O documento resume os principais conceitos do pensamento de Karl Marx, como o materialismo histórico, onde a história é determinada pelas lutas de classes entre a burguesia e o proletariado. No capitalismo, o proletariado é alienado ao vender sua força de trabalho e produzir bens para a burguesia, enquanto é explorado por meio da ideologia e do Estado controlado pela burguesia. Marx previa que o capitalismo seria superado por uma sociedade sem classes sociais nem Estado.
O documento resume os principais conceitos do pensamento de Karl Marx, como o materialismo histórico, onde a história é determinada pelas lutas de classes entre a burguesia e o proletariado. No capitalismo, o proletariado é alienado ao vender sua força de trabalho e produzir bens para a burguesia, enquanto é explorado por meio da ideologia e do Estado controlado pela burguesia. Marx previa que o capitalismo seria superado por uma sociedade sem classes sociais nem Estado.
O documento resume os principais conceitos do pensamento de Karl Marx, como o materialismo histórico, onde a história é determinada pelas lutas de classes entre a burguesia e o proletariado. No capitalismo, o proletariado é alienado ao vender sua força de trabalho e produzir bens para a burguesia, enquanto é explorado por meio da ideologia e do Estado controlado pela burguesia. Marx previa que o capitalismo seria superado por uma sociedade sem classes sociais nem Estado.
O pensamento de Marx é chamado de “materialismo histórico”, pois, para ele, a
realidade só consiste de matéria (não há uma realidade espiritual, como em Platão, por exemplo). Ainda, a história é uma construção puramente humana. Segundo o filósofo alemão, são os homens que realizam os processos históricos, por meio de embates, contatos e choques, que ele denominou “luta de classes”. A base da sociedade é a economia (setor responsável pela produção de bens). Em Marx, o detentor do poder econômico será, automaticamente, detentor do poder político e jurídico, e controlará a cultura e também a religião. Historicamente, por meio das lutas entre as mais diversas classes sociais, um modo econômico de produção deu lugar a outro. Do comunal, passou-se ao escravista e, deste, para o feudal. Por fim, o capitalista venceu o feudal. O modo de produção em que Marx se deteve de maneira detalhada foi o capitalista.
2 – O capitalismo, as classes sociais e o trabalho
No capitalismo, existem duas classes sociais básicas: burguesia e proletariado. A
primeira é a proprietária dos meios de produção (terras, galpões, máquinas, indústrias,...). O proletariado é a classe trabalhadora, que não possui capital. A única coisa que tem é sua força de trabalho, a qual é vendida para a classe burguesa. Segundo Marx, no processo do trabalho - em que o trabalhador vende sua força em troca de um salário – ocorre o fenômeno da alienação (ou seja, do afastamento, do distanciamento). O trabalhador fabrica um objeto, mas não o detém. O objeto vai para as mãos de outro. Por isso, o trabalhador é um alienado, isto é, encontra-se afastado do objeto que ele próprio produziu. Além disso, Marx afirma que, para que a classe trabalhadora não se dê conta da realidade em que está inserida (geralmente, condições precárias de vida), são criadas e difundidas determinadas ideias entre o povo. Essas ideias têm aparência de verdade, mas, de acordo com o pensador alemão, elas existem para mascarar e ocultar a verdadeira realidade. Dessa maneira, o povo não consegue enxergar a sua real situação. O tal conjunto de ideias recebe o nome de “ideologia”. Na perspectiva de Marx, essas circunstâncias contrárias ao trabalhador só existem por causa da presença do Estado – o qual se trata de uma organização controlada pela classe burguesa, e que garante seus interesses e mantém legalmente o seu domínio social. O filósofo alemão defendeu uma sociedade que suplantaria o capitalismo e onde não haveria mais a figura do Estado.