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Integralidade em Saúde A

caleidoscópio contemporâneo da saúde. Universidade Estadual Paulista; Rio de C


Ciência & Saúde Coletiva, Rio de Janeiro, v. Janeiro: Associação Brasileira de Pós-
12, n. 3, p. 553-565, 2007. Graduação em Saúde Coletiva, 1994. D
RIPSA. Rede Interagencial de ROSEN, G. Da polícia médica à medicina
Informações para a Saúde. Indicadores social: ensaios sobre a história da assistência E
Básicos de Saúde no Brasil: conceitos e médica. Tradução de Ângela Loureiro de
aplicações. Brasília: Opas, 2002. Souza. Rio de Janeiro: Graal, 1980.
F
ROSEN, G. Uma História da Saúde
Pública. São Paulo: Hucitec: Editora da G
○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○

H
INTEGRALIDADE EM SAÚDE
I

Roseni Pinheiro
N

O
Integralidade como princí- Mattos (2005a) sistematizou três
pio do direito à saúde conjuntos de sentidos sobre a P
‘integralidade’ que têm por base a gêne-
A ‘integralidade’ é um dos prin- se desses movimentos, quais sejam: a Q
cípios doutrinários da política do Es- ‘integralidade’ como traço da boa me-
tado brasileiro para a saúde – o Siste- dicina, a ‘integralidade’ como modo de R
ma Único de Saúde (SUS) –, que se organizar as práticas e a ‘integralidade’
destina a conjugar as ações como respostas governamentais a pro- S
direcionadas à materialização da saúde blemas específicos de saúde.
como direito e como serviço. Suas ori- No primeiro conjunto de sentidos, T
gens remontam à própria história do a ‘integralidade’, um valor a ser susten-
Movimento de Reforma Sanitária bra- tado, um traço de uma boa medicina, U
sileira, que, durante as décadas de 1970 consistiria em uma resposta ao sofri-
e 1980, abarcou diferentes movimen- mento do paciente que procura o ser- V
tos de luta por melhores condições de viço de saúde e em um cuidado para
que essa resposta não seja a redução A
vida, de trabalho na saúde e pela for-
mulação de políticas específicas de ao aparelho ou sistema biológico des-
te, pois tal redução cria silenciamentos.
A
atenção aos usuários.

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A ‘integralidade’ está presente no en- populacional.


contro, na conversa em que a atitude Com a institucionalização do SUS,
do médico busca prudentemente reco- mediante a lei 8.080-90, deflagrou-se
nhecer, para além das demandas explí- um processo marcado por mudanças
citas, as necessidades dos cidadãos no jurídicas, legais e institucionais nunca
que diz respeito à sua saúde. A antes observadas na história das polí-
‘integralidade’ está presente também na ticas de saúde do Brasil. Com a
preocupação desse profissional com o descentralização, novos atores incor-
uso das técnicas de prevenção, tentan- poraram-se ao cenário nacional, e esse
do não expandir o consumo de bens e fato, junto à universalidade do acesso
serviços de saúde, nem dirigir a aos serviços de saúde, possibilitou o
regulação dos corpos. aparecimento de ricas e diferentes ex-
No segundo conjunto de sentidos, periências locais centradas na
a ‘integralidade’, como modo de orga- ‘integralidade’.
nizar as práticas, exigiria uma certa A ‘integralidade’ como definição
‘horizontalização’ dos programas an- legal e institucional é concebida como
teriormente verticais, desenhados pelo um conjunto articulado de ações e ser-
Ministério da Saúde, superando a frag- viços de saúde, preventivos e curati-
mentação das atividades no interior das vos, individuais e coletivos, em cada
unidades de saúde. A necessidade de caso, nos níveis de complexidade do
articulação entre uma demanda progra- sistema. Ao ser constituída como ato
mada e uma demanda espontânea em saúde nas vivências cotidianas dos
aproveita as oportunidades geradas por sujeitos nos serviços de saúde, tem
esta para a aplicação de protocolos de germinado experiências que produzem
diagnóstico e identificação de situações transformações na vida das pessoas,
de risco para a saúde, assim como o cujas práticas eficazes de cuidado em
desenvolvimento de conjuntos de ati- saúde superam os modelos idealizados
vidades coletivas junto à comunidade. para sua realização.
Por último, há o conjunto de sen- Milhares de gestores, profissionais
tidos sobre a ‘integralidade’ e as polí- e usuários do SUS, na busca pela
ticas especialmente desenhadas para melhoria de atenção à saúde, vêm apre-
dar respostas a um determinado pro- sentando evidências práticas do
blema de saúde ou aos problemas de inconformismo e da necessidade de
saúde que afligem certo gr upo revisão das idéias e concepções sobre

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Integralidade em Saúde A

saúde, em particular dos modelos tudo, fazer daquilo que não somos, mas C
tecnoassistenciais. A busca pela im- poderíamos ser, parte integrante de
plantação de políticas públicas mais nosso mundo. A experiência é mais vi- D
justas no país por esses atores tem-se dente que evidente, criadora que
destacado pela sua ‘ação criativa’, como reprodutora.
E
sujeitos em ação que, na luta pela cons- É a partir da experiência que te-
F
trução de um sistema de saúde uni- mos as bases de uma ética particular e
versal, democrático, acessível e de qua- concreta, em que a obra e vida se nu-
G
lidade, vêm possibilitando o trem sem se reduzirem uma a outra. A
surgimento de inúmeras inovações partir dela a ética seria o desdobramen- H
institucionais, seja na organização dos to da politização dos sujeitos em suas
serviços de saúde, seja na incorpora- lutas e conquistas no presente, no I
ção e/ou desenvolvimento de novas mundo que vivemos.
tecnologias assistenciais de atenção As experiências de ‘integralidade’ N
aos usuários do SUS. identificam que conceitos, definições
Essas experiências, fruto de ini- e noções vêm sendo repensados, O
ciativas municipais e estaduais, têm reconstruídos, formando um verdadei-
implicado o repensar dos aspectos ro amálgama dos demais princípios P
mais importantes do processo de tra- norteadores do SUS. Pensar o cuida-
balho, da gestão, do planejamento e, do em saúde como uma tecnologia, por Q
sobretudo, da construção de novos exemplo, e não somente como objeto
saberes e práticas em saúde, resultan- de práticas de saúde realizadas em de- R
do em transformações no cotidiano terminado nível de atenção, e sim nos
das pessoas que buscam e dos profis- demais níveis de atenção especializa- S
sionais e gestores que oferecem cui- da, nos quais a complexidade não seja
dado de saúde. dada pelo grau de hierarquização dos T
Entende-se que a experiência não espaços e procedimentos por ela defi-
é apreendida para ser repetida simples- nidos, mas pelos recursos cognitivos, U
mente e passivamente transmitida, materiais e financeiros que reúnem.
ela acontece para migrar, recriar, Na experiência a ‘integralidade’
V
potencializar outras vivências, outras ganha o sentido mais ampliado de sua
A
diferenças. Há uma constante negoci- definição legal, ou seja, pode ser con-
ação para que ela exista e não se isole. cebida como uma ação social que re-
A
Aprender com a experiência é, sobre- sulta da interação democrática entre os

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atores no cotidiano de suas práticas, tões estão diretamente relacionadas,


na oferta do cuidado de saúde, nos di- muitas vezes de forma contraditória,
ferentes níveis de atenção do sistema. com as políticas econômicas e sociais
A ‘integralidade’ das ações consiste na adotadas no país nas últimas décadas
estratégia concreta de um fazer coleti- – políticas excludentes que concentram
vo e realizado por indivíduos em defe- riqueza e fragilizam a vida social, au-
sa da vida. mentando de forma exponencial a de-
manda da população brasileira por
ações e serviços públicos de saúde.
Integralidade como meio de Se, de um lado, a forma de organi-
concretizar o direito à saúde zação de nossa sociedade, baseada no
capitalismo, tem favorecido inúmeros
A ‘integralidade’ como eixo avanços nas relações de produção, so-
prioritário de uma política de saúde, ou bretudo no que diz respeito à crescente
seja como meio de concretizar a saúde sofisticação e progresso de tecnologias
como uma questão de cidadania, sig- em diferentes campos, inclusive da saú-
nifica compreender sua de, o mesmo não se pode dizer das re-
operacionalização a partir de dois mo- lações sociais. Estas revelam o sofrimen-
vimentos recíprocos a serem desenvol- to difuso e crescente de pessoas que são
vidos pelos sujeitos implicados nos cotidianamente submetidas a padrões de
processos organizativos em saúde: a profundas desigualdades, expressos pelo
superação de obstáculos e a implanta- acirramento do individualismo, pelo es-
ção de inovações no cotidiano dos ser- tímulo à competitividade desenfreada e
viços de saúde, nas relações entre os pela discriminação negativa, com des-
níveis de gestão do SUS e nas relações respeito às questões de gênero, raça,
destes com a sociedade. etnia e idade.
Esses dois movimentos consistem Na contramão desse processo, te-
nos principais nexos constituintes da mos a Constituição Federal, que, ao
‘integralidade’ como meio de concre- criar e estabelecer as diretrizes para o
tizar o direito à saúde da população, SUS, oferece os elementos básicos para
do qual emergem um conjunto de o reordenamento da lógica de organi-
questões consideradas relevantes para zação das ações e serviços de saúde
sua apropriação conceitual e prática no brasileiros, de modo a garantir ao con-
campo da saúde coletiva. E essas ques- junto dos cidadãos as ações neces-

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sárias à melhoria das condições de vida gestão, de cuidados e de controle so- C


da população. cial. A saúde, como direito de cidada-
Surgem experiências inovadoras e nia e defesa da vida, exige análises com- D
exitosas, em diferentes estados e mu- preensivas, a fim de identificá-la como
nicípios do país, cujos contextos nem uma categoria da prática portadora de
E
sempre são favoráveis. Contudo, nes- padrões móveis e progressivos, e o sis-
F
sas experiências, podemos identificar tema de saúde, sua organização e o
os atributos habilitadores da ‘integra- conjunto de práticas no seu interior
G
lidade’, na medida em que revelam o devem ter a capacidade de acompanhá-
campo das práticas como espaço pri- los e, mesmo, construir sempre novas H
vilegiado para o surgimento de inúme- possibilidades, em um movimento re-
ras inovações institucionais na organi- novado de ‘integra-lidade’ com eqüi- I
zação da atenção à saúde. Inovações dade. Torna-se necessário exercer, no
que são construídas cotidianamente limite, todas as combinações possíveis N
por permanentes interações democrá- de forças técnicas, políticas e adminis-
ticas dos sujeitos nos e entre os servi- trativas existentes em cada realidade O
ços de saúde, sempre pautadas por va- local – com a necessidade tal como
lores emancipatórios fundamentados na expressa pelos usuários e como é per- P
garantia da autonomia, no exercício da cebida por meio de indicadores que a
solidariedade e no reconhecimento da razão técnica analisa para o planeja- Q
liberdade de escolha do cuidado e da mento, com a gerência dos serviços e
saúde que se deseja obter. com as práticas dos trabalhadores – em R
Daí nasce o entendimento de su- arranjos dinâmicos que, a partir de cada
jeitos coletivos “resultantes da conquista realizada, pressionem e or- S
intersubjetividade que somos”, viven- ganizem as condições para novos avan-
do em espaços públicos, ainda caren- ços. T
tes de um agir político compartilhado Para entendermos a ‘integralidade’
e sociabilizado – os serviços de saúde. como meio para concretizar o direito U
Experiências de organização da à saúde é importante atentar para as
atenção à saúde efetivam a construção três dimensões que a constituem: a or-
V
do SUS também no cotidiano dos usu- ganização dos serviços, os conheci-
A
ários e trabalhadores, oferecendo di- mentos e práticas de trabalhadores de
ferentes padrões de eqüidade e saúde e as políticas governamentais
A
‘integralidade’ forjados por práticas de com participação da população.

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Integralidade como fim na ção das práticas de saúde, sendo reco-


produção da cidadania do nhecida nas práticas que valorizam o
cuidado cuidado e que têm em suas concepções
a idéia-força de considerar o usuário
A ‘integralidade’ como fim na pro- como sujeito a ser atendido e respeita-
dução de uma cidadania do cuidado re- do em suas demandas e necessidades.
fere-se ao ato de cuidar integral que tem Essa idéia-força constitui o cerne da
as práticas de saúde como eixos políti- cidadania do cuidado.
cos-organizativos, formas de construir A ‘integralidade’ ganha visibilida-
inovações e novas tecnologias de aten- de quando se atinge a resolubilidade
ção aos usuários no SUS. da equipe e dos serviços, por meio de
discussões permanentes, capacitação,
A ‘integralidade’ como fim na pro- utilização de protocolos e reorganiza-
dução de uma cidadania do cuidado se ção dos serviços. Como exemplo, tem-
dá pelo modo de atuar democrático, se o acolhimento/usuário-centrado e
do saber fazer integrado, em um cui- a democratização da gestão do cuida-
dar que é mais alicerçado numa rela- do pela participação dos usuários nas
ção de compromisso ético-político de decisões sobre a saúde que se deseja
sinceridade, responsabilidade e confi- obter.
ança entre sujeitos, reais, concretos e Nesse sentido, é preciso reconhe-
portadores de projetos de felicidade. cer nas estratégias de melhoria de
Entende-se o sujeito como ser acesso e desenvolvimento de práticas
real, que produz sua história e é res- integrais, como o acolhimento, o vín-
ponsável pelo seu devir. Respeita-se o culo e a responsabilização. Franco,
saber das pessoas (saber particular e Bueno e Merhy (1999) destacam, his-
diferenciado), esses saberes históricos toricamente centrados na oferta e no
que foram silenciados e profissional médico, um modelo
desqualificados, que representam uma centrado no usuário.
atitude de respeito que possa expres- O acolhimento é assim concebi-
sar compromisso ético nas relações do como dispositivo para interrogar
gestores/profissionais/usuários. processos intercessores que constro-
Desta forma, ‘integralidade’ exis- em relações nas práticas de saúde, bus-
te em ato e pode ser demandada na cando a produção da responsabilização
organização de serviços e na renova- clínica e sanitária e a intervenção

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Integralidade em Saúde A

resolutiva, reconhecendo que, sem aco- admitir, aceitar, dar crédito, levar em C
lher e vincular, não há produção dessa consideração”. Já vínculo é definido
responsabilização. como “aquilo que ata, liga ou aperta: D
Merhy (1997) propõe refletir que estabelece um relacionamento ló-
como têm sido nossas práticas nos di- gico ou de dependência, que impõe
E
ferentes momentos de relação com os uma restrição ou condição”. É interes-
F
usuários. O autor afirma que uma das sante notar que os sentidos atribuídos
traduções de acolhimento é a relação às palavras não se correlacionam dire-
G
humanizada, acolhedora, que os traba- tamente às questões de saúde, mas
lhadores e o serviço, como um todo, podemos identificar alguns de seus sig- H
têm de estabelecer com os diferentes nificados, como: “atenção, considera-
tipos de usuários. Em nossa busca pré- ção, abrigo, receber, atender, dar cré- I
via pelos conceitos atribuídos aos ter- dito a, dar ouvidos a, admitir, aceitar,
mos acolhimento e vínculo, recorre- tomar em consideração, oferecer refú- N
mos a alguns dicionários de língua por- gio, proteção ou conforto físico, ter ou
tuguesa, a fim de verificar concordân- receber alguém junto a si”, atributos O
cia, além de observar o nexo lexical. de atenção integral à saúde, enfim, da
No Dicionário Aurélio de Língua Por- ‘integralidade’. P
tuguesa, o termo acolhimento está rela- Os valores implícitos nessas pala-
cionado ao “ato ou efeito de acolher; vras nos permitem realizar diferentes Q
recepção, atenção, consideração, refú- aproximações com as distintas produ-
gio, abrigo, agasalho”. E acolher signi- ções sobre ‘integralidade’ no cuidado, R
fica: “dar acolhida ou agasalho a; hos- que se refere sobretudo, na definição
pedar, receber; atender; dar crédito a; de responsabilidades entre serviços e S
dar ouvidos a; admitir, aceitar; tomar em população, à humanização das práticas
consideração; atender a”. Já vínculo é da saúde, ao estabelecimento de um T
“tudo o que ata, liga ou aperta; ligação vínculo entre profissionais de
moral; gravame, ônus, restrições; rela- saúde e a população, ao estímulo à or- U
ção, subordinação; nexo, sentido”. ganização da comunidade para o exer-
No Dicionário Houaiss, o termo cício do controle social e ao reconhe-
V
acolhimento não existe, porém acolher cimento da saúde como direito de
A
significa “oferecer ou obter refúgio, cidadania.
proteção ou conforto físico. Ter ou A construção da ‘integralidade’
A
receber (alguém) junto a si. Receber, como fim na produção da cidadania do

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cuidado, implica, necessariamente, a de Janeiro: Cepesc/IMS/Uerj/Abrasco,


disponibilidade em trabalhar a partir de 2005a.
um plano aberto de possíveis, aspecto MERHY, E. E. Em busca do tempo
que torna essa categoria tão particu- perdido: a micropolítica do trabalho vivo
em saúde. In: MERHY, E. E. &
larmente polissêmica e polifônica. Tal ONOCKO, R. (Orgs.) Agir em Saúde: um
característica, ao contrário de indicar desafio para o público. São Paulo: Hucitec,
uma limitação ou negatividade, é antes 1997.
o que nos faz tomar a ‘integralidade’ PINHEIRO, R. & MATTOS, R.
como um campo de disputa política e Construção da Integralidade: cotidiano, saberes,
produção de real social menos deter- práticas em saúde. 3.ed. Rio de Janeiro:
Cepesc/IMS/Uerj/Abrasco, 2004.
minado pelas configurações
institucionais e normativas e, portan- PINHEIRO, R. & MATTOS, R. Os
Sentidos da Integralidade na Atenção e no
to, especialmente constituído e mate- Cuidado em Saúde. 4.ed. Rio de Janeiro:
rializado através da textura conflituosa Cepesc/IMS/Uerj/Abrasco, 2005a.
dos encontros de diversos sujeitos e PINHEIRO, R. & MATTOS, R.
instituições. Cuidado: as fronteiras da integralidade. 3.ed.
A ‘integralidade’ é assim concebida Rio de Janeiro: Cepesc/IMS/Uerj/
como uma construção coletiva, que ga- Abrasco, 2005b.
nha forma e expressão no espaço de en- PINHEIRO, R. & MATTOS, R.
contro dos diferentes sujeitos implica- Construção Social da Demanda: direito à
saúde, trabalho em equipe e participação em
dos na produção do cuidado em saúde.
espaços públicos. 1.ed. Rio de Janeiro:
Cepesc/IMS/Uerj/Abrasco, 2005c.

Para saber mais:


FRANCO, T. B.; BUENO, W. S. &
MERHY, E. E. O acolhimento e os
processos de trabalho em saúde: Betim,
Minas Gerais, Brasil. Cadernos de Saúde
Pública, 2(15): 345-353, 1999.
MATTOS, R. Os sentidos da
integralidade: algumas reflexões acerca
de valores que merecem ser defendidos.
In: PINHEIRO, R. & MATTOS, R.
(Orgs.) Os Sentidos da Integralidade na
Atenção e no Cuidado em Saúde. 4.ed. Rio

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