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ECONOMIA
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Ricardo Marchesan
Do UOL, em São Paulo
20/08/2017 04h00
Atualizada em 21/08/2017 10h01
P U B L I C I DA D E
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Imagem: iStock
"O peso (do aumento de combustíveis) mesmo é para quem usa carro todo
dia", diz. "O impacto vai ser basicamente em produtos de baixo valor
agregado." Como essa produção do Brasil é para vender para fora, "quem vai
pagar a conta (do aumento do combustível) é o exportador", de acordo com
ele.
Isso não quer dizer que o Brasil não precise de mais trens, segundo os
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"Transportar por rodovia é um custo alto", afirma. "Se fosse baixo, nos Estados
Unidos, [o transporte] seria rodoviário. Não é. É ferroviário, eminentemente."
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"Isso para começar a fazer a conta. Senão nem faz. Coloca no caminhão e vai
embora", afirma.
Para itens que serão exportados (por navio) e são produzidos longe do litoral, o
trem costuma ser mais vantajoso. Por exemplo, a soja do Centro-oeste e que vai
para um porto, de onde segue para outros países.
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"Não é um erro, foi bom, porque traz produto, mão de obra, gera emprego,
riqueza", afirma a professora Liedi Bernucci. Ela diz, porém, que houve um
problema estratégico no investimento em infraestrutura.
"Essa maior dinâmica do rodoviário para integrar o país teve seu papel, e foi
importante", diz Bruno Batista. "O grande problema é que foi feito investimento
em uma modalidade em detrimento de outra."
de ferrovias.
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Os investimentos em trens só retornaram nos anos 1990, com a política de
privatizações e concessões. Ainda assim,
Você pode essequiser
cancelar quando investimento foi mais voltado
para melhorar a malha atual do que para expandi-la. ACEITO NÃO
E o futuro?