para o Extrato CNIS, aplicou-se a seguinte regra:

Apostila Contribuinte Individual – Regras Gerais 149


REGRAS PARA FORMAÇÃO DE ELOS DE NITS

Se o NIT Previdência fosse atualizado no novo aplicativo CNISPF, retornavam as


informações do NIT Previdência, exceto no caso em que o NIT Previdência não possuía
dados de óbito e no NIT (PIS) ligado ao mesmo (Elo) constasse dados de óbito,
retornavam as informações do NIT (PIS), devido à prevalência de dados de óbito.
Não havendo nenhuma atualização no NIT Previdência seriam retornadas as
informações do NIT (PIS) e para o caso de haver mais de um PIS elado, seria retornado
aquele que tivesse dados de óbito, e se mais de um PIS possuísse dados de óbito, seria
retornado o NIT PIS com data de atualização mais recente dentre os que possuíssem
dados de óbito.
Na situação em que houvesse mais de um NIT (PIS) seria retornado aquele que tivesse
dados de óbito, e, se mais de um NIT (PIS) possuísse dados de óbito, retornaria as
informações do NIT (PIS) mais atualizada.

5.14.- Formação de ELO entre PIS/PASEP

Caso um filiado possua mais de uma inscrição e todas elas forem PIS ou PASEP, não compete à
Previdência Social formar o elo automático, devido aos mesmos serem administrados pela CAIXA,
dependendo neste caso de processamento a ser realizado pela CEF.

Para que seja formado o “elo automático” que envolva somente inscrições de origem PIS ou
PASEP, o servidor da APS deverá conferir a semelhança dos dados cadastrais entre os NITs, e,
concluindo previamente quanto à titularidade do NIT, orientar para que o titular do NIT procure a
Caixa Econômica Federal (que administra o PIS) ou o Banco do Brasil (que administra o
PASEP) para solicitar a formação do ELO AUTOMÁTICO.

Caso seja necessário, o servidor deverá registrar exigência no processo de benefício ou no


requerimento de solicitação de atualização de dados no CNIS, possibilitando o titular do NIT adotar
as providências necessárias.

Quando forem adotados os procedimentos cabíveis para formação dos elos, ao informar o NIT no
benefício serão disponibilizadas todas as informações existentes em todos os NITs.

Abaixo transcrevo uma consulta feita pela SAIS-GEX Santos, onde a DIVICI orienta sobre o
assunto:

“Você pode aplicar a orientação dada no Comunicado 24 também para os casos de elos
PIS/PASEP, visto que o PASEP também é externo (do BB) e por isso, o CNIS não realiza elos com
os mesmos.

Vale lembrar, que para benefícios concedidos pelo PRISMA/SABI, o elo será feito somente na base
local do PRISMA/SABI, pois a realização dos mesmos (PIS/PASEP), também depende da
CAIXA/Banco do Brasil.

Já para os benefícios requeridos no SIBE, deve ser seguida a orientação contida no penúltimo
parágrafo do comunicado em comento:

Apostila Contribuinte Individual – Regras Gerais 150


“...para as localidades que dispõem da operacionalização completa do módulo VRCE do Portal
CNIS, voltado pra os requerimentos dos BPC/LOAS por meio do SIBE, por orientação do Diretor
de Benefícios, deve-se cadastrar exigência externa direcionada aos órgãos externos, notificando a
CAIXA para que acelere a formação do elo por identificação da existência de dois ou mais números
de PIS para uma mesma pessoa””

Obs.: Comunicado CGAIS nº 24, de 20.12.2012

Comunicado nº 24 de 20/12/12

Assunto: PIS Convertido e elos PIS/PIS

Considerando o grande volume de questionamentos enviados a essa Divisão de Cadastro de Contribuinte


Individual, acerca da rasura do nº do PIS constante na CTPS, bem como da falta de elos entre PIS/PIS,
quando da conversão do mesmo para um novo PIS, cabe-nos orientar que:

As faixas de nº de PIS encaminhadas ao MTE para utilização na ocasião da emissão da CTPS, também
são administradas pela CAIXA, e quando do primeiro vínculo, caso o empregador não perceba que o
empregado já possui o nº de PIS na CTPS, e envia para a CAIXA processar esse cadastramento, a
mesma realiza o batimento dos dados cadastrais já efetuados pelo MTE e se for detectado algum erro, o
sistema converte esse PIS automaticamente, já formando o elos entre o convertido e o novo.

Ante o exposto, é importante ressaltar que o problema acerca da falta de elo entre o que foi convertido e
o novo, dá-se por conta do atraso do processamento dos elos da CAIXA pela DTP, que somente será
normalizado em janeiro/13.

Nesse sentido, informamos ainda, que o processamento dos arquivos PIS, também esteve com problemas,
e por isso estamos com uma defasagem de três meses de processamento, visto que a DTP ainda está
processando a carga de PIS atribuídos pela CAIXA em Setembro.

Em vista disso, já encaminhamos à mesma, ofício solicitando que a rotina de envio dos arquivos do PIS e
dos elos, ao invés de serem enviados mensalmente, seja semanal.

Em se tratando de requerimento de benefício pelo PRISMA e SABI, onde o PIS em que foi declarada a
GFIP foi o convertido, este vínculo, por falta do processamento dos elos, não aparecerá no novo e assim,
como medida paliativa, deverá ser informado o novo no PRISMA ou SABI, para que seja formado o elo
local, apenas na base de benefícios , a fim de que o segurado não seja lesado.

Já para as localidades que dispõem da operacionalização completa do módulo VRCE do Portal CNIS,
voltado para os requerimentos dos BPC/LOAS por meio do SIBE, por orientação do Diretor de Benefícios,
deve-se cadastrar exigência externa direcionada aos órgãos externos,notificando a CAIXA para que
acelere a formação do elo por identificação da existência de dois ou mais números de PIS para uma
mesma pessoa.

Por fim, quanto à rasura do nº de PIS identificada na CTPS por ocasião da conversão do mesmo,
esclarecemos que a CAIXA relata não existir orientação interna alguma que possa regulamentar tal
procedimento e por isso, solicitamos enviar e-mail para a divici@inss.gov.br, tomar as providências
cabíveis junto à CAIXA quando tais casos forem identificados.

5.15.- Elo PIS/PASEP x NIT Previdência

Para formação de Elo entre NIT PIS/PASEP e NIT Previdência, basta no CNIS-PF o nome, nome da
mãe e data de nascimento estiverem idênticos. Quanto mais dados informados nos dois NIT´s,
menor será a probabilidade de haver elo indevido por homônimos. Portanto, ao atualizar os dados
cadastrais no CNIS-PF, procure digitar o maior número possível de dados o que facilitará nos

Apostila Contribuinte Individual – Regras Gerais 151


protocolos futuros de benefícios.

5.16.- Elo INDEVIDO DE NIT´S

Existem situações, em especial nos casos de homônimos, os dados cadastrais são praticamente
idênticos e o sistema acaba fazendo o ELO entre dois ou mais NIT´s, no entanto, trata-se de
segurados diferentes. Nesse caso, chamamos que o sistema fez o ELO entre NIT´s de forma
indevida, pois os donos dos NIT´s não são as mesmas pessoas. O CNIS-PF é o sistema que tira
esse ELO indevido, no entanto, antes de acessarmos o referido sistema, temos que fazer os
procedimentos disciplinados no Memorando-Circular Conjunto nº 09 DIRBEN/DIRAT, de
18.06.2008, pois é a CAIXA quem administra o PIS e o Banco do Brasil que administra o PASEP e
são eles os responsáveis para fazer a reversão do elo nos seus sistemas e, somente após os
procedimentos adotados por esses bancos, é que o INSS fará os procedimentos no CNIS-PF. Se a
CEF/BB não fazer a reversão do elo e a APS utilizar apenas o CNIS-PF para tirar esse elo, na
próxima competência, esses NIT´s estarão elados novamente.

Nesses casos, conforme o citado memorando, a APS deverá montar um processo a parte,
comprovando que efetivamente que tratam-se de dois ou mais segurados diferentes e
posteriormente encaminhar esse processo ao SAIS para uma análise criteriosa, e por fim, esse
encaminha o Ofício à CAIXA, quando tratar-se de PIS e Banco do Brasil, no caso de PASEP, para
que essas instituições providenciem a reversão do elo. Após esse precedimento, a CAIXA/BB
encaminha ofício ao INSS comunicando a reversão do elo e, de posse desse ofício a APS entra no
CNIS-PF e tira o elo indevido.

Atenção: Nos casos em que há um elo indevido entre um PIS/PASEP e um NIT de Contribuinte
Individual, deverá ser utilizado o CNIS-PF para tirar esse ELO indevido, sem a necessidade de
encaminhar ofício à CAIXA/BB.

5.17.- Será que há Elo indevido de NIT´s?

Existem casos em que aparentemente trata-se de elo indevido, pois no CNIS aparecem benefícios e
até vínculos de dois filiados distintos. Ao verificarmos no Portal CNIS, o sistema informa que não
existe elo entre os dois NIT´s. Portanto, não é caso de elo indevido. Para descobrirmos o porque
que no CNIS apresenta um elo, temos que garimpar as informações. Nesse caso, é importante
fazermos uma consulta benefício por benefício, pois com certeza em um dos benefícios foi
informado o número de NIT do outro segurado.
No SUPORTEWEBINSS nº 05665/14, consta o seguinte registro: “AÇÃO: Solicitamos que seja
retirado os benefícios não pertencentes à segurada.
DESCRIÇÃO: Segurada Antonia Barbosa de Oliveira, PIS 1.214.290.379-9 solicita que seja
excluído de seu PIS benefícios (31/068.147.071-2; 31/107.047.162-0; 91/505.321.787-0;
31/570.530.435-4; 31/560.803.200-0; 31/534.153.223-2; 31/539.487.965-2; 31/549.799.995-2)
todos pertencentes à outra segurada, Maria Betânia da Silva, cujo PIS é 1.070.539.839-8 e que em
consulta ao CNIS PF não consta elo em seus números.
JUSTIFICATIVA: Para possível protocolo de LOAS.”
Nesse suporteweb, fazendo uma pesquisa benefício por benefício, foi identificado que na
concessão do nb 31/107.047.162-0, para a segurada Maria Betânia da Silva, foi utilizado o NIT da
segurada Antonia Barbosa de Oliveira, fazendo com que o sistema criasse o elo. Para solucionar a

Apostila Contribuinte Individual – Regras Gerais 152


questão, basta revisar o nb 31/107.047.162-0, informando o NIT correto. Após tal revisão, o
sistema automaticamente tirou os elos, separando cada vínculo/benefício para as respectivas
seguradas.

5.18.- Desfazimento de Elo – PIS/PASEP

A partir da Versão 4.0 do Portal CNIS (GERID), o desfazimento de elo é disponibilizado para
o tipo de solicitante INSS e para servidores com perfil “CNIS APS GERENTE”, uma vez que
apenas estes estão autorizados a desfazer elos.

Abaixo temos três Comunicados emitidos pela CGAIS sobre o assunto e após um quadro contendo
partes de dois e-mail´s recebidos da DIVICI.

---------- Mensagem encaminhada ----------


Remetente: "Coordenação Geral de Administração de Informações de Segurados - CGAIS - INSSDF"
<cgais@inss.gov.br>
Data: 19/07/2013 14:20
Assunto: Comunicado 20 19072013
Para: "Lista Gerentes SAIS Brasil" <lista-gersaisbrasil@inss.gov.br>, "Lista Especialista em Normas e Gestao de
Beneficios" <lista-ger-engb@inss.gov.br>, "Lista Gerentes BENEF Brasil" <lista-gerbenefbrasil@inss.gov.br>,
"Divisao de Cadastro do Contribuinte Individual" <dcci@inss.gov.br>

Comunicado n° 20 de 19/07/2013

Assunto: Atualização cadastral do NIT Principal

Considerando que as regras de migração de dados cadastrais do sistema Prisma, em alguns casos,
impossibilitam a conclusão do benefício, tendo em vista que fixam uma das inscrições secundárias,
geralmente o PIS, como referência para obtenção dos dados cadastrais, gerando crítica de dados
incompletos quando estes não estão devidamente atualizados;

Considerando que não é permitida a atualização cadastral do NIT Secundário, através do sistema
Portal CNIS, haja vista o conceito de Elos já esclarecido pelo Comunicado nº 18 de 15/07/13;

Orientamos que não está autorizada a utilização da funcionalidade de desfazimento de Elos nos
referidos casos, ou seja, quando os elos foram formados corretamente, devendo o servidor antes de
qualquer ação no sistema Prisma, atualizar os dados do NIT Principal e somente após esse
procedimento, efetuar a habilitação do benefício atentando para o campo “NIT. INFORM”, que
deverá conter o número da inscrição a qual foi atualizada, ou seja, o NIT Principal.

Observamos ainda, que nas situações de requerimento de benefício de Pensão por Morte em que a
informação de óbito do instituidor conste somente nas inscrições secundárias, o servidor deverá
inserir a referida data, também no NIT Principal no momento da atualização cadastral citada no
parágrafo anterior, para que este migre corretamente aos sistemas de benefícios, evitando assim,
qualquer crítica de dados incompletos.

Eliane Meca Ramos Campoi


Chefe da Divisão de Cadastro
de Contribuinte Individual
DIRBEN/CGAIS/DIVICI
61/3313-4491

Apostila Contribuinte Individual – Regras Gerais 153


Laura Schwerz
Coordenadora-Geral de Administração e
Informações de Segurados

---------- Mensagem encaminhada ----------


Remetente: eliane.campoi@inss.gov.br
Data: 15/07/2013 16:51
Assunto: Fw: Comunicado nº 18
Para: destinatarios@correio.dataprev.gov.br, nao@correio.dataprev.gov.br,
divulgados@correio.dataprev.gov.br

Comunicado nº 18 de 15/07/13

Assunto: Complementação comunicado nº 13 de 27/06/13

Considerando o comunicado N° 13 de 27/06/2013, reforçamos o entendimento de que o


requerimento para desfazimento de elos, constante no módulo de atualização da pessoa física do
Portal CNIS foi criado somente para desfazer elo INDEVIDO, como por exemplo nos casos de
homônimos, ou de PIS/PIS, PIS/PASEP.

Posto isso, e diante de todos os casos concretos enviados à DCCI para análise, verificamos que na
maior parte dos casos, não se trata de Elo indevido, pois os NIT's relacionados pertencem ao mesmo
titular.

Assim, restou claro, que esses casos se referem á requerimento de pensão por morte, a qual
apresenta inconsistência no momento da concessão, devido a informação de óbito constar apenas
em um dos NIT's pertencentes á cadeia de elos.

É importante ressaltar que por definição e regra do Portal CNIS/Módulo de Atualização da Pessoa
Física , havendo informação de óbito em um dos NIT's pertencentes à cadeia de Elo, esta
informação de óbito deverá ser registrada em todos os NIT's pertencentes ao Elo.

Para tratamento dessa inconsistência, é preciso inserir os dados da certidão de óbito, através do
módulo "Atualização PF - Via requerimento e tipo de requerimento - Incluir dados de óbito,
registrando todas as informações do óbito (se devida) em todos os NIT's relacionados, sendo
desnecessário desfazer o Elo para esse registro.

Contudo, além da necessidade do registro dos dados do óbito em todos os NIT's para a concessão
devida do benefício, foi identificado também, o problema relacionado ao NIT em que foi
realizado o agendamento do benefício, pois quando o agendamento se dá no NIT secundário e este
está desatualizado, o prisma exige complemento dos dados cadastrais faltantes no NIT secundário,
como por exemplo a UF da CTPS, não capturando os dados do NIT Principal.

Dessa forma, é válido lembrar que a lógica existente para fazimento de elos deixaria de existir, se
fosse permitido atualizar NIT Secundário, já que para disponibilização para os sistemas de
benefícios, é sempre o principal que prevalece, onde é permitida atualização cadastral.

Tal explicação vale também para a não replicação dos dados do principal nos secundários. Isto

Apostila Contribuinte Individual – Regras Gerais 154


ocorre porque caso esse elo tenha sido feito indevidamente(homônimos que podem ser
provenientes tanto da CAIXA quanto do CNIS) os impactos advindos desse elo indevido seria
muito maior do que é hoje, se fosse possível alterar a situação original dos secundários. Por isso que
a regra definida é: mesmo havendo elos e sendo eleito um principal, os dados deste não replicam
para os secundários, quando da consulta ao CNIS, sendo prevalente a disponibilização deste
(Principal) aos sistemas de benefícios.

Por todo o exposto, orientamos que observem se os casos de necessidade de desfazimento de elos
estão relacionados às considerações acima, não sendo devido assim, o encaminhamento dos
mesmos a essa DCCI.

--
Eliane Meca Ramos Campoi
Chefe da Divisão de Cadastro
de Contribuinte Individual
DIRBEN/CGAIS/DIVICI
61/3313-4491

Laura Schwerz
Coordenadora-Geral de Administração e
Informações de Segurados

Comunicado nº 13 de 27.06.2013

Assunto: Desfazimento de elos Considerando que o requerimento para desfazimento de elos,


constante no módulo de atualização da pessoa física do Portal CNIS foi criado somente para
desfazer elos INDEVIDOS, como por exemplo nos casos de homônimos, ou de PIS/PIS,
PIS/PASEP, e que identificamos que tal ação tem sido realizada de forma indiscriminada,
informamos que restringimos a mesma ao perfil de acesso VI do SAA . Por oportuno, esclarecemos
que se houver necessidade de desfazimento de elos DEVIDOS, para fins de atualização do
secundário, deverá ser encaminhada à essa divisão.

Eliane Meca Ramos Campoi


Chefe da Divisão de Cadastro de Contribuinte Individual
DIRBEN/CGAIS/DIVICI
61/3313-4491

---------- Mensagem encaminhada ----------


Remetente: "Carlos Lucas de Oliveira - INSSDF" <carlos.lucas@inss.gov.br>
Data: 15/07/2013 18:59
Assunto: Re: Fwd: : NIT´s Principal e Secuncádrio Comunicado nº 13/03
Para: "Eliane Campoi - INSSDF" <eliane.campoi@inss.gov.br>
Com Cópia: "Maria de Fatima Cunha Viegas - INSSDF" <fatima.viegas@inss.gov.br>, "Solange Stein - INSSDF"
<solange.stein@inss.gov.br>, "Alexsandro de Oliveira Poswar" <alexsandro.poswar@inss.gov.br>, "Claudia
Bittencourt Lemos - DATAPREVRJ" <claudia.lemos@dataprev.gov.br>, "SAISPR Maringá" <saismrg@inss.gov.br>,
"Divisao de Procedimentos dos Servicos de Cadastro e Reconhecimento de Direitos - DPSCRD - INSSDF"
<dpscrd@inss.gov.br>, "Clariana Junqueira - INSSDF" <clariana.junqueira@inss.gov.br>, "Carina Valendorf Retore -
INSSSC" <carina.retore@inss.gov.br>, "Reconhecimento inicial - INSSDF" <rec.inicial@previdencia.gov.br>,
"Roberto Vieira Linck - INSSSP" <roberto.linck@inss.gov.br>

Olá Eliane,

Apostila Contribuinte Individual – Regras Gerais 155


Já realizamos, de forma exaustiva, todos os testes possíveis com inúmeros NITs e até o momento não encontramos
nenhuma situação em que a solução passasse por qualquer alteração no Prisma.

Além da regra do óbito, existe uma outra regra da extrato-cnis pertinente aos elos, e em todos os testes as regras
funcionaram com absoluta perfeição.

O caso do Roberto Linck de São Paulo, por exemplo, foi emblemático...nenhum tinha óbito, mas enquadrava-se na
regra "b", abaixo.

1) Quando houver um elo CNIS, retornam os dados cadastrais do NIT Previdência, ressalvadas as seguintes
exceções:

a) se o nit previdência não possuir dados de óbito e um NIT da cadeia de elos ligado a ele possuir dados de óbito,
retornarão os dados do NIT que contenha a data de óbito; ou

b) independemente de óbito em qualquer NIT, se o nit previdência não foi atualizado no Portal CNIS, retornarão os
dados do PIS.

Att.,
Carlos Lucas de Oliveira
Chefe da Divisão de Procedimentos dos Serviços de Cadastro e Reconhecimento de
Direitos
Coordenação de Gerenciamento de Sistemas e Informações
Diretoria de Benefícios
(61)33134325

Em 10/07/2013 às 11:40 horas, "Eliane Campoi - INSSDF" <eliane.campoi@inss.gov.br> escreveu:

Roberto, em análise aos vários casos a nós encaminhado, detectamos que em sua maioria, o desfazimento de elo é
para atualizar atividade ou é por conta da existência de data de óbito somente em um Nit's da cadeia de elos.

Isso porque nesse caso, é necessário atualizar a data de óbito em todos os NIT'S e para isso não há necessidade de
desfazer os elos.
Para atualizar atividade também não é necessário desfazer elo.

Assim, peço a gentileza de verificar se os casos abaixo se enquadram na explicação acima disposta e me retorne, ok?

Att

Eliane Meca Ramos Campoi


Chefe da Divisão de Cadastro
de Contribuinte Individual
DIRBEN/CGAIS/DIVICI
61/3313-4491

No que se refere ao Comunicado nº 13 acima, cabe ainda algumas considerações:

1 - O requerimento para desfazimento de elos, constante no módulo de atualização da pessoa física


do Portal CNIS foi criado somente para desfazer ELOS INDEVIDOS, como por exemplo nos
casos de homônimos, ou de PIS/PIS, PIS/PASEP.

2 - No caso de ELOS indevidos entre PIS/PIS, PIS/ PASEP, as APS´s deverão montar um processo
a parte demonstrando que trata-se de dois segurados distintos, enviando para o SAIS e esse, emite
ofício à Caixa Econômica Federal (caso PIS/ PIS ) ou ao Banco do Brasil ( PIS/ PASEP ) e depois
da resposta do acerto por partes daqueles entes, efetuar o desfazimento de ELOS no portal CNIS.
Este procedimento é importante fazê-lo, porque se não fizerem, no próximo mês, quando da

Apostila Contribuinte Individual – Regras Gerais 156


atualização do banco de dados no CNIS, da CEF ou do BB, os ELOS serão feitos novamente. Quem
não tiver os endereços daqueles órgãos, enviem mensagem ao SAIS e disponibilizaremos estas
informações.

Quando envolver NIT Previdência e NIT/PIS, o próprio servidor poderá analisar e validade ou não
do ELO e efetuar o acerto diretamente no portal CNIS.

3 - Na emissão da DRSCI, com ELOS devidos entre NITs Previdência e PIS e consta atividade de
CI apenas no NIT Previdência, efetuar no portal CNIS/ atualização VRCE, a atualização de
atividade no NIT/PIS, pois desta forma, o sistema permitirá a emissão da DRSCI, desde que o
segurado cumpra as demais condições previstas na legislação atual.

4 - Se ocorrerem inconsistências no cadastro do CADSENHA, por conta de crítica de falta de


atualização de dados do NIT secundário (será o NIT/PIS quando tiver o NIT/Previdência de mesmo
titular), favor avisar este Serviço, por mensagem, "printando as telas" do CADSENHA para mostrar
claramente a inconsistência.

5 - Ao observarem os itens acima e restar constatado, efetivamente, que o ELO é indevido, o seu
desfazimento no portal CNIS, será feito por servidor que possui níveis V e VI de acesso no SAA
para o CNIS ( o nome é: gestor de cadastro V, gestor de cadastro VI).

5.19.- Desfazimento de ELO – NIT Previdência

O desfazimento de elo tem que ser feito uma análise muito criteriosa, pois como diz no
Comunicado nº 20, de 19.07.2013, não está autorizada a utilização da funcionalidade de
desfazimento de Elos quando esses elos foram formados corretamente.

A partir da Versão 4.0 do Portal CNIS (GERID), o desfazimento de elo é disponibilizado para
o tipo de solicitante INSS e para servidores com perfil “CNIS APS GERENTE”, uma vez que
apenas estes estão autorizados a desfazer elos.

Comunicado n° 20 de 19/07/2013

Assunto: Atualização cadastral do NIT Principal

Considerando que as regras de migração de dados cadastrais do sistema Prisma, em alguns casos,
impossibilitam a conclusão do benefício, tendo em vista que fixam uma das inscrições secundárias,
geralmente o PIS, como referência para obtenção dos dados cadastrais, gerando crítica de dados
incompletos quando estes não estão devidamente atualizados;

Considerando que não é permitida a atualização cadastral do NIT Secundário, através do sistema
Portal CNIS, haja vista o conceito de Elos já esclarecido pelo Comunicado nº 18 de 15/07/13;

Orientamos que não está autorizada a utilização da funcionalidade de desfazimento de Elos nos
referidos casos, ou seja, quando os elos foram formados corretamente, devendo o servidor antes de
qualquer ação no sistema Prisma, atualizar os dados do NIT Principal e somente após esse
procedimento, efetuar a habilitação do benefício atentando para o campo “NIT. INFORM”, que
deverá conter o número da inscrição a qual foi atualizada, ou seja, o NIT Principal.

Apostila Contribuinte Individual – Regras Gerais 157


Observamos ainda, que nas situações de requerimento de benefício de Pensão por Morte em que a
informação de óbito do instituidor conste somente nas inscrições secundárias, o servidor deverá
inserir a referida data, também no NIT Principal no momento da atualização cadastral citada no
parágrafo anterior, para que este migre corretamente aos sistemas de benefícios, evitando assim,
qualquer crítica de dados incompletos.

5.20.- PIS em DUPLICIDADE

ORIENTAÇÃO INTERNA Nº 174 INSS/DIRBEN, DE 29 DE AGOSTO DE 2007

Art. 23. Transitoriamente, até que todos os Sistemas de Atualização de dados no CNIS estejam
disponíveis em todas as APS, as alterações, inclusões ou exclusões referentes a dados básicos,
vínculos, remunerações ou contribuições provenientes do CNIS, para períodos iniciados ou
finalizados a partir de 1º de julho de 1994, para fins de reconhecimento do direito ao benefício,
poderão ser efetuadas por meio dos Sistemas de Benefícios (PRISMA/SABI), quando da reabertura
ou da revisão do benefício, adotando-se os mesmos critérios definidos para atualização de dados do
CNIS, observado os documentos constantes no art. 10 desta Orientação Interna, bem como os
critérios de análise dos respectivos documentos.

(…)

§ 4º Nos casos de PIS/PASEP, cujo número foi atribuído para mais de um trabalhador, este
deverá apresentar documento da Caixa Econômica Federal ou Banco do Brasil com o número
do PIS/PASEP, devidamente renumerado. A APS, com base no novo NIT, fará as atualizações
no CADPF referente a dados cadastrais e, se tiver o CNISVR instalado, o acerto dos vínculos e
remunerações, excluindo os mesmos do NIT anterior, ou via Sistema de Benefícios nos casos
que não tenha o CNISVR instalado.

OBSERVAÇÃO: Quanto a exclusão dos vínculos, observar NIT TERCEIRO (5.6.7 e 5.6.7.1)

Apostila Contribuinte Individual – Regras Gerais 158


6.- Portal CNIS
6.1.- Utilização do Portal CNIS

Memorando-Circular Conjunto nº 10 DIRBEN/DIRAT/INSS, de 16.03.2015

1.- Considerando que o Portal CNIS foi desenvolvido para substituir os aplicativos desativados
CADPF, CNIS Cidadão MPACT e CNIS Trabalhadores, e os sistemas CNISVR e SARCI e
que serão descontinuados em 2015, fica autorizada a utilização de todas as funcionalidades
atualmente disponíveis no Portal CNIS, que serão detalhadas nos itens a seguir.
9. Importante esclarecer que ao promover acertos de vínculos e remunerações no Portal CNIS, o
CNISVR não poderá mais ser utilizado para o NIT em questão. Da mesma forma,
tratando-se de acertos de contribuições, o SARCI não poderá mais ser utilizado para acertos
naquele NIT.

10. Ressalta-se que os sistemas PRISMA e SABI estão em fase de adaptação para recepcionar e
tratar algumas informações novas, provenientes de requerimentos do Portal CNIS, que o
CADPF, SARCI ou CNISVR não contemplavam, tais como subperíodos de um vínculo,
vínculo com natureza rural, eventos previdenciários, períodos de SE, etc. Desta forma, os
acertos a seguir continuarão, por enquanto, sendo feitos diretamente nos sistemas de
benefícios:

I. Acertos de informações no vínculo de subperíodo de RGPS intercalado com RPPS no


mesmo vínculo, mediante desabilitação do FERR/CNIS.
II. Acertos de remunerações de períodos de trabalhador avulso não portuário, mediante
desabilitação do FERR/CNIS
III. Inclusão de vínculos de empregado rural comprovados por início de prova material e
declaração do sindicato da categoria, sem a necessidade de desabilitação de FERR/CNIS.
IV. Informações de Afastamento no Vínculo (licenças);
V. Período de enquadramento exposição agente nocivo/categoria profissional;
VI. Eventos previdenciários:
a) Período de reclusão
b) Tempo de serviço no exterior
c) Tempo de benefício no exterior
d) Tempo de serviço militar obrigatório
e) Período de Seguro Desemprego
f) Registro no SINE

VII. Contribuições e Períodos:

a) Período de base governamental do SE: quando houver necessidade de ratificação/exclusão


parcial de um período de base governamental, o mesmo deve ser tratado nos sistemas de
benefícios, conforme Memorando-Circular nº 12 /DIRBEN/INSS, de 16/03/2015

b) Período de parcelamento quitado.


Inclusão de contribuições de facultativo quando da impossibilidade de exclusão de período de
base governamental, Memorando-Circular nº 12 /DIRBEN/INSS, de 16/03/2015.

Apostila Contribuinte Individual – Regras Gerais 159


c) Inclusão de contribuições de segurado especial, quando da não migração automática para os
sistemas de benefícios, Memorando-Circular nº 12 /DIRBEN/INSS, de 16/03/2015.

11. Relativamente à inclusão ou alteração de vínculo de empregado rural, comprovado por prova
plena, esta deverá ser feita exclusivamente pelo Portal.

11.1. Quando se tratar de requerimento de benefício para empregado rural, deverá ser alterado no
PRISMA o Ramo de Atividade do vínculo para Rural.

12. Caso haja determinação judicial ou recursal que exija a atualização do CNIS para os casos
referentes ao item 10, o cumprimento dar-se-á no CNIS, sem prejuízo de efetuar novamente o
acerto no sistema PRISMA/SABI.

6.2.- Requerimento de Atualização do CNIS - RAC – Anexo XXIII

INSTRUÇÃO NORMATIVA Nº 77 /PRES/INSS, DE 21 DE JANEIRO DE 2015


“Art. 62. As solicitações de acertos de dados cadastrais, atividades, vínculos, remunerações e
contribuições constantes ou não do CNIS deverão ser iniciadas mediante apresentação do
requerimento de atualização dos dados no CNIS, podendo ser utilizado o modelo constante do
Anexo XXIII, dispensado nas situações de atualizações vinculadas ao requerimento de
benefício, que não demandem manifestação escrita do segurado.”

6.3.- Conceito de “Documento Consistente”

O documento é considerado “Consistente” quando não apresenta indícios de montagens, violações


ou rasuras e pode ser utilizado para fins de comprovação, sem a necessidade de providências para
confirmação do mesmo. Quando o documento é considerado consistente, deve ser restituído ao
requerente logo após o seu cadastramento.

6.4.- Conceito de “Documento Inconsistente”

O documento é considerado “Inconsistente” quando possui sinais de montagens, violações ou


rasuras, não permitindo criar convicção quanto à sua autenticidade e veracidade. Em alguns casos,
existe, inclusive, a suspeita da existência de fraude ou má-fé, sendo necessária a retenção do
documento para uma análise mais criteriosa e, se necessário, adoção de providências para
confirmação e comprovação do documento apresentado e das informações nele contidas.

6.5.- Processamento BATCH

Quando o sistema exibe a informação de Atualização “Batch” (Consulta – Pessoa Física – Histórico
de atualização Portal CNIS), quer dizer que foi atualização realizada por fontes externas, como
Caixa Econômica Federal ou Banco do Brasil, por exemplo.

Apostila Contribuinte Individual – Regras Gerais 160


Ao detalharmos “Atualizar PIS Batch de 14/01/2010, temos a situação cadastral antiga e a nova
situação cadastral do NIT, conforme tela abaixo:

Apostila Contribuinte Individual – Regras Gerais 161


6.6.- Indicadores de Pendência

O Memorando-Circular nº 5 DIRBEN/INSS, de 21.02.2014, em especial no seu anexo, elenca os


indicadores de pendência.

Considerando-se que as informações que chegam às bases do Cadastro Nacional de Informações


Sociais-CNIS precisam ser filtradas e tratadas antes de serem utilizadas pelos sistemas do INSS,
verificou-se a necessidade de classificar e identificar essas informações, aplicando-se regras de
negócio para garantir a consistência e integridade das informações. Para isto, foram criados os
indicadores do CNIS.

Os indicadores informam a existência de pendências ou informações que possibilitam analisar a


vida laboral do filiado para todos os fins.

A Extrato CNIS disponibiliza as informações observando e aplicando o conceito de cada indicador.

Os indicadores constantes no “Extrato para SIBE”, são aqueles que geram impacto para o
reconhecimento de direitos por meio do sistema de benefícios SIBE.

Para os sistemas PRISMA e SABI, por razões técnicas, nem todos esses indicadores estão em uso,
por isso existe a consulta “Extrato CNIS Cidadão para PRISMA/SABI, onde os indicadores estão
configurados para atender a esses dois sistemas.

Os indicadores do Extrato CNIS Cidadão para PRISMA/SABI são mencionados no Memorando-


Circular nº 20 /DIRBEN/INSS, de 20 de julho de 2012.

Por fim, orientamos que a análise da vida laboral e previdenciária do filiado seja efetuada a

Apostila Contribuinte Individual – Regras Gerais 162


partir da consulta ao “Extrato para SIBE”, por esta contemplar um maior número de
informações.

Indicadores do Portal CNIS


INDICADORES DO EXTRATO PARA SIBE
1- INTRODUÇÃO
Origem
Tipos de indicadores
Indicadores de Pendência (doravante denominados simplesmente “Pendências”)
Indicadores de Alerta (doravante denominados simplesmente “Indicadores”)
Indicadores de Acerto já efetuado (doravante denominados simplesmente “Acertos”)
Extrato para SIBE versus Extrato para PRISMA/SABI

2- PENDÊNCIASEMVÍNCULOS E REMUNERAÇÕES – EXTRATO PARA SIBE


PEXT – Extemporaneidade

PENDÊNCIAS – DESCRIÇÃO E TRATAMENTO


PEMP-IDINV – Tipo Empregador Inválido 3 4 6 7 9
PVR-CNISVR – Vínculo e/ou Remuneração com acertos pendentes no CNISVR/HIPNET
PVIN-OBITO – Data de admissão posterior ao óbito do filiado
PDT-NASC-FIL-INV – Idade do Filiado Menor que a Permitida pela IN20 de Outubro de 2007*
PDT-NASC-FIL-MENOR-INV – Idade do Filiado Menor Aprendiz Menor que a Permitida pela IN20 de Outubro de
2007*
PEMP-CAD – Falta de Informações Cadastrais do CNPJ ou CEI
PADM-EMPR – Inconsistência temporal, admissão anterior ao Início da Atividade do Empregador
PADM-EMPR – Inconsistência temporal, admissão posterior ao fim da Atividade do Empregador
PRES-EMPR – Inconsistência temporal, rescisão anterior ao Início da Atividade do Empregador
PRES-EMPR – Inconsistência temporal, rescisão posterior ao fim da atividade do Empregador
PRPPS – Regime Previdenciário RPPS presente em Vínculo Tipo Empregado*
PCEI-EQP-INV – Matrícula CEI diferente de Equiparado à Empresa /0 (barra zero) e Produtor Rural /8 (barra oito)*
PVIN-MIL – Vínculo com afastamento para prestação de serviço militar

3. PENDÊNCIASEMCONTRIBUIÇÕES E PERÍODOS DE ATIVIDADE – EXTRATO PARA SIBE


PREC-PMIG-DOM – Rec. inclusive sal.mat., e/ou período declarado empregado doméstico sem registro de vínculo
PREC-FACULTCONC – Rec. ou período atividade de contribuinte facultativo concomitante com outro TFV (Tipo de
Filiado no Vínculo)
PREC-CSE – Rec. GPS de Segurado Especial Pendente Comprovação
PREC-MENOR-MIN – Recolhimento abaixo do valor mínimo*
PREC-FBR – Rec. facultativo baixa renda não validado / homologado
PREC-FBR-ANT – Rec. do facultativo baixa renda anterior a comp. 09/2011
PREC-LC123-ANT – Recolhimento com código da LC 123 anterior a competência 04/2007

4. PENDÊNCIASEMPERÍODOS DE SEGURADO ESPECIAL – EXTRATO PARA SIBE


PSE-POS – Período Segurado Especial Positivo Não Ratificado
PSE-NEG – Período Segurado Especial Negativo Não Ratificado
PSE-PEN – Período Segurado Especial Pendente

INDICADORES – DESCRIÇÃO E TRATAMENTO

5. INDICADORES GERAIS DO NIT OU DE DADOS CADASTRAIS – EXTRATOPARA SIBE


PCTC-NTR – Possui CTC não tratada
NIT Faixa 106 Memos DIRBEN/CGAIS 13/2010 e 02/2011

6. INDICADORESEMVÍNCULOS E REMUNERAÇÕES – EXTRATO PARA SIBE


IEAN – Exposição Agente Nocivo

7. INDICADORESEMCONTRIBUIÇÕES – EXTRATO PARA SIBE


IREC-LC123 – Recolhimento LC 123

Apostila Contribuinte Individual – Regras Gerais 163


IREC-LC123-SUP – Recolhimento/Complementação LC 123 superior ao salário-mínimo
IREC-FBR – Recolhimentos facultativo baixa renda
IREC-INDPEND – Recolhimentos com indicadores e/ou pendências (Detalhar)
IREC-CIRURAL – Rec. com código de CI Rural sem homologação

8. INDICADORESEMPERÍODOS DE SEGURADO ESPECIAL – EXTRATO PARA SIBE


ISE-CV – Período de Segurado Especial possui concomitância com outro período urbano
ACERTOS – DESCRIÇÃO

9. ACERTOSEMVÍNCULOS E REMUNERAÇÕES – EXTRATOPARA SIBE


AVRC-DEF – Acerto VRC – Deferido
AVRC-DEFR – Acerto VRC – Deferido Recursal
AVRC-DEFJ – Acerto VRC - Deferido Judicial
AVRC-IND – Acerto VRC – Indeferido
AVRC-INDR – Acerto VRC – Indeferido Recursal
AVRC-INDJ – Acerto VRC – Indeferido Judicial
AEXT-VT – Acerto Extemporâneo – Validação Total
AEXT-VTR – Acerto Extemporâneo – Validação Total Recursal
AEXT-VTJ – Acerto Extemporâneo – Validação Total Judicial
AEXT-VP – Acerto Extemporâneo – Validação Parcial
AEXT-VPR – Acerto Extemporâneo – Validação Parcial Recursal
AEXT-VPT – Acerto Extemporâneo – Validação Parcial Judicial
AEXT-IND – Acerto Extemporâneo – Indeferido
AEXT-INDR – Acerto Extemporâneo – Indeferido Recursal
AEXT-INDJ – Acerto Extemporâneo – Indeferido Judicial
ACNISVR – Acerto CNISVR

10. ACERTOSEMPERÍODOS DE SEGURADO ESPECIAL – EXTRATO PARA SIBE


ASE-RPOS – Acerto Período Segurado Especial Positivo Ratificado
ASE-RNEG – Acerto Período Segurado Especial Negativo Ratificado
ASE-NSE – Acerto Período Não Segurado Especial
ASEF-DEF – Acerto Período Segurado Especial FUNAI Deferido
ASEF-DEFJ – Acerto Período Segurado Especial FUNAI Deferido Judicial

6.7.- Formação de períodos a partir das contribuições do segurado contribuinte


individual, facultativo e doméstico

O Memorando-Circular Conjunto nº 32 DIRBEN/DIRAT/INSS, de 10/10/2013, disciplina sobre o


Extrato CNIS Versão 3.5.8.15a

“1. Está prevista a disponibilização dia 12 de outubro de 2013, em produção, da nova versão da
Extrato CNIS, que visa implementar a formação de períodos a partir das contribuições do segurado
contribuinte individual, facultativo e doméstico, conforme detalhado no relatório anexo.

2. No momento, os períodos de contribuição, tal como definidos na nova Extrato, só poderão ser
visualizados em Consulta à “Extrato para SIBE “do Portal CNIS.

3. As alterações trazidas pela Extrato CNIS Versão 3.5.8.15a afetam diretamente os Sistemas
Prisma e SABI, que a partir da implementação passam a recepcionar tais alterações e tratá-las da
seguinte forma:

Apostila Contribuinte Individual – Regras Gerais 164


Alterações PRISMA SABI
CONTRIBUIÇÕES Anteriormente, a Extrato enviava as contribuições Idem, contudo o tratamento dos
CONCOMITANTES: concomitantes já somadas, enquanto a versão atual períodos pelo servidor ainda
enviará as contribuições de forma individualizada. dependerá de adequações futuras.
Cabe ao servidor analisar as atividades
concomitantes para a correta caracterização das
atividades principais e secundárias.
CONTRIBUIÇÕES Não houve alterações para recepcionar às Idem.
CONSOLIDADAS: contribuições consolidadas, pois o Prisma já
possuía regras de fixação dos períodos, conforme a
RAFF habilitada. Ou seja, se o benefício for
habilitado com RAFF 28, todos os períodos de CI
serão exibidos como 28.
SALÁRIOS DE Ressalvadas as hipóteses previstas em lei, a A contribuição ainda está sendo
CONTRIBUIÇÕES contribuição recolhida abaixo salário mínimo não considerada no cálculo do SABI,
ABAIXO DO será computada para nenhum fim, inclusive como devendo, posteriormente, sofrer a
SALÁRIO MÍNIMO: tempo contributivo, passando a ser exibido, apenas mesma restrição já implementada no
a título de orientação ao segurado, o extrato Prisma.
resumido das contribuições migradas.
INDICADORES DE Os períodos com marca de pendência na Extrato Idem.
PENDÊNCIA: não migrarão. Exemplo de pendência é a existência
de contribuição na mesma competência como
Contribuinte Individual e Facultativo. Nesse caso, a
contribuição como facultativo é um caso de
pendência e não migrará para o Prisma, migrando
apenas a contribuição individual.

6.8.- Formação de períodos para Acerto de Contribuições

O Memorando-Circular nº 34 DIRBEN/INSS de 18.10.2013, disciplina Orientações sobre a


“Formação de Períodos e Acerto de Contribuições” no Portal CNIS

“1. No dia 12 de outubro de 2013 foi disponibilizada em produção a Versão 3.5.8.15a da Extrato
CNIS, implementando a formação de períodos de contribuições para contribuinte individual,
doméstico, facultativo e segurado especial que contribui facultativamente.

2. Foram disponibilizados os períodos segregados por tipos de filiados, resultantes do batimento das
contribuições com o banco de atividades para contribuições sem código de pagamento (documento
de arrecadação diferente de GPS) e pelo código de pagamento informado no documento de
arrecadação para pagamentos em GPS.

3. Foram aplicadas regras de combinações de códigos de pagamentos quando existir mais de uma
contribuição para a mesma competência e também foi feito batimento com vínculos e eventos
previdenciários.

4. Comunicamos que, se houver necessidade de tratamento de dados das contribuições, o servidor


deverá operacionalizar o acerto através do “Módulo VRCE – opção Contribuições” no Portal CNIS.

5. A necessidade de acerto poderá ser identificada quando da consulta ao "Extrato para SIBE", no
Portal CNIS, por meio da leitura das legendas referentes aos indicadores/pendências, conforme
tabela abaixo:

Apostila Contribuinte Individual – Regras Gerais 165


Sigla Descrição Observações
IREC-INDPEND Recolhimentos com indicadores e/ou Trata-se de indicador padrão sinalizando a
pendências(Detalhar) existência de indicadores ou pendências para uma
ou mais competências do período de contribuição
e, portanto, devendo ser detalhado
IREC-LC123 Recolhimentos para fins da LC 123 Identifica que as contribuições foram recolhidas
nos termos da Lei Complementar nº 123/2006
IREC-LC123-SUP Recolhimento / Complementação LC Identifica que as contribuições foram recolhidas
123 superior ao salário mínimo com código da Lei Complementar nº 123/2006,
porém, com valor superior ao salário mínimo
PREC-PMIG-DOM Rec. inclusive sal.mat., e/ou período Pendência atribuída às contribuições de
declarado empregado doméstico sem empregado doméstico por falta do vínculo
registro de vínculo correspondente
IREC-CIRURAL Rec. com código de CI Rural sem Indica que para o período de contribuições como
homologação CI Rural não existe período homologado
correspondente
PREC-COD1821 Rec. com código de pagamento 1821 - Pendência atribuída ao período de contribuição de
Mandato Eletivo exercente de mandato eletivo pela ausência de
requerimento no Portal que autorizou o pagamento
PREC-FACULTCONC Rec. ou periodo atividade de Pendência atribuída ao período de contribuição
contribuinte facultativo concomitante como facultativo em concomitância com eventos
com outro TFV que descaracterizam a condição de facultativo.
Impede a disponibilização das contribuições para
os sistemas de benefícios e, portanto, deverá ser
observada a concomitância com contribuições em
outras categorias, vínculos em aberto, benefícios
ativos (espécies 31 e 91), períodos de CI Rural e
períodos de segurado especial
PREC-CSE Rec. GPS de Segurado Especial Pendência atribuída aos períodos de contribuições
Pendente Comprovação do segurado especial sem a devida comprovação
PREC-MENOR-MIN Recolhimento abaixo do valor mínimo Pendência atribuída aos períodos de contribuições
formados com contribuições recolhidas em
valores abaixo do mínimo permitido. Será retirada
com o pagamento das diferenças das contribuições
PREC-FBR Rec. facultativo baixa renda não Pendência atribuída aos períodos de contribuições
validado / homologado como facultativo baixa renda, para os quais não
houve validação automática das contribuições ou
foram validadas através do SARCI e,
posteriormente, invalidadas em virtude da
concomitância com contribuições em outras
categorias, vínculos em aberto, benefícios ativos
(espécies 31 e 91), períodos de CI Rural e
períodos de segurado especial
IREC-FBR Recolhimentos facultativo baixa renda Indica que trata-se contribuições de facultativo
baixa renda já validadas
PREC-FBR-ANT Rec. do facultativo baixa renda anterior Pendência atribuída às contribuições recolhidas
a comp. 09/2011 com código de pagamento de baixa renda em
competências anteriores a 09/2011
PREC-LC123-ANT Recolhimento com código da LC 123 Pendência atribuída as contribuições recolhidas
anterior a competência 04/2007 com código de pagamento da Lei Complementar
nº 123/2006, em competências anteriores a
04/2007

Apostila Contribuinte Individual – Regras Gerais 166


6.9.- Indicador “PREC-MENOR-MIN” (veja também subitem 6.10)

O Memorando-Circular n° 29 DIRBEN/INSS de 11.08.2015, Orientações sobre o novo Indicador


de Recolhimento Menor que o Mínimo (PREC-MENOR-MIN)

“1. Observadas as orientações contidas no Memorando-Circular nº 26/DIRBEN/INSS, de


21 de julho de 2015, foi disponibilizada na Versão 4.06 da Extrato CNIS a marcação do
indicador “PREC-MENOR-MIN” (recolhimento menor que o mínimo).

2. Quanto à migração do novo indicador para o Sistema Prisma, relativamente ao


segurado especial que contribui facultativamente, ao facultativo e ao contribuinte
individual, incluindo o prestador de serviço, deverão ser observadas as orientações a
seguir:

a) o indicador está migrando para o Prisma com a informação de que a competência


possui recolhimento menor que o mínimo, não sendo o período/competência computado
para fins de tempo de contribuição, qualidade de segurado e carência. Nesses casos, o
servidor deverá:

a.1) cadastrar exigência ao segurado para efetuar a complementação, inclusive na


situação prevista no § 27 do art. 216 do Regulamento da Previdência Social-RPS,
aprovado pelo Decreto nº 3.048, de 1999;

a.2) após a complementação, reinformar o NIT do benefício e reprocessar o


reconhecimento do direito sem o indicador;

b) se não houver complementação do recolhimento para o salário mínimo, não deverão


ser tratados os demais indicadores que a competência apresentar, uma vez que, até
nova adequação dos Sistemas, o tratamento faz com que esta seja computada para fins
de carência, tempo de contribuição e qualidade de segurado;

c) o sistema está sendo adequado para que, na hipótese de existência de mais de um


indicador para a mesma competência, o tratamento não importe na validação automática
da competência com recolhimento menor que o mínimo.

3. O indicador não está migrando para o Sistema de Administração de Benefícios por


Incapacidade-SABI e as competências/períodos com recolhimento menor que o mínimo
não serão consideradas para nenhum fim, se não forem complementadas.”

O Memorando-Circular nº 26 DIRBEN/INSS, de 21.07.2015, Orientações sobre o novo indiciador


“PREC-MENOR-MIN” na Extrato CNIS

“1. Nesta data será disponibilizada a Versão 4.06 da Extrato CNIS, que implementará a
marcação do indicador “PREC-MENOR-MIN”.

2. O indicador “PREC-MENOR-MIN” será disponibilizado para as contribuições de


segurado especial, facultativo e contribuinte individual, incluindo o prestador de serviço,
efetuadas a partir de 07/94, a fim de identificar as competências nas quais houve
recolhimentos inferiores ao salário mínimo e que não são qualificadas a compor os
benefícios previdenciários.

3. As contribuições do empregado doméstico não receberão marcação do indicador


PREC-MENOR-MIN nos casos de contribuição abaixo do valor mínimo, considerando
que a remuneração para esse tipo de filiado é proporcional ao tempo de trabalho efetivo
durante o mês, conforme disposto no Decreto nº 3.048, art. 214, § 3º, inciso II.

Apostila Contribuinte Individual – Regras Gerais 167


4. O valor da contribuição considerada para fins de exibição, ou não, do indicador PREC-
MENOR-MIN, será apurado de acordo com a alíquota de contribuição correspondente ao
Tipo de Filiado no Vínculo – TFV e espécie de filiação.

5. Quando o sistema identificar que um recolhimento está abaixo do mínimo permitido em


determinada competência, irá checar se existem outras informações que justifiquem esse
valor (vínculos/remunerações contribuições).

6. Se ocorrer complementação da contribuição pendente, o indicador PREC-MENOR-


MIN será automaticamente retirado. No caso dos TFV CI, autônomo, equiparado a
autônomo ou empresário, a retirada do indicador poderá ocorrer, também, por gravação
no CNIS de vínculo/remuneração que justifique o valor de contribuição inferior ao mínimo.

7. A aplicação do indicador considera uma margem de um por cento em relação ao valor


da contribuição, ou seja, se a contribuição paga for inferior ao mínimo devido, mas a
diferença não ultrapassar um por cento desse valor, não haverá marcação da
competência com o indicador “PREC-MENOR-MIN”.

8. É importante sinalizar que, para os casos em que há recolhimento de contribuinte


individual em alíquota reduzida (11% ou 5%), inferior ao salário mínimo, concomitante
com GFIP de Prestador de Serviço com valor igual ou superior ao salário mínimo, o
sistema está retirando a pendência “PREC-MENOR-MIN” indevidamente.

Informamos que já está sendo providenciada a adequação do sistema em relação ao


descrito no item 8.”

6.10.- Requerimento de Guias Pendentes

Memorando-Circular Conjunto nº 49 DIRBEN/DIRAT/INSS, de 28.09.2015

“Assunto: Informações e orientações sobre disponibilização da funcionalidade


“Requerimento de Guias Pendentes” no Portal CNIS

1. No dia 22 de setembro de 2015 foi disponibilizada em produção, na Versão 4.1.0.16 do


Portal CNIS, a funcionalidade “Requerimento de Guias Pendentes”, com o objetivo de
tratar as contribuições com os indicadores/pendências abaixo descritos, que poderão ser
visualizados na consulta ao “Extrato para SIBE”:

Sigla Descrição Observações


Pendência atribuída aos períodos de
PREC-FBR Rec. facultativo baixa renda não contribuições do Facultativo de Baixa Renda-
validado/homologado FBR, para os quais não houve validação
automática das contribuições ou que foram
validadas através do SARCI e, posteriormente,
invalidadas em virtude da concomitância com
contribuições em outras categorias, vínculos em
aberto, benefícios ativos (espécies 31 e 91),
períodos de CI Rural e Segurado Especial
Pendência atribuída às contribuições recolhidas
PREC-FBR- Rec. do facultativo baixa renda com código de pagamento de FBR em
ANT anterior a comp. 09/2011 competências anteriores à Lei nº 12.470, de
31/08/2011, instituidora dessa modalidade de
contribuição previdenciária

Apostila Contribuinte Individual – Regras Gerais 168


Pendência atribuída ao período de contribuição
PREC- Rec. ou período atividade de como facultativo em concomitância com eventos
FACULTCONC contribuinte facultativo que descaracterizam a condição de facultativo.
concomitante com outro TFV Impede a disponibilização das contribuições para
os sistemas de benefícios e, portanto, deverá ser
observada a concomitância com contribuições
em outras categorias, vínculos em aberto,
benefícios ativos (espécies 31 e 91), períodos de
CI Rural e Segurado Especial
PREC-PMIG- Rec. inclusive sal.mat., e/ou Pendência atribuída às contribuições de
DOM período declarado empregado empregado doméstico por falta do vínculo
doméstico sem registro de correspondente
vínculo
PREC-LC123- Recolhimento com código da Pendência atribuída às contribuições recolhidas
ANT LC123 anterior a competência com código de pagamento da Lei Complementar
04/2007 nº 123/2006, em competências anteriores a
04/2007
PREC-MENOR- Recolhimento abaixo do valor Pendência atribuída aos períodos de
MIN mínimo contribuições formados com contribuições
recolhidas em valores abaixo do mínimo
permitido
PREC-CSE Rec. GPS de Segurado Especial Pendência atribuída aos períodos de
Pendente Comprovação contribuições do segurado especial sem a devida
comprovação
PREC-CSE-NG Recolhimento não-GPS com Recolhimento não-GPS com período de
período de atividade declarado, atividade declarado, sem período homologado de
sem período homologado de Segurado Especial
Segurado Especial
PREC-CIRURAL Rec. com código de CI Rural Pendência atribuída às contribuições recolhidas
sem homologação com código de pagamento CI Rural sem a devida
comprovação

PPER-CIRURAL Rec. e período declarado de CI Pendência atribuída às contribuições e períodos


Rural sem homologação de CI sem a devida comprovação

3. Identificada a necessidade de tratamento de contribuições com os


indicadores/pendências PREC-FBR e PREC-FBR-ANT, observar as orientações contidas
no Memorando-Circular Conjunto nº 48 DIRBEN/DIRAT/INSS, de 15/09/2015.

4. A opção do solicitante “Filiado” para o requerimento “Guia Pendente” só está disponível


para tratamento do indicador/pendência PREC-FBR. Para os demais
indicadores/pendências só é permitida a utilização da funcionalidade como solicitante
“INSS”.

5. O sistema está adequado para realizar a retirada automática da pendência da


contribuição que possui marca dos indicadores/pendências PREC-LC123-ANT e PREC-
MENOR-MIN, caso o contribuinte realize a devida complementação da contribuição. O
tratamento manual desses indicadores/pendências, sem a devida complementação, por
meio do requerimento “Guia Pendentes”, somente poderá ocorrer quando o solicitante for
INSS e o motivo da solicitação for “Judicial” ou “Recursal”.

Apostila Contribuinte Individual – Regras Gerais 169


6. Quando for identificada contribuição com indicador/pendência PREC-MENOR-MIN
observar as orientações dos Memorando-Circular nº 29/DIRBEN/INSS, de 11/08/2015 e
Memorando-Circular nº 26/DIRBEN/INSS, de 21/07/2015.”

6.11.- Vínculo sem data de Rescisão

O Memorando-Circular nº 14 DIRBEN/INSS de 20.05.2013, disciplina sobre a necessidade de


uniformizar procedimentos quanto à inclusão da data de rescisão em vínculo empregatício no CNIS.

“1. Observado o que preceitua o artigo 19 do Regulamento da Previdência Social-RPS,


aprovado pelo Decreto n° 3.048, de 06 de maio de 1999, e face à necessidade de
uniformizar procedimentos quanto à inclusão de data de rescisão em vínculos
empregatícios no CNIS, devem ser observados os critérios a seguir.

2. Para fins de homologação de atividade rural, validação de recolhimentos dos


contribuintes na condição de facultativo de baixa renda ou situações em que haja
premente necessidade de atualização do CNIS, para fins de fechamento de vínculo sem
data de rescisão:

a) inicialmente solicitar ao filiado/segurado a apresentação de documentos que


comprovem a rescisão do contrato, na forma do art. 80 da Instrução Normativa-IN n° 45
INSS/PRES, de 06 de agosto de 2010;

b) caso o filiado/segurado não possua documentos de comprovação da rescisão do


vínculo, mas a empresa encontra-se ativa ou, se inativa, tem-se conhecimento do
endereço do local onde a documentação está arquivada, poderá ser emitida Pesquisa
Externa-PE para comprovação da data de rescisão do vínculo;

c) caso resultem improfícuos os meios utilizados, deverá, por último, oportunizar a


Justificação Administrativa-JA, observado o disposto na “Subseção III – Da Justificação
Administrativa” da mencionada IN nº 45/2010 INSS/PRES, no que couber;

d) após as providências acima, não sendo possível comprovar a data de rescisão, esta
deverá ser atualizada no CNIS com a mesma data da admissão ou do último dia do mês
da última remuneração, mediante declaração do filiado/segurado, conforme Anexo.

3. Vínculos que possuam data de transferência no CNIS, cujo motivo de rescisão seja “05
– Transferência de empregado sem ônus para a cedente”, são considerados como
vínculos em aberto, devendo ser observadas as mesmas regras constantes do item 2
acima, inclusive quando for caso de mudança da causa de rescisão.”

SISCON
8059 Trata-se de pensão por morte em o instituidor é titular de diversos vínculos urbanos em aberto, sem a devida
anotação em CTPS. Foram cadastradas Pesquisas Externas para as empresas com CNPJ ATIVO, bem como
foi oportunizada a Justificação Administrativa à dependente que pela dificuldade temporal e geográfica
alega não ter meios de arrolar qualquer testemunha das prestações de serviço efetivadas a mais de 30 anos.

A fim de regularizar os vínculos sem data de rescisão, nos casos de pensão por morte, poderá ser aceita a
Declaração do Anexo I do Memorando-Circular nº 14 DIRBEN/INSS, de 20.05.2013, assinada pelos
dependentes habilitados? Caso contrário de que forma deverá ser feita a baixa do vínculo empregatício em
aberto?

Apostila Contribuinte Individual – Regras Gerais 170


6.12.- Vínculo RPPS sem data de Rescisão

Em que pese o Memorando-Circular nº 22 DIRBEN/INSS, de 31.07.2012, disciplinar sobre a


validação dos recolhimentos como contribuinte de Facultativo de Baixa Renda, a condição de
facultativo (código 1406) também se aplica para essa situação, se não vejamos:

“2- ...O referido ato dispõe, entre outras, sobre a restrição quanto ao fato de que o segurado não
deve possuir renda própria e trabalhar exclusivamente no âmbito residendicial e não deve
apresentar, no Cadastro Nacional de Informações Sociais-CNIS, recolhimentos efetuados no
código 1929 e 1937 em concomitância ao exercicio de atividade abrangida pelo Regime Geral
de Previdência Social/Regime Próprio de Previdência Social-RGPS/RPPS.”

10- Por fim, relativamente ao tratamento dos vínculos e remunerações citado no item 2, quando
houver necessidade de tratamento de vínculo originário de RPPS, considerando que este

Apostila Contribuinte Individual – Regras Gerais 171


Instituto não tem ingerência sobre a fixação da data fim do mesmo, poderá ser aceita como
prova, se for o caso, declaração do órgão da qual conste a data da exoneração ou cópia da
mesma publicada em Diário Oficial”

6.13.- Indicadores – Exemplos Práticos


6.13.1.- Exemplo 1: Recolhimento Facultativo com vínculo em aberto

Tela SARCI com recolhimentos de Facultativo:

Consultando a Extrato CNIS Cidadão para PRISMA/SABI, temos a tela abaixo. Observe que há um
vínculo em aberto, assim sendo não pode haver concomitância com recolhimentos de Facultativo:

Apostila Contribuinte Individual – Regras Gerais 172


Na imagem anterior, observe que o Extrato CNIS não aparece os recolhimentos de Facultativo.
Observe ainda que há um vínculo de empregado em aberto. Na tela abaixo temos o Extrato para
SIBE com a marca de pendência, face concomitância de Facultativo e Empregado:

Na imagem anterior, se detalharmos o período, o sistema apresenta a crítica de que há período em

Apostila Contribuinte Individual – Regras Gerais 173


aberto e esse é concomitante com as contribuições de Facultativo.

Tendo em vista a existência de vínculo sem a data da baixa, para entendermos como o CNIS
Cidadão trata essa situação, ou seja, não apresenta as contribuições de Facultativo, temos
primeiramente observar o disciplinado no artigo 11, do RPS aprovado pelo Decreto nº 3.48/99,
conforme transcrição abaixo:

“Art. 11. É segurado facultativo o maior de dezesseis anos de idade que se filiar ao Regime Geral de
Previdência Social, mediante contribuição, na forma do art. 199, desde que não esteja exercendo
atividade remunerada que o enquadre como segurado obrigatório da previdência social.”

Lendo o caput do artigo 11, o filiado só poderia recolher na condição de segurado facultativo, desde
que não esteja exercendo atividade remunerada. Nesse caso, por haver um vínculo em aberto, o
sistema entende que existe uma atividade remunerada, o que pela legislação previdenciária, haveria
um impedimento para filiação na condição de facultativo, motivo pelo qual não migram as
contribuições de facultativo.

Apostila Contribuinte Individual – Regras Gerais 174


6.13.2.- Exemplo 2: indicadores IREMCI-SRET e IREC-INDEPEND:

“Num caso de aposentadoria em que o filiado (NIT 1.111.282.086-2) na sequência 9 do extrato


possui período de CI com o indicador “IREMCI-SRET”, “IREC-INDEPEND”.

No Portal CNIS, os citados indicadores significam:

O Indicador “IREC-INDPEND” (Recolhimentos com indicadores e/ou pendência (Detalhar))


significa que há uma pendência e, para descobrir tal pendência, você deve detalhar o vínculo e
também detalhar as remunerações.

Fazendo tal pesquisa, verifica-se que as competências 09/1991 a 10/1992, referentes ao período de
01.08.1981 a 31.10.1993, estão com valor abaixo do valor mínimo, ou seja: “PREC-MENOR-
MIN”. As competências 03/1994 a 09/1994 referentes ao mesmo período, também estão menor que
o valor mínimo. Portanto, os recolhimentos com valor abaixo do valor mínimo deverão ser
complementados para que as contribuições sejam migradas para o CNIS.

Veja as próximas imagens para uma melhor visualização e entendimento:

Apostila Contribuinte Individual – Regras Gerais 175


Apostila Contribuinte Individual – Regras Gerais 176
O indicador “IREMCI-SRET” significa Remuneração de CI informado em GFIP/INSS sem valor
retido. Nesse caso, há informação na GFIP de remuneração e não consta a informação de
recolhimento. Cabe ressaltar que não se pode recolher valores acima do teto, em especial para
períodos concomitantes. Um vínculo pode haver recolhimento no teto e o outro vínculo
concomitante não é necessário o recolhimento, porém temos que analisar período a período.

Ao detalhar os vínculos/remunerações com o indicação “IREMCI-SRET”, observa-se que o vínculo


junto a empresa “ADA Projetos e Desenhos SC LTDA-ME”, aparece em dois períodos, sendo o
primeiro de 01.01.1999 a 28.02.1999 e o segundo de 01/06/1999 a 30/06/2001. Veja que não consta
o valor da contribuição do INSS e consta o indicador “PREM-RET” que significa “Remuneração de
Prestador de Serviço declarada em GFIP mas que não é considerada para Previdência por ser
anterior 04/2003 ou se posterior não possui declaração do campo valor retido”.

Em pesquisa junto ao CNISA, em “Relação” e depois em “Contribuinte Individual” verifica-se que


nos dois períodos constam a categoria 11, que refere-se ao Contribuinte individual - Diretor não
empregado e demais empresários sem FGTS, ou seja, refere-se ao empresário e, por serem períodos
anteriores a 04/2003, em que pese a empresa ser obrigada a declarar em GFIP, para o segurado de
categoria empresário, o recolhimento era feito individualmente e cada segurado empresário recolhia
a sua GPS. Somente a partir de 04/2003, com a publicação da Lei nº 10.666, é que o recolhimento
do empresário passou a ser presumida e a obrigatoriedade do recolhimento não é mais do segurado
e sim da empresa. Portanto, para ser considerado tal período, a segurada deverá recolher o débito
em GPS.

Apostila Contribuinte Individual – Regras Gerais 177


Apostila Contribuinte Individual – Regras Gerais 178
Apostila Contribuinte Individual – Regras Gerais 179
Apostila Contribuinte Individual – Regras Gerais 180
Cabe ressaltar que o empresário só pode recolher o débito em GPS, para o período de 09/1960 a
28.11.1999, se constar no contrato social a cláusula de retirada pró-labore ou o exercício da
atividade na empresa. A partir de 29.11.1999, só poderá recolher o débito, se possuir remuneração.

6.13.3.- Exemplo 3: Caso prático de recolhimento de doméstico, sem constar


vínculo

Ao detalhar os recolhimentos, temos a pendência a ser tratada.

Apostila Contribuinte Individual – Regras Gerais 181


O Vínculo de doméstica, desde que comprovado, deverá ser incluído no CNIS pelo CNIS-VR ou
Portal CNIS, se esse último já estiver autorizado a ser utilizado. Caso não hajam elementos para a
comprovação do vínculo de doméstica, verificar a possibilidade de convalidação dos recolhimentos
em outra categoria

O inciso IV do artigo 19 da Instrução Normativa nº 77 PRES/INSS, de 21.01.2015, apresenta uma


novidade a esse respeito:

“Art. 19. Observado o disposto no art. 58 (CNIS), a comprovação de contribuição do empregado


doméstico far-se-á por meio do comprovante ou guia de recolhimento e a comprovação de vínculo,
inclusive para fins de filiação, por meio de um dos seguintes documentos:

I - registro contemporâneo com as anotações regulares em CP ou em CTPS, observado o art. 60;


II - contrato de trabalho registrado em época própria;
III - recibos de pagamento emitidos em época própria; ou

IV - na inexistência dos documentos acima citados, as informações de recolhimentos efetuados

Apostila Contribuinte Individual – Regras Gerais 182


em época própria constantes no CNIS, quando for possível identificar a categoria de doméstico
através do código de recolhimento ou de categoria nos casos de microfichas, comprovam o
vínculo, desde que acompanhada da declaração do empregador.”

6.13.4.- Exemplo 4: Indicador “PREM-RET”

SuporteWEBINSS chamado nº 74315/13

Ação: Migrar contrições para o sistema de benefícios.


Descrição: Trata-se de solicitação de Ap. por tempo de serviço em que as contribuições
constantesnos períodos 8, 9 e 10 do Extrato para SIBE, mesmo sem indicativo de pendência (Na
época do chamado não tinha nenhum indicativo), não migram para o PRISMA.

O sistema “emite um alerta” apontando os indicativos acima. Clique em para detalharmos

as competências e verificarmos outros indicativos.

Apostila Contribuinte Individual – Regras Gerais 183


Observe que desde a competência 02/1999 não constam os valores retidos, ou seja, valores
recolhidos para o NIT.

Antes de darmos sequência nas imagens do Portal CNIS, é importante sabermos alguns conceitos:
A lei nº 9.528/97 introduziu a obrigatoriedade de apresentação da Guia de Recolhimento do Fundo
de Garantia por Tempo de Serviço e Informações à Previdência Social - GFIP.
Desde a competência janeiro de 1999, todas as pessoas físicas ou jurídicas sujeitas ao recolhimento
do FGTS, conforme estabelece a lei nº 8.036/90 e legislação posterior, bem como às contribuições
e/ou informações à Previdência Social, conforme disposto nas leis nº 8.212/91 e 8.213/91 e
legislação posterior, estão obrigadas ao cumprimento desta obrigação.
Declarada a remuneração de cada trabalhador, um sistema computacional pode calcular o valor do
recolhimento ao FGTS bem como as diversas parcelas do recolhimento ao INSS (parte descontada
dos empregados de 8%, 9% ou 11%, conforme o salário e até o teto de contribuição, cota patronal
de 20%, adicionais patronais de 1%, 2% ou 3% a título de riscos ambientais do trabalho e de 6%,
9% ou 12% para empregados expostos a agentes nocivos que têm direito a aposentadorias aos 25,
20 ou 15 anos de efetiva e continuada exposição).
Manual da GFIP/SEFIP para Usuários do SEFIP 8.4 – Atualização 10/2008
“4.3.1 – Contribuintes Individuais
b) Em decorrência da revogação da LC n° 84, de 18/01/96, e das alterações na
contribuição da empresa sobre a remuneração dos contribuintes individuais pela Lei nº
9.876/99, a opção pela contribuição de 20% sobre o salário-base dos autônomos deixou
de existir a partir da competência 03/2000, passando a haver apenas a contribuição de
20% sobre a remuneração desses trabalhadores. Portanto, as categorias 14 e 16
somente podem ser utilizadas para competências até 02/2000, inclusive. A partir de
03/2000, os trabalhadores informados com categorias 14 e 16 passam a ser informados
com categorias 13 e 15, respectivamente, observado o disposto no subitem 4.3.2, letra
“b”.

d) A partir da competência 04/2003, em razão do disposto na Lei n° 10.666/2003, o

Apostila Contribuinte Individual – Regras Gerais 184


SEFIP passa a calcular a contribuição descontada dos segurados contribuintes
individuais, aplicando a alíquota de 11% sobre o valor informado no campo Remuneração
sem 13º Salário, para as categorias 05, 11, 13, 15, 17 e 18, já considerando a dedução a
que se refere o art. 216, §§ 20, 21 e 22, do RPS.”

Lei nº 10.666, de 08.05.2003:


“Art. 4º Fica a empresa obrigada a arrecadar a contribuição do segurado contribuinte
individual a seu serviço, descontando-a da respectiva remuneração, e a recolher o valor
arrecadado juntamente com a contribuição a seu cargo até o dia 20 (vinte) do mês
seguinte ao da competência, ou até o dia útil imediatamente anterior se não houver
expediente bancário naquele dia. (Redação dada pela Lei nº 11.933, de 2009). (Produção
de efeitos).
Art. 5º O contribuinte individual a que se refere o art. 4º é obrigado a complementar,
diretamente, a contribuição até o valor mínimo mensal do salário-de-contribuição, quando
as remunerações recebidas no mês, por serviços prestados a pessoas jurídicas, forem
inferiores a este.
Art. 9º Fica extinta a escala transitória de salário-base, utilizada para fins de
enquadramento e fixação do salário-de-contribuição dos contribuintes individual e
facultativo filiados ao Regime Geral de Previdência Social, estabelecida pela Lei nº
9.876, de 26 de novembro de 1999.
Art. 15. Esta Lei entra em vigor na data de sua publicação, produzindo efeitos, quanto
aos §§ 1º e 2º do art. 1º e aos arts. 4º a 6º e 9º, a partir de 1º de abril de 2003.”

Parte Histórica – Minuta Manual CI


“1.1.3 Do segurado Contribuinte Individual
a) Para o filiado até 28 de novembro de 1999, que tenha perdido a qualidade de segurado após esta
data, considerando os fatos geradores ocorridos a partir da nova filiação, o salário-de-contribuição
será o da remuneração auferida em uma ou mais empresas ou pelo exercício de atividade por conta
própria, durante o mês, observados os limites mínimo e máximo;
b) Para o filiado até 28 de novembro de 1999, considerando os fatos geradores ocorridos até 31 de
março de 2003, o salário-de-contribuição será o salário-base, observada a escala transitória de
salário-base;
c) Para o filiado a partir de 29 de novembro de 1999, considerando os fatos geradores ocorridos até
31 de março de 2003, o salário-de-contribuição será a remuneração auferida em uma ou mais
empresas ou pelo exercício de atividade por conta própria, durante o mês, observado os limites
mínimo e máximo;
d) O salário-de-contribuição para o contribuinte individual filiado a partir de 29 de novembro de
1999, que exercer atividade remunerada por conta própria, será o valor auferido no exercício da
atividade, observados os limites mínimo e máximo, ainda que para recolhimento de contribuições
em atraso;
e) Independentemente da data de filiação, considerando os fatos geradores ocorridos desde 1º de
abril de 2003, o salário-de-contribuição será a remuneração auferida em uma ou mais empresas ou
pelo exercício de sua atividade por conta própria, durante o mês, observados os limites mínimo e
máximo do salário-de-contribuição.”

Dando continuidade a análise do indicativo de pendência...

Apostila Contribuinte Individual – Regras Gerais 185


No Extrato para SIBE temos as informações de que precisamos, no entanto para uma análise mais
completa e desencargo de consciência, faremos uma pesquisa junto ao CNISA, uma vez que iremos
pesquisar um período que não consta no aplicativo GFIPWEB:

Apostila Contribuinte Individual – Regras Gerais 186


Concluindo a análise, o sistema está correto de não migrar os períodos de 02/1999 a 03/2003, pois
trata-se de empresária com remuneração declarada em GFIP pela empresa, no entanto, nesse
período a responsabilidade de efetuar as contribuições (em GPS) era da filiada e não da empresa:

Apostila Contribuinte Individual – Regras Gerais 187


6.13.5.- Exemplo 5: Indicativo de pendência – Facultativo Baixa Renda

Para fazermos uma análise consistente, é importante entrarmos no Portal e consultar o Extrato para
SIBE:

Ao detalharmos a contribuição aparece a tela abaixo indicando tratar-se de FBR:

Apostila Contribuinte Individual – Regras Gerais 188


Ao detalharmos a contribuição, temos o código de recolhimento que comprova tratar-se de FBR

Verificando no CNIS Cidadão, observa-se que as contribuições de FBR foram validadas:

Apostila Contribuinte Individual – Regras Gerais 189


6.14.- Inclusão/Início de Atividade no CNISPF

A inclusão da atividade para o contribuinte individual e o facultativo poderá ser feita com base nas
informações que eles prestarem, para identificação e classificação da categoria a que pertençam,
desde que com início de atividade na data do cadastramento da atividade, devendo-se informar ao
segurado, no ato de sua inscrição, que as informações por ele fornecidas para efetuar o próprio
cadastramento têm caráter meramente declaratório e são de sua inteira responsabilidade e que o
INSS, caso necessário, poderá solicitar a comprovação delas, por meio de documentos.
“RPS Aprovado pelo Decreto nº 3.048, de 06.05.1999
Art. 19. Os dados constantes do Cadastro Nacional de Informações Sociais - CNIS
relativos a vínculos, remunerações e contribuições valem como prova de filiação à
previdência social, tempo de contribuição e salários-de-contribuição. (Redação dada pelo
Decreto nº 6.722, de 2008).

§ 5º Não constando do CNIS informações sobre contribuições ou remunerações, ou


havendo dúvida sobre a regularidade do vínculo, motivada por divergências ou
insuficiências de dados relativos ao empregador, ao segurado, à natureza do vínculo, ou
a procedência da informação, esse período respectivo somente será confirmado
mediante a apresentação pelo segurado da documentação comprobatória
solicitada pelo INSS. (Incluído pelo Decreto nº 6.722, de 2008).”

Para início de atividade com data anterior ao cadastramento da atividade será exigida a
comprovação dessa data, podendo ser pela simples comprovação do primeiro recolhimento em
época própria, através da apresentação do comprovante de recolhimento. Caso exista atividade
cadastrada, corresponderá à data do cadastramento.

Apostila Contribuinte Individual – Regras Gerais 190


INSTRUÇÃO NORMATIVA Nº 77 /PRES/INSS, DE 21 DE JANEIRO DE 2015

“Art. 23. Considera-se Retroação de Data do Início da Contribuição – DIC o


reconhecimento de filiação em período anterior a inscrição mediante comprovação de
atividade e recolhimento das contribuições.

Parágrafo único. A partir da competência abril de 2003, o contribuinte individual


informado em GFIP poderá ter deferido o pedido de reconhecimento da filiação mediante
comprovação do exercício da atividade remunerada, independente do efetivo
recolhimento das contribuições.

Art. 30. Para fins de inclusão, a data do início da atividade, corresponderá:

I - para o contribuinte individual e aqueles segurados anteriormente denominados


“empresários”, “trabalhador autônomo” e “equiparado a trabalhador autônomo”, já
cadastrados no CNIS com NIT Previdência/PIS/PASEP ou outro Número de Identificação
Social – NIS administrado pela CEF, desde que inexista atividade cadastrada, ao primeiro
dia da competência do primeiro recolhimento sem atraso, sendo que, para os períodos
anteriores ao primeiro recolhimento em dia, deverá ser comprovado o exercício de
atividade, nos termos do art. 32, ainda que concomitantemente possua remuneração
declarada em GFIP, a partir de abril de 2003, por serviços prestados à pessoa jurídica no
caso de prestador de serviço, excetuando-se os períodos anteriores a fevereiro de 1994,
conforme art. 63, os quais serão considerados quitados em tempo hábil; e

II - para o contribuinte individual que encerre atividade cadastrada no CNIS e reinicie


atividade por conta própria sem o cadastramento, ao primeiro dia da competência do
primeiro recolhimento sem atraso, sendo que, para os períodos anteriores ao primeiro
recolhimento em dia, deverá comprovar o exercício de atividade, nos termos do art. 32,
ainda que concomitantemente possua remuneração declarada em GFIP, a partir de abril
de 2003, por serviços prestados à pessoa jurídica.”

SISCON
7534 Foi solicitada a alteração do início da atividade para 01.07.1991, a partir da primeira competência 07/1991,
paga em dia. No sistema consta data de cadastramento e início como sendo 01.08.1991
7118 CI não existe atividade cadastrada e pretende recolher período em atraso
Segurado possui inscrição desde 11.09.1995 e efetuou contribuições em época própria para o período de
09/1995 a 06/1998 e deseja recolher em atraso o período de 07/1998 a 12/2000. Em consulta ao CNIS
verificamos que não existe atividade cadastrada e o segurado não possui o CICI, apresentou apenas uma
declaração atual em que afirma ter sido a inscrição na condição de autônomo e não apresenta provas
documentais comprovando a condição de autônomo. Poderá recolher o período de débito de 07/1998 a
12/2000?

6.15.- Desativação das aplicações CNIS Cidadão e CNIS Trabalhadores


Memorando-Circular Conjunto nº 7 DIRBEN/DIRAT/INSS, de 25.02.2015

“1. Em continuidade ao processo de migração dos sistemas corporativos da Plataforma Alta para Plataforma
Baixa, o que possibilitará a desativação dos servidores CV2, informamos que as aplicações CNIS Cidadão e
CNIS Trabalhador serão desativadas em 28/02/2015.

2. Todas as funções de consulta do CNIS Cidadão estão disponíveis no Portal CNIS, exceto a consulta a NIT
- Faixa 1060000001 a 1069999999 – de Empregador Rural Renumerado. As orientações para tratamento
destes casos estão previstas no Memorando-Circular nº 7/DIRBEN, de 25/2/2015.

Apostila Contribuinte Individual – Regras Gerais 191


3. As adequações necessárias para integrar a informação descrita no item anterior e as consultas do CNIS
Trabalhador ao Portal CNIS estão em desenvolvimento pela Dataprev.

4. O acesso aos sistemas CNIS VR e SARCI serão mantidos.

5. A desativação não abrange os acessos concedidos aos órgãos externos por meio de Acordo de Cooperação
Técnica.”

6.16.- APS ADJ – Inclusão de vínculo por Averbação

Resposta SISCON nº 5669 respondido em 18.03.2011:

“Tratando-se de determinação judicial de reconhecimento de vínculo, na qual não


haverá implantação de benefício, o mesmo deverá ser incluído pela APSADJ/EADJ
por meio do CNISVR, utilizando a opção JUDICIAL, no qual tal inclusão será visualizada
no HIPNET.

Na inclusão do vínculo no CNISVR deverão ser informados todos os dados da Ação


Judicial, para homologação no HIPNET. Encaminhar ao Poder Judiciário a tela do CNIS e
do HIPNET com a devida homologação, como prova do cumprimento da determinação
judicial.

A funcionalidade de Averbação, constante no sistema de benefícios PRISMA,


deverá ser utilizada apenas quando houver determinação judicial para inclusão de
vínculo com conversão de tempo especial e rural, no qual o CNISVR hoje não tem
estas funcionalidades. Há previsão de implantação dessa funcionalidade nos novos
sistemas do Novo Modelo de Gestão, que substituirá o CNISVR.

Estas orientações estão propostas para a minuta da Portaria e dos Manuais que
substituirão a Orientação Interna Conjunta nº 09 DIRBEN/DIRAT/PFE/INSS, de 7 de
dezembro de 2007, que dispõe sobre as atribuições e procedimentos a serem adotados
para o atendimento de determinações judiciais nas Agências da Previdência Social
Atendimentos das Demandas Judiciais–APSADJ e Equipes de Atendimento de
Demandas Judiciais-EADJ.”

6.17.- Vínculo que estava no CNIS sumiu


Sobre a regra de negócio em relação ao vínculo que constava no CNIS e posteriormente deixou de
constar, transcrevo e-mail respondido em 15.07.2015 (apenas a resposta):

---------- Mensagem encaminhada ----------


De: "Divisão de Vínculos e Remunerações - DVR" <dvr@inss.gov.br>
Data: 15/07/2015 11:51
Assunto: Fwd: Fwd: Fw: Fw: Vinculo CNIS - Cumprimento judicial URGENTE_Processo:
0030186-13.2011.4.03.6301
Para: "EquipeSP BenefSup" <benef.supsp@inss.gov.br>
Com Cópia: "SAISSP Sao Paulo Centro" <saisspc@inss.gov.br>, "APSDJSP Sao Paulo Centro"
<apsdj21001100@inss.gov.br>

Washington e colegas, bom dia

Em 2009, houve a migração de todos os dados do CNIS da plataforma alta


(CV2) para a plataforma baixa. Ocorre que uma das regras foi não migrar

Apostila Contribuinte Individual – Regras Gerais 192


os vínculos de fonte GFIP que não possuíssem remuneração. Vínculos sem
remuneração GFIP podem ocorrer em duas situações: uma, quando a empresa
retifica as GFIP excluíndo todas as remunerações do funcionário. Outra,
quando a empresa informava uma movimentação de empregado na GFIP sem
informar nenhuma remuneração (nas GFIP anteriores a 2005).

Embora a migração tenha ocorrido em 2009, somente a partir da extrato


CNIS 3.5, que entrou em produção em 20/03/2015, é que o CNIS passou a
buscar os dados na plataforma baixa. Como o referido extrato foi obtido
em 2011, as informações ainda são as da plataforma alta, onde o vínculo
aparece sem remuneração. Hoje, como a consulta busca os dados na
plataforma baixa, o vinculo não mais aparece, pois não foi migrado.

De qualquer forma, por se encontrar extemporâneo, o sistema já impedia a


utilização do vínculo no benefício, mesmo quando ainda constava do CNIS.
Abaixo, tela do CNIS Trabalhadores (que olha a plataforma alta)
comprovando que o vínculo não possuía remuneração e que a fonte de
informação do vínculo é de 29/09/2005, portanto era totalmente extemporâneo.

Att

Bruno de Faria Pereira


Técnico do Seguro Social - Matr. 1494448
01.500.402 - Divisão de Vínculos e Remunerações
Diretoria de Benefícios
Tel.: (61) 3313-4468

6.18.- Consta Acerto no CNIS, porém não consta no HIPNET

Sobre esse assunto, transcrevo na íntegra e-mail respondido em 03.08.2015, pela Divisão de
Vínculos e Remunerações:

---------- Mensagem encaminhada ----------


De: "Bruno de Faria Pereira - INSSDF" <bruno.defaria@inss.gov.br>
Data: 03/08/2015 16:07
Assunto: Re: Acerto HIPNET
Para: "SAISSP Sao Paulo Centro" <saisspc@inss.gov.br>
Com Cópia: "Alice Penha Cabrera - INSSSP" <alice.cabrera@inss.gov.br>, "Roberto Vieira Linck -
INSSSP" <roberto.linck@inss.gov.br>, "Silvia Aparecida Ziemba - INSSDF"
<silvia.ziemba@inss.gov.br>

Roberto, boa tarde!

Comigo tudo bem, e você? Espero que esteja tudo bem por aí.

O que ocorreu foi que os empregados da CIA Brasileira de Distribuição


tiveram suas remunerações apagadas por meio de uma transmissão
fraudulenta de GFIP.
Para o período de 09/2005 em diante, as GFIP originais foram restauradas
pela Dataprev, no entanto, para o período de 12/1998 a 08/2005, não foi
possível restaurar a GFIP. Neste caso, foi necessário que a Dataprev
executasse um processo de inclusão das remunerações diretamente no CNIS
utilizando o mesmo mecanismo do CNISVR.

Por isso, esse vínculo possui marca de acerto "ACNISVR", mas não possui

Apostila Contribuinte Individual – Regras Gerais 193


registro no Hipnet, pois não houve ação por parte da APS e sim uma
rotina automática.
Vamos elaborar um memorando para explicar esse acerto, porém ainda
estamos homologando, visto que podem ter ocorrido alguns erros, e por
isso ainda não soltamos o memorando.

Um grande abraço

Bruno de Faria Pereira


Técnico do Seguro Social - Matr. 1494448
01.500.402 - Divisão de Vínculos e Remunerações
Diretoria de Benefícios
Tel.: (61) 3313-4468

Instituto Nacional do Seguro Social


Só imprima o necessário. Preserve o meio ambiente.

On 28/07/2015 09:40, SAISSP Sao Paulo Centro wrote:


>
> Prezado Bruno bom dia, tudo bem com você?
>
> Se for possível eu gostaria de uma orientação vossa. No caso, está
> havendo alguma inconsistência no HIPNET? Pergunto isso, pois a APS me
> passou o NIT 1.274.083.577-0, onde no Portal CNIS para o período de
> 02.05.2002 a 09.06.2004 consta o indicador “ACNISVR”, tanto no extrato
> para SIBE quanto no Extrato CNIS Cidadão para PRISMA/SABI. Ao entrar
> no CNISVR, consta o acerto, porém no HIPNET, ao pesquisar pelo número
> do NIT, o sistema dá erro e não localizamos tal alteração, ou seja,
> não sabemos qual APS promoveu tal alteração.
>
> Você saberia me dizer o que estaria ocorrendo.
>
> Agradeço a vossa atenção e um grande abraço,
>
> Roberto Vieira Linck
>
> Chefe SAIS-GEXSP Centro

6.19.- Ofício solicitando informações de vários funcionários de uma mesma


empresa

O SISCON nº 7466, é importante principalmente para quem é responsável em responder Ofícios,


em especial ofícios oriundos do Ministério Público, Polícia Federal, Poder Judiciário, Defensoria
Pública da União, entre outros, solicitando informações de dados de registros de vários funcionários
de uma determinada empresa. Nesse SISCON a resposta é bastante clara, mencionando que cabe ao
INSS fornecer o Extrato CNIS ao filiado/segurado ou ao seu procurador e no que se refere a
solicitação de dados de todos ou de determinados funcionários, cabe a RFB providenciar o
solicitado:

“Prezada Marta,

1. Primeiramente, cabe esclarecer que o MEMORANDO-CIRCULAR CONJUNTO Nº 18


DIRBEN/DIRAT, de 23 de setembro de 2008, estabeleceu sobre a prestação de
informações constantes do Cadastro Nacional de Informações Sociais-CNIS, transcrito
abaixo:

“1. Face ao direito constitucional previsto no art. 5º, XXXIII e LXXII da Constituição

Apostila Contribuinte Individual – Regras Gerais 194


Federal de 1988 e tendo em vista a Recomendação expedida pelo Ministério Público
Federal do Estado do Rio de Janeiro, relativas aos requerimentos de informações
referentes aos vínculos e remunerações constantes do Cadastro Nacional de
Informações Sociais-CNIS, determinamos a observância às orientações a seguir:

a) as informações constantes do CNIS devem ser prestadas ao cidadão/segurado ou ao


seu representante legal, sem imposição de impedimento ou de condicionamento a
cadastramento de senha para acesso a auto-serviços;

b) caso o interessado solicite, o servidor que efetivar o atendimento deverá autenticar as


telas extraídas do CNIS, atestando que as mesmas conferem com as informações que
constam do banco de dados, por tratar-se de dever funcional do servidor, que não pode
recusar fé pública a documento (art. 117, inc. III da Lei nº 8.112/90);

c) caso queira, o servidor poderá fazer constar a ressalva de que os dados constantes do
sistema CNIS podem ser retificados, desde que apresentados, pelo interessado os
documentos que comprovem a incorreção do vínculo e/ou remunerações, conforme
sugestão:

“Observado o disposto no art. 19, § 3º do Decreto nº 3.048/99, ressalvo que os


vínculos/remunerações extraídos nesta data do Cadastro Nacional de Informações
Sociais/CNIS de ______________________________________(nome do requerente),
titular do NIT/INSCRIÇÃO nº ___________________________ poderão ser retificados a
pedido do interessado, desde que este apresente documentos que comprovem a
incorreção;”

d) se o requerente se fizer representar por procurador, deverá ser aceita a procuração


particular, conforme modelo constante no sítio do Ministério da Previdência Social no
endereço: www.mps.gov.br.

2. A constituição de procurador deverá observar as orientações constantes do art. 398 da


Instrução Normativa nº 20 INSS/PRES, de 10/10/2007 e, sendo o procurador advogado, o
instrumento de mandato deverá estar acompanhado da carteira da OAB e do CPF. Os
demais procuradores deverão apresentar documento de identificação e CPF.

3. O cadastramento de senha para utilização do CADSENHA é faculdade do


segurado/cidadão e não restringe a possibilidade de requerimentos diretamente nas
APS.”

2. De acordo com o Memorando-Circular Conjunto descrito no item 1, que foi emitido


atendendo à Recomendação expedida pelo Ministério Público Federal do Estado do Rio
de Janeiro, a disponibilização das informações constantes do Cadastro Nacional de
Informações Sociais-CNIS devem ser prestadas ao cidadão/filiado ou ao seu
representante legal.

3. É importante destacar também as orientações contidas no PARECER nº


354/2014/CONJUR-MPS/CGINAGU, em especial nos itens 30 e 31, vejamos:

“30. Considerando que as informações contidas no CNIS são consideradas pessoais ou


sigilosas, mostra-se necessário que se observe o seguinte.

31. Informações pessoais são aquelas relativas à intimidade, à vida privada, à honra e à
imagem das pessoas naturais identificadas ou identificáveis, nos termos do art. 3°, V, do
Decreto n° 7.724, de 16 de maio de 2012. O conhecimento irrestrito ou divulgação de tais
informações pode acarretar a violabilidade da vida privada e da intimidade das pessoas.
Diante disso, o tratamento das informações pessoais encontra-se atualmente disciplinado
pela Lei de Acesso à Informação, Lei n° 12.527, de 2011, que passou a regular o acesso
a informações previsto no inciso XXXIII do art. 5°, no inciso II do § 3° do art. 37 e no § 2P
do art. 216, todos da Constituição Federais. Veja-se:

Apostila Contribuinte Individual – Regras Gerais 195


Art. 31. O tratamento das informações pessoais deve ser feito de forma transparente e
com respeito à intimidade, vida privada, honra e imagem das pessoas, bem como às
liberdades e garantias individuais.

§ 1e As informações pessoais, a que se refere este artigo, relativas à intimidade, vida


privada, honra e imagem:

I - terão seu acesso restrito, independentemente de classificação de sigilo e pelo prazo


máximo de 100 (cem) anos a contar da sua data de produção, a agentes públicos
legalmente autorizados e à pessoa a que elas se referirem;

II - poderão ter autorizada sua divulgação ou acesso por terceiros diante de previsão
legal ou consentimento expresso da pessoa a que elas se referirem.”

4. No que se refere ao conteúdo dos incisos do art. 80 da Lei nº 8.212/91, em especial do


inciso I, entendemos, smj, que, com a extinção da Secretaria da Receita Previdenciária-
SRP do Ministério da Previdência Social e criação da Secretaria da Receita Federal do
Brasil-RFB, por meio da Lei nº 11.457/2007, os incisos do art. 80 da Lei 8.212/91
deveriam ter sido revistos à época.

5. Nesse sentido, com o advento da Lei nº 12.692, de 2012, que alterou a redação do
inciso I do art. 80 da Lei nº 8.212/91, deveria ter sido prevista na verdade a adequação de
todos os incisos, levando-se em consideração as mudanças com a criação da RFB e
suas competências, que não se confundem com as competências do INSS que dizem
respeito ao trato com o filiado/segurado e o reconhecimento de direitos aos benefícios
previdenciários. Observa-se que a intenção do legislador, com relação às empresas, foi
no sentido das mesmas serem atendidas quando necessitarem de informações quanto ao
recolhimento previdenciário de seus empregados. Nessa linha de raciocínio, a prestação
de informações referentes ao cumprimento da obrigação acessória (declaração em GFIP)
e da obrigação principal (recolhimentos previdenciários pertinentes ao período de vínculo
de emprego com a empresa) são de competência da RFB.

6. Tem-se ainda que o canal de comunicação da empresa (Pessoa Jurídica ou


equiparada) para confirmação do cumprimento de suas obrigações é com a RFB,
uma vez que, conforme a Lei nª 11.457/2007, o INSS não detém competência para
tanto e não dispõe de ferramentas adequadas para atender às solicitações
recebidas. Transcrevemos abaixo o art. 2º e seus parágrafos da Lei 11.457/2007 que
trata sobre o assunto:

“Art. 2º Além das competências atribuídas pela legislação vigente à Secretaria da Receita
Federal, cabe à Secretaria da Receita Federal do Brasil planejar, executar, acompanhar e
avaliar as atividades relativas a tributação, fiscalização, arrecadação, cobrança e
recolhimento das contribuições sociais previstas nas alíneas a, b e c do parágrafo único
do art. 11 da Lei no 8.212, de 24 de julho de 1991, e das contribuições instituídas a título
de substituição. (Vide Decreto nº 6.103, de 2007).

§ 1º O produto da arrecadação das contribuições especificadas no caput deste artigo e


acréscimos legais incidentes serão destinados, em caráter exclusivo, ao pagamento de
benefícios do Regime Geral de Previdência Social e creditados diretamente ao Fundo do
Regime Geral de Previdência Social, de que trata o art. 68 da Lei Complementar no 101,
de 4 de maio de 2000.

§ 2º Nos termos do art. 58 da Lei Complementar no 101, de 4 de maio de 2000, a


Secretaria da Receita Federal do Brasil prestará contas anualmente ao Conselho
Nacional de Previdência Social dos resultados da arrecadação das contribuições sociais
destinadas ao financiamento do Regime Geral de Previdência Social e das
compensações a elas referentes.

§ 3º As obrigações previstas na Lei no 8.212, de 24 de julho de 1991, relativas às

Apostila Contribuinte Individual – Regras Gerais 196


contribuições sociais de que trata o caput deste artigo serão cumpridas perante a
Secretaria da Receita Federal do Brasil.

§ 4º Fica extinta a Secretaria da Receita Previdenciária do Ministério da Previdência


Social.”

7. Dessa forma, no nosso sentir, nas situações em que a empresa tenha


necessidade de confirmar se as informações por ela prestadas e respectivas
contribuições estão sendo apropriadas nos sistemas de controle de contribuições
previdenciárias de maneira adequada, ela poderá solicitar a confirmação dos dados
referentes à sua empresa juntamente à RFB.

8. Diante de todo o exposto, e entendendo que o art. 80 da Lei 8.212, de 1991, com
redação dada pela Lei nº 12.692, de 2012 deve ser revisto, essa Divisão de Vínculos e
Remunerações encaminhará ao Ministério da Previdência Social-MPS proposta de
revisão do art. 80 e incisos, para que seja discutido junto à Casa Civil, uma vez, que a
redação atual, tem gerado diversos problemas nos processos de trabalho do INSS.

9. Portanto, considerando que o CNIS contém entre seus dados grande quantidade
de informações pessoais, além de toda a vida laboral do filiado, dos seus vínculos
empregatícios, remunerações, períodos de contribuinte individual etc, cujo
conhecimento irrestrito ou divulgação pode acarretar a violabilidade da vida
privada e da intimidade das pessoas, concluímos que o INSS deve continuar
cumprindo o que disciplina o Memorando-Circular Conjunto n° 18/DIRBEN/DIRAT,
de 23/09/2008, ou seja, fornecer o Extrato do CNIS ao filiado/segurado ou ao seu
procurador, e este, se lhe convier, entregar ao órgão/empresa solicitante.

Atenciosamente,

Meire Cássia Alves.


Técnico do Seguro Social
Mat.: 0894139
GT - SISCON

Gisele Rodrigues Vilela


Valdir Rodrigues Prego
Silvia Aparecida Ziemba Moreno
Equipe Divisão de Vínculos e Remunerações

Brasília/DF, 20 de janeiro de 2015.

Apostila Contribuinte Individual – Regras Gerais 197


7.- Acerto de GUIAS
7.1.- Acerto de Guias de Recolhimento

Instrução Normativa nº 77 PRES/INSS, de 21.01.2015

Art. 66. Entende-se por ajuste de Guia, as operações de inclusão, alteração, exclusão, transferência
ou desmembramento de recolhimentos a serem realizadas em sistema próprio, a fim de corrigir no
CNIS as informações divergentes dos comprovantes de recolhimentos apresentados pelo
contribuinte individual, empregado doméstico, facultativo e segurado especial que contribui
facultativamente, sendo que:

I - inclusão é a operação a ser realizada para inserir contribuições inexistentes no CNIS e na Área
Disponível para Acerto – ADA, mas comprovadas em documentos próprios de arrecadação, sendo
permitida inserção de contribuições efetivadas em Guias de Recolhimento (GR, GR1 e GR2),
Carnês de Contribuição, Guias de Recolhimento de Contribuinte Individual (GRCI), Guias de
Recolhimento da Previdência Social (GRPS 3) e microficha;

II - alteração é a operação a ser realizada para o mesmo NIT, a fim de corrigir as informações
constantes no CNIS, que estão divergentes das comprovadas em documento próprio de arrecadação,
ou decorrentes de erro de preenchimento do mesmo, sendo permitido, nessa situação, alterar
competência, data de pagamento, valor autenticado, valor de contribuição e código de pagamento,
desde que obedecidos os critérios definidos;

III - exclusão é a operação a ser realizada para excluir contribuições quando estas forem incluídas
indevidamente por fraude ou erro do servidor e não for possível desfazer a operação de inclusão;

IV - transferência é a operação a ser realizada:

a) de um NIT para outro, em razão de recolhimento em:

1. NIT de terceiro;
2. NIT indeterminado; ou
3. NIT pertencente à faixa crítica;

b) de um NIT para a ADA, a pedido do contribuinte, quando algum recolhimento constar


indevidamente em sua conta corrente ou a pedido dos órgãos de controle;
c) de um NIT para o CNPJ ou o CEI, em razão de recolhimento efetuado indevidamente no NIT; e
d) da ADA para o NIT ou CNPJ/CEI em razão de recolhimento constante no “banco de inválidos”;

V - desmembramento é a operação a ser realizada para distribuição de valores recolhidos de forma


consolidada em uma só competência ou nos recolhimentos trimestrais, que não foram
desmembrados automaticamente para as demais competências incluídas no recolhimento, sendo
que:

a) os recolhimentos devem ser comprovados em documento próprio de arrecadação;


b) o desmembramento é permitido para contribuições efetivadas em Guias de Recolhimento (GR,

Apostila Contribuinte Individual – Regras Gerais 198


GR1 e GR2), Carnês de Contribuição, Guias de Recolhimento de Contribuinte Individual (GRCI),
Guias de Recolhimento da Previdência Social (GRPS 3) e Guia da Previdência Social (GPS).

§ 1º O código de pagamento deverá ser alterado sempre que houver alteração da filiação e inscrição,
observadas as condições previstas nesta IN.

§ 2º Nos recolhimentos efetuados pelo filiado de forma indevida ou quando não comprovada a
atividade como segurado obrigatório, caberá a convalidação destes para o código de facultativo,
observada a tempestividade dos recolhimentos e a concordância expressa do segurado.

§ 3º Considerando que os dados constantes do CNIS relativos a contribuições valem como tempo de
contribuição e prova de filiação à Previdência Social, os recolhimentos constantes em microfichas,
a partir de abril de 1973 para os empregados domésticos, e a partir de setembro de 1973 para os
autônomos, equiparados a autônomo e empresário, poderão ser incluídos a pedido do filiado,
observando-se a titularidade do NIT, bem como os procedimentos definidos em manuais.

Art. 67. Observado o disposto no art. 66, os acertos de recolhimento de contribuinte individual,
empregado doméstico, facultativo e segurado especial que contribui facultativamente, identificados
no requerimento de benefício ou de atualização de dados do CNIS, são de responsabilidade do
INSS, conforme estabelece a Portaria Conjunta RFB/INSS nº 273, de 19 de janeiro de 2009.

Parágrafo único. Os acertos de GPS que envolvam solicitação do filiado para inclusão de
recolhimento, alteração da data de pagamento e alteração de valor autenticado, bem como a
operação de transferência de CNPJ/CEI para NIT serão realizadas, exclusivamente, pela RFB.

Art. 68. O tratamento dos ajustes de GPS e de demais guias de recolhimento previdenciário que a
antecederam, de contribuinte individual, empregado doméstico, facultativo e segurado especial que
contribui facultativamente, bem como o tratamento dos registros em duplicidade, quando solicitado
pelo agente arrecadador, em qualquer situação, serão de responsabilidade da RFB, conforme
Portaria Conjunta RFB/INSS nº 273, de 19 de janeiro de 2009.

O Merorando-Circular nº 21 DIRBEN/INSS, de 23.07.2012, disciplina sobre os procedimentos de


Acerto de Guias de Recolhimento. Para tanto, transcrevo abaixo na íntegra o texto do citado
memorando:

Assunto: Acertos de Guias de Recolhimento

“São de competência do Instituto Nacional do Seguro Social–INSS os ajustes da Guia da


Previdência Social-GPS, no caso de erro evidente de preenchimento pelo contribuinte
individual, empregado doméstico, facultativo e segurado especial que contribui
facultativamente, identificado no requerimento de benefício ou de atualização do
cadastro, conforme estabelece o art. 2º, da Portaria Conjunta RFB/INSS nº 273, de 19 de
janeiro de 2009.

2. É permitida a alteração de competência, valor de contribuição e código de pagamento


da GPS. No entanto, é vedada a alteração de competência com a finalidade de
convalidar recolhimentos para preenchimento de falhas na conta-corrente do filiado,
exceto se tanto o valor da contribuição quanto a data de pagamento forem compatíveis
com a alteração pretendida, ou seja, se foi pago dentro do prazo legal do vencimento da

Apostila Contribuinte Individual – Regras Gerais 199


competência e no valor correto, podendo-se deduzir que se trata de erro no
preenchimento da GPS.

3. Quando detectada a necessidade de inclusão de guias de recolhimento, é válido


registrar que o Sistema de Acerto de Recolhimento do Contribuinte Individual-SARCI ou
o Portal CNIS, se for o caso, permitirá a inclusão de competências a partir de setembro
de 1973, para os contribuintes individuais e, a partir de abril de 1973, para os
empregados domésticos, inclusive as contribuições constantes em microfichas,
recolhidas em carnês, Guias de Recolhimento de Contribuinte Individual (GRCI) e
GRPS-3. Recomenda-se, antes de efetuar a inclusão, esgotar todas as pesquisas da
Guia nos sistemas informatizados, CNIS/SARCI/AGUIA/DICFN, bem como sua
validação, por seu aspecto formal.

4. Não será permitida a inclusão de contribuições recolhidas em GPS, visto o


batimento físico/financeiro ter sido iniciado a partir de 01/2000, sendo necessário,
portanto, confirmação do repasse financeiro e/ou demais providências junto ao
agente arrecadador, por intermédio da - Seção de Orçamento, Finanças e
Contabilidade-SOFC, antes da inclusão, que é de competência da Secretaria da
Receita Federal do Brasil-RFB.

5. É importante esclarecer que o agente arrecadador fica dispensado de prestar


informações acerca de arrecadação (recolhimento) supostamente realizada há mais de
dez anos e não confirmada nos sistemas de controle da RFB, o que implica na ausência
do recolhimento no CNIS, sendo de competência daquela Secretaria, providenciar sua
validação/inclusão, na forma ainda a ser definida por ato interno da mesma.

6. A pedido do filiado, devido ao fato das contribuições apropriadas em seu conta-


corrente não terem sido recolhidas por ele e não ser possível identificar a origem das
mesmas, poderá ser feita a transferência para a Área Disponível para Acerto–ADA.
Neste caso, os recolhimentos não serão excluídos e sim transferidos para a ADA, onde
serão apropriados com o número do Número de Identificação do Trabalhador-NIT de
origem. Contudo se os recolhimentos continuarem a ocorrer no NIT indevido, a situação
persistirá, caso não seja possível identificar o responsável pelos depósitos.

7. Na tentativa de sanar a situação, orientamos, inicialmente, que seja identificado em


qual banco as guias são habitualmente quitadas. Em seguida, manter contato com a
unidade bancária, pessoalmente ou por ofício, a fim de serem estabelecidos
procedimentos no intuito de localizar o responsável pelos recolhimentos.

8. Para a realização dos ajustes será obrigatória a formalização de processo na APS


observando-se os seguintes procedimentos:

a) protocolização do pedido de atualização;


b) pesquisa e anexação de cópia da tela dos dados cadastrais e dos recolhimentos
(conta corrente) contidos na base do CNIS e dos documentos apresentados pelo filiado;
c) verificação se o NIT (CI, PIS ou PASEP) apresenta falhas nos dados cadastrais
referentes a nome do contribuinte, data de nascimento, documentos de identificação e
data de cadastramento;
d) regularização no CNISPF, caso seja verificada divergência no cadastro;
e) analise minuciosa da documentação apresentada;
f) conferência se o tipo de contribuinte registrado no cadastro é compatível com o código
de pagamento constante na GPS, quando o acerto referir-se a alteração do código;
g) caso o ajuste solicitado, refira-se a alteração de código de pagamento que resulte na
transformação de segurado obrigatório para facultativo, fazer entrevista com o mesmo a
fim de formar convicção do fato a comprovar e, se positivo, solicitar declaração
corroborando os fatos;
h) formada convicção sobre a existência do erro evidente no preenchimento da GPS,
proceder ao ajuste através do sistema SARCI ou do Portal CNIS, quando for o caso.

9. Por fim, é importante informar que todos os procedimentos de acertos de guias de

Apostila Contribuinte Individual – Regras Gerais 200


recolhimentos abordados neste Ato seguem o disposto na Orientação Interna Conjunta
DIRAR/DIRBEN/DIROFL nº 058, de 23 de outubro de 2002, os quais foram também
contemplados no Manual de Procedimentos do Contribuinte Individual, encaminhado à
Procuradoria Federal Especializada para análise.”

Memorando-Circular Conjunto nº 10 DIRBEN/DIROFL, de 07.05.2009

Assunto: Acerto de Guia de Recolhimento de Contribuinte Individual, Empregado Doméstico,


Facultativo e Segurado Especial.

1. As solicitações de acertos (inclusão/alteração/transferência/desmembramento) de


Guia de Recolhimento da Previdência Social (GR/GR1/GR2/CARNÊ/GRPS3/GRCI/GPS)
de Contribuinte Individual, Empregado Doméstico, Facultativo e Segurado Especial que
contribui facultativamente, quando feitas pelo próprio contribuinte ou identificadas no
requerimento de benefícios, são de responsabilidade do INSS, conforme estabelece a
Portaria Conjunta RFB/INSS nº 273, de 19 de janeiro de 2009.

2. Para acerto de GPS que envolver solicitação do contribuinte objetivando inclusão de


recolhimento, alteração da data de pagamento e alteração de valor autenticado, embora
o acerto não seja de responsabilidade deste Instituto, o requerimento deverá ser
recepcionado, adotando-se os seguintes procedimentos:

I - na hipótese da não localização do registro do recolhimento e esgotadas todas as


formas de pesquisa para confirmação nos sistemas envolvidos (Cadastro Nacional de
Informações Sociais-CNIS, Sistema de Acesso, Localização e Ajuste das Guias-AGUIA e
a página da Divisão de Negócio Controle Financeiro-DICFN), a APS deverá encaminhar,
por meio de memorando, cópia legível da Guia para a Seção de Orçamento e Finanças-
SOFC, da Gerência- Executiva/Centro da capital do estado de localização da APS
interessada;

II - a SOFC ao receber o memorando com cópia da Guia, efetuará novas pesquisas nos
sistemas CNIS/ÁGUIA e na página DICFN para identificação do recolhimento;

III - em caso de não localização, a SOFC notificará o Agente Arrecadador, por meio de
ofício, para que proceda o encaminhamento do registro da Guia na próxima remessa a
ser enviada à Dataprev, bem como o respectivo repasse financeiro, conforme cláusula
contratual, se for o caso;

IV - após a inclusão do registro da Guia na remessa, o Agente Arrecadador informará a


SOFC o número da remessa e sequêncial em que o referido registro foi incluído;

V - de posse da informação relativa ao item 2.4, a SOFC deverá emitir despacho para a
origem anexando:

a) ofício emitido ao Agente Arrecadador e a resposta correspondente;


b) anexar cópia das telas das consultas efetuadas, identificando a localização da Guia;
c) providenciar o batimento físico x financeiro no Sistema de Controle Financeiro-SCF,
anexando o relatório de batimento Controle Básico de Receita-COBRE x Guia de
Lançamento-GL;

VI - na ocorrência de caso em que o Agente Arrecadador comunique que houve digitação


incorreta do número identificador e/ou da competência, esse efetuará a devida correção
e informará os dados corretos, bem como o número da remessa e sequêncial em que o
registro foi incluído;

VII - nas situações em que o Agente Arrecadador afirmar que o respectivo recolhimento
não foi efetuado por aquela instituição, a APS deverá comunicar o fato ao contribuinte,

Apostila Contribuinte Individual – Regras Gerais 201


informando o prazo para defesa ou recurso, conforme o caso;

VIII - no caso em que o contribuinte solicitar alteração da data de recolhimento e/ou


alteração do valor autenticado, após os procedimentos acima elencados e a confirmação
do recolhimento incorreto pelo Agente Arrecadador, este emitirá ofício para a Secretaria
da Receita Federal do Brasil-RFB, solicitando o ajuste no banco de dados e,
concomitantemente, responderá à SOFC anexando cópia do ofício enviado à RFB;

IX - após a conclusão do ajuste feito pela RFB, esta comunicará a SOFC, que
confirmará, por meio de consultas aos Sistemas, a regularização.

3. As solicitações feitas pelo Agente Arrecadador, relativas a qualquer acerto de


recolhimento da Previdência Social (GR/GR1/GR2/CARNÊ/GRPS3/GRCI/GPS) de
contribuinte individual, empregado doméstico, facultativo e segurado especial que
contribui facultativamente, deverão ser recepcionadas e tratadas pela RFB, conforme art.
1º da Portaria Conjunta RFB/INSS nº 273, de 2009.”

Memorando-Circular nº 17 DIRBEN/CGBENEF, de 12.05.2009

Assunto: Sistema de Acertos de Recolhimentos de Contribuinte Individual- SARCI Versão 6.1

“1. Foi disponibilizada a Versão 6.1 do aplicativo SARCI, com as seguintes


implementações:

I - acerto por determinação judicial – por intermédio desta ação (natureza 19), serão
efetuados os acertos relativos à inclusão, alteração, transferência e desmembramento de
recolhimentos oriundos de determinação judicial;

II- atualização de algumas críticas/mensagens considerando a utilização do aplicativo


tanto pelo INSS como pela Receita Federal do Brasil-RFB, no âmbito de suas
atribuições.

III- disponibilização de novos códigos de pagamento, conforme o Anexo, devendo os


segurados serem orientados quanto à correta utilização, chamando atenção para os
seguintes códigos:

1295 - CI OPTANTE LC 123 MENSAL COMPL - utilizado pelo contribuinte individual para
complementar a contribuição previdenciária de 11% para 20% em razão da Lei
Complementar nº 123/2008;

1686 - FACULTATIVO - OPTANTE LC 123/2006 - RECOLHIMENTO MENSAL – COMPL


- utilizado pelo facultativo para complementar a contribuição previdenciária de 11% para
20%, em razão da Lei Complementar nº 123/2008;
1287 - CI MENSAL – RURAL - específico para ser utilizado pelo contribuinte individual
rural;

1619 - EMPR. DOMEST. PATRONAL 12% MENSAL AFAST/SAL. MATERNIDADE -


utilizado pelo empregador doméstico, quando do recolhimento da respectiva contribuição
previdenciária de 12%, no período em que a empregada doméstica estiver recebendo
salário-maternidade.

2. Os acertos citados no inciso I serão realizados pela Agência de Atendimento de


Demandas Judiciais-AADJ/Equipe de Atendimento de Demandas Judiciais-EADJ, onde
houver.

3. Ressalte-se que, com relação aos recolhimentos efetuados por meio de GPS, deverão
ser obedecidos os procedimentos citados no item 2 e respectivos incisos do Memorando-
Circular Conjunto nº 10 DIRBEN/DIROFL, de 7 de maio de 2009.”

Apostila Contribuinte Individual – Regras Gerais 202


Memorando-Circular nº 14 DIRBEN/CGAIS, de 21.09.2010

Assunto: SARCI Versão 6.3 – Desmembramento


“1. Informamos que se encontra em produção a Versão 6.3 do SARCI que permitirá o
desmembramento de valores recolhidos de forma consolidada para competências
anteriores a abril/1995.

2. A operacionalização do desmembramento continua conforme previsto no item 12 do


Manual do SARCI 6.0.”

Portaria Conjunta RFB/INSS nº 273, de 19.01.2009

Assunto: Dispõe sobre ajustes de guias e confirmação de recolhimento de contribuinte individual,


empregado doméstico, facultativo e segurado especial que contribui facultativamente.

“Art. 1º O tratamento dos ajustes de Guia da Previdência Social (GPS) e de demias


guias de recolhimento previdenciário que a antecederam de contribuinte individual,
empregado doméstico, facultativo e segurado especial que contribui facultativamente,
bem como o tratamento dos registros em duplicidade, solicitado pelo agente arrecadador,
em qualquer situação, serão de responsabilidade da Secretaria da Receita Federal do
Brasil (RFB)

Art. 2º No caso de erro do agente arrecadador ou dos contribuintes mencionados no


artigo anterior, identificado no requerimento de benefício ou de atualização do cadastro
junto à Agência da Previdência Social (APS), os ajustes serão feitos, quando
necessários, pelo Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) por meio das APS e das
Seções de Orçamento, Finanças e Contabilidade (SOFC) das Gerências Executivas,
exceto nos casos de erro no valor total do documento e/ou na data de pagamento, os
quais deverão ser encaminhados para tratamento na RFB.

(...)”

Orientação Interna Conjunta DIRAR/DIRBEN/DIROFL nº 058, de 23.10.2002

“Art. 15. O Sistema de Acerto de Recolhimentos do Contribuinte Individual (SARCI)


permitirá acertos on line no conta-corrente do contribuinte individual, empregado
doméstico, facultativo e do segurado especial.

§ 1º Não será permitido qualquer acerto em inscrição que apresente falhas no nome do
contribuinte e/ou na data de nascimento, sendo necessária, ainda, a existência do
registro de pelo menos 01 (um) documento de identificação, exigindo-se prévia
atualização dos dados cadastrais, caso se identifique uma dessas ocorrências.

§ 2º Será permitida a inclusão de competências a partir de setembro de 1973, para os


contribuintes individuais, e a partir de abril de 1973, para os empregados domésticos,
inclusive as contribuições constantes em microfichas.

§ 3º A alteração, a exclusão e a transferência de recolhimentos somente serão permitidas


para recolhimentos a partir de janeiro de 1985.

Art. 37. Será obrigatória a formalização de processo, na APS ou na UAA, nos seguintes
casos:

Apostila Contribuinte Individual – Regras Gerais 203


(…)

II - SARCI:

a) pedido de inclusão, alteração ou de exclusão de recolhimentos;

b) transferência de recolhimentos, nos casos previstos no art. 28.

Parágrafo único. Dispensam a formalização de processo no CADPF, as situações de


retroação de DIC de contribuinte individual empresário, a qualquer tempo e de
empregado doméstico, quando o contrato de trabalho for retroativo a um período máximo
de 90 (noventa) dias.

Art. 38. O processo, ofício ou memorando de inclusão, alteração, transferência e ou


exclusão de dados e recolhimentos será instruído na APS ou na UAA que deverá adotar
as seguintes providências:

I - protocolizar o pedido de atualização do CNIS no sistema de protocolo (modelo de


requerimento constante do Anexo IV);

II - pesquisar e anexar cópia da tela dos dados cadastrais e dos recolhimentos (conta
corrente) contidos na base do CNIS e ou em microfichas, se for o caso;

III - verificar se o NIT (CI, PIS ou PASEP) apresenta falhas nos dados cadastrais
referentes a nome do contribuinte, data de nascimento, documentos de identificação e
data de cadastramento;

IV - proceder a regularização no CADPF, caso seja verificada divergência no cadastro.

§ 1º A alteração dos dados cadastrais já existentes no CNIS deve ser feita mediante
apresentação de documentos pelo segurado ou seu procurador regularmente
constituído, quando não houver dúvidas quanto à titularidade do NIT.

§ 2º Havendo dúvidas quanto à titularidade do NIT sem nenhum dado cadastral ou no


qual não conste nome e ou data de nascimento (NIT INDETERMINADO), a APS ou a
UAA deverá adotar as seguintes providências:

I - solicitar ao segurado a apresentação do comprovante de inscrição e ou dos


documentos de arrecadação nos quais conste a identificação do segurado com o
respectivo NIT;

II - verificar a existência de carimbo na CP ou na CTPS, na qual conste o número do NIT


com a devida identificação, aposta por ocasião da data do cadastramento, sendo
obrigatória, no caso de empregado doméstico, a apresentação da CTPS;

III - analisar minuciosamente a documentação, visando identificar a existência ou não de


indícios de irregularidades e, havendo irregularidades, adotar as mesmas providências
para os casos de faixa crítica;

§ 3º Após confirmação das informações, complementar aos dados cadastrais do


segurado por intermédio do sistema CADPF;

§ 4º Caso o segurado não possua comprovante de inscrição ou carimbo na CP ou


na CTPS que comprove ser ele o titular daquele NIT, quando este número de
inscrição for um CI, e não reste dúvida quanto à titularidade de todos os
recolhimentos constantes para esse NIT (CI) basta a complementação dos dados,
não sendo necessária renumeração;

§ 5º Caso o segurado não possua comprovante de inscrição ou carimbo na CP ou


CTPS que comprove ser ele o titular daquele NIT (CI), e não tenha como comprovar

Apostila Contribuinte Individual – Regras Gerais 204


todos os recolhimentos constantes para aquele NIT (CI), deverá ser renumerado,
por meio do CADPF, transferindo-se, pelo do SARCI, para o novo NIT (CI), apenas
os recolhimentos efetivamente comprovados.

§ 6º Para efeito de complementação de PIS ou PASEP indeterminados, deverá ser


apresentado pelo segurado documento comprobatório da titularidade do respectivo NIT,
fornecido pelos órgãos competentes (Caixa Econômica Federal/Banco do Brasil);

§ 7º Nos pedidos de retroação de DIC e de reconhecimento de filiação o segurado


deverá apresentar documentos contemporâneos à época do exercício da atividade.

§ 8º Nos casos de reclamação trabalhista de empregada doméstica, deverá ser anexada


cópia da sentença judicial que determinou o reconhecimento da filiação e recolhimento
das contribuições;

§ 9° Não se aplica o disposto no § 8º deste artigo aos casos de justificação judicial, que
estarão sujeitos à apresentação de provas materiais do exercício da atividade.

§ 10º Nos casos de inclusão, alteração, transferência e exclusão de recolhimentos


é obrigatória a apresentação de cópias dos documentos de arrecadação (GR, GR1,
GR2, carnê, GRCI, GPS) do contribuinte, os quais serão conferidos pelo servidor à
vista dos originais.”

Memorando-Circular nº 25 /DIRBEN/INSS, de 07.08.2014


Assunto: Transferência indevida de guias da ADA (Área Disponível para Acerto) para o conta
corrente.
“1. No período de 27/06/2014 a 03/07/2014 foi identificada a transferência indevida de
guias da Área Disponível para Acerto – ADA, do Sistema de Acerto de Recolhimentos do
Contribuinte Individual – SARCI, para o conta corrente no processamento de atualização
do código 1910 (MEI Complementação Mensal), conforme Parecer Técnico emitido pela
Dataprev, constante do Anexo I.

2. A maior parte dos códigos de pagamento transferidos indevidamente foi o 1929


(Facultativo Baixa Renda – recolhimento mensal), gerando a migração das contribuições
da ADA para o Cadastro Nacional de Informações Sociais – CNIS.

3. De acordo com a apuração da Dataprev, foram concedidos 807 (oitocentos e sete)


benefícios, que estão passíveis de revisão. Os benefícios foram incluídos no Aplicativo
CMOBEN na “AÇÃO TRANSFERÊNCIA INDEVIDA DE GUIAS DA ADA PARA O CONTA
CORRENTE” e todos deverão ser revistos pela Agência da Previdência Social - APS
mantenedora, conforme Anexo II.

3.1. Se forem identificados recolhimentos migrados para o CNIS com o código 1929, a
APS deverá encaminhar o formulário contido no MEMORANDO-CIRCULAR Nº 22
DIRBEN/INSS, de 31/7/2012, para o Serviço/Seção de Administração de Informações de
Segurados – SAIS, conforme procedimento atual vigente.

3.2. Uma vez concluída a análise do formulário, o SAIS deverá devolver o expediente à
APS para que, caso necessário, seja efetuada a revisão no benefício.

3.3. Para os demais benefícios que não possuam o código 1929, deverá ser realizada,
de imediato, a revisão pela APS mantenedora.

4. Caso a revisão resulte na exclusão das contribuições indevidamente transferidas,


ocasionando o indeferimento do benefício ou redução da renda, deverão ser observados
os procedimentos previstos no art. 453 da Instrução Normativa 45/INSS/PRES, de 06 de
agosto de 2010.

Apostila Contribuinte Individual – Regras Gerais 205


5. No levantamento efetuado pela Dataprev também estavam incluídos Benefícios de
Prestação Continuada da Assistência Social – BPC (espécies 87 e 88). Contudo, como
as contribuições indevidamente transferidas não impactam no direito a esses benefícios,
não se faz necessária qualquer ação de revisão para esses casos e nem foram
cadastrados na “AÇÃO TRANSFERÊNCIA INDEVIDA DE GUIAS DA ADA PARA O
CONTA CORRENTE” no aplicativo CMOBEN.

6. Após a conclusão da revisão dos benefícios afetados a APS deverá informar o


resultado no aplicativo CMOBEN. Em caso de dúvida quanto ao preenchimento dos
campos do aplicativo, consultar menu “Instruções”, opção “Orientações” >> ”Orientações
de preenchimento”.”

7.1.2.- Inclusão de Recolhimento OIC nº 58/2002 e SARCI

Orientação Interna Conjunta DIRAR/DIRBEN/DIROFL nº 058, de 23.10.2002

“Art. 22. Entende-se por "Inclusão" no SARCI a operação a ser utilizada para incluir
contribuições constantes em comprovantes de pagamento do contribuinte individual,
empregado doméstico, facultativo ou do segurado especial (com recolhimento
facultativo), inexistentes no conta corrente ou no arquivo de recolhimentos inválidos do
CNIS.

Art. 23. O SARCI permitirá inclusão de contribuições recolhidas em Guias de


Recolhimento (GR, GR1 e GR2), carnês e em Guias de Recolhimento de Contribuinte
Individual (GRCI).

Art. 24. Não será permitida inclusão de contribuições recolhidas em Guia da Previdência
Social (GPS).

Art.42. Na inclusão de recolhimentos deverão ser observados os seguintes


procedimentos:

I - confrontar o NIT constante dos cupons das GR, GR1, GR2, carnês, GRCI ou GPS
com o NIT contido na base de dados do CNIS, a fim de verificar se o NIT é válido;

II - realizar pesquisa junto ao arquivo de recolhimentos inválidos dos Sistemas SARCI e


ÁGUIA, na opção "Consulta Inválidos/ADA" e "CRECVAL", respectivamente, a fim de
verificar a existência ou não de recolhimentos, observando, ainda, se há recolhimentos
em duplicidade e, neste caso, confrontar os dados com o documento do contribuinte em
relação à competência, valor de contribuição, valor autenticado, data de pagamento e
agente arrecadador;

III - após pesquisa, sendo localizado o recolhimento inválido, o acerto deverá ser
operacionalizado nos sistemas SARCI ou AGUIA, conforme o caso.

Art. 43. Nos casos de inclusão, não localizados os recolhimentos, adotar as seguintes
providências:

I – em se tratando de GPS, o segurado deverá juntar ao requerimento cópia da mesma,


a ser conferida pelo servidor, que adotará as seguintes providências:

a) Realizar consulta ao Banco de Movimento, por meio da página "www-dicfn", opção


"Consultas", "GPS-Banco de Movimento", para verificar se a GPS foi repassada pelo
agente arrecadador ao INSS;

b) Caso a GPS conste no Banco de Movimento, solicitar o reprocessamento da guia no


CNIS, à DATAPREV, por meio da caixa postal "Reprocessamento GPS CI";

Apostila Contribuinte Individual – Regras Gerais 206


c) Caso a GPS não conste no Banco de Movimento, encaminhar o processo ao
Serviço/Seção de Orçamento/Finanças e Contabilidade da Gerência Centro da Capital,
juntamente com os relatórios de consultas efetuadas nos Sistemas SARCI, AGUIA e
INFORMAR e no Banco de Movimento, para verificação quanto à responsabilidade do
agente contratado pelo não envio do registro e o repasse financeiro do valor
correspondente, o qual retornará o processo a APS ou a UAA onde o mesmo teve início,
após verificada a regularização da pendência;

II - na solicitação de inclusão de GPS no CNIS os seguintes dados deverão ser


informados: NIT, competência, data de pagamento, código de pagamento, número da
remessa, banco e número do processamento.

III - caso a DATAPREV não regularize a pendência no prazo de 10 (dez) dias úteis, o
Serviço/Seção de Orçamento/Finanças e Contabilidade da Gerência Centro da Capital
deverá comunicar o atraso ao gestor do Sistema SARCI, por meio da caixa postal
"Controle Reprocessamento GPS CI";

IV – os recolhimentos objeto do pedido de inclusão que não foram feitos por intermédio
de GPS deverão ser validados pelo seu aspecto formal, devendo ser adotadas as
seguintes medidas:

a) verificar o estado dos documentos, no que se refere a possível violação e/ou


adulteração (remontagem ou rasuras);

b) verificar se as informações constantes na GR, GR1, GR2, contracapa do carnê ou


GRCI são do contribuinte, mediante confrontação com os documentos pessoais e com o
comprovante de inscrição do contribuinte individual ou empregado doméstico (CICI ou
DCTCI),

c) verificar se o NIT constante na contracapa do carnê coincide com os números apostos


nos cupons, ressalvados os casos de erros de transcrição (troca ou deslocamento de um
ou mais dígitos que compõem o NIT), ausência de identificação (cupom sem
identificação) ou inexistência do NIT (número não pertencente ao sistema, como o CPF);

d) analisar os documentos, verificando se os mesmos estão por longo período


autenticados por uma única máquina e preenchidos com a mesma caligrafia, exceto
quando tratar-se de recolhimento feito em atraso;

e) com relação a autenticação bancária, verificar se o registro identifica o banco, a data


do recolhimento e o valor da contribuição, ressalvadas as supressões e cortes de parte
da autenticação por colocação indevida do documento na máquina registradora, sendo
que a aceitação ou não dos recolhimentos dependerá da análise do documento; e

f) reconhecida a autenticidade dos recolhimentos, presumir-se-ão, até prova em


contrário, verdadeiros, devendo ser exigido do contribuinte uma declaração, sob as
penas da Lei, afirmando a autenticidade e a titularidade das contribuições em questão,
providenciando a sua inclusão no CNIS.

V - havendo dúvida quanto à autenticação do documento de arrecadação o processo


deverá ser encaminhado ao Serviço/Seção de Orçamento/Finanças e Contabilidade da
Gerência Centro da Capital para confirmação da mesma junto ao agente arrecadador.

VI - se as contribuições, objeto do pedido de inclusão, foram recolhidas a partir de


01/01/1998 (data em que se iniciou o batimento físico/financeiro), em documento de
arrecadação que não seja GPS, após validação pelo aspecto formal e inclusão no
SARCI, o processo deverá ser obrigatoriamente encaminhado ao Serviço/Seção de
Orçamento/Finanças e Contabilidade da Gerência Centro da Capital, para confirmação
do repasse financeiro e ou demais providências junto ao agente arrecadador.

Parágrafo único. Somente deverão ser encaminhados para o Serviço/Seção de

Apostila Contribuinte Individual – Regras Gerais 207


Orçamento/Finanças e Contabilidade da Gerência Centro da Capital os processos em
que a GPS não for localizada no conta corrente por não ter sido apropriada no mesmo.
Não deverão, portanto, ser encaminhados, os processos em que a guia consta no conta
corrente mas não foi desmembrada e os casos em que o recolhimento foi excluído
anteriormente por meio do SARCI.”

No Manual SARCI – Versão 6.0 temos:

“9.0 – INCLUSÃO

Entende-se por "Inclusão" no SARCI a operação a ser utilizada para incluir contribuições
constantes em comprovantes de pagamento do contribuinte individual, empregado
doméstico, facultativo ou do segurado especial (com recolhimento facultativo),
inexistentes no CNIS: na conta corrente, no banco de GRPS-3 ou no banco de
recolhimentos inválidos ou no AGUIA: apropriados indevidamente no conta corrente de
empresa, no banco de GRPS-3 ou no banco de recolhimentos inválidos.

O SARCI permitirá a inclusão de competências a partir de setembro de 1973, para os


contribuintes individuais, e a partir de abril de 1973, para os empregados domésticos,
inclusive as contribuições constantes em microfichas, recolhidas em Guias de
Recolhimento (GR, GR1 e GR2), carnês, Guias de Recolhimento de Contribuinte
Individual (GRCI) e GRPS-3.

Nos casos de inclusão de contribuições constantes em microficha, em que não seja


verificada a incidência de juros ou multa e o segurado não apresentar as guias de
recolhimento, deverá ser considerada como data de pagamento a data de vencimento da
competência.

Não será permitida inclusão de contribuições recolhidas em Guia da Previdência Social


(GPS), exceto nos casos de recolhimentos efetuados através de Certificado da Dívida
Pública – CDP, cuja inclusão somente poderá ser efetuada pelo gestor master , na
Coordenação Geral de Arrecadação.”

SISCON
5950 Queremos incluir Guias de Recolhimento, referente ao período de 01/1970 a 04/1971, segurado
autônomo, as quais não constam no cadastro do INSS. Pelo SARCI, podemos incluir somente à partir de
09/1973. Nesse caso, teremos que incluir o período de 01/1970 a 04/1971 através do Sistema de
Benefícios? Qual a norma utilizada para essa fundamentação? Mesmo após análise das GR´s, conforme
OI 174 e o fato das mesmas não constarem do cadastro do INSS,teremos que enviá-las obrigatoriamente
ao SOFC?

7.1.3.- Alteração de Recolhimento OIC nº 58/2002 e SARCI

Orientação Interna Conjunta DIRAR/DIRBEN/DIROFL nº 058, de 23.10.2002

“Art. 26. Entende-se por "Alteração" no SARCI a operação a ser efetuada, para o
mesmo NIT, quando o extrato do CNIS apresentar informações diferentes dos
comprovantes de recolhimentos do contribuinte individual, empregado doméstico,
facultativo ou do segurado especial, ou quando houver erro de preenchimento do
documento de arrecadação.

Art. 27. O SARCI possibilitará alteração de competência, data de pagamento, valor


autenticado, valor de contribuição e código de pagamento.

Art. 29. A alteração de valor autenticado poderá ocorrer:

Apostila Contribuinte Individual – Regras Gerais 208


I - quando solicitada pelo agente arrecadador, devido a erro de digitação;

II- nos casos das transferências descritas no art. 28;

III - quando houver desmembramento de valores em razão de recolhimentos em uma


única competência do mesmo NIT, totalizados em um único registro (exceto quando
efetuados por meio de GPS);

IV – quando for verificada a alteração fraudulenta de recolhimento do CNIS;

V - quando for verificado erro do servidor e não for possível desfazer a operação de
alteração por meio do Ajuste Especial.

Parágrafo único. Nos casos de restituição parcial deverá ser incluída guia negativa no
AGUIA, por intermédio da opção Inclusão de Restituição (INCREST), sendo que as
informações dessa guia migrarão para o CNIS, no qual serão apresentados o valor
original da guia recolhida, o valor da guia negativa e o resultado da diferença.

Art. 30. A alteração de data de pagamento somente será efetuada quando solicitada pelo
agente arrecadador devido a erro de digitação e após análise do setor financeiro.

Art. 31. O SARCI permitirá a alteração ou a transferência de contribuições recolhidas em


carnês a partir de janeiro de 1985, Guias de Recolhimento de Contribuinte Individual
(GRCI) e Guias da Previdência Social (GPS).

Art. 44. Na alteração ou transferência de recolhimento, a partir de janeiro de 1985,


deverão ser observados os seguintes procedimentos:

I - conferir se o tipo de contribuinte registrado no cadastro é compatível com o código de


pagamento constante na GPS, quando o acerto referir-se a alteração do código.

II - após alteração ou transferência no SARCI, encaminhar o processo, ofício ou


memorando, obrigatoriamente, ao Serviço/Seção de Orçamento/Finanças e
Contabilidade da Gerência Centro da Capital, por meio de documento específico (Anexo
I), quando os recolhimentos foram efetuados a partir de 01/01/98 , e o acerto envolver
alteração de data de pagamento e ou valor autenticado;

III - quando o pedido de acerto se referir à alteração de valor autenticado adotar as


seguintes providências:

a) confrontar o NIT constante dos cupons dos carnês, GRCI ou GPS com o NIT
informado pelo contribuinte e contido na base de dados do CNIS, a fim de verificar se o
NIT é válido;

b) realizar pesquisa junto ao arquivo de recolhimentos inválidos dos Sistemas SARCI e


AGUIA, na opção "Consulta Inválidos/ADA" e "CRECVAL" respectivamente, a fim de
verificar a existência, ou não, de recolhimentos, observando ainda, se há recolhimentos
em duplicidade, sendo necessário, neste caso, confrontar os dados com o documento do
contribuinte em relação à competência, valor de contribuição, valor autenticado, data de
pagamento e agente arrecadador;

c) confirmado o recolhimento em NIT inválido, transferir os valores para o NIT do


contribuinte, por meio dos sistemas SARCI ou AGUIA, conforme o caso;

d) para os recolhimentos efetuados no período de janeiro de 1985 a dezembro de 1988,


os valores constantes do CNIS diferem dos valores dos carnês, tendo em vista a
conversão da moeda efetuada pela DATAPREV, devendo ser, neste caso, aceitos os
valores contidos nos carnês, desde que estes guardem relação de grandeza com
aqueles constantes do CNIS;

Apostila Contribuinte Individual – Regras Gerais 209


Exemplo:

Categoria Empresário Autônomo


Classe 01 01
Competência 01/1988 01/1988
Valor Recolhido 566,10 587,52
Valor CNIS 560,00 580,00

e) a solicitação de regularização no banco de dados e ou de ressarcimento enviados


pelos bancos contratados deverá ser encaminhada pelos mesmos mediante ofício, por
agência bancária e por data de pagamento, à Gerência-Executiva (GEX) mais próxima
da agência bancária, no respectivo Estado Membro que recepcionou o documento de
arrecadação;

f) recepcionado o ofício previsto na alínea “e” deste inciso, a GEX encaminhará o mesmo
ao Serviço/Seção de Orientação da Arrecadação da GEX circunscricionante da agência
bancária, conforme Ofício Conjunto/DIRAR/ DIRADM/CGARR/CGOFC N.º 78, de
24/04/2000;

g) o Serviço/Seção de Orientação da Arrecadação deverá encaminhar o ofício à APS


circunscricionante da agência bancária para processamento do acerto, se couber;

h) quando o pedido de alteração de valor for oriundo do agente arrecadador,


obrigatoriamente os bancos contratados deverão promover junto ao contribuinte a
retificação do documento de arrecadação previdenciária do mesmo, anexando cópia da
guia retificada ao ofício a ser dirigido ao INSS.

(...)”

No Manual SARCI – Versão 6.0 temos:

“10.0 – ALTERAÇÃO

Entende-se por "Alteração" no SARCI a operação a ser efetuada, para o mesmo NIT,
quando o extrato do CNIS apresentar informações diferentes dos comprovantes de
recolhimentos do contribuinte individual, empregado doméstico, facultativo ou do
segurado especial, ou quando houver erro de preenchimento do documento de
arrecadação.

É vedada a alteração de competência, que implique em pagamento antecipado, com a


finalidade de convalidar recolhimentos para preenchimento de falhas na conta-corrente.
O SARCI possibilitará alteração de competência, data de pagamento, valor autenticado,
valor de contribuição, código de pagamento e UF de pagamento.

A alteração poderá ocorrer:

I – por solicitação do contribuinte, quando os dados do CNIS estiverem divergentes do


documento de arrecadação ou no caso de erro no preenchimento;
II - quando solicitada pelo agente arrecadador, devido a erro de digitação;
III – quando for solicitada pela Auditoria do INSS, devido a acerto fraudulento de
recolhimento do CNIS, através do SARCI, nos casos em que não for possível desfazer a
operação de alteração por meio do Ajuste Especial.
IV – quando for solicitado pelo servidor, ao seu superior, em função de erro cometido pelo
mesmo, em que não for possível desfazer a operação de alteração por meio do Ajuste
Especial.

A alteração de data de pagamento e valor autenticado para recolhimentos a partir de


01/01/1998, somente será permitida nos casos de solicitação do agente arrecadador, e
somente será efetuada pela Coordenação Gera l de Orçamento, Finanças e

Apostila Contribuinte Individual – Regras Gerais 210


Contabilidade.

Nos casos de recolhimentos a partir de 01/01/1998, quando for identificada divergência


entre a data de pagamento ou valor autenticado constante na guia de recolhimento e
aquele constante no CNIS, independentemente de solicitação de alteração pelo agente
arrecadador, o processo deverá ser encaminhado à Coordenação Geral de Orçamento,
Finanças e Contabilidade, para adoção das providências cabíveis.

O SARCI permitirá a alteração de contribuições recolhidas em carnês a partir de janeiro


de 1985, Guias de Recolhimento de Contribuinte Individual (GRCI) e Guias da
Previdência Social (GPS).

Nos casos em que foi realizado inclusão de recolhimento efetuados até 31/12/84, com
dado incorreto, não será permitida sua alteração, devendo ser desfeita a inclusão e
incluído novamente o recolhimento com os dados corretos.”

7.1.4.- Exclusão de Recolhimento OIC nº 58/2002 e SARCI

Orientação Interna Conjunta DIRAR/DIRBEN/DIROFL nº 058, de 23.10.2002

“Art. 32. Poderá ser efetuada exclusão no CADPF quando houver erro ou tiver sido
cadastrado indevidamente o tipo de contribuinte, o código de ocupação ou a data de
início e de encerramento de atividade.

Parágrafo único. Nos casos em que o contribuinte possuir NIT sem recolhimentos e sem
remuneração declarada em GFIP e declarar que não exerceu a atividade, esta atividade
deverá ser excluída.

Art. 33. Entende-se por "Exclusão" no SARCI a operação a ser efetuada, decorrente de:

I - solicitação do agente arrecadador, devido prestação de conta em duplicidade;

II - inclusão fraudulenta de recolhimento no CNIS;

III - erro do servidor quando não for possível desfazer a operação de inclusão por meio
do Ajuste Especial;

Parágrafo único. Nos casos de restituição total deverá ser incluída guia negativa no
AGUIA, por intermédio da opção Inclusão de Restituição (INCREST), sendo que as
informações dessa guia migrarão para o CNIS, onde serão apresentados o valor original
da guia recolhida, o valor da guia negativa e o resultado da diferença.

Art. 34. O SARCI permitirá a exclusão de contribuições recolhidas em carnês a partir de


01/1985, Guias de Recolhimento de Contribuinte Individual (GRCI) e Guias da
Previdência Social (GPS).

Art. 49. Na exclusão de recolhimento deverão ser observados os seguintes


procedimentos:

I - conferir se o recolhimento, cuja exclusão foi solicitada pelo agente arrecadador,


confere com o registro existente no conta corrente do contribuinte;

II – somente nos casos de exclusão a pedido do agente arrecadador, após excluído o


recolhimento, encaminhar o processo obrigatoriamente, ao Serviço/Seção de Orçamento
Finanças e Contabilidade da Gerência Centro da Capital, para conhecimento e
providências;

Parágrafo único. Quando o contribuinte solicitar a retirada de contribuições do seu conta

Apostila Contribuinte Individual – Regras Gerais 211


corrente por motivo de apropriação indevida no mesmo, os recolhimentos não serão
excluídos e sim transferidos para uma área do arquivo de recolhimentos inválidos
denominada Área Disponível para Acerto (ADA), onde serão apropriados na inscrição
999.999.999-99.”

No Manual SARCI – Versão 6.0 temos:

“13.0 – EXCLUSÃO

Entende-se por “Exclusão” no SARCI a operação na qual é retirado da base do CNIS


recolhimento inserido indevidamente no mesmo, que não pertença a outro contribuinte.

A exclusão poderá ocorrer:

I – por solicitação do agente arrecadador,devido prestação de conta em duplicidade;


II – por solicitação da Auditoria do INSS, quando for verificado o acerto fraudulento de
recolhimento do CNIS, através do SARCI,nos caos em que não for possível desfazer a
operação de inclusão por meio do Ajuste Especial;
III – por solicitação do servidor, ao seu superior, quando for verificado erro cometido pelo
mesmo e não for possível desfazer a operação de inclusão por meio do Ajuste Especial.

Quando o contribuinte solicitar a retirada de contribuições de sua conta corrente por


motivo de apropriação indevida na mesma, os recolhimentos não serão excluídos e sim
transferidos para uma área do arquivo de recolhimentos inválidos denominada Área
Disponível para Acerto (ADA), onde serão apropriados com o número do NIT de origem.

O SARCI permitirá a exclusão de contribuições recolhidas em carnês a partir de 01/1985,


Guias de Recolhimento de Contribuinte Individual (GRCI) e Guias da Previdência Social
(GPS).

Nos casos em que for realizada inclusão de recolhimentos efetuados até 21/12/84
indevidamente, o mesmo não poderá ser excluído, devendo ser desfeita a inclusão.”

7.1.5.- Procedimentos Guias e Carnês de Recolhimentos que não estão no CNIS

Carnês de recolhimentos, GRCI e GRPS-3 não se faz necessário envio ao SOFC. Ou seja, após
análise formal da guia, as mesmas poderão ser incluídas diretamente no SARCI, após seguir os
procedimentos descritos no artigos 43 a 47 da OI 174/2007. ( Consulta Técnica SISCON Nº 5414 ).
A mesma regra vale para as GPS pagas até dezembro 1999.

Os pagamentos anteriores a 1998 não estarão no Banco de Movimento ( DICFN ) já que o


batimento físico financeiro começou a partir daquele ano. Ver Consulta Técnica SISCON nº 6290.

SISCON
5186 Para inclusão de GPS no SARCI adotamos os procedimentos que constam no inciso III do artigo 47 da OI
nº 174/2007, porém, conforme o disposto no parágrafo 3º da Portaria Conjunta RFB/INSS nº 273, de
19/01/2009 o mesmo procedimento, s.m.j., deverá ser adotado para as demais guias e carnês de
recolhimento que antecederam a GPS. Entendemos que para as antigas guias de recolhimento (GR) e
carnês de recolhimento (CR), após os procedimentos mencionados nos artigos 43 e 46 da OI 174/09,
podemos incluí-las por meio dos sistemas PRISMA e SARCI sem a necessidade de encaminhar o
documento GR/CR a SOFC

5414 Para inclusão de GPS no SARCI adotamos os procedimentos que constam no inciso IV, do art. 43 da OI
Conjunta nº 58/2002 e inciso III do artigo 47 da OI nº 174/2007, porém, conforme o disposto no parágrafo

Apostila Contribuinte Individual – Regras Gerais 212


3º da Portaria Conjunta RFB/INSS nº 273, de 19/01/2009 o mesmo procedimento, deverá ser adotado para
as demais guias e carnês de recolhimento que antecederam a GPS.
Entendemos como viável a manutenção do procedimento anterior em relação aos carnês, GRCI, GRPS3 e
GR, com a validação pelo próprio setor de benefícios do INSS, pois do contrário, os casos serão todos
dados como não comprovados, pelas razões aqui exposta, retirando a oportunidade de prova documental do
usuário. Questionamos quanto aos procedimentos definidos em Portaria, se realmente impedem tal análise
por parte da área de benefícios, devendo ser todas as guias encaminhadas a SOFC, ou se as definições
constantes na OI 58/2002 ainda poderão ser aplicadas.
5950 Queremos incluir Guias de Recolhimento, referente ao periodo de 01/1970 a 04/1971, segurado autonomo,
as quais nao constam no cadastro do INSS. Pelo SARCI, podemos incluir somente a partir de 09/1973.
Nesse caso, teremos que incluir o periodo de 01/1970 a 04/1971 atraves do Sistema de Beneficios? Qual
a norma utilizada para essa fundamentacao? Mesmo apos analise das GR´s, conforme OI 174 e o fato das
mesmas nao constarem do cadastro do INSS,teremos que envia-las obrigatoriamente ao SOFC?

6290 Foi solicitado o acerto dos recolhimentos efetivados em nit inválido n.º11186640504, referente as seguintes
competências: 02/1989, 05/1989 a 06/1993. Após várias consultas ao banco de inválidos do SARCI, não
foram localizadas as referidas guias, além do que, houve dúvidas quanto ao aspecto formal dos
documentos.

01 - Cabe o indeferimento do pedido de acerto, em face das dúvidas levantadas quanto ao aspecto formal
do documento e, em vista da não localização das contribuições no banco de inválidos do SARCI ?

02 – Não havendo dúvidas quanto ao aspecto formal do documento (autenticidade das guias) e, em vista da
impossibilidade de realização do batimento físico/financeiro, cabe a aceitação dos comprovantes de
recolhimentos e a inclusão dos mesmos no conta corrente do segurado?

Estes pagamentos antigos nem sempre estão no banco de inválidos e nem sempre são localizados nos
sistemas informatizados, motivo pelo qual foi criada a opção de incluir contribuições. Portanto, o
fato das contribuições não constarem no banco de inválidos não é motivo suficiente para
indeferimento do pedido de acerto....

6865 1)Guias anteriores à implantação da GPS devem ser enviadas a SOFC?


2)Caso a OFC não obtenha resposta positiva quanto à veracidade dos recolhimentos, poderão estes ser
incluídos no SARCI?
3)Caso a OFC não obtenha resposta positiva quanto à veracidade dos recolhimentos, poderão estes ser
incluídos no PRISMA/SABI?
4)GPS não localizadas pelos agentes arrecadadores poderão ser incluídas no PRISMA/SABI?
5)Caso a resposta do item 4 seja positiva, qual o procedimento para inclusão? Informar recolhimento como
prestador de serviços/parcelamento de débito, solicitar desabilitação do CNIS para inclusão no PRISMA ou
outro procedimento?

7.2.- Não localização da GPS

Na hipótese de não localização, pelas APS, do registro de recolhimento efetuado por meio de
GPS, depois de esgotadas todas as formas de pesquisa nos sistemas, deverá ser encaminhada cópia
legível da GPS ou da guia que a antecedeu, para a Seção de Orçamento, Finanças e Contabilidade -
SOFC da Gerência-Executiva de vinculação da APS.

Obs.: Encaminhar cópia legível e autenticada por servidor, da GPS, espelho do DICF.N, das telas do
SARCI e CNIS completo, além da tela de busca do AGUIA, devidamente acompanhado de
despacho de encaminhamento ao SOFC.

ATENÇÃO: INCLUSÃO DE GPS NO CNIS, É ATRIBUIÇÃO DA RFB. NÃO HÁ COMO O


INSS INCLUIR GPS.

ATENÇÃO: Não mandar para o SOFC os casos de guias e carnês e GRCI. Nessa situação, não

Apostila Contribuinte Individual – Regras Gerais 213


localizando as contribuições no ADA, de posse do comprovante de recolhimento, guias/carnês,
fazer a inclusão pelo SARCI ou Portal CNIS.

Os recolhimentos anteriores a 1998 não estarão no Banco de Movimento ( DICFN ) já que o


batimento físico financeiro começou a partir daquele ano.

Pagamentos efetuados em GPS a partir de Janeiro de 2000:

1º passo: SARCI: menu recolhimentos inválidos. Consulta por NIT, data de pagamento e UF. Se
os recolhimentos estiverem no Inválidos, efetuar transferência, via SARCI, para o CNIS. Alerta: o
comando transferência do SARCI, deve estar igual ao que está no seu banco de dados, sem qualquer
tipo de alteração, sendo qualquer tipo de acerto somente pela RFB.

2º passo: Depois de consultar por todas as formas no SARCI e não foi encontrado o recolhimento:
consultar o aplicativo dicfn, digitando o endereço www-dicfn/ Menu Consultas/ Item “GPS”. Pode-
se digitar o NIT do segurado, CPF e também pelo NIT inválido.

3º passo: Consultar AGUIA: MV2/ AGUIA/ 2 – recolhimento/ 6-CREC – consulta recolhimento


por competência/ informar identificador/ digitar o NIT e informar a competência. Há tela COGPS –
consulta detalhes CPS. Outras formas de consulta:

→ CRECGUIA: consulta recolhimentos por dados de pagamento – Banco, Agência, Data de


Pagamento, Valor, Código Sinônimo;
→ CRECVAL: consulta recolhimentos por valor;

4º passo: Se o recolhimento estiver na DICFN e não no AGUIA pedir reprocessamento através do


envio de mensagem para o e-mail gpsci@inss.gov.br. Havendo informação no AGUIA, enviar
ofício para Receita Federal do Brasil solicitando a inclusão da contribuição consoante o parágrafo
único do artigo 51 da IN 45/2010.

5º passo: Se os recolhimentos não estiverem nem no SARCI, nem na DICFN e nem no AGUIA
encaminhar o processo ao SOFC da respectiva Gerência. Possíveis ações da SOFC:

→ retorno positivo: o Banco confirma o retorno do repasse financeiro. Banco deverá incluir a guia
na próxima remessa;
→ retorno positivo, mas o Banco não confirma o repasse por não constar no seu cadastro e diz que a
autenticação é similar, ou seja, confere com o padrão adotado pela instituição.

Não há confirmação de autenticidade do recolhimento por ter decorrido o prazo acordado no


convênio do Banco com o INSS: ofício à Receita Federal do Brasil para análise quanto a inclusão,
ou não, da GPS.

→ demais casos ( artigo 51 ): inclusão de recolhimento será da Receita Federal do Brasil.

Instrução Normativa nº 77 PRES/INSS, de 21.01.2015

“Art. 69. Na hipótese de não localização, pelo INSS, do registro de recolhimento


efetuado por meio de GPS, depois de esgotadas todas as formas de pesquisa nos
sistemas, deverá ser encaminhada cópia legível da GPS para o Serviço/Seção de

Apostila Contribuinte Individual – Regras Gerais 214


Orçamento, Finanças e Contabilidade – SOFC da Gerência-Executiva de vinculação da
APS.

Art. 70. Observado o art. 69, o SOFC que receber cópia da guia, cujo registro de
recolhimento não foi localizado, após a análise, deverá notificar o agente arrecadador,
para que este proceda à regularização da situação junto à RFB ou se pronuncie sobre a
autenticidade da guia em questão.”

7.2.1.- Recolhimento em GPS em NIT inválido

Quando há envio de registro pelo banco das GPS recolhidas naquela instituição bancária e
consequente repasse financeiro para DATAPREV, o recolhimento estará no Banco de Movimento
(dicfn). Neste sistema conseguimos, na maioria das vezes, visualizar o pagamento da GPS digitando
o NIT incorreto.

1) SARCI: menu recolhimentos inválidos. Consulta por NIT, data de pagamento e UF. Se os
recolhimentos estiverem no Inválidos, efetuar transferência, via SARCI, para o CNIS. Alerta: o
comando transferência do SARCI, deve estar igual ao que está no seu banco de dados, sem qualquer
tipo de alteração, sendo qualquer tipo de acerto somente pela RFB.

2) Solicitar o reprocessamento quando a GPS não estiver no banco de inválidos do SARCI, constar
no Banco de Movimento (dicfn) e não estiver no SARCI/AGUIA ( ou se a GPS aparecer no
AGUIA, mas conter erro de processamento, por exemplo, com data inválida).

3) Caso conste na DICFN e estiver indevidamente no conta corrente do AGUIA (normalmente pq o


filiado colocou um número a mais no NIT ou errou o código de pagamento, aparecendo como "não
cadastrado "), emitir ofício à RFB, pois não é caso de reprocessamento.

4) Os acertos de Guia da Previdência Social - GPS que envolvam solicitação do filiado para
inclusão de recolhimento, alteração da data de pagamento e alteração de valor autenticado, bem
como a operação de transferência de CNPJ/CEI para NIT serão realizadas, exclusivamente, pela
Receita Federal do Brasil – RFB.

5) Agora, quando não localizarmos nem no SARCI, nem no Banco Movimento e muito menos no
AGUIA e o documento de arredação é a GPS, aí encaminhamos ao SOFC para verificação, e será
questionado o agente arrecadador quanto o envio do registro e repasse financeiro.

6) Já os documentos de arrecadação anteriores à GPS nós podemos considerar apenas com a


validação pelo aspecto formal.

Se as guias estiverem no AGUIA e se não for de contribuinte individual prestador de serviço,


somente a Receita Federal possui competência para incluir os recolhimentos.

Competências - Receita Federal do Brasil:


→ Inclusão de recolhimentos – artigo 51 da IN 45/2010;
→ Alteração de data de pagamento;
→ Alteração de valor autenticado;
→ Guias que se encontram no AGUIA;
→ Transferência de CNPJ/ CEI para NIT.

Apostila Contribuinte Individual – Regras Gerais 215


7.3.- Filiado pretende receber Seguro Desemprego e solicita alteração do código
da GPS de 1007 para 1406.

Para fins de recebimento de Seguro Desemprego, o segurado comparece ao Instituto e solicita a


alteração do código de recolhimento das GPS´s de 1007 para 1406. Nesse caso poderá ser feito tal
alteração, pois o segurado poderá estar criando uma situação para beneficiar-se?

Resposta: O procedimento a ser adotado nessa situação, está disciplinado no Memorando-Circular


nº 21 DIRBEN/INSS, de 23.07.2012, nas alíneas “g” e “h” do item 8, que transcrevo abaixo:
“(…)

São de competência do Instituto Nacional do Seguro Social–INSS os ajustes da Guia da


Previdência Social-GPS, no caso de erro evidente de preenchimento pelo contribuinte
individual, empregado doméstico, facultativo e segurado especial que contribui
facultativamente, identificado no requerimento de benefício ou de atualização do
cadastro, conforme estabelece o art. 2º, da Portaria Conjunta RFB/INSS nº 273, de 19 de
janeiro de 2009.

8. Para a realização dos ajustes será obrigatória a formalização de processo na APS

observando-se os seguintes procedimentos:

f) conferência se o tipo de contribuinte registrado no cadastro é compatível com o código

de pagamento constante na GPS, quando o acerto referir-se a alteração do código;

g) caso o ajuste solicitado, refira-se a alteração de código de pagamento que resulte


na transformação de segurado obrigatório para facultativo, fazer entrevista com o
mesmo a fim de formar convicção do fato a comprovar e, se positivo, solicitar declaração
corroborando os fatos;

h) formada convicção sobre a existência do erro evidente no preenchimento da


GPS, proceder ao ajuste através do sistema SARCI ou do Portal CNIS, quando for o
caso.

(…)”

Obs.: No Anexo II desta apostila, temos um modelo de entrevista segundo a alínea “G” do Item 8
do citado Memorando-Circular nº 21 DIRBEN/INSS de 23.07.2012

SISCON
6628 Seguro desemprego – alteração do código de recolhimento para Facultativo.

Algumas agencias nos questionaram quanto ao cabimento do procedimento de alteração de código de


pagamento no SARCI nos casos de Segurados Desempregados que, no curso de processos de requerimento
de Seguro Desemprego junto ao Ministério do Trabalho e Emprego, desejam eliminar informações que
identifiquem exercício de atividade remunerada de filiação obrigatória.

6719 Alteração da categoria para Facultativo para obter Seguro Desemprego Segurado Helio Mendes
Magalhães, DN 13/08/1955, nit. 1.145.802.967.5 e 1.061.805.336-8, ultimo vinculo com rescisão em
15/05/2011. Compareceu a APS e solicitou cadastramento de atividade como CI - jardineiro. Alegou
posteriormente que o cadastramento da atividade foi equivocado, uma vez que estava desempregado, sem

Apostila Contribuinte Individual – Regras Gerais 216


exercer qualquer atividade e que sua inscrição seria como facultativo. Informou também que tal situação
estava obstacularizando o recebimento do seguro desemprego, sendo inclusive orientado por servidor da
CEF, a pedir alteração para o cod. facultativo retroativo a 20/05/2011, para que possa beneficiar do seguro
desemprego. O segurado efetuou o pagamento das competências 05/2011 em 13/06/2011, 06/2011 em
15/07/2011 e 07/2011 em 17/07/2011, todas por tanto, em época. Considerando os artigos 29§1o, 32, 39
inciso V, 41 e 89 da IN 45, estamos em duvida se e devida a convalidação para a categoria de facultativo,
uma vez que o artigo 32 menciona a impossibilidade de retroagir.

6881 Estão aparecendo nesta GEX diversos casos em que, para poder receber o seguro desemprego, o segurado
solicita a alteração do código de recolhimento de Contribuinte Individual para facultativo. Inclusive
servidores do MTE estão instruindo esses segurados a comparecem ao INSS para solicitação de alteração
desse código.

7.4.- Alteração de código de recolhimento em GPS solicitada pelo


DEPENDENTE

SISCON nº 5865

Fundamentação: Parecer nº 45/2011/DIVCONS/CGMBEN/PFE-INSS, de 17.06.2011

Segurado falecido, contribuiu como facultativo no período de 11/2009 a 02/2010. Fez


recolhimentos no código 1406, porém contribuiu no valor de 11% do salário mínimo. Assim, no
CNIS, os salários de contribuição como segurado facultativo estão todos abaixo do salário mínimo.

Entendemos que eventual pedido de alteração do código de recolhimento ou de complementação do


valor recolhido deveriam ter sido feitos pelo próprio segurado em vida, não cabendo aos
dependentes fazê-lo após o óbito e que o benefício deverá ser indeferido por perda de qualidade de
segurado.

Resposta: ...Neste sentido observa-se que se os pagamentos foram efetivados em época própria, o
que não fica claro no relato, de fato ocorreu à efetivação da inscrição na condição de segurado
facultativo ocorrendo no caso apenas um erro no código de pagamento, isto é, um erro material
que pode ser alterado a pedido do dependente ou mesmo a pela própria administração de
considerando a resposta 3 do item 39 do Relatório no Parecer Nº
45/2011/DIVCONS/CGMBEN/PFE-INSS.

SISCON
7369 Trata-se de um caso de pensão por morte (164135483-3) do segurado João Antonio Maciel dos Santos
(NIT 10637755453) falecido em 19/12/2012. Segurado possui inscrição como facultativo em 29/06/2010 e
recolhimento da primeira em dia, para o mês 06/2010 também em 29/06/2010. Utilizou para o
recolhimento o código 1473 (Facultativo - 11%), e assim recolheu até a competência 11/2010. Houve uma
interrupção nos recolhimentos e um retorno em 05/2011, em dia, porém, no código 1007 (Contribuinte
Individual - 20%) e valor de 11%, portanto abaixo do valor do salário mínimo. E assim foi até a data do
óbito.
A dúvida é: pode-se alterar via SARCI o código de recolhimento de 1007 (CI –20%) para 1473
(Facultativo – 11%) ou 1163 (CI – 11% - apenas aposentadoria por idade)?
7154 Trata-se de pensão por morte concedida em fase recursal a dependente menor. Após a perda da qualidade
de segurado (empregado), em 1999, o filiado quitou uma contribuição , 06/2003, em época própria no
código 1600. O óbito ocorreu um ano depois, em 05.06.2004. A requerente apresentou a CTPS do falecido
sem constar anotação de contrato de trabalho de doméstico, e declarou por escrito que pagou esta
contribuição com o código errado, porque ele estava desempregado e sem condições de trabalhar. A APS
alterou o código de pagamento de 1600 para 1406 (facultativo), por entender que a utilização do código

Apostila Contribuinte Individual – Regras Gerais 217


1600 foi equivocado, e que o segurado não possuía documentos que comprovasse a condição de doméstico,
estava desempregado e não exercia atividade de filiação obrigatória.
Nesse caso, o procedimento adotado pela APS (convalidação para a categoria de facultativo), estaria
correto? Poderíamos ratificá-lo ? No caso de contribuições em categoria diversa da categoria real do
segurado, sem que haja formalização de alteração de atividade no INSS, quais seriam os procedimentos a
serem adotados? O recolhimento seria totalmente indevido?

7.5.- Reprocessamento de GPS

Quando há o envio do registro pelo banco, e consequentemente repasse financeiro, o recolhimento


estará no Banco de Movimento (dicf.n), ver na página intranet: http://www-dicfn/consultas.asp?
pagina=Consultas&codigo=37

Solicitamos o reprocessamento quando consta no Banco de Movimento (dicf.n) e não consta no


SARCI/AGUIA.

Lembrando que os recolhimentos consolidados que tenham sido apropriados no banco de inválidos,
terão, inicialmente, que ser transferidos para o NIT correto, para que somente depois seja feito o
desmembramento.

Obs.:
Para ser solicitado o reprocessamento, utilizar o e-mail: gpsci@inss.gov.br

7.6.- Valor mínimo de Recolhimento de GPS/Carnê

Instrução Normativa RFB nº 971, de 13.11.2009 – DOU de 17/11/2009:

O artigo 398 da IN RFB nº 971, de 13.11.2009, foi alterado pela IN RFB nº 1453, de 24.02.2014, o
qual assim determina o § 4:

“Art. 398. ..............

§ 4º Em caso de restrição em nome do contribuinte, que envolva o montante a recolher


de valor inferior ao mínimo de R$ 10,00 (dez reais), ele poderá recolher o valor
mínimo” (NR)

LEI nº 8.212 - DE 24 DE JULHO DE 1991.

Art. 54. Os órgãos competentes estabelecerão critério para a dispensa de constituição ou exigência
de crédito de valor inferior ao custo dessa medida.

DECRETO Nº 3.048, DE 6 DE MAIO DE 1999.

Art. 362. O Instituto Nacional do Seguro Social e a Secretaria da Receita Federal estabelecerão
critérios para a dispensa de constituição ou exigência de crédito de valor inferior ao custo dessas
medidas.

Apostila Contribuinte Individual – Regras Gerais 218


Valor Norma A partir de
R$ 10,00 Memorando-Circular nº 12 CGAIS/DIRBEN/INSS 13.10.2011

R$ 29,00 Resolução INSS/DC nº 39, de 23.11.2000 01.12.2000

R$ 25,00 Resolução INSS/PR nº 657, de 17.12.1998 01.01.1999

R$ 30,00 Resolução INSS/PR nº 571, de 23.07.1998 01.08.1998

R$ 35,00 Resolução INSS/PR nº 537, de 11.05.1998 13.05.1998

R$ 35,00 Resolução INSS/PR Nº 469, de 15.07.1997 16.07.1997

R$ 5,00 Resolução INSS/PR Nº 422, de 27.02.1997 03.03.1997

SISCON
3273 Doméstica quer recolher débito. Ocorre que esse débito gerou valor de R$ 3,96, não podendo gerar GPS.

4178 Segurado contribuinte individual precisa pagar complementação para o salário-mínimo em duas
competências. Ocorre que devido ao valor, o b anco não ira receber. Neste caso, essa diferença pode ser
descontada do beneficio? Devera atualizar o CNIS informando a complementação no SARCI? Ou pode
conceder o beneficio com inclusão do período sem a complementação?

4209 Doméstica com débito no período de 04.04.1973 a 17.05.1976. O valor apurado é inferior a R$ 29,00.
Como proceder ?

6708 Trata-se de debito de domestica referente ao período de 04/1973 a 04/1975. Ocorre que o valor do debito
não atingiu o valor minimo para emissão de GPS (R$ 29,00). No SISCON no 4209, instrui que no caso do
debito for inferior a R$ 29,00, deve-se registrar a impossibilidade de cobrança no processo. Como a
SISCON no 4209 não menciona qual o procedimento no caso de haver a necessidade da cobrança do
debito, solicitamos esclarecimentos quanto ao procedimento correto a ser tomado. Tendo em vista a GPS
ser inferior a R$29,00 podemos incluir no sistema de beneficio o período em debito como devidamente
pago? Tendo em vista ultimo recolhimento da requerente como facultativa na competência de 05/2011,
poderemos incluir o valor apurado do debito juntamente com alguma competência a ser paga? E se a
requerente não optar pelo pagamento de mais uma competência como facultativa?

6808 Período de débito 01.09.1975 a 02.10.1976. O cálculo deverá obedecer o inciso II do §7º do artigo 61 da
IN45/2010 ou seja deverá ser feito na legislação de regência. Fazemos o cálculo no SALWEB ou no site
do ministério da previdência (contribuinte filiado antes de 291199) – categoria de doméstico – incluímos
os salários da época para cada período. Como o sistema está preparado para fazer o cálculo para no
máximo 12 meses – deveríamos emitir duas guias: 01 de 09/75 a 08/76 –Sub total: R$9,14 e outra de
09/76 a 10/76 – subtotal: R$1,60 – Total geral: R$10,74.
Ratificar a forma de cálculo para segurada doméstica posterior a 08/04/1973.
Como os valores de cada grupo de período soma um total abaixo de R$10,00, gostaríamos de saber se
devemos emitir a GPS manualmente ou se existe outra forma para emissão da GPS ?

7141 Ao ser feito o cálculo de diferença de recolhimento, o SALWEB apurou o valor de R$ 0,57, valor esse que
é inferior ao valor mínimo de recolhimento – R$ 10,00. O requerente não é mais Contribuinte Individual.
Nesse caso, não temos como emitir a GPS, assim sendo deve-se registrar no processo o impedimento da
cobrança e informar ao requerente sobre a impossibilidade do pagamento?

O artigo 398 da IN RFB nº 971, de 13.11.2009, foi alterado pela IN RFB nº 1453, de 24.02.2014, o qual

Apostila Contribuinte Individual – Regras Gerais 219


assim determina o § 4:
“Art. 398. ..............
§ 4º Em caso de restrição em nome do contribuinte, que envolva o montante a recolher de valor inferior ao
mínimo de R$ 10,00 (dez reais), ele poderá recolher o valor mínimo” (NR)

7.7.- Transferência
Conforme o disposto no inciso IV do artigo nº 66 da Instrução Normativa nº 77 PRES/INSS, de
21.01.2015, Transferência é a operação a ser realizada:

a) de um NIT para outro, em razão de recolhimento em:

1. NIT de terceiro;
2. NIT indeterminado; ou
3. NIT pertencente à faixa crítica;

b) de um NIT para a ADA, a pedido do contribuinte, quando algum recolhimento constar


indevidamente em sua conta corrente ou a pedido dos órgãos de controle;
c) de um NIT para o CNPJ ou o CEI, em razão de recolhimento efetuado indevidamente no NIT; e
d) da ADA para o NIT ou CNPJ/CEI em razão de recolhimento constante no “banco de inválidos”;

IN nº 45/2010 Artigo 50

SISCON
7835 Filiada solicita transferência de recolhimentos do período de 06/2013 a 10/2013, de seu NIT para NIT de
terceiro.

7511 Filiado alega que as contribuições não são dele, sendo transferidas para o ADA. Ocorre que as
contribuições continuam a ser lançadas no NIT desse filiado. Como proceder?

7.7.1.- Transferência de Recolhimento OIC nº 58/2002 e SARCI

Orientação Interna Conjunta DIRAR/DIRBEN/DIROFL nº 058, de 23.10.2002

“Art. 28. Entende-se por "Transferência" no SARCI a operação a ser efetuada:

I - entre NITs diferentes quando houver transferência de valores em razão de NIT


pertencente a faixa crítica;

II - entre NITs diferentes quando houver transferência de valores em razão de NIT


indeterminado, em função do disposto na alínea “f”, inciso VI, do art. 38;

III - entre NITs diferentes quando houver transferência de valores em razão de


recolhimento em NIT de terceiros;

IV - quando houver transferência de valores do arquivo de "Inválidos" para NIT, CNPJ ou


matrícula CEI válidos;

V - entre NIT e CNPJ ou matrícula CEI, quando houver transferência de valores em razão
de recolhimento efetuado indevidamente no NIT;

Apostila Contribuinte Individual – Regras Gerais 220


VI – quando houver transferência de recolhimento do NIT para a Área Disponível para
Acerto (ADA), no banco de inválidos, a pedido do contribuinte, devido ao fato das
contribuições apropriadas em seu conta-corrente não terem sido recolhidas por ele e não
for possível identificar a origem das mesmas;

VII – quando for verificada a transferência fraudulenta de recolhimento do CNIS.

VIII - quando for verificado erro do servidor e não for possível desfazer a operação de
transferência por meio do Ajuste Especial;

§ 1º A transferência parcial de valores somente será permitida para recolhimentos até


fevereiro de 1994.

§ 2º Se o segurado possuir mais de um NIT nos quais conste nome, data de nascimento
e pelo menos um documento igual, não deverá ser efetuada transferência entre esses
NITs, exceto nos casos de faixa crítica.

Art. 31. O SARCI permitirá a alteração ou a transferência de contribuições recolhidas em


carnês a partir de janeiro de 1985, Guias de Recolhimento de Contribuinte Individual
(GRCI) e Guias da Previdência Social (GPS).

Art. 44. Na alteração ou transferência de recolhimento, a partir de janeiro de 1985,


deverão ser observados os seguintes procedimentos:

I - conferir se o tipo de contribuinte registrado no cadastro é compatível com o código de


pagamento constante na GPS, quando o acerto referir-se a alteração do código.

II - após alteração ou transferência no SARCI, encaminhar o processo, ofício ou


memorando, obrigatoriamente, ao Serviço/Seção de Orçamento/Finanças e
Contabilidade da Gerência Centro da Capital, por meio de documento específico (Anexo
I), quando os recolhimentos foram efetuados a partir de 01/01/98 , e o acerto envolver
alteração de data de pagamento e ou valor autenticado;

III - quando o pedido de acerto se referir à alteração de valor autenticado adotar as


seguintes providências:

a) confrontar o NIT constante dos cupons dos carnês, GRCI ou GPS com o NIT
informado pelo contribuinte e contido na base de dados do CNIS, a fim de verificar se o
NIT é válido;

b) realizar pesquisa junto ao arquivo de recolhimentos inválidos dos Sistemas SARCI e


AGUIA, na opção "Consulta Inválidos/ADA" e "CRECVAL" respectivamente, a fim de
verificar a existência, ou não, de recolhimentos, observando ainda, se há recolhimentos
em duplicidade, sendo necessário, neste caso, confrontar os dados com o documento do
contribuinte em relação à competência, valor de contribuição, valor autenticado, data de
pagamento e agente arrecadador;

c) confirmado o recolhimento em NIT inválido, transferir os valores para o NIT do


contribuinte, por meio dos sistemas SARCI ou AGUIA, conforme o caso;

d) para os recolhimentos efetuados no período de janeiro de 1985 a dezembro de 1988,


os valores constantes do CNIS diferem dos valores dos carnês, tendo em vista a
conversão da moeda efetuada pela DATAPREV, devendo ser, neste caso, aceitos os
valores contidos nos carnês, desde que estes guardem relação de grandeza com
aqueles constantes do CNIS;

Apostila Contribuinte Individual – Regras Gerais 221


Exemplo:

Categoria Empresário Autônomo


Classe 01 01
Competência 01/1988 01/1988
Valor Recolhido 566,10 587,52
Valor CNIS 560,00 580,00

e) a solicitação de regularização no banco de dados e ou de ressarcimento enviados


pelos bancos contratados deverá ser encaminhada pelos mesmos mediante ofício, por
agência bancária e por data de pagamento, à Gerência-Executiva (GEX) mais próxima
da agência bancária, no respectivo Estado Membro que recepcionou o documento de
arrecadação;

f) recepcionado o ofício previsto na alínea “e” deste inciso, a GEX encaminhará o mesmo
ao Serviço/Seção de Orientação da Arrecadação da GEX circunscricionante da agência
bancária, conforme Ofício Conjunto/DIRAR/ DIRADM/CGARR/CGOFC N.º 78, de
24/04/2000;

g) o Serviço/Seção de Orientação da Arrecadação deverá encaminhar o ofício à APS


circunscricionante da agência bancária para processamento do acerto, se couber;

h) quando o pedido de alteração de valor for oriundo do agente arrecadador,


obrigatoriamente os bancos contratados deverão promover junto ao contribuinte a
retificação do documento de arrecadação previdenciária do mesmo, anexando cópia da
guia retificada ao ofício a ser dirigido ao INSS.

(...)”

No Manual SARCI – Versão 6.0 temos:

“12.0 – TRANSFERÊNCIA

Entende-se por "Transferência" no SARCI a operação a ser efetuada:

I – por solicitação do contribuinte:

a) entre NITs diferentes quando houver transferência de valores em razão de NIT


pertencente a faixa crítica;
b) entre NITs diferentes quando houver transferência de valores em razão de NIT
indeterminado;
c) quando houver transferência de recolhimento do NIT para a Área Disponível para
Acerto (ADA), no banco de inválidos, devido ao fato das contribuições apropriadas em
sua conta-corrente não terem sido recolhidas por ele e não for possível identificar a
origem das mesmas;

II – por solicitação do contribuinte ou do agente arrecadador:

a) entre NITs diferentes quando houver transferência de valores em razão de


recolhimento em NIT de terceiros;
b) quando houver transferência de valores do arquivo de "Inválidos" para NIT, CNPJ ou
matrícula CEI válidos;
c) entre NIT e CNPJ ou matrícula CEI, quando houver transferência de valores em razão
de recolhimento efetuado indevidamente no NIT.

III - por solicitação da Auditoria do INSS, quando for veri ficado acerto fraudulento de
recolhimento do CNIS, através do SARCI, nos casos em que não for possível desfazer a
operação de transferência por meio do Ajuste Especial.

IV – por solicitação do servidor, ao seu superior, quando for verificado erro cometido pelo

Apostila Contribuinte Individual – Regras Gerais 222


mesmo e não for possível desfazer a operação de transferência por meio do Ajuste
Especial.

A transferência parcial de valores somente será permitida para recolhimentos até


fevereiro de 1994.

Se o segurado possuir mais de um NIT no s quais conste nome, data de nascimento e


pelo menos um documento igual, não deverá ser efetuada transferência entre esses
NITs, exceto nos casos de faixa crítica.

Para o caso de transferência individual, será permitida, no momento da transferência, a


alteração de competência, data de pagamento, valor de contribuição, valor autenticado,
código de pagamento e UF de pagamento.

Para o caso de transferência em bloco de recolhimentos constantes no banco de dados


novo, somente será permitida, no momento da transferência, a alteração de
competência, código de pagamento e UF de pagamento.

Para o caso de transferência em bloco de recolhimentos constantes no banco de dados


antigo, será permitida, no momento da transferência, a alteração de competência, data
de pagamento, valor de contribuição, valor autenticado, código de pagamento e UF de
pagamento.

A transferência de recolhimentos de NIT válido ou inválido para CNPJ ou CEI, não é


realizada on line.

Os recolhimentos transferidos para a Ada serão apropriados no banco de inválidos com o


número do NIT de origem.

O SARCI permitirá a transferência de contribuições recolhidas em carnês a partir de


janeiro de 1985, Guias de Recolhimento de Contribuinte Individual (GRCI) e Guias da
Previdência Social (GPS).

Nos casos em que for realizada inclusão de recolhimentos efetuados até 31/12/84, em
NIT incorreto, não será permitida a transferência deste recolhimento, devendo ser d
esfeito a inclusão e incluído novamente o recolhimento no NIT correto.”

7.7.2.- Transferência de Contribuições de CNPJ/CEI para NIT

Conforme item 4 do Memorando-Circular nº 49 INSS/DIRBEN, de 24.07.2008, a


transferência para o NIT de valores recolhidos indevidamente no CNPJ/CEI, será operacionalizada,
exclusivamente, pela RFB.

SISCON
7438 Segurada empresária efetuou recolhimento no período de 10/1998 a 09/2001 no CNPJ da empresa com o
código 2100, todos pagamentos feitos em 2011 e 2012. Fez a transmissão da GFIP porém os
recolhimentos não constam no CNIS. Entendemos que nesse período o recolhimento deveria ter sido feito
pelo NIT e não pelo CNPJ. Ao ser solicitado a transferência junto a RFB de CNPJ para NIT, a Receita
informa que não poderiam realizar a transferência por que o recolhimento está correto, pois foi recolhida a
parte patronal e não a de CI. Nesse caso, qual o procedimento corre a ser adotado, deveríamos informar a
requerente que ela ainda encontra-se em débito no período ou essas remunerações poderiam ser incluídas
diretamente no sistema de benefício quando do requerimento do benefício?

7883 A Receita Federal do Brasil emitiu GPS com identificador CEI ao invés do NIT, assim não migrou para o
CNIS.

Apostila Contribuinte Individual – Regras Gerais 223


- Tal competência é exclusiva da Receita Federal a transferência de recolhimento de CEI para NIT, nos
termos do parágrafo único, do artigo 51, da IN 45/2010.

7.7.3.- Transferência de contribuições de NIT para CNPJ/CEI

O Memorando-Circular nº 49 INSS/DIRBEN, de 24.07.2008, assim disciplina:

1.- Em virtude do atendimento ao contribuinte individual, segurado especial, facultativo e


empregado doméstico, a partir de 2/5/2007, passou a ser de competência do INSS, conforme
estabelecido nas Portarias Conjuntas INSS/SRP nº 2, de 23/4/2007 e nº 3, de 26/4/2007 e
considerando a necessidade de ação destinada a transferir para o CNPJ/CEI os recolhimentos
efetuados indevidamente por pessoas jurídicas no NIT e que foram apropriados no CNIS,
informamos que compete ao INSS protocolar, analisar os valores recolhidos indevidamente no NIT
e operacionalizar a transferência das contribuições previdenciárias do NIT para o CNPJ/CEI,
mediante apresentação da Guia de Recolhimento da Previdência Social–GPS, utilizando o sistema
SARCI, conforme as seguintes orientações:

a) quando solicitado pelo contribuinte;


b) quando houver necessidade de transferência de recolhimento efetuado indevidamente no NIT
para o CNPJ/CEI;
c) quando houver necessidade de transferência de recolhimento efetuado em NIT inválido para o
CNPJ/CEI válido;
d) por determinação judicial;
e) por solicitação fundamentada da Receita Federal do Brasil-RFB, mediante processo, quando for
verificado erro de transferência de CNPJ/CEI para NIT e a necessidade de retorno do recolhimento
ao CNPJ/CEI de origem, caso não seja possível desfazer a operação de transferência por meio do
Ajuste Especial. A solicitação efetuada por agente arrecadador deve ser protocolizada,
exclusivamente, na RFB;
f) a transferência de recolhimentos de NIT válido ou inválido para CNPJ ou CEI não é realizada on
line;
g) a transferência parcial de valores somente será permitida para recolhimentos até Fevereiro/1994 e
exigida transferência total para recolhimentos com competência a partir de Março/1994;
h) será permitida a alteração do código de pagamento no momento da transferência.

2. O SARCI permitirá a transferência de contribuições recolhidas a partir de Janeiro/1985,


existentes na base de dados do CNIS ou na Área Disponível para Acerto-ADA, no banco de dados
de Inválidos, para o CNPJ ou CEI em razão de recolhimento efetuado indevidamente no NIT.

3. Não serão permitidas:

a) transferências para o AGUIA de recolhimentos já acertados;


b) transferências de recolhimentos que possuam guia negativa de restituição quitada ou não;
c) no momento da transferência, alterações de competência, data de pagamento, valor de
contribuição, valor autenticado e UF de pagamento.

SISCON
6291 O segurado teve benefício deferido, espécie 42, em 14/04/2008. Efetuou recolhimentos informados em

Apostila Contribuinte Individual – Regras Gerais 224


GFIP a partir de 09/2003 até 07/2008 na categoria de empresário (atividade comprovada no bojo dos
autos, mas sem cadastramento da atividade no sistema CNIS), esses recolhimentos só foram informados
em 04 e 05/2008. Concomitantemente, também efetuou recolhimentos em GPS até a competência
03/2008. O PBC do benefício foi constituído apenas com as contribuições referentes às GPSs, pois o
segurado só recolheu as contribuições referentes à atividade de empresário após o deferimento do
benefício. Em seguida, solicitou revisão para incluir os recolhimentos no PBC. O nosso entendimento é
que quando o segurado efetuou os recolhimentos como empresário, regularizou os seus salários-de-
contribuição, manifestando dessa forma o valor da sua contribuição mensal, e que as contribuições
recolhidas em GPS não podem ser aproveitadas para fins de benefício, pois configuram-se em
recolhimentos indevidos, haja vista a falta de comprovação de outra atividade de
filiação obrigatória. Dessa forma, não é cabível a transferência dos recolhimentos efetuados em GPS para
o CNPJ através do sistema SARCI.

6883 Segurado solicita transferência de recolhimentos efetuados no NIT para CNPJ/CEI. A APS não obteve
êxito em razão do SARCI apresentar crítica = "A transferência de recolhimentos trimestrais e guias
consolidadas para o Águia se encontra temporariamente indisponível. Os processos deverão permanecer
sobrestados até que a função seja novamente habilitada." Considerando que, a partir da publicação da Lei
10.666/2003, o empresário não recolhe mais por conta própria a sua contribuição previdenciária, cabendo
à empresa o desconto e arrecadação, o recolhimento no NIT foi indevido e, mediante a solicitação do
segurado, pode ser transferido para o CEI. Conforme item 4 do Memorando-Circular nº 5/2014
DIRBEN/INSS, o Portal CNIS já está liberado para acertos de contribuições, devendo ser feita a
transferência por este sistema.

7.7.4.- Transferência de GUIA Consolidada de NIT para CNPJ

O Memorando-Circular nº 49 INSS/DIRBEN, de 24.07.2008, disciplina sobre os


procedimentos da transferência de contribuições previdenciárias do NIT para CNPJ/CEI (transferência
de GPS para GFIP).

Conforme consulta feita por e-mail (abaixo), não é possível, por meio do SARCI, fazer a transferência
de guia consolidada para CNPJ:

---------- Mensagem encaminhada ----------


Remetente: "Nelson dos Santos Pedroso - INSSBA" <nelson.pedroso@inss.gov.br>
Data: 14/03/2013 16:29
Assunto: Fw: Re: Fw: Fwd: Fw: Re: Fw: Fwd: Re: Fwd: Re: Fw: TRANSFERENCIA DE GUIAS CONSOLIDADAS
Para: "SAISSP Sao Paulo - Centro" <saisspc@inss.gov.br>
Com Cópia: "Eliane Meca Ramos Campoi - INSSDF" <eliane.campoi@inss.gov.br>, "DIVISAO DE CADASTRO DE
CONTRIBUINTE INDIVIDUAL ¦ DIVICI " <divici@inss.gov.br>

Prezado Roberto,
Boa tarde!
Considerando a impossibilidade de efetivação da transferência solicitada e a ausência de
implementação para esse fim no sistema legado, informamos que esse tipo de transferência será
permitida no Portal CNIS. Dessa forma, até que o novo sistema esteja efetivamente em produção,
sugerimos o sobrestamento desse processo e dos demais casos da mesma natureza que porventura
surgirem. Caso seja necessária essa transferência para resolver demanda de requerimento de
benefício poderá utilizar a funcionalidade disponível no Portal CNIS.

Atenciosamente,
Nelson dos Santos Pedroso
Analista do Seguro Social
Mat. 2377388
Em colaboração à DIVICI.

Apostila Contribuinte Individual – Regras Gerais 225


---------- Mensagem encaminhada ----------
Remetente: "Suzana Vilaça" <suzana.vilaca@dataprev.gov.br>
Data: 14/03/2013 08:54 (06:44 horas atrás)
Assunto: Re: Fw: Fwd: Fw: Re: Fw: Fwd: Re: Fwd: Re: Fw: TRANSFERENCIA DE GUIAS CONSOLIDADAS
Para: "Nelson dos Santos Pedroso - INSSBA" <nelson.pedroso@inss.gov.br>
Com Cópia: "Eliane Meca Ramos Campoi - INSSDF" <eliane.campoi@inss.gov.br>, "DIVISAO DE CADASTRO DE
CONTRIBUINTE INDIVIDUAL " <divici@inss.gov.br>

Bom dia Nelson!

Infelizmente o SARCI não permite a transferência destas guias e a Dataprev não pode fazer esta
transferência.
Abraços
Suzana.

E-mail - Foi detectada inconsistência na transferência NIT para CNPJ –


Sobrestar

---------- Mensagem encaminhada ----------


De: "COORDENACAO GERAL DE ADMINISTRACAO DE INFORMACOES DE
SEGURADOS CGAIS INSSDF" <cgais@inss.gov.br>
Data: 04/02/2016 11:39
Assunto: Transferência de Recolhimentos para o Águia
Para: lista-gerbenefbrasil@inss.gov.br, lista-ger-engb@inss.gov.br, lista-gersaisbrasil@inss.gov.br
Com Cópia: "Andrea Togo Mazzei - INSSDF" <andrea.mazzei@inss.gov.br>, "Neuza Maria Paulo
- INSSES" <neuza.paulo@inss.gov.br>, "Harold Vann Hallen Fontes"
<harold.fontes@inss.gov.br>, "Divisao de Vinculos e Remuneracoes" <dvr@inss.gov.br>,
"Divisao de Integracao de Cadastros" <dicad@inss.gov.br>

Bom dia!
Prezados, foi detectada uma inconsistência no requerimento de transferência de recolhimentos de NIT para CNPJ/CEI que está
impedindo a recepção das informações no Águia. A Dataprev já identificou o problema e trabalha para a regularização. Dessa
forma, até que enviemos novo comunicado, solicitamos que os requerimentos dessa natureza sejam sobrestados.

Obrigada.

Att.,
Luiza de Freitas Maganhi
Chefe da Divisão de Cadastro do Contribuinte Individual
01.500-401 - DCCI
DF - SAUS, QD2, BL O, 8° andar
(61) 3313-4491

Só imprima o necessário. Preserve o meio ambiente.

Apostila Contribuinte Individual – Regras Gerais 226


7.8.- Forma de Análise de Guias e Carnês

A forma de análise desses documentos estão disciplinados nos artigos 18, 43, 46 e 48, todos da
Orientação Interna nº 174 INSS/DIRBEN, de 29.08.2007, conforme transcrição abaixo:

“Art. 18. Na análise da documentação apresentada pelo segurado, os servidores da APS


deverão observar:

(...)

II – carnês de contribuições:
a) verificar se o NIT constante da capa do carnê é igual aos constantes nos
comprovantes de recolhimento;
b) observar se contém emendas ou rasuras;
c) constam as datas de autenticação bancária ou carimbo do banco nos comprovantes
de recolhimento;
d) verificar se há indícios de montagem dos carnês;

Art. 43. Para análise das GR deverá ser observado:

I – as GR foram documentos iniciais para recolhimento da contribuição do empregador,


autônomo, contribuinte em dobro e equiparado a autônomo. Primeiramente, as GR eram
grandes e depois reduziram de tamanho e relacionavam os segurados conforme a
categoria, o salário-de-contribuição, a contribuição e competência, sendo substituídas
pelos carnês de recolhimento a partir da competência outubro/1975 e proibido o seu uso
a partir de janeiro/1976;

II - no caso de empregadores de firma coletiva (LTDA), era relacionado o nome da


empresa, CNPJ e quantidade de empregadores, cujas informações deveriam ser
confrontadas com as alterações contratuais, observando que:

a) havendo divergência entre a quantidade dos sócios constantes da alteração contratual


e a GR, será necessário pedir declaração do empregador relativa ao rol de sócios que se
refere à GR, a qual deve ser carimbada tantas vezes quantas forem computadas em
benefício;
b) deverá conter a autenticação mecânica bancária, sendo que sem a respectiva
autenticação, não deverá ser computada;

III - verificar a contemporaneidade da mesma, se não possui rasuras, principalmente no


campo referente à quantidade de segurados contribuintes.

Art. 46. Quanto aos Carnês de Recolhimento deverá ser observado:

I - os recolhimentos para empregados domésticos teve início em abril/73, de acordo com


o estabelecido no Decreto nº 71.885, de 9 de março de 1973, publicado na mesma data;

II - os contribuintes individuais com recolhimentos a partir de outubro/75 por meio de


carnês. Contudo, até dezembro/75, era permitido utilizar a GR;

III - permaneceu em uso de janeiro/76 até 28/2/98. Em 1º/7/97 foi instituído o modelo da
Guia de Recolhimento do Contribuinte Individual-GRCI, mas como em algumas Unidades
de Federação, não se encontrava disponível nas papelarias, foram aceitos os dois
modelos no período de 1º/7/1997 a 28/2/1998;

IV - a GRCI foi substituída pela Guia da Previdência Social-GPS, a partir da competência


março/99, para os pagamentos a partir de 1º/4/99, a qual ainda foi utilizada até 15/10/99.
A GRPS-3 que era utilizada para pagamentos em atraso, foi aceita até 23/7/1999;

Apostila Contribuinte Individual – Regras Gerais 227


V - as consultas dos contribuintes individuais são registradas da seguinte forma:
a) no período de 1975 a maio/80: consulta nacional;
b) no período de junho/80 a dezembro/84: consulta regional;
c) no período de janeiro/85: constam no CNIS;

VI - com relação a NIT sem dados cadastrais entre os anos de 1978 e 1979, muitos
bancos deixaram de encaminhar à Dataprev o Documento de Inscrição do Contribuinte
Individual-DICI, o que pode ter gerado um NIT indeterminado;

VII – observado o contido no inciso anterior, outro motivo que resultou em NIT
Indeterminado é que a partir de 1980, houve por parte da Dataprev, a depuração da base
de dados. Portanto, se nesta época o segurado não estava contribuindo, os dados
cadastrais foram eliminados. Se posteriormente o segurado retornou à condição de
contribuinte individual e utilizou o número que possuía, este NIT também ficou
indeterminado, começando nova contagem de contribuições. Os dados cadastrais
eliminados podem ser encontrados nas primeiras microfichas.

VIII – o cadastro de recolhimentos do contribuinte individual do CNIS contém


informações das contribuições realizadas a partir de 1985 até a presente data, sendo que
as contribuições efetivadas pelo contribuinte, anterior a este período até então, estavam
somente em microfilme e atualmente em microfichas;

IX – na análise, verificar se o carnê de recolhimento apresenta:


a) indícios de montagem;
b) grampo no mesmo furo original ou se foi retirado e colocado outro (remontagem);
c) sinal da ação do tempo (enferrujado ou novo);
d) o NIT constante na contracapa coincide com os números apostos nos canhotos,
ressalvados os casos de erros de transcrição (troca ou deslocamento de um ou mais
dígitos que compõem o NIT);
e) ausência de identificação (carnê sem nome);
f) inexistência do NIT (número não pertencente ao sistema).

Art. 48. Verificar quanto às informações constantes nas Guias de Recolhimento, Carnês
de Recolhimento e Guias da Previdência Social:

I – se O NIT consta no CNIS, principalmente no que se refere aos dados cadastrais;

II – se os dados conferem com os documentos pessoais e com o comprovante de


inscrição do contribuinte individual ou empregado doméstico;

III – se constam recolhimentos no CNIS;

IV – verificar nos sistemas SARCI ou Águia, a existência de recolhimentos registrados


como inválidos, no na opção “consulta inválidos/ADA e CRECVAL”, para verificar se há
ou não recolhimentos, confrontando os dados com o documento do contribuinte em
relação à competência, valor da contribuição, valor autenticado, data do pagamento,
agente arrecadador;

V – após a localização dos recolhimentos inválidos após confronto com o extrato do


SARCI/CNIS e os documentos de recolhimento, lançar estes no NIT correto do segurado,
situação esta condicionada à solicitação formal do segurado;

VI - analisar os documentos, verificando se os mesmos estão por longo período


autenticados por uma única máquina e preenchidos com a mesma caligrafia, exceto
quando se tratar de recolhimento feito em atraso;

VII – verificar com referência à autenticação bancária, se o registro identifica o banco, a


data do recolhimento e o valor da contribuição, ressalvadas as supressões e cortes de
parte da autenticação por colocação indevida do documento na máquina registradora,
sendo que a aceitação ou não dos recolhimentos dependerá da análise do documento;

Apostila Contribuinte Individual – Regras Gerais 228


VIII - somente deverão ser encaminhados para o Serviço/Seção de Orçamento/Finanças
e Contabilidade os processos em que a GPS não for localizada na conta corrente por
não ter sido apropriada no mesmo. Não deverão, portanto, ser encaminhados os
processos em que a GPS consta na conta corrente, mas não foi desmembrada e os
casos em que o recolhimento foi excluído anteriormente por meio do SARCI.

§ 1º Reconhecida a autenticidade dos recolhimentos, presumir-se-ão, até prova em


contrário, verdadeiros, devendo ser exigido do contribuinte uma declaração, sob as
penas da lei, afirmando a autenticidade e a titularidade das contribuições em questão.

§ 2º Para aquelas APS que já possuam e trabalham com o Sistema SARCI,


obrigatoriamente, deverá proceder à inclusão, alteração ou exclusão de contribuições
somente por este Sistema. A utilização do SARCI é a garantia da segurança e qualidade
nas informações constantes do benefício no que se refere às contribuições, podendo ser
as mesmas cotejadas com o CNIS, a qualquer momento e assim, demonstrar a efetiva
vida contributiva do segurado.

§ 3º Proceder a regularização no CADPF, caso seja verificada divergência nos dados


cadastrais do segurado.”

7.9.- Contribuições de 04/73 a 02/1994 – Art. 63 IN nº 77/2015 - Serão


consideradas quitadas em tempo hábil

Por força do disposto no Parecer/CONJUR/MPS nº 57/2009, o artigo 63 da IN nº 77/2015,


disciplina que as contribuições de 04/1973 a 02/1994, quitadas até 02/1994, serão consideradas
quitadas em tempo hábil, ainda que tenham sido recolhidas fora de época:

“INSTRUÇÃO NORMATIVA Nº 77 PRES/INSS, DE 21 DE JANEIRO DE 2015

Art. 63. Mediante o disposto no art. 29-A da Lei nº 8.213, de 1991, e no art. 19, 19-A e
19-B do RPS e manifestação da Consultoria Jurídica do Ministério da Previdência Social
– MPS por meio do Parecer/Conjur/MPS nº 57, de 5 de fevereiro de 2009, serão
consideradas quitadas em tempo hábil as contribuições previdenciárias devidas pelos
contribuintes individuais, contribuintes em dobro, facultativos, equiparados a autônomos,
empresários e empregados domésticos, relativas ao período compreendido entre abril de
1973 e fevereiro de 1994, quitadas até essa data, dispensando-se a exigência da
respectiva comprovação por parte do contribuinte quando estejam no CNIS e microficha.”

IN nº 45/2010 Artigo 69

O artigo 19 do RPS aprovado pelo Decreto nº 3.048/99, disciplina que os dados constantes no CNIS
valem como prova de tempo de contribuição e salário-de-contribuição. Já o § 1º, disciplina que o
segurado poderá solicitar a qualquer momento a inclusão dessas contribuições e o § 5º menciona
que, não constando no CNIS, somente será confirmado mediante a apresentação da documentação,
no caso os carnês de contribuição:

“Art.19. Os dados constantes do Cadastro Nacional de Informações Sociais - CNIS


relativos a vínculos, remunerações e contribuições valem como prova de filiação à
previdência social, tempo de contribuição e salários-de-contribuição. (Redação dada pelo
Decreto nº 6.722, de 2008).
§ 1ºO segurado poderá solicitar, a qualquer momento, a inclusão, exclusão ou retificação
das informações constantes do CNIS, com a apresentação de documentos

Apostila Contribuinte Individual – Regras Gerais 229


comprobatórios dos dados divergentes, conforme critérios definidos pelo INSS,
independentemente de requerimento de benefício, exceto na hipótese do art. 142.
(Redação dada pelo Decreto nº 6.722, de 2008).

(…)

§ 5º Não constando do CNIS informações sobre contribuições ou remunerações, ou


havendo dúvida sobre a regularidade do vínculo, motivada por divergências ou
insuficiências de dados relativos ao empregador, ao segurado, à natureza do vínculo, ou
a procedência da informação, esse período respectivo somente será confirmado
mediante a apresentação pelo segurado da documentação comprobatória solicitada pelo
INSS. (Incluído pelo Decreto nº 6.722, de 2008).”

No Portal CNIS (VRCE), não é obrigatória, na inclusão de competências até 03/1994, a informação
de data de pagamento, valor da contribuição e valor autenticado, além dos demais campos que são
de preenchimento facultativo no sistema atual.

SISCON
6535 Trata-se de concessão de Aposentadoria por Tempo de Contribuição, onde foram computados os
recolhimentos de 09/1982 e 10/1982, efetuados em atraso, como Contribuinte em Dobro. O segurado
comprovou a atividade de empresario ate 30/04/1982, possuindo recolhimentos até essa competência. Não
comprova a data de inscrição como Contribuinte em Dobro. Nosso entendimento é de que, ainda que os
recolhimentos foram efetuados em atraso, conforme confirmado nos carnês de contribuição originais,
podemos considerá-los como se estivessem quitadas em dia, tendo em vista o artigo 69 da IN 45/2010
supracitado, e consequentemente todo o período de 05/1982 a 04/1984 deve ser computado. Ressaltamos
que o segurado possuía qualidade para recolher como contribuinte em dobro.

PRISMA

No PRISMA, uma vez que o sistema exige a informação da primeira competência para fins do
cálculo da carência, o Memorando-Circular nº 12 INSS/DIRBEN, de 26.02.2009, os itens 2 e 3,
assim disciplinam:

“2. Dessa forma, a primeira contribuição recolhida sem atraso para fins de apuração do
início da contagem da carência, caso o início da atividade seja no período de abril/73 a
fevereiro/94, será a primeira contribuição constante do CNIS.

3. Para período contributivo a partir de março/94 consideram-se as informações sobre


contribuições constantes no CNIS, observando a data do pagamento da primeira
contribuição recolhida sem atraso para fins de apuração do início da contagem da
carência, caso o início da atividade seja a partir desta data.”

Obs.: Nota CGLN nº 01/2009 – Proposta de convalidação de contribuições constantes no CNIS.

CONTRIBUINTE EM DOBRO

O Contribuinte em Dobro possui características especificas, entre elas, a de que o filiado tenha que
ter uma atividade anterior, sem a perda da qualidade de segurado, para que sejam reconhecidas as
competências recolhidas nessa categoria. O SISCON nº 7007 é muito interessante, pois trata dessa
situação:

““
Ao consultarmo o CNIS de um filiado, verificamos que consta um recolhimento de
01/1984, que não constam vínculos ou recolhimentos anteriores, logo não possuía

Apostila Contribuinte Individual – Regras Gerais 230


qualidade de segurado, e que não consta inscrição em nenhuma atividade.

Há duas correntes de entendimento nesta Gerência:

1 –Uma entende que não poderíamos computar o recolhimento de 01/1984, sem antes
fazermos uma exigência ao filiado, para que comprove a atividade exercida. Entendem
que esse recolhimento poderia ter sido efetuado como contribuinte em dobro, de forma
errada, ou como religioso, que exige a comprovação da atividade.

2 –Outra, entende que esse recolhimento poderia ser computado, sem qualquer
exigência. Entendem que qualquer recolhimento efetuado em dia, independente do
período e da atividade exercida, ainda que não haja atividade cadastrada no CNIS, deve
ser computada, cabendo exigência apenas nos casos em que os recolhimentos foram
efetuados em atraso, sendo que os recolhimentos quitados até 02/1994 são
considerados em dia, conforme artigo 69 da IN 45/2010.

Resposta do servidor da DIRBEN:

(...…
)

3. Considerando que o período de 09/73 até 03/94 , independente da categoria, visto que todas elas
foram contempladas no Parecer Conjur nº 57/09, são considerados em dia, desde que efetuados na
forma do disposto no art. 69 da IN 45/10, podem ser considerados para todos os fins, ratificando
assim, sua colocação apresentada no item 2, excetuando-se, porém, a observação quanto à
necessidade de comprovação de atividade para os períodos contantes no Parecer CONJUR nº
57/09.”

SISCON
6535 Trata-se de concessão de Aposentadoria por Tempo de Contribuição, onde foram computados os
recolhimentos de 09/1982 e 10/1982, efetuados em atraso, como Contribuinte em Dobro. O segurado
comprovou a atividade de empresario ate 30/04/1982, possuindo recolhimentos até essa competência. Não
comprova a data de inscrição como Contribuinte em Dobro. Nosso entendimento é de que, ainda que os
recolhimentos foram efetuados em atraso, conforme confirmado nos carnês de contribuição originais,
podemos considerá-los como se estivessem quitadas em dia, tendo em vista o artigo 69 da IN 45/2010
supracitado, e consequentemente todo o período de 05/1982 a 04/1984 deve ser computado. Ressaltamos
que o segurado possuía qualidade para recolher como contribuinte em dobro.
7190 Segurado solicitou inclusão de atividade retroativa como pedreiro em 01/1980, sendo que possui apenas um
recolhimento em 01/1980 em microficha. Não apresentou carnê e nem cartão de inscrição para comprovar
a categoria. Não temos como saber se trata-se de autônomo, contribuinte em dobro, empregado doméstico,
etc. Podemos incluir essa atividade retroativa sem termos como comprovar qual a categoria do segurado na
época? O segurado poderá recolher os atrasados a partir de 01/1980 para efeito de carência e tempo de
contribuição?
7195 Reportando ao SISCON nº 7007, Segurado com recolhimentos intercalados no período de 06/1981 a
08/1991, 11/1981, 02/1982, 05/1985 a 12/1986, 05/1987 a 04/1989, 06/1989 a 05/1990, 09/1990, 12/1990,
02/1991 a 03/1991, 05/1991 a 07/1991, 02/1992 a 05/1992, 07/1992, 10/1992 a 02/1993, 08/1993 e
01/2008 a 11/2009 (pagamento em atraso) Consta atividade de empresário cadastrada no NIT 10979604963
com início em 05/1981 sem data fim e no NIT 11705949511 consta atividade cadastrada como CI-
empresário com início em 21/10/1993, sem data de encerramento.
Apresentou contratos de firma individual com início em 01/06/1981 e encerramento em 30/09/1982 e
contrato de constituição de sociedade por cotas de responsabilidade limitada datado de 10/03/1993, que
comprovam que a requerente era apenas sócia cotista, não havendo participação na administração da
empresa e tampouco recebimento de pró-labore, assim, não enquadrada como segurada obrigatória na
qualidade de contribuinte individual....Entendemos que os recolhimentos de 05/1985 a 12/1991 não
poderão ser convalidados para a categoria de contribuinte em dobro, tendo em vista perda da qualidade de
segurada ( apesar do contido no Art. 69 da IN 45/2010) e somente poderão ser considerados como tempo de
contribuição se comprovado exercício de atividade no período.

Apostila Contribuinte Individual – Regras Gerais 231


8324 Segurado possui atividade cadastrada como Contador em 01/08/1983. Consta em microficha os meses
06/1983 e 08/1983 em diante. Foram apresentados os comprovantes de pagamento para os meses 06 e
07/1983, ambos quitados em 31/08/1983.

1) Ainda que tenhamos a regra prevista no art. 63 da IN 77/2015, que nos permite considerar em dia as
contribuições compreendidas entre 04/1973 e 02/1994, constantes no CNIS ou microficha, caso o segurado
apresente o comprovante de recolhimento constando data de pagamento posterior ao prazo previsto, o
documento prevalecerá?

2) Para computarmos como tempo de contribuição uma competência que foi paga em dia (07/1983 quitada
em 31/08/1983), porém antes do início da atividade cadastrada (01/08/1983), temos que exigir a
comprovação da atividade naquele mês ou, não sendo possível, verificar o preenchimento das regras de
contribuinte em dobro da época? Ou poderemos computá-la somente observando a previsão do art. 63 da
IN 77/2015?

7.10.- Convalidação de contribuições anteriores a 07/1994, recolhidas em valor


inferior ao mínimo da época

Memorando-Circular nº 17 DIRBEN/INSS, de 08.04.2016 - Convalidação de contribuições das


categorias de contribuinte individual, facultativo, empregado doméstico, empregador rural,
segurado especial que contribui facultativamente, contribuinte em dobro, equiparado a autônomo e
empresário, anteriores a 07/1994, recolhidas em valor inferior ao limite mínimo da época.

“1. Os recolhimentos nas categorias de contribuinte individual, facultativo, empregado


doméstico, empregador rural, segurado especial que contribui facultativamente,
contribuinte em dobro, equiparado a autônomo e empresário, anteriores a 07/1994 e
recolhidos à época com valores abaixo do limite mínimo legal, na forma do §3º do
art. 28, da Lei nº 8.212/1991, não estão contemplados pelo indicador de
recolhimentos a menor PREC-MENOR-MIN, implantado na Versão 4.06 da Extrato
CNIS, conforme Memorando-Circular n° 29 DIRBEN/INSS, de 11/08/2015, resultando em
frequentes questionamentos sobre a necessidade de o servidor realizar essa verificação
manual.

2. Com o objetivo de garantir maior segurança e celeridade às decisões proferidas por


esta Autarquia, considerando que as contribuições anteriores a 07/1994 não integram o
cálculo da remuneração dos benefícios da Previdência Social e que a apuração de
diferenças referentes a esse período resulta em valores irrelevantes, em razão da perda
da expressão monetária das moedas que antecederam o Real, formulou-se consulta à
Procuradoria Federal Especializada – PFE acerca da viabilidade jurídica da convalidação
das contribuições descritas no item 1. Posteriormente o assunto foi submetido à
Secretaria de Políticas de Previdência Social - SPPS/MTPS, para manifestação sobre os
aspectos administrativos e financeiros envolvidos na questão.

3. Após a análise conclusiva da matéria pelos órgãos especializados, de acordo com a


Nota Técnica nº 00014/2015/DIV/CONS/PFE-INSS/PGF/AGU, a Nota CGLEN nº
18/2016 e o Parecer nº 50/2016/CONJUR-MPS/CGU/AGU, ficou definida a
convalidação das contribuições nas categorias mencionadas no item 1, desde que
efetuados à época, presumindo-se, para todos os efeitos, que tenham sido pagos
com observância ao limite mínimo vigente na ocasião do efetivo recolhimento.

4. Esta presunção, no entanto, não dispensa a necessidade de comprovação dos


recolhimentos que não constem do Cadastro Nacional de Informações Sociais –
CNIS, em observância ao §2º do art. 29 - A, da Lei nº 8.213/1991.

5. Dessa forma, o servidor fica dispensado de verificar o cumprimento do valor


mínimo legal para as contribuições previdenciárias com recolhimento devidamente

Apostila Contribuinte Individual – Regras Gerais 232


comprovado, referentes às competências anteriores a julho de 1994, recolhidas à
época, pelas categorias de segurados contribuinte individual, facultativo, empregado
doméstico, empregador rural, segurado especial que contribui facultativamente,
contribuinte em dobro, equiparado a autônomo e empresário.

6. As cópias digitalizadas das referidas Nota Técnica nº 00014/2015/DIV/CONS/PFE-


INSS/PGF/AGU, Nota CGLEN nº 18/2016 e do Parecer nº 50/2016/CONJUR-
MPS/CGU/AGU estão disponíveis para consulta no Anexo a este Memorando-
Circular.”

7.11.- SISCON´s Diversos

SISCON
5971 ANISTIA – As contribuições em atraso não constam juros e correção monetária. É devido considerar tais
recolhimentos e incluí-los no SARCI.

6505 Inscrição PIS e recolhimentos em atraso na condição de Contribuinte Individual. Poderá ser convalidado
o recolhimento de CI para a competência de pagamento na mesma condição do Facultativo?

7133 Acreditamos que algumas competências foram incluídas no SARCI a partir das microfichas e outras
mediante carnês a julgar pela data de pagamento – Não é necessário solicitar os carnês ou comprovação de
atividade e também não é necessário solicitar o processo anterior, pois o servidor que incluiu tem fé
pública.

7331 Recolheu na categoria de Facultativo concomitantemente com aposentadoria do RPPS. Requer alteração
do código para 1007. Nesse caso, é necessário a comprovação da atividade?

Apostila Contribuinte Individual – Regras Gerais 233


8.-Débito de Recolhimentos
8.1.- Memorando-Circular que disciplina procedimentos para o cálculo de débito

Para aplicar os procedimentos de cálculos de contribuições em atraso, deverá ser observado o


contido no Memorando-Circular Conjunto nº 50 DIRBEN/DIRAT/INSS, de 28.09.2015, cujo texto
está transcrito abaixo:

Requerimento – Cálculo alcançado pela decadência

2. A APS deve realizar os referidos cálculos e, caso o período já tenha sido alcançado pela
decadência, o mesmo será feito mediante requerimento do interessado (Anexo I), formalizado
por meio de processo.

2.1. No requerimento deverá estar consignada a finalidade do cálculo, ou seja, se para fins de
contagem no Regime Geral de Previdência Social-RGPS ou para fins de contagem recíproca no
Regime Próprio de Previdência Social-RPPS (obtenção de Certidão de Tempo de Contribuição-
CTC).

Recolhimento em desacordo com a finalidade

2.2. Caso se verifique, posteriormente, que o recolhimento foi efetuado em desacordo com a
finalidade descrita, com os procedimentos do sistema ou legislação aplicável, o contribuinte deverá
ser comunicado do procedimento indevido e será solicitado o comparecimento à APS para a
regularização.

Cálculo NÃO alcançado pela decadência para o RGPS

3. O cálculo das contribuições em atraso para fins de contagem no RGPS possuem procedimentos
distintos quando não alcançados pela decadência daqueles que o foram.

3.1. As contribuições não alcançadas pela decadência serão calculadas segundo a legislação de
regência, por meio do aplicativo SALWEB, Módulo “Contribuintes Filiados antes de 29/11/1999”
ou “Contribuintes Filiados a partir de 29/11/1999”. Este tipo de serviço está disponível aos filiados
por meio da Internet, no endereço www.previdencia.gov.br, para que possam efetuar os cálculos
sem a necessidade de comparecimento a uma APS.

Cálculo NÃO alcançado pela decadência para o RPPS

4. Em situação análoga à orientada no item 3, para o cálculo das contribuições em atraso para fins
de contagem recíproca no RPPS (obtenção de CTC), os procedimentos também diferem para as
situações não alcançadas pelo instituto da decadência daqueles casos que foram alcançados.

4.1. Em se tratando de contribuições não alcançadas pela decadência, serão calculadas segundo
a legislação de regência, por meio do aplicativo SALWEB, Módulo “Contribuintes Filiados antes
de 29/11/1999” ou “Contribuintes Filiados a partir de 29/11/1999”. Deverá ser informado o salário-
de-contribuição sobre o qual incidem as contribuições para o RGPS, relacionadas ao exercício da
atividade neste regime, observados os limites mínimo e máximo do salário-de-contribuição. O

Apostila Contribuinte Individual – Regras Gerais 234


salário-de-contribuição do RPPS não compõe a base de cálculo.

Cálculo alcançado pela decadência para o RGPS

3.2. O cálculo das contribuições em atraso alcançadas pela decadência quinquenal será efetuado
mediante cálculo de indenização, por meio do SALWEB, Módulo “Cálculo de Apurações”, de
acordo com os §§ 7º e 9º do art. 216 do Decreto nº 3.048/99 e art. 45-A da Lei nº 8.212/1991:

a) o valor do salário-de-contribuição corresponderá à média aritmética simples dos maiores salários-


de-contribuição correspondentes a oitenta por cento de todo o período contributivo decorrido desde
a competência julho de 1994, ainda que não recolhidas as contribuições correspondentes, nos
casos de empregados domésticos e para prestadores de serviço a partir da competência abril
de 2003, corrigidos mês a mês pelos mesmos índices utilizados para a obtenção do salário de
benefício, respeitados os limites mínimo e máximo do salário-de-contribuição;

- Ainda que não recolhido

b) a expressão “ainda que não recolhidas” refere-se àquelas contribuições devidas pelas
empresas e equiparadas, em relação aos empregados e contribuintes individuais que lhe prestem
serviço, empregadores domésticos e órgãos gestores de mão-de-obra e que devem integrar o
Período Básico de Cálculo-PBC;

c) para efeito de composição do PBC deverão ser considerados os salários-de-contribuição


apropriados em todos os NIT de titularidade do filiado;

- Quando NÃO existir salário-de-contribuição no CNIS

d) quando inexistir no CNIS salário-de-contribuição em alguma competência, referente ao PBC e o


filiado apresentar documento comprobatório, deverá ser promovida a atualização da informação na
base de dados do CNIS, antes da efetivação do cálculo, objetivando a regularização do cadastro. Na
impossibilidade de comprovação do salário-de-contribuição de alguma competência, deverá ser
considerado o valor do salário-mínimo vigente à época;

- Considerar valor MÍNIMO

e) não existindo, efetivamente, nenhum salário-de-contribuição em todo o PBC, deverá ser


informado o valor do salário mínimo na competência imediatamente anterior ao requerimento;

- Salário-de-benefício

f) não será considerado como salário-de-contribuição o salário-de-benefício, exceto o salário


maternidade;

- Concomitância RGPS com RPPS

g) como o cálculo das contribuições é somente para fins de contagem no RGPS, o período
contributivo será constituído somente do salário-de-contribuição perante o RGPS, mesmo que
tenha havido ou haja vínculo com RPPS.

Apostila Contribuinte Individual – Regras Gerais 235


Cálculo alcançado pela decadência para o RPPS

4.2. No caso de contribuições alcançadas pela decadência quinquenal será efetuado o cálculo de
indenização por meio do SALWEB, no Módulo “Cálculo de Apurações”, de acordo com § 13º do
art. 216 do Decreto nº 3.048/99 e art. 45-A da Lei nº 8.212/1991:

a) o valor do salário-de-contribuição será aquele sobre qual incidem as contribuições para o


RPPS a que estiver filiado o interessado na data do requerimento, observados os limites mínimo
e máximo do salário-de-contribuição no RGPS;

b) na hipótese de o requerente ser filiado também ao RGPS, seu salário-de-contribuição nesse


regime NÃO será considerado;

c) a alíquota incidente sobre o salário-de-contribuição apurado na forma das alíneas a e b, será de


20% (vinte por cento);

d) sobre os valores apurados incidirão juros moratórios de 0,5% (cinco décimos por cento) ao mês,
capitalizados anualmente, limitados ao percentual máximo de 50% (cinquenta por cento) e multa de
10% (dez por cento).

INDENIZAÇÃO - Empregados Domésticos

5. Ficam sujeitos a indenização os períodos de contrato de trabalho de empregados domésticos


anteriores a 8 de abril de 1973, data de vigência do Decreto nº 71.885, de 1973, em que a filiação à
Previdência Social não era obrigatória.

Rural – Segurado Especial

6. Quando se tratar de comprovação do exercício da atividade rural de SE exercida a partir da


competência novembro de 1991, o cômputo do período para benefício urbano fica condicionado à
indenização do período comprovado, caso não tenha havido o recolhimento das respectivas
contribuições em época própria (art. 189 da Instrução Normativa nº 77/PRES/INSS, de 21 2015,
inciso II do art. 39 da Lei nº 8.213/1991). Para CTC,, a indenização deve ser para todo o
período, independente da data (art. 445 da IN nº 77/2015).

Legislação de REGÊNCIA

7. Estão sujeitas à legislação de regência e não ao cálculo na forma de indenização:

a) as contribuições em atraso do segurado facultativo;

b) as contribuições em atraso do empregado doméstico a partir de 8 de abril de 1973, data de


vigência do Decreto nº 71.885, de 1973;

c) as diferenças apuradas do contribuinte individual quando provenientes de recolhimentos a menor;


e

Apostila Contribuinte Individual – Regras Gerais 236


d) as contribuições em atraso do segurado contribuinte individual, passíveis de cálculo no período
não alcançado pela decadência.

Módulo APURAÇÕES somente pela INTRAPREV

8. Ressaltamos que o Módulo de “Cálculo de Apurações” estará disponível apenas na Intranet.


Desta forma, os filiados não poderão efetuar cálculos de período decadente por meio da Internet ou
Central de Atendimento 135, onde serão orientados a procurar uma APS para atendimento da
solicitação. Nestes casos, o atendimento será realizado sem agendamento, visto que não há como
realizar cálculo em atraso utilizando a data do agendamento como base de cálculo de juros/multa.

Cálculo é feito pelo INSS e cobrança pela RFB

9. Compete a este Instituto proceder ao cálculo para apuração da contribuição e prestar as demais
orientações pertinentes ao recolhimento do débito ou indenização, sendo que a cobrança de débito
cabe à Secretaria da Receita Federal do Brasil, conforme os termos do artigo 2º da Lei nº
11.457/2007.

REVOGA

10. Ficam revogados os Memorando-Circular Conjunto nº 25 DIRBEN/DIRAT/INSS, de


02/06/2015; Memorando-Circular Conjunto nº 1 INSS/DIRBEN/DIRAT, de 04/01/2010; e
Memorando-Circular nº 61 INSS/DIRBEN, de 19/09/2007.

O Memorando-Circular Conjunto nº 1 INSS/DIRBEN/DIRAT de 04.01.2010, disciplina as rotinas


para o cálculo de débito utilizando-se do Sistema de Acréscimos Legais – SALWEB. (Para acessar
o referido sistema, acesse o seguinte endereço: http://w3b2/sal/Sal_Intranet.htm) (Foi revogado
pelo Memorando-Circular Conjunto nº 50 DIRBEN/DIRAT/INSS, de 28.09.2015)

Comunicado CGAIS nº 28, de Assunto: Orientação sobre Redução de Juros e Multa dos débitos dos
25.10.2013 contribuintes individuais, empregados e empregadores domésticos.

Em consequência da publicação da Lei nº 12.865, de 09/10/2013, que reabriu


até 31/12/2013, o prazo para opção pelo Programa de Recuperação Fiscal –
REFIS (redução de juros e multa para pagamento dos débitos de contribuintes
individuais e empegados e empregadores domésticos, vencidos até 30/11/2008,
de acordo com art. 1º, § 2º, inciso III e § 3º da Lei nº 11.941/2009 em conjunto à
Lei nº 12.249/2010, orientamos que cabe ao INSS, conforme dispõe a Portaria
INSS/RFB nº 02 de 2007, apenas o levantamento do débito a ser encaminhado à
Secretaria da Receita Federal do Brasil – RFB, que aplicará, se for o caso, a
referida redução de juros e multa para fins de parcelamento ou não, de acordo
com o que dispõe a Lei 12.865/13.

Por oportuno, ressaltamos que qualquer informação acerca de tal programa de


Recuperação Fiscal – REFIS, deverá ser direcionada à RFB.
Comunicado CGAIS nº 04, de Erro no SALWEB, no período de 09.03.2012 a 15.03.2012
25.02.2013

Apostila Contribuinte Individual – Regras Gerais 237


1- Considerando que o erro de cálculo ocorrido no SALWEB, no período de
09/03/2012 a 15/03/2012, quanto a aplicação do índice incorreto da tabela de
Acordos Internacionais,referente ao mês 02/2012, pode ter ocasionado
pagamento a menor dessa contribuição , informamos que para os casos
detectados vinculados a benefícios, deverão ser efetuados os acertos do cálculo,
primeiramente por meio do módulo SALWEB/Verificação de Acréscimos
legais, apurando-se assim, a diferença a pagar, com posterior execução de
revisão administrativa no benefício, quando for o caso.

2- É importante salientar que conforme a Portaria MPS nº 119/2012, publicada


em 15/03/2012, o Índice de Acordos Internacionais para atualização dos
salários de contribuição para o mês 02/12, foi de 1,003900.

8.1.1.- Recolhimento de valores atrasados em matrícula CEI e Procedimento


Fiscal de Cobrança – REFIS
“Comunicado CGAIS nº 11, de 10/11/2014

Assunto: Recolhimentos de valores atrasados em matrícula CEI e Procedimento


Fiscal de Cobrança

As Agências da Previdência Social estão recebendo segurados solicitando a inclusão de


recolhimentos no CNIS, decorrentes de determinados procedimentos da Receita Federal.

Em um deles, a Receita Federal está promovendo ações de análise da malha e


realizando cobrança dos contribuintes que declararam recebimento de valores de
remuneração maiores do que os contribuídos a Previdência Social.

Há ainda o REFIS, onde os segurados puderam se beneficiar da isenção da multa e


abatimento dos juros. O cálculo original é realizado no INSS e a finalização do
procedimento, com a emissão do documento para pagamento, na Receita Federal.

Em ambas as situações o pagamento se dá por documento de arrecadação cujo


identificador não é um NIT ou DEBCAD, mas, sim, uma matrícula CEI ou um CPF, o que
resulta na não migração automática para o CNIS.

A transferência de recolhimento de CEI para NIT é competência exclusiva da Receita


Federal, nos termos do parágrafo único, do artigo 51, da IN 45/2010.

Nos casos de pagamento em DARF, cujo identificador é o CPF, o código de pagamento


utilizado não se refere à receita de natureza previdenciária, sendo responsabilidade da
Receita Federal a transferência para o NIT e/ou inclusão das GPS.

Diante do exposto, considerando as dificuldades inerentes ao diálogo com outro órgão e


a falta de ingerência do INSS sobre a funcionalidade, enquanto o acesso ao MV2 não é
restabelecido e não possuímos um posicionamento concreto da Receita Federal sobre o
assunto, orientamos:

Procedimentos comuns ao REFIS e ao Procedimento de Cobrança:

Processo Administrativo desvinculado de requerimento de benefício:

Orientar o segurado a solicitar a transferência do CEI para o NIT, no caso do REFIS e a


inclusão da GPS no caso de Procedimento Fiscal de Cobrança, na Receita Federal,
atentando-se para não haver recusa ao protocolo do requerimento.

Processo de Benefício:

Considerando a natureza alimentar da renda do benefício e os impactos de seu

Apostila Contribuinte Individual – Regras Gerais 238


represamento, inserir os recolhimentos via sistema de benefícios. Contudo, ainda assim
orientar o segurado a solicitar o acerto na Receita Federal.

Para que não seja necessária a desabilitação do FERR/CNIS, no Prisma a inclusão se


dará como Parcelamento e no SABI, pelo Controle Operacional, com o procedimento
adotado descrito em despacho.

Definição do Valor da Competência:

→ REFIS

Solicitar a planilha de cálculo ao interessado e, havendo alegação de impossibilidade de


apresentação, refazer o cálculo no Salweb, observando a data do cálculo/data de
pagamento original. Na hipótese de haver dúvida quanto ao valor do cálculo original,
oficiar a Receita Federal solicitando as informações necessárias.

Quanto à desindexação, será disponibilizada aplicação para execução do cálculo antes


da inclusão, o que ficará a cargo do SAIS.

→ Procedimento de Cobrança

Nesta hipótese, a planilha deverá ser disponibilizada pela Receita Federal, pois não há
forma de o INSS aferir a majoração dos valores das competências.

8.2.- Requerimento para o cálculo de contribuição em atraso

O requerimento para cálculo de contribuição em atraso, anexo ao Memorando-Circular Conjunto nº


50 DIRBEN/DIRAT/INSS, de 28.09.2015, o seu preenchimento é de fundamental importância, em
especial o campo “2”, Finalidade do cálculo, onde o interessado especifica se o débito será para fins
de contagem no RGPS ou contagem Recíproca (CTC). Nesse requerimento o interessado fica
ciente que está sujeito ao pagamento das diferenças e acréscimos legais devidos, caso a Previdência
Social constate, a qualquer momento, que o recolhimento foi efetuado em desacordo com a
finalidade descrita no referido requerimento, bem como qualquer declaração falsa ou diversa da
escrita sujeitará o declarante à pena prevista no art. 299 do Código Penal, transferindo assim a
responsabilidade ao requerente e não ao servidor. Mais adiante, veremos o quanto é importante tal
preenchimento.

INSTRUÇÃO NORMATIVA Nº 77 INSS/PRES, de 21.01.2015

“Art. 29. Caberá ao INSS promover o reconhecimento de filiação e proceder ao cálculo


para apuração da contribuição previdenciária devida e as demais orientações pertinentes
ao recolhimento do débito ou indenização, mediante formalização do Processo
Administrativo a partir do pedido de requerimento conforme Anexo L ou em requerimento
de benefício, ressalvando-se a competência para a cobrança, que é da RFB, nos termos
do art. 2º da Lei nº 11.457, de 16 de março de 2007.

Parágrafo único. No caso de cálculo de período não decadente posterior à inscrição do


filiado e quando não existir dúvida do exercício da atividade correspondente, esse poderá
ser realizado sem formalização de Processo Administrativo.”

Anexo L - Requerimento para Cálculo de Contribuição em Atraso

Apostila Contribuinte Individual – Regras Gerais 239


8.2.1.- Período Decadente

Para efetuarmos um cálculo no SALWEB, é importante termos ciência de que a decadência é um


fator primordial para o cálculo, pois para as competências que já atingiram a decadência, o cálculo é
feito na forma de indenização e as competências que NÃO atingiram a decadência o cálculo
respeita a legislação de regência.

A partir de 22/12/2008, data da publicação da Lei Complementar nº 128, a decadência passou de


10 anos para 05 anos. Assim a decadência passou a ser disciplinada pelo Código Tributário
Nacional – CTN (lei nº 5.172/66). O prazo decadencial aplicável às contribuições devidas à
Previdência Social, passou a ser de 05 anos em razão da Súmula Vinculante nº 8, de 12.06.2008,
que julgou inconstitucionais os arts. 45 e 46 da Lei nº 8.212/91, que estabelecia o prazo de 10 anos
para constituição dos créditos previdenciários.

Observação: Ao longo dos anos, tivemos outras regras, como a decadência trintenária.

O art. 45-A da Lei nº 8.212/1991, incluído pela Lei Complementar nº 128, de 19/12/2008,
determina que o período decadente somente poderá ser computado como tempo de contribuição
para benefício do Regine Geral de Previdência Social ou obtenção de Certidão de Tempo de
Contribuição se for indenizado. Portanto, todo período anterior a cinco anos, para cômputo no
Regime Geral de Previdência Social fica sujeito à indenização, ressalvado os períodos não
alcançados pela decadência quinquenal deverão ser calculados com base na legislação de regência.

Comunicado CGAIS nº 08 de 31/05/13

Assunto: Inconsistência do SALWEB no cálculo de contribuições no módulo filiados a partir de


29/11/99.

Face a identificação de erro no cálculo das contribuições em atraso alcançadas pela decadência,
por estar o SALWEB permitindo-o no módulo acima em referência(modo de regência), orientamos
que até que o processo de atualização para sua correção seja concluída, as APS se mantenham
alertas de modo a reforçarem a atenção nos cálculos em comento ( contribuições em atraso
decadentes) que devem ser efetuadas por meio do módulo apurações. Tão logo tenhamos notícias
acerca de sua correção, comunicaremos.

- Eliane Meca Ramos Campoi Chefe da Divisão de Cadastro de Contribuinte Individual


DIRBEN/CGAIS/DIVICI 61/3313-4491

O Memorando-Circular Conjunto nº 19 INSS/DIRBEN/DIRAT de 21.08.2009 (revogado pelo


Memorando-Circular Conjunto nº 33 INSS/DIRBEN/DIRAT de 04.12.2009), disciplinava:

“Assunto: Sistema de Acréscimos Legais – SALWEB.

1. O Supremo Tribunal Federal, por meio da Súmula Vinculante nº 08, de 12/6/2008,


julgou inconstitucional o art. 45 e art. 46 da Lei nº 8.212, de 24/7/1991, que estabelecia o
prazo de dez anos para constituição dos créditos previdenciários. Diante desse fato, foi
editada a Lei Complementar nº 128, de 19/12/2008, que revogou expressamente o citado
artigo.

2. Assim, a decadência dos créditos previdenciários passou a ser disciplinada pelo


Código Tributário Nacional (Lei nº 5.172, de 25/10/1966), conforme transcrito a seguir:

Apostila Contribuinte Individual – Regras Gerais 240


“Art. 173 O direito de a Fazenda Pública constituir o crédito tributário extingue-se após 5
(cinco) anos, contados:”
I - do primeiro dia do exercício seguinte àquele em que o lançamento poderia ter sido
efetuado.”

3. Conclui-se, portanto, a título exemplificativo, que neste ano de 2009, encontram-se


decadentes as contribuições devidas até dezembro de 2003.

4. Para atender o que estabelece o art. 45-A e §§ da Lei nº 8.212 de 24/07/1991, incluído
pela Lei Complementar nº 128 de 19/12/2008, o Sistema de Acréscimos Legais-SALWEB
foi implementado para que ao primeiro dia de cada ano, automaticamente, efetue a
mudança do período decadente para realização de cálculo de contribuições
previdenciárias para o Contribuinte Individual e o Segurado Especial, e para o ano
vigente permitir o cálculo de contribuições alcançadas pela decadência da seguinte
forma:

(...)”

8.2.2.- Período NÃO atingido pela Decadência

Os períodos não alcançados pela decadência quinquenal deverão ser calculados com base na
legislação de regência. Assim como já houve a extinção da tabela de salário base, o filiado
contribuinte individual que quiser efetuar pagamento de período não decadente poderá fazê-lo pelo
valor da remuneração auferida na competência, o qual será declaratório no momento da solicitação
do cálculo.

Segurado Facultativo

Para os segurados facultativos a partir de 24/07/1991 o cálculo será efetuado segundo a legislação
de regência, ou seja, valor declarado. Cabe observar que tal pagamento somente poderá ocorrer se
não houver ocorrido a perda da qualidade de segurado entre a data de pagamento e a competência
que se pretende pagar.

Empregado Doméstico a partir de 08/04/1973

Para os segurados empregados domésticos a partir de 08/04/1973, também o cálculo será efetuado
segundo a legislação de regência, ou seja, o valor do salário anotado em CTPS.

Para os segurados facultativos, empregados domésticos a partir de 08/04/1973, bem como para os
períodos não decadentes devidos pelos contribuintes individuais, o cálculo será efetuado segundo a
legislação de regência.

8.2.3.- Cálculo JUDICIAL respeitando a legislação de época

Quando temos que realizar um cálculo Judicial respeitando a legislação de época, o servidor
tem que ter conhecimento das regras de análise contributiva. É importante saber:

- Não poderá progredir nem regredir dentro dos períodos de débito

Apostila Contribuinte Individual – Regras Gerais 241


INSTRUÇÃO NORMATIVA Nº 20 INSS/PRES, DE 10 DE OUTUBRO DE 2007

“Art. 50. Para os segurados filiados até 28 de novembro de 1999, véspera da


publicação da Lei nº 9.876, que estavam contribuindo pela escala de salários base,
na condição de segurados empresário, autônomo ou a ele equiparado, facultativo
ou segurado especial que contribui facultativamente, e que voluntariamente
efetuarem complementação dos recolhimentos a partir da data de publicação da
Orientação Normativa nº 5, de 23 de dezembro de 2004, observar-se-á o seguinte:

V – durante a vigência da tabela de transitoriedade, para o segurado que se


encontra em atraso, não será permitida a progressão ou regressão na escala de
salários base, dentro do período de débito;

VI – durante a transitoriedade e após a extinção dela, os débitos apurados segundo


a legislação vigente, a partir de abril de 1995, devem ser calculados com base na
última classe recolhida, imediatamente anterior à competência em débito, sendo
que, para as competências em débito a partir de dezembro de 1999, tratando-
se de classe inicial, o contribuinte poderá optar por qualquer valor entre o
limite mínimo e o máximo da classe vigente;”

8.2.4.- Regras de cálculo em atraso

Forma de cálculo - SALWEB


– Total das Contribuições Consideradas: Somatório das contribuições consideradas para fins de cálculo de
média.
– Total de Meses Considerados: Quantidade de meses considerados no cálculo
– Média Valor Corrigido: Média aritmética das contribuições consideradas, respeitando a contribuição mínima
vigente.
– Valor Contribuição: Referente a 20% do valor da média de contribuição calculada.
– As competências pagas até 04.03.1996 são calculadas pela legislação de regência
– As competências até 03/1995, pagas no período de 05.03.1996 e até 18.11.1996, são calculadas pela média
dos últimos 36 salários de contribuição ou a quantidade existente dentro dos últimos 48 meses da data do
cálculo.
– As competências até 03/1995, pagas no período de 19.11.1996 até 13.12.2006, são calculadas pela média dos
36 últimos salários de contribuição existentes em qualquer época.
– As competências até 03/1995, pagas no período de 14.12.2006 até 21.12.2008, são calculadas pela média
aritmética simples dos 80% maiores salários de contribuição reajustados, de todo o período contributivo, a
partir da competência 07/1994.
– A partir de 22.12.2008 (publicação da LC 128), para qualquer competência alcançada pelo instituto da
decadência, também são calculadas pela média aritmética simples dos 80% maiores salários de contribuição
reajustados, de todo o período contributivo, a partir da competência 07/1994.

Fonte: SALWEB

e-Mail da Divisão de Cadastro do Contribuinte Individual - CGAIS


Em 24/06/2013 12:33, Eliane Campoi - INSSDF escreveu:

Ana, bom dia.

Apostila Contribuinte Individual – Regras Gerais 242


Favor enquadrar o caso concreto nas regras abaixo transcritas:

1. As competências pagas até 04/03/1996 são calculadas pela legislação de regência.

2. As competências até 03/1995, pagas no período de 05/03/1996 a 18/11/1996, serão calculadas


pela média dos últimos 36 salários de contribuição ou a quantidade existente dentro dos últimos 48
meses da data do cálculo.

3. As competências até 03/1995, pagas no período de 28/06/96 até 18/11/1996, serão calculadas
pela média dos últimos 36 salários de contribuição dentro dos últimos 30 anos.

4. As competências até 03/1995, pagas no período de 19/11/1996 até 13/12/2006, serão


calculadas pela média dos 36 últimos salários de contribuição existentes em qualquer época.

5. As competências até 03/1995, pagas no período de 14/12/2006 15/12/2006(LC 123/06) até


21/12/2008, serão calculadas pela média aritmética simples dos 80 % maiores salários de
contribuição reajustados, de todo o período contributivo, a partir da competência 07/1994.

6. A partir de 22/12/2008 (publicação da LC 128), para qualquer competência alcançada pelo


instituto da decadência, serão calculadas pela média aritmética simples dos 80 % maiores salários
de contribuição reajustados, de todo o período contributivo, a partir da competência 07/1994.

Att
Eliane Meca Ramos Campoi
Chefe da Divisão de Cadastro
de Contribuinte Individual
DIRBEN/CGAIS/DIVICI

8.2.5.- GPS em atraso com código de Barras

COMUNICADO Nº 12 de 28/04/2011

Comunicamos que o SALWEB foi adequado para emitir todas as GPS em atraso, SOMENTE com
código de barras.

Para qualquer competência ou indenização, constarão DEBCAD, ainda que seja para apenas uma
competência.

Tal providência foi tomada para impedir que os segurados preenchessem as guias com erro ou até
mesmo para se evitar possíveis fraudes.

Nesse sentido, informamos ainda, que em continuidade à tomada de medidas preventivas, encontra-
se em negociação com a FEBRABAN, mudança do protocolo bancário, que obrigará os bancos a
adequarem seus sistemas para aceitarem GPS em atraso, somente com código de barras.

Também foi inibido, tanto no site da Previdência, quanto no da RFB, o programa que
disponibilizava a GPS em branco.

Apostila Contribuinte Individual – Regras Gerais 243


Eliane Meca Ramos Campoi Laura Schwerz
Chefe da Divisão de Cadastro de Coordenadora Geral de Administração
Contribuinte Individual de Informações de Segurados
Diretoria de Benefícios

8.3.- Para concessão de benefício, será exigido o recolhimento do débito a


qualquer tempo

O § 1º do artigo 348 do RPS aprovado pelo Decreto nº 3.048/99, disciplina que para
concessão de benefícios, será exigido do segurado a qualquer tempo o recolhimento do seu débito,
desde que o segurado queira contar com esse tempo de contribuição para o benefício requerido, se
não vejamos:

“DECRETO No 3.048, DE 6 DE MAIO DE 1999. - Aprova o Regulamento da


Previdência Social, e dá outras providências.

Art. 348. O direito da seguridade social de apurar e constituir seus créditos extingue-se
após dez anos, contados:

I - do primeiro dia do exercício seguinte àquele em que o crédito poderia ter sido
constituído; ou
II - da data em que se tornar definitiva a decisão que houver anulado, por vício formal, a
constituição de crédito anteriormente efetuado.

§ 1º Para comprovar o exercício de atividade remunerada, com vistas à concessão de


benefícios, será exigido do contribuinte individual, a qualquer tempo, o recolhimento das
correspondentes contribuições, observado o disposto nos §§ 7º a 14 do art. 216.
(Redação dada pelo Decreto nº 3.265, de 1999)

§ 2º Na hipótese de ocorrência de dolo, fraude ou simulação, a seguridade social pode,


a qualquer tempo, apurar e constituir seus créditos.

§ 3º O direito de pleitear judicialmente a desconstituição de exigência fiscal fixada pelo


Instituto Nacional do Seguro Social no julgamento de litígio em processo administrativo
fiscal extingue-se com o decurso do prazo de cento e oitenta dias, contado da intimação
da referida decisão.”

8.4.- Período de débito não é óbice para a concessão de benefícios

O artigo 167 da Instrução Normativa nº 77 PRES/INSS, de 21.01.2015, assim disciplina:


“Art. 167. A existência de débito relativo a contribuições devidas pelo segurado à
Previdência Social não é óbice, por si só, para a concessão de benefícios quando,
excluído o período de débito, estiverem preenchidos todos os requisitos legais para a
concessão do benefício requerido, inclusive nas situações em que o período em débito
compuser o PBC.

Parágrafo único. A pedido do segurado, após a quitação do débito, caberá revisão do


benefício.”

IN nº 45/2010 Artigo 447

Apostila Contribuinte Individual – Regras Gerais 244


8.5.- Cessação da atividade – Enquanto não cessar a atividade, será considerado
débito

Para o levantamento de débito, é muito importante ter conhecimento do disposto nos artigos 19 e 31
da Instrução Normativa nº 77/2015, pois enquanto o segurado tiver uma inscrição em aberto, será
considerado débito para todo o período, devendo sempre o segurado ser orientado para cessar a
atividade quando não exercer mais. Cabe ressaltar que até a presente data, nas normas
previdenciárias, não há nenhum dispositivo que obrigue ao interessado fazer a manutenção de
atividade:

INSTRUÇÃO NORMATIVA Nº 77 INSS/PRES, de 21.01.2015

“Art. 31. Após a cessação da atividade, os segurados contribuinte individual e aqueles


segurados anteriormente denominados “empresários”, “trabalhador autônomo” e
“equiparado a trabalhador autônomo”, deverão solicitar o encerramento em qualquer
APS, mediante a apresentação de um dos seguintes documentos:

Parágrafo único. Para efeito do disposto no caput, deverá ser observado que:

I - enquanto não ocorrer os procedimentos previstos nos incisos do caput deste artigo,
presumir-se-á a continuidade do exercício da atividade sem necessidade de
comprovação, e em consequência o contribuinte será considerado em débito no
período sem contribuição; e

II - não será considerado em débito o período sem contribuição a partir de 1º de abril de


2003, por força da MP nº 83, de 12 de dezembro de 2002, convertida na Lei nº 10.666,
de 8 de maio de 2003, para o contribuinte individual empresário ou prestador de serviço,
sendo presumido o recolhimento das contribuições dele descontados, na forma do art.
216 do RPS.

Art. 19. Observado o disposto no art. 58, a comprovação de contribuição do empregado


doméstico far-se-á por meio do comprovante ou guia de recolhimento e a comprovação
de vínculo, inclusive para fins de filiação, por meio de um dos seguintes documentos:

§ 7º Após a cessação do contrato de trabalho, o empregado ou o empregador doméstico


deverá solicitar o encerramento no CNIS, em qualquer Agência de Previdência Social –
APS, mediante a apresentação da CP ou CTPS, com o registro do encerramento do
contrato.

§ 8º Enquanto não ocorrer o procedimento previsto no § 7º deste artigo, o empregador


doméstico será considerado em débito no período sem contribuições.”

IN nº 45/2010 Artigo 56 - § 1º

SISCON
5691 A interessada possui dois recolhimentos em GFIP nas competências 04/2005 e 06/2005. Em 2009, a segurada
quitou as competências 05/2005, 07/2005 a 11/2005, 02/2008 e 09/2008 a 11/2009. (Algumas com código
1007 e outras com código 1600). A competência 01/2009 foi quitada em época própria.
O recolhimento em GFIP gera a mesma situação de uma inscrição em aberto, podendo o segurado quitar as
competências posteriores em qualquer época? O nosso entendimento esta correto?
7477 Trata-se de cálculo atrasado feito no SALWEB por servidor da APS, tendo em vista que o Contribuinte
Individual (antigo autônomo) possui inscrição em aberto. Ocorre que o servidor da concessão, da mesma
APS, está solicitando comprovação de atividade desse período ora recolhido em atraso. Nesse caso, é devido
a solicitação de comprovação da atividade, uma vez que o servidor que fez o cálculo dos atrasados se baseou

Apostila Contribuinte Individual – Regras Gerais 245


no disposto do § 1º do artigo 56 da IN nº 45/2010?
8009 O Recebimento de seguro desemprego deve ser considerado interrupção da atividade como contribuinte
individual, devendo o segurado comprovar o reinício de atividade, conforme dispõe o art. 57 da INS 45/2010?

8.6.- Filiado solicita o cálculo do débito pela alíquota reduzida de 11%

Contribuinte autônoma com recolhimentos de 1990 até 1996 e solicita que seja efetuado o cálculo
dos períodos em atraso, inclusive de 2006 para cá. Ocorre que para todo período, inclusive anterior
a 04/2007, solicita o recolhimento do débito utilizando-se a alíquota de 11%, com recolhimento no
código 1163. Nesse caso, para períodos anteriores a 04/2007, poderá recolher nessa alíquota ou
deverá recolher 20%?

Resposta: O percentual de recolhimento reduzido de 20% para 11% somente foi introduzido pela
Lei Complementar nº 123, de 14.12.2006, devidamente regulamentada pelo Decreto nº 6.042, de
12.02.2007. O Memorando-Circular nº 08 INSS/DIRBEN, de 14.02.2007, que está em vigor até a
presente data, no inciso II do item 1, em especial as alíneas “

e“b”
, esclarece tal situação:

““
1. Face às alterações introduzidas pela Lei Complementar nº 123 e pelo Decreto nº
6.042/2007, orientamos que seja observado:


...)

II –início do recolhimento no percentual de 11% e códigos para recolhimento:

a) somente poderá ser feito o recolhimento na alíquota de 11% a partir da competência


04/2007, que pode ser paga até o dia 15/05/2007;

b) para pagamento de competências anteriores a 04/2007 o percentual será de 20% do


salário-de-contribuição;

c) o que irá diferenciar o recolhimento de 11% do recolhimento de 20%, será o código de


pagamento registrado na Guia da Previdência Social;

d) os códigos serão divulgados tão logo sejam disponibilizados pela Secretaria da


Receita Previdenciária, com publicação em Instrução Normativa.

(...)”

Obs.: Utilização dos códigos corretos é muito importante, pois não é calculada a multa. Ex.:
Cód. 1163 (11%) a compl. Cód. 1295 (9%). Se usar o código errado, é calculada a multa.

Lendo os SISCON´s nº 4964 e 5743, pelas respostas dadas, poderia dar a entender que seria
possível tal recolhimento, porém os questionamentos dessas duas consultas técnicas, tratam-se de
recolhimentos em atraso posterior a 04/2007:

SISCON
3552 Segurado tem vínculo na categoria de empregado e também exerce atividade de contribuinte individual
(antigo autônomo), ou seja, na categoria de CI presta serviço para pessoa física e não jurídica. O mesmo
solicita orientação se pode se valer do Plano Simplificado recolhendo 11% em vez de 20%

Apostila Contribuinte Individual – Regras Gerais 246


Resposta: Mesmo no caso de atividade concomitante, onde uma delas é como empregado e outra como CI
(por conta própria ou empresário com rendimento de até 36.000,00 no exercício anterior), poderá o CI
pagar sobre 11%. Cabe observar que o CI vai pagar sobre 11% limitado ao salario minimo, e quando de
uma aposentadoria por tempo de contribuição ou CTC, essas competências não poderão ser incluídas,
exceto se complementar os 9% restantes.
4964 O segurado tem uma inscrição como autônomo desde 08/93 e veio contribuindo até 01/2007. Ficou sem
contribuir até agora. Vem até a APS e pede para fazer o cálculo dos atrasados com alíquota de 11% desde
04/2007. A APS questiona se poderá efetuar o cálculo solicitado.

Não existe óbice para recolhimentos atrasados sobre a alíquota de 11%, a partir de 04/2007
5743 Segurado inscrito como contribuinte individual, sem baixa na inscrição. O mesmo deseja efetuar o
pagamento de período de debito na alíquota de 11%. Pode ser feito a opção pelo Plano Simplificado de
forma extemporânea?
5940 Empregador Rural pode recolher 11%? Qual o código 1163 ou 1236? Entendemos que o Produtor Rural
não pode recolher sobre 11%
6624 Requereu B 41 na condição de equiparado autônomo, com o seguinte período contributivo:
01/11/1976 a 30/09/1977- Contribuinte individual
01/01/1980 a 31/12/1984- Guias Funrural
01/01/1986 a 31/10/1991- Guias Funrural.
De acordo com documentação no processo, não se trata de segurado especial e sim equiparado com
empregados e superior a 04 módulos fiscais. O segurado implementou o quesito etário em 25/02/2009
sendo a carência exigida de 168 meses, possui ate a DER 25/07/2011, 141 meses. Para completar a
carência, o segurado manifestou interesse em recolher as contribuições referente ao período de
Janeiro/2010 a Junho/2011 no código 1163-Contribuinte individual-Opção 11%
6893 APS questiona se e possível a troca de códigos de GPS de 1163 para 2704. O segurado solicitou tal acerto
por orientação da Receita Federal, onde fora obter matricula CEI na qualidade de “Produtor Rural”.
O pescador a que se refere art. 25 da Lei no 8.212/91, e equiparado a um produtor rural? O produtor rural
pode aderir ao Plano Simplificado?
7425 Segurado contribuinte individual, recolheu sobre um salário mínimo, em GPS, de 10/2008 a 12/2011, no
código 1007 (20%). A partir de 01/2012 passou a recolher no código 1163 (11%). Solicita alteração do
código de recolhimento do período 10/2008 a 12/2011, de 1007 para 1163, com a finalidade de pedir
restituição de valores.

Resposta: Conclui-se que a opção pelo recolhimento de acordo com o que determina o art.80 da LC
123/2006 em concomitância com o art. 199-A do Decreto 3048/99 ser feita “a partir da competência em
que o segurado fizer a opção” não sendo permitida a opção de forma retroativa. Importante se faz pontuar
que a resposta formulada diz respeito ao posicionamento da pergunta. Ou seja, no caso relatado houve
contribuição no código 1007 e solicitação de alteração para o código 1163, não sendo permitida, nessa
hipótese, a opção retroativa pelo Plano Simplificado, haja vista já ter havido o recolhimento decorrente do
fato gerador da contribuição.

Nos casos em que não seja esse o cenário, permanece a orientação da consulta SISCON 5743, cumpridos
os requisitos para pagamento em atraso.
7679 Produtor Rural – Alíquota de recolhimento
Trata-se da consulta técnica SISCON nº 5940 de 01/06/2010 desta GEX, referente a alíquota de
recolhimento do Produtor Rural.
Na referida consulta, nosso entendimento era de que, o Produtor Rural deveria recolher com alíquota de
20% sobre o salário de contribuição, pois entendíamos que o mesmo tem relação de trabalho com empresa
ou equiparado, contrariando os dispostos do inciso I do art. 199-A do Decreto nº 3.048/99 e desta forma
não poderia recolher com alíquota de 11%, mesmo em caso de exclusão de aposentadoria por tempo de
contribuição.
Após consultas das APS's desta Gerência Executiva, voltamos a este caso e temos outro entendimento, pois
o proprietário rural (não enquadrado como segurado especial) não tem relação de trabalho com empresa ou
equiparado (outra empresa/equiparado), visto que, trata-se de proprietário e trabalha para ele próprio,
mesmo com contratação de empregados.
Pelo exposto, importante diferenciar o produtor rural pessoa jurídica (empresa constituída) disciplinado no

Apostila Contribuinte Individual – Regras Gerais 247


art. 22A da Lei 8.212/91, que está impedido de contribuir no plano simplificado (cód. 1163), do produtor
rural pessoa física estabelecido no art. 25 do mesmo dispositivo legal, com faculdade legal da contribuição
previdenciária simplificada, conforme expomos acima.
8199 É possível o enquadramento do notário ou tabelião e o oficial de registros ou registrador na sistemática do
Plano Simplificado da Previdência Social. Entendemos que inexistindo relação de trabalho entre o
notário/tabelião/oficial registrador e o cartório, uma vez que ambos se confundem na pessoa física à qual é
delegada a função cartorária, não existe óbice em recolher sob alíquota reduzida de 11% do Plano
Simplificado da Previdência Social, instituído pela Lei Complementar nº 123/2006.

8.7.- Quitação do débito de forma fracionada pelo SALWEB, sem ser feito
Parcelamento

A rigor quando o segurado possui um débito com a previdência social e procura uma APS,
solicitando esse serviço, o servidor teria que fazer o levantamento de todo o débito, elaborando o
cálculo no SALWEB e emitindo a GPS para o segurado recolher, desde que a documentação para a
quitação desse débito esteja regular, conforme a legislação previdenciária. Se o segurado não quiser
ou não tiver condições para recolher todo o débito, o ideal seria encaminhá-lo à Receita Federal do
Brasil para que esse solicite um Parcelamento. No entanto, o SISCON nº 4269, trás o amparo legal
para que esse mesmo segurado recolha parte do débito, sem a necessidade de ser feito um processo
de parcelamento. Abaixo transcrevo partes do referido SISCON:

“(…) Transposição do caso concreto para relato abstrato:

Segurado possui inscrição como pedreiro, NIT 1.120.428.172-0, e contribuições de


12/1987 à 04/1992 e 11/2002 à 05/2003. Possui, ainda, outro NIT 1.059.512.298-9, com
vários vínculos empregatícios e deseja recolher como CI apenas os períodos de débito
em que não estava empregado.

(…) Indagação :

Ele pode recolher apenas os períodos que desejar ou devemos cobrar todo o débito dos
últimos dez anos?

(…) Resposta do Servidor da DIRBEN : (...)

Considerando que possui inscrição como autônomo/pedreiro em aberto desde 1987 e


tendo em vista o contido no parágrafo primeiro do artigo 59 do Decreto nº 3.048/99, não
comprovada a interrupção ou encerramento da atividade pela qual vinha contribuindo, é
considerado em débito todo o período.

Dessa forma, diante da inexistência de legislação que o impeça de quitar períodos


fracionados do débito, poderá recolher somente os períodos que pretende ter
computados em seu benefício, observado o contido no artigo 45-A da Lei nº 8.212/91.
O procedimento para o cálculo está disciplinado pelo Memorando-Circular
INSS/DIRBEN/DIRAT nº 01, de 4 de janeiro de 2010. (grifei)

(...)”

SISCON
4269 Segurado pretende recolher como Contribuinte Individual apenas os períodos de débito em que não estava
empregado. Nesse caso, poderá o recolher apenas os períodos de seu interesse, fracionando assim o
período de débito??

Apostila Contribuinte Individual – Regras Gerais 248


4336 A última competência recolhida anterior ao período de débito foi a competência 06/95 na classe 6. O
segurado deseja recolher o débito referente ao período de 10/1999 a 03/2003, na classe 6. O segurado
poderá recolher somente o período de 10/99 a 03/2003 na classe 6? Podemos aceitar a declaração de
próprio punho de que o segurado não exerceu atividade para outros períodos de débito? Em caso negativo,
os outros períodos de débito em que classe iremos cobrar o débito?
5675 Contribuinte Individual formaliza pedido de contribuição em atraso de período não decadente. Após o
levantamento do débito não foi efetivado o pagamento dentro do prazo legal. Em razão do débito
corresponder a período não decadente não configura confissão de dívida? Considerando que o pagamento
não foi feito dentro do prazo, não caberia envio de comunicação à RFB para cobrança do referido débito?

8.8.- Período de débito concomitante com outro período

Se o período de débito não existe nenhuma concomitância com qualquer outra atividade, não há
qualquer problema, devendo apenas seguir todo o rito processual e emitir a GPS para o segurado
quitá-la. No entanto, se há concomitância e, o segurado NÃO pretende recolher o débito na íntegra,
poderá haver problemas no caso de emissão de CTC, pois ainda que haja concomitância, se o
segurado quiser incluir o “período” na CTC, esse débito tem que ser quitado.

O parágrafo único do artigo 31 da IN nº 77/2015 (IN nº 45/2010 - § 1º do artigo 56), disciplina que
enquanto haver inscrição em aberto, o segurado será devedor. Já o § 13 do artigo 9º do RPS
aprovado pelo Decreto nº 3.048, menciona que o segurado que exerce mais de uma atividade filiado
ao RGPS, é segurado obrigatório a cada uma dessas atividades e os §§ 28 e 29 do artigo 216 do
mesmo RPS, disciplina que se o segurado recolhe no teto máximo em uma atividade concomitante,
está dispensado de recolher na outra atividade, se não vejamos:

“DECRETO No 3.048, DE 6 DE MAIO DE 1999. - Aprova o Regulamento da


Previdência Social, e dá outras providências.
Art. 9º São segurados obrigatórios da previdência social as seguintes pessoas físicas:

(…)

§13. Aquele que exerce, concomitantemente, mais de uma atividade remunerada sujeita
ao Regime Geral de Previdência Social - RGPS é obrigatoriamente filiado em relação a
cada uma dessas atividades, observada, para os segurados inscritos até 29 de novembro
de 1999 e sujeitos a salário-base, a tabela de transitoriedade de que trata o § 2º do art.
278-A e, para os segurados inscritos a partir daquela data, o disposto no inciso III do
caput do art. 214. (Redação dada pelo Decreto nº 3.452, de 2000)

Art. 216. A arrecadação e o recolhimento das contribuições e de outras importâncias


devidas à seguridade social, observado o que a respeito dispuserem o Instituto Nacional
do Seguro Social e a Secretaria da Receita Federal, obedecem às seguintes normas
gerais:

(…)

§ 28. Cabe ao próprio contribuinte individual que prestar serviços, no mesmo mês,
a mais de uma empresa, cuja soma das remunerações superar o limite mensal do
salário-de-contribuição, comprovar às que sucederem à primeira o valor ou valores
sobre os quais já tenha incidido o desconto da contribuição, de forma a se
observar o limite máximo do salário-de-contribuição. (Incluído pelo Decreto nº 4.729,
de 2003)

Apostila Contribuinte Individual – Regras Gerais 249


§ 29. Na hipótese do § 28, o Instituto Nacional do Seguro Social poderá facultar ao
contribuinte individual que prestar, regularmente, serviços a uma ou mais
empresas, cuja soma das remunerações seja igual ou superior ao limite mensal do
salário-de-contribuição, indicar qual ou quais empresas e sobre qual valor deverá
proceder o desconto da contribuição, de forma a respeitar o limite máximo, e
dispensar as demais dessa providência, bem como atribuir ao próprio contribuinte
individual a responsabilidade de complementar a respectiva contribuição até o
limite máximo, na hipótese de, por qualquer razão, deixar de receber remuneração
ou receber remuneração inferior às indicadas para o desconto. (Incluído pelo
Decreto nº 4.729, de 2003)

8.9.- Período de débito concomitante com outro período sem recolhimento no


teto máximo

Se analisarmos friamente a fundamentação transcrita acima, se em uma das atividades


concomitantes o segurado não recolhe no teto máximo, o segurado teria de recolher também o
período em débito para que os períodos concomitantes (duas ou mais atividades) sejam
considerados para concessão de benefícios, ou seja, teoricamente não poderia abrir mão do débito se
quisesse considerar o período de trabalho. No entanto, o SISCON nº 287, com base na Nota/CJ nº
658/2001, menciona que o segurado poderá deixar de recolher débito do vínculo concomitante,
ainda que no outro vínculo não há recolhimento no teto máximo, que ainda assim o período será
considerado para a concessão do benefício. Cabe ressaltar que para CTC, é dado outro
entendimento. A seguir transcrevemos na íntegra a resposta do referido SISCON:

“A Consultoria Jurídica se manifestou sobre a questão do débito através da


NOTA/CJ/Nº658/2001, definindo que o débito não é óbice para a concessão dos
benefícios previdenciários quando presentes os requisitos para a concessão, conforme
transcrição parcial a seguir:

..................................................
"31. Para ter direito ao benefício previdenciário, o segurado deve cumprir apenas as
exigências contidas na Lei nº 8.213, de 1991, como por exemplo: tempo de carência,
qualidade de segurado ou dependente, idade mínima, tempo de contribuição,
incapacidade para o trabalho etc."

"32 Em regra, não há previsão legal exigindo a quitação dos débitos previdenciários,
como requisito ou condição necessária à concessão de benefício. Portanto a existência
de débito no PBC não pode prejudicar ou impedir a concessão de benefício para aqueles
segurados que já preencheram todos os requisitos para sua concessão em homenagem
ao princípio da legalidade"

"33. Por conseguinte, somente por meio de instrumento normativo idôneo, ou seja, lei
em sentido restrito, é que se poderia acrescentar a exigência de quitação dos débitos
como condição indispensável para a concessão de benefício, tendo em vista que
provoca inovação no sistema jurídico. Qualquer outro instrumento normativo inferior à lei
é inadequado para disciplinar esta questão, uma vez que violaria frontalmente o princípio
da legalidade(art. 5º, II, da CF/88)"
..................................................
"39. Assim por tudo o que foi exposto pode-se concluir que: em regra, a existência de
débito junto à Previdência Social não é óbice, por si só, para a concessão de benefícios,
quando preenchidos os demais requisitos legais"

A Nota tece outros comentários sobre o débito, recomendando a análise integral do


texto, alertando que as considerações dos itens 34, 35 e 36 do parecer no tocante ao

Apostila Contribuinte Individual – Regras Gerais 250


contribuinte individual e facultativo são para as situações onde não tenha havido
preenchimento dos requisitos considerando apenas as contribuições efetivamente
pagas.

Consideramos portanto justo e prudente acompanhar o entendimento da CJ, alertando


contudo que apenas o período de empregado deve ser utilizado para fins de
reconhecimento de direito ao benefício pretendido, enquanto que para o período de
contribuinte individual em débito sugerimos adoção das previdências necessárias para
junto à Arrecadação para cobrança dos débitos, procedendo-se revisão quando for o
caso.”

Para corroborar o entendimento dado no SISCON nº 287, leia também o SISCON nº 3080, que trata
da situação em que o Segurado é empregado e concomitantemente exerceu a atividade de
empresario com débito. A RFB informa que há decadência e não é necessário o recolhimento. Nesse
caso, poderá excluir o período em debito e considerar o período de empregado???

SISCON
287 Débito Empresário & Empregado
Exclusão de período em débito mesmo aquele que compõe o PBC

3080 Segurado empregado e concomitantemente exerceu a atividade de empresário com débito. A SRP informa
que há decadência e não é necessário o recolhimento. Nesse caso, poderá excluir o período em débito e
considerar o período de empregado???

8.10.- Período de débito concomitante com outro período para o caso de CTC

No caso de CTC, para débito de período concomitante em que não há recolhimento no teto máximo
na outra atividade, deverá ser observado o disposto no artigo 444 da IN nº 77 INSS/PRES/2015,
subitem 5.4 da Resolução nº 339 PRES/INSS, de 03.09.2013 e os §§ 2º e 4º do artigo 44 da
Orientação Interna nº 177 INSS/DIRBEN, de 26.11.2007. Em que pese as OI´s terem sido
revogadas tacitamente com a publicação da Resolução nº 70 INSS/PRES, de 06.10.2009, com
alterações dadas pela Resolução nº 130 INSS/PRES, de 16.12.2010, em especial os artigos 1º e 2º,
Abaixo transcrevemos a referida fundamentação:

INSTRUÇÃO NORMATIVA Nº 77 INSS/PRES, de 21.01.2015

“Art. 444. A CTC deverá ser emitida somente para os períodos de efetiva contribuição
para o RGPS, observado o disposto no § 1º do art. 128 do RPS, devendo ser
desconsiderados aqueles períodos para os quais não houver contribuição, com exceção
das situações elencadas no art. 445.

Parágrafo único. No caso de atividades concomitantes, quando o segurado estiver em


débito em uma delas, não será devida a emissão da CTC para o período que abranger
o débito, em nenhuma das atividades, ainda que uma esteja regular.”

IN nº 45/2010 Artigo 373

Apostila Contribuinte Individual – Regras Gerais 251


Resolução nº 339 /PRES/INSS, publicado em 04/09/2013 - Anexo

5.4 CTC NO CASO DE ATIVIDADE CONCOMITANTE NO RGPS (pág. 158)

O período de trabalho exercido de forma concomitante no RGPS será incluído em CTC,


ainda que não haja indicação para aproveitamento do período pelo requerente, visto que
esse tempo será utilizado uma única vez no regime instituidor.

No caso de atividades concomitantes no RGPS, quando o segurado estiver em


débito em uma delas, não será devida a emissão da CTC para o período que
abranger o débito, em nenhuma das atividades, ainda que uma esteja regular.

ORIENTAÇÃO INTERNA Nº 177 INSS/DIRBEN, DE 26 DE NOVEMBRO DE 2007 -


Manual de Procedimentos de Benefícios–MPB – Reconhecimento Inicial - Parte V –
Justificação Administrativa-JA e Certidão de Tempo de Contribuição-CTC.

Observação: Foram revogados os arts. 32 a 63 (Capítulo II) pela Resolução nº


339/PRES/INSS, de 3/9/2013, publicada no DOU nº 171, de 4/9/2013)

Art. 44. Para os segurados de qualquer categoria com vinculação ao RGPS, será
permitida a emissão de CTC, a pedido, inclusive com fracionamento, nos termos do
Decreto nº 3.668, de 22/11/2000, observando que:

(...)

§ 2º A certidão somente será expedida pelo INSS após a comprovação da quitação de


todos os valores devidos, inclusive de eventuais parcelamentos de débito, devendo ser
excluídos aqueles para os quais não tenha havido contribuição, salvo se recolhida na
forma dos §§ 7º ao 14 do art. 216 do RPS.

(...)

§ 4º A exclusão de períodos em débito para fins de emissão de CTC de atividade


amparada pelo RGPS, deverá ser formalizada pelo interessado, observando que, no
caso de exercício de atividades concomitantes, o débito não poderá ser excluído
se um dos vínculos for indicado para ser aproveitado no RPPS. (grifamos)

Exemplo:
CTC requerida em 1°/3/2007
Tempo de contribuição no RGPS:
Empregado: 1°/1/1980 a 31/12/1991;
Contribuinte individual: 1°/1/1988 a 6/7/1992 (em débito de 1°/1991 a
7/1992);
Tempo de contribuição no RPPS: 1°/8/1992 a 1°/3/2007;
Tempo indicado para ser aproveitado no RPPS: de 1°/1/1980 a 31/12/1991.

Conclusões:
I - o período de 1°/1/1991 a 31/12/1991 na categoria de empregado foi
indicado para ser aproveitado no RPPS, porém, trata-se de período
concomitante com a atividade de contribuinte individual, a qual encontra-se
em débito;

II - se houver o recolhimento do período em débito, ou seja, de 1°/1991 a


12/1991, poderá ser incluído na CTC os períodos de 1°/1/1980 a 31/12/1991
como empregado e de 1°/1/1988 a 31/12/1991 como contribuinte individual;

III - se não houver o recolhimento do período de 1°/1991 a 12/1991 como

Apostila Contribuinte Individual – Regras Gerais 252


contribuinte individual, o tempo a ser incluído na CTC será de 1°/1/1980 a
31/12/1990 como empregado e de 1°/1/1988 a 31/12/1990, como
contribuinte individual, considerando que se trata de atividades exercidas no
mesmo regime e abrangem o mesmo decurso de tempo .”

Ainda no que se refere a CTC, sobre o assunto, entre outros, temos os SISCON´s abaixo. Pedimos
atenção especial para o SISCON nº 6226, em que o segurado recolheu os atrasados na forma de
indenização quando o correto seria na forma de contagem recíproca (CTC):

SISCON
2974 Fracionamento de CTC

- Poderá a segurada fracionar período de contribuinte individual?


- Poderá pedir exclusão do período de empresaria? O período de
empregada poderá sobrepor ao de empresaria?
3250 Débito de contribuinte individual que encontra-se em concomitância com vínculos de empregado. Para
emissão de CTC poderá excluir o período de débito de contribuinte individual??
4363 Poderá ser emitida CTC para os períodos de efetiva contribuição, desconsiderando aquelas competências em
que não houve contribuição, não sendo o mesmo obrigado a quitar o débito?
4836 Segurado empresário com início de atividade em 30.06.1992 e encerramento em 13.03.2001. Há débito de
07/1993 e de 06/97 a 03/2001. Existe concomitância como empregado (RGPS) de 02.10.2000 a 18.12.2000.
Neste caso, para emissão da CTC o segurado poderá solicitar exclusão de período de débito atingido pela
decadência?
4871 Em 02.10.2008 o segurado solicitou revisão de CTC emitida em 21.12.2007, para inclusão de período de
contribuinte individual cujas contribuições estavam em atraso e foram feitos após a emissão da CTC. Nesse
caso, devera ser recolhida a diferença dessas contribuições com base na remuneração do RPPS?

Leia complemento no SISCON nº 5998 e 6652

Segurado solicita calculo de debito para fins de beneficio do RGPS. Ocorre que apos quitar o debito o
segurado requer CTC. Nesse caso, deve-se solicitar o pagamento das diferenças, face a forma de calculo de
debito da CTC ser diferenciada? Esta correto o entendimento dado no SISCON no 4871?

Leia complemento no SISCON nº 6652


5026 Trata-se de CTC em que o segurado possui períodos em CTPS. O segurado informa que possui período de
empresário e que por meio do CNPJ (CGC) foi verificada a existência da empresa. Não aparecem
recolhimentos no sistema. Neste caso, por existir período de C.I. concomitante com de empregado, esse
período deve ser pago ou excluído da CTC. Este Serviço entende que por não constar no CNIS nada que
indique que o segurado e empresário e nem constar debito, o mesmo pode ser beneficiado pelo Dec.
6.722/2008.
6020 Em 01/2009 a segurada solicita levantamento de debito e em 02/2009 quita os valores de acordo com a
planilha de calculo apurado pela APS. Posteriormente, em 08/2009, a segurada requer CTC, sendo que, a
APS identificou o equivoco na forma do calculo do debito, o qual foi utilizada formula comum ao invés do
parâmetro especifico de indenização para fins de contagem reciproca. Não seria manifestação patente da
intenção não expressa quando do pedido de calculo o retorno subsequente para requerer a CTC? A
dissociação, intencional ou não, entre o pedido de calculo de debito/indenização e da CTC não poderia ser
suficiente para eximir o interessado do calculo aplicável para fins de contagem reciproca. O retorno para o
segundo requerimento - com alguns meses apenas - seria comprovação suficiente de que o INSS havia sido
induzido ao erro realizando calculo eventualmente mais favorável. Independentemente da origem de tal
interpretação errônea da realidade.

Leia complemento no SISCON nº 6652


6226 Trata-se de CTC onde verificou-se que o interessado efetuou recolhimentos em atraso para os períodos de

Apostila Contribuinte Individual – Regras Gerais 253


04/1987 a 07/2001 em 11/2008 e 12/2008 (neste período o SALWEB não impedia o calculo), na forma de
indenização quando o correto seria contagem reciproca. Nesse caso: 1)O requerente devera ser orientado a
solicitar a restituição de todo o período na RFB, uma vez que o calculo foi efetuado/quitado indevidamente
como indenização e faremos um novo levantamento do debito na contagem reciproca ? OU
2)Faremos o levantamento do debito correto (contagem reciproca) e depois no modulo de diferenças
faremos o calculo mês a mês do devido e do valor já quitado por ele ?
6652 Conforme consultas SISCON 4871, 5998 e 6020, respondidas Reconhecimento de Direito, o entendimento e
de que, se o debito foi quitado em data anterior ao requerimento ou pedido de revisão da CTC não seria
necessário a cobrança na forma de indenização. Sendo assim e considerando as consultas citadas, temos as
seguintes duvidas:
a) Quando o segurado pagou o debito em data anterior a vinculação a RPPS, seria cobrada a diferença
efetuando novo calculo de acordo com a contagem reciproca?
b) Se o segurado pagou o debito quando já estava vinculado a RPPS mas depois vinculou a outro RPPS para
onde levara a CTC, sera devido o calculo da diferença?
c) Se o segurado vinculado a RPPS quitou o debito com o RGPS em momento anterior a solicitação de CTC
ou ao pedido de revisão da mesma, seria cobrado calculo da diferença?
6845 Trata-se de CTC o qual deve-se indenizar o período. O filiado possui dois vínculos de RPPS, Secretaria
Estadual da Saúde e Ministério da Saúde. Para o cálculo da indenização as remunerações devem ser
somadas?

8.11.- Recolhimento de Débito pelo Dependente

O dependente não pode recolher o débito do segurado. Nesse sentido, é importante termos
conhecimento do item 3 da Conclusão dada pelo Parecer nº 45/2011/DIVCONS/CGMBEN/PFE-
INSS, que transcrevemos abaixo:

“3- QUALQUER DEPENDENTE, com o objetivo de obter uma pensão ou ainda obtê-la
com rendimento maior do que o valor apurado com as remunerações constantes do
CNIS, NÃO PODERÁ EFETUAR O RECOLHIMENTO DE POSSÍVEIS DÉBITOS
EXISTENTES OU FAZER A COMPLEMENTAÇÃO DO RECOLHIMENTO (lei nº 8.213/91.
Art. 30. A arrecadação e o recolhimento das contribuições ou de outras importâncias
devidas à Seguridade Social obedecem às seguintes normas: (…) II – os segurados,
contribuinte individual e facultativo, estão obrigados a recolher sua contribuição por
iniciativa própria)”

SISCON nº 7095 – (respondido em 24.02.2014)

Instituidora de Pensão por Morte faleceu em 18.01.2012 vítima de acidente automobilístico


ocorrido em 02.01.2012, data em que ficou internada em UTI, conforme documentos acostados aos
autos. No CNIS consta inscrição sob o número informado sem qualquer atividade cadastrada e duas
contribuições pagas sob o código 1163 cujos pagamentos se deram nos dias 05.01.2012 (três dias
após a internação) e 16.01.2012, referentes às competências 12.2011 e 01.2012, respectivamente.

Neste caso concreto, considerando que a segurada encontrava-se na UTI configurada fica a
iniciativa dos dependentes no pagamento da contribuição para garantir benefício previdenciário em
caso de óbito, como ocorreu.

Resposta:...Portanto, considerando que os dados constantes no CNIS referente a contribuições


valem como prova de filiação à previdência social, considerando que para o contribuinte individual
que já possui cadastro a inscrição poderá ser formalizada observando o primeiro pagamento sem
atraso e considerando ainda que a partir da formação de períodos o Tipo de Filiado no Vínculo -
TFV serão formados a partir das contribuições observando o código de pagamento. Ao contrário do

Apostila Contribuinte Individual – Regras Gerais 254


vosso entendimento as contribuições 12/2011 e 01/2012 são consideradas válidas para todos os fins
perante a previdência.

8.12.- Alteração de código de recolhimento em GPS solicitada pelo


DEPENDENTE

SISCON nº 5865

Fundamentação: Parecer nº 45/2011/DIVCONS/CGMBEN/PFE-INSS, de 17.06.2011

Segurado falecido, contribuiu como facultativo no período de 11/2009 a 02/2010. Fez


recolhimentos no código 1406, porém contribuiu no valor de 11% do salário mínimo. Assim, no
CNIS, os salários de contribuição como segurado facultativo estão todos abaixo do salário mínimo.

Entendemos que eventual pedido de alteração do código de recolhimento ou de complementação do


valor recolhido deveriam ter sido feitos pelo próprio segurado em vida, não cabendo aos
dependentes fazê-lo após o óbito e que o benefício deverá ser indeferido por perda de qualidade de
segurado.

Resposta: ...Neste sentido observa-se que se os pagamentos foram efetivados em época própria, o
que não fica claro no relato, de fato ocorreu à efetivação da inscrição na condição de segurado
facultativo ocorrendo no caso apenas um erro no código de pagamento, isto é, um erro material
que pode ser alterado a pedido do dependente ou mesmo a pela própria administração de
considerando a resposta 3 do item 39 do Relatório no Parecer Nº
45/2011/DIVCONS/CGMBEN/PFE-INSS.

SISCON
7369 Trata-se de um caso de pensão por morte (164135483-3) do segurado João Antonio Maciel dos Santos
(NIT 10637755453) falecido em 19/12/2012. Segurado possui inscrição como facultativo em 29/06/2010 e
recolhimento da primeira em dia, para o mês 06/2010 também em 29/06/2010. Utilizou para o
recolhimento o código 1473 (Facultativo - 11%), e assim recolheu até a competência 11/2010. Houve uma
interrupção nos recolhimentos e um retorno em 05/2011, em dia, porém, no código 1007 (Contribuinte
Individual - 20%) e valor de 11%, portanto abaixo do valor do salário mínimo. E assim foi até a data do
óbito.
A dúvida é: pode-se alterar via SARCI o código de recolhimento de 1007 (CI –20%) para 1473
(Facultativo – 11%) ou 1163 (CI – 11% - apenas aposentadoria por idade)?

8.13.- Débito – SISCON´s importantes

Nesse assunto débito, é importante termos conhecimento dos seguintes SISCON´s:

SISCON
7061 Recolhimento em atraso do Facultativo.

Segurado facultativo desde 10/2004, com recolhimentos em época própria até 08/2009. Esteve em
auxílio-doença no período de 08.09.2009 até 08.07.2010. Voltou a recolher em época própria a partir de
da competência 08/2011. Em 14.09.2011, solicitou recolhimento em atraso referente ao período em atraso

Apostila Contribuinte Individual – Regras Gerais 255


referente ao período de 08/2010 a 07/2011
7118 CI não existe atividade cadastrada e pretende recolher período em atraso

Segurado possui inscrição desde 11.09.1995 e efetuou contribuições em época própria para o período de
09/1995 a 06/1998 e deseja recolher em atraso o período de 07/1998 a 12/2000. Em consulta ao CNIS
verificamos que não existe atividade cadastrada e o segurado não possui o CICI, apresentou apenas uma
declaração atual em que afirma ter sido a inscrição na condição de autônomo e não apresenta provas
documentais comprovando a condição de autônomo. Poderá recolher o período de débito de 07/1998 a
12/2000?
7191 Segurado apresentou Contrato e Baixa de Firma individual com início em 1984 e fim em 2005, sem
inscrição cadastrada e sem nenhum recolhimento. Segurado solicita a inclusão de atividade como
empresário retroativa a 1984 com baixa em 2005 e pretende recolher todo o período. Não há prova da
continuidade do exercício da atividade de 1984 a 2005. Poderemos incluir a atividade de empresário em
1984 com encerramento em 2005 e calcular os atrasados para o segurado?
7477 Trata-se de cálculo atrasado feito no SALWEB por servidor da APS, tendo em vista que o Contribuinte
Individual (antigo autônomo) possui inscrição em aberto. Ocorre que o servidor da concessão, da mesma
APS, está solicitando comprovação de atividade desse período ora recolhido em atraso. Nesse caso, é
devido a solicitação de comprovação da atividade, uma vez que o servidor que fez o cálculo dos atrasados
se baseou no disposto do § 1º do artigo 56 da IN nº 45/2010?
8281 Foi habilitado no dia 19/03/2015 Pensão por Morte, tendo a instituidora falecida em 06/06/2014 às 14:35,
conforme certidão de óbito. Consta no CNIS dois números de inscrições para a instituidora, qual seja,
26754098153 e 20381109776, ambos sem atividade cadastrada. Registre-se que a data de cadastro do
NIT do recolhimento, 26754098153, foi no dia do óbito, 06/06/2014, mesma data na qual houve um
único recolhimento, competência 06/2015, sob o código 1163 (contribuinte Individual).
O questionamento surgiu no que tange “dúvida fundada” para a comprovação da atividade e/ou prestação
de serviço , uma vez que a segurada faleceu por motivo de doença, e teria apenas 06 dias do mês de
Junho para ter exercido a atividade que a vinculasse como segurado obrigatório do RGPS. Assim,
considerando o entendimento dos SISCON de nº 1666,3255, 5809, bem como o artigo 30, inciso II da
Lei 8212/1991 que reza que os segurados contribuinte individual e facultativo estão obrigados recolher
sua contribuição por iniciativa própria, até o dia quinze do mês seguinte ao da competência, indaga-se,
com base no art 18, inc. III do Decreto 3048 sobre a necessidade de apresentação de documentos
comprobatório que caracterize a condição de segurado obrigatório ou o exercício de atividade
profissional, liberal ou não. E no caso de solicitar essa comprovação e a requerente não conseguir
comprovar, nesse caso não seria possível convalidar tal recolhimento para facultativo, uma vez que seria
necessário ter a anuência da segurada, e a mesma já faleceu?
8401 CI – Salario Minimo Regional

Segurada possui recolhimentos individuais no salario minimo regional no período de 12/1978 a 1984;
- ate 11/1999 a contribuição dos então segurados autônomo e equiparado, empresario e facultativo tinham
por base as classes e respectivos valores de salários base prevista no art. 29 da Lei no 8.212/91, já
revogado;
- no período de 09/1973 a 05/1976 , na escala de salário-base, vigorou o salario minimo regional, com
variações das classe 1 a 10 da escala de salário-base em alguns Estados e Sub-regiões.

De 06/1976 a 1/1982 os valores das classes 2 a 10 eram idênticos em todo o pais, prevalecendo a variação
do salário-mínimo regional para Estados e Sub- Regiões;
- a partir de 02/1982 ate a extinção da escala de salários-base pela Lei no 10.666, de 08/05/2003, os valores
de salários-base foram idênticos em todas as unidades da federação;
- cabe registrar que recolhimentos de 09/1973 a 01/1982 não constam no CNIS.

Quando um segurado requer a concessão de um beneficio e apresenta comprovante de recolhimentos deste


período, deve o servidor promover sua inclusão;
- quando o segurado apresenta documentos de arrecadação daquele período e cujo valor foi no limite
minimo, nem sempre e possível identificar o local onde o recolhimento foi realizado, pois as informações
constantes na autenticação bancaria registrada no documento não permitem tal identificação;
- nesta situação, considerando que pode ter havido recolhimento de valor abaixo do limite minimo vigente
no local onde o segurado exercia suas atividades a época, alguns servidores entendem ser necessário que o

Apostila Contribuinte Individual – Regras Gerais 256


segurado apresente algum documento que possa comprovar onde a contribuição foi realizada.
8467 SRD condicionou a manutenção da pensão por morte mediante a comprovação do exercício da atividade
do instituidor tendo em vista que não consta atividade cadastrada no CNIS.

O SAIS entende que não cabe solicitar comprovação da atividade de acordo com o inciso I do Art. 30, da
IN77/2015, o qual dispõe:

“Art.30. Para fins de inclusão, a data do início da atividade, corresponderá:

I - para o contribuinte individual e aqueles segurados anteriormente denominados “empresários”,


“trabalhador autônomo” e “equiparado a trabalhador autônomo”, já cadastrados no CNIS com NIT
Previdência/PIS/PASEP ou outro Número de Identificação Social – NIS administrado pela CEF, desde que
inexista atividade cadastrada, ao primeiro dia da competência do primeiro recolhimento sem atraso,

O SRD, por sua vez, entende que deverá ser comprovada a atividade em virtude do disposto no § 2º do Art.
66 que trata sobre o ajuste de guias, o qual dispõe:

§ 2º Nos recolhimentos efetuados pelo filiado de forma indevida ou quando não comprovada a atividade
como segurado obrigatório, caberá a convalidação destes para o código de facultativo, observada a
tempestividade dos recolhimentos e a concordância expressa do segurado.

Entendemos que o art. 66, § 2º se aplica nos casos em que o segurado recolheu em época, contudo de
forma indevida, por exemplo, os recolhimentos de CI Rural para fins de redução da idade em 05 anos e
não consegue comprovar o exercício da atividade. Nesse caso, como ele não comprova sua condição de
segurado obrigatório poderá ser convalidado para facultativo mediante autorização do segurado, desde
recolhido tempestivamente.

8.14.- Manutenção de atividade

Na legislação previdenciária, não existe normas que obrigue ao filiado a fazer a manutenção de
atividade. Porém nada impede que esse compareça à uma APS e solicite a manutenção de atividade,
para tanto, deverá ser preenchido o Anexo XXIII – Requerimento de Atualização do CNIS – RAC,
da IN nº 77/2015, salvo situações que dispensam tal impresso, observado o contido no artigo 62 da
Instrução Normativa nº 77/2015.

Sobre esse assunto, é interessante termos conhecimento do contido no item 4 da resposta dada na
Consulta Técnica nº 6912, formulada pelo SISCON:

“4. A partir da instituição da GPS, na competência 03/1999 (Resolução INSS/PR nº 657,


de 17/12/1998 – DOU de 14/01/99), a identificação é feita pelo código de recolhimento,
porém, até 12/99 a GRCI vigeu concomitantemente com a GPS, podendo ser
considerada, por meio desta, a formalização da declaração do exercício da atividade do
segurado, portanto, não há necessidade de manutenção de atividade.”

Para fins de manutenção de atividade, é importante termos conhecimento do disciplinado nos


artigos da Instrução Normativa nº 77/2015, abaixo transcrito:

INSTRUÇÃO NORMATIVA Nº 77 INSS/PRES, de 21.01.2015

“Art. 62. As solicitações de acertos de dados cadastrais, atividades, vínculos,


remunerações e contribuições constantes ou não do CNIS deverão ser iniciadas
mediante apresentação do requerimento de atualização dos dados no CNIS, podendo
ser utilizado o modelo constante do Anexo XXIII, dispensado nas situações de
atualizações vinculadas ao requerimento de benefício, que não demandem

Apostila Contribuinte Individual – Regras Gerais 257


manifestação escrita do segurado.

IN nº 45/2010 Artigo 49

Art. 30. Para fins de inclusão, a data do início da atividade, corresponderá:

I - para o contribuinte individual e aqueles segurados anteriormente denominados


“empresários”, “trabalhador autônomo” e “equiparado a trabalhador autônomo”, já
cadastrados no CNIS com NIT Previdência/PIS/PASEP ou outro Número de Identificação
Social – NIS administrado pela CEF, desde que inexista atividade cadastrada, ao
primeiro dia da competência do primeiro recolhimento sem atraso, sendo que, para os
períodos anteriores ao primeiro recolhimento em dia, deverá ser comprovado o exercício
de atividade, nos termos do art. 32, ainda que concomitantemente possua remuneração
declarada em GFIP, a partir de abril de 2003, por serviços prestados à pessoa jurídica no
caso de prestador de serviço, excetuando-se os períodos anteriores a fevereiro de 1994,
conforme art. 63, os quais serão considerados quitados em tempo hábil; e

II - para o contribuinte individual que encerre atividade cadastrada no CNIS e reinicie


atividade por conta própria sem o cadastramento, ao primeiro dia da competência do
primeiro recolhimento sem atraso, sendo que, para os períodos anteriores ao primeiro
recolhimento em dia, deverá comprovar o exercício de atividade, nos termos do art. 32,
ainda que concomitantemente possua remuneração declarada em GFIP, a partir de abril
de 2003, por serviços prestados à pessoa jurídica.

IN nº 45/2010 Artigos 55 e 57

Art. 31. Após a cessação da atividade, os segurados contribuinte individual e aqueles


segurados anteriormente denominados “empresários”, “trabalhador autônomo” e
“equiparado a trabalhador autônomo”, deverão solicitar o encerramento em qualquer
APS, mediante a apresentação de um dos seguintes documentos:

I - declaração do próprio filiado ou procurador, ainda que extemporânea, valendo para


isso a assinatura em documento próprio disponibilizado pelo INSS, independentemente
de a última contribuição ter sido efetivada em dia ou em atraso;

II - para o filiado empresário cujo encerramento da empresa se deu até 28 de novembro


de 1999, véspera da publicação da Lei nº 9.876, de 1999, deverá ser apresentado, entre
outros documentos:

a) o distrato social;

b) a alteração contratual ou documento equivalente emitido por Junta Comercial,


Secretaria Municipal, Estadual ou Federal da Fazenda ou por outros órgãos oficiais, cuja
data de encerramento da atividade corresponderá à data constante no documento
apresentado;

c) a certidão de breve relato do órgão competente no qual ocorreu o arquivamento dos


documentos constitutivos da empresa;

d) Certidão Negativa de Débito com a finalidade de baixa da empresa emitida pela RFB;

e) Relação anual de Informações sociais – RAIS; e

f) na falta de documento comprobatório do encerramento da atividade nesta condição,


por ato declaratório do filiado, sendo observada a última competência paga em época

Apostila Contribuinte Individual – Regras Gerais 258


própria;

III - para o filiado contribuinte individual na atividade de empresário cujo encerramento da


empresa se deu a partir de 29 de novembro de 1999, data da publicação da Lei 9.876,
de 1999, valerá como data de encerramento aquele constante dos documentos
relacionados nas alíneas “a” a “e” do inciso II do caput deste artigo bem como a
competência da última remuneração, última informação prestada pela empresa por meio
da Guia de Recolhimento do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço e Informações à
Previdência Social – GFIP, desde que não ultrapasse as datas dos documentos citados
nas alíneas "a" a "e" do inciso II do caput deste artigo, ou documentos a que se refere o
inciso XI do art. 32.

Parágrafo único. Para efeito do disposto no caput, deverá ser observado que:

I - enquanto não ocorrer os procedimentos previstos nos incisos do caput deste artigo,
presumir-se-á a continuidade do exercício da atividade sem necessidade de
comprovação, e em consequência o contribuinte será considerado em débito no período
sem contribuição; e

II - não será considerado em débito o período sem contribuição a partir de 1º de abril de


2003, por força da MP nº 83 de 12 de dezembro de 2002, convertida na Lei nº 10.666 de
8 de maio de 2003, para o contribuinte individual empresário ou prestador de serviço,
sendo presumido o recolhimento das contribuições dele descontados, na forma do art.
216 do RPS.

IN nº 45/2010 Artigo 56

SISCON
6438 Segurado Empresário solicitou na APS o encerramento de sua atividade, apresentando documento emitido
pela RFB (incio da empresa em 22/06/1989 e encerramento da empresa em 01/10/2005). Consta no CNIS,
recolhimento apenas no período de 06/1989 a 06/1992, não possuindo contribuição/remuneração para o
período de 07/1992 a 10/2005. Qual deve ser a data correta do encerramento da atividade no caso em tela?
6912 Segurada se inscreveu em 26.01.1999 como facultativo, porém sempre recolheu no carnê com código
1007, com recolhimentos em época e também em atraso. Em consulta ao CNIS, em 16.12.2009,
verificou-se que foi efetuada alteração via processo no NIT 1.165.080.914-4, sendo encerrado atividade de
Facultativo em 30.09.199 e iniciada atividade de autônoma em 01/10/1999. No processo não consta
nenhum documento quanto ao exercício de atividade de vendedora autônoma. solicitamos orientação
quanto a atividade da requerente . Podemos considerá-la como contribuinte autônoma desde 10/1999
(GPS em dia no cód. 1007), conforme o que dispõe o inciso II do art. 55 da IN 45/2010, mesmo tendo
feito alteração em 2009, sem a apresentação de de documentos que comprovem o exercício de atividade?
ou desconsideramos o acerto realizado em 2009 e consideramos atividade da requerente como Facultativo
e não computamos os recolhimentos vertidos em atraso.

Observação: atentar que já se encontra aposentada por idade com os recolhimentos acima, porém fez
opção para receber o processo em fase recursal.

8157 A segurada possui o NIT 10974642794 com DIC 01/02/1982 e contribuições 02,03,04/82 em microficha
(código 4 - Empregador) e tem atividade cadastrada de empresaria em aberto. Atuou como prestadora de
serviço com registro no PIS 10240559050, com GFIP contemporânea e extemporânea de 07/2007 a
12/2008. Não tem atividade cadastrada neste PIS como autônoma. Requereu aposentadoria e foi aferido
13 anos e 1 mês ate 12/2008 excluindo as GFIP extemporâneas não comprovadas. Então ela foi orientada
a contribuir mais 2 anos ate completar o carência de 15 anos. Pagou no NIT 10974642794 de 07/2013 a
09/2014 no dia 05/02/2015, e agendou nova aposentadoria NB 42/165.505.329-6 DER 09/02/2015. Agora
o PRISMA não puxa estas contribuições. apesar de haver contribuições efetuadas em 1982 como
empresaria, faz-se mister a segurada comprovar o exercício de atividade com filiação obrigatória para fins

Apostila Contribuinte Individual – Regras Gerais 259


de computo (carência e tempo de contribuição)dos recolhimentos 07/2013 a 09/2014. O sistema PRISMA
esta correto.
8722 Em consulta ao NIT da segurada no CNIS, observa-se a existência de recolhimentos como empregado
doméstico nas competências 01/1985 a 01/1987, 03/1987 a 08/1987, 10/1987 a 04/1989.

Foi solicitado à segurada a apresentação de documentos comprobatórios da atividade de empregada


doméstica, tendo a mesma informado que não foi empregada doméstica e que não dispunha de nenhum
documento para comprovação de tal atividade.

Em consulta a atividade observa-se a existência de atividade de empregada doméstica cadastrada, com data
de início em 01/07/1982, sem constar data fim.

Observa-se também a existência de recolhimentos em microficha desde a competência “06/1982”, onde a


categoria de segurado informado é 5 (empregado doméstico).

A segurada apresentou comprovantes de recolhimentos de contribuições das competências 06/1982 até


03/1989, havendo alguma falhas nos carnês, sendo que a alíquota aplicada nos pagamentos foi de 19,2%, a
qual seria utilizada para autônomo, equiparado a autônomo, facultativo ou contribuinte em dobro, não
sendo esta alíquota cabível para o empregado doméstico que era de 18,5%, conforme decreto-lei nº 1910
de 29/12/1981.

A mesma afirma que exercia atividade como autônomo à época em que efetuou recolhimentos por meios
de carnês, não se tratando de empregada doméstica.

É possível proceder ao cadastramento da atividade de autônomo, em 01/06/1982, baseado em declaração


do segurado, tendo em vista não haver atividade cadastrada e o recolhimento ter sido efetuado em dia?

É possível proceder a exclusão da atividade de empregado doméstico, constante no CNIS, que tem data de
início em 01/07/1982, em virtude dos recolhimentos terem sido efetuados desde 06/1982 a 04/1989 em
alíquota diferente de empregado doméstico?
8727 Orientação sobre encerramento de atividade de empresário no CNIS

Filiado possui Inscrição de empresário desde 05/1981, sem encerramento no CNIS, Declara que encerrou
as atividades da empresa por volta de 1994 e não tratou da formalização do fechamento, Apresenta
certidão da Junta Comercial MG que atesta Cancelamento por Medida Administrativa em 16/08/2010.
Em consulta ao sítio da RFB o CNPJ 16.652.968/0001-32 continua ativo.
Em consulta ao GefipWeb não constam Gefip informadas por este CNPJ.
Possui contribuições em Carnê e GPS com idenficador NIT, conforme a época, desde 1981 a 2015 com
pequenos intervalos no Cnis.

Comunicado nº 17, de 19.10.2012


---------- Mensagem encaminhada ----------
Remetente: "COORDENACAO GERAL DE ADMINISTRACAO DE INFORMACOES DE
SEGURADOS CGAIS INSSDF" <cgais@inss.gov.br>
Data: 19/10/2012 14:20 (04 minutos atrás)
Assunto: COMUNICADO Nº17
Para: "Atos e Normas - INSS" <atos.normas@inss.gov.br>

Comunicado nº 17

Brasilia, 19 de outubro de 2012.

Assunto: Emissão de relatório de atualização de atividades

Apostila Contribuinte Individual – Regras Gerais 260


Considerando a Lei 9.065/95, art. 60, em conjunto com a Instrução Normativa RFB nº 987/09, que
regulamenta a possibilidade do contribuinte individual taxista à isenção de IPI perante a RFB, e que para
tanto, a mesma realiza pesquisa no CNIS para comprovação dessa atividade, bem como de sua situação
cadastral perante o INSS, e também que tendo em vista as atualizações de atividade serem efetuadas
somente no Portal CNIS, que não a replica ao CNIS Cidadão, não sendo possível sua visualização no
mesmo, por conta de não existir replicador de atividade da Portal Cnis para o CNIS CIDADÃO, orientamos
que em acordo com a RFB, a comprovação da atividade será solicitada ao contribuinte pela RFB, que se
dirigirá ao INSS para solicitar o relatório de atualização da atividade.

Insta informar também, que para impressão do mesmo, basta acessar o Portal CNIS/Consulta/Atividade e
oferecer ao segurado o relatório para apresentação á RFB.

Conforme acordado com aquela Secretaria da Receita Federal, a mesma poderá enviar ofício,
questionando a razão pela qual, não é apresentada a atividade atualizada no Portal, também no CNIS
Cidadão, apenas para subsidiar o aceite do relatório do Portal, visto ainda não possuírem acesso ao
mesmo para as pesquisas necessárias ao andamento do pedido de isenção de IPI.

Att.
Eliane Meca Ramos Campoi
Chefe da Divisão de Cadastro
de Contribuinte Individual
DIRBEN/CGAIS/DIVICI
61/3313-4491

8.15.- Solicitação de débito para RGPS, porém é utilizado para CTC

SISCON nº 7595

Quando do recolhimento em atraso, o filiado declara que tal período será utilizado para o RGPS.
Ocorre que após o pagamento do débito, posteriormente muda de ideia e pretende utilizar tal
período em CTC para outro órgão. Nesse caso, é necessário adequar o cálculo?

8.16.- Débito Doméstico – Piso Estadual

Regulamento da Previdência Social-RPS, aprovado pelo Decreto 3048/1999:

“Art. 214. Entende-se por salário-de-contribuição:

(...)

II - para o empregado doméstico: a remuneração registrada na Carteira Profissional e/ou na


Carteira de Trabalho e Previdência Social, observados os limites mínimo e máximo previstos nos §§
3º e 5º;

(...)

§ 3º O limite mínimo do salário-de-contribuição corresponde:(Redação dada pelo Decreto nº 3.265,


de 1999)

(...)

II - para os segurados empregado, inclusive o doméstico, e trabalhador avulso, ao piso salarial

Apostila Contribuinte Individual – Regras Gerais 261


legal ou normativo da categoria ou, inexistindo este, ao salário mínimo, tomado no seu valor
mensal, diário ou horário, conforme o ajustado e o tempo de trabalho efetivo durante o mês.
(Incluído pelo Decreto nº 3.265, de 1999)”

SISCON
4635 De acordo com a lei 12640, sancionada em 11072007 , instituiu pisos salariais regionais no Estado de São
Paulo, para o empregado doméstico. De acordo com essa Lei, o Estado de São Paulo passa a contar com
três faixas salariais para o piso regional: R$ 410,00, R$ 450,00 e R$ 490,00. Considerando que até a
presente data não recebemos nada a respeito do assunto, e as tabelas de salários de contribuição constantes
na página, consideram o salário mínimo nacional, como devemos proceder, qual salário devemos
considerar e orientar o segurado quando da inscrição.
5878 Doméstico – Piso salarial – Valor mínimo
Através da Lei nº 13.983 de 10/03/2010 o piso salarial estadual ( São Paulo) da empregada doméstica
passou a ser de R$ 560,00 com vigência à partir de 01/04/2010 . Fomos questionados pelas APS's sobre
qual o valor correto a ser recolhido para as empregadas domésticas . O recolhimento mensal da empregada
doméstica registrada em carteira com remuneração igual a salário mínimo , deve ser sobre o salário
mínimo instituído pelo governo federal ( R$ 510,00 ) ou sobre o valor do piso regional instituído pelo
Estado ( R$ 560,00 ) ?
7951 Reportamo-nos a consulta 4635, que fala sobre o recolhimento do empregado doméstico , se deve ser
sobre o Piso Nacional ( salário Mínimo e Teto Máximo ), ou sobre o Piso Estadual , pois existem 5
Estados que possuem este piso . A resposta dada foi que deve ser respeitado o Piso Nacional , conforme o
artigo 32 , §3º do Decreto 3048/99. Ocorre que o Decreto 3265/99 , alterou o Decreto 3048/99 : Artigo
214 :

§ 3º O limite mínimo do salário-de-contribuição corresponde:


I - para os segurados contribuinte individual e facultativo, ao salário mínimo; e Ver tópico

II - para os segurados empregado, inclusive o doméstico, e trabalhador avulso, ao piso salarial legal ou
normativo da categoria ou, inexistindo este, ao salário mínimo, tomado no seu valor mensal, diário ou
horário, conforme o ajustado e o tempo de trabalho efetivo durante o mês.

A categoria de empregado doméstico não possui piso salarial definido em lei federal, portanto, observando
o princípio da isonomia, devemos considerar o salário de contribuição que está declarado na CTPS e
devidamente recolhido, pois os dados do CNIS são prova plena (art. 19 do decreto 3048/99), observando o
limite mínimo do salário-mínimo, conforme determina § 2º do art. 201 da CF 88.

8.17.- Cálculo de CI em atraso para CTC

Memorando-Circular Conjunto nº 50 DIRBEN/DIRAT/INSS, de 28.09.2015.


Assunto: Rotinas para cálculos de débitos no Sistema de Acréscimos Legais – SALWEB
- Revogação do Memorando-Circular Conjunto nº 25 DIRBEN/DIRAT/INSS, de
02/06/2015, Memorando-Circular Conjunto nº 1 INSS/DIRBEN/DIRAT, de 04/01/2010 e
Memorando-Circular nº 61 INSS/DIRBEN, de 19/09/2007.

1. Com o objetivo de elucidar questionamentos acerca dos procedimentos para cálculos


de contribuições em atraso devidas pelos contribuintes individuais, facultativo, segurado
especial que contribui facultativamente e empregado doméstico, informamos a seguir os
parâmetros a serem observados na elaboração dos mesmos.

2. A APS deve realizar os referidos cálculos e, caso o período já tenha sido alcançado
pela decadência, o mesmo será feito mediante requerimento do interessado (Anexo I),
formalizado por meio de processo.

2.1. No requerimento deverá estar consignada a finalidade do cálculo, ou seja, se para

Apostila Contribuinte Individual – Regras Gerais 262


fins de contagem no Regime Geral de Previdência Social-RGPS ou para fins de
contagem recíproca no Regime Próprio de Previdência Social-RPPS (obtenção de
Certidão de Tempo de Contribuição-CTC).

2.2. Caso se verifique, posteriormente, que o recolhimento foi efetuado em desacordo


com a finalidade descrita, com os procedimentos do sistema ou legislação aplicável, o
contribuinte deverá ser comunicado do procedimento indevido e será solicitado o
comparecimento à APS para a regularização.

4. Em situação análoga à orientada no item 3, para o cálculo das contribuições em atraso


para fins de contagem recíproca no RPPS (obtenção de CTC), os procedimentos
também diferem para as situações não alcançadas pelo instituto da decadência daqueles
casos que foram alcançados.

4.1. Em se tratando de contribuições não alcançadas pela decadência, serão calculadas


segundo a legislação de regência, por meio do aplicativo SALWEB, Módulo
“Contribuintes Filiados antes de 29/11/1999” ou “Contribuintes Filiados a partir de
29/11/1999”. Deverá ser informado o salário-de-contribuição sobre o qual incidem as
contribuições para o RGPS, relacionadas ao exercício da atividade neste regime,
observados os limites mínimo e máximo do salário-de-contribuição. O salário-de-
contribuição do RPPS não compõe a base de cálculo.

4.2. No caso de contribuições alcançadas pela decadência quinquenal será efetuado o


cálculo de indenização por meio do SALWEB, no Módulo “Cálculo de Apurações”, de
acordo com § 13º do art. 216 do Decreto nº 3.048/99 e art. 45-A da Lei nº 8.212/1991: a)
o valor do salário-de-contribuição será aquele sobre qual incidem as contribuições para o
RPPS a que estiver filiado o interessado na data do requerimento, observados os limites
mínimo e máximo do salário-de-contribuição no RGPS;

a) o valor do salário-de-contribuição será aquele sobre qual incidem as contribuições


para o RPPS a que estiver filiado o interessado na data do requerimento, observados os
limites mínimo e máximo do salário-de-contribuição no RGPS;

b) na hipótese de o requerente ser filiado também ao RGPS, seu salário-de-contribuição


nesse regime não será considerado;

c) a alíquota incidente sobre o salário-de-contribuição apurado na forma das alíneas a e


b, será de 20% (vinte por cento);

d) sobre os valores apurados incidirão juros moratórios de 0,5% (cinco décimos por
cento) ao mês, capitalizados anualmente, limitados ao percentual máximo de 50%
(cinquenta por cento) e multa de 10% (dez por cento).

6. Quando se tratar de comprovação do exercício da atividade rural de SE exercida a


partir da competência novembro de 1991, o cômputo do período para benefício urbano
fica condicionado à indenização do período comprovado, caso não tenha havido o
recolhimento das respectivas contribuições em época própria (art. 189 da Instrução
Normativa nº 77/PRES/INSS, de 21 2015, inciso II do art. 39 da Lei nº 8.213/1991). Para
CTC,, a indenização deve ser para todo o período, independente da data (art. 445 da IN
nº 77/2015).

10. Ficam revogados os Memorando-Circular Conjunto nº 25 DIRBEN/DIRAT/INSS, de


02/06/2015; Memorando-Circular Conjunto nº 1 INSS/DIRBEN/DIRAT, de 04/01/2010; e
Memorando-Circular nº 61 INSS/DIRBEN, de 19/09/2007.

Memorando-Circular Conjunto nº 25 DIRBEN/DIRAT/INSS de 02.06.2015:


Assunto: Arts. 25 e 27 da Instrução Normativa nº 77/2015. Adequação do entendimento
ao disposto no art. 45-A da Lei nº 8.212, de 24 de junho de 1991, alterado pela Lei
Complementar nº 128, de 19 de dezembro de 2008. Forma de cálculo de contribuições

Apostila Contribuinte Individual – Regras Gerais 263


em atraso do contribuinte individual que pretenda contagem recíproca do tempo de
contribuição.
1. Os artigos 25 e 27 da Instrução Normativa nº 77/PRES/INSS, de 21/01/2015,
preceituam o entendimento de que a forma de cálculo de contribuições em atraso do
contribuinte individual, para fins de contagem recíproca, será mediante indenização para
qualquer período, conforme transcrevemos:
“Art. 25. Para fins de contagem recíproca, poderá ser certificado para a Administração
Pública o tempo de contribuição do RGPS correspondente ao período em que o exercício
de atividade exigia ou não filiação obrigatória, desde que efetivada na forma de
indenização.

Parágrafo único. A indenização a que se refere o caput será calculada com base na
remuneração vigente na data do requerimento sobre a qual incidem as contribuições
para o RPPS, observado o limite máximo do salário de contribuição, e, na hipótese de o
requerente ser filiado também ao RGPS, seu salário de contribuição nesse regime não
será considerado para fins de indenização.

(…)

Art. 27. (...)

Parágrafo único. Não se aplica o disposto nesse artigo o cálculo para fins de contagem
recíproca, que será na forma de indenização para qualquer período.”

2. Identificamos que o entendimento acima expresso está em desacordo com


disciplinado no art. 45-A da Lei nº 8.212, de 24 de junho de 1991, alterado pela Lei
Complementar nº 128, de 19 de dezembro de 2008, o qual dispõe que a forma de cálculo
de contribuições em atraso do contribuinte individual, para fins de contagem recíproca,
somente será mediante indenização para períodos alcançados pela decadência. Os
períodos não decadentes estão sujeitos à legislação de regência, na forma abaixo
transcrita:

“Art. 45-A. O contribuinte individual que pretenda contar como tempo de contribuição,
para fins de obtenção de benefício no Regime Geral de Previdência Social ou de
contagem recíproca do tempo de contribuição, período de atividade remunerada
alcançada pela decadência deverá indenizar o INSS.

§ 1º O valor da indenização a que se refere o caput deste artigo e o § 1 o do art. 55 da Lei


no 8.213, de 24 de julho de 1991, corresponderá a 20% (vinte por cento):

I - da média aritmética simples dos maiores salários-de-contribuição, reajustados,


correspondentes a 80% (oitenta por cento) de todo o período contributivo decorrido
desde a competência julho de 1994; ou

II - da remuneração sobre a qual incidem as contribuições para o regime próprio de


previdência social a que estiver filiado o interessado, no caso de indenização para fins da
contagem recíproca de que tratam os arts. 94 a 99 da Lei nº 8.213, de 24 de julho de
1991, observados o limite máximo previsto no art. 28 e o disposto em regulamento.

§ 2o Sobre os valores apurados na forma do § 1o deste artigo incidirão juros moratórios


de 0,5% (cinco décimos por cento) ao mês, capitalizados anualmente, limitados ao
percentual máximo de 50% (cinquenta por cento), e multa de 10% (dez por cento).

§ 3º O disposto no § 1o deste artigo não se aplica aos casos de contribuições em atraso


não alcançadas pela decadência do direito de a Previdência constituir o respectivo
crédito, obedecendo-se, em relação a elas, as disposições aplicadas às empresas em
geral.”

3. Dessa forma, orientamos que seja aplicado o entendimento estabelecido no art. 45-A

Apostila Contribuinte Individual – Regras Gerais 264


da Lei nº 8.112/1991 para o cálculo de contribuição em atraso do contribuinte individual
que pretenda contagem recíproca do tempo de contribuição.

4. O item 14 do Memorando-Circular Conjunto nº 1 INSS/DIRBEN/DIRAT, de 04/01/2010,


passa a viger com a seguinte redação:
“14. No cálculo com vistas à obtenção de Certidão de Tempo de Contribuição – CTC,
independente de o período ser decadente, o salário-de-contribuição será aquele sobre o
qual incidem as contribuições para o Regime Próprio de Previdência Social – RPPS a
que estiver filiado o interessado na data do requerimento, observados os limites mínimo
e máximo do salário-de-contribuição no RGPS. Na hipótese de o requerente ser filiado
também ao RGPS, seu salário-de-contribuição nesse regime não será considerado.” 3

5. O Sistema SALWEB já está adequado ao dispositivo legal e a redação dos dispositivos


da mencionada IN nº 77/2015, referidos neste Memorando-Circular Conjunto, será
adequada na primeira revisão dessa Instrução Normativa.”

Apostila Contribuinte Individual – Regras Gerais 265


9.- Complementação de Recolhimentos
9.1.- Recolhimento inferior ao Salário Mínimo

Fundamentação Legal:

RPS – Aprovado pelo Decreto nº 3.048, de 06.05.1999:

Recolhimentos abaixo do mínimo, deve ser observado o contido nos §§ 16 e 17 do artigo 32


do RPS aprovado pelo Decreto nº 3.048/99, conforme transcrição abaixo:

Art. 32. O salário-de-benefício consiste: (Redação dada pelo Decreto nº 3.265, de


1999)

§ 16. Na hipótese do § 23 do art. 216, enquanto as contribuições não forem


complementadas, o salário-de-contribuição será computado, para efeito de benefício,
proporcionalmente à contribuição efetivamente recolhida. (Incluído pelo Decreto nº
3.265, de 1999)

§ 17. No caso do parágrafo anterior, não serão considerados como tempo de


contribuição, para o fim de concessão de benefício previdenciário, enquanto as
contribuições não forem complementadas, o período correspondente às competências
em que se verificar recolhimento de contribuição sobre salário-de-contribuição menor que
um salário mínimo. (Incluído pelo Decreto nº 3.265, de 1999)

Em relação ao recolhimento da diferença, o RPS aprovado pelo Decreto nº 3.048/99, no § 27


do art. 216, traz a seguinte redação:
Art. 216. A arrecadação e o recolhimento das contribuições e de outras importâncias
devidas à seguridade social, observado o que a respeito dispuserem o Instituto Nacional
do Seguro Social e a Secretaria da Receita Federal, obedecem às seguintes normas
gerais:

§ 27. O contribuinte individual contratado por pessoa jurídica obrigada a proceder à


arrecadação e ao recolhimento da contribuição por ele devida, cuja remuneração
recebida ou creditada no mês, por serviços prestados a ela, for inferior ao limite mínimo
do salário-de-contribuição, é obrigado a complementar sua contribuição mensal,
diretamente, mediante a aplicação da alíquota estabelecida no art. 199 sobre o valor
resultante da subtração do valor das remunerações recebidas das pessoas jurídicas do
valor mínimo do salário-de-contribuição mensal. (Incluído pelo Decreto nº 4.729, de
2003)
Para fins de conhecimento, leia também os §§ 20, 21, 23 e 26 desse artigo 216.

A Lei nº 10.666, de 08.05.2003, os artigos 4º e 5º, assim disciplinam:

“Art. 4o Fica a empresa obrigada a arrecadar a contribuição do segurado contribuinte


individual a seu serviço, descontando-a da respectiva remuneração, e a recolher o valor
arrecadado juntamente com a contribuição a seu cargo até o dia 20 (vinte) do mês
seguinte ao da competência, ou até o dia útil imediatamente anterior se não houver
expediente bancário naquele dia. (Redação dada pela Lei nº 11.933, de 2009). (Produção
de efeitos).

Apostila Contribuinte Individual – Regras Gerais 266


§ 1o As cooperativas de trabalho arrecadarão a contribuição social dos seus associados
como contribuinte individual e recolherão o valor arrecadado até o dia 20 (vinte) do mês
subsequente ao de competência a que se referir, ou até o dia útil imediatamente anterior
se não houver expediente bancário naquele dia. (Redação dada pela Lei nº 11.933, de
2009). (Produção de efeitos).
§ 2o A cooperativa de trabalho e a pessoa jurídica são obrigadas a efetuar a inscrição no
Instituto Nacional do Seguro Social - INSS dos seus cooperados e contratados,
respectivamente, como contribuintes individuais, se ainda não inscritos.
§ 3o O disposto neste artigo não se aplica ao contribuinte individual, quando contratado
por outro contribuinte individual equiparado a empresa ou por produtor rural pessoa física
ou por missão diplomática e repartição consular de carreira estrangeiras, e nem ao
brasileiro civil que trabalha no exterior para organismo oficial internacional do qual o
Brasil é membro efetivo.
Art. 5o O contribuinte individual a que se refere o art. 4 o é obrigado a complementar,
diretamente, a contribuição até o valor mínimo mensal do salário-de-contribuição, quando
as remunerações recebidas no mês, por serviços prestados a pessoas jurídicas, forem
inferiores a este.
Art. 15. Esta Lei entra em vigor na data de sua publicação, produzindo efeitos, quanto
aos §§ 1o e 2o do art. 1o e aos arts. 4o a 6o e 9o, a partir de 1o de abril de 2003.”

Instrução Normativa RFB nº 971, de 13.11.2009 – DOU de 17/11/2009:

"Art. 54. A base de cálculo da contribuição social previdenciária dos segurados do RGPS
é o salário-de-contribuição, observados os limites mínimo e máximo.

§ 1º O limite mínimo do salário-de-contribuição corresponde:


(…)
III - para os segurados contribuinte individual e facultativo, ao salário mínimo.
(...)

Art. 66. Quando o total da remuneração mensal recebida pelo contribuinte individual por
serviços prestados a uma ou mais empresas for inferior ao limite mínimo do salário-de-
contribuição, o segurado deverá recolher diretamente a complementação da contribuição
incidente sobre a diferença entre o limite mínimo do saláriode- contribuição e a
remuneração total por ele recebida ou a ele creditada, aplicando sobre a parcela
complementar a alíquota de 20% (vinte por cento)."
Para fins de conhecimento, leia também o artigo 65.

Para complementar o entendimento leia os SISCON´s nº 4319, 6214 e 6691 que


disciplinam que o Contribuinte Individual deve recolher a diferença.

SISCON
4319 Trata-se de contribuinte individual que presta serviço em Cooperativa e recebe por seu trabalho valor
inferior a um salário-mínimo (Consta no CNIS por GFIP). Neste caso, deve haver a complementação?
6214 Consultas Técnicas 5543 e 5953: complementação de recolhimentos na condição de contribuinte

Apostila Contribuinte Individual – Regras Gerais 267


individual.

CI faz recolhimentos sobre um determinado valor.


Posteriormente, ele ou seus dependentes, estes últimos normalmente no momento do requerimento da
pensão por morte, comprovam, por meio da apresentação de documentos contemporâneos, remunerações
em valores acima dos anteriormente recolhidos ou até acima do teto.

Na consulta técnica 5543 permite a complementação a ser feita pelo segurado, desde que comprove a
remuneração por meio de documentos, porém a 5953 não possui o mesmo entendimento, pois o pedido é
feito pelos dependentes no requerimento da pensão por morte.

Entendemos que a complementação pode ser processada, tanto pelo segurado, quanto pelos dependentes.
6559 Um Contribuinte Individual empresário possui recolhimentos informados através de GFIP (código 11) no
valor de um salário-mínimo. Concomitantemente possui recolhimentos, como taxista prestador de serviço,
informados através de GFIP (código 13) no valor de R$ 100,00. Nosso entendimento é de que o
recolhimento como prestador de serviço deverá ser complementado para o salário-mínimo, conforme
determina o artigo 5o da Lei 10.666 de 08/05/2003:
"Art. 5º O contribuinte individual a que se refere o art. 4º é obrigado a complementar, diretamente, a
contribuição até o valor mínimo mensal do salário-de-contribuição, quando as remunerações recebidas no
mês, por serviços prestados a pessoas jurídicas, forem inferiores a este."(grifo nosso). O segurado deverá
obrigatoriamente complementar a diferença para o salário-mínimo referente a sua prestação de serviço,
ainda que já contribua como empresário o salário-mínimo?
6691 Questionamentos sobre recolhimento de diferenças (complementação) na condição de Contribuinte
Individual e Facultativo.

Na resposta dada, foi feito um breve histórico da legislação sobre o assunto


8331 Para as situações em que o segurado exercer atividade na categoria de empregado, empregado doméstico
ou trabalhador avulso, percebendo remuneração igual ou superior ao salário-mínimo, porém inferior ao
teto e concomitantemente exercer atividade de contribuinte individual prestador de serviço à empresa e
nesta atividade a remuneração percebida for inferior ao mínimo, é obrigatório proceder a complementação
desta contribuição?

Memorando-Circular Conjunto nº 49 DIRBEN/DIRAT/INSS, de 28.09.2015 (veja subitem 6.9)

“Assunto: Informações e orientações sobre disponibilização da funcionalidade


“Requerimento de Guias Pendentes” no Portal CNIS

1. No dia 22 de setembro de 2015 foi disponibilizada em produção, na Versão 4.1.0.16 do


Portal CNIS, a funcionalidade “Requerimento de Guias Pendentes”, com o objetivo de
tratar as contribuições com os indicadores/pendências abaixo descritos, que poderão ser
visualizados na consulta ao “Extrato para SIBE”:

Sigla Descrição Observações


PREC-MENOR- Recolhimento abaixo do valor Pendência atribuída aos períodos de
MIN mínimo contribuições formados com contribuições
recolhidas em valores abaixo do mínimo
permitido

5. O sistema está adequado para realizar a retirada automática da pendência da


contribuição que possui marca dos indicadores/pendências PREC-LC123-ANT e PREC-
MENOR-MIN, caso o contribuinte realize a devida complementação da contribuição. O
tratamento manual desses indicadores/pendências, sem a devida complementação, por
meio do requerimento “Guia Pendentes”, somente poderá ocorrer quando o solicitante for

Apostila Contribuinte Individual – Regras Gerais 268


INSS e o motivo da solicitação for “Judicial” ou “Recursal”.

6. Quando for identificada contribuição com indicador/pendência PREC-MENOR-MIN


observar as orientações dos Memorando-Circular nº 29/DIRBEN/INSS, de 11/08/2015 e
Memorando-Circular nº 26/DIRBEN/INSS, de 21/07/2015.”

Memorando-Circular nº 29 /DIRBEN/INSS, publicado em 11/08/2015.


“Assunto: Indicador de Recolhimento Menor que o Mínimo (PREC-MENOR-MIN).

1. Observadas as orientações contidas no Memorando-Circular nº 26/DIRBEN/INSS, de


21 de julho de 2015, foi disponibilizada na Versão 4.06 da Extrato CNIS a marcação do
indicador “PREC-MENOR-MIN” (recolhimento menor que o mínimo).

2. Quanto à migração do novo indicador para o Sistema Prisma, relativamente ao


segurado especial que contribui facultativamente, ao facultativo e ao contribuinte
individual, incluindo o prestador de serviço, deverão ser observadas as orientações a
seguir:

a) o indicador está migrando para o Prisma com a informação de que a competência


possui recolhimento menor que o mínimo, não sendo o período/competência computado
para fins de tempo de contribuição, qualidade de segurado e carência. Nesses casos, o
servidor deverá:

a.1) cadastrar exigência ao segurado para efetuar a complementação, inclusive na


situação prevista no § 27 do art. 216 do Regulamento da Previdência Social-RPS,
aprovado pelo Decreto nº 3.048, de 1999;

a.2) após a complementação, reinformar o NIT do benefício e reprocessar o


reconhecimento do direito sem o indicador;

b) se não houver complementação do recolhimento para o salário mínimo, não deverão


ser tratados os demais indicadores que a competência apresentar, uma vez que, até
nova adequação dos Sistemas, o tratamento faz com que esta seja computada para fins
de carência, tempo de contribuição e qualidade de segurado;

c) o sistema está sendo adequado para que, na hipótese de existência de mais de um


indicador para a mesma competência, o tratamento não importe na validação automática
da competência com recolhimento menor que o mínimo

3. O indicador não está migrando para o Sistema de Administração de Benefícios por


Incapacidade-SABI e as competências/períodos com recolhimento menor que o mínimo
não serão consideradas para nenhum fim, se não forem complementadas.

Memorando-Circular nº 26 DIRBEN/INSS, publicado em 21.07.2015


“Assunto: Orientações sobre o novo indicador “PREC-MENOR-MIN” na Extrato CNIS

1. Nesta data será disponibilizada a Versão 4.06 da Extrato CNIS, que implementará a
marcação do indicador “PREC-MENOR-MIN”.

2. O indicador “PREC-MENOR-MIN” será disponibilizado para as contribuições de


segurado especial, facultativo e contribuinte individual, incluindo o prestador de serviço,
efetuadas a partir de 07/94, a fim de identificar as competências nas quais houve
recolhimentos inferiores ao salário mínimo e que não são qualificadas a compor os

Apostila Contribuinte Individual – Regras Gerais 269


benefícios previdenciários.

3. As contribuições do empregado doméstico não receberão marcação do indicador


PREC-MENOR-MIN nos casos de contribuição abaixo do valor mínimo, considerando
que a remuneração para esse tipo de filiado é proporcional ao tempo de trabalho efetivo
durante o mês, conforme disposto no Decreto nº 3.048, art. 214, § 3º, inciso II.

4. O valor da contribuição considerada para fins de exibição, ou não, do indicador


PREC-MENOR-MIN, será apurado de acordo com a alíquota de contribuição
correspondente ao Tipo de Filiado no Vínculo – TFV e espécie de filiação.

5. Quando o sistema identificar que um recolhimento está abaixo do mínimo permitido


em determinada competência, irá checar se existem outras informações que justifiquem
esse valor (vínculos/remunerações contribuições).

6. Se ocorrer complementação da contribuição pendente, o indicador PREC-MENOR-


MIN será automaticamente retirado. No caso dos TFV CI, autônomo, equiparado a
autônomo ou empresário, a retirada do indicador poderá ocorrer, também, por gravação
no CNIS de vínculo/remuneração que justifique o valor de contribuição inferior ao
mínimo.

7. A aplicação do indicador considera uma margem de um por cento em relação ao valor


da contribuição, ou seja, se a contribuição paga for inferior ao mínimo devido, mas a
diferença não ultrapassar um por cento desse valor, não haverá marcação da
competência com o indicador “PREC-MENOR-MIN”.

8. É importante sinalizar que, para os casos em que há recolhimento de contribuinte


individual em alíquota reduzida (11% ou 5%), inferior ao salário mínimo, concomitante
com GFIP de Prestador de Serviço com valor igual ou superior ao salário mínimo, o
sistema está retirando a pendência “PREC-MENOR-MIN” indevidamente.

9. Informamos que já está sendo providenciada a adequação do sistema em relação ao


descrito no item 8.”

Memorando-Circular nº 5 DIRBEN/INSS, publicado em 21/02/2014 + Anexo – Indicadores do


Extrato para SIBE.

“Assunto: Indicadores do Portal CNIS.

1. Com a implantação do sistema de benefícios SIBE-BPC nacionalmente passaram a


existir duas consultas ao extrato de informações laborais do filiado no Portal CNIS –
menu CONSULTAS, a saber:

a) Extrato para SIBE – comporta a implementação de todos os indicadores em produção


no Extrato e adota os novos conceitos desenvolvidos pelo Novo Modelo de Gestão–
NMG. Para impressão do Extrato das informações laborais do filiado deve ser utilizada
essa consulta;

b) Extrato CNIS Cidadão para Prisma/SABI – foi implementado com a finalidade de


desativação do CNIS Cidadão MPACT. Essa consulta exibe apenas os indicadores que o
PRISMA e o SABI estão preparados para receber. Não comporta os novos indicadores
adotados somente para os novos sistemas (CNIS e SIBE). Portanto, deve ser usado
apenas quando da concessão de benefícios no PRISMA e SABI.

2. Para a concessão de benefícios, deve ser observado o que segue:

a) antes da concessão de benefício pelo SIBE, deve ser acessada a consulta “Extrato
para SIBE”, para verificar as pendências e tratar, quando for necessário. A lista dos
indicadores em produção encontra-se no Anexo, contendo a descrição e os

Apostila Contribuinte Individual – Regras Gerais 270


procedimentos para tratamento, quando for o caso.

b) antes da concessão de benefícios pelo PRISMA/SABI, deve ser acessada a consulta


“Extrato CNIS Cidadão para PRISMA/SABI”. Os indicadores dessa consulta e as
orientações de tratamento estão listados no Memorando-Circular n°20 DIRBEN, de
20/07/2012.

3. A lista de indicadores, em anexo, contempla apenas os que estão em produção para


concessão de benefícios no SIBE. Futuramente está prevista a implementação de novos
indicadores, de acordo com a necessidade. Estes, quando implementados, serão objeto
de um novas orientações.

4. Em relação à formação de períodos de contribuições para contribuinte individual,


doméstico, facultativo e segurado especial que contribui facultativamente, objeto do
Memorando-Circular nº 34 DIRBEN/INSS, de 18 de outubro de 2013, cujos períodos são
disponibilizados segregados por tipos de filiados, reiteramos que, se houver necessidade
de tratamento de dados das contribuições, o servidor deverá operacionalizar o acerto por
meio do “Módulo VRCE – opção Contribuições” no Portal CNIS.

Memorando-Circular n° 34 DIRBEN/INSS, publicado em 18/10/2013.

Assunto: Orientações sobre a “Formação de Períodos e Acerto de Contribuições” no


Portal CNIS

1. No dia 12 de outubro de 2013 foi disponibilizada em produção a Versão 3.5.8.15a da


Extrato CNIS, implementando a formação de períodos de contribuições para contribuinte
individual, doméstico, facultativo e segurado especial que contribui facultativamente.

2. Foram disponibilizados os períodos segregados por tipos de filiados, resultantes do


batimento das contribuições com o banco de atividades para contribuições sem código
de pagamento (documento de arrecadação diferente de GPS) e pelo código de
pagamento informado no documento de arrecadação para pagamentos em GPS.

3. Foram aplicadas regras de combinações de códigos de pagamentos quando existir


mais de uma contribuição para a mesma competência e também foi feito batimento com
vínculos e eventos previdenciários.

4. Comunicamos que, se houver necessidade de tratamento de dados das contribuições,


o servidor deverá operacionalizar o acerto através do “Módulo VRCE – opção
Contribuições” no Portal CNIS.

5. A necessidade de acerto poderá ser identificada quando da consulta ao "Extrato para


SIBE", no Portal CNIS, por meio da leitura das legendas referentes aos
indicadores/pendências, conforme tabela abaixo:

Sigla Descrição Observações


PREC-MENOR- Recolhimento abaixo do valor Pendência atribuída aos períodos de contribuições
MIN mínimo formados com contribuições recolhidas em valores
abaixo do mínimo permitido. Será retirada com o
pagamento das diferenças das contribuições.

Memorando-Circukar Conjunto nº 32/DIRBEN/DIRAT/INSS, publicado em 11/10/2013 + Anexo.


Anexo: Extrato CNIS Versão 3.5.8.15.a– Data 10/10/2013; Portal CNIS Versão 3.3 - Data
10/10/2013; PRISMA Versão 9.4W - Data 10/10/2013

Apostila Contribuinte Individual – Regras Gerais 271


Assunto: Extrato CNIS Versão 3.5.8.15a

1. Está prevista a disponibilização dia 12 de outubro de 2013, em produção, da


nova versão da Extrato CNIS, que visa implementar a formação de períodos a
partir das contribuições do segurado contribuinte individual, facultativo e
doméstico, conforme detalhado no relatório anexo.

2. No momento, os períodos de contribuição, tal como definidos na nova Extrato,


só poderão ser visualizados em Consulta à “Extrato para SIBE “do Portal CNIS.

3. As alterações trazidas pela Extrato CNIS Versão 3.5.8.15a afetam diretamente


os Sistemas Prisma e SABI, que a partir da implementação passam a recepcionar
tais alterações e tratá-las da seguinte forma:

Alterações PRISMA SABI


SALÁRIOS DE Ressalvadas as hipóteses previstas A contribuição ainda está sendo considerada
CONTRIBUIÇÕ em lei, a contribuição recolhida abaixo no cálculo do SABI, devendo,
ES ABAIXO DO salário mínimo não será computada posteriormente, sofrer a mesma restrição já
para nenhum fim, inclusive como implementada no Prisma.
SALÁRIO tempo contributivo, passando a ser
MÍNIMO: exibido, apenas a título de orientação
ao segurado, o extrato resumido das
contribuições migradas.

9.1.1- Recolhimento inferior ao Salário Mínimo – Empregado Doméstico

Para o doméstico, a partir de 11/91 (Portaria n.º 3.002, de 01/92, art. 3º e Lei n.º 8.212/91) até
30.06.1997 (Lei nº 9.528/97): Limite mínimo: é de um salário-mínimo, tomado no seu valor
mensal, diário ou horário, conforme o ajustado e o tempo de trabalho efetivo durante o mês (art.
37, parágrafo 3º e 13º do Decreto n.º 356/91 Ou § 3º do art. 28 da Lei nº 8.212/91)

O limite mínimo do salário-de-contribuição a partir de 01/07/97 (MP nº 1.523-8/97 convalidada


pela Lei n.º 9.528/97, §3º art. 28 da Lei nº 8.212/91) é o piso salarial legal ou normativo da
categoria, ou inexistindo este, salário-mínimo tomado em seu valor mensal, diário ou horário,
conforme o ajustado e o tempo de trabalho efetivo durante o mês. (Atenção: No que se refere ao
assunto doméstico, existe uma apostila à parte desenvolvida em conjunto entre o SAIS-GEXSP
Centro e SAIS-GEXSP Sul)

Lembrando que o empregado doméstico poderá ter recolhimentos abaixo do


mínimo, para tanto, observe o contido nos SISCON´s nº 3588, 4238 e 4940.

SISCON
3588 Doméstica trabalha meio período e contribui abaixo de salário-mínimo. Neste caso a doméstica tem que
complementar a contribuição para salário-mínimo ou pode recolher abaixo do mínimo?
4238 Segurada empregada doméstica trabalha dois dias na semana e sua empregadora recolhe apenas sobre os
dois dias trabalhados, abaixo do salário-mínimo. Para fins de concessão de benefícios a empregadora

Apostila Contribuinte Individual – Regras Gerais 272


deveria complementar as contribuições visto que estão abaixo do mínimo? É possível o cômputo do
período ou deveriam ser considerados somente os dias trabalhados?
4491 Frequentemente estão ocorrendo durante a percepção do salário-maternidade onde o empregador doméstico
demite a empregada logo após a concessão do salário-maternidade. Neste caso, deve ser cessado o
benefício? Ainda os empregadores domésticos estão registrando o contrato abaixo do valor do salário-
mínimo e sua alegação é que é proporcional a hora trabalhada, ou seja, 4 horas diárias.
4940 Segurada empregada doméstica cujo valor do salário registrado na CTPS é inferior ao salário-mínimo.
Ocorre que o sistema concedeu o benefício com valor de um salário-mínimo. O sistema esta correto?
5007 Trata-se de doméstico com período de atividade, cuja data fim foi em 15.11.1998, apresentando carnê de
contribuição com o valor pago referentes aos 15 dias da competência 11/1998, porém esse recolhimento
não consta no CNIS. Se for incluir pelo SARCI, não há como cadastras apenas 15 dias de trabalho. Nesse
caso, Devemos computar a competência integralmente, mesmo com pagamento de parte dela? Existe
alguma possibilidade de modificação do sistema ou de incluir o recolhimento através de outro aplicativo?
Devemos pedir complementação do recolhimento para o valor integral do mês e computar todo o período?
8132 Trata-se de segurada EMPREGADA DOMESTICA a qual se submeteu a regime de trabalho parcial, sendo
3 dias por semana, e, por consequência, recebe proporcional aos dias trabalhados, não alcançando
mensalmente um salário minimo. Portanto seu recolhimento junto a Previdência é abaixo do salário
minimo. Considerando que para o Contribuinte Individual que recebe abaixo só salário minimo é
responsabilidade dele o recolhimento da complementação para que tal contribuição valha para efeito de
carência/tempo de contribuição (§27, art. 216 do Decreto 3.048/99), mas não consta nas normas nada em
relação às outras categorias, questionamos: Para as demais categorias de segurados obrigatórios, o valor
recolhido abaixo do minimo em função de regime de trabalho parcial conta para efeito de carência e tempo
de contribuição?

9.2.- Mesmo complementando, o valor ainda fica abaixo do salário mínimo

-------- Mensagem original --------


Assunto: DESINDEXAÇÃO INDEVIDA DE DIFERENÇAS
Data: Tue, 12 Apr 2011 11:36:28 -0300
COORDENACAO GERAL DE ADMINISTRACAO DE INFORMACOES DE SEGURADOS - CGAIS -
De:
INSSDF <cgais@previdencia.gov.br>
Para: Lista GER SAIS Brasil <listagersaisbrasil@previdencia.gov.br>
Olivia Ribeiro Luna - INSSCE <olivia.luna@previdencia.gov.br>, DIVISAO DE CADASTRO DE
CC:
CONTRIBUINTE INDIVIDUAL - DIVICI - INSSDF <divici@previdencia.gov.br>

COMUNICADO Nº 09
Com a atribuição da desindexação automática conforme Memorando Circular nº01
DIRBEN/CGAIS de 04 de janeiro de 2011, os valores referentes a diferenças de
valores devidos das contribuições de Contribuinte Individual, calculados no
SALWEB módulo Cálculo de Diferenças de Valor Devido - CI,também estão sendo
desindexados indevidamente.

Dessa forma, as contribuições que já foram complementadas para o salário-mínimo


e continuam abaixo do limite mínimo,no CNIS, poderão ser consideradas para a
concessão dos benefícios,procedendo-se ao ajuste deste valor nos sistemas de
benefícios(PRISMA/PBC)alterando-o para o salário-mínimo.

Informamos que as ações devidas para impedir a desindexação desses valores


referentes a diferenças devidas, estão em andamento, e que tão logo estejam
concluídas,oportunamente,serão comunicadas.

Eliane Meca Ramos Campoi Laura Schwerz


Chefe da Divisão de Cadastro Coordenadora Geral de Administração
de Contribuinte Individual de Informações de Segurados - Diretoria

Apostila Contribuinte Individual – Regras Gerais 273


61-3313-4488 de Benefícios

9.3.- Complementação de Recolhimento efetuada pelo DEPENDENTE

O pensionista não é responsável solidário pelo débito do instituidor com o RGPS, por falta de
previsão expressa na legislação. Para tanto, veja o Parecer nº 45/2011/DIVCONS/CGMBEN/PFE-
INSS – Assunto: Pretensão do dependente do segurado facultativo de recolher a complementação da
contribuição não realizada em vida, para efeito de majoração da pensão previdenciária.

O Dependente (Pensionista) NÃO pode recolher Diferença

SISCON
3371 SISCON incluído apenas para fins de histórico.

Segurado recolhia na classe dois, no entanto, no PBC os valores de contribuição eram menores. A APS
solicitou aos dependentes que fosse recolhidas as diferenças, mesmo após o óbito. Neste caso, por não
tratar-se de debito e sim de complementação, entende-se ser devido a complementação efetuado após o
óbito pelos dependentes.
3719 Ex-segurado era prestador de serviço e os recolhimentos foram feitos por meio de GFIP. Ocorre que os
recolhimentos foram abaixo do salario-minimo. Considerando tratar-se de prestador de serviço cujo
recolhimento é presumido e face os valores recolhidos forem abaixo do Salário-mínimo, é devido aos
dependentes pagarem a diferença?? Cabe a concessão de pensão uma vez que não é permitido recolhimento
pós óbito?
4319 Trata-se de contribuinte individual que presta serviço em Cooperativa e recebe por seu trabalho valor
inferior a um salário-mínimo (Consta no CNIS por GFIP). Neste caso, deve haver a complementação?
4764 No período de 11/2007 a 02/2008 o segurado recolheu tempestivamente com recolhimento abaixo do
mínimo. Em 01.02.2008, o segurado requereu na internet um nb 31, sendo que o benefício foi concedido e
o sistema não criticou o valor desses recolhimentos. Em 13.07.2008, o segurado faleceu e em 21.08.2008
foi protocolado a pensão. Neste caso, os dependentes podem recolher a diferença para o salário-mínimo?
5106 Trata-se de pensão. O segurado recolhia na condição de autônomo com valores abaixo do minimo, sendo
que, tais contribuições foram feitas em época própria. Nesse caso, é devido aos dependentes recolherem a
diferença após o óbito?
5953 Os dependentes do segurado que faleceu em 08.05.2010 estão pleiteando complementação de contribuição
até atingir o valor teto de 04/2003 até o óbito. O segurado era equiparado a autônomo com inicio das
contribuições em 11/1995 ate 03/2010 (com falhas). Os dependentes apresentaram documentação que
prova a renda do ex-empregador rural. No caso, os dependentes poderão efetuar a complementação?
6214 Consultas Técnicas 5543 e 5953: complementação de recolhimentos na condição de contribuinte
individual.

CI faz recolhimentos sobre um determinado valor. Posteriormente, ele ou seus dependentes, estes últimos
normalmente no momento do requerimento da pensão por morte, comprovam, por meio da
apresentação de documentos contemporâneos, remunerações em valores acima dos anteriormente
recolhidos ou ate acima do teto. Na consulta técnica 5543 permite a complementação a ser feita pelo
segurado, desde que comprove a remuneração por meio de documentos, porem a 5953 não possui o mesmo
entendimento, pois o pedido e feito pelos dependentes no requerimento da pensão por morte. Entendemos
que a complementação pode ser processada, tanto pelo segurado, quanto pelos dependentes .

Apostila Contribuinte Individual – Regras Gerais 274


9.4.- Complementação de Recolhimento efetuada pelo DEPENDENTE para
contribuição inferior ao valor mínimo - Auxílio-Reclusão

Para ter direito ao B 25, pode ser complementada as contribuições vertidas abaixo do mínimo após
o fato gerador?

SISCON nº 7886

As contribuições abaixo do mínimo efetuadas pelo Contribuinte individual prestador de serviços


devem ser complementadas para o mínimo, na forma do disposto no §27 do art 216 do Decreto
3048/99.

A proibição de complementação para fins de adquirir ou melhorar direito é para os casos em que o
segurado já faleceu( B_21).

Portanto, nesse caso, não importando o regime prisional, fazer exigência informando da necessidade
de complementação na forma do dispositivo legal mencionado.

9.5.- Complementação de recolhimento

A Orientação Normativa MPS/SPS nº 5, de 23.12.2004, disciplina que o INSS está dispensado da


realização da análise contributiva, porém o § 1º excluiu os recolhimentos complementares.
Vejamos:

“ORIENTAÇÃO NORMATIVA MPS/SPS Nº 5, DE 23 DE DEZEMBRO DE 2004 - DOU


DE 24/12/2004

Art. 1º Dispensar o INSS da realização de análise contributiva para a concessão de


benefícios aos segurados contribuinte individual e facultativo, tomando como válidos os
valores dos salários-de-contribuição sobre os quais foram efetuadas as contribuições,
observados os limites mínimo e máximo mensais.

Parágrafo 1º - O disposto neste artigo não se aplica a recolhimentos


complementares voluntários efetuados a partir da data de publicação
desta Orientação Normativa.”

A Lei nº 10.666, de 08.05.2003, em seu artigo 9º, disciplina a extinção da escala de salário-base, a
partir de 1º de abril de 2003.

“Art. 9o Fica extinta a escala transitória de salário-base, utilizada para fins de


enquadramento e fixação do salário-de-contribuição dos contribuintes individual e
facultativo filiados ao Regime Geral de Previdência Social, estabelecida pela Lei n o 9.876,
de 26 de novembro de 1999
Art. 15. Esta Lei entra em vigor na data de sua publicação, produzindo efeitos, quanto
aos §§ 1o e 2o do art. 1o e aos arts. 4o a 6o e 9o, a partir de 1o de abril de 2003.”

Ainda em relação a Lei nº 10.666/2003, em seu artigo 5º, disciplina que o Contribuinte Individual,
prestador de serviço, deve complementar as contribuições retidas pela empresa quando essa for

Apostila Contribuinte Individual – Regras Gerais 275


menor que o valor mínimo:

“Art. 5o O contribuinte individual a que se refere o art. 4 o é obrigado a complementar,


diretamente, a contribuição até o valor mínimo mensal do salário-de-contribuição, quando
as remunerações recebidas no mês, por serviços prestados a pessoas jurídicas, forem
inferiores a este.”

Nesse sentido, o Contribuinte Individual (antigo empresário), para o período de 29.11.1999 a


31.03.2003, em que pese o reconhecimento da atividade e consequentemente do tempo de
contribuição ser a partir da comprovação da sua remuneração, ou seja, devendo constar em contrato
social ou alterações a cláusula de retiradas de pró-labore, ainda assim, a responsabilidade das
contribuições era do interessado e não da empresa, sendo que, na época as contribuições efetuadas
deveriam respeitar a escala de salário-base. O período de 09/1960 a 28.11.1999, esse empresário
tinha que comprovar, por meio de contrato social e/ou alterações, a retirada pró-labore ou o
exercício de atividade na empresa (gerenciamento), e, as contribuições, a partir de 10/1975, também
eram de sua responsabilidade, respeitando-se a escala de salário-base.

Assim sendo, para o Contribuinte Individual empresário, as complementações a serem efetuadas


anterior a 04/2003, devem respeitar a escala de salário-base, ou seja, deve ser feita a análise
contributiva. Nesse caso, para sabermos se o interessado pode ou não fazer a complementação,
esse deverá respeitar todas as regras disciplinadas sobre o assunto. Da mesma forma, deve ser
observado para o Contribuinte Individual, antigo autônomo, ou seja, esse também deve
respeitar as regras da escala de salário-base. Nesse sentido, veja um breve histórico constante no
SISCON nº 6691. Assim, com base no referido SISCON, podemos dizer:

1.- CI inscrito antes de 11/1999:


a) de 09/1960 a 03/2003: fazer análise contributiva para identificar a escala de salário-base.
b) a partir de 04/2003: comprovar remuneração (para o prestador de serviço)

2.- CI inscritos após 11/1999


a) de 11/1999 até a DER: comprovar remuneração (para o prestador de serviço)

SISCON
6691 Questionamentos sobre recolhimento de diferenças (complementação) na condição de Contribuinte
Individual e Facultativo.

Na resposta dada, foi feito um breve histórico da legislação sobre o assunto

Tendo em vista que a IN nº 77 PRES/INSS, de 21.01.2015, não retrata o histórico, é importante


termos conhecimento do contido no artigo 50 da IN nº 20 INSS/PRES, de 10.10.2007, em especial
o inciso VI, em que disciplina que o contribuinte poderá optar em recolher qualquer valor entre o
limite mínimo e o máximo da classe vigente.

“INSTRUÇÃO NORMATIVA Nº 20 INSS/PRES, DE 10 DE OUTUBRO DE 2007

Art. 49. No período de 29 de novembro de 1999 a 31 de março de 2003, deverá ser


observada a tabela de interstícios da escala de salário base, conforme a tabela constante
do Anexo XVII desta Instrução Normativa.

Art. 50. Para os segurados filiados até 28 de novembro de 1999, véspera da publicação
da Lei nº 9.876, que estavam contribuindo pela escala de salários base, na condição de

Apostila Contribuinte Individual – Regras Gerais 276


segurados empresário, autônomo ou a ele equiparado, facultativo ou segurado especial
que contribui facultativamente, e que voluntariamente efetuarem complementação dos
recolhimentos a partir da data de publicação da Orientação Normativa nº 5, de 23 de
dezembro de 2004, observar-se-á o seguinte:

I – havendo extinção de uma determinada classe, a classe subsequente será


considerada inicial, cujo salário base de contribuição variará entre o valor correspondente
ao limite mínimo de contribuição e o da nova classe inicial;

II – aplicam-se os novos prazos de permanência nas classes, facultando-se a progressão


para a classe seguinte, se o contribuinte já tiver cumprido, na classe em que se encontra,
o número mínimo de meses estabelecidos na tabela transitória;

III – a partir da competência dezembro de 1999, para fins de cômputo de interstícios,


utilizar-se-ão as contribuições efetivamente recolhidas, mesmo que tais contribuições
tenham sido recolhidas com base em valores variáveis entre o limite mínimo e o valor da
nova classe inicial;

IV – é facultada a progressão para a classe imediatamente superior, quando o


contribuinte já tiver cumprido o novo interstício estabelecido na tabela de transitoriedade,
ainda que as contribuições tenham sido realizadas com base em classes extintas;

V – durante a vigência da tabela de transitoriedade, para o segurado que se encontra em


atraso, não será permitida a progressão ou regressão na escala de salários base, dentro
do período de débito;

VI – durante a transitoriedade e após a extinção dela, os débitos apurados segundo a


legislação vigente, a partir de abril de 1995, devem ser calculados com base na última
classe recolhida, imediatamente anterior à competência em débito, sendo que, para as
competências em débito a partir de dezembro de 1999, tratando-se de classe inicial, o
contribuinte poderá optar por qualquer valor entre o limite mínimo e o máximo da
classe vigente; e

VII – após a extinção da escala de salários base, entende-se por salário-de-contribuição,


para os segurados contribuinte individual, facultativo e segurado especial, com
contribuição facultativa, o disposto nos incisos III e VI do art. 214 do RPS, aprovado pelo
Decreto nº 3.048/1999.

§ 1º Com o advento da Medida Provisória nº 083, de 13 de dezembro de 2002, publicada


em 13 de dezembro de 2002, convalidada pela Lei nº 10.666, publicada em 9 de maio de
2003, a partir de 1º de abril de 2003 (efeito retroativo), fica extinta a escala transitória de
salário base, utilizada para fins de enquadramento e fixação do salário-de-contribuição
dos contribuintes individual e facultativo filiados ao RGPS, estabelecida pela Lei nº 9.876,
de 26 de novembro de 1999.

§ 2º Com a publicação da Orientação Normativa nº 5, de 23 de dezembro de 2004,


publicada em 24 de dezembro de 2004, o INSS foi dispensado da realização de análise
contributiva para a concessão de benefícios ao segurado contribuinte individual e
facultativo, tomando como válidos os valores dos salários de contribuição sobre os quais
foram efetuadas as contribuições, observados os limites mínimo e máximo mensais.

§ 3º O disposto no § 2º não se aplica a recolhimentos complementares voluntários


efetuados a partir de 24 de dezembro de 2004, data de publicação da mencionada
Orientação Normativa.

§ 4º Aplica-se o disposto nos §§ 2º e 3º aos benefícios requeridos a partir de 24 de


dezembro de 2004, data da publicação da Orientação Normativa nº 5 MPS/SPS, e aos
processos em andamento, pendentes de análise contributiva.”

A partir de 04/2003, o Contribuinte Individual prestador de serviço a sua contribuição será auferida

Apostila Contribuinte Individual – Regras Gerais 277


de acordo com o valor de sua remuneração e a responsabilidade do recolhimento será do
empregador. Lembrando que o recolhimento efetuado for inferior ao salário-mínimo, esse prestador
de serviço deverá recolher a diferença – Vide assunto Recolhimento inferior ao salário mínimo
nesta apostila.

O Contribuinte Individual, não prestador de serviço, o antigo autônomo e o facultativo, a partir de


04/2003, face a extinção da escala de salário-base, poderão recolher entre o valor mínimo e o valor
máximo, pois essa é opção feita por esses segurados, não cabendo o recolhimento de eventual
diferença, salvo se o recolhimento for abaixo do valor mínimo.

Sobre o assunto recolhimento de diferença ou complementação, é importante termos conhecimento


dos seguintes SISCON´s:

SISCON
5934 Trata-se de questionamento quanto à complementação de contribuições pelo segurado contribuinte
individual e facultativo. Ocorre que existem entendimentos divergentes nas APS's da nossa gerência, os
quais são:

- não cabe complementação em nenhum caso;


- cabe complementação para os casos em que houver comprovação, através de documentos, que o
recolhimento deveria ser maior do que o recolhido.
6303 Complementação de contribuição

Temos observado diversos casos de complementações em atraso, recolhidas espontaneamente por


contribuintes individuais, principalmente durante períodos de recebimento de auxílio-doença. Esta prática
vem favorecendo os contribuintes na concessão de um novo benefício por incapacidade, considerando a
elevação dos valores no PBC, em razão das complementações recolhidas em atraso. Diante das normas
estabelecidas na INSTRUÇÃO NORMATIVA RFB Nº 971, DE 13 DE NOVEMBRO DE 2009 em seu
artigo 55, inciso III e § 10, questionamos sobre os procedimentos para aceitação das complementações
recolhidas em atraso. Caberia exigir do contribuinte a comprovação do real valor auferido nas
competências complementadas?
6692 Segurado filiado na condição contribuinte individual ( empregador rural – pessoa física ) formulou, em
24/06/2011, pedido de aposentadoria por idade que lhe foi concedida no valor mínimo. Solicita o
reenquadramento do salário base a partir de 11/1991na classe 10 e autorização para complementar as
competências desde 1997, em razão de ter vertido as contribuições do período de 11/1991 a 06/2011 sobre
o valor mínimo. Para nós, a opção para reenquadrar-se na classe 10 a partir de 11/1991 já prescreveu em
razão do contido no item 3 do memorando circular conjunto Nº 1 INSS/DIRBEN/DIRAT de 04/01/2010;
contudo, conforme o disposto no item 1.7.3 do Manual de Inscrição de Segurados, aprovado pela
Orientação Interna INSS/DIRAR nº007, de 05/09/2000, as ´complementações poderão ser autorizadas,
desde que recolhidas as diferenças com os devidos acréscimos legais, até a definição de um prazo
limite(???) Cabe autorizar a complementação para o período de 01/1997 a 05/2011? Se positivo, o período
não prescrito, 01/2006 a 05/2011, será calculado pela legislação de regência? E o período
prescrito(01/1997 a 12/2005)?
7394 Recolhimento de diferença – Desindexação INDEVIDA

9.6.- Complementação efetuado em NIT diferente

Em relação a esse assunto, é interessante termos conhecimento do SUPORTEWEBINSS nº


29765/13 que trata da situação em que o filiado recolhe suas contribuições num determinado NIT e
faz a complementação de recolhimento em outro NIT. Nesse caso, a extrato CNIS não enxerga que
houve recolhimento na forma de complementação e não leva em consideração o elo entre os NIT´s.

Apostila Contribuinte Individual – Regras Gerais 278


Nesse caso, importante termos conhecimento da resposta dada no referido Suporte:

“16.05.2013 - Verificamos que a complementação foi realizada em NIT diferente


(26701860522) do pagamento complementado (11626245406).

O cálculo do salário de contribuição hoje não leva em conta o elo. Ou seja, a


complementação deve estar no nit em que foi recolhido o 1066.

Dessa forma deverá ser realizada a transferência do recolhimento complementar para o


NIT do primeiro recolhimento.”

Abaixo transcrevemos na íntegra a descrição do prolema contido no SUPORTEWEBINSS nº


29765/13:
“Ação Solicitada: Seja regularizado junto à Extrato CNIS o cálculo realizado pelo sistema
respectivo, para a disponibilização dos valores de Salário-de-Contribuição em relação
aos recolhimentos constantes dos identificadores NIT n. 1.293.977.918-1 e n.
2.670.186.052-2, para o período de 08/2010 à 06/2012, dado que nestas estão sendo
apresentados valores a maior do que o devido. Descrição do Problema: De análise às
informações de recolhimento constantes dos identificadores NIT n. 1.293.977.918-1 e n.
2.670.186.052-2, mais especificamente no que pertine às competências do período de
08/2010 à 06/2012, notou-se que destas constam recolhimentos realizados na condição
de Microempreendedor Individual (código 1066-DASMEI), e também complementações
efetivadas, no importe de 15% (quinze por cento) do Salário-de-Contribuição. Necessário
informar que, relativamente às complementações realizadas, no período de 05/2011 à
05/2012, inicialmente, observou-se que o segurado, de forma equivocada, recolheu
apenas 6% (seis por cento) do Salário-de-Contribuição, através do código 1295 (CI
OPTANTE LC 123 MENSAL COMPL), o que ensejou a necessidade tanto da alteração
do código respectivo para 1910 (MEI COMPLEMENTAÇÃO MENSAL), como da
realização do cálculo da diferença da contribuição restante, correspondente a 9% (nove
por cento) do Salário-de-Contribuição, e ainda da alteração de código dos novos
recolhimentos do código 1295 para 1910, vez que não estava sendo permitido a inclusão
do código 1910 para a concretização do cálculo, devido o valor da diferença, que não
corresponderia aos 15% (quinze por cento) do Salário-de-Contribuição. Importante
ressaltar que também foi necessário a alteração de código da complementação realizada
para a competência 06/2012, de 1295 para 1910, tendo em vista que nesta houve
equívoco na informação do código no documento, não obstante o valor do recolhimento
da diferença no caso tenha se dado corretamente, com 15% (quinze por cento). Ocorre
que, não obstante todos as alterações de código realizadas (ver anexo SARCI NIT
11626245406 - COMPLEMENTACOES MEI), verificou-se que a Extrato CNIS está
disponibilizando na situação apresenta Salário-de-Contribuição a maior do que o devido
(ver anexo CNIS CIDADÃO - NIT N 12939779181 E N 26701860522), supostamente por
estar reconhecendo as diferenças efetivadas como novas contribuições, e não como
recolhimento de complementação pelo Microempreendedor Individual para utilização das
contribuições em benefícios da espécie Aposentadoria por Tempo de Contribuição, para
fins de contagem recíproca, e ainda para o cômputo do Salário-de-Contribuição na sua
integralidade, caso haja outra contribuição concomitante na condição de contribuinte
individual. Justificativa: Necessita-se de regularização dos valores de Salário-de-
Contribuição do CNIS, para os recolhimentos das competências 08/2010 à 06/2012, pois,
da forma apresentada atualmente da consulta ao sistema CNIS, estes encontram-se,
salvo melhor juízo, em valor maior do que o devido.”

Para ilustrar o problema descrito no Suporte temos duas imagens relativas ao SARCI com duas
inscrições diferentes, estando em destaque a competência 08/2010.

Apostila Contribuinte Individual – Regras Gerais 279


Na próxima imagem temos uma consulta efetuada no CNIS Cidadão, demonstrando como o sistema
tratou o recolhimento da complementação realizada em outro NIT:

Apostila Contribuinte Individual – Regras Gerais 280


9.7.- Complementação de recolhimento para o teto

Sobre o assunto, até o momento não temos nenhum Memorando-Circular e não consta nos
Manuais, motivo pelo qual esse assunto será tratado apenas por Consultas Técnicas pesquisadas no
SISCON.

Em que pese a resposta dada pelo SISCON nº 5543, o SISCON nº 6956 é taxativo, informando
que o segurado não pode fazer a complementação dos recolhimentos de CI para o teto máximo.

Resposta do SISCON nº 6956

“Pelo descrição do caso, o segurado requereu o cálculo da complementação, através de


requerimento e portanto, a princípio, existe um processo para comprovar que foi
solicitado, através de exigência manual.

Dessa forma, tais contribuições não poderão ser consideradas, visto que o salário-de-
contribuição do segurado, segue o contido no art 214 do RPS e também por termos a
prova de que foi requerido e lhe foi registrada a exigência.

Por oportuno, sugiro ainda a leitura do SISCON 6214, e considerando que hoje ainda
não temos regra no CNISCIDADÃO, nem no PORTAL, para marcarmos esses
recolhimentos a fim de que não sejam disponibilizados na extrato, se há requerimento de
benefício, não vejo outra saída senão transferir para o ADA, mesmo não sendo a opção
adequada, visto que foi o próprio segurado quem efetuou o recolhimento, quando o
correto é orientá-lo a solicitar a restituição, perante a RFB, porém, esta última somente
não seria adequada visto sua conclusão talvez poder não ser alcançada antes da
concessão do benefício.

Apostila Contribuinte Individual – Regras Gerais 281


Art. 214. Entende-se por salário-de-contribuição:
III - para o contribuinte individual: a remuneração auferida em uma ou mais empresas ou
pelo exercício de sua atividade por conta própria, durante o mês, observados os limites a
que se referem os §§ 3º e 5º; (Redação dada pelo Decreto nº 3.265, de 1999)”

SISCON
2484 Trata-se de segurado empresário em que no CNIS foram migrados recolhimentos no salario minimo.
Ocorre que posteriormente o segurado protocola revisão mencionando que os valores estão errados, para
tanto apresentou comprovantes de pró-labore com informação de rendimento no teto e GFIP´s com data de
entregue posterior a DER do benefício, com valores no teto.
5543 O segurado pretende efetuar a complementação de recolhimentos já efetuados, para o teto máximo. Nesse
caso, poderá fazer tal complementação?
5645 Segurado protocola um pedido de revisão solicitando o pagamento das diferenças dos meses (como CI)
para atingir o teto (e, assim, descaracterizar a múltipla atividade). É possível o interessado recolher a
diferença apenas dos meses em que não atingiu o teto na condição de CI para que fique descaracterizada a
múltipla atividade?
5876 Complementação para o teto.
Trata-se de questionamento sobre possibilidade do CI - conta própria efetuar complementação de
competência pagas em época própria com finalidade de atingir teto máximo para concessão de beneficio,
descaracterizando assim a múltipla atividade ou majoração da RMI.
Considerando entendermos haver divergência nas respostas das SISCON 5336/2009 e 5645/2009, e a
SISCON 5543/2010 respondida pela DIVICI, não faz referencia a necessidade de comprovação ou não da
renda auferida.
Não contemplada nas SISCON acima:
CI - conta própria - recolhimento anterior a Lei 9876/1999 quando existia escala de salário-base, trabalha
como empregado do Banco do Brasil, teto máximo, ao ser demitido passa a recolher como CI na classe 8.
Solicita complementação para a classe 10.
6214 Consultas Técnicas 5543 e 5953: complementação de recolhimentos na condição de contribuinte
individual.
CI faz recolhimentos sobre um determinado valor.
Posteriormente, ele ou seus dependentes, estes últimos normalmente no momento do requerimento da
pensão por morte, comprovam, por meio da apresentação de documentos contemporâneos, remunerações
em valores acima dos anteriormente recolhidos ou até acima do teto.

Na consulta técnica 5543 permite a complementação a ser feita pelo segurado, desde que comprove a
remuneração por meio de documentos, porém a 5953 não possui o mesmo entendimento, pois o pedido é
feito pelos dependentes no requerimento da pensão por morte.

Entendemos que a complementação pode ser processada, tanto pelo segurado, quanto pelos dependentes.
6303 Complementação de contribuição

Temos observado diversos casos de complementações em atraso, recolhidas espontaneamente por


contribuintes individuais, principalmente durante períodos de recebimento de auxílio-doença. Esta prática
vem favorecendo os contribuintes na concessão de um novo beneficio por incapacidade, considerando a
elevação dos valores no PBC, em razão das complementações recolhidas em atraso. Diante das normas
estabelecidas na INSTRUCAO NORMATIVA RFB Nº 971, DE 13 DE NOVEMBRO DE 2009 em seu
artigo 55, inciso III e § 10, questionamos sobre os procedimentos para aceitação das complementações
recolhidas em atraso. Caberia exigir do contribuinte a comprovação do real valor auferido nas
competências complementadas?
6692 Segurado filiado na condição contribuinte individual ( empregador rural – pessoa física ) formulou, em
24/06/2011, pedido de aposentadoria por idade que lhe foi concedida no valor mínimo. Solicita o
reenquadramento do salario base a partir de 11/1991 na classe 10 e autorização para complementar as
competências desde 1997, em razão de ter vertido as contribuições do período de 11/1991 a 06/2011 sobre

Apostila Contribuinte Individual – Regras Gerais 282


o valor mínimo. Para nos, a opção para reenquadrar-se na classe 10 a partir de 11/1991 já prescreveu em
razão do contido no item 3 do memorando circular conjunto Nº 1 INSS/DIRBEN/DIRAT de 04/01/2010;
contudo, conforme o disposto no item 1.7.3 do Manual de Inscrição de Segurados, aprovado pela
Orientação Interna INSS/DIRAR nº 007, de 05/09/2000, as complementações poderão ser autorizadas,
desde que recolhidas as diferenças com os devidos acréscimos legais, até a definição de um prazo
limite(???) Cabe autorizar a complementação para o período de 01/1997 a 05/2011? Se positivo, o período
não prescrito, 01/2006 a 05/2011, será calculado pela legislação de regência? E o período prescrito(01/1997
a 12/2005)?
6956 Complementação para o teto.

Segurado solicitou que fosse realizado o cálculo para complementação dos recolhimentos de 08/2009 a
05/2010, no teto previdenciário. A APS informou que poderia fazer a complementação, desde que
apresentasse os comprovantes da remuneração auferida, uma vez que o SC para o CI e a remuneração
auferida em uma ou mais empresas ou pelo exercício por conta própria na forma do Artigo 214 do RPS. O
segurado não apresentou os comprovantes de recebimento dos valores, mas efetuou a complementação
mesmo assim.

9.8.- Situações onde é possível a complementação de contribuições

SITUAÇÕES ONDE É POSSÍVEL A COMPLEMENTAÇÃO DE CONTRIBUIÇÕES

Contribuinte individual ou facultativo com contribuição menor que o salário mínimo em


desacordo com o inciso I § 3º do artigo 214, do RPS. Ex.: erro do segurado no
preenchimento do carnê ou contribuição de contribuinte individual prestador de serviço
com remuneração inferior ao mínimo (Art. 5º da Lei nº 10.666/2003).
Contribuinte individual com filiação a partir de 29/11/1999 (Lei nº 9.876, de 26 de no-
vembro de 1999), que comprove a remuneração auferida maior do que a contribuição
efetuada, desde que:
• comprovada através dos documentos listados no Quadro 15 e 17 (o §3º do art. 29-A
da Lei nº 8.213, de 24 de julho de 1991 estabelece que as informações de
remunerações inseridas extemporaneamente no CNIS ficam condicionadas à
comprovação dos dados); e
• o pagamento da contribuição a ser complementada tenha sido realizado em dia.
Complementação dos 9% referente à diferença das contribuições efetivadas no Plano
Simplificado de Previdência, nos moldes do disposto no art. 21,§§ 3º e 5º da Lei
8.212/91;
Complementação de 9% até 04/11 e de 15% a partir de 05/11 sobre as contribuições
efetuadas como MEI para fins de contagem do período em aposentadoria por tempo de
contribuição e CTC.
Complementação de 6 ou 15% sobre as contribuições do facultativo de baixa renda,
instituído pela Lei 12.470/2011, quando este tiver recolhido com o tal sem a efetiva ins -
crição no CadUnico.

Apostila Contribuinte Individual – Regras Gerais 283


9.9.- Situações onde NÃO é possível a complementação de contribuições

SITUAÇÕES EM QUE NÃO É PÓSSÍVEL A COMPLEMENTAÇÃO

De recolhimentos efetuados na categoria de facultativo, tendo em vista seu salário-de-


contribuição ser o valor por ele declarado volitivamente, conforme inciso VI Art. 214 do
RPS, (incompatível ele afirmar que declarou “errado”), salvo para atingir o valor
mínimo.
Do empregado doméstico, quando o trabalho não for exercido durante a integralidade
da jornada, assim poderá ter salário-de-contribuição inferior ao salário mínimo, de
acordo com o inciso II do § 3 do artigo 214 do RPS (considera-se salário-de-
contribuição o salário em seu valor mensal, diário ou horário, conforme ajustado e o
tempo de trabalho efetivo durante o mês).
Qualquer tipo de complementação, inclusive para atingir o mínimo, quando efetuada
pelos dependentes do filiado já falecido conforme
Parecer/DIVCONS/CGMBEN/PFE/INSS nº 45/2011.

Exemplo:
SITUAÇÃO
• Empregado doméstico com contrato de 01/03/2010 a 30/11/2010.
• Constam recolhimentos no CNIS com salários-de-contribuição no valor de R$ 255,00,
inferiores ao salário mínimo.
• No contrato da CTPS consta observação de que trabalha só no turno da manhã.
CONCLUSÕES
• Nesse caso, como o filiado só trabalha meio turno, está recebendo salário pelo tempo
de trabalho efetivo, ou seja, metade da jornada, não há necessidade de complementa -
ção, conforme inciso II do § 3º do RPS, a provado pelo decreto 3.048/1999.

9.10.- Recolhimento em GFIP no valor mínimo e complemento por GPS

SISCON
2525 Recolhimento por GFIP + GPS

Segurado empresário com recolhimento até 03/2003 por carnês, sendo que a partir de 04/2003 até 08/2005
efetuou recolhimentos por GFIP. Ocorre que o segurado completou as contribuições por GPS no código
1007 e o segurado não declarou atividade paralela a de empresário. Poderão ser consideradas essas
contribuições de complementação?
2556 Recolhimento por GFIP + GPS

Trata-se de segurada empresária com recolhimento feitos por GFIP de acordo com as retiradas pró-labore.
Ocorre que a segurada fez complementação por GPS. Neste caso, poderá ser aceito os valores migrados do
CNIS?
2750 Recolhimento por GFIP + GPS

Apostila Contribuinte Individual – Regras Gerais 284


Empresário paga GFIP no mínimo e complementa por GPS. Podemos convalidar esses valores?
5737 Recolhimento por GFIP + GPS

CI com atividade cadastrada como empresário desde 29.09.1994. Consta recolhimento em GFIP a partir de
10/2004 com também recolhimentos em GPS a partir de 04/2003 (recolhimentos em época própria),
concomitantemente.
6291 O segurado Francisco de Assis Gomes, NIT 10402592562, teve benefício deferido, espécie 42, em
14/04/2008. Efetuou recolhimentos informados em GFIP a partir de 09/2003 até 07/2008 na categoria de
empresário (atividade comprovada no bojo dos autos, mas sem cadastramento da atividade no sistema
CNIS), esses recolhimentos só foram informados em 04 e 05/2008.
Concomitantemente, também efetuou recolhimentos em GPS até a competência 03/2008. O PBC do
benefício foi constituído apenas com as contribuições referentes às GPSs, pois o segurado só recolheu as
contribuições referentes à atividade de empresário após o deferimento do benefício. Em seguida, solicitou
revisão para incluir os recolhimentos no PBC.
O nosso entendimento é que quando o segurado efetuou os recolhimentos como empresário, regularizou os
seus salários-de-contribuição, manifestando dessa forma o valor da sua contribuição mensal, e que as
contribuições recolhidas em GPS não podem ser aproveitadas para fins de benefício, pois configuram-se
em recolhimentos indevidos, haja vista a falta de comprovação de outra atividade de filiação obrigatória.
Dessa forma, não é cabível a transferência dos recolhimentos efetuados em GPS para o CNPJ através do
sistema SARCI.

9.11.- Facultativo Baixa Renda – Lei/Decreto

Foi criado pela Lei nº 12.470, de 31.08.2011, que alterou o artigo 21 da Lei nº 8.212/91:

“Art. 21. A alíquota de contribuição dos segurados contribuinte individual e facultativo será de
vinte por cento sobre o respectivo salário-de-contribuição.

§ 2º No caso de opção pela exclusão do direito ao benefício de aposentadoria por tempo de


contribuição, a alíquota de contribuição incidente sobre o limite mínimo mensal do salário de
contribuição será de:

I - 11% (onze por cento), no caso do segurado contribuinte individual, ressalvado o disposto no
inciso II, que trabalhe por conta própria, sem relação de trabalho com empresa ou equiparado e do
segurado facultativo, observado o disposto na alínea b do inciso II deste parágrafo;

II - 5% (cinco por cento):

a) no caso do microempreendedor individual, de que trata o art. 18-A da Lei Complementar no 123,
de 14 de dezembro de 2006; e

b) do segurado facultativo sem renda própria que se dedique exclusivamente ao trabalho


doméstico no âmbito de sua residência, desde que pertencente a família de baixa renda.

§ 3º O segurado que tenha contribuído na forma do § 2º deste artigo e pretenda contar o tempo de
contribuição correspondente para fins de obtenção da aposentadoria por tempo de contribuição ou
da contagem recíproca do tempo de contribuição a que se refere o art. 94 da Lei no 8.213, de 24 de
julho de 1991, deverá complementar a contribuição mensal mediante recolhimento, sobre o valor
correspondente ao limite mínimo mensal do salário-de-contribuição em vigor na competência a ser

Apostila Contribuinte Individual – Regras Gerais 285


complementada, da diferença entre o percentual pago e o de 20% (vinte por cento), acrescido dos
juros moratórios de que trata o § 3º do art. 5º da Lei no 9.430, de 27 de dezembro de 1996.

§ 4º Considera-se de baixa renda, para os fins do disposto na alínea b do inciso II do § 2º deste


artigo, a família inscrita no Cadastro Único para Programas Sociais do Governo Federal - CadÚnico
cuja renda mensal seja de até 2 (dois) salários mínimos.” (NR)

O Decreto nº 6.135, de 26.06.2007, dispõe sobre o Cadastro Único para Programas Sociais do
Governo Federal, sendo que destacamos os seguintes artigos:

“Art. 2º O Cadastro Único para Programas Sociais - CadÚnico é instrumento de identificação e


caracterização sócio-econômica das famílias brasileiras de baixa renda, a ser obrigatoriamente
utilizado para seleção de beneficiários e integração de programas sociais do Governo Federal
voltados ao atendimento desse público.

§ 1º A obrigatoriedade de utilização do CadÚnico não se aplica aos programas administrados pelo


Instituto Nacional do Seguro Social – INSS.

§ 2º Na operacionalização do Benefício de Prestação Continuada da Assistência Social, definido


pelo art. 20 da Lei n é facultada a utilização do CadÚnico, na forma estabelecida pelo Ministério do
Desenvolvimento Social e Combate à Fome.

Art. 6º O cadastramento das famílias será realizado pelos Municípios que tenham aderido ao
CadÚnico, nos termos estabelecidos pelo Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à
Fome, observando-se os seguintes critérios:

I - preenchimento de modelo de formulário estabelecido pelo Ministério do Desenvolvimento


Social e Combate à Fome;

II - cada pessoa deve ser cadastrada em somente uma família;

III - o cadastramento de cada família será vinculado a seu domicílio e a um responsável pela
unidade familiar, maior de dezesseis anos, preferencialmente mulher;

IV - as informações declaradas pela família serão registradas no ato de cadastramento, por meio do
formulário a que se refere o inciso I, devendo conter informações relativas aos seguintes aspectos,
sem prejuízo de outros julgados necessários:

a) identificação e caracterização do domicílio;

b) identificação e documentação civil de cada membro da família;

c) escolaridade, participação no mercado de trabalho e rendimento.

§ 1º Famílias com renda superior a que se refere o art. 4º, inciso II, poderão ser incluídas no

Apostila Contribuinte Individual – Regras Gerais 286


CadÚnico, desde que sua inclusão esteja vinculada à seleção ou ao acompanhamento de programas
sociais implementados por quaisquer dos três entes da Federação.

§ 2º O Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome expedirá normas para o


cadastramento de famílias que estejam ao abrigo de instituições ou que não possuam domicílio fixo.

Art. 7º As informações constantes do CadÚnico terão validade de dois anos, contados a partir da
data da última atualização, sendo necessária, após este período, a sua atualização ou
revalidação, na forma disciplinada pelo Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome.

Art. 8º Os dados de identificação das famílias do CadÚnico são sigilosos e somente poderão ser
utilizados para as seguintes finalidades:
I - formulação e gestão de políticas públicas; e
II - realização de estudos e pesquisas.

§ 1º São vedadas a cessão e a utilização dos dados do CadÚnico com o objetivo de contatar as
famílias para qualquer outro fim que não aqueles indicados neste artigo.

§ 2º A União, os Estados, os Municípios e o Distrito Federal poderão utilizar suas respectivas bases
para formulação e gestão de políticas públicas no âmbito de sua jurisdição.

§ 3º O Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome poderá ceder a base de dados


nacional do CadÚnico para sua utilização, por órgãos do Poder Executivo Federal, em políticas
públicas que não tenham o CadÚnico como instrumento de seleção de beneficiários.

§ 4º Os dados a que se refere este artigo somente poderão ser cedidos a terceiros, para as
finalidades mencionadas no caput, pelos órgãos gestores do CadÚnico no âmbito da União, do
Distrito Federal e dos Municípios.

§ 5º A utilização dos dados a que se refere o caput será pautada pelo respeito à dignidade do
cidadão e à sua privacidade.

§ 6º A utilização indevida dos dados disponibilizados acarretará a aplicação de sanção civil e


penal na forma da lei.”

Social/CREAS configura-se como uma unidade


O Centro de Referência Especializado de Assistência
pública e estatal, que oferta serviços especializados e continuados a famílias e indivíduos em
situação de ameaça ou violação de direitos (violência física, psicológica, sexual, tráfico de pessoas,
cumprimento de medidas socioeducativas em meio aberto, etc.).
O Centro de Referência de Assistência Social/CRAS é uma unidade pública estatal
descentralizada da Política Nacional de Assistência Social (PNAS).

Apostila Contribuinte Individual – Regras Gerais 287


9.11.1.- Facultativo Baixa Renda – Roteiro de Orientação
Guias Pendentes – Portal CNIS

Memorando-Circular Conjunto nº 48 DIRBEN/DIRAT/INSS de 15.09.2015 + Anexo I – Formulário


de Validação do recolhimento do contribuinte Facultativo de Baixa Renda – Anexo II – Tutorial de
Operacionalização de guias pendentes – FBR

“Assunto: Orientações sobre acerto de contribuições do segurado “Facultativo de Baixa


Renda-FBR” através do “Requerimento de Guias Pendentes” no Portal CNIS

1. Está prevista a disponibilização da Versão 4.1.0.16 da Extrato CNIS dia 22/09/2015, a


partir da qual as contribuições recolhidas pelo “Facultativo de Baixa Renda-FBR”, nos
códigos de pagamento 1929, 1937, 1945, 1953, 1830 e 1848 poderão ser visualizadas,
com pendência de tratamento, quando for o caso.

2. A necessidade de tratamento poderá ser identificada quando da consulta ao “Extrato


para SIBE”, através dos indicadores/pendências:

3. Identificada a necessidade de tratamento de contribuições com os


indicadores/pendências PREC-FBR, observar os seguintes procedimentos:

a) as Agências da Previdência Social-APS deverão encaminhar a solicitação para


validação pontual do recolhimento do contribuinte FBR para o Serviço/Seção de
Administração de Informações de Segurados-SAIS, exclusivamente pelo endereço
eletrônico específico do facultativo baixa renda.

b) s solicitações de validação devem ser feitas por meio do Formulário constante no


Anexo I, com todos os dados totalmente preenchidos. A ausência de preenchimento de
qualquer campo implicará na devolução da mensagem para complementação das
informações pela APS;

c) a autorização para validar a contribuição do FBR é exclusiva do Chefe do SAIS, que


possui autorização específica para tal, não podendo ser repassado esse procedimento à
APS;

d) o SAIS analisará os requisitos ao direito de enquadramento do contribuinte como FBR


e emitirá conclusão quanto à validação, ou não, das contribuições de FBR no formulário
constante do Anexo I, atentando-se para as orientações contidas nos Memorando-
Circular nº 43/DIRBEN/INSS, de 12 de dezembro de 2013 e Memorando-Circular nº
26/DIRBEN/INSS, de 07 de agosto de 2014, devolvendo-o para APS;

e) a APS, com base na conclusão do SAIS, operacionalizará o tratamento da contribuição


do FBR com indicador/pendência PREC-FBR junto ao Portal CNIS, através do

Apostila Contribuinte Individual – Regras Gerais 288


requerimento de “Guias Pendentes”, conforme orientações do Tutorial de
Operacionalização de Guias Pendentes- FBR(Anexo II);

f) o acesso ao requerimento de “Guias Pendentes” será atribuído ao servidor que possui


perfil “Pleno” ou “Gerente” no Portal CNIS;

g) após a conclusão do tratamento das contribuições de FBR no Portal CNIS, por meio
do requerimento de “Guias Pendentes”, as informações serão disponibilizadas da
seguinte forma:

I - no caso de não validação da contribuição (indeferimento) o sistema mantém o


indicador de pendência PREC-FBR, ou

II - no caso de validação será substituído pelo indicador de informação:

h) salientamos que a efetivação dos procedimentos ora referenciados só poderá ocorrer


se vinculada a requerimento de benefício.

4. Se for identificada contribuição FBR com indicador de pendência PREC-FBR-ANT, não


deverá ser encaminhada solicitação para avaliação dos requisitos de elegibilidade ao
SAIS, uma vez que poderá ser realizada a complementação da contribuição por parte do
contribuinte para que esta seja considerada. O tratamento manual dessa pendência, sem
a devida complementação por meio do requerimento “Guias Pendentes” somente poderá
ocorrer quando o solicitante for INSS e o motivo da solicitação for “Judicial” ou
“Recursal”.

5. Esclarecemos, ainda que no período de 17/09/2015 a 21/09/2015 não deverá ser


realizada qualquer validação ou alteração nos recolhimentos realizados nos códigos
1929, 1937, 1945, 1953, 1830 e 1848, pois nesse período será realizada a carga das
competências da Área Disponível para Acerto para o Extrato CNIS.

6. Os Sistemas de Benefícios somente receberão informações do FBR quando validados.

7. Ficam alterados os Memorando-Circular nº 12/DIRBEN/INSS, de 01/06/2012;


Memorando-Circular nº 22/DIRBEN/INSS de 31/07/2012; Memorando-Circular nº
4/DIRBEN/INSS, de 01/03/2013; e Memorando-Circular nº 26/DIRBEN/INSS, de
26/09/2012.”

O Memorando-Circular nº 26 DIRBEN/INSS, de 07.08.2014, disciplina sobre a “Utilização do


Sistema CADUNICO como histórico junto com a CECAD, até a validação automática, para
validação dos recolhimentos do Contribuinte Facultativo de Baixa Renda-FBR; informação:
“Validando NIS”; compilação dos Comunicados.”

Anexo I – Roteiro de Orientação para verificar os dados do filiado Facultativo Baixa Renda
Anexo II – Parecer nº22/2014/CONJUR-MPS/CGU/AGU e NOTA CGLEN nº44/2014

Apostila Contribuinte Individual – Regras Gerais 289


Validação de FBR - ausência de histórico do CECAD
Consultar: ID 64:
“Uma vez que o sistema CECAD só apresenta as informações da atualização mais
recente , ainda que se utilize o sistema CadÚnico como base histórica para auxiliar na
validação das contribuições realizadas na categoria de facultativo baixa renda (conforme
disposto no Memorando-Circular nº 26/DIRBEN/INSS, de 07/08/2014), eventualmente
existirão lapsos temporais.

Nesse caso, a nossa orientação é que caso os períodos não possam ser validados em
razão do lapso entre as datas de atualização no CECAD/CadÚnico e sejam essenciais à
concessão do benefício, registre-se exigência ao segurado, para que o mesmo solicite
ao CRAS (Centro de Referência de Assistência Social) o seu histórico de atualização dos
dados do CadÚnico, contendo as datas de atualização e as informações de renda
própria e familiar.

Caso os períodos não sejam essenciais, em razão das demais contribuições, orientamos
a registrar exigência a posteriori, com o mesmo conteúdo.”

SISNCON nº 8683
“Não havendo informação do período no CECAD devido à atualização do cadastro, é
cabível a solicitação de documentos adicionais que comprovem a inexistência de renda
no período a ser validado.”

Memorando-Circular Conjunto nº 49 DIRBEN/DIRAT/INSS, de 28.09.2015


Requerimento de Guias Pendentes – Portal CNIS

“Assunto: Informações e orientações sobre disponibilização da funcionalidade


“Requerimento de Guias Pendentes” no Portal CNIS

1. No dia 22 de setembro de 2015 foi disponibilizada em produção, na Versão 4.1.0.16 do


Portal CNIS, a funcionalidade “Requerimento de Guias Pendentes”, com o objetivo de
tratar as contribuições com os indicadores/pendências abaixo descritos, que poderão ser
visualizados na consulta ao “Extrato para SIBE”:

Sigla Descrição Observações


Pendência atribuída aos períodos de
PREC-FBR Rec. facultativo baixa renda não contribuições do Facultativo de Baixa Renda-
validado/homologado FBR, para os quais não houve validação
automática das contribuições ou que foram
validadas através do SARCI e, posteriormente,
invalidadas em virtude da concomitância com
contribuições em outras categorias, vínculos em
aberto, benefícios ativos (espécies 31 e 91),
períodos de CI Rural e Segurado Especial
Pendência atribuída às contribuições recolhidas
PREC-FBR- Rec. do facultativo baixa renda com código de pagamento de FBR em
ANT anterior a comp. 09/2011 competências anteriores à Lei nº 12.470, de
31/08/2011, instituidora dessa modalidade de
contribuição previdenciária

Apostila Contribuinte Individual – Regras Gerais 290


Pendência atribuída ao período de contribuição
PREC- Rec. ou período atividade de como facultativo em concomitância com eventos
FACULTCONC contribuinte facultativo que descaracterizam a condição de facultativo.
concomitante com outro TFV Impede a disponibilização das contribuições para
os sistemas de benefícios e, portanto, deverá ser
observada a concomitância com contribuições
em outras categorias, vínculos em aberto,
benefícios ativos (espécies 31 e 91), períodos de
CI Rural e Segurado Especial

3. Identificada a necessidade de tratamento de contribuições com os


indicadores/pendências PREC-FBR e PREC-FBR-ANT, observar as orientações contidas
no Memorando-Circular Conjunto nº 48 DIRBEN/DIRAT/INSS, de 15/09/2015.

4. A opção do solicitante “Filiado” para o requerimento “Guia Pendente” só está


disponível para tratamento do indicador/pendência PREC-FBR. Para os demais
indicadores/pendências só é permitida a utilização da funcionalidade como solicitante
“INSS”.”

e-Mail Respondido pela DCCI para SAISSP São José dos Campos:

---------- Mensagem encaminhada ----------


De: "DCCI - Divisão de Cadastro de Contribuinte Individual" <dcci@inss.gov.br>
Data: 30/09/2015 13:46
Assunto: Re: Indeferimento de validação baixa renda
Para: "SAISSP Sao Jose dos Campos" <saissjc@inss.gov.br>
Com Cópia: "EquipeSP BenefSup" <benef.supsp@inss.gov.br>

Boa tarde!
Edmar, seguem considerações:

1. Sim.

2. Por enquanto não haverá alteração do indicador. É necessário que o


indeferimento da validação fique registrado no sistema, mas o indicador
de pendência será o PREC-FBR.

3. Sim. Após o pagamento da complementação no código correto, a


pendência será liberada automaticamente pelo sistema.

Att.,
*Luiza de Freitas Maganhi*
Chefe da Divisão de Cadastro do Contribuinte Individual
01.500-401 - DCCI
DF - SAUS, QD2, BL O, 8° andar
(61) 3313-4491

Instituto Nacional do Seguro Social


Só imprima o necessário. Preserve o meio ambiente.

Em 30/09/2015 10:29, SAISSP Sao Jose dos Campos escreveu:

Apostila Contribuinte Individual – Regras Gerais 291


> Prezadas (os) Senhoras (es),

> Em razão da nova sistemática de validação de contribuições de baixa


> renda orientada pelo Memorando - Circular Conjunto nº 48
> DIRBEN/DIRAT/INSS, de 15/09/2015, algumas dúvidas surgiram, a seguir:

> 1. As contribuições não validadas com as ferramentas próprias do


> Portal CNIS, como explicado no anexo II do referido memorando, poderão
> ser objeto de revisão em caso de erro administrativo ou em razão de
> determinação judicial?

> 2. Como foram indeferidas, o indicador resultante não deveria ser


> outro que não seja de PREC-FBR. ?

> 3. Depois de não validadas (indeferidas), as complementações com os


> códigos devidos serão corretamente apropriadas pelo sistema e as
> validações ocorrerão automaticamente?
> Solicitamos a gentileza de nos esclarecer. Atenciosamente,
>
>
> Edmar Shin Ite Ohashi
> Analista do Seguro Social - Matr .1376628
> Chefe
> 21.537.15 - Seção de Administração de Informações dos Segurados
> Gerência Executiva de São José dos Campos - SP
> AV. João Guilhermino, 84
> Tel.: ( 12 ) 3921-9175 - VoIP 57218

Código de recolhimento GPS - FBR


Código de Percentual de Descrição
Recolhimento Recolhimento
1929 5% Facultativo Baixa Renda - Recolhimento Mensal -
NIT/PIS/PASEP
1937 5% Facultativo Baixa Renda - Recolhimento Trimestral -
NIT/PIS/PASEP

9.11.1.1.- Guia Pendente – Requerimento/Tratamento

Este requerimento possibilita a remoção de pendências marcadas a partir da demanda de Formação


de Períodos, nas guias de recolhimentos de Contribuinte Individual (Urbano e Rural), Facultativo,
Facultativo Baixa Renda, Empregado Doméstico, Segurado Especial, Contribuinte em Dobro e
Mandato Eletivo.

Este requerimento deverá ser utilizado exclusivamente nos casos em que não exista outra forma de
tratamento das pendências nas guias de recolhimento.

Caso o solicitante seja o Filiado ou Terceiro, somente poderão ser tratadas as seguintes pendências:

Apostila Contribuinte Individual – Regras Gerais 292


Caso o solicitante seja o INSS, poderão ser tratadas além das pendências citadas acima, as
seguintes:

Fonte: Escola Virtual INSS – Curso: Portal CNIS - Módulo V - Contribuições Contribuições

ANEXO II - MEMORANDO-CIRCULAR Nº 48 /DIRBEN/INSS, DE 15/9/2015


TUTORIAL DE OPERACIONALIZAÇÃO DE GUIAS PENDENTES - FBR

“3. Para tratar essas contribuições, acesse o módulo “Atualização VRCE”, escolha as
opções “Requerimento”, “Contribuições” e “Filiados”, informe o CPF ou NIT do
contribuinte, clique na opção “Abrir Requerimento”, escolha o solicitante que poderá ser
“INSS”, Filiado” ou “Terceiro”:”

Apostila Contribuinte Individual – Regras Gerais 293


4. Nos campos Tipo de Requerimento e Ação escolha a opção “Guia Pendente” e
“Tratar”, respectivamente, clique em “Confirmar”:

5. Informe o ano das contribuições a identificar e selecione o indicador a ser tratado, no


caso PREC-FBR, em seguida clique em “Pesquisar”:

6. O sistema apresenta a relação de guias pendentes do PREC-FBR, e as opções de


“Validar” ou “Indeferir”, no exemplo abaixo se optou por validar as contribuições de
07/2012 e 08/2012, em seguida clique em confirmar:

Apostila Contribuinte Individual – Regras Gerais 294


9.11.2. Facultativo Baixa Renda – Complementação

Com a publicação do Memorando-Circular nº 04 DIRBEN/INSS, de 01.03.2013, houve a


descentralização da validação das contribuições do Facultativo de Baixa Renda, passando os SAIS
das Gerências Executivas responsáveis por essa validação. No anexo do referido memorando,
constam os endereços de e-mail´s para a APS enviar ao SAIS da Gerência Executiva corresponde o
Impresso Análise de Validação do Contribuinte Facultativo de Baixa Renda, anexo ao Memorando-
Circular nº 26 DIRBEN/INSS de 26.09.2012.

Conforme o disciplinado no Memorado-Circular nº 12 CGAIS/DIRBEN/INSS, de 13.10.2011, o


início dos recolhimentos do FBR nos códigos 1929 ou 1937, se deu a partir de 13.10.2011.

As contribuições na alíquota de 5% efetuadas nos códigos 1929 (Facultativo Baixa Renda –


Recolhimento mensal) ou 1937 (Facultativo Baixa Renda – Recolhimento Trimestral), caso não
sejam validadas, poderá ser recolhida a complementação utilizando-se os códigos de acordo com a
tabela:

Códigos de COMPLEMENTAÇÃO
Código de Percentual de Descrição
Recolhimento Recolhimento
1945 15% Facultativo Baixa Renda – Recolhimento Mensal –
Complemento
1953 15% Facultativo Baixa Renda – Recolhimento Trimestral –
Complemento
1830 6% Facultativo Baixa Renda – Recolhimento Mensal –
Complemento para Plano Simplificado da Previdência Social –
PSPS
1848 6% Facultativo Baixa Renda – Recolhimento Trimestral –
Complemento para Plano Simplificado da Previdência Social –
PSPS
Fonte: Memorando-Circular nº 12 CGAIS/DIRBEN/INSS de 13.10.2011

Apostila Contribuinte Individual – Regras Gerais 295


SISCON
6994 A segurada Lucelene Ribas Chagas requereu B 80/157.043.572-0. Contribuiu no período de 11/2011 a
01/2012 no código 1929. Após o procedimento disciplinado no Memorando Circular Conjunto no 4
CGAIS/CGRD/DIRBEN/INSS, de 19.12.2011, as contribuições não foram validadas pela Divisão de
Contribuinte Individual nos seguintes termos: "Considerando a data de atualização, alertar a segurada que a
inscrição no CADUnico é válida por 2 anos de acordo com artigo 7º do Decreto no 6.135 de 26 de junho de
2007 e expirou o prazo em 14/11/2011. Assim, observados a alínea b do inciso II, paragrafo 2º e o
parágrafo 4º do artigo 21 da Lei 8.212 de 24 de julho de 1991, alterada pela Lei 12.470 de 31 de agosto de
2011; e o artigo 7º do Decreto no 6.135 de 26 de junho de 2007, foram localizados impedimentos para o
enquadramento do requerente como Facultativo Baixa Renda e NAO VALIDAMOS os recolhimentos para
a concessão do beneficio no 80/157.043.572-0." Apesar de não validadas as contribuições de 11/2011 a
01/2012 no código 1929, estas foram recolhidas em dia. No caso em que a segurada faça a
complementação, através do código 1830, poderemos considerar estas contribuições para carência?
7102 Há comunicação/batimento nos sistemas que permite a validação dos recolhimentos do baixa renda quando
o mesmo é realizado no NIT e o cadastro no CADÚNICO está no NIS, que até a presente data não consta
na base do INSS?
7177 Foi requerida pelo cônjuge em 09/08/2012 a pensão por morte 148.459.695-9 face óbito de sua esposa
ocorrido em 04/08/2012. A falecida segurada (NIT 11946128141) contribuiu em época própria no período
de 11/2011 a 06/2012 com o código de pagamento 1929 (Facultativo Baixa Renda). Foi enviado e-mail
para análise de validação do recolhimento e como resposta não foi validado o presente período por não
constar cadastro no CadUnico. Informamos ainda que a falecida nunca exerceu atividade de filiação
obrigatória, não tendo nenhum outro tipo de recolhimento até o óbito. Entendemos não ser possível a
complementação pelos dependentes das contribuições recolhidas e não validadas como Facultativo Baixa
Renda para 11% ou 20%, consequentemente não sendo devida a concessão da pensão por morte.
7281 1.Havendo outras atividades, sejam anteriores/posteriores ou concomitantes as atividades de MEI ou
simplificado (11%), serão consideradas para fins de renda mensal inicial, compondo o PBC, podendo gerar
uma renda superior ao limite minimo mensal?

2.E no caso do FBR, caso haja contribuições em outras categorias com salario superior ao mínimo, antes ou
depois das contribuições de FBR, é possível conceder o beneficio com salario superior ao minimo?

3.Quando existe atividade concomitante ao MEI, é devida a complementação como MEI? Ou somente cabe
complementação quando se tratar de aposentadoria por tempo de contribuição/CTC, nos termos do § 3o do
artigo 21 da Lei 8.212/91?

4.Em caso de requerimento de aposentadoria por tempo de contribuição, caso haja contribuições
concomitantes como MEI e como fisioterapeuta (CI 20% ), caso não seja complementada a contribuição do
MEI, poderá ser utilizado o salario de contribuição de CI no PBC?
7634 A segurada falecida contribuiu no período de 04/2013 a 11/2013 no código 1929 (Facultativo Baixa
Renda). Tais contribuições não foram validadas, uma vez que as contribuições não foram validadas, tendo
em vista que a renda familiar mensal é superior a dois salários mínimos. Questiona a APS quanto a
possibilidade de concessão do benefício após a complementação, pelos dependentes, das contribuições não
validadas.
Entendemos que cabe a concessão da pensão por morte após o recolhimento, pelos dependentes, da
complementação das contribuições em virtude de invalidação dos recolhimentos como facultativo de baixa
renda, visto que foi o próprio INSS que obstou que o ex-segurado tivesse ciência da necessidade de
complementação de sues recolhimentos. Entendemos ainda, não ser razoável que o segurado
obrigatoriamente requeresse um auxílio-doença (ou qualquer outro benefício) a fim de que a análise de suas
contribuições no código 1929 fosse realizada, prevendo que em uma data hipotética viesse a falecer.
7810 Foram validadas as competências 07/2013 a 12/2013 como FBR, sendo concedido B 80, baseada no
atestado médico, considerando afastamento a partir de 06.01.2014. a competência 01/2014, a princípio não
tinha sido validada. Tendo em vista o início do benefício em 06.01.2014, poderá ser validada a
competência 01/2014, pois tal recolhimento é necessário para a concessão do benefício?
8594 É possível reconhecer como válidos recolhimentos antecipados feitos por segurado facultativo de Baixa
Renda?

Apostila Contribuinte Individual – Regras Gerais 296


8683 Caso concreto de validação da condição de facultativo de baixa renda onde a falta de histórico das
atualizações do CECAD, quanto à renda pessoal, dificulta a correta análise. Perguntamos se está correta
nossa posição em não orientar que a APS defira as contribuições anteriores à última atualização no
CECAD? Quando isso ocorre, orientamos para que o filiado traga algum elemento do CRAS (Centros de
Ass. Social) onde possamos identificar algum histórico de renda ou inexistência.
8726 Filiada compareceu na APS para solicitar regularização de suas contribuições previdenciárias no período de
01/2012 a 09/2015. Neste período, a segurada efetuou suas contribuições sob o código 1929 (dona de
casa), mas as mesmas não foram validadas pelo baixa-renda. Diante desta situação, deseja a segurada
complementar os valores recolhidos e a alteração do código de recolhimento para 1473 (facultativo 11%).
Ocorre que, em diversos meses (por exemplo 05/2012 e 01/2013), a segurada efetuou duas contribuições
para a mesma competência (por erro de preenchimento), ocasionando duplicidade de valores.

É importante pontuar que quando as contribuições como facultativo baixa renda não são validadas não é
devida a alteração do código para 1473. Na hipótese de a segurada optar pela complementação para a
alíquota de 11%, deverá ser recolhido o complemento no código 1830, que tem alíquota de 6% do salário-
mínimo. A soma será feita pelo sistema, que entenderá os dois recolhimentos como apenas um de 11%, mas
não haverá qualquer alteração nos códigos.

Quando ocorre pagamento duplicado de competências e não é possível aproveitá-las para outras
competências, o procedimento correto é o pedido de restituição. Não há possibilidade de considerar tais
recolhimentos como parte do complemento devido...

9.11.3- Complementação de Recolhimento efetuada pelo DEPENDENTE


Facultativo de Baixa Renda

9.11.3.1.- Pensão por morte

SISCON nº 7177

Foi requerida pelo cônjuge em 09/08/2012 a pensão por morte 148.459.695-9 face óbito de sua
esposa ocorrido em 04/08/2012. A falecida segurada (NIT 11946128141) contribuiu em época
própria no período de 11/2011 a 06/2012 com o código de pagamento 1929 (Facultativo Baixa
Renda). Foi enviado e-mail para análise de validação do recolhimento e como resposta não foi
validado o presente período por não constar cadastro no CadUnico. Informamos ainda que a
falecida nunca exerceu atividade de filiação obrigatória, não tendo nenhum outro tipo de
recolhimento até o óbito. Entendemos não ser possível a complementação pelos dependentes das
contribuições recolhidas e não validadas como Facultativo Baixa Renda para 11% ou 20%,
consequentemente não sendo devida a concessão da pensão por morte.

O DEPENDENTE NÃO PODE RECOLHER A DIFERENÇA.

9.11.3.2.- Auxílio-Reclusão

O dependente pode recolher a diferença de contribuição? Complementação de contribuições de


Facultativo Baixa Renda não validado.

A orientação prevista do Parecer PFE-INSS/CGMBEN/DIVCONS nº 45/2011, não se aplica aos


requerimentos de auxílio-reclusão, por se tratar de instituidor vivo, para o qual não há
impedimento para a regularização das contribuições em atraso, ou para o recolhimento de
complemento para 11% ou 20%. Dessa forma, é permitida a complementação.

SISCON nº 8110

Apostila Contribuinte Individual – Regras Gerais 297


9.11.4. Facultativo Baixa Renda – Aspectos a serem observados

LEI N° 12.470, DE 31 DE AGOSTO DE 2011 – Facultativo de Baixa Renda

- Altera o art. 21 e 24 da Lei 8.212/91


- Não ter renda própria;
- Dedicar-se exclusivamente ao trabalho doméstico de sua residência;
– Pertencer à família de baixa renda (inferior a dois salários mínimos mensais), inscrita no Cadastro
Único do MDS;
Não há a obrigatoriedade de além de estar inscrito no CadUnico, também receber benefícios
provenientes do mesmo para que possa contribuir como FBR. Ex. Bolsa família.
Preenchendo esses requisitos, tanto o homem quanto a mulher e filhos podem contribuir em Guia da
Previdência Social (GPS), código 1929 e 1937;
Recolhimentos no código 1929 e 1937 anterior à inscrição no CADUNICO não serão validados,
poderão ser complementados ou restituídos (IN RFB nº 1300/2012).
Até 07/03/13, não solicitar qualquer documento ou declaração emitida pelos gestores municipais do
Cadastro Único para Programas Sociais do Governo Federal (CadÚnico), para fins de comprovação
de inscrição no CADUNICO.
Comunicado 03 de 18/03/13 - Apresentada documentação suficiente para validação, a APS
devolverá a solicitação de validação para a GEX, que se de acordo, validará a contribuição do FBR,
sendo devido assim, a revisão de ofício ao indeferimento inicial do benefício.
Para a validação das contribuições do Facultativo de Baixa Renda, a APS deve ter conhecimento
dos procedimentos descritos abaixo:

1) Caso o número do NIS não esteja cadastrado no CNIS, deverá a APS promover os devidos
acertos no CNIS-PF (Portal CNIS).

2) Havendo vínculo empregatício em aberto, em qualquer época, não será validado, devendo a APS
antes de encaminhar, providenciar os acertos devidos. Existência de vínculo RGPS, aberto sem data
de rescisão deverá ser verificado se o vínculo sem data de rescisão, refere-se à "sucessão",
"incorporação", "fusão". (Ver item 6.11.- Vínculo sem data de Rescisão)

3) Atividade de CI em aberto diferente do facultativo, não será impedimento para a validação,


podendo ser encaminhado ao SAIS.

4) Quando houver a necessidade de tratamento de vínculo originário de RPPS, considerando que


este Instituto não tem ingerência sobre a fixação da data fim do mesmo, poderá ser aceita como
prova, se for o caso, declaração do órgão da qual conste a data da exoneração ou cópia da mesma
publicada em Diário Oficial. (Ver item 6.12.- Vínculo RPPS sem data de Rescisão)

5) O formulário anexo ao Memorando-Circular nº 26 DIRBEN/INSS de 26.09.2012., deve conter o


nome do interessado, número CORRETO do CPF, número do benefício e dos NIT´s/NIS. No caso
de pensão por morte, deverá ser informada a data do óbito do filiado para validação das
competências.

Apostila Contribuinte Individual – Regras Gerais 298


6) Contribuições efetuadas nos códigos 1929 e 1937, NÃO devem ser feito qualquer alteração no
SARCI, pois se for feito, a APS estará convalidando essas contribuições sem que o SAIS tenha feito
as pesquisas necessárias para validação, inclusive pesquisa no CECAD do MDS. Havendo
alterações por engano no SARCI, enviar essas contribuições para o ADA.

7) Tratando-se de NIT Faixa Crítica ou NIT Indeterminado, a APS faz o levantamento dos dados, se
for o caso promove a renumeração do NIT, porém NÃO DEVE SER FEITO QUALQUER
PROCEDIMENTO NO SARCI, pois se assim o fizer, estará validando todas as contribuições.

8) Os casos de protocolo para validação devem ser encaminhados ao SAIS, somente os casos de
protocolo de benefícios. Os casos de PT não vinculados a benefícios, deverão ficar sobrestados.

9) O servidor NÃO deverá solicitar qualquer documento ou declaração emitida pelos gestores
municipais do Cadastro Único para Programas Sociais do Governo Federal.

10) Havendo divergência de nome, e o SAIS concluir que trata-se da mesma pessoa, os
recolhimentos serão validados, devendo a APS providenciar os acertos no CNIS-PF ou encaminhar
o(a) interessado(a) junto ao Centro de Referência de Assistência Social – CRAS de seu município
para providenciar o acerto do nome, conforme o caso.

11) Se os recolhimentos efetuados como Baixa Renda estiverem em atraso, o SAIS validará as
competências, cabendo a APS fazer a análise quando da concessão do benefício, em especial no que
se refere as regras de carência.

12) Havendo recebimento de benefício ou cota de pensão, inclusive de LOAS, os recolhimentos não
serão validados, salvo se o interessado for apenas o procurador e não o beneficiário.

13) Havendo recebimento de seguro desemprego, não serão validadas as competências


concomitantes com o período de recebimento de seguro desemprego.

14) Não constando os dados do interessado no CADÚnico ou havendo o cadastro e sua exclusão,
não serão validadas as competências.

15) Nas pesquisas no CECAD, HAVENDO valor de renda mensal, ainda que seja R$ 0,01, não será
validado.

16) Se o valor da renda mensal familiar for acima de dois salários mínimos na data da atualização,
não será validado.

17) No caso de invalidação das contribuições por motivo advindo somente do CadUnico, o
segurado deverá ser orientado a se dirigir ao Centro de Referência e Assistência Social-CRAS do
seu município para conferir os dados declarados no CadUnico e atualizá-los, se necessário.
Entretanto, os dados válidos para batimento das contribuições, serão aqueles existentes e vigentes
no CadUnico, á época da data de entrada do seu benefício. Ficando constatada a atualização do
CadUnico em data posterior, esta não será suficiente para subsidiar a reforma da decisão
denegatória do benefício. Logo, o documento que será suficiente para a reforma denegatória do
benefício será aquele que demonstra a realidade do CADUNICO na data do requerimento do NB.

18) Quando detectado através de qualquer documento fornecidos pelos CRAS que possa levar à

Apostila Contribuinte Individual – Regras Gerais 299


convicção do fato a comprovar, confirmando que a invalidação se deu indevidamente em virtude
da desatualização da base do CADUNICO, a decisão deverá ser revista administrativamente
pelo SAIS, considerando o documento apresentado.

19) Não sendo validadas as competências, o(a) filiado(a) poderá complementar as contribuições
utilizando o código 1945 (15%) referente a complementação de Facultativo Baixa Renda com
recolhimento mensal. Código 1953 (15%) complementação FBR com recolhimento trimestral.
Código 1830 (6%) complementação FBR, recolhimento mensal, referente ao Plano Simplificado,
aquele que recolhe 11% e por fim, o código 1848 (6%), complemento FBR com recolhimento
trimestral, referente ao Plano Simplificado.

20) Havendo recolhimentos em códigos errados, o SAIS fará a alteração dos códigos pelo Portal
CNIS, pois no SARCI não existe os códigos 1929 ou 1937.

21) O SAIS quando de suas pesquisas, fará uma pesquisa pelo número do CPF, pois podem haver
NIT´s que não estão elados.

22) Se o interessado fez recolhimentos nos códigos 1929 ou 1937 em mais de um NIT, o SAIS fará
a validação para cada NIT, não sendo feito qualquer tipo de transferência, salvo nos casos de NIT
Faixa Crítica.

Comunicado CGAIS nº 9, de 04.07.2014

Assunto: Erro de processamento na correção de dados de guias código 1910

1- Comunicamos que na tarde do dia 27/06 a Dataprev identificou que uma rotina referente ao processamento do
MANTIS 0087910, relativo à correção do banco de dados de GPS código 1910, selecionou de forma errônea outros
códigos de pagamento, sendo um deles o 1929.

2- Esse procedimento ocasionou transferência das contribuições do Facultativo Baixa Renda do ADA para o CNIS,
sem que tenham sido verificados os critérios de validação. O processamento foi interrompido ainda naquele dia e
iniciou-se a rotina para retorno ao estado original da base. A correção estava prevista para ser concluída no domingo,
dia 29/06, mas, devido ao moving, houve atraso, restando processar 411 mil guias, do total de 4 milhões afetadas.

3- A DATAPREV finalizou o processamento destas 411 mil guias no dia 03/07 e o erro corrigido. Estamos
aguardando relatório da Dataprev com as informações dos NIT afetados para avaliar se houve concessão para alguns
deles. Será emitido memorando com orientações a esses casos.

FBR – Normas
Memorando-Circular Conjunto nº 49 DIRBEN/DIRAT/INSS, de 28.09.2015
Memorando-Circular Conjunto nº 48 DIRBEN/DIRAT/INSS de 15.09.2015 + Anexo I – Formulário de Validação do
recolhimento do contribuinte Facultativo de Baixa Renda – Anexo II – Tutorial de Operacionalização de guias
pendentes – FBR
Comunicado n º 01/2015 de 04.05.2015
Memorando-Circular nº 26 DIRBEN/INSS, de 07.08.2014 + Anexo I – Roteiro de Orientação para verificar os dados
do filiado Facultativo Baixa Renda + Anexo II – Parecer nº 22/2014 CONJUR-MPS/CGU/AGU e NOTA CGLEN nº
44/2014
Comunicado nº 09, de 04.07.2014
Memorando-Circular nº 43 DIRBEN/INSS, de 12.12.2013 + Anexo Informação
Comunicado nº 31, de 19.11.2013
Comunicado nº 29, de 31.10.2013
Comunicado nº 26 de 30.09.2013

Apostila Contribuinte Individual – Regras Gerais 300


Comunicado nº 25 de 19.09.2013
Comunicado CGAIS nº 12 de 06.06.2013
Memorando-Circular nº 14 DIRBEN/INSS, de 20.05.2013
Comunicado nº 06 de 27.03.2013
Memorando-Circular nº 04 DIRBEN/INSS de 01.03.2013
Comunicado nº 03 de 18.02.2013
Comunicado nº 02 de 08.02.2013
Comunicado nº 23 de 20.12.2012
Comunicado nº 21 de 14.12.2012
Comunicado nº 20 de 06.11.2012
Memorando-Circular nº 26 DIRBEN/INSS de 26.09.2012 + ANEXO – Impresso Análise da Validação do Contribuinte
Facultativo de Baixa Renda
Memorando-Circular nº 22 DIRBEN/INSS de 31.07.2012 + ANEXO – Impresso Análise da Validação do
Recolhimento do Contribuinte Facultativo de Baixa Renda.
Memorando-Circular nº 12 DIRBEN/INSS de 01.06.2012 + ANEXO – Impresso Análise da Validação do
Recolhimento do Contribuinte Facultativo de Baixa Renda
Comunicado nº 11 de 16.04.2012
Comunicado nº 07 de 07.03.2012
Comunicado nº 05 de 27.01.2012
Comunicado nº 04 de 20.01.2012
Memorando-Circular Conjunto nº 4 CGAIS/CGRD/DIRBEN/INSS de 19.12.2011
Memorando-Circular nº 12 CGAIS/DIRBEN/INSS de 13.10.2011
Lei nº 12.470 de 31.08.2011

9.11.5.- Recurso – Roteiro de análise de recurso de FBR

Recurso:
1) Nos casos de invalidação das contribuições do FBR, por motivos pertinentes somente aos dados
constantes no CADUNICO, o segurado deverá ser encaminhado ao CRAS de seu município para
atualizar seu cadastro (cadastro válido para o NB requerido é aquele vigente na DER)
2) Para cumprimento de diligência vinda dos CRPS e JRPS, estas deverão aceitar as informações
contidas no formulário anexo ao Memo Circ nº 12/12, conforme deliberação advinda de reunião
com a corregedora do CRPS em Brasília.

Roteiro de análise nos casos de recurso de benefício indeferido em decorrência da não


validação dos recolhimentos feitos na qualidade de facultativo baixa renda.

1. Benefício requerido e na análise o servidor constata recolhimentos no código 1929 ( facultativo


baixa renda ).

2. APS envia mensagem ao e-mail do baixa renda para avaliação dos cumprimentos dos requisitos
da norma.

3. Decisão do SAIS, via e-mail baixa renda, pela invalidação dos recolhimentos com base nas
informações do banco de dados CECAD de responsabilidade MDS. Consequentemente o benefício
é indeferido por conta dessas informações.

4. Segurado entra com recurso e alega que preenche os requisitos de facultativo baixa renda.

Apostila Contribuinte Individual – Regras Gerais 301


5. APS deverá orientar o segurado para que compareça a uma unidade do CRAS a fim de obter
cópia do formulário de cadastramento assinado por servidor do CRAS e comprovar que durante o
período dos recolhimentos o segurado satisfazia os requisitos da referida categoria.

6. Havendo comprovação conforme item 5, o servidor da APS deverá enviar mensagem ao baixa
renda para nova validação, anexando o documento citado no item acima. O SAIS avaliará o
cumprimento dos requisitos com base na documentação apresentada, com decisão pela validação
ou não.

7. Os mesmos procedimentos acima serão tomados nas situações de diligências das JRPS ou dos
CRPS, acrescentando que deverá ser analisada se mesmo depois de cumprida a diligência, enviar a
apresentação de contrarrazões às JRPS/CRPS mencionando a necessidade de observância ao
memorando anexo IX desta Apostila.

9.11.6.- Tratamento de Recursos e Diligências proferidas pelas JR/CRPS

---------- Mensagem encaminhada ----------


Remetente: cgais@inss.gov.br
Data: 19/09/2013 14:41 (28 minutos atrás)
Assunto: Comunicado nº 25 - Instrução diligência recurso FBR
Para: destinatarios@correio.dataprev.gov.br, nao@correio.dataprev.gov.br,
divulgados@correio.dataprev.gov.br

Transmitido conforme solicitado ...

DIVISÃO DE COMUNICAÇÃO ADMINISTRATIVA-DIVCADM/ACS


SAUS - Quadra 2 - Bloco "O" - 10º andar - sala 1009 - CEP.: 70.070-946
Fone: (061) 3313-4390 - Fax: (061) 3313-4350
Caso não consiga acessar a informação pelo link encaminhado, sugerimos consultar diretamente o
documento na Intraprev (www-inss).
Só imprima se realmente for necessário. Preserve o meio ambiente!!!

Comunicado nº 25 de 19/09/2013

Assunto: Tratamento aos Recursos e Diligências proferidas pelas JRPS e CRPS contra
indeferimento das contribuições do Facultativo Baixa Renda
Tornado sem efeito pelo Memorando-Circular nº 26 DIRBEN/INSS, de 07.08.2014

Considerando as deliberações da última reunião realizada com o MDS e com a Presidência do


CRPS, que refletiram em procedimentos já ditados anteriormente através do Comunicado nº 23 de
20/12/12, comunicamos que:

Em caso de requerimento de recurso, analisado administrativamente ou convertido em diligências


pelas JRPS e CRPS, onde seja necessária apresentação de documentação pelo segurado, para
comprovar seu cadastro no CADUNICO, orientamos que segundo o MDS, o documento suficiente
para tal é a cópia do formulário de cadastramento devidamente assinado pelo servidor dos CRAS.

Apostila Contribuinte Individual – Regras Gerais 302


Outrossim, quando se tratar de diligência da JRPS e CRPS, decorrente de dúvidas relacionadas às
informações constantes no formulário constante no anexo ao Memo Circ DIRBEN/INSS de
01/06/12 , em especial, a informação de renda pessoal, informamos que a Presidência do CRPS,
publicou o Memorando Circular GP/CRPS nº 06/13 de 08/07/13 (vide anexo) aos órgãos julgadores
a fim de esclarecer a desnecessidade dos mesmos baixarem diligência , quando o motivo for a
renda pessoal do CADUNICO.

-- Eliane Meca Ramos Campoi


Chefe da Divisão de Cadastro
de Contribuinte Individual
DIRBEN/CGAIS/DIVICI
61/3313-4491

Laura Schwerz
Coordenadora-Geral de Administração de
Informações de Segurados

9.11.7.- FBR – Complementação – Reprocessamento de GPS

---------- Mensagem encaminhada ----------


Remetente: "SAISSP Ribeirao Preto" <saisrbp@inss.gov.br>
Data: 21/03/2013 16:16
Assunto: Fw: Recolhimentos FBR
Para: "SAISSP Sao Paulo - Centro" <saisspc@inss.gov.br>, "SAISSP Sao Paulo - Sul" <saissps@inss.gov.br>,
"SAISSP Taubate" <saistbt@inss.gov.br>

Boa tarde amigos ,

Repasso a informação da Sandra , para os casos que não são validadas as contribuições do Baixa
Renda e o segurado complementa com o código 1830 , mas não aparece no CNIS , ou as vezes
aparece algumas e não aparecem outras .
Temos que solicitar o reprocessamento para a Dataprev .

Um abraço

Regina Celi Grotta


Chefe da Seção de Adm. de Informações
de Segurados - SAIS - Gex Ribeirão Preto
regina.grotta@previdencia.gov.br
55 (16) 3211-4657

---------- Mensagem encaminhada ----------


Remetente: "Sandra Mitidiero Stachissini - INSSSP" <sandra.stachissini@inss.gov.br>
Data: 21/03/2013 14:07 (02:06 horas atrás)
Assunto: Recolhimentos FBR

Apostila Contribuinte Individual – Regras Gerais 303


Para: "Regina Celi Grotta - INSSSP" <regina.grotta@inss.gov.br>
Com Cópia: "EquipeSP BenefSup" <benef.supsp@inss.gov.br>

Regina

Boa tarde.
Verificamos que os recolhimentos foram efetuados com o código 1929 e posteriormente houve
complementação com o código 1830: procedimento correto.

Segundo colocado no Comunicado n. 20, que trata do reprocessamento das complementações das
contribuições do facultativo baixa renda efetuadas em GPS consolidadas, nas situações em que há
complementação no código 1830 ou 1945, ou seja, quando não houve validação dos recolhimentos
efetuados com o código 1929 e o segurado optou pela complementação dos recolhimentos para
utilização em benefício, há o processamento dessas complementações semanalmente, sempre às
terças-feiras, ocasionando, dessa forma, o envio da contribuição principal efetuada sob o código
1929 e de sua complementação para o extrato, o que possibilitaria, a princípio, sua visualização no
conta-corrente do segurado.

Ocorre que, segundo o mesmo Comunicado, e também de acordo com a complementação deste
realizada pelo Comunicado 21, os sistemas informatizados estão apresentando inconsistência nessa
rotina, tendo em vista que as complementações em questão são realizadas por meio do guias
consolidadas, que possuem DEBCAD, e, devido o problema retro, está previsto que, nestas
situações, ou seja, quanto há complementação de recolhimento pelo segurado facultativo de baixa
renda, para que as contribuições sejam disponibilizadas para a extrato, deverá ser encaminhada
solicitação de reprocessamento para o e-mail gpsci@inss.gov.br.

Atenciosamente,

Sandra Mitidiero Stachissini


Gerente de Agência da Previdência Social
Andradina / SP

9.11.8.- Alteração de código de recolhimento para FBR

A Alteração de qualquer código de recolhimento para um código do Facultativo de Baixa Renda


(1929 ou 1937) e vice versa, só é permitida no Portal CNIS, módulo Contribuições e, qualquer
acerto de contribuições realizado no Portal impossibilitam acerto no SARCI naquele NIT.

9.12.- Mandato Eletivo – Complementação

A Lei nº 9.506 de 30.10.1997, extinguiu o Instituto de Previdência dos Congressistas – IPC. Com
essa extinção, os exercentes de mandato eletivo passaram a ser considerados na categoria de
empregado. Com isso, foi acrescentada a alínea “h” no inciso I do artigo 12 da Lei nº 8.212/91.
Ocorre que o Supremo Tribunal Federal considerou inconstitucional o reconhecimento do mandato
eletivo na condição de empregado, suspendendo assim o disposto na Lei nº 8.212/91, criando um
vácuo para esses segurados no período de 01.02.1998 a 18.09.2004.

A Lei nº 10.887, de 18.06.2004, em seu artigo 11, inseriu a alínea “j” no inciso I do artigo 12 da Lei

Apostila Contribuinte Individual – Regras Gerais 304


nº 8.212/91, regularizando o exercente de mandato eletivo na condição de empregado, sendo
regulamentado pelo Decreto nº 5.545, de 22 de setembro de 2005, que alterou a alínea “p” do inciso
I do artigo 9º do Decreto nº 3.048/99.

Tendo em vista esse vácuo de 01.02.1998 a 18.09.2004, para esse período, os segurados puderam
fazer a opção para a categoria de Facultativo. O § 2º do artigo 55 da IN nº 77/2015, ampara essa
opção. Cabe ressaltar que para a convalidação na condição de segurado facultativo desse período,
existem regras a serem observadas, que estão disciplinadas nos artigos 79 a 89 da referida IN, bem
como o disposto no Memorando-Circular nº 23 INSS/DIRBEN, de 21.05.2009.

Código de Percentual de Descrição


Recolhimento Recolhimento
1821 20% Facultativo Exercente de Mandato Eletivo – Recolhimento
Complementar.

INSTRUÇÃO NORMATIVA Nº 77 INSS/PRES, de 21.01.2015

Memorando-Circular nº 10 PRES/INSS, de 30.04.2015

Suspensão da aplicabilidade das orientações constantes nos artigos 79 a 89 da Instrução


Normativa nº 77 PRES/INSS, de 21 de janeiro de 2015. Mandato Eletivo.

Subseção V
Do exercício de mandato eletivo

“Art. 79. Aquele que exerceu mandato eletivo no período de 1º de fevereiro de 1998 a 18
de setembro de 2004, poderá optar pela manutenção da filiação na qualidade de
segurado facultativo, nos termos da Portaria MPS nº 133, de 2 de maio de 2006 e
Portaria Conjunta RFB/INSS nº 2.517, de 22 de dezembro de 2008, em razão da
declaração de inconstitucionalidade da alínea “h”, inciso I do art. 12 da Lei nº 8.212, de
1991.

§ 1º É vedada opção pela filiação na qualidade de segurado facultativo ao exercente de


mandato eletivo que exercia, durante o período previsto no caput, outra atividade que o
filiasse ao RGPS ou a RPPS.

§ 2º Nos casos de exercício de atividade na condição de contribuinte individual ou


empregado concomitante com a de exercente de mandato eletivo no período de que
trata o caput, as contribuições vertidas em função desta atividade serão convalidadas, a
pedido do segurado, na forma dos incisos I e II do § 3º deste artigo, para a de
contribuinte individual ou empregado, conforme o caso, com base no Parecer nº
505/2012/CONJUR-MPS/CGU/AGU, de 22 de setembro de 2012.

§ 3º Obedecidas as disposições contidas no § 1º deste artigo, o exercente de mandato


eletivo poderá optar por:

I - manter como contribuição somente o valor retido, considerando como salário de


contribuição no mês o valor recolhido dividido por dois décimos; ou

II - considerar o salário de contribuição pela totalidade dos valores recebidos do ente

Apostila Contribuinte Individual – Regras Gerais 305


federativo, complementando os valores devidos à alíquota de 20% (vinte por cento).

§ 4º Em qualquer das hipóteses previstas nos incisos I e II do § 3º deste artigo, deverão


ser observados os limites mínimo e máximo do salário de contribuição.

§ 5º No caso do exercente de mandato eletivo optar por manter como contribuição


somente o valor retido e recolhido e o cálculo do salário de contribuição efetuado na
forma estabelecida no inciso I do § 3º deste artigo resultar em valor inferior ao limite
mínimo de contribuição, o requerente terá de complementar o recolhimento à alíquota de
20% (vinte por cento) até que atinja o referido limite.

§ 6º Os recolhimentos complementares referidos no inciso II do § 3º e § 5º deste artigo


serão acrescidos de juros e multa de mora.

§ 7º O recolhimento de complementação referido no inciso II do § 3º deste artigo será


efetuado por meio de GPS.

§ 8º A opção de que trata o caput não pode ser feita pelo dependente do exercente de
mandato eletivo, salvo na condição de procurador do segurado, com base no Parecer nº
505/2012/CONJUR/MPS/CGU/AGU, de 22 de setembro de 2012.

Art. 80. Para instrução e análise do direito à opção pela filiação ao RGPS na qualidade
de segurado facultativo e para convalidação das contribuições como contribuinte
individual ou empregado, o INSS encaminhará o pedido à RFB com solicitação de
informações relativas:

I - à existência ou não de compensação ou de restituição da parte retida;

II - ao recolhimento ou parcelamento dos valores descontados pelo ente federativo;

III - ao valor do salário de contribuição convertido com base no valor retido;

IV - ao valor do salário de contribuição a complementar e ao respectivo valor da


contribuição, se for o caso; e

V - à retificação de GFIP, conforme orientação constante na Instrução Normativa SRP nº


15, de 12 de setembro de 2006, alterada pela Instrução Normativa RFB nº 909, de 14 de
janeiro de 2009.

Art. 81. O pedido de opção de que trata esta Subseção será recepcionado pela APS e
deverá ser instruído com os seguintes documentos:

I - termo de Opção de Filiação como Facultativo - Agente Político (TOF - EME), conforme
Anexo XX, em duas vias, assinadas pelo requerente e protocolizado na APS;

II - procuração por instrumento particular, ou público, com poderes específicos para


representar o requerente, se for o caso;

III - original e cópia do documento de identidade e do comprovante de inscrição no CPF


do requerente e do procurador, se for o caso;

IV - original e cópia do ato de diplomação do exercente de mandato eletivo, referente ao


período objeto da opção;

V - declaração do requerente, de que não requereu a restituição dos valores


descontados pelo ente federativo e de que não exerceu outra atividade determinante de
filiação obrigatória ao RGPS nem ao RPPS, conforme Anexo XXI; e

VI - discriminativo das remunerações e dos valores recolhidos relativos ao exercente de


mandato eletivo, conforme formulário constante do Anexo XXII, relacionando as

Apostila Contribuinte Individual – Regras Gerais 306


remunerações e os valores descontados nas competências a que se refere a opção.

Parágrafo único. O INSS poderá exigir do requerente outros documentos que se façam
necessários à instrução e análise do requerimento de opção, desde que os dados não
estejam disponíveis nos sistemas informatizados da Previdência Social.

Art. 82. Compete à APS decidir sobre o requerimento de opção pela filiação na
qualidade de segurado facultativo, a que se refere o art. 79.

Art. 83. Após retorno do processo da RFB, em caso de deferimento total ou parcial do
requerimento de opção, a unidade de atendimento, obrigatoriamente, providenciará a
alteração na categoria do filiado, efetuando o cadastramento na qualidade de segurado
facultativo nos sistemas informatizados da Previdência Social.

Art. 84. A Unidade de Atendimento deverá cientificar o requerente sobre o deferimento


ou indeferimento do pedido e dos valores das contribuições a serem complementadas,
se for o caso.

Art. 85. Deverá ser indeferida a opção pela filiação a que se refere o art. 79, quando:

I - não restar comprovado o recolhimento ou o parcelamento dos valores retidos por


parte do ente federativo;

II - o ente federativo já tiver compensado ou solicitado a restituição da parte descontada;

III - o exercente de mandato eletivo exercer atividade que o filiar ao RGPS ou RPPS
observado o § 2º do art. 79; ou

IV - o exercente de mandato eletivo já tiver sido restituído da parte descontada, nos


termos da Portaria MPS nº 133, de 2006.

Art. 86. O INSS deverá rever os benefícios em manutenção para cuja aquisição do
direito tenha sido considerado o período de exercício de mandato eletivo, bem como as
CTC emitidas com a inclusão do referido período, quando não verificada a opção de que
trata o art. 79 e da complementação prevista no inciso II do § 3º do mesmo artigo.

§ 1º Para os casos de revisão de benefício e de emissão de CTC, aplica-se o disposto no


§ 3º do art. 79, quando feita a opção pela manutenção da filiação na qualidade de
segurado facultativo.

§ 2º Não havendo a opção de que trata o § 3º do art. 79, deverão ser excluídos os
referidos períodos na revisão de benefício ou quando da emissão de CTC.

Art. 87. O exercente de mandato eletivo que obtiver a restituição dos valores referidos
junto à RFB ou que os tiver restituído pelo ente federativo, desde que comprovada a
atividade de Contribuinte Individual, somente poderá ter incluído o respectivo período no
seu tempo de contribuição mediante indenização das contribuições, exclusivamente, na
forma estabelecida no art. 122 do RPS.

Art. 88. Da decisão de indeferimento ou deferimento parcial do requerimento de opção


pela filiação ao RGPS, na qualidade de segurado facultativo, contribuinte individual e
empregado, caberá recurso no prazo de trinta dias contados da data da ciência da
decisão.

Art. 89. No caso de inexistência de recurso no prazo previsto no art. 88, o processo
deverá ser arquivado com parecer conclusivo.”

IN nº 45/2010 Artigos 94 a 104

Apostila Contribuinte Individual – Regras Gerais 307


9.12.1.- Mandato Eletivo – Memorando-Circular nº 10 PRES/INSS

Memorando-Circular nº 10 PRES/INSS, de 30.04.2015

Assunto: Suspensão da aplicabilidade das orientações constantes nos artigos 79 a 89 da Instrução


Normativa nº 77 PRES/INSS, de 21 de janeiro de 2015. Mandato Eletivo.

“1. Considerando os diversos questionamentos relativos às novas orientações contidas


nos arts. 79 a 89 da Instrução Normativa nº 77/PRES/INSS, de 21 de janeiro de 2015,
que versam sobre as disposições relativas ao cômputo do período de mandato eletivo,
bem como a necessidade de rediscussão do assunto, fica suspensa a aplicabilidade dos
supracitados artigos até ulterior deliberação que envolverá, além deste Instituto, o
Ministério da Previdência Social e a Secretaria da Receita Federal do Brasil (SRFB).

2. Até que haja posicionamento definitivo sobre a matéria, deve ser observado o disposto
a seguir:

a. Aquele que exerceu mandato eletivo no período de 1º de fevereiro de 1998 a 18 de


setembro de 2004, poderá optar pela manutenção da filiação na qualidade de segurado
facultativo, nos termos da Portaria MPS nº 133, de 2 de maio de 2006 e Portaria
Conjunta RFB/INSS nº 2.517, de 22 de dezembro de 2008, em razão da declaração de
inconstitucionalidade da alínea “h”, inciso I do art. 12 da Lei 8.212, de 1991.

§ 1º É vedada opção pela filiação na qualidade de segurado facultativo ao


exercente de mandato eletivo que exercia, durante o período previsto no caput,
outra atividade que o filiasse ao RGPS ou a RPPS.

§ 2º Obedecidas as disposições contidas no §1º deste item, o exercente de


mandato eletivo poderá optar por:

I - manter como contribuição somente o valor retido, considerando como salário-


de-contribuição no mês o valor recolhido dividido por dois décimos; ou
II - considerar o salário-de-contribuição pela totalidade dos valores recebidos do
ente federativo, complementando os valores devidos à alíquota de vinte por cento.

§ 3º Em qualquer das hipóteses previstas nos incisos I e II do § 2º deste item,


deverão ser observados os limites mínimo e máximo do salário-de-contribuição.

§ 4º No caso do exercente de mandato eletivo optar por manter como contribuição


somente o valor retido e recolhido e o cálculo do salário-de-contribuição efetuado
na forma estabelecida no inciso I do § 2º deste item resultar em valor inferior ao
limite mínimo de contribuição, o requerente terá de complementar o recolhimento à
alíquota de vinte por cento até que atinja o referido limite.

§ 5º Os recolhimentos complementares referidos no inciso II do § 2º e § 4º deste


item serão acrescidos de juros e multa de mora.

§ 6º O recolhimento de complementação referido no inciso II do § 2º deste artigo


será efetuado por meio de GPS.

b. Para instrução e análise do direito à opção pela filiação ao RGPS na qualidade de


segurado facultativo, o INSS encaminhará o pedido à SRFB, com solicitação de
informações relativas:

I - à existência ou não de compensação ou de restituição da parte retida;


II - ao recolhimento ou parcelamento dos valores descontados pelo ente
federativo;
III - ao valor do salário-de-contribuição convertido com base no valor retido;
IV - ao valor do salário-de-contribuição a complementar e ao respectivo valor da

Apostila Contribuinte Individual – Regras Gerais 308


contribuição, se for o caso; e
V - à retificação de GFIP, conforme orientação constante na Instrução Normativa
MPS/SRP nº 15, de 12 de setembro de 2006, alterada pela Instrução Normativa
RFB nº 909, de 14 de janeiro de 2009.

c. O pedido de opção de que trata esta Memorando-Circular será recepcionado pela APS
e deverá ser instruído com os seguintes documentos:

I - termo de Opção de Filiação como Facultativo - Agente Político (TOF - EME),


conforme Anexo XX, em duas vias, assinadas pelo requerente e protocolizado na
APS;

II - procuração por instrumento particular, ou público, com poderes específicos


para representar o requerente, se for o caso;

III - original e cópia do documento de identidade e do comprovante de inscrição no


CPF do requerente e do procurador, se for o caso;

IV - original e cópia do ato de diplomação do exercente de mandato eletivo,


referente ao período objeto da opção;

V - declaração do requerente, de que não requereu a restituição dos valores


descontados pelo ente federativo e de que não exerceu outra atividade
determinante de filiação obrigatória ao RGPS nem ao RPPS, conforme Anexo XXI;
e

VI - Discriminativo das Remunerações e dos Valores Recolhidos Relativos ao


Exercente de Mandato Eletivo, conforme formulário constante do Anexo XXII,
relacionando as remunerações e os valores descontados nas competências a que
se refere a opção.

Parágrafo único. O INSS poderá exigir do requerente outros documentos que se


façam necessários à instrução e análise do requerimento de opção, desde que os
dados não estejam disponíveis nos sistemas informatizados da Previdência Social.

d. Compete à APS decidir sobre o requerimento de opção pela filiação na qualidade de


segurado facultativo, a que se refere o item a.

e. Após retorno do processo da SRFB, em caso de deferimento total ou parcial do


requerimento de opção, a APS, obrigatoriamente, providenciará a alteração na categoria
do filiado, efetuando o cadastramento na qualidade de segurado facultativo nos sistemas
informatizados da Previdência Social.

f. A APS deverá cientificar o requerente sobre o deferimento ou indeferimento do pedido


e dos valores das contribuições a serem complementadas, se for o caso.

g. Deverá ser indeferida a opção pela filiação a que se refere o item a, quando:

I - não restar comprovado o recolhimento ou o parcelamento dos valores retidos


por parte do ente federativo;

II - o ente federativo já tiver compensado ou solicitado a restituição da parte


descontada; e

III - o exercente de mandato eletivo exercer atividade que o filiar ao RGPS ou


RPPS.

h. O INSS deverá rever os benefícios em manutenção para cuja aquisição do direito


tenha sido considerado o período de exercício de mandato eletivo, bem como as CTC

Apostila Contribuinte Individual – Regras Gerais 309


emitidas com a inclusão do referido período, quando não verificada a opção de que trata
o item a e da complementação prevista no inciso II do § 2º do mesmo item.

§ 1º Para os casos de revisão de benefício e de emissão de CTC, aplica-se o


disposto no § 2º do item a, quando feita a opção pela manutenção da filiação na
qualidade de segurado facultativo.

§ 2º Não havendo a opção de que trata o item a, o período de 1º de fevereiro de


1998 a 18 de setembro de 2004, em que o segurado tenha atuado na condição de
exercente de mandato eletivo, será excluído nos casos de revisão de benefício e
de emissão de CTC.

i. O exercente de mandato eletivo que obtiver a restituição dos valores referidos junto à
Receita Federal do Brasil - RFB ou que os tiver restituído pelo ente federativo, somente
poderá ter incluído o respectivo período no seu tempo de contribuição mediante
indenização das contribuições, exclusivamente, na forma estabelecida no art. 122 do
RPS.

j. Da decisão de indeferimento ou deferimento parcial do requerimento de opção pela


filiação ao RGPS, na qualidade de segurado facultativo, caberá recurso no prazo de
trinta dias contados da data da ciência da decisão.

k. No caso de inexistência de recurso, no prazo previsto, o processo deverá ser


arquivado com parecer conclusivo.

3. A redação dos dispositivos citados no item 1 deste memorando será adequada na


primeira revisão IN77/2015.”

9.12.2.- Mandato Eletivo – Dependente pode fazer opção para Facultativo?

SISCON nº 7031
O dependente pode fazer a opção de filiação do segurado para facultativo?
A filiação como segurado facultativo é ato volitivo, ou seja, depende de manifestação da vontade do
filiado (§3º do art. 11 do Regulamento da Previdência Social, aprovado pelo Decreto 3.048/99). Não
cabe a convalidação das contribuições como facultativo sem a manifestação expressa do segurado
(inciso VII do art. 84 da Instrução Normativa 45/2010 INSS/PRES.

Quanto à revisão do benefício, deverá ser encaminhada consulta à Coordenação de Monitoramento


Operacional de Benefícios

Apostila Contribuinte Individual – Regras Gerais 310


SISCON
5729 Período de Mandato Eletivo concomitante com período de empresário. Ocorre que há débito como
empresário de 01.08.1998 a 18.09.2004. Por tratar-se de filiação obrigatória (empresário), não pode ser
convalidado os recolhimentos pagos em época própria para facultativo. Nesse caso, se o segurado não
recolher o débito, deverá ser excluído tal período?
5779 Trata-se de decisão judicial movida por segurados contra a União, objetivando a declaração de inexistência
de relação jurídica entre as partes e a restituição de valores pagos a titulo de contribuição previdenciária.
Contribuição essa, recolhida pelo exercício de mandato eletivo municipal, no período de 01/02/1998 a
18/09/2004, tendo como amparo legal a época – Lei 9.506, de 30/10/1997. Nesse caso, cabe a exclusão dos
vínculos e remunerações?
5849 O segurado exerceu mandato eletivo(prefeito) no período de 01/08/1998 a 18/09/2004, sendo que para o
mesmo período o segurado possui atividade de filiação obrigatória (empresario). O segurado encontra-se
em debito na atividade de empresario para o período de 01/08/1998 a 18/09/2004. Considerando, que o
segurado e filiado obrigatório em debito no RGPS, no mesmo período em que e exercente de mandato
eletivo e o vinculo e valores da atividade como exercente de mandato eletivo não poderá fazer parte do
calculo da aposentadoria, podemos exclui-lo do CNISVR, com embasamento na Portaria 133/2006 e
Memorando-Circular 23 INSS/DIRBEN ? Ou qual e o procedimento correto?
6309 Segurado pede para considerar remunerações recebidas quando exerceu mandato eletivo de vereador no
intervalo de 01/01/97 a 31/12/2000. Entretanto contribuiu como empresário na mesma época. O CRPS
determinou, por Acórdão, que o período fosse convalidado para a categoria de EMPREGADO. Até
01/02/98 o exercente de mandato eletivo não era obrigado a filiação, e ate 18/09/04 os recolhimentos
contemporâneos poderiam ser convalidados para facultativo, DESDE QUE não tivesse outra atividade
cadastrada no RGPS. Como no caso apresentado o segurado também era empresário, NÃO cabe o
reenquadramento indicado, e as contribuições do mandato NÃO poderão ser aproveitadas no PBC, nem
mesmo como quer o CRPS, esta pela inconstitucionalidade que suscitou a Resolução no 26 do Senado
Federal.
6676 O segurado possui período de mandato eletivo na Prefeitura Municipal de Carambei no interregno de
02/01/2001 a 31/12/2004, ocorre que o segurado e filiado na condição de empregado concursado na função
de Contador da própria Prefeitura desde 02/01/1997 pelo RGPS. O mesmo anexou ao processo uma
certidão da Prefeitura de que esteve em licença sem vencimentos no período de 23/04/2002 a 31/12/2004,
bem como neste período não há remunerações no CNIS. O período de 23/04/2003 a 31/12/2004 em, que o
segurado esteve em gozo de licença sem vencimentos do cargo de contador concursado na Prefeitura e
considerado como exercício de atividade, e isto impede a convalidação para facultativo do período de
mandato eletivo? se impedir o segurado não poderá computar este período no benefício, uma vez que não
houve atividade como contador e não há remuneração para o período, neste caso computaríamos o vínculo
até 22/04/2002, retornando apenas em 01/01/2005, quando o mesmo retornou da licença?
7013 Segurado é servidor efetivo do município de Serra Redonda/PB desde 02/01/1974. Foi eleito para o
exercício de dois mandatos eletivos de Prefeito nos períodos 1993 a 1996 e 2001 a 2004 e requereu
aposentadoria por tempo de contribuição em 17/01/2011. Na concessão do benefício não foram
consideradas as remunerações decorrentes do exercício de mandato eletivo; posteriormente, o segurado
solicitou revisão para inclusão desse período e apresentou contracheques que demonstram recolhimentos
para o INSS. Fez opção pela remuneração do cargo eletivo (Prefeito), conforme artigo 38, II, CF/88.
7401 A questão que se coloca diz respeito ao fato da segurada possuir vínculo ativo com Ministério da Saúde
desde 21/03/1980, vinculada ao RPPS. Não há, no processo concessório, informação da condição dela
junto ao Ministério da Saúde, ou seja, se ela continuou em atividade ou estava licenciada. Acredita-se que
ela estava licenciada pelo fato de constar no processo uma carta do Ministério da Saúde direcionada à
segurada solicitando a ela a comprovação de contribuição previdenciária durante os períodos de mandato
eletivo: 01/11/1995 a 31/12/1996 (prefeita) e de 01/02/99 a 30/09/2006 (deputada federal).

Nosso entendimento é que, com base no artigo 38 da CF, a simples existência de vinculo jurídico com o
RPPS é suficiente para impedir a vinculação do exercente de mandato eletivo ao RGPS, mesmo que este
esteja afastamento sem remuneração e sem a respectiva contribuição previdenciária para o RPPS. Assim,
houve o cômputo incorreto do período no RGPS, mesmo existindo contribuições, sem possibilidade de
convalidação.

Apostila Contribuinte Individual – Regras Gerais 311


7544 Todos os períodos de atividade do interessado foram na condição de exercente de mandato eletivo,
vereador, com início em janeiro/1998 e - devido mandatos sucessivos, bem como a DER do benefício - se
estendeu até 31/12/2012. O segurado apresentou o pedido de opção pela manutenção da filiação na
qualidade de segurado facultativo, anexando a estes todos os documentos previstos no artigo 96 da IN
45/2010. A APS, após recepcionar o pedido do interessado, encaminhou ofício a Secretaria da Receita
Federal do Brasil – SRFB, nos termos do artigo 95 desta Instrução Normativa.
Após a resposta da SRFB a agência resolveu por convalidar o período de 12/2000 à 18/09/04, registrando o
período no sistema CNISVR, na qualidade segurado empregado. Esta convalidação se deu em virtude dos
contracheques e folhas de pagamento emitidos pelo empregador, nos quais constam o desconto para o
IAPAS para o período em comento. Vale ressaltar que o demonstrativo das remunerações e dos valores
recolhidos, anexo II do memorando circular nº 23/11, apresentado pelo interessado foi preenchido de forma
errada pelo ente municipal, pois os valores das remunerações encontram-se iguais aos valores recolhidos.

A APS entendeu que o período de 01/1998 ate 11/2000 não deveria ser considerado como efetivo tempo de
contribuição, visto que não havia recolhimentos no CNIS por parte do Ente Federativo, bem como pelo fato
de não ter havido desconto para o IAPAS nas folhas de pagamento, no discriminativo das remunerações e
valores recolhidos e nos contracheques apresentados pelo segurado. Entendeu também a APS que não cabe
indenização para este período, mas tao somente para períodos anteriores a janeiro/1998. Quanto ao período
a partir de 19/09/04, este foi considerado como efetivo tempo de contribuição na qualidade segurado
empregado.

Mandato Eletivo – Normas


Memorando-Circular nº 10 PRES/INSS, de 30.04.2015
Instrução Normativa nº 77 INSS/PRES, de 21.01.2015
Instrução Normativa nº 45 INSS/PRES, de 06.08.2010: inciso XIII do art. 3º, incisos IV e V do § 5º do art. 7º, art. 9º,
incisos VIII e IX do art. 78 e art. 94 até 104.
Memorando-Circular nº 23 INSS/DIRBEN, de 21.05.2009.
Instrução Normativa RFB nº 909, de 14.01.2009
Portaria Conjunta RFB/INSS nº 2.517, de 22.12.2008
Orientação Interna nº 174 INSS/DIRBEN, d e29.08.2007: inciso X do art. 25 e inciso X do § 2º do art. 53 e art. 25.
Orientação Interna nº 172 INSS/DIRBEN, de 14.08.2007: incisos X e XXIII do art. 2º e art. 6º
Orientação Interna nº 168 INSS/DIRBEN, de 21.06.2007: inciso XX do art. 15, inciso XXIII do art. 17 e art. 96.
Instrução Normativa MPS/SRP nº 15, de 12.09.2006
Portaria MPS nº 133, de 02.05.2006
Lei nº 10.887, de 18.06.2004
Lei nº 9.506, de 30.10.1997

9.13.- MEI – Complementação

O EI – Empreendedor Individual, foi criado para incentivar os trabalhadores por conta própria para
ter direito à proteção previdenciária. O MEI é a porta de entrada para a formalização do trabalho de
pedreiros, manicures, feirantes, costureiras, pintores, mecânicos e muitas outras ocupações.

As atividades que se enquadram no MEI são o comércio e indústria em geral e serviços de natureza
não intelectual sem regulamentação legal, tais como: lavanderia, salão de beleza, lava a jato,
agência de viagem, entre outros.

A figura do Microempreendedor Individual foi inserida no mundo jurídico a partir da publicação da


Lei Complementar nº 128, de 19 de dezembro de 2008 que introduziu os artigos 18-A, 18-B e 18-C
na Lei Complementar nº 123, de 14 de dezembro de 2006, que opte pelo recolhimento dos impostos
e contribuições abrangidos pelo Simples Nacional em valores fixos mensais. A Lei nº 12.470, de 31

Apostila Contribuinte Individual – Regras Gerais 312


de agosto de 2011, promoveu alterações no artigo 18-A da Lei Complementar nº 123, entre elas
reduziu a percentagem de contribuição para 5%. A contribuição do MEI iniciou-se a partir de julho
de 2009 (que opte pelo recolhimento dos impostos e contribuições abrangidos pelo Simples
Nacional em valores fixos mensais).

O Microempreendedor Individual é considerado um segurado obrigatório, classificado como


Contribuinte Individual optante pelo Plano Simplificado da Previdência Social, conforme alínea “p”
do inciso V do art. 9º do RPS aprovado pelo Decreto nº 3.048/99.

Considera-se MEI, o empresário individual que exerce profissionalmente atividade econômica


organizada para a produção ou a circulação de bens ou de serviços e atenda cumulativamente às
seguintes condições:

a) seja optante pelo Simples Nacional;

b) exerça tão somente atividades constantes do Anexo Único da Resolução nº 58, do Comitê Gestor
do Simples Nacional;

c) Possua um único estabelecimento;

d) não participe de outra empresa como titular, sócio ou administrador;

e) não contrate mais de um empregado (recebe salário mínimo ou o piso da categoria)

f) tenha auferido receita bruta acumulada no ano-calendário anterior de até R$ 60.000,00 (sessenta
mil reais);

Com a publicação da Medida Provisória nº 529, de 07.04.2011 (convertida na Lei nº 12.470, de


31.08.2011), a contribuição previdenciária do Empreendedor Individual, à partir da competência
maio/2011, passou de 11% para 5% do salário-mínimo.

O MEI é enquadrado no Simples Nacional e está isento dos tributos federais (Imposto de Renda,
PIS, Cofins, IPI e CSLL)

O custo dessa formalização é o pagamento mensal de R$ 39,40 (INSS) e R$ 1,00 de ICMS para o
Estado, se for do comércio ou da indústria, ou R$ 5,00 de Imposto Sobre Serviço (ISS) para o
município, caso seja prestador de serviço. Assim o MEI pagará apenas o valor fixo mensal de R$
40,40 (comércio ou indústria), R$ 44,40 (prestação de serviços) ou R$ 45,40 (comércio e serviços),
que será destinado ao INSS e ao ICMS ou ao ISS.

Obs.: Essas quantias são atualizadas anualmente, de acordo com o salário mínimo.

Nota: A guia de recolhimento mensal do MEI (DAS-MEI) é enviada por correspondência, mas há a
possibilidade de realizar a emissão pela internet, pelo aplicativo PGMEI, no Portal do Simples
Nacional.

Memorando-Circular Conjunto nº 24 DIRBEN/DIRAT/INSS , de 11.08.2014 - Fluxo de


recebimento de dados cadastrais e apropriação da guia de recolhimento mensal do
Microempreendedor Individual-MEI:

Apostila Contribuinte Individual – Regras Gerais 313


“1. A fim de padronizar os procedimentos relativos ao fluxo de recebimento de dados
cadastrais e apropriação de recolhimento mensal do Microempreendedor Individual-MEI,
solicitamos dar ampla divulgação às orientações que seguem.

2. O cidadão ao formalizar-se como Microempreendedor Individual-MEI, por meio do


endereço eletrônico www.portaldoempreendedor.gov.br,
informará seus dados cadastrais que, posteriormente, serão submetidos a um processo
de batimento na base de Pessoas Físicas do CNIS (CNIS-PF), a fim de verificar se existe
um Número de Inscrição do Trabalhador-NIT para aquele conjunto de dados. Caso não
exista ou não seja localizado, será atribuído um novo NIT para esse MEI.

3. Em momento posterior à formalização, o MEI paga sua contribuição por meio do DAS-
MEI, que deve ser emitido pelo portal do empreendedor. O DAS-MEI emitido não
disponibiliza a informação sobre o NIT, portanto, não é incomum que o MEI não conheça
esse número.

4. A Empresa de Tecnologia e Informações da Previdência Social-Dataprev, em


processamento subsequente, transforma o DAS-MEI em uma GPS virtual e apropria os
pagamentos no NIT localizado ou atribuído. A guia virtual pode ser consultada no site
www-dicfn, por meio de CPF do MEI.

5. No Anexo a este Memorando-Circular encontra-se o roteiro com o fluxo completo do


recebimento de dados do MEI e as situações de inconsistências que podem ocorrer no
processo de transmissão dos dados cadastrais e dos pagamentos, junto com os
procedimentos a serem adotados nesses casos, bem como o passo-a-passo das
consultas que devem ser feitas aos sistemas.

6. Quando da análise no CNIS é importante não confundir o MEI com seu empregado. O
MEI é contribuinte individual e os pagamentos efetuados são apresentados como
recolhimentos de CI nos extratos do CNIS. Esse MEI poderá, ou não, ter um empregado,
mas este não é contribuinte individual e possuirá no CNIS um vínculo na categoria
empregado, cujo empregador é o CNPJ do MEI que o contratou.

7. Cumpre lembrar que, se o MEI tiver interesse em obter o direito à aposentadoria por
tempo de contribuição e CTC, deverá complementar o recolhimento ao INSS por meio do
pagamento em GPS à alíquota de 15%, calculada sobre o salário mínimo. Neste caso,
atentar que o pagamento deve ser efetuado no código 1910. Este código é utilizado
desde maio de 2011, em substituição ao antigo código 1295, que vigiu até abril de 2011,
quando a complementação era de 9% e que, atualmente, não é mais usado.

8. Ressaltamos que o MEI não deverá ser encaminhado a outros órgãos para tratar das
questões acima elencadas. Caso sejam identificadas situações diversas às citadas neste
Memorando-Circular, informar ao SAIS que, se necessário, encaminhará o relato à
dicad@inss.gov.br.

AN EXO -”

9.13.1.- MEI – Idade mínima para formalização

A idade mínima é de 16 anos. Menores de 16 anos não podem se registrar como MEI. Além das
pessoas físicas maiores de 18 anos capazes de praticarem atos na vida civil, também poderão
registrar-se como MEI aquelas maiores de 16 anos e menores de 18 anos legalmente emancipadas.
Nesse caso é obrigatório no ato da inscrição do MEI o preenchimento eletrônico, diretamente no
Portal do Empreendedor (www.portaldoempreendedor.gov.br) da Declaração de Capacidade com o
seguinte texto: "Declaro, sob as penas da Lei, ser legalmente emancipado".

Apostila Contribuinte Individual – Regras Gerais 314


9.13.2- MEI – Empregado

O custo previdenciário para a contratação do único empregado permitido ao MEI será de 11%
recolhido em GFIP, sendo 3% sobre o salário de contribuição de responsabilidade do empregador e
8% descontado de empregado.

O valor recebido pelo empregado deve ser, exclusivamente, de um salário mínimo ou sobre o piso
salarial da categoria profissional.

O MEI deve preencher a GFIP que é entregue até o dia 07 de cada mês, através de um sistema
chamado Conectividade Social da Caixa Econômica Federal.

Todas as contas necessárias para esses cálculos são feitas automaticamente pelo sistema GFIP, que
deve ser baixado da página da Receita Federal.

9.13.3.- MEI – Servidor Público

De acordo com a Lei nº 8.112 de 1990, o servidor público em atividade no serviço público não
pode ser empresário, portanto, não pode ser EI. Mas, servidor público aposentado, exceto por
invalidez e o pensionista se não for servidor público em atividade e não tiver aposentadoria por
invalidez, poderá ser EI, não há impedimento.

O Novo Código Civil, ao contrário do Código Comercial de 1850 (art. 2º), não relacionou as
pessoas impedidas de serem empresários. São proibidos de exercer a atividade empresarial aqueles
expressamente impedidos por força de lei especial, como os servidores públicos civis federais (lei
nº 8.112, art. 117, X), estaduais e municipais, os militares da ativa das Forças Armadas e das
Polícias Militares (Decreto-Lei nº 1.029/69, art. 35), os magistrados (Lei Complementar nº 35/79,
art. 36, I e II), os membros do Ministério Público (Lei nº 8.625/93, art. 44, III), os corretores,
leiloeiros e despachantes aduaneiros, assim como os empresários falidos enquanto não reabilitados
(Decreto-Lei nº 7.661/46, arts. 138 e 195). Na condição de servidores públicos lato sensu, são
também impedidos de exercer atividade empresarial o Presidente da República, Ministros de
Estado, Governadores dos Estados, Prefeitos Municipais e ocupantes de cargos públicos
comissionados em geral.

9.13.4.- MEI – Prazo de Recolhimento

O Prazo de recolhimento das contribuições é até o dia 20 do mês subsequente aquele em que houver
sido auferida a receita bruta – Vide Memorando-Circular nº 12 DIRBEN/INSS, de 06.07.2011.

Conforme Versão PRISMA 9.4h1, de 26.01.2012, em CON 08 – Demanda 126011, o vencimento


do recolhimento do MEI para as competências 12/2010 a 02/2011 foi estendido, conforme definição
do Comitê Gestor do Simples Nacional, o PRISMA considerará como em dia as contribuições do
MEI pagas conforme a tabela a seguir:

Competência Vencimento normal Novo Vencimento


12/2010 20/01/2011 29/07/2011
01/2011 20/02/2011 31/08/2011
02/2011 20/03/2011 30/09/2011

Apostila Contribuinte Individual – Regras Gerais 315


9.13.4.1.- MEI – Migração da data de recolhimento para os sistemas de
benefícios

As contribuições recolhidas por Guia da Previdência Social – GPS ou Documento de Arrecadação


Simplificada – DAS, atualmente são disponibilizadas para os Sistemas de Benefícios, identificando
o segurado, na maioria das vezes, como Contribuinte Individual, pois ainda não há regra específica
para identificar a contribuição, através do código de recolhimento informado pelo contribuinte no
documento de arrecadação.

Dessa forma, quando constatada a migração para os Sistemas de Benefícios, de contribuições como
CI, para se certificar se a mesma é realmente de CI ou de MEI, a partir da competência julho/2009,
com pagamento após o dia 15 até o dia 20, sugerimos consulta ao Sistema de Acertos de
Recolhimentos do Contribuinte Individual – SARCI, para apurar se é contribuinte MEI (antigo
código 1058 e atual código 1066).

Identificado que se trata de MEI, na análise dos requerimentos de benefícios com exigência de
carência mínima, deverão ser observadas as orientações a seguir, considerando o Sistema:

Procedimentos Temporários nos sistemas de benefícios


PRISMA Na tela de “Tempo de Contribuição”, no campo 18 (1ª contribuição paga em dia) do documento
“Carnê/GPS”, o servidor poderá informar/alterar a primeira competência recolhida no prazo,
quando identificado o recolhimento até o dia 20 da competência subsequente.
SABI Na aba “Vínculos – Detalhes do Vínculo” - o servidor poderá informar/alterar o campo da Primeira
Competência Paga em dia, quando identificado o recolhimento até o dia 20 da competência
subsequente.

Esse procedimento deverá ser adotado até que seja comunicado pela DIRBEN a implementação da
alteração para que seja marcado como contemporâneo os recolhimentos do MEI, quando efetuados
até o dia 20 do mês subsequente.

9.13.5.- MEI – Código de Recolhimento

Código de Recolhimento: 1066 -

Histórico: Códigos 1058 e 1066 - No período de vigência a primeira versão do MEI, 01.07.2009 a
07.02.2010, era utilizado o código 1058 para efetuar o recolhimento da contribuição previdenciária
do EI. Com a possibilidade de emitir o DASMei para todos os meses do ano calendário, pode haver
ainda recolhimento com este código. Mas, os recolhimentos efetuados com este código são
apropriados automaticamente no conta-corrente do contribuinte. A partir de 08.02.2010, o código de
recolhimento passou a ser 1066.

Com a publicação da Medida Provisória nº 529, de 07.04.2011, a contribuição previdenciária do


Empreendedor Individual, à partir da competência maio/2011, passou de 11% para 5% do salário-
mínimo, o que equivale a uma diminuição da contribuição de R$ 59,95 para R$ 27,25

Apostila Contribuinte Individual – Regras Gerais 316


Códigos de COMPLEMENTAÇÃO
Código de Percentual de Descrição
Recolhimento Recolhimento
1295 9% CI OPTANTE LC 123 MENSAL COMPL - Utilizada até a
competência 04/2011
Ver item 7 – Memorando Circular Conjunto nº 15 DIRBEN-
DIRAT de 30.06.2009
1910 15% MEI COMPLEMENTAÇÃO MENSAL
Utilizada a partir da competência 05/2011 – MP nº 529/2011,
convertida na Lei nº 12.470/2011.
Com a publicação Lei nº 12.470/2011, que convalidou os dispositivos da Medida Provisória nº
529/2011, a partir da competência 05/2011, a contribuição do MEI passou de 11% para 5%. Face a
alteração do valor da percentagem, por meio do Ato Declaratório Executivo CODAC nº 71, de
20.09.2011, a Receita Federal do Brasil, criou o código de GPS 1910 que trata sobre a
complementação de 15%, ou seja, de 5% para 20%.

Obs.: Em que pese o código 1910 ter sido criado em 05/2011, somente em 05/2012 que a
FEBRABAN realizou o aceita da emenda do protocolo bancário que incluiu tal código.

É importante observar o contido no subitem 1.4 do Memorando-Circular nº 4 DIRBEN/CGAIS, de


10.01.2011, que trata da situação com recolhimento concomitante MEI e 20%, uma vez que o
sistema irá descaracterizar a situação de optante pela Lei nº 123, prevalecendo o percentual de 20%
para o cálculo do salário-de-contribuição.

9.13.6.- MEI – Benefícios Previdenciário

Para o Empreendedor:
- Aposentadoria por idade
- Aposentadoria por invalidez
- Auxílio doença
- Salário maternidade

Para a família (dependentes):


- Pensão por morte
- Auxílio reclusão

9.13.7.- Salário-maternidade para empregada MEI

Memorando-Circular Conjunto nº 26 DIRBEN/DIRAT/INSS, de 06.09.2011

“2. Dessa forma, para aplicação do disposto na Lei nº 12.470/11, devem ser observadas
as orientações constantes deste Memorando-Circular Conjunto:

III - Salário-Maternidade para a empregada do microempreendedor individual (MEI)

a) o benefício de Salário-Maternidade da empregada do MEI será requerido na


Agência da Previdência Social-APS nos casos de parto ou afastamento da

Apostila Contribuinte Individual – Regras Gerais 317


atividade. Para as demais empregadas continua sendo pago diretamente pela empresa;

a.1) para tanto, o Sistema Prisma está em adequação para receber do CNIS a
informação de que o CNPJ do último empregador refere-se a um MEI, não se exigindo
que seja caso de adoção;

a.2) caso o CNPJ do último empregador não esteja com a indicação/marca de que trata-
se de MEI e não for caso de adoção, será emitida crítica, obrigando o indeferimento do
benefício;

a.3) a revisão dessa decisão somente poderá ser realizada após a devida formalização
do MEI no portal do empreendedor ou após a confirmação da opção pelo Sistema de
Recolhimento em Valores Fixos Mensais dos Tributos abrangidos pelo Simples Nacional-
SIMEI, por parte de empresas já constituídas;

a.4) no caso do vínculo não constar no CNIS, este poderá ser incluído via CNISVR.
Contudo, o empregador deverá estar devidamente formalizado na base do CNISPJ como
MEI para que a empregada tenha direito ao benefício de Salário-Maternidade;

b) o valor da renda mensal inicial do salário-maternidade da empregada do MEI será


igual ao valor do salário mínimo ou piso salarial da categoria profissional, na data do fato
gerador (parto ou afastamento), conforme art. 18-C da Lei Complementar-LC nº 123/06;

b.1) caso o valor do salário-de-contribuição migrado do CNIS seja superior ao piso


salarial da categoria naquela localidade, será devido o benefício no valor do salário
mínimo;

c) aplicam-se os entendimentos acima para os benefícios com fato gerador (parto ou


afastamento) a partir de 1º.9.2011, data da publicação da Lei nº 12.470, de 2011;”

Comunicado CGAIS nº 21/2013, de 01.08.2013:


“Considerando que a empregada do Microempreendedor Individual - MEI possui a
prerrogativa legal de receber o salário maternidade diretamente pela Previdência Social,
o CNIS marca o CNPJ do empregador que é MEI para disponibilizar corretamente essa
informação aos sistemas de benefícios.

Nos casos de dúvida ou de ausência da marcação desse CNPJ no CNIS e ainda, na


impossibilidade de, através de pesquisa no Portal do Empreendedor, localizar o MEI,
orientamos confirmar, através de consulta no link
www8.receita.fazenda.gov.br/SimplesNacional, na aba SIMEI clicar em “Consulta
Optantes”, na tela seguinte ir em “Serviços Disponíveis” e clicar em “Consulta Optantes”.
Na próxima tela basta digitar o CNPJ e clicar em “Consulta”. Na tela de consulta, verificar
se no campo “SITUAÇÃO NO SIMEI” existe a opção pelo Sistema de Recolhimento em
Valores Fixos Mensais dos Tributos abrangidos pelo Simples Nacional-SIMEI.

Nos casos em que a “Situação no SIMEI” for “Optante pelo SIMEI” significa que o CNPJ
é MEI desde a data descrita.

O CNPJ “Não optante pelo SIMEI” refere-se a Microempresa-ME ou Empresa de


Pequeno Porte e enquadra-se nos moldes da legislação para pagamento do salário
maternidade, diretamente, à respectiva empregada.”

Apostila Contribuinte Individual – Regras Gerais 318


9.13.8.- MEI – Perguntas & Respostas - SISCON

O empregado do MEI tem direito a aposentadoria por tempo de contribuição e CTC?

Para o EMPREGADO NÃO existe qualquer restrição, tal restrição é somente para o próprio MEI

(Veja SISCON nº 6106)

Uma vez que o MEI recolhe no valor mínimo a sua aposentadoria será concedida também no
salário-mínimo?

O fato de passar a contribuir com base no Plano Simplificado não implica que o benefício será
concedido com base no salário mínimo, tendo em vista que o segurado pode ter contribuído por
algum tempo com valor maior que o mínimo e se este período estiver no PBC será considerado para
o cálculo da média. Portanto o valor da renda poderá ser maior que o mínimo.

(Veja SISCON nº 7281)

Existe um código especial para o segurado recolher a complementação até o teto máximo
previdenciário?

A complementação dos 9% ou 15% (Salário Mínimo) deve ser feita em GPS (e não em DAS) no
código 1295 ou 1910, dependendo do período da complementação. A contribuição referente à outra
atividade de CI, por conta própria, deve ser feita em GPS com o código 1007.
Então o EI recolhe a complementação em GPS código 1295/1910 e em outra GPS código 1007
recolhe a contribuição decorrente do exercício de atividade por conta própria, que poderá contribuir
para o aumento de seu salário de benefício, por ocasião do requerimento de sua aposentadoria por
tempo de contribuição.

(Veja SISCON nº 6352)

Há caso em que o MEI exerce outra atividade como Contribuinte individual concomitantemente.
Ficamos na dúvida do procedimento a ser adotado.

...Portanto, a CONJUR entendeu que um trabalhador que já possui um vínculo previdenciário e


exerce normalmente uma atividade empresarial de microempresário, em paralelo à sua outra
atividade, do ponto de vista previdenciário não poderá (ou não poderia) ser enquadrado como MEI.
Ao final, concluiu-se pela necessidade de harmonização de entendimentos e de procedimentos.
Devido a divergências de entendimentos de ordem prática entre os diversos órgãos que compõem o
Sistema de previdência social: INSS, PFE-INSS, SPPS/MPS e RFB sugeriu-se a criação de um
Grupo de Trabalho Multidisciplinar, no qual todas as questões e dúvidas acerca dessa matéria e
como atuar em relação aos casos pretéritos poderão ser discutidas e decididas em conjunto entre
INSS, MPS, RFB, PFE-INSS e PGFN/AGU, inclusive quanto à possibilidade/necessidade de
adequação legislativa com relação a esse tema, vez que a LC nº 123, nas Leis nº 8.212/91 e
8.213/91 não há vedação expressa.

Assim, enquanto não há vedação expressa em norma administrativa não há também como

Apostila Contribuinte Individual – Regras Gerais 319


impossibilitar as filiações.

O desenquadramento da condição de MEI é competência da RFB".

(Veja SISCON nº 7265 e veja também SISCON nº 7391 e 6679)

Constam recolhimentos concomitantes MEI e CI. Verificamos que o CNIS somou ambos os
recolhimentos (CI + MEI) e os considerou como 20%. O sistema está correto em somar os
recolhimentos, considerando-os como um único recolhimento de 20%?

Conforme especificado no Memorando-Circular nº 4 DIRBEN/CGAIS de 10/01/2011, o CNIS foi


ajustado para a leitura correta dos percentuais resultantes da combinação de códigos de contribuição
referentes a MEI e CI. Assim, no caso em questão, para as competências em que a segurada efetuou
mais de um recolhimento (utilizando portanto códigos distintos dos estabelecidos para a categoria
de MEI), o sistema a descaracterizou como optante pela LC nº 123/2006. Consequentemente,
prevalece o percentual de 20% para o cálculo do salário-de-contribuição dessas competências.

(Veja SISCON nº 8077)

No PBC do B 80, computou-se recolhimentos na condição de MEI (5%) e CI prestador de serviços


(11%) somados, e no B 80 houve desconto previdenciário de 20%. A segurada solicita devolução
de parte do percentual de desconto.

1 - O desconto a ser efetuado no salário-maternidade é correspondente aquele da última categoria,


no caso apresentado, 5% (MEI). Apesar de haver concomitância entre prestação de serviço e MEI
por um período, nos últimos 4 meses antes da DIB a segurada exerceu apenas atividade como MEI,
o que justifica o desconto de 5%.

2 – É cabível devolução dos valores descontados indevidamente. A orientação sobre esse


procedimento cabe à Manutenção. Em casos análogos, quando o benefício já se encontra cessado,
houve orientação para emissão de PAB.

(Veja SISCON nº 8412)

1. É devido o salário-maternidade a empregada de MEI quando for constatado pelo CNIS o


recebimento de salários maiores do que o salário mínimo ou piso da categoria?

2. Considerando que a empresa já informou os salários em GFIP e que, portanto, a RFB já tem essa
informação, é necessária alguma providencia da APS após constatada essa situação?

Como a Lei é clara que o empregado do MEI pode receber 01 salário mínimo ou o mínimo da
categoria, qualquer situação que fuja a isso significa que o empregador não atendeu os conceitos do
MEI e assim, na regra definida na versão 9.41H, de 26/01/2012...

(Veja SISCON nº 7169)

Apostila Contribuinte Individual – Regras Gerais 320


Trata-se de B 80 indeferido por falta de carência, cujo parto ocorreu em 10.09.2012. A segurada
inicia sua vida laborativa em 29.11.2004 passando por diversos vínculos até 01.10.2010 sem perder
qualidade de segurada. Em 08/2010 faz uma contribuição como contribuinte individual em atraso.
As competências 11/2010 a 12/2010 foram recolhidas dentro do prazo legal. Em 03.11.2011 começa
a trabalhar como empregada da empresa Global Village Telecom Ltda, onde permanece vinculada
ate hoje, e da qual se afastou em 28.08.2012, por motivo de salario maternidade (Consulta na
GFIPWEB). Em 02.10.2012, após o fato gerador, recolheu em atraso as competências de 01 a
09/2012. Os recolhimentos são no código 1066 (MEI).

Entendemos que pelo fato de não ter ocorrido a perda da qualidade de segurada durante todo o
período contributivo e ainda, pelo fato de existir contribuições de CI em dia, os recolhimentos do
período de 01/2012 a 09/2012, ainda que quitados em atraso e após o fato gerador, poderão ser
considerados para carência, conforme o artigo 156 da IN 45/2010. Desta forma, alem de receber o
salário maternidade como empregada da empresa GVT Ltda, a segurada recebera o salario
maternidade como contribuinte individual.

(Veja SISCON nº 7214)

Quando foi recluso em 17.02.2012 tinha a qualidade de segurado Contribuinte Individual,


recolhendo como MEI no código 1066. Ocorre que quando da renovação da declaração de cárcere,
constatou-se que a contribuição permanece sendo recolhida nesta condição, o que geou dúvida se é
devida a sua contribuição como MEI, uma vez que ele não está exercendo a atividade na sua
empresa e por sua vez, se é devida a manutenção do benefício.

Observada a redação contida no art. 383, § 2º da IN 77/2015, durante o período de reclusão o


instituidor somente poderá recolher contribuições na condição de segurado facultativo.

"Art. 383 (…) - § 2º O exercício de atividade remunerada pelo segurado recluso em


cumprimento de pena em regime fechado ou semiaberto, que contribuir na condição de
facultativo, não acarretará perda do direito ao recebimento do auxílio-reclusão pelos seus
dependentes."

Em se tratando de regime fechado, é provável que se trate de recolhimento equivocado de


contribuições, visto que como MEI, estando detido, não haveria como exercer a atividade.

Nessa situação caberia a restituição das contribuições indevidamente recolhidas e a manutenção do


B/25.

Em se tratando de regime semi aberto, se restar configurado que o instituidor de fato continuou a
exercer sua atividade como MEI, o B/25 deve ser suspenso, observado o disposto no art. 395, § 2º
da IN 77/2015.

(Veja SISCON nº 7780)

Trata-se de B 21, cujo óbito ocorreu em 03.03.2014. O instituidor teve vínculos empregatícios de
maneira intercalada. Não recebeu seguro desemprego em relação ao último vínculo (06.07.2012).
O instituidor foi MEI com início em 09.12.2013. Houve recolhimento em atraso da competência
12/2013, que foi paga em 28.01.2014. Não foram pagas as competências 01 e 02/2014. É devido o

Apostila Contribuinte Individual – Regras Gerais 321


B 21, tendo em vista tratar-se de MEI com comprovação de atividade e com o recolhimento em
atraso, após a perda da qualidade de segurado, porém antes da data do óbito?

Como a legislação vigente na DO bastava que o instituidor tivesse qualidade de segurado, não se
exigindo para tal, que a competência que lhe garantiu a qualidade tenha sido recolhida em dia. A
regra do primeiro recolhimento sem atraso (art. 27, inciso II da Lei nº 8.213/91) é relativa à carência
e não à qualidade.

Como a pensão, ao tempo do óbito, não exigia carência (do instituidor) para concessão de pensão
por morte, o B/21 é devido.

(Veja SISCON nº 8359)

No período de Auxílio-doença aparece concomitantemente contribuição do MEI.

O MANUAL DO PGMEI (Programa Gerador do Documento de Arrecadação do Simples Nacional


para o MEI) disponível no portal do empreendedor (http://www.portaldoempreendedor.gov.br)
esclarece sobre o procedimento de recolhimento para as competências em gozo de benefício por
incapacidade, conforme transcrito a seguir:

"Após selecionar o período desejado, clicar em Continuar. Será apresentada opção para abrir ou
salvar o arquivo do DAS emitido, para impressão.

Se o contribuinte usufruiu benefício previdenciário (salário-maternidade, auxílio-doença ou auxílio-


reclusão), na condição de contribuinte individual, em algum dos períodos de apuração selecionados
para geração do DAS, deverá clicar em “SIM” para a pergunta correspondente, indicando os meses
em que recebeu o benefício.

Atenção – O contribuinte só deve selecionar “SIM” se o período do benefício abranger o mês


inteiro (do primeiro ao último dia).

Exemplo: Início do salário-maternidade em 09/01/2012. Neste mês, a contribuição previdenciária


será devida integramente pelo contribuinte individual, no valor de 5% do salário mínimo. Nos
meses de fevereiro, março e abril não haverá recolhimento pelo contribuinte, porém, em maio, sim.
Nessa situação, ao selecionar a opção “SIM” para benefícios previdenciários, apenas deve-se
selecionar os meses de fevereiro, março e abril.

Para o período de apuração com informação de benefício, o valor do INSS será zero. Os valores
devidos de ICMS e ISS, se for o caso, referentes a esse período, serão acumulados e somados,
automaticamente, às apurações seguintes até atingir o valor mínimo permitido para recolhimento
(R$10,00 – dez reais)."

Assim, os recolhimentos nos meses em gozo de benefício terão valores diferentes (inferiores) o que
apontará a exclusão da contribuição previdenciária.

Se o recolhimento foi normal será necessário, no nosso entendimento, apurar se houve ou não o
exercício de atividade, observadas as orientações relativas ao monitoramento operacional de
benefícios.

(Veja SISCON nº 8615)

Apostila Contribuinte Individual – Regras Gerais 322


Durante recebimento de salário-maternidade, apresenta dois recolhimentos como MEI
concomitantes.

Em 06/08/2015 a DRIDIR expediu o Comunicado DRIDIR nº 10/2015 orientando sobre a


reafirmação de DER para aposentadorias requeridas antes de 18/06/2015 com DDB posterior à MP
676/2015, orientando a todos conforme a seguir transcrito:
"Prezados colegas,

1- Temos recebido questionamentos de como proceder, relativamente à MP nº 676/15, na situação


em que o segurado requereu (DER) a aposentadoria por tempo de contribuição (espécies 42 e 57)
antes de 18/06/2015 e esta foi despachada (DDB) a partir de 18/06/2015 sem que tenha sido
ofertada ao segurado a opção de "reafirmação da DER" , conforme orientado na alínea "f" do item 3
do Memorando-Circular Conjunto nº 30 /DIRBEN/DIRAT/INSS, de 18 de junho de 2015.

Esclarecemos que nessa situação, o segurado deve ser orientado a pedir revisão para "Reafirmação
da DER", não importando se o segurado recebeu o pagamento relativo ao benefício ou se já houve
saque de PIS/PASEP, pois não se trata de "cancelamento do benefício".

2- Em se tratando de segurado empregado, cuja DIB, em razão do disposto no art. 49, alínea “a”,
inc. I, da Lei nº 8.213/91, restar fixada em data anterior a 18/06/2015 haverá incidência do fator
previdenciário.

Assim, os segurados empregados alcançados por essa regra, para obterem a aplicação da MP nº
676/15 (85/95) deverão solicitar a reafirmação da DER se já ultrapassado o prazo de 90 dias ou se
este estiver próximo à data em que o servidor está analisando. Não sendo caso de reafirmação da
DER, o segurado deverá ser orientado que deve solicitar a desistência do benefício e requerer nova
aposentadoria a partir do 91º dia após o afastamento do trabalho.

3- Alertamos ainda que os processos despachados/formatados antes do dia 18/06 e que não houve o
recebimento, pelo segurado, do primeiro pagamento ou saque do PIS/FGTS, na forma do art. 800
da Instrução Normativa INSS/PRES nº 77/15, podem ser cancelados( alínea “g” do Memorando-
Circular Conjunto nº 30/2015/DIRBEN/DIRAT/INSS e art. 181-B do RPS).

4- Solicitamos que a orientação deste Comunicado seja amplamente divulgada aos servidores das
Agências da Previdência Social a fim de que se evite o protocolo desnecessário de pedidos recursais
ou mesmo de demandas judiciais em razão de não ter sido oportunizada a "reafirmação de DER"
aos segurados que tiveram aposentadoria com DDB a partir do dia 18/06/2015.

(Veja SISCON nº 8657)

Como proceder para o MEI que contribui equivocadamente nos códigos 1066 ou 1058 via GPS?

Conforme a Coordenação Geral de Arrecadação e Cobrança – CODAC da RFB, não há atualmente


uma forma para se tratar tal erro.

Desta forma, se houve o pagamento efetuado pelo MEI via GPS, este será considerado indevido e
passível de restituição junto à RFB, devendo ser realizado o correto pagamento com DASMEI.

Fonte: CGAIS

Apostila Contribuinte Individual – Regras Gerais 323


SISCON
6204 Trata-se de se segurada MEI que efetuou recolhimento referente a diferença (9%) no código 1295, relativo
a guia DASMEI no valor de R$ 61,10. Desta feita o recolhimento referente a diferença recolhida no código
1295, foi em valor superior ao salário mínimo. O nosso entendimento é do que O filiado inscrito como MEI
não pode efetuar o complemento de 9% no código 1295 acima do valor do salário mínimo.
7124 Trata-se de segurada empresária de firma individual, com atividade cadastrada no CNIS, sendo que, possui
registro na Junta Comercial, com início de atividade em 21.03.1980 e o gênero da atividade é a de feirante.
A mesma é optante pelo SIMPLES Nacional desde 01.01.2009, porém não é optante pelo MEI. Ocorre que
no período de 05/2007 até 07/2012, a mesma recolheu em atraso e em GPS no código 1163 (Contribuinte
Individual (autônomo que não presta serviço à empresa) – opção: aposentadoria por idade (art. 80 da LC
123/2006)), sendo que, a partir da opção pelo SIMPLES Nacional, competência 01/2009, deveria ter
recolhido em DAS. A APS questiona se esses recolhimentos no código 1163 pode ser alterado o código de
recolhimento a fim de regularizar a situação da segurada.

(leia também SISCON nº 7062)


7207 Segurada comparece a APS ara regularizar suas contribuições previdenciárias. A mesma alega que
recolheu a DAS com a competência errada, ou seja, seria competência 07/2012 e recolheu a competência
08/2012. Mediante tal solicitação, a APS promoveu a alteração da competência pelo SARCI. Como
proceder nesses casos em que a interessada recolhe a competência errada e solicita o acerto? O
procedimento do acerto via SARCI está correto?
7558 Em 24.09.2013 foi requerida pensão por morte, cujo óbito do segurado ocorreu em 14.09.2013. O segurado
fez inscrição do MEI em 21.08.2012, no entanto não efetuou nenhum recolhimento até sua morte. No dia
16.09.2013 foram feitos recolhimentos em atraso (pós óbito), no entanto, a competência 08/2013, mesmo
recolhida pós óbito, foi considerada paga em dia. O PRISMA exibe a mensagem de que as competências
foram desconsideradas por possuírem data de pagamento posterior a data do óbito do segurado, no entanto,
migra do CNIS a competência 08/2013, considerada paga em dia, e consequentemente, gerando direito ao
benefício, emitindo a seguinte mensagem: “benefício não possui exigências”. Isso nos causou estranheza
pois, o sistema afirma que será desconsiderada a competência 08/2013, e ao mesmo tempo utiliza a mesma
competência para manter a qualidade de segurado do de cujus, voltamos à frisar COMPETÊNCIA PAGA
POSTERIOR AO FALECIMENTO DO SEGURADO.
7577 Trata-se de dúvida relativa ao cômputo, para fins de carência, de contribuições pagas em atraso por
contribuinte individual, na categoria de Micro Empreendedor Individual-MEI. Houve a comprovação da
atividade a partir de 03/2011, sendo 08/2013, a primeira competência paga em época própria. O MEI é
enquadrado na categoria de contribuinte individual – prestador de serviço O Micro Empreendedor
Individual-MEI é obrigado a emitir a guia de recolhimento DAS-MEI para efetuar o pagamento das
contribuições por ele devidas. Aplica-se ao Micro Empreendedor Individual-MEI a regra prevista no § 4°
do artigo 26 do RPS, aprovado pelo Decreto 3.048/99, ou seja, será presumido o recolhimento das
contribuições por ele devidas?
7610 MEI contrata como empregada a própria esposa. Trata-se do gato de alguns empresários individuais,
enquadrados ou não como MEI, estarem contratando como empregada sua própria esposa.
a) Pelo fato da cônjuge do empreendedor individual não poder ser enquadrada como empregada deste, ela
deve ser caracterizada, necessariamente, como Contribuinte Individual?
b) não podendo ser enquadrada como empregada do empresário individual, como fica a situação da
cônjuge do MEI que trabalha na empresa e pretende recolher, ou seja: como deverá se dar o seu
recolhimento?
c) não podendo ser enquadrada como empregada do empreendedor individual (não caracterizado como
MEI) como fica a situação da cônjuge que trabalha na empresa e pretende recolher, ou seja: como deverá se
dar o seu recolhimento?

(leia também SISCON nº 5951, 7197, 7610, 7858)


7780 Quando foi recluso em 17.02.2012 tinha a qualidade de segurado Contribuinte Individual, recolhendo como
MEI no código 1066. Ocorre que quando da renovação da declaração de carcere, constatou-se que a
contribuição permanece sendo recolhida nesta condição, o que geou duvida se e devida a sua contribuição
como MEI, uma vez que ele não esta exercendo a atividade na sua empresa e por sua vez, se e devida a

Apostila Contribuinte Individual – Regras Gerais 324


manutenção do beneficio.
Questionamos se e devida a manutenção do auxílio-reclusão mediante o recolhimento na condição de
contribuinte individual - MEI
7837 Trata-se de requerimento de auxílio-reclusão protocolado pelos dependentes de segurado que contribui
como Micro Empreendedor Individual - MEI e que esta em regime semi-aberto. Durante todo o período de
reclusão ele continua contribuindo pela empresa (MEI).
8538 Filiada solicita acerto do código de recolhimento das competências 11/2014, 12/2014 e 012015. Nas
citadas competências, fez o recolhimento no código 1910. No requerimento, a filiada faz a seguinte
solicitação: “...recolhi o teto em um único código 1910 e portanto preciso que seja feito 15% no código
1910 e o restante no código 1007 exatamente conforme folha “Anexa””
8666 Trata-se de salário maternidade requerido em 16/07/2015, em que a data do parto ocorreu em 07/07/2015,
que foi concedido em virtude da manutenção da qualidade de acordo com o MEMORANDO-CIRCULAR
Nº 5 /DIRBEN/INSS de 28 de março de 2013, já que não possuía a carência para a categoria de
contribuinte individual. . Ocorre que a segurada, NIT 1.653.180.855-2, possui contribuições como MEI
depois do parto (ago/2015), continuou a pagar (set/2015) e o sistema pagou todo o período dos 120 dias do
beneficio do salário maternidade.
A APS questiona se cabe à requerente solicitar restituição dos períodos pagos dentro do beneficio, caso as
contribuições estejam sendo efetuadas por desconhecimento de que não seria necessário pagar esses meses,
e não por estar exercendo a atividade dentro do período de manutenção do beneficio? Ou será o caso de
abrir controle interno para solicitar a devolução do valores pagos nos meses onde existe contribuição
concomitante com o beneficio?

9.13.8.1.- MEI – Perguntas & Respostas - Fonte: Portal do Empreendedor - MEI


(Perguntas Frequentes)

A formalização do MEI é feita de forma gratuita pelo Portal do Empreendedor no endereço


www.portaldoempreendedor.gov.br, onde constam todas as orientações a respeito.

Abaixo transcrevemos algumas perguntas mais comuns sobre o MEI:

O MEI poderá aumentar a sua contribuição mensal do INSS para ter o direito a aposentadoria?

Os benefícios concedidos pela Previdência Social ao Microempreendedor Individual nesta categoria


serão no valor de um salário mínimo. Mas, caso exerça outra atividade, além de MEI, contribuindo
com 20% em relação a esta atividade e complemente com 15% a contribuição de 5% relativamente
ao MEI, os valores das contribuições serão somados para compor a base de cálculo para concessão
de aposentadoria, inclusive por tempo de contribuição e CTC.

O Microempreendedor Individual - MEI tem Contrato Social? O MEI pode ter sócio?

O MEI não tem contrato social e não pode ter sócio. O Contrato Social é o instrumento legal entre
pessoas que se juntam para formar uma empresa. Como o MEI não pode ter sócio, não tem contrato
social. Caso o MEI queira ter um sócio no futuro, poderá solicitar à Junta Comercial a
transformação de seu registro para sociedade.

Posso cadastrar um nome fantasia? Como devo proceder?

Ainda não é permitido ao MEI o cadastramento de nome Fantasia. Essa possibilidade somente se
tornará viável depois de serem realizadas modificações no Portal do Empreendedor.

Precisa ter contabilidade?

Apostila Contribuinte Individual – Regras Gerais 325


A contabilidade formal como livro diário e razão está dispensada. Não é preciso também ter livro
caixa. Contudo, o MEI deve zelar pela sua atividade e manter um mínimo de organização em
relação ao que compra, ao que vende e quanto está ganhando. Essa organização permite gerenciar
melhor o negócio e a própria vida, além de ser importante para crescer e se desenvolver. O
empreendedor deverá registrar, mensalmente, em formulário simplificado, o total das suas receitas.
Deverá manter em seu poder, da mesma forma, as notas fiscais de compras e vendas de produtos e
de serviços.

O MEI deve continuar pagando a contribuição mensal quando estiver em gozo de BENEFÍCIO?

Em caso de gozo de benefício de auxílio-doença ou de salário-maternidade não é devido o


recolhimento da contribuição do MEI relativamente à Previdência Social, desde que o período do
benefício englobe o mês inteiro. Caso o início do gozo do auxílio-doença e do salário-maternidade
transcorra dentro do mês, será devido o recolhimento da contribuição do MEI relativo àquele mês.
Quando não for devido o recolhimento da contribuição previdenciária ( benefícios que englobem o
mês inteiro), o ICMS e ISS acumulará até completar R$ 10,00. Completando este valor é possível a
emissão do DASMEI pelo PGMEI somente com este valor. Caso o recolhimento não ocorra no mês
que completou os R$ 10,00 será cobrado juros e multa sobre todo o valor acumulado, obedecendo
aos meses de competência das contribuições.

Observação: Caso o MEI tenha recolhido durante o mês de benefício e manifeste interesse em
restituir esse valor, deverá ser orientado a solicitá-lo junto a Receita Federal do Brasil, tendo em
vista que a partir da publicação da Portaria Conjunta RFB/INSS nº 3, de 9 de junho de 2009, a
restituição de valores pagos indevidamente a título de contribuição social deve ser requerida,
exclusivamente, via Internet, por meio do programa PER/DCOMP, disponível no sítio da Receita
Federal do Brasil – RFB no endereço eletrônico http://www.receita.fazenda.gov.br, não cabendo à
APS (INSS) recepcionar requerimento de restituição.

Como MEI, se eu engravidar como farei para dar entrada no salário maternidade?

Poderá agendar eletronicamente o atendimento através da página da Previdência na Internet


(www.previdencia.gov.br), selecionando a opção "REQUERIMENTO DE SALÁRIO
MATERNIDADE" ou pela Central de Atendimento 135 ou ainda, dirigir-se à Agência da
Previdência Social - APS mais próxima da sua residência.

O salário-maternidade da Microempreendedora Individual será pago diretamente pelo Instituto


Nacional do Seguro Social. Durante o período de percepção de salário-maternidade, será devida a
contribuição previdenciária e descontada do salário-maternidade as seguintes alíquotas de
contribuição sobre o valor do benefício da EI:

- 5% (onze por cento) ou


- 15% (vinte por cento), se estiver complementando para obter aposentadoria por tempo de serviço
e CTC.

A contribuição pela MEI, relativa à fração de mês, por motivo de início ou de término do salário-
maternidade, deverá ser efetuada pela segurada em valor mensal integral e a contribuição devida no
curso do benefício será descontada pelo Instituto Nacional do Seguro Social do valor do benefício.

Aposentado por invalidez, pode ser MEI?

Apostila Contribuinte Individual – Regras Gerais 326


O aposentado por invalidez que retorna ao trabalho como EI ou com qualquer outra atividade é
considerado recuperado e apto ao trabalho, portanto, deixará de receber benefício por invalidez

Já sou aposentado, como MEI o que ganharei ao contribuir para o INSS?

A Seguridade Social é financiada por toda sociedade, de forma direta e indireta, mediante recursos
provenientes, dentre outros, de contribuições sociais. Portanto, existe o caráter solidário na
contribuição previdenciária. Neste caso o MEI estaria contribuindo para que outros tenham
benefícios tal como ele tem. O MEI é segurado obrigatório da Previdência Social. A partir do
momento que inicia a atividade fica obrigado a contribuir esteja aposentado ou não.

Quem recebe Seguro Desemprego, pode ser MEI?

O beneficiário de seguro desemprego que se formalizar como MEI não será mais considerado como
desempregado, portanto, NÃO fará jus ao seguro desemprego.

Minha família pode perder o benefício do Programa Bolsa Família se eu me registrar como MEI?

O registro como MEI não causa a perda do benefício do Programa Bolsa Família.

Minha família pode perder o benefício do Programa Bolsa Família caso minha renda familiar
aumente?

Se você recebe algum benefício do Programa Bolsa Família (PBF), e tiver aumentado sua renda
familiar, a perda do benefício não é imediata. Sua família continuará recebendo normalmente até a
próxima atualização cadastral.

A atualização das informações no Cadastro Único é obrigatória para as famílias que recebem o
benefício do Programa, e deve ser feita, no mínimo, a cada dois anos. Não atualizar pode levar ao
cancelamento do benefício. Para saber qual é a data-limite da sua próxima atualização cadastral,
procure o responsável pelo Programa Bolsa Família em seu município.

A perda do beneficio não será automática e ocorrerá apenas se você informar ao Bolsa Família de
que houve aumento da renda familiar superior ao previsto no PBF, ou seja, acima de R$140,00 per
capita.

O Microempreendedor Individual pode requerer CTC ou B 42?

Nesse caso, deverá fazer a complementação das contribuições de 9% ou 15% (esse último a partir
de 05/2011), recolhido em GPS com o código 1295 ou 1910, dependendo do período.

Esse complemento de 9% ou 15% será feito sobre o salário mínimo da época da competência,
acrescidos de juros moratórios, quando se tratar de complemento de competências atrasadas.
Lembrando que o vencimento da GPS é o dia 15 do mês subsequente.

O cálculo da complementação deverá ser realizado no sistema SALWEB – Cálculo de diferença de


CI, observado que a diferença a ser informada é a diferença do valor da contribuição e não do
salário-de-contribuição.

Apostila Contribuinte Individual – Regras Gerais 327


O período contribuído como MEI para a Previdência Social será somado ao tempo de contribuição
antes da formalização?

Sim, os anos de contribuição, devidamente recolhidos, podem ser contados para concessão de
benefício para o MEI, exceto para aposentadoria por tempo de contribuição ou Certidão de Tempo
de Contribuição - CTC. Caso o empreendedor queira que o período contribuído antes da
formalização como MEI seja computado para efeito de aposentadoria por tempo de contribuição e
para CTC deverá complementar o período que foi contribuído como MEI com base na alíquota de
11% com o recolhimento em Guia de Recolhimento da Previdência Social-GPS, com o código
1295, no valor correspondente a 9% sobre o salário mínimo e o período contribuído como MEI com
base na alíquota de 5% complementar com o recolhimento em Guia de Recolhimento da
Previdência Social-GPS, com o código 1910, no valor de 15% sobre o salário mínimo, mantendo,
assim, a contribuição com a alíquota de 20% para todo o período contribuído.

Pergunta 13. MEI efetuou o pagamento de seu DAS em duplicidade, como proceder?
(Restituição)

Tendo em vista que no DAS pode conter até três tributos distintos:
• Contribuição Previdenciária (competência federal),
• ICMS (competência estadual) e
• ISS (competência municipal).
O MEI poderá solicitar a restituição do DAS pago indevidamente, até 5 anos após a data do seu
recolhimento, diretamente ao respectivo órgão público federado, conforme citamos acima e
observada a respectiva competência tributária.
Exemplo: MEI com atividade de comércio e serviços recolhe um DAS indevidamente. Nesse caso,
deverá solicitar a restituição da Contribuição Previdenciária na unidade da Receita Federal do
Brasil; do o valor de ICMS perante a Secretaria de Fazenda Estadual; e com relação ao ISS na
Administração Tributária Municipal.
Como os procedimentos e documentos a serem apresentados podem variar, o MEI deve procurar
maiores informações diretamente aos respectivos órgãos.

Fonte: SEBRAE (link: http://www.sebrae.com.br/sites/PortalSebrae/artigos/Perguntas-e-respostas-


sobre-o-Carn%C3%AA-da-Cidadania-do-MEI)

MEI – Normas
Memorando-Circular Conjunto nº 24 DIRBEN/DIRAT/INSS de 11.08.2014
Comunicado CGAIS nº 05, de 19.03.2014
Comunicado nº 21 de 01.08.2013
Versão PRISMA 9.4h1 de 26.01.2012 (Implementado datas de pagamento excepcionais para o MEI e possibilidade de
concessão de salário-maternidade para empregada MEI)
Memorando-Circular Conjunto nº 1 DIRBEN/DIRAT de 06.01.2012 (indicação de contribuição como MEI para os
sistemas de benefícios PRISMA e SABI)
Lei Complementar nº 139 de 10.11.2011
Memorando-Circular Conjunto nº 26 DIRBEN/DIRAT/INSS de 06.09.2011
Comunicado nº 34 de 06.09.2011

Apostila Contribuinte Individual – Regras Gerais 328


Lei nº 12.470 de 31.08.2011
Memorando-Circular nº 12 DIRBEN/INSS de 06.07.2011
Comunicado nº 11 de 20.04.2011
Comunicado nº 10 de 18.04.2011
Medida Provisória nº 529 de 07.04.2011
Comunicado nº 06 de 04.03.2011
Memorando-Circular nº 5 DIRBEN/CGAIS de 01.02.2011
Memorando-Circular nº 4 DIRBEN/CGAIS de 10.01.2011
Comunicado sem número de 29.11.2010
Memorando-Circular nº 11 DIRBEN/CGAIS de 30.07.2010
Memorando-Circular nº 8 DIRBEN/CGAIS + ANEXO – Confirmação de Guias de Pagamento – DAS-MEI de
12.05.2010
Memorando-Circular Conjunto nº 18 DIRBEN/DIRAT de 17.08.2009
Memorando-Circular nº 27 DIRBEN/CGBENEF de 23.07.2009

Memorando-Circular Conjunto nº 15 DIRBEN/DIRAT de 30.06.2009


Lei Complementar nº 128 de 19.12.2008
Lei Complementar nº 123 de 14.12.2006

9.13.9.- Diferença da complementação MEI – Caso prático

Com a publicação Lei nº 12.470/2011, que convalidou os dispositivos da Medida Provisória nº


529/2011, a partir da competência 05/2011, a contribuição do MEI passou de 11% para 5%, no
entanto, somente em 05/2012 a FEBRABAN realizou o aceita da emenda do protocolo bancário que
incluiu código 1910, referente a diferença de 15%. Face esse lapso temporal, vamos demonstrar a
situação do cálculo da complementação com caso concreto. Nesse caso, a filiada recolhe na
condição de MEI desde 01/2011 e recolhe a complementação no código 1295. Ocorre que, em que
pese a ter havido a alteração da alíquota da diferença, em 05/2011, não existia um código
correspondente a essa nova alíquota da diferença, motivo pelo qual, a filiada continuou recolhendo
a complementação utilizando o mesmo código 1295, porém manteve a mesma percentagem de
diferença, ou seja, continuou recolhendo a diferença de 9% ao invés de 15%.

Na planilha abaixo, temos os recolhimentos do MEI e os recolhimentos da diferença no código


1295, devendo nesse caso, a interessada recolher a diferença na competência que houve alteração do
valor do salário mínimo, bem como a partir da competência 05/2011, deve recolher a diferença de
11% para 15%:

Conforme observamos na planilha acima, a diferença recolhida a menor referente as competências

Apostila Contribuinte Individual – Regras Gerais 329


01/2011 até 04/2011, o aplicativo SALWEB deixa fazer o cálculo normalmente utilizando-se do
código 1295, mesmo que essa diferença da diferença seja um valor inferior a complementação para
o salário mínimo. Já no período em que houve alteração da alíquota da diferença de 9% para 15%,
ou seja, a partir de 05/2011, se utilizarmos o código que seria o correto, 1910, e calcularmos no
SALWEB o valor da diferença da diferença, o sistema critica, pois o mesmo está configurado para
que a complementação seja exatamente o valor de 15% em relação ao salário-mínimo, não deixando
a inclusão para o cálculo de valores inferiores a essa complementação, conforme podemos observar
na tela constante no próximo quadro:

Para o cálculo da diferença da diferença a partir da competência 05/2011, uma vez que o SALWEB
não permite que o cálculo seja feito no código 1910, verificamos que o sistema permite fazer esse
tipo de cálculo utilizando o código 1295, ainda que seja num período que tenha sido criado um
código específico de complementação (1910), como podemos observar nas duas próximas imagens:

Apostila Contribuinte Individual – Regras Gerais 330


Como houve dúvida se o cálculo e o procedimento a ser efetuado estava correto, principalmente em
relação ao código da diferença da complementação, o SAIS elaborou uma consulta por e-mail, cujo
teor está abaixo:

---------- Mensagem encaminhada ----------


Remetente: "Eliane Campoi - INSSDF" <eliane.campoi@inss.gov.br
Data: 08/10/2013 11:42
Assunto: Re: SALWEB complementação da complementação MEI
Para: "SAISSP Sao Paulo Centro" <saisspc@inss.gov.br
Com Cópia: "DIVISAO DE CADASTRO DE CONTRIBUINTE INDIVIDU" <divici@inss.gov.br , "Luciana Cristina
Miyake Monterosso - INSSSP" <luciana.miyake@inss.gov.br , "Fabio Alves Milhan - INSSSP"
<fabio.milhan@inss.gov.br , "Maria Cristina Cunha Beltramini - INSSRJ" <mcristina.beltramini@inss.gov.br

Bom dia Roberto!

De fato, colocamos a crítica de que o cálculo não pode ser diferente de 15% do
SM, justamente para se evitar possíveis erros, como por exemplo, a geração de
GPS com valor da complementação errado, sendo desnecessário assim, o cálculo de
diferenças de complementação.

Já para o 1295 não existe essa crítica, o que decidimos por bem manter assim,
visto que o código 1910 demorou para ser disponibilizado por conta da alteração
do protocolo bancário, o que enseja a necessidade de nesse caso, calcular a
diferença no 1295.

Contudo, ressalto a importância de verificarem como esse pagamento de período a


partir de 05/11 se comportará ao ser apropriado no CNIS, pois talvez seja
preciso alterar os códigos de 1295 para 1910.

Att

Eliane Meca Ramos Campoi


Chefe da Divisão de Cadastro
de Contribuinte Individual
DIRBEN/CGAIS/DIVICI

Apostila Contribuinte Individual – Regras Gerais 331


61/3313-4491

Em 04/10/2013 09:48, SAISSP São Paulo Centro escreveu:

Prezada Eliane, bom dia!

Estou atualizando aquela apostila de Contribuinte Individual e pretendo colocar


o material abaixo.

Trata-se do chamado nº 61164/13 do Suportewebinss, no entanto entendo que não se


trata de erro de sistema. A questão refere-se ao recolhimento de complementação
do MEI por meio do SALWEB. Em que pese o código 1910 ter sido criado em 05/2011,
somente em 05/2012 a FEBRABAN realizou o aceita da emenda do protocolo bancário
que incluiu tal código.

Conforme arquivo anexo, a filiada recolheu regularmente a DASMEI, porém a


questão refere-se ao cálculo da complementação, em especial a partir da
competência 05/2011, em que foi alterado o código de recolhimento da diferença
de 1295 para 1910, tendo em vista alteração da alíquota de recolhimento da
DASMEI de 11% para 5% e consequentemente a alíquota da diferença foi alterada de
9% para 15%.

Com a alteração do valor do salário mínimo e posteriormente alteração da


alíquota, a interessada recolheu a complementação utilizando-se do código 1295,
inclusive após 05/2011, e o valor da diferença foi recolhido a menor, devendo
portanto recolher a diferença da diferença.

O período anterior a 05/2011, o sistema aceita o cálculo da diferença


utilizando-se do código 1295, porém se utilizarmos o código 1910 a partir
05/2011, o sistema critica, na minha opinião de forma correta, de que a
diferença de 15% sempre deve ser em relação ao valor do salário mínimo, não
permitindo assim que seja inserido o cálculo da diferença da diferença. Tendo em
vista a informação de que somente a partir de 05/2012 que a FEBRABAN realizou o
aceite, se utilizarmos no SALWEB o código 1295, para o período a partir de
05/2011, o sistema calcula a diferença da diferença normalmente, conforme
podemos verificar no arquivo anexo.

O sistema está correto no caso de utilizarmos o código 1295 para o cálculo da


diferença da diferença, mesmo a partir da competência 05/2011? Entendo que sim e
de que não se trata de problema de sistema e sim simplesmente de conceituação,
motivo pelo qual ser desnecessário o suportewebinss nº 6114/13.

Desde já agradeço a vossa atenção,

Roberto Vieira Linck


Chefe SAIS-GEXSP Centro.

9.13.10.- E-mail referente a Recolhimento de Complementação do MEI –


Inconsistência
---------- Mensagem encaminhada ----------
Remetente: "Renata Passarelli Siqueira - INSSSP" <renata.passarelli@inss.gov.br>
Data: 24/06/2013 16:35
Assunto: Re: Re: Fw: Re: REPROCESSAMENTO 1.162.624.540-6
Para: "Luciana Cristina Miyake Monterosso - INSSSP" <luciana.miyake@inss.gov.br>

Oi Lu!!!
td bem?

Apostila Contribuinte Individual – Regras Gerais 332


hoje que fiz as transferências conforme recomendado no Suporte e deu certo viu é isso
mesmo
Obrigada novamente
beijão
Renata

Em 29/05/2013 às 11:29 horas, "Eliane Campoi - INSSDF"


<eliane.campoi@inss.gov.br> escreveu:

Luciana e Renata,

Oriento que a previsão de entrega da demanda que atenderá a combinação de códigos e formação
dos períodos de contribuição está prevista para 21/06 APENAS PARA HOMOLOGAÇÃO.
Portanto, sem definição de data para implementação em produção.

Att
Eliane Meca Ramos Campoi
Chefe da Divisão de Cadastro
de Contribuinte Individual
DIRBEN/CGAIS/DIVICI
61/3313-4491

Em 29/05/2013 09:20, Luciana Cristina Miyake Monterosso - INSSSP escreveu:


Rê, bom dia
Acho ótima a sua ideia de esperar a implantação da demanda pela DTP. Desta forma, após 21/06,
pode-se testar se a demanda está correta. Vc poderia me manter informada??
Bjus
Luciana Cristina Miyake Monterosso
GEXSPSUL/DBENEF/SAIS-21504-15
Chefe do SAIS
sais.gexsps@previdencia.gov.br
Fone: (11) 3503-3603 VOIP: 3012-3603
Só imprima o necessário – Preserve o meio ambiente

Em 29/05/2013 às 10:49 horas, "Suzana Vilaça" <suzana.vilaca@dataprev.gov.br> escreveu:


Bom dia Renata!
A demanda ainda está em desenvolvimento. Está prevista para homologação em 21/06.
Abraços
Suzana

Em 28/05/2013 17:15, Renata Passarelli Siqueira - INSSSP escreveu:

Oi Suzana!
quer dizer que já há demanda prevendo isso? pois se for assim, não vou efetuar os acertos via
SARCI e vou esperar a demanda o caso do segurado em questão é apenas acerto de recolhimentos e
não benefício assim, não haverá prejuízo se aguardarmos a implantação da melhoria obrigada por
todos os esclarecimentos

Apostila Contribuinte Individual – Regras Gerais 333


Renata

Em 28/05/2013 às 15:21 horas, "Suzana Vilaça" <suzana.vilaca@dataprev.gov.br> escreveu:


Boa Tarde Luciana!

Hoje, o salário de contribuição é calculado por nit, portanto ele não enxerga os elos. Aliás, sempre
foi assim. A Dataprev já está trabalhando em uma demanda a ser entregue dia 21/06, em que o
cálculo do salário de contribuição passará a enxergar os elos, aí sim, será o melhor dos mundos.
Enquanto isto não acontece a solução é fazer a transferência via SARCI. Não se trata de
reprocessamento pois as guias estão na base do CNIS.
Qualquer dúvida estou à disposição.
Abraços
Suzana

Em 28/05/2013 14:42, Luciana Cristina Miyake Monterosso - INSSSP escreveu:

Suzana, boa tarde

Tudo bem?

Olha só, na reunião técnica dos SAIS na semana passada eu conversei com a Eliane e ela me
orientou a pedir para vcs o reprocessamento das contribuições.
Pois então, agora, fiquei na dúvida: teremos de transferir via SARCI para outro NIT mesmo que os
mesmos estejam elados??? Os dois NITs não deveriam "se enxergar" por serem do mesmo titular e
fazer a soma das contribuições automaticamente??? Qual a orientação a ser seguida?

Agradeço antecipadamente a atenção.

Att.,
Luciana Cristina Miyake Monterosso
GEXSPSUL/DBENEF/SAIS-21504-15
Chefe do SAIS
sais.gexsps@previdencia.gov.br
Fone: (11) 3503-3603 VOIP: 3012-3603
Só imprima o necessário –
Preserve o meio ambiente

Em 28/05/2013 às 13:16 horas, "Renata Passarelli Siqueira - INSSSP"


<renata.passarelli@inss.gov.br> escreveu:
Oi Lu!!!
Td bem?
olha só a resposta que recebi após mandar o email para o gpsci é a mesma do Suporte
complicado né
vou fazer as transferências via SARCI mais para ver se vai ficar certo como estão falando mesmo
se vc souber de algo me avisa após os acertos eu te falo como ficou

bjos

---------- Mensagem encaminhada ----------


Remetente: "Suzana Vilaça" <suzana.vilaca@dataprev.gov.br>

Apostila Contribuinte Individual – Regras Gerais 334


Data: 28/05/2013 08:38 (04:27 horas atrás)
Assunto: Re: REPROCESSAMENTO 1.162.624.540-6
Para: "Renata Passarelli Siqueira - INSSSP" <renata.passarelli@inss.gov.br>

Bom dia Renata!

O cálculo do salário de contribuição, hoje, é feito por nit. Não trata elo. Para que o sistema entenda
que houve complementação você tem que colocar todas as contribuições em um só nit. Isto pode
ser feito através de transferência via SARCI.
Abraços
Suzana

Em 27/05/2013 16:21, Renata Passarelli Siqueira - INSSSP escreveu:

Olá Suzana, boa tarde!

Pelo que verifiquei, houve alteração sim, mas não está correto ainda ocorre que no CNIS, apesar
do NIT estar elado ao MEI, os recolhimentos estão constando separados e sendo somados em
cada competência ( T ) quando na verdade o sistema deveria entender que se trata de
complementação sendo o salário de contribuição um só, ou seja, o salário mínimo Mas não é isso
que está acontecendo. É como se o segurado tivesse recolhido duas vezes no salário mínimo em
cada competência fui informada que isso está ocorrendo por inconsistência no MEI

Att

Renata

Em 27/05/2013 às 15:40 horas, "Suzana Sampaio Vilaca - DATAPREVRJ"


<suzana.vilaca@dataprev.gov.br> escreveu:
Boa Tarde Renata!
Por gentileza, verifique se está ok.
Abraços
Suzana
Em 27/05/2013 às 15:20 horas, "Renata Passarelli Siqueira - INSSSP"
<renata.passarelli@inss.gov.br> escreveu:
Pessoal boa tarde!

Solicito por favor o reprocessamento dos recolhimentos efetuados no NIT 11626245406 a título de
complementação dos recolhimentos efetuados via DAS-MEI nº 26701860522

Ocorre que após a complementação, os valores não foram somados corretamente e estão constando
duplicados no CNIS
em consulta ao SARCI verifca-se que os recolhimentos foram efetuados corretamente

Fico no aguardo

Renata Passarelli
APS Birigui/SP

Apostila Contribuinte Individual – Regras Gerais 335


9.13.11.- Quadro Comparativo SIMPLIFICADO MEI x Simples Nacional

O quadro abaixo é bastante simplificado, em especial no que diz respeito ao Simples Nacional, que
possui uma legislação mais complexa e com muitos detalhes. Cabe ressaltar que o empresário
optante pelo Simples Nacional, para fins previdenciário, nada mais é que um empresário normal o
qual o servidor está acostumado a analisar a sua documentação e recolhimentos.

Quadro Comparativo SIMPLIFICADO


MEI Simples Nacional
Legislação Lei Complementar nº 128, de 19.12.2008. Lei Complementar nº 123, de 14.12.2006.

Vigência 01/07/2009 07/2007

Receita Bruta Receita bruta acumulada no ano calendário Receita bruta acumulada no ano calendário
anterior de até R$ 60.000,00 (Valor de 2012) anterior. (valor de 2012):
- Microempresa (ME) – igual ou inferior a R$
360.000,00

- Empresa de Pequeno Porte (EPP) – superior a


R$ 360.000,00 e igual ou inferior a R$
3.600.000,00
Portal www.portaldoempreendedor.gov.br www8.receita.fazenda.gov.br/SimplesNacional

Opção Microempreendedor Individual. Microempresas (ME) e Empresas de Pequeno


Porte (EPP).
Optante pelo Simples Nacional.
Possua um único estabelecimento. Poderá ser realizada somente no mês de janeiro.
Não participe de outra empresa como titular,
sócio ou administrador.

Idade mínima do 16 anos, porém legalmente emancipado. 16 anos, porém legalmente emancipado.
filiado para ser
empreendedor
Contrato Social Não pode ter sócio. Pode ter sócio.

Atividades Anexo único da Resolução nº 58 do Comitê ME e EPP que se dediquem a prestação de


Gestor do Simples Nacional. serviços, além de diversas outras atividades.
Verificar no Portal quais as atividades são
impedidas de optarem pelo Simples Nacional.
Nº Optantes até 2.976.000 4.381.000
04/2013

Apostila Contribuinte Individual – Regras Gerais 336


Quadro Comparativo SIMPLIFICADO
MEI Simples Nacional
Contribuinte Individual – CI optante pelo Contribuinte Individual – CI.
Simples Nacional.
Categoria Recolhimento pela DASMEI. Declarado em GFIP
5% Salário mínimo. 11% da remuneração.
Vencimento dia 20 do mês subsequente. Vencimento dia 07 do mês subsequente.
Código de recolhimento 1066. Códigos de recolhimentos de GPS 2003; 2011;
2020 ou 2100.
01 funcionário com recebimento no valor de Tantos empregados quanto a sua capacidade de
salário mínimo ou piso da categoria. pagá-los.
Funcionários Recolhimento em GFIP/GPS Recolhimento em GFIP/GPS
11% - Sendo 3% responsabilidade do 20% empregados, Trab. Avulso.
empregador e 8% descontado do empregado. 1, 2 ou 3% para financiamento aposentadoria
Especial.
20% C.I. prestador de serviço.
Vencimento dia 07 de cada mês. GFIP com informação de FGTS tem que ser
transmitida até o dia 07 de cada mês.
DAS INSS + ICMS ou ISS. IRPJ, CSLL, PIS/PASEP, COFINS, IPI, ICMS,
Vencimento: Dia 20 do mês subsequente. ISS e a contribuição para Seguridade Social
destinada à Previdência Social a cargo da pessoa
Emitido pelo PGMEI. Jurídica (CPP).

Vencimento: Dia 20 do mês subsequente àquele


em que houver sido auferida a receita bruta.

Emitido pelo PGDAS-D.


Isenção Imposto de Renda, PIS, COFINS, IPI, CSLL Isenção ou redução de ICMS ou do ISS
e INSS Patronal.
Benefícios Empresário – Aposentadoria por idade. Não há restrição.
previdenciários - Aposentadoria por invalidez.
- Auxílio-doença.
- Salário Maternidade.

Dependentes – Pensão por morte.


- Auxílio Reclusão.
Empregado – Todos os benefícios. Não há restrição.
Servidor Público De acordo com a Lei nº 8.112/90, o servidor De acordo com a Lei nº 8.112/90, o servidor
público em atividade não pode ser público em atividade não pode ser empresário.
empresário.
Aposentado por O aposentado que volta ao trabalho é O aposentado que volta ao trabalho é
invalidez considerado recuperado, portanto deixará de considerado recuperado, portanto deixará de
receber a aposentadoria por invalidez. receber a aposentadoria por invalidez.
Seguro Não é considerado desempregado, portanto Não é considerado desempregado, portanto não
desemprego não fará jus ao seguro desemprego. fará jus ao seguro desemprego. Nesse caso,
enquanto estiver exercendo atividade, recebendo
remuneração da empresa, não fará jus.

Obs.: Antes da vigência do Simples Nacional, a empresa poderia optar pelo Simples FEDERAL
(Lei nº 9.317, de 05/12/1996), até a competência 06/2007.

Apostila Contribuinte Individual – Regras Gerais 337


9.14.- Plano Simplificado (11%) - Complementação

O Memorando-Circular nº 08 INSS/DIRBEN, de 14.02.2007, disciplina procedimentos a serem


adotados pela área de benefícios, quanto à aplicabilidade do Decreto nº 6.042, de 12 de fevereiro de
2007, que altera dispositivos do Decreto nº 3.048/99 e regulamenta as alterações promovidas nas
Leis nºs 8.213 e 8.212, ambas de 24 de julho de 1991, pela Lei Complementar nº 123, de 14 de
dezembro de 2006.

Somente poderá ser feito o recolhimento na alíquota de 11% a partir da competência 04/2007, que
pode ser paga até o dia 15/05/2007. Para pagamento de competências anteriores a 04/2007, o
percentual será de 20% do salário-de-contribuição, pois assim disciplina o inciso II do item 1 do
Memorando-Circular nº 08 INSS/DIRBEN, de 14.02.2007:

“1. Face às alterações introduzidas pela Lei Complementar nº 123 e pelo Decreto nº
6.042/2007, orientamos que seja observado:

II - início do recolhimento no percentual de 11% e códigos para recolhimento:

a) somente poderá ser feito o recolhimento na alíquota de 11% a partir da competência


4/2007, que pode ser paga até o dia 15/5/2007;

b) para pagamento de competências anteriores a 4/2007 o percentual será de 20% do


salário-de-contribuição;

c) o que irá diferenciar o recolhimento de 11% do recolhimento de 20%, será o código de


pagamento registrado na Guia da Previdência Social;

d) os códigos serão divulgados tão logo sejam disponibilizados pela Secretaria da


Receita Previdenciária, com publicação em Instrução Normativa.”

Benefícios para o segurado que contribui com 11% sobre o salário mínimo:

a) aposentadoria por idade;


b) auxílio-doença;
c) salário-maternidade;
d) pensão por morte;
e) auxílio-reclusão;
f) aposentadoria por invalidez

É importante esclarecer que esse plano não se aplica aos contribuintes individuais vinculados a
empresas (observada a exceção dos empresários que possuem receita bruta anual baixa que o
caracterize como MEI ou Plano Simplificado). Em relação a eles continua a sistemática de
contribuição atual, ou seja, a empresa desconta 11% da respectiva remuneração (até o teto) e
recolhe ao INSS, juntamente com a contribuição patronal, a alíquota de 20%;

Caso o segurado pague no valor de 11% do salário mínimo e depois queira contar esse tempo de
contribuição para fins de obtenção de aposentadoria por tempo de contribuição ou CTC, deverá
complementar a contribuição mensal, mediante o recolhimento de mais 9%, incidentes sobre o
salário mínimo, acrescida de juros moratórios, exigida a qualquer tempo, sob pena de indeferimento
do benefício ou da CTC.

Apostila Contribuinte Individual – Regras Gerais 338


Códigos de Recolhimento - 11%
Código de Categoria Descrição
Recolhimento
1473 Facultativo FACULTATIVO - OPÇÃO 11% (ART. 80 DA LC 123/2006)
Mensal RECOLHIMENTO MENSAL - NIT/PIS/PASEP
1490 Facultativo FACULTATIVO - OPÇÃO 11% (ART. 80 DA LC 123/2006)
Trimestral RECOLHIMENTO TRIMESTRAL – NIT/PIS/PASEP
1163 C.I CONTRIBUINTE INDIVIDUAL - OPÇÃO 11% (ART. 80 DA
Mensal LC 123/2006) RECOLHIMENTO MENSAL – NIT/PIS/PASEP
1180 C.I CONTRIBUINTE INDIVIDUAL - OPÇÃO 11% (ART. 80 DA
Trimestral LC 123/2006) RECOLHIMENTO TRIMESTRAL -
NIT/PIS/PASEP
1236 C.I – Rural CI OPTANTE LC 123 MENSAL RURAL
Mensal
1252 C.I – Rural CI OPTANTE LC 123 TRIMESTRAL RURAL
Trimestral

Códigos de Recolhimento – Complementação 9%


Código de Categoria Descrição
Recolhimento
1686 Facultativo FACULTATIVO - OPTANTE LC 123/2006 -
Mensal RECOLHIMENTO MENSAL - COMPL
1694 Facultativo FACULTATIVO - OPTANTE LC 123/2006 -
Trimestral RECOLHIMENTO TRIMESTRAL - COMPL
1295 C.I CI OPTANTE LC 123 MENSAL COMPL
Mensal
1198 C.I CI OPTANTE LC 123 TRIMESTRAL COMPL
Trimestral
1244 C.I – Rural CI OPTANTE LC 123 MENSAL RURAL
Mensal COMPLEMENTACAO
1260 C.I – Rural CI OPTANTE LC 123 TRIMESTRAL RURAL
Trimestral COMPLEMENTACAO

É importante observar o contido no subitem 1.4 do Memorando-Circular nº 4 DIRBEN/CGAIS, de


10.01.2011, que trata da situação com recolhimento concomitante 11% e 20%, uma vez que o
sistema irá descaracterizar a situação de optante pela Lei nº 123, prevalecendo o percentual de 20%
para o cálculo do salário-de-contribuição.

Apostila Contribuinte Individual – Regras Gerais 339


Memorando-Circular Conjunto nº 49 DIRBEN/DIRAT/INSS, de 28.09.2015 (veja subitem 6.10)

“Assunto: Informações e orientações sobre disponibilização da funcionalidade


“Requerimento de Guias Pendentes” no Portal CNIS
1. No dia 22 de setembro de 2015 foi disponibilizada em produção, na Versão 4.1.0.16 do
Portal CNIS, a funcionalidade “Requerimento de Guias Pendentes”, com o objetivo de
tratar as contribuições com os indicadores/pendências abaixo descritos, que poderão ser
visualizados na consulta ao “Extrato para SIBE”:

Sigla Descrição Observações


PREC-LC123- Recolhimento com código da Pendência atribuída às contribuições recolhidas
ANT LC123 anterior a competência com código de pagamento da Lei Complementar
04/2007 nº 123/2006, em competências anteriores a
04/2007

5. O sistema está adequado para realizar a retirada automática da pendência da


contribuição que possui marca dos indicadores/pendências PREC-LC123-ANT e PREC-
MENOR-MIN, caso o contribuinte realize a devida complementação da contribuição. O
tratamento manual desses indicadores/pendências, sem a devida complementação, por
meio do requerimento “Guia Pendentes”, somente poderá ocorrer quando o solicitante for
INSS e o motivo da solicitação for “Judicial” ou “Recursal”.”

Sobre o Plano Simplificado (Recolhimento em 11%), destacamos os seguintes SISCON´s

SISCON
3552 Segurado empregado e também contribuinte individual. O segurado solicita recolhimento de 11% para
categoria de Contribuinte Individual. Por exercer também a atividade empregado, o segurado poderá valer-
se da redução da contribuição para 11%??
3630 Contribuinte individual rural pode contribuir com alíquota de 11%?

4692 A RFB vem nos questionando a respeito dos contribuintes individuais, na condição de autônomos, que
contribuem ao INSS sobre 11% do SM, do plano simplificado, que por ocasião de solicitação de isenção
IPI, para compra de táxi por exemplo, que declaram no Imposto de Renda, rendimento mensal de R$
4.000,00 e ate acima, se está correta os recolhimentos sobre esta alíquota, ou se não deveriam recolher
sobre 20% do valor mensal declarado ao IR.
4869 Trata-se de servidora filiada ao RPPS e concomitantemente abrangida pelo RGPS como contribuinte
individual (professora particular). Nesse caso, a segurada pode pagar com base no Plano Simplificado?
Servidor publico pode optar pelos 11%?
4886 Servidor publico pode optar pelos 11%?

4964 Segurado autônomo com recolhimento até 01/2007. O período de débito pode recolher sobre os 11%?
(veja também SISCON nº 5743)
5566 Segurado optante pelo plano simplificado com recolhimento de 11%. Em 04/2008 passou a prestar serviço
para empresa com recolhimentos em GFIP e continuou a recolher o Plano Simplificado em separado. A
partir de 04/2008 não deveria recolher a complementação?
5743 Segurado inscrito como contribuinte individual, sem baixa na inscrição. O mesmo deseja efetuar o
pagamento de período de débito na alíquota de 11%. Pode ser feito a opção pelo Plano Simplificado de
forma extemporânea? (veja também SISCON nº 4964)
5746 Segurado aposentado pelo RPPS pode optar pelo Plano Simplificado, alíquota de 11%?

5814 Segurado recolhe 11% e utiliza o código 1007. - (alterar código para 1163)

Apostila Contribuinte Individual – Regras Gerais 340


5940 Empregador Rural pode recolher 11%? Qual o código 1163 ou 1236? Entendemos que o Produtor Rural
não pode recolher sobre 11%
6024 Segurado aposentado pelo RGPS pode recolher 11%?

6382 O segurado pagou a diferença de 11% para 20% do período de 10/09 a 05/10 em 11/03/11 e o período no
teto de 08/10 a 02/11 foi pago a partir de 18/02/11. O Serviço entende pela impossibilidade do pagamento
da complementação de percentual e de salários apos pericia. A dúvida consiste em saber se a diferença dos
11% e os valores tetos pagos após a realização da perícia e fixação da DII poderiam ser computadas para o
PBC.
6478 Trata-se de questionamento em relação a carência tendo em vista a Nota Cosit nº 136, de 5/2011, a partir da
qual verifica-se que o servidor público está impedido de contribuir na forma do §2º do art. 21 da lei
8.212/91. Temos benefícios pendentes em que o servidor público recolheu sob a alíquota de 11% e agora
pretende complementar. Questiona-se se essa complementação afetará o calculo da carência, tendo em vista
que todas as contribuições de certa forma estarão em atraso. Entendemos que se o valor da contribuição foi
recolhido a menor essa contribuição não gera direitos. Na hipótese de complementação, as contribuições
serão consideradas como sendo pagas em atraso.
6507 Segurado requer aposentadoria por idade, sendo que contribuiu conforme LC 123/2006 (11% do salário-
mínimo) sendo o mesmo aposentado pelo RPPS (trabalhou no INSS). O aposentado do RPPS que pretenda
requerer beneficio previdenciário ( exceto B/42 e CTC) também esta impedido de contribuir no plano
simplificado?

Complementação SISCON nº 7792


6636 Recolheu GPS no GPS no código 1007 e solicita alteração do código para 1163. Vale ressaltar que apesar
da solicitação de alteração do código de pagamento, as contribuições do período em questão (04/2007 a
12/2010) não foram recolhidas pela alíquota de 11% e várias competências foram recolhidas considerando
um percentual de 20% sobre um valor abaixo do mínimo da época.

No caso de recolhimento no código 1007 com alíquota de 20%, não há o que corrigir, pois o valor do
recolhimento está correspondendo ao código utilizado. Nas competências em que foi pago 11% sobre o
salário mínimo, mas com código 1007, aí é possível identificar erro no preenchimento, cabendo a alteração
para o código 1163.
7238 Complementação código 1473 para 1406 (Plano Simplificado) O Segurado efetuou recolhimento no código
1473 [Facultativo – Opção: Aposentadoria apenas por idade (art. 80 da LC 123 de 14.12.2006) -
Recolhimento Mensal] para a competência 08/2012, mas arrependeu-se, e deseja alterar este recolhimento
para o código 1406 (Facultativo Mensal), complementando o valor para atingir o equivalente a três
salários-mínimos. A complementação poderá ser realizada para valores acima do salário-mínimo, ou deverá
ser limitada a um salário-mínimo? Se for permitido complementar acima do salário-mínimo, pode-se
utilizar o procedimento de cálculo indicado na Manifestação do Entendimento?
7267 1 – na situação em que o contribuinte deseje regularizar contribuições de períodos de débito não alcançados
pela decadência, seria necessário comprovar também a remuneração auferida ou há a liberdade do
contribuinte em declarar os valores que servirão como base de cálculo, respeitados os limites mínimo e
máximo?

2 – Contribuintes individuais optantes pelo plano simplificado, que em sede de comprovação de atividade
para retroação de DIC apresentem comprovantes de atividade onde constem remuneração auferida superior
ao salário-mínimo, não poderão ser autorizados a recolher com alíquota de 11%?
7281 1.Havendo outras atividades, sejam anteriores/posteriores ou concomitantes as atividades de MEI ou
simplificado (11%), serão consideradas para fins de renda mensal inicial, compondo o PBC, podendo gerar
uma renda superior ao limite minimo mensal?

2.E no caso do FBR, caso haja contribuições em outras categorias com salario superior ao mínimo, antes ou
depois das contribuições de FBR, é possível conceder o beneficio com salario superior ao minimo?

3.Quando existe atividade concomitante ao MEI, é devida a complementação como MEI? Ou somente cabe
complementação quando se tratar de aposentadoria por tempo de contribuição/CTC, nos termos do § 3o do
artigo 21 da Lei 8.212/91?

Apostila Contribuinte Individual – Regras Gerais 341


4.Em caso de requerimento de aposentadoria por tempo de contribuição, caso haja contribuições
concomitantes como MEI e como fisioterapeuta (CI 20% ), caso não seja complementada a contribuição do
MEI, poderá ser utilizado o salario de contribuição de CI no PBC?
7326 Trata-se de solicitação de pensão por morte. O instituidor possuía atividade cadastrada como empresario
desde 01/07/1986, mas não consta nenhuma informação em GFIP, assim como não consta encerramento da
empresa pela qual era responsável nos Sistemas (CNPJ 64.554.298/0001-64 - ativa desde 11/09/1990). Em
consulta ao Sistema SARCI, constam recolhimentos efetuados em GPS no código 1163 para o período de
09/2008 a 08/2009, sendo alguns com valor abaixo do salario minimo, no código 1007 nas competências
09/2011 e 11/2011 (também abaixo do minimo) e no código 1120 para o período de 12/2011 a 12/2012 (um
recolhimento abaixo do minimo e o restante acima, com base na alíquota de 11%).
Solicitamos que re/ratifique nosso entendimento em relação a viabilidade de alteração do código de
recolhimento de 1120 para 1163 apos apresentação de documentos que comprovem a atividade de CI do
falecido alem da atividade de empresario, sem alteração nos valores dos recolhimentos e sem possibilidade
de complementação.
7393 SERVIDORES PUBLICOS vinculados a REGIME PROPRIO DE PREVIDENCIA SOCIAL ( RPPS), que
exercem SIMULTANEAMENTE A atividade de CONTRIBUINTE INDIVIDUAL vinculado ao Regime
Geral de Previdência Social ( RGPS), estão contribuindo no PLANO DE PREVIDENCIA
SIMPLIFICADO, utilizando da redução do recolhimento para 11%, sendo que em face de PARECER
(Nota Técnica SRFB no 136/ 2011)da RECEITA FEDERAL DO BRASIL, tal forma de recolhimento não e
possível ao SERVIDOR PUBLICO.
7500 Recebedor de LOAS não está impedido de recolher como facultativo. Nesse caso poderá recolher na
alíquota de 11%?
7664 Segurada e aposentada no RPPS e recolheu para RGPS no código 1473 ( Facultativo opção 11%), desde
01/2009 a 12/2013. Ao analisar a possibilidade de fazer a complementação para o código 1007, surgiu a
duvida se sera necessário a comprovação da atividade.
Para complementar os recolhimentos realizados como facultativo para o código 1007 (CI), a segurada
devera comprovar a atividade? Esta correto o nosso entendimento? Qual procedimento devemos adotar?
7820 Servidor publico aposentado com recolhimento 11%

Segurada aposentada no RPPS requer aposentadoria por idade com recolhimento no plano simplificado a
partir de 04/2007. De acordo com resposta da consulta técnica SISCON 5746/2010, “não se confunde o
servidor aposentado do RPPS com o segurado contribuinte individual, pois sua renda proveniente de
aposentadoria no RPPS difere da renda auferida por exercício de atividade laboral de CI. O vinculo com
empresa ou equiparado tem que ser decorrente da sua atividade como CI, prestador e não como servidor
aposentado.”
No entanto, através da consulta técnica no 6507/2012, esta Divisão se manisfestou que a referida NT 136
conclui, no item 11, que a expressão “relação de trabalho” alcança também os servidores públicos, sem
distinguir o aposentado do ativo.
Esta havendo um conflito de entendimento, em relação ao assunto ora tratado, onde sugiro caso seja
confirmado este ultimo parecer, isto e, o da CT 6507/2012 que esta Divisão reveja o parecer emitido
através da SISCON 5746/2010.
Ainda, orientado a Unidade onde foi requerido o beneficio, que acate os recolhimentos na alíquota
reduzida, ate que seja publicado parecer final pelo MPS sobre a matéria, conforme definição contida no
comunicado da equipe da DRIDIR, de 16/06/2011.
8154 Recebedor de LOAS não está impedido de recolher como facultativo. Nesse caso poderá recolher na
alíquota de 11%?
8256 Recolheu no código 1406, na alíquota de 11% do salário mínimo. Solicita alteração do código para 1473,
porém não possui todas as GPS do período. Poderá ser feita a alteração do código, mesmo que não tenha
apresentado todas as GPS original?
8633 Contribuinte amparado por Regime de Previdência e Servidor publico que contribui na alíquota de 11%

Trata o presente de duvida pertinente a validade das contribuições previdenciárias realizadas sob a alíquota
de 11% (PSPS) de segurados já amparados pelo RGPS (Regime Geral de Previdência Social) ou RPPS
(Regime Próprio de Previdência Social). A segurada e servidora publica federal (não enquadrada como
baixa renda), com recolhimentos para regime próprio de previdência da União, tendo concomitantemente
efetuado recolhimentos na condição de contribuinte individual nas competências 04/2008 a 06/2008, na

Apostila Contribuinte Individual – Regras Gerais 342


alíquota de 11% (Plano Simplificado de Previdência Social). Contribuintes já amparados por regime de
previdência podem pagar a alíquota de 11% (PSPS)?

Ate que a matéria seja pacificada pelo MPS os recolhimentos realizados pelo servidor publico
ativo/aposentado na categoria de contribuinte individual, alíquota 11%, código de recolhimento 1163 serão
considerados para fins de benefícios.
8654 Trata-se de contribuinte que vinha recolhendo, desde 11/2004, no código 1406 - Facultativo Mensal
(alíquota de 20%) e valor também correspondente à 20%. Ocorre que no período de 07/2009 a 05/2011,
passou a recolher em valor inferior, utilizando, porém, o mesmo código. O valor utilizado é pouco superior
à alíquota de 11% e inferior à de 20%. Os recolhimentos foram efetuados dentro do prazo legal.
O interessado apresenta requerimento de acerto dos códigos de recolhimento de 1406 para 1473 -
Facultativo Mensal - Plano Simplificado (alíquota de 11%), para o período de 07/2009 a 05/2011.
8726 Filiada compareceu na APS para solicitar regularização de suas contribuições previdenciárias no período de
01/2012 a 09/2015. Neste período, a segurada efetuou suas contribuições sob o código 1929 (dona de
casa), mas as mesmas não foram validadas pelo baixa-renda. Diante desta situação, deseja a segurada
complementar os valores recolhidos e a alteração do código de recolhimento para 1473 (facultativo 11%).
Ocorre que, em diversos meses (por exemplo 05/2012 e 01/2013), a segurada efetuou duas contribuições
para a mesma competência (por erro de preenchimento), ocasionando duplicidade de valores.

É importante pontuar que quando as contribuições como facultativo baixa renda não são validadas não é
devida a alteração do código para 1473. Na hipótese de a segurada optar pela complementação para a
alíquota de 11%, deverá ser recolhido o complemento no código 1830, que tem alíquota de 6% do salário-
mínimo. A soma será feita pelo sistema, que entenderá os dois recolhimentos como apenas um de 11%, mas
não haverá qualquer alteração nos códigos.

Quando ocorre pagamento duplicado de competências e não é possível aproveitá-las para outras
competências, o procedimento correto é o pedido de restituição. Não há possibilidade de considerar tais
recolhimentos como parte do complemento devido...

Plano Simplificado – Normas


Memorando-Circular Conjunto nº 49 DIRBEN/DIRAT/INSS, de 28.09.2015
Lei Complementar nº 139 de 10.11.2011
Lei nº 12.470 de 31.08.2011
Medida Provisória nº 529 de 07.04.2011
Memorando-Circular nº 4 DIRBEN/CGAIS de 10.01.2011
Lei Complementar nº 128 de 19.12.2008
Memorando-Circular nº 08 INSS/DIRBEN, de 14.02.2007
Decreto nº 6.042, de 12.02.2007
Lei Complementar nº 123 de 14.12.2006

Apostila Contribuinte Individual – Regras Gerais 343


10.- Perda da Qualidade x Débito
Uma informação importante que o servidor necessita ter conhecimento para instruir um processo de
levantamento de débito, o qual o segurado opte por abrir mão, para não recolher um eventual
período de débito, é nas situações de benefícios que consideram a Perda da Qualidade de Segurado
na sua concessão e aqueles benefícios em que não é observado a Perda da Qualidade de Segurado,
por força da publicação da Lei nº 10.666/2003.

Nesse caso, é importante o servidor ter conhecimento dos artigos 155 e 167, ambos da IN nº
77/2015, que está transcrito abaixo:

“INSTRUÇÃO NORMATIVA Nº 77 PRES/INSS, de 21 de JANEIRO DE 2015


Art. 167. A existência de débito relativo a contribuições devidas pelo segurado à
Previdência Social não é óbice, por si só, para a concessão de benefícios quando,
excluído o período de débito, estiverem preenchidos todos os requisitos legais para a
concessão do benefício requerido, inclusive nas situações em que o período em débito
compuser o PBC.

Parágrafo único. A pedido do segurado, após a quitação do débito, caberá revisão do


benefício.

Art. 155. Ressalvado o disposto no art. 150, o período em que o segurado tenha
exercido atividades na mesma categoria ou em categorias diferenciadas como
empregado, trabalhador avulso, empregado doméstico e contribuinte individual, e não
tenha ocorrido a perda da qualidade de segurado entre os períodos de atividade, será
computado para fins de carência.

Parágrafo único. Aplica-se, também, o disposto no caput, quando for comprovado o


recolhimento de contribuição em todo o período, desde a filiação como empregado ou
como trabalhador avulso, mesmo que na categoria subsequente, de contribuinte
individual e de empregado doméstico, tenha efetuado recolhimentos em atraso, inclusive
quando se tratar de retroação de DIC.”

IN nº 45/2010 Artigos 447 e 156

Observação: Para os benefícios que não são observados a perda da qualidade de segurado, por
força da publicação da Lei nº 10.666/2003, o disposto no artigo 156 transcrito
acima, deverá ser observado o item 13.2.2 do Manual aprovado pela Resolução nº
159/2011, que dá um tratamento diferenciado.

Com base na Nota Técnica PFE/INSS/CGMBEN/DIVCONS nº 74/2008, foi expedido o


Memorando-Circular nº 25 DIRBEN/CGBENEF, de 20.08.2008, o qual é importante termos
especial atenção no contido dos itens 1 e 2:

“1. Face à NOTA TÉCNICA PFE/INSS/CGMBEN/DIVCONS nº 74/2008 (Anexo I), a


Procuradoria Federal Especializada-INSS orientou que o art. 3º da Lei 10.666, de 8 de
maio de 2003, determina expressamente que a perda da qualidade de segurado não
será considerada para a concessão das aposentadorias por tempo de contribuição,
especial e por idade, hipóteses em que todas as contribuições válidas recolhidas à
Previdência Social, com observância do art. 27 da Lei nº 8.213/91, serão consideradas,
independente de ter havido a perda da qualidade de segurado ao longo do tempo,
respeitados os critérios quanto à comprovação da atividade.

Apostila Contribuinte Individual – Regras Gerais 344


2. A partir do entendimento exposto no item anterior, na concessão de B/41, B/42 e B/46
orientamos:

a) para os vínculos na condição de contribuinte individual e empregado doméstico,


deverá ser observada, para início da contagem da carência, o recolhimento da primeira
contribuição em dia, considerando o disposto no art. 27 da Lei nº 8.213/91, combinado
com o § 2º, art. 54 da Instrução Normativa nº 20, INSS/PRES, de 2007;

b) para o contribuinte individual com diversas atividades nesta condição, será


considerado, para fins de início da contagem da carência, o primeiro recolhimento em
dia do primeiro vínculo, mesmo que haja encerramento e reinício de atividade nos
vínculos posteriores; (grifei)

c) para o contribuinte individual cujo primeiro vínculo com a Previdência Social foi na
condição de empregado, deverá ser observada a existência do primeiro recolhimento
em dia como contribuinte individual após a vinculação como empregado;

d) em hipótese alguma, poderão ser cobradas contribuições com vistas exclusivamente


à recuperação da qualidade de segurado (recolhimento de uma contribuição por ano)
quando a soma total das contribuições posteriores ao primeiro recolhimento em dia for
suficiente para a concessão do benefício requerido.

A Resolução nº 159 PRES/INSS, de 17.10.2011, aprova o Manual do Reconhecimento Inicial de


Direito, Volume II – Carência, REVOGANDO a Orientação Interna nº 179 INSS/DIRBEN, de
28.11.2007. Nesta apostila não há o intuito de esclarecer a conceituação de Perda de Qualidade de
Segurado ou Carência, até porque a citada Resolução, bem como a Resolução nº 155/PRES/INSS,
de 29.09.2011, já o fazem. A nossa preocupação é de colocarmos alguma coisa de forma
superficial, apenas para alertar o servidor para que esse saiba onde pesquisar, a fim de ter mais
subsídio e uma maior segurança para dar uma orientação ao filiado de uma forma mais correta
possível.

10.1.- Débito Facultativo & Perda da Qualidade de Segurado

Muita ATENÇÃO para o SISCON nº 7693 (ver também SISCON 6930), em especial para aquele
servidor que faz cálculo de atrasado para o filiado, no tocando ao segurado FACULTATIVO, tendo
em vista que o Parecer CONJUR/MPS nº 219/2011 , alterou o conceito de Manutenção da Perda da
Qualidade de Segurado, estando ligado diretamente a data de recolhimento e não mais o espaço
temporal entre uma contribuição e outra. Observação: O SISCON nº 7693, em 22.06.2015, foi
feito uma retificação em relação a resposta anterior, vide quadro SISCON abaixo, o qual foi
transcrito apenas a resposta retificada.

Veja a Resolução nº 155 PRES/INSS, de 29.09.2011, Capítulo II, subitem 2.3 – Exemplo 2. Lendo o
citado Parecer, o assunto é mais complexo do que o simples exemplo citado. Em que pese eu não
concordar com o contido nesse Parecer, pois está mudando um conceito o qual vínhamos aplicando
por vários anos e o pior, não me lembro de ser emitido algum memorando, por parte da CGAIS
chamando a atenção sobre o assunto e a Resolução nº 155, não traça um histórico de datas, pois a
O.I. Nº 168 INSS/DIRBEN, de 21.06.2007 no inciso III do artigo 52, há um exemplo do
entendimento aplicado pelos servidores durantes todos esses anos e não há nenhuma delimitação de
data a respeito do assunto por parte da Resolução nº 155/2011.

RESOLUÇÃO Nº 155/PRES/INSS, de 29.09.2011 - Capítulo II, subitem 2.3 – Exemplo 2

Apostila Contribuinte Individual – Regras Gerais 345


“2.3 PRAZO DE MANUTENÇÃO DA QUALIDADE DE SEGURADO DO SEGURADO
FACULTATIVO RELATIVA AO RECOLHIMENTO DAS CONTRIBUIÇÕES
INTERROMPIDAS - Havendo contribuições intercaladas na categoria de facultativo, as
competências interrompidas e posteriormente recolhidas pelo segurado serão
consideradas, desde que não tenha ocorrido a perda da qualidade de segurado entre a
ultima competência recolhida antes da interrupção e a data do pagamento das
contribuições em atraso.

Orientação Interna nº 168 INSS/DIRBEN, de 21.06.2007 no inciso III do artigo 52

“Art. 52. Período de graça é o tempo em que o segurado, mesmo sem contribuir,
continua a ter os seus direitos garantidos perante a Previdência Social, observados os
prazos definidos nos arts. 50 e 51 e nas seguintes situações:

III - o segurado facultativo após formalizar sua inscrição com o recolhimento da primeira
contribuição em época própria, poderá recolher as contribuições interrompidas, desde
que não tenha ultrapassado seis meses da última contribuição recolhida, ou seja, desde
que não haja perda da qualidade de segurado:

Exemplo:
Segurado Facultativo inscrito em 01/2002 tendo recolhido esta competência em época
própria
Não pagou de 02/2002 a 04/2002
Mantêm a qualidade de segurado no período de 01/2/2002 a 31/7/2002
Pagamento de 05/2002 a 01/2003 em época própria
Em 02/2003 requer pagar o período de 02/2002 a 04/2002.

Solução: poderá efetuar o pagamento das competências 02/2002 a 04/2002,


considerando a inscrição com a primeira contribuição em época própria e não ter
ocorrido perda da qualidade de segurado entre a última competência interrompida
e o reinício das contribuições;

SISCON
6930 Segurado solicitou autorização para recolhimento em atraso do período de 08/2010 até 07/2011. Está
inscrito sob n° 12224122014, com cadastro de atividade como facultativo e recolhimentos como tal desde
01.10.2004 até 08/2009. No período de 08/09/2009 até 08/07/2010 esteve em gozo de auxílio-doença (NB
5372292659). A partir da competência 08/2011 voltou a recolher em época própria como facultativo.
Considerando o disposto no Artigo 21, § 9° da OI 168/2007, após o pagamento da primeira contribuição

Apostila Contribuinte Individual – Regras Gerais 346


em época própria, o segurado facultativo poderá recolher as contribuições em atraso, desde que não tenha
ocorrido a perda da qualidade de segurado, observado o prazo determinado pelo inciso VI do art. 13 do
RPS. Considerando que a perda da qualidade de segurado para quem esteve em auxílio-doença é de 12
meses, mesmo para o facultativo, entendemos que podemos autorizar o recolhimento.
7061 Recolhimento em atraso do Facultativo.

Segurado facultativo desde 10/2004, com recolhimentos em época própria ate 08/2009. Esteve em auxílio-
doença no período de 08.09.2009 ate 08.07.2010.

Voltou a recolher em época própria a partir de da competência 08/2011. Em 14.09.2011, solicitou


recolhimento em atraso referente ao período em atraso referente ao período de 08/2010 a 07/2011
7693 Resposta:

Retificação, em 22/06/2015:

Retifica-se a resposta anteriormente cadastrada para esclarecer quanto ao cálculo de atrasado do segurado
facultativo.

O segurado facultativo poderá recolher as contribuições em atraso, em qualquer época, desde que nos
intervalos isentos de contribuição, não tenha ocorrido a perda da qualidade de segurado entre a última
competência interrompida e o reinício das contribuições.

Tal entendimento está disposto na Nota nº 261/2011/CGMBEN/PFE-INSS/PGF/AGU, conforme a seguir:

54. Ante o exposto, conclui-se que:


a) tendo em vista as ponderações da área técnica às fls. 12 a 14 e revendo em parte o contido na Nota nº
160/2011/CGMBEN/PFE-INSS/PGF/AGU, de 15 de agosto de 2011, entendemos que, na situação
autorizada pelo art. 11, §4º, do RPS, o facultativo poderá regularizar períodos de contribuições em atraso,
com os encargos legais até a data do efetivo pagamento (juros, correção monetária, multa etc.), desde que
não tenha ocorrido perda da qualidade de segurado, considerando a inexistência, in casu, de prazo fixo para
regularização dessas contribuições;
(...)

55. Resposta aos questionamentos de fls. 13/14:

(...)

8.3 Segurado recolhe em dia, como facultativo, a competência 01/10;


- Não pagou de 02 a 04/10;
- Recolheu em dia de 05 a 11/10;
- Em 12/10, requer pagar as competências 02 a 04/10.
Resposta: O art. 11, §4º, do RPS, permite o recolhimento em atraso.
7833 Trata-se de contribuinte facultativo que, em data de 05/08/2014 deseja efetuar os recolhimentos em atraso
na condição de FACULTATIVO para o período de 03/2008 a 07/2008.

Houve recolhimentos em dia para as competências 02/2008 e de 08/2008 a 07/2014. Nosso entendimento é
que deverá ser analisado se houve a perda da qualidade de segurado no período em atraso e não em relação
à ultima competência recolhida até a data do pagamento dos atrasados, conforme orientações do manual.
Neste caso, houve o recolhimento da competência 02/2008 e antes da perda da qualidade, houve o
recolhimento da competência 08/2008, portanto no período sem pagamentos o contribuinte manteve a
qualidade de segurado e poderá recolher as contribuições de 03/2008 a 07/2008.

Ver parecer da consulta SISCON nº 7693 e Nota nº 261/2011/CGMBEN/PFEINSS/


PGF/AGU.

Apostila Contribuinte Individual – Regras Gerais 347


10.2.- Benefícios em que não é observada a Perda da Qualidade de Segurado

Com a publicação do Memorando-Circular nº 25 DIRBEN/CGBENEF, 20.08.2008, em que traça as


definições descritas na Nota Técnica PFE/INSS/CGMBEN/DIVCONS nº 74/2008, é importante
termos conhecimento do subitem 13.2.2 do Manual do Reconhecimento Inicial de Direito, Volume
II constante na Resolução nº 159 PRES/INSS, de 17.10.2011.

“13.2.2 Análise do início-cálculo da carência a partir de 20 de agosto de 2008

A partir de 20/8/2008, restou disciplinado que todas as contribuições válidas recolhidas


pela Previdência Social, com observância do art. 27 da Lei nº 8.213/1991, serão
consideradas para efeito de carência para os benefícios de aposentadoria por idade,
tempo de contribuição e especial com fulcro na Lei nº 10.666/2003, independente de ter
havido a perda da qualidade de segurado ao longo do tempo, respeitados os critérios de
comprovação da atividade.

Considerando esse tal entendimento, para cômputo da carência dos benefícios de


aposentadoria por idade, tempo de contribuição e especial amparados pela Lei nº
10.666/2003, observar-se-á:

- Para vínculos na condição de contribuinte individual e empregado doméstico, será


observado, para início da contagem da carência, o recolhimento da primeira contribuição
em dia, considerando o disposto no art. 27 da Lei nº 8.213/1991;
- Para o contribuinte individual com diversas atividades nesta condição, será
considerado, para fins de início da contagem da carência, o primeiro recolhimento dentro
do prazo regulamentar do primeiro vínculo, mesmo que haja encerramento e reinício de
atividade nos vínculos posteriores;
- Para o contribuinte individual cujo primeiro vínculo com a Previdência Social foi na
condição de empregado, será observada a existência do primeiro recolhimento em dia
como contribuinte individual após a vinculação como empregado.”

A título ilustrativo, com base no citado subitem, abaixo transcrevemos dois exemplos retirados da
referida Resolução:

Apostila Contribuinte Individual – Regras Gerais 348


SISCON
7410 Trata-se de benefício de aposentadoria por idade, NB 41/161.183.046-7, requerido em 21/06/2012. A
requerente possui os seguintes recolhimentos:
01/08/1990 a 31/12/1991 = CI – 1ª em dia 08/1990
01/04/2005 a 30/04/2005 = CI – paga em 15/08/2005
01/06/2005 a 30/06/2005 = DOMÉSTICA – 1ª em dia 06/2005
01/08/2005 a 23/01/2006 = DOMÉSTICA
01/04/2009 a 30/04/2011 = DOMÉSTICA – recolhimentos todos em 19/07/2012
01/05/2011 a 31/08/2011 = CI – 1ª em dia 05/2011

Questionamos se o período de 01/04/2009 a 30/04/2011 contaria para fins de carência, sendo que houve
perda da qualidade de segurado entre 23/01/2006 e 01/04/2009 e foi recolhido todo em atraso.

Estamos tratando de aposentadoria e nesse caso a qualidade de segurado não é relevante, não importando
se houve perda entre os “reingressos” , cabendo avaliar a carência a partir do primeiro recolhimento
efetivado no prazo e não de cada reingresso (conforme expresso no Memorando 25/2008).

10.3.- Benefícios em que deve ser observada a Perda da Qualidade de Segurado

Para esses benefícios, é muito importo o texto do artigo 156 da IN nº 45/2010, transcrito na página
anterior, bem como ser observada a Manutenção da Qualidade de Segurado e consequentemente o
cômputo de 1/3 para carência. Nesse sentido, vamos observar o contido no item 16.1 e exemplo 2
do Manual anexo a Resolução nº 159 PRES/INSS, de 17.10.2011:
“16. CÔMPUTO DE UM TERÇO DE CARÊNCIA A PARTIR DE 25 DE JULHO DE 1991

16.1 CÔMPUTO DE 1/3 DE CARÊNCIA PARA BENEFÍCIOS DE AUXÍLIO-DOENÇA E


DE APOSENTADORIA POR INVALIDEZ

Para o cômputo de 1/3 de carência de benefício de auxílio-doença e aposentadoria por

Apostila Contribuinte Individual – Regras Gerais 349


invalidez, o segurado deverá possuir no mínimo quatro contribuições mensais sem perda
da qualidade de segurado, que somadas às anteriores deverá totalizar 12 contribuições.”

No exemplo abaixo, extraído da citada Resolução, servirá apenas como ilustração e o SAIS não
entrará no mérito se está ou não correto, pois além da matéria não nos pertencer, não recebemos
comunicados do Reconhecimento Inicial, para que pudéssemos fazer um esclarecimento mais
detalhado:

Observação: No exemplo acima, se o segurado possui atividade em aberto, observado o disposto


no § 1º do artigo 56 da IN nº 45/2010, se por ventura o segurado recolher o débito de 06/2001 a
11/2008, mudaria a situação em relação ao direito do benefício. Portanto é muito importante
conhecer, mesmo que de forma superficial, as regras de benefícios para uma melhor instrução ao
segurado quando do levantamento de débito.

10.4.- Exemplo divergente entre o Memorando e Resolução


O exemplo 8 do Memorando-Circular nº 25 DIRBEN/CGBENEF, há uma divergência em relação
ao exemplo 8 do item 13.2.2 do Manual anexo a Resolução nº 159 PRES/INSS, de 17.10.2011 –
Vide e-mail no anexo desta Apostila, informando que foi identificado o erro no Manual (Resolução
159). “...Já identificamos um erro no exemplo 8 citado, considerando a explicação contida no item
13.22 do manual, que será corrigido...” Abaixo transcrevemos os dois exemplos:

Exemplo 8 do Memorando-Circular nº 25 DIRBEN/CGBENEF


Exemplo 8:
Atividades exercidas:
Empregado: 15/8/1978 a 24/9/1980 = 26 contribuições
Contribuinte individual (autônomo): 1º/5/1984 a 31/10/1985 = 18 contribuições = efetivadas em dia
Contribuinte individual (empresário): 5/9/1991 a 6/9/1993 = 25 contribuições = efetivadas em atraso
em 18/11/1994
Empregado: 10/3/1996 a 30/11/1997 = 21 contribuições.
Contribuinte individual (autônomo): 1º/10/2001 a 31/8/2008 = 83 contribuições = primeira
competência em dia em 7/2008
Total de contribuições: 173

Apostila Contribuinte Individual – Regras Gerais 350


Conclusões:
Serão considerados para efeito de carência os períodos:
8/1978 (Data da filiação) a 9/1980 = 26
5/1984 (1ª competência sem atraso) a 10/1985 = 18
9/1991 a 9/1993 = 25
3/1996 a 11/1997 = 21
10/2001 a 8/2008 = 83
Total de contribuições para efeito de carência = 173
Os períodos de 5/9/1991 a 6/9/1993 e de 1º/10/2001 a 31/8/2008 serão considerados para efeito de
carência, uma vez que a primeira contribuição em dia na categoria de contribuinte individual, ou
seja, 5/1984, garante o cômputo das demais atividades exercidas na mesma categoria, ainda que as
contribuições tenham sido recolhidas em atraso.

Exemplo 8 do item 13.2.2 do Manual anexo a Resolução nº 159 PRES/INSS, de 17.10.2011

Apostila Contribuinte Individual – Regras Gerais 351


11.- Recolhimento concomitante 11% e
20%
Sobre o assunto, o Memorando-Circular nº 04 DIRBEN/CGAIS, de 10.01.2011, assim disciplina:

Face à existência de códigos de recolhimentos específicos para Microempreendedor Individual e para as


categorias de Contribuinte Individual, Contribuinte Individual Rural e Facultativo optantes pelas Leis
Complementares nº 123, de 14 de dezembro de 2006 e nº 128, de 19 de dezembro de 2008, o CNIS foi
ajustado para a leitura correta dos percentuais resultantes das combinações básicas destes códigos.

Exemplo:
Para uma mesma competência, foram efetuados os seguintes recolhimentos:

R$ 56,10 no código 1163 (11%)


R$ 200,00 no código 1007 (20%)

Pela regra anterior, o sistema calcularia o salário de contribuição da seguinte forma:

Pela nova regra, consultando estes dois códigos na tabela do Anexo I, verificamos que no caso citado
como exemplo será utilizado o percentual de 20%. Isto ocorre porque o segurado optante pela LC n°
123/2006, utilizou um código distinto dos estabelecidos para esta categoria e, neste caso, o sistema irá
descaracterizá-lo como optante desta lei, prevalecendo o percentual de 20% para o cálculo do salário-
de-contribuição desta competência:

Apostila Contribuinte Individual – Regras Gerais 352


Combinação Básica de Códigos de Recolhimento – Anexo I - Memorando-Circular nº 4
DIRBEN/CGAIS, de 10.01.2011
RECOLHIMENTOS
Mensal DESCRIÇÃO DA CATEGORIA CNIS OBSERVAÇÕES
CÓD 11% + CÓD
+ 1686 Facultativo – Optante LC 123/2006 – = 20% O salário de contribuição não poderá ser maior que o
(9%) Recolhimento Mensal - Complementação salário mínimo
F
A + 1694 Facultativo – Optante LC 123/2006 – GPS Desmembrada – O salário de contribuição não
C (9%) Recolhimento Trimestral - Complementação = 20% poderá ser maior que o salário mínimo
U + 1406 Facultativo Mensal = 20%
L (20%)
1473
T + 1457 Facultativo Trimestral = 20% GPS Desmembrada
A (20%)
T + 1473 Facultativo – Opção 11% (Art. 80 da LC = 11% O salário de contribuição não poderá ser maior que o
I (11%) 123/2006) – Recolhimento Mensal salário mínimo
V + 1490 Facultativo – Opção 11% (Art. 80 da LC = 11% GPS Desmembrada – O salário de contribuição não
O (11%) 123/2006) – Recolhimento Trimestral poderá ser maior que o salário mínimo

+ 1007 Contribuinte Individual – Recolhimento = 20%


(20%) mensal
+ 1104 Contribuinte Individual – Recolhimento = 20%
(20%) Trimestral
+ 1120 Contribuinte Individual – Recolhimento = 20% Com GFIP e sem GFIP
mensal com dedução de 45% (Lei 9.876/99)
C 1163 + 1147 Contribuinte Individual – Recolhimento = 20% Com GFIP e sem GFIP
I Trimestral com dedução de 45% (Lei
9.876/99)
+ 1163 Contribuinte Individual – Opção 11% (Art. = 11% O salário de contribuição não poderá ser maior que o
(11%) 80 da LC 123/2006) Recolhimento mensal salário mínimo
+ 1180 Contribuinte Individual – Opção 11% (Art. = 11% GPS Desmembrada – o salário de contribuição não
(11%) 80 da LC 123/2006) Recolhimento trimestral poderá ser maior que o salário mínimo
+ 1295 CI optante LC 123/2006 mensal = 20% O salário de contribuição não poderá ser maior que o
(9%) complementação salário mínimo
+ 1198 CI optante LC 123/2006 trimestral = 20% GPS Desmembrada – O salário de contribuição não
(9%) complementação poderá ser maior que o salário mínimo

+ 1295 CI optante LC 123/2006 mensal = 20%


1066/1058 (9%) complementação
M DAS/MEI
E (DARF) ou + 1058 MEI – Contribuinte Individual recolhimento = 11% O salário de contribuição não poderá ser maior que o
I GPS (11%) mensal – DAS/MEI(DARF) ou GPS salário mínimo
+ 1066 MEI – Contribuinte Individual – = 11% O salário de contribuição não poderá ser maior que o
(11%) recolhimento mensal CPF – salário mínimo
DAS/MEI(DARF) ou GPS

+ 1228 CI Trimestral Rural = 20% O salário de contribuição não poderá ser maior que o
(20%) salário mínimo
C + 1236 CI optante LC 123/2006 mensal rural = 11% O salário de contribuição não poderá ser maior que o
I (11%) salário mínimo
+ 1244 CI optante LC 123/2006 mensal rural = 20% O salário de contribuição não poderá ser maior que o
(9%) complementação salário mínimo
R 1236 + 1252 CI optante LC 123/2006 Trimestral Rural = 11% GPS Desmembrada - O salário de contribuição não
U (11%) poderá ser maior que o salário mínimo
R + 1260 CI optante LC 123/2006 Trimestral Rural = 20% GPS Desmembrada - O salário de contribuição não
A (9%) Complementação poderá ser maior que o salário mínimo
L + 1287 CI Mensal Rural = 20%
(20%)
+ 1805 CI com direito a dedução mensal - Rural = 20% Com GFIP e sem GFIP
+ 1813 CI com direito a dedução trimestral - Rural = 20% Com GFIP e sem GFIP

Apostila Contribuinte Individual – Regras Gerais 353


SISCON
5566 Segurado optante pelo plano simplificado com recolhimento de 11%. Em 04/2008 passou a prestar serviço
para empresa com recolhimentos em GFIP e continuou a recolher o Plano Simplificado em separado. A
partir de 04/2008 não deveria recolher a complementação?
7514 contribuinte optante pelo Plano Simplificado de Previdência - LC 123/2006, contribuiu no código 1163
(11%) a partir da competência 04/2007 até 05/2013. No período entre 03/2005 e 12/2012, houve prestação
de serviços à Empresas e remunerações declaradas em GFIPs, com valores inferiores ao Salário Mínimo;
portanto, nesse período ocorreu concomitância nos recolhimentos. Conforme disposto no Art. 216, § 27 do
Decreto nº 3.048/99, no mês em que o contribuinte individual prestar serviços à empresa cuja remuneração
for inferior ao Salário Mínimo, deverá complementar a contribuição com alíquota de 20 % sobre a
diferença entre o Salário Mínimo e o valor da remuneração declarada na GFIP.
Em consulta ao CNIS CIDADÃO, verifica-se que o sistema somou os dois salários de contribuição (base
de 11% e 20%), diferentemente do que ocorreria se houvesse duas GPS's (código 1163 e 1007), onde o
salário de contribuição do recolhimento de 11% seria reduzido por transformação da alíquota para 20%
(nova regra constante do item 1.4 do Memorando-Circular nº 4/DIRBEN/CGAIS de 04/01/2011)
A resposta da consulta SISCON nº 5566 de 09/02/2010 finalizou com os seguintes dizeres: “No período
em que o optante pelo Plano Simplificado teve relação de trabalho com empresa ou equiparado, a
contribuição deverá ser de 20% (código 1007). Se os recolhimentos efetuados neste período forem de 11%
(código 1163), deverão ser complementados. O código de complementação a ser utilizado para o CI
optantes pela LC 123 será 1295 (recolhimento mensal).
Utilizando o código 1295, não será necessária a alteração no SARCI do código 1163 para 1007, uma vez
que o 1163 + 1295 = 20%.” - não levando em consideração o valor de contribuição declarado em GFIP.
Assim sendo, a dúvida é em relação a qual dos procedimentos está correto, se o nosso entendimento como
nos exemplos acima, ou se a resposta da consulta SISCON nº 5566.

Apostila Contribuinte Individual – Regras Gerais 354


12.- Retroação de DIC
O artigo 23 da Instrução Normativa nº 77 PRES/INSS, de 21.01.2015, assim disciplina:

“Art. 23. Considera-se Retroação de Data do Início da Contribuição – DIC o


reconhecimento de filiação em período anterior a inscrição mediante comprovação de
atividade e recolhimento das contribuições.

Parágrafo único. A partir da competência abril de 2003, o contribuinte individual


informado em GFIP poderá ter deferido o pedido de reconhecimento da filiação mediante
comprovação do exercício da atividade remunerada, independente do efetivo
recolhimento das contribuições.”

IN nº 45/2010 Artigo 59

No tratamento de Retroação da Data de Início das contribuições, é importante termos conhecimento


do que é INSCRIÇÃO, pois para haver contribuição, tem que ter uma inscrição. O artigo 4º da
Instrução Normativa nº 77 PRES/INSS, de 21.01.2015, trás a seguinte definição:

“INSTRUÇÃO NORMATIVA Nº 77 PRES/INSS, DE 21 DE JANEIRO DE 2015

Art. 4. Considera-se inscrição, para os efeitos na Previdência Social, o ato pelo qual a
pessoa física é cadastrada no Cadastro Nacional de Informações Sociais – CNIS
mediante informações pessoais e de outros elementos necessários e úteis à sua
caracterização, sendo-lhe atribuído um Número de Identificação do Trabalhador – NIT.

§ 1º O NIT, que identificará a pessoa física no CNIS, poderá ser um número de NIT
Previdência, Programa de Integração Social - PIS, Programa de Formação do Patrimônio
do Servidor Público - PASEP, Ministério do Trabalho e Emprego - MTE, Sistema Único
de Saúde - SUS, Cadastro Único para Programas Sociais - CadÚnico.

§ 2º É vedada a inscrição post mortem, exceto para o segurado especial.

§ 3º A inscrição pode ocorrer na condição de filiado e de não filiado.

§ 4º Depois de efetivada a inscrição no CNIS, será emitido e fornecido ao filiado o


comprovante de inscrição, que tem por finalidade consolidar as informações do cidadão,
orientá-lo quanto a seus direitos, deveres e sobre o cadastramento de senha para
autoatendimento.

§ 5º Na impossibilidade de a inscrição ser efetuada pelo próprio filiado, ela poderá ser
providenciada por terceiros, sendo dispensado o instrumento de procuração no ato da
formalização do pedido, observado, para o segurado especial, o previsto no § 2º do art.
45.

§ 6º Nos casos dos arts. 18, 21 e 45, o INSS poderá solicitar a comprovação das
informações prestadas a qualquer tempo, caso necessário, para atualização de dados de
cadastro.”

IN nº 45/2010 Artigo 38

O artigo 43, da Instrução Normativa RFB nº 971, de 13.11.2009, quanto a INSCRIÇÃO, assim

Apostila Contribuinte Individual – Regras Gerais 355


disciplina:

"INSTRUÇÃO NORMATIVA RFB Nº 971, DE 13 DE NOVEMBRO DE 2009 - DOU DE


17/11/2009 - Dispõe sobre normas gerais de tributação previdenciária e de arrecadação
das contribuições sociais destinadas à Previdência Social e as destinadas a outras
entidades ou fundos, administradas pela Secretaria da Receita Federal do Brasil (RFB).

Art. 43. A inscrição dos segurados contribuinte individual, empregado doméstico,


segurado especial e facultativo, será feita uma única vez, perante o INSS, observadas as
normas por este estabelecidas, e o NIT a eles atribuído deverá ser utilizado para o
recolhimento de suas contribuições.”

Diferentemente de inscrição, a filiação ocorre quando o segurado exerce uma atividade obrigatória e
não esteja amparado por nenhum Regime Próprio de Previdência e também não possui uma
inscrição formalizada. Um bom exemplo é aquele vendedor ambulante que está exercendo a sua
atividade, porém não possui inscrição e consequentemente recolhimentos. No que se refere a
filiação, o artigo 3º da mesma IN, assim disciplina:

“Art. 3. Filiação é o vínculo que se estabelece entre pessoas que contribuem para a
Previdência Social e esta, do qual decorrem direitos e obrigações.

§ 1º A filiação à Previdência Social decorre automaticamente do exercício de


atividade remunerada para os segurados obrigatórios e da inscrição formalizada
com o pagamento da primeira contribuição sem atraso para o segurado facultativo.

§ 2º Filiado é aquele que se relaciona com a Previdência Social na qualidade de


segurado obrigatório ou facultativo, mediante contribuição.

§ 3º O segurado que exercer mais de uma atividade remunerada é filiado obrigatório ao


RGPS em relação a todas essas atividades.

§ 4º Permanece filiado ao RGPS o aposentado que exercer atividade abrangida por este
regime.

§ 5º Não gera filiação obrigatória ao RGPS o exercício de atividade prestada de forma


gratuita ou voluntária.

Art. 22. Reconhecimento de filiação é o direito do segurado de ter reconhecido, em


qualquer época, o tempo de exercício de atividade anteriormente abrangida pela
Previdência Social.”

IN nº 45/2010 Artigos 29 e 58.

No entanto, se o mesmo vendedor ambulante citado acima, possuir uma inscrição, para se definir o
início da sua atividade, é importante termos conhecimento do contido no artigo 30 da IN nº
77/2015:

“Art. 30. Para fins de inclusão, a data do início da atividade, corresponderá:

I - para o contribuinte individual e aqueles segurados anteriormente denominados


“empresários”, “trabalhador autônomo” e “equiparado a trabalhador autônomo”, já
cadastrados no CNIS com NIT Previdência/PIS/PASEP ou outro Número de Identificação
Social – NIS administrado pela CEF, desde que inexista atividade cadastrada, ao
primeiro dia da competência do primeiro recolhimento sem atraso, sendo que, para os
períodos anteriores ao primeiro recolhimento em dia, deverá ser comprovado o exercício
de atividade, nos termos do art. 32, ainda que concomitantemente possua remuneração

Apostila Contribuinte Individual – Regras Gerais 356


declarada em GFIP, a partir de abril de 2003, por serviços prestados à pessoa jurídica no
caso de prestador de serviço, excetuando-se os períodos anteriores a fevereiro de 1994,
conforme art. 63, os quais serão considerados quitados em tempo hábil; e

II - para o contribuinte individual que encerre atividade cadastrada no CNIS e reinicie


atividade por conta própria sem o cadastramento, ao primeiro dia da competência do
primeiro recolhimento sem atraso, sendo que, para os períodos anteriores ao primeiro
recolhimento em dia, deverá comprovar o exercício de atividade, nos termos do art. 32,
ainda que concomitantemente possua remuneração declarada em GFIP, a partir de abril
de 2003, por serviços prestados à pessoa jurídica.”

IN nº 45/2010 Artigo 55

Quando o segurado possui uma inscrição e o início da atividade está de acordo com o contido no
artigo 30 transcrito acima, enquanto não haver o encerramento da atividade, presumir-se-á o
exercício da atividade, sendo que, sem a necessidade de sua comprovação, assim como determina o
parágrafo único do artigo 31 da IN nº 77/2015.

“Art. 31. Após a cessação da atividade, os segurados contribuinte individual e aqueles


segurados anteriormente denominados “empresários”, “trabalhador autônomo” e
“equiparado a trabalhador autônomo”, deverão solicitar o encerramento em qualquer
APS, mediante a apresentação de um dos seguintes documentos:

I - declaração do próprio filiado ou procurador, ainda que extemporânea, valendo para


isso a assinatura em documento próprio disponibilizado pelo INSS, independentemente
de a última contribuição ter sido efetivada em dia ou em atraso;

II - para o filiado empresário cujo encerramento da empresa se deu até 28 de novembro


de 1999, véspera da publicação da Lei nº 9.876, de 1999, deverá ser apresentado, entre
outros documentos:

a) o distrato social;

b) a alteração contratual ou documento equivalente emitido por Junta Comercial,


Secretaria Municipal, Estadual ou Federal da Fazenda ou por outros órgãos oficiais, cuja
data de encerramento da atividade corresponderá à data constante no documento
apresentado;

c) a certidão de breve relato do órgão competente no qual ocorreu o arquivamento dos


documentos constitutivos da empresa;

d) Certidão Negativa de Débito com a finalidade de baixa da empresa emitida pela RFB;

e) Relação anual de Informações sociais – RAIS; e

f) na falta de documento comprobatório do encerramento da atividade nesta condição,


por ato declaratório do filiado, sendo observada a última competência paga em época
própria;

III - para o filiado contribuinte individual na atividade de empresário cujo encerramento da


empresa se deu a partir de 29 de novembro de 1999, data da publicação da Lei 9.876,
de 1999, valerá como data de encerramento aquele constante dos documentos
relacionados nas alíneas “a” a “e” do inciso II do caput deste artigo bem como a
competência da última remuneração, última informação prestada pela empresa por meio
da Guia de Recolhimento do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço e Informações à
Previdência Social – GFIP, desde que não ultrapasse as datas dos documentos citados
nas alíneas "a" a "e" do inciso II do caput deste artigo, ou documentos a que se refere o
inciso XI do art. 32.

Apostila Contribuinte Individual – Regras Gerais 357


Parágrafo único. Para efeito do disposto no caput, deverá ser observado que:

I - enquanto não ocorrer os procedimentos previstos nos incisos do caput deste


artigo, presumir-se-á a continuidade do exercício da atividade sem necessidade de
comprovação, e em consequência o contribuinte será considerado em débito no
período sem contribuição; e

II - não será considerado em débito o período sem contribuição a partir de 1º de abril de


2003, por força da MP nº 83 de 12 de dezembro de 2002, convertida na Lei nº 10.666 de
8 de maio de 2003, para o contribuinte individual empresário ou prestador de serviço,
sendo presumido o recolhimento das contribuições dele descontados, na forma do art.
216 do RPS.

IN nº 45/2010 § 1º Art. 56

Assim, com base no inciso II do artigo 30 da IN nº 77/2015, quando o segurado encerra a atividade
e reinicia com recolhimentos em atraso, quando da concessão de um benefício ou análise para
inclusão de um vínculo no CNIS, temos que ter uma atenção redobrada.

No caso de Retroação de DIC, estamos falando daquele segurado, que comprova, por meio de
documentos, a filiação, ou seja, o exercício de uma atividade perante o RGPS, porém não fez a
inscrição em época própria, podendo nesse caso, se desejar considerar tal período para o seu
benefício, fazer o recolhimento. O artigo 32 da IN nº 77/2015, assim disciplina:

“Art. 32. A comprovação do exercício de atividade do segurado contribuinte


individual e aqueles segurados anteriormente denominados “empresários”,
“trabalhador autônomo” e o “equiparado a trabalhador autônomo”, observado o
disposto no art. 58, conforme o caso, far-se-á:
I - para os profissionais liberais que exijam inscrição em Conselho de Classe, pela
inscrição e documentos que comprovem o efetivo exercício da atividade;

II - para o motorista, mediante carteira de habilitação, certificado de propriedade ou co-


propriedade do veículo, certificado de promitente comprador, contrato de arrendamento
ou cessão do automóvel, para, no máximo, dois profissionais sem vínculo empregatício,
certidão do Departamento de Trânsito – DETRAN ou quaisquer documentos
contemporâneos que comprovem o exercício da atividade;

III - para o ministro de confissão religiosa ou de membro de instituto de vida consagrada,


o ato equivalente de emissão de votos temporários ou perpétuo ou compromissos
equivalentes que habilitem ao exercício estável da atividade religiosa e ainda,
documentação comprobatória da dispensa dos votos ou dos compromissos equivalentes,
caso já tenha cessado o exercício da atividade religiosa;

IV - para o médico residente mediante apresentação do contrato de residência médica ou


declaração fornecida pela instituição de saúde responsável pelo referido programa,
observado o inciso I desde artigo;

V - para o titular de firma individual, mediante apresentação do documento registrado em


órgão oficial que comprove o início ou a baixa, quando for o caso;

VI - para os sócios nas sociedades em nome coletivo, de capital e indústria, para os


sócios-gerentes e para o sócio-cotista que recebam remuneração decorrente de seu
trabalho na sociedade por cota de responsabilidade limitada, mediante apresentação de

Apostila Contribuinte Individual – Regras Gerais 358


contratos sociais, alterações contratuais ou documento equivalente emitido por órgãos
oficiais, tais como: junta comercial, secretaria municipal, estadual ou federal da Fazenda
ou, na falta desses documentos, certidões de breve relato que comprovem a condição do
requerente na empresa, bem como quando for o caso, dos respectivos distratos,
devidamente registrados, ou certidão de baixa do cartório de registro público do comércio
ou da junta comercial, na hipótese de extinção da firma;

VII - para o diretor não empregado, os que forem eleitos pela assembléia geral para os
cargos de direção e o membro do conselho de administração, mediante apresentação de
atas da assembléia geral constitutivas das sociedades anônimas e nomeação da
diretoria e conselhos, publicados no DOU ou em Diário Oficial do Estado em que a
sociedade tiver sede, bem como da alteração ou liquidação da sociedade;

VIII - a partir de 5 de setembro de 1960; publicação da Lei nº 3.807, de 26 de agosto de


1960 (Lei Orgânica da Previdência Social – LOPS); a 28 de novembro de 1999, véspera
da publicação da Lei nº 9.876, de 1999, para o contribuinte individual empresário, deverá
comprovar a retirada de pró-labore ou o exercício da atividade na empresa;

IX - a partir de 29 de novembro de 1999, publicação da Lei 9.876, de 1999 até 31 de


março de 2003, conforme art. 15 da Lei nº 10.666, de 2003, para o contribuinte individual
prestador de serviço à empresa contratante e para o assim associado à cooperativa,
deverá apresentar documentos que comprovem a remuneração auferida em uma ou
mais empresas, referente a sua contribuição mensal, que, mesmo declarada em GFIP, só
será considerada se efetivamente recolhida;

X - a partir de abril de 2003, conforme os arts. 4º, 5º e 15 da Lei nº 10.666, de 2003, para
o contribuinte individual prestador de serviço à empresa contratante e para o assim
associado à cooperativa na forma do art. 216 do RPS, deverá apresentar recibo de
prestação de serviços a ele fornecido onde conste a razão ou denominação social, o
CNPJ da empresa contratada, a retenção da contribuição efetuada, o valor da
remuneração percebida, valor retido e a identificação do filiado;

XI - para o Microempreendedor Individual o Certificado da Condição de


Microempreendedor Individual, que é o documento comprobatório do registro do
Empreendedor Individual e o Documento de Arrecadação ao Simples Nacional –
DASMei, emitido, exclusivamente, pelo Programa Gerador do DAS do
Microempreendedor Individual – PGMEI, constante do Portal do Empreendedor, no sítio
www.portaldoempreendedor.gov.br;

XII - para o associado eleito para cargo de direção em cooperativa, associação ou


entidade de qualquer natureza ou finalidade, bem como para o síndico ou administrador
eleito para exercer atividade de direção condominial, desde que recebam remuneração,
mediante apresentação de estatuto e ata de eleição ou nomeação no período de vigência
dos cargos da diretoria, registrada em cartório de títulos e documentos;

XIII - para o contribuinte individual que presta serviços por conta própria a pessoas
físicas ou presta serviço a outro contribuinte individual equiparado a empresa, a produtor
rural pessoa física, a missão diplomática ou a repartição consular de carreira estrangeira;
ou brasileiro civil que trabalha no exterior para organismo oficial internacional do qual o
Brasil é membro efetivo, com apresentação das guias ou carnês de recolhimento,
observado o seguinte:

a) poderá deduzir da sua contribuição mensal, 45% (quarenta e cinco por cento) da
contribuição patronal do contratante, efetivamente recolhida ou declarada, incidente
sobre a remuneração que este lhe tenha pagado ou creditado, no respectivo mês,
limitada a 9% (nove por cento) do respectivo salário de contribuição; e

b) para efeito de dedução, considera-se contribuição declarada a informação prestada na


Guia de Recolhimento do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço e Informações à
Previdência Social ou declaração fornecida pela empresa ao segurado, onde conste,

Apostila Contribuinte Individual – Regras Gerais 359


além de sua identificação completa, inclusive com o número no Cadastro Nacional de
Pessoas Jurídicas, o nome e o número da inscrição do contribuinte individual, o valor da
remuneração paga e o compromisso de que esse valor será incluído na citada Guia de
Recolhimento do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço e Informações à Previdência
Social e efetuado o recolhimento da correspondente contribuição;

XIV - para os autônomos em geral, por comprovante do exercício da atividade ou


inscrição na prefeitura e respectivos recibos de pagamentos do Imposto Sobre Serviço –
ISS, em época própria ou declaração de imposto de renda, entre outros.

§ 1º Entende-se como empresa e sociedades de natureza urbana ou rural, formalmente


constituída, conforme descrito nos incisos VI, VII, VIII e XI deste artigo, aquela com
registros de seus atos constitutivos nos órgãos competentes, tais como: Junta Comercial,
Cartório de Registros de Títulos e Documentos, Ordem dos Advogados do Brasil – OAB,
considerando-se para fins de início da atividade, salvo prova em contrário, a data do
referido registro.

§ 2º Para fins de cômputo do período de atividade do contribuinte individual, enquanto


titular de firma coletiva ou individual deve ser observada a data em que foi lavrado o
contrato ou documento equivalente, ou a data de início de atividade prevista em
cláusulas contratuais.”

IN nº 45/2010 Artigo 60

Ainda no que se refere a comprovação de atividade, para o Contribuinte Individual (autônomo),


quando esse possui inscrição na prefeitura, para a comprovação da atividade, basta apresentar a
inscrição da prefeitura e os pagamentos em época própria do Imposto de Indústria e Profissões ou
Imposto Sobre Serviço ou Taxa da prefeitura, porém se esse contribuinte não possui inscrição na
prefeitura ou se os recolhimentos dos citados impostos foram efetuados em atraso, dependendo da
atividade exercida, podemos pedir outros elementos, quais sejam:

a) Contador Autônomo: Carteira do CRC, Balanços, escritas, etc.


b) Representante Comercial Autônomo: Carteira da CORCESP, Talões de notas fiscais de serviços
e, na falta desse documento, declaração das empresas para as quais trabalhou, mencionando
pagamento de comissões.
c) Corretor autônomo: Credencial como corretor (CRECI – SUSEP) e, de acordo com a categoria,
os seguintes documentos:

c1) Seguros: Declarações de Companhias de Seguros (desde que possa ser comprovada
por documentação), sobre o exercício da atividade do segurado; declarações de Imposto
de Renda, etc.

c2) Imóveis: Contratos em que figure o segurado como intermediário e outros


documentos semelhantes; declaração de Imposto de Renda, etc.

d) Advogado Autônomo: Carteira da OAB, Certidões passada pelo Poder Judiciário, indicando seus
feitos com as respectivas datas das procurações, publicações de revistas onde constam os dados do
segurado como procurador com a marcação da situação do processo, etc.

e) Médico Autônomo: Carteira do CRM, Certidões de óbitos atestado pelo interessado, expedida
por Cartório de Registro Civil, mencionando número do livro e folha onde foi feito o assentamento;
trabalhos executados como médico, tais como fichas de clientes, receituário, notas fiscais de
material adquirido para o exercício da profissão, recibo de aluguel da sala para o consultório, etc.

Apostila Contribuinte Individual – Regras Gerais 360


f) Dentista Autônomo: Carteira do CRO, trabalhos executados como dentista, tais como fichas de
clientes, notas fiscais de material adquirido para o exercício da profissão, recibos de aluguel da sala
para o consultório, etc.

g) Motorista Autônomo: Além dos documentos citados no inciso I do artigo 60 da IN nº 45/2010,


poderá apresentar notas de aferição do taxímetro (ano a ano, no caso de taxista), Licença do veículo,
lembrando que de 1972 até 1985 trata-se de Taxa Rodoviária Única – TRU e de 1986 até a presente
data, IPVA. Para períodos antigos, Cartões de Selos, certificado de regularidade de situação,
matrícula do DETRAN, etc.

i) Costureira Autônoma: Notas de aviamento, ou seja, compras de grande quantidades de linhas,


botões, etc.

SISCON
2548 Segurada requer retroação de DIC. Foram apresentados um conjunto de documentos entre eles registro em
CTPS. A GEX questiona quais documentos podem ser considerados para atender o pedido da segurada.
2677 Segurado solicitou retroação de DIC para o período de 01/1991 a 06/1997. Comprovada a atividade para a
filiação de empresário, esses recolhimentos poderão ser considerados para a carência?
4730 Requerente na condição de empresário solicita retroação de DIC para o período de 05/2000 a 06/2003.
Para tanto, apresenta contrato social e distrato, onde consta cláusula de retirada pró-labore.

1 -A partir de 29.11.99,o empresário,para reconhecimento a Retroação da DIC, não basta no contrato


social a previsão da retirada mensal a título de pró-labore mas, cumulativamente deve ser comprovada a
retirada, ou seja, a remuneração?
2 - A partir de 04/03, para considerar a Retroação da DIC quais seriam as exigências se não houver
declarado em GFIP?

(leia também SISCON nº 4588, 4638, 4730, 4830 7027, 7062)


4754 Escritora – Comprovação de atividade

No caso de autor de obra literária,qual a orientação e documentação para possível comprovação de


atividade e vínculo como segurado do RGPS. Qual a fundamentação legal e fonte de informação para o
assunto?
4890 O artigo 91 da OI 168/2007, em conjunto com o 60, incisos III, da IN 45, elenca alguns documentos que
podem ser considerados na comprovação da atividade para fins de retroação da DIC. Para os “autônomos
em geral” cita inclusive a inscrição na prefeitura e respectivos recibos de pagamentos do Imposto Sobre
Serviços- ISS, em época própria ou qualquer outro elemento que possa levar à convicção do fato a
comprovar. Entendemos, s.m.j que se a Prefeitura expediu certidão declarando que a segurada possui a
inscrição como costureira no período pleiteado e que houve quitação do imposto daquele período, não
existindo dúvida de que o emissor foi a Prefeitura , não cabe ao INSS julgar o conteúdo de documento
emitido por outro órgão público, considerando que o mesmo tem fé pública, exceto no caso de dúvida
fundada, ou seja, material, conforme o contido no art. 60, parágrafo único da IN45.
5988 Trata-se de solicitação de comprovação de atividade anterior a inscrição (Retroação de DIC) para o
período de 01/1979 a 05/1983. Para comprovar atividade a interessada apresentou I.R. De 1979 e 1980,
Guia de contribuição Sindical de 02/78, 02/80 e 03/82, CRC emitida em 11/1977, Diploma emitido em
11/1978 e Anuidade no CRC de 11/77, 03/78, 03/79, 06/80, 1981, 06/82 e 07/83. Esses documentos são
suficientes para a comprovação do período pleiteado?
6908 Trata de pedido de atualização de dados cadastrais e inclusão de contribuições relativas a averbação de
atividade de religioso. O segurado apresentou todos os carnês das contribuições efetuadas em época
própria do pedido de retroação de DIC e a CTPS na qual consta: anotação do deferimento do pedido de

Apostila Contribuinte Individual – Regras Gerais 361


retroação de DIC em 08/08/1993, período de 08/1987 a 02/1993; nº de processo de requerimento, carimbo
e assinatura do servidor. No CNIS não consta a data de início da atividade em 08/1987 e sim a data do
cadastramento, qual seja, 21/07/1993, e a ocupação é totalmente diferente. Com base nas anotações da
CTPS e os carnês apresentados e uma Declaração do responsável pela entidade religiosa a qual pertence o
segurado, poderão ser incluídas no SARCI as contribuições relativas a averbação/retroação de DIC e
devidas alterações de atividade e início?
7118 CI não existe atividade cadastrada e pretende recolher período em atraso

Segurado possui inscrição desde 11.09.1995 e efetuou contribuições em época própria para o período de
09/1995 a 06/1998 e deseja recolher em atraso o período de 07/1998 a 12/2000. Em consulta ao CNIS
verificamos que não existe atividade cadastrada e o segurado não possui o CICI, apresentou apenas uma
declaração atual em que afirma ter sido a inscrição na condição de autônomo e não apresenta provas
documentais comprovando a condição de autônomo. Poderá recolher o período de débito de 07/1998 a
12/2000?
7191 Segurado apresentou Contrato e Baixa de Firma individual com início em 1984 e fim em 2005, sem
inscrição cadastrada e sem nenhum recolhimento. Segurado solicita a inclusão de atividade como
empresário retroativa a 1984 com baixa em 2005 e pretende recolher todo o período. Não há prova da
continuidade do exercício da atividade de 1984 a 2005. Poderemos incluir a atividade de empresário em
1984 com encerramento em 2005 e calcular os atrasados para o segurado?
7234 O benefício NB. n. 25/157.289.111-1, foi concedido com DIB/DIP em 06/11/2012, tendo em vista a
reclusão do segurado instituidor respectivo ocorrida em 06/11/2012, observando-se que, para o ato
concessório, foram utilizadas as contribuições efetivadas pelo instituidor, na condição de contribuinte-
individual (código de recolhimento 1007), junto ao NIT Previdência n. 2.671.256.293-5.
Ocorre que, no identificador supra, não há qualquer atividade cadastrada, mas apenas recolhimentos
realizados nas competências 05/2012 à 09/2012, todas em atraso, nos dias 19/06/2012, 23/07/2012,
21/08/2012, 05/11/2012 e 05/11/2012, respectivamente, havendo dúvida se poderia a contribuição da
competência 05/2012 ser convalidada para a competência 06/2012, na condição de CONTRIBUINTE
INDIVIDUAL, desde que comprovada a atividade desempenhada pelo instituidor, e, também, se não
comprovada a atividade, poderia ocorrer a convalidação retro, considerando os recolhimentos agora
como se efetivados na condição de segurado FACULTATIVO.
8330 Pode-se proceder a retroação da DIC para 13/02/1998, com base no certificado de conclusão de curso de
digitação e documento de arrecadação municipal – DAM, emitido pela prefeitura municipal de Juazeiro do
Norte-CE, autenticado em 13/02/1998?

Apostila Contribuinte Individual – Regras Gerais 362


13.- Prestador de Serviço
A partir da Lei nº 10.666, de 08.05.2003, os recolhimentos do Prestador de Serviço, incluindo o
empresário são considerados presumidos, tendo em vista que a obrigação de efetuar a contribuição
previdenciária é de responsabilidade da empresa e não da pessoa física. Nesse sentido, é de se
destacar os artigos 4º, 5º e 15 da referida Lei:

“Lei nº 10.666, de 08.05.2003 - Dispõe sobre a concessão da aposentadoria especial ao


cooperado de cooperativa de trabalho ou de produção e dá outras providências

Art. 4º Fica a empresa obrigada a arrecadar a contribuição do segurado contribuinte


individual a seu serviço, descontando-a da respectiva remuneração, e a recolher o valor
arrecadado juntamente com a contribuição a seu cargo até o dia 20 (vinte) do mês
seguinte ao da competência, ou até o dia útil imediatamente anterior se não houver
expediente bancário naquele dia. (Redação dada pela Lei nº 11.933, de 2009).
(Produção de efeitos).

§ 1º As cooperativas de trabalho arrecadarão a contribuição social dos seus associados


como contribuinte individual e recolherão o valor arrecadado até o dia 20 (vinte) do mês
subsequente ao de competência a que se referir, ou até o dia útil imediatamente anterior
se não houver expediente bancário naquele dia. (Redação dada pela Lei nº 11.933,
de 2009). (Produção de efeitos).

§ 2º A cooperativa de trabalho e a pessoa jurídica são obrigadas a efetuar a inscrição no


Instituto Nacional do Seguro Social - INSS dos seus cooperados e contratados,
respectivamente, como contribuintes individuais, se ainda não inscritos.

§ 3º O disposto neste artigo não se aplica ao contribuinte individual, quando contratado


por outro contribuinte individual equiparado a empresa ou por produtor rural pessoa física
ou por missão diplomática e repartição consular de carreira estrangeiras, e nem ao
brasileiro civil que trabalha no exterior para organismo oficial internacional do qual o
Brasil é membro efetivo.

Art. 5º O contribuinte individual a que se refere o art. 4o é obrigado a complementar,


diretamente, a contribuição até o valor mínimo mensal do salário-de-contribuição,
quando as remunerações recebidas no mês, por serviços prestados a pessoas jurídicas,
forem inferiores a este.

(...)

Art. 15. Esta Lei entra em vigor na data de sua publicação, produzindo efeitos, quanto
aos §§ 1º e 2º do art. 1º e aos arts. 4º a 6º e 9º, a partir de 1º de abril de 2003.”

13.1.- Prestador de Serviço - Comprovação

A Instrução Normativa nº 77 PRES/INSS, de 21.01.2015, artigos 32 e 38 trata o assunto da seguinte


forma:

“Art. 32. A comprovação do exercício de atividade do segurado contribuinte individual e


aqueles segurados anteriormente denominados “empresários”, “trabalhador autônomo” e
o “equiparado a trabalhador autônomo”, observado o disposto no art. 58, conforme o
caso, far-se-á:

IX - a partir de 29 de novembro de 1999, publicação da Lei 9.876, de 1999 até 31 de

Apostila Contribuinte Individual – Regras Gerais 363


março de 2003, conforme art. 15 da Lei nº 10.666, de 2003, para o contribuinte individual
prestador de serviço à empresa contratante e para o assim associado à cooperativa,
deverá apresentar documentos que comprovem a remuneração auferida em uma ou
mais empresas, referente a sua contribuição mensal, que, mesmo declarada em GFIP, só
será considerada se efetivamente recolhida;

X - a partir de abril de 2003, conforme os arts. 4º, 5º e 15 da Lei nº 10.666, de 2003, para
o contribuinte individual prestador de serviço à empresa contratante e para o associado à
cooperativa na forma do art. 216 do RPS, deverá apresentar recibo de prestação de
serviços a ele fornecido, onde conste a razão ou denominação social, o CNPJ da
empresa contratante, a retenção da contribuição efetuada, o valor da remuneração
percebida, valor retido e a identificação do filiado; (Alterado conforme Instrução
Normativa nº 85/PRES/INSS, de 18 de fevereiro de 2016)

Art. 38. Para fins de comprovação das remunerações do contribuinte individual prestador
de serviço, a partir de abril de 2003, no que couber, poderão ser considerados entre
outros, os seguintes documentos:

I - comprovantes de retirada de pró-labore, que demonstre a remuneração decorrente do


seu trabalho, nas situações de empresário;

II - comprovante de pagamento do serviço prestado, onde conste a identificação


completa da empresa, inclusive com o número do CNPJ/CEI, o valor da remuneração
paga, o desconto da contribuição efetuado e o número de inscrição do segurado no
RGPS;

III - declaração de Imposto de Renda Pessoa Física – IRPF, relativa ao ano-base objeto
da comprovação, que possam formar convicção das remunerações auferidas; ou

IV - declaração fornecida pela empresa, devidamente assinada e identificada por seu


responsável, onde conste a identificação completa da mesma, inclusive com o número
do CNPJ/CEI, o valor da remuneração paga, o desconto da contribuição efetuado e o
número de inscrição do segurado no RGPS.

O Memorando-Circular nº 20 DIRBEN/INSS, de 29.04.2016, assim disciplina:

“Assunto: Validade de Relatório Discriminativo de Contribuições ou Declaração


emitida pela empresa contratante para fins de comprovação da atividade e da
remuneração do contribuinte individual prestador de serviço para períodos a partir
de 04/2003

1. Em razão da necessidade de padronizar o entendimento institucional e orientar as


unidades de atendimento quanto aos documentos hábeis para a comprovação da
atividade e da remuneração do contribuinte individual prestador de serviço, a partir de
04/2003, e considerando o disposto na Nota nº 00026/2015/DIVCONS/PFE-
INSS/PGF/AGU, aprovada pelo Despacho nº 00343/2015/CGMBEN/PFE-
INSS/PGF/AGU, esclarecemos:

a) o § 5º do art. 33 da Lei nº 8.212/1991, combinado com o art. 219, caput, e alínea "a",
inciso I, art. 216 do Decreto nº 3.048/1999 estabelecem que, a partir de 04/2003, a
responsabilidade pela arrecadação das contribuições previdenciárias referentes ao
segurado contribuinte individual prestador de serviço é da pessoa jurídica
tomadora, sendo presumido o seu efetivo recolhimento;

b) a lista da documentação que poderá ser aceita como prova das remunerações do
contribuinte individual prestador de serviço, a partir de 04/2003, prevista no art. 38 da
Instrução Normativa nº 77/PRES/INSS, de 21.01.2015, tem caráter meramente
exemplificativo, pois prevê expressamente a possibilidade de serem considerados outros
documentos, conforme o caso;

Apostila Contribuinte Individual – Regras Gerais 364


c) o Relatório Discriminativo de Contribuições emitido por muitas empresas, em especial
as operadoras de planos de saúde, equipara-se à Declaração fornecida pela empresa,
desde que devidamente assinado e identificado pelo responsável, onde conste a
identificação completa da mesma, inclusive com o número do CNPJ/CEI, o valor da
remuneração paga, o desconto da contribuição efetuado e o número de inscrição do
segurado no Regime Geral de Previdência Social-RGPS, na forma do inciso IV, art. 38,
da mencionada IN 77/2015.

2. Na análise do caso concreto e apenas em caso de dúvida fundada quanto à


regularidade do documento apresentado, a unidade de atendimento deverá adotar as
medidas previstas no § 2º do art. 61 da referida IN 77/2015.

2. A consulta ao processo eletrônico da supracitada Nota nº


00026/2015/DIVCONS/PFE-INSS/PGF/AGU está disponível em http://sapiens.agu.gov.br,
mediante o fornecimento do Número Único de Protocolo (NUP) 00695000775201507 e
da chave de acesso a598bc84.”

Na próxima imagem temos o exemplo de comprovação que serviu de base para elaboração do
referido Memorando-Circular.

Apostila Contribuinte Individual – Regras Gerais 365


13.2.- Acerto no Portal CNIS – Requerimento de Prestador de Serviços
Fonte: Curso Portal CNIS – Módulo IV – Vínculos, Remunerações e Eventos - EAD

Este requerimento foi desenvolvido para permitir atualizar competências ou período de


competências em que o prestador de serviço possa comprovar, com a apresentação de documentos,
as divergências entre as informações existentes no CNIS e os documentos apresentados.

Podemos dizer que o vínculo para o “Prestador de Serviço” é um “Falso Vínculo”, considerando-se
que para o tipo de filiado contribuinte individual, o vínculo é formado e disponibilizado
dinamicamente, a partir das competências informadas por fonte GFIP, portanto, para excluir um
“vínculo” de CI Prestador de Serviço, o procedimento é “Excluir” as competências.

Em um mesmo requerimento é possível incluir, alterar ou excluir remunerações em diversas


competências, desde que vinculadas a um mesmo CNPJ/CEI.

Apostila Contribuinte Individual – Regras Gerais 366


Para atualizar competências do prestador de serviço é imprescindível informar o CNPJ/CEI do
tomador, considerando-se que esta
informação é a “Chave” para a abertura do requerimento.

No documento apresentado para comprovação, deve constar as seguintes informações:

- Identificação completa da empresa, inclusive CNPJ/CEI;


- Valor da remuneração paga;
- Valor da retenção/desconto efetuado;
- Número de inscrição do filiado.

Antes de Iniciar a abertura do requerimento para atualizar as competências do prestador de serviço,


consulte o Extrato Previdenciário para identificar o NIT que consta o vínculo/competências cujas
remunerações serão atualizadas.

Aproveite para analisar a situação atual das remunerações e definir quais competências precisam ser
acertadas.

Para iniciar a abertura do requerimento, acesse o menu VRCE, Requerimento, VRE.


No nosso exemplo, o filiado possui dois NIT e o período de contribuições na condição de prestador
de serviço, encontram-se no NIT secundário.

Clique em “Detalhar” no Campo “Ações” para selecionar o NIT secundário no rodapé da página.

Selecione o tipo de solicitante e o tipo de solicitação.

Depois de confirmar os dados, selecione o “Tipo de Requerimento” “Prestador de Serviço”.

O sistema assume automaticamente a ação “Atualizar”, que é única para este requerimento.

Esta ação permite validar contribuições extemporâneas, incluir, alterar e excluir valores das

Apostila Contribuinte Individual – Regras Gerais 367


competências para o CNPJ informado, em um único requerimento.

Após selecionar o tipo de requerimento, o campo “Ação” será automaticamente preenchido com a
opção “Atualizar” e o sistema disponibiliza tela para informar o “Tomador”.

Informe o CNPJ ou CEI e clique em “Buscar Empregador”


O sistema faz a busca no banco de Pessoas Jurídicas e retorna os dados do tomador. Confira os
dados e clique em “Confirmar”.

Apostila Contribuinte Individual – Regras Gerais 368


O sistema exibe tela com todas as remunerações existentes para o NIT e CNPJ informados.

Esta tela possui dois quadros distintos:“Competências do CNIS” e “Competências da Solicitação”.

No quadro competências do CNIS, são exibidas todas as competências identificadas para o NIT e
CNPJ informados.

No quadro competências da solicitação são exibidas as competências que foram selecionadas para
atualização.

No quadro “Competências do CNIS”, além de outras informações sobre a forma de prestação de


serviço, visualizamos o valor da remuneração e o indicador de existência de extemporaneidade para
a competência.

Ao selecionar a competência a ser atualizada, o sistema transfere para o quadro “Competências da


Solicitação” e disponibiliza as ações “Alterar”, “Excluir” e “Manter”.

A ação “Manter” deve ser utilizadas apenas nos requerimentos de revisão.

Esta ação foi concebida para as situações em que no requerimento original, foram atualizadas
diversas competências e identifica-se a necessidade de revisar uma ou mais competências.

Para as competências que não serão alteradas no requerimento de revisão, deverá ser utilizada a
ação “Manter”.

Observe que, para as competências que consta a informação de “Extemporâneo – Sim”, o sistema

Apostila Contribuinte Individual – Regras Gerais 369


não disponibiliza o botão para seleção.

Isto acontece porque, automaticamente, as competências extemporâneas são selecionadas para


tratamento e exibidas no quadro “Competências da Solicitação”.

O sistema foi conceituado desta forma com o objetivo de dar ciência ao filiado, de todas as
competências que precisam ser validadas e, se for o caso, gerar exigência para apresentação de
documentos.

No momento da abertura do requerimento, selecione a ação “Alterar” para todas as competências


extemporâneas.

Se não for selecionada uma “Ação” diferente de “Manter”, não será possível, no momento da
“Análise”, realizar qualquer acerto na competência extemporânea e, como elas fazem parte das
competências solicitadas, terão como resultado o “Indeferimento”.

Caso esta situação venha a ocorrer, as competências somente poderão ser validadas por meio de
revisão do requerimento original.

A validação ou não da extemporaneidade será realizada na etapa de “Análise”.

Primeira parte da tela com “Competências do CNIS”

Apostila Contribuinte Individual – Regras Gerais 370


Segunda parte da tela com “Competências da Solicitação”.

Depois de selecionar as competências a serem atualizadas, o trabalho passa a ser realizado no


quadro competências da solicitação.

Para o nosso exemplo, além das competências extemporâneas, que foram selecionadas
automaticamente, selecionamos outra competência para a qual a ação pode ser alterar, excluir ou
manter.

Observe que a partir do momento em que selecionamos a competência, o botão selecionar fica
indisponível para aquela competência e ela passa a ser exibida no quadro competências da
solicitação.

Se necessário, é possível “Remover” a competência selecionada.


Neste exemplo, selecione a “Ação” “Alterar” para todas as competências da solicitação.

Apostila Contribuinte Individual – Regras Gerais 371


O sistema exibe as competências da solicitação e disponibiliza a coluna “Alterar” para as
competências selecionadas.

Clique em “Alterar” e proceda os acertos necessários para cada competências que não possui
indicador de extemporaneidade.

Observação: para as competências que estão extemporâneas, as alterações somente poderão ser
solicitadas na etapa de análise, após a validação.

Apostila Contribuinte Individual – Regras Gerais 372


O sistema disponibiliza tela para proceder as atualizações necessárias, inclusive a ocupação.
Atualize as informações necessárias e clique em “Salvar”.

O sistema disponibiliza tela com possibilidade de “Alterar”, para corrigir as informações e


“Remover”, para remover a competência selecionada indevidamente.

Além de exibir todas as remunerações existentes para o CNPJ X NIT informados, temos ainda, a
possibilidade de “Incluir competência”.

Para visualizar como funciona a inclusão, clique em “Incluir Competência”.

Apostila Contribuinte Individual – Regras Gerais 373


13.3.- Acerto no Portal CNIS – Requerimento de Prestador de Serviços –
Exemplo – Exclusão
Colaboração Suzi de Souza Shibata Oliveira – SAIS-GEXSP Norte

Neste exemplo a filiada Selma Batista de Lima alega que no CNIS dela há períodos de Contribuinte
Individual que não pertencem a filiada.

Consulta Portal CNIS – Extrato CNS Cidadão para PRISMA/SABI

Consulta Portal CNIS – Extrato para SIBE

Apostila Contribuinte Individual – Regras Gerais 374


Na consulta Extrato para SIBE, temos os nomes das empresas o qual a filiada alega que nunca
prestou serviço. Ao consultarmos no Portal CNIS em “Valores CI GFIP/INSS”, digitando-se o NIT,
temos:

Ao consultarmos o aplicativo GFIPWEB, verifica-se que o número de NIT da filiada, a empresa


colocou o nome de Romildo Henrique da Silva, categoria 11 (empresário), o que comprova que a
filiada tem razão, ou seja, que tal vínculo não lhe pertence.

Apostila Contribuinte Individual – Regras Gerais 375


O Memorando-Circular nº 15/DIRBEN/INSS, de 13.04.2015, disciplina sobre NIT Terceiro, que é o
caso da filiada, ou seja, disciplina procedimentos para acertos de vínculos empregatícios,
remunerações ou contribuições informadas em Número de Identificação do Trabalhador-NIT
pertencente a outro filiado – NIT de terceiro.

Como estamos falando de Prestador de Serviço, Contribuinte Individual, o item 7 do referido


Memorando-Circular, trás a seguinte orientação:

“7. Interpretação análoga, de acordo com os itens 2 a 6, deve ser estendida ao


filiado contribuinte individual que presta serviço à empresa (Pessoa Jurídica), a
partir da competência 04/2003, haja vista a responsabilidade das informações em
GFIP e do recolhimento previdenciário ser da empresa, conforme preceitua o inciso I
do art. 216 e o inciso IV do art. 225 do Regulamento da Previdência Social, aprovado
pelo Decreto nº 3.048, de 06 de maio de 1999.
2. Entende-se por vínculos em NIT de terceiro a situação em que o empregador informa,
para o seu empregado, o NIT pertencente a outro filiado na Relação Anual de
Informações Sociais-RAIS, na Guia de Recolhimento do Fundo de Garantia do Tempo de
Serviço-FGTS/GRE ou, desde 1999, na Guia de Recolhimento do Fundo de Garantia do
Tempo de Serviço e Informações à Previdência Social-GFIP. Como consequência deste
erro, no CNIS o vínculo pertencente ao filiado deixa de constar em seu NIT e passa a ser
relacionado indevidamente ao NIT do terceiro.

3. Uma das formas de identificar a situação exposta no item 2 é consultar o Sistema


GFIPWEB, para GFIP com envio a partir de janeiro de 2006, com o objetivo de comparar
se o nome do filiado constante na GFIP é o mesmo do CNIS para o NIT informado. Se os
nomes forem diferentes, este é um indício de que houve informação de vínculo em NIT
de terceiro. Salientamos que o aplicativo CNIS Arrecadação-CNISA não deve ser usado
para essa identificação, pois neste aplicativo não consta o nome do empregado incluído
na RAIS/FGTS/GRE/GFIP, mas sim o nome existente no CNIS para o NIT informado.

4. Quando o terceiro comparecer à APS e existir vínculo em seu NIT que não lhe
pertence, sendo constatado que é um erro de informação da empresa, devem ser
adotados os seguintes procedimentos:

a) excluir o vínculo indevido do NIT do terceiro no CNIS, observado o art. 58 da


Instrução Normativa nº 77/PRES/INSS, de 21 de janeiro de 2015;

b) caso seja possível identificar o verdadeiro titular do vínculo e havendo dados

Apostila Contribuinte Individual – Regras Gerais 376


sobre seu endereço, cientificá-lo, por meio de carta com Aviso de Recebimento-
AR, sugerindo agendamento na unidade mais próxima para acerto no CNIS;

c) enviar ofício para a empresa, na hipótese do vínculo ainda estar vigente, a fim
de que seja corrigido o erro nas próximas GFIP.

5. Quando o filiado comparecer à APS e, após consulta ao CNIS, ficar constatada a falta
de um determinado vínculo, falta de remunerações ou a extemporaneidade do vínculo
que, por erro da empresa, foi informado total ou parcialmente em NIT de terceiro, devem
ser adotados os procedimentos abaixo para inclusão/alteração/tratamento de
extemporaneidade do vínculo:

a) solicitar ao filiado a documentação comprobatória do vínculo e das remunerações,


conforme orientações contidas na IN nº 77/PRES/INSS, de 21.01.2015;

b) uma vez comprovado o vínculo, providenciar sua inclusão no CNIS ou realizar acerto
para incluir o período faltante e/ou tratamento de extemporaneidade, nos casos em que o
vínculo foi informado parcialmente no NIT do filiado;

c) caso o filiado não possua documentação suficiente para subsidiar a inclusão das
remunerações faltantes, na forma do art. 10 da IN nº 77/PRES/INSS, de 21.01.2015,
poderão ser utilizados os valores de remunerações constantes dos documentos
analisados na empresa durante a realização da Pesquisa Externa, mencionada na alínea
“a” do item 6.

6. Além das providências constantes do item 5, deverá ser efetuada a exclusão do


vínculo informado indevidamente no NIT do terceiro, conforme os seguintes
procedimentos:

a) se for possível localizar a empresa ou o responsável pela guarda da sua


documentação, realizar Pesquisa Externa a fim de confirmar a ocorrência do erro,
analisando a documentação que subsidiou a informação prestada na GFIP e verificando
os dados do vínculo e as remunerações do filiado para o período;

a1) se confirmado o erro durante a realização da Pesquisa Externa, o pesquisador pode


orientar a empresa a corrigir o erro nas próximas GFIP, por meio de documento emitido
no ato, ou a APS encaminha à empresa ofício, via postal;

b) se, após a Pesquisa Externa e a análise da documentação apresentada, não restar


dúvidas de que o vínculo, por erro evidente da empresa, foi informado, total ou
parcialmente, em NIT de terceiro, excluir de ofício o vínculo do NIT do terceiro, a fim de
prevenir o uso indevido em requerimento de benefício;

c) na impossibilidade de realização da Pesquisa Externa ou se esta não for suficiente


para o completo esclarecimento do caso, dar ciência ao terceiro que terá o vínculo
excluído por um dos meios:

c1) via postal com AR; ou

c2) por telegrama ou outro meio que assegure a certeza da ciência ao interessado; ou

c3) via edital, se frustradas as alternativas anteriores, inclusive por não localização do
endereço, nos moldes do Manual do Monitoramento Operacional de Benefícios –
Apuração de Indícios de Irregularidades, aprovado pela Resolução n° 276/INSS/PRES,
de 1º de março de 2013, com as atualizações aprovadas pelo Despacho Decisório nº
1/DIRBEN/INSS, de 6 de outubro de 2014.”

Após seguir o rito processual do citado Memorando-Circular, utilizar o Portal CNIS para exclusão
das competências, em “Atualização VRCE”, “Requerimento”, “VRE” e posteriormente em “Tipo de
Requerimento”, selecionar “Prestador de Serviço”

Apostila Contribuinte Individual – Regras Gerais 377


Prestador de Serviço – Veja também Subitem
2.4.2.- CI Prestador de Serviço – Titular de microempresa e empregado na França
5.6.6. - NIT Faixa Crítica em GFIP Prestador de Serviço
5.6.7.1.- NIT Terceiro – Prestador de Serviço
13.4.- Remuneração Extemporânea de C.I.

SISCON
3719 Ex-segurado era prestador de serviço e os recolhimentos foram feitos por meio de GFIP. Ocorre que os
recolhimentos foram abaixo do salario-minimo. Considerando tratar-se de prestador de serviço cujo
recolhimento é presumido e face os valores recolhidos forem abaixo do Salário-mínimo, é devido aos
dependentes pagarem a diferença?? Cabe a concessão de pensão uma vez que não é permitido recolhimento
pós óbito?
6559 Um Contribuinte Individual empresário possui recolhimentos informados através de GFIP (código 11) no
valor de um salário-mínimo. Concomitantemente possui recolhimentos, como taxista prestador de serviço,
informados através de GFIP (código 13) no valor de R$ 100,00. Nosso entendimento é de que o recolhimento
como prestador de serviço deverá ser complementado para o salário-mínimo, conforme determina o artigo 5o
da Lei 10.666 de 08/05/2003:
"Art. 5º O contribuinte individual a que se refere o art. 4º é obrigado a complementar, diretamente, a
contribuição até o valor mínimo mensal do salário-de-contribuição, quando as remunerações recebidas no
mês, por serviços prestados a pessoas jurídicas, forem inferiores a este."(grifo nosso). O segurado deverá
obrigatoriamente complementar a diferença para o salário-mínimo referente a sua prestação de serviço, ainda
que já contribua como empresário o salário-mínimo?

6865 1)Guias anteriores à implantação da GPS devem ser enviadas a SOFC?


2)Caso a OFC não obtenha resposta positiva quanto à veracidade dos recolhimentos, poderão estes ser
incluídos no SARCI?
3)Caso a OFC não obtenha resposta positiva quanto à veracidade dos recolhimentos, poderão estes ser
incluídos no PRISMA/SABI?
4)GPS não localizadas pelos agentes arrecadadores poderão ser incluídas no PRISMA/SABI?
5)Caso a resposta do item 4 seja positiva, qual o procedimento para inclusão? Informar recolhimento como
prestador de serviços/parcelamento de débito, solicitar desabilitação do CNIS para inclusão no PRISMA ou
outro procedimento?
7150 Em consulta ao CNSIVR foi observado que competência 07/2005 tem contribuição como prestador de
serviço. Foi emitida pesquisa visando cumprir diligência emitida pela 25ª JRPS para averiguar se houve

Apostila Contribuinte Individual – Regras Gerais 378


vínculo da segurada com a Prefeitura Municipal de Santa Rosa de Lima. Na resposta a pesquisadora relata que
não foi confirmado vínculo de nenhuma natureza entre a segurada e a referida prefeitura. Como se trata de
exclusão de competência informada através de GFIP, somente a RFB - Receita Federal do Brasil tem
atribuições para excluir?
7577 Trata-se de dúvida relativa ao cômputo, para fins de carência, de contribuições pagas em atraso por
contribuinte individual, na categoria de Micro Empreendedor Individual-MEI. Houve a comprovação da
atividade a partir de 03/2011, sendo 08/2013, a primeira competência paga em época própria. O MEI é
enquadrado na categoria de contribuinte individual – prestador de serviço O Micro Empreendedor Individual-
MEI é obrigado a emitir a guia de recolhimento DAS-MEI para efetuar o pagamento das contribuições por ele
devidas. Aplica-se ao Micro Empreendedor Individual-MEI a regra prevista no § 4° do artigo 26 do RPS,
aprovado pelo Decreto 3.048/99, ou seja, será presumido o recolhimento das contribuições por ele devidas?
7622 Segurado empresario desde 01.11.1980, com atividade cadastrada no CNIS, sendo titular de firma individual.
Para o ano de 2003 tem recolhimentos no CNIS nos meses de janeiro, junho, agosto e novembro. Apresentou
IR ano base 2003, onde comprova os rendimentos recebidos de sua empresa.
O empresario, mesmo sendo este o dono da empresa, em nosso entendimento, recebe o mesmo tratamento que
o prestador de serviço. Assim, para os períodos a partir de 04/2003, não havendo a informação em GFIP no
CNIS, mas comprovando a remuneração recebida da empresa, caberia a inclusão das remunerações, seja no
Portal CNIS ou diretamente nos sistemas de benefícios.
7820 Servidor publico aposentado com recolhimento 11%
Segurada aposentada no RPPS requer aposentadoria por idade com recolhimento no plano simplificado a
partir de 04/2007. De acordo com resposta da consulta técnica SISCON 5746/2010, “não se confunde o
servidor aposentado do RPPS com o segurado contribuinte individual, pois sua renda proveniente de
aposentadoria no RPPS difere da renda auferida por exercício de atividade laboral de CI. O vinculo com
empresa ou equiparado tem que ser decorrente da sua atividade como CI, prestador e não como servidor
aposentado.”
No entanto, através da consulta técnica no 6507/2012, esta Divisão se manisfestou que a referida NT 136
conclui, no item 11, que a expressão “relação de trabalho” alcança também os servidores públicos, sem
distinguir o aposentado do ativo.
Esta havendo um conflito de entendimento, em relação ao assunto ora tratado, onde sugiro caso seja
confirmado este ultimo parecer, isto e, o da CT 6507/2012 que esta Divisão reveja o parecer emitido através
da SISCON 5746/2010.
Ainda, orientado a Unidade onde foi requerido o beneficio, que acate os recolhimentos na alíquota reduzida,
ate que seja publicado parecer final pelo MPS sobre a matéria, conforme definição contida no comunicado da
equipe da DRIDIR, de 16/06/2011.
8157 A segurada possui o NIT 10974642794 com DIC 01/02/1982 e contribuições 02,03,04/82 em microficha
(código 4 - Empregador) e tem atividade cadastrada de empresaria em aberto. Atuou como prestadora de
serviço com registro no PIS 10240559050, com GFIP contemporânea e extemporânea de 07/2007 a 12/2008.
Não tem atividade cadastrada neste PIS como autônoma. Requereu aposentadoria e foi aferido 13 anos e 1
mês ate 12/2008 excluindo as GFIP extemporâneas não comprovadas. Então ela foi orientada a contribuir
mais 2 anos ate completar o carência de 15 anos. Pagou no NIT 10974642794 de 07/2013 a 09/2014 no dia
05/02/2015, e agendou nova aposentadoria NB 42/165.505.329-6 DER 09/02/2015. Agora o PRISMA não
puxa estas contribuições. apesar de haver contribuições efetuadas em 1982 como empresaria, faz-se mister a
segurada comprovar o exercício de atividade com filiação obrigatória para fins de computo (carência e tempo
de contribuição)dos recolhimentos 07/2013 a 09/2014. O sistema PRISMA esta correto.
8220 Trata-se de auxilio reclusão, o qual o instituidor presta serviço a uma empresa, com GFIP declarada com cód.
13, estando em regime fechado. Considerando a resposta do Siscon 8202, caso semelhante, resta duvida
quanto ao reconhecimento de filiação do contribuinte. Nestes casos, a renda auferida pelo segurado recluso,
prestador de serviço ou que exerça atividade artesanal, não sera considerado como atividade remunerada e não
vinculara como segurado obrigatório, no caso, contribuinte individual? O que deve ser observado para que a
filiação seja na condição de Facultativo, nestes casos?
8331 Para as situações em que o segurado exercer atividade na categoria de empregado, empregado doméstico ou
trabalhador avulso, percebendo remuneração igual ou superior ao salário-mínimo, porém inferior ao teto e
concomitantemente exercer atividade de contribuinte individual prestador de serviço à empresa e nesta
atividade a remuneração percebida for inferior ao mínimo, é obrigatório proceder a complementação desta
contribuição?

Apostila Contribuinte Individual – Regras Gerais 379


8346 Trata-se de NIT faixa crítica (10926125254) com período em GFIP prestador de serviços. Considerando que
estamos nos atendo à análise de GFIP do prestador de serviços, cadastramos a presente para DCCI. Temos
dúvidas quanto ao procedimento a adotar em NITs de terceiro e NITs faixa crítica, frente ao contido no
Memorando-Circular nº 15 DIRBEN/INSS, de 13 de abril de 2015 e Orientação Interna Conjunta
DIRAR/DIRBEN/DIROFL nº 58, de 23 de outubro de 2002.

1) A realização de pesquisa externa descrita no item 6 é sempre obrigatória ou, pelo princípio da economia
processual, podemos pedir esclarecimentos por meio de ofício diretamente à empresa? Essa é a leitura que
devemos dar ao item 6, a1)?

2) Nos casos em que restar evidente o erro pela análise do GFIPWEB, podemos efetuar os acertos sem
necessidade de demais providências? Ou mesmo nestes casos é necessário exigir a apresentação dos
documentos comprobatórios, tais como recibos de prestação de serviço?

3) Quanto à alínea c), quando o erro da empresa restar comprovado, não será necessário dar ciência ao
terceiro?

4) Nos termos da OI 58/2002, já é do nosso conhecimento que só transferimos o que comprovar, mas quanto
aos procedimentos em face do terceiro (se identificado) e da empresa, o procedimento do memorando citado
também deve ser aplicado aos casos de NIT faixa crítica?

5) Por fim, nos deparamos com a SISCON 6322 que, ao nosso ver, já está ultrapassada, considerando que
hoje temos sistema hábil para o tratamento. Estamos corretos?
8477 Trata-se de requerimento de revisão em que o segurado (contribuinte individual – prestador de serviço)
pleiteia acertos no salário de contribuição do período de contribuinte individual informado em GFIP. A
presente consulta busca esclarecimentos no tocante à comprovação de atividade e remuneração para fins de
inclusão, alteração e ratificação de períodos no CNIS a partir de 04/2003. Questiona-se qual o conceito de
salário de contribuição a ser atribuído no CNIS ao contribuinte individual declarado em GFIP. Ao buscar as
informações na GFIP, para fins de determinar o salário de contribuição do CI, o CNIS utiliza o valor retido
para fins de cálculo e não a remuneração auferida. Tendo em vista o caráter contributivo do sistema de
previdência social, entendemos que não devemos considerar o valor da remuneração e sim o valor
correspondente ao desconto que o interessado sofreu em seu pagamento, observada a respectiva alíquota de
contribuição, para obtermos o valor do salário de contribuição a ser considerado.

Apostila Contribuinte Individual – Regras Gerais 380


13.4.- Remuneração Extemporânea de
C.I.
Sobre o assunto, é importante termos conhecimento do que diz o RPS aprovado pelo Decreto nº
3.048/99:

“Art. 19. Os dados constantes do Cadastro Nacional de Informações Sociais - CNIS


relativos a vínculos, remunerações e contribuições valem como prova de filiação à
previdência social, tempo de contribuição e salários-de-contribuição. (Redação dada pelo
Decreto nº 6.722, de 2008).

(…)

§ 2º Informações inseridas extemporaneamente no CNIS, independentemente de serem


inéditas ou retificadoras de dados anteriormente informados, somente serão aceitas se
corroboradas por documentos que comprovem a sua regularidade. (Redação dada pelo
Decreto nº 6.722, de 2008).

§ 3º Respeitadas as definições vigentes sobre a procedência e origem das informações,


considera-se extemporânea a inserção de dados: (Redação dada pelo Decreto nº
6.722, de 2008).

II - relativos a remunerações, sempre que decorrentes de documento apresentado:


(Incluído pelo Decreto nº 6.722, de 2008).

a) após o último dia do quinto mês subseqüente ao mês da data de prestação de serviço
pelo segurado, quando se tratar de dados informados por meio da Guia de Recolhimento
do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço e Informações à Previdência Social - GFIP; e
(Incluído pelo Decreto nº 6.722, de 2008).

§ 5º Não constando do CNIS informações sobre contribuições ou remunerações, ou


havendo dúvida sobre a regularidade do vínculo, motivada por divergências ou
insuficiências de dados relativos ao empregador, ao segurado, à natureza do vínculo, ou
a procedência da informação, esse período respectivo somente será confirmado
mediante a apresentação pelo segurado da documentação comprobatória solicitada pelo
INSS. (Incluído pelo Decreto nº 6.722, de 2008).

§ 6º O INSS poderá definir critérios para apuração das informações constantes da GFIP
que ainda não tiver sido processada, bem como para aceitação de informações relativas
a situações cuja regularidade depende de atendimento de critério estabelecido em lei.
(Incluído pelo Decreto nº 6.722, de 2008).

§ 7º Para os fins de que trata os §§ 2º a 6º, o INSS e a DATAPREV adotarão as


providências necessárias para que as informações constantes do CNIS sujeitas à
comprovação sejam identificadas e destacadas dos demais registros. (Incluído pelo
Decreto nº 6.722, de 2008).

Art. 19-B. A comprovação de vínculos e remunerações de que trata o art. 62 poderá ser
utilizada para suprir omissão do empregador, para corroborar informação inserida ou
retificada extemporaneamente ou para subsidiar a avaliação dos dados do CNIS.
(Incluído pelo Decreto nº 6.722, de 2008).”

A Instrução Normativa nº 77/2015, assim disciplina:

“Art. 61. O filiado poderá solicitar a qualquer tempo inclusão, alteração, ratificação ou

Apostila Contribuinte Individual – Regras Gerais 381


exclusão das informações constantes do CNIS, nos termos dos §§ 1º e 2º do art. 58,
independente de requerimento de benefício, de acordo com os seguintes critérios:

(...)

III - para atualização de atividade, contribuições e remunerações do contribuinte


individual e aqueles segurados anteriormente denominados “empresários”, “trabalhador
autônomo” e “equiparado a trabalhador autônomo”, deverão ser exigidos, no que couber,
os documentos previstos no art. 30 a 38;

§ 2º Caso verificado que a documentação apresentada é insuficiente a formar convicção


ao que se pretende comprovar, a Unidade de Atendimento, conforme o caso, deverá
realizar todas as ações necessárias a conclusão do requerimento, ou seja, emitir carta
de exigência, tomar depoimentos, emitir Pesquisa Externa ou processar Justificação
Administrativa.

§ 3º Informações inseridas extemporaneamente no CNIS, independentemente de serem


inéditas ou retificadoras de dados anteriormente informados, somente serão aceitas se
corroboradas por documentos que comprovem a sua regularidade.

§ 4º Respeitadas as definições vigentes sobre a procedência e origem das informações,


considera-se extemporânea a inserção de dados, observado o disposto no art. 19 do
RPS:

I - relativo à data início do vínculo:

(...)

II - relativos às remunerações, sempre que decorrentes de documento apresentado:

a) após o último dia do quinto mês subsequente ao mês da data de prestação de serviço
pelo segurado, quando se tratar de dados informados por meio da GFIP;

b) após o último dia do exercício seguinte a que se referem as informações, quando se


tratar de dados informados por meio da Relação Anual de Informações Sociais – RAIS; e

c) após 120 (cento e vinte) dias do prazo estabelecido pela legislação, relativo às
remunerações do CI informadas em GFIP, para competências a partir de abril de 2003;

III - relativos às contribuições, sempre que o recolhimento tiver sido feito sem
observância do estabelecido em lei.

§ 5º A extemporaneidade de que trata o inciso I do § 4º deste artigo será relevada após


um ano da data do documento que tiver gerado a informação, desde que,
cumulativamente:

I - o atraso na apresentação do documento não tenha excedido o prazo de que trata a


alínea “a”, inciso II do § 4º deste artigo; e

II - o segurado não tenha se valido da alteração para obter benefício cuja carência
mínima seja de até doze contribuições mensais.

§ 6º O INSS poderá definir critérios para apuração das informações constantes da GFIP
que ainda não tiverem sido processadas, bem como para aceitação de informações
relativas a situações cuja regularidade depende de atendimento de critério estabelecido
em lei.

§ 7º A comprovação de vínculos e remunerações de que trata o art. 62 do RPS, poderá


ser utilizada para suprir omissão do empregador, para corroborar informação inserida ou
retificada extemporaneamente ou para subsidiar a validação dos dados do CNIS.

Apostila Contribuinte Individual – Regras Gerais 382


Art. 23. Considera-se Retroação de Data do Início da Contribuição – DIC o
reconhecimento de filiação em período anterior a inscrição mediante comprovação de
atividade e recolhimento das contribuições.

Parágrafo único. A partir da competência abril de 2003, o contribuinte individual


informado em GFIP poderá ter deferido o pedido de reconhecimento da filiação mediante
comprovação do exercício da atividade remunerada, independente do efetivo
recolhimento das contribuições.

Art. 64. A empresa e o equiparado, sem prejuízo do cumprimento de outras obrigações


acessórias previstas na legislação previdenciária, estão obrigados a fornecer ao
contribuinte individual que lhes presta serviços, comprovante do pagamento de
remuneração, consignando a identificação completa da empresa, inclusive com a razão
ou denominação social, o CNPJ, a identificação do filiado, o valor da remuneração
percebida e o desconto da contribuição efetuada. .”

IN nº 45/2010 Artigos 48, 59, 70

A Versão PRISMA 9.4h, de 24.05.2011 no assunto Cadastro de Contribuinte Individual – define sobre a
Extemporaneidade das remunerações de prestador de serviço (CI INFORMADO EM GFIP) – Fls. 12 a 14
e fls. 26 e 27.

EXTEMPORANEIDADE DAS REMUNERAÇÕES DE PRESTADOR DE SE(CI


INFORMADO EM GFIP) Na versão anterior (Extrato CNIS Versão 2), o CNIS não
identifica as informações extemporâneas do prestador de serviço, mostrando todas as
informações de remunerações sem nenhum tipo de marcação. Na Versão 3 da Extrato
CNIS, o sistema irá identificar as remunerações informadas em GUFIP entregues
extemporaneamente, de acordo com critérios já estabelecidos.

CON 01 – DEMANDA 119557 – Desconsideração das contribuições extemporâneas do


CI prestador de serviço. O PRISMA passará a identificar as contribuições originadas de
GFIP extemporâneas, relativas ao Prestador de Serviço, desconsiderando, para todos os
fins, tais competências.

O Memorando-Circular nº 10 DIRBEN/INSS, de 08.06.2011, trata sobre a marcação e tratamento


da extemporaneidade das remunerações declaradas em GFIP do contribuinte individual prestador de
serviço. O item três do referido memorando, disciplina a forma de comprovação:

“3. Para a comprovação da regularidade do período extemporâneo de GFIP do CI


prestador de serviço deverá ser solicitado:

a) ao prestador de serviço à empresas e associados à cooperativas informado em GFIP:


os comprovantes de pagamento do serviço a ele fornecidos, onde conste a identificação
completa da empresa, inclusive com o número do CNPJ, o valor da remuneração paga e
o desconto da contribuição efetuado, conforme disposto no inciso VIII art. 84 da Instrução
Normativa INSS/PRES nº 45, de 6 de agosto de 2010, em cumprimento ao art. 19, § 2º
do Regulamento da Previdência Social-RPS, aprovado pelo Decreto nº 3.048/99;

b) prestador de serviço empresário, informado em GFIP: que comprove a remuneração


decorrente do seu trabalho, apresentando os comprovantes de retirada de ou outros
documentos como a declaração de Imposto de Renda Pessoa Física-IRPF, relativa ao
ano-base objeto da comprovação, que possam formar convicção das remunerações
auferidas, na forma do inciso III art. 214 do Regulamento da Previdência Social-RPS, em
cumprimento ao constante no art. 19, § 2º do RPS, bem como ao art. 84, inciso VII da
IN/INSS nº 45/10.”

Apostila Contribuinte Individual – Regras Gerais 383


O Memorando-Circular nº 19 DIRBEN/INSS , de 19.07.2012 refere-se a validação das
remunerações do Prestador de Serviço. Esse memorando nos traz esclarecimentos e orientações em
relação a documentação apresentada para a comprovação das remunerações extemporâneas do
Prestador de Serviço, em especial quando há valores diferentes entre o valor declarado em GFIP e o
valor constante na documentação apresentada.

O Memorando-Circular nº 14 DIRBEN/INSS, de 08.07.2011, que refere-se a novos ajustes na


Extrato CNIS V3 e no CNISVR, é importante termos conhecimento no contido do item 7, que
disciplina o início da marcação das remunerações extemporâneas do Contribuinte Individual
Prestador de Serviço a partir de 07/2007:

“7. Complementando as informações do mencionado Memorando-Circular Conjunto n°


16 DIRBEN/DIRAT/INSS/2011, informamos que, por razões técnicas, até que seja
implantada a nova base do CNIS, a marcação da extemporaneidade do Contribuinte
Individual informado em GFIP (prestador de serviço) só ocorre para as GFIP enviadas a
partir de julho de 2007. Para as encaminhadas em data anterior, são consideradas
válidas as informações do CNIS, para fins de reconhecimento de direitos, desde que este
reconhecimento seja feito de acordo com os atos legais e normativos.

7.1. É importante esclarecer que, por limitações da base de dados do CNIS, a função
de detalhamento de valores de Contribuinte Individual do CNIS Cidadão só exibe a data
da primeira GFIP entregue, mesmo que haja uma GFIP retificadora posterior. Nos
casos em que a primeira GFIP foi entregue antes de julho/2007, a data em questão
aparece em branco.

7.2. Isto não prejudica a verificação e marcação da extemporaneidade, que não


considera a data exibida no CNIS Cidadão, mas sim a data da última GFIP informada
que tenha causado alteração de valores de remuneração.

7.3. As condições referidas nos itens 7.1 e 7.2 explicam os casos em que, em
consulta ao CNIS Cidadão, está marcada a extemporaneidade na competência mas o
sistema exibe uma data de processamento “contemporânea” ou em branco.”

Sobre Remuneração Extemporânea de C.I., é importante termos conhecimento do que está escrito
no item 8 do SISCON nº 7027. Abaixo transcrevo na íntegra o referido item e nas próximas
páginas, temos um exemplo da situação descrita no citado item, com telas do CNIS Cidadão.

“8. A partir de 04/03, considerando que mesmo a inscrição do empresário, tendo sido
efetuada em época própria, constando no CNIS, informações em GFIP extemporâneas,
as quais somente passaram a ser marcadas a partir de 05/11, com a implantação da
versão 3 da extrato, apenas as GFIP's declaradas a partir de 2007, e portanto
somente a partir desta data é que deverão ser observados os procedimentos elencados
no Memorando Cir nº 10/11.

É importante registrar também, que se houverem GFIP's contemporâneas, mas que


em consulta ao GFIP WEB, constatar-se que foram declaradas fora do prazo legal,
não deverá ser solicitado nenhum tipo de comprovação do exercício da atividade/
remuneração, visto não termos legislação que abranja tal procedimento, conforme
disposto acima.

E ainda, na ausência de informações em GFIP, e somente nesse caso, deverá ser


procedida todas as pesquisas nos sistemas da Previdência, a fim de se verificar se a
presunção da atividade é fragilizada por algum dado que conste, inclusive, quanto a
condição da empresa, se está ativa, baixada, suspensa e a partir daí, com o resultado
dessa verificação, formar-se a convicção dos fatos, ou seja, decidir se é necessária ou
não a comprovação da atividade, com base nos documentos necessários a serem

Apostila Contribuinte Individual – Regras Gerais 384


apresentados em cada época.”

Obs.: A tela acima, temos a tela do aplicativo GFIPWEB, onde observa-se que a competência 10/2005, foi
declarada em GFIP somente em 2009.
Observe que no CNIS Cidadão, a competência 10/2005 não possui nenhuma marca de remuneração
extemporânea:

No Portal CNIS, em Consulta Extrato para SIBE a marca de remuneração extemporânea é vista
pelo indicador IREM-INDEPEND e depois pelo indicador PREM-EXT, conforme podemos
observar nas próximas imagens:

Apostila Contribuinte Individual – Regras Gerais 385


Ao detalharmos o vínculo (flecha de cor azul), pode-se observar na próxima imagem, que o vínculo
foi proveniente de GFIP sob a categoria de Contribuinte Individual.

Apostila Contribuinte Individual – Regras Gerais 386


Ao detalharmos o vínculo pode-se observar que o vínculo foi proveniente da GFIP sob a categoria
de Contribuinte Individual.

Ao detalharmos a remuneração, observa-se o indicador PREM-EXT – Remuneração extemporânea:

Apostila Contribuinte Individual – Regras Gerais 387


Obs.: Conforme o SISCON nº 7027, a marcação da remuneração extemporânea inicia-se em 2007.
Tal informação está corroborada pelo contido no item 7 do Memorando-Circular nº, 14
DIRBEN/INSS, de 08.07.2011.:

“7. Complementando as informações do mencionado Memorando-Circular Conjunto n° 16


DIRBEN/DIRAT/INSS/2011, informamos que, por razões técnicas, até que seja implantada a nova base do
CNIS, a marcação da extemporaneidade do Contribuinte Individual informado em GFIP (prestador de
serviço) só ocorre para as GFIP enviadas a partir de julho de 2007. Para as encaminhadas em data
anterior, são consideradas válidas as informações do CNIS, para fins de reconhecimento de direitos, desde
que este reconhecimento seja feito de acordo com os atos legais e normativos.

7.1. É importante esclarecer que, por limitações da base de dados do CNIS, a função de
detalhamento de valores de Contribuinte Individual do CNIS Cidadão só exibe a data da primeira GFIP
entregue, mesmo que haja uma GFIP retificadora posterior. Nos casos em que a primeira GFIP foi
entregue antes de julho/2007, a data em questão aparece em branco.

7.2. Isto não prejudica a verificação e marcação da extemporaneidade, que não considera a data
exibida no CNIS Cidadão, mas sim a data da última GFIP informada que tenha causado alteração de
valores de remuneração.

7.3. As condições referidas nos itens 7.1 e 7.2 explicam os casos em que, em consulta ao CNIS
Cidadão, está marcada a extemporaneidade na competência mas o sistema exibe uma data de
processamento “contemporânea” ou em branco.”

Para a comprovação da remuneração extemporânea, o item 3 do Memorando-Circular nº 10


DIRBEN/INSS, de 08.06.2011, disciplina sobre a documentação que deve ser apresentada como
forma de comprovação. Ocorre que em algumas situações o segurado apresenta o Imposto de
Renda Pessoa Física e os Recibos de pró-labore. No entanto, ao verificarmos esses documentos,
observamos que, em relação ao que consta na GFIP, cada documento consta um valor de
remuneração, que não batem com o valor da GFIP. Nesse caso, o Memorando-Circular nº 19
DIRBEN/INSS, de 19.07.2012, em especial o seu item 2, assim disciplina:

“2. No caso de dúvida fundada quanto à contemporaneidade dos comprovantes de


retirada de , quando apresentada declaração de Imposto de Renda Pessoa Física-IRPF
relativa ao ano-base objeto da comprovação, conforme disposto no item 3, alínea b, do
referido Memorando-Circular, que apresente remunerações diferentes das declaradas em
Guia de Recolhimento do Fundo de Garantia por Tempo de Serviço e Informações à
Previdência Social-GFIP, serão consideradas para validação as remunerações
constantes do Cadastro Nacional de Informações Sociais-CNIS declaradas via GFIP.”

Portanto, no caso do segurado apresentar, para comprovação da remuneração extemporânea, o


Imposto de Renda Pessoa Física e os comprovantes de pró-labore e se os valores das remunerações
constantes nesses documentos divergem dos valores constantes na GFIP, valem os valores que estão
na GFIP, pois essa documentação será apenas para demonstrar que houve prestação de serviço. Se o
interessado questionar que o valor correto é o constante num dos documentos apresentados, caberá
a empresa fazer uma GFIP retificadora.

Memorando-Circular Conjunto nº 1 DIRBEN/DIRAT/INSS de 09.01.2014

“Portal CNIS Versão 3.4.b7.

Apostila Contribuinte Individual – Regras Gerais 388


- Consulta remunerações de Contribuinte Individual Prestador de Serviços Informado em
GFIP

- Consulta detalhes de Reclamatória Trabalhista"

Anexo – Relatório do Portal CNIS Versão 3.4.b7

Comunicado CGAIS nº 32, de 18.11.2013

“Comunicado nº 32

Assunto: Consulta às remunerações extemporâneas do CI prestador de Serviço


Dada a falta de exibição do indicador de pendência na consulta extrato SIBE das
remunerações do CI Prestador de Serviço, orientamos que:

Para rastrear a extemporaneidade de contribuição do CI Prestador de Serviço é preciso


consultar primeiramente, a Extrato Cniscidadão para PRISMA/SABI. Nesse extrato, todos
os períodos de contribuição estão identificados como Contribuinte Individual ( deverá ser
corrigido)quando deveria ser como Prestador de Serviço, mas mesmo assim, quando um
destes períodos possui alguma remuneração extemporânea, ele fica sinalizado na linha
do período como PREMEXT. Observem que no relatório desse extrato, já aparecem em
seguida as contribuições mês a mês e cada competência, quando extemporânea, já vem
com o indicador. Contudo, nesse extrato, não consta qual é a empresa que declarou esta
contribuição de prestador de serviço extemporaneamente, ou seja, temos o indicador de
pendência de remuneração extemporânea em cada competência devidamente
sinalizado, mas não temos a identificação da empresa.

Dessa forma, para que possamos identificar qual a empresa que declarou a GFIP
extemporaneamente, especialmente nos casos de mais de uma remuneração declarada
por competência, orientamos a consultar o período (data inicio e data fim ) marcado
como extemporâneo no Extrato Cniscidadão para PRISMA/SABI, no Extrato para SIBE,
onde será apresentado o mesmo período, mas sem o indicador de remuneração
extemporânea, constando aí, a empresa que declarou a GFIP. Observem também, que o
valor da contribuição é igual, isso significa dizer que cada remuneração marcada como
extemporânea já está segregada das remunerações contemporâneas da competência e
bastará tratar esta competência extemporânea no PORTALCNIS(quando de sua
liberação) na funcionalidade de tratamento de extemporaneidade do prestador de
serviço, que numa próxima chamada do NIT, a ExtratoCnis disponibilizará a remuneração
sem pendência. Hoje, a validação da extemporaneidade da GFIP, ainda é efetuada nos
sistemas de benefícios.

Por fim, informamos que o fluxo de procedimento ditado acima, deverá ser seguido até
que o indicador de pendência, bem como a consolidação das remunerações declaradas
por competência sejam implantados pela DTP.”

SISCON
6574 CI – Remuneração Extemporânea.

Como proceder nesses casos em que o segurado presta serviços para muitas empresas e o sistema indica
extemporaneidade para o período longo? Sabemos o que deve ser pedido, mas a forma de identificação das
empresas que entregaram as GFIPS de forma extemporânea ou contemporânea é muito trabalhoso, por isso
entendemos que o sistema deveria fazer automaticamente esse tipo de levantamento, competência por
competência.

Apostila Contribuinte Individual – Regras Gerais 389


Desde a data do cadastramento da consulta, foram feitas várias atualizações de versão do CNIS, sendo que
na mais recente, versão 3.6-b5, consta o menu consulta>Valores de CI GFIP/INSS, o qual exibe em ordem
cronológica de competência as remunerações separadas por CNPJ, informação de valores retidos, data de
envio e se é ou não considerada extemporânea. Este extrato pode ser impresso e anexado à carta de
exigências para facilitar a demonstração de quais os documentos deverão ser apresentados para
confirmação dos dados do CNIS.
6704 Comprovação de CI com remuneração extemporânea em que foi apresentado o IRPF como comprovante
de remuneração, sendo que, o valor de rendimentos constantes nesse documentos não batem com os
valores constantes no CNIS ao somarmos as 12 competências.

1- No caso do segurado exercer a atividade de empresário e para comprovação das remunerações apresente
apenas o IRPF e somando-se os valores do ano base constantes no CNIS-Cidadão forem divergentes dos
valores constantes no IRPF, quais valores podemos considerar?

2- Havendo divergência entre os valores constantes no CNIS com o valor de rendimento declarado no
IRPF, devemos simplesmente entender que não houve comprovação do rendimento e excluí-lo?

3- No PBC, quais valores devemos considerar na situação descrita acima?


6747 Remuneração Extemporânea

O sistema CNIS, apresentam marcas de extemporaneidade, para as competências 07, 08, 10 e 12/2003, 01
a 06/2004, 07/2007, 05/2008 e 06/2008, sendo que para todas as competências extemporâneas, as GFIP
foram apresentadas somente em 14/06/2011 e exportadas em 22/06/2011.

Considerando as dificuldades de obtenção dos documentos previstos no Memorando Circular n.º10


DIRBEN/INSS, de 08/06/2011, considerando que na maioria das vezes a dúvida quanto a
contemporaneidade permanece, tomamos a iniciativa de consultar o sistema PLENUS MV2 – AGUIA –
CCORGFIP – CNPJ 80.684.483/001-20, para as competências com marca de extemporaneidade e
constatamos que para as competências 07, 08. 10 e 12/2003 as respectivas GPS foram recolhidas,
contemporaneamente, em 11/08, 02/09, 03/11/2003 e 02/01/2004, respectivamente. Para as competências
01 a 06/2004, igualmente foram recolhidas contemporaneamente em 02/02, 02/03, 01/04, 03/05, 31/05 e
02/07/2004, respectivamente. Adotado o mesmo procedimento para as demais competências, entendemos
que os valores declarados extemporâneos, foram recolhidos, pelo tomador dos serviços,
contemporaneamente, em valores idênticos da GFIP cuja comprovação constamos no sistema AGUIA –
CCORGFIP- COGPS – Consulta detalhes da GPS, quando recomendamos a APS que liberasse o
contribuinte da apresentação de novos documentos para regularizar as extemporaneidade. Solicitamos
ratificar o entendimento de que a comprovação do recolhimento contemporâneos, via sistema
AGUIA/CCORGFIP, é suficiente para regularizar as extemporaneidade declaradas em GFIP, quando os
valores forem idênticos, e se for o caso, normatizar o procedimento.
6823 Remuneração extemporânea

Trata-se de NIT com marca de remuneração extemporânea de competências informadas em GFIP. A


segurada é contribuinte individual, e apresentou instrumentos particulares de alteração contratual da firma
da qual é sócia( firma AOGOBOM AGB COMERCIO ALIMENTICIO LTDA ME), datados de
02/01/2002 e 07/03/2006, bem como copia da Certidão Simplificada da JUCEB.

Como as competências informadas em GFIP do período de 03/2004 a 04/2008 estão extemporâneas


solicitamos documento conforme Memorando-Circular nº 10/DIRBEN/INSS, e a segurada apresentou
declarações de imposto de renda dos exercícios de 2006 a 2009. Nos exercícios de 2006 e 2007 constam
referência a empresa apenas no campo declaração de bens e direitos com informação de quotas do capital
social da empresa nos valores de R$ 33.000,00. No exercício de 2008 consta referência no campo demais
rendimentos e imposto pago pelo titular com informação da fonte pagadora no valor de R$33.600,00.

No exercício de 2009 consta referência empresa no campo rendimentos isentos e não tributáveis com
informação da fonte pagadora no valor de R$ 35.00,00.
6951 A GFIP foi entregue em época própria. Ocorre que houve uma GFIP retificadora e por conta desse fato
novo, o CNIS acabou marcando como extemporâneo. Entretanto a GFIP retificadora foi entregue dentro

Apostila Contribuinte Individual – Regras Gerais 390


do prazo de 120 dias. Nota-se que a GFIP retificadora manteve as informações de remunerações do
Contribuinte Individual Prestador de Serviço em relação a GFIP original. Verifica-se que uma competência
que está nessas condições, no CNIS não consta a marca amarela de remuneração extemporânea. Neste
caso, é necessário pedir a comprovação da remuneração do CI prestador conforme MEMORANDO-
CIRCULAR Nº 10 /DIRBEN/INSS de 08.06.2011? Ou como podemos considerar no reconhecimento de
direito estas competências, desde que as informações de uma GFIP para outra não tenha havido nenhuma
alteração substancial?
A regra de negócio do CNIS está correta ou merece correção?
6993 Foram transcritos cinco casos de remuneração extemporânea, o qual foram apresentados comprovantes da
remuneração, porém há divergência de valores dos documentos apresentados entre si, bem como em
relação ao valor constante na GFIP declarada pela empresa.

A GFIP é a declaração feita pela empresa com a informação de todos os fatos geradores, base de cálculo e
valores devidos da contribuição previdenciária e outras informações de interesse do INSS ou do Conselho
Curador do FGTS com relação aos trabalhadores a seu serviço, conforme determina o inciso IV do art. 32
da Lei 8.212/91. É uma obrigação acessória utilizada para fins de definição quanto aos valores devidos a
título de obrigação principal, que é a contribuição em si.

Quando a Lei 11.457/2007 extinguiu a Secretaria da Receita Previdenciária (§4º do art. 2º), também
atribuiu à Secretaria da Receita Federal do Brasil (caput do art. 2º) a planejar, executar, acompanhar e
avaliar as atividades relativas a tributação, fiscalização, arrecadação, cobrança e recolhimento das
contribuições sociais previstas nas alíneas a, b e c do parágrafo único do art. 11 da Lei no 8.212, de 24 de
julho de 1991. Assim, não compete ao INSS avaliar a regularidade fiscal das empresas.

Quando se fala em comprovação da regularidade de GFIP extemporânea, não se está falando em


regularidade das contribuições, pois, sendo uma obrigação da empresa descontar e arrecadar a contribuição
dos trabalhadores a seu serviço (inciso I do art. 30 da Lei 8.212/91), esta contribuição é presumida a partir
da comprovação do fato gerador. Portanto, quando o §3º do art. 29-A da Lei 8.213/91 fala em
comprovação dos dados ou das divergências apontadas com relação às remunerações extemporâneas, o
objeto a ser comprovado é a prestação de serviços remunerada, que se traduz em filiação obrigatória.

É compreensível a ideia de confirmação da GFIP pela consulta às contribuições da empresa, pois o fato
gerador da contribuição e a contribuição em si caminham juntas. Contudo, ao entrar no mérito da
regularidade fiscal da empresa, estar-se-ia entrando em assunto de competência de outro órgão.
7027 Segurados Contribuintes Individuais com atividade de empresário cadastrada no CNIS, em época própria,
que no requerimento de benefício identificam-se recolhimentos em atraso (antigos ainda em carnê),
algumas APSs costumam solicitar documentos para comprovação de atividade para considerar aqueles
recolhimentos no benefício, nos casos mais atuais de GFIP extemporâneas de empresário, além dos
documentos constantes no Memorando-Circular nº 10/DIRBEN/INSS de 08/06/2011 para comprovar a
remuneração, alguns colegas solicitam também a comprovação de atividade de empresário. Também
nos casos de segurados com atividade cadastrada como empresário, que buscam as APSs para solicitar
cálculo de período em débito para fins de indenização, também são solicitados documentos para
comprovação da atividade. Considerando que o §1º Art. 56 da IN 45/2010 prevê que enquanto não houver
os procedimentos previstos para informar ao Instituto o encerramento da atividade, presume-se a
continuidade do exercício da atividade sem necessidade de comprovação. Assim entendemos que somente
devemos solicitar a comprovação do exercício da atividade de empresário nos casos de retroação de
DIC ou de dúvida fundada.
7144 Quando do indeferimento do benefício, o CNIS Cidadão não marcava as competências extemporâneas do
Contribuinte Individual prestador de serviços (GFIP extemporânea). Ao cumprir o acordão, a APS verificou
que no extrato atualizado do CNIS, encontram-se marcadas como extemporâneas algumas competências de
CI prestador de serviço e, se forem excluídas tais competências da contagem, o tempo de contribuição
apurado será reduzido. Questionamos se deverá ser cumprido o acordão, computando-se o período de CI
prestador de serviço, independentemente da marca de extemporaneidade e da apresentação de documentos
que comprovem o exercício da atividade?
8128 Trata-se o presente de requerimento de benefício em que a interessada pretende comprovar exercício de
atividade enquanto CI prestador de serviço. Apresenta declaração emitida pela empresa em novembro de
2014 englobando período de atividade prestada que se inicia em junho de 2013 e encerra em março de
2014. O fato gerador parto, ocorreu em 19/07/2014, antes da emissão da declaração apresentada.

Apostila Contribuinte Individual – Regras Gerais 391


8476 A presente consulta busca esclarecimentos sobre a documentação hábil para a comprovação da
remuneração do prestador de serviços para fins de validação de GFIP extemporânea a partir de 04/2003.
Embora o empresário e o prestador de serviço propriamente dito possuam a mesma filiação, ou seja,
contribuintes individuais, verifica-se que sempre houve um tratamento diferenciado em relação a estes
contribuintes quando o assunto é análise de contribuição declarada em GFIP a partir de 04/2003.
Entretanto, com a publicação da IN 77/2015, tal distinção entre o empresário e o prestador a partir de
04/2003 deixou de existir, haja vista a supressão do inciso VII, do art. 84 da IN 45/2010, bem como, a
redação dos incisos VIII a IX, do art. 32 da IN 77/2015, os quais só mencionam a figura do empresário para
períodos até 28/11/1999, de forma que a partir desta data ambos são tratados como prestador de serviços.
Além disso, o art. 38 da IN 77/2015 também não faz distinção entre o empresário e o prestador ao
estabelecer o rol de documentos para a comprovação das remunerações. Sendo assim, entendemos que a
IN 77/2015 trouxe uma mudança no entendimento sobre a forma de comprovação das GFIP extemporâneas
a partir de 04/2003, eliminando a distinção que havia entre empresário e prestador, ampliando o rol de
documentos para tal comprovação e corrigindo o injusto tratamento restritivo dispensado ao prestador na
vigência da IN 45/2010. Diante do exposto, o entendimento deste SAIS é de que, para fins de validação de
GFIP extemporânea, basta a comprovação da remuneração auferida pelo prestador, a qual pode ser feita
mediante a apresentação de um dos documentos previstos no art. 38 da IN 77/2015

Comunicado nº 32 de 18.11.2013
--------- Mensagem encaminhada ----------
Remetente: "Coordenação Geral de Administração de Informações de Segurados - CGAIS -
INSSDF" <cgais@inss.gov.br>
Data: 18/11/2013 13:59
Assunto: Comunicado 32
Para: "Lista Gerentes BENEF Brasil" <lista-gerbenefbrasil@inss.gov.br>, "Lista Especialista em
Normas e Gestao de Beneficios" <lista-ger-engb@inss.gov.br>, "Divisao de Vinculos e
Remuneracoes" <dvr@inss.gov.br>, "Divisao de Cadastro de Segurado Especial"
<dcse@inss.gov.br>

Comunicado nº 32
Assunto: Consulta às remunerações extemporâneas do CI prestador de Serviço

Dada a falta de exibição do indicador de pendência na consulta extrato SIBE das remunerações do
CI Prestador de Serviço, orientamos que:

Para rastrear a extemporaneidade de contribuição do CI Prestador de Serviço é preciso consultar


primeiramente, a Extrato Cniscidadão para PRISMA/SABI. Nesse extrato, todos os períodos de
contribuição estão identificados como Contribuinte Individual ( deverá ser corrigido)quando deveria ser
como Prestador de Serviço, mas mesmo assim, quando um destes períodos possui alguma remuneração
extemporânea, ele fica sinalizado na linha do período como PREMEXT. Observem que no relatório desse
extrato, já aparecem em seguida as contribuições mês a mês e cada competência, quando extemporânea,
já vem com o indicador. Contudo, nesse extrato, não consta qual é a empresa que declarou esta
contribuição de prestador de serviço extemporaneamente, ou seja, temos o indicador de pendência de
remuneração extemporânea em cada competência devidamente sinalizado, mas não temos a identificação
da empresa.

Dessa forma, para que possamos identificar qual a empresa que declarou a GFIP extemporaneamente,
especialmente nos casos de mais de uma remuneração declarada por competência, orientamos a
consultar o período (data inicio e data fim ) marcado como extemporâneo no Extrato Cniscidadão para
PRISMA/SABI, no Extrato para SIBE, onde será apresentado o mesmo período, mas sem o indicador de
remuneração extemporânea, constando aí, a empresa que declarou a GFIP. Observem também, que o
valor da contribuição é igual, isso significa dizer que cada remuneração marcada como extemporânea já
está segregada das remunerações contemporâneas da competência e bastará tratar esta competência
extemporânea no PORTALCNIS(quando de sua liberação) na funcionalidade de tratamento de
extemporaneidade do prestador de serviço, que numa próxima chamada do NIT, a ExtratoCnis

Apostila Contribuinte Individual – Regras Gerais 392


disponibilizará a remuneração sem pendência. Hoje, a validação da extemporaneidade da GFIP, ainda é
efetuada nos sistemas de benefícios.

Por fim, informamos que o fluxo de procedimento ditado acima, deverá ser seguido até que o indicador de
pendência, bem como a consolidação das remunerações declaradas por competência sejam implantados
pela DTP.

--
Eliane Meca Ramos Campoi
Chefe da Divisão de Cadastro
de Contribuinte Individual
DIRBEN/CGAIS/DIVICI
61/3313-4491

Laura Schwerz
Coordenadora-Geral de Administração
e Informações de Segurados

Apostila Contribuinte Individual – Regras Gerais 393


14.- Indenização
Antes do servidor ir calculando o débito ou indenização, o mesmo tem que ter conhecimento das
regras de benefícios, em especial as regras de Perda da Qualidade de Segurado e Carência, a fim de
evitar gastos desnecessários por parte do filiado, pois pode acontecer do INSS cobrar um débito ou
fazer um cálculo de indenização e esse período recolhido, por alguma regra de benefício não ser
considerado, em especial, para a carência, o que poderia não dar direito a concessão do benefício
pleiteado, mesmo recolhendo esse débito ou indenização. A responsabilidade do servidor é muito
grande, pois ainda que tenhamos a regra de inscrição em aberto o filiado é sempre considerado
devedor, no entanto, o INSS NÃO é um órgão de Fiscalização.

A Instrução Normativa nº 77 PRES/INSS, de 21.01.2015, assim disciplina:

“Art. 24. O pagamento referente às contribuições relativas ao exercício de atividade


remunerada, alcançadas pela decadência, será efetuado mediante cálculo de
indenização.

§ 1º Para fins de cálculo, o INSS utilizará como base de incidência o valor da média
aritmética simples dos maiores salários de contribuição correspondentes a 80% (oitenta
por cento) de todo o período contributivo decorrido desde a competência julho de 1994,
ainda que não recolhidas às contribuições correspondentes, nos casos de empregados,
trabalhadores avulsos, empregados domésticos e prestadores de serviço a partir da
competência abril de 2003, corrigidos mês a mês pelos mesmos índices utilizados para a
obtenção do salário de benefício, respeitados os limites mínimo e máximo do salário de
contribuição.

§ 2º Para efeito de composição do PBC deverão ser considerados os salários de


contribuição apropriados em todos os NIT de titularidade do filiado.

§ 3º Quando inexistir salário de contribuição em alguma competência no CNIS, referente


ao PBC e o filiado apresentar documento comprobatório, deverá ser promovida a
atualização da informação na base de dados do CNIS, antes da efetivação do cálculo,
objetivando a regularização do cadastro. Na impossibilidade de comprovação do salário
de contribuição de alguma competência, deverá ser considerado o valor do salário
mínimo vigente a época.

§ 4º Não existindo efetivamente nenhum salário de contribuição em todo o PBC, deverá


ser informado o valor do salário mínimo na competência imediatamente anterior ao
requerimento.

§ 5º Não será considerado como salário de contribuição o salário de benefício, exceto o


salário-maternidade.

§ 6º Estão sujeitos a indenização os períodos de contrato de trabalho de empregados


domésticos anteriores a 8 de abril de 1973, data de vigência do Decreto nº 71.885, de
1973, em que a filiação à Previdência Social não era obrigatória.

Art. 26. O valor da indenização tratada nos arts. 24 e 25 terá alíquota de 20% (vinte por
cento) sobre os valores apurados incidirão juros moratórios de 0,5% (cinco décimos por
cento) ao mês, capitalizados anualmente, limitados ao percentual máximo de 50%
(cinquenta por cento), e multa de 10% (dez por cento).

Art. 27. Estão sujeitas à legislação de regência e não ao cálculo na forma de


indenização, o recolhimento de contribuições devidas à Previdência Social conforme
abaixo:

Apostila Contribuinte Individual – Regras Gerais 394


I - as contribuições em atraso do segurado contribuinte individual, passíveis de cálculo no
período não alcançado pela decadência;

II - as contribuições em atraso do segurado facultativo;

III - as contribuições em atraso do empregado doméstico a partir de 8 de abril de 1973,


data de vigência do Decreto nº 71.885, de 1973; e

IV - as diferenças apuradas do contribuinte individual quando provenientes de


recolhimentos a menor.

Parágrafo único. Não se aplica o disposto nesse artigo o cálculo para fins de contagem
recíproca, que será na forma de indenização para qualquer período.

Art. 28. O valor a ser indenizado poderá ser objeto de parcelamento mediante solicitação
do segurado, a ser requerido junto à Receita Federal do Brasil – RFB, observando-se,
para fins de sua utilização perante o RGPS, o disposto no art. 168.

Art. 29. Caberá ao INSS promover o reconhecimento de filiação e proceder ao cálculo


para apuração da contribuição previdenciária devida e as demais orientações pertinentes
ao recolhimento do débito ou indenização, mediante formalização do Processo
Administrativo a partir do pedido de requerimento conforme Anexo L ou em requerimento
de benefício, ressalvando-se a competência para a cobrança, que é da RFB, nos termos
do art. 2º da Lei nº 11.457, de 16 de março de 2007.

Parágrafo único. No caso de cálculo de período não decadente posterior à inscrição do


filiado e quando não existir dúvida do exercício da atividade correspondente, esse poderá
ser realizado sem formalização de processo administrativo.”

Anexo L - Requerimento para Cálculo de Contribuição em Atraso

IN nº 45/2010 Artigos 61 e 62

O Memorando-Circular Conjunto nº 50 DIRBEN/DIRAT/INSS, de 28.09.2015, disciplina as rotinas


para o cálculo de débito utilizando-se do Sistema de Acréscimos Legais – SALWEB. (Para acessar
o referido sistema, acesse o seguinte endereço: http://w3b2/sal/Sal_Intranet.htm)

Os cálculos de contribuições em atraso devidas pelos contribuintes individuais, facultativo,


segurado especial que contribui facultativamente e empregador doméstico, são efetuados por meio
do sistema SALWEB e quando se tratar de período decadente, o requerimento deverá ser
formalizado conforme o anexo do citado memorando, com protocolo no Sistema de Protocolo da
Previdência (SIPPS).

No requerimento deverá estar mencionado qual a finalidade do cálculo, ou seja, se para fins de
contagem no RGPS ou obtenção de CTC. Caso se verifique posteriormente que o recolhimento foi
efetuado em desacordo com a finalidade descrita, com os procedimentos do sistema ou legislação
aplicável, o contribuinte deverá ser comunicado do procedimento indevido sendo solicitado o
comparecimento à APS para cálculo de diferenças e regularização.

O serviço de Cálculo de GPS em Atraso, para período não decadente, poderá ser efetuado pelo
próprio filiado no sítio www.inss.gov.br ou pela APS sem prévio agendamento, tendo em vista que
o acréscimo legal é diário e a data em que foi solicitado o agendamento não pode ser considerada
como a data para o cálculo da GPS. Além disso, devido à necessidade de existência de código de
barras neste tipo de pagamento, esse cálculo não será realizado pela Central 135.

Apostila Contribuinte Individual – Regras Gerais 395


Período Decadente e Não Decadente (ver itens 8.2.1 e 8.2.2 desta Apostila):

Para efetuarmos um cálculo no SALWEB, é importante termos ciência de que a decadência é um


fator primordial para o cálculo, pois para as competências que já atingiram a decadência, o cálculo é
feito na forma de indenização e as competências que NÃO atingiram a decadência o cálculo
respeita a legislação de regência.

A partir de 22/12/2008, data da publicação da Lei Complementar nº 128, a decadência passou de 10


anos para 05 anos. Assim a decadência passou a ser disciplinada pelo Código Tributário Nacional –
CTN (lei nº 5.172/66). O prazo decadencial aplicável às contribuições devidas à Previdência Social,
passou a ser de 05 anos em razão da Súmula Vinculante nº 8, de 12.06.2008, que julgou
inconstitucionais os arts. 45 e 46 da Lei nº 8.212/91, que estabelecia o prazo de 10 anos para
constituição dos créditos previdenciários.

Observação: Ao longo dos anos, tivemos outras regras, como a decadência trintenária, porém não
iremos entrar nesse tipo de detalhe, tendo em vista que tal regra não existe mais. (artigo 45 da Lei
nº 8.212/91)

O art. 45-A da Lei nº 8.212/1991, incluído pela Lei Complementar nº 128, de 19/12/2008,
determina que o período decadente somente poderá ser computado como tempo de contribuição
para benefício do Regine Geral de Previdência Social ou obtenção de Certidão de Tempo de
Contribuição se for indenizado. Portanto, todo período anterior a cinco anos, para cômputo no
Regime Geral de Previdência Social fica sujeito à indenização, ressalvado os períodos não
alcançados pela decadência quinquenal deverão ser calculados com base na legislação de regência.

Memorando-Circular Conjunto nº 50 DIRBEN/DIRAT/INSS, de 28.09.2015

Assunto: Rotinas para cálculos de débitos no Sistema de Acréscimos Legais – SALWEB -


Revogação do Memorando-Circular Conjunto nº 25 DIRBEN/DIRAT/INSS, de 02/06/2015,
Memorando-Circular Conjunto nº 1 INSS/DIRBEN/DIRAT, de 04/01/2010 e Memorando-Circular
nº 61 INSS/DIRBEN, de 19/09/2007.

“1. Com o objetivo de elucidar questionamentos acerca dos procedimentos para


cálculos de contribuições em atraso devidas pelos contribuintes individuais,
facultativo, segurado especial que contribui facultativamente e empregado
doméstico, informamos a seguir os parâmetros a serem observados na elaboração
dos mesmos.

Requerimento – Cálculo alcançado pela decadência

2. A APS deve realizar os referidos cálculos e, caso o período já tenha sido


alcançado pela decadência, o mesmo será feito mediante requerimento do
interessado (Anexo I), formalizado por meio de processo.

2.1. No requerimento deverá estar consignada a finalidade do cálculo, ou seja,


se para fins de contagem no Regime Geral de Previdência Social-RGPS ou para
fins de contagem recíproca no Regime Próprio de Previdência Social-RPPS
(obtenção de Certidão de Tempo de Contribuição-CTC).

Apostila Contribuinte Individual – Regras Gerais 396


Recolhimento em desacordo com a finalidade

2.2. Caso se verifique, posteriormente, que o recolhimento foi efetuado em


desacordo com a finalidade descrita, com os procedimentos do sistema ou
legislação aplicável, o contribuinte deverá ser comunicado do procedimento
indevido e será solicitado o comparecimento à APS para a regularização.

Cálculo NÃO alcançado pela decadência para o RGPS

3. O cálculo das contribuições em atraso para fins de contagem no RGPS possuem


procedimentos distintos quando não alcançados pela decadência daqueles que o
foram.

3.1. As contribuições não alcançadas pela decadência serão calculadas segundo


a legislação de regência, por meio do aplicativo SALWEB, Módulo
“Contribuintes Filiados antes de 29/11/1999” ou “Contribuintes Filiados a partir de
29/11/1999”. Este tipo de serviço está disponível aos filiados por meio da Internet,
no endereço www.previdencia.gov.br, para que possam efetuar os cálculos sem a
necessidade de comparecimento a uma APS.

Cálculo NÃO alcançado pela decadência para o RPPS

4. Em situação análoga à orientada no item 3, para o cálculo das contribuições em


atraso para fins de contagem recíproca no RPPS (obtenção de CTC), os
procedimentos também diferem para as situações não alcançadas pelo instituto da
decadência daqueles casos que foram alcançados.

4.1. Em se tratando de contribuições não alcançadas pela decadência, serão


calculadas segundo a legislação de regência, por meio do aplicativo SALWEB,
Módulo “Contribuintes Filiados antes de 29/11/1999” ou “Contribuintes Filiados a
partir de 29/11/1999”. Deverá ser informado o salário-de-contribuição sobre o qual
incidem as contribuições para o RGPS, relacionadas ao exercício da atividade
neste regime, observados os limites mínimo e máximo do salário-de-contribuição.
O salário-de-contribuição do RPPS não compõe a base de cálculo.

Cálculo alcançado pela decadência para o RGPS

3.2. O cálculo das contribuições em atraso alcançadas pela decadência quinquenal


será efetuado mediante cálculo de indenização, por meio do SALWEB, Módulo
“Cálculo de Apurações”, de acordo com os §§ 7º e 9º do art. 216 do Decreto nº
3.048/99 e art. 45-A da Lei nº 8.212/1991:

a) o valor do salário-de-contribuição corresponderá à média aritmética simples dos


maiores salários-de-contribuição correspondentes a oitenta por cento de todo o
período contributivo decorrido desde a competência julho de 1994, ainda que não
recolhidas as contribuições correspondentes, nos casos de empregados
domésticos e para prestadores de serviço a partir da competência abril de
2003, corrigidos mês a mês pelos mesmos índices utilizados para a obtenção do
salário de benefício, respeitados os limites mínimo e máximo do salário-de-
contribuição;

Apostila Contribuinte Individual – Regras Gerais 397


- Ainda que não recolhido

b) a expressão “ainda que não recolhidas” refere-se àquelas contribuições


devidas pelas empresas e equiparadas, em relação aos empregados e
contribuintes individuais que lhe prestem serviço, empregadores domésticos e
órgãos gestores de mão-de-obra e que devem integrar o Período Básico de
Cálculo-PBC;

c) para efeito de composição do PBC deverão ser considerados os salários-de-


contribuição apropriados em todos os NIT de titularidade do filiado;

- Quando NÃO existir salário-de-contribuição no CNIS

d) quando inexistir no CNIS salário-de-contribuição em alguma competência,


referente ao PBC e o filiado apresentar documento comprobatório, deverá ser
promovida a atualização da informação na base de dados do CNIS, antes da
efetivação do cálculo, objetivando a regularização do cadastro. Na impossibilidade
de comprovação do salário-de-contribuição de alguma competência, deverá ser
considerado o valor do salário-mínimo vigente à época;

- Considerar valor MÍNIMO

e) não existindo, efetivamente, nenhum salário-de-contribuição em todo o


PBC, deverá ser informado o valor do salário mínimo na competência
imediatamente anterior ao requerimento;

- Salário-de-benefício

f) não será considerado como salário-de-contribuição o salário-de-benefício,


exceto o salário maternidade;

- Concomitância RGPS com RPPS

g) como o cálculo das contribuições é somente para fins de contagem no RGPS, o


período contributivo será constituído somente do salário-de-contribuição
perante o RGPS, mesmo que tenha havido ou haja vínculo com RPPS.

Cálculo alcançado pela decadência para o RPPS

4.2. No caso de contribuições alcançadas pela decadência quinquenal será efetuado


o cálculo de indenização por meio do SALWEB, no Módulo “Cálculo de
Apurações”, de acordo com § 13º do art. 216 do Decreto nº 3.048/99 e art. 45-A da
Lei nº 8.212/1991:

a) o valor do salário-de-contribuição será aquele sobre qual incidem as


contribuições para o RPPS a que estiver filiado o interessado na data do
requerimento, observados os limites mínimo e máximo do salário-de-

Apostila Contribuinte Individual – Regras Gerais 398


contribuição no RGPS;

b) na hipótese de o requerente ser filiado também ao RGPS, seu salário-de-


contribuição nesse regime NÃO será considerado;

c) a alíquota incidente sobre o salário-de-contribuição apurado na forma das


alíneas a e b, será de 20% (vinte por cento);

d) sobre os valores apurados incidirão juros moratórios de 0,5% (cinco décimos


por cento) ao mês, capitalizados anualmente, limitados ao percentual máximo de
50% (cinquenta por cento) e multa de 10% (dez por cento).

INDENIZAÇÃO - Empregados Domésticos

5. Ficam sujeitos a indenização os períodos de contrato de trabalho de empregados


domésticos anteriores a 8 de abril de 1973, data de vigência do Decreto nº 71.885,
de 1973, em que a filiação à Previdência Social não era obrigatória.

Rural – Segurado Especial

6. Quando se tratar de comprovação do exercício da atividade rural de SE


exercida a partir da competência novembro de 1991, o cômputo do período para
benefício urbano fica condicionado à indenização do período comprovado, caso
não tenha havido o recolhimento das respectivas contribuições em época
própria (art. 189 da Instrução Normativa nº 77/PRES/INSS, de 21 2015, inciso II
do art. 39 da Lei nº 8.213/1991). Para CTC,, a indenização deve ser para todo o
período, independente da data (art. 445 da IN nº 77/2015).

Legislação de REGÊNCIA

7. Estão sujeitas à legislação de regência e não ao cálculo na forma de


indenização:

a) as contribuições em atraso do segurado facultativo;

b) as contribuições em atraso do empregado doméstico a partir de 8 de abril de


1973, data de vigência do Decreto nº 71.885, de 1973;

c) as diferenças apuradas do contribuinte individual quando provenientes de


recolhimentos a menor; e

d) as contribuições em atraso do segurado contribuinte individual, passíveis de


cálculo no período não alcançado pela decadência.

Apostila Contribuinte Individual – Regras Gerais 399


Módulo APURAÇÕES somente pela INTRAPREV

8. Ressaltamos que o Módulo de “Cálculo de Apurações” estará disponível apenas


na Intranet. Desta forma, os filiados não poderão efetuar cálculos de período
decadente por meio da Internet ou Central de Atendimento 135, onde serão
orientados a procurar uma APS para atendimento da solicitação. Nestes casos, o
atendimento será realizado sem agendamento, visto que não há como realizar
cálculo em atraso utilizando a data do agendamento como base de cálculo de
juros/multa.

Cálculo é feito pelo INSS e cobrança pela RFB

9. Compete a este Instituto proceder ao cálculo para apuração da contribuição e


prestar as demais orientações pertinentes ao recolhimento do débito ou
indenização, sendo que a cobrança de débito cabe à Secretaria da Receita Federal
do Brasil, conforme os termos do artigo 2º da Lei nº 11.457/2007.

REVOGA

10. Ficam revogados os Memorando-Circular Conjunto nº 25


DIRBEN/DIRAT/INSS, de 02/06/2015; Memorando-Circular Conjunto nº 1
INSS/DIRBEN/DIRAT, de 04/01/2010; e Memorando-Circular nº 61
INSS/DIRBEN, de 19/09/2007.

MEMORANDO-CIRCULAR CONJUNTO Nº 1 INSS/DIRBEN/DIRAT, de 04.01.2010 –


(REVOGADO pelo Memorando-Circular Conjunto nº 50 DIRBEN/DIRAT/INSS, de 28.09.2015)

Assunto: Rotinas para cálculos de débitos no Sistema de Acréscimos Legais – SALWEB.

1. Objetivando elucidar questionamentos acerca dos procedimentos para cálculos de


contribuições em atraso devidas pelos contribuintes individuais, facultativo, segurado
especial que contribui facultativamente e empregador doméstico, informamos a seguir os
parâmetros a serem observados na elaboração dos mesmos.

2. O prazo decadencial aplicável às contribuições devidas à Previdência Social passou a


ser de cinco anos em razão da Súmula Vinculante nº 8, de 12/6/2008, que julgou
inconstitucionais os arts. 45 e 46 da Lei nº 8.212, de 24/7/1991, que estabelecia o prazo
de dez anos para constituição dos créditos previdenciários.

3. Assim, a decadência dos créditos previdenciários passou a ser disciplinada pelo


Código Tributário Nacional-CTN (Lei nº 5.172, de 25/10/1966), conforme transcrito a
seguir:

“Art. 173 O direito de a Fazenda Pública constituir o crédito tributário extingue-se


após 5 (cinco) anos, contados:

I - do primeiro dia do exercício seguinte àquele em que o lançamento poderia ter


sido efetuado.”.

4. Conclui-se, portanto, a título exemplificativo, que neste ano de 2009 encontram-se


decadentes as contribuições devidas até dezembro de 2003.

Apostila Contribuinte Individual – Regras Gerais 400


5. Por sua vez, o art. 45-A e §§ da mencionada Lei nº 8.212, incluído pela Lei
Complementar nº 128, de 19/12/2008, determina que o período decadente somente
poderá ser computado como tempo de contribuição para benefício do Regine Geral de
Previdência Social ou obtenção de Certidão de Tempo de Contribuição se for indenizado.
Portanto, todo período anterior a cinco anos, para contagem no Regine Geral de
Previdência Social fica sujeito à indenização.

6. O Sistema de Acréscimos Legais-SALWEB, no módulo “Cálculo de Apurações”, já se


encontra adequado para que ao primeiro dia de cada ano, automaticamente, seja
efetuada a mudança do período decadente para realização de cálculo de contribuições
previdenciárias sujeitas a indenização.

7. Para o cálculo de indenização de período alcançado pela


decadência qüinqüenal, objetivando contagem de tempo de contribuição no RGPS,
deverá ser observado que:

7.1. O valor do salário-de-contribuição corresponderá à média aritmética simples


dos maiores salários-de-contribuição correspondentes a oitenta por cento de todo
o período contributivo decorrido desde a competência julho de 1994, ainda que
não recolhidas as contribuições correspondentes, nos casos de empregados,
avulsos e domésticos, corrigidos mês a mês pelos mesmos índices utilizados para
a obtenção do salário-de-benefício na forma do Regulamento da Previdência
Social, observados os limites mínimo e máximo do salário-de-contribuição.

7.1.1. A expressão “ainda que não recolhidas” refere-se àquelas contribuições


devidas pelas empresas e equiparadas, em relação aos empregados e
contribuintes individuais que lhe prestem serviço, empregadores domésticos e
órgãos gestores de mão-de-obra e que devem integrar o Período Básico de
Cálculo-PBC.

8. Considera-se período contributivo:


8.1. para os contribuintes individuais e facultativo: os meses de efetivo recolhimento
constantes no Cadastro Nacional de Informações Sociais-CNIS ;

8.2. para o empregado, empregado doméstico e trabalhador avulso os meses em que


houve ou deveria ter havido contribuição em razão do exercício de atividade remunerada
sujeita à filiação obrigatória.

9. Não existindo efetivamente nenhum salário-de-


contribuição em todo o PBC, deverá ser informado no SALWEB o valor do
salário mínimo vigente na data do requerimento, observando-se que:

9.1. se o filiado apresentar documento comprobatório da condição de empregado,


empregado doméstico ou trabalhador avulso ou de recolhimento como contribuinte
individual que exerce atividade por conta própria, deverão ser promovidos os acertos das
informações na base de dados CNIS, por intermédio dos aplicativos de atualização,
preliminarmente à efetivação do cálculo, objetivando a regularização do cadastro. Na
impossibilidade de atualização da base do CNIS por problemas de sistemas, a
informação da remuneração deve ser feita no SALWEB, observadas as regras para
inclusão de remunerações no CNIS;

9.2. não constando no CNIS as informações sobre remuneração do empregado,


empregado doméstico e trabalhador avulso, deverá ser inserido o valor do salário
mínimo nacional da época, caso não haja comprovação da mesma nos moldes do
subitem 9.1.

9.3. se o filiado comprovar prestação de serviços para uma ou mais empresas, na


condição de contribuinte individual, a partir de 4/2003, a informação da remuneração

Apostila Contribuinte Individual – Regras Gerais 401


comprovada deve ser feita no SALWEB. Na hipótese de não comprovação, não será
necessária inclusão de remuneração;

10. Para efeito de composição do PBC , deverão ser considerados os


salários-de-contribuição apropriados em todos os Números de Identificação do
Trabalhador–NIT, de titularidade do filiado. Nesse tocante, o sistema, automaticamente,
fará a migração dos salários-de-contribuição constantes do CNIS para o PBC da
competência 7/1994 até à competência anterior à Data de Entrada do Requerimento–
DER, considerando os dados de NIT elados, fazendo a somatória dos salários-de-
contribuição em períodos concomitantes, se houver, limitando-os ao teto máximo
permitido em legislação, sendo que:

10.1. se o servidor constatar que o segurado possui outro(s) NIT sem elo(s) criado(s),
deverá informar no campo “Outros NIT a Incluir”.

10.2. se os dados cadastrais (nome, nome da mãe, data de nascimento, RG, CPF) não
estiverem corretos, em relação ao(s) outro(s) NIT informado(s), o Sistema não permitirá a
realização do cálculo e emitirá a mensagem “Elo Rejeitado”, devendo ser providenciadas
as devidas atualizações por meio do Sistema de Cadastro de Pessoa Física-CADPF,
constando os mesmos dados cadastrais para todos os NIT;

11. Não será considerado como salário-de-contribuição o


salário-de-benefício, exceto o salário-maternidade.
12. Ficam sujeitos à indenização os períodos de contrato de trabalho de
empregados domésticos anteriores a 8/4/1973, véspera da vigência do Decreto nº
71.885/1973, quando a filiação à Previdência Social não era obrigatória.

13. Deverão ser igualmente indenizados, os períodos de exercício de


atividade como segurado especial posteriores a 11/1991, que não tenham sido
recolhidos facultativamente em época própria e que sejam objeto de cômputo do tempo
em benefício urbano.

CTC:
14. No cálculo de indenização de período alcançado pela decadência qüinqüenal ou não,
com vistas à obtenção de Certidão de Tempo de Contribuição–CTC, o salário-de-
contribuição será aquele sobre o qual incidem as contribuições para o Regime Próprio de
Previdência Social-RPPS a que estiver filiado o interessado na data do requerimento,
observados os limites mínimo e máximo do salário-de-contribuição no RGPS. Na
hipótese de o requerente ser filiado também ao RGPS, seu salário-de-contribuição nesse
Regime não será considerado para fins de indenização. (alterado pelo Memorando-
Circular Conjunto nº 25 /DIRBEN/DIRAT/INSS, de 2/6/2015)

14. No cálculo com vistas à obtenção de Certidão de Tempo de Contribuição – CTC,


independente de o período ser decadente, o salário-de-contribuição será aquele sobre o
qual incidem as contribuições para o Regime Próprio de Previdência Social – RPPS a
que estiver filiado o interessado na data do requerimento, observados os limites mínimo
e máximo do salário-de-contribuição no RGPS. Na hipótese de o requerente ser filiado
também ao RGPS, seu salário-de-contribuição nesse regime não será considerado.

15. Na emissão de CTC para fins de contagem recíproca o tempo de serviço prestado
em atividade rural deverá ser indenizado na forma do item anterior.

16. A alíquota incidente sobre os salários-de-contribuição apurados na forma dos itens 5


a 10 e 13 a 14, será de 20% (vinte por cento). Sobre as contribuições devidas incidirão
juros moratórios de 0,5% (cinco décimos por cento) ao mês, capitalizados anualmente,
limitados ao percentual máximo de 50% (cinqüenta por cento), e multa de 10% (dez por

Apostila Contribuinte Individual – Regras Gerais 402


cento).

17. Para os segurados facultativos, empregados domésticos a partir de 08/04/1973,


bem como para os períodos não decadentes devidos pelos contribuintes
individuais, o cálculo será efetuado segundo a legislação de regência.

18. Ressaltamos que o Módulo de “Cálculo de Apurações” estará disponível apenas na


Intranet. Desta forma, os filiados não poderão efetuar cálculos de período decadente por
meio da Internet ou Central de Atendimento 135, onde serão orientados a procurar uma
Agência da Previdência Social-APS para atendimento da solicitação. Nestes casos o
atendimento deverá ser realizado sem agendamento, visto que não há como realizar
cálculo em atraso utilizando a data do agendamento como base de cálculo de
juros/multa.

19. A APS deve proceder aos referidos cálculos mediante requerimento do interessado
(Anexo I) (atual Anexo L IN nº 77/2015), formalizado por meio de processo e
protocolizado no Sistema de Protocolo da Previdência Social – SIPPS:

19.1- se o contribuinte, cientificado do valor devido, não efetuar o recolhimento


dentro do prazo legal, ou seja, dentro do mês do efetivo cálculo, se configurará em
renúncia ao pedido, devendo ser arquivado o processo inicial com o
correspondente despacho e novo cálculo deverá ser feito, caso haja outro
requerimento protocolizado.

19.2 – no requerimento deverá estar consignada a finalidade do cálculo, ou seja, se


para fins de contagem no RGPS ou obtenção de CTC. Caso se verifique
posteriormente que o recolhimento foi efetuado em desacordo com a finalidade
descrita, com os procedimentos do sistema ou legislação aplicável, o contribuinte
deverá ser comunicado do procedimento indevido sendo solicitado o
comparecimento à APS para regularização.

20. Compete a este Instituto proceder ao cálculo para apuração da contribuição e prestar
as demais orientações pertinentes ao recolhimento do débito ou indenização, sendo que
a cobrança de débito cabe à Secretária da Receita Federal, conforme os termos do
artigo 2º da Lei n° 11.457/2007.

21. Fica revogado o Memorando-Circular Conjunto nº 33 INSS/DIRBEN/DIRAT, de 4 de


dezembro de 2009.”

SALWEB
Memorando-Circular 28.09.2015 Rotinas para cálculos de débitos no Sistema de Acréscimos
Conjunto nº 50 Legais – SALWEB
DIRBEN/DIRAT/INSS, - Revogação do Memorando-Circular Conjunto nº 25
DIRBEN/DIRAT/INSS, de 02/06/2015, Memorando-Circular
Conjunto nº 1 INSS/DIRBEN/DIRAT, de 04/01/2010 e
Memorando-Circular nº 61 INSS/DIRBEN, de 19/09/2007
MEMORANDO-CIRCULAR 04.01.2010 Rotinas para cálculos de débitos no Sistema de Acréscimos
CONJUNTO Nº 1 Legais – SALWEB.
INSS/DIRBEN/DIRAT -
Revogado - revoga o Memorando-Circular Conjunto nº 33
INSS/DIRBEN/DIRAT, de 04.12.2009, que revoga o
Memorando-Circular Conjunto nº 19 INSS/DIRBEN/DIRAT,
de 21 de agosto de 2009.

Memorando-circular nº 61 INSS/DIRBEN, de 19.09.2007


(Revogado)

Apostila Contribuinte Individual – Regras Gerais 403


SISCON
8031 Revisão de CTC para incluir período de rural a indenizar. Ocorre que a interessada é aposentada pelo
RPPS. Qual o valor a ser informado no SALWEB para o cálculo a ser efetuado no módulo Cálculo de
Apurações/Contagem Recíproca?
6764 GFIP de 09/2000 a 03/2003, sem recolhimentos, devem ser incluídos os valores do período no SALWEB,
para o cálculo de indenização?
7591 Trata-se de requerimento de Certidão de Tempo de Contribuição - CTC, para averbação do período de
01/02/1994 a 30/04/1996 como empregado, com remunerações inferiores ao teto, concomitante com
atividade autônomo/empresario, em debito para as competências 06/1994, 09 e 10/1994, 02/1995, 06/1995
e 10/1995. Entendemos que se aplicarmos o calculo de debito, considerando para o calculo o valor da
remuneração no RPPS, a contribuição ficara acima do teto uma vez que ja foram efetuados recolhimentos
como empregado.
7668 As GPS de 03/200 a 01/2005 foram quitadas em 17.02.2009. Verifica-se que os cálculos dessas
competências estão em desacordo com as normas de indenização, pois, a segurada recolheu efetivamente o
valor de R$ 9.895,72, enquanto que o devido seria R$ 42.674,11. Ha duvida acerca, da legislação aplicada
para calcular as contribuições em atraso, inclusive, considerando que na data do pagamento da GPS
(17/02/2009), o período de 03/2000 a 12/2003, já havia sido alcançado pela Decadência, sujeito a
indenização nos termos do art. 45 A da Lei 8.212/91, incluído pela LC 128/2008. Na pratica, o que ocorreu
e que na época, em 17/02/2009 quando foram recolhidas as contribuições, a legislação já havia sido
alterada pela LC 128/2008, que por meio da sumula 08 vinculante, julgou inconstitucional e revogou os
artigos 45 e 46 da Lei no 8.212/91, que estabelecia o prazo de dez anos para a constituição dos créditos
previdenciários, no entanto, o sistema SALWEB, neste período, não estava preparado, e somente calculava
como indenização período ate 03/1995, conforme explicado na Consulta Técnica 6389, e o Memorando-
Circular No 61 INSS/DIRBEN de 19/09/2007. Segundo a Consulta Técnica mencionada, o sistema foi
adequado a nova regra, somente a partir de 21/07/2009, portanto, em data posterior aos pagamentos,
efetivados pela segurada.

Memorando-circular nº 61 INSS/DIRBEN, de 19.09.2007 (em vigor)


“Assunto: Sistema de Acréscimos Legais-SALWEB – Módulo Apurações -
Procedimentos para cálculo de valores devidos pelo contribuinte individual relativo à
indenização/débito, contagem recíproca e Retroação da Data do Início de Contribuição–
DIC.

1. Conforme Memorando-Circular Conjunto nº 01 DIRBEN/DIRAT/DEARP, de 27/4/2007,


passa a ser competência do INSS o atendimento ao segurado contribuinte individual,
(especial e facultativo) e empregado doméstico a partir de 1º/5/2007.

2. Assim, compete ao INSS o reconhecimento de filiação, incluindo a autorização e


cálculo do montante do recolhimento das contribuições referentes a período de filiação
obrigatória ou não.

3. O Decreto nº 6.042, de 12/2/2007, altera a redação do § 7º do artigo 216 do Decreto nº


3.048/1999, cita que “para apuração e constituição dos créditos a que se refere o § 1º do
art. 348, a seguridade social utilizará como base de incidência o valor da média
aritmética simples dos maiores salários-de-contribuição correspondentes a oitenta por
cento de todo o período contributivo decorrido desde a competência julho de 1994, ainda
que não recolhidas as contribuições correspondentes, corrigidos mês a mês pelos
mesmos índices utilizados para a obtenção do salário-de-benefício na forma deste
Regulamento, observado o limite mínimo e máximo a que se refere o § 5º do art. 214”.

4. Estamos disponibilizando o Sistema de Acréscimos Legais-SALWEB, Módulo “Cálculo


de Apurações”, que efetua a apuração dos valores devidos pelo contribuinte individual

Apostila Contribuinte Individual – Regras Gerais 404


relativo à indenização/débito e Retroação da Data do Inicio de Contribuição–DIC até
março/1995, além da contagem recíproca, na forma da Lei Complementar n° 123 de
14/12/2006, regulamentada pelo Decreto nº 6.042/2007.

5. Para apurar os valores devidos pelo contribuinte individual, referentes à


indenização/débito e retroação da DIC, na forma do item 3, utilizar o aplicativo SALWEB,
Módulo “Cálculo de Apurações”, disponível na opção “Sistemas”, na página desta
Diretoria, adotando os seguintes procedimentos:

a) informar: o NIT do segurado, a Data da Entrada do Requerimento–DER, categoria,


filiação e escolher o tipo de cálculo: 1 – Indenização, 2 – DIC, 3 – Contagem Recíproca;

b) o Sistema, automaticamente, fará a migração, para o Período Básico de Cálculo-PBC,


dos salários-de-contribuição constantes do Cadastro Nacional de Informações Sociais–
CNIS, a partir da competência julho/94 até a DER, considerando os dados de NIT elados,
fazendo a somatória dos salários-de-contribuição em períodos concomitantes, se houver,
limitando-os ao teto máximo permitido em legislação;

c) se o servidor constatar que o segurado possui outro(s) NIT sem elo criado, informar no
campo “Outros NIT a Incluir”. Se os dados cadastrais não estiverem corretos (nome,
nome da mãe e data de nascimento), em relação ao(s) outro(s) NIT informado(s), o
Sistema não permite a realização do cálculo e emite a mensagem “Elo Rejeitado,
devendo ser providenciadas as devidas atualizações via CADPF”, constando os mesmos
dados cadastrais para todos os NIT;

d) marcar a opção “Continuar”, que permite a visualização das competências e salários-


de-contribuição constantes do CNIS, migrados a partir de julho/1994;

e) o Sistema abre a tela relativa ao PBC a partir de julho/1994, possibilitando informar


valores para as competências não recolhidas, se houver comprovação do efetivo
exercício de atividade. Neste caso, deverá ser inserido, para tais competências, o valor
do salário mínimo nacional vigente à época, seguindo as mesmas regras da concessão
de benefícios. Inexistindo comprovação do exercício de atividade, não deverá ser
informado salário-de-contribuição;

f) dar prosseguimento, marcando a opção “Calcular”, onde o Sistema emitirá um


“Relatório de Cálculo da Média de Indenização”, contendo informações das
competências e salários informados, valores considerados/desprezados utilizados na
apuração, índices de atualização corrigidos mês a mês, valor total corrigido, valor da
média e valor da contribuição. Esse valor passará a compor o valor original de cada
competência a regularizar;

g) marcar a opção “Continua” onde devem ser informados os períodos a serem


regularizados. Marcar “Calcular”;

h) após o cálculo realizado, o Sistema apresentará o “Relatório Discriminativo de


Indenização com o Valor do Débito”. Solicitar “Gerar Guia da Previdência Social–GPS”,
de forma individual, assinalando o mês desejado ou consolidada por período, com a
marcação dos campos “Sub-total” ou “Total Geral”.

7. Se o segurado tiver menos de 36 (trinta e seis) salários-de-contribuição no PBC, o


Sistema efetua o cálculo utilizando a média aritmética simples, conforme parágrafo 8º do
artigo 216, do Decreto nº 3.048/1999.

8. Na inexistência do salário-de-contribuição em todo o PBC, informar o salário mínimo


vigente na DER, conforme disciplinado no § 7º do art. 307 da Instrução Normativa
INSS/PRES nº 11/2006.

9. Os vínculos com marcação de extemporaneidade não serão considerados no PBC,


exceto nos casos de vínculos concomitantes, onde o Sistema assumirá os salários-de-

Apostila Contribuinte Individual – Regras Gerais 405


contribuição do vínculo que não possua marcação de extemporaneidade.

10. Os débitos do segurado empregado doméstico, de abril/1973 até março/1995, para


contagem de tempo de contribuição no Regime Geral de Previdência Social-RGPS,
serão calculados segundo a legislação de regência, por meio do Módulo “Contribuintes
Filiados antes de 29/11/1999”, conforme disciplinado no art. 321 da IN/INSS/PRES nº
11/2006.

11. Para cálculo de apurações da contagem recíproca, o Sistema, automaticamente, fará


a migração da última remuneração constante do CNIS, anterior à DER, vertida ao
Regime Próprio de Previdência Social–RPPS, limitado ao teto máximo permitido em lei
pelo RGPS, conforme contido no § 13, do artigo 216, do Decreto nº 3.048/99,
disciplinado no art. 325 da IN/INSS/PRES nº 11/2006.

a) quando a remuneração migrada não for a imediatamente anterior à DER, solicitar ao


segurado o comprovante de rendimento vigente na DER;

b) não havendo comprovante de rendimento no mês do requerimento, será utilizado o do


mês anterior;

c) na hipótese do requerente ser filiado também ao RGPS, seu salário, neste Regime,
não será considerado na indenização para fins de contagem recíproca;

d) neste caso, deverão ser alterados a competência e o valor migrado para fins de
inserção da competência e remuneração vigente na DER, mediante o comprovante de
rendimento apresentado pelo segurado. Solicitar o cálculo, conforme procedimento
descrito na letra “f” do item 5.

12. As Agências da Previdência Social somente devem proceder aos referidos cálculos
mediante requerimento do interessado, formalizado por meio de processo e
protocolizado no Sistema de Protocolo da Previdência Social–SIPPS.

13. Esclarecemos que, em caso de dúvidas poderá ser consultado o Manual do


SALWEB, disponível na tela inicial do Aplicativo.”

Forma de cálculo - SALWEB


– Total das Contribuições Consideradas: Somatório das contribuições consideradas para fins de cálculo de
média.
– Total de Meses Considerados: Quantidade de meses considerados no cálculo
– Média Valor Corrigido: Média aritmética das contribuições consideradas, respeitando a contribuição mínima
vigente.
– Valor Contribuição: Referente a 20% do valor da média de contribuição calculada.
– As competências pagas até 04.03.1996 são calculadas pela legislação de regência
– As competências até 03/1995, pagas no período de 05.03.1996 e até 18.11.1996, são calculadas pela média
dos últimos 36 salários de contribuição ou a quantidade existente dentro dos últimos 48 meses da data do
cálculo.
– As competências até 03/1995, pagas no período de 19.11.1996 até 13.12.2006, são calculadas pela média dos
36 últimos salários de contribuição existentes em qualquer época.
– As competências até 03/1995, pagas no período de 14.12.2006 até 21.12.2008, são calculadas pela média
aritmética simples dos 80% maiores salários de contribuição reajustados, de todo o período contributivo, a
partir da competência 07/1994.
– A partir de 22.12.2008 (publicação da LC 128), para qualquer competência alcançada pelo instituto da
decadência, também são calculadas pela média aritmética simples dos 80% maiores salários de contribuição
reajustados, de todo o período contributivo, a partir da competência 07/1994.

Fonte: SALWEB

Apostila Contribuinte Individual – Regras Gerais 406


e-mail
Em 24/06/2013 12:33, Eliane Campoi - INSSDF escreveu:

Ana, bom dia.

Favor enquadrar o caso concreto nas regras abaixo transcritas:

1. As competências pagas até 04/03/1996 são calculadas pela legislação de regência.

2. As competências até 03/1995, pagas no período de 05/03/1996 a 18/11/1996, serão calculadas pela
média dos últimos 36 salários de contribuição ou a quantidade existente dentro dos últimos 48 meses da
data do cálculo.

3. As competências até 03/1995, pagas no período de 28/06/96 até 18/11/1996, serão calculadas pela
média dos últimos 36 salários de contribuição dentro dos últimos 30 anos.

4. As competências até 03/1995, pagas no período de 19/11/1996 até 14/12/2006 13/12/2006, serão
calculadas pela média dos 36 últimos salários de contribuição existentes em qualquer época.

5. As competências até 03/1995, pagas no período de 14/12/2006 15/12/2006(LC 123/06) até 21/12/2008,
serão calculadas pela média aritmética simples dos 80 % maiores salários de contribuição reajustados, de
todo o período contributivo, a partir da competência 07/1994.

6. A partir de 22/12/2008 (publicação da LC 128), para qualquer competência alcançada pelo instituto da
decadência, serão calculadas pela média aritmética simples dos 80 % maiores salários de contribuição
reajustados, de todo o período contributivo, a partir da competência 07/1994.

Att
Eliane Meca Ramos Campoi
Chefe da Divisão de Cadastro
de Contribuinte Individual
DIRBEN/CGAIS/DIVICI
61/3313-4491

Apostila Contribuinte Individual – Regras Gerais 407


15.- Histórico da Indenização
Se observarmos a legislação descrita abaixo, efetivamente a forma de cálculo com acréscimos legais
nos moldes da indenização iniciou-se pelo Decreto nº 90.038/1984, sendo que, até o Decreto nº
83.080/79, era reconhecido somente recolhimento em época própria e a partir do Decreto nº
89.312/84, passou a ser admitido o reconhecimento do tempo de trabalho, desde que efetivados os
pagamentos com os acréscimos legais. Entre as leis nº 9.032/95 e lei nº 9.876/99, tivemos a
decadência trintenária, senão vejamos:

Lei nº 6.226, de 14.07.1975 - Dispõe sobre a contagem recíproca de tempo de serviço público
federal e de atividade privada, para efeito de aposentadoria.

“Art. 4º Para efeitos desta Lei, o tempo de serviço ou de atividades, conforme o caso,
será computado de acordo com a legislação pertinente, observadas as seguintes
normas:

I - Não será admitida a contagem de tempo de serviço em dobro ou em outras condições


especiais;

II - É vedada a acumulação de tempo de serviço público com o de atividades privadas,


quando concomitante;

III - Não será contado por um sistema, o tempo de serviço que já tenha servido de base
para a concessão de aposentadoria pelo outro sistema;

IV - O tempo de serviço relativo à filiação dos segurados de que trata o artigo 5º,
item III, da Lei nº 3.807, de 26 de agosto de 1960, bem como o dos segurados
facultativos, dos domésticos e dos trabalhadores autônomos, só será contado quando
tiver havido recolhimento, nas épocas próprias, da contribuição previdenciária
correspondente aos períodos de atividade.”

Decreto nº 83.080, 24.01.1979 - Aprova o Regulamento dos Benefícios da Previdência Social.

“CONTAGEM RECÍPROCA DE TEMPO DE SERVIÇO

Art. 203. O tempo de serviço de que trata este capítulo é contado de acordo com a
legislação pertinente, observadas as normas seguintes.

IV - o tempo de serviço relativo a filiação do segurado empregador, facultativo,


empregado doméstico ou trabalhador autônomo só pode ser contado se as
contribuições previdenciárias correspondentes aos períodos de atividade de que se
trata tiverem sido recolhidas na época própria;”

Lei nº 6.864, de 01.12.1980 - Estende aos servidores estaduais e municipais, nas condições que
menciona, a contagem recíproca de tempo de serviço para aposentadoria, de que trata a Lei nº
6.226, de 14 de julho de 1975.

Art. 1º O artigo 3º e o inciso IV do artigo 4º da Lei nº 6.226, de 14 de julho de 1975,


passam a ter a seguinte redação:

"Art. 4º ....................................................................

IV - o tempo de serviço, anterior ou posterior à filiação obrigatória à Previdência Social,


dos segurados - empregadores, empregados domésticos, trabalhadores autônomos, e o

Apostila Contribuinte Individual – Regras Gerais 408


de atividade dos religiosos, de que trata a Lei nº 6.696, de 8 de outubro de 1979,
somente será contado se for recolhida a contribuição correspondente ao período
de atividade, com os acréscimos legais na forma a ser fixada em regulamento ."

Lei nº 7.175, de 14.12.1983 - Acrescenta parágrafo ao art. 10 da Lei nº 5.890, de 8 de junho de


1973, que alterou a legislação de previdência social.

“Art. 1º - O art. 10 da Lei nº 5.890, de 8 de junho de 1973, que altera a legislação de


previdência social e dá outras providências, passa a vigorar acrescido do seguinte
parágrafo, numerado como § 10:

“Art.10............................................................................................................................
..............................................................................................................................

§ 10 - A averbação do tempo de serviço, em que o exercício da atividade não


determinava a filiação obrigatória à previdência social só será admitida quando o
segurado indenizar o Instituto Nacional de Previdência Social - INPS pelas
contribuições não pagas naquele período, na forma a ser estabelecida em
regulamento.””

Decreto nº 89.312, de 23.01.1984 – Expede nova edição da Consolidação das Leis da Previdência
Social.

“Capitulo XX – Contagem Recíproca de Tempo de Serviço

Art. 72 – O tempo de serviço de que trata este capítulo é contado de acordo com a
legislação pertinente, observadas as normas seguintes:

I – não é admitida a contagem em dobro ou em outras condições especiais;

II – é vedada a acumulação de tempo de serviço público com o de atividade privada,


quando concomitantes;

III – não é contado por um sistema o tempo de serviço que já serviu de base para
concessão de aposentadoria pelo outro;

IV – o tempo de serviço anterior ou posterior à filiação obrigatória à previdência social


urbana do segurado empregador, empregado doméstico ou trabalhador autônomo e o de
atividade de religioso só são contados se for recolhida a contribuição
correspondente ao período respectivo, com os acréscimos legais, na forma
estabelecida em regulamento.”

Decreto nº 90.038, de 09.08.1984 - Dispõe sobre a indenização das contribuições referentes a


período em que não era obrigatória a filiação à previdência social urbana. (Regulamentando
a Lei nº 7.175/83)

“Art. 2º A indenização corresponderá a 19,2% (dezenove e dois décimos por cento) da


média os 12 (doze) últimos salários-de-contribuição, anteriores à data da entrada do
requerimento de averbação, multiplicada pelo número de meses a averbar.

§ 1º Para o cálculo previsto neste artigo a média dos salários-de-contribuição não


poderá ser inferior ao salário-mínimo em vigor na data da entrada do requerimento.

§ 2º Sobre o valor assim apurado não incidirão juros de mora, multa e correção
monetária.”

Apostila Contribuinte Individual – Regras Gerais 409


Circular 601-005.0 nº 155, de 03.10.1984 – Indenização de tempo de serviço.

"1- O Decreto nº 90.038, de 09.08.84 (publicado no DOU de 10.08.84), regulamentando


a Lei nº 7.175, de 14.12.83, no tocante à averbação ou contagem de tempo de serviço
em que o exercício da atividade não determinava a filiação obrigatória à previdência
social urbana, estabeleceu que:

a) o período em questão só será averbado, se indenizado o INPS pelas contribuições


não pagas no período respectivo;

b) a indenização corresponderá a 19,2% (dezenove e dois décimos por cento) da média


dos 12 (doze) últimos salários-de-contribuição, anteriores à data de entrada do pedido de
averbação ou do requerimento do benefício, conforme o caso, multiplicada pelo número
de meses a averbar, não podendo essa média ser inferior ao salário-mínimo vigente na
mesma data;

c) sobre o valor apurado não incidirão juros de mora, multa e correção monetária.

2- Em consequência, quando o segurado pedir averbação ou contagem de tempo de


serviço enquadrada no item 1, o setor de benefícios deve verificar se o respectivo tempo
está comprovado e, em caso afirmativo, registrar no processo próprio informações sobre
a aceitação de prova, que será juntada ao mesmo, com os 12 (doze) últimos salários-de-
contribuição anteriores ao mês do pedido, adotando, então, as providências seguintes:

a) se o interessado solicitar parcelamento da importância a ser indenizada, remeter o


processo ao setor de Arrecadação e Fiscalização, para que sejam tomadas as
providências subsequentes relacionadas com o cálculo da indenização e o parcelamento
do débito, que será concedido nos termos da Portaria MPAS 2.502/81;

b) se o interessado efetuar o pagamento de uma só vez, recolher a importância


respectiva por meio de Ordem de Recebimento (OR) na forma das instruções específicas
em vigor.

2.1- Caberá, ainda, ao setor de Benefícios registrar na FIA o pedido de averbação e, se


vier a ser requerida aposentadoria ou abono de permanência em serviço durante o prazo
de parcelamento do débito, serão solicitadas informações a respeito e tomadas as
mesmas providências indicadas nos itens 4 e 5 a seguir.

3- Se a comprovação e aceitação do referido tempo de serviço ocorrer por ocasião do


pedido de aposentadoria ou de abono será adotado o procedimento indicado no item 2 e
o valor a ser indenizado poderá ser parcelado e descontado do benefício mediante
solicitação desse setor, com indicação do valor do desconto e do número de parcelas.

3.1- Nessa hipótese o setor de Benefícios ao indicar no Comando de Concessão


Eletrônica o complemento negativo a ser cobrado registrará no quadro 11 do novo
formulário o código 81, o valor da consignação e o número de parcelas a descontar com
esse valor;

4- Da mesma forma, se o segurado durante o prazo de parcelamento vier a se aposentar


ou falecer ou ainda pleitear o abono de permanência em serviço,o saldo poderá,
também, ser descontado, parceladamente, da renda mensal da aposentadoria, da
pensão ou do abono.

4.1- Nesse caso, será recolhido o lote de GR-7, que se encontra em poder do segurado,
cobrando-se o restante das parcelas no próprio benefício e encaminhando-se as guias
de recolhimento ao setor local de Arrecadação e Fiscalização com esclarecimentos sobre
a ocorrência, visando às futuras ordens de desconto a serem formuladas por aquele
setor na forma do item 3.

5- Todos os benefícios que sofram desconto referente à indenização de tempo de serviço

Apostila Contribuinte Individual – Regras Gerais 410


deverão ser pagos de conta corrente bancária.

6- O tempo de serviço averbado nos termos do item 1 é considerado para efeito da


contagem recíproca de que trata a Parte III, Capítulo VII, da Consolidação dos Atos
Normativos sobre Benefícios.

7- Conforme decidido pelo Sr. Ministro da Previdência e Assistência Social no processo


MPAS 30.000.000198/84, a indenização de tempo de serviço disciplinada nesta circular
não se aplica às situações seguintes, constituídas até 09.08.84, véspera da data do
início da vigência do Decreto 90.038/84:

a) averbações de tempo de serviço requeridas até a citada data, inclusive, ainda que
despachadas posteriormente;

b) segurados que tenham preenchido até a mesma data os requisitos legais necessários
ao benefício a ser requerido, contando-se, para esse feito, o tempo de serviço ou
atividade relativo a período em que a respectiva filiação não era obrigatória, ainda que só
o requeiram posteriormente.”

Decreto nº 357 de 07.12.1991 aprova o RBPS (anexo):

“Art. 189. Se ocorrer reconhecimento de filiação em período em que o exercício de


atividade não exigia filiação obrigatória à Previdência Social, esse período somente será
averbado se o INSS for indenizado pelas contribuições não pagas.
Parágrafo único. O valor da indenização corresponderá a 10% (dez por cento) do valor
previsto na Classe 1 (um) da Escala de Salário-Base de que trata o art. 38 do ROCSS,
vigente na data do pagamento, multiplicado pelo número de meses que se pretende
certificar.”

Decreto nº 611 de 21.07.1992 aprova o RBPS:

“Art. 189. Se ocorrer reconhecimento de filiação em período em que o exercício de


atividade não exigia filiação obrigatória à Previdência Social, esse período somente será
averbado se o INSS for indenizado pelas contribuições não pagas.

Parágrafo único. O valor da indenização corresponderá a 10% (dez por cento) do valor
previsto na Classe 1 (um) da Escala de Salário-Base de que trata o art. 38 do ROCSS,
vigente na data do pagamento, multiplicado pelo número de meses que se pretende
certificar.”
Decadência Trintenária - Lei nº 9.032, de 28.04.1995 - Dispõe sobre o valor do salário mínimo,
altera dispositivos das Leis nº 8.212 e nº 8.213, ambas de 24 de julho de 1991, e dá outras
providências.

Art. 2º A Lei nº 8.212, de 24 de julho de 1991, passa a vigorar com as seguintes


alterações:

“Art. 45. ................................................................

§ 1º No caso de segurado empresário ou autônomo e equiparados, o direito de a


Seguridade Social apurar e constituir seus créditos, para fins de comprovação do
exercício de atividade, para obtenção de benefícios, extingue-se em 30 (trinta)
anos.

§ 2º Para a apuração e constituição dos créditos a que se refere o parágrafo


anterior, a Seguridade Social utilizará como base de incidência o valor da média

Apostila Contribuinte Individual – Regras Gerais 411


aritmética simples dos 36 (trinta e seis) últimos salários-de-contribuição do
segurado.

§ 3º No caso de indenização para fins de contagem recíproca de que tratam os


arts. 94 e 99 da Lei nº 8.213, de 24 de julho de 1991, a base de incidência será a
remuneração sobre a qual incidem as contribuições para o regime específico
de previdência social a que estiver filiado o interessado, conforme dispuser o
regulamento, observado o limite máximo previsto no art. 28 desta lei.

........................................................................”

Ordem de Serviço Conjunta INSS/DSS/DAF nº 048 (publicado no BS/INSS/DG nº 44 de


05.03.1996) - Dispõe sobre os procedimentos relativos ao recolhimento das contribuições em atraso
devidas por contribuinte individual.

Anexo I alterado pela OS CONJUNTA INSS/DSS/DAF N° 50, DE 28/06/1996


Revogado pela OS CONJUNTA INSS/DSS/DAF Nº 55, DE 19/11/1996

“1. Fixar os procedimentos para apuração e constituição dos débitos ou indenizações


devidos a Seguridade Social por segurado empresário, autônomo ou a este equiparado
decorrentes da comprovação do exercício de atividade, constantes do Anexo I.

2. Determinar que os débitos e as indenizações disciplinados neste Ato sejam


recolhidos por intermédio da Guia de Recolhimento da Previdência Social - GRPS-
3, previamente emitida pelo Posto de Arrecadação e Fiscalização, na forma estabelecida
no Anexo II.

2.1 - A contribuição de que trata esse item será, obrigatoriamente, recolhida na rede
bancária.

2.2 - As contribuições, em atraso, devidas por contribuinte individual, até a competência


04195, relativas a períodos anteriores ou posteriores a data de inscrição, serão
recolhidas, obrigatoriamente, por intermédio de GRPS-3.

2.2.1 - As contribuições, em atraso, devidas por contribuinte individual a partir da


competência 05/95, quando superior a 02 (duas) competências consecutivas, poderão
ser recolhidas por intermédio de GRPS-3.

2.3 - É vedada a utilização da GRPS-3 para recolhimento:

a) de contribuições, em atraso, de empregado doméstico;


b) de contribuições devidas por segurado empresário, autônomo e equiparado, quando
resultantes de fracionamento do salário-base, relativas a competências a partir de 05/95.

2.4 - A 2ª via da GRPS-3, devidamente autenticada pela rede bancária, será entregue ao
Contribuinte Individual para comprovação do pagamento da sua contribuição ao INSS.

2.5 - Excetuados os casos previstos nesse item, o recolhimento de contribuições


referente a débitos posteriores a 04195, continuará a ser efetuado através de carnê.

3. A DATAPREV adotará as providências necessárias a apropriação dessas contribuições


na conta corrente do contribuinte individual.

4. Esta Ordem de Serviço entra em vigor na data de sua publicação, revogadas as


disposições em contrário.

ANEXO I

Apostila Contribuinte Individual – Regras Gerais 412


I - DO RECONHECIMENTO DE FILIAÇÃO

Anexo I alterado pela OS CONJUNTA INSS/DSS/DAF N° 50, DE 28/06/1996

1. Reconhecimento de filiação é o direito do segurado de ter reconhecido, em qualquer


época, o tempo de serviço exercido anteriormente em atividade abrangida pela
Previdência Social, compreendendo as modalidades de contagem de tempo de serviço
sujeitas a regularização de contribuição pelo interessado.

1.2 - Da contagem do tempo de serviço no Regime Geral de Previdência Social RGPS.

1.2.1 - Período em que o exercício de atividade não exigia filiação obrigatória a


Previdência Social, será computado desde que efetivado pelo segurado o recolhimento
da indenização referente às contribuições não-pagas (Indenização)

1.2.2 - Período em que o exercício de atividade exigia filiação obrigatória a Previdência


Social como autônomo, equiparado e empresário, será computado desde que efetivado,
pelo segurado, o recolhimento das contribuições devidas, seja referente a período
anterior a inscrição (Retroação da data de início das contribuições) ou posterior (débito
posterior a inscrição).

1.2 - Da contagem recíproca de tempo de serviço.

1.2.1 - Período em que o exercício de atividade exigia, ou não, filiação obrigatória a


Previdência Social, será certificado para contagem do tempo de serviço do Regime Geral
de Previdência Social para a Administração pública, desde que efetivado pelo segurado o
recolhimento da indenização referente às contribuições não-pagas. (Indenização)

1.3 - Qualquer que seja a modalidade, o reconhecimento de filiação só se efetiva com a


comprovação do exercício de atividade e do recolhimento da indenização ou débito,
salvo, neste último, se decorrido o prazo decadencial referido no item 7.

II - DO CÁLCULO DA INDENIZAÇÃO REFERENTE A CONTAGEM DE TEMPO DE


SERVIÇO NO REGIME GERAL DE PREVIDÊNCIA SOCIAL

2. As indenizações devidas a Seguridade Social decorrentes da comprovação de


exercício de atividade cujo período não exigia filiação obrigatória a Previdência Social,
para efeito de no RGPS, serão apuradas e constituídas segundo às disposições deste
Ato.

2.1 - Requerimento protocolado até 07101/96, as indenizações serão apuradas na


forma do disposto dos arts. 189 a 192 do Decreto nº 611/92 (Regulamento dos Benefícios
da Previdência Social - RBPS).

2.2 - Requerimento protocolado a partir de 08101/96, as indenizações serão apuradas


utilizando-se, como base de incidência, o valor da média aritmética simples dos 36 (trinta
e seis) últimos salários-de-contribuição do segurado, imediatamente anterior a data de
entrada do requerimento, ainda que não recolhidas as respectivas contribuições,
corrigidos mês a mês pelos mesmos índices utilizados para a obtenção do salário-de-
benefício.

2.2.1 - Entende-se por salário-de-contribuição as importâncias compreendidas no art. 37


do Decreto nº 612/92 (Regulamento da Organização e do Custeio da Seguridade Social
ROCSS), inclusive o salário-base recolhido, ou não.

2.2.1.1 - No caso do salário-base não recolhido este somente será considerado a


partir da competência 05/95, observado o disposto no subitem 3.2.

2.2.2 - Para fins do disposto no subitem 2.2, não será considerado como salário-de-

Apostila Contribuinte Individual – Regras Gerais 413


contribuição o salário-de-benefício, exceto o salário maternidade.

2.2.3 - O período básico de cálculo corresponderá até 36 últimos salários-de-contribuição


de todos os empregos ou atividades sujeitos ao RGPS, apurados no período máximo de
48 meses contados a partir da competência imediatamente anterior a data do
requerimento, na ordem decrescente e seqüencial, com ou sem interrupção, ainda que
acarrete a perda da qualidade de segurado.

2.2.4 - Contando o segurado com menos de 36 (trinta e seis) salários-de-contribuição, na


forma estipulada no subitem anterior, a base de incidência corresponderá a soma dos
salários-de-contribuição dividida pelo número de meses apurado, observado o limite
máximo do salário-de-contribuição.

2.2.5 - Não existindo salário-de-contribuição no período básico de cálculo, a base de


incidência será o valor do salário-mínimo vigente na data do pagamento.

2.3 - Ao valor da média apurada será aplicada a alíquota correspondente ao


enquadramento na escala de salário-base vigente na data do requerimento, obedecido o
disposto no Art. 23 do Decreto nº 612192 (Regulamento da Organização e do Custeio da
Seguridade Social ROCSS), conforme tabela abaixo, cujo resultado será multiplicado
pelo número de meses a serem pagos:

a) 10% (dez por cento) sobre o valor da média até R$ 249,80


b) 20% (vinte por cento) sobre o valor da média de R$ 249,81 a R$ 832,66

2.4 - Não incidem juros e muita nas indenizações previstas neste item.

III - DOS DÉBITOS DEVIDOS POR SEGURADO EMPRESÁRIO, AUTÔNOMO E


EQUIPARADO SUJEITOS A CONTAGEM DE TEMPO DE SERVIÇO NO REGIME
GERAL DE PREVIDÊNCIA SOCIAL

3. O segurado empresário, autônomo e equiparado que, mediante requerimento


protocolado a partir de 08101/96, comprovar exercício de atividade sujeita a filiação
obrigatória a Previdência Social para fins de contagem no RGPS, terão os seus débitos
apurados e constituídos segundo às disposições deste Ato.

3.1 - Até a competência 04195, os débitos serão apurados na forma estipulada para a
indenização referida no subitem 2.2., ressalvadas as disposições contidas nos subitens
3.1.1 e 3.1.2.

3.1.1 - Na apuração do salário-de-contribuição, além do disposto nos subitens 2.2 a


2.2.4, deverão ser observados:

a) não será computado no cálculo, o salário-base correspondente ao período a que se


refere o débito, exceto a partir da competência 05/95.

b) na hipótese de requerimento de retroação da DIC simultânea a inscrição, não existindo


salário-de-contribuição no período básico de cálculo, a base de incidência corresponderá
ao valor da classe efetivamente recolhida para fins de enquadramento na escala de
salário-base.

3.1.2 - Sobre o valor da contribuição encontrado na forma do subitem 2.3, incidirão:

a) juros na forma da legislação.


b) muita de 10% (dez por cento).

3.2 - A partir da competência 05195, os débitos serão apurados segundo a


legislação de regência, observadas, para fixação do salário-de-contribuição, as regras
da escala de salário-base de que trata o artigo 38 do ROCSS.

Apostila Contribuinte Individual – Regras Gerais 414


4. Aplica-se, também o disposto no subitem 3.2, para reconhecimento de filiação
requerido até 07101/96.

IV - DA INDENIZAÇÃO PARA FINS DE CONTAGEM RECÍPROCA DE TEMPO DE


SERVIÇO

4. A indenização para fins de contagem recíproca de que tratam os arts. 198 a 207 do
RBPS, para período de filiação obrigatória, ou não, terá como base de incidência a
remuneração sobre a qual incidem as contribuições para o regime específico de
previdência social a que esteja filiado o interessado, observado o limite máximo do
salário-de-contribuição.

4.1 - A remuneração a que se refere este item será aquela vigente na data do
requerimento.

4.2 - Sobre a remuneração referida no item 4, será aplicada a alíquota correspondente ao


enquadramento na escala de salário-base vigente na data do requerimento, cujo
resultado será multiplicado pelo número de meses a serem pagos, conforme estabelecido
no subitem 2.3.

4.3 - Nas indenizações relativas a período de filiação obrigatória incidem juros e multa,
observada a forma estabelecida no subitem 3.1.2.

4.3.1 - Inexistem acréscimos legais para o período de filiação não obrigatória.

V - DAS ATRIBUIÇÕES DOS POSTOS DO SEGURO SOCIAL E DA ARRECADAÇÃO E


FISCALIZAÇÃO

5. Caberá ao Posto do Seguro Social:

a) Promover o reconhecimento de filiação na forma estabelecida em ato próprio;


b) informar o número de inscrição do contribuinte individual e demais dados
identificadores;
c) discriminar os períodos de filiação obrigatória e não obrigatória;
d) informar se trata, ou não, de contagem recíproca de tempo de serviço;
e) relacionar os salários-de-contribuição correspondentes ao período básico de cálculo
ou a remuneração percebida no regime próprio de previdência Social.

6. Caberá ao Posto de Arrecadação e Fiscalização proceder o cálculo e demais


providências concernentes ao recolhimento do débito ou indenização definidas neste Ato.

VI - DO PRAZO DE DECADÊNCIA

7. Os débitos devidos a Seguridade Social, em razão da comprovação de exercício de


atividade sujeita a filiação obrigatória a Previdência Social, por segurado empresário,
autônomo ou a este equiparado, poderão retroagir até 30 (trinta) anos a contar da
data de entrada do requerimento, independentemente do período a que se
referirem.

8. O instituto da decadência acima referido não se aplica a indenização decorrente do


exercício de atividade não sujeita a filiação obrigatória a Previdência Social, qualquer
e seja a modalidade de contagem do tempo de serviço.

VII - DAS DISPOSIÇÕES GERAIS

9. Os débitos ou indenizações decorrentes da comprovação do exercício de atividade


sujeita a filiação obrigatória, como autônomo, equiparado e empresário, a partir da
competência 09/73, relativos a períodos anteriores ou posteriores a inscrição, quando
regularizados na conformidade deste Ato, poderão ser computados para fins de
interstícios.

Apostila Contribuinte Individual – Regras Gerais 415


9.1 - Quando se tratar de débito ou indenização posterior a inscrição, a classe a ser
considerada nesse período, para fins de interstício, será aquela recolhida em dia mais
próxima da primeira competência anterior ao período de débito.

9.2 - Quando se tratar de débito ou indenização anterior a inscrição, a classe a ser


considerada será aquela efetivamente recolhida para fins de enquadramento na escala
de salário-base.

9.2.1 - Poderá ser computado, para fins de interstícios:

a) Todo período contínuo de atividade exercida nessa condição, ainda que concomitante
com outras atividades não sujeitas a escala de salário-base;
b) somente o período de atividade exercida nessa condição, ainda que descontínuo,
desde que no respectivo intervalo o segurado não tenha contribuído em atividade não
sujeita a escala de salário-base ou perdido a qualidade de segurado.

9.2.2 - Não serão computados, para fins de interstícios:

a) Os períodos de atividades sujeitas, ou não, a escala de salário-base anteriores a perda


da qualidade de segurado;
b) os períodos de atividades sujeitas, ou não, a escala de salário-base anteriores a última
cessação da atividade de empregado, inclusive doméstico, e trabalhador avulso, contada
da data da inscrição.

10. Não se aplicam às disposições do item 3 deste, sujeitando a apuração dos débitos a
legislação de regência:

a) Contribuições em atraso de empregado doméstico e facultativo;


b) diferenças apuradas de contribuição individual, quando provenientes de recolhimentos
a menor, efetuados até 07/01/96.

11. Permanecem inalteradas para os contribuintes individuais as disposições relativas a


restituição ou compensação de importâncias.

ANEXO II - ROTINA DE PREENCHIMENTO DA GRPS-3

CONTRIBUIÇÕES EM ATRASO ANTERIORES OU POSTERIORES A INSCRIÇÃO


INDENIZAÇÃO SUJEITA AO RGPS E A CONTAGEM RECÍPROCA

1. EMISSÃO DA GRPS-3

- A GRPS-3 será emitida em 2 (duas) vias pelo Posto de Arrecadação e Fiscalização, por
solicitação do Seguro Social que informará, além dos dados de identificação do
contribuinte, o período, a modalidade de contagem de tempo de serviço, os salários-de-
contribuição do período básico de cálculo ou a remuneração percebida no regime próprio
de previdência Social, ou o valor original do salário-base.

- Será emitida uma GRPS-3 para cada período contínuo de atividade, devendo ser
emitidos documentos distintos quando ocorrer, no respectivo período, débitos ou
indenizações sujeitos às disposições deste Ato e débitos sujeitos a apuração pela
legislação de regência de sua instituição.

2. DISTRIBUIÇÃO DA GRPS-3

1ª via - Banco recebedor


2ª via - Segurado

3. PREENCHIMENTO DA GRPS-3

Apostila Contribuinte Individual – Regras Gerais 416


campo 1 - número de Inscrição do Contribuinte Individual constante do CICI ou DCT/CI
campo 2 - nome do segurado
campo 3 - endereço completo do segurado
campo 4 - número do telefone do segurado.
campo 5 - número do Código de Endereçamento Postal(CEP)
campo 6 - nome do município
campo 7 - sigla da Unidade da Federação (UF)
campo 8 - consignar o código do órgão local emitente
campo 9 - apor o nº 5 ( código de identificação )
campo 10 - apor o número de inscrição do Contribuinte Individual constante do CICI ou
DCT/CI
campo 11 - código 205 (FPAS)
campo 12 - número do processo - benefício ou protocolo
campo 13 - mês e ano de início do período de débito ou indenização
campo 14 - mês e ano do término do período de débito ou indenização
campo 15 - data limite para o pagamento
campo 16 - valor total do principal do débito ou indenização
campo 22 - transportar o valor do campo 16
campo 23 - atualização monetária, se houver
campo 24 - juros e multa, se houver
campo 25 - resultado da soma dos campos 22 a 24

Os campos não especificados neste ato permanecerão em branco.

Obs.:

1. Qualquer que seja a categoria do segurado este deverá ser identificado na forma
indicada no campo 10, devendo, para esse fim ser cadastrado na sistemática de
inscrição do contribuinte individual.

2. A 2ª via do segurado será extraída por cópia para ser anexada ao respectivo processo
ou expediente.

3. Poderá ser dispensada, a critério do Posto do Seguro Social, a Normalização de


processo no caso de débito posterior a inscrição, quando a comprovação de exercício de
atividade for presumida, na forma disciplinada em ato próprio.

4. A solicitação para regularização de débito ou indenização será feita pelo Seguro Social
por despacho no próprio processo a ser remetido ao Posto de Arrecadação e
Fiscalização, exceto o de benefício, ou por Memorando, contendo as informações
referidas no item 5 do Anexo I deste, com o número do processo, se possuir.

Publicado no BS/INSS/DG n° 44, de 05/03/96

Ordem de Serviço Conjunta INSS/DSS/DAF nº 50 (publicado no BS/INSS/DG nº 124, de


28.06.1996) - Alteração de procedimentos relativos ao recolhimento das contribuições em atraso
devidas por contribuinte individual.

Revogado pela OS CONJUNTA INSS/DSS/DAF Nº 55, DE 19/11/1996

1 - Alterar os subitens 2.2 a 2.2.3 a itens 5, 7, 8 e 10, do Anexo I da Ordem de Serviço


Conjunta INSS/DSS/DAF nº 048, de 04/03/96, publicada no BS/INSS/DG n° 44, de
05/03/96:

"2.2 - Requerimento protocolado a partir de 08/01/96, as indenizações serão apuradas


utilizando-se, como base de incidência, o valor da média aritmética simples dos 36
( trinta a seis ) últimos salários-de-contribuição do segurado, imediatamente anteriores à
data de entrada do requerimento, ainda que não recolhidas as respectivas contribuições,
corrigidos, mês a mês, pelos mesmos índices utilizados para a obtenção do salário-de-

Apostila Contribuinte Individual – Regras Gerais 417


beneficio, constantes da tabela de atualização aplicada para acordos internacionais
vigente na data de realização do cálculo, observado o disposto no subitem 2.2.1.2.

2.2.3 - O período básico de cálculo corresponderá até 36 últimos saláriosde-contribuição


de todos os empregos ou atividades sujeitos ao RGPS, apurados, em até 30 ( trinta )
anos, a partir da competência imediatamente anterior à data do requerimento, na ordem
decrescente a seqüencial, com ou sem interrupção, ainda que acarrete a perda da
qualidade de segurado.

5 - Caberá ao Posto do Seguro Social:

a ) Promover o reconhecimento de filiação na forma estabelecida em ato próprio;


b ) informar o número de inscrição do contribuinte individual a demais dados
identificadores;
c ) discriminar os períodos de filiação obrigatória a não obrigatória;
d ) informar se trata, ou não, de contagem recíproca de tempo de serviço;
e ) pesquisar no Cadastro Nacional de Informações Sociais informações relativas a
vínculos empregatícios e contribuições individuais pertencentes ao interessado,
anexando-as ao processo ou expediente para fins de confrontação dos dados por ele
fornecidos;
f ) relacionar os salários-de-contribuição correspondentes ao período básico de cálculo,
ou o salário-base, ou a remuneração percebida no regime próprio de previdência social,
conforme o caso.

7 - Os débitos devidos à Seguridade Social, em razão da comprovação de exercício de


atividade sujeita à filiação obrigatória à Previdência Social, por segurado empresário,
autônomo ou a este equiparado, poderão retroagir até 30 ( trinta ) anos a contar da
data de entrada do requerimento.

8 - O instituto da decadência acima referido não se aplica:

a) à indenização decorrente do exercício de atividade não sujeita à filiação obrigatória à


Previdência Social, para contagem recíproca, ou não, de tempo de serviço;
b) à indenização decorrente do exercício de atividade sujeita à filiação obrigatória à
Previdência Social, para a contagem recíproca de tempo de serviço.

10 - Não se aplicam às disposições do item 3 deste, sujeitando à apuração dos


débitos à legislação de regência:

a ) Contribuições em atraso de segurado empregado doméstico a facultativo;


b ) contribuições em atraso de segurado empresário, autônomo e equiparado, sujeitas à
fracionamento da escala de salário-base;
c ) diferenças apuradas de segurado empresário, autônomo e equiparado, quando
provenientes de recolhimentos a menor."

2 - Acrescentar os subitens 1.4, 1.4.1, 2.2.1.2, 3.1.2.1 a 9.3 a item 12, no Anexo I da
Ordem de Serviço Conjunta INSS/DSS/DAF n° 048, de 04/03/96, publicada no
BS/INSS/DG n° 44, de 05/03/96

" 1.4 - Para esse fim, o segurado formalizará requerimento junto ao Posto do Seguro
Social mais próximo de sua residência, devendo nele especificar, sob as penalidades da
Lei, o Regime de Previdência Social para o qual objetiva contar o tempo de serviço.

1.4.1 - Ocorrendo alteração de finalidade, deverá ser recalculado o débito ou


indenização, devendo o segurado complementar ou solicitar restituição de importâncias,
em conformidade com o disposto neste Ato.

2.2.1.2 - Para o segurado empregador rural, o salário-de-contribuição mensal será


apurado dividindo-se o valor sobre o qual incidiu a contribuição anual por 12 ou 10
meses, sendo este último, excepcionalmente, para o exercício de 1991.

Apostila Contribuinte Individual – Regras Gerais 418


3.1.2.1 - No caso de débito de empregador rural até 10/91, deverá ser observada, para
incidência dos acréscimos legais, a data de vencimento da respectiva contribuição anual.

9.3 - No período de débito regularizado na forma deste Ato, ainda que cumpridos os
interstícios necessários, não será admitida a progressão ou regressão na escala de
salários-base.

12 - Em hipótese alguma poderá ser reconhecida a filiação, para o RGPS, da atividade


de estudante, dona de casa, e outras referidas no artigo 13, do parágrafo único, do
Decreto nº 612/92, quando anterior à inscrição na qualidade de segurado facultativo,
instituída a partir de 07/91."

3 - Esta Ordem de Serviço entra em vigor na data de sua publicação, revogando as


disposições em contrário.

PUBLICADO NO BS/INSS/DG nº 124, de 28/6/1996

Portaria MPAS nº 3.604, de 23.10.1996

“Art. 1º O direito de a seguridade social apurar e constituir seus créditos, no caso de


segurado empresário, autônomo ou a este equiparado, decorrentes da comprovação do
exercício de atividade remunerada, para fins de obtenção de benefícios, extingue-se em
trinta anos, contados da data da entrada do requerimento, e obedecerá ao disposto nesta
Portaria.

Art. 2º Os débitos decorrentes da comprovação do exercício de atividade remunerada


por segurado empresário, autônomo ou a este equiparado, para fins de obtenção de
benefícios, serão apurados e constituídos utilizando-se como base de incidência o valor
da média aritmética simples dos 36 últimos salários-de-contribuição do segurado,
imediatamente anteriores à data da entrada do requerimento, ainda que não recolhidas
as respectivas contribuições, corrigidos mês a mês pelos mesmos índices adotados para
a obtenção do salário-de-benefício, observado o limite máximo do salário-de-
contribuição.

§ 1º Contando o segurado com menos de 36 meses de salário-de-contribuição, a base


de incidência corresponderá à soma dos salários-de-contribuição existentes dividida
pelo número de meses apurado.

§ 2º Ao valor apurado como base de incidência, nos termos deste artigo, será aplicada a
alíquota de vinte por cento.

§ 3º No caso de retroação da data de início das contribuições, aplicam-se as disposições


constantes deste artigo.

Art. 3º Caso o segurado empresário, autônomo ou a este equiparado manifeste interesse


em indenizar contribuições relativas a período de filiação não obrigatória ou a período
anterior à sua inscrição, a retroação da data de início das contribuições será autorizada,
desde que comprovado o exercício de atividade remunerada no respectivo período, e o
reconhecimento da filiação somente se fará após o efetivo recolhimento das
contribuições relativas a este período, na forma do artigo 2º.

Art. 4º No caso de indenização para contagem recíproca de que tratam os arts. 94 a 96


da Lei nº 8.213, de 24 de julho de 1991, para período de filiação obrigatória ou não, a
base de incidência será a remuneração sobre a qual incidem as contribuições para o
regime específico de previdência social a que esteja filiado o interessado, observado o
limite máximo do salário-de-contribuição, aplicando-se o disposto no § 2º do artigo 2º.

Art. 5º O disposto nos arts. 1º ao 3º aplica-se às contribuições relativas até a


competência de abril de 1995, obedecendo-se, após esta competência, à legislação de

Apostila Contribuinte Individual – Regras Gerais 419


regência.

Art. 6º Sobre os valores apurados com base nos arts. 2º ao 5º incidirão juros de mora de
um por cento ao mês e multa de dez por cento.

Art. 7º Os valores apurados com base nos arts. 1º ao 6º são passíveis de acordo para
pagamento parcelado, nos termos da Lei nº 8.212, de 24 de julho de 1991, não podendo
o respectivo período ser computado para obtenção de benefício até a quitação total do
débito ou da indenização.

Art. 8º É vedada a aplicação do disposto nos arts. 1º ao 5º ao segurado facultativo, cuja


filiação ao Regime Geral de Previdência Social-RGPS representa ato volitivo, gerando
efeito somente a partir da inscrição e do primeiro recolhimento, não podendo retroagir e
não sendo permitido o pagamento de contribuições relativas a competências anteriores à
data da inscrição.

Art. 9º O segurado que originariamente pertencia a outro regime de previdência social


ao se filiar ao Regime Geral de Previdência Social-RGPS como facultativo, ou em
decorrência de atividade cuja filiação é obrigatória e sujeita a salário-base, será
enquadrado na classe inicial.

(...)”

Ordem de Serviço Conjunta INSS/DSS/DAF nº 55, de 19.11.1996 - Dispõe sobre os procedimentos


relativos ao recolhimento das contribuições em atraso devidas por contribuintes individuais.
Revoga as O.S Conjuntas 48 e 50.

“1. Fixar os procedimentos para apuração e constituição dos débitos ou


indenizações devidos à Seguridade Social por segurado empresário, autônomo ou a
este equiparado decorrentes da comprovação do exercício de atividade, constantes do
Anexo I.

1.1 - Aplica-se as disposições deste Ato às contribuições devidas e não recolhidas pelo
segurado empregador rural.

2. Determinar que os débitos e as indenizações disciplinados neste Ato sejam


recolhidos por intermédio da Guia de Recolhimento da Previdência Social - GRPS-
3, previamente emitida pelo Posto de Arrecadação e Fiscalização, na forma estabelecida
no Anexo II.

2.1 - As contribuições, em atraso, devidas por contribuinte individual e ou por


empregador doméstico, até a competência 04/95, relativas a períodos anteriores ou
posteriores à data de inscrição, serão recolhidas, obrigatoriamente, por intermédio de
GRPS-3.

2.2 - As contribuições, em atraso, devidas por contribuinte individual e ou por


empregador doméstico, a partir da competência 05/95, quando superior a 02 (duas)
competências consecutivas, poderão ser recolhidas por intermédio de GRPS-3.

2.2.1 - Serão emitidas para o empregador doméstico GRPS-3 distintas para cada faixa
salarial.

2.3 - A 2ª via da GRPS-3, devidamente autenticada pela rede bancária, será entregue ao
Contribuinte Individual para comprovação do pagamento da sua contribuição ao INSS.

2.4 - Excetuados os casos previstos nesse item, o recolhimento de contribuição relativa a


competência 05/95 e seguintes continuará a ser efetuado através de carnê.

3. Os valores apurados na forma deste Ato poderão ser objeto de acordo para

Apostila Contribuinte Individual – Regras Gerais 420


pagamento parcelado, na forma estabelecida pela Lei nº 8.212/91, não podendo o
respectivo período ser computado para obtenção de benefício até a quitação total do
débito ou da indenização.

3.1 - Se o segurado empresário, autônomo e equiparado, excluído o período de débito,


possuir os requisitos necessários para obtenção de benefício, não poderá o Posto do
Seguro Social obstar o seu requerimento, cabendo-lhe somente, na hipótese do mesmo
não ter sido alcançado pela decadência decenal, identificar o devedor ao Posto de
Arrecadação e Fiscalização através de Memorando, acompanhado dos documentos
referidos no item 6 do Anexo I deste Ato.

4. Os procedimentos de reconhecimento de filiação não liquidados até 13.10.96, dia


imediatamente anterior à publicação da Medida Provisória nº 1.523/96 deverão ser
adequados às disposições deste Ato.

5. Serão aceitos os recolhimentos decorrentes do regular reconhecimento de filiação


cujos débitos ou indenizações tenham sido quitados ou parcelados até 04.03.96, na
forma da legislação anterior à Lei nº. 9.032/95.

5.1 - De 05.03.96 a 13/10/96 as contribuições recolhidas em desacordo com as


disposições das Ordens de Serviço Conjuntas INSS/DSS/DAF nºs 048/96 e 50/96
deverão ser revistas e recalculadas na conformidade deste Ato.

6. A DATAPREV adotará as providências necessárias à apropriação dessas contribuições


na conta corrente do contribuinte individual.

7.- Esta Ordem de Serviço entra em vigor na data de sua publicação, revogando as
disposições em contrário, especialmente as Ordens de Serviço Conjuntas
INSS/DSS/DAF nº 048, de 04/03/96, e 050, de 28.06.96, publicadas, respectivamente,
nos BS/INSS/DG nº 44, de 05/03/96 e nº 124, de 28/06/96.

ANEXO I
DO RECONHECIMENTO DE FILIAÇÃO E DA CONTAGEM DO TEMPO DE SERVIÇO

I - DO RECONHECIMENTO DE FILIAÇÃO E DA CONTAGEM DO TEMPO DE


SERVIÇO

1. Reconhecimento de filiação é o direito do segurado de ter reconhecido, em qualquer


época, o tempo de serviço anterior ou posterior à filiação obrigatória à Previdência
Social.

1.2 - O reconhecimento de filiação só se efetiva com a comprovação do exercício de


atividade e do recolhimento da indenização ou do débito, salvo, neste último, se
decorrido o prazo decadencial referido no item 8.

1.3 - Para fins de reconhecimento de filiação, o segurado formalizará requerimento junto


ao Posto do Seguro Social mais próximo de sua residência, devendo nele especificar o
Regime de Previdência Social para o qual objetiva contar o tempo de serviço.

1.3.1 - Ocorrendo alteração do regime de previdência ao qual objetiva contar o tempo


serviço, o interessado formalizará novo pedido que motivará recálculo do débito ou da
indenização, devendo o segurado complementar o pagamento da diferença ou solicitar a
restituição de eventual saldo a seu favor.

2. Poderá ser objeto de contagem do tempo de serviço para o Regime Geral de


Previdência Social - RGPS:

a) Período em que o exercício de atividade não exigia filiação obrigatória à Previdência


Social desde que efetivado, pelo segurado, o recolhimento das contribuições
correspondentes (Indenização);

Apostila Contribuinte Individual – Regras Gerais 421


b) período em que o exercício de atividade exigia filiação obrigatória à Previdência Social
como segurado empresário, autônomo e equiparado desde que efetivado o recolhimento
das contribuições devidas, referente a período anterior (Retroação da data de início das
contribuições) ou posterior à inscrição (débito posterior à inscrição).

2.1 - Para fins de contagem recíproca, poderá ser certificado, para a administração
pública, o tempo de serviço do RGPS correspondente ao período em que o exercício de
atividade exigia, ou não, filiação obrigatória à Previdência Social, desde que efetivado
pelo segurado o recolhimento das contribuições correspondentes (Indenização).

II - DO CÁLCULO DA INDENIZAÇÃO E DO DÉBITO REFERENTE À CONTAGEM DE


TEMPO DE SERVIÇO PARA O REGIME GERAL DE PREVIDÊNCIA SOCIAL

3. As indenizações devidas à Seguridade Social decorrentes da comprovação de


exercício de atividade cujo período não exigia filiação obrigatória à Previdência Social e
os débitos devidos dos segurados empresário, autônomo e equiparado, relativos a
períodos anteriores ou posteriores à inscrição, até a competência 04/95, para fins de
obtenção de benefícios, serão apuradas e constituídas segundo às disposições deste
Ato.

3.1 - O período básico de cálculo corresponderá ao valor da média aritmética simples


dos 36 (trinta e seis) últimos salários-de-contribuição do segurado, de todos os
empregos ou atividades sujeitos ao RGPS, apurados, em qualquer época, a partir da
competência imediatamente anterior à data do requerimento, na ordem decrescente e
seqüencial, com ou sem interrupção, ainda que acarrete a perda da qualidade de
segurado, corrigidos mês a mês pelos mesmos índices utilizados para obtenção do
salário-de-benefício, constantes da tabela de atualização aplicada para acordos
internacionais, vigente na data de realização do cálculo.

3.1.1 - Entende-se por salário-de-contribuição as importâncias compreendidas no art. 37


do Decreto nº 612/92 (Regulamento da Organização e do Custeio da Seguridade Social -
ROCSS), inclusive o salário-base do contribuinte individual recolhido, ou não.

3.1.2 - Para o segurado empregador rural o salário-de-contribuição anual corresponderá:

a) O valor total sobre o qual incidiu a contribuição anual para os exercícios até 1984;
b) 1/10 (um décimo) do valor sobre o qual incidiu a contribuição anual para os exercícios
de 1985 a 1991.

3.1.2.1 - Na hipótese de salário-de-contribuição proporcional em decorrência do período


básico de cálculo, o Posto do Seguro Social informará o valor anual proporcional e o
número de meses correspondentes.

3.1.3 - O salário-base correspondente à competência 05/95 e seguintes, ainda que não


recolhido, será considerado na média de que trata o subitem 3.1.

3.1.4 - Para fins do disposto no subitem 3.1, não será considerado como salário-de-
contribuição, o salário-de-benefício, exceto o salário-maternidade.

3.1.5 - Contando o segurado com menos de 36 (trinta e seis) salários-de-contribuição,


na forma indicada no subitem 3.1, a base de incidência corresponderá à soma dos
salários-de-contribuição dividida pelo número de meses apurado, observado o limite
máximo do salário-de-contribuição.

3.1.6 - Não existindo salário-de-contribuição no período básico de cálculo, a base de


incidência será a classe 1 (um) da escala de salários-base vigente na data do
requerimento.

3.2 - Não será computado no cálculo, o salário-base correspondente ao período a ser


recolhido ou indenizado, ressalvado o disposto no subitem 3.1.3.

Apostila Contribuinte Individual – Regras Gerais 422


3.3 - Ao valor da média apurada ou ao valor da classe 1, conforme o caso, será aplicada
a alíquota de 20% (vinte por cento), acrescidos de:

a) Juros moratórios de 1% (um por cento) ao mês;


b) multa de 10% (dez por cento).

3.4 - No caso de débito de empregador rural até 10/91, deverá ser observada, para
incidência dos acréscimos legais de que trata o item anterior, a data de vencimento da
respectiva contribuição anual.

4. A partir da competência 05/95, os débitos serão apurados segundo à legislação


de regência, observadas, para fixação do salário-de-contribuição, as regras da escala
de salários-base de que trata o artigo 38 do ROCSS.

III - DA INDENIZAÇÃO PARA FINS DE CONTAGEM RECÍPROCA DE TEMPO DE


SERVIÇO

5. A indenização para fins de contagem recíproca de que tratam os arts. 198 a 207 do
RBPS, para período de filiação obrigatória, ou não, anterior ou posterior a competência
04/95, terá como base de incidência a remuneração sobre a qual incidem as
contribuições para o regime específico de previdência social a que esteja filiado o
interessado, observado o limite máximo do salário-de-contribuição.

5.1 - Na hipótese do requerente ser filiado também ao RGPS, seu salário-de-contribuição


neste regime não será considerado para fins de indenização.

5.2 - A remuneração a que se refere o “caput” será aquela vigente na data do


requerimento e sobre ela aplicado o disposto no subitem 3.3 deste Anexo.

IV - DAS ATRIBUIÇÕES DOS POSTOS DO SEGURO SOCIAL E DA ARRECADAÇÃO


E FISCALIZAÇÃO

6. Caberá ao Posto do Seguro Social:

a) Promover o reconhecimento de filiação na forma estabelecida em ato próprio;


b) informar o número de inscrição do contribuinte individual e demais dados
identificadores;
c) discriminar os períodos de filiação obrigatória e não obrigatória;
d) informar se se trata, ou não, de contagem recíproca de tempo de serviço;
e) pesquisar no Cadastro Nacional de Informações Sociais dados relativos a vínculo
empregatício e contribuições individuais pertencentes ao interessado, anexando-as no
processo ou expediente para fins de confrontação dos dados por ele fornecidos;
f) relacionar os salários-de-contribuição correspondentes ao período básico de cálculo,
ou o salário-base, ou a remuneração percebida no regime próprio de previdência social,
conforme o caso.

7. Caberá ao Posto de Arrecadação e Fiscalização proceder o cálculo para apuração da


contribuição e demais providências concernentes ao recolhimento do débito ou
indenização definidas neste Ato.

V - DO PRAZO DE DECADÊNCIA

8. Os débitos devidos à Seguridade Social, em razão da comprovação de exercício de


atividade sujeita à filiação obrigatória à Previdência Social, por segurado empresário,
autônomo ou a este equiparado, para fins de obtenção de benefícios, poderão retroagir
até 30 (trinta) anos a contar da data de entrada do requerimento.

9. O instituto da decadência acima referido não se aplica:

Apostila Contribuinte Individual – Regras Gerais 423


a) à indenização decorrente do exercício de atividade não sujeita à filiação obrigatória à
Previdência Social, para contagem recíproca ou não do tempo de serviço;
b) à indenização decorrente do exercício de atividade sujeita à filiação obrigatória à
Previdência Social, para a contagem recíproca de tempo de serviço.

10. O segurado poderá, em qualquer tempo desistir do reconhecimento de filiação


obrigatória à Previdência Social, relativo a período alcançado pela decadência de que
trata o “caput” do Art. 45 da Lei nº. 8.212/91, desde que as contribuições ou indenizações
correspondentes ainda não tenham sido quitadas, vedado o fracionamento da
contribuição por competência ou restituição.

10.1 - Para período cuja atividade não determinava filiação obrigatória à Previdência
Social, poderá ser aceito o pedido de desistência , no todo ou em parte, a critério do
segurado.

VI - DAS DISPOSIÇÕES GERAIS

11. Os débitos ou indenizações decorrentes da comprovação do exercício de atividade


sujeita à filiação obrigatória, como segurado empresário, autônomo e equiparado, a partir
da competência 09/73, relativos a períodos anteriores ou posteriores à inscrição, quando
regularizados na conformidade deste Ato, poderão ser computados para fins de
interstícios.

11.1 - Quando se tratar de débito ou indenização posterior à inscrição, a classe a ser


considerada nesse período, para fins de interstício, será aquela recolhida em dia, mais
próxima da primeira competência anterior ao período de débito, ou, na falta desta, a
classe de enquadramento.

11.2 - Quando se tratar de débito ou indenização anterior à inscrição, a classe a ser


considerada será aquela efetivamente recolhida para fins de enquadramento na escala
de salários-base.

11.2.1 - Poderá ser computado, para fins de interstícios:

a) Todo período contínuo de atividade exercida nessa condição, ainda que concomitante
com outras atividades não sujeitas à escala de salários-base;
b) somente o período de atividade exercida nessa condição, ainda que descontínuo,
desde que no respectivo intervalo o segurado não tenha contribuído em atividade não
sujeita à escala de salários-base ou perdido a qualidade de segurado.

11.2.2 - Não serão computados, para fins de interstícios:

a) os períodos de atividades sujeitas, ou não, à escala de salários-base anteriores à


perda da qualidade de segurado;
b) os períodos de atividades sujeitas, ou não, à escala de salários-base anteriores à
última cessação da atividade de empregado, inclusive doméstico e trabalhador avulso,
contada da data da inscrição.

11.3 - No período de débito regularizado na forma deste Ato, ainda que cumpridos os
interstícios necessários, não será admitida a progressão ou regressão na escala de
salários-base.

12. Não se aplicam às disposições do item 3 deste, sujeitando à apuração dos


débitos à legislação de regência:

a) Contribuições em atraso de segurado empregado doméstico e facultativo;


b) contribuições em atraso de segurado empresário, autônomo e equiparado, sujeitas ao
fracionamento da escala de salários-base;

Apostila Contribuinte Individual – Regras Gerais 424


c) diferenças apuradas de segurado empresário, autônomo e equiparado, quando
provenientes de recolhimentos a menor.

13. Se o período de débito regularizado na forma do subitem 3.1 integrar-se ao período


básico de cálculo do salário-de-benefício, o salário-de-contribuição será o salário-base,
conforme definido no item 11 deste;

13.1 - No caso de empregador rural, o salário-de-contribuição será o valor sobre o qual


deveria ter sido recolhida a contribuição anual, apurado na forma do Decreto nº
83.081/79, observado o disposto no subitem 3.1.2 deste;

14. Poderá ser dispensada, a critério do Posto do Seguro Social, a formalização de


processo no caso de débito posterior à inscrição, devendo ser comunicado ao Posto de
Arrecadação e Fiscalização por intermédio de memorando, contendo as informações
referidas no item 6 deste Anexo.

15. É vedada a aplicação do disposto neste Ato ao segurado facultativo, cuja


filiação ao Regime Geral de Previdência Social - RGPS representa ato volutivo, gerando
efeito somente a partir da inscrição e do primeiro recolhimento, não podendo retroagir e
não sendo permitido o pagamento de contribuições relativas a competências anteriores à
data da inscrição.

ANEXO II -
ROTINA DE PREENCHIMENTO DA GRPS-3

CONTRIBUIÇÕES EM ATRASO ANTERIORES OU POSTERIORES À INSCRIÇÃO,


INDENIZAÇÃO SUJEITA AO RGPS E À CONTAGEM RECÍPROCA

1 - EMISSÃO DA GRPS-3

· A GRPS-3 será emitida em 2 (duas) vias pelo Posto de Arrecadação e Fiscalização, por
solicitação do Seguro Social que informará, além dos dados de identificação do
contribuinte, o período, a modalidade de contagem de tempo de serviço, os salários-de-
contribuição do período básico de cálculo ou a remuneração percebida no regime próprio
de previdência social.

· Será emitida uma GRPS-3 para cada período contínuo de atividade, devendo ser
emitidos documentos distintos quando ocorrer, no respectivo período, débitos ou
indenizações sujeitos às disposições deste Ato e débitos sujeitos à apuração pela
legislação de regência de sua instituição; e débitos de empregador doméstico com
valores variáveis em função de aumentos salariais.

· Será emitida, também, uma GRPS-3 para cada ano de atividade de empregador rural
correspondente aos exercícios de 1975 a 1991.

2 - DISTRIBUIÇÃO DA GRPS-3

1ª via - Banco recebedor


2ª via - Segurado

3- PREENCHIMENTO DA GRPS-3

campo 1 - número de Inscrição do Contribuinte Individual constante do CICI ou DCT/CI


campo 2 - nome do segurado
campo 3 - endereço completo do segurado
campo 4 - número do telefone do segurado.
campo 5 - número do Código de Endereçamento Postal(CEP)
campo 6 - nome do município
campo 7 - sigla da Unidade da Federação (UF)
campo 8 - consignar o código do órgão local emitente

Apostila Contribuinte Individual – Regras Gerais 425


campo 9 - apor o nº 5 ( código de identificação )
campo 10 - apor o número de inscrição do Contribuinte Individual constante do CICI ou
DCT/CI
campo 11 - código 205 (FPAS)
campo 12 - número do processo - benefício ou protocolo
campo 13 - mês e ano de início do período de débito ou indenização
campo 14 - mês e ano do término do período de débito ou indenização
campo 15 - data limite para o pagamento
campo 16 - valor total do principal do débito ou indenização
campo 22 - transportar o valor do campo 16
campo 23 - atualização monetária, se houver
campo 24 - juros e multa
campo 25 - resultado da soma dos campos 22 a 24.

Os campos não especificados neste ato permanecerão em branco.

Observações:

1. Qualquer que seja a categoria do segurado este deverá ser identificado na forma
indicada no campo 10, devendo, para esse fim, ser cadastrado na sistemática de
inscrição do contribuinte individual.

2. A 2ª via do segurado será extraída por cópia para ser anexada ao respectivo
processo ou expediente, juntamente com o memorial descritivo de cálculo.

3. A solicitação para regularização de débito ou indenização será feita pelo Seguro Social
por despacho no próprio processo a ser remetido ao Posto de Arrecadação e
Fiscalização, exceto o de benefício, ou por Memorando, contendo as informações
referidas no item 6 do Anexo I deste, com o número do processo, se possuir.

4. Tratando-se de contribuições devidas a partir da competência 05/95, caberá ao Posto


de Arrecadação e Fiscalização consignar no campo “8” da GRPS-3, além do seu código
de identificação, a classe em que foi calculado o débito.

5. No caso de período de empregador rural, será emitida uma GRPS-3 para cada ano de
atividade, devendo no campo 14 informar o ano a que se refere o débito ou indenização
com 4 (quatro) dígitos, desprezando-se o campo 13.”

Observação: Em que pese tratar-se de Circulares Estaduais, os Anexos XXI e XXII temos o
Memorando-Circular 21.700.15 nº 9, de 06.05.1996 e Memorando-Circular 21.700.0 nº 20, de
11.04.1997, que trazem exemplos de cálculo da Ordem de Serviço Conjunta INSS/DSS/DAF nº
048, Ordem de Serviço Conjunta INSS/DSS/DAF nº 50 e Ordem de Serviço Conjunta
INSS/DSS/DAF nº 55, o que facilita bastante como eram feitos os cálculos, inclusive com a
decadência trintenária.

Decreto nº 2.172, de 05.03.1997 – aprova o RBPS

Art. 173. O reconhecimento de filiação no período em que o exercício de atividade


remunerada não exigia filiação obrigatória à previdência social somente será feito
mediante recolhimento das contribuições relativas ao respectivo período.

Parágrafo único. O recolhimento de que trata o caput será feito na forma dos §§ 2°, 3° e
4º do art. 177.

Art. 174. No caso de indenização relativa ao exercício de atividade remunerada para fins
de contagem recíproca de que trata o inciso IV do art. 184, correspondente a período de

Apostila Contribuinte Individual – Regras Gerais 426


filiação obrigatória ou não, a base de incidência será a remuneração da data do
requerimento sobre a qual incidem as contribuições para o regime específico de
previdência social a que estiver filiado o interessado, observado o limite máximo do
salário-de-contribuição a que se refere o § 5° do art. 37 do Regulamento da Organização
e do Custeio da Seguridade Social - ROCSS e o disposto no § 4º do art. 177.

Parágrafo único. Sobre a remuneração referida no caput será aplicada a alíquota de vinte
por cento, e ao valor resultante serão acrescidos juros moratórios de um por cento ao
mês e multa de dez por cento.

Art. 175. O valor a ser indenizado poderá ser objeto de parcelamento mediante
solicitação do segurado, de acordo com o disposto no art. 63 do Regulamento da
Organização e do Custeio da Seguridade Social - ROCSS.

Parágrafo único. Se o segurado se aposentar ou falecer durante o prazo do


parcelamento, o saldo será descontado parceladamente da renda mensal da
aposentadoria ou da pensão por morte, conforme o caso, observado o disposto no § 1º
do art. 185.

Art. 176. O tempo de serviço prestado pelo trabalhador rural anteriormente à


competência novembro de 1991 será reconhecido, desde que devidamente comprovado
e atendido ao disposto nos §§ 3º e 4° do art. 58.

Art. 177. Caso o segurado empresário, autônomo ou equiparado manifeste interesse em


recolher contribuições relativas a período anterior à sua inscrição, a retroação da data do
início das contribuições será autorizada, desde que comprovado o exercício de atividade
remunerada no respectivo período.

§ 1° Relativamente aos segurados referidos no caput o direito de a previdência social


apurar e constituir seus créditos, para fins de comprovação do exercício de atividade
remunerada para obtenção de benefícios, extingue-se em trinta anos.

§ 2° Na apuração e constituição dos créditos a que se refere o parágrafo anterior, o


Instituto Nacional do Seguro Social - INSS utilizará como base de incidência o valor da
média aritmética simples dos 36 últimos salários-de-contribuição do segurado na data do
requerimento, ainda que não recolhidas as contribuições, corrigidos mês a mês pelos
mesmos índices utilizados para a obtenção do salário-de-benefício de que trata o art. 31,
observado o limite máximo a que se refere o
§ 5°do art. 37 do Regulamento da Organização e do Custeio da Seguridade Social -
ROCSS.

§ 3º Contado o segurado com menos de 36 salários-de-contribuição, a base de


incidência corresponderá à soma dos salários-de-contribuição dividida pelo número de
meses apurado.

§ 4º Apurado o salário-de-contribuição, ao valor resultante serão acrescidos juros


moratórios de um por cento ao mês e multa de dez por cento.

§ 5º O valor do débito poderá ser objeto de parcelamento mediante solicitação do


segurado junto ao setor de arrecadação e fiscalização do Instituto Nacional do Seguro
Social - INSS, observado o disposto no art. 63 do Regulamento da Organização e do
Custeio da Seguridade Social - ROCSS.

§ 6º Para fins de concessão de benefícios, não se admite o parcelamento do débito


relativo ao período de carência e ao período básico de cálculo de que tratam os arts. 26 e
30.

Circular 01-600.1 nº 23, de 29.04.1997 – Esclarecimentos sobre aplicação da OS-Conjunta


INSS/DAF-DSS nº 55/96.

Apostila Contribuinte Individual – Regras Gerais 427


“1) O segurado empresário, autônomo e equiparado que não tiver condições de quitar o
valor correspondente à indenização de todo o período de filiação reconhecido pelo Posto
do Seguro Social poderá:

a) desistir do reconhecimento relativo a todo o período ou parte do período, cuja


atividade não determinava a filiação obrigatória (subitem 10.1 do Anexo I da O.S);

b) desistir do reconhecimento de período(s) alcançado(s) pela decadência (item 10 do


Anexo I da O.S);

c) confessar a dívida e celebrar acordo para pagamento parcelado do débito na forma


estabelecida pela Lei nº 8.212/91 (item 3 da O.S);

d) recolher parte do valor apurado, desde que corresponda a período definido, sendo
vedado contudo o fracionamento de competência(s). (item 10 do Anexo I da O.S).

2) Se o contribuinte, posteriormente, pretender indenizar o restante do período ou parte


dele, o PAF deverá refazer o cálculo da indenização (aplicando-se os índices vigentes na
data da sua realização) correspondente ao período a indenizar, cabendo ao interessado
comprovar o valor do salário-de-contribuição correspondente ao mês ou meses que
passarem a integrar o novo período básico de cálculo.

3) Somente o período ou períodos, para os quais tenha havido indenização, poderão ser
computados para fins de benefício (item 3 da O.S. e subitem 1.2 do Anexo I).

4) O segurado não poderá desistir do período correspondente a filiação obrigatória não


alcançada pela decadência (item 10 da O.S).

5) As contribuições relativas ao empregado/empregador doméstico, mesmo quando


correspondentes a períodos anteriores a 05.95, cujo recolhimento deverá ser feito
através de GRPS-3, serão apuradas de acordo com a legislação de regência (item 12,
letra “a” do Anexo I da O.S).”

Decreto nº 3.048, de 06.05.1999 - Aprova o RPS

Art. 122. O reconhecimento de filiação no período em que o exercício de atividade


remunerada não exigia filiação obrigatória à previdência social somente será feito
mediante indenização das contribuições relativas ao respectivo período, conforme o
disposto nos §§ 7º a 14 do art. 216 e § 8º do art. 239.

§ 1º O valor a ser indenizado poderá ser objeto de parcelamento mediante solicitação do


segurado, de acordo com o disposto no art. 244, observado o § 1º do art. 128.

§ 2º Para fins de concessão de benefício constante das alíneas "a" a "e" e "h" do inciso I
do art. 25, não se admite o parcelamento de débito.

Art. 123. Para fins de concessão dos benefícios deste Regulamento, o tempo de serviço
prestado pelo trabalhador rural anteriormente à competência novembro de 1991 será
reconhecido, desde que devidamente comprovado.

Parágrafo único. Para fins de contagem recíproca, o tempo de serviço a que se refere
o caput somente será reconhecido mediante a indenização de que trata o § 13 do art.
216, observado o disposto no § 8º do 239.

Art. 216. A arrecadação e o recolhimento das contribuições e de outras importâncias


devidas à seguridade social, observado o que a respeito dispuserem o Instituto Nacional
do Seguro Social e a Secretaria da Receita Federal, obedecem às seguintes normas
gerais:

Apostila Contribuinte Individual – Regras Gerais 428


§7º Para apuração e constituição dos créditos a que se refere o § 1o do art. 348, a
seguridade social utilizará como base de incidência o valor da média aritmética simples
dos maiores salários-de-contribuição correspondentes a oitenta por cento de todo o
período contributivo decorrido desde a competência julho de 1994, ainda que não
recolhidas as contribuições correspondentes, corrigidos mês a mês pelos mesmos
índices utilizados para a obtenção do salário-de-benefício na forma deste Regulamento,
observado o limite máximo a que se refere o § 5o do art. 214. (Redação dada pelo
Decreto nº 6.042, de 2007).

§8º (Revogado pelo Decreto nº 6.722, de 2008).

§ 9º No caso de o segurado manifestar interesse em indenizar contribuições relativas a


período em que o exercício de atividade remunerada não exigia filiação obrigatória à
previdência social, aplica-se, desde que a atividade tenha se tornado de filiação
obrigatória, o disposto no § 7o. (Redação dada pelo Decreto nº 6.722, de 2008).

§10. O disposto no § 7o não se aplica aos casos de contribuições em atraso de


segurado contribuinte individual não alcançadas pela decadência do direito de a
previdência social constituir o respectivo crédito, obedecendo-se, em relação a elas, às
disposições do caput e §§ 2o a 6o do art. 239. (Redação dada pelo Decreto nº 6.722, de
2008).

§11. Para o segurado recolher contribuições relativas a período anterior à sua inscrição,
aplica-se o disposto nos §§ 7º a 10.

§12. Somente será feito o reconhecimento da filiação nas situações referidas nos §§7º,
9º e 11 após o efetivo recolhimento das contribuições relativas ao período em que for
comprovado o exercício da atividade remunerada. (Redação dada pelo Decreto nº 3.265,
de 1999)

§13. No caso de indenização relativa ao exercício de atividade remunerada para fins de


contagem recíproca correspondente a período de filiação obrigatória ou não, na forma
do inciso IV do art. 127, a base de incidência será a remuneração da data do
requerimento sobre a qual incidem as contribuições para o regime próprio de previdência
social a que estiver filiado o interessado, observados os limites a que se referem os §§3º
e 5º do art. 214. (Redação dada pelo Decreto nº 3.265, de 1999)

§14. Sobre os salários-de-contribuição apurados na forma dos §§7º a 11 e 13 será


aplicada a alíquota de vinte por cento, e o resultado multiplicado pelo número de meses
do período a ser indenizado, observado o disposto no §8º do art. 239.

Lei nº 9.876, de 26.11.1999 - Dispõe sobre a contribuição previdenciária do contribuinte individual,


o cálculo do benefício, altera dispositivos das Leis nos 8.212 e 8.213, ambas de 24 de julho de
1991, e dá outras providências.

“Art. 1º A Lei no 8.212, de 24 de julho de 1991, passa a vigorar com as seguintes


alterações:

"Art. 45. ............................................................................"

"§ 1º Para comprovar o exercício de atividade remunerada, com vistas à


concessão de benefícios, será exigido do contribuinte individual, a qualquer
tempo, o recolhimento das correspondentes contribuições." (NR)

".................................................................................."

Apostila Contribuinte Individual – Regras Gerais 429


"§ 4º Sobre os valores apurados na forma dos §§ 2º e 3º incidirão juros
moratórios de zero vírgula cinco por cento ao mês, capitalizados
anualmente, e multa de dez por cento." (NR)

"...................................................................................."

"§ 6º O disposto no § 4º não se aplica aos casos de contribuições em atraso a


partir da competência abril de 1995, obedecendo-se, a partir de então, às
disposições aplicadas às empresas em geral."”

A Lei Complementar nº 128, de 19.12.2008, revogou o artigo 45 da Lei nº 8.212/91 e inclui o artigo
45-A, com a seguinte redação:

“Art. 45. O direito da Seguridade Social apurar e constituir seus créditos extingue-se
após 10 (dez) anos contados: (Vide Sumula Vinculante nº 8). (Revogado pela Lei
Complementar nº 128, de 2008)
I - do primeiro dia do exercício seguinte àquele em que o crédito poderia ter sido
constituído; (Revogado pela Lei Complementar nº 128, de 2008)
II - da data em que se tornar definitiva a decisão que houver anulado, por vício formal, a
constituição de crédito anteriormente efetuada. (Revogado pela Lei Complementar nº
128, de 2008)
§ 1º No caso de segurado empresário ou autônomo e equiparados, o direito de a
Seguridade Social apurar e constituir seus créditos, para fins de comprovação do
exercício de atividade, para obtenção de benefícios, extingue-se em 30 (trinta) anos.
(Parágrafo acrescentado pela Lei nº 9.032, de 28.4.95).
§ 1o Para comprovar o exercício de atividade remunerada, com vistas à concessão de
benefícios, será exigido do contribuinte individual, a qualquer tempo, o recolhimento das
correspondentes contribuições. (Redação dada pela Lei nº 9.876, de 1999). (Revogado
pela Lei Complementar nº 128, de 2008)
§ 2º Para apuração e constituição dos créditos a que se refere o parágrafo anterior, a
Seguridade Social utilizará como base de incidência o valor da média aritmética simples
dos 36 (trinta e seis) últimos salários-de-contribuição do segurado. (Parágrafo
acrescentado pela Lei nº 9.032, de 28.4.95).
§ 2º Para apuração e constituição dos créditos a que se refere o § 1 o deste artigo, a
Seguridade Social utilizará como base de incidência o valor da média aritmética simples
dos maiores salários-de-contribuição, reajustados, correspondentes a 80% (oitenta por
cento) de todo o período contributivo decorrido desde a competência julho de 1994.
(Redação dada pela Lei Complementar nº 123, de 2006). (Revogado pela Lei
Complementar nº 128, de 2008)
§ 3º No caso de indenização para fins da contagem recíproca de que tratam os arts. 94 a
99 da Lei nº 8.213, de 24 de julho de 1991, a base de incidência será a remuneração
sobre a qual incidem as contribuições para o regime específico de previdência social a
que estiver filiado o interessado, conforme dispuser o regulamento, observado o limite
máximo previsto no art. 28 desta Lei. (Parágrafo acrescentado pela Lei nº 9.032, de
28.4.95). (Revogado pela Lei Complementar nº 128, de 2008)
§ 4º Sobre os valores apurados na forma dos §§ 2º e 3º incidirão juros moratórios de um
por cento ao mês e multa de dez por cento. (Parágrafo acrescentado pela Lei nº 9.528,
de 10.12.1997).
§ 4o Sobre os valores apurados na forma dos §§ 2 o e 3o incidirão juros moratórios de
zero vírgula cinco por cento ao mês, capitalizados anualmente, e multa de dez por cento.
(Redação dada pela Lei nº 9.876, de 1999).
§ 4º Sobre os valores apurados na forma dos §§ 2 o e 3o deste artigo incidirão juros
moratórios de 0,5% (zero vírgula cinco por cento) ao mês, capitalizados anualmente,
limitados ao percentual máximo de 50% (cinqüenta por cento), e multa de 10% (dez por

Apostila Contribuinte Individual – Regras Gerais 430


cento). (Redação dada pela Lei Complementar nº 123, de 2006). (Revogado pela Lei
Complementar nº 128, de 2008)
§ 5º O direito de pleitear judicialmente a desconstituição de exigência fiscal fixada pelo
Instituto Nacional do Seguro Social-INSS no julgamento de litígio em processo
administrativo fiscal extingue-se com o decurso do prazo de 180 dias, contado da
intimação da referida decisão. (Parágrafo acrescentado pela Lei nº 9.639, de 25.5.98).
(Revogado pela Lei Complementar nº 128, de 2008)
§ 6o O disposto no § 4 o não se aplica aos casos de contribuições em atraso a partir da
competência abril de 1995, obedecendo-se, a partir de então, às disposições aplicadas
às empresas em geral. (Incluído pela Lei nº 9.876, de 1999). (Revogado pela Lei
Complementar nº 128, de 2008)
§ 7º A contribuição complementar a que se refere o § 3o do art. 21 desta Lei será exigida
a qualquer tempo, sob pena de indeferimento do benefício. (Incluído pela Lei
Complementar nº 123, de 2006). (Revogado pela Lei Complementar nº 128, de 2008)

Art. 45-A. O contribuinte individual que pretenda contar como tempo de contribuição,
para fins de obtenção de benefício no Regime Geral de Previdência Social ou de
contagem recíproca do tempo de contribuição, período de atividade remunerada
alcançada pela decadência deverá indenizar o INSS. (Incluído pela Lei
Complementar nº 128, de 2008)
§ 1º O valor da indenização a que se refere o caput deste artigo e o § 1o do art. 55 da
Lei no 8.213, de 24 de julho de 1991 , corresponderá a 20% (vinte por cento): (Incluído
pela Lei Complementar nº 128, de 2008)
I – da média aritmética simples dos maiores salários-de-contribuição, reajustados,
correspondentes a 80% (oitenta por cento) de todo o período contributivo decorrido
desde a competência julho de 1994; ou (Incluído pela Lei Complementar nº 128, de
2008)
II – da remuneração sobre a qual incidem as contribuições para o regime próprio de
previdência social a que estiver filiado o interessado, no caso de indenização para fins da
contagem recíproca de que tratam os arts. 94 a 99 da Lei no 8.213, de 24 de julho de
1991, observados o limite máximo previsto no art. 28 e o disposto em regulamento.
(Incluído pela Lei Complementar nº 128, de 2008)
§ 2º Sobre os valores apurados na forma do § 1 o deste artigo incidirão juros moratórios
de 0,5% (cinco décimos por cento) ao mês, capitalizados anualmente, limitados ao
percentual máximo de 50% (cinqüenta por cento), e multa de 10% (dez por cento).
(Incluído pela Lei Complementar nº 128, de 2008)
§ 3º O disposto no § 1 º deste artigo não se aplica aos casos de contribuições em atraso
não alcançadas pela decadência do direito de a Previdência constituir o respectivo
crédito, obedecendo-se, em relação a elas, as disposições aplicadas às empresas em
geral. (Incluído pela Lei Complementar nº 128, de 2008)”

Apostila Contribuinte Individual – Regras Gerais 431


16.- SALWEB – Cálculo diferença
Muitas vezes o contribuinte recolhe errado uma determinada competência e ao fazer o cálculo dessa
diferença, o valor é inferior ao valor mínimo para emissão de uma GPS. Como o valor é muito
baixo, essa diferença deve ser recolhida juntamente com a próxima competência. Vamos a um
exemplo hipotético, utilizando-se o aplicativo SALWEB, em que o filiado recolhe no código 1163,
ou seja recolhe 11% referente ao Plano Simplificado. No cálculo desse exemplo, temos o valor
recolhido a menor referente a competência 04/2013, mais o valor da competência 05/2013.

Salário Mínimo a partir de 01/2013 – R$ 678,00


11% do Salário Mínimo = R$ 74,58.

Nesse exemplo hipotético, a competência 04/2013 ao invés de ser recolhido o valor de R$ 74,58, foi
recolhido o valor de R$ 68,42, que refere-se a 11% do valor do Salário Mínimo em 12/2012. A
diferença dessa competência 04/2013, será: R$ 74,58 – 68,42 = R$ 6,16.

O Valor da competência 05/2013 = R$ 74,58, pois o segurado tem até o dia 15/06 para recolher esse
valor sem a incidência de multa/juros.

Entrando no SALWEB, utilizando-se a Intraprev digite o seguinte endereço:


http://w3b2.prevnet/PortalSalIntranet/faces/pages/index.xhtml

Ao digitar o endereço acima, aparecerá a tela abaixo. Para esse exemplo, clique em Módulos,
conforme flecha indicativa e depois clique em “Cálculo de Diferenças de Valor Devido – PF”

Apostila Contribuinte Individual – Regras Gerais 432


Selecione a categoria e digite o número do NIT. Observe na tela abaixo, que a data do cálculo, o
sistema considera a data vigente do dia do cálculo, não sendo possível alterar essa data. Por ser
contribuinte do Plano Simplificado, a categoria a ser selecionada é a de Contribuinte Individual:

Ao digitar o NIT e depois clicar em confirmar, aparecerá os dados do segurado, conforme tela
abaixo. Se os dados pertencerem ao segurado o qual estamos fazendo o cálculo, clique em
confirmar:

Após a confirmação do NIT, aparecerá a tela abaixo, que será a tela onde o sistema fará o cálculo.
Veja, nesse exemplo hipotético, temos na verdade apenas uma competência (04/2013) que será
calculada a diferença, pois a competência 05/2013, está sendo paga em época própria.

Nesse caso, selecione o código de pagamento da GPS, que será 1163 (Plano Simplificado 11%). A
data do pagamento, vamos manter a data vigente, que é 03.06.2013.

No quadro “Inserir dados de Diferença”, primeiramente vamos digitar a competência 04/2013 e em


Valor da Diferença, vamos digitar a diferença calculada, que no caso é de R$ 6,16. Posteriormente
clique em “Inserir”. Ao clicar em Inserir, a competência irá aparecer no quadro destacado em
vermelho, conforme tela abaixo.

Como ainda temos mais uma competência a ser inserida, após inserirmos os valores da competência
04/2013, vamos digitar os dados da competência 05/2013. No quadro “Inserir dados de Diferença”,
no campo “Competência” digitamos 05/2013 e no campo “Valor Diferença”, vamos digitar o valor
completo a ser recolhido, ou seja, 11% de R$ 678,00 (salário mínimo), será de R$ 74,58. Portanto,
após digitarmos esse valor (R$ 74,58), clicar em “Inserir”.

Apostila Contribuinte Individual – Regras Gerais 433


Como temos apenas essas duas competências para serem calculadas, vamos clicar em “Confirmar”
destaque na cor verde, na tela abaixo:

Ao confirmarmos a inclusão das competências a serem calculadas, o sistema faz o cálculo. Veja
que no cálculo da diferença da competência 04/2013, o sistema apurou um valor de juros e multa e
no total a ser recolhido será de R$ 6,60, ou seja, a diferença de R$ 6,16 + 0,06 (juros) + 0,38
(multa) = R$ 6,60. Já a competência 05/2013, como está sendo paga em época própria, não há a
incidência de juros ou multa. Para a emissão da GPS, marque todas as guias e depois clique em
“Gerar GPS”, conforme tela abaixo:

Observe abaixo, que o sistema irá gerar uma GPS com o código 1201 e ao invés de constar o
número do NIT, irá constar um número de DEBCAD. No quadro em destaque, abaixo à esquerda,
consta que a referida GPS refere-se as competências 04/2013 e 05/2013. Esse código 1201, é de
preenchimento exclusivo do INSS, ou seja, indica que a referida guia é uma GPS consolidada, pois
possui valores de mais de uma competência. Ao fazer esse tipo de procedimento, o sistema
automaticamente faz o desmembramento dos valores correspondentes a cada competência, não
sendo necessário fazer esse desmembramento manualmente pelo SARCI, inclusive o sistema
respeita o código de recolhimento, que no caso é o código 1163.

Apostila Contribuinte Individual – Regras Gerais 434


Cabe ressaltar que efetuado nas páginas anteriores, não é um cálculo de contribuição em atraso, mas
sim apenas um cálculo de diferença. Por esse motivo, não é necessário o preenchimento do
requerimento para cálculo de contribuição em atraso anexo ao Memorando-Circular Conjunto nº 50
DIRBEN/DIRAT/INSS, de 28.09.2015. Se observarmos o Anexo XXIII – Requerimento de
Atualização no CNIS – RAC, da IN nº 77 PRES/INSS, de 21.01.2015, também não trata dessa
situação, ou seja recolhimento de diferenças.

SISCON
4209 Doméstica com débito no período de 04.04.1973 a 17.05.1976. O valor apurado é inferior a R$ 29,00.
Como proceder ?

6447 Segurado solicita desmembramento das competências em que recolheu como contribuinte individual no
código 1120, tendo que vista que não podia recolher mensalmente o valor inferior a R$ 25,00 e
posteriormente a R$ 29,00. Como não houve comprovação da regularidade da dedução dos 45%, cabe
desmembramento das competências pagas no código 1120 para posterior complementação e alteração do
código para 1007 ou como o recolhimento no código 1120 foi indevido (caberia recolhimento no código
1007 na época com emissão individual de GPS) não cabe o desmembramento, apenas a alteração para o
código correto, sendo facultado ao segurado pagar os meses que ficaram sem recolhimento no período?
6708 SALWEB
Trata-se de débito de doméstica referente ao período de 04/1973 a 04/1975. Ocorre que o valor do débito
não atingiu o valor mínimo para emissão de GPS (R$ 29,00). No SISCON nº 4209, instrui que no caso do
débito for inferior a R$ 29,00, deve-se registrar a impossibilidade de cobrança no processo.

Como a SISCON nº 4209 não menciona qual o procedimento no caso de haver a necessidade da cobrança
do débito, solicitamos esclarecimentos quanto ao procedimento correto a ser tomado. Tendo em vista a
GPS ser inferior à R$29,00 podemos incluir no sistema de benefício o período em débito como
devidamente pago? Tendo em vista último recolhimento da requerente como facultativa na competência
de 05/2011, poderemos incluir o valor apurado do débito juntamente com alguma competência a ser paga?
E se a requerente não optar pelo pagamento de mais uma competência como facultativa?

Apostila Contribuinte Individual – Regras Gerais 435


6808 Período de débito 01.09.1975 a 02.10.1976. O cálculo deverá obedecer o inciso II do §7o do artigo 61 da
IN45/2010 ou seja deverá ser feito na legislação de regência. Fazemos o calculo no SALWEB ou no site do
Ministério da Previdência (contribuinte filiado antes de 291199) – categoria de doméstico – incluímos os
salários da época para cada período. Como o sistema esta preparado para fazer o calculo para no máximo
12 meses – deveríamos emitir duas guias: 01 de 09/75 a 08/76 –Sub total: R$9,14 e outra de 09/76 a 10/76
– subtotal: R$1,60 – Total geral: R$10,74.
Ratificar a forma de cálculo para segurada doméstica posterior a 08/04/1973. Como os valores de cada
grupo de período soma um total abaixo de R$10,00 , gostaríamos de saber se devemos emitir a GPS
manualmente ou se existe outra forma para emissão da GPS ?
7267 SALWEB
1 – na situação em que o contribuinte deseje regularizar contribuições de períodos de débito não
alcançados pela decadência, seria necessário comprovar também a remuneração auferida ou há a liberdade
do contribuinte em declarar os valores que servirão como base de cálculo, respeitados os limites mínimo e
máximo?

2 – Contribuintes individuais optantes pelo plano simplificado, que em sede de comprovação de atividade
para retroação de DIC apresentem comprovantes de atividade onde constem remuneração auferida superior
ao salário-mínimo, não poderão ser autorizados a recolher com alíquota de 11%?

16.1.- Comunicado nº 12/2011 - GPS em atraso somente com código de barras

-------- Mensagem original --------


Assunto: Comunicado SALWEB GPS
Data: Thu, 28 Apr 2011 09:10:17 -0300
COORDENACAO GERAL DE ADMINISTRACAO DE INFORMACOES DE
De:
SEGURADOS - CGAIS - INSSDF <cgais@previdencia.gov.br>
Para: Lista GER SAIS Brasil <listagersaisbrasil@previdencia.gov.br>

COMUNICADO Nº 12
Comunicamos que o SALWEB foi adequado para emitir todas as GPS em atraso,
SOMENTE com código de barras.

Para qualquer competência ou indenização, constarão DEBCAD, ainda que seja para
apenas uma competência.

Tal providência foi tomada para impedir que os segurados preenchessem as guias
com erro ou até mesmo para se evitar possíveis fraudes.

Nesse sentido, informamos ainda, que em continuidade à tomada de medidas


preventivas, encontra-se em negociação com a FEBRABAN, mudança do protocolo
bancário, que obrigará os bancos a adequarem seus sistemas para aceitarem GPS em
atraso, somente com código de barras.

Também foi inibido, tanto no site da Previdência, quanto no da RFB, o programa


que disponibilizava a GPS em branco.

Eliane Meca Ramos Campoi Laura Schwerz


Chefe da Divisão de Cadastro de Coordenadora Geral de Administração
Contribuinte Individual de Informações de Segurados
Diretoria de Benefícios

Apostila Contribuinte Individual – Regras Gerais 436


17.- SALWEB – Cálculo respeitando
legislação de época
Exemplo 1:
---------- Mensagem encaminhada ----------
Remetente: "Eliane Campoi - INSSDF" <eliane.campoi@inss.gov.br>
Data: 24/09/2013 11:54
Assunto: Re: Cumprimento de decisão JUDICIAL - SALWEB
Para: "SAISSP Sao Paulo Centro" <saisspc@inss.gov.br>, "Ricardo Martins Neves -
DATAPREVRJ" <ricardo.mneves@dataprev.gov.br>
Com Cópia: "DIVISAO DE CADASTRO DE CONTRIBUINTE INDIVIDU"
<divici@inss.gov.br>, "Roseli Tadeu Martins de Miranda - INSSSP" <roseli.miranda@inss.gov.br>,
Sergio.osilva@dataprev.gov.br, "Marcelo Schuback" <marcelo.schuback@dataprev.gov.br>

Roberto, bom dia.

Já enviei à DTP, solicitação para retirar a trava que impede cálculos anteriores a 05/1973,
permitindo que os cálculos de períodos anteriores possam ser feitos para atender as demandas
judiciais, porém, até o momento , tal solicitação ainda não foi atendida.

Ricardo, favor reitero a necessidade de retirar a trava que impede cálculos anteriores a 05/1973
para atender a determinação judicial abaixo reclamada.

Att

Eliane Meca Ramos Campoi


Chefe da Divisão de Cadastro
de Contribuinte Individual
DIRBEN/CGAIS/DIVICI
61/3313-4491

---------- Mensagem encaminhada ----------


Remetente: "Divisão de Cadastro de Contribuinte Individual" <dcci@inss.gov.br>
Data: 24/09/2013 10:37
Assunto: Fwd: Re: Cumprimento de decisão JUDICIAL - SALWEB
Para: "SAISSP Sao Paulo Centro" <saisspc@inss.gov.br>
Roberto, bom dia!

Já estamos providenciando demanda para encaminharmos à RFB e Dataprev, para que


o SAL esteja ajustado para efetuarmos o cálculo conforme determinação judicial.

Aproveito a oportunidade para informar que há uma demora porte parte da Dataprev
para dequar o sistema SAL, portanto sugiro que peça ao juiz, através da
Procuradoria local, dilação de prazo para cumprimento.

Att.

Divisão de Cadastro de Contribuinte Individual

Apostila Contribuinte Individual – Regras Gerais 437


INSS - DIRBEN - CGAIS
E-mail: dcci@inss.gov.br

Maria Cristina Cunha Beltramini


Matricula - 1380807
Tel: 61 - 3313-4857 VOIP: 3061-4857

---------- Mensagem encaminhada ----------


> Remetente: "SAISSP Sao Paulo Centro" <saisspc@inss.gov.br>
> Data: 20/09/2013 07:22
> Assunto: Cumprimento de decisão JUDICIAL - SALWEB
> Para: "DIVISAO DE CADASTRO DE CONTRIBUINTE INDIVIDUAL ¦ DIVICI "
> <divici@inss.gov.br>, "Eliane Campoi - INSSDF" <eliane.campoi@inss.gov.br>
> Com Cópia: "SAISSP Sao Paulo - Centro" <saisspc@inss.gov.br>,
> "Vladimir dos Santos Stein - INSSSP" <vladimir.stein@inss.gov.br>,
> "Roseli Tadeu Martins de Miranda - INSSSP" <roseli.miranda@inss.gov.br>
>
> Prezada Eliane, bom dia!
>
>
> A APSDJ Paissandú encaminha processo de Ação Judicial nº
> 0000000890-92.2006.403.6183 da 2ª Vara Previdenciária, cuja autora é a
> segurada Núbia Maria Barreto Araújo. Conforme arquivo anexo, foi
> comprovado o reconhecimento de filiação na categoria de Contribuinte
> Individual, nos períodos de 01/1973 a 12/1973 e de 06/1974 a 12/1984,
> face o exercício de atividade de professora autônoma.
>
> Conforme decisão do Superior Tribunal de Justiça –STJ (arquivo
> anexo), o cálculo para o recolhimento dos dois períodos acima citados
> devem respeitar a legislação de época, sem a incidência de juros e
> multa. Tendo em vista tratar-se da primeira atividade, a classe
> inicial a ser considerada para o cálculo é a classe 1. Tendo em vista
> que não estamos falando de cálculo de indenização, e sim respeitando a
> legislação de época sem a incidência de juros e multa, ao desenvolver
> o cálculo no aplicativo SALWEB para o cumprimento da decisão, o
> sistema permite o cálculo somente a partir da competência 05/1973,
> sendo que, o valor da contribuição fica zerado, não sendo possível
> portanto de cumprir a decisão judicial.
>
>
> Isto posto, encaminhamos o presente para ciência e orientação de como
> devemos orientar a APS para a elaboração do cálculo. Abaixo informo os
> dados da filiada:
>
> Nome: Núbia Maria Barreto Araújo
> DN: 17.02.1949
> NIT: 1.023.748.573-4; 1.062.858.853-1; 1.006.745.044-7 e 1.702.490.715-9
>
> Obs.: No CNIS constam vínculos, todos de RPPS, somente para o NIT
> 1.702.490.715-9, que não está elado aos demais. Os demais NIT´s estão
> devidamente elados e não constam nenhum vínculo.
>
> Desde já agradeço a vossa atenção,
>
> Roberto Vieira Linck
> Chefe SAIS-GEXSP Centro

Apostila Contribuinte Individual – Regras Gerais 438


Exemplo 2:
---------- Mensagem encaminhada ----------
Remetente: "Eliane Campoi - INSSDF" <eliane.campoi@inss.gov.br>
Data: 26/06/2013 10:18 (04:15 horas atrás)
Assunto: Re: Fwd: Fwd: Re: Fw: Fwd: Re: Re: Demanda Judicial
Para: "Ana Cristina" <ana.castanheira@inss.gov.br>
Com Cópia: "Luciana Cristina Miyake Monterosso - INSSSP" <luciana.miyake@inss.gov.br>,
"Marcelle" <marcelle.sekiya@inss.gov.br>, dcci@inss.gov.br, "Maria Cristina Cunha Beltramini -
INSSRJ" <mcristina.beltramini@inss.gov.br>
Prezada Ana, bom dia.

Ressalto mais uma vez, que a competência de realizar a parametrização é da PFE local, ou seja, do
demandante.
A Direção Central atende e executa ações própria a ela, como a necessidade de encaminhar essa
solicitação de cálculo ematraso fora dos padrões á RFB, mas dependemos dessa parametrização.
A Cristina, já enviou anteriormente, os itens a serem observados para parametrização.
Ficamos no aguardo,

Att,
Eliane Meca Ramos Campoi
Chefe da Divisão de Cadastro
de Contribuinte Individual
DIRBEN/CGAIS/DIVICI
61/3313-4491

Em 26/06/2013 08:19, Ana Cristina escreveu:


Eliane, bom dia.

Realmente o que pede a sentença é fora dos padrões abaixo. O pagamento será feito hoje, e não
podemos aplicar a LC 128 (para qualquer competência alcançada pelo instituto da decadência,
serão calculadas pela média aritmética simples dos 80 % maiores salários de contribuição
reajustados, de todo o período contributivo, a partir da competência 07/1994) devido a ordem
judicial.

A sentença determinou que o cálculo fosse feito conforme legislação da época. Você poderia por
favor encaminhar a demanda a RFB? Se for preciso envio novamente a sentença.

Caso não esteja claro na sentença, você mesma poderia encaminhar a consulta à PFE sobre a devida
parametrização? Penso que assim você poderia esclarecer melhor suas colocações.

Ana

Em 25/06/2013 14:25, Eliane Campoi - INSSDF escreveu:

Olá Ana.
Sim. Lembrando que as regras apontadas abaixo são as que devem prevalecer nos casos

Apostila Contribuinte Individual – Regras Gerais 439


NORMAIS.
Portanto, se a sentença determinar um cálculo fora desse padrão, será necessário enviar-nos para
abrirmos demanda á RFB.

aTT

Eliane Meca Ramos Campoi


Chefe da Divisão de Cadastro
de Contribuinte Individual
DIRBEN/CGAIS/DIVICI
61/3313-4491

Em 25/06/2013 06:39, Ana Cristina escreveu:

Bom dia, Eliane.

Não entendi sua colocação. Devo enviar a consulta à Procuradoria apesar de minha colocações?

Ana

Em 24/06/2013 12:33, Eliane Campoi - INSSDF escreveu:

Ana, bom dia.

Favor enquadrar o caso concreto nas regras abaixo transcritas:

1. As competências pagas até 04/03/1996 são calculadas pela legislação de regência.

2. As competências até 03/1995, pagas no período de 05/03/1996 a 18/11/1996, serão calculadas


pela média dos últimos 36 salários de contribuição ou a quantidade existente dentro dos últimos 48
meses da data do cálculo.

3. As competências até 03/1995, pagas no período de 28/06/96 até 18/11/1996, serão calculadas
pela média dos últimos 36 salários de contribuição dentro dos últimos 30 anos.

4. As competências até 03/1995, pagas no período de 19/11/1996 até 14/12/2006 13/12/2006, serão
calculadas pela média dos 36 últimos salários de contribuição existentes em qualquer época.

5. As competências até 03/1995, pagas no período de 14/12/2006 15/12/2006(LC 123/06) até


21/12/2008, serão calculadas pela média aritmética simples dos 80 % maiores salários de
contribuição reajustados, de todo o período contributivo, a partir da competência 07/1994.

6. A partir de 22/12/2008 (publicação da LC 128), para qualquer competência alcançada pelo


instituto da decadência, serão calculadas pela média aritmética simples dos 80 % maiores salários
de contribuição reajustados, de todo o período contributivo, a partir da competência 07/1994.

Att

Eliane Meca Ramos Campoi


Chefe da Divisão de Cadastro
de Contribuinte Individual

Apostila Contribuinte Individual – Regras Gerais 440


DIRBEN/CGAIS/DIVICI
61/3313-4491

Em 24/06/2013 09:05, Ana Cristina escreveu:

Eliane, Luciana.

Bom dia,

Desculpem-me a insistência mas antes de consultar a procuradoria gostaria de fazer algumas


considerações.

Entendo que a ação proposta foi para o afastamento da Ordem de Serviço Conjunta INSS/DAF nº
55, de 19/11/96 que determinava que os débitos decadentes e as indenizações decorrentes de
comprovação de atividade deveriam ser calculados conforme a média simples dos 36 últimos
salários de contribuição do segurado. Posteriormente esta OS foi revogada e o cálculo passou a
considerar a média aritmética simples dos maiores salários de contribuição correspondentes a
oitenta por cento do período contributivo decorrido desde a competência julho de 1994 até a DER.
Entendo que a determinação é no sentido de que as contribuições em atraso sejam feitas com base
na legislação vigente à época do exercício e que não há dispensa de juros e multas.

Durante um bom período de tempo tivemos esta "feature" no SALWEB e ainda hoje quando
solicitamos o Cálculo de Contribuições anteriores a 1999 o sistema nos alerta sobre a necessidade
de termos a decisão judicial (vide telas abaixo). No entanto ao preencher a classe referente ao
salário de contribuição o sistema resulta em valor zero.

Concordo com a Luciana que talvez possamos fazer pelo modo diferença. Só gostaria que este meu
entendimento fosse ratificado. Caso contrário encaminharei esta demanda à Procuradoria.

No aguardo.

Att

Apostila Contribuinte Individual – Regras Gerais 441


Apostila Contribuinte Individual – Regras Gerais 442
Em 20/06/2013 15:35, SAISSP Sao Paulo Sul escreveu:

Eliane, boa tarde

Trocando figurinhas com outros colegas SAIS surgiu uma dúvida: como serão feitos os cálculos
para estes casos judiciais? Serão feitos pela Receita Federal ou podemos fazer pelo SALWEB,
cálculo de diferenças?
Vi um e-mail antigo da DIVICI no qual orientava os caminhos no SALWEB para efetuar cálculos
judiciais. E agora, a regra mudou?

Agradeço antecipadamente a atenção.

Att.,

Luciana Cristina Miyake Monterosso


GEXSPSUL/DBENEF/SAIS-21504-15
Chefe do SAIS
sais.gexsps@previdencia.gov.br
Fone: (11) 3503-3603 VOIP: 3012-3603
Só imprima o necessário –
Preserve o meio ambiente

Em 17/06/2013 às 17:06 horas, "Eliane Campoi - INSSDF" <eliane.campoi@inss.gov.br>


escreveu:

Luciana, boa tarde.

Conforme exposto abaixo, é importante lembrar que as determinações judiciais devem sempre ser
encaminhadas à CGAIS/DIVICI, acompanhadas da devida parametrização realizada pela PFE a
exemplo do colocado pela servidora Cristina abaixo, ou seja, apresentar, por exemplo:

Apostila Contribuinte Individual – Regras Gerais 443


forma de cálculo: se indenização ou contagem recíproca,
salário de contribuição,
índice,
se há exclusao de multa, juros e correção.

Att
Eliane Meca Ramos Campoi
Chefe da Divisão de Cadastro
de Contribuinte Individual
DIRBEN/CGAIS/DIVICI
61/3313-4491

-------- Mensagem original --------


Fwd: Re: Fw: Fwd: Re: Re: Demanda Judicial
Mon, 17 Jun 2013 13:47:43 -0300
Divisão de Cadastro de Contribuinte Individual <dcci@inss.gov.br>
Eliane Meca Ramos Campoi - INSSDF <eliane.campoi@inss.gov.br>

Eliane, boa tarde!


Pode verificar se vc encaminhou este email, conforme abaixo. A SAIS está cobrando que não
recebeu nosso retorno.

Obrigado.

Divisão de Cadastro de Contribuinte Individual


INSS - DIRBEN - CGAIS
E-mail: dcci@inss.gov.br

Maria Cristina Cunha Beltramini


Matricula - 1380807
Tel: 61 - 3313-4857 VOIP: 3061-4857

-------- Mensagem original --------


Re: Fw: Fwd: Re: Re: Demanda Judicial
Wed, 05 Jun 2013 10:48:49 -0300
Divisão de Cadastro de Contribuinte Individual <dcci@inss.gov.br>
Eliane Meca Ramos Campoi - INSSDF <eliane.campoi@inss.gov.br>

Eliane, bom dia!


Tendo em vista os diversos emails trocados anteriormente, entre esta DIVICI e SAIS, sendo que
não ficou claro a forma para proceder ao cálculo judicial, solicito sua avaliação no trascrito abaixo,
inclusive com complementação se achar conveniente, para que possamos enviar nossa solicitação à
SAIS GEXSP Sul e a colega Ana Cristina, do Setor de Ass. Judiciais, da APS SP Pinheiros.

Ana Cristina, boa tarde!


Tratando-se de demanda judicial, encaminhamos demanda à RFB, solicitando a permissão do
cálculo no SALWEB, específico para o titular e exatamente nos moldes da ação judicial. Desta

Apostila Contribuinte Individual – Regras Gerais 444


forma, necessitamos de definição por parte de sua Procuradoria, de qual forma deverá ser efetuado
o cálculo, por exemplo, indenização ou contagem recíproca, salário de contribuição, índice, se há
exclusao de multa, juros e correção.
Ainda, solicitamos transcrever o trecho da sentença judicial, que concluiu por esta determinação.
Obrigado.

Divisão de Cadastro de Contribuinte Individual


INSS - DIRBEN - CGAIS
E-mail: dcci@inss.gov.br

Maria Cristina Cunha Beltramini


Matricula - 1380807
Tel: 61 - 3313-4857 VOIP: 3061-4857

Em 04/06/2013 15:42, Ana Cristina escreveu:

Prezada colega,

Recebemos esta demanda da procuradoria para que fizessemos o cálculo das contribuições nos
termos da sentença que foi anexada à tarefa. Estou anexando novamente a sentença (determina que
a parte impetrante recolha as contribuições em atraso com base na legislação vigente à época do
labor exercido).

Neste caso a indenização deverá ser calculada na classe 5 para os dois períodos solicitados.
Conforme emails trocados com a Luciana penso que ela ratificou meu entendimento de classe.

Seguem novamente os dados e a setença em anexo:

Processo Judicial nº 0001966-78.2005.4.03.6183 (mandado de segurança nº 2005.61.83.001966-1)


2ª Vara Previdenciária de São Paulo
Segurado: Donato Stillo
NIT´s: 1.145.694.174-1, 1.056.465.128-9, 1.096.945.701-1 e 1.117.320.045-7. Podemos usar o NIT
1.096.945.701-1 (inscrição à época solicitada)
período de cálculo 07/1980 a 09/1982 e 12/1984 a 08/1985

No site SALWEB a página permite que eu informe o segurado, o período, a classe que deverá ser
utilizada e que o cálculo é por decisaõ judicial porém não traz nemhum valor resultante.

Grata

Att

Em 04/06/2013 12:32, Luciana Cristina Miyake Monterosso - INSSSP escreveu:

Ana, boa tarde


Por gentileza, poderia enviar todos os dados novamente juntamente com o novo pedido abaixo?
Pode repassar diretamente para os e-mails que estão em anexo nesta mensagem com cópia para o
SAIS.

att
Luciana Cristina Miyake Monterosso
GEXSPSUL/DBENEF/SAIS-21504-15

Apostila Contribuinte Individual – Regras Gerais 445


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Em 04/06/2013 às 15:25 horas, "Maria Cristina Cunha Beltramini"


<mcristina.beltramini@inss.gov.br> escreveu:

Luciana, boa tarde!


Caso necessário peça à sua Procuradoria, especificar nosso solicitado, conforme sentença.
Obrigado.
Maria Cristina Cunha Beltramini
Divisão de Cadastro de Contribuinte Individual - DIRBEN/CGAIS/DIVICI
Matrícula 1380807
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Em 04/06/2013 12:23, Luciana Cristina Miyake Monterosso - INSSSP escreveu:


Maria Cristina, boa tarde

Os elementos que está pedindo estão no e-mail anterior que eu enviei??


Parece que sim. Poderia verificar para mim?

Att.,
Luciana Cristina Miyake Monterosso
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Em 04/06/2013 às 15:17 horas, "Maria Cristina Cunha Beltramini"


<mcristina.beltramini@inss.gov.br> escreveu:

Luciana, boa tarde!


Solicitamos informar-nos em qual NIT deverá ser feito o cálculo para recolhimento, qual a forma do
cálculo a ser efetuado (indenização ou contagem recíproca), salário de contribuição e índice
determinado pelo juiz e se há exclusao de multa, juros e correção. Ainda solicitamos transcrever
trecho da sentença judicial, da determinação.

Att.
Maria Cristina Cunha Beltramini
Divisão de Cadastro de Contribuinte Individual - DIRBEN/CGAIS/DIVICI
Matrícula 1380807
mcristina.beltramini@inss.gov.br
61/3313-4857

Em 03/06/2013 13:14, Luciana Cristina Miyake Monterosso - INSSSP escreveu:

Apostila Contribuinte Individual – Regras Gerais 446


Colegas, boa tarde

Segue os documentos e os dados solicitados.

Estamos a disposição.

Att.,
Luciana Cristina Miyake Monterosso
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---------- Mensagem encaminhada ----------


Remetente: "Ana Cristina" <ana.castanheira@inss.gov.br>
Data: 03/06/2013 12:34 (08 minutos atrás)
Assunto: Fwd: Re: Re: Demanda Judicial
Para: "DIVISAO DE CADASTRO DE CONTRIBUINTE INDIVIDU" <divici@inss.gov.br>
Com Cópia: "Luciana Cristina Miyake Monterosso - INSSSP" <luciana.miyake@inss.gov.br>

Bom dia,

Atendendo ao solicitado segue:

Processo Judicial nº 0001966-78.2005.4.03.6183 (mandado de segurança nº 2005.61.83.001966-1)


2ª Vara Previdenciária de São Paulo
Segurado: Donato Stillo
NIT´s: 1.145.694.174-1, 1.056.465.128-9, 1.096.945.701-1 e 1.117.320.045-7
período de cálculo 07/1980 a 09/1982 e 12/1984 a 08/1985

Em anexo segue sentença judicial.

Ana

-------- Mensagem original --------


Assunto: Re: Re: Demanda Judicial
Data: Mon, 3 Jun 2013 09:39:33 -0300
De: Luciana Cristina Miyake Monterosso - INSSSP <luciana.miyake@inss.gov.br>
Para: Ana Cristina <ana.castanheira@inss.gov.br>
CC: DIVISAO DE CADASTRO DE CONTRIBUINTE INDIVIDU <divici@inss.gov.br>

Ana, bom dia

Por gentileza, poderia passar os dados pedidos na mensagem da DIVICI com maior brevidade
possível?

Apostila Contribuinte Individual – Regras Gerais 447


Att
Luciana Cristina Miyake Monterosso
GEXSPSUL/DBENEF/SAIS-21504-15
Chefe do SAIS
sais.gexsps@previdencia.gov.br
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Em 03/06/2013 às 09:28 horas, "Divisão de Cadastro de Contribuinte Individual"


<divici@inss.gov.br> escreveu:
Luciana, bom dia!

Necessitamos que nos informe alguns dados da sentença, como nome do segurado, NIT, número do
processo, vara, descisão do juiz, período a ser considerado, forma de cálculo, dentre outros que
possa melhor orientar na elaboração de nossa demanda à RFB. Esclarecendo que esse tipo de
cálculo depende de demanda à RFB que permitirá o cálculo nos moldes solicitados pelo juiz, para o
NIT específico.

Solicitamos ainda encaminha em anexo ao email a sentença judicial.

Att.
Divisão de Cadastro de Contribuinte Individual
INSS - DIRBEN - CGAIS
E-mail: divici@inss.gov.br

Maria Cristina Cunha Beltramini


Matricula - 1380807
Tel: 61 - 3313-4857 VOIP: 3061-4857

Em 31/05/2013 16:16, Luciana Cristina Miyake Monterosso - INSSSP escreveu:

Caros Colegas, boa tarde

Recebemos uma determinação judicial para calcular débitos de contribuinte individual de 07/1980
a 09/1982 e de 12/1984 a 08/1985 com aplicação da legislação da época do fato gerador destas
contribuições.
Acontece que não consegui encontrar no SALWEB, o módulo que permita fazer os cálculos dessa
forma e gostaria de saber qual poderemos usar: contribuintes filiados antes de 1999 ( ou após
1999) ou cálculo de diferenças ou nenhum dos dois?

Recomendei a servidora para fazer o enquadramento e análise contributiva para apuração correta
do enquadramento, bem como os valores de época de acordo com as classes, porém não consegui
achar no salweb funcionalidade a respeito.

Vcs poderiam me ajudar, por gentileza?

Agradeço antecipadamente a atenção.

Att.,
Luciana Cristina Miyake Monterosso

Apostila Contribuinte Individual – Regras Gerais 448


GEXSPSUL/DBENEF/SAIS-21504-15
Chefe do SAIS
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Em 31/05/2013 às 10:34 horas, "Ana Cristina" <ana.castanheira@inss.gov.br> escreveu:


Bom dia, Luciana.

Há quanto tempo? Como vão as coisas por aí?

Estou precisando que você ratifique um entendimento meu.

Estou aqui com uma demanda judicial de cálculo de contribuições


previdenciárias de acordo com a legislação da época. São dois os
períodos de cáculo: de 07/1980 a 09/1982 e 12/1984 a 08/1985.

O segurado Sr. Donato Stillo possui 4 inscrições já eladas. Duas delas


possuem a atividade de empresário em aberto, uma com início em
01/09/1976 e uma com 01/10/1985. As outras duas inscrições são PIS e
segurado facultativo em 1999. São elas: 1.056.465.128-9,1.096.945.701-1,
1.117.320.045-7 e 1.145.694.174-1

De acordo com o CNIS e microfichas as contribuições estão assim


distribuídas:

13/12/1973 a 09/04/1976 - empregado (Itaú)


05/1978 a 06/1980 - microficha - em 06/1980 classe 5
23/09/1982 a 17/12/1984 - empregado (Swift)
10/1985 a 12/1985 - CI - classe 1

Valores da remuneração no período de 09/1982 a 12/1984 (Swift) não


atigiam o teto.

O período de débito de 07/1980 a 09/1982 será calculado na classe 5.


Para o outro período é que tenho dúvida em qual classe deveremos calcular.

Durante o período de vínculo empregatício (09/1982 a 12/1984) ele


deveria continuar na classe 5 desde que a soma da remuneração da empresa
adicionada a classe 5 resultasse numa importância inferior ao limite
máximo, caso contrário seria atribuido o salário base que respeitasse
este limite. Entendo que ele estaria mantendo a classe de enquadramento.
No caso específico a remuneração não era o teto e salvo um ou dois meses
a soma da remuneração e salário base na classe 5 não atigiam o teto,
como consequência este também seria um período de débito.

Conforme pesquisei, entendi que em 1985 não havia a possibilidade de


reenquadramento no término do vínculo empregatício e posteriormente o
reenquadramento era opcional. (by the way, você sabe qual o decreto ou
lei da época - será o decreto nº 72771 de 06/09/1973?)

Diante do exposto, considerando que não há progressão nem regressão no


período de débito, entendo que no período de 12/1984 a 08/1985 a classe
do débito permaneceria 5.

Você ratifica?

Apostila Contribuinte Individual – Regras Gerais 449


O SALWEB não está calculando conforme legislação da época. Ele resulta a
guia zerada. Utilizei o módulo cálculo de diferenças? Você ratifica também.

Att.

--
Ana Cristina Castanheira
Setor de Ass. Judiciais
APS SP Pinheiros - 21.004.090
Fone: 11 3503-3718

Exemplo 3:
---------- Mensagem encaminhada ----------
Remetente: "Eliane Campoi - INSSDF" <eliane.campoi@previdencia.gov.br>
Data: 24/04/2012 09:37
Assunto: Re: Fw: Fw: Fwd: Re: Fwd: Fwd: RES: RES: Re: MANDADO DE SEGURANÇA - PRAZO EXPIRADO
Para: "Roberto Vieira Linck - INSSSP" <roberto.linck@previdencia.gov.br>
Com Cópia: "Erika Nakagawa - INSSSP" <erika.nakagawa@previdencia.gov.br>, "SAIS São Paulo Centro SAIS Sao
Paulo Cent" <sais.gexspc@previdencia.gov.br>

Roberto, bom dia!

Sobre o caso em comento, é importante lembrar que os bancos ainda não fizeram o aceite da
emenda sobre o código de barras, ao protocolo bancária pois tal ação é de responsabilidade da RFB
e até onde sei, essa emenda ainda não foi negociada.

Sendo assim, ainda há possibilidade, como adoção de medida emergencial, considerando a


determinação judicial, de emitirmos a GPS manualmente, ok?

Att.

Eliane Meca Ramos Campoi


Chefe da Divisão de Cadastro
de Contribuinte Individual
DIRBEN/CGAIS/DIVICI
61/3313-4491

Em 24/4/2012 07:09, Roberto Vieira Linck - INSSSP escreveu:

Prezada Eliane, bom dia!

Preliminarmente agradeço a vossa atenção e presteza.

Eu e a Érika já tínhamos feito uma simulação de cálculo dessa forma, porém ao iniciar o
referido cálculo, o sistema dá a mensagem de que o cálculo é apenas para conferência e que
não seria emitida GPS, motivo pelo qual resolvemos fazer a referida consulta. Tendo em vista
que a nossa visão estava correta, embora não tínhamos certeza, pois o fator da impressão da
GPS seria fundamental, retorno o referido e-mail para saber como iremos proceder para que o
segurado consiga recolher aos cofres públicos o que é devido, respeitando a determinação

Apostila Contribuinte Individual – Regras Gerais 450


judicial. Face o contido no Comunicado nº 12/2011, a dúvida da APS é pertinente.

“Comunicado nº 12

Comunicamos que o SALWEB foi adequado para emitir todas as GPS em atraso, SOMENTE
com código de barras.
Para qualquer competência ou indenização, constarão DEBCAD, ainda que seja para apenas
uma competência. Tal providência foi tomada para impedir que os segurados preenchessem as
guias com erro ou até mesmo para se evitar possíveis fraudes.
Nesse sentido, informamos ainda, que em continuidade à tomada de medidas preventivas,
encontra-se em negociação com a FEBRABAN, mudança do protocolo bancário, que
obrigará os bancos a adequarem seus sistemas para aceitarem GPS em atraso, somente com
código de barras. Também foi inibido, tanto no site da Previdência, quanto no da RFB, o
programa que disponibilizava a GPS em branco.

Eliane Meca Ramos Campoi Laura Schwerz


Chefe da Div. de Cad. de Contr. Ind. Coordenadora Geral de Adm. de Inform. Segurados”

Desde já, agradeço mais uma vez a vossa atenção,

Atenciosamente,

Roberto Vieira Linck


Chefe SAIS-GEXSP Centro

---------- Mensagem encaminhada ----------


Remetente: "Erika Nakagawa - INSSSP" <erika.nakagawa@previdencia.gov.br>
Data: 23/04/2012 12:15
Assunto: Fw: Fwd: Re: Fwd: Fwd: RES: RES: Re: MANDADO DE SEGURANÇA - PRAZO EXPIRADO
Para: "Roberto Vieira Linck - INSSSP" <roberto.linck@previdencia.gov.br>

Caríssimo Roberto, bom dia!

Obrigada pelo apoio!

Já efetuamos os devidos cálculos e ofício, mas ficou uma dúvida: se o autor quiser
pagar o valor, como será feita a impressão da guia de recolhimento? já que no próprio
salweb, não permite a impressão.
ou caso o juiz determine a expedição de guia de recolhimento, devemos fazer pela
GRU?

Abraços.

Erika Nakagawa
APS ADJ São Paulo Centro - 21.001.100
Gerente Substituta
erika.nakagawa@previdencia.gov.br

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Apostila Contribuinte Individual – Regras Gerais 451


---------- Mensagem encaminhada ----------
Remetente: "Eliane Campoi - INSSDF" <eliane.campoi@previdencia.gov.br>
Data: 17/04/2012 15:11
Assunto: Fwd: Re: Fwd: Fwd: RES: RES: Re: MANDADO DE SEGURANÇA - PRAZO EXPIRADO
Para: "Roberto Vieira Linck" <Roberto.Linck@previdencia.gov.br>, "Erika Nakagawa - INSSSP"
<erika.nakagawa@previdencia.gov.br>, "Rodrigo Octavio Leonidas Kahn da Silveira - AGU"
<rodrigo.silveira@agu.gov.br>

Prezados, boa tarde!

Para atendimento à determinação judicial, basta aplicar o cálculo de apurações, na opção


"LANÇAR AS 36 ÚLTIMAS CONTRIBUIÇÕES" , informar o intervalo de competências
10/1970 -> 01/1974 e considerar apenas a coluna "VALOR CONTRIBUIÇÃO", na tela do
Relatório Discriminativo de Indenização. Vejam:

Apostila Contribuinte Individual – Regras Gerais 452


Apostila Contribuinte Individual – Regras Gerais 453
Abçs.

Att.

Eliane Meca Ramos Campoi


Chefe da Divisão de Cadastro
de Contribuinte Individual
DIRBEN/CGAIS/DIVICI
61/3313-4491

-------- Mensagem original --------

Assunto: RES: RES: Re: MANDADO DE SEGURANÇA - PRAZO EXPIRADO


Data: Mon, 16 Apr 2012 12:41:26 -0300
De: Rodrigo Octavio Leonidas Kahn da Silveira <rodrigo.silveira@agu.gov.br>
Para: Eliane Meca Ramos Campoi - INSSDF <eliane.campoi@previdencia.gov.br>
Erika Nakagawa - INSSSP <Erika.Nakagawa@previdencia.gov.br>, Roberto
CC:
Vieira Linck - INSSSP <Roberto.Linck@previdencia.gov.br>

boa tarde Eliane.

este trecho é o entendimento do Desembargador, mas ele fez uma ressalva no dispositivo que exclui
os juros e a multa:

"No entanto, considerando o teor da condenação imposta ao INSS e diante da ausência de recurso
voluntário da parte impetrante, a fim de evitar a reformatio in pejus, entendo que a r. sentença deve
ser mantida no sentido de determinar à autoridade impetrada que efetue o cálculo das contribuições

Apostila Contribuinte Individual – Regras Gerais 454


em atraso na forma prevista nos parágrafos 1º e 2º do artigo 45 da Lei nº 8.213/91, afastando-se a
incidência de juros moratórios e multa."

de qualquer forma, seria recomendável fazer os dois cálculos (com e sem juros e multa), pois houve
recurso do INSS, existindo possibilidade de reversão do julgado.

att,

Rodrigo Octavio Leonidas Kahn da Silveira


Serviço de Tribunais Previdenciários
Procuradoria Regional Federal - 3ª Região

-------- Mensagem original --------

De: Eliane Campoi - INSSDF [eliane.campoi@previdencia.gov.br]


Enviado: segunda-feira, 16 de abril de 2012 10:49
Para: Rodrigo Octavio Leonidas Kahn da Silveira
Cc: Erika Nakagawa - INSSSP; Roberto Vieira Linck - INSSSP
Assunto: Fwd: RES: Re: MANDADO DE SEGURANÇA - PRAZO EXPIRADO

Prezado Rodrigo, bom dia.

Em análise ao exposto, verifico que o objeto da sentença não exclui a incidência de juros e
multa (transcrita logo abaixo e vide a sentença em arquivo anexo)

Portanto, fico no aguardo de ra/retificação de seu relato.

"Dessa forma, entendo que o cálculo das contribuições em atraso, a serem pagas pelo
contribuinte individual que pretende reconhecer tempo de serviço, deve obedecer aos critérios
estabelecidos pela legislação vigente à época da atividade laboral, também com os
consectários válidos (multa e juros) "

Att.

Eliane Meca Ramos Campoi


Chefe da Divisão de Cadastro
de Contribuinte Individual
DIRBEN/CGAIS/DIVICI
61/3313-4491

-------- Mensagem original --------


Assunto: RES: Re: MANDADO DE SEGURANÇA - PRAZO EXPIRADO
Data: Sun, 15 Apr 2012 23:28:23 -0300
De: Rodrigo Octavio Leonidas Kahn da Silveira <rodrigo.silveira@agu.gov.br>
Para: Erika Nakagawa - INSSSP <Erika.Nakagawa@previdencia.gov.br>
Eliane Meca Ramos Campoi - INSSDF <eliane.campoi@previdencia.gov.br>,
CC:
Roberto Vieira Linck - INSSSP <Roberto.Linck@previdencia.gov.br>

boa tarde Érika,

este caso é um pouco diferente dos outros relativos a este assunto.

a decisão judicial (em anexo) determinou a incidência dos parágrafos 1º e 2º da Lei n.


8.213/91 com redação dada pela Lei n. 9.032/95, não sendo aplicada a decadência tributária,

Apostila Contribuinte Individual – Regras Gerais 455


ante a natureza indenizatória dos recolhimentos, bem como afastados juros de mora e multa.

nesse aspecto, previa o referido parágrafo 2º:

"§ 2º Para apuração e constituição dos créditos a que se refere o parágrafo anterior, a
Seguridade Social utilizará como base de incidência o valor da média aritmética simples dos 36
(trinta e seis) últimos salários-de-contribuição do segurado."

se for para contagem recíproca, incide o parágrafo 3º, que previa:

"§ 3º No caso de indenização para fins da contagem recíproca de que tratam os arts. 94 a 99
da Lei nº 8.213, de 24 de julho de 1991, a base de incidência será a remuneração sobre a qual
incidem as contribuições para o regime específico de previdência social a que estiver filiado o
interessado, conforme dispuser o regulamento, observado o limite máximo previsto no art. 28
desta Lei."

att,

Rodrigo Octavio Leonidas Kahn da Silveira


Serviço de Tribunais Previdenciários
Procuradoria Regional Federal - 3ª Região

________________________________
De: Erika Nakagawa - INSSSP [erika.nakagawa@previdencia.gov.br]
Enviado: terça-feira, 3 de abril de 2012 15:32
Para: Rodrigo Octavio Leonidas Kahn da Silveira
Cc: Eliane Meca Ramos Campoi - INSSDF; Roberto Vieira Linck - INSSSP
Assunto: Fw: Re: MANDADO DE SEGURANÇA - PRAZO EXPIRADO

Prezado,

Encaminho mensagem da Divisão de Cadastro de Contribuinte Individual,


solicitando parâmetros para o cálculo de contribuição previdenciária atrasada no
período de 10/70 a 01/74, a fim de possibilitar que esta APSDJ cumpra com o
acórdão do TRF3, uma vez que recebemos a decisão judicial via email diretamente
da Turma Julgadora do TRF3.

Solicito, urgência, pois trata-se de demanda a ser solicitada para a Dataprev.

Att.

Erika Nakagawa

APS ADJ São Paulo Centro - 21.001.100


Gerente Substituta

erika.nakagawa@previdencia.gov.br<mailto:erika.nakagawa@previdencia.gov.br>

VOIP (11) 3503 3526


Só imprima o necessário – Preserve o meio ambiente

---------- Mensagem encaminhada ----------


Remetente: "Eliane Campoi - INSSDF" <eliane.campoi@previdencia.gov.br>
Data: 03/04/2012 14:40 (46 minutos atrás)
Assunto: Re: MANDADO DE SEGURANÇA - PRAZO EXPIRADO
Para: "SAISSP Sao Paulo Centro" <sais.gexspc@previdencia.gov.br>

Apostila Contribuinte Individual – Regras Gerais 456


Com Cópia: "COORDENACAO GERAL DE ADMINISTRACAO DE INFO"
<cgais@previdencia.gov.br>, "DBENEFSP Sao Paulo - Centro"
<dbenefspc@previdencia.gov.br>, "Erika Nakagawa - INSSSP"
<erika.nakagawa@previdencia.gov.br>, "EquipeSP BenefSup"
<benef.supsp@previdencia.go
v.br>

Roberto, boa tarde!

Poderia, por gentileza, enviar-nos cópia da sentença judicial, demonstrando,


inclusive, os parâmetros fixados pela procuradoria?

Precisamos, para abertura do sistema, se for o caso, deixar documentado, pois


segundo a DTP, será necessária inclusive demanda para solicitar tal feito à DTP.

Att.

Eliane Meca Ramos Campoi


Chefe da Divisão de Cadastro
de Contribuinte Individual
DIRBEN/CGAIS/DIVICI
61/3313-4491

Em 3/4/2012 12:02, SAISSP Sao Paulo Centro escreveu:

Laura e Eliane, bom dia!

A APS ADJ São Paulo Centro, recebeu um Mandado de Segurança, cujo prazo já expirou, onde
está sendo solicitado o afastamento da Ordem de Serviço nº 55/1996, respeitando-se o cálculo
da legislação de época, na condição de contribuinte individual, cujo período a ser recolhido é
de 10/1970 a 01/1974.

Na decisão temos:

“Apelação nº 0032958-09.2007.4.03.6100/SP – 2007.61.00.032958-3/SP

Apelado: Antonio de Pádua Pacheco

(…)

... Dessa forma, entendo que o cálculo das contribuições em atraso, a serem pagas pelo
contribuinte individual que pretende reconhecer tempo de serviço, deve obedecer aos critérios
estabelecidos pela legislação vigente à época da atividade laboral, também com os
consectários válidos (multa e juros) na mesma época, afastando expressamente, no caso
concreto, a incidência da OS – 55, de 19 de novembro de 1996, que não tem o condão de
estabelecer critérios que impliquem retroatividade danosa ao segurado...”

O segurado é detentor dos seguintes NIT´s: 1.060.984.706-3 (PIS); 1.120.570.579-6 (CI) e


1.171.223.095-0 (CI). Nos NIT´s CI, consta cadastrada a atividade de autônomo.

Para efetuar o cálculo de época, conforme orientação da DIVICI de 03.05.2010, fomos


orientados a proceder no SALWEB, da seguinte forma:
“Para efetuar os cálculos utilizar o módulo Cálculo de Contribuições Contribuintes filiados à OS
antes de 29/11/99 na categoria de FACULTATIVO que o sistema aplica a legislação vigente à
época.”

Apostila Contribuinte Individual – Regras Gerais 457


Ocorre que o período é de 10/1970 a 01/1974, portanto há período anterior à 09/1973 e o
SALWEB faz a seguinte crítica: “Não são aceitas competências anteriores a 05/73”, não tendo
portanto, como efetuarmos o cálculo e consequentemente atendermos a decisão.

Como legalmente o INSS possui o SALWEB como sistema para calcular os valores em atraso,
nesse caso, mais especificamente no que se refere a contribuição na condição de segurado
autônomo respeitando-se o cálculo da legislação da época e uma vez que o sistema não
permite efetuar tal cálculo, não temos como cumprir o Mandado de Segurança.

Face a particularidade do caso e o tratamento de urgência que devemos aplicar, deixamos de


solicitar orientação via SISCON, portanto estou utilizando o meio mais eficaz para obtenção de
orientação. Assim sendo, peço orientação de como devemos proceder para atendermos o
Mandado de Segurança e promover o cálculo, bem como a emissão da GPS para que o filiado
possa recolher a fim de concluir a sentença.

Cabe ressaltar que em diversos casos de cálculo de indenização, a Justiça está encaminhando
ofício para a referida APS, para que essa esclareça e elabore um demonstrativo de como o
sistema apurou os valores de correção, juros, multa e valores das contribuições. No Manual do
SALWEB, temos os conceitos, porém esse tipo de demonstrativo, o sistema não possui e torna-
se inviável fazer uma planilha de caso a caso como forma de demonstração de como o sistema
apurou cada índice de correção. Nesse caso, pedimos também uma orientação de como
devemos proceder ou se há a possibilidade de ser feito um módulo no sistema para
discriminação do cálculo de forma mais detalhada, apontando como o sistema apurou cada
valor e cada índice.

Desde já agradecemos a vossa atenção e pedimos urgência nas respostas aos


questionamentos, pois em especial no que se refere ao Manda do de Segurança, podemos ser
acusados de desobediência por não atendimento de uma decisão judicial.

Atenciosamente,

Roberto Vieira Linck


Chefe SAIS-GEXSP Centro.

17.1.- SALWEB – Módulo Judicial

Memorando-Circular nº 6 DIRBEN/INSS de 12.02.2015:

“SALWEB – Módulo Judicial

Acesso ao sistema SALWEB - Módulo de Cálculos Judiciais pelos servidores deste


Instituto Nacional do Seguro Social – INSS. Alteração parcial da orientação emitida pelo
Memorando-Circular n° 42/DIRBEN/INSS, de 09 de dezembro de 2014.

1. Em razão da alteração no procedimento de cadastro para acesso ao Módulo Judicial


do SALWEB, que é de competência da Secretaria Receita Federal do Brasil - RFB, faz-
se necessária a alteração do contido nos itens 5 e 6 do Memorando-Circular nº
42/DIRBEN/INSS, de 09 de dezembro de 2014, que passam a vigorar com a seguinte
redação:

Anexo – Anexo IV – Portaria RFB-COTEC nº 60-2013 – Atualização de usuário –


Formulário

Apostila Contribuinte Individual – Regras Gerais 458


Memorando-Circular nº 42 DIRBEN/INSS, de 09.12.2014

“Acesso ao sistema SALWEB – Módulo de Cálculos Judiciais pelos servidores do INSS

1- Em face da implantação do Módulo de Cálculos Judiciais no sistema SALWEB, a


Receita Federal do Brasil – RFB emitiu a Portaria CODAC nº 98, datada de 13.10.2014,
que define e classifica os perfis de usuários e os critérios de habilitação para acesso ao
sistema...

Anexo I – Portaria RFB-COTEC nº 60-2013 – Sistema de Autorização de Acesso – SAA


Anexo II – Portaria RFB-COTEC nº 60-2013 – Procedimentos de acesso logico
Anexo III – Portaria RFB-COTEC nº 60-2013 – Cadastramento Inicial - Formulário
Anexo IV – Portaria RFB-COTEC nº 60-2013 – Atualização de usuário – Formulários
Anexo V – Portaria CODAC nº 98, de 13.10.2014
Anexo VI – Portaria CODAC nº 98 – Anexo I”

Apostila Contribuinte Individual – Regras Gerais 459


18.- DESMEMBRAMENTO
Instrução Normativa nº 77 PRES/INSS, de 21.01.2015

“Art. 66. Entende-se por ajuste de Guia, as operações de inclusão, alteração, exclusão, transferência
ou desmembramento de recolhimentos a serem realizadas em sistema próprio, a fim de corrigir no
CNIS as informações divergentes dos comprovantes de recolhimentos apresentados pelo
contribuinte individual, empregado doméstico, facultativo e segurado especial que contribui
facultativamente, sendo que:

(...)

V - desmembramento é a operação a ser realizada para distribuição de valores recolhidos de forma


consolidada em uma só competência ou nos recolhimentos trimestrais, que não foram
desmembrados automaticamente para as demais competências incluídas no recolhimento, sendo
que:

a) os recolhimentos devem ser comprovados em documento próprio de arrecadação;


b) o desmembramento é permitido para contribuições efetivadas em Guias de Recolhimento (GR,
GR1 e GR2), Carnês de Contribuição, Guias de Recolhimento de Contribuinte Individual (GRCI),
Guias de Recolhimento da Previdência Social (GRPS 3) e Guia da Previdência Social (GPS).

(...)”

O Memorando-Circular nº 36 DIRBEN/INSS, de 14.11.2012, uniformiza procedimentos sobre


desmembramento de guias de pagamento, pois existem casos em que o segurado recolheu
contribuições de mais de uma competência numa única guia e não foi feito na forma consolidada de
acordo com o aplicativo SALWEB, pois esse aplicativo, quando é feito o cálculo de forma
consolidada, gera um número de DEBCAD e na GPS lança o código 1201. Abaixo transcrevo na
íntegra o contido no citado memorando, que traça procedimentos para promover o
desmembramento de forma manual:

“Assunto: Esclarecimento sobre desmembramento de guias de pagamento

Em razão da necessidade de uniformizar procedimentos quanto ao desmembramento de valores


recolhidos de forma consolidada que não foram apropriados de forma adequada no CNIS, devem
ser observadas as orientações que se seguem.

2. É entendido por “desmembramento” no Sistema de Acertos de Recolhimentos do Contribuinte


Individual, a operação a ser efetuada para distribuição de valores recolhidos de forma consolidada
em uma só competência, para as demais competências objeto do recolhimento em atraso.

3. Poderá ser necessário o desmembramento das guias de pagamento quando ocorrer erro no
preenchimento da mesma, na hipótese do filiado ter simulado uma consolidação no documento de
arrecadação para período em que o Sistema não estava preparado para desmembrá-la
automaticamente, bem como nos casos de alteração dos parâmetros da GPS consolidada que
acarrete apropriação indevida em uma só competência pelo Sistema.

Apostila Contribuinte Individual – Regras Gerais 460


4. Podem ser objeto de desmembramento, os recolhimentos em atraso referentes às competências
quitadas por meio de carnê, Guia de Recolhimento de Contribuinte Individual-GRCI, Guia de
Recolhimento da Previdência Social-GRPS- 3 ou Guia da Previdência Social-GPS, inclusive
recolhimentos trimestrais.

5. A partir de 01/1985, quando as contribuições passaram a ser gravadas no Cadastro Nacional de


Informações Sociais-CNIS, sendo localizada a contribuição consolidada, deverá ser promovido o
desmembramento no Sistema de Acertos de Recolhimento do Contribuinte Individual-SARCI.

6. A partir da versão 6.3 do SARCI é possível o desmembramento de valores recolhidos de forma


consolidada para competências anteriores a abril/1995, decorrentes de cálculo de indenização. Caso
o filiado não apresente a planilha de cálculo da época deverão ser adotados os seguintes
procedimentos:

a) fazer a simulação do cálculo no Sistema de Acréscimos Legais-SALWEB, no módulo “Cálculo


de Apurações”, marcando a opção “Lançar as 36 últimas contribuições”, para guia paga no período
de 19/11/1996 a 19/09/2007. Este marco se dá devido à vigência da forma de cálculo ditada pela Lei
nº 9.032/95 até a edição da Lei Complementar-LC 123/06, ou deixar marcada a opção “Recuperar
Contribuições”, para guia paga a partir de 20/09/2007, data em que o sistema foi adequado para
atender a previsão de cálculo ditada pela referida LC;

b) deverá informar, nos campos “Data de Requerimento” e “Data de Cálculo”, a data do


requerimento da época, visando identificar o valor de contribuição e autenticação de cada
competência. Na impossibilidade de obter a data do requerimento, informar a data do pagamento da
referida guia.

6.1- Para lançar os trinta e seis últimos salários-de-contribuição deverá ser feita mediante consulta
ao CNIS, desprezando-se as remunerações decorrentes de vínculos trabalhistas e salários-de-
contribuição que foram incluídos com data posterior à data do pagamento da guia. Inexistindo
salários-de-contribuição no Período Básico de Cálculo, deverá ser informado o salário mínimo da
época nas trinta e seis competências anteriores ao requerimento.

6.2- Na hipótese de pagamento a partir de 20/09/2007, considerar as informações migradas do


CNIS, desprezando-se as informações incluídas após a data do pagamento. Inexistindo salário-de-
contribuição no PBC, informar na competência anterior ao requerimento o valor do salário mínimo
vigente na época.

6.3- Se após a simulação, o valor apurado conferir com o valor recolhido, faz-se o desmembramento
de acordo com as competências constantes na guia. Apurando-se valor menor e não sendo suficiente
para desmembrar para todas as competências da guia, desmembrar para aquelas que forem
possíveis, apropriando da mais antiga para a mais recente. Quando o valor pago for maior que o
simulado, o valor residual deverá ser lançado na última competência do período identificado.

7. Os parâmetros para correta apropriação no CNIS de uma GPS consolidada emitida pelo
SALWEB, são: código de pagamento 1201, atribuição de um identificador DEBCAD e competência
relativa ao mês do cálculo. Esses atributos são gerados pelo Sistema de Cálculo de Acréscimos
legais e qualquer alteração nos mesmos inviabilizará a apropriação correta no CNIS, das
competências envolvidas na consolidação, havendo, consequentemente, a necessidade de se
promover o desmembramento.

Apostila Contribuinte Individual – Regras Gerais 461


8. Caso a competência consolidada não esteja devidamente apropriada no Número de Identificação
do Trabalhador-NIT do segurado, deve-se tentar localizá-la no banco de inválidos e transferí-la para
o NIT devido, para que, somente depois, seja efetuado o desmembramento.

8.1- Preliminarmente, o filiado deverá informar o período a que se refere a guia e apresentar o
relatório discriminativo de cálculo dos valores devidos emitido à época, o qual apresenta o valores
do salário de contribuição das competências envolvidas.

8.2- Depois de identificado o período a que se refere o carnê, GRCI, GRPS-3 ou GPS, o valor total
recolhido na guia deverá ser apropriado da competência mais antiga para a mais recente e, na
hipótese de haver resíduo, este deverá ser lançado na última competência do período identificado.

8.3- Se não for apresentado o relatório discriminativo, o servidor deverá fazer a simulação do
cálculo no SALWEB, inserindo como data referência do cálculo a do pagamento da guia, visando á
identificação do valor da contribuição e autenticação de cada competência, considerando a classe
em que o filiado se encontrava à época.

9. Após a simulação do cálculo, verificar se os valores de contribuição e autenticação constantes do


CNIS são diferentes. Caso sejam iguais, deverá ser alterado o valor da contribuição conforme
planilha ou simulação, a fim de que o valor da contribuição fique menor do que o valor autenticado,
face esse englobar também juros e multa.

10. Somente após esse procedimento é que serão desmembradas as competências no SARCI, de
acordo com a planilha.”

No Manual SARCI – Versão 6.0 temos:

“12.0 – DESMEMBRAMENTO

Entende-se por “Desmembramento” no SARCI a operação a ser efetuada para


distribuição de valores recolhidos de forma consolidada em uma só competência, para as
demais competências incluídas no recolhimento.

Poderão ser objeto de desmembramento, recolhimentos r eferentes a competências a


partir de 04/1995, constantes em carnê, GRCI, GRPS-3 ou GPS, inclusive recolhimentos
trimestrais.

Até que seja definida a forma de apropriação, na conta corrente do CNIS, de


recolhimentos referentes a competências até 03/1995, não será possível efetuar o
desmembramento dos mesmos.

Para efeito de desmembramento, o servidor deverá efetuar cálculo no Sistema de


Acréscimos Legais – SAL, de forma a obter para cada competência envolvida os valores
autenticado e de contribuição a serem informados no SARCI.

Os recolhimentos consolidados que tenham sido apropriados no banco de inválidos


terão, inicialmente, que ser transferidos para o NIT correto, para que somente depois
seja feito o desmembramento. O desmembramento poderá ocorrer:

I – por solicitação do contribuinte no caso de erro no preenchimento ou por não ter sido
possível gerar guia consolidada por limitações dos sistemas;
II - quando solicitada pelo agente arrecadador, devido a erro de digitação;”

ATENÇÃO: Prestar bem atenção quando for feito o desmembramento no SARCI, pois se

Apostila Contribuinte Individual – Regras Gerais 462


confirmado, não poderá mais ser alterado.

O DESMEMBRAMENTO É A ÚNICA OPERAÇÃO QUE NÃO PODE SER DESFEITA DEPOIS DE


CONFIRMADA.

COMUNICADO Nº 07, de 11.03.2011

Prezados Chefes,

Considerando que a versão 6.3 do SARCI permite o desmembramento de valores recolhidos de forma
consolidada para competências anteriores a abril/1995 esclarecemos que para identificação dos valores
devidos a ser informados em cada competência envolvida, caso o segurado não apresente a planilha de
cálculo da época, deverá ser utilizado o sistema SALWEB, conforme consta no item 12 do Manual do
SARCI versão 6.0

O cálculo de contribuições em atraso para competências até 03/1995 a partir de 04/1995 com a edição da
Lei 9.032/95, passou a ser feito com base na média aritmética simples dos 36 últimos salários de
contribuição apurados mês a mês e atualizados com os mesmos índices utilizados para apuração dos
salários de benefícios. Desta forma, para encontrar os valores a serem informados no SARCI, o servidor
deverá utilizar o sistema SALWEB, módulo apurações e escolher a opção "lançar os 36 últimos salários".
Deverá ser informada a data de requerimento da época da emissão da guia, e na impossibilidade de obtê-
la, informar a data do efetivo pagamento da mesma.

Para lançar os trinta e seis últimos salários de contribuição deverá ser feita consulta no sistema CNIS,
observando-se para tanto, se constam remunerações decorrentes de vínculo trabalhista ou salários de
contribuição decorrentes de pagamento em Guia de Recolhimento da Previdência Social, existentes na
data do requerimento ou pagamento. As remunerações decorrentes de vínculos trabalhistas e salários de
contribuição que foram incluídos no CNIS com data posterior à data de pagamento da guia, deverão ser
desprezadas.

Se após a simulação, o valor apurado conferir com o constante na guia, faz-se o desmembramento de
acordo com as competências constantes na mesma. Quando o valor pago, for menor que o simulado pelo
SALWEB, e não for suficiente para desmembrar para todas as competências descritas na guia,
desmembra-se para aquelas que forem possíveis. Quando o valor pago for maior que o apurado no
SALWEB, o valor residual poderá ser alocado na competência original. Quando não
for possível desmembrar para nenhuma competência, o desmembramento não deverá ser efetuado.

Caso o período do débito constante na guia, seja o mesmo período a ser informado no PBC do cálculo,
considerando não haver no CNIS, nenhum outro recolhimento ou vínculo pertinente aos últimos 36 salários
para compor a média, deverá ser considerado o salário mínimo da DER.

18.1.- Minuta Manual CI- Desmembramento para períodos até 12/1984

Para períodos até 12/1984, em que as contribuições ainda não eram apropriadas no CNIS, constando
apenas em microficha, e que o segurado tenha simulado a consolidação no documento de
arrecadação, após análise criteriosa, deverá ser promovida a inclusão das contribuições por
competência.

Apostila Contribuinte Individual – Regras Gerais 463


18.2.- Minuta Manual CI – Desmembramento para períodos posteriores a
12/1984

A partir de 01/1985 quando as contribuições passaram a ser gravadas no CNIS, sendo localizada a
contribuição consolidada no CNIS, deverá ser promovido o desmembramento no sistema. Caso a
competência consolidada não esteja apropriada no CNIS, deve-se tentar localizá-la no banco de
inválidos e transferi-la para o NIT correto, para que somente depois seja efetuado o
desmembramento. Não constando no CNIS, mas, se após análise seja formada convicção para
inclusão da competência, deverão ser adotados os procedimentos de inclusão de recolhimentos de
documentos anteriores à GPS, no caso de guias anteriores a GPS, e tratamento para apropriação de
GPS no CNIS, quando tratar de recolhimento efetuado por meio de GPS.

Depois de identificado o período a que se refere o carnê, GRCI, GRPS-3 ou GPS, o valor total
recolhido na guia deverá ser apropriado da competência mais antiga para a mais recente e, na
hipótese de haver resíduo, este deverá ser lançado na última competência do período identificado.

Apostila Contribuinte Individual – Regras Gerais 464


Apostila Contribuinte Individual – Regras Gerais 465
18.3.- Minuta Manual CI – Desmembramento pagos em GPS Consolidada

Os parâmetros para correta apropriação no CNIS de uma GPS consolidada são: código de
pagamento 1201, atribuição de um identificador DEBCAD e competência relativa ao mês do
cálculo. Esses atributos são gerados pelo sistema de cálculo de acréscimos legais e qualquer
alteração nos mesmos inviabilizará a apropriação correta no CNIS, das competências envolvidas na
consolidação, havendo consequentemente a necessidade de se proceder ao desmembramento.

Assim, relativamente à GPS, considerando-se a impossibilidade de inclusão da guia via sistema por
servidor do INSS, uma vez localizado o recolhimento que esteja consolidado no CNIS deverá ser

Apostila Contribuinte Individual – Regras Gerais 466


promovido o desmembramento.

18.4.- Minuta Manual CI - Procedimentos a serem observados no


desmembramento de guia consolidada

Para os desmembramentos da guia consolidada, o servidor deverá observar:

18.5.- Minuta Manual CI - Procedimentos para desmembramento de guia


consolidada decorrente de cálculo de indenização

Considerando que a partir da versão 6.3 do SARCI é possível o desmembramento de valores


recolhidos de forma consolidada para competências anteriores a abril/1995, caso o filiado não
apresente a planilha de cálculo da época, deverão ser adotados os seguintes procedimentos:

Apostila Contribuinte Individual – Regras Gerais 467


Apostila Contribuinte Individual – Regras Gerais 468
18.6.- Comunicado CGAIS nº 07/2011 - Desmembramento de GRPS3

Sobre esse assunto a Divisão de Cadastro de Contribuinte Individual, emitiu o Comunicado nº


07/2011:

-------- Mensagem original --------


Assunto: Desmembramento de GRPS3
Data: Fri, 11 Mar 2011 16:23:15 -0300
COORDENACAO GERAL DE ADMINISTRACAO DE INFORMACOES DE
De:
SEGURADOS - CGAIS - INSSDF <cgais@previdencia.gov.br>
Para: Lista GER SAIS Brasil <listagersaisbrasil@previdencia.gov.br>

COMUNICADO Nº 07
Prezados Chefes,

Considerando que a versão 6.3 do SARCI permite o desmembramento de


valores recolhidos de forma consolidada para competências anteriores a
abril/1995 esclarecemos que para identificação dos valores devidos a ser
informados em cada competência envolvida, caso o segurado não apresente a
planilha de cálculo da época, deverá ser utilizado o sistema SALWEB, conforme
consta no item 12 do Manual do SARCI versão 6.0

O cálculo de contribuições em atraso para competências até 03/1995 a


partir de 04/1995 com a edição da Lei 9.032/95, passou a ser feito com base na
média aritmética simples dos 36 últimos salários de contribuição apurados mês a
mês e atualizados com os mesmos índices utilizados para apuração dos salários de
benefícios. Desta forma, para encontrar os valores a serem informados no SARCI,
o servidor deverá utilizar o sistema SALWEB, módulo apurações e escolher a opção
"lançar os 36 últimos salários". Deverá ser informada a data de requerimento da
época da emissão da guia, e na impossibilidade de obtê-la, informar a data do
efetivo pagamento da mesma.

Para lançar os trinta e seis últimos salários de contribuição deverá


ser feita consulta no sistema CNIS, observando-se para tanto, se constam
remunerações decorrentes de vínculo trabalhista ou salários de contribuição
decorrentes de pagamento em Guia de Recolhimento da Previdência Social,
existentes na data do requerimento ou pagamento. As remunerações decorrentes de
vínculos trabalhistas e salários de contribuição que foram incluídos no CNIS com
data posterior à data de pagamento da guia, deverão ser desprezadas.

Se após a simulação, o valor apurado conferir com o constante na guia,


faz-se o desmembramento de acordo com as competências constantes na mesma.
Quando o valor pago, for menor que o simulado pelo SALWEB, e não for suficiente
para desmembrar para todas as competências descritas na guia, desmembra-se para
aquelas que forem possíveis. Quando o valor pago for maior que o apurado no
SALWEB, o valor residual poderá ser alocado na competência original. Quando não
for possível desmembrar para nenhuma competência, o desmembramento não deverá
ser efetuado.

Caso o período do débito constante na guia, seja o mesmo período a ser


informado no PBC do cálculo, considerando não haver no CNIS, nenhum outro
recolhimento ou vínculo pertinente aos últimos 36 salários para compor a média,
deverá ser considerado o salário mínimo da DER.

Eliane Meca Ramos Campoi


Chefe da Divisão de Cadastro

Apostila Contribuinte Individual – Regras Gerais 469


de Contribuinte Individual
Diretoria de Benefícios

É importante termos conhecimento o que diz a Ordem de Serviço Conjunta nº 55, de


19.11.1996, em seu anexo I, subitem 3.1 e demais subitens, no que se refere aos valores que
irão compor o PBC dos 36 últimos salários-de-contribuição:

ANEXO I

3.1- O período básico de cálculo corresponderá ao valor da média aritmética simples


dos 36 (trinta e seis), últimos salários-de-contribuição do segurado, de todos os
empregos ou atividades sujeitos ao RGPS, apurados, em qualquer época, a partir da
competência imediatamente anterior à data do requerimento, na ordem decrescente e
sequencial, com ou sem interrupção, ainda que acarrete a perda da qualidade de
segurado, corrigidos mês a mês pelos mesmos índices utilizados para obtenção do
salário-de-benefício, constantes da tabela de atualização aplicada para acordos
internacionais, vigentes na data de realização do cálculo.

3.1.3 –O salário-base correspondente à competência 05/95 e seguintes, ainda que não


recolhido, será considerado na média de que trata o subitem 3.1

3.1.4 –Para fins do disposto no subitem 3.1, não será considerado como salário-de-
contribuição, o salário-de-benefício, exceto o salário-maternidade.

3.1.5 –Contando o segurado com menos de 36 (trinta e seis) salários-de-contribuição, na


forma indicada no subitem 3.1, a base de incidência corresponderá à soma dos salários-
de-contribuição dividida pelo número de meses apurado, observado o limite máximo do
salário-de-contribuição.

3.1.6 –Não existindo salário-de-contribuição no período básico de cálculo, a base de


incidência será a classe 1 (um) da escala de salário-base vigente na data do
requerimento.

3.2 –Não será computado no cálculo, o salário-base correspondente ao período a ser


recolhido ou indenizado, ressalvado o disposto no subitem 3.1.3."

18.7.- Caso prático de DESMEMBRAMENTO - Manual

Nesse caso prático não vamos demonstrar como é feito o desmembramento de valores no SARCI,
iremos apenas conferirmos se os valores recolhidos na GPS estão corretos. Nesse exemplo, o
filiado possui apenas a GPS recolhida e não apresentou o demonstrativo de cálculo, motivo pelo
qual temos que fazer a conferência para sabermos se o valor recolhido na GPS está correto.

Na próxima imagem temos uma GPS recolhida de forma consolidada, ou seja, abrange o período de
de 12/1997 a 11/1999, conforme podemos verificar no campo 4 “Competência”. Observa-se no
campo 5 “Identificador” que não se trata de número DEBCAD e sim número do NIT o filiado, sem
contar que o código de pagamento ao invés de 1201, consta 1007, motivo pelo qual o sistema não
desmembrou automaticamente, devendo portanto ser feito o desmembramento de forma manual.

O valor total do salário-de-contribuição foi de R$ 4.385,94 que abrange todo o período e o valor
total recolhido foi de R$ 5.737,67. A GPS foi quitada em 15.12.1999, dado esse fundamental para a
conferirmos se os valores recolhidos estão corretos, ou seja, se não é necessário solicitar ao filiado o

Apostila Contribuinte Individual – Regras Gerais 470


recolhimento de alguma diferença.

A referida GPS foi recolhida em dezembro de 1999, antes portanto da extinção da escala de salário
base, bem como antes da publicação da Orientação Normativa nº 05, de 23.12.2004. Nesse caso,
para conferência dos valores recolhidos é necessário fazer a análise contributiva para checar qual a
classe da escala de salário base devida na competência anterior ao período ora recolhido.
Lembrando que, não se pode progredir ou regredir na escala de salário base quando há recolhimento
em atraso.

Feito a análise contribuitiva, respeitando as regras de interstício entre as classes, identificou-se que
na competência 11/1997 a classe recolhida era a classe 08. Identificada a classe, faremos uma
planilha contendo os valores de contribuições do período pago em atraso, ou seja: 12/1997 a
11/1999, respeitando as alterações de valores nas tabelas de salário-de-contribuição:

Classe 08
Competência Salário Base Contribuição
12/1997 825,50 165,10
01/1998 825,50 165,10
02/1998 825,50 165,10
03/1998 825,50 165,10
04/1998 825,50 165,10
05/1998 825,50 165,10
06/1998 865,21 173,04
07/1998 865,21 173,04
08/1998 865,21 173,04
09/1998 865,21 173,04
10/1998 865,21 173,04

Apostila Contribuinte Individual – Regras Gerais 471


11/1998 865,21 173,04
12/1998 960,00 192,00
01/1999 960,00 192,00
02/1999 960,00 192,00
03/1999 960,00 192,00
04/1999 960,00 192,00
05/1999 960,00 192,00
06/1999 1.004,26 200,85
07/1999 1.004,26 200,85
08/1999 1.004,26 200,85
09/1999 1.004,26 200,85
10/1999 1.004,26 200,85
11/1999 1.004,26 200,85
Total 4.385,94

Observe na Planilha que a soma do salário-de-contribuição do período 12/1997 a 11/1999 foi de R$


4.385,94, que é o mesmo valor do campo 6 “Valor do INSS” da GPS, conforme imagem acima.
Portanto, no que se refere ao valor do salário-de-contribuição de cada competência, a GPS foi
preenchida corretamente.

Agora vamos conferir se os valores de juros, correção monetária e multa estão corretos. Para tanto,
vamos ter que fazer a simulação no aplicativo SALWEB. Cabe ressaltar que entre a primeira
competência a ser calculada (12/1997) e a data do recolhimento (15.12.1999) o lapso temporal entre
essas datas não houve a decadência, portanto não há o que se falar em cálculo de indenização e sim
cálculo observando a legislação de época.

Para acessar o referido sistema, na Intraprev, digite o seguinte endereço:


http://w3b2/sal/Sal_Intranet.htm. Na próxima imagem temos a tela principal do aplicativo
SALWEB.

Apostila Contribuinte Individual – Regras Gerais 472


Conforme podemos observar acima, nesse exemplo, para simularmos o cálculo de época e
conferirmos se o filiado recolheu os valores atrasados de forma correta, na aba “Módulos”, clique
em “Verificação de Acréscimos CI”. Ao selecionarmos essa opção, o sistema irá solicitar a
categoria e o número do NIT do filiado, conforme imagem abaixo:

Obs.: Atenção ao selecionar a categoria, pois a de doméstico o cálculo é diferenciado.

Após confirmar o número do NIT, o sistema irá puxar do banco de dados os dados cadastrais desse
NIT para conferirmos se o referido número pertence ao filiado.

Ao confirmarmos a titularidade do NIT pelos dados cadastrais, o sistema exibirá a tela para
informarmos os dados de cada competência para a simulação, conforme próxima imagem.

Apostila Contribuinte Individual – Regras Gerais 473


Na tela acima já incluímos as competências 12/1997 e 01/1998. Observe que estamos incluindo a
competência 02/1998, a data do pagamento já sabemos que é 15.12.1999, devendo ser informada e,
no campo valor do INSS, informaremos o valor da classe 08 conforme planilha de cálculo, ou seja,
para tal competência, informaremos o valor R$ 165,10. No campo “Valor de Acréscimos”
deixaremos em branco, pois é justamente esse valor que queremos conferir. Após a digitação desses
dados, clicar em inserir contribuição conforme seta rosa acima. Esse procedimento é feito para
todas as competências que compreendem o cálculo, ou seja de 12/1997 a 11/1999.

Após inserirmos todas as competências, clicar em “Confirmar”, conforme imagem abaixo:

Ao confirmarmos após a inserção de todas as competências, o sistema efetua o cálculo da época,


conforme podemos observar nas duas próximas imagens:

Apostila Contribuinte Individual – Regras Gerais 474


Na imagem acima, nos campos em destaque, temos os valores totais do cálculo realizado pelo
sistema. No campo “Valor Principal”, que é o valor total dos salários-de-contribuição, temos R$
4.385,94. No campo “Juros Devido” o valor encontrado foi de R$ 939,25. No campo “Multa
Devida” o valor apurado foi de R$ 412,43 e no último campo à direita, campo “Diferença” o valor
calculado foi de R$ 1.351,68, que é a soma de R$ 412,43 + R$ 939,25.

Apostila Contribuinte Individual – Regras Gerais 475


Feita a simulação, temos que comparar e conferir com os valores da GPS para verificarmos se a
guia foi recolhida regularmente.

Campo Valor GPS Valor SALWEB


6 - Valor INSS (competências) 4.385,94 4.385,94
10 – Juros e Multa / Diferença 1.351,73 1.351,68
11 – Total 5.737,67 5.737,62

Comparando os valores apurados no SALWEB com os valores recolhidos na GPS, constata-se que
o recolhimento efetuado está correto. Observe que há uma diferença de centavos, porém é um valor
desprezível, pois trata-se de arredondamento de cálculo de cada máquina.

Feito tal conferência, o próximo procedimento a ser feito é o desmembramento no SARCI, devendo
ser utilizando o demonstrativo de calculo gerado pelo SALWEB.

Apostila Contribuinte Individual – Regras Gerais 476


18.8.- Desmembramento automático – CNIS Cidadão e Portal CNIS

Quando o filiado recolhe a GPS consolidada calculada por meio do SALWEB, pelo número de
DEBCAD, o CNIS faz o desmembramento automático (recolhimento desindexado), conforme
podemos observar nas próximas telas:

Ao detalharmos a remuneração no CNIS-Cidadão, o sistema apresenta as competências e


contribuições desmembradas de forma automática, ou seja, estão desindexadas:

Apostila Contribuinte Individual – Regras Gerais 477


No Portal CNIS (Versão 4.0 – GERID), no mesmo exemplo, ao selecionarmos “Consulta” e depois
“Extrato CNIS Cidadão para PRISMA/SABI”, temos a seguinte tela:

Observe o indicador “IDESINDEXA”

Ao detalharmos as remunerações, temos:

Apostila Contribuinte Individual – Regras Gerais 478


Na imagem anterior, temos dois indicadores, sendo um referente a recolhimento em GPS normal
(IRECOL) e outro referente ao desmembramento automático da GPS consolidada de número de
DEBCAD:

18.9.- SISCON´S – Desmembramento

SISCON
6273 Trata-se de dúvida quanto ao desmembramento dos valores pagos consolidados para o período de 05/1977
a 01/1989. Os pagamentos foram efetuados através de carnês com contribuições agrupadas de diversas
competências em guias carimbadas e rubricadas por servidor. Localizamos no CNIS apenas uma pequena
parte desses recolhimentos (05/87 e de 09/87 a 01/89). Considerando a impossibilidade de fazermos a
Verificação dos Acréscimos de C.I. no SALWEB por não termos as informações quanto aos valores
originais e encargos incidentes no cálculo já que não há planilha ou qualquer outra forma de detalhamento
dos valores cobrados; Considerando ainda ORIENTAÇÃO INTERNA CONJUNTA
DIRAR/DIRBEN/DIROFL Nº 058, DE 23 DE OUTUBRO DE 2002 e o MEMORANDO-CIRCULAR Nº
12 INSS/DIRBEN DE 24/02/2009, entendemos que após a análise dos carnês conforme o Art. 53 da OI
58/2002 bem como a observação dos procedimentos ali recomendados, diante da impossibilidade de
aferição do valor do salário-de-contribuição, os recolhimentos considerados autênticos deverão ter apenas
suas competências incluídas nos sistemas de Benefícios, mediante o recurso da desabilitação do
FERRCNIS.
6447 Segurado solicita desmembramento das competências em que recolheu como contribuinte individual no
código 1120, tendo que vista que não podia recolher mensalmente o valor inferior a R$ 25,00 e
posteriormente a R$ 29,00. Como não houve comprovação da regularidade da dedução dos 45%, cabe
desmembramento das competências pagas no código 1120 para posterior complementação e alteração do
código para 1007 ou como o recolhimento no código 1120 foi indevido (caberia recolhimento no código
1007 na época com emissão individual de GPS) não cabe o desmembramento, apenas a alteração para o
código correto, sendo facultado ao segurado pagar os meses que ficaram sem recolhimento no período?

Apostila Contribuinte Individual – Regras Gerais 479


6644 A segurada (doméstica) protocolou em 07.07.2011, um pedido de desmembramento de GPS consolidada
recolhida em 02/2011, referente ao período de 01/2009 a 12/2009. No DEBCAD 956694179, para o
referido período o valor de recolhimento da GPS, conforme consulta no SALWEB, e de R$ 2.743,37, sendo
que, na consulta consta a seguinte informação:

“Processamento CNIS – Não Proc”.

A segurada apresenta a GPS recolhida em 28.02.2011, constando o código de pagamento 1201, a


competência 02/2011, o número do identificador 956694179 (DEBCAD) e o valor de recolhimento R$
1.800,00. A referida GPS foi preenchida manualmente. Em consulta ao DICF.N consta a referida GPS no
banco de dados, porém, não foi feito o desmembramento automaticamente, até porque há uma divergência
do valor recolhido com o cálculo apurado pelo sistema. Foi solicitado para a interessada o demonstrativo
de cálculo do valor recolhido (R$ 1.800,00). Nesta data, comparece a este SAIS a empregadora da segurada
e explicou que o cálculo foi feito via telefone 135, e o valor apurado realmente era o de R$ 2.743,37. O 135
informou todos os dados para o preenchimento da GPS, porém quem fez o recolhimento não tinha todo o
dinheiro, fez preenchimento da GPS manualmente no valor de R$ 1.800,00 e o banco aceitou o referido
recolhimento. A empregadora não informou quem fez esse recolhimento, porém a mesma esta ciente que o
recolhimento está errado e está desesperada para que seja feito os devidos acertos, para que a segurada
possa se aposentar. A empregadora criou uma situação e agora solicita que seja feito o acerto o mais
rápido possível.
7188 Desmembramento
Trata-se de confissão de dívida referente aos períodos de 08/92 a 04/95 e de 05/95 a 01/99, recolhidos em
GRPS3. Consta na nas guias a informação de classe 1. Esses recolhimentos não constam no CNIS e o
processo físico que autorizou o pagamento não foi localizado. Nesse caso, deve-se efetuar a inclusão das
respectivas competências (mês a mês) no SARCI, utilizando coo salário de contribuição o salário mínimo
da época ou pode-se computar este período lançando diretamente na base PRISMA?
7314 Pessoa física possuía dois empregados domésticos. Ocorre que esse empregador utilizou o seu próprio
NIT para recolher a contribuição dos dois empregados domésticos. A questão está no período de
contribuição concomitante para os dois empregados com a utilização desse NIT, como deve ser feito o
desmembramento.
7508 Segurado solicita cômputo no tempo de contribuição dos recolhimentos efetuados acumulativamente,
competências 05,07,09, 11/2001; 01, 03, 05, 07, 09, 11/2002 e 01/2003, requerendo o desmembramento das
competências 06, 08, 10, 12/2001; 02, 04, 06, 08, 10, 12/2002 e 02/2003.

O requerente (C.I. empresário) quitou este período da seguinte forme: 11 GPS (código 1201 - dedução de
45%), correspondentes a dois meses consecutivos em razão dos valores mensais não atingirem o limite
mínimo para quitação da época (R$ 29,00).
Assim, por exemplo, as competências 05 e 06/11 foram quitadas cumulativamente, no código 1201, em
16/07/2001 e sobre o montante de R$ 39,60 (19,80 para cada mês), ou seja 11% do salário mínimo para
cada mês.

1. Diante a alegação da impossibilidade de quitação mensal das competências (valores menores a R$


29,00), não seria devido o desmembramento destes recolhimentos, mesmo não sendo feita a quitação como
Guias Consolidadas (1120)?
2. Caso seja possível o desmembramento, haveria a necessidade de complementação em que pese que as
"novas" competências ficariam com pagamentos atrasados (ex.: 07 e 08/2001 pagos em 17/09/2001 - a
competência 07/2001 estaria em atraso)?
3. Ainda sobre o caso, considerando que foram informados em GFIP estes períodos (05/2001 a 02/2003)
com remuneração de R$ 1000,00 mensais, o segurado poderia fazer a complementação (redução de 45%)
sobre o valor do salário mínimo (R$ 180,00)?
7861 Solicitamos informar se podemos alterar/desmembrar guias sem apresentação das guias originais ou
cópias, quando o segurado alega ter perdido a guia e declara, sob as penas da lei, que efetuou os
recolhimentos acumulados para as competências discriminadas.
8538 Filiada solicita acerto do código de recolhimento das competências 11/2014, 12/2014 e 012015. Nas
citadas competências, fez o recolhimento no código 1910. No requerimento, a filiada faz a seguinte
solicitação: “...recolhi o teto em um único código 1910 e portanto preciso que seja feito 15% no código
1910 e o restante no código 1007 exatamente conforme folha “Anexa””

Apostila Contribuinte Individual – Regras Gerais 480


19.- DESINDEXAÇÃO
Esse assunto está disciplinado no Memorando-Circular nº 1 DIRBEN/CGAIS de 04.01.2011:

Desindexação de Salário-de-Contribuição no CNIS

1) Face a necessidade de se restabelecer o valor real do salário-de-contribuição para a competência


em que o contribuinte individual tenha recolhido a contribuição em atraso por intermédio de cálculo
elaborado com base em média aritmética, de acordo com as regras previstas nas Lei nº 9.032, de 28
de abril de 1995, Lei Complementar nº 123, de 14 de dezembro de 2006 e Lei Complementar
nº128, de 19 de dezembro de 2008, será atribuído, automaticamente, a desindexação dos mesmos
pelo sistema CNIS.

Exemplo: Período pago através de média arimética 07/1994 a 03/2003.

O sistema está configurado para desindexar os salários de contribuição aplicando a


seguinte regra: é verificado se o período pago é decadente com base no ano do
pagamento da guia. No caso em questão temos período de 07/1994 a 03/2003 com
data de pagamento em 28/06/2010, por exemplo. Neste ano de pagamento (2010), são
decadentes períodos anteriores a 12/2004 inclusive, assim, desindexado corretamente.

2) A desindexação consiste em apurar o salário-de-contribuição da época, na competência paga por


meio de cálculo de indenização (média aritmética) de forma que, quando do requerimento do
benefício, o referido salário possa ser corrigido sem que haja distorção do seu valor, visto que o
sistema de benefícios, atualmente, aplica novamente o índice de correção sobre o salário-de-
contribuição, sem levar em conta que já houve correção na data de pagamento da contribuição em
atraso, efetuando, portanto, nova atualização e consequentemente o salário-de-benefício apurado
perfaz um valor superior ao devido.

3) O disposto no item anterior se evidencia, conforme orientações contidas no art. 216, §7º do
Decreto nº 3.048/99, onde, no momento da elaboração/apuração do cálculo por média aritmética
(módulo “Apurações” do SALWEB), o sistema já aplica os índices de correção (acordos
internacionais) sobre os salários que compõem a média. Do produto dessa média é obtido o salário-
de-contribuição sobre o qual é apurada a contribuição devida por competência, além dos acréscimos
devidos.

Exemplo 1: segurado possui no Período Básico de Cálculo-PBC apenas um salário-decontribuição


correspondente competência maio/2005 e deseja pagar a contribuição em atraso relativa à competência
janeiro/1997. Assim, o Sistema de Acréscimos Legais-SALWEB oferecerá os seguintes valores relativos à
média:

Apostila Contribuinte Individual – Regras Gerais 481


3.1) Caso o segurado pague corretamente os valores oferecidos pelo SALWEB serão apropriadas no
CNIS as seguintes informações:

4) Dessa forma, para efeito de apuração do salário-de-benefício nos sistema PRISMA/SABI, de


acordo com o art. 33 do RPS, quando da aplicação do índice de correção dos salários-
decontribuição (INPC), não será levada em consideração a data do pagamento da contribuição, mas
sim a competência a que a mesma se refere.

5) Assim, caso o segurado, como cita o exemplo do item 3, requeresse benefício no mesmo dia em
que pagou a contribuição correspondente à competência janeiro/1997, o sistema de benefícios
aplicaria novamente o índice de correção sobre o salário correspondente à competência
janeiro/1997, sem levar em conta que já houve correção na data de pagamento da contribuição em
atraso, como demonstrado abaixo:

6) Segundo as regras para desindexação, para cada competência do débito o valor da contribuição
apurada pela média, deverá ser dividido pelo correspondente índice de acordos internacionais da
tabela corporativa e o resultado dividido por 0,20 (zero vírgula vinte), referente à alíquota de 20%,
de forma a apurar o salário-de-contribuição desindexado a ser disponibilizado para o sistema de
benefício, que por sua vez, atualizará o valor desindexado corrigindo-o para a data de cálculo do
benefício.

Apostila Contribuinte Individual – Regras Gerais 482


6.1) Uma vez apurado o salário-de-contribuição desindexado, ou seja, R$ 439,63 (quatrocentos
trinta e nove reais e sessenta e três centavos) o sistema de benefícios efetuará nova atualização do
mesmo a contar de janeiro/1997, objetivando, dessa forma, a obtenção de salário-de-benefício com
valor compatível.

7) Os salários-de-contribuição desindexados serão marcados no CNIS com a descrição


“DESINDEXADO”, em cada competência.

8) Embora os cálculos sujeitos à média aritmética já sejam feitos desde o advento da Ordem de
Serviço Conjunta 055, de 19 de novembro de 1996, para as competências devidas até março/1995,
nesse primeiro momento, a desindexação está incidindo somente sobre os salários-de-contribuição a
partir da competência julho/1994 e pagas por intermédio de Guia de Recolhimento da Previdência
Social-GPS.

Apostila Contribuinte Individual – Regras Gerais 483


No CNIS Cidadão a desindexação aparecerá conforme tela abaixo, CI com marca Azul:

Na tela principal dos vínculos e contribuições no CNISCidadão, a marca azul indica que houve
pagamento de contribuições decadentes por meio de cálculo de apurações no SALWEB e que foram
desindexadas.

Apostila Contribuinte Individual – Regras Gerais 484


Tendo em vista que o CNIS Cidadão será desabilitado, no Portal CNIS (Versão 4.0 – GERID), o
mesmo exemplo aparecerá da seguinte forma:

O Portal apresenta o seguinte indicador “IDESINDEXA”

Ao detalharmos as remunerações, o sistema apresenta a seguinte tela

Nos casos em que a complementação de uma determinada competência tiver salário de contribuição
maior que o salário mínimo deve-se considerar o valor efetivamente recolhido.

Exemplo Concreto:

Apostila Contribuinte Individual – Regras Gerais 485


NIT 1.131.042.671-0, segurado Jose Fauze Cassis.
06/2000: recolhimento feito em época própria no valor de 200,85. Em 2009, feita complementação
no valor de 11,67. Resultou no valor total recolhido de 212,52 ( dados do SARCI ). O salário-de-
contribuição correspondente é 1.062,60, mas o CNIS aplicou desindexação e considerou o salário
de 1.031,55 (erroneamente ).

Análise: No sistema de benefício deverá ser considerado o valor de 1.062,60.

19.1.- Comunicado CGAIS nº 09/2011 - Desindexação Indevida de Diferenças

-------- Mensagem original --------


Assunto: DESINDEXAÇÃO INDEVIDA DE DIFERENÇAS
Data: Tue, 12 Apr 2011 11:36:28 -0300
COORDENACAO GERAL DE ADMINISTRACAO DE INFORMACOES DE SEGURADOS - CGAIS -
De:
INSSDF <cgais@previdencia.gov.br>
Para: Lista GER SAIS Brasil <listagersaisbrasil@previdencia.gov.br>
Olivia Ribeiro Luna - INSSCE <olivia.luna@previdencia.gov.br>, DIVISAO DE CADASTRO DE
CC:
CONTRIBUINTE INDIVIDUAL - DIVICI - INSSDF <divici@previdencia.gov.br>

COMUNICADO Nº 09
Com a atribuição da desindexação automática conforme Memorando Circular nº01
DIRBEN/CGAIS de 04 de janeiro de 2011, os valores referentes a diferenças de
valores devidos das contribuições de Contribuinte Individual, calculados no
SALWEB módulo Cálculo de Diferenças de Valor Devido - CI,também estão sendo
desindexados indevidamente.

Dessa forma, as contribuições que já foram complementadas para o salário-mínimo


e continuam abaixo do limite mínimo,no CNIS, poderão ser consideradas para a
concessão dos benefícios,procedendo-se ao ajuste deste valor nos sistemas de
benefícios(PRISMA/PBC)alterando-o para o salário-mínimo.

Informamos que as ações devidas para impedir a desindexação desses valores


referentes a diferenças devidas, estão em andamento, e que tão logo estejam
concluídas,oportunamente,serão comunicadas.

Eliane Meca Ramos Campoi Laura Schwerz


Chefe da Divisão de Cadastro Coordenadora Geral de Administração
de Contribuinte Individual de Informações de SeguradosDiretoria de
61-3313-4488 Benefícios

19.2.- Exemplo de Desindexação Indevida de Diferenças

O Comunicado 09/2011 transcrito no subitem 16.1 (acima) trata-se da situação em que o sistema
está fazendo de forma errada a desindexação. Para ilustrarmos tal situação, vamos utilizar um
prático e real, onde o filiado titular do NIT 1.121.182.216-2, recolheu a diferença/complementação
da competência 10/1995. Na época, para a referida competência, o salário-de-contribuição era de
R$ 10,00 (10% do valor mínimo R$ 100,00). Ocorre que o filiado recolheu apenas R$ 9,00, sendo
que, em 15.10.2012 foi feito a complementação no valor de R$ 1,00, acrescidos de multa e juros,
conforme podemos observar na imagem do aplicativo SARCI abaixo:

Apostila Contribuinte Individual – Regras Gerais 486


Observe que pelo SARCI, o Salário-de-contribuição está correto, ou seja R$ 9,00 + R$ 1,00 da
complementação, perfaz o valor mínimo da época que era de R$ 10,00.

Ocorre que no CNIS, o sistema não está desindexando o recolhimento de forma correta, colocando
o valor do salário-base o valor de R$ 91,25, quando o correto seria R$ 100,00 que era o valor do
salário mínimo da época. Veja na próxima tela o erro evidente de processamento:

Portanto, com esse erro evidente, deverá ser seguido a orientação do Comunicado nº 09, de
12.04.2011, devendo o acerto ser feito pelos sistemas de benefícios SABI ou PRISMA.

Apostila Contribuinte Individual – Regras Gerais 487


COMUNICADO Nº 09, de 12.04.2011

Com a atribuição da desindexação automática conforme Memorando Circular nº01 DIRBEN/CGAIS de 04


de janeiro de 2011, os valores referentes a diferenças de valores devidos das contribuições de Contribuinte
Individual, calculados no SALWEB módulo Cálculo de Diferenças de Valor Devido - CI,também estão
sendo desindexados indevidamente.

Dessa forma, as contribuições que já foram complementadas para o salário-mínimo e continuam abaixo do
limite mínimo,no CNIS, poderão ser consideradas para a concessão dos benefícios,procedendo-se ao
ajuste deste valor nos sistemas de benefícios(PRISMA/PBC)alterando-o para o salário-mínimo.

Informamos que as ações devidas para impedir a desindexação desses valores referentes a diferenças
devidas, estão em andamento, e que tão logo estejam concluídas,oportunamente,serão comunicadas.

19.3.- Minuta Manual CI – Desindexação das Contribuições e Regras para


Desindexação

Desindexação das Contribuições

Face a necessidade de se restabelecer o valor original do salário-de-contribuição para a competência


em que o contribuinte individual tenha recolhido a contribuição em atraso de períodos decadentes,
por intermédio de cálculo elaborado com base na média aritmética, de acordo com as regras
previstas nas Lei nº 9.032, de 28 de abril de 1995, Lei Complementar nº 123, de 14 de dezembro de
2006 e Lei Complementar nº 128, de 19 de dezembro de 2008, será atribuído, automaticamente, a
desindexação desses valores pelo sistema CNIS.

Apostila Contribuinte Individual – Regras Gerais 488


Regras para Desindexação

A desindexação consiste em apurar o salário-de-contribuição da época, na competência paga por


meio de cálculo de indenização (média aritmética) de forma que, na ocasião do requerimento do
benefício, o referido salário possa ser corrigido sem que haja distorção do seu valor, visto que o
sistema de benefícios, atualmente, aplica novamente o índice de correção sobre o salário-de-
contribuição constante no CNIS, sem levar em conta que já houve correção na data de pagamento
da contribuição em atraso, efetuando, portanto, nova atualização e consequentemente, perfazendo
um salário-de-benefício superior ao devido.

Esse procedimento se evidencia conforme orientações contidas no art. 45-A da Lei 8.212/91 onde,
no momento da elaboração/apuração do cálculo por média aritmética (módulo “Apurações” do
SALWEB), o sistema já aplica os índices de correção (acordos internacionais) sobre os salários que
compõem a média.

Do produto dessa média é obtido o salário-de-contribuição sobre o qual é apurada a contribuição


devida por competência, além dos acréscimos devidos.

Os salários-de-contribuição desindexados serão marcados no CNIS com a descrição “DESINDEX”,


em cada competência.

Apostila Contribuinte Individual – Regras Gerais 489


Exemplo de Desindexação

Apostila Contribuinte Individual – Regras Gerais 490


Regras para Desindexação

Dessa forma, para efeito de apuração do salário-de-benefício nos sistema PRISMA/SABI, de acordo
com o art. 33 do RPS, aprovado pelo decreto 3.048/1999, quando da aplicação do índice de
correção dos salários-de-contribuição (INPC), não será levada em consideração a data do
pagamento da contribuição, mas sim a competência a que a mesma se refere.

Deste modo, caso o filiado, como cita o exemplo acima, requeresse benefício logo após pagar a
contribuição correspondente à competência janeiro/1997, e esta já constar no CNIS, o sistema de
benefícios aplicaria novamente o índice de correção sobre o salário correspondente à competência
janeiro/1997, sem levar em conta que já houve correção na data de pagamento da contribuição em
atraso, como demonstrado abaixo:

Como se vê, o valor recolhido sofreria duas vezes a correção, gerando um salário-de-contribuição
muito acima do devido.

Segundo as regras para desindexação, para a mesma competência do exemplo, teríamos:

Apostila Contribuinte Individual – Regras Gerais 491


Uma vez apurado o salário-de-contribuição desindexado, ou seja, R$ 439,63 (quatrocentos e trinta e
nove reais e sessenta e três centavos) esse será gravado no CNIS e o sistema de benefícios efetuará
nova atualização do mesmo a contar de janeiro/1997, objetivando, dessa forma, a obtenção de
salário-de-benefício com valor compatível:

Apostila Contribuinte Individual – Regras Gerais 492


19.4.- Desindexação – SISCON´s

SISCON
6874 O Sr. Adalberto Jardim Gallo, titular do NIT 10824984797 e NB 42/1543755540, solicitou a revisão de
seu beneficio para incluir as contribuições/CI do período de 06/1996 a 05/1999 quitadas/liquidadas através
de parcelamento especial da RFB atraves do LDC no 37.326.254-0/2009 (Processo 373262540), no valor
originário de R$ 22.318,20 que, correspondente contribuição mensal de R$ 619,95. Ainda foi pago juros e
multa nos valores de R$ 11.481,12 e R$ 2.296,35, respectivamente. As orientações para inserção dos
valores no CNIS/SARCI estão contidas no MEMORANDO-CIRCULAR No 21/INSS/DIRBEN de
15/05/2009 que, em seu roteiro para consulta (anexo III) estabelece a fórmula para apurar o salário-de
contribuição, onde os valores de contribuição são encontrados no Plenus/MV2/SICOB. No referido
processo, os valores de contribuições mensais (parcelas) encontrados no SICOB foram de R$ 619,95,
assim, utilizando a fórmula do referido memorando-circular, os salários-de-contribuição serão muito acima
dos salários máximos de contribuição (teto) para aquele período, pois, o valor principal da parcela (619,95)
consta no SICOB como VALOR PRINCUPAL ATUALIZADO. Tendo em vista a necessidade de apuração
do valor real do salário-de-contribuição, entendemos por não utilizar da fórmula do memorando-circular
citado acima e sim, fazer a desindexacao de salário-de-contribuicao, conforme instruções do
MEMORANDO-CIRCULAR No 1/DIRBEN/CGAIS de 04/01/2011, visto que, além dos juros/multa o
valor principal de cada parcela também foi ATUALIZADO no processo de parcelamento da Receita
Federal do Brasil.
7394 Recolhimento de diferença – Desindexação INDEVIDA

Apostila Contribuinte Individual – Regras Gerais 493


20.- Recolhimento Trimestral
A Ordem de Serviço Conjunta INSS/DAF/DSS nº 83, de 10.08.1998, disciplina sobre a opção pelo
recolhimento trimestral das contribuições relativas a contribuintes individuais. Na próxima página,
há a transcrição na íntegra da referida Ordem de Serviço Conjunta.

Os códigos de GPS referentes ao recolhimento trimestral são os constantes na tabela abaixo:

Código PAGTO. Descrição

CONTRIBUINTE INDIVIDUAL - RECOLHIMENTO TRIMESTRAL


1104
NIT/PIS/PASEP
CONTRIBUINTE INDIVIDUAL - RECOLHIMENTO TRIMESTRAL -
1147
COM DEDUCAO DE 45% (LEI 9.876/99) - NIT/PIS/PASEP
CONTRIBUINTE INDIVIDUAL - OPÇÃO 11% (ART. 80 DA LC
1180
123/2006) RECOLHIMENTO TRIMESTRAL - NIT/PIS/PASEP
1198 CI OPTANTE LC 123 TRIMESTRAL COMPL
1228 CI TRIMESTRAL RURAL
1252 CI OPTANTE LC 123 TRIMESTRAL RURAL
1260 CI OPTANTE LC 123 TRIMESTRAL RURAL COMPLEMENTACAO
1457 FACULTATIVO TRIMESTRAL - NIT/PIS/PASEP
FACULTATIVO - OPÇÃO 11% (ART. 80 DA LC 123/2006)
1490
RECOLHIMENTO TRIMESTRAL - NIT/PIS/PASEP
1554 SEGURADO ESPECIAL TRIMESTRAL - NIT/PIS/PASEP
1651 EMPREGADO DOMESTICO TRIMESTRAL-NIT/PIS/PASEP
EMPR. DOMEST. PATRONAL 12% TRIMESTRAL AFAST/SAL.
1678
MATERNIDADE
FACULTATIVO - OPTANTE LC 123/2006 - RECOLHIMENTO
1694
TRIMESTRAL - COMPL
1813 CI COM DIREITO A DEDUCAO TRIMESTRAL - RURAL
FACULTATIVO BAIXA RENDA - RECOLHIMENTO TRIMESTRAL -
1848 COMPLEMENTO PARA PLANO SIMPLIFICADO DA
PREVIDÊNCIA SOCIAL - PSPS - NIT/PIS/PASEP
FACULTATIVO BAIXA RENDA - RECOLHIMENTO TRIMESTRAL -
1937
NIT/PIS/PASEP
FACULTATIVO BAIXA RENDA - RECOLHIMENTO TRIMESTRAL -
1953
COMPLEMENTO – NIT/PIS/PASEP

O RPS aprovado pelo Decreto nº 3.048/99, assim disciplina:

“Art. 216. A arrecadação e o recolhimento das contribuições e de outras importâncias


devidas à seguridade social, observado o que a respeito dispuserem o Instituto Nacional

Apostila Contribuinte Individual – Regras Gerais 494


do Seguro Social e a Secretaria da Receita Federal, obedecem às seguintes normas
gerais:
(…)

§15. É facultado aos segurados contribuinte individual e facultativo, cujos salários-de-


contribuição sejam iguais ao valor de um salário mínimo, optarem pelo recolhimento
trimestral das contribuições previdenciárias, com vencimento no dia quinze do mês
seguinte ao de cada trimestre civil, prorrogando-se o vencimento para o dia útil
subseqüente quando não houver expediente bancário no dia quinze. (Redação dada pelo
Decreto nº 3.265, de 1999)
§16. Aplica-se o disposto no parágrafo anterior ao empregador doméstico relativamente
aos empregados a seu serviço, cujos salários-de-contribuição sejam iguais ao valor de
um salário mínimo, ou inferiores nos casos de admissão, dispensa ou fração do salário
em razão de gozo de benefício. (Redação dada pelo Decreto nº 3.265, de 1999)
§ 17. A inscrição do segurado no segundo ou terceiro mês do trimestre civil não altera a
data de vencimento prevista no § 15, no caso de opção pelo recolhimento trimestral.
§ 18. Não é permitida a opção prevista no § 16 relativamente à contribuição
correspondente à gratificação natalina - décimo terceiro salário - do empregado
doméstico, observado o disposto no § 1º e as demais disposições que regem a matéria.
(...)”

ORDEM DE SERVIÇO CONJUNTA INSS/DAF/DSS Nº 83, DE 10 DE AGOSTO DE 1998

ASSUNTO: Dispõe sobre a opção pelo recolhimento trimestral das contribuições relativas a
contribuintes individuais

FUNDAMENTAÇÃO:
Lei nº 8.212, de 24.07.91;
Lei nº 8.213, de 24.07.91;
Lei nº 9.676, de 30.06.98;
Decreto nº 2.172, de 05.03.97;
Decreto nº 2.173, de 05.03.97;
Decreto nº 2.664, de 10.07.98.

O DIRETOR DE ARRECADAÇÃO E FISCALIZAÇÃO e o DIRETOR DO SEGURO SOCIAL, no uso das


atribuições que lhes conferem o artigo 175, inciso III, do Regimento Interno do INSTITUTO NACIONAL DO
SEGURO SOCIAL - INSS, aprovado pela Portaria MPS nº. 458, de 24 de setembro de 1992, Considerando a
necessidade de disciplinar a opção pelo recolhimento trimestral das contribuições arrecadadas pelo INSS, relativas a
contribuintes individuais, RESOLVEM:

1. Os segurados empresário, trabalhador autônomo ou a este equiparado e facultativo enquadrados


na classe 1 da escala de salários-base de que trata o artigo 29 da Lei nº 8.212, de 24.07.91, poderão
optar pelo recolhimento trimestral das contribuições previdenciárias.

1.1. O recolhimento das contribuições na forma deste item, deverá ocorrer até o dia 15 do mês
seguinte ao do término do respectivo trimestre civil.

1.2. A opção de que trata o item 1 é de livre iniciativa do segurado e independe de autorização do
INSS.

1.3. Para o recolhimento na forma deste ato, o contribuinte deverá respeitar o trimestre civil,
registrando no campo "02 - COMPETÊNCIA" da Guia de Recolhimento do Contribuinte Individual

Apostila Contribuinte Individual – Regras Gerais 495


- GRCI o último mês do respectivo período, ou seja:

a) 1º Trimestre- janeiro, fevereiro e março, indicar na GRCI a competência 03 (março) e o ano a


que se referir;
b) 2º Trimestre- abril, maio e junho, indicar na GRCI a competência 06 (junho) e o ano a que se
referir;
c) 3º Trimestre - julho, agosto e setembro, indicar na GRCI a competência 09 (setembro) e o ano a
que se referir;
d) 4º Trimestre- outubro, novembro e dezembro, indicar na GRCI a competência 12 (dezembro) e o
ano a que se referir.

1.3.1. O segurado que optar pelo recolhimento trimestral, deverá registrar no campo "02 -
COMPETÊNCIA" da GRCI o último mês do trimestre a que se referir, independentemente de se
tratar de 01 (uma), 02 (duas) ou 03 (três) competências.

1.3.2. A opção pelo recolhimento trimestral poderá iniciar-se a partir do 3º. Trimestre de 1998.

2. Aplica-se o disposto no item 1 e seus subitens ao empregador doméstico, cujo empregado a seu
serviço receba salário igual ou inferior ao da classe 1 da escala de salários-base.

3. A filiação dos segurados empresário, trabalhador autônomo ou a este equiparado, facultativo e


empregado doméstico no segundo ou terceiro mês do trimestre civil não altera a data de vencimento
da contribuição referida no item 1.

3.1. O recolhimento da contribuição previdenciária, nesse caso, será efetuado respeitando-se a


proporcionalidade dos valores devidos no trimestre, na data estipulada no subitem 1.1.

4. Não se aplica o disposto no item 1 e seus subitens a contribuição relativa à gratificação natalina
(13º salário), do empregado doméstico, que deverá ser recolhida até o dia 20 de dezembro do ano a
que se referir, registrando no campo "02 -COMPETÊNCIA" da GRCI o mês 13 .

5. Os segurados empresário, trabalhador autônomo ou a este equiparado, facultativo e o empregado


doméstico, que solicitarem beneficio no curso do trimestre deverão comprovar o efetivo
recolhimento das contribuições até a competência anterior ao mês do pedido, hipótese em que o
contribuinte poderá efetuar o recolhimento mensal ou antecipar a quitação da contribuição
proporcional do trimestre, observando o disposto no subitem 1.3.1.

5.1. Na hipótese de requerimento de pensão por morte, poderá ser dispensada a apresentação do
comprovante a que se refere o item, caso em que a contribuição será descontada do valor do
benefício.

6. Para efeito de carência, o período é contado a partir do mês de inscrição dos segurados
empresário, trabalhador autônomo ou a este equiparado, facultativo, e do empregado doméstico,
desde que efetuado o recolhimento da contribuição até o prazo estipulado no subitem 1.1.

7. O segurado facultativo optante pelo recolhimento trimestral, em razão de sua filiação ao Regime
Geral de Previdência Social - RGPS somente ocorrer com o primeiro recolhimento em dia, poderá
realizar o pagamento da primeira contribuição no mês seguinte a sua inscrição, considerando-se o
mês de inscrição como competência mensal a ser registrado no campo próprio da GRCI.
Complementando posteriormente, se for o caso, o valor devido referente ao restante do trimestre, na

Apostila Contribuinte Individual – Regras Gerais 496


data de vencimento estabelecida, registrando no campo "02 - COMPETÊNCIA " da GRCI o último
mês do trimestre.

8. Quando o segurado progredir na escala de salários-base no decorrer do trimestre deverá efetuar o


recolhimento da contribuição relativa a classe 1, em separado da classe para qual progrediu,
registrando no campo "02-COMPETÊNCIA" da GRCI o último mês do trimestre, na forma
estabelecida no subitem 1.3.1.

9. Para regularização de contribuições em atraso o contribuinte poderá optar pela realização dos
recolhimentos por competência mensal ou trimestral, incidindo os juros a partir do dia 16 do
vencimento do mês ou do trimestre.

9.1. Para regularização de complementação de valor pago a menor, o contribuinte deverá fazer o
recolhimento por competência mensal ou trimestral, conforme o caso.

10. O valor efetivamente pago será armazenado no banco de dados do contribuinte individual, na
competência indicada na GRCI.

10.1. A apropriação no conta-corrente mensal do contribuinte individual, do valor recolhido, quando


corresponder a 03 (três) vezes o valor da contribuição da classe 1, excluído os acréscimos legais,
será distribuído nos 03 (três) meses do trimestre a que se referir.

10.1.1. O valor da contribuição recolhida, quando não corresponder a 03 (três) vezes o valor da
contribuição da classe 1, será apropriado no conta-corrente mensal segundo critérios definidos pelas
Diretorias de Arrecadação e Fiscalização e do Seguro Social do INSS.

11. Esta Ordem de Serviço entra em vigor na data da sua publicação, revogadas as disposições em
contrário.

LUIZ ALBERTO LAZINHO


RAMON EDUARDO BARROS BARRETO

20.1.- Perguntas & Respostas

1.- Em qual situação é cabível o recolhimento trimestral?

Segurados contribuinte individual, empregador doméstico, segurado especial e facultativo cujos


salários-de-contribuição sejam no valor de um salário mínimo.

Quando o salário-de-contribuição do empregado doméstico for inferior ao salário mínimo por


motivo de fracionamento da remuneração em razão de gozo de benefício, de admissão, de dispensa
ou de carga horária constante do contrato de trabalho também terá direito a opção em recolher
trimestralmente.

2.- A forma do recolhimento trimestral é obrigatória para os referidos segurados?

Não. É uma faculdade dada aos segurados citados acima.


O segurado facultativo, após a inscrição, poderá optar pelo recolhimento trimestral, observado o

Apostila Contribuinte Individual – Regras Gerais 497


disposto no § 3º do art. 28 e art. 330, todos do RPS.
Observe o que diz o artigo 216 e alguns parágrafos, todos do Decreto 3048/99 de 06.05.1999:

“Art. 216. A arrecadação e o recolhimento das contribuições e de outras importâncias


devidas à seguridade social, observado o que a respeito dispuserem o Instituto Nacional
do Seguro Social e a Secretaria da Receita Federal, obedecem às seguintes normas
gerais:

§ 15. É facultado aos segurados contribuinte individual e facultativo, cujos salários-de-


contribuição sejam iguais ao valor de um salário mínimo, optarem pelo recolhimento
trimestral das contribuições previdenciárias, com vencimento no dia quinze do mês
seguinte ao de cada trimestre civil, prorrogando-se o vencimento para o dia útil
subseqüente quando não houver expediente bancário no dia quinze. (Redação dada
pelo Decreto nº 3.265, de 1999)

§ 16. Aplica-se o disposto no parágrafo anterior ao empregador doméstico relativamente


aos empregados a seu serviço, cujos salários-de-contribuição sejam iguais ao valor de
um salário mínimo, ou inferiores nos casos de admissão, dispensa ou fração do salário
em razão de gozo de benefício. (Redação dada pelo Decreto nº 3.265, de 1999)

§ 18. Não é permitida a opção prevista no § 16 relativamente à contribuição


correspondente à gratificação natalina - décimo terceiro salário - do empregado
doméstico, observado o disposto no § 1º e as demais disposições que regem a matéria.”

3.- Qual o procedimento para o facultativo optante pelo recolhimento trimestral?

O segurado facultativo optante pelo recolhimento trimestral, em razão de sua filiação ao RGPS
somente ocorrer com o primeiro recolhimento em dia, poderá realizar o pagamento da primeira
contribuição no mês seguinte a sua inscrição, considerando-se o mês da inscrição como
competência mensal a ser registrado no campo próprio da GPS. Complementando posteriormente,
se for o caso, o valor devido referente ao restante do trimestre, na data de vencimento estabelecida,
registrando no campo “04 - competência” da GPS o último mês do trimestre (OS/CONJUNTA nº
83, de 10.08.1998).

4.- Como a Guia da Previdência Social será preenchida?

A GPS (Guia da Previdência Social) será preenchida, utilizando-se o trimestre civil, da seguinte
forma:
- 1º trimestre - janeiro, fevereiro e março, indicar na GPS a competência 03 (março) e ano a que se
referir;
- 2º trimestre - abril, maio e junho, indicar na GPS a competência 06 (junho) e ao ano a que se
referir;
- 3º trimestre - julho, agosto e setembro, indicar na GPS a competência 09 (setembro) e o ano a que
se referir;
- 4º trimestre - outubro, novembro e dezembro, indicar na GPS a competência 12 (dezembro) e o
ano a que se referir.

5.- Qual o vencimento da contribuição na forma de recolhimento trimestral?

A data de vencimento para recolhimento da contribuição trimestral é o dia quinze do mês seguinte
ao do encerramento de cada trimestre civil, prorrogando-se para o primeiro dia útil subseqüente,
quando não houver expediente bancário no dia quinze.

Apostila Contribuinte Individual – Regras Gerais 498


6.- Quais os efeitos quando a inscrição do segurado ocorre no curso do trimestre civil e ele opte
pelo recolhimento trimestral?

Quando a inscrição ocorrer no curso do trimestre civil, é permitido o recolhimento na forma


trimestral, para a segunda e a terceira competências do trimestre.

A inscrição do segurado no segundo ou terceiro mês do trimestre civil não altera o vencimento da
contribuição, ou seja, data será até o dia quinze do mês seguinte ao do encerramento de cada
trimestre civil.

O segurado que optar pelo recolhimento trimestral, deverá registrar no campo 4 - COMPETÊNCIA
da GPS o último mês do trimestre a que se referir, independentemente de se tratar de 01 (uma), 02
(duas) ou 03 (três) competências:

Exemplo:

- Segurado contribuinte individual


- Data da inscrição: 02/2000
- Salário-de-contribuição - um salário-mínimo

Solução:
Campo 2 - Competência: 03/2000;
Campo 6 - valor do INSS: R$ 54,40.

Nota:
O valor de R$ 54,40 refere-se a 02 e 03/2000.

7.- É valido pagto trimestral com atraso?

No recolhimento de contribuições em atraso incidirão juros e multa de mora a partir do primeiro dia
útil subseqüente ao do vencimento do trimestre civil.

O pagamento em atraso poderá influenciar a carência nos benefícios que exigirem esse requisito e
por isso, é incentivado ao segurado recolher em época própria.

Para efeito de carência, o período é contado a partir do mês de inscrição dos segurados empresário,
trabalhador autônomo ou a este equiparado, facultativo, e do empregado doméstico, desde que
efetuado o recolhimento da contribuição até dia 15 do mês seguinte ao encerramento do trimestre
civil.

Conforme orientação da Divisão de Contribuinte Individual da CGAIS, através de e-mail de


19/08/2013, reproduzido abaixo:

“Luciana, temos uma proposta de alteração do Decreto onde sugerimos a extinção dos
códigos trimestrais de recolhimento.

Em vista disso, para não estimular e facilitar o recolhimento em tais códigos, inibimos os
mesmos do SALWEB , restando apenas a opção de pagar através do carnê em dia, visto
que uma das razões dos problemas que enfrentamos com esses códigos é o
desconhecimento por parte dos filiados de trimestre civil e que no código trimestral só
pode pagar sob SC no mínimo.

Apostila Contribuinte Individual – Regras Gerais 499


Att

Eliane Meca Ramos Campoi


Chefe da Divisão de Cadastro
de Contribuinte Individual
DIRBEN/CGAIS/DIVICI
61/3313-4491”

8.- Quando o valor total recolhido pelo segurado não corresponder a três vezes os valor da
contribuição do salário mínimo, por estar abaixo daquele valor, a soma dos três meses para os
valores mensais são ou iguais ou diferentes, quais serão os efeitos e as atitudes a serem tomadas
pelo servidor?

Para que haja atribuição correta no CNIS o segurado deverá recolher o valor correspondente ao
trimestre civil.

Quando o valor da contribuição recolhida não corresponder a 03 (três) vezes o valor da contribuição
pelo salário mínimo, será apropriado no conta-corrente mensal (será o último mês do trimestre
civil).

O segurado poderá acertar os recolhimentos trimestrais através de complementação a serem


levantados em uma das unidades de atendimento do INSS.

O servidor fará o cálculo pelo programa SALWEB, módulo cálculo de diferenças do valor devido e
usará o código da GPS correspondente a complementação.

O segurado complementando posteriormente, se for o caso, o valor devido referente ao restante do


trimestre, na data de vencimento estabelecida, registrando no campo "04 - COMPETÊNCIA " da
GPS o último mês do trimestre.

Para regularização de contribuições em atraso o contribuinte poderá optar pela realização dos
recolhimentos por competência mensal ou trimestral, incidindo os juros a partir do dia 16 do
vencimento do mês ou do trimestre.

Para regularização de complementação de valor pago a menor, o contribuinte deverá fazer o


recolhimento por competência mensal ou trimestral, conforme o caso.

As contribuições na alíquota de 5% efetuadas nos códigos 1929 (Facultativo Baixa Renda –


Recolhimento mensal) ou 1937 (Facultativo Baixa Renda – Recolhimento Trimestral), caso não
sejam validadas, poderá ser recolhida a complementação para 9% ou para 15% usando os códigos
de recolhimento na GPS correspondentes:

a) 1929 - alíquota de 5% - Facultativo Baixa Renda - Recolhimento Mensal;


b) 1937 - alíquota de 5% - Facultativo Baixa Renda - Recolhimento Trimestral;
c) 1945 - alíquota de 15% Facultativo Baixa Renda - Recolhimento Mensal - Complemento;
d) 1953 - alíquota de 15% - Facultativo Baixa Renda - Recolhimento Trimestral – Complemento;
e) 1830 - alíquota de 6% - Facultativo Baixa Renda - Recolhimento Mensal - Complemento para
plano simplificado da Previdência Social – PSPS;
f) 1848 - alíquota de 6% - Facultativo Baixa Renda - Recolhimento Trimestral - Complemento para
plano simplificado da Previdência Social – PSPS.

Apostila Contribuinte Individual – Regras Gerais 500


9.- Mudanças no valor do salário mínimo dentro do período trimestral?

Será feita atribuição normal de acordo com o pagamento trimestral, desde que tenha havido os
recolhimentos pelos valores corretos, no código em GPS correto, no vencimento do trimestre civil e
competência correta.

Exemplo:

01/2011 e 02/2011: salário mínimo R$ 540,00


03/2011: salário mínimo passou para R$ 545,00
Segurado é facultativo desde 12/2009 com recolhimentos em dia nesta categoria e pelo código 1406
( 20% sobre o valor declarado ).
Deseja manter o recolhimento nesta categoria de segurado e pagar na forma trimestral.

Para que o CNIS atribua corretamente o recolhimento trimestral:


Na GPS usar a competência 03/2011, no código de pagamento 1457.
Vencimento da contribuição até o dia 15/04/2011.
O valor total a ser recolhido: 325,00 ( 20% sobre R$ 540,00, resultando no valor de
R$ 108,00, duas vezes e 20% sobre R$ 545,00 também duas vezes).

20.2.- Resolução nº 159/PRES/INSS, de 17.10.2011 – Carência Recolhimento


Trimestral

A Resolução nº 159/PRES/INSS, de 17.10.2011, aprova o Manual do Reconhecimento Inicial


de Direito Volume II - Carência. Nesse Manual o item 5 e subitens 5.1, 5.2 e 5.3, disciplina
sobre carência para os contribuintes com recolhimento trimestral.

5. CONTAGEM DA CARÊNCIA DOS SEGURADOS CONTRIBUINTE INDIVIDUAL,


FACULTATIVO, EMPREGADO DOMÉSTICO E ESPECIAL QUE CONTRIBUI
FACULTATIVAMENTE, NA FORMA DO § 2º DO ART. 200 DO RPS

5.1 Contagem da carência dos segurados contribuinte individual e segurado especial que contribuiu
facultativamente, e a partir de 10 de junho de 2003 (data da publicação do decreto nº 4.729), do
segurado facultativo, optantes pelo recolhimento trimestral.

Para os segurados contribuinte individual e segurado especial que contribui facultativamente, e a


partir de 10/6/2003, para o segurado facultativo, optantes pelo recolhimento trimestral na forma
prevista no § 15 do art. 216 do RPS, o período de carência será contado do mês de inscrição, desde
que efetuado o recolhimento da primeira contribuição no prazo regulamentar, ou seja, até o dia 15
do mês seguinte ao de cada trimestre civil.

Apostila Contribuinte Individual – Regras Gerais 501


5.2 CONTAGEM DA CARÊNCIA DO SEGURADO FACULTATIVO OPTANTE PELO
RECOLHIMENTO TRIMESTRAL ATÉ 9 DE JUNHO DE 2003
Ao segurado facultativo até 9/6/2003, a opção pelo recolhimento trimestral somente era permitida
após o efetivo recolhimento da primeira contribuição sem atraso.

5.3 CONTAGEM DA CARÊNCIA DO SEGURADO EMPREGADO DOMÉSTICO, CUJO


EMPREGADOR SEJA OPTANTE PELO RECOLHIMENTO TRIMESTRAL
Para o segurado empregado doméstico, cujo empregador seja optante pelo recolhimento trimestral
na forma prevista nos §§ 15 e 16 do art. 216 do RPS, o período de carência será contado do mês de
inscrição, desde que efetuado o recolhimento da primeira contribuição no prazo regulamentar, ou

Apostila Contribuinte Individual – Regras Gerais 502


seja, até o dia 15 do mês seguinte ao de cada trimestre civil.

Instrução Normativa nº 77 PRES/INSS, de 21.01.2015

“Art. 146. O período de carência será considerado de acordo com a filiação, a inscrição ou o
recolhimento efetuado pelo segurado da Previdência Social observado os critérios descritos na
tabela abaixo:

(…)

§ 3º Para os optantes pelo recolhimento trimestral previsto nos §§ 15 e 16 do art. 216 do RPS, o período
de carência é contado a partir do mês da inscrição do segurado, desde que efetuado o recolhimento da
primeira contribuição trimestral dentro do prazo regulamentar.

§ 4º Para fins do previsto no § 3º deste artigo deverá ser observado o trimestre civil, sendo que a
inscrição no segundo ou terceiro mês deste não prejudica a opção pelo recolhimento trimestral.

(...)”

Apostila Contribuinte Individual – Regras Gerais 503


20.3.- Recolhimento Trimestral – SISCON´s

SISCON
2694 Recolhimento inferior ao minimo. Recolhimento trimestral utilizando código de Contribuinte Individual e
não de doméstica. Fazer SARCI para corrigir utilizando código 1600, pois contribuição inferior ao mínimo
não pode ficar com código trimestral.
7094 Recolhimento Trimestral com valor acima do mínimo

Segurada Contribuinte Individual recolheu as competências 03/2005 e 06/2005 com o código de


recolhimento trimestral. Ocorre que o valor do salário-de-contribuição está acima do salário-mínimo.
Entendemos que se considerarmos como erro de preenchimento das guias, desde que devidamente
comprovado o exercício da atividade remunerada, através de documentos comprobatórios
contemporâneos, observadas as datas de recolhimento, as contribuições poderão ser desmembradas.
7515 Recolhimento TRIMESTRAL com valor acima do mínimo.

Apostila Contribuinte Individual – Regras Gerais 504


21.- Recolhimento efetuado por
Certificado de Dívida Pública – CDP

SISCON
6922 Recolhimentos efetuados por Certificado de Dívida Publica - CDP

Apostila Contribuinte Individual – Regras Gerais 505


22.- Microficha
As contribuições efetivadas pelo autônomo, equiparado a autônomo, contribuinte em dobro e
empresário, anteriores a janeiro/1985 estão somente em microfilme (microficha) e possuem duas
formas de classificação: numéricas (pelo NIT) e alfanuméricas (pelo nome do trabalhador).

A emissão das microfichas não era feita ao concluir um exercício e sim no meio do exercício
(normalmente entre abril e agosto).

Em algumas emissões somente foram geradas microfichas por UF. Os contribuintes eram
classificados (para efeito de organização nas microfichas) pela UF do último pagamento (caso não
houvesse esta informação pela UF de Inscrição);

Quando não encontramos os dados de um contribuinte em uma das microfichas por UF, para ter
certeza que ele não possui recolhimentos, temos que pesquisar em outra UF, ou por nome (caso
tenha havido microficha alfa nesta emissão), é um trabalho de "garimpo" da informação. Na época,
essa forma de apresentar os Contribuintes Individuais – CI foi definida pelo INSS, que considerava
que na maioria dos casos estaria acertando, pois o pagamento em outra UF significaria que o CI
havia se transferido para outro endereço.

As microfichas alfanuméricas contêm as mesmas informações das numéricas. As alfabéticas eram


geradas apenas para auxiliar na localização daqueles contribuintes que perdiam o número de
inscrição (NIT). Com a implantação da consulta on-line (por nome) deixaram de ter finalidade.

Quando um contribuinte não possuía dados cadastrais (sem nome), a microficha alfabética
apresentava no campo nome o NIT. Portanto, em toda emissão da microficha alfabética vamos
encontrar, nas primeiras microfichas, contribuintes sem nome, com o NIT no lugar do nome.

Observação: As Microfichas de Cadastro (para o doméstico - 1973 e para os demais - 1975) são
úteis, em especial para identificar aqueles NIT´s que constam no CNIS como
INDETERMINADOS, pois nessas Microfichas, podemos identificar o detentor do NIT.

Tipos de Consultas de Microfichas


Período de 1974 a 1978 Contém as seguintes informações: inscrição, pagamento acumulado,
quantidade e valor da contribuição, anos, competências pagas e valores
Período a partir de 1978 Contém as seguinte informações: inscrição, Unidade Federativa – UF, data de
nascimento, Categoria do Trabalhador – CT, data de Inscrição, PEC*, Nome,
pagamento acumulado: quantidade e valor da contribuição, períodos,
competências pagas e valores.
* PEC Significa que a contribuição seria para fins de pecúlio, conforme constava na Circular nº 97, de
21.12.1982

Quanto aos empregados domésticos cumpre ressaltar que, de início, quando o pagamento era
efetuado no primeiro carnê implantado em 1973, não se fazia registro de mês de competências nem
do valor pago, computando-se apenas a quantidade de recolhimentos, observando-se que a partir de
janeiro de 1979, com a implantação do carnê único para todas as categorias, inclusive aos
domésticos, estes passaram a ter em seus registros o mês de competência e o valor.

Apostila Contribuinte Individual – Regras Gerais 506


Sobre microfichas, no quadro Pedido de Informação - PI, destaco algumas normas de época:

Pedido de Informação - PI
28.02.1978 Memo-Circular 01-002.0 nº 15 1- A experiência vem indicando que os casos de extravio dos
comprovantes de inscrição e de carnês de contribuições dos
contribuinte individuais vêm se tornando cada vez mais frequentes,
ocasionando um acúmulo de processos pendentes tanto nos órgãos
locais como nos setores regionais e na Coordenação de Inscrição de
Segurados da Direção Geral, assim como, em instância final, na
própria Gerência de Arrecadação da DATAPREV no Rio de Janeiro.

2- O assunto exige uma imediata e definitiva solução tendo em vista


os altos interesses dos segurados como sobretudo a salvaguarda da
imagem da Previdência Social perante seus beneficiários e a própria
opinião pública.

3- A DATAPREV e o INPS estão em vias de concluir o “Cadastro de


Inscrição de Segurados” e o “Controle de Recolhimentos”. Quanto
às empregadas domésticas, o sistema de Micro-fichas será
implantado em todos os setores regionais dentro dos próximos 30
dias. Quanto aos demais contribuintes individuais, tal implantação
demorará ainda de 60 a 90 dias....
28.06.1978 Memo-Circular 60.01.005 nº 64 Aditamento do Memo-Circular nº 15, de 28.02.1978
19.10.1979 Circular 601-005.0 nº 456 Inscrição de Beneficiários – Sistema Visor/Microficha – Pedidos de
Informação (PI)
21.12.1982 Circular 601-005.0 nº 97 Assunto: Implantação do formulário “Cadastro de Contribuinte
Individual – Registro de Alteação/Retificação de dados”

1- Com o objetivo de uniformizar procedimentos referentes a


alteração de elementos cadastrais do Contribuinte Individual,estamos
implantando o modelo “CADASTRO DE CONTRIBUINTE
INDIVIDUAL – Registro de Alteação/Retificação de Dados” que
constitui o anexo I, bem como instituindo carimbo padronizado
(anexo II),para respectivo registro na CTPS e/ou Carnê de
Recolhimento de Contribuições, das principais alterações...
21.12.1982 Circular 601-005.0 nº 98 Instituição do formulário “Relação dos Pedidos de Informação -
RPI”
04.03.1983 Circular 601-005.0 nº 28 Microfichas – cadastro e registro de contribuições anuais de
Empregador Rural
11.05.1983 Circular 601-005.0 nº 73 Emissão/distribuição de microfichas dos Contribuintes Individuais.
03.04.1985 Circular 601-005.0 nº 51 Microfichas – Cadastro e Registro das contribuições anuais de
empregador rural.
30.07.1985 Circular 601-005.0 nº 133 Circular Conjunta IAPAS/INPS – Ref. Circular 601-005.0/97, de
21.12.82 - Transferência de Comprovante de Inscrição de
Contribuinte Individual – CICI em branco.

1- Em aditamento à Circular INPS/SB 601-005.0/97, de 21/12/82,


que instituiu o formulário “CADASTRO DE CONTRIBUINTE
INDIVIDUAL – Registro de Alterações/Retificação de Dados”,
esclarecemos que, tendo em vista as imperfeições detectadas no
preenchimento, pela rede bancária, da 2ª via do Comprovante de
Inscrição de Contribuinte Individual – CICI, em decorrência de
alteração de dados ou extravio das vias originais, estamos
transferindo essa tarefa para os setores locais de Inscrição de
Beneficiários do INPS a quem já compete preencher e encaminhar

Apostila Contribuinte Individual – Regras Gerais 507


ao Pólo/DATAPREV os formulários de alteração de dados...
05.12.1985 Ordem de Serviço nº INPS/SB- Implantação do Sistema de Consultas ao Cadastro de Contribuintes
055.9 Individuais, através dos terminais de telex
26.11.1987 Ordem de Serviço nº INPS/SB Simplificação/implantação do formulário PEDIDO DE
055.10 INFORMAÇÃO - PF (Contribuintes Individuais)

No que diz respeito a inclusão de microfichas, é importante termos conhecimento do contido nos
artigo 63 e 66, ambos da Instrução Normativa nº 77/2015 PRES/INSS:

“Art. 63. Mediante o disposto no art. 29-A da Lei nº 8.213, de 1991, e no art. 19, 19-A e
19-B do RPS e manifestação da Consultoria Jurídica do Ministério da Previdência Social
– MPS por meio do Parecer/Conjur/MPS nº 57, de 5 de fevereiro de 2009, serão
consideradas quitadas em tempo hábil as contribuições previdenciárias devidas pelos
contribuintes individuais, contribuintes em dobro, facultativos, equiparados a autônomos,
empresários e empregados domésticos, relativas ao período compreendido entre abril de
1973 e fevereiro de 1994, quitadas até essa data, dispensando-se a exigência da
respectiva comprovação por parte do contribuinte quando estejam no CNIS e microficha.

Art. 66. Entende-se por ajuste de Guia, as operações de inclusão, alteração, exclusão,
transferência ou desmembramento de recolhimentos a serem realizadas em sistema
próprio, a fim de corrigir no CNIS as informações divergentes dos comprovantes de
recolhimentos apresentados pelo contribuinte individual, empregado doméstico,
facultativo e segurado especial que contribui facultativamente, sendo que:

I - inclusão é a operação a ser realizada para inserir contribuições inexistentes no CNIS


e na Área Disponível para Acerto – ADA, mas comprovadas em documentos próprios de
arrecadação, sendo permitida inserção de contribuições efetivadas em Guias de
Recolhimento (GR, GR1 e GR2), Carnês de Contribuição, Guias de Recolhimento de
Contribuinte Individual (GRCI), Guias de Recolhimento da Previdência Social (GRPS 3) e
microficha;

(…)

§ 3º Considerando que os dados constantes do CNIS relativos a contribuições valem


como tempo de contribuição e prova de filiação à Previdência Social, os recolhimentos
constantes em microfichas, a partir de abril de 1973 para os empregados domésticos,
e a partir de setembro de 1973 para os autônomos, equiparados a autônomo e
empresário, poderão ser incluídos a pedido do filiado, observando-se a titularidade
do NIT, bem como os procedimentos definidos em manuais.

IN nº 45/2010 Artigos 69 e 50

22.1.- Microficha – Prestação de Informações

Prestação de informações constantes em Microficha, está disciplinado no Memorando-Circular nº 6


DIRBEN/CGAIS, de 01.02.2011, em especial o item 3, que transcrevemos abaixo:

“Assunto: Prestação de informações constantes em Microficha.


3. Portanto, quando houver requerimento de informações que constam em Microficha,
essa não deverá ser entregue ao requerente, cabendo aplicar o procedimento para
contagem destes períodos em benefício, ou seja, efetuar o acerto do cadastro do
filiado, com a inclusão das informações constantes na Microficha por meio do

Apostila Contribuinte Individual – Regras Gerais 508


Sistema de Acerto dos Recolhimentos do Contribuinte Individual-SARCI.”

Sobe o assunto, temos o SISCON nº 6996:

SISCON
6996 Inclusão de microficha e feito no SARCI e não no sistema de Beneficio.

Este Serviço tem efetuado auditagem de alguns benefícios, requisitados em face do Memo 23/2008
( auditagem de benefícios por amostragem aleatória ), no qual os servidores não estão efetuando a inclusão
de contribuições constantes em Microficha no SARCI como orienta o Memorando-Circular
DIRBEN/CGAIS no 6 de 01/02/2011. A alegação e de que não ha disposição expressa em Manuais ou
Instruções Normativas da obrigatoriedade do procedimento da inclusão via SARCI das contribuições em
microficha, na concessão de benefícios, podendo, nesta situação, o ( s) período ( s ) ser incluído
diretamente no sistema de beneficio, data a data, sem a necessidade de inclusão dos valores mês a mês, por
não compor o PBC. O entendimento continua no sentido de que a inclusão via SARCI acontecera quando o
segurado solicita a inclusão dos dados, para contagem de períodos de contribuição em beneficio, quando
ocorrer a perda/extravio de carnes, ou nos processos de inclusão, exclusão, e alteração de dados existentes
no CNIS. Justificam também que efetuar o SARCI pelas regras atuais não atende o tempo de atendimento
do agendamento, causando represamento de benefícios de forma desnecessária.

Observação: Para inclusão de contribuições de microficha no SARCI, no que diz respeito a data de
vencimento da competência, vide Tabela de Vencimento de CI no anexo VI

Veja também Ordem de Serviço nº INPS/SB – 055.9 de 05.12.1985

22.2.- Microficha – Data de recolhimento a ser considerada


Quando da inclusão de recolhimento de período anterior a janeiro de 1985 no sistema SARCI, deve
ser utilizado como data do pagamento a data constante no carnê de recolhimento.

Na ausência do carnê de recolhimento, tendo em vista que a microficha não possui a data do efetivo
recolhimento, deve-se utilizar o primeiro dia do mês seguinte à competência a ser incluída, ou o
próximo dia útil do mês quando o dia primeiro recair em dia não útil.

Manual SARCI Versão 6.0 – Inclusão – Data a ser considerada:

Nos casos de inclusão de contribuições constantes em microficha, em que não seja


verificada a incidência de juros ou multa e o segurado não apresentar as guias de
recolhimento, deverá ser considerada como data de pagamento a data de
vencimento da competência.

O Memorando-Circular nº 12 INSS/DIRBEN, de 26.02.2009, que trata de convalidação das


informações constantes no CNIS. Reconhecimento do pagamento de contribuições, cuja data de
recolhimento não consta do CNIS, como se efetivadas em época própria. + Nota CGLN nº
01/2009, de 07.01.2009.
“MEMORANDO-CIRCULAR Nº 12 INSS/DIRBEN de 26.02.2009.

Assunto: Convalidação das informações constantes do Cadastro Nacional de


informações Sociais-CNIS. Reconhecimento do pagamento de contribuições, cuja data
de recolhimento não consta do CNIS, como se efetivadas em época própria.

Apostila Contribuinte Individual – Regras Gerais 509


1. Mediante o disposto no art. 29-A da Lei nº 8.213/91 e no art. 19, 19-A e 19-B do
Regulamento da Previdência Social-RPS e observada a manifestação do Departamento
do Regime Geral de Previdência Social (Anexo I) e da Consultoria Jurídica do Ministério
da Previdência Social-MPS (Anexo II), serão consideradas quitadas em tempo hábil as
contribuições previdenciárias devidas pelos contribuintes individuais, contribuintes em
dobro, facultativos, equiparados a autônomos, empresários e empregados domésticos,
relativas ao período compreendido entre abril de 1973 e fevereiro de 1994, quitadas até
essa data, dispensando-se a exigência da respectiva comprovação por parte do
contribuinte quando estas constarem do CNIS.

2. Dessa forma, a primeira contribuição recolhida sem atraso para fins de apuração
do início da contagem da carência, caso o início da atividade seja no período de
abril/73 a fevereiro/94, será a primeira contribuição constante do CNIS.

3. Para período contributivo a partir de março/94 consideram-se as informações


sobre contribuições constantes no CNIS, observando a data do pagamento da
primeira contribuição recolhida sem atraso para fins de apuração do início da
contagem da carência, caso o início da atividade seja a partir desta data.

4. Tratando-se de contribuinte individual que presta serviços à empresa (pessoa jurídica),


observado o disposto na alínea “a” do inciso I e no inciso XII do art. 216 do RPS, a partir
da competência abril/2003, presumir-se-á feito pela empresa, oportuna e regularmente, o
recolhimento da contribuição previdenciária. Nesse caso, todas as competências serão
consideradas em dia para fins de apuração da carência.

5. Quando as remunerações recebidas no mês, por serviços prestados a pessoas


jurídicas, forem inferiores ao valor mínimo mensal do salário-de-contribuição, o
contribuinte individual é obrigado a complementá-la, sob pena de desconsideração da
competência para fins de concessão de benefícios.

6. Para fins de análise de períodos constantes em microfichas, Guia de Recolhimento-


GR, Carnês de Recolhimento, Guias de Recolhimento do Contribuinte Individual-GRCI e
Guia da Previdência Social-GPS, observar as disposições contidas nos arts. 43 a 48 da
Orientação Interna nº 174 INSS/DIRBEN, de 29 de agosto de 2007.

7. As orientações deste Memorando-Circular aplicam-se a todos os processos pendentes


de análise, inclusive os de recurso e revisão.”

22.3.- Forma de análise da Microficha

Ainda sobre Microficha temos o § 7º do artigo 11 e artigos 44 e 45, todos da Orientação Interna nº
174 INSS/DIRBEN, de 29.08.2007, com alterações dadas pela Orientação Interna nº 196
INSS/DIRBEN, de 03.09.2008:

“Art. 11. Nas APS que tenham disponíveis os Sistemas de Atualização de dados do
CNIS, a alteração, inclusão ou exclusão de informações relativas a vínculos, dados
básicos, remunerações ou contribuições, a partir dos documentos apresentados pelo
segurado na forma do artigo anterior, observado os critérios de análise dos respectivos
documentos para os períodos iniciados ou finalizados a partir de 1º de julho de 1994,
para todas as categorias de contribuintes da Previdência Social, excetuando as
situações que podem ser incluídas por meio do Sistema de Benefícios, somente será
permitida a realização por intermédio dos seguintes sistemas:
(…)
II – Sistema de Acertos dos Recolhimentos do Contribuinte Individual-SARCI: permitirá
acertos de contribuições, on-line, na conta-corrente do contribuinte individual, empregado
doméstico, facultativo e do segurado especial que contribui facultativamente;

Apostila Contribuinte Individual – Regras Gerais 510


§ 7º Será permitida a inclusão de competências a partir de abril de 1973, para os
empregados domésticos, e a partir de setembro de 1973, para os contribuintes
individuais, inclusive as contribuições constantes em microfichas.
§ 8º A alteração, a exclusão e a transferência de recolhimentos somente serão permitidas
para recolhimentos a partir de janeiro de 1985.
Art. 44. Para análise das microfichas deverão ser observadas as orientações abaixo:
I - as contribuições efetivadas pelo contribuinte, anteriores a janeiro/85 estão somente
em microfilme (microficha) e possuem duas formas de classificação:
a) numéricas: pelo NIT;
b) alfanuméricas: pelo nome do trabalhador;

II - o processo de consulta era bastante moroso, pois com o passar dos anos, alguns
estados deixaram de ter disponível o equipamento que permitia a leitura das mesmas,
ficando o serviço centralizado na Dataprev e em algumas regiões específicas, razão pelo
qual, a solicitação de pesquisas enviadas pelas APS para o período anterior a 1985,
demandava aproximadamente sessenta dias para o retorno da informação;

III - as microfichas foram disponibilizadas de forma on-line e integradas às consultas do


CNIS, para agilizar o reconhecimento automático de direito aos benefícios da
Previdência Social, reduzindo o tempo de consulta efetuada por meio de Pedidos de
Informação-PI;

IV- A consulta na microficha permite disponibilização da imagem relativa ao período de


contribuição do segurado e existem dois tipos:

a) cada microficha no período de 1974 a 1978, contém as seguintes informações:

1. inscrição;
2. pagamento acumulado: quantidade e valor;
3. ano;
4. competências pagas e valores;

b) cada microficha a partir de 1978 contém as seguintes informações:

1. inscrição;
2. UF;
3. data de nascimento;
4. CT (Categoria);
5. data de Inscrição;
6. PEC;
7. nome;
8. pagamento acumulado: quantidade e valor;
9. períodos;
10. competências pagas e valores.

Códigos de Categoria - Microficha


Códigos Categorias de CI
1 Autônomo
2 Contribuinte em Dobro
3 Facultativo
4 Empregador
5 Doméstica
6 Estudante
9 Indeterminado

Apostila Contribuinte Individual – Regras Gerais 511


Parágrafo único. Quanto às domésticas, cumpre ressaltar que, de início, quando o
pagamento era efetuado no 1º carnê implantado em 1973, não se fazia registro de
mês de competência e nem do valor pago, computando-se apenas, a quantidade de
recolhimentos, observando-se que a partir de janeiro de 1979, com a implantação
do carnê único para todas as categorias, inclusive as domésticas, estas passaram a
ter em seus registros o mês de competência e o valor.” (NR) (alterada pela
ORIENTAÇÃO INTERNA Nº 196 INSS/DIRBEN, DE 3 DE SETEMBRO DE 2008 )

Art. 45. Considerações relacionadas ao histórico das microfichas:

I - a emissão das microfichas não era feita ao concluir um exercício e sim no meio do
exercício (normalmente entre abril e agosto);

II - conforme Ordem de Serviço nº INPS/SB 055.9, de 5 de dezembro de 1985, realiza-se


a análise da informação constante na microficha. Quando os dados estiverem corretos, a
transcrição será feita de imediato. Quando incorretos, como por exemplo: valores
registrados com deslocamento de posição, duplicidade de recolhimentos numa
competência e falta daquela que seria a correta, entre outros, serão corrigidos e
transcritos;

Exemplo:
NIT 10980161026
- Na competência julho/78 aparece o valor 464 e a competência junho/78 está em
branco. Assim, como 2 x 232 = 464, podemos dividir 464 em 2 e colocar 232 para cada
competência (junho/78 e julho/78);

III - observado o exemplo contido no inciso anterior, somente podemos fazer esta divisão
quando o resultado dá exatamente o valor que consta na tabela de contribuição para
aquela competência, caso contrário, esses valores somados aparecem em apenas uma
competência, e no campo “Quantidade” será acrescido de um recolhimento. Portanto,
podemos encontrar nas microfichas uma quantidade de valores discriminados menor do
que o valor constante no campo “Quantidade”;

IV - com a implantação do Banco de Dados em 1985, o procedimento mencionado no


inciso anterior continuou ocorrendo, porém, a partir de 1994, as contribuições para uma
mesma competência passaram a ser armazenadas separadamente;

V - quando o NIT for pertencente a uma Faixa Crítica, há dois contribuintes recolhendo
com o mesmo número de inscrição. Então, cada competência pode estar com valor
dobrado e a quantidade total de recolhimentos do período também dobrada. Estes casos
devem ser verificados e adotados os procedimentos para NIT Faixa Crítica;

VI - quando um recolhimento era efetuado com a competência inválida, o valor do


recolhimento era desprezado e era somado um na quantidade de contribuições
efetuadas. Neste caso, é possível encontrarmos uma inscrição com informação de
“Quantidade de Contribuições” maior do que as contribuições discriminadas. Cada caso
deverá ser analisado;

VII - sempre que houver competências com recolhimentos maiores do que as demais
competências no período devem ser verificadas se houve aumento da tabela de
contribuição ou se é pagamento em duplicidade referente a alguma competência que
estará em branco;

VIII - em algumas emissões somente foram geradas microfichas por UF. Os contribuintes
eram classificados (para efeito de organização nas microfichas) pela UF do último
pagamento (caso não houvesse esta informação pela UF de Inscrição);

IX - quando não encontramos um contribuinte em uma das microfichas por UF, para ter

Apostila Contribuinte Individual – Regras Gerais 512


certeza que ele não possui recolhimentos, temos que pesquisar em outra UF, ou por
nome (caso tenha havido microficha alfa nesta emissão), é um trabalho de "garimpo" da
informação. Na época essa forma de apresentar os Contribuintes Individuais-CI foi
definida pelo INSS, que considerava que na maioria dos casos estaria acertando, pois o
pagamento em outra UF significaria que o CI havia se transferido para outro endereço;

X - as microfichas alfanuméricas contêm as mesmas informações das numéricas. As


alfabéticas eram geradas apenas para auxiliar na localização daqueles contribuintes que
perdiam o número de inscrição (NIT). Com a implantação da consulta on-line (por nome)
deixaram de ter finalidade;

XI - quando um contribuinte não possuía dados cadastrais (sem nome), a microficha


alfabética apresentava no campo nome o NIT. Portanto, em toda emissão da microficha
alfabética vamos encontrar, nas primeiras microfichas, contribuintes sem nome, com o
NIT no lugar do nome;

XII - os recolhimentos efetuados com a competência inválida serão somados na


quantidade e não serão detalhados na microficha. Nestes casos o segurado deverá
apresentar os comprovantes de recolhimento;

XIII - entende-se por competência inválida aquela com mês maior que 13, ano inválido ou
sem informação de mês ou ano;

XIV - quantidade de pagamentos não significa quantidade de competências. O


contribuinte pode efetuar mais de um pagamento para uma mesma competência
(pagamento complementar).

Parágrafo único. As microfichas ainda não foram totalmente digitalizadas, faltando o


período de março/84 a dezembro/84. Após consulta por meio do aplicativo CNIS
Cidadão, caso o servidor perceba que estão faltando contribuições, considerando o total
apresentado ou o segurado alegue ter feito as contribuições, deverá ser feita solicitação
à Dataprev pelo endereço eletrônico: www-sartweb, solicitando a pesquisa e o envio das
fotocópias das microfichas, devendo ser informado o nome do segurado, DN, CPF,
documento de identidade, NIT e o período a ser pesquisado.

Art. 46. Quanto aos Carnês de Recolhimento deverá ser observado:

I - os recolhimentos para empregados domésticos teve início em abril/73, de acordo com


o estabelecido no Decreto nº 71.885, de 9 de março de 1973, publicado na mesma data;

II - os contribuintes individuais com recolhimentos a partir de outubro/75 por meio de


carnês. Contudo, até dezembro/75, era permitido utilizar a GR;

III - permaneceu em uso de janeiro/76 até 28/2/98. Em 1º/7/97 foi instituído o modelo da
Guia de Recolhimento do Contribuinte Individual-GRCI, mas como em algumas Unidades
de Federação, não se encontrava disponível nas papelarias, foram aceitos os dois
modelos no período de 1º/7/1997 a 28/2/1998;

IV - a GRCI foi substituída pela Guia da Previdência Social-GPS, a partir da competência


março/99, para os pagamentos a partir de 1º/4/99, a qual ainda foi utilizada até 15/10/99.
A GRPS-3 que era utilizada para pagamentos em atraso, foi aceita até 23/7/1999;

V - as consultas dos contribuintes individuais são registradas da seguinte forma:

a) no período de 1975 a maio/80: consulta nacional;


b) no período de junho/80 a dezembro/84: consulta regional;
c) no período de janeiro/85: constam no CNIS;

VI - com relação a NIT sem dados cadastrais entre os anos de 1978 e 1979, muitos

Apostila Contribuinte Individual – Regras Gerais 513


bancos deixaram de encaminhar à Dataprev o Documento de Inscrição do Contribuinte
Individual-DICI, o que pode ter gerado um NIT indeterminado;

VII – observado o contido no inciso anterior, outro motivo que resultou em NIT
Indeterminado é que a partir de 1980, houve por parte da Dataprev, a depuração da base
de dados. Portanto, se nesta época o segurado não estava contribuindo, os dados
cadastrais foram eliminados. Se posteriormente o segurado retornou à condição de
contribuinte individual e utilizou o número que possuía, este NIT também ficou
indeterminado, começando nova contagem de contribuições. Os dados cadastrais
eliminados podem ser encontrados nas primeiras microfichas.

VIII – o cadastro de recolhimentos do contribuinte individual do CNIS contém


informações das contribuições realizadas a partir de 1985 até a presente data, sendo que
as contribuições efetivadas pelo contribuinte, anterior a este período até então, estavam
somente em microfilme e atualmente em microfichas; e

IX – na análise, verificar se o carnê de recolhimento apresenta:

a) indícios de montagem;
b) grampo no mesmo furo original ou se foi retirado e colocado outro (remontagem);
c) sinal da ação do tempo (enferrujado ou novo);
d) o NIT constante na contracapa coincide com os números apostos nos canhotos,
ressalvados os casos de erros de transcrição (troca ou deslocamento de um ou mais
dígitos que compõem o NIT);
e) ausência de identificação (carnê sem nome);
f) inexistência do NIT (número não pertencente ao sistema).

Art. 48. Verificar quanto às informações constantes nas Guias de Recolhimento, Carnês
de Recolhimento e Guias da Previdência Social:

I – se O NIT consta no CNIS, principalmente no que se refere aos dados cadastrais;

II – se os dados conferem com os documentos pessoais e com o comprovante de


inscrição do contribuinte individual ou empregado doméstico;

III – se constam recolhimentos no CNIS;

IV – verificar nos sistemas SARCI ou Águia, a existência de recolhimentos registrados


como inválidos, no na opção “consulta inválidos/ADA e CRECVAL”, para verificar se há
ou não recolhimentos, confrontando os dados com o documento do contribuinte em
relação à competência, valor da contribuição, valor autenticado, data do pagamento,
agente arrecadador;

V – após a localização dos recolhimentos inválidos após confronto com o extrato do


SARCI/CNIS e os documentos de recolhimento, lançar estes no NIT correto do segurado,
situação esta condicionada à solicitação formal do segurado;

VI - analisar os documentos, verificando se os mesmos estão por longo período


autenticados por uma única máquina e preenchidos com a mesma caligrafia, exceto
quando se tratar de recolhimento feito em atraso;

VII – verificar com referência à autenticação bancária, se o registro identifica o banco, a


data do recolhimento e o valor da contribuição, ressalvadas as supressões e cortes de
parte da autenticação por colocação indevida do documento na máquina registradora,
sendo que a aceitação ou não dos recolhimentos dependerá da análise do documento;

VIII - somente deverão ser encaminhados para o Serviço/Seção de Orçamento/Finanças


e Contabilidade os processos em que a GPS não for localizada na conta corrente por
não ter sido apropriada no mesmo. Não deverão, portanto, ser encaminhados os
processos em que a GPS consta na conta corrente, mas não foi desmembrada e os

Apostila Contribuinte Individual – Regras Gerais 514


casos em que o recolhimento foi excluído anteriormente por meio do SARCI.

§ 1º Reconhecida a autenticidade dos recolhimentos, presumir-se-ão, até prova em


contrário, verdadeiros, devendo ser exigido do contribuinte uma declaração, sob as
penas da lei, afirmando a autenticidade e a titularidade das contribuições em questão.

§ 2º Para aquelas APS que já possuam e trabalham com o Sistema SARCI,


obrigatoriamente, deverá proceder à inclusão, alteração ou exclusão de contribuições
somente por este Sistema. A utilização do SARCI é a garantia da segurança e qualidade
nas informações constantes do benefício no que se refere às contribuições, podendo ser
as mesmas cotejadas com o CNIS, a qualquer momento e assim, demonstrar a efetiva
vida contributiva do segurado.

§ 3º Proceder a regularização no CADPF, caso seja verificada divergência nos dados


cadastrais do segurado."

Ainda sobre Microfichas, entre outros, observar os SISCON´s abaixo: (em especial, observe o
contido no SISCON nº 6489 que traz alguns procedimentos do Manual de Interpretação das
Microfichas de Inscrição e de Recolhimentos de Contribuições (vide anexo VIII).

No que se refere a quantidade de contribuições acumuladas constante na microficha, observar


também o contido no Anexo VIII - Manual de Interpretação das Microfichas de inscrição e de
recolhimentos de contribuições, em especial a página 5 do referido manual.

SISCON
6489 Recolhimento constante em Microficha.

Para o NIT 1.100.821.433-1, na microficha emitida em 06/84, constam 35 recolhimentos em


Quantidade e 8.540 em Valores, entendendo a APS que devera ser dividido o valor acumulado pela
quantidade de competências pagas no período e distribuído nas competências. Para a microficha do
período de 01/74 a 12/78 entende que devera ser dividido 3.480/15. Considerando que quantidade de
pagamentos não significa quantidade de competências (conforme inciso XIV da OI 174/2007);
Considerando que quando um recolhimento era efetuado com a competência invalida o valor do
recolhimento era desprezado e era somado 1 na quantidade de contribuições efetuados, entende a
SAIS neste caso concreto e com base na CONSULTA SISCON 2122 e Orientação citada, que não se
tem como identificar o período pago pelo contribuinte, motivo pelo qual o segurado devera
apresentar os comprovantes de recolhimento. Quanto ao período de 01/74 a 12/78 devera a APS
verificar se houve duplicidade ou aumento da tabela e em caso de duplicidade de pagamentos poderá
ser feita a divisão (neste caso especifico 696/3) e considerar para as demais competências que estão
em branco.
5072 Segurado comprova atividade de domestico de 09/1973 a 12/1978, solicita PI do referido período
extraviado. Em pesquisa nas microfichas detectamos apenas a quantidade de pagamentos
acumulados. Entendemos que como houve comprovação do vinculo empregatício podemos acatar os
meses extraviados como tempo de contribuição mediante a quantidade de pagamentos acumulados
constantes nas microfichas.
2122 CNIS-CI, PI, Microficha (quantidade de recolhimentos acumulados)

Segurado apresenta 14 recolhimentos acumulados sem discriminação de valores e competências no


período de 01/1974 a 12/1978. Foi apresentados carnes contendo os períodos de 04/1977 a 07/1977 e
de 04/1978 a 07/1978, assim sendo, essas 14 contribuições estão dentro dos períodos de carnes
apresentado, ficando difícil de certificar essas 14 contribuições. Como considerar esse recolhimentos
acumulados??

(leia também SISCON nº 2122, 2751, 4434, 4443, 5072, 6489)

Apostila Contribuinte Individual – Regras Gerais 515


6996 Inclusão de microficha e feito no SARCI e não no sistema de Beneficio.

Este Serviço tem efetuado auditagem de alguns benefícios, requisitados em face do Memo 23/2008
( auditagem de benefícios por amostragem aleatória ), no qual os servidores não estão efetuando a
inclusão de contribuições constantes em Microficha no SARCI como orienta o Memorando-Circular
DIRBEN/CGAIS no 6 de 01/02/2011. A alegação e de que não ha disposição expressa em Manuais
ou Instruções Normativas da obrigatoriedade do procedimento da inclusão via SARCI das
contribuições em microficha, na concessão de benefícios, podendo, nesta situação, o ( s) período ( s )
ser incluído diretamente no sistema de beneficio, data a data, sem a necessidade de inclusão dos
valores mês a mês, por não compor o PBC. O entendimento continua no sentido de que a inclusão
via SARCI acontecera quando o segurado solicita a inclusão dos dados, para contagem de períodos
de contribuição em beneficio, quando ocorrer a perda/extravio de carnes, ou nos processos de
inclusão, exclusão, e alteração de dados existentes no CNIS. Justificam também que efetuar o
SARCI pelas regras atuais não atende o tempo de atendimento do agendamento, causando
represamento de benefícios de forma desnecessária.

Na imagem a seguir, temos uma microficha onde destaco a Categoria de Recolhimento (Cor
Vermelha) e o quantitativo de contribuições recolhidas (Cor Rosa).

O que significa esse quantitativo de recolhimento? Podemos considerar esse quantitativo como
sendo o número de competências recolhidas desde o início da atividade?
Para responder esse questionamento, no Manual de Interpretação das Microfichas de Inscrição e de
Recolhimentos de Contribuições – DATAPREV (Vide Anexo VIII), temos:

Apostila Contribuinte Individual – Regras Gerais 516


“B – Composição da MICROFICHA/1981

As microfichas emitidas em SETEMBRO/1981 obedecem às seguintes especificações:

1- Estão relacionados todos os contribuintes que têm pelo menos um recolhimento a partir de
JANEIRO/80, sendo esses considerados como ATIVOS. Aqueles que não recolhem desde
JANEIRO/80, são considerados como INATIVOS, e não constam desta emissão, sendo a sua
situação a mesma constante das microfichas emitidas anteriormente.

7- Cada microficha contém a gravação de 270 folhas de relatório que são chamados de fotogramas.
Cada fotograma relaciona em média 15 contribuintes.

8- Em cada fotogramas encontramos relatórios com os seguintes campos:

- no 1º campo, gravação em 2 linhas, indicando nº da inscrição, Estado da Federação em que a


mesma se efetuou e data do nascimento, categoria e data de inscrição, vindo logo abaixo o nome do
contribuinte.

- no 2º campo, intitulado PAGAMENTOS ACUMULADOS, duas colunas, constando na 1ª a


quantidade de recolhimentos efetuados pelo contribuinte desde a sua inscrição no sistema até
a data de emissão da microficha, respeitada a defasagem normal de 2 meses para o
processamento, e na 2ª a soma dos valores de todos esses recolhimentos.

Note-se que a quantidade corresponde a soma dos cupons utilizados para os recolhimentos.
Se um contribuinte recolheu através de 3 carnês, por exemplo, para cada mês teremos
incluídos no campo QUANTIDADE as 3 unidade de cupons, e no valor a soma dos três
recolhimentos.

Nesse caso, a quantidade indicada nem sempre representa a quantidade de


meses de recolhimento.

- no 3º campo, intitulado PERÍODOS – DE/ATÉ, estão relacionados os períodos de 12 meses


referentes aos 3 últimos anos em que o contribuinte efetuou recolhimento. Por exemplo: um
contribuinte que interrompeu os recolhimentos em 1980, o relatório mostrará os períodos de 1980,
1979 e 1978.

- no 4º campo, com o título COMPETÊNCIAS PAGAS E VALORES estão relacionados, mês a mês
os recolhimentos correspondentes aos 3 períodos citados no campo anterior. O valor é o referente a
16% do salário-de-contribuição. Para as competências sem registro de pagamento, aparecem
asterísticos.

9- Os períodos de 12 meses indicados no 3º campo, vão de maio de um ano até abril do ano
seguinte. O objetivo era configurar períodos de contribuições iguais. Entretanto com a mudança da
Política Salarial do Governo (reajustes semestrais), aquele objetivo ficou prejudicado.

10- Quanto às DOMÉSTICAS, cumpre ressaltar que, de início, quando o pagamento era efetuado
no 1º carnê implantado (1973), não se fazia registro de mês de competências e nem do valor pago,
computando-se apenas a quantidade de recolhimentos.

Apostila Contribuinte Individual – Regras Gerais 517


A partir de JANEIRO/1979, com a implantação do carnê único para todas as categorias, inclusive as
domésticas, estas passaram a ter em seus registros o mês de competência e o valor.

Assim, para as domésticas, no campo Pagamentos Acumulados, a quantidade é o tatal de


recolhimentos efetuados, (carnê antigo + carnê atual) e o valor é a soma das importâncias recolhidas
a partir de JANEIRO/1979.

D – Considerações Gerais

2- Os casos de multiplicidade de inscrições são comuns, principalmente na categoria de


Empregador, em que sócios de mais de uma empresa fizeram várias inscrições, sendo encontrados
pagamentos para todas elas.

3- Para o segurado que, após a inscrição, alterou o seu nome, a pesquisa nas microfichas deve ser
feita pelos dois nomes, pois é possível que tenha havido atraso no registro da alteração. O caso da
mulher casada, por exemplo, a procura deve se estender também ao nome de solteira.

4- O mês de competência é outro dado de consistência restrita. Quando um mês é digitado com
incorreção, constará, no relatório, duplicidade de recolhimentos numa competência e em falta
daquela que seria correta.

Exemplo: o segurado recolheu a competência 07/1980. Ao pagar a competência 08/1980, repetiu no


carnê o mês 07/1980, obviamente, aparecerá na microficha, duplicidade no pagamento no mês
07/1980, sem registro para 08/1980.

A identificação torna-se fácil pelo valor, que aparecerá com um total em dobro dos anteriores ou
seguintes. É evidente que esse mês dá cobertura ao omitido.

5- Existem casos de valores registrados com deslocamentos de posições, como por exemplo Cr$
530 registrados como Cr$ 5.300. Esta situação se verifica no período correspondente à implantação
do sistema quando, por falha técnica, em alguns casos se permitiu a entrada desses valores com
deslocamento. Esses registros são de fácil percepção nas microfichas, porque o valor incorreto fica
sendo uma distorção dos recolhimentos efetuados no período em que houve a ocorrência.

6- A data da inscrição indicada na microficha é aquela em que o segurado ingressou no sistema de


recolhimentos através de carnê, observando-se que a DATAPREV só possui o controle dos
recolhimentos a partir da implantação do Cadastro Eletrônico do Contribuinte Individual – CECI
(outubro de 1975).

7- Nos casos de recolhimentos em que o nº de inscrição foi anotado com erro no cupom de carnê, o
registro é detectado pelo programa de digitação e, após confirmação do erro, desprezado, já que não
se sabe a quem pertence. Este tipo de erro está em torno de 7% da quantidade de registros por mês,
segundo apurações feitas.”

A Ordem de Serviço INPS/SB nº 055.9, de 5 de dezembro de 1985, que trata da implantação do


Sistema de Consultas ao Cadastro de Contribuintes Individuais, através dos terminais de telex,
temos:

Apostila Contribuinte Individual – Regras Gerais 518


“...2- Os órgãos de origem encaminharão os Pedidos de Informação-
PI às respectivas Agências-Pólo, entendidas estas como sendo as Agências que
possuem as cópias de microfichas para atendimento de determinada jurisdição, conforme
distribuição já do conhecimento dos órgãos de inscrição e em funcionamento a partir da
implantação da Circular SSS/CIS/Pré-INPS-01.002.5 nº 15, de 28.02.1978.

2.1- As Agências-Pólo farão a pesquisa inicial nas microfichas em seu poder (nível
estadual - com registro de recolhimentos a partir da competência 05/78), observando:

2.1.1- se a pesquisa for positiva, os elementos encontrados serão transcritos no campo


próprio do PI, o qual será devolvido ao órgão de origem;

2.1.2- se negativa (não encontrados os elementos), ou,na hipótese de o período


solicitado ser anterior ao mencionado no subitem 2.1,ou, ainda, se posterior aquele
registrado nas últimas microfichas, as Agências-Pólo enviarão esses PI à Coordenadoria
Regional de Inscrição de Beneficiários para pesquisa nas microfichas e/ou no terminal de
telex, atentando para o seguinte:

a) encontrados os elementos, estes serão transcritos em campo próprio do PI, o qual


deverá ser restituído ao órgão de origem;

b) não encontrados os elementos, ou, quando o período solicitado for posterior ao


existente nas últimas microfichas, deverá ser consultado o telex que informa, atualmente,
registro de contribuições a partir de 05/81;

c) obtida a informação, esta será anexada ao respectivo PI, sendo o mesmo devolvido ao
órgão de origem.

2.2- Os órgãos de origem farão a análise da informação, podendo,ainda,em caso de


dúvidas, recorrer ao Manual de Interpretação das Microfichas – Sistema do Contribuinte
Individual, encaminhado às Coordenadorias Regionais de Inscrição de Beneficiários, em
janeiro de 1982, para redistribuição aos setores locais, adotando as providências a
seguir:

2.2.1- quando corretos os dados, a transcrição será feita, de imediato, para o PI.

2.2.2- quando incorretos (valores registrados com deslocamento de posição, duplicidade


de recolhimentos numa competência e falta daquela que seria a correta, etc.), serão
corrigidos e transcritos no PI.

2.3- Efetuada a transcrição, a 2ª folha do PI poderá ser entregue ao segurado.

2.4- Quando os elementos obtidos através do terminal de telex estiverem corretos e se


destinarem a informar processos de benefícios, o órgão de origem deverá dar validade ao
próprio formulário, mediante aposição de carimbo do órgão e assinatura de seu
responsável,anexando-o ao processo.

2.5- Quando incorretos (subitem 2.2.2), far-se-á a correção dos dados, os quais serão
transcritos no campo próprio do PI para posterior anexação ao processo de benefício...”

Apostila Contribuinte Individual – Regras Gerais 519


23.- Parcelamento
Antes de entrarmos no assunto “Parcelamento”, convém ter conhecimento sobre os procedimentos
básicos para a inclusão de recolhimentos no SARCI. Para tanto, O Manual do Usuário SARCI
Versão 6.0 no item 9.0 disciplina:

“9.0 – INCLUSÃO

Entende-se por "Inclusão" no SARCI a operação a ser utilizada para incluir contribuições
constantes em comprovantes de pagamento do contribuinte individual, empregado
doméstico, facultativo ou do segurado especial (com recolhimento facultativo),
inexistentes no CNIS: na conta corrente, no banco de GRPS-3 ou no banco de
recolhimentos inválidos ou no AGUIA: apropriados indevidamente no conta corrente de
empresa, no banco de GRPS-3 ou no banco de recolhimentos inválidos.

O SARCI permitirá a inclusão de competências a partir de setembro de 1973, para


os contribuintes individuais, e a partir de abril de 1973, para os empregados
domésticos, inclusive as contribuições constantes em microfichas, recolhidas em
Guias de Recolhimento (GR, GR1 e GR2), carnês, Guias de Recolhimento de
Contribuinte Individual (GRCI) e GRPS-3.

Nos casos de inclusão de contribuições constantes em microficha, em que não seja


verificada a incidência de juros ou multa e o segurado não apresentar as guias de
recolhimento, deverá ser considerada como data de pagamento a data de vencimento
da competência.

Não será permitida inclusão de contribuições recolhidas em Guia da Previdência


Social (GPS), exceto nos casos de recolhimentos efetuados através de Certificado
da Dívida Pública – CDP, cuja inclusão somente poderá ser efetuada pelo gestor
master , na Coordenação Geral de Arrecadação.”

Os pedidos de parcelamento mais recentes, já constam no PLENUS MV2 O problema que as


contribuições quitadas pelo segurado não estão migrando automaticamente para o CNIS. Nesse
caso, as competências ATÉ DEZEMBRO/1999 poderão ser inseridas por meio do SARCI. As
competências À PARTIR DE JANEIRO/2000, serão inseridas somente pelo PRISMA ou SABI.

No que diz respeito ao parcelamento, deverá observar o contido no artigo 168 da IN 77/2015,
conforme transcrito abaixo:

“Art. 168. Tratando-se de débito objeto de parcelamento, o período de trabalho


correspondente a este somente será utilizado para fins de benefício e CTC no RGPS,
após a comprovação da quitação de todos os valores devidos.”

IN nº 45/2010 Artigo 448

Apostila Contribuinte Individual – Regras Gerais 520


Parcelamento – Consta no PLENUS MV2.
O Memorando-Circular nº 21 INSS/DIRBEN, de 15.05.2009, trás o roteiro para consulta no
ÁGUIA (PLENUS MV2). Esse Memorando trás um passo a passo de como devemos proceder.

O Memorando-Circular nº 21 INSS/DIRBEN, possui os seguintes anexos:

ANEXO I - roteiro para consulta de créditos constituídos por meio de Lançamento de Débitos
Confessados - LDC que não foram incluídos em parcelamento

ANEXO II - roteiro para consultar Confissão de Dívida Fiscal-CDF (parcelamento convencional)

ANEXO III - roteiro para consultar aos parcelamentos especiais

É importante ter ciência do contido nos itens 2 e 3 do citado memorando-circular:

“1. As contribuições previdenciárias de contribuinte individual, devidas à seguridade social e não


recolhidas até seu vencimento, podem ser objeto de Lançamento de Débito Confessado-LDC
(Crédito Constituído) e de acordo para pagamento parcelado por meio de Confissão de Dívida
Fiscal-CDF (Parcelamento Convencional) ou Parcelamento Especial, constituídos na Secretaria da
Receita Federal do Brasil.

2. As contribuições previdenciárias de contribuinte individual quitadas, por meio de LDC, CDF ou


Parcelamento Especial na Secretaria da Receita Federal do Brasil, não migram automaticamente
para o extrato do contribuinte no CNIS.

3. Até que seja implementada demanda para migração automática das informações, a inserção de
contribuições pagas no CNIS, conforme item 1, deverá ser efetuada pelo Sistema de Acerto de
Recolhimento de Contribuinte Individual-SARCI, quando se referir a competências até
dezembro/1999, considerando a data da quitação do parcelamento como data de pagamento das
competências:

I) não há, no momento, possibilidade de atualizar o CNIS, via SARCI, com


competências a partir de janeiro/2000, cadastradas em LDC, CDF ou de
Parcelamento Especial e quitadas por meio de GPS. A Dataprev está desenvolvendo
funcionalidade que será disponibilizada em breve e permitirá a realização do
procedimento;

II) exclusivamente nos casos de requerimento de benefício no qual inclui período


a partir de janeiro/2000, cadastrado em LDC, CDF ou de Parcelamento Especial e
quitado por meio de GPS, poderá ser inserido via Sistemas de Benefício–PRISMA e
SABI, considerando a data da quitação do parcelamento como data de pagamento de
cada competência, até que seja disponibilizada a funcionalidade citada no inciso I.

4. As informações sobre os valores do salário-de-contribuição devidos por competência, data de


quitação do LDC, CDF ou do Parcelamento Especial e demais dados necessários à inserção no
CNIS, podem ser obtidas mediante consulta aos processos do contribuinte individual, baixados por
liquidação, a partir do número de matrícula CEI, número do parcelamento ou do LDC constante do
documento apresentado pelo segurado, no Plenus MV2, Sistema SICOB, de acordo com o roteiro

Apostila Contribuinte Individual – Regras Gerais 521


anexo.

5. Caso o segurado apresente guias ou outros documentos relativos ao Lançamento de Débito


Confessado ou a parcelamento que não sejam localizados no sistema SICOB, deverá ser expedido
ofício à Receita Federal do Brasil solicitando a confirmação ou esclarecimentos necessários,
relativos ao período do parcelamento, valores do salário-de-contribuição devidos por competência e
data de quitação do mesmo.”

Sobre o assunto “PARCELAMENTO” que se refere ao Memorando-Circular nº 21 INSS/DIRBEN,


DE 15.05.2009, temos os SISCON´S nº 5010 e 5042.

SISCON
A segurada requereu um B 42 apresentando parcelamento de débito nº 5543428 com dezoito guias
5010 quitadas referentes ao período 11/80 a 01/84, cuja atividade exercida era a de empregada
doméstica. A inscrição foi feita em 20/10/81. CI 11127294576
Considerando que a quitação do parcelamento não foi efetivado através do CI podemos alimentar
o Prisma usando esta mesma inscrição? Qual o respaldo legal?
5042 A segurada apresentou avisos de cobrança relativo a parcelamento para quitação do débito de
09/1989 a 01/2003. Ocorre que esse período não migrou no CNIS. Como proceder?
5044 1-Tendo em vista que recolhimentos efetuados por GPS não podem ser incluídos no SARCI e
também que não é possível incluir os recolhimentos
no prisma, solicitamos informar os procedimentos para inclusão dos recolhimentos, após a
informação da Receita.
2-Solicitamos informar como proceder para incluir esses recolhimentos no SARCI.
6220 Quais os códigos indicam uma guia relativa ao recolhimento de contribuições previdenciárias
devidas por conta de exercício de atividade de filiação obrigatória - objeto de parcelamento, tendo
em vista que nem sempre haverá referências expressas (NIT , origem do débito parcelado
discriminada no campo 8) que permitam a correta interpretação do documento de arrecadação e
seu aproveitamento para fins de reconhecimento de direito
6874 Tendo em vista a necessidade de apuração do valor real do salário-de-contribuição, entendemos
por não utilizar da fórmula do Memorando-Circular nº 21 INSS/DIRBEN de 15.05.2009 e sim,
fazer a desindexação de salário-de-contribuição, conforme instruções do Memorando-Circular nº 1
DIRBEN/CGAIS de 04/01/2011, visto que, além dos juros/multa o valor principal de cada parcela
também foi ATUALIZADO no processo de parcelamento da Receita Federal do Brasil.
8171 Processo encaminhado pela cobrança administrativa devido a erro de preenchimento do
identificador da GPS gerada sob o código 9008 via SISCALC. Considerando que o identificador
cadastrado foi o NB 132.148.285-7, quando deveria ser o NB 103.704.532-4. A duvida consiste
como efetuar alteração desse identificador (NB correto) para GPS 9008, pois apenas conseguimos
localizar a consulta SISCON 6019, mas retrata necessariamente um NIT envolvido.
8282 O Parcelamento não foi honrado no âmbito administrativo, porém no acesso ao SICOB, há
competências “Apropriadas” e no módulo consulta consta a seguinte informação:
DEVEDOR>Parcelamento especial> Retenções recebidas>Detalhamento de cada parcela paga
com a letra “A” e depois “X”.
O Memorando-Circular DIRBEN 21 de 15/05/2009, diz que os débitos devem estar na situação
"baixado por liquidação". Entendemos que esta expressão se aplica a todo o débito. A questão que
estamos levantando é de que um débito é constituído de diversas competências originárias,
conforme descrevemos acima e estão quitadas. Portanto, indagamos se podemos utilizar da
consulta detalhada, no SICOB, de cada competência para fins de inclusão em tempo de
contribuição relativamente às competências quitadas, considerando que estas estão BAIXADAS
POR LIQUIDAÇÃO?

Apostila Contribuinte Individual – Regras Gerais 522


Normas
Memorando-Circular nº 46 Consulta aos dados do Sistema Cobrança-SICOB, AGUIA e DÍVIDA.
DIRBEN/INSS, de 30.12.2013 Em consequência da migração dos sistemas administrados pela Secretaria da
Receita Federal do Brasil-SRFB da máquina do CNIS-MV2 para a nova
plataforma, informamos que desde o dia 27/12/2013 estamos sem acesso ao
módulo consulta à base de dados do Sistema Cobrança-SICOB, cujas
contribuições previdenciárias de contribuinte individual quitadas, por meio de
parcelamento, não migram automaticamente para a base do Cadastro Nacional
de Informações Sociais-CNIS, bem como aos demais Sistemas do MV2.
Comunicado CGAIS nº 28, de Assunto: Orientação sobre Redução de Juros e Multa dos débitos dos
25.10.2013 contribuintes individuais, empregados e empregadores domésticos.

Em consequência da publicação da Lei nº 12.865, de 09/10/2013, que reabriu


até 31/12/2013, o prazo para opção pelo Programa de Recuperação Fiscal –
REFIS (redução de juros e multa para pagamento dos débitos de contribuintes
individuais e empegados e empregadores domésticos, vencidos até 30/11/2008,
de acordo com art. 1º, § 2º, inciso III e § 3º da Lei nº 11.941/2009 em conjunto à
Lei nº 12.249/2010, orientamos que cabe ao INSS, conforme dispõe a Portaria
INSS/RFB nº 02 de 2007, apenas o levantamento do débito a ser encaminhado à
Secretaria da Receita Federal do Brasil – RFB, que aplicará, se for o caso, a
referida redução de juros e multa para fins de parcelamento ou não, de acordo
com o que dispõe a Lei 12.865/13.

Por oportuno, ressaltamos que qualquer informação acerca de tal programa de


Recuperação Fiscal – REFIS, deverá ser direcionada à RFB.
Memorando-Circular Conjunto nº Débito perante a Previdência Social. Parcelamento, Conjunção do § 1º, art. 115
28 DIRBEN/PFE/INSS de da Lei nº 8.213/91 e arts. 154 e 244 do RPS aprovado pelo Decreto nº 3.048/99.
11.09.2013
Procedimentos relativos a realização de parcelamento de débitos de valores
recebidos indevidamente.
Portaria Conjunta PGFN/RFB nº 15, Dispõe sobre o parcelamento de débitos para com a Fazenda Nacional.
de 15.12.2009
Lei nº 11.941, de 27.05.2009 Altera a legislação tributária federal relativa ao parcelamento ordinário de
débito tributários;......
Lei nº 10.522, de 19.07.2002 Dispõe sobre o Cadastro Informativo dos créditos não quitados de órgãos e
entidades federais e dá outras providências

Apostila Contribuinte Individual – Regras Gerais 523


24.- Religioso:
Lei nº 6.696, de 08.10.1979 Equipara, no tocante a previdência social urbana, os ministros de confissão
religiosa e os membros de institutos de vida consagrada, congregação ou ordem
religiosa aos trabalhadores autônomos e dá outras providências.
Portaria MPAS nº 1984 de Implantação do Cadastro de Entidade Religiosa e Autoridade competente.
11.01.1980
Ordem de Serviço Nº INPS/SB- Ministros de confissão religiosa e membros de institutos de vida consagrada,
052.7, de 13.02.1980 congregação ou ordem religiosa. Aplicação da Lei nº 6.696/79 e Portarias nº
MPAS-1984/80 e 2009/80.
Lei nº 9.876, de 26.11.1999 O religioso passou para a Categoria de CONTRIBUINTE INDIVIDUAL.

Até 07.10.1979, o religioso era um contribuinte facultativo. A partir de 08.10.1979, com a


publicação da Lei nº 6.696/79, o religioso passou a ser um Contribuinte Obrigatório para a
Previdência Social na categoria de Equiparado a Autônomo. Com a Lei 9.876/99, o religioso passou
para a Categoria de Contribuinte Individual.

INSTRUÇÃO NORMATIVA Nº 77 PRES/INSS, DE 21.01.2015

“Art. 20. É segurado na categoria de contribuinte individual, conforme o inciso V do


caput do art. 9º do RPS:

V - o ministro de confissão religiosa e o membro de instituto de vida consagrada, de


congregação ou de ordem religiosa;

Art. 32. A comprovação do exercício de atividade do segurado contribuinte individual e


aqueles segurados anteriormente denominados “empresários”, “trabalhador autônomo” e
o “equiparado a trabalhador autônomo”, observado o disposto no art. 58, conforme o
caso, far-se-á:

III - para o ministro de confissão religiosa ou de membro de instituto de vida consagrada,


o ato equivalente de emissão de votos temporários ou perpétuo ou compromissos
equivalentes que habilitem ao exercício estável da atividade religiosa e ainda,
documentação comprobatória da dispensa dos votos ou dos compromissos equivalentes,
caso já tenha cessado o exercício da atividade religiosa;

Art. 164. Até que lei específica discipline a matéria, são contados como tempo de
contribuição, entre outros, conforme previsto no art. 60 do RPS:

VII - o de atividade como ministro de confissão religiosa, membro de instituto de vida


consagrada, de congregação ou de ordem religiosa, mediante os correspondentes
recolhimentos;”

IN nº 45/2010 Artigos 6º, 55 e 78

ORIENTAÇÃO INTERNA Nº 168 INSS/DIRBEN, DE 21 DE JUNHO DE 2007

Art. 49. Considera-se entidades religiosas:

I - instituição de confissão religiosa aquela caracterizada por uma comunidade de pessoas unidas no
corpo de doutrina, obrigadas a cumprir um conjunto de normas expressas de conduta, consigo

Apostila Contribuinte Individual – Regras Gerais 524


mesmas e com os outros, sendo exercidas por forma de cultos, traduzidas em ritos, práticas e
deveres para com o Ser Superior;

II - instituto de vida consagrada a sociedade aprovada por legítima autoridade religiosa, na qual seus
membros emitem votos públicos ou assumem vínculos estáveis para servir à confissão religiosa
adotada, além do compromisso comunitário, independentemente de convivência sob o mesmo teto;

III - ordem religiosa a sociedade aprovada por legítima autoridade religiosa, na qual os membros
emitem votos públicos determinados, perpétuos ou temporários, passíveis de renovação, e assumem
o compromisso comunitário regulamentar de convivência sob o mesmo teto;

IV - ministros de confissão religiosa aqueles que consagram sua vida ao serviço de Deus e do
próximo, com ou sem ordenação, dedicando-se ao anúncio de suas respectivas doutrinas e crenças,
à celebração dos cultos próprios, à organização das comunidades e à promoção de observância das
normas estabelecidas, desde que devidamente aprovados para o exercício de suas funções pela
autoridade religiosa competente;

V - membros de instituto de vida religiosa os que emitem voto determinado, ou seu equivalente,
devidamente aprovado pela autoridade religiosa competente;

VI - membros de ordem ou congregação religiosa aqueles que emitem ou nelas professam os votos
adotados;

VII - ex-membros de qualquer das entidades indicadas nos incisos V e VI aqueles que se
desligaram, por ter expirado o tempo da emissão de seus votos temporários ou por dispensa de seus
votos, quando concedida pela autoridade religiosa competente ou, ainda, por quaisquer outros
motivos.

§ 1º O ingresso dos religiosos na Previdência Social não implica existência ou reconhecimento da


existência da relação de emprego, vínculos de trabalho assalariado ou prestação de serviços
remunerados, considerando-se a natureza das suas respectivas entidades ou instituições, que não
têm fins lucrativos nem assumem os riscos da atividade econômica, ainda quando sejam tais
pessoas por elas mantidas, observadas apenas o caráter da atividade religiosa e excluídas quaisquer
obrigações financeiras de tais entidades ou instituições para com a Previdência Social.

§ 2º Considera-se como início da atividade dos religiosos o ato de emissão de votos temporários ou
perpétuos, ou compromissos equivalentes, que os habilitem ao exercício estável da atividade
religiosa a que se consagraram.

Exemplo de pesquisa da entidade religiosa no aplicativo CER (Cadastro de Entidade


Religiosa). Na intraprev, acesse o sistema pelo seguinte endereço: http://www-
cnispj/cer/jsp/menuPrincipal.jsp

Apostila Contribuinte Individual – Regras Gerais 525


Apostila Contribuinte Individual – Regras Gerais 526
Apostila Contribuinte Individual – Regras Gerais 527
24.1.- Religioso – Filiação facultativo

Resolução nº CD/DNPS-782, de 03.11.1967


Proc. MTPS-161.153/67
Assunto: Filiação de segurados facultativos
Proponente: Conselheiro RENATO MACHADO
Proposto: CD DO DNPS
Relator: O PROPONENTE
O Conselho-Diretor do Departamento Nacional da Previdência Social,
por unanimidade,
CONSIDERANDO que o artigo 161 da Lei Orgânica, na redação que lhe deu o Decreto-Lei 66, de
21.11.66, facultou a filiação à previdência social aos empregados domésticos, aos ministros de
confissões religiosas e aos membros de congregações religiosas;
CONSIDERANDO que, nos termos do artigo 8º do RGPS, essa filiação depende de requerimento
do interessado;

CONSIDERANDO que, segundo o disposto no artigo 164, item VIII, do mesmo Regulamento, a
contribuição dos segurados facultativos é feita sobre o respectivo salário-base, em percentagem
igual ao dobro da que cabe aos segurados em geral e com a mesma destinação;

CONSIDERANDO que o salário-base é fixado pelo DNPS, ouvido o Serviço Atuarial e os órgãos
de classe, quando houver (art. 174 do RGPS);
CONSIDERANDO, porém, que enquanto não tiver sido fixado o salário-base para os segurados
autônomos e facultativos, poderão estes contribuir sobre o salário mínimo de adulto da localidade
em que exercitarem a respectiva atividade (art. 174, § 2º, do RGPS);

CONSIDERANDO que dúvidas têm surgido em relação à filiação ao INPS dos segurados
facultativos.
R E S O LVE :
a) enquanto não for fixado o salário-base dos segurados facultativos, poderão eles inscrever-se no
INPS, desde que o requeiram, contribuindo sobre o salário mínio de adultO da localidade em que
estiverem exercendo sua atividade;

b) o INPS preparará modelo de requerimento para cada uma das categorias de segurados
facultativos, do qual constem os elementos destinados à perfeita identificação dos requerentes e ao
controle da situação de cada um;

c) o disposto nesta Resolução aplica-se aos empregados domésticos, ministros de confissão


religiosa ou membros de congregação religiosa que, pela mesma atividade, se achem sujeitos a
outro sistema oficial de previdência;

d) o INPS não aceitará inscrição, como facultativo, daquele que estiver aposentado pela Lei
3.807/60;

Apostila Contribuinte Individual – Regras Gerais 528


e) no tocante ao empregado doméstico, serão observadas, ainda, as disposições consubstanciadas na
Resolução nº CD/DNPS-933, de 14.09.66, naquilo que não possam colidir com as constantes da
presente decisão;

f) o Presidente do Conselho-Diretor do DNPS solicitará a audiência do Serviço Atuarial para o fim


de ser fixado o salário-base das diversas categorias de segurados facultativos, na forma do art. 174
do RGPS, propondo, ao mesmo tempo ao Senhor Ministro, a criação de Grupo de Trabalho,
constituído de representantes do DNMO e deste DNPS, com a incumbência de elaborar instruções e
modelos destinados a regular emissão e o controle de Carteiras Profissionais para a categoria de
segurados de que trata a presente resolução.

(a) Renato Machado


CONSELHEIRO-RELATOR
PRESIDENTE.
Ref.: Of. DNPS/CD-S-1.420, de 06.11.67.

24.2.- Religioso – Normas Antigas

Religioso – Normas Antigas


23.03.1960 Parecer nº 141-21 Isenção de contribuição para o IAPS de entidade de fins filantrópicos,
Processo 805.431-60 reconhecida de utilidade pública, face as disposições da Lei 3.577, de
04.07.1959.

1- O “Centro Espírita Jerônimo Ribeiro”, de Cachoeiro de Itapemirim


(Espírito Santo), fundado, na forma de seus estatutos “com a finalidade
de ministrar educação religiosa e realizar obras de assistência social e
espiritual”, estando construindo o “Hospital Infantil Francisco de Assis”,
requer a fls. 2 os favores da Lei nº 3.577, de 04.07.1959, tendo anexado à
sua petição o documento de fls. 3, no qual é atestado que a instituição
requerente foi reconhecida de utilidade pública pela Lei Municipal 321
de 29.10.1954....
19.10.1965 Instrução de Serviço DAF IS Dúvida sobre a filiação à previdência social do sacristão - Solucionar a
n º 24 dúvida suscitada pelo IAPC esclarecendo que o sacristão, seja ele de
igrejas pertinentes a irmandades ou ordens religiosas com personalidade
civil, seja de igrejas seculares:

a) não é filiado obrigatório da previdência social se se dedica


exclusivamente a acolitar o sacerdote nos ofícios divinos...
03.11.1967 Resolução nº CD/DNPS-782 Filiação de segurados facultativos.
– Proc. MTPS-161.153/67 a) enquanto não for fixado o salário-base dos segurados facultativos,
poderão eles inscrever-se no INPS, desde que o requeiram, contribuindo
sobre o salário-mínimo de adulto da localidade em que estiverem
exercendo atividade...
(…) o disposto nesta Resolução aplica-se aos empregados domésticos,
ministros de confissão religiosa ou membros de congregação religiosa
que, pela mesma atividade, se achem sujeitos a outro sistema oficial de
previdência....
03.10.1968 Parecer PG-CAAD nº 138/68 Definição de Colportor este, quando membro de uma congregação
Proc. nº 2.073.597/68 religiosa, só pode ser admitido ao gozo dos favores previdenciários, na
qualidade de segurado facultativo.
20.05.1971 Parecer PG-CAAD nº 33/71 Conceito de convento religioso em face da Previdência Social. Os
Proc. 2.217.963/70 empregados que nele servem são domésticos, na acepção do art. 7º,
alínea “a”, da Consolidação das Leis do Trabalho. O INPS, de acordo

Apostila Contribuinte Individual – Regras Gerais 529


com a legislação em vigor, também procede ao seguro dos empregados
domésticos.
22.03.1972 Memo-Circular: 01-000.24.0 Tendo em vista pedido de informações apresentado pela Sociedade
nº 71 Bíblica Brasileira”, esclarecemos que a Resolução CD/DNPS-224/71
(BS-DS-98/71) não se aplica apenas aos colportores missionários da
“Igreja Adventista do Sétimo Dia no Brasil”, mas e por extensão a todos
quantos, não pertencentes aquela Igreja, exerçam a mesma atividade de
Vendedores de Bíblia e Livros Religiosos, considerados segurados
facultativos pela citada Resolução.
17.04.1972 Parecer SPS nº 97/72 Membros de congregação religiosa que exercem atividades sem vínculo
Proc. MTPS-325.263/71 empregatício. Prestação de serviços em decorrência de voto religioso –
Diaconisas de Igreja Evangélica de Confissão Luterana no Brasil –
Impossibilidade de equiparar-se a manutenção, que lhes e proporcionada
por suas congregações, ao salário pago ao empregado de uma empresa.
05.09.1972 Parecer PGC nº 159/72 Segurado Facultativo – Ministros de Confissões Religiosas – Membros
Proc. 2.214.671/70 de Congregações Religiosas – o que é religião critérios – características –
principais religiões do mundo – no Brasil – outras crenças e cultos –
fixação de critérios para a caracterização do que seja um ministro de
confissão religiosa. Art. 161 da lei nº 3.807, de 26 de agosto de 1960, na
redação dada pelo art. 25 do Decreto-Lei nº 66, de 21.11.1966.
30.10.1972 Parecer SPS nº 339/72 Ministros de confissões religiosas. Filiação facultativa. Legislação
Proc. nº MTPS-109.363/71 pretérita.
16.04.1973 Memo-Circular 01-002.5 nº Tendo em vista despacho conclusivo do Sr. Secretário da Previdência
64 Social no processo MTPS-325.263/71, de acordo com o Parecer nº 97, de
17.04.72, da Assessoria Jurídica da SPS, em que “inexistindo relação de
emprego entre as diaconisas da Igreja Evangélica de Confissão Luterana
no Brasil e os hospitais, asilos, abrigos, maternidades ou escolas onde
servem em função dos votos religiosos que professam, não são ditas
diaconisas definíveis como seguradas obrigatórias do INPS”, em
consequência, “podem inscrever-se no INPS como seguradas
facultativas, aplicando-se-lhes o disposto no Art. 8º do Regulamento
Geral da Previdência Social, aprovado pelo Decreto nº 60.501, de
14.03.1967
08.10.1979 Lei nº 6.696 Equipara, no tocante a previdência social urbana, os ministros de
confissão religiosa e os membros de institutos de vida consagrada,
congregação ou ordem religiosa aos trabalhadores autônomos e dá outras
providências.

Art 1º Os §§ 1º e 2º do artigo 5º da Lei nº 3.807, de 26 de agosto de


1960, passam a vigorar com a redação seguinte:

"§ 1º São equiparados aos trabalhadores autônomos:


I - empregados de representações estrangeiras e os dos organismos
oficiais estrangeiros ou internacionais que funcionem no Brasil, salvo os
obrigatoriamente sujeitos a regime próprio de previdência social;
II - os ministros de confissão religiosa, e os membros de institutos de
vida consagrada e de congregação ou ordem religiosa, estes quando por
elas mantidos, salvo se:
a) filiados obrigatoriamente à previdência social em razão de outra
atividade;
b) filiados obrigatoriamente a outro regime oficial de previdência social,
militar ou civil, ainda que na condição de inativo.

§ 2º As pessoas referidas no artigo 3º que exerçam outro emprego ou


atividade compreendida no regime desta Lei são obrigatoriamente
segurados, no que concerne ao referido
emprego ou atividade, ressalvado o disposto na letra " b " do item II do §

Apostila Contribuinte Individual – Regras Gerais 530


1º deste artigo"....
05.11.1979 Circular nº 601-005.0 nº 500 1- O BS/DG/INPS-201, de 18.10.1979, publicou a Lei nº 6.696, de
08.10.1979, relativa aos ministros e membros de entidades religiosas.

2- A vigência da Lei é a data de sua publicação, ou seja, DOU de


09.10.1979. O prazo para o requerimento do cômputo do tempo de
serviço anterior, com a respectiva indenização das contribuições,
expirará somente em 05.04.1980...
11.01.1980 Portaria nº 1.984 1- O Ministros de Confissão Religiosa, os Membros de Institutos de Vida
Consagrada, Congregação ou Ordem Religiosa são segurados
obrigatórios da Previdência Social, equiparados aos trabalhadores
autônomos, com obrigações e direitos correspondentes, na forma da Lei
nº 6.696, de 08.10.1979, a partir da data de sua vigência, a eles aplicando
as disposições da Lei número 3.807, de 26.08.1960, com suas alterações,
além das regulamentações pertinentes, no que couber...
23.01.1980 Circular 601-005.0 nº 32 Inscrição de ministros e membros de entidade religiosa.

1- Em aditamento à Circular 601-005.0 nº 500, de 05.11.1979, que


determinou os procedimentos preliminares a serem adotados pelos
Órgãos Locais, face ao advento da Lei nº 6.696, de 08.10.1979,
recomendamos a liberação imediata dos pedidos de inscrição, tendo em
vista o contido no item 26 da Portaria MPAS nº 1.984, de 11.01.1980
(D.O. 14.01.1980), que disciplinou a referida lei....
13.02.1980 Ordem de Serviço nº Assunto: Ministros de confissão religiosa e membros de institutos de
INPS/SB-052.7 vida consagrada,
congregação ou ordem religiosa. Aplicação da Lei nº 6.696/79 e
Portarias nº MPAS-1984/80 e
2009/80
1.1- Para os efeitos da Previdência Social, define-se como:
I- Confissão Religiosa - …
II- Instituto de Vida Consagrada - …
III- Ordem ou Congregação Religiosa - …
IV- Ministros de Confissão Religiosa - …
V- Membro de Instituto de Vida Consagrada - …
VI- Membros de Ordem ou Congregação Religiosa - …
VII- Ex-membros de qualquer das entidades indicadas nos itens I, II e III
-…
11.06.1980 Circular 601-005.0 nº 233 Esclarecimento sobre a OS/INPS/SB-052.7/80
1- Tendo em vista as dúvidas e consultas surgidas nos órgãos de
execução do INPS, além daquelas apresentadas pelas entidades religiosas
na reunião realizada nesta Secretaria, e no objetivo de uniformizar
procedimentos e rotinas, transmitimo-vos os esclarecimentos que se
seguem...
25.08.1981 Consultoria Geral – Com referência ao memo. retro, do Sr. Secretário de Administração
Coordenação Jurídica Substituto, cumpre-me esclarecer-lhe que, suscitada a publicação em
Pareceres - diversos BS., de seu douto parecer sobre religiosos, pelo Dr. Carlos, ficou
deliberado que...

- Parecer nº 621-002.3/046/80 – Processo nº 5.214/79 – Tendas espíritas


de umbanda
- Parecer nº 621-002.3/057/80 – Processo nº 5.214/79 – Tendas espíritas
de umbanda
- Parecer nº 621-002.0/025/80 – Processo nº 5.214/79 – Filiação à
Previdência de Ministros Religiosos de Umbanda
- Parecer nº 621-002.0/092-A/80 – Processo nº 5.214/79 - Filiação à
Previdência de Ministros Religiosos de Umbanda
- Parecer nº CGJ/EB-094/81- Processo 5.045.578/80 – Consulta sobre

Apostila Contribuinte Individual – Regras Gerais 531


filiação de Ministros Religiosos de Umbanda junto à previdência social.
- Parecer CGJ(601.002.2), de 26.06.1981 – Processo 5.045.578/80
- Parecer CJG-04/81 – Processo 5.045.578/80 – Aplicação da Lei nº
6.696/79 e Portaria MPAS-1983/80 e seus membros.
05.11.1982 Circular 601-005.0 nº 83 Assunto: Impossibilidade de reabertura de prazo para enquadramento na
escala de salário-base dos segurados amparados pela Lei nº 6.696/79 –
OS/INPS/SB -052.7/80.
Tendo em vista que o Conselho Atuarial do MPAS, através de sua
Resolução nº 15, de 13.04.82, aprovada pelo Sr. Secretario de Estatística
e Atuária, manifestou-se contrário a prorrogação de prazo para revisão de
enquadramento na escala de salário-base dos segurado religiosos
equiparados a autônomos, devem os Secretários Regionais adotar as
providências necessárias ao indeferimento dos processos que se
encontram pendentes...
01.02.1983 Circular 601-005.0 nº 16 Assunto: OS/INPS/SB-052.7/80
1- Face ao contido no item 5.3 da OS em epigrafe, em anexo, remetemos
a alteração comunicada pela Confederação das Uniões Brasileiras da
Igreja Adventista do Sétimo Dia, relativamente aos Pastores que estão
autorizados a reconhece e ou prestar tempo de atividade religiosa, a
partir do mês de janeiro em curso, ficando, em decorrência, cancelada a
relação anteriormente fornecida...
22.04.1983 Circular 601-005.0 nº 53 1- Tendo em vista o item 5.3 e subitem 5.31 da OS-INPS/SB-052.7/80,
estamos remetendo, em xerocópia, as alterações comunicadas pela
Conferência Nacional dos Religiosos do Brasil (CRS) e pela Ordem dos
Ministros Evangélicos do Brasil (OMEB), relativamente às substituições
dos nomes das autoridades competentes para atestar tempo de atividade
religiosa, bem como a inclusão de Entidades abrangidas pela referida
OS, a saber:...
29.12.1983 Circular 601-005.0 nº 195 Assunto: Fraternidade Eclética Espiritualista Universal identificada
como entidade religiosa.

1- Tendo em vista que a Consultoria Geral do INPS, através de seu


Parecer nº CGJ/EB-049/81, aprovado pelo Coordenador Jurídico
Substituto, no processo INPS-DG nº 5.053.065/80, reconheceu como
entidade religiosa, para fins de previdência social, nos termos da Lei nº
6.696/79, a Fraternidade Eclética Espiritualista Universal, esclarecemos
que somente os membros denominados Obreiros Internos Incondicionais
podem ser filiados obrigatoriamente na qualidade de equiparados aos
trabalhadores autônomos...
23.05.1984 Circular 601-005.0 nº 42 Estamos remetendo, em xerocópia, a comunicação feita pela Junta
Executiva da Convenção Batista Brasileira, relativamente à substituição
dos nomes das autoridades competentes para atestar tempo de atividade
religiosa dos membros de referida entidade.
18.06.1984 Circular 601-005.0 nº 101 A Igreja de Jesus Cristo dos Santos dos últimos dias identificada como
entidade religiosa
1- Tendo em vista que através do processo INPS/DG 31.000/001.081/84,
esta Secretaria reconheceu como entidade religiosa, para fins de
previdência social, nos termos da Lei nº 6.696/76, a Igreja de Jesus
Cristo dos Santos dos últimos dias, esclarecemos que somente os
membros denominados Missionários de proselitismo e presidentes de
missão, podem ser filiados obrigatoriamente na qualidade de equiparados
aos trabalhadores autônomos...
31.07.1984 Circular 601-005.0 nº 125 Estamos remetendo, em xerocópia, a comunicação feita pela Junta
Executiva da Convenção Batista Brasileira, relativamente à substituição
dos nomes das autoridades competentes para atestar tempo de atividade
religiosa dos membros da referida Entidade.

Apostila Contribuinte Individual – Regras Gerais 532


07.11.1984 CANSB Parte 3 CANSB Parte 3 – Benefícios regidos ou influenciados pelo legislação
Suplemento BS/INPS/DG Especial
213
XI – religiosos
26.02.1987 Circular 601-005.0 nº 32 Estamos remetendo, para conhecimento, em xerocópia, a comunicação
feita pela Conferência dos Religiosos do Brasil (CRB), relativamente às
autoridades competentes para atestar tempo de atividade religiosa dos
membros do Instituto Mineiro de Promoção, a fim de ser encaminhada,
com urgência, às Coordenadorias Regionais de Inscrição de
Beneficiários e de Concessão de benefícios, para que providenciem a
reprodução e distribuição aos órgãos locais, levando em consideração o
porte dos mesmos.
11.07.1987 Circular 601-005.0 nº 84 Aposentadoria de Ministros de confissão religiosa na qualidade de
professor

1- De acordo com pronunciamento da Secretaria de Previdência Social


do MPAS, Exarado no processo INPS nº 30.000-002220/85, os ministros
de confissão religiosa, os membros de institutos de vida consagrada e de
congregação ou ordem religiosa, equiparados aos trabalhadores
autônomos, nos termos da Lei nº 6.696, de 08.10.1979, terão direito à
aposentadoria por tempo de serviço de professor, desde que comprovem
o efetivo exercício de magistério, na forma prevista no Capítulo VII –
Parte 3, da CANSB.
16.09.1987 Circular 601-005.0 nº 114 Aliança das Igrejas Evangélicas Congregacionais do Brasil identificada
como entidade religiosa
Comunicamos que através do processo INPS nº 31.000/030.306/87, essa
Secretaria reconheceu como entidade religiosa, para fins de previdência
social, nos termos da Lei nº 6.696/79, a Aliança das Igrejas Evangélicas
Congregacionais do Brasil, tendo como autoridade competente para
atesta tempo de atividade religiosa de seus membros, Rev. Samuel
Dionísio de Veras, seu atual Presidente.
25.09.1987 Circular 601-005.0 nº 121 Filiação de membros da congregação religiosa denominada Suddha
Dharma Mandalam
1- Através do processo INPS/DG-31.000/11.972/85, a Secretaria de
Previdência Social – MPAS, reconheceu como entidade religiosa, para
fins de previdência social, nos termos da Lei nº 6.696/79, a congregação
religiosa denominada Suddha Dharma Mandalam....
08.01.1988 Circular 601-005.0 nº 04 Substituição dos nomes indicados para atestar tempo de atividade
religiosa.
Estamos remetendo, em xerocópia, a comunicação feita pela Conferência
dos Religiosos do Brasil (CRB), relativamente às autoridades
competentes para atesta tempo de atividade religiosa dos membros da
Sociedade Caritativa e Literária São Francisco de Assis.
25.04.1988 Circular 601-005.0 nº 71 Sociedade Promotora de Congressos do Reino identificada como
entidade religiosa
Comunicamos que, através do processo INPS nº 31004/23031/86, esta
Secretaria reconheceu como entidade religiosa, para fins de previdência
social, nos termos da Lei nº 6.696/79, a Sociedade Promotora de
Congressos do Reino, tendo como autoridades competentes para atestar
tempo de atividade religiosa de seus membros, os Diretores:...
19.07.1988 Circular 601-005.0 nº 142 Estamos remetendo, em xerocópia, a comunicação feita pela Convenção
Geral das Assembléias de Deus do Brasil, com relação à autoridade
competente para atestar tempo de atividade religiosa dos membros e ex-
membros da Igreja Evangélica Assembléia de Deus, no Estado do
Espírito Santo.

Apostila Contribuinte Individual – Regras Gerais 533


24.3.- Religioso – SISCON´s

SISCON
1411 Religioso - segurado foi seminarista de 1976 a 1981. Cursou o curso de teologia de 1978 a 1981,
porem, não comprova os votos temporários de perpetuo.
1442 Segurada religiosa sem contribuição ao RGPS, pode requerer LOAS?

1444 Comprovado período de religioso, este deverá ser indenizado. Caso não possuir NIT, deverá ser
criado um para providenciar os recolhimentos.
2173 Religiosa com inscrição de contribuinte individual sem recolhimentos, tem direito a concessão do
LOAS?
3381 Religioso

Para averbação de tempo de contribuição foi apresentado uma declaração da Província Portuguesa
da ordem Franciscana solicitando o computo da atividade religiosa como membro da Ordem
Franciscana, sediada em Lisboa – Portugal no período de 15.08.1959 a 30.03.1978.
5129 Religioso

Foi averbado o período de religiosa de 01/1960 a 09/1979. Ocorre que a segurada não possui a
guia que comprove a indenização desse período. No entanto, a mesma alega que fez o
recolhimento. Para comprovação desse recolhimento, foi requisitado o processo de averbação, mas
o mesmo não foi localizado. Como proceder?
6877 Trata-se de requerimento de averbação de tempo de atividade religiosa para o período de
18.01.1971 a 18.01.1972 apresentado nos termos da Lei no 6.696/79 que requer esclarecimentos
complementares aos já prestados na consulta SISCON 5129. A requerente apresentou declaração
expedida pela Superiora Provincial da Congregação das Irmas Franciscanas da Sagrada Família da
Província de São Francisco de Assis de Erechim/RS, juntamente com copia simples do livro em
que fez seus primeiros e terceiros votos – em 26.01.1969 e 24.01.1971, respectivamente. Quanto
ao reconhecimento da filiação, entendemos que a expiração das informações constantes no CER
decorreu da não atualização do referido sistema e poderá ser suprida pela apresentação de
documentação que comprove a competência da autoridade religiosa emitente da declaração de
atividade religiosa juntada ao requerimento, a ser corroborada por Pesquisa Externa em que sejam
verificadas, ainda, a autenticidade e a contemporaneidade da copia do livro de registro do votos da
interessada. Quanto a forma de calculo, entendemos que o calculo aplicável ao presente caso e
aquele estabelecido no item 14, I da Portaria 1984, de 11 de Janeiro de 1980, acima transcrita, por
se tratar, smj, da legislação de regência da matéria, em observância ao contido no art. 61, §7o,
inciso II da Instrução Normativa no 45 INSS/PRES, de 2010. Solicitamos ratificar ou retificar,
conforme o caso, os entendimentos acima expostos, bem como, sendo ratificado ou retificado o
entendimento relativo a forma de calculo, orientar como deve ser gerada a Guia da Previdência
Social (GPS) correspondente, haja vista que não localizamos a opção cabível no Sistema de
Acréscimos Legais (SALWEB).
6908 Trata de pedido de atualização de dados cadastrais e inclusão de contribuições relativas a
averbação de atividade de religioso. O segurado apresentou todos os carnes das contribuições
efetuadas em época própria do pedido de retroação de DIC e a CTPS na qual consta: anotação do
deferimento do pedido de retroação de DIC em 08/08/1993, período de 08/1987 a 02/1993; no de
processo de requerimento, carimbo e assinatura do servidor. No CNIS não consta a data de inicio
da atividade em 08/1987 e sim a data do cadastramento, qual seja, 21/07/1993, e a ocupação e
totalmente diferente. Com base nas anotações da CTPS e os carnes apresentados e uma Declaração
do responsável pela entidade religiosa a qual pertence o segurado, poderão ser incluídas no SARCI
as contribuições relativas a averbação/retroação de DIC e devidas alterações de atividade e inicio?
6965 Religioso

O interessado quer ver reconhecido tempo de atividade na condição de religioso, o período


compreendido entre 02/02/1975 a 31/12/1983 como seminarista, vinculado a Diocese de

Apostila Contribuinte Individual – Regras Gerais 534


Campanha/MG. A declaração juntada ao processo apresenta o seguinte texto: "Declaro para fins de
averbação junto ao INSS que o Revmo. Pe. FABIO FARIA DE OLIVEIRA... cursou seus estudos
no Seminário da Diocese de Campanha, MG, de 02/02/1975 a 31/12/1983, desenvolvendo
Trabalhos Pastorais Religiosos de acordo com a compatibilidade no período especifico em que se
encontrava. Declaro enfim, que neste período, o mesmo permaneceu sob o regime de internato, se
preparando para a Ordenação Sacerdotal. Campanha, 25 de marco de 2011." A servidora que
analisou o pedido de revisão exigiu ao interessado que apresentasse declaração complementar da
Diocese de Campanha solicitando a inclusão do ato de emissão de votos temporários ou perpétuos
ou compromissos equivalentes que o habilite ao exercício estável da atividade religiosa a que se
consagrou. Em resposta a Diocese forneceu a seguinte Declaração: "Declaro para fins de
averbação junto ao INSS q2ue na Igreja Católica Apostólica Romana existem dois tipos de clero: o
religioso e o diocesano ou secular. O clero diocesano não faz votos temporários nem perpétuos,
Isto acontece apenas com o clero religioso. Informo-vos ainda, que o vinculo institucional no clero
diocesano se da no momento da aceitação do jovem como seminarista. No caso do Pe. Fábio se
deu em 02/02/1975, ocasião em que o mesmo foi aceito no seminário e já informado em
declaração anterior. Campanha, 27 de fevereiro de 2012." Com vistas a dirimir duvida quanto ao
reconhecimento do vinculo, enquanto religioso, do período acima citado localizamos junto ao
SISCON a consulta de no 1411, cujo parecer, datado de 10/09/2004, foi contrario sob a alegação
de que “enquanto somente seminarista, onde não fez seus votos temporários ou determinados, não
poderá ser considerado como um membro da instituição religiosa.”
7228 Filiado pretende a comprovação do período de 2001 a 2006 como religioso – pastor da Igreja
Comunidade da Graça em Atibaia. Para comprovação do exercício dessa atividade, apresentou
copia da Ata da Assembleia de Constituição da Igreja, datada de 19/12/2001, quando foram eleitos
o Presidente , o Tesoureiro e a Secretaria. (A lista dos presentes na assembleia de constituição
possui apenas 3 participantes, sendo exatamente os 3 eleitos). Apresentou ainda, copias de
algumas RPA´s emitidas por ele, para o referido período (embora as mesmas estejam datadas,
SMJ, não temos como atestar as datas das respectivas emissões). Na consulta ao CER localizamos
a Entidade, porem, não conseguimos verificar o nome da autoridade atestante. Temos as seguintes
duvidas:

1)a ata de assembleia de eleição do interessado como presidente da igreja substitui o ato de emissão
de votos temporários ou perpétuos?

2) Existem documentos podem substituir o ato de emissão de votos temporários ou perpétuos ou


compromisso equivalente? Quais podem ser aceitos ou onde podemos pesquisá-los?

3)Como presidente da Igreja, pode o próprio segurado atestar que exerceu a atividade de religioso?
Se positivo, qual a fundamentação legal que poderemos utilizar no nosso despacho?

4) a simples existência da ata de assembleia onde o segurado foi eleito e prova do exercício de
atividade? Mesmo que essa assembleia tenha ocorrido com a presença apenas dos eleitos nela?

5) o religioso e considerado um prestador de serviços e assim, cabe a emissão de GFIP pela Igreja a
partir de 04/2003? ou o próprio segurado devera efetuar o recolhimento de todo o período através
de GPS?
7351 Trata-se de religioso, sacerdote, desde a ordenação em 12/01/1992, NIT 1.042.838.623. Possui
vários vínculos rurais registrados em CTPS, desde 08/06/1970, sendo que no CNIS aparece
vinculo junto a empresa “JO Agropecuária S.A” com inicio em 02/07/1973, constando na CTPS
saída em 13/01/1979. Apos essa data, não possui nenhum registro de contribuição, permanecendo
como religioso ate a presente data. Pretende fazer requerimento de BPC LOAS, uma vez que não
se encontra amparado por nenhum outro regime.
7767 Consta a seguinte anotação nas fls. 60 da CTPS da requerente: "Averbação de acordo com a Lei no
6.696/79 averbado o tempo de atividade religiosa correspondente ao período de 04/01/1969 a
30/04/1973, conforme 01 do processo no 419-054/02468. Em 24/11/1980". Sendo que o referido
período foi quitado conforme guia de recolhimento de Parcelamento/Debito em 11/1980. A APS
questiona se o período acima poderá ser computado para carência .
7900 Indenização do período de seminarista (estudante) de 02/02/91 a 30/04/93 e de 27/12/95 a
06/2004. Reportamo-nos a consulta no 6965, por também se tratar de clero diocesano. A conclusão

Apostila Contribuinte Individual – Regras Gerais 535


da citada consulta conclui pela possibilidade da indenização, dispensando a comprovação dos
votos temporários ou perpétuos. Embora conste declaração da Diocese que o vinculo institucional
no clero diocesano se da no momento da aceitação do jovem como seminarista, em momento
anterior declara a existência de Ordenação Sacerdotal. Discordamos da conclusão da referida
consulta por entendermos que o seminarista antes da ordenação e simples estudante, segurado
facultativo, não cabendo indenização. Ratifica nosso entendimento que somente com a
ordenação,emissão de votos temporários ou perpétuos ou ato similar, estaria comprovada a
atividade de religioso, com consequente autorização para indenização do período?

Apostila Contribuinte Individual – Regras Gerais 536


25.- Certificado de Quitação:
Podemos aceitar como documento comprobatório dos recolhimentos efetivados enquanto
empresário, o Certificado de Quitação? Sobre o assunto, transcrevo abaixo, parte de uma consulta
feita por e-mail em 2002, junto a então chefia da Divisão de Reconhecimento Inicial de Direitos:

----- Mensagem original -----


De: Francisco Jose Pereira Vianna - INSSRJ
Enviada em: segunda-feira, 18 de fevereiro de 2002 13:12
Para: Danielle de Lima Carvalho - INSSDF
Assunto: certificado de quitação

Dani,

Vamos lá. O Certificado de Quitação (CQ) foi criado pela Lei nº 3.807/60, artigo
141. Porém o artigo 25 do Decreto-Lei nº66, de 21.11.1966 é que definiu de
forma mais clara a sua finalidade. O Decreto Lei nº 821, de 05.09.1969 também
tratou da matéria especificando os casos de dispensa de apresentação do CQ.
Finalmente, em 09.09.1982, o Decreto-Lei 1.958 extinguiu o certificado de
quitação.

Quanto a possibilidade de comprovação de tempo de contribuição de segurado


empresário, mediante apresentação de CQ, para período em que o recolhimento do
sócio era feito na mesma guia da empresa deve-se atentar para o seguinte:

a) O "CQ" era utilizado única e exclusivamente para alienção de bens móveis e


imóveis, cessão de direitos, liquidação e dissolução de sociedades;

b) A Previdencia Social poderia autorizar a lavratura de instrumento público


para alienação de um bem por exemplo, independente da liquidação da dívida,
desde que oferecida garantia,

c) O documento utilizado como prova de que o contribuinte se achava em situação


regular perante a Previdência Social era denominado CRS (certificado de
regularidade de quitação), também descrito no citado Decreto Lei nº 66/1966.
Diante do exposto, entendo que, smj, o "CQ" não constitui documento hábil para
comprovar o pagamento das referidas contribuições.
Os atos que eu citei você poderá encontrá-los no SISLEX. Chiquinho.

----- Mensagem original -----


De: Jerusa Colvara - INSSDF
Enviada em: quinta-feira, 7 de fevereiro de 2002 14:18
Para: Danielle de Lima Carvalho - INSSDF
Assunto: ENC: Certificado de Quitação

Danielle,

Relativamente a questão abaixo, poderíamos aceitar como documento comprobatório


dos recolhimentos efetivados enquanto empresário, o referido Certificado de
Quitação?

Abraços,
Jerusa

Apostila Contribuinte Individual – Regras Gerais 537


26.- Guia Rosa do ex-IAPC (3ª Via)
Análise da regularidade para o cômputo de comprovantes de Arrecadação do antigo IAPC. Trata-se

da 3ª via (rosa), onde consta o nome e assinatura do Arrecadador autorizado, sem carimbo. Alguns

desses comprovantes de pagamentos estão acompanhados das GR, onde consta a mesma assinatura

e o carimbo do IAPC. Outros somente o comprovante rosa. Questiona-se: a guia guia de

comprovante de pagamento rosa com nome e número do Arrecadador autorizado, assinatura e sem

carimbo podem ser computadas no benefício?

Resposta: Ler SISCON nº 6813 – Nas duas páginas seguintes, temos o modelo das Guias do ex-
IAPC, sendo uma com o recibo de entrega junto ao IAPC.

4098 Comprovação de atividade

Como analisar as Guias (IAPC e INSP), considerando que naquela época não existiam bancos em cidades
menores e não sabemos quem seria o responsável pelo recebimento das contribuições, pois ainda ha vários
segurados com guias nas mesmas condições acima, querendo que as GR’s sejam consideradas por conta da
lei no 10.666/2003? Nas guias constam apenas o carimbo e assinatura de um correspondente do INPS.
6813 Reportando ao SISCON no 4098, Trata-se de analise da regularidade no computo de alguns comprovantes
de arrecadação do antigo IAPS apresentados. Tal documento refere-se a 3a via (rosa), onde onde consta o
nome e assinatura do Arrecadador Autorizado, sem carimbo. Alguns desses comprovantes de pagamento
estão acompanhados das GR, onde consta a mesma assinatura e o carimbo do IAPC. Outros, somente o
comprovante rosa. A SISCON 4098 diz que todos os documentos de recolhimento devem conter
autenticação e que não ha como afirmar que inexistiam bancos em algumas localidades. Questiona-se: a
guia de Comprovante de Pagamento rosa (3a via) com nome e no do Arrecadador Autorizado, assinatura e
sem carimbo podem ser computadas no beneficio?

Apostila Contribuinte Individual – Regras Gerais 538


Recibo de entrega da Guia no IAPC. Valor
recebido Cr$ 136.326,00

Nessa época, o recibo acima substituía a


autenticação mecânica.

Apostila Contribuinte Individual – Regras Gerais 539


27.- Dedução 45%
Lei 9.876, de 26.11.1999
A partir de 01/03/2000 o contribuinte individual, inclusive o cooperado que prestar serviços a uma
ou mais empresas poderá deduzir da sua contribuição mensal quarenta e cinco por cento da
contribuição da empresa, efetivamente recolhida ou declarada, incidentes sobre a remuneração que
esta lhe tenha pago ou creditado, no respectivo mês, limitada a nove por cento do respectivo
salário-de-contribuição.

Códigos de GPS
1120 Contribuinte Individual - Recolhimento Mensal - Com dedução de 45% (Lei nº 9.876/99) - NIT/PIS/PASEP
1147 Contribuinte Individual - Recolhimento Trimestral - Com dedução de 45% (Lei nº 9.876/99) - NIT/PIS/PASEP

DEDUÇÃO DE RECOLHIMENTOS PARA CONTRIBUINTES INDIVIDUAIS


PRESTADORES DE SERVIÇO EM EMPRESAS

Para verificar se cabe dedução de recolhimento de segurado contribuinte individual prestador de


serviço de empresa como autônomo ou empregador:

a) Solicitar apresentação de cópia autenticada da GFIP para cada mês em que houve a dedução com
a relação dos funcionários e respectivas remunerações onde conste o segurado devidamente
relacionado e sua respectiva remuneração;

b) Efetuar o seguinte cálculo:

- Remuneração x 20% = Resultado x 45% = Valor máximo de dedução limitado à 9% do Salário de


Contribuição do segurado;

- Salário de Contribuição x 9% = Dedução a ser considerada na contribuição efetuada em GPS pelo


segurado, limitado ao valor máximo apurado no item anterior.

INSTRUÇÃO NORMATIVA Nº 20, de 18.05.2000 - DOU DE 28/07/2000 – REPUBLICAÇÃO -


Estabelece procedimentos a serem adotados pelas linhas de Arrecadação e de Benefícios.
(REVOGADA pela Instrução Normativa INSS/DC nº 057, de 10.10.2001)
“CAPÍTULO XXVI -
DEDUÇÃO DE CONTRIBUINTE INDIVIDUAL

Art. 170. Na hipótese de o contribuinte individual prestar serviço a uma ou mais


empresas, poderá deduzir, da sua contribuição mensal, 45% (quarenta e cinco por cento)
da contribuição da empresa, efetivamente recolhida ou declarada, incidente sobre a
remuneração que esta lhe tenha pago ou creditado, no respectivo mês, limitada a 9%
(nove por cento) do respectivo salário-de-contribuição.

§ 1º O desconto, também, aplica-se à contribuição do contribuinte individual que prestar


serviços a empregador rural pessoa jurídica e pessoa física, à microempresa e a
empresa de pequeno porte, optantes pelo SIMPLES.

Apostila Contribuinte Individual – Regras Gerais 540


§ 2º A dedução não é aplicável à contribuição do contribuinte individual (inclusive
cooperado) que prestar serviços a entidades beneficentes de assistência social isentas
da cota patronal em face do impositivo legal para a dedução (contribuição efetivamente
recolhida).

§ 3º O contribuinte individual que prestar serviço a associação desportiva que mantém


equipe de futebol profissional faz jus ao desconto de que trata o caput, já que a
associação desportiva está sujeita ao recolhimento das contribuições a que se referem
os incisos III e IV do art. 22 da Lei nº 8.212, de 1991, pois a substituição estabelecida no
§ 6º do mesmo artigo não as alcança.

Art. 171. Para efeito de dedução, considera-se contribuição declarada a informação


prestada na GFIP ou a declaração referida no art. 157 deste ato.

Art. 172. Aplica-se o disposto nos artigos 170 e 171, no que couber, ao cooperado que
prestar serviço a empresa por intermédio da cooperativa de trabalho, cabendo a esta o
fornecimento do documento ao cooperado, onde deverá destacar o valor das
retribuições decorrentes de serviços prestados a empresas, por seu intermédio.

Parágrafo único. A dedução do cooperado será feita com base no valor a ele distribuído
pela cooperativa de trabalho em decorrência dos serviços que tiver prestado, por seu
intermédio, a empresas, e corresponderá, no máximo, a nove por cento do valor por ele
recebido, valor esse limitado, também, ao mesmo percentual do respectivo salário-de-
contribuição.

Art. 173. O contribuinte individual que não comprovar a regularidade da dedução prevista
no art. 170, terá glosado o valor indevidamente deduzido, devendo complementar as
contribuições com os devidos acréscimos legais, se houver.”

INSTRUÇÃO NORMATIVA RFB nº 971, de 13.11.2009 - DOU 17/11/2009 - Dispõe sobre normas
gerais de tributação previdenciária e de arrecadação das contribuições sociais destinadas à Previdência Social e as
destinadas a outras entidades ou fundos, administradas pela Secretaria da Receita Federal do Brasil (RFB).
“Seção Única
Das Obrigações

Art. 47. A empresa e o equiparado, sem prejuízo do cumprimento de outras obrigações


acessórias previstas na legislação previdenciária, estão obrigados a:

V - fornecer ao contribuinte individual que lhes presta serviços, comprovante do


pagamento de remuneração, consignando a identificação completa da empresa,
inclusive com o seu número no CNPJ, o número de inscrição do segurado no
RGPS, o valor da remuneração paga, o desconto da contribuição efetuado e o
compromisso de que a remuneração paga será informada na GFIP e a contribuição
correspondente será recolhida;

Seção II
Da Contribuição do Segurado Contribuinte Individual

Art. 65. A contribuição social previdenciária do segurado contribuinte individual é:

§ 1º O segurado contribuinte individual pode deduzir de sua contribuição mensal, 45%


(quarenta e cinco por cento) da contribuição devida pelo contratante, incidente sobre a
remuneração que este lhe tenha pago ou creditado no respectivo mês, limitada a
dedução a 9% (nove por cento) do respectivo salário-de-contribuição, desde que:

I - no período de 1º de março de 2000 a 31 de março de 2003, os serviços tenham sido


prestados a empresa ou equiparado,exceto a entidade beneficente de assistência social

Apostila Contribuinte Individual – Regras Gerais 541


isenta;

II - a partir de 1º de abril de 2003, os serviços tenham sido prestados a outro contribuinte


individual, a produtor rural pessoa física, a missão diplomática ou repartição consular de
carreiras estrangeiras;

III - a contribuição a cargo do contratante tenha sido efetivamente recolhida ou declarada


em GFIP ou no recibo previsto no inciso V do art. 47.

§ 2º O segurado contribuinte individual que não comprovar a regularidade da


dedução prevista no § 1º, na forma estabelecida no seu inciso III, sujeitar-se-á à glosa
do valor indevidamente deduzido, devendo complementar as contribuições com os
devidos acréscimos legais.

§ 3º A dedução de que trata o § 1º, que não tenha sido efetuada em época própria,
poderá ser feita por ocasião do recolhimento em atraso, incidindo acréscimos legais
sobre o saldo a recolher após a dedução.”

ORIENTAÇÃO INTERNA INSS/DIRAR N.º 007, de 05.09.2000 - Aprova o Manual de


Inscrição de Segurados – MAIS.

“CAPÍTULO IV – SALÁRIO-DE-CONTRIBUIÇÃO
1 – Salário-de-Contribuição
1.10 – Da dedução da contribuição do Contribuinte Individual

A partir de 01/03/2000 o contribuinte individual, inclusive o cooperado que prestar


serviços a uma ou mais empresas poderá deduzir da sua contribuição mensal quarenta e
cinco por cento da contribuição da empresa, efetivamente recolhida ou declarada,
incidentes sobre a remuneração que esta lhe tenha pago ou creditado, no respectivo
mês, limitada a nove por cento do respectivo salário-de-contribuição, respeitada a
tabela de transitoriedade para os filiados até 28/11/1999 (§ 4º do artigo 30 da Lei
8.212/91 (ACR) c/c os §§ 20 e 21 do artigo 216 do RPS (NR) e item 13 e subitens da
IN/INSS/DC n.º 04/99).

O desconto, também, aplica-se à contribuição do contribuinte individual que presta


serviços a empregador rural pessoa jurídica e pessoa física, a micro empresa e a
empresa de pequeno porte, optante pelo SIMPLES.

1.10.1 – Para efeito de dedução

Para efeito de dedução, a empresa que remunera contribuinte individual é obrigada


a fornecer a este documento que lhe permita deduzir parte da contribuição por ela
devida (Inciso 12 do artigo 216 do RPS (NR)).

No caso de cooperado, a dedução será feita com base no valor a ele distribuído pela
cooperativa em decorrência dos serviços que tiver prestado, por seu intermédio, a
empresas. A dedução corresponderá, no máximo, a nove por cento do valor por ele
recebido, valor esse limitado, também, ao mesmo percentual do respectivo salário-de-
contribuição, cabendo a esta fornecer-lhe cópia da GFIP onde conste sua inclusão ou
comprovante das respectivas remunerações (§ 5º do artigo 30 da Lei 8.212/91 (ACR) c/c
os §§ 21 e 22 do artigo 216 do RPS (NR)).

1.10.2 – Da contribuição declarada

Considera-se contribuição declarada a informação prestada na GFIP (Guia de


Recolhimentos do FGTS e Informações da Previdência Social) ou declaração do valor
correspondente ao serviço prestado fornecido pela empresa, onde conste, além de sua

Apostila Contribuinte Individual – Regras Gerais 542


identificação completa, inclusive com o número do CNPJ (Cadastro Nacional de Pessoa
Jurídica), o nome e o número de inscrição do contribuinte (§ 21 do artigo 216 do RPS
(NR)). No caso de prestação de serviços por cooperado com a intermediação de
cooperativa de trabalho, caberá a esta o fornecimento do documento pertinente ( § 22 do
art. 216 (NR)).

1.10.5 – Da não comprovação da regularidade da dedução


O contribuinte individual que não comprovar a regularidade da dedução, terá glosado o
valor indevidamente deduzido, devendo complementar as contribuições com os devidos
acréscimos legais, se houver (§ 23 do artigo 216, do RPS (NR)).

Situações:

1- Daquele que presta serviços diretamente à empresa:

Valor da dedução

Até 45% da contribuição recolhida ou declarada pela empresa, limitado a 9% do


respectivo salário de contribuição

Exemplos 1:

Valor do serviço prestado (remuneração) .............................................. = R$ 500,00


Contribuição da empresa (20% de R$ 500,00) ...................................... = R$ 100,00
Dedução do CI (45% x R$ 100,00 = 9% de R$ 500,00) ........................ = R$ 45,00
Vr. a ser recolhido pelo CI (20% de R$ 500,00 – R$ 45,00) ................... = R$ 55,00

Valor do serviço prestado (remuneração) ............................................. = R$ 2.500,00


Contribuição da empresa (20% de R$ 2.500,00) .................................. = R$ 500,00
Dedução do CI (45% x R$ 500,00 limitado a 9% de 1.255,32 teto)..... = R$ 112,98
Vr. A ser recolhido pelo CI (20% de R$ 1.255,32 (teto)- R$ 112,98).... = R$ 139,08”

Exemplos 2:

Valor do serviço prestado à empresa (remuneração) ......................... = R$ 1.000,00


Contribuição devida pela empresa (20% de R$ 1.000,00) .................. = R$ 200,00
Dedução do CI (45% de R$ 200,00 ou 9% de R$ 1.000,00) ............... = R$ 90,00

a) Salário-de-Contribuição do CI sujeito a escala de transitoriedade .... = R$ 502,13


Contribuição devida (20% de R$ 502,13) ............................................... = R$ 100,42
Dedução máxima (9% do salário-base) .................................................. = R$ 45,19
Vr. A recolher (R$ 100,42 – R$ 45,19) ..................................................... = R$ 55,23

b) Salário-de-Contribuição do CI sujeito a escala de transitoriedade …...= R$ 1.255,32


Contribuição devida (20% de R$ 1.255,32) ............................................. = R$ 251,06
Dedução máxima (9% da remuneração = R$ 1.000,00)...........................= R$ 90,00
Vr. A recolher (R$ 251,06 – R$ 90,00) ..................................................... = R$ 161,06

c) Salário-de-Contribuição do CI não sujeito a transitoriedade ................. = R$ 1.000,00


Contribuição devida (20% de R$ 1.000,00) ............................................... = R$ 200,00
Dedução máxima (9% de R$ 1.000,00) ..................................................... = R$ 90,00
Vr. A recolher (R$ 200,00 – R$ 90,00) ....................................................... = R$ 110,00

INSTRUÇÃO NORMATIVA SRP nº 03, de 14.07.2005 - Dispõe sobre normas gerais de


tributação previdenciária e de arrecadação das contribuições sociais administradas pela Secretaria
da Receita Previdenciária - SRP e dá outras providências.

Apostila Contribuinte Individual – Regras Gerais 543


“Art. 79. A contribuição social previdenciária do segurado contribuinte individual é:

I - para fatos geradores ocorridos até 31 de março de 2003, o valor correspondente a


aplicação da alíquota determinada pela legislação de regência sobre o seu salário de
contribuição, observados os limites mínimo e máximo previstos nos §§1° e 2º do art. 68 e
ressalvado o disposto nos §§1º, 2º e 3º deste artigo;

II - para fatos geradores ocorridos a partir de 1º de abril de 2003, observado o limite


máximo do salário de contribuição e o disposto no art.80, de:

a) vinte por cento, incidente sobre:

1. a remuneração auferida em decorrência da prestação de serviços a pessoas físicas;

2. a remuneração que lhe for paga ou creditada, no decorrer do mês, pelos serviços
prestados à entidade beneficente de assistência social isenta das contribuições sociais;

3. a retribuição do cooperado quando prestar serviços a pessoas físicas e à entidade


beneficente em gozo de isenção da cota patronal, por intermédio da cooperativa de
trabalho;

b) onze por cento, em face da dedução prevista no §1° deste artigo, incidente sobre:

1. a remuneração que lhe for paga ou creditada, no decorrer do mês, pelos serviços
prestados à empresa;

2. a retribuição do cooperado quando prestar serviços à empresas em geral e


equiparados a empresa, por intermédio de cooperativa de trabalho;

3. a retribuição do cooperado quando prestar serviços à cooperativa de produção;

4. a remuneração que lhe for paga ou creditada, no decorrer do mês, pelos serviços
prestados a outro contribuinte individual, a produtor rural pessoa física, a missão
diplomática ou repartição consular de carreira estrangeiras, observado o disposto no §2°
deste artigo.

§1º O segurado contribuinte individual pode deduzir de sua contribuição mensal,


quarenta e cinco por cento da contribuição devida pelo contratante, incidente sobre a
remuneração que este lhe tenha pago ou creditado no respectivo mês, limitada a
dedução a nove por cento do respectivo salário de contribuição, desde que:

I - no período de 1° de março de 2000 a 31 de março de 2003, os serviços tenham sido


prestados à empresa ou equiparado, exceto a entidade beneficente de assistência social
isenta;

II - a partir de 1° de abril de 2003, os serviços tenham sido prestados a outro contribuinte


individual, a produtor rural pessoa física, a missão diplomática ou repartição consular de
carreira estrangeiras;

III - a contribuição a cargo do contratante tenha sido efetivamente recolhida ou declarada


em GFIP ou no recibo previsto no inciso V do art. 60.

§2º O segurado contribuinte individual que não comprovar a regularidade da dedução


prevista no §1° deste artigo, na forma estabelecida no seu inciso III, sujeitar-se-á à glosa
do valor indevidamente deduzido, devendo complementar as contribuições com os
devidos acréscimos legais.

§3º A dedução de que trata o §1° deste artigo, que não tenha sido efetuada em época
própria, poderá ser feita por ocasião do recolhimento em atraso, incidindo acréscimos

Apostila Contribuinte Individual – Regras Gerais 544


legais sobre o saldo a recolher após a dedução.

§4º A contribuição do ministro de confissão religiosa ou membro de instituto de vida


consagrada, de congregação ou de ordem religiosa, na situação prevista no §10 do art.
69, a partir de 1º de abril de 2003, corresponderá a vinte por cento do valor por ele
declarado, observados os limites mínimo e máximo do salário de contribuição.

§5º O condutor autônomo de veículo rodoviário (inclusive o taxista), o auxiliar de


condutor autônomo, bem como o cooperado filiado à cooperativa de transportadores
autônomos, estão sujeitos ao pagamento da contribuição para o Serviço Social do
Transporte - SEST e para o Serviço Nacional de Aprendizagem do Transporte - SENAT,
conforme previsto nos §§9° e 10 do art. 139.

§ 6º O segurado contribuinte individual que trabalhe por conta própria, sem relação de
trabalho com empresa ou equiparado, a partir da competência em que fizer opção pela
exclusão do direito ao benefício de aposentadoria por tempo de contribuição, contribuirá
à alíquota de onze por cento sobre o valor correspondente ao limite mínimo mensal do
salário-de-contribuição a que se refere o inciso III do § 1º do art. 68. (Incluído pela IN nº
23, de 30.04.2007)

§ 7º Aplica-se o disposto no § 6º deste artigo à contribuição do empresário ou à do sócio


da sociedade empresária, cuja receita bruta anual no ano-calendário anterior seja de no
máximo trinta e seis mil reais, até o dia 31 de dezembro do segundo ano subseqüente ao
da formalização do empresário ou da sociedade. (Incluído pela IN nº 23, de 30.04.2007)

§ 8º O benefício referido no § 7º deste artigo somente poderá ser usufruído por até três
anos-calendário. (Incluído pela IN nº 23, de 30.04.2007)

§ 9º O segurado que tenha contribuído na forma do § 6º deste artigo e que pretenda


contar o tempo correspondente para fins de obtenção da aposentadoria por tempo de
contribuição deverá complementar a contribuição mensal mediante o recolhimento de
mais nove por cento, acrescido dos juros moratórios previstos no inciso II do caput, na
alínea “b” do inciso II do caput e no § 1º, todos do art. 495. (Incluído pela IN nº 23, de
30.04.2007)

§ 10. A contribuição complementar a que se refere o § 9º será exigida a qualquer tempo,


sob pena de indeferimento do benefício. (Incluído pela IN nº 23, de 30.04.2007)

§ 11. Considera-se formalizada a opção a que se refere o § 6º deste artigo pela


utilização, no ato do recolhimento, do código de pagamento específico para a “opção:
aposentadoria apenas por idade”, previsto no Anexo I. (Incluído pela IN nº 23, de
30.04.2007)

§ 12. O recolhimento complementar a que se refere o § 9º deste artigo deverá ser feito
nos códigos de pagamento usuais do contribuinte individual, previstos no Anexo I.
(Incluído pela IN nº 23, de 30.04.2007)

TÍTULO III
COMPENSAÇÃO, RESTITUIÇÃO E REEMBOLSO

Art. 201. Os documentos necessários à instrução do processo são os seguintes:

§5° Documentos específicos para o segurado contribuinte individual:

III - na hipótese do contribuinte individual solicitar restituição em razão de não ter


efetuado na época própria a dedução de quarenta e cinco por cento da contribuição
efetivamente recolhida pelo tomador dos serviços, deverá apresentar o original e a cópia
dos recibos de pagamento da remuneração referentes a cada tomador, conforme
previsto no inciso V do art. 60, relativos a cada competência em que é pleiteada a

Apostila Contribuinte Individual – Regras Gerais 545


restituição. “

ORIENTAÇÃO INTERNA MPS/SRP/DEARP Nº 10, DE 27 DE ABRIL DE 2007 - Aprova o Manual


de Procedimentos da Arrecadação (Manarr) e dá outras providências.

“Capítulo III – Contribuição Previdenciária

Módulo II – Contribuições dos Segurados Obrigatórios e Facultativos


4.5. Da Dedução da Contribuição do Contribuinte Individual

4.5.1. De 01/03/2000 a 03/2003

O contribuinte individual, inclusive o cooperado que prestar serviços a uma ou mais


empresas poderá deduzir da sua contribuição mensal quarenta e cinco por cento da
contribuição da empresa, efetivamente recolhida ou declarada, incidentes sobre a
remuneração que esta lhe tenha pago ou creditado, no respectivo mês, limitada a nove
por cento do respectivo salário-de-contribuição, respeitada a tabela de transitoriedade
para os filiados até 28/11/1999. (§ 4 o do artigo 30 da Lei 8.212/1991, combinado com os
§§ 20 e 21 do artigo 216 do RPS).

Exemplos:
1o Exemplo (45% igual a 9%)
Remuneração auferida no mês = R$ 1.000,00
Remuneração auferida e declarada = R$ 1.000,00
Contrib. recolhida ou declarada pela empresa = R$ 1.000,00 X 20% = R$ 200,00
45% da contrib. recolhida ou declarada = R$ 200,00 X 45% = R$ 90,00
Salário-de-contribuição do contribuinte = R$ 1.000,00
Contrib. devida pelo contribuinte = R$ 1.000,00 X 20% = R$ 200,00
9% do salário-de-contribuição = R$ 1.000,00 X 9% = R$ 90,00
Valor a recolher pelo Contribuinte Individual = R$ 200,00 – 90 = R$ 110,00
2o Exemplo (45% maior que 9%)
Remuneração auferida no mês = R$ 1.700,00
Remuneração auferida e declarada = R$ 1.700,00
Contrib. recolhida ou declarada pela empresa = R$ 1.700,00 X 20% = R$ 340,00
45% da contrib. recolhida ou declarada = R$ 340,00 X 45% = R$ 153,00
Salário-de-contribuição do contribuinte (L.M) = R$ 1.560,56
Contrib. devida pelo contribuinte = R$ 1.560,56 X 20% = R$ 312,11
9% do salário-de-contribuição = R$ 1.560,56 X 9% = R$ 140,60
Valor a recolher pelo Contribuinte Individual = R$ 312,11 – 140,60 = R$ 171,51
3o Exemplo (45% menor que 9%)
Remuneração auferida no mês = R$ 1.500,00
Remuneração auferida e declarada = R$ 1.000,00
Contrib. recolhida ou declarada pela empresa = R$ 1.000,00 X 20% = R$ 200,00
45% da contrib. recolhida ou declarada = R$ 200,00 X 45% = R$ 90,00
Salário-de-contribuição do contribuinte = R$ 1.500,00
Contrib. devida pelo contribuinte = R$ 1.500,00 X 20% = R$ 300,00
9% do salário-de-contribuição = R$ 1.500,00 X 9% = R$ 135,00
Valor a recolher pelo Contribuinte Individual = R$ 300,00 – 90 = R$ 210,00

Apostila Contribuinte Individual – Regras Gerais 546


O terceiro exemplo deste subitem refere-se ao contribuinte individual que aufere
rendimentos em mais de uma fonte, sendo que apenas uma delas foi informada em GFIP
e sobre esta incidiu o percentual de 45 % (quarenta e cinco por cento). Neste caso, em
que uma parcela da remuneração está sujeita à dedução e outra não, o contribuinte
individual deve efetuar recolhimentos distintos:

1o – utilizando o código de pagamento 1120 e aplicando a dedução ao recolhimento


incidente sobre a remuneração informada em GFIP;

2o – outro recolhimento utilizando o código de pagamento 1007 não aplicando


dedução.

O contribuinte individual poderá fazer a dedução, de que trata este subitem, quando
prestar serviços a empregador Rural pessoa jurídica ou pessoa física, a micro empresa e
a empresa de pequeno porte, optante pelo SIMPLES.

A dedução prevista neste subitem aplica-se também ao segurado contribuinte individual


cooperado que prestar serviço à empresa por intermédio de cooperativa de trabalho.

O contribuinte individual não poderá efetuar dedução quando prestar serviço para a
entidade beneficente de assistência social com isenção junto à previdência social.

Na hipótese de atividade concomitante como segurado empregado e contribuinte


individual, quando o salário-de-contribuição como empregado não atingir o limite teto e
houver a complementação referente à atividade como contribuinte individual, poderá ser
efetuada a dedução na contribuição devida por esta atividade, tomando como limite para
aplicação de 9% (nove por cento), o valor da diferença entre o salário-de-contribuição
como empregado e o limite teto.

4.5.2. A partir de 04/2003

I) O contribuinte Individual que prestar serviços a produtor rural pessoa física, a


missão diplomática, ou a repartição consular de carreira estrangeiras, pode deduzir da
sua contribuição mensal, quarenta e cinco por cento da contribuição patronal do
contratante, incidente sobre a remuneração que este lhe tenha pago ou creditado no
respectivo mês, desde que efetivamente recolhida ou declarada aquela contribuição,
limitada a dedução a nove por cento do respectivo salário-de-contribuição.

II) Para efeito da dedução tratada no inciso I deste subitem considera-se contribuição
declarada conforme o contido no subitem 4.5.3.

4.5.3. Da Declaração da Empresa

Para efeito de dedução, a empresa que remunera contribuinte individual é obrigada a


fornecer a este documento que lhe permita deduzir parte da contribuição por ela devida
(Inciso 12 do artigo 216 do RPS).

Considera-se contribuição declarada a informação prestada na GFIP, ou a declaração


fornecida pela empresa ao segurado, onde conste além de sua identificação completa,
inclusive com o número no CNPJ, o nome e o número de inscrição do contribuinte
individual, o valor da remuneração paga e o compromisso de que este valor será incluído
na GFIP e a contribuição correspondente será recolhida.”

Apostila Contribuinte Individual – Regras Gerais 547


SISCON
719 Segurado recolhia na condição de empresário na classe 10. Passou a utilizar a prerrogativa de dedução de
45%. Ocorre que o Prisma migrou classe 6 e a Arrecadação diz que não tem como alterar no SARCI. Nessa
situação o segurado está sendo prejudicado, como proceder?
6440 Segurado inscrito como EMPRESÁRIO, desde 01/01/1982, recolheu no período de 08/2000 a 03/2003, no
código 1120, recolhimentos efetuados bimestralmente, correspondente ao salário mínimo. Constam no
período informações em GFIP, com remuneração de R$ 900,00.
Entendemos que o empresário, conforme legislação citada, também faz jus a dedução, uma vez que, é
considerado como prestador de serviços. Nossa dúvida consiste na validação dos recolhimentos efetuados
no CÓD 1120, com dedução dos 45%, e consequentemente o seu desmembramento, face as informações
em GFIP corresponderem a um valor maior que o de fato recolhido. Solicitamos também a RATIFICAÇÃO
do entendimento quanto ao empresário fazer jus a dedução.
6447 Segurado solicita desmembramento das competências em que recolheu como contribuinte individual no
código 1120, tendo que vista que não podia recolher mensalmente o valor inferior a R$ 25,00 e
posteriormente a R$ 29,00. Como não houve comprovação da regularidade da dedução dos 45%, cabe
desmembramento das competências pagas no código 1120 para posterior complementação e alteração do
código para 1007 ou como o recolhimento no código 1120 foi indevido (caberia recolhimento no código
1007 na época com emissão individual de GPS) não cabe o desmembramento, apenas a alteração para o
código correto, sendo facultado ao segurado pagar os meses que ficaram sem recolhimento no período?
6556 Recolhimentos feitos todos de época e a partir de 09/1999 os códigos de pagamento são 1007 e 1120 ( este
último código corresponde ao CI que beneficiava com a redução de recolhimento desde que houvesse GFIP
entregue pela empresa, o que não consta no CNIS. São as competências 05 e 06/2000) até 10/2005. Em
11/2005, pagamento no código 1406 em época própria. De 12/2005 a 07/2008, no código 1007.
05 e 06/2000: comprovar remuneração auferida por prestação de serviço à empresa e que houve o cálculo
da redução dos 45%. Caso não seja possível a comprovação de que o segurado prestou serviços à empresa,
mas que exerce atividade de contribuinte individual, mudar o código de 1120 para 1007. Se o
segurado declarar que não exerceu nenhuma atividade renumerada e com os recolhimentos feitos em época
própria, convalidar para facultativo.
7026 Segurado inscrito como autônomo (IA 01.09.1976), sem baixa e com recolhimentos de 03/2000 a 08/2000
com utilização do código 1007, solicita alteração do mesmo para 1120. Em consulta ao CNIS, confirmamos
a prestação de serviços a diversas empresas pelo mesmo no período, o que lhe garantia a dedução em sua
contribuição mensal de até 45% (quarenta e cinco por cento) da contribuição devida pela empresa
contratante, incidente sobre a remuneração que lhe tenha sido paga no respectivo mês, limitada a dedução a
9% (nove por cento) do respectivo salário-de-contribuição, conforme contido no Art. 30, § 4º, da Lei
9.876/99, e Art. 65 da Instrução Normativa RFB nº 971, de 13 de novembro de 2009. Observa-se, pelos
salários de contribuição constantes no CNIS, que, no período em análise, o filiado se encontrava na classe
inicial (classe 1 a 3), com direito de progredir para a classe 4. Porém, se aplicarmos o disposto acima,
alterando o código 1007 para 1120, ficamos temerosos de que o valor do salário-de-contribuição possa ficar
em classe intermediária.
a) podemos atender a solicitação do filiado, ainda que, pelo valor recolhido, não se perceba a intenção da
utilização do código 1120?
b) Caso a resposta seja afirmativa, perguntamos:
- se alterarmos o código da competência 03/2000 para 1120, será gerado o salário-de-contribuição no valor
de 675,72 (valor entre a classe 5 e 6) ou o sistema irá considerar o valor máximo da classe inicial?
- caso o sistema não esteja preparado para aplicar o código respeitando o valor das classes, o acerto pode
ser efetuado manualmente?
- sendo manual o acerto, permaneceria na classe inicial ou poderia ser enquadrado na classe 4 por já ter
cumprido o interstício?
7508 Segurado solicita cômputo no tempo de contribuição dos recolhimentos efetuados acumulativamente,
competências 05,07,09, 11/2001; 01, 03, 05, 07, 09, 11/2002 e 01/2003, requerendo o desmembramento das
competências 06, 08, 10, 12/2001; 02, 04, 06, 08, 10, 12/2002 e 02/2003.

O requerente (C.I. empresário) quitou este período da seguinte forme: 11 GPS (código 1201 - dedução de

Apostila Contribuinte Individual – Regras Gerais 548


45%), correspondentes a dois meses consecutivos em razão dos valores mensais não atingirem o limite
mínimo para quitação da época (R$ 29,00).
Assim, por exemplo, as competências 05 e 06/11 foram quitadas cumulativamente, no código 1201, em
16/07/2001 e sobre o montante de R$ 39,60 (19,80 para cada mês), ou seja 11% do salário mínimo para
cada mês.

1. Diante a alegação da impossibilidade de quitação mensal das competências (valores menores a R$


29,00), não seria devido o desmembramento destes recolhimentos, mesmo não sendo feita a quitação como
Guias Consolidadas (1120)?
2. Caso seja possível o desmembramento, haveria a necessidade de complementação em que pese que as
"novas" competências ficariam com pagamentos atrasados (ex.: 07 e 08/2001 pagos em 17/09/2001 - a
competência 07/2001 estaria em atraso)?
3. Ainda sobre o caso, considerando que foram informados em GFIP estes períodos (05/2001 a 02/2003)
com remuneração de R$ 1000,00 mensais, o segurado poderia fazer a complementação (redução de 45%)
sobre o valor do salário mínimo (R$ 180,00)?

Apostila Contribuinte Individual – Regras Gerais 549


28.- Restituição
O Memorando-Circular nº 16 INSS/DIRBEN de 27.03.2009, disciplina:

“Assunto: Requerimento de restituição de contribuições pagas indevidamente pelo


contribuinte individual, empregado doméstico/empregador doméstico, segurado especial
que contribui facultativamente e pelo facultativo.

1. Comunicamos que a restituição de valores pagos indevidamente a título de


contribuição social do contribuinte individual, empregado doméstico, segurado especial e
do segurado facultativo deverá ser requerida, exclusivamente, via Internet, por meio do
programa PER/DCOMP, disponível no sítio da Receita Federal do Brasil-RFB no
endereço eletrônico: www.receita.fazenda.gov.br.

2. A partir desta data, fica abolida nas APS a recepção do requerimento de restituição via
formulário.

3. Os servidores deverão orientar os segurados e os contribuintes relacionados no item 1


sobre a nova forma de requerimento para restituição de contribuições pagas
indevidamente pelos contribuintes.

4. Para instruir o processo, a RFB poderá solicitar ao INSS, via ofício, informações
necessárias à análise dos requerimentos de restituição de que trata o item 1 nos
seguintes casos:

a)em virtude de tempo não reconhecido como filiação obrigatória;


b) pagamentos em duplicidade ou a maior;
c)pagamentos em gozo de benefícios; e
d) demais situações.

5. A chefia da APS deverá agilizar a resposta ao ofício, prestando as informações


solicitadas de forma clara e objetiva, observando o encaminhamento à RFB, via SIPPS,
conforme códigos das Unidades da RFB disponibilizados nesse Sistema.

6. Cabe à RFB instruir, analisar e decidir sobre o requerimento de restituição, inserir as


Guias Negativas no Cadastro Nacional de Informações Sociais-CNIS, bem como
recepcionar os recursos contra decisões proferidas nos processos de restituição.

7. Os requerimentos protocolizados na APS, na forma do Memorando-Circular nº 62


INSS/DIRBEN, de 9 de setembro de 2008, deverão ser encaminhados à RFB,
devidamente instruídos.

8. Fica revogado o Memorando-Circular nº 62 INSS/DIRBEN, de 9 de setembro de 2008.”

Apostila Contribuinte Individual – Regras Gerais 550


29.- GFIP – Percentagem de
Contribuição
A lei nº 9.528/97 introduziu a obrigatoriedade de apresentação da Guia de Recolhimento do Fundo
de Garantia por Tempo de Serviço e Informações à Previdência Social - GFIP.
Desde a competência janeiro de 1999, todas as pessoas físicas ou jurídicas sujeitas ao recolhimento
do FGTS, conforme estabelece a lei nº 8.036/90 e legislação posterior, bem como às contribuições
e/ou informações à Previdência Social, conforme disposto nas leis nº 8.212/91 e 8.213/91 e
legislação posterior, estão obrigadas ao cumprimento desta obrigação.
A partir de 1999, os valores declarados em GFIP são confrontados com os valores recolhidos, de
acordo com o código de pagamento da GPS (Guia da Previdência Social) compatível com a
Situação/FPAS extraída da GFIP. Sendo assim, as divergências resultantes do confronto entre GFIP
e GPS serão consideradas confissão de dívida.

Decreto nº 2.803, de 20.10.1998 (Revogado pelo Decreto nº 3.048/99):

“Art. 1º A empresa é obrigada a informar mensalmente ao Instituto Nacional do Seguro


Social - INSS, por intermédio da Guia de Recolhimento ao Fundo de Garantia do Tempo
de Serviço e Informações à Previdência Social - GFIP, na forma por ele estabelecida,
dados cadastrais, todos os fatos geradores de contribuição previdenciária e outras
informações de interesse daquele Instituto.

§ 1º Na requisição de mão-de-obra de trabalhador avulso em conformidade com a Lei nº


8.630, de 25 de fevereiro de 1993, o órgão gestor de mão-de-obra é o responsável pelo
preenchimento e entrega da GFIP.

§ 2º A empresa tomadora ou requisitante dos serviços de trabalhador avulso, cuja


contratação de pessoal não for abrangida pela Lei nº 8.630, de 1993, é a responsável
pelo preenchimento e entrega da GFIP em relação aos segurados que lhe prestem
serviços, observadas as normas fixadas pelo INSS.

§ 3º As informações prestadas na GFIP servirão como base de cálculo das contribuições


arrecadadas pelo INSS, comporão a base de dados para fins de cálculo e concessão
dos benefícios previdenciários, bem como constituir-se-ão em termo de confissão de
dívida, na hipótese do não-recolhimento.

§ 4º Os valores das contribuições incluídos na GFIP, não recolhidos ou não parcelados,


serão inscritos na Dívida Ativa do INSS, dispensando-se o processo administrativo de
natureza contenciosa.

§ 5º A entrega da GFIP deverá ser efetuada em meio magnético, conforme estabelecido


pelo Ministério da Previdência e Assistência Social, ou mediante formulário, na rede
bancária, até o dia sete do mês seguinte àquele a que se referirem as informações.

§ 6º A GFIP será exigida relativamente a fatos geradores ocorridos a partir de


janeiro de 1999.

§ 7º O preenchimento, as informações prestadas e a entrega da GFIP são de inteira


responsabilidade da empresa.

§ 8º O INSS e a Caixa Econômica Federal estabelecerão normas para disciplinar a


entrega da GFIP, nos casos de rescisão contratual.

Apostila Contribuinte Individual – Regras Gerais 551


§ 9º Independentemente das disposições do art. 85 do Regulamento da Organização e
do Custeio da Seguridade Social - ROCSS, aprovado pelo Decreto nº 2.173, de 5 de
março de 1997, o descumprimento do disposto neste artigo é condição impeditiva para
expedição do documento comprobatório de inexistência de débito.”

Declarada a remuneração de cada trabalhador, um sistema computacional pode calcular o valor do


recolhimento ao FGTS bem como as diversas parcelas do recolhimento ao INSS (parte descontada
dos empregados de 8%, 9% ou 11%, conforme o salário e até o teto de contribuição, cota patronal
de 20%, adicionais patronais de 1%, 2% ou 3% a título de riscos ambientais do trabalho e de 6%,
9% ou 12% para empregados expostos a agentes nocivos que têm direito a aposentadorias aos 25,
20 ou 15 anos de efetiva e continuada exposição).

RPS aprovado pelo Decreto nº 3.048, de 06.05.1999

“Art. 202. A contribuição da empresa, destinada ao financiamento da aposentadoria


especial, nos termos dos arts. 64 a 70, e dos benefícios concedidos em razão do grau de
incidência de incapacidade laborativa decorrente dos riscos ambientais do trabalho
corresponde à aplicação dos seguintes percentuais, incidentes sobre o total da
remuneração paga, devida ou creditada a qualquer título, no decorrer do mês, ao
segurado empregado e trabalhador avulso:

I - um por cento para a empresa em cuja atividade preponderante o risco de acidente do


trabalho seja considerado leve;

II - dois por cento para a empresa em cuja atividade preponderante o risco de acidente
do trabalho seja considerado médio; ou

III - três por cento para a empresa em cuja atividade preponderante o risco de acidente
do trabalho seja considerado grave.

§ 1º As alíquotas constantes do caput serão acrescidas de doze, nove ou seis pontos


percentuais, respectivamente, se a atividade exercida pelo segurado a serviço da
empresa ensejar a concessão de aposentadoria especial após quinze, vinte ou vinte e
cinco anos de contribuição.

Art. 219. A empresa contratante de serviços executados mediante cessão ou empreitada


de mão-de-obra, inclusive em regime de trabalho temporário, deverá reter onze por cento
do valor bruto da nota fiscal, fatura ou recibo de prestação de serviços e recolher a
importância retida em nome da empresa contratada, observado o disposto no § 5º do art.
216. (Redação dada pelo Decreto nº 4.729, de 2003)

§ 12º O percentual previsto no caput será acrescido de quatro, três ou dois pontos
percentuais, relativamente aos serviços prestados pelos segurados empregado, cuja
atividade permita a concessão de aposentadoria especial, após quinze, vinte ou vinte e
cinco anos de contribuição, respectivamente. (Incluído pelo Decreto nº 4.729, de 2003)”

29.1.- GFIP - Percentagem Prestador de Serviço

“RPS aprovado pelo Decreto nº 3.048, de 06.05.1999

Art. 216. A arrecadação e o recolhimento das contribuições e de outras importâncias devidas à


seguridade social, observado o que a respeito dispuserem o Instituto Nacional do Seguro Social e a
Secretaria da Receita Federal, obedecem às seguintes normas gerais:

Apostila Contribuinte Individual – Regras Gerais 552


§ 26. A alíquota de contribuição a ser descontada pela empresa da remuneração paga, devida
ou creditada ao contribuinte individual a seu serviço, observado o limite máximo do salário-de-
contribuição, é de onze por cento no caso das empresas em geral e de vinte por cento quando se
tratar de entidade beneficente de assistência social isenta das contribuições sociais patronais.
(Incluído pelo Decreto nº 4.729, de 2003)

§ 27. O contribuinte individual contratado por pessoa jurídica obrigada a proceder à


arrecadação e ao recolhimento da contribuição por ele devida, cuja remuneração recebida ou
creditada no mês, por serviços prestados a ela, for inferior ao limite mínimo do salário-de-
contribuição, é obrigado a complementar sua contribuição mensal, diretamente, mediante a
aplicação da alíquota estabelecida no art. 199 sobre o valor resultante da subtração do valor das
remunerações recebidas das pessoas jurídicas do valor mínimo do salário-de-contribuição mensal.
(Incluído pelo Decreto nº 4.729, de 2003)

§ 32. São excluídos da obrigação de arrecadar a contribuição do contribuinte individual que lhe
preste serviço o produtor rural pessoa física, a missão diplomática, a repartição consular e o
contribuinte individual. (Incluído pelo Decreto nº 4.729, de 2003)

§ 33. Na hipótese prevista no § 32, cabe ao contribuinte individual recolher a própria


contribuição, sendo a alíquota, neste caso, de vinte por cento, observado o disposto nos §§ 20,
21 e 23. (Redação dada pelo Decreto nº 6.722, de 2008).

Manual da GFIP/SEFIP para Usuários do SEFIP 8.4 – Atualização 10/2008

“4.3.1 – Contribuintes Individuais

d) A partir da competência 04/2003, em razão do disposto na Lei n° 10.666/2003, o SEFIP passa a


calcular a contribuição descontada dos segurados contribuintes individuais, aplicando a alíquota de
11% sobre o valor informado no campo Remuneração sem 13º Salário, para as categorias 05, 11,
13, 15, 17 e 18, já considerando a dedução a que se refere o art. 216, §§ 20, 21 e 22, do RPS.”

29.2.- O que é SEFIP?

Sistema Empresa de Recolhimento do FGTS e Informações à Previdência Social, que é utilizado


para a geração da GFIP - Guia de Recolhimento do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço e
Informações à Previdência Social.

SEFIP é a sigla do Sistema Empresa de Recolhimento do FGTS e Informações à Previdência Social


que permite aos órgãos e entidades:

- Consolidar os dados cadastrais e financeiros da empresa e dos trabalhadores;


- A geração da GFIP - Guia de Recolhimento do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço e
Informações à Previdência Social;
- A GFIP gerada deve, obrigatoriamente, ser transmitida pela internet por meio do canal eletrônico
Conectividade Social.

Apostila Contribuinte Individual – Regras Gerais 553


29.3.- GFIP - Códigos Categoria de Trabalhador

Cód. Categoria
01 Empregado;
02 Trabalhador avulso;
03 Trabalhador não vinculado ao RGPS, mas com direito ao FGTS;
Empregado sob contrato de trabalho por prazo determinado (Lei n 9.601/98), com as
alterações da Medida Provisória n° 2.164-41, de 24/08/2001;
04
(ver nota 4)
05 Contribuinte individual - Diretor não empregado com FGTS (Lei nº 8.036/90, art. 16);
Empregado doméstico;
06
(categoria utilizada a partir da competência 03/2000 – ver nota 5)
Menor Aprendiz – Lei nº 11.180/2005;
07
(ver nota 8)
11 Contribuinte individual - Diretor não empregado e demais empresários sem FGTS;
12 Demais agentes públicos;
Contribuinte individual - Trabalhador autônomo ou a este equiparado, inclusive o operador de
máquina, com contribuição sobre remuneração; trabalhador associado à cooperativa de
produção; (Nova redação dada pela IN INSS/DC nº 94/2003)

Redação anterior
13
Contribuinte individual - Trabalhador autônomo ou a este equiparado, inclusive o operador de
máquina, com contribuição sobre remuneração; cooperado que presta serviço a pessoas
físicas, por intermédio da cooperativa de trabalho; trabalhador associado à cooperativa de
produção;

Contribuinte individual – Trabalhador autônomo ou a este equiparado, inclusive o operador de


máquina, com contribuição sobre salário-base;
14
(categoria utilizada até a competência 02/2000 – ver subitem 4.3.1, letra “b”)
Contribuinte individual - Transportador autônomo, com contribuição sobre remuneração; (Nova
redação dada pela IN INSS/DC nº 94/2003)

15 Redação anterior
Contribuinte individual - Transportador autônomo, com contribuição sobre remuneração;
transportador cooperado que presta serviço a pessoas físicas, por intermédio da cooperativa de
trabalho;
Contribuinte individual – Transportador autônomo, com contribuição sobre salário-base;
16
(categoria utilizada até a competência 02/2000 – ver subitem 4.3.1, letra “b”)
Contribuinte individual – Cooperado que presta serviços a empresas contratantes da
cooperativa de trabalho;
17
(categoria utilizada a partir da competência 03/2000 – ver subitem 4.3.2, letra “b”)
Contribuinte Individual – Transportador cooperado que presta serviços a empresas contratantes
da cooperativa de trabalho;
18
(categoria utilizada a partir da competência 03/2000 – ver subitem 4.3.2, letra “b”)
19 Agente Político;
Servidor Público ocupante, exclusivamente, de cargo em comissão, Servidor Público ocupante
20 de cargo temporário;

Apostila Contribuinte Individual – Regras Gerais 554


Cód. Categoria
Servidor Público titular de cargo efetivo, magistrado, membro do Ministério Público e do Tribunal
21 e Conselho de Contas;

Contribuinte individual - contratado por outro contribuinte individual equiparado a empresa ou


por produtor rural pessoa física ou por missão diplomática e repartição consular de carreira
estrangeiras; (Nova redação dada pela IN INSS/DC nº 94/2003)

(categoria utilizada a partir da competência 04/2003 – ver subitem 4.3.1, letras “c” e “g”)
22
Redação anterior
Contribuinte individual - contratado por outro contribuinte individual equiparado à empresa ou
por produtor rural pessoa física ou por missão diplomática e repartição consular de carreira
estrangeiras; e dirigente sindical que mantém a qualidade de segurado especial;

Contribuinte individual – transportador autônomo contratado por outro contribuinte individual


equiparado à empresa ou por produtor rural pessoa física ou por missão diplomática e
23 repartição consular de carreira estrangeiras;

(categoria utilizada a partir da competência 04/2003 – ver subitem 4.3.1, letras “c” e “g”)
Contribuinte individual - Cooperado que presta serviços a entidade beneficente de assistência
social isenta da cota patronal ou a pessoa física, por intermédio da cooperativa de trabalho;
(Nova redação dada pela IN INSS/DC nº 94/2003)

(categoria utilizada a partir da competência 04/2003 – ver subitem 4.3.2, letra “c”)
24
Redação anterior
Contribuinte individual - Cooperado que presta serviços à entidade beneficente de assistência
social isenta da cota patronal, por intermédio da cooperativa de trabalho;

Contribuinte individual - Transportador cooperado que presta serviços a entidade beneficente de


assistência social isenta da cota patronal ou a pessoa física, por intermédio da cooperativa de
trabalho; (Nova redação dada pela IN INSS/DC nº 94/2003)

25 (categoria utilizada a partir da competência 04/2003 – ver subitem 4.3.2, letra “c”)

Redação anterior
Contribuinte individual - Transportador cooperado que presta serviços à entidade beneficente de
assistência social isenta da cota patronal, por intermédio da cooperativa de trabalho.
Dirigente sindical, em relação ao adicional pago pelo sindicato; magistrado classista temporário
da Justiça do Trabalho; magistrado dos Tribunais Eleitorais, quando, nas três situações, for
26 mantida a qualidade de segurado empregado (sem FGTS).

(categoria utilizada a partir da versão 8.0 do SEFIP. Ver nota 6)

Órgãos Públicos

a) Os contribuintes individuais contratados pela U, E, DF e M devem ser informados em


GFIP com os códigos de categoria 13, 14, 15 ou 16, conforme o caso.

b) Na categoria 01, o servidor ocupante de emprego público, regido pela CLT e vinculado
ao Regime Geral de Previdência Social – RGPS.

c) Na categoria 12, entre outros, o servidor estável por força do art. 19 do Ato das
Disposições Constitucionais Transitórias, não-titular de cargo efetivo; o escrevente e o

Apostila Contribuinte Individual – Regras Gerais 555


auxiliar contratados antes de 21/11/1994 por titular de serviços notariais e de registro, sem
relação de emprego com o Estado.

d) Na categoria 19 o exercente de mandato eletivo federal, estadual, distrital ou municipal,


bem como ministros e secretários de Estado, Distrito Federal e Município, desde que não
amparados por Regime Próprio de Previdência Social, nos termos do art. 10, §§ 1° e 3°,
do RPS, aprovado pelo Decreto n° 3.048/99 e alterações posteriores.

e) Na categoria 20 o servidor ocupante, exclusivamente, de cargo em comissão declarado


em lei de livre nomeação e exoneração, bem como o servidor contratado por tempo
determinado, para atender a necessidade temporária de excepcional interesse público,
nos termos do inciso IX do art. 37 da Constituição Federal.

f) Na categoria 21 o servidor ocupante de cargo efetivo, conforme previsto no caput do


art. 40 da Constituição Federal, desde que, nessa qualidade, não esteja amparado por
regime próprio de previdência social, nos termos do art. 10, §§ 1° e 3°, do RPS, aprovado
pelo Decreto n° 3.048/99 e alt erações posteriores; o Magistrado e o membro do
Ministério Público e Tribunal e Conselho de Contas

NOTA:
1. A partir da Lei nº 9.876, de 26/11/1999, os diretores não empregados (categorias 05 e
11), demais empresários (categoria 11) e trabalhadores autônomos (categorias 13 a 18,
22 a 25) receberam a denominação única de contribuinte individual. No entanto, para
efeito de enquadramento na tabela acima, continua havendo distinção entre contribuintes
individuais, respeitando-se as denominações "diretor não-empregado com FGTS
(categoria 05), diretor não-empregado e demais empresários sem FGTS (categoria 11),
autônomo, transportador autônomo e cooperados (categorias 13 a 18, 22 a 25)", com
seus respectivos códigos de categoria, conforme a atividade desenvolvida pelo
trabalhador.

29.4.- GFIP - Códigos de Movimentação

Cód Situação
H Rescisão, com justa causa, por iniciativa do empregador;
Rescisão sem justa causa, por iniciativa do empregador, inclusive rescisão
I1
antecipada do contrato a termo;
I2 Rescisão por culpa recíproca ou força maior;
I3 Rescisão por término do contrato a termo;
Rescisão sem justa causa do contrato de trabalho do empregado doméstico,
I4
por iniciativa do empregador;
J Rescisão do contrato de trabalho por iniciativa do empregado;
Rescisão a pedido do empregado ou por iniciativa do empregador, com justa
K
causa, no caso de empregado não optante, com menos de um ano de serviço;
L Outros motivos de rescisão do contrato de trabalho;

Apostila Contribuinte Individual – Regras Gerais 556


M Mudança de regime estatutário;
N1 Transferência de empregado para outro estabelecimento da mesma empresa;
Transferência de empregado para outra empresa que tenha assumido os
N2
encargos trabalhistas, sem que tenha havido rescisão de contrato de trabalho;
Afastamento temporário por motivo de acidente do trabalho, por período
O1
superior a 15 dias;
O2 Novo afastamento temporário em decorrência do mesmo acidente do trabalho;
Afastamento temporário por motivo de acidente do trabalho, por período igual
O3
ou inferior a 15 dias;
P1 Afastamento temporário por motivo de doença, por período superior a 15 dias;
Novo afastamento temporário em decorrência da mesma doença, dentro de 60
P2
dias contados da cessação do afastamento anterior;
Afastamento temporário por motivo de doença, por período igual ou inferior a
P3
15 dias;
Q1 Afastamento temporário por motivo de licença-maternidade (120 dias);
Q2 Prorrogação do afastamento temporário por motivo de licença-maternidade;
Q3 Afastamento temporário por motivo de aborto não criminoso;
Afastamento temporário por motivo de licença-maternidade decorrente de
Q4
adoção ou guarda judicial de criança até 1 (um) ano de idade (120 dias);
Afastamento temporário por motivo de licença-maternidade decorrente de
Q5 adoção ou guarda judicial de criança a partir de 1 (um) ano até 4 (quatro) anos
de idade (60 dias);
Afastamento temporário por motivo de licença-maternidade decorrente de
Q6 adoção ou guarda judicial de criança a partir de 4 (quatro) anos até 8 (oito)
anos de idade (30 dias);
R Afastamento temporário para prestar serviço militar;
S2 Falecimento;
S3 Falecimento motivado por acidente de trabalho;
Aposentadoria por tempo de contribuição ou idade sem continuidade de vínculo
U1
empregatício;
Aposentadoria por tempo de contribuição ou idade com continuidade de vínculo
U2
empregatício;
U3 Aposentadoria por invalidez;
W Afastamento temporário para exercício de mandato sindical;
X Licença sem vencimentos;
Y Outros motivos de afastamento temporário;
Z1 Retorno de afastamento temporário por motivo de licença-maternidade;
Z2 Retorno de afastamento temporário por motivo de acidente do trabalho;

Apostila Contribuinte Individual – Regras Gerais 557


Retorno de novo afastamento temporário em decorrência do mesmo acidente
Z3
do trabalho;
Z4 Retorno de afastamento temporário por motivo de prestação de serviço militar;
Z5 Outros retornos de afastamento temporário e/ou licença;
Retorno de afastamento temporário por motivo de acidente do trabalho, por
Z6
período igual ou inferior a 15 dias.

Apostila Contribuinte Individual – Regras Gerais 558


30.- óbitos ocorrido no exterior
colaboração: Noely Martins da Silveira – SMAN-GEX Jundiaí

A declaração do óbito deverá ser feita no Oficial de Registro Civil da circunscrição do local do
óbito. O assento de óbito será lavrado pelo Oficial do Registro Civil, a vista do atestado médico, se
houver no local, ou em caso contrário, mediante declaração de duas pessoas qualificadas que
tiverem presenciado ou verificado a morte. (Fonte: ARPEN-SP)

O CARTÓRIO DE REGISTRO CIVIL DAS PESSOAS NATURAIS lavra o assento de óbito no


Livro C, quando o falecimento ocorre em território nacional, e no Livro E, quando o assento de
óbito ocorre no exterior e o falecido nasceu no Brasil ou tem nacionalidade brasileira.

Instrução Normativa nº 77 /PRES/INSS, de 21.01.2015:

“Art. 657. As APS que recepcionarem certidão de óbito ocorrido no exterior deverão
providenciar a cessação dos benefícios.

Art. 675. As certidões de nascimento, casamento e óbito são dotadas de fé pública e o


seu conteúdo não poderá ser questionado, nos termos dos arts. 217 e 1.604, ambos do
Código Civil.

§ 1º Existindo indício de erro ou falsidade do documento, caberá ao INSS adotar as


medidas necessárias para apurar o fato.

§ 2º Para produzir efeito perante o INSS, as certidões de nascimento, casamento e óbito


de procedência estrangeira deverão ser legalizadas pela autoridade consular brasileira,
traduzida por tradutor público juramentado no Brasil e registrada em Cartório de Registro
e Títulos e Documentos, sem prejuízo das disposições dos Acordos Internacionais de
Previdência Social.

§ 3º As disposições do § 2º deste artigo não se aplicam aos documentos oriundos da


França ou Argentina, considerando os seguintes Acordos Internacionais: (Alterado
conforme Instrução Normativa nº 85/PRES/INSS, de 18 de fevereiro de 2016)

I - França, que será dispensada a legalização ou qualquer formalidade análoga,


conforme o disposto no art. 23 do Decreto nº 3.598, de 2000; e

II - Argentina, que será legalizada apenas pelo respectivo Ministério das Relações
Exteriores, não havendo necessidade de ser submetida à legalização consular, conforme
Acordo sobre Simplificação de Legalizações em Documentos Públicos, publicado no
DOU nº 77, de 23 de abril de 2004.

§ 4º A apresentação de certidão de casamento realizada no exterior sem os requisitos de


validade previstos no § 2º não impede que a análise da condição de dependente
prossiga com vistas ao reconhecimento de união estável, na forma do art. 135.”

Quando o Contribuinte ou Titular de benefício é estrangeiro e falece no exterior. Teremos que


observar nos documentos apresentados (certidão do assento lavrado em Consulado brasileiro, ou
certidão do assento estrangeiro, legalizado pela autoridade consular brasileira, traduzida por
tradutor juramentado e registrada no Registro de Títulos e Documentos), se o País em que ocorreu o
óbito, temos Acordo Internacional ou não.

Os procedimentos a ser aplicados nos Sistemas de Benefícios, quanto ao preenchimento dos dados
da Certidão do tipo acima descrito, deve-se observar:

Apostila Contribuinte Individual – Regras Gerais 559


a) Concessão de benefício:

Tipo de Identificação Cartório: 0 (zero)


CNPJ/CEI/CPF: 9999 ou 8888
Data do Óbito: __/__/____

Cód.- 8888 (para benefício sem Acordo Internacional).


Cód.- 9999 (para benefícios com Acordo Internacional).

b) Cessação de benefício:

ATU 16

Liberado na cessação (PRISMA e CESOBI), os mesmos códigos da concessão, para


cadastramento de óbito ocorrido no exterior pelo motivo 13.

Fonte: Versão Prisma 8.8, de 20.12.2004

Observação: O procedimento acima não é mais possível ser feito pelo PRISMA, mas sim pelo
CESOBI (PLENUS/SISBEN/ATUALIZ/CESOBI)

Cidadãos brasileiros falecidos no exterior poderão ter seu óbito registrado em Repartição
Consular, mediante declaração de familiar brasileiro ou de um representante escolhido pela
família, que deverá comparecer ao Consulado-Geral ou à Embaixada. Na falta de cidadão
brasileiro devidamente habilitado, o declarante poderá ser cidadão estrangeiro.

A certidão consular de óbito deverá ser posteriormente transcrita, no Brasil, no Cartório do 1º


Ofício do Registro Civil do local do domicílio do falecido ou do Distrito Federal.

Caso seja necessário registrar o óbito em país e jurisdição diferente do da sede da Repartição
Consular onde ocorreu o falecimento, deverá ser providenciada previamente a legalização da
certidão. Tal legalização será efetuada pela repartição consular com jurisdição sobre o local da
emissão da certidão estrangeira (consulte o item “Legalização de documentos”) .
Fonte: Portal Consular

Óbito de estrangeiro ocorrido no exterior:

1. Certidão de óbito de pessoa estrangeira ocorrido no exterior: a certidão deverá ser traduzida por
tradutor oficial e registrada no serventia de títulos e documentos[1].

2. Certidão/Assento óbito de brasileiro ocorrido no exterior: a certidão lavrada no estrangeiro


deverá ser consularizada[2], traduzida por tradutor oficial, registrada no serventia de títulos e
documentos, para então ser fazer o traslado no 1º Ofício de Registro Civil de Pessoas Naturais da
comarca[3].

Assim, o traslado no Livro E do 1º Ofício de Registro Civil de Pessoas Naturais da comarca,


ocorrerá apenas nos casos de brasileiros falecidos no exterior.
Fonte: ANOREG/SC

Apostila Contribuinte Individual – Regras Gerais 560


A Lei nº 6.015, de 31.12.1973, Dispõe sobre os registros públicos, e dá outras providências. Nesse
sentido, temos:

“Art. 32. Os assentos de nascimento, óbito e de casamento de brasileiros em país


estrangeiro serão considerados autênticos, nos termos da lei do lugar em que forem
feitos, legalizadas as certidões pelos cônsules ou quando por estes tomados, nos termos
do regulamento consular.

§ 1º Os assentos de que trata este artigo serão, porém, transladados nos cartórios de 1º
Ofício do domicílio do registrado ou no 1º Ofício do Distrito Federal, em falta de domicílio
conhecido, quando tiverem de produzir efeito no País, ou, antes, por meio de segunda
via que os cônsules serão obrigados a remeter por intermédio do Ministério das
Relações Exteriores.

§ 2° O filho de brasileiro ou brasileira, nascido no estrangeiro, e cujos pais não estejam


ali a serviço do Brasil, desde que registrado em consulado brasileiro ou não registrado,
venha a residir no território nacional antes de atingir a maioridade, poderá requerer, no
juízo de seu domicílio, se registre, no livro "E" do 1º Ofício do Registro Civil, o termo de
nascimento.

§ 3º Do termo e das respectivas certidões do nascimento registrado na forma do


parágrafo antecedente constará que só valerão como prova de nacionalidade brasileira,
até quatro (4) anos depois de atingida a maioridade.

§ 4º Dentro do prazo de quatro anos, depois de atingida a maioridade pelo interessado


referido no § 2º deverá ele manifestar a sua opção pela nacionalidade brasileira perante
o juízo federal. Deferido o pedido, proceder-se-á ao registro no livro "E" do Cartório do 1º
Ofício do domicílio do optante.

§ 5º Não se verificando a hipótese prevista no parágrafo anterior, o oficial cancelará, de


ofício, o registro provisório efetuado na forma do § 2º.

Art. 148. Os títulos, documentos e papéis escritos em língua estrangeira, uma vez
adotados os caracteres comuns, poderão ser registrados no original, para o efeito da sua
conservação ou perpetuidade. Para produzirem efeitos legais no País e para valerem
contra terceiros, deverão, entretanto, ser vertidos em vernáculo e registrada a tradução,
o que, também, se observará em relação às procurações lavradas em língua estrangeira.
(Renumerado do art. 149 pela Lei nº 6.216, de 1975).

Parágrafo único. Para o registro resumido, os títulos, documentos ou papéis em língua


estrangeira, deverão ser sempre traduzidos.”

PROVIMENTO Nº 58/89 - NORMAS DE SERVIÇO CARTÓRIOS EXTRAJUDICIAIS - CORREGEDORIA


GERAL DA JUSTIÇA - SÃO PAULO.
– Acesso pelo link: http://www.tjsp.jus.br/Institucional/Corregedoria/NormasExtrajudicial.aspx?f=2

“CAPÍTULO XVII DO REGISTRO CIVIL DAS PESSOAS NATURAIS


Seção XIII - TRASLADOS DE ASSENTOS LAVRADOS EM PAÍS ESTRANGEIRO
(Alterado pelo Provimento CG Nº 41/2012)

149. É competente para a inscrição da opção de nacionalidade o Registro Civil das


Pessoas Naturais do 1º Subdistrito da Comarca da residência do optante, ou de seus
pais. (Alterado pelo Provimento CG Nº 41/2012).

150. O traslado de assentos de nascimento, casamento e óbito de brasileiros em país


estrangeiro, tomados por autoridade consular brasileira, nos termos do regulamento

Apostila Contribuinte Individual – Regras Gerais 561


consular, ou por autoridade estrangeira competente, a que se refere o “caput” do art. 32
da Lei 6.015/73, será efetuado no Livro “E” do Registro Civil das Pessoas Naturais do 1º
Subdistrito da Comarca do domicílio do interessado ou do 1º Ofício de Registro Civil das
Pessoas Naturais do Distrito Federal, sem a necessidade de autorização judicial.
(Alterado pelo Provimento CG Nº 41/2012)

150.1. Os assentos de nascimento, casamento e óbito de brasileiros lavrados por


autoridade estrangeira competente, que não tenham sido previamente registrados em
repartição consular brasileira, somente poderão ser trasladados no Brasil se estiverem
legalizados por autoridade consular brasileira que tenha jurisdição sobre o local em que
foram emitidas.(Acrescentado pelo Provimento CG Nº 41/2012)

150.1.1. Antes de serem trasladados, tais assentos também deverão ser traduzidos por
tradutor público juramentado, inscrito em junta comercial brasileira. (Acrescentado pelo
Provimento CG Nº 41/2012)

150.1.2. A legalização efetuada por autoridade consular brasileira consiste no


reconhecimento da assinatura de notário ou autoridade estrangeira competente aposta
em documento original ou fotocópia autenticada ou na declaração de autenticidade de
documento original não assinado, nos termos do regulamento consular. O
reconhecimento, no Brasil, da assinatura da autoridade consular brasileira no documento
será dispensado, conforme previsto no art. 2º do Decreto n° 84.451/80. (Acrescentado
pelo Provimento CG Nº 41/2012)

150.1.3. Os Oficiais de Registro Civis das Pessoas Naturais deverão observar a eventual
existência de acordos multilaterais ou bilaterais, de que o Brasil seja parte, que prevejam
a dispensa de legalização de documentos públicos originados em um Estado a serem
apresentados no território do outro Estado, ou a facilitação dos trâmites para a sua
legalização. (Acrescentado pelo Provimento CG Nº 41/2012)

150.2. Os Oficiais de Registro Civil das Pessoas Naturais deverão efetuar o traslado das
certidões de assentos de nascimento, casamento e óbito de brasileiros ocorridos em país
estrangeiro, ainda que o requerente relate a eventual necessidade de retificação do seu
conteúdo. Após a efetivação do traslado, para os erros que não exijam qualquer
indagação para a constatação imediata de necessidade de sua correção, o Oficial de
deverá proceder à retificação conforme art. 110 da Lei 6.015/73. (Acrescentado pelo
Provimento CG Nº 41/2012)

150.2.1. Para os demais erros, aplica-se o disposto no art. 109 da referida Lei.
(Acrescentado pelo Provimento CG Nº 41/2012)

150.3. As certidões dos traslados de nascimento, de casamento e de óbito, emitidas pelo


Registro Civil das Pessoas Naturais do 1º Subdistrito da Comarca deverão seguir os
padrões e modelos estabelecidos pelo Provimento CNJ n° 2, de 27 de abril de 2009, e
pelo Provimento CNJ n° 3, de 17 de novembro de 2009, bem como por outros
subsequentes que venham a alterá-los ou complementá-los, com as adaptações que se
fizerem necessárias.(Acrescentado pelo Provimento CG Nº 41/2012)

151. O registrado em repartição diplomática ou consular brasileira competente é


brasileiro nato, independentemente de qualquer ato ou condição. (Alterado pelo
Provimento CG Nº 41/2012)

151.1. Deverá constar do assento e da respectiva certidão do traslado a seguinte


observação: “Brasileiro nato, conforme os termos da alínea “c”, do inciso I, do art. 12, in
limine, da Constituição Federal”. (Acrescentado pelo Provimento CG Nº 41/2012)

151.2. Na hipótese de nascimento registrado em repartição estrangeira e legalizado por


autoridade consular brasileira, a condição da nacionalidade brasileira depende de opção.
(Acrescentado pelo Provimento CG Nº 41/2012)

Apostila Contribuinte Individual – Regras Gerais 562


151.2.1. Deverá constar do assento e da respectiva certidão do traslado a seguinte
observação: “Nos termos do artigo 12, inciso I, alínea “c”, in fine, da Constituição
Federal, a confirmação da nacionalidade brasileira depende de residência no Brasil e de
opção, depois de atingida a maioridade, em qualquer tempo, pela nacionalidade
brasileira, perante a Justiça Federal”. (Acrescentado pelo Provimento CG Nº 41/2012)

151.3. Na hipótese de nascimento no exterior sem registro, o Oficial observará no que


couber, o disposto neste Capítulo, no que se refere ao Registro Tardio de Nascimento e
deverá fazer constar do termo bem como das respectivas certidões, que a condição de
nacionalidade brasileira depende de opção, depois de atingida a maioridade, a qualquer
tempo, perante a Justiça Federal.(Acrescentado pelo Provimento CG Nº 41/2012)

152. Os registros de nascimento de nascidos no território nacional em que ambos os


genitores sejam estrangeiros e em que pelo menos um deles esteja a serviço de seu
país no Brasil deverão ser efetuados no Livro “E” do Registro Civil das Pessoas Naturais
do 1º Subdistrito da Comarca, devendo constar do assento e da respectiva certidão a
seguinte observação: “O registrando não possui a nacionalidade brasileira, conforme art.
12, inciso I, alínea “a”, in fine, da Constituição Federal”. (Alterado pelo Provimento CG Nº
41/2012)

153. A transcrição do assento de nascimento de filho de brasileiro ocorrido no


estrangeiro, desde que qualquer deles esteja a serviço da República Federativa do
Brasil, residentes ou não no território nacional, será lavrada no Livro “E”, do Registro Civil
das Pessoas Naturais do 1º Subdistrito da Comarca de seu domicilio. Deverá constar do
termo e das respectivas certidões, que a nacionalidade brasileira independe de qualquer
ato ou condição. (Alterado pelo Provimento CG Nº 41/2012)

154. Por força da redação atual da alínea “c”, do inciso I, do art. 2º da Constituição
Federal e do art. 95 do Ato das Disposições Constitucionais Transitórias (Emenda
Constitucional n° 54, de 20 de setembro de 2007), o Oficial de Registro Civil das
Pessoas Naturais deverá, de ofício ou a requerimento do interessado e, ou, procurador,
sem a necessidade de autorização judicial, efetuar averbação em traslado de assento
consular de nascimento, cujo registro em repartição consular brasileira tenha sido
lavrado entre 7 de junho de 1994 e 21 de setembro de 2007, em que se declara que o
registrado é: “Brasileiro nato de acordo com o disposto no art. 12, inciso I, alínea “c”, in
limine, e do artigo 95 dos ADCT’s da Constituição Federal.”(Alterado pelo Provimento CG
Nº 41/2012)

154.1. A averbação também deverá tornar sem efeito eventuais informações que
indiquem a necessidade de residência no Brasil e a opção pela nacionalidade brasileira
perante a Justiça Federal, ou ainda expressões que indiquem tratar-se de um registro
provisório, que não mais deverão constar na respectiva certidão. (Acrescentado pelo
Provimento CG Nº 41/2012)

155. Os traslados dos assentos poderão ser requeridos a qualquer tempo.(Alterado pelo
Provimento CG Nº 41/2012)

156. Os traslados de certidões de assentos de nascimento, casamento e óbito de


brasileiros lavrados em país estrangeiro serão efetuados mediante apresentação de
documentos originais. (Alterado pelo Provimento CG Nº 41/2012)

157. O arquivamento de tais documentos poderá ser feito por cópia reprográfica
conferida pelo Oficial de Registro Civil das Pessoas Naturais. (Alterado pelo Provimento
CG Nº 41/2012)

158. Sempre que o traslado for indeferido pelo Oficial, será feita nota com os motivos do
indeferimento, cumprindo-se, quando for o caso, o art. 198 c.c. o art. 296 da Lei
6.015/73. (Alterado pelo Provimento CG Nº 41/2012)

159. O traslado do assento de casamento de brasileiro ocorrido em país estrangeiro

Apostila Contribuinte Individual – Regras Gerais 563


deverá ser efetuado mediante a apresentação dos seguintes documentos:(Alterado pelo
Provimento CG Nº 41/2012)

a) certidão de assento de casamento emitida por autoridade consular brasileira ou


certidão estrangeira de casamento legalizada por autoridade consular brasileira e
traduzida por tradutor público juramentado; (Acrescentado pelo Provimento CG Nº
41/2012)

b) certidão de nascimento do cônjuge brasileiro, ou certidão de casamento anterior com


prova da sua dissolução, para fins do artigo 106 da Lei n° 6.015/73; (Acrescentado pelo
Provimento CG Nº 41/2012)

c) declaração de domicílio do contraente na Comarca ou comprovante de residência ou


domicílio, a critério do interessado. Na falta de domicílio no Brasil, o traslado deverá ser
efetuado no 1º. Ofício do Distrito Federal; (Acrescentado pelo Provimento CG Nº
41/2012)

d) requerimento assinado por um dos cônjuges ou por procurador. (Acrescentado pelo


Provimento CG Nº 41/2012)

159.1. Se o assento de casamento a ser trasladado referir-se a brasileiro naturalizado,


será obrigatória também a apresentação do certificado de naturalização ou outro
documento que comprove a nacionalidade brasileira. (Acrescentado pelo Provimento CG
Nº 41/2012)

159.2. A omissão do regime de bens no assento de casamento, lavrado por autoridade


consular brasileira ou autoridade estrangeira competente, não obstará o traslado.
(Acrescentado pelo Provimento CG Nº 41/2012)

159.3. Faculta-se a averbação do regime de bens posteriormente, sem a necessidade de


autorização judicial, mediante apresentação de documentação comprobatória.
(Acrescentado pelo Provimento CG Nº 41/2012)

159.4. Deverá sempre constar do assento e da respectiva certidão a seguinte


observação: “Aplica-se o disposto no art. 7º, §4º do Decreto-Lei n°4.657/42 (Lei de
Introdução ao Código Civil)”. (Acrescentado pelo Provimento CG Nº 41/2012)

159.5. Na eventual existência de pacto antenupcial, lavrado perante autoridade


estrangeira competente, o Oficial deverá, antes de efetuar o traslado, solicitar que os
interessados providenciem o seu registro em Registro de Títulos e Documentos no
Brasil, alertando-os que o documento deverá estar previamente legalizado por
autoridade consular brasileira que tenha jurisdição sobre o local em que foi emitido,
devendo, também, estar traduzido por tradutor público juramentado. (Acrescentado pelo
Provimento CG Nº 41/2012)

159.6. A omissão do nome adotado pelos cônjuges após o matrimônio no assento de


casamento ocorrido em país estrangeiro não obstará o traslado. (Acrescentado pelo
Provimento CG Nº 41/2012)

159.6.1. Nesse caso, deverão ser mantidos os nomes de solteiro dos cônjuges. Faculta-
se a averbação posterior, sem a necessidade de autorização judicial, mediante
apresentação de documentação comprobatória de que os nomes foram modificados
após o matrimônio, em conformidade com a legislação do país em que os nubentes
tinham domicílio, nos termos do art. 7º do Decreto-Lei n° 4.657/42. (Acrescentado pelo
Provimento CG Nº 41/2012)

159.7. A omissão no assento de casamento ocorrido em país estrangeiro de outros


dados previstos no art. 70 da Lei n° 6.015/1973 não obstará o traslado. (Acrescentado
pelo Provimento CG Nº 41/2012)

Apostila Contribuinte Individual – Regras Gerais 564


159.8. Os dados faltantes poderão ser inseridos posteriormente por averbação, mediante
a apresentação de documentação comprobatória, sem a necessidade de autorização
judicial. (Acrescentado pelo Provimento CG Nº 41/2012)

159.9. Os casamentos celebrados por autoridades estrangeiras são considerados


autênticos, nos termos da lei do local de celebração, conforme previsto no “caput” do art.
32 da Lei n° 6.015/73, inclusive no que respeita aos possíveis impedimentos, desde que
não ofendam a soberania nacional, a ordem pública e os bons costumes, nos termos do
art. 17 do Decreto n° 4.657/1942. (Acrescentado pelo Provimento CG Nº 41/2012)

159.10. O traslado no Brasil, a que se refere o §1º, do artigo 32 da Lei nº 6.015/73,


efetuado junto ao Registro Civil das Pessoas Naturais do 1º Subdistrito da Comarca, tem
o objetivo de dar publicidade e eficácia ao casamento, já reconhecido válido para o
ordenamento brasileiro, possibilitando que produza efeitos jurídicos plenos no território
nacional.(Acrescentado pelo Provimento CG Nº 41/2012)

160. O traslado do assento de óbito de brasileiro, ocorrido em país estrangeiro, deverá


ser efetuado mediante a apresentação da seguinte documentação: (Alterado pelo
Provimento CG Nº 41/2012)

a) certidão do assento de óbito emitida por autoridade consular brasileira ou certidão


estrangeira de óbito, legalizada por autoridade consular brasileira e traduzida por tradutor
público juramentado; (Acrescentado pelo Provimento CG Nº 41/2012)

b) certidão de nascimento e, se for o caso, de casamento do falecido, para fins do artigo


106 da Lei nº 6.015/73; (Acrescentado pelo Provimento CG Nº 41/2012)

c) requerimento assinado por familiar ou por procurador. (Acrescentado pelo Provimento


CG Nº 41/2012)

160.1. A omissão no assento de óbito ocorrido em país estrangeiro, de dados previstos


no art. 80 da Lei n° 6.015/73 não obstará o traslado. (Acrescentado pelo Provimento CG
Nº 41/2012)

160.2. Os dados faltantes poderão ser inseridos posteriormente por averbação, mediante
a apresentação de documentação comprobatória, sem a necessidade de autorização
judicial. (Acrescentado pelo Provimento CG Nº 41/2012)

160.3. Se o assento de óbito a trasladar se referir a brasileiro naturalizado, será


obrigatória também a apresentação do certificado de naturalização ou documento que
comprove a nacionalidade brasileira.(Acrescentado pelo Provimento CG Nº 41/2012)

161. O traslado de assento estrangeiro de nascimento de brasileiro, que não tenha sido
previamente registrado em repartição consular brasileira, deverá ser efetuado mediante a
apresentação dos seguintes documentos:(Alterado pelo Provimento CG Nº 41/2012)

a) certidão do assento estrangeiro de nascimento, legalizada por autoridade consular


brasileira e traduzida por tradutor público juramentado; (Acrescentado pelo Provimento
CG Nº 41/2012)

b) declaração de domicílio do registrando na Comarca ou comprovante de residência ou


domicílio, a critério do interessado. Na falta de domicílio no Brasil, o traslado deverá ser
efetuado no 1º Ofício do Distrito Federal; (Acrescentado pelo Provimento CG Nº 41/2012)

c) requerimento assinado pelo registrando, por um dos seus genitores, pelo responsável
legal ou por procurador; d) documento que comprove a nacionalidade brasileira de um
dos genitores. (Acrescentado pelo Provimento CG Nº 41/2012)

161.1. Deverá constar do assento e da respectiva certidão do traslado a seguinte


observação: “Nos termos do artigo 12, inciso I, alínea “c”, in fine, da Constituição

Apostila Contribuinte Individual – Regras Gerais 565


Federal, a confirmação da nacionalidade brasileira depende de residência no Brasil e de
opção, depois de atingida a maioridade, em qualquer tempo, pela nacionalidade
brasileira, perante a Justiça Federal”.(Acrescentado pelo Provimento CG Nº 41/2012)

162. O traslado de assento de nascimento, lavrado por autoridade consular brasileira,


deverá ser efetuado mediante a apresentação dos seguintes documentos:( Acrescentado
pelo Provimento CG Nº 41/2012)

a) certidão de assento de nascimento emitida por autoridade consular brasileira;


(Acrescentado pelo Provimento CG Nº 41/2012)

b) declaração de domicílio do registrando na Comarca ou comprovante de residência ou


domicílio, a critério do interessado. Na falta de domicílio no Brasil, o traslado deverá ser
efetuado no 1º Ofício do Distrito Federal; (Acrescentado pelo Provimento CG Nº 41/2012)

c) requerimento assinado pelo registrando, por um dos seus genitores, pelo responsável
legal ou por procurador. (Acrescentado pelo Provimento CG Nº 41/2012)

162.1. Deverá constar do assento e da respectiva certidão do traslado a seguinte


observação: “Brasileiro nato, conforme os termos da alínea c do inciso I do art. 12, in
limine, da Constituição Federal”.(Acrescentado pelo Provimento CG Nº 41/2012)

163. Caso não conste o sobrenome do registrando no assento de nascimento ocorrido


em país estrangeiro, faculta-se ao requerente a sua indicação, mediante declaração
escrita que será arquivada. (Acrescentado pelo Provimento CG Nº 41/2012)

164. A omissão no assento de nascimento ocorrido em país estrangeiro de dados


previstos no art. 54 da Lei 6.015/73 não obstará o traslado.( Acrescentado pelo
Provimento CG Nº 41/2012)

164.1. Os dados faltantes poderão ser inseridos posteriormente por averbação, mediante
a apresentação de documentação comprobatória, sem a necessidade de autorização
judicial.(Acrescentado pelo Provimento CG Nº 41/2012)

165. As sentenças de opção de nacionalidade serão inscritas no livro “E” do Registro


Civil das Pessoas Naturais do 1º Subdistrito da Comarca de residência do optante, ou de
seus pais, mediante mandado que ficará arquivado.( Acrescentado pelo Provimento CG
Nº 41/2012)

165.1. Do registro da opção de nacionalidade deverá constar: (Acrescentado pelo


Provimento CG Nº 41/2012)

a) data do registro; (Acrescentado pelo Provimento CG Nº 41/2012)


b) nome completo, data de nascimento, naturalidade e filiação; (Acrescentado pelo
Provimento CG Nº 41/2012)
c) data da sentença e seu trânsito em julgado, Vara e nome do Juiz que a proferiu;
(Acrescentado pelo Provimento CG Nº 41/2012)
d) o Registro Civil das Pessoas Naturais que lavrou o assento de transcrição de
nascimento, se conhecido; (Acrescentado pelo Provimento CG Nº 41/2012)
e) data do mandado. (Acrescentado pelo Provimento CG Nº 41/2012

166. Após o trânsito em julgado, as sentenças de separação judicial e de divórcio


relativas a casamentos realizados fora do Estado de São Paulo, serão inscritas
facultativamente no Livro “E” do Registro Civil das Pessoas Naturais do 1º Subdistrito da
Comarca. (Acrescentado pelo Provimento CG Nº 41/2012)

167. O Registro Civil das Pessoas Naturais do 1º Subdistrito da Comarca procederá no


Livro “E”, para fins de publicidade e efeitos perante terceiros, o traslado da certidão de
nascimento de pessoa filha de pai e mãe estrangeiros, cujo nascimento tenha ocorrido
no exterior. A certidão devera ser traduzida por tradutor público juramentado, inscrito em

Apostila Contribuinte Individual – Regras Gerais 566


junta comercial brasileira, para em ato subseqüente, proceder às necessárias
averbações de mandados judiciais, cujas ordens e dispositivos abordem assuntos
relativos aos direitos da personalidade, às questões de estado, à capacidade e ao direito
de família; ou, ainda, às hipóteses de reconhecimento da filiação pela via administrativa
ou judicial, à perda e suspensão do poder familiar, guarda, tutela, investigação de
paternidade ou maternidade, negatória de paternidade ou maternidade e demais atos
que constituírem nova relação familiar.( Acrescentado pelo Provimento CG Nº 41/2012)

168. Se do mandado não contiver ordem expressa para a realização da transcrição, ou


se embora existente não estiver instruído com a documentação necessária, far-se-á a
necessária transcrição, com a documentação que a parte apresentar. (Acrescentado pelo
Provimento CG Nº 41/2012)

169. O Registro Civil das Pessoas Naturais do 1º Subdistrito da Comarca procederá no


livro “E”, para fins de publicidade e efeitos perante terceiros, o traslado da certidão de
casamento de estrangeiros realizado no exterior, devidamente traduzida por tradutor
público juramentado, inscrito em junta comercial brasileira, para em ato subseqüente,
averbar mandado judicial ou escritura pública de separação, divórcio, conversão de
separação em divórcio, divórcio direto, nulidade e anulação de casamento.(Acrescentado
pelo Provimento CG Nº 41/2012)”

Resolução Nº 155 de 16/07/2012 - Dispõe sobre traslado de certidões de registro civil de pessoas
naturais emitidas no exterior.

“Art. 1º O traslado de assentos de nascimento, casamento e óbito de brasileiros em país


estrangeiro, tomados por autoridade consular brasileira, nos termos do regulamento
consular, ou por autoridade estrangeira competente, a que se refere o caput do art. 32 da
Lei nº 6.015/1973, será efetuado no Livro "E" do 1o Ofício de Registro Civil de Pessoas
Naturais da Comarca do domicílio do interessado ou do 1º Ofício de Registro Civil de
Pessoas Naturais do Distrito Federal, sem a necessidade de autorização judicial.

Art. 2º Os assentos de nascimento, casamento e óbito de brasileiros lavrados por


autoridade estrangeira competente, que não tenham sido previamente registrados em
repartição consular brasileira, somente poderão ser trasladados no Brasil se estiverem
legalizados por autoridade consular brasileira que tenha jurisdição sobre o local em que
foram emitidas.

§ 1º Antes de serem trasladados, tais assentos também deverão ser traduzidos por
tradutor público juramentado, inscrito em junta comercial brasileira.

§ 2º A legalização efetuada por autoridade consular brasileira consiste no


reconhecimento da assinatura de notário/autoridade estrangeira competente aposta em
documento original/fotocópia autenticada ou na declaração de autenticidade de
documento original não assinado, nos termos do regulamento consular. O
reconhecimento, no Brasil, da assinatura da autoridade consular brasileira no documento
será dispensado, conforme previsto no art. 2º do Decreto nº 84.451/1980.

§ 3º Os oficiais de registro civil deverão observar a eventual existência de acordos


multilaterais ou bilaterais, de que o Brasil seja parte, que prevejam a dispensa de
legalização de documentos públicos originados em um Estado a serem apresentados no
território do outro Estado, ou a facilitação dos trâmites para a sua legalização.

TRASLADO DE NASCIMENTO (Art. 7º ao 12)

TRASLADO DE CASAMENTO (Art. 13)

TRASLADO DE CERTIDÃO DE ÓBITO

Art. 14. O traslado do assento de óbito de brasileiro, ocorrido em país estrangeiro,

Apostila Contribuinte Individual – Regras Gerais 567


deverá ser efetuado mediante a apresentação da seguinte documentação:

a) certidão do assento de óbito emitida por autoridade consular brasileira ou certidão


estrangeira de óbito, legalizada por autoridade consular brasileira e traduzida por tradutor
público juramentado;

b) certidão de nascimento e, se for o caso, de casamento do falecido, para fins do artigo


106 da Lei nº 6.015/1973; e

c) requerimento assinado por familiar ou por procurador.

§ 1º A omissão no assento de óbito ocorrido em país estrangeiro, de dados previstos no


art. 80 da Lei nº 6.015/73 não obstará o traslado.

§ 2º Os dados faltantes poderão ser inseridos posteriormente por averbação, mediante a


apresentação de documentação com probatória, sem a necessidade de autorização
judicial.”

SISCON
8013 Segurado estrangeiro (português) residente no Brasil mas falecido em Portugal, em 12/04/2013. Contribuía
para o RGPS como facultativo. Viúva requereu pensão por morte, apresentando assento de óbito emitido em
Portugal. Já recebe pensão por morte da previdência portuguesa. Apresentou documento comprovando que o
Cartório de Registro Civil recusou-se a emitir certidão de óbito no Brasil, por inexistência de previsão, na Lei
de Registros Públicos, quanto a óbitos de estrangeiros. A APS consultou esta SRD por entender que, sem a
certidão de óbito brasileira, o benefício não pode ser concedido.

Pode-se utilizar de Certidão de Óbito de estrangeiro (português) expedida em país estrangeiro (Portugal) para
produzir efeitos previdenciários no Brasil? Em caso negativo, há alguma forma de ser regularizado o
documento para produzir tais efeitos?

Apostila Contribuinte Individual – Regras Gerais 568


ANEXO I
I – Requerimento para Cálculo de Contribuição em Atraso
ANEXO L – IN nº 77 PRES/INSS, de 21.01.2015
e
Anexo – Memorando-Circular Conjunto nº 1 INSS/DIRBEN/DIRAT, de 04.01.2010
ANEXO L

INSTRUÇÃO NORMATIVA Nº 77 /PRES/INSS, DE 21 DE JANEIRO DE 2015

REQUERIMENTO PARA CÁLCULO DE CONTRIBUIÇÃO EM ATRASO

PROTOCOLO (USO INSS)

1 - INFORMAÇÕES BÁSICAS
Nome: Data de Nascimento:
Nome da mãe: Telefone:
Endereço: CEP:
NIT (PIS/PASEP/CI/SUS): CPF:

Nº Carteira de Identidade: Data de Emissão: Órgão Expedidor:

Nº Carteira de Trabalho: Série: Data de Emissão:

2 - FINALIDADE DO CÁLCULO ( ) CONTAGEM NO RGPS (Indenização/Retroação de DIC)


( ) CONTAGEM RECÍPROCA - CTC
3 - COMPETÊNCIAS PARA CÁLCULO/ATIVIDADE EXERCIDA
___/_______ a ___/_______ - Atividade:____________________________________________
___/_______ a ___/_______ - Atividade:____________________________________________
___/_______ a ___/_______ - Atividade:____________________________________________
4 - DOCUMENTOS APRESENTADOS
( ) Documentos pessoais (Carteira de Trabalho e Previdência Social – CTPS, identidade, CPF, título de
eleitor, certidão de nascimento ou casamento)

( ) Declaração fornecida pela empresa, devidamente assinada e identificada por seu responsável,
acompanhada de original ou cópia autenticada da Ficha de Registro de Empregados ou do Livro de
Registros de Empregados, onde conste o referido registro do trabalhador

( ) Contracheque ou recibo de pagamento contemporâneos aos fatos que se pretende comprovar

( ) Certificado de sindicato ou órgão gestor de mão-de-obra que agrupa trabalhadores avulsos

( ) Contrato Social e alterações / Registro de Firma Individual

( ) Guias de recolhimentos de contribuição de contribuinte individual

( ) Comprovante de inscrição de contribuinte individual

( ) Documentos comprobatórios de atividade rural (Bloco de notas, IR, etc)

( ) Outros documentos. Especificar:


_____________________________________________________________________________________
_____________________________________________________________________________________

O requerente fica ciente que:

1. Estará sujeito ao pagamento das diferenças e acréscimos legais devidos, caso a Previdência Social
constate, a qualquer momento, que o recolhimento foi efetuado em desacordo com a finalidade descrita,
com os procedimentos do sistema ou legislação aplicável ao cálculo de contribuições em atraso.
2. Qualquer declaração falsa ou diversa da escrita sujeitará o declarante à pena prevista no art. 299 do
Código Penal.

Local e data: Assinatura:

_______________________, ___/___/___
Anexo
MEMORANDO-CIRCULAR CONJUNTO Nº 1 INSS/DIRBEN/DIRAT, de 04.01.2010

PROTOCOLO (USO INSS)

REQUERIMENTO PARA CÁLCULO DE CONTRIBUIÇÃO EM ATRASO

1- INFORMAÇÕES BÁSICAS
Nome:
Nome da mãe:

Endereço:

NIT (PIS/PASEP/CI):

N.º Carteira de Identidade: Data de Emissão:

N.º Carteira de Trabalho: Série:

( ) CONTAGEM NO RGPS (Indenização/Retroação de DIC)


2- FINALIDADE DO CÁLCULO
( ) CONTAGEM RECÍPROCA - CTC
3. COMPETÊNCIAS PARA CÁLCULO/ATIVIDADE EXERCIDA

___/_______ a ___/_______ - Atividade:____________________________________________

___/_______ a ___/_______ - Atividade:____________________________________________

___/_______ a ___/_______ - Atividade:____________________________________________

4- DOCUMENTOS APRESENTADOS

( ) Documentos pessoais (Carteira de Trabalho e Previdência Social – CTPS, identidade, CPF, titulo de eleitor, certidão de
nascimento ou casamento, )

( )Declaração fornecida pela empresa, devidamente assinada e identificada por seu responsável, acompanhada de original ou
cópia autenticada da Ficha de Registro de Empregados ou do Livro de Registros de Empregados, onde conste o referido registro
do trabalhador;

( ) Contracheque ou recibo de pagamento contemporâneos aos fatos que se pretende comprovar.

( ) Certificado de sindicato ou órgão gestor de mão-de-obra que agrupa trabalhadores avulsos

( ) Contrato Social e alterações/ Registro de Firma Individual

( ) Guias de recolhimentos de contribuição de contribuinte individual

( ) Comprovante de inscrição de contribuinte individual

( ) Documentos comprobatórios de atividade rural (Bloco de notas, IR, etc)

( ) Outros documentos _____________________________________________________________________________________________

________________________________________________________________________________________________________________

O requerente fica ciente que:


1. Estará sujeito ao pagamento das diferenças e acréscimos legais devidos, caso a Previdência Social constate, a qualquer momento, que o
recolhimento foi efetuado em desacordo com a finalidade descrita, com os procedimentos do sistema ou legislação aplicável ao cálculo de
contribuições em atraso.
2. Qualquer declaração falsa ou diversa da escrita sujeitará o declarante à pena prevista no art. 299 do Código Penal.
Local e data: Assinatura:

_________________________ ___/___/___
ANEXO II
II - Modelo de Entrevista – Alteração de Código de GPS
para recebimento de Seguro Desemprego
Modelo de Entrevista – Alteração de Código de GPS para recebimento de
Seguro Desemprego
ENTREVISTA SEGUNDO ALÍNEA G ITEM 8 MEMORANDO/CIRCULAR 21 DIRBEN/INSS DE
23/07/2012

PT/NB: ______________________________________ DATA: ___/___/___

I – Dados do Segurado:

1- Nome________________________________________________________________________
2- Apelido__________________________________________________________3-DN: __/__/__
4- RG N°__________________ 5 – CPF_____________6 - Estado
Civil:_____________________
7- Endereço:______________________________________________________________________
_______________________________CEP: _____________ Estado: ________________________
8- Ponto de referência ______________________________________________________________

II – Informar se exerceu alguma atividade durante o período em que alega ter efetuado
recolhimentos à Previdência Social em código incorreto:
________________________________________________________________________________
________________________________________________________________________________
________________________________________________________________________________
________________________________________________________________________________
________________________________________________________________________________
________________________________________________________________________________
________________________________________________________________________________
________________________________________________________________________________
________________________________________________________________________________
________________________________________________________________________________
__________________________________________________

III – Informar o motivo que levou a efetuar o(s) pagamento(s) com código 1163/1007 ao invés de
1473/1406, durante o período que alega estar desempregado:
________________________________________________________________________________
________________________________________________________________________________
________________________________________________________________________________
________________________________________________________________________________
________________________________________________________________________________
________________________________________________________________________________
________________________________________________________________________________
________________________________________________________________________________
________________________________________________________________________________
________________________________________________________________________________
________________________________________________________________________________
________________________________________________________________________________
________________________________________________________________________________
_________________________________________________________________

IV – Outros esclarecimentos que o segurado deseja prestar:


________________________________________________________________________________
________________________________________________________________________________
________________________________________________________________________________
________________________________________________________________________________
________________________________________________________________________________
________________________________________________________________________________
________________________________________________________________________________
________________________________________________________________________________
________________________________________________________________________________
________________________________________________________________________________
________________________________________________________________________________
________________________________________________________________________________
____________________________________________________________

Local e data: ___/___/___

Assinatura e matrícula do
Servidor:____________________________________________________

Art. 299 (Código Penal) – Omitir, em documento público ou particular, declaração que dele devia
constar, ou nele inserir ou fazer inserir declaração falta ou diversa da que devia ser escrita, com o
fim de prejudicar direito, criar obrigação ou alterar a verdade sobre fato juridicamente relevante.

Assinatura do Segurado: _______________________________________

CONCLUSÃO DA ENTREVISTA:

________________________________________________________________________________
________________________________________________________________________________
________________________________________________________________________________
________________________________________________________________________________
________________________________________________________________________________
________________________________________________________________________________
________________________________________________________________________________
___________________________________

Servidor/Matrícula: ____________________________________________
ANEXO III
III- Modelo de Declaração de Titularidade

Apostila Contribuinte Individual – Regras Gerais 8


Declaração
Eu,

portador(a) do R.G. nº , e C.P.F. nº

nascido em , residente e domiciliado a

Rua/Av.:

Bairro , C.E.P.

portador(a) do NIT nº , declaro para os devidos fins que os

recolhimentos constantes do período de:

são autênticos e de minha titularidade.

Para efeito desta, assumo total responsabilidade sobre as declarações aqui descritas, e estou ciente

que qualquer declaração falsa estarei incurso às penalidades nos artigos 171 e 299 do Código

Penal .

São Paulo, de de 20

Assinatura do declarante

Apostila Contribuinte Individual – Regras Gerais 9


ANEXO IV
IV - E-MAIL referente a divergência do exemplo 08 entre o
Memorando-Circular nº 25 DIRBEN/CGBENEF de 20.08.2008 e
item 13.2.2 do Manual aprovado pela Resolução nº 159/2011

Apostila Contribuinte Individual – Regras Gerais 10


E-MAIL referente a divergência do exemplo 08 entre o Memorando-Circular nº 25
DIRBEN/CGBENEF de 20.08.2008 e item 13.2.2 do Manual aprovado pela Resolução nº
159/2011

---------- Mensagem encaminhada ----------


Remetente: "Isabel Cristina Sobral" <isabel.sobral@inss.gov.br>
Data: 28/01/2013 15:55
Assunto: Re: Fw: Re: AJUDA- item 3.2.2 Análise do início-cálculo da carência a partir de 20 de
agosto de 2008 - exemplo 8 com incorreção
Para: "Roberto Vieira Linck - INSSSP" <roberto.linck@inss.gov.br>
Com Cópia: "Isabel CRISTINA SOBRAL" <isabel.sobral@inss.gov.br>, "Luciana Cristina Miyake
Monterosso - INSSSP" <luciana.miyake@inss.gov.br>, "Vladimir DOS SANTOS STEIN"
<vladimir.stein@inss.gov.br>
vladimir.stein@inss.gov.br>

Sim, no caso das aposentadorias- lei 10.666, vale o recolhimento da 1ª contribuição em


dia, referente ao primeiro vinculo de CI após vinculo de empregado, estando correto o
exemplo do memorando em função de que:

Para o contribuinte individual cujo primeiro vínculo com a Previdência Social foi na
condição de empregado, será observada a existência do primeiro recolhimento em
dia como contribuinte individual após a vinculação como empregado.

Isabel Cristina Sobral


Chefe da Divisão de Reconhecimento
Inicial do Direito - 01.500.102
61-3313-4407

Em 28/01/2013 15:44, Roberto Vieira Linck - INSSSP escreveu:

Oi Tina, mais uma vez agradeço a vossa presteza e atenção. Desculpe a minha
ignorância. O texto em negrito, que é o mesmo texto do citado memorando e Resolução,
menciona: se o primeiro vínculo foi na condição de empregado, porém se o segurado é
empregado, depois CI (com recolhimento em dia), depois empregado novamente e
depois CI (com recolhimento em atraso), conforme o exemplo 8. Nesse caso, se o
exemplo 8 do Manual está errado, então podemos dizer que o mesmo exemplo 8 do
Memorando está correto? É isso? Se considerarmos as duas fundamentações que você
citou, o exemplo do memo está correto, mas conversando aqui na Divisão, ainda há
dúvidas de interpretação do texto.

Roberto Vieira Linck


Chefe SAIS-GEXSP Centro.

---------- Mensagem encaminhada ----------


Remetente: "Isabel Cristina Sobral" <isabel.sobral@inss.gov.br>
Data: 28/01/2013 13:57 (01:46 horas atrás)

Apostila Contribuinte Individual – Regras Gerais 11


Assunto: Re: AJUDA- item 3.2.2 Análise do início-cálculo da carência a partir de 20 de
agosto de 2008 - exemplo 8 com incorreção
Para: "Roberto Vieira Linck - INSSSP" <roberto.linck@inss.gov.br>
Com Cópia: "Isabel CRISTINA SOBRAL" <isabel.sobral@inss.gov.br>, "Luciana
Cristina Miyake Monterosso - INSSSP" <luciana.miyake@inss.gov.br>,
"Reconhecimento Inicial-INSSDF" <rec.inicial@inss.gov.br>, "Candice Hellen Sousa
de Freitas - INSSDF" <candice.freitas@inss.gov.br>, "Licia Alves Henriques dos Anjos
- INSSSP" <licia.anjos@inss.gov.br>

Oi Roberto, tudo bem? feliz 2013 para vocês.

Já identificamos um erro no exemplo 8 citado, considerando a explicação


contida no item 3.22 do manual, que será corrigido.

Assim dispõe o manual:

- Para o contribuinte individual com diversas atividades nesta condição,


será considerado, para fins de início da contagem da carência, o
primeiro recolhimento dentro do prazo regulamentar do primeiro
vínculo, mesmo que haja encerramento e reinício de atividade nos
vínculos posteriores;

- Para o contribuinte individual cujo primeiro vínculo com a Previdência


Social foi na condição de empregado, será observada a existência do
primeiro recolhimento em dia como contribuinte individual após a
vinculação como empregado.

Isabel Cristina Sobral


Chefe da Divisão de Reconhecimento
Inicial do Direito - 01.500.102
61-3313-4407

Em 28/01/2013 08:40, Roberto Vieira Linck - INSSSP escreveu:

Tina bom dia, tudo bem com você?

Os servidores que atuam no cálculo do débito para emissão de GPS de


quitação, solicitaram alguns esclarecimentos, em especial nos casos em que
o segurado não quer recolher o débito na sua totalidade, respeitando o
contido no SISCON nº 4269. Nesse caso em que o segurado recolhe parte
do débito, o servidor tem que ter conhecimento de algumas regras que
podem implicar quando do protocolo de um benefício, em especial no que
se refere a carência, a fim de esclarecer ao segurado.

Observei que existe uma divergência de entendimento no exemplo 08 entre


o Memorando-Circular nº 25 DIRBEN/CGBENEF, de 20.08.2008, que está
em vigor até a presente data e o mesmo exemplo constante no Manual
aprovado pela Resolução nº 159 PRES/INSS, de 17.10.2011.

É bem verdade que o contido na Resolução sobrepõe o citado memorando,


porém como não houve nenhuma retificação em relação ao referido

Apostila Contribuinte Individual – Regras Gerais 12


exemplo, fiquei na dúvida em qual deva ser considerado, em especial se
levarmos em consideração ao texto na alínea “c” do item 2 do mesmo
memorando que faz uma ressalva apenas ao primeiro vínculo de empregado,
não mencionando a existência de outros vínculos na mesma condição de
empregado, intercalado com atividade de Contribuinte Individual.

Como eu não recebo nenhum e-mail da vossa área e uma vez que na página
da DIRBEN onde constam as normas acima citadas, não há nenhuma
retificação/correção, não sei qual orientação eu devo seguir no referido
exemplo, por isso eu gostaria de uma orientação vossa a respeito.

Segue anexo arquivo contendo o mesmo exemplo 8 nas duas normas.

Desde já agradeço a vossa atenção e um beijo grande,

Roberto Vieira Linck


Chefe SAIS-GEXSP Centro

Apostila Contribuinte Individual – Regras Gerais 13


ANEXO V
V – Códigos de GPS

Apostila Contribuinte Individual – Regras Gerais 14


Códigos de GPS
Ordem de Serviço INSS/DAF nº 205, de 10.03.1999 - DOU de 24.03.1999 -
Aprova o Manual de Preenchimento da Guia da Previdência Social - GPS.

Códigos alterados pela Ordem de Serviço Conjunta INSS/DAF/DSS nº 99, de 10.06.1999 - DOU
de 02.08.1999

Código Descrição

1007 Trabalhador Autônomo e Equiparado Recolhimento Mensal NIT/PIS/PASEP


1104 Trabalhador Autônomo e Equiparado - Recolhimento Trimestral NIT/PIS/PASEP
1201 GRC Contribuinte Individual DEBCAD (Preenchimento exclusivo pelo INSS)
1309 Segurado Empresário Recolhimento Mensal - NIT/PIS/PASEP
1350 Segurado Empresário Recolhimento Trimestral - NIT/PIS/PASEP
1406 Segurado Facultativo Recolhimento Mensal - NIT/PIS/PASEP
1457 Segurado Facultativo Recolhimento Trimestral - NIT/PIS/PASEP
1503 Segurado Especial - Recolhimento Mensal - NIT/PIS/PASEP
1554 Segurado Especial - Recolhimento Trimestral - NIT/PIS/PASEP
1600 Empregado Doméstico Recolhimento Mensal - NIT/PIS/PASEP
1651 Empregado Doméstico Recolhimento Trimestral - NIT/PIS/PASEP
1708 Reclamatória Trabalhista - NIT/PIS/PASEP
2003 Empresas Optantes pelo Simples CNPJ
2100 Empresas em Geral CNPJ
2119 Empresas em Geral CNPJ Recolhimento exclusivo para Outras Entidades (SESC, SESI, SENAI, etc.)
2208 Empresas em Geral CEI
2216 Empresas em Geral CEI Recolhimento exclusivo para Outras Entidades (SESC, SESI, SENAI, etc.)
2305 Entidades Filantrópicas com Isenção Total ou Parcial CNPJ
2321 Entidades Filantrópicas com Isenção Total ou Parcial CEI
2402 Órgãos do Poder Público CNPJ
2429 Órgãos do Poder Público CEI
2500 Recolhimento sobre a Receita Bruta de Espetáculos Desportivos e Contratos de Patrocínio CNPJ
2607 Recolhimento sobre a Comercialização de Produto Rural CNPJ
Recolhimento sobre a Comercialização de Produto Rural - CNPJ- exclusivo para Outras Entidades
2615
(SESC, SESI, SENAI, etc.)
2631 Contribuição retida sobre a NF/Fatura da Empresa Prestadora de Serviço CNPJ
Contribuição retida sobre NF/Fatura da Prestadora de Serviço - CNPJ (Uso exclusivo do Órgão do Poder
2640 Público Administração direta, Autarquia e Fundação Federal, Estadual, do Distrito Federal ou Municipal,
contratante do serviço).
2658 Contribuição retida sobre a NF/Fatura da Empresa Prestadora de Serviço CEI
Contribuição retida sobre NF/Fatura da Prestadora de Serviço - CEI (Uso exclusivo do Órgão do Poder
2682 Público Administração Direta, Autarquia e Fundação Federal, Estadual, do Distrito Federal ou Municipal,
contratante do serviço)
2704 Recolhimento sobre a Comercialização de Produto Rural CEI
Recolhimento sobre a Comercialização de Produto Rural CEI exclusivo para Outras Entidades (SESC,
2712
SESI, SENAI, etc.)

Apostila Contribuinte Individual – Regras Gerais 15


2801 Reclamatória Trabalhista CEI
2810 Reclamatória Trabalhista CEI Recolhimento exclusivo para Outras Entidades (SESC, SESI, SENAI, etc.)
2909 Reclamatória Trabalhista CNPJ
Reclamatória Trabalhista - CNPJ Recolhimento exclusivo para Outras Entidades (SESC, SESI, SENAI,
2917
etc.)
3000 ACAL CNPJ
3107 ACAL CEI
3204 GRC Contribuição de Empresa Normal DEBCAD (Preenchimento exclusivo pelo INSS)
4006 Pagamento de Débito DEBCAD (Preenchimento exclusivo pelo INSS)
4103 Pagamento de Débito CNPJ (Preenchimento exclusivo pelo INSS)
Pagamento de Débito Administrativo Número do Título de Cobrança (Preenchimento exclusivo pelo
4200
INSS)
Pagamento de Parcelamento Administrativo Número do Título de Cobrança (Preenchimento exclusivo
4308
pelo INSS)
6009 Pagamento de Dívida Ativa Débito Referência (Preenchimento exclusivo pelo INSS)
6106 Pagamento de Dívida Ativa Parcelamento Referência (Preenchimento exclusivo pelo INSS)
6203 Recebimento de Crédito ou de Dívida Ativa - Ação Judicial Referência
6300 Pagamento de Dívida Ativa, Cobrança Amigável Referência (Preenchimento exclusivo pelo INSS)
6408 Conversão em Receita de Depósito Judicial casos anteriores à Lei no 9.703/98 CNPJ
6432 Conversão em Receita de Depósito Judicial casos anteriores à Lei no 9.703/98 CEI
6440 Conversão em Receita de Depósito Judicial casos anteriores à Lei no 9.703/98 DEBCAD
6459 Conversão em Receita de Depósito Judicial casos anteriores à Lei no 9.703/98 NB
6467 Conversão em Receita de Depósito Judicial casos anteriores à Lei no 9.703/98 NIT/PIS/PASEP
8001 Financiamento Imobiliário Referência (Preenchimento exclusivo pelo INSS)
8109 Aluguéis Referência (Preenchimento exclusivo pelo INSS)
8133 Condomínio a Título de Reembolso Referência (Preenchimento exclusivo pelo INSS)
8141 Parcelamento de Financiamento Imobiliário Referência (Preenchimento exclusivo pelo INSS)
8150 Parcelamento de Aluguéis Referência (Preenchimento exclusivo pelo INSS)
8168 Taxa de Ocupação – Referência (Preenchimento exclusivo pelo INSS)
8176 Impostos e Taxas a Título de Reembolso Referência (Preenchimento exclusivo pelo INSS)
8206 Alienação de Bens Imóveis Referência (Preenchimento exclusivo pelo INSS)
8257 Alienação de Bens Móveis Referência (Preenchimento exclusivo pelo INSS)
9008 Devolução de Benefício NB (Preenchimento exclusivo pelo INSS)

Apostila Contribuinte Individual – Regras Gerais 16


Ordem de Serviço Conjunta INSS/DAF/DSS nº 99, de 10.06.1999 - DOU
de 02.08.1999 - Dispõe sobre a utilização do número de cadastro no PIS/PASEP, para recolhimento
de contribuições previdenciárias do Contribuinte Individual e do Empregado Doméstico.

“2- Alterar o anexo IV (Instruções de Preenchimento da Guia da Previdência Social GPS) e o


anexo V (Relação de Códigos de Pagamento) da Ordem de Serviço INSS/DAF nº 205/99, que
passam a vigorar com as modificações constantes nos anexos I e II, respectivamente, desta Ordem
de Serviço.”

Instrução Normativa INSS/DC Nº 2, de 20.10.1999 - DOU de


08.11.1999 - Alterar a Relação de Códigos de Pagamento da Guia da Previdência Social GPS.
“Art. 1º Alterar o Anexo V - Relação de Códigos de Pagamento da Ordem de Serviço INSS/DAF
No 205/99, alterada pelo Anexo II da Ordem de Serviço Conjunta INSS/DAF/DSS Nº 99/99, que
passa a vigorar com as modificações constantes do Anexo I desta Resolução.”

Códigos alterados pela Resolução INSS/DC nº 25, de 24.05.2000 - DOU de 26.05.2000

Resolução INSS/DC nº 25, de 24.05.2000 - DOU de 26.05.2000 - Altera, extingue e


cria códigos de pagamento da Guia da Previdência Social - GPS .
Art. 1º Alterar a descrição dos códigos de pagamento da GPS 1007, 1104, 2615 e 2712.
Art. 2º Extinguir os códigos de pagamento da GPS 1309 e 1350.
Art. 3º Criar os códigos de pagamento da GPS 1120, 1147 e 2437.
Art. 4º A Relação de Códigos de Pagamento da GPS, constante do Anexo I da Instrução
Normativa INSS/DC nº 02, de 20.10.99, passa a vigorar com as modificações constantes do
Anexo I desta Resolução.
Códigos alterados pela Resolução INSS/DC nº 40, de 23.11.2000 DOU de 24.11.2000

Resolução INSS/DC nº 40, de 23.11.2000 - DOU de 24.11.2000 - Cria códigos de


pagamento da Guia da Previdência Social GPS.
Art. 1º Criar os códigos de pagamento da GPS 2445 e 4316.
Art. 2º A Relação de Códigos de Pagamento da GPS será a constante do Anexo I.
Revogada pela RESOLUÇÃO INSS/PRES Nº 126, DE 15/12/2010

Instrução Normativa INSS/DC nº 105 – de 25.03.2004 - DOU de 26.03.2004 -


Revogado pela INSTRUÇÃO NORMATIVA MPS/SRP nº 3, de 14.07.2005
Art. 790. Ficam criados os códigos de pagamento 6505, 6513, 7307, 7315, conforme Anexo I

Apostila Contribuinte Individual – Regras Gerais 17


Instrução Normativa MPS/SRP nº 3, de 14.07.2005 - DOU de 15.07.2005 -
REVOGADO
Os anexos da IN MPS/SRP nº 3, de 14/07/2005, foram todos substituídos pela IN MF/RFB nº 739,
de 02/05/2007

Instrução Normativa MPS/SRP nº 20, de 11.01.2007 - DOU de 16.01.2007


Art. 2º Ficam alterados os Anexos I, II, III, XI, XIV e XXX da IN MPS/SRP nº 3, de 2005, na
forma prevista em anexo por esta Instrução Normativa.

Instrução Normativa MF/RFB nº 739, de 02.05.2007 - DOU de 02.05.2007 -


REVOGADO
Art. 1º Os Anexos I à XXXVIII da Instrução Normativa MPS/SRP nº 3, de 14 de julho de 2005 ,
passam a vigorar conforme anexos desta Instrução Normativa.

ATO DECLARATÓRIO EXECUTIVO MF/CODAC Nº 98, de


15.12.2009 - DOU de 16.12.2009 - Revogado pelo ATO DECLARATÓRIO EXECUTIVO RFB Nº 79, DE 27/10/2010
Dispõe sobre a divulgação de códigos de receita para recolhimento das contribuições sociais destinadas à
Previdência Social e das destinadas às outras entidades ou fundos, recolhidas por meio de Guia da Previdência
Social.

RFB cria e consolida os códigos de recolhimento a serem utilizados na GPS


=> Neste Ato podemos destacar:
– Os códigos criados foram os seguintes: 1058, 1198, 1228, 1236, 1244, 1252, 1260, 1287, 1295, 1619, 1678, 1686,
1694, 1805, 1813, 1821, 4332, 4340, 4359, 4715, 4731, 6475, 6483, 9601 e 9610.

– Os códigos 1619 e 1678 serão utilizados, respectivamente, para o recolhimento mensal e trimestral do INSS da parte
patronal do empregador doméstico (12%), referente ao período em que a empregada se encontra afastada em licença-
maternidade;
– Quanto ao contribuinte individual que está na condição de MEI – Microempreendedor Individual, podemos
citar dois novos códigos:

a) 1058 – Contribuinte Individual – Recolhimento Mensal – NIT/PIS/PASEP – DAS/MEI (DARF), para recolhimento
da contribuição previdenciária pelo exercício de outra atividade como autônomo;
b) 1295 – Contribuinte Individual Optante LC 123 Mensal Complemento – para o MEI que optou pelo recolhimento
complementar de 9%, calculado sobre o salário mínimo, para fins de direito à aposentadoria por tempo de contribuição.

Apostila Contribuinte Individual – Regras Gerais 18


ATO DECLARATÓRIO EXECUTIVO RFB Nº 79, DE 27.10.2010 -
DOU DE 28.10.2010 - Revogado pelo ATO DECLARATÓRIO EXECUTIVO RFB Nº 71, DE 20/09/2011

Dispõe sobre a divulgação de códigos de receita para recolhimento das contribuições sociais destinadas à
Previdência Social e das destinadas às outras entidades ou fundos, recolhidas por meio de Guia da Previdência
Social e dá outras providências.
Art. 4º Fica revogado o Ato Declaratório Executivo Codac nº 98, de 15 de dezembro de 2009 .
Anexo I – ATENÇÃO VIDE ANEXO II (Códigos em desuso)
ANEXO II - (Códigos fora de uso a partir de 3 de janeiro de 2008)

Ato Declaratório Executivo Codac nº 88, de 7.12. 2010 - DOU de


8.12.2010 - Dispõe sobre a instituição de código de receita para o caso que especifica.
Art. 1º Fica instituído o código de receita 5304 – Auxiliares Locais, para ser utilizado no
preenchimento de Guia da Previdência Social (GPS).
Art. 2º Este Ato Declaratório Executivo entra em vigor na data de sua publicação, produzindo
efeitos a partir de 6 de dezembro de 2010.

Ato Declaratório Executivo Codac nº 91, de 15.12. 2010 - DOU de


16.12.2010 - Dispõe sobre a instituição de códigos de receita para os casos que especifica.

O COORDENADOR-GERAL DE ARRECADAÇÃO E COBRANÇA SUBSTITUTO , no uso


da atribuição que lhe confere o inciso III do art. 290 do Regimento Interno da Secretaria da Receita
Federal do Brasil, aprovado pela Portaria MF nº 125, de 4 de março de 2009 , e tendo em vista o
disposto no Decreto nº 99.658, de 30 de outubro de 1990, declara:
Art. 1º Ficam instituídos os seguintes códigos de receita para serem utilizados no preenchimento
de Guia da Previdência Social (GPS):
- 8249 - Alienação de Bens Móveis - CPF; e

- 8273 - Alienação de Bens Móveis - CNPJ.

Ato Declaratório Executivo Codac nº 92, de 15.12.2010 - DOU de 16.12.2010


Dispõe sobre a instituição de códigos de receita para os casos que especifica.

O COORDENADOR-GERAL DE ARRECADAÇÃO E COBRANÇA SUBSTITUTO , no uso


da atribuição que lhe confere o inciso III do art. 290 do Regimento Interno da Secretaria da Receita
Federal do Brasil, aprovado pela Portaria MF nº 125, de 4 de março de 2009 , e tendo em vista o
disposto no art. 120 da Lei nº 8.213, de 24 de julho de1991, declara:
Art. 1º Ficam instituídos os seguintes códigos de receita para serem utilizados no preenchimento
de Guia da Previdência Social (GPS):
- 9636 - Recebimento Valores em Ações Regressivas Acidentárias do INSS - CNPJ; e

- 9652 - Recebimento Valores Ações Regressivas Acidentárias do INSS - CPF.

Apostila Contribuinte Individual – Regras Gerais 19


Ato Declaratório Executivo Codac nº 93, de 15.12.2010 - DOU de 16.12.2010
Art. 1º Ficam instituídos os seguintes códigos de receita para serem utilizados no preenchimento
de Guia da Previdência Social (GPS):
- 9024 - Devoluções de Valores Referentes a Benefícios Pagos Indevidamente pelo
Agente Pagador - Exercícios Anteriores - NB; e

- 9040 - Devoluções de Valores Referentes a Benefícios Pagos Indevidamente pelo Agente Pagador -
Dentro do Exercício – NB

ATO DECLARATÓRIO EXECUTIVO RFB Nº 71, DE 20.09.2011 -


DOU DE 21.09.2011 - Dispõe sobre a divulgação de códigos de receita para recolhimento das
contribuições sociais destinadas à Previdência Social e das destinadas às outras entidades ou fundos,
recolhidas por meio de Guia da Previdência Social e dá outras providências.

Art. 3º Fica revogado o Ato Declaratório Executivo Codac nº 79, de 27 de outubro de 2010 .

ATO DECLARATÓRIO EXECUTIVO Nº 46, DE 11.07.2013 – DOU


15.07.2013 Seção 1
Art. 1º As contribuições sociais administradas pela Secretaria da Receita Federal do Brasil
(RFB) destinadas à Previdência Social e as destinadas às outras entidades ou fundos deverão ser
recolhidas por meio de Guia da Previdência Social (GPS), utilizando os códigos de receita
constantes do Anexo Único a este Ato Declaratório Executivo (ADE).

Art. 3º Fica revogado o Ato Declaratório Executivo Codac nº 71, de 20 de setembro de 2011.

RFB divulga nova relação de códigos para recolhimento na GPS


O referido ato institui os códigos de receita:
- 4367 (Parcelamento Órgãos do Poder Público);
- 5304 (Auxiliares Locais);
- 8249 (Alienação de Bens Móveis – CPF);
- 8273 (Alienação de Bens Móveis – CNPJ);
- 9024 (Devoluções de Valores Referentes a Benefícios Pagos Indevidamente pelo Agente Pagador
– Exercícios Anteriores – NB);
- 9040 (Devoluções de Valores Referentes a Benefícios Pagos Indevidamente pelo Agente Pagador
– Dentro do Exercício – NB);
- 9636 (Recebimento Valores em Ações Regressivas Acidentárias do INSS – CNPJ); e
- 9652 (Recebimento Valores Ações Regressivas Acidentárias do INSS – CPF).

Apostila Contribuinte Individual – Regras Gerais 20


ATO DECLARATÓRIO EXECUTIVO Nº 46, DE 11.07.2013 – DOU 15.07.2013 Seção 1 -
(Retificado(a) no DOU de 14/11/2014, pág 128)

Item Código Especificação da Receita


de
Receita
(GPS)
1 1007 Contribuinte Individual - Recolhimento Mensal NIT/PIS/PASEP

2 1104 Contribuinte Individual - Recolhimento Trimestral - NIT/PIS/PASEP


3 1120 Contribuinte Individual - Recolhimento Mensal - Com dedução de 45% (Lei nº 9.876/99) -
NIT/PIS/PASEP
4 1147 Contribuinte Individual - Recolhimento Trimestral - Com dedução de 45% (Lei nº 9.876/99) -
NIT/PIS/PASEP
5 1163 Contribuinte Individual (autônomo que não presta serviço à empresa) - Opção: Aposentadoria apenas
por idade (art. 80 da LC 123 de 14/12/2006) - Recolhimento Mensal - NIT/PIS/PASEP
6 1180 Contribuinte Individual (autônomo que não presta serviço à empresa) - Opção: Aposentadoria apenas
por idade (art. 80 da LC 123 de 14/12/2006) - Recolhimento Trimestral - NIT/PIS/PASEP
7 1198 CI Optante LC 123 Trimestral Compl
8 1201 GRC Trabalhador Pessoa Física (Contribuinte Individual, Facultativo, Empregado Doméstico, Segurado
Especial) - DEBCAD (Preenchimento exclusivo pela Previdência Social)
9 1228 CI Trimestral Rural
10 1236 CI Optante LC 123 Mensal Rural
11 1244 CI Optante LC 123 Mensal Rural Complementação
12 1252 CI Optante LC 123 Trimestral Rural
13 1260 CI Optante LC 123 Trimestral Rural Complementação
14 1287 CI Mensal - Rural
15 1295 CI Optante LC 123 Mensal Compl
16 1406 Facultativo Mensal - NIT/PIS/PASEP
17 1457 Facultativo Trimestral - NIT/PIS/PASEP
18 1473 Facultativo - Opção: Aposentadoria apenas por idade (art. 80 da LC 123 de 14/12/2006) - Recolhimento
Mensal - NIT/PIS/PASEP
19 1490 Facultativo - Opção: Aposentadoria apenas por idade (art. 80 da LC 123 de 14/12/2006) - Recolhimento
Trimestral - NIT/PIS/PASEP
20 1503 Segurado Especial Mensal - NIT/PIS/PASEP
21 1554 Segurado Especial Trimestral - NIT/PIS/PASEP
22 1600 Empregado Doméstico Mensal - NIT/PIS/PASEP
23 1619 Empr. Domest. Patronal 12% Mensal Afast/Sal. Maternidade
24 1651 Empregado Doméstico Trimestral - NIT/PIS/PASEP - (que recebe até um salário mínimo)
25 1678 Empr. Domest. Patronal 12% Trimestral Afast/Sal. Maternidade
26 1686 Facultativo - Optante Lc 123/2006 - Recolhimento Mensal - Compl.
27 1694 Facultativo - Optante Lc 123/2006 - Recolhimento Trimestral - Compl.

Apostila Contribuinte Individual – Regras Gerais 21


28 1708 Reclamatória Trabalhista - NIT/PIS/PASEP
29 1759 Acréscimos Legais de Contribuinte Individual, Doméstico, Facultativo e Segurado Especial - Lei
nº8212/91 - NIT/PIS/PASEP
30 1805 CI com Direito a Dedução Mensal - Rural
31 1813 CI com Direito a Dedução Trimestral - Rural
32 1821 Facultativo / Exercente de Mandato Eletivo / Recolhimento Complementar
33 1830 Facultativo Baixa Renda - Recolhimento Mensal - Complemento Para Plano Simplificado da Previdência
Social - PSPS - Lei 12470/11
34 1848 Facultativo Baixa Renda - Recolhimento Trimestral - Complemento Para Plano Simplificado da
Previdência Social - PSPS - Lei 12470/11
35 1902 Diferenças de valor de contribuição/NIT/PIS/PASEP
36 1910 MEI - Complementação Mensal
37 1929 Facultativo Baixa Renda - Recolhimento Mensal - NIT/PIS/PASEP
38 1937 Facultativo Baixa Renda - Recolhimento Trimestral - NIT/PIS/PASEP
39 1945 Facultativo Baixa Renda - Recolhimento Mensal - Complemento
40 1953 Facultativo Baixa Renda - Recolhimento Trimestral - Complemento
41 2003 Simples - CNPJ
42 2011 Empresas Optantes pelo Simples - CNPJ - Recolhimento sobre Aquisição de Produto Rural de Produtor
Rural Pessoa Física
43 2020 Empresas Optantes pelo Simples - CNPJ - Recolhimento sobre Contratação de Transportador
Rodoviário Autônomo
44 2100 Empresas em Geral - CNPJ
45 2119 Empresas em Geral - CNPJ - Pagamento exclusivo para Outras Entidades (SESC, SESI, SENAI, etc.)
46 2127 Cooperativa de trabalho - CNPJ - Contribuição descontada do cooperado - Lei 10.666/2003
47 2143 Empresas em Geral - CNPJ - Pagamento Exclusivo de empresas conveniadas com o FNDE -
Competências anteriores a 01/2007 (Dec. 6.003/2006)
48 2208 Empresas em Geral - CEI
49 2216 Empresas em Geral - CEI - Pagamento exclusivo para Outras Entidades (SESC, SESI, SENAI, etc.)
50 2240 Empresas em Geral - CEI - Pagamento Exclusivo de empresas conveniadas com o FNDE para
competências anteriores a 01/2007 (Dec. 6.003/2006)
51 2305 Filantrópicas com Isenção - CNPJ
52 2321 Filantrópicas com Isenção - CEI
53 2402 Órgãos do Poder Público - CNPJ
54 2429 Órgãos do Poder Público - CEI
55 2437 Órgãos do Poder Público - CNPJ - Recolhimento sobre Aquisição de Produto Rural do Produtor Rural
Pessoa Física
56 2445 Órgão do Poder Público - CNPJ - Recolhimento sobre Contratação de Transportador Rodoviário
Autônomo
57 2500 Associação Desportiva que Mantém Equipe de Futebol Profissional - Receita Bruta a Título de
Patrocínio, Licenciamento de Uso de Marcas e Símbolos, Publicidade, Propaganda e Transmissão de
Espetáculo - CNPJ - Retenção e recolhimento efetuado por empresa patrocinadora em seu próprio nome
58 2550 Associação Desportiva que Mantém Equipe de Futebol Profissional - Receita Bruta de Espetáculos
Desportivos - CNPJ - Retenção e recolhimento efetuado por entidade promotora do espetáculo

Apostila Contribuinte Individual – Regras Gerais 22


(Federação ou Confederação), em seu próprio nome
59 2607 Comercialização da Produção Rural - CNPJ
60 2615 Comercialização da Produção Rural - CNPJ- Pagamento exclusivo para Outras Entidades (SENAR)
61 2631 Contribuição Retida sobre a NF/Fatura da Empresa Prestadora de Serviço - CNPJ
62 2640 Contribuição Retida sobre NF/Fatura da Prestadora de Serviço - CNPJ - Uso Exclusivo do Órgão do
Poder Público - Administração Direta, Autarquia e Fundação Federal, Estadual, do Distrito Federal ou
Municipal (contratante do serviço).
63 2658 Contribuição Retida sobre a NF/Fatura da Empresa Prestadora de Serviço - CEI
64 2682 Contribuição Retida sobre NF/Fatura da Prestadora de Serviço - CEI (Uso Exclusivo do Órgão do
Poder Público - Administração Direta, Autarquia e Fundação Federal, Estadual, do Distrito Federal ou
Municipal (contratante do serviço).
65 2704 Comercialização da Produção Rural - CEI
66 2712 Comercialização da Produção Rural - CEI - Pagamento exclusivo para Outras Entidades (SENAR)
67 2801 Reclamatória Trabalhista - CEI
68 2810 Reclamatória Trabalhista - CEI - Pagamento exclusivo para Outras Entidades (SESC, SESI, SENAI,
etc).
69 2852 Acordo Perante Comissão de Conciliação Prévia, Dissídio ou Acordo Coletivo e Convenção Coletiva -
CEI
70 2879 Acordo Perante Comissão de Conciliação Prévia, Dissídio ou Acordo Coletivo e Convenção Coletiva -
CEI - Pagamento exclusivo para Outras Entidades (SESC, SESI, SENAI, etc).
71 2909 Reclamatória Trabalhista - CNPJ
72 2917 Reclamatória Trabalhista - CNPJ Pagamento exclusivo para Outras Entidades (SESC, SESI, SENAI,
etc.)
73 2950 Acordo Perante Comissão de Conciliação Prévia, Dissídio ou Acordo Coletivo e Convenção Coletiva -
CNPJ
74 2976 Acordo Perante Comissão de Conciliação Prévia, Dissídio ou Acordo Coletivo e Convenção Coletiva -
CNPJ - Pagamento exclusivo para Outras Entidades (SESC, SESI, SENAI, etc.)
75 3000 ACAL - CNPJ
76 3107 ACAL - CEI
77 3204 GRC Contribuição de Empresa Normal - DEBCAD (Preenchimento exclusivo pelo órgão emissor)
78 4006 Pagamento de Débito - DEBCAD (Preenchimento exclusivo pelo órgão emissor)
79 4103 Pagamento de Débito - CNPJ (Preenchimento exclusivo pelo órgão emissor)
80 4200 Pagamento de Débito Administrativo - Número do Título de Cobrança (Preenchimento exclusivo pelo
órgão emissor)
81 4308 Pagamento de Parcelamento Administrativo - Número do Título de Cobrança (Preenchimento exclusivo
pelo órgão emissor)
82 4316 Pagamento de Parcelamento de Clube de Futebol - CNPJ - (5% da Receita Bruta destinada ao Clube
de Futebol) - Art 2º da Lei nº 8.641/1993
83 4324 Parcelamento Super Simples - Lei Complementar 123/07 - Título de Cobrança
83 4324 Parcelamento Super Simples - Lei Complementar 123/06 - Título de Cobrança (Retificado no DOU de
14/11/2014, pág. 128)
84 4332 Parcelamento Timemania

Apostila Contribuinte Individual – Regras Gerais 23


85 4340 Parcelamento IES
86 4359 Parcelamento Super Simples - Lei Complementar 123/07 - Título de Cobrança (PLC 128)
86 4359 Parcelamento Super Simples - Lei Complementar 123/06 - Título de Cobrança (PLC 128) (Retificado no
DOU de 14/11/2014, pág. 128)
87 4367 Parcelamento Órgãos do Poder Público
88 5037 Recuperação de Despesas de Exercícios Anteriores - CNPJ - Uso exclusivo no SIAF
89 5045 Repasse da Secretaria do Tesouro Nacional - STN - das Contribuições Previdenciárias Relativas ao
SIMPLES - CNPJ - Uso exclusivo no SIAFI
90 5053 Custas Judiciais - Sucumbência - CNPJ - Uso exclusivo no SIAFI
91 5061 Repasse da Secretaria do Tesouro Nacional - STN - das Receitas Provenientes da CPMF Relativas aos
Recolhimentos de Contribuições Previdenciárias - CNPJ - Uso exclusivo no SIAFI
92 5070 Repasse da Secretaria do Tesouro Nacional - STN - das Contribuições Previdenciárias Relativas ao
SIMPLES/PAES - CNPJ - Uso exclusivo no SIAFI
93 5088 Contribuição da Rede Hospitalar Repassada pelo Fundo Nacional de Saúde - CNPJ - Uso exclusivo no
SIAFI
94 5096 Multas Contratuais - CNPJ - Uso exclusivo no SIAFI ou via STN0018, por determinação expressa do
INSS
95 5100 REFIS - Repasse de Contribuições Previdenciárias Efetuado pela STN de Parcela sobre Faturamento -
CNPJ - Uso exclusivo no SIAFI
96 5118 REFIS - Repasse de Contribuições Previdenciárias Efetuado pela STN de Parcela Fixa - CNPJ - Uso
exclusivo no SIAFI
97 5126 FIES - Repasse de Contribuições Previdenciárias Efetuadas pela STN Referente à Conversão de
Títulos - CNPJ - Uso exclusivo no SIAFI
98 5134 CDP - Repasse de Contribuições Previdenciárias Efetuado pela STN Referente à Conversão de Títulos
- CNPJ - Uso exclusivo no SIAFI
99 5304 Auxiliares Locais
100 6009 Pagamento de Dívida Ativa Débito - Referência (Preenchimento exclusivo pelo órgão emissor)
101 6106 Pagamento de Dívida Ativa Parcelamento - Referência (Preenchimento exclusivo pelo órgão emissor)
102 6203 Pagamento de Dívida Ativa Ação Judicial - Referência (Preenchimento exclusivo pelo órgão emissor)
103 6300 Pagamento de Dívida Ativa Cobrança Amigável - Referência (Preenchimento exclusivo pelo órgão
emissor)
104 6408 Conversão em receita de depósito judicial - casos anteriores à Lei n° 9.703/98 - CNPJ
105 6432 Conversão em Receita de Depósito Judicial - Casos Anteriores à Lei n° 9.703/98 - CEI
106 6440 Conversão em Receita de Depósito Judicial - Casos Anteriores à Lei nº 9.703/98 - DEBCAD
107 6459 Conversão em Receita de Depósito Judicial - Casos Anteriores à Lei nº 9.703/98 - NB
108 6467 Conversão em Receita de Depósito Judicial - Casos Anteriores à Lei nº 9.703/98 - NIT/PIS/PASEP
109 6505 COMPREV - Pagamento de Dívida Ativa - Parcelamento de Regime Próprio de Previdência Social
RPPS - Órgão do Poder Público - Referência
110 6513 COMPREV - Pagamento de Dívida Ativa - Não Parcelada de Regime Próprio de Previdência Social
RPPS - Órgão do Poder Público - Referência
111 6602 Levantamento Recebimento de Sucumbência/Honorário Advocatício - Divida Ativa - CNPJ
112 6610 Levantamento Recebimento de Sucumbência/Honorário Advocatício - Divida Ativa - CPF

Apostila Contribuinte Individual – Regras Gerais 24


113 6629 Levantamento Recebimento de Sucumbência/Honorário Advocatício - Divida Ativa - CEI
114 6670 Reembolso de 1% do FNDE - Dívida Ativa - CNPJ
115 6700 Devolução/Restituição ao INSS de Valores Pagos por Precatórios e RPV - CNPJ
116 6718 Devolução/Restituição ao INSS de Valores Pagos por Precatórios e RPV - CPF
117 6742 Valores Devidos por Prefeituras ao INSS Referente a Precatórios e RPV - CNPJ
118 6750 Valores Devidos por Prefeituras ao INSS Referente a Precatórios e RPV - CPF
119 7307 COMPREV - Recolhimento Efetuado por RPPS - Órgão do Poder Público - CNPJ
120 7315 COMPREV - Recolhimento Efetuado por RPPS - Órgão do Poder Público - Estoque - CNPJ
121 8001 Financiamento Imobiliário - Referência (Preenchimento exclusivo pelo órgão emissor)
122 8109 Aluguéis - Referência (Preenchimento exclusivo pelo órgão emissor)
123 8133 Condomínio a Título de Reembolso - Referência (Preenchimento exclusivo pelo órgão emissor)
124 8141 Parcelamento de Financiamento Imobiliário - Referência (Preenchimento exclusivo pelo órgão emissor)
125 8150 Parcelamento de Aluguéis - Referência (Preenchimento exclusivo pelo órgão emissor)
126 8168 Taxa de Ocupação - Referência (Preenchimento exclusivo pelo órgão emissor)
127 8176 Impostos e Taxas a Título de Reembolso - Referência (Preenchimento exclusivo pelo órgão emissor)
128 8206 Alienação de Bens Imóveis - Referência (Preenchimento exclusivo pelo órgão emissor)
129 8214 Alienação de Bens Imóveis - CNPJ
130 8222 Alienação de Bens Imóveis - CPF
131 8249 Alienação de Bens Móveis - CPF
132 8257 Alienação de Bens Móveis - Referência (Preenchimento exclusivo pelo órgão emissor)
133 8273 Alienação de Bens Móveis - CNPJ
134 8303 Aluguéis de Bens de Uso Especial - CNPJ
135 8311 Aluguéis de Bens de Uso Especial - CPF
136 8346 Aluguéis de Bens Dominicais - CNPJ
137 8354 Aluguéis de Bens Dominicais - CPF
138 8362 Taxa de Ocupação de Bens Dominicais - CNPJ
139 8370 Taxa de Ocupação de Bens Dominicais - CPF
140 8400 Parcelamento de Aluguéis de Bens de Uso Especial - CNPJ
141 8419 Parcelamento de Aluguéis de Bens de Uso Especial - CPF
142 8443 Parcelamento de Aluguéis de Bens Dominicais - CNPJ
143 8451 Parcelamento de Aluguéis de Bens Dominicais - CPF
144 8605 Dividendos - Patrimônio - CNPJ
145 8907 Recuperação de Despesas de Exercícios Anteriores - CNPJ
146 8915 Recuperação de Despesas de Exercícios Anteriores - CPF
147 8940 Multas Contratuais - CNPJ
148 8958 Multas Contratuais - CPF

Apostila Contribuinte Individual – Regras Gerais 25


149 9008 Benefício - NB (Preenchimento exclusivo pelo órgão emissor)
150 9016 Devolução de Pagamento de Benefício Referente a Depósito Judicial Efetuado pelo INSS - NB
(Preenchimento exclusivo pelo órgão emissor)
151 9024 Devoluções de Valores Referentes a Benefícios Pagos Indevidamente pelo Agente Pagador - Exercícios
Anteriores - NB
152 9040 Devoluções de Valores Referentes a Benefícios Pagos Indevidamente pelo Agente Pagador - Dentro do
Exercício - NB
153 9105 Devolução de Benefícios não Pagos - CONVÊNIOS - CNPJ
154 9113 Devolução de Benefícios não Pagos - CONVÊNIOS - NB
155 9202 Devolução de Benefícios não Pagos - ACORDOS INTERNACIONAIS - CNPJ
156 9210 Devolução de Benefícios não Pagos - ACORDOS INTERNACIONAIS - NB
157 9601 Recebimento de Valores Referentes a Penas Alternativas FRGPS - CNPJ
158 9610 Recebimento de Valores Referentes a Penas Alternativas FRGPS - CPF
159 9636 Recebimento Valores em Ações Regressivas Acidentárias do INSS - CNPJ
160 9652 Recebimento Valores Ações Regressivas Acidentárias do INSS - CPF

Apostila Contribuinte Individual – Regras Gerais 26


ANEXO VI
VI- Tabela: Vencimento da Contribuição do CI
(exceto o prestador de serviço*)

Apostila Contribuinte Individual – Regras Gerais 27


Tabela: Vencimento da Contribuição do CI (exceto o prestador de serviço*)
Período Vencimento Legislação
De 09/1960 a Último dia do mês seguinte Lei nº 3.807 (LOPS) - de 26.08.1960 – DOU 05.09.1960 (art. 79 – II e III).
17.01.1985 Decreto nº 48.959-A (art. 243) regulamentou a Lei nº 3.807.
Decreto-Lei nº 72, de 21.11.1966 – Unificou os Institutos.
Decreto nº 60.501, de 14.03.1967 (DOU 28.03.1967) – Artigo 176 – incisos III e VII.

Lei nº 5.890 de 08.06.1973 – DOU 09.06.1973 (art. 79 – II e III).


Decreto nº 72.771, de 06.09.1973 (DOU 10.09.1973) – Artigo 235 incisos I e II.
Decreto nº 77.077 (CLPS), de 24.01.1976 (DOU 02.02.1976) – Artigo 142.
Decreto nº 83.081, de 24.01.1979 (DOU 29.01.1979) – Artigo 54.**

(**Obs.: O Decreto nº 84.029, de 26.09.1979 (DOU 27.09.1979) alterou o artigo 54 do Decreto nº 83.081, porém
o Decreto nº 85.264, de 17.10.1980 (DOU 20.10.1980), revogou o Decreto nº 84.029, restabelecendo a redação
original)

De 18.01.1985 a Último dia do mês seguinte ou no dia útil Decreto nº 90.817, de 17.01.1985 (DOU 18.01.1985) – O Artigo 1º altera o
06/1989 imediatamente anterior, caso não haja expediente artigo 54 do Decreto nº 83.081/79.
bancário.
07/89 a 07/91 Dia 08 do mês seguinte ou no dia útil imediatamente Lei nº 7.787, de 30.06.1989 (DOU 30.07.1989) – Artigo 9º
anterior, caso não haja expediente bancário.
08/1991 a 06/1992 5º dia útil do mês seguinte ou no dia útil Lei nº 8.212, de 24.07.1991 (DOU 25.07.1991) – Artigo 30.
imediatamente anterior, caso não haja expediente
bancário. Portaria MTPS nº 3.400, de 08.08.1991 (DOU 12.08.1991) – Artigo 5º
Decreto nº 356, de 07.12.1991 (DOU 09.12.1991) – Regulamentou a Lei nº 8.212 – Art. 39 e art.
161.

07/1992 a 03/1993 15º dia útil do mês seguinte ou no dia útil Decreto nº 612, de 21.07.1992 (DOU 22.07.1992) – Art. 39.
imediatamente anterior, caso não haja expediente Lei nº 8.444, de 20.07.1992 (DOU 21.06.1992) – O art. 1º alterou o art. 30 da Lei nº 8.212/91
bancário.

04/1993 a 10/1999. Dia 15 do mês seguinte ou no dia útil imediatamente Decreto nº 738, de 28.01.1993 (DOU 29.01.1993) – O art. 1º altera o art. 39 do Decreto nº 612
anterior, caso não haja expediente bancário. Lei nº 8.620, de 05.01.1993 (DOU 06.01.1993) – O art. 1º alterou o art. 30 da Lei nº 8.212/91
Decreto nº 2.173, de 05.03.1997 (DOU 06.03.1997) - Art. 39.
Decreto nº 3.048, de 06.05.1999 (DOU 07.05.1999) – Art. 216.

11/1999 Dia 15 do mês seguinte, prorrogando-se o vencimento Decreto nº 3.265, de 29.11.1999 (DOU 30.11.1999) – O artigo 1º alterou o artigo 216 do Decreto nº
para o dia útil subsequente. 3.048/99.
Lei nº 9.876, de 26.11.1999 (DOU 29.11.1999) – O artigo 1º alterou o § 2º do artigo 30 da Lei nº
8.212/91.
* O CI prestador de serviço observar o disposto na alínea “b” do inciso I do artigo 30 da Lei nº 8.212/91 (dia 2, 10 ou dia 20, conforme a época)
ANEXO VII
VII – Tabela Evolução Valor mínimo e teto
(exceto o doméstico) e também de benefício
URBANO

Apostila Contribuinte Individual – Regras Gerais 29


Evolução – Valor mínimo e teto de contribuição (exceto o Doméstico) e também de benefício - URBANO

Contribuição e Salário-de-Benefício Benefício - RMI


Regulamentação Data Mínimo Teto Mínimo Teto
Decreto 48.959-A DOU 29.09.1960 Salário-Mínimo Regional 5 SM ou 10 maior SM se Salário-Mínimo Regional adulto ou 5 SM ou 10 maior SM se
(Lei 3.807/60) tiver contr. na vigência da aprendiz tiver contr. na vigência da
LOPS LOPS
Decreto 60.501 DOU 28.03.1967 Salário-Mínimo Regional 10 maior SM 70% SMR aposentadoria 10 maior SM
(Decreto-Lei 66) adulto ou menor aprendiz 70% SMR auxílio-doença
35% SMR pensão
Decreto 72.771 DOU 10.09.1973 Salário-Mínimo Regional 20 SM do país 90% SMR adulto – Aposentadoria 18 SM do país
(Lei 5.890/73 – DOU à partir de 75% SMR adulto – auxílio-doença
11.06.1973) 60% SMR adulto – pensão aux. Rec.
11.06.1973
(ODS SSS-501.58/73)
Decreto 77.077 (CLPS) DOU 02.02.1976 Salário-Mínimo Regional 20 maior valor de referência 90% SMR adulto – Aposentadoria 18 SM do país
75% SMR adulto – auxílio-doença
60% SMR adulto – pensão aux. Rec.
Decreto 83.080 DOU 29.01.1979 – Ver Decreto 83.081 (custeio) Ver Decreto 83.081 (custeio) 90% SM adulto – Aposentadoria 18 Maior unidade salarial
entra em vigor em 75% SM adulto – auxílio-doença
60% SM adulto – pensão aux. Rec
01.03.1979
Decreto 83.081 DOU 29.01.1979 – Salário-Mínimo Regional Limite máximo do salário- Ver Decreto 83.080 (Benefício) Ver Decreto 83.080
entra em vigor em adulto de-contribuição (Benefício)
01.03.1979 Menor aprendiz 2/3 do adulto
Decreto 357 DOU 09.12.1991 Ver Decreto 356 (custeio) Ver Decreto 356 (custeio) Salário-Mínimo Limite máximo do
salário-de-contribuição
Decreto 356 DOU 09.12.1991 Salário-mínimo, exceto o Limite máximo do salário- Ver Decreto 357 (Benefício) Ver Decreto 357
menor aprendiz de-contribuição (Benefício)
ANEXO VIII
VIII - Manual de Interpretação das Microfichas
de inscrição e de recolhimentos de contribuições
ANEXO IX
IX – Memorando-Circular GP/CRPS nº 006/2013
− Memorando-Circular GP/CRPS nº 005/2014
− e-mail Recurso FBR – Memo CRPS
---------- Mensagem encaminhada ----------
De: "Divisao de Cadastro do Contribuinte Individual" <dcci@inss.gov.br>
Data: 14/07/2016 10:04
Assunto: Re: Recurso FBR - Memo CRPS
Para: "SAISSP Sao Paulo Centro" <saisspc@inss.gov.br>
Com Cópia: "DBENEFSP Sao Paulo - Centro" <benefspc@inss.gov.br>, "SAISSP Sao Paulo -
Centro" <saisspc@inss.gov.br>

Roberto, bom dia!

Essa celeuma, ainda, não foi resolvida, o CRPS revogou Memo Circular GP/CRPS nº 006/2013 e não expediu
outro ato sobre a questão.
O que temos orientado para fundamentar os embargos é mencionar o mesmo dispositivo do Decreto 6.135/2007 utilizado
por vocês.

Att,

Fernanda Cristina Doerl dos Santos


Chefe da Divisão de Cadastro do Contribuinte Individual
DCCI - 01.500-401
DF - SAUS, QD2, BL O, 8° andar
(61) 3313-4491

Em 14/07/2016 às 09:08 horas, saisspc@inss.gov.br escreveu:


Prezados colegas da DCCI, bom dia!

O Comunicado CGAIS nº 25, de 19.09.2013, disciplina sobre o tratamento dados aos recursos do
CRPS contra indeferimento das contribuições de Facultativo Baixa Renda. No referido
comunicado, está anexo o Memo Circular GP/CRPS nº 006, de 08.07.2013, o qual no item 5,
disciplina que os formulários de análise da validação do recolhimento do Contribuinte Facultativo
de Baixa Renda, atualmente anexo I do Memorando-Circular nº 48 DIRBEN/INSS, de 15.09.2015,
devem ser aceitos pelas unidades julgadoras.

Ocorre que num processo de Recurso, a servidora do SRD, mostrou-me o Memo Circular
GP/CRPS nº 005, de 17.07.2014, revogando o citado Memo Circular GP/CRPS nº 006/2013. Para
instruir o pedido de recurso, instrui a servidora a entrar com “Embargos”, mencionando o disposto
no artigo 8º do Decreto nº 6.135, de 26.06.2007, que disciplina que os dados do CadÚnico são
sigilosos e que deveria ser respeitado a análise realizada e transcrita no citado formulário:

“O Decreto nº 6.135, de 26.06.2007, dispõe sobre o Cadastro Único para Programas Sociais do
Governo Federal:

Art. 8º Os dados de identificação das famílias do CadÚnico são sigilosos e somente poderão ser
utilizados para as seguintes finalidades:
I - formulação e gestão de políticas públicas; e
II - realização de estudos e pesquisas.
(...)”

Existe um outro ato legal disciplinando ao CRPS em aceitar a análise das contribuições de
Facultativo Baixa Renda realizada por servidores do SAIS por meio do formulário do anexo ao
Memorando-Circular nº 48/2015, citado acima? Cabe ressaltar que o Memo Circular GP/CRPS nº
005/2004, menciona que, considerando outros atos normativos emitidos pelo INSS em razão da
evolução do entendimento referente a matéria, revoga-se o memo 06/2013, no entanto o próprio
CRPS NÃO aceita análises feitas com base em memorandos, manuais, comunicados, etc, aceitam
apenas que a fundamentação seja feita em Leis ou Decretos, ou seja, o texto desse memo, contraria
a forma de análise do próprio CRPS, pois o mesmo não aceita "atos normativos do INSS".

Desde já agradeço a vossa atenção e informo que no presente anexo o Comunicado CGAIS e os
dois Memos do CRPS.

Atenciosamente,

Roberto Vieira Linck


Chefe SAIS-GEXSP Centro.
ANEXO X
X – Religioso – Ordem de Serviço nº INPS/SB-
052.7, de 13.02.1980
ANEXO XI
XI – Memorando-Circular 21.700.15 nº 9, de
06.05.1996
ANEXO XII
XII – Memorando-Circular 21.700.0 nº 20, de
11.04.1997
ANEXO XIII
XIII - Circular 601-005.0 nº 282, de 11.07.1980
Parecer CGJ/EB-040/80
ANEXO XIV
XIV - Circular 601-005.0 nº 160, de 03.11.1983
Parecer CGJ/EB-113/81
Fim

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