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RELATÓRIO DE INDICADORES

ECONÔMICO-FNANCEIROS
AA462 – LABORATÓRIO DE PESQUISAS EM FINANÇAS EMPRESARIAIS
Gabriel Mariano da Silva - 2017465133

Ipiranga - Interna
Sumário
1. APRESENTAÇÃO ...........................................................................................................2
1.1 COSAN S.A................................................................................................................2
1.2 ULTRAPAR ................................................................................................................3
2. ANÁLISE SETORIAL .......................................................................................................4
3. ANÁLISE HISTÓRICA DOS INDICADORES ........................................................................5
3.1 Índice de Liquidez .....................................................................................................5
3.2 Índice de Endividamento ..........................................................................................7
3.3 Índice de Rentabilidade ............................................................................................8
4. ANÁLISE ..................................................................................................................... 10
5. RETORNO % DAS COMPANHIAS IBOVESPA .................................................................. 15
6. CONCLUSÃO ............................................................................................................... 17
REFERÊNCIAS ..................................................................................................................... 18

Ipiranga - Interna
1. APRESENTAÇÃO
1.1 COSAN S.A.
A COSAN iniciou suas atividades em 1936 na cidade de Piracicaba, com a
fundação de sua primeira usina de moagem de cana-de-açúcar. A partir da
segunda metade da década de 1980, expandiu intensamente suas operações
por meio da aquisição de várias usinas dentro do Estado de São Paulo.
No ano de 1936, nasceu a Usina Costa Pinto, uma usina de cana-de-açúcar
que estava localizada em Piracicaba, São Paulo. Posteriormente, em 1986,
houve uma expansão da companhia. Isto porque a mesma adquiriu novas
usinas e iniciou a exportação de açúcar a partir da região Centro-Sul do país.
Apenas no século seguinte, com a criação de uma nova marca, houve o
nascimento da Cosan. Em seguida, com o passar dos anos, a companhia
continuou expandindo e conquistando novos territórios, dentro e fora do Brasil.
Em 2008, a Cosan entrou no setor de distribuição de combustíveis e
lubrificantes por meio da aquisição dos ativos da ExxonMobil do Brasil. No
mesmo ano, houve o surgimento da Rumo, que aumentou a eficiência logística
da Cosan na exportação de açúcar.
No ano seguinte, 2009, foi a vez de adquirir a companhia Nova América,
conhecida pela produção do famoso açúcar União. A compra reforçou a
posição da Cosan S.A. como a maior produtora individual de açúcar e etanol do
mundo.
Em seguida, 2011, criou-se a Raízen, uma joint venture entre a Cosan e a
Shell, com atuação na produção de açúcar e etanol de cana-de-açúcar e
distribuição de combustíveis.
2012 foi a vez da Cosan ampliar ainda mais a sua atuação no setor de energia.
Como resultado, a companhia assumiu o controle acionário da maior
distribuidora de gás natural do Brasil, a Comgás.
Posteriormente, em 2014, foi criada a Cosan Logística, fruto da cisão do
negócio de logística da Cosan S.A. Em seguida, no ano de 2015, a Rumo
incorporou a ALL. O feito deu origem a maior operadora com base ferroviária
independente do Brasil.
No ano de 2016, a Cosan Lubrificantes passou a se chamar Moove e
transformou a sua identidade visual corporativa.

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A operação fortaleceu o posicionamento da companhia no mercado de
lubrificantes. Além disso, dois anos depois, em 2018, ela chegou em territórios
internacionais, como Portugal, França, Argentina e EUA.
Por fim, em 2020, nasceu a Compass Gás e Energia, que atua e investe em
quatro segmentos de negócios – infraestrutura, distribuição, comercialização e
trading. A mesma estabeleceu-se como uma plataforma complementar de
atividades para explorar o mercado de gás natural e energia no Brasil.

1.2 ULTRAPAR
O Grupo Ultra ou Ultrapar (Ultrapar Participações S.A) é uma companhia
brasileira que atua em áreas como energia e saúde, constituída como
sociedade anônima de capital aberto e negociada na B3 sob o código UGPA3.
Sua atividade principal é a distribuição de combustível, no qual atua com as
marcas Ipiranga e Ultragaz.
Presente em todo país, a Ultrapar é um dos maiores grupos do Brasil. A
companhia foi criada em 1937 como um negócio que atuava apenas no setor
de venda de gás.
A história da Ultrapar começou em 1937, inicialmente nomeada como Empreza
Brasileira de Gaz e Domicílio. Nome que seria alterado no ano seguinte para
Companhia Ultragaz S.A.
Em 1949, a Ultragaz deu início ao seu sistema de entrega automático, serviço
novo para o período. No início dos anos 60, a Ultragaz atingiu a marca de 1
milhão de clientes.
Em 1966, o grupo começou a atuar com logística e transporte de combustível
com a marca Transulta, que posteriormente se tornaria Ultracargo.
A empresa se tornou pioneira na produção de óxido de eteno e derivado no
Brasil no início dos anos 70, quando inaugurou a Oxiteno.
Ao longo da década, o grupo focou suas atividades na aquisição de outras
empresas do setor de gás do país, como a Brasilgás, adquirida em 1979.
Em 1992, o grupo passou por uma reestruturação. No processo a holding se
remodelou para atuar em três áreas: combustível, química e logística.
No final do milênio a Ultrapar passou a negociar as suas ações na bolsa de
valores de São Paulo e na NYSE, em Nova Iorque.

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Em 2003, a Ultrapar adquiriu a Shell Gás, naquele mesmo ano a companhia
comprou a Canamex, parte do processo de expansão da Oxiteno.
Dois anos depois, em 2005, a Ultrapar começou a atuar no Terminal Intermodal
de Santos.
No processo de crescimento do setor de distribuição de combustível a holding
adquiriu a rede Ipiranga em 2007. Ainda em 2007, a Oxiteno se expandiu com
a compra de ativos na Venezuela e no México.
Em 2007, a Ultrapar realizou a aquisição da Texaco, além de comprar os ativos
que a Puma Sotrage possuía no Brasil.
Em 2011, a Ultrapar realizou sua mudança para o Novo Mercado após
reestruturação em sua governança corporativa.
No ano seguinte, o Ipiranga adquiriu a Conectcar, passando a atuar no campo
de pagamento digital de catracas. Também naquele ano a Unicargo compra o
TEMMAR.
Em 2014, a Ultrapar se associou com a Extrafarma. O setor farmacêutico se
tornou a terceira frente de especialização em distribuição e varejo da holding.
Três anos mais tarde, em 2017, a Ultrapar completou 80 anos de história, entre
as cinco empresas mais valiosas do Brasil.
Principais produtos e serviços comercializados pela Ultrapar (UGPA3)
A atividade principal da Ultrapar é a distribuição de combustível, através de
suas marcas Ipiranga e Ultragaz, sendo que através delas atua também no
ramo de conveniência e pagamento digital de pedágio.
A Ultrapar também trabalha no ramo químico, Oxiteno, serviço de
armazenagem, Ultracargo, e drogaria, Extrafarma. Sendo uma das maiores
holdings do Brasil, e com atuação em outros países.

2. ANÁLISE SETORIAL
2.1 COSAN
. A Companhia cultiva, colhe e processa a cana-de-açúcar principal matéria-
prima utilizada na produção de açúcar e álcool, tanto para uso industrial,
bebidas e bioetanol. Cerca de 5% de todo o açúcar e 4% de todo o etanol
consumidos no planeta sai das usinas da Cosan.

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2.2 ULTRAPAR
A holding adota um modelo de negócio baseado principalmente em suas
marcas de varejo e tem atuação em setores como distribuição de combustível,
setor químico e de saúde. Além disso, o grupo também tem investimentos na
área de pesquisas e inovação.

3. ANÁLISE HISTÓRICA DOS INDICADORES

3.1 Índice de Liquidez


De acordo com Gitman (2010), a liquidez de um negócio demonstra a
capacidade que o empreendimento tem de satisfação de suas obrigações, na
data do vencimento, considerando um curto prazo. Em complementação,
Marion (2012) assim dispõe:
Os Índices de Liquidez são utilizados para avaliar a capacidade de pagamento,
isto é, constituem uma apreciação sobre se a empresa tem capacidade para
saldar seus compromissos. Essa capacidade de pagamento pode ser avaliada,
considerando: longo prazo, curto prazo ou prazo imediato (MARION, 2012, p.
83).
Segundo Assaf Neto (2015), são 4 (quatro) os tipos de indicadores de liquidez
existentes: o índice de liquidez geral, o índice de liquidez corrente, o índice de
liquidez seca e o índice de liquidez imediata.

Índice de liquidez geral


Segundo Matarazzo (2010), esse índice demonstra a capacidade que o
negócio tem de pagar suas dívidas em longo prazo. Por meio dele, conforme o
autor, indica-se quanto à empresa tem de ativos realizáveis em curto e em
longo prazos para cada R$ 1,00 de dívida que ela possui junto a terceiros.
O índice de liquidez geral é calculado, segundo Assaf Neto (2015), a partir da
seguinte fórmula:

Índice de Liquidez Geral = Ativo circulante + Realizável a longo prazo /


Passivo circulante + Exigível a longo prazo

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A sua interpretação, conforme Silva (2013, p. 307), é de que “[...] quanto maior,
melhor, mantidos constantes os demais fatores”.

Índice de liquidez corrente


De acordo com Matarazzo (2010), o índice de liquidez corrente apresenta a
capacidade de pagamento de dívidas pelo empreendimento em curto prazo.
Apresenta, pois, o quanto a empresa tem de ativos realizáveis para cada R$
1,00 de dívida que possui junto a terceiros também no curto prazo.
O índice de liquidez corrente é calculado, segundo Assaf Neto (2015), a partir
da seguinte fórmula:
Índice de Liquidez Corrente = Ativo circulante/ Passivo circulante

Conforme Silva (2013), interpreta-se o índice de liquidez corrente da seguinte


forma: se ele for maior do que $ 1,00, quer dizer que se tem capital circulante –
ou seja, a empresa tem capital de giro líquido positivo. Ao contrário, se menor
do que $ 1,00, tem-se um contexto no qual a empresa possui capital de giro
líquido negativo, com o passivo circulante superando o ativo circulante.

Índice de liquidez seca


O índice de liquidez seca é derivado do índice de liquidez corrente. Sendo
assim, considera, também, a capacidade de pagamento das dívidas em curto
prazo, porém parte da hipótese de impossibilidade de venda dos estoques
(MATARAZZO, 2010).
O índice de liquidez seca é calculado, segundo Assaf Neto (2015), a partir da
seguinte fórmula:
Índice de Liquidez Seca = Ativo circulante – Estoques /Passivo circulante

Este índice, conforme Matarazzo (2010), se revela como sendo a variável


adequada para uma avaliação conservadora da situação de liquidez da
empresa em caso de paralisação das vendas ou se o seu estoque se tornasse
obsoleto. Em outras palavras, permite visualizar as reais condições de a
empresa, mesmo sem vendas ou estoque, pagar as suas dívidas considerando
somente o disponível e as duplicatas a receber.

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Índice de liquidez imediata
Trata-se de índice, segundo Matarazzo (2010), também derivado do índice de
liquidez corrente. Contudo, conforme o autor, ele demonstra a capacidade de
pagamento de dívidas no curto prazo, considerando-se como hipótese a de que
todo o Passivo Circulante da entidade venceria no primeiro dia útil que se
segue à data de encerramento do balanço.
O índice de liquidez imediata é calculado, segundo Assaf Neto (2015), a partir
da seguinte fórmula:
Índice de Liquidez Imediata = Disponível / Passivo circulante

3.2 Índice de Endividamento


De acordo com Matarazzo (2010), o nível de endividamento do
empreendimento, com medição feita por índices, pode também ser chamada
grau de alavancagem financeira. Isso porque, segundo o autor, as obrigações,
representadas pelo capital de terceiros, exercem um efeito como que de uma
alavanca em relação à rentabilidade que o capital próprio sempre que se tem
um quadro em que a rentabilidade dos Ativos ou a rentabilidade econômica da
entidade for superior ao custo do capital de terceiros.
De acordo com Bazzi (2016), o índice de endividamento é a razão entre a
dívida de curto prazo e a dívida total, ou seja, quanto da dívida deve ser
amortizado no curto prazo. De acordo com o autor Saporito (2015), os índices
de endividamento são calculados para avaliar as decisões de financiamento, e
são calculados com base em grupos de contas de onde provêm os recursos de
uma empresa.

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Fonte: Ribeiro (2015) e Silva (2017).

Na análise do endividamento, os principais indicadores que mostram a saúde


financeira de uma empresa são os índices de cobertura de juros. No entanto,
para Damodaran (2007, p.21), “os índices de cobertura de juros medem a
capacidade de a empresa atender a pagamento de juros, mas não determinam
se ela tem capacidade de saldar o principal de uma dívida pendente”. Ainda
segundo o autor, “os índices de endividamento procuram fazer isso,
relacionando o endividamento ao capital total ou ao patrimônio líquido”.
No que tange à imobilização do patrimônio líquido, é possível observar uma
porção quase igualitária entre o ativo imobilizado e o patrimônio líquido da
empresa. Altos índices de ativos imobilizados podem ser considerados normais
em uma empresa de varejo com milhares de pontos físicos de atendimento,
devido à necessidade de mobiliário, depósitos, equipamentos de informática,
entre outros. Mas vale ressaltar que o ativo imobilizado não possui capacidade
imediata de gerar renda, pela sua baixa liquidez.

3.3 Índice de Rentabilidade


Os índices de lucratividade são usados para avaliar a lucratividade com base
nas atividades da empresa. Segundo Ribeiro (2015), eles demonstram um
retorno sobre o lucro dos recursos aplicados.

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Segundo Bazzi (2016), a análise da lucratividade de uma empresa é relevante
porque se baseia em métricas de lucratividade que podem avaliar os lucros de
uma empresa sob múltiplas perspectivas. Eles são usados para analisar a
eficácia da gestão empregada.

Margem Líquida / Operacional


O índice mostra a capacidade de uma empresa de gerar lucros em
comparação com a receita líquida de vendas. Segundo (SILVA, 2008),
representa a atividade “residual” da empresa ao final do período.
Segundo Perez Junior e Begalli (2009), o índice é o mais utilizado pelos sócios
corporativos. Gitman (2010) enfatiza de forma complementar que essa margem
de lucro é frequentemente utilizada como medida do sucesso de uma empresa.
No entanto, deve-se notar que uma boa margem de lucro líquido varia de
acordo com o tipo de indústria.

Retorno sobre o Ativo Total (ROA)


O índice mostra quanto uma empresa pode ganhar por 1,00 real investido, que
é a taxa de retorno do ponto de vista da empresa.
Segundo Gitman (2010), o índice é utilizado para medir a eficiência da gestão,
gerando lucros com base nos ativos disponíveis. Com base nisso, quanto maior
o retorno sobre os ativos totais, melhor.
Silva (2008) enfatizou que, para melhorar o índice, os ativos não operacionais
devem ser excluídos do ativo total e os efeitos das despesas e receitas não
operacionais devem ser excluídos do lucro líquido.

Retorno sobre o Capital Próprio (ROE)


Segundo Silva (2008), o índice expressa, em porcentagem, o retorno que os
acionistas ou proprietários recebem por seu investimento na empresa. Lucro é
o retorno do investidor sobre o risco de seu negócio. O índice mostra quanto
um proprietário pode recuperar a cada 1,00 real investido.
Para Iudícibus (2020), o índice é considerado importante porque mostra o
quanto os acionistas serão beneficiados com os resultados de fontes próprias e
de terceiros calculados pelo governo.

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Retorno Sobre o Ativo (ROI)
De acordo com os autores Martins, Miranda e Diniz (2014), essa é uma das
métricas mais utilizadas na prática, pois mostra o quanto uma empresa
alcançou em termos de resultados relacionados a investimentos.
Geralmente é um índice que os investidores consideram quando querem
avaliar se um determinado investimento pode ser feito, uma vez que é
necessário pelo menos recuperar o investimento.
Como o índice combina vários fatores de rentabilidade, como receita e custos,
essa combinação se torna interessante para Saporito (2015) e ainda converte
em percentual.
O quadro abaixo apresenta uma visão geral das métricas de rentabilidade,
destacando os tipos de métricas, uma breve descrição de cada métrica e a
fórmula utilizada para calculá-la.

Quadro 2 - Indicadores de rentabilidade

Fonte: Ribeiro (2015) e Marion (2019).

4. ANÁLISE
A Cosan S.A. e a Ultrapar passou por grandes oscilações nos últimos 5 anos
que se passaram antes e durante a pandemia.
Observe o gráfico abaixo:

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Evolução Cosan e Ultrapar nos últimos 5 anos
120,00%

100,00%

80,00%

60,00%
Porcentagem

40,00%

20,00%

0,00%

-20,00%

-40,00%

-60,00%
2017 2018 2019 2020 2021
COSAN 14,60% -17,07% 112,49% 11,18% 17,90%
ULTRAPAR 13,31% -27,28% -1,77% -6,03% -36,51%

Fonte: dados de pesquisa

Índice de Liquidez Corrente


Segundo Gitman (2010), o Índice de liquidez corrente mostra a capacidade de
pagamento no curto prazo de uma empresa, quanto maior o índice, maior a
capacidade de pagamento no curto prazo.

Figura 2
160,00% 140,11%
140,00%
120,00%
100,00%
80,00%
54,29%
60,00%
40,00%
20,00%
0,00%
COSAN ULTRAPAR
06/2022 06/2022

Fonte: dados de pesquisa

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Índice de Liquidez Seca
O índice de liquidez seca é o indicador de quanto poder de pagamento a
empresa possui no curto prazo, porém desconsidera os estoques.

Figura 3
5,00% 4,44%
4,00%

3,00%

2,00%
0,82%
1,00%

0,00%
COSAN ULTRAPAR
06/2022 06/2022

Fonte: dados de pesquisa

Índice de Liquidez Geral


O índice de liquidez geral reflete a capacidade da organização cumprir os
pagamentos no curto e longo prazo e é aplicada como forma de segurança
financeira da empresa a longo prazo.

Figura 4
1,20%
1,00% 1,00%
1,00%
0,80%
0,60%
0,40%
0,20%
0,00%
COSAN ULTRAPAR
06/2022 06/2022

Fonte: dados de pesquisa

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Índice de Endividamento – Participação de Capital de Terceiros
Esses indicadores representam qual é a participação do capital de terceiros no
financiamento do ativo. Conforme a elevação do endividamento, maior o risco
financeiro, devido no cotidiano da empresa, o dinheiro pago aos credores sai
do patrimônio da empresa.

Figura 5
80,00% 74,62%
70,00%
60,00%
50,00%
40,00% 32,77%
30,00%
20,00%
10,00%
0,00%
COSAN ULTRAPAR
06/2022 06/2022

Fonte: dados de pesquisa

Composição do Endividamento
O índice de composição do endividamento demonstra a parcela existente entre
obrigações de curto prazo e as obrigações totais.
IEG (Índice de Endividamento Geral)= (PC + NC)/AT ou (AT-PL)/AT

Figura 6
12,00%
10,01%
10,00%
8,00%
6,00%
4,00% 3,10%
2,00%
0,00%
COSAN ULTRAPAR
06/2022 06/2022

Fonte: dados de pesquisa

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Imobilização do PL
Esse indicador demonstra quanto foi aplicado para financiar a compra do ativo
imobilizado o Patrimônio Líquido.
Figura 7
2,50%
2,11%
2,00%

1,50%
1,11%
1,00%

0,50%

0,00%
COSAN ULTRAPAR
06/2022 06/2022

Fonte: dados de pesquisa

Índice de Rentabilidade
Rentabilidade do Ativo
É um indicador, que compara o lucro líquido com os ativos líquidos da
empresa.

Figura 8
18,00% 16,75%
16,00%
14,00% 12,49%
12,00%
10,00%
8,00%
6,00%
4,00%
2,00%
0,00%
COSAN ULTRAPAR
06/2022 06/2022

Fonte: dados de pesquisa

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Rentabilidade do PL
Rentabilidade do Patrimônio Líquido demonstra o Lucro Líquido ou Prejuízo
Líquido auferido comparado ao montante total aplicado pelos acionistas.

Figura 9
90,00% 80,88%
80,00%
70,00%
56,08%
60,00%
50,00%
40,00%
30,00%
20,00%
10,00%
0,00%
COSAN ULTRAPAR
06/2022 06/2022

Fonte: dados de pesquisa

5. RETORNO % DAS COMPANHIAS IBOVESPA

A seguir a apresentação dos gráficos das companhias em comparação ao


Ibovespa, com as altas e baixas das ações nos últimos 5 anos.

COSAN – 5 anos
Figura 10

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Fonte: Bovespa

ULTRAPAR – 5 anos
Figura 11

Fonte: Bovespa

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6. CONCLUSÃO
Este estudo tem como objetivo demonstrar as condições econômico-financeiras
por meio da análise de indicadores-chave, identificando os indicadores mais
em períodos selecionados, principalmente durante a pandemia de COVID-19.
No entanto, o estudo comparou o desempenho, dando aos pesquisadores a
oportunidade de aplicar os conhecimentos teóricos na prática para aprofundar
a compreensão do assunto.
Em resposta aos objetivos propostos, foi realizado um estudo bibliográfico para
contextualizar os indicadores selecionados. Logo após, são calculadas as
métricas do período de referência para analisar os resultados. Para tanto, o
objetivo é alcançado por meio de pesquisa bibliográfica descritiva e qualitativa,
sendo realizada uma análise comparativa com base nos resultados.
A conclusão é que o índice de liquidez da Cosan neste primeiro semestre de
2022 foi baixo, a empresa passou por uma grande alta no ano de 2019, porém
com a pandemia ela sofreu uma queda muito grande.
A Ultrapar neste primeiro semestre de 2022 teve o índice de liquidez alto,
porém a rentabilidade da empresa foi um pouco abaixo.
Ambas as empresas estão em processo de recuperação das margens pós-
pandemia, com foco em um aumento percentual mais significativo no ingresso,
bem como no retorno sobre o patrimônio líquido. A análise permitiu determinar
através dos resultados que o setor foi afetado pela pandemia de COVID-19.

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REFERÊNCIAS

ASSAF NETO, Alexandre. Estrutura e análise de balanços: um enfoque


econômico-financeiro. 11. ed. Grupo GEN, 2015.

BAZZI, Samir. Análise das demonstrações contábeis. São Paulo: Pearson


Education do Brasil, 2016.

GIL, Antônio Carlos. Como elaborar projetos de pesquisa. 6. ed. São Paulo:
Atlas, 2017.

GITMAN, L. J. Princípios da administração financeira. 12. ed. São Paulo:


Pearson Prentice Hall, 2010

GRÁFICO RETORNO % DA COSAN – IBOVESPA. Disponível em:


https://br.advfn.com/bolsa-de-valores/bovespa/cosan-on-CSAN3/grafico Acesso
em 17 de Setembro de 2022.

GRÁFICO RETORNO % DA ULTRAPAR – IBOVESPA. Disponível em:


https://br.advfn.com/bolsa-de-valores/bovespa/ultrapar-on-UGPA3/grafico
Acesso em 17 de Setembro de 2022.
MARION, J. C. Contabilidade empresarial. 16. ed. São Paulo: Atlas, 2012.

MARTINS, E.; MIRANDA, G. J.; DINIZ, J. A. Análise didática das


demonstrações contábeis. Grupo GEN, 2020..

MATARAZZO, D. C. Análise financeira de balanços: abordagem gerencial. 7.


ed. São Paulo: Atlas, 2010

PEREZ JUNIOR, José Hernandez; BEGALLI, Glaucos Antonio. Elaboração e


análise das demonstrações contábeis. 4.ed. São Paulo: Atlas, 2009.

RIBEIRO, Osni M. Estrutura e análise de balanço fácil. Editora Saraiva,


2015.

SAPORITO, Antônio. Análise e estrutura das demonstrações contábeis.


Curitiba: Intersaberes, 2015.

SILVA, J. P. da. Análise financeiras das empresas. 12. ed. São Paulo: Atlas,
2013.

SILVA, José Pereira da. Análise financeira das empresas. 9.ed. São Paulo:
Atlas, 2008.

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LISTA DE FIGURAS

Figura 1 – Evolução Cosan e Ultrapar nos últimos 5 anos


Figura 2 – Liquidez Corrente
Figura 3 – Liquidez Seca
Figura 4 – Liquidez Geral
Figura 5 – Participação de Capital de Terceiros
Figura 6 – Composição do Endividamento
Figura 7 - Imobilização do PL
Figura 8 – Rentabilidade do Ativo
Figura 9 – Rentabilidade do Patrimônio Líquido
Figura 10 – Gráfico Ibovespa Cosan – 5 anos
Figura 11 – Gráfico Ibovespa Ultrapar – 5 anos

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