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Relatório-síntese do trabalho de

Regionalização de Vazões da Sub-bacia 59

São Paulo
NOVEMBRO DE 2002
SUMÁRIO

1. IDENTIFICAÇÃO 3
2. DADOS UTILIZADOS 3
2.1 Estações pluviométricas______________________________________________________________ 3
2.2 Estações fluviométricas ______________________________________________________________ 5
2.3 Variáveis explicativas utilizadas________________________________________________________ 6
3. VAZÕES MÉDIAS 7
3.1 Regiões homogêneas ________________________________________________________________ 7
3.2 Distribuições de freqüência regionais ___________________________________________________ 7
3.3 Equações de regressão_______________________________________________________________ 8
3.4 Restrições e Recomendações _________________________________________________________ 9
3.5 Exemplo de aplicação ________________________________________________________________ 9
4. VAZÕES MÁXIMAS 10
4.1 Regiões homogêneas _______________________________________________________________ 10
4.2 Distribuições de freqüência regionais __________________________________________________ 10
4.3 Equações de regressão______________________________________________________________ 11
4.4 Restrições e Recomendações ________________________________________________________ 11
4.5 Exemplo de aplicação _______________________________________________________________ 12
5. VAZÕES MÍNIMAS 13
5.1 Regiões homogêneas _______________________________________________________________ 13
5.2 Distribuições de freqüência regionais __________________________________________________ 13
5.3 Equações de regressão______________________________________________________________ 14
5.4 Restrições e Recomendações ________________________________________________________ 15
5.5 Exemplo de aplicação _______________________________________________________________ 15
6. CURVAS DE PERMANÊNCIA 17
6.1 Regiões homogêneas _______________________________________________________________ 17
6.2 Equações de regressão______________________________________________________________ 17
6.3 Restrições e Recomendações ________________________________________________________ 18
6.4 Exemplo de aplicação _______________________________________________________________ 19
7. CURVAS DE REGULARIZAÇÃO 20
7.1 Regiões homogêneas _______________________________________________________________ 20
7.2 Curvas de regularização regionais _____________________________________________________ 20
7.3 Restrições e Recomendações ________________________________________________________ 21
7.4 Exemplo de aplicação _______________________________________________________________ 21
8. BIBLIOGRAFIA CONSULTADA 23
ANEXO - MAPAS 25
A1. Rede Pluviométrica – Sub-bacias 58 e 59________________________________________________ 28
A2. Mapa das Precipitações Médias _______________________________________________________ 29
A3. Rede Fluviométrica _________________________________________________________________ 30
A4. Mapa de Vazões Médias _____________________________________________________________ 31
A5. Isoietas Totais Anuais – Sub-bacias 58 e 59 _____________________________________________ 32

ii
1. IDENTIFICAÇÃO

Sub-bacia 59 – Bacias Litorâneas do Estado do Rio de Janeiro


Instituição/Empresa CPRM (Serviço Geológico do Brasil)/ Superintendência Regional de São
Paulo - SP
Equipe CHEFE DO PROJETO
Ligia Yuhiko Nishioka - Engenheira Hidróloga
EQUIPE TÉCNICA
Ligia Yuhiko Nishioka - Engenheira Hidróloga
COLABORAÇÃO:
Nolan Maia Dehler - Geólogo
Lauro Gracindo Pizzatto - Editoração
Ivete Souza Almeida – Técnico em Processamento
Cosme Otoni Mesquita Chagas Filho - Técnico em Hidrologia
COORDENAÇÃO GERAL
Lígia Maria Nascimento de Araújo – Engenheira Civil, M. Sc. – CPRM –
Departamento de Hidrologia
CONSULTORES
Eber José de Andrade Pinto – Engenheiro Civil, M. Sc. – CPRM –
Superintendência Regional de Belo Horizonte
Prof. Carlos E. M. Tucci – Engenheiro Civil, PhD – Instituto de Pesquisas
Hidráulicas – IPH – Universidade Federal do Rio Grande do Sul – UFRGS
Metodologia TUCCI, C. E. M.- Regionalização de Vazões - Agência Nacional de Energia
Elétrica - ANEEL - IPH – UFRGS. Porto alegre, 2000 - In: Regionalização de
Vazões da Sub-bacia 59 – CPRM/ANEEL, 2002

2. DADOS UTILIZADOS

2.1 Estações pluviométricas

Para determinação dos totais anuais médios de precipitação foram selecionadas estações da
ANEEL e da SERLA, cujos dados diários haviam sido consistidos, respectivamente, até os anos
de 1999 e de 1994, além dessas foram selecionadas estações do DNOS e do INMET. A Tabela
2.1.1 apresenta a relação das estações selecionadas para os estudos da sub-bacia 59, estações
em vermelho no mapa da rede pluviométrica anexo. O mapa de precipitações médias ,
apresentado anexo, informa sobre o regime mensal médio de precipitações na sub-bacia 59,
através dos hietogramas colocados junto às estações.

3
Prec.
Longitude Latitude Total Altitude
Nº Código Nome Entidade Operando
(GG MM SS) (GG MM SS) Anual (m)
(mm)
1 02241001 FAROL DE SAO TOME ANEEL 41 03 20 W 22 02 33 S 802 2 Sim
2 02241002 USINA QUISSAMA ANEEL 41 28 16 W 22 06 22 S 956 15 Sim
3 02241003 MACABUZINHO ANEEL 41 42 32 W 22 04 39 S 1.077 19 Sim
4 02241004 FAZENDA ORATORIO ANEEL 41 59 03 W 22 15 33 S 1.552 50 Sim
5 02241016 MACAE DNOS 41 47 00 W 22 22 00 S 1.197 3 Não
6 02242001 LEITAO DA CUNHA ANEEL 42 02 39 W 22 02 34 S 1.535 425 Sim
7 02242002 MARIA MENDONCA ANEEL 42 09 49 W 22 11 11 S 1.640 800 Sim
8 02242003 PILLER ANEEL 42 20 21 W 22 24 17 S 2.331 670 Sim
9 02242004 GALDINOPOLIS ANEEL 42 22 51 W 22 21 49 S 1.959 740 Sim
10 02242005 FAZENDA SAO JOAO ANEEL 42 30 00 W 22 23 22 S 2.142 1.010 Sim
11 02242006 RIO DOURADO ANEEL 42 05 07 W 22 28 33 S 1.925 12 Sim
12 02242007 QUARTEIS ANEEL 42 18 43 W 22 27 47 S 2.366 58 Sim
13 02242008 GAVIOES ANEEL 42 32 46 W 22 32 56 S 2.078 1.620 Sim
14 02242010 MANUEL RIBEIRO ANEEL 42 43 55 W 22 54 24 S 1.298 0 Sim
15 02242011 ESTACAO DE BOMB. DE IMUNANA ANEEL 42 56 56 W 22 40 49 S 1.422 10 Sim
16 02242012 REPRESA DO PARAISO ANEEL 42 54 40 W 22 29 55 S 2.335 60 Sim
17 02242013 FAZENDA DO CARMO ANEEL 42 46 03 W 22 26 17 S 2.091 40 Sim
18 02242014 JAPUIBA ANEEL 42 41 56 W 22 33 33 S 1.772 50 Sim
19 02242015 CACHOEIRAS DE MACACU ANEEL 42 39 00 W 22 28 00 S 2.017 30 Não
20 02242016 FAZENDA SAO JOAQUIM ANEEL 42 37 19 W 22 26 28 S 2.368 275 Sim
21 02242051 ITABORAI DNOS 42 51 00 W 22 44 00 S 1.210 49 Sim
22 02242067 CABO FRIO (ALCALIS) 83719 INEMET 42 02 00 W 22 59 00 S 771 7,43 Sim
23 02242090 JAPUIBA (P-37R) SERLA 42 41 37 W 22 33 41 S 1.706 20 Sim
24 02242091 TANGUA (P-41R) SERLA 42 42 15 W 22 42 29 S 1.369 40 Sim
25 02242092 APOLINARIO (E-04) SERLA 42 34 30 W 22 22 36 S 2.869 700 Não
26 02242093 QUIZANGA (P-43R) SERLA 42 49 50 W 22 31 13 S 1.839 10 Sim
27 02242094 ESCOLA UNIAO (E-05) SERLA 42 56 27 W 22 35 03 S 1.813 10 Sim
28 02242095 CACHOEIRAS DE MACACU (P-44R) SERLA 42 39 28 W 22 28 46 S 1.889 40 Sim
29 02242096 FAZENDA SANTO AMARO (P-45R) SERLA 42 43 25 W 22 24 39 S 2.619 260 Sim
30 02242097 SAMBAETIBA (P-46R) SERLA 42 48 02 W 22 38 22 S 1.444 10 Sim
31 02242098 POSTO GARRAFAO (P-47R) SERLA 42 59 46 W 22 28 56 S 2.953 640 Sim
32 02242100 FAZENDA COQUEIRO (P-49R) SERLA 42 48 03 W 22 25 42 S 2.208 140 Não
33 02242101 RIO MOLE (P-51R) SERLA 42 33 07 W 22 51 11 S 1.228 10 Sim
34 02242104 SAQUAREMA (P-55R) SERLA 42 30 10 W 22 55 50 S 999 8 Sim
35 02243001 ANDORINHAS ANEEL 43 03 00 W 22 32 00 S 2.462 210 Não
36 02243073 LOBO JUNIOR-2DR (P-12R) SERLA 43 16 23 W 22 49 36 S 1.106 10 Não
37 02243076 SABOIA LIMA (P-01R) SERLA 43 14 04 W 22 56 10 S 1.653 100 Sim
38 02243077 HORTO FLORESTAL-RIO (P-02R) SERLA 43 14 14 W 22 58 02 S 1.799 40 Não
39 02243079 CHACARA DO CABECA (P-05R) SERLA 43 13 18 W 22 57 36 S 1.681 40 Não
40 02243081 PARQUE DA CIDADE (P-07R) SERLA 43 14 23 W 22 58 40 S 1.962 150 Não
41 02243082 PRACA ROCCO (P-08R) SERLA 43 16 05 W 22 55 27 S 1.252 80 Não
42 02243083 ELETROBRAS (P-09R) SERLA 43 25 12 W 22 55 18 S 1.280 40 Sim
43 02243084 FLORIANOPOLIS (P-10R) SERLA 43 21 13 W 22 54 05 S 1.276 20 Não
44 02243085 CAFUNDA (P-11R) SERLA 43 22 49 W 22 54 29 S 1.207 20 Não
45 02243086 IRAJA-3DR (P-13R) SERLA 43 19 46 W 22 49 50 S 1.123 6 Sim
46 02243087 PARADA DE LUCAS-DTN (P-14R) SERLA 43 17 27 W 22 48 52 S 1.170 10 Não
47 02243088 REALENGO-4DR (P-15R) SERLA 43 25 33 W 22 51 57 S 1.155 30 Sim
48 02243089 CAMPO GRANDE-7DR (P-16R) SERLA 43 32 41 W 22 55 04 S 1.276 18 Sim
49 02243091 SANTA CRUZ-8DR (P-18R) SERLA 43 41 18 W 22 55 11 S 1.209 10 Não
50 02243092 BENFICA-CCPL (P-21R) SERLA 43 14 56 W 22 53 17 S 1.104 2 Sim
51 02243093 FUNABEM (P-22R) SERLA 43 19 27 W 22 53 34 S 1.157 40 Não
52 02243095 COPEBA (P-24R) SERLA 43 24 00 W 22 53 00 S 1.138 40 Não
53 02243096 ILHA DO GOVERNADOR (P-25R) SERLA 43 13 30 W 22 49 02 S 1.079 5 Não
54 02243097 MENDANHA-6DR (P-28R) SERLA 43 32 36 W 22 51 45 S 1.240 10 Sim
55 02243103 PAQUETA (P-30R) SERLA 43 06 38 W 22 45 36 S 1.139 10 Não
56 02243104 LEOPOLDO (P-03R) SERLA 43 14 21 W 22 55 51 S 1.302 40 Não
57 02243129 PRACA XV/ATERRO FLAMENGO 83743 INEMET 43 10 00 W 22 54 00 S 1.173 5 Não
58 02243186 ECOLOGIA AGRIC.(KM 47) 83741 INEMET 43 41 00 W 22 46 00 S 1.225 33 Sim
59 02243232 ELEV. DE COPACABANA (P-19R) SERLA 43 11 35 W 22 58 59 S 1.251 10 Não
60 02243233 LAB.DE ENERGIA NUCLEAR (P-34R) SERLA 43 24 54 W 22 59 56 S 1.217 8 Não
61 02243235 ANDORINHAS (P-42R) SERLA 43 02 37 W 22 32 36 S 2.452 60 Sim
62 02243236 HORTO FLORESTAL (P-40R) SERLA 43 06 27 W 22 52 58 S 1.122 20 Sim
Tabela 2.1.1– Estações pluviométricas utilizadas nos estudos de regionalização

4
Prec.
Longitude Latitude Total Altitude
Nº Código Nome Entidade Operando
(GG MM SS) (GG MM SS) Anual (m)
(mm)
63 02243237 NOVA IGUACU (P-39R) SERLA 43 27 44 W 22 42 50 S 1.258 40 Sim
64 02243238 XEREM (P-38R) SERLA 43 18 15 W 22 33 03 S 2.241 143 Sim
65 02243239 CAPELA MAYRINK (P-36R) SERLA 43 16 40 W 22 57 28 S 2.102 460 Sim
66 02243241 ILHA DO MODESTO (P-50R) SERLA 43 03 58 W 22 56 55 S 1.150 10 Sim
67 02244028 FAZENDA FORTALEZA ANEEL 44 33 40 W 22 57 30 S 1.930 130 Não
68 02244135 FAZENDA DAS GARRAFAS ANEEL 45 35 53 W 22 36 42 S 1.944 1.485 Sim
69 02343005 ELEVATORIA DO LEBLON (P-26) SERLA 43 13 39 W 23 00 00 S 1.247 10 Não
70 02343007 VIA 11-9DR (P-29R) SERLA 43 21 59 W 23 00 00 S 1.201 10 Sim
71 02343008 MARAMBAIA (P-27R) SERLA 43 34 37 W 23 03 15 S 951 5 Não
72 02344006 PATRIMONIO ANEEL 44 45 48 W 23 13 19 S 2.101 90 Sim
73 02344008 SAO ROQUE ANEEL 44 41 53 W 23 04 20 S 2.155 0 Sim
74 02344013 ANGRA DOS REIS 83788 INEMET 44 19 00 W 23 04 00 S 1.977 2 Sim
75 02344016 VILA MAMBUCABA ANEEL 44 31 05 W 23 01 33 S 2.226 0 Sim
Tabela 2.1.1– Estações pluviométricas utilizadas nos estudos de regionalização (continuação)

2.2 Estações fluviométricas

A rede fluviométrica da sub-bacia 59 apresenta muitas estações, no entanto, após análise das
séries, foram selecionadas apenas 13. São as estações apresentadas na Tabela 2.1.2 e que no
mapa da rede fluviométrica anexo têm as suas sub-bacias em destaque. As séries de dados não
tinham todas um período completo comum de observação, assim procurou-se selecionar as
estações que apresentavam séries representativas e com pelo menos de cinco anos hidrológicos
completos ou ainda, para estudo das máximas e mínimas, com períodos completos de cheia ou
estiagem. Foram definidas para cada estação: a vazão média de longo termo (QMLT em m³/s); a
vazão específica média de longo termo (qMLT esp em l/s.km2); a vazão média de cheia (QMC em
m3/s); as vazões mínimas médias de diversas durações (Qmín, d média em m3/s); e as vazões de
50% e 95% da curva de permanência (Q50 e Q95 em m3/s). O mapa de vazões médias anexo
apresenta os histogramas das vazões médias mensais de longo período junto às 13 estações
selecionadas.

Area
Código Estaçao QMLT(m3/s) q MLT (l/s.km2) L(km) I equiv(m/km) Pmédio (m) Cesc DD(junções/km2)
(km2)
59100000 Macabuzinho 13,22 21,12 626 93,9 16,77 1,518 0,44 8,49
59120000 Macaé de Cima 2,7 40,30 67 16,0 43,13 2,438 0,52 7,13
59125000 Galdinópolis 4,35 43,07 101 27,8 29,68 2,299 0,59 6,30
59135000 Piler 3,45 46,00 75 19,9 25,63 2,318 0,63 6,38
59180000 Correntezas 15,75 38,99 404 34,7 19,89 2,117 0,58 5,25
Cachoeiras de
59235000 8,29 56,01 148 22,1 80,77 2,419 0,73 6,88
Macacu
59240000 Parque Ribeira 10,85 37,80 287 37,0 48,70 2,180 0,55 5,00
59245000 Quizanga 11,39 32,36 352 30,0 49,60 2,044 0,50 12,53
59245100 Orindi 2,83 42,24 67 14,1 75,75 2,307 0,58 2,70
59355000 Faz. Das Garrafas 0,77 35,00 22 6,8 50,73 1,750 0,63 9,85
59360000 Faz. Da Posse 1,465 66,59 22 7,0 49,29 1,750 1,20 9,71
53700000 Faz. Fortaleza 25,09 42,03 597 49,4 36,84 1,774 0,75 30,75
59380000 Parati 4,38 55,44 79 15,8 94,62 2,469 0,71 9,68
Tabela 2.1.2– Estações fluviométricas utilizadas nos estudos de regionalização

5
2.3 Variáveis explicativas utilizadas

Físicas:
Variável Unidade Simb. Método de obtenção
Área de km2 A Método: geoprocessamento com aplicativos ArcView 3.2 e ArcInfo
drenagem 3.51
Escala: 1:50.000
Comprimento do km L Método: através do levantamento do perfil longitudinal dos cursos
rio principal d’água com curvímetro.
Escala: 1: 50.000
Método: levantamento dos perfis longitudinais dos cursos d’água
Declividade
m/km Iequiv com curvímetro
Equivalente
Escala: 1: 50.000
Método: contagem manual das junções em cada sub-bacia de
Densidade de Junções/
DD contribuição e a área com geoprocessamento.
drenagem km2
Escala: 1:50.000

Climáticas:
Variável Unidade Simb. Método de obtenção*
Precipitação m Pmédio Método: Cruzamento do mapa digital de isoietas totais anuais com
média anual o de sub-bacias de contribuição às estações fluviométricas,
utilizando aplicativos de geoprocessamento ArcView 3.2 e ArcInfo
3.51, e média ponderada das precipitações.
Escala: 1:250.000

As isoietas totais anuais se referem à média do período de 1968 a 1995 e foram definidas com os
dados de 279 estações pluviométricas pertencentes a várias instituições, abrangendo a área das
bacias dos rios Paraíba do Sul, Itabapoana e Litorâneas do Rio de Janeiro (sub-bacias 58, 57 e
59). Seu mapa apresenta a malha municipal das três bacias e foi elaborado para o Projeto Rio
de Janeiro, CPRM, 2000. As isoietas figuram também nos mapas da rede pluviométrica e da
rede fluviométrica.

6
3. VAZÕES MÉDIAS

3.1 Regiões homogêneas

Para a variável vazão média de longo termo (QMLT ), obteve-se como resultado a definição de
uma única região homogênea para toda a sub-bacia 59, porém com a exclusão de algumas sub-
bacias para as quais não há solução de regionalização com os dados existentes.

A sub-bacia do rio Macabu deve formar uma região à parte, mas com uma só estação
(Macabuzinho) não se pode definir uma região homogênea. A transposição de vazões do
Paraíba do Sul para a sub-bacia do rio Guandu, descaracterizando o regime de vazões,
impossibilita a regionalização de vazões na sub-bacia. Assim, para essas duas sub-bacias as
funções regionais obtidas não são válidas.

Os dados das estações Quizanga e Fazenda da Posse foram considerados não confiáveis e,
portanto, excluídos do procedimento de regionalização das vazões médias. No entanto, pode-se
considerar que suas sub-bacias fazem parte da região homogênea e que, para elas, as funções
regionais seriam válidas.

O mapa de regiões homogêneas a ser utilizado para as vazões médias é o mesmo da rede
fluviométrica apresentado anexo.

3.2 Distribuições de freqüência regionais

As séries de vazões médias anuais das estações foram adimensionalizadas pela sua respectiva
vazão média de longo período (Q/QMLT) e associadas à variável reduzida y, sendo

y = - ln( -ln( 1- P))

com p dado pelo cálculo da posição de plotagem de Blom:

P [X ≤ x] = (m – 3/8)/ (n – 1/4) .
sendo m o número de ordem de Q/QMLT e n o número total de anos da série.

As séries adimensionalizadas colocadas em um mesmo gráfico apresentaram uma só tendência,


à exceção da série da estação Macabuzinho, confirmando a sua exclusão da regionalização. As
curvas das estações Quizanga e Fazenda da Posse foram retiradas do conjunto porque seus
dados foram considerados não confiáveis. A curva regional de probabilidades foi obtida
considerando intervalos definidos para a variável transformada y, como -3,5 a -3,0; -3,0 a -2,5; -
2,5 a -2,0;....4,0, atendendo à amplitude dos valores de y encontrada para cada série,
calculando-se os valores da média aritmética das vazões adimensionais correspondentes a cada
intervalo, consideradas as estações de mesma tendência, e associando-se o valor médio das
vazões ao y correspondente ao ponto médio do intervalo. Tendo por base os novos pontos
assim definidos, ajustou-se uma linha de tendência para a região (distribuição empírica).

A Tabela 3.2.1 apresenta a curva regional definida, relacionando os valores adimensionais das
vazões médias anuais Q/QMLT ao seu período de retorno TR e à variável reduzida y.

7
TR (anos) y (Q/QMLT)
1.01 -1,5293 0,7159
1.5 -0,0940 0,9582
2 0,3665 1,0586
3 0,9027 1,1895
4 1,2459 1,2810
5 1,4999 1,3528
7 1,8698 1,4632
8 2,0134 1,5080
10 2,2504 1,5843
Tabela 3.2.1 - Valores da curva regional de probabilidades de vazão
média anual

3.3 Equações de regressão


Os resumos dos resultados obtidos nas análises de regressão estão apresentados no quadro a
seguir. O modelo sugerido para a região foi selecionado levando-se em consideração as
estatísticas resultantes e se encontra assinalado no referido quadro. A estação Macabuzinho não
foi considerada nas regressões por parecer pertencer a uma outra região . Já as estações
Quizanga e Fazenda da Posse não foram usadas porque seus dados não eram confiáveis. Nas
equações apresentadas, deve-se considerar que:
QMLT é vazão média de longo termo em m3/s
A é a área de drenagem em km²
P é a precipitação anual média em m
limites de utilização: 22 <A< 597 km² e não pode ser usado para as bacias dos rios Macabu e
Guandu.

No de variáveis Modelo R2 R2 ajust E.P.


2 QMLT = 0,0211 A 1,0196 P 0,7917 0,9862 0,9822 0,1343
1 QMLT = 0,0421 A 1,0053 0,9768 0,9739 0,1629
Modelo sugerido: QMLT = 0,0211 A 1,0196 P 0,7917

Desvios entre os valores observados e calculados com o modelo sugerido


Código Estação Área (km2) QMLT obs. (m3/s) QMLT calc. (m3/s) Desvio %

59120000 Macaé de Cima 67 2,7 3,11 15,3


59125000 Galdinópolis 101 4,35 4,52 3,8
59135000 Piler 75 3,45 3,36 -2,7
59180000 Correntezas 404 15,75 17,39 10,4
59235000 Cachoeiras de Macacu 148 8,29 6,94 -16,3
59240000 Parque Ribeira 287 10,85 12,56 15,8
59245000 Quizanga 352 11,39 14,70 29,0
59245100 Orindi 67 2,83 2,98 5,3
59355000 Faz. Das Garrafas 22 0,77 0,77 -0,1
59360000 Faz. da Posse 22 1,47 0,77 -47,5
59370000 Faz. Fortaleza 597 25,09 22,51 -10,3
59380000 Parati 79 4,38 3,72 -15,1

8
3.4 Restrições e Recomendações

As funções regionais definidas não são válidas e não devem ser usadas para a bacia do rio
Macabu, pois os dados da estação Macabuzinho mostram comportamento distinto das demais,
em função da existência da UHE Macabu da CERJ (a partir de 1949), ou mesmo porque a sub-
bacia constituiria uma região à parte. Também não são válidas para a bacia do rio Guandu, em
função das vazões que o rio recebe, de até 160 m3/s do rio Paraíba do Sul e 20m3/s do rio Piraí,
através do sistema Light.

As estações Quizanga e Fazenda da Posse não entraram na regressão, mas foram incluídas no
quadro de desvios para evidenciar a diferença entre os valores observados e calculados com o
modelo sugerido, uma vez que se admite a sua utilização também para essas sub-bacias.

De uma maneira geral, para as demais bacias estudadas, as estimativas com a regionalização
de vazões médias deverão ser utilizadas com restrições e de forma criteriosa, pois
condicionadas pela topografia de grande parte da região, as cheias nos cursos d’água têm
resposta rápida, com tempo de concentração inferior a 24 horas. As estações com dados
disponíveis estão mal distribuídas espacialmente, além disso, suas séries de vazões talvez não
sejam representativas (Fazenda da Posse com vazões muito altas e Fazenda Fortaleza com
muitas falhas nas décadas de 60,70 e 80). As estações de Cachoeiras de Macacu (extinta) e
Parque Ribeira apresentam problemas em suas séries devidos a retiradas constantes de areia
em grande volume nas suas proximidades. A estação de Correntezas, além de apresentar este
problema, sofreu efeitos da retificação do rio e do aumento de sua área de drenagem em 35% a
partir de 1982.

Faz-se necessário um estudo mais amplo, com recuperação dos dados nas estações da SERLA,
compreendidas entre as latitudes 22030’e 23000’ S e longitudes 42030’ e 43030’ W. Sugere-se um
monitoramento mais detalhado da região da bacia 59 com registradores, de maneira que se
possa estudar também a influência das marés.

3.5 Exemplo de aplicação

A partir do ponto no curso d’água onde se deseja conhecer as vazões médias anuais, utilizando
o mapa de regiões homogêneas anexo e com auxílio da altimetria da carta topográfica, delimita-
se a sub-bacia de contribuição obtendo-se as variáveis independentes: área de drenagem e
precipitação média. Com a equação de regressão sugerida, calcula-se a vazão média de longo
período (QMLT ).

Caso se deseje estimar a vazão média anual associada a um dado tempo de retorno, utiliza-se a
curva adimensional regional de probabilidades (Tabela 3.2.1), obtendo-se o valor da vazão
adimensional correspondente. Com o valor da vazão média de longo período, restitui-se a vazão
média anual associada ao tempo de retorno de interesse.

Como exemplo de aplicação tem-se: obter o valor da vazão média anual com período de retorno
de 10 anos na bacia do rio Orindi-Açu, em um ponto onde a área de drenagem é 67km2 e a
precipitação média é 2.307mm. A equação de regressão sugerida é QMLT = 0,0211 A 1,0196 P
0,7917

Com a precipitação em metros resulta: QMLT = 3,0m³/s. Na Tabela 3.2.1, para o período de
retorno de 10 anos o valor de Q/QMLT é 1,5843. Portanto, Qméd anual, 10 = 1,5843 x 3 = 4,7 m³/s.

9
4. VAZÕES MÁXIMAS

4.1 Regiões homogêneas


Também para as vazões máximas, obteve-se como resultado uma única região homogênea para
toda a sub-bacia 59, da mesma forma, com a exclusão das sub-bacias dos rios Macabu e
Guandu para as quais não há solução de regionalização com os dados existentes. A sub-bacia
do rio Macabu deve formar uma região à parte, mas com uma só estação (Macabuzinho) não se
pode definir uma região homogênea. A transposição de vazões do Paraíba do Sul para a sub-
bacia do rio Guandu, descaracterizando o regime de vazões, impossibilita a regionalização de
vazões na sub-bacia. Assim, para essas duas sub-bacias as funções regionais obtidas não são
válidas.
Os dados das estações Macaé de Cima, Correntezas, Quizanga e Orindi foram considerados
não confiáveis e, portanto, excluídos do procedimento de regionalização das vazões máximas.
No entanto, pode-se considerar que suas sub-bacias fazem parte da região homogênea e que,
para elas, as funções regionais seriam válidas. O mapa de regiões homogêneas a ser utilizado
para as vazões máximas é o mesmo da rede fluviométrica apresentado anexo.

4.2 Distribuições de freqüência regionais

Para obtê-las foi utilizada a mesma metodologia apresentada no item 3.2, porém com as séries
de vazões máximas anuais adimensionalizadas pela sua respectiva vazão média de cheia
(Q/QMC ) e a posição de plotagem de Gringorten para determinação de P em y = - ln [-ln (1-P)].
Excluindo-se a estação do rio Macabu, identificou-se apenas uma tendência para as curvas
adimensionais das distribuições empíricas da sub-bacia 59. As curvas das estações com dados
considerados não confiáveis, Macaé de Cima, Correntezas, Quizanga e Orindi, também foram
retiradas do conjunto.

A Tabela 4.2.1 apresenta as curvas regionais, relacionando os valores adimensionais das


vazões máximas anuais Q/QMC , ao seu período de retorno TR e à variável reduzida y.

TR (anos) y (Q/QMC)
1,01 -1,5293 0,2886
1,5 -0,0940 0,7481
2 0,3665 0,9119
3 0,9027 1,1125
4 1,2459 1,2466
5 1,4999 1,3487
7 1,8698 1,5017
8 2,0134 1,5624
10 2,2504 1,6644
15 2,6738 1,8517
25 3,1985 2,0933
40 3,6762 2,3222
50 3,9019 2,4332
75 4,3108 2,6393
100 4,6001 2,7890
Tabela 4.2.1 - Valores da curva regional de probabilidades de vazão
máxima anual

10
4.3 Equações de regressão
Os resumos dos resultados obtidos nas análises de regressão estão apresentados no quadro a
seguir. O modelo sugerido para a região foi selecionado levando-se em consideração as
estatísticas resultantes e se encontra assinalado no referido quadro. A estação Macabuzinho não
foi considerada nas regressões por parecer pertencer a uma outra região . Já as estações
Macaé de Cima, Correntezas, Quizanga e Orindi não foram usadas porque seus dados não eram
confiáveis. Nas equações apresentadas, deve-se considerar que:

QMC é a média das vazões máximas anuais (ano hidrológico) em m³/s


A é a área de drenagem em km2
P é a precipitação anual média em m
limites de utilização: 22 <A< 597 km² e não é pode ser usado para as bacias dos rios Macabu e
Guandu, para as bacias dos rios Orindi-Açú (estações Orindi e Quizanga), nascente do Macaé
(Macaé de Cima) e São João (Correntezas) a sua utilização deve ser feita com restrições.

N.o de variáveis Modelo R2 R2 ajust E. P.


2 QMC = 0,3482 A 1,0206 P 0,1733 0,9857 0,9800 0,2416
1 QMC = 0,3865 A 1,0259 0,9852 0,9828 0,1552
Modelo sugerido: QMC = 0,3865 A 1,0259

Desvios entre os valores observados e calculados com o modelo sugerido


Código Estação Área (km2) QMC obs. QMC calc. Desvio %
(m3/s) (m3/s)
59120000 Macaé de Cima 67 45,4 28,9 -36,4
59125000 Galdinópolis 101 50,4 44,0 -12,7
59135000 Piler 75 30,8 32,4 5,3
59180000 Correntezas 404 120 182,4 52,0
59235000 Cachoeiras de Macacu 148 51,7 65,1 26,0
59240000 Parque Ribeira 287 124 128,5 3,6
59245000 Quizanga 352 92,4 158,4 71,4
59245100 Orindi 67 16,9 28,9 70,9
59355000 Faz.Garrafas 22 8,52 9,2 8,1
59360000 Faz. da Posse 22 9,12 9,2 1,0
53700000 Faz. Fortaleza 597 278 272,4 -2,0
59380000 Parati 79 43,9 34,2 -22,1

4.4 Restrições e Recomendações

Da mesma forma que para as vazões médias anuais, as funções regionais definidas não são
válidas e não devem ser usadas para a bacia do rio Macabu, pois os dados da estação
Macabuzinho mostram comportamento distinto das demais, em função da existência da UHE
Macabu da CERJ (a partir de 1949), ou mesmo porque a sub-bacia constituiria uma região à
parte. Também não são válidas para a bacia do rio Guandu, em função das vazões que o rio
recebe, de até 160 m3/s do rio Paraíba do Sul e 20m3/s do rio Piraí, através do sistema Light.

As estações Macaé de Cima, Correntezas, Quizanga e Orindi não entraram na regressão, mas
foram incluídas no quadro de desvios para evidenciar a diferença entre os valores observados e

11
calculados com o modelo sugerido, uma vez que se admite a sua utilização também para essas
sub-bacias, porém com restrições, na ausência de dados mais confiáveis.

De uma maneira geral, para as demais bacias estudadas, as estimativas com a regionalização
de vazões máximas deverão ser utilizadas com restrições e de forma criteriosa, nunca para
finalidades que requeiram precisão.

Este cuidado é necessário, uma vez que os dados utilizados foram obtidos através da cota
média (até o ano de 1978) ou de dupla leitura diária no restante do período, mas não com
equipamentos registradores. Para áreas inferiores a 650km2, como é o caso de todas as
estações da sub-bacia 59, dificilmente os picos dos hidrogramas teriam sido anotados, já que a
resposta de pequenas bacias é mais rápida. Assim as séries de máximos dessas estações em
geral estariam com valores inferiores aos picos de cheias ocorridos, não se referindo às vazões
máximas instantâneas, e as diferenças entre os valores podem ser significativas.

As equações de regressão só devem ser utilizadas quando o local de interesse não dispõe de
uma série histórica com pelo menos 5 anos de dados. Caso existam mais de 5 anos de coleta de
informações no local de interesse, a vazão média de cheia deve ser obtida com os dados
observados. Sugere-se um monitoramento mais detalhado da região, com equipamentos
registradores de níveis d’água.
Devido ao tamanho das séries utilizadas só se pode estimar os quantis adimensionalizados para
tempos de retorno inferiores a 100 anos.

4.5 Exemplo de aplicação

A partir do ponto no curso d’água onde se deseja conhecer as vazões máximas anuais,
utilizando o mapa de regiões homogêneas anexo e com auxílio da altimetria da carta topográfica,
delimita-se a sub-bacia de contribuição obtendo-se a variável independente área de drenagem.
Com a equação de regressão sugerida, calcula-se a vazão média de cheia (QMC ).

Caso se deseje estimar a vazão máxima anual associada a um dado tempo de retorno, utiliza-se
a curva adimensional regional de probabilidades (Tabela 4.2.1), obtendo-se o valor da vazão
adimensional correspondente. Com o valor da vazão média de cheia, restitui-se a vazão máxima
anual associada ao tempo de retorno de interesse.

Como exemplo de aplicação tem-se: obter o valor da vazão máxima anual com período de
retorno de 50 anos na bacia do rio Macacu, em um ponto onde a área de drenagem é 148km2. A
equação de regressão sugerida é QMC = 0,3865 A 1,0259

QMC = 65,1m³/s. Na Tabela 4.2.1, para o período de retorno de 50 anos o valor de Q/QMC é
2,4332. Portanto, Qmáx anual, 50 = 2,4332 x 65,1= 158 m³/s.

12
5. VAZÕES MÍNIMAS

5.1 Regiões homogêneas

Considerando a localização geográfica e o comportamento das curvas adimensionais de


probabilidades, as estações poderiam ser distribuídas em talvez três regiões homogêneas. No
entanto, como para os estudos de correlação deve-se dispor de no mínimo cinco estações para
caracterizar uma região (Tucci-2000), com apenas 13 estações não seria possível chegar neste
nível de subdivisão.

Assim como para as vazões médias e máximas, também se obteve como resultado, para as
vazões mínimas, uma única região homogênea para toda a sub-bacia 59, e da mesma forma,
com a exclusão das sub-bacias dos rios Macabu e Guandu, para as quais não há solução de
regionalização com os dados existentes. A sub-bacia do rio Macabu deve formar uma região à
parte, mas com uma só estação (Macabuzinho) não se pode definir uma região homogênea. A
transposição de vazões do Paraíba do Sul para a sub-bacia do rio Guandu, descaracterizando o
regime de vazões, impossibilita a regionalização de vazões na sub-bacia. Assim, para essas
duas sub-bacias as funções regionais obtidas não são válidas.

Os dados das estações Quizanga e Fazenda da Posse foram considerados não confiáveis e,
portanto, excluídos do procedimento de regionalização das vazões mínimas. No entanto, pode-
se considerar que suas sub-bacias fazem parte da região homogênea e que, para elas, as
funções regionais seriam válidas. O mapa de regiões homogêneas a ser utilizado para as vazões
mínimas é o mesmo da rede fluviométrica apresentado anexo.

5.2 Distribuições de freqüência regionais

Para obtê-las foi utilizada a mesma metodologia apresentada no item 4.3, porém com as séries
de vazões mínimas anuais de cada duração adimensionalizadas pela sua respectiva vazão
mínima média (Q/Qmín, d média). As durações estudadas foram: 1, 3, 7, 15, 30 e 60 dias. As séries
adimensionalizadas das seis durações foram colocadas em um mesmo gráfico e apresentaram
uma só tendência, à exceção da série da estação Macabuzinho, confirmando a sua exclusão da
regionalização. As curvas das estações Quizanga e Fazenda da Posse foram retiradas do
conjunto porque seus dados foram considerados não confiáveis. Definiu-se uma tendência média
para as curvas adimensionais de probabilidades empíricas.

A Tabela 5.2.1 apresenta a curva regional, relacionando os valores adimensionais das vazões
mínimas anuais Q/Qmín, d média, válidas para qualquer das durações testadas, ao seu período de
retorno TR e à variável reduzida y.

13
TR (anos) Y (Q/Qmín , d média)
1,01 -1,5293 2,0614
1,5 -0,0940 1,0391
2 0,3665 0,9732
3 0,9027 0,9135
4 1,2459 0,8698
5 1,4999 0,8331
7 1,8698 0,7752
8 2,0134 0,7524
10 2,2504 0,7157
15 2,6738 0,6581
25 3,1985 0,6104
40 3,6762 0,5890
50 3,9019 0,5812
75 4,3108 0,5534
Tabela 5.2.1 - Valores da curva regional de probabilidades de
vazão mínima anual

5.3 Equações de regressão

Os resumos dos resultados obtidos nas análises de regressão estão apresentados no quadro a
seguir. O modelo sugerido para a região foi selecionado levando-se em consideração as
estatísticas resultantes e se encontra assinalado no referido quadro. A estação Macabuzinho não
foi considerada nas regressões por parecer pertencer a uma outra região . Já as estações
Quizanga e Fazenda da Posse não foram usadas porque seus dados não eram confiáveis. Nas
equações apresentadas, deve-se considerar que:

Qmín,d -média é a média das vazões mínimas anuais de cada duração em m3/s
d é a duração em dias
A é a área de drenagem em km2
P é a precipitação anual média em m
limites de utilização: 22 <A< 597 km² e não pode ser usado para as bacias dos rios Macabu e
Guandu.

N.o de variáveis Modelo R2 R2 ajust E. P.


3 Qmín,d -média = 0,0118 A1,0168 P0,0008 d0,0860 0,9737 0,9722 0,1640
2 Qmín,d -média = 0,0118 A 1,0168 d 0,0860 0,9737 0,9727 0,1625

Modelo sugerido: Qmín,d -média = 0,0118 A 1,0168 d 0,0860

14
Desvios entre os valores observados e calculados com o modelo sugerido (d=7
dias)
Qmín,7 -média Qmín,7 -média
Código Estação Área (km2) obs. calc. Desvio %
(m3/s) (m3/s)
59120000 Macaé de Cima 67 0,89 1,00 12,4
59125000 Galdinópolis 101 1,43 1,52 6,7
59135000 Piler 75 1,14 1,12 -1,1
59180000 Correntezas 404 5,15 6,23 20,9
59235000 Cach. Macacu 148 2,84 2,24 -21,0
59240000 Parque Ribeira 287 3,30 4,40 33,4
59245000 Quizanga 352 2,80 5,42 93,5
59245100 Orindi 67 0,79 1,00 26,5
59355000 Faz.Garrafas 22 0,32 0,32 2,5
59360000 Faz. da Posse 22 0,80 0,32 -59,6
59370000 Faz. Fortaleza 597 10,58 9,27 -12,4
59380000 Parati 79 1,27 1,19 -7,0

5.4 Restrições e Recomendações

Da mesma forma que para as vazões médias e máximas anuais, as funções regionais definidas
não são válidas e não devem ser usadas para a bacia do rio Macabu, pois os dados da estação
Macabuzinho mostram comportamento distinto das demais, em função da existência da UHE
Macabu da CERJ (a partir de 1949), ou mesmo porque a sub-bacia constituiria uma região à
parte. Também não são válidas para a bacia do rio Guandu, em função das vazões que o rio
recebe, de até 160 m3/s do rio Paraíba do Sul e 20m3/s do rio Piraí, através do sistema Light.
As estações Quizanga e Fazenda da Posse não entraram na regressão, mas foram incluídas no
quadro de desvios para evidenciar a diferença entre os valores observados e calculados com o
modelo sugerido, uma vez que se admite a sua utilização também para essas sub-bacias, porém
com restrições, na ausência de dados mais confiáveis. De uma maneira geral, para as bacias
estudadas, as estimativas com a regionalização de vazões mínimas deverão ser utilizadas com
restrições e de forma criteriosa, nunca para finalidades que requeiram precisão.
As equações de regressão só devem ser utilizadas quando o local de interesse não dispõe de
uma série histórica com pelo menos 5 anos de dados. Caso existam mais de 5 anos de coleta de
informações no local de interesse, a vazão mínima média deve ser obtida com os dados
observados.

Recomenda-se a ampliação da rede hidrometeorológica focalizando as menores áreas de


drenagem.

5.5 Exemplo de aplicação

A partir do ponto no curso d’água onde se deseja conhecer as vazões mínimas anuais, utilizando
o mapa de regiões homogêneas anexo e com auxílio da altimetria da carta topográfica, delimita-
se a sub-bacia de contribuição obtendo-se a variável independente área de drenagem. Com a
equação de regressão sugerida, calcula-se a vazão mínima média para a duração desejada
(Qmín, d média).

15
Querendo-se estimar a vazão mínima anual com a duração desejada, associada a um dado
tempo de retorno, entra-se na curva regional de probabilidades (Tabela 5.2.1), obtendo-se o
valor da vazão adimensional correspondente. Com o valor da vazão mínima média, restitui-se a
vazão mínima associada ao tempo de retorno de interesse.

Como exemplo de aplicação das funções regionais, tem-se: obter o valor da vazão mínima com
duração de 7 dias e período de retorno de 10 anos na bacia do rio Orindi- Açu, em um ponto
onde a área de drenagem é 67km2. A equação de regressão sugerida é Qmín,d -média = 0,0118 A
1,0168 d 0,0860

Qmín,7 -média = 1,0m³/s. Na Tabela 5.2.1, para o período de retorno de 10 anos o valor de Q/ Qmín,d -
média é 0,7157. Portanto, Q7, 10 = 0,7157 x 1,0 = 0,7 m³/s.

16
6. CURVAS DE PERMANÊNCIA

6.1 Regiões homogêneas

Conforme verificado para as vazões mínimas, pela localização geográfica e análise das vazões
de 95% das suas curva de permanência, as estações poderiam ser distribuídas em talvez três
regiões homogêneas, no entanto com apenas 13 estações não seria possível subdividir a região.

Como para as vazões médias, máximas e mínimas, também se obteve uma única região
homogênea para as curvas de permanência de toda a sub-bacia 59, e da mesma forma, com a
exclusão das sub-bacias dos rios Macabu e Guandu, para as quais não há solução de
regionalização com os dados existentes.
A sub-bacia do rio Macabu deve formar uma região à parte, mas com uma só estação
(Macabuzinho) não se pode definir uma região homogênea. A transposição de vazões do
Paraíba do Sul para a sub-bacia do rio Guandu, descaracterizando o regime de vazões,
impossibilita a regionalização de vazões na sub-bacia. Assim, para essas duas sub-bacias as
funções regionais obtidas não são válidas.
Os dados das estações Quizanga e Fazenda da Posse foram considerados não confiáveis e,
portanto, excluídos do procedimento de regionalização das curvas de permanência. No entanto,
pode-se considerar que suas sub-bacias fazem parte da região homogênea e que, para elas, a
curva regional seria válida.

O mapa de regiões homogêneas a ser utilizado para as curvas de permanência é o mesmo da


rede fluviométrica apresentado anexo.

6.2 Equações de regressão

Os resumos dos resultados obtidos nas análises de regressão estão apresentados no quadro a
seguir. O modelo sugerido para a região foi selecionado levando-se em consideração as
estatísticas resultantes e se encontra assinalado no referido quadro. A estação Macabuzinho não
foi considerada nas regressões por parecer pertencer a uma outra região . Já as estações
Quizanga e Fazenda da Posse não foram usadas porque seus dados não eram confiáveis. Nas
equações apresentadas, deve-se considerar que:

Q50 é vazão correspondente à 50% de permanência em m3/s


Q95 é vazão correspondente à 95% de permanência em m3/s
A é a área de drenagem em km2
P é a precipitação anual média em m
limites de utilização: 22 <A< 597 km2 e não pode ser usado para as bacias dos rios Macabu e
Guandu.

17
Permanência de 50%
N.o de variáveis Modelo R2 R2 ajustado Erro padrão
2 Q50 = 0,0189 A 1,0015 P 0,6905 0,9833 0,9785 0,1455
1 Q50 = 0,0345 A 0,989 0,9759 0,9729 0,1634
Permanência de 95%
N.o de variáveis Modelo R2 R2 ajustado Erro padrão
2 Q95 = 0,0144 A 1,003 P -0,1085 0,9777 0,9713 0,1702
1 Q95 = 0,0131 A 1,0023 0,9775 0,9747 0,1598

Modelo sugerido: Q50 = 0,0189 A 1,0015 P 0,6905


Modelo sugerido: Q95 = 0,0131 A 1,0023

Desvios entre os valores observados e calculados com o modelo sugerido


Q50 obs. Q50 prev. Q95 obs. Q95 prev.
Código Estação Área (km 2) P média (m) Desvio % Desvio %
(m³/s) (m³/s) (m³/s) (m³/s)
59120000 Macaé de Cima 67 2,44 2,02 2,36 16,7 0,89 0,88 -0,8
59125000 Galdinópolis 101 2,30 3,1 3,42 10,2 1,37 1,33 -2,7
59135000 Piler 75 2,32 2,73 2,55 -6,6 1,10 0,99 -10,1
59180000 Correntezas 404 2,12 11,7 12,93 10,5 4,59 5,35 16,5
Cach. de
2,42
59235000 Macacu 148 6,2 5,19 -16,3 2,16 1,95 -9,5
59240000 Parque Ribeira 287 2,18 8,0 9,37 17,1 3,09 3,80 22,9
59245000 Quizanga 352 2,04 8,4 11,0 30,7 2,77 4,67 367,4
59245100 Orindi 67 2,31 2,23 2,27 1,8 0,7 0,88 26,2
59355000 Faz. Garrafas 22 1,75 0,61 0,61 0,8 0,29 0,29 -0,2
59360000 Faz. da Posse 22 1,75 1,20 0,60 -48,8 0,76 0,29 -71,0
59370000 Faz. Fortaleza 597 1,77 19,1 16,93 -11,4 9,72 7,91 -18,6
59380000 Parati 79 2,47 3,32 2,81 -15,5 1,20 1,04 -13,2

6.3 Restrições e Recomendações

Da mesma forma que para as vazões médias, máximas e mínimas anuais, as funções regionais
definidas não são válidas e não devem ser usadas para a bacia do rio Macabu, pois os dados da
estação Macabuzinho mostram comportamento distinto das demais, em função da existência da
UHE Macabu da CERJ (a partir de 1949), ou mesmo porque a sub-bacia constituiria uma região
à parte. Também não são válidas para a bacia do rio Guandu, em função das vazões que o rio
recebe, de até 160 m3/s do rio Paraíba do Sul e 20m3/s do rio Piraí, através do sistema Light.
As estações Quizanga e Fazenda da Posse não entraram na regressão, mas foram incluídas no
quadro de desvios para evidenciar a diferença entre os valores observados e calculados com o
modelo sugerido, uma vez que se admite a sua utilização também para essas sub-bacias, porém
com restrições, na ausência de dados mais confiáveis. De uma maneira geral, para as bacias
estudadas, as estimativas com a regionalização de vazões de 50% e 95% da curva de
permanência deverão ser utilizadas com restrições e de forma criteriosa, nunca para finalidades
que requeiram precisão.
As equações de regressão só devem ser utilizadas quando o local de interesse não dispõe de
uma série histórica com pelo menos 5 anos de dados. Caso existam mais de 5 anos de coleta de

18
informações no local de interesse, os valores característicos Q50 e Q95 devem ser obtidos com os
dados observados.

Recomenda-se a ampliação da rede hidrometeorológica focalizando as menores áreas de


drenagem.

6.4 Exemplo de aplicação

A partir do ponto no curso d’água onde se deseja conhecer a curva de permanência, utilizando o
mapa de regiões homogêneas anexo e com auxílio da altimetria da carta topográfica, delimita-se
a sub-bacia de contribuição obtendo-se as variáveis independentes: área de drenagem e
precipitação média. Com as equações regionais de regressão sugeridas, calculam-se as vazões
de 50% e 95% de permanência.

Com esses pontos definidos é possível ajustar uma função, válida em geral para representar a
curva de permanência na faixa de 30% a 95%, como a seguir.
Q = exp(aP+b), sendo
a = - ln(Q50/Q95)/0,45
b = lnQ50 - 0,5 a
onde Q50 e Q95 são as vazões de 50 e 95% da curva de permanência.

Como exemplo de aplicação das funções regionais, tem-se: obter os valores das vazões de 50%
e 95% de permanência na bacia do rio Orindi- Açu, em um ponto onde a área de drenagem é
67km2 e a precipitação média é 2.307mm. As equações de regressão sugeridas são

Q50 = 0,0189 A 1,0015 P 0,6905


e
Q95 = 0,0131 A 1,0023
Q50 =2,3m³/s
Q95 =0,88m³/s
Desejando-se obter outros pontos da curva de permanência é só construir a função exponencial
com

a = - ln(2,3/0,88)/0,45
a = -2,13
b = ln(2,3) - 0,5 (-2,13)
b = 1,90
Q = exp(-2,13P+1,90)

19
7. CURVAS DE REGULARIZAÇÃO

7.1 Regiões homogêneas

Duas tendências podem ser consideradas para as curvas de regularização: uma para a estação
de Macabuzinho e outra para as demais estações. A região da bacia 59, excluída a região da
sub-bacia do rio Macabu, foi denominada Região I, e a sub-bacia do Macabu, isoladamente,
seria a Região II.

O mapa de regiões homogêneas a ser utilizado para as curvas de regularização é o mesmo da


rede fluviométrica apresentado anexo.

7.2 Curvas de regularização regionais

Com as séries de vazões médias mensais de todas as estações fluviométricas, consolidadas


para um período comum, foram calculados os volumes adimensionais de regularização em cada
estação.

Há na bacia quatro estações com séries mais longas, com dados relativos ao período 1951 a
1999. Uma delas é a estação Macabuzinho, que mostra comportamento bem distinto das outras
três. As demais estações só poderiam ter suas séries consolidadas para um período mais
recente e mais curto.

Comparando-se todas as estações no período mais curto, verifica-se que a bacia do Macabu
deveria mesmo constituir uma região a parte, mas que todas as demais poderiam compor uma
única região homogênea. Para fazer uso das séries mais longas, adotou-se o período comum de
1951 a 1999 para definição das regiões homogêneas. As três estações com séries mais longas
definiram a curva média representativa da Região I. A série de dados da estação Macabuzinho,
que abrange esse mesmo período, foi usada para definir a curva representativa da Região II. As
duas curvas assim definidas foram verificadas junto às curvas das estações com séries mais
curtas, concluindo-se que as regionais adotadas representariam adequadamente a tendência do
período mais recente.

As curvas regionais adimensionais de regularização estão apresentadas na Tabela 7.2.1.

Vazões Volumes (%)


(%) Região I Região II
6 0 0,119
8 0 0,406
10 0 0,74
12 0 1,073
14 0,032 1,429
16 0,088 2,098
18 0,143 2,932
20 0,199 3,765
22 0,273 4,598
24 0,44 5,432
26 0,624 6,265
28 0,868 7,098
30 1,145 7,932
Tabela 7.2.1 – Curvas adimensionais de regularização

20
Vazões Volumes (%)
(%) Região I Região II
32 1,423 8,765
34 1,718 9,807
36 2,051 10,974
38 2,438 12,14
40 2,982 13,307
42 3,629 14,474
44 4,296 15,641
46 5,001 16,88
48 5,891 18,213
50 6,796 19,546
52 7,765 20,88
54 8,786 22,213
56 9,849 23,546
58 11,002 25,178
60 12,176 26,845
62 13,412 29,854
64 14,689 34,354
66 15,967 39,006
68 17,26 56,394
Tabela 7.2.1 – Curvas adimensionais de regularização (continuação)

7.3 Restrições e Recomendações

Como a Região II foi definida por uma única estação, as estimativas de volume em locais nessa
região devem ser utilizadas com restrições, porque com uma única estação não é possível de
fato caracterizar-se uma região homogênea.

Há limitações quanto à metodologia de determinação dos volumes de regularização, como as


seguintes:
§ na definição da curva de regularização considera-se a demanda constante (% da QMLT );
§ a evaporação foi desprezada e na região da sub-bacia 59 o impacto desta simplificação
sobre os volumes calculados pode ser importante;
§ as curvas devem ser determinadas para bacias sem reservatórios de regularização a
montante.
Para incorporar mais informação à regionalização seria necessária a utilização da precipitação e
a aplicação de modelos hidrológicos para extensão de séries hidrológicas. Com um número
maior de estações com série longa seria possível aumentar a confiabilidade dos resultados.
Ressalta-se que as curvas regionais de regularização não são válidas e não podem ser usadas
para a bacia do rio Guandu, em função das vazões que o rio recebe, de até 160 m3/s do rio
Paraíba do Sul e 20m3/s do rio Piraí, através do sistema Light.

7.4 Exemplo de aplicação

Para se obter uma estimativa do volume necessário para regularizar uma determinada vazão em
um local da sub-bacia 59, sem considerar a evaporação, pode-se utilizar a metodologia aqui
proposta. Verifica-se, primeiramente, no mapa de regiões homogêneas anexo, a qual região
homogênea o ponto desejado pertence. Estabelece-se o percentual da vazão média de longo

21
termo que a vazão a regularizar representa, entra-se na curva regional de regularização (Tabela
7.2.1) e obtém-se o volume adimensional de regularização. Esse volume deverá ainda ser
multiplicado pela vazão média de longo período do local desejado, considerado o período de
acumulação de um ano, para encontrar o seu valor em m³. Deve-se para isto utilizar a
regionalização das vazões médias, conforme exemplo em 3.4.

Como exemplo de aplicação das curvas regionais de regularização para a sub-bacia 59, tem-se:

Determinar o volume necessário para regularizar 50% da vazão média na bacia do rio Orindi-
Açu, em um ponto onde a área de drenagem é 67km2 e a precipitação média é 2.307mm.

A localidade situa-se em região da bacia para a qual a regionalização das curvas de


regularização é válida, isto é, na Região II e portanto, na Tabela 7.2.1, para 50% da vazão média
o volume adimensional é
V/(QMLT .1ano))/100 = 19,546
Logo, o volume (V) em m3 será:
V = 19,546 x QMLT x 365 x 86.400
A equação de regressão da vazão média de longo período sugerida para a sub-bacia 59 é
QMLT = 0,0211 A 1,0196 P 0,7917
e assim
QMLT = 3,0m³/s
V = 1,85 x 109 m3

22
8. BIBLIOGRAFIA CONSULTADA
ANEEL - Aplicativo Banco de Dados Hidro, Brasília, 1999.
BRANDÃO, A. M. P. M.; SILVEIRA JUNIOR, D. R.; TAVARES, J. C. & DANTAS, M. E. - Mapa de
Isoietas do Estado do Rio de Janeiro. Estudo Geoambiental do Estado do Rio de Janeiro,
Brasília, CPRM-DEGET, mapa (2000).
CPRM - SISREG 2.0 - Aplicativo para cálculo de média móvel de durações diversas, com leitura
do banco de dados Hidro. Departamento de Hidrologia – Rio de Janeiro, 2001. www.cprm.gov.br
CPRM/ANEEL - Projeto Análise de Consistência de Dados Pluviométricos da ANEEL e da
SERLA - Bacias Litorâneas do Rio de Janeiro e São Paulo - Relatório Técnico - Sub-bacia 59.
período histórico até 1995. Companhia de Pesquisa de Recursos Minerais, Superintendência de
São Paulo, 1999.
__ - Projeto Análise de Consolidação de Dados Pluviométricos da ANEEL - Bacias Litorâneas do
Rio de Janeiro e São Paulo - Relatório Técnico - Sub-bacia 59. período: 1996 a 1999.
Companhia de Pesquisa de Recursos Minerais, Superintendência de São Paulo, 2000.
__ - Projeto Análise de Consistência de Dados Fluviométricos da ANEEL - Bacias Litorâneas do
Rio de Janeiro e São Paulo - Relatório Técnico - Sub-bacia 59. período: 1979 a 1993.
Companhia de Pesquisa de Recursos Minerais, Superintendência de São Paulo, 1997.
__ - Projeto Análise de Consolidação de Dados Fluviométricos da ANEEL - Bacias Litorâneas do
Rio de Janeiro e São Paulo - Relatório Técnico - Sub-bacia 59. período: 1994 a 1999.
Companhia de Pesquisa de Recursos Minerais, Superintendência de São Paulo, 2000.
__ - Regionalização de Vazões das Sub-Bacia 58 e59- Paraíba do Sul e Litorâneas do RJ.
Tomos II e III. Companhia de Pesquisa de Recursos Minerais Superintendência de São Paulo,
2000.
__ - Regionalização de Vazões da Sub-Bacia 59- Litorâneas do RJ. Tomos I e II. Companhia de
Pesquisa de Recursos Minerais Superintendência de São Paulo, 2002.
DAEE - Banco de Dados Pluviométricos do Estado de São Paulo (Atualizados até 1997) – CD-
ROM - Convênio DAEE – USP. FCTH - São Paulo, 1998.
DNAEE - Inventário das Estações Pluviométricas. Departamento Nacional de Águas e Energia
Elétrica - Brasília, 1996.
DNAEE - Inventário das Estações Fluviométricas. Departamento Nacional de Águas e Energia
Elétrica - Brasília, 1996.
DNMET - Normais Climatológicas (1961-1990). Ministério da Agricultura e Reforma Agrária.
Secretaria Nacional de Irrigação. Departamento Nacional de Meteorologia-DNMET. 1992, 83p.
LAPPONI, J. C.- Estatística usando Excel - Lapponi Treinamento e Editora. São Paulo, 2000.
LEVINE D. M, BERENSON M. L. e STEPHAN D. - Estatística: Teoria e Aplicações - Usando
Microsoft Execel - Livros Técnicos e Científicos – LTC. Rio de Janeiro, 2000.
NERC - NATURAL ENVIRIOMENT RESEARCH COUNCIL. Floods studies report, London,
1975.V.1 2 V2.
NIMER, E.. Climatologia do Brasil. Climatologia da Região Sudeste do Brasil: 2a Edição, IBGE,
1989. p. 265-314
NRC - U.S. NATIONAL RESEARCH COUNCIL. Estimating probabilites of extreme floods.
Washington, D.C.: National Academy Press. 141p. 1988.
PIRES, C. L. F. Análise de Frequência - Revisão Metodológica. In: A Água em Revista, n. 3.
CPRM, Belo Horizonte, Out. , p. 13-22, 1994.
PROJETO RADAMBRASIL (1983). - Levantamento de Recursos Naturais do Brasil, folhas
SF.23/24, Rio de Janeiro/Vitória, vol. 32. 775p.

23
TUCCI, C. E. M.- Regionalização das Vazões - Agência Nacional de Energia Elétrica - ANEEL -
IPH – UFRGS. Porto alegre, 2000.
__- Hidrologia, Ciência e Aplicação - ABRH, Editora da Universidade - UFRGS. Porto alegre,
1993.
__ - PREENCHE – Aplicativo para preenchimento de lacuna de dados - Porto alegre, 1991.
__ - REGULA2 – Aplicativo para simulação da regularização de um reservatório, criando a curva
adimensional - Porto alegre, 1991.

24
ANEXO - MAPAS

25
A1. Rede Pluviométrica – Sub-bacias 58 e 59

A2. Mapa das Precipitações Médias

A3. Rede Fluviométrica

A4. Mapa de Vazões Médias

A5. Isoietas Totais Anuais – Sub-bacias 58 e 59

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