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Aula 09
APRESENTAÇÃO DO TEMA
SUMÁRIO
APRESENTAÇÃO DO TEMA .......................................................................... 1
..................................................................................30
1. RESTOS A PAGAR
IMPORTANTE
IMPORTANTE
- Valor real > valor inscrito em RP: a diferença será empenhada à conta
de despesas de exercícios anteriores.
- Valor real < valor inscrito em RP: o saldo existente será cancelado.
IMPORTANTE
Pessoal, não chega a ser exatamente uma novidade, já que a alteração que
vou comentar ocorreu em dezembro de 2011. Chamei de “novidade” por ter
sido a última alteração na matéria e porque muitos alunos eventualmente
podem resolver questões mais antigas sobre o tema e ficar na dúvida do
motivo do gabarito oficial da época não bater com o que será estudado aqui. Já
sabe que se isso ocorrer é porque tivemos uma mudança no tema Restos a
Pagar.
Restos a Pagar - RP: são as despesas empenhadas, mas não pagas dentro
do exercício financeiro, logo, até o dia 31 de dezembro. São classificados
como:
RP processados: empenhados e liquidados, porém não pagos.
RP não processados: empenhados, porém não liquidados e não pagos.
ALTERAÇÕES
De:
Art. 68. A inscrição de despesas como restos a pagar será automática, no
encerramento do exercício financeiro de emissão da Nota de Empenho, desde
que satisfaça às condições estabelecidas neste Decreto para empenho e
liquidação da despesa.
Para:
Art. 68. A inscrição de despesas como restos a pagar no encerramento do
exercício financeiro de emissão da Nota de Empenho depende da observância
das condições estabelecidas neste Decreto para empenho e liquidação da
despesa.
§ 1o A inscrição prevista no caput como restos a pagar não processados fica
condicionada à indicação pelo ordenador de despesas.
De:
Parágrafo único. Os restos a pagar inscritos na condição de não processados e
não liquidados posteriormente terão validade até 31 de dezembro do ano
subsequente de sua inscrição
Para:
§ 2o Os restos a pagar inscritos na condição de não processados e não
liquidados posteriormente terão validade até 30 de junho do segundo ano
subsequente ao de sua inscrição, ressalvado o disposto no § 3o.
INCLUSÕES
Comentário: aqui não há o que acrescentar. São regras para a gestão dos
RP não processados, de observância principalmente pela STN e pelas Unidades
Gestoras Executoras.
Validade de um ano e meio pra frente
IMPORTANTE
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Art. 36, parágrafo único, da Lei 4320/1964.
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Empenhados: R$ 200 mil.
Liquidados: R$ 160 mil.
Pagos: R$ 130 mil.
IMPORTANTE
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Art. 38 da Lei 4320/1964.
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Art. 103, parágrafo único, da Lei 4320/1964.
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IMPORTANTE
Os restos a pagar têm tido uma atenção crescente e relevante nos relatórios
apresentados pelo TCU, conforme se comprova no relatório apresentado sobre
contas do Governo da República, relativas aos últimos exercícios. O TCU
ressalva a manutenção de volume expressivo de restos a pagar não
processados, inscritos ou revalidados, o que compromete a programação
financeira e o planejamento governamental nos exercícios seguintes. O TCU
tem mostrado preocupação com o acompanhamento e o controle das contas
referentes a restos a pagar, em virtude do expressivo volume de recursos do
Governo Federal inscritos nessa rubrica nos últimos exercícios financeiros,
devido ao contingenciamento de dotações orçamentárias, promovendo sua
descompressão quase ao final do exercício.
No entanto, como a descompressão ocorre no final do exercício financeiro,
grande parte das despesas ainda não terá passado pelo estágio da liquidação
ao término do exercício, devendo ser inscritas em restos a pagar não
processados.
IMPORTANTE
No Decreto 93.872/1986:
Art. 35. O empenho de despesa não liquidada será considerado anulado em 31
de dezembro, para todos os fins, salvo quando:
I - vigente o prazo para cumprimento da obrigação assumida pelo credor, nele
estabelecida;
II - vencido o prazo de que trata o item anterior, mas esteja em cursos a
liquidação da despesa, ou seja de interesse da Administração exigir o
cumprimento da obrigação assumida pelo credor;
III - se destinar a atender transferências a instituições públicas ou privadas;
IV - corresponder a compromissos assumido no exterior.
Resposta: Errada
DESPESAS CORRENTES
LIQUIDADAS PAGAS
Resposta: Errada
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Art. 37 da Lei 4320/1964.
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Art. 22, § 1º, do Decreto 93.872/1986.
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IMPORTANTE
IMPORTANTE
3. SUPRIMENTO DE FUNDOS
Vimos que o suprimento de fundos pode ser utilizado para atender despesas
eventuais, inclusive em viagem e com serviços especiais, que exijam pronto
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Arts. 68 e 69 da Lei 4320/1964 c/c art. 45, caput e I a III, do Dec. 93.872/1986.
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pagamento. No que tange a viagens do Presidente e Vice-Presidente da
República, destaca-se o art. 9º, § 3º, do Decreto 5.992/2006, dispondo que:
Art. 9º Nos deslocamentos do Presidente da República e do Vice-Presidente da
República, no território nacional, as despesas correrão à conta dos recursos
orçamentários consignados, respectivamente, à Presidência da República e à
Vice-Presidência da República.
(...)
§ 3º As despesas de que trata o caput serão realizadas mediante a
concessão de suprimento de fundos a servidor designado pelo
ordenador de despesas competente, obedecido ao disposto no art. 47 do
Decreto nº 93.872, de 23 de dezembro de 1986.
IMPORTANTE
IMPORTANTE
IMPORTANTE
Entende-se por servidor declarado em alcance aquele que não tenha prestado
contas do suprimento no prazo regulamentar ou cujas contas tenham sido
impugnadas, total ou parcialmente.
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Art. 45, § 3º, do Decreto 93.872/1986.
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IMPORTANTE
IMPORTANTE
10
Art. 45, caput, do Decreto 93.872/1986.
11
Art. 45, § 1º, do Decreto 93.872/1986.
12
Art. 45, § 2º, do Decreto 93.872/1986.
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responsabilidade pela aplicação do suprimento de fundos, após sua aprovação
na respectiva prestação de contas, é da autoridade que o concedeu.
A importância aplicada até 31 de dezembro será comprovada até 15 de janeiro
seguinte13.
IMPORTANTE
Esquematizando:
13
Art. 46, parágrafo único, do Decreto 93.872/1986.
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IMPORTANTE
14
Art. 45, § 5º, do Decreto 93.872/1986.
15
Art. 2º do Decreto 5.355/2005.
IMPORTANTE
Cartão corporativo
16
Art. 45, § 6º, do Decreto 93.872/1986.
17
Art. 45-A do Decreto 93.872/1986.
18
Art. 3º do Decreto 6.370/2008.
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IMPORTANTE
19
Art. 3º do Decreto 5.355/2005.
20
Art. 4º do Decreto 5.355/2005.
21
Art. 10 da IN RFB 1.234/2012.
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RESTOS A PAGAR
Segundo a LRF, é vedado ao titular de Poder ou órgão, nos últimos dois quadrimestres do
seu mandato, contrair obrigação de despesa que não possa ser cumprida integralmente
dentro dele, ou que tenha parcelas a serem pagas no exercício seguinte sem que haja
suficiente disponibilidade de caixa para este efeito. Na determinação da disponibilidade de
caixa serão considerados os encargos e despesas compromissadas a pagar até o final do
exercício.
Vigente o prazo para cumprimento da obrigação assumida pelo credor, nele estabelecida;
Vencido o prazo do item anterior, mas esteja em curso a liquidação da despesa, ou seja
de interesse da Administração exigir o cumprimento da obrigação assumida pelo credor;
Art. 36. Consideram-se Restos a Pagar as despesas empenhadas mas não pagas até o
dia 31 de dezembro distinguindo-se as processadas das não processadas.
Parágrafo único. Os empenhos que sorvem a conta de créditos com vigência plurienal,
que não tenham sido liquidados, só serão computados como Restos a Pagar no último
ano de vigência do crédito.
(...)
Art. 92. A dívida flutuante compreende:
I - os restos a pagar, excluídos os serviços da dívida;
(...)
Parágrafo único. O registro dos restos a pagar far-se-á por exercício e por credor
distinguindo-se as despesas processadas das não processadas.
(...)
Art. 103. (...)
Parágrafo único. Os Restos a Pagar do exercício serão computados na receita
extraorçamentária para compensar sua inclusão na despesa orçamentária.
SUPRIMENTO DE FUNDOS
mais de uma natureza de despesa, desde que precedidos dos empenhos nas dotações
respectivas, respeitados os valores de cada natureza.
regulamento; e
III - para atender despesas de pequeno vulto, assim entendidas aquelas cujo valor, em
cada caso, não ultrapassar limite estabelecido em Portaria do Ministro da Fazenda.
§ 1º O suprimento de fundos será contabilizado e incluído nas contas do ordenador como
despesa realizada; as restituições, por falta de aplicação, parcial ou total, ou aplicação
indevida, constituirão anulação de despesa, ou receita orçamentária, se recolhidas após o
encerramento do exercício.
§ 2º O servidor que receber suprimento de fundos, na forma deste artigo, é obrigado a
prestar contas de sua aplicação, procedendo-se, automaticamente, à tomada de contas
se não o fizer no prazo assinalado pelo ordenador da despesa, sem prejuízo das
providências administrativas para a apuração das responsabilidades e imposição, das
penalidades cabíveis.
§ 3º Não se concederá suprimento de fundos:
a) a responsável por dois suprimentos;
b) a servidor que tenha a seu cargo e guarda ou a utilização do material a adquirir, salvo
quando não houver na repartição outro servidor;
c) a responsável por suprimento de fundos que, esgotado o prazo, não tenha prestado
contas de sua aplicação; e
d) a servidor declarado em alcance.
§ 4º Os valores limites para concessão de suprimento de fundos, bem como o limite
máximo para despesas de pequeno vulto de que trata este artigo, serão fixados em
portaria do Ministro de Estado da Fazenda.
§ 5º As despesas com suprimento de fundos serão efetivadas por meio do Cartão de
Pagamento do Governo Federal - CPGF.
§ 6º É vedada a utilização do CPGF na modalidade de saque, exceto no tocante às
despesas:
I - de que trata o art. 47; e
II - decorrentes de situações específicas do órgão ou entidade, nos termos do autorizado
em portaria pelo Ministro de Estado competente e nunca superior a trinta por cento do
total da despesa anual do órgão ou entidade efetuada com suprimento de fundos.
III - decorrentes de situações específicas da Agência Reguladora, nos termos do
autorizado em portaria pelo seu dirigente máximo e nunca superior a trinta por cento do
total da despesa anual da Agência efetuada com suprimento de fundos.
Art. 45-A. É vedada a abertura de conta bancária destinada à movimentação de
suprimentos de fundos.
Art. 46. Cabe aos detentores de suprimentos de fundos fornecer indicação precisa dos
saldos em seu poder em 31 de dezembro, para efeito de contabilização e reinscrição da
respectiva responsabilidade pela sua aplicação em data posterior, observados os prazos
assinalados pelo ordenador da despesa.
Parágrafo único. A importância aplicada até 31 de dezembro será comprovada até 15 de
janeiro seguinte.
Art. 47. A concessão e aplicação de suprimento de fundos, ou adiantamentos, para
atender a peculiaridades dos órgãos essenciais da Presidência da República, da Vice-
Presidência da República, do Ministério da Fazenda, do Ministério da Saúde, do Ministério
RESTOS A PAGAR
Os empenhos que sorvem a conta de créditos com vigência plurianual, que não
tenham sido liquidados, só serão computados como restos a pagar no último
ano de vigência do crédito (art. 36, parágrafo único, da Lei 4320/1964). Ou
seja, durante os outros anos só serão inscritos em restos a pagar os créditos
plurianuais liquidados.
Logo, os empenhos que sorvem a conta de créditos com vigência plurianual
nem sempre deverão ser inscritos em restos a pagar no exercício em que
tiverem sido empenhados. Isso só vai ocorrer se forem também liquidados
naquele ano.
Resposta: Errada
As despesas empenhadas, liquidadas e não pagas até 31/12 são inscritas como
restos a pagar processados e devem ser registradas por exercício e por credor.
Resposta: Certa
É vedado ao titular de Poder ou órgão referido no art. 20, nos últimos dois
quadrimestres do seu mandato, contrair obrigação de despesa que não possa
ser cumprida integralmente dentro dele, ou que tenha parcelas a serem pagas
no exercício seguinte sem que haja suficiente disponibilidade de caixa
para este efeito (art. 42 da LRF).
Assim, tais obrigações contratuais deverão ser inscritas em restos a pagar caso
seja comprovada a suficiência de disponibilidades financeiras.
Resposta: Errada
O registro dos restos a pagar far-se-á por exercício e por credor distinguindo-
se as despesas processadas das não processadas (art. 92, parágrafo único, da
Lei 4.320/1964).
Resposta: Errada
Ainda que os saldos remanescentes dos Restos a Pagar sejam cancelados após
o término do prazo previsto, o direito do credor prescreve apenas em cinco
anos.
Resposta: Errada
Vários erros:
_ Os estágios da execução da despesa são empenho, liquidação e pagamento.
Se a despesa não foi empenhada, não há o que se falar em recebimento de
bens ou em pagamento.
_ Além disso, consideram-se restos a pagar as despesas empenhadas, mas
não pagas dentro do exercício financeiro, logo, até o dia 31 de dezembro. Se a
despesa sequer foi empenhada, também não há o que se falar inscrição de
restos a pagar.
_ Finalmente, os restos a pagar não compõem a LOA do ano seguinte. O
pagamento de restos a pagar é despesa extraorçamentária.
Logo, caso o valor real da despesa seja inferior ao valor inscrito para atendê-la
em restos a pagar não processados, o saldo existente será cancelado.
Resposta: Certa
Os empenhos que sorvem a conta de créditos com vigência plurienal, que não
tenham sido liquidados, só serão computados como Restos a Pagar no último
ano de vigência do crédito (art. 36, parágrafo único, da Lei 4320/1964).
Resposta: Certa
Resposta: Errada
O atual MCASP dispõe que não devem ser reconhecidos como receitas
orçamentárias os recursos financeiros oriundos de cancelamento de despesas
inscritas em Restos a Pagar, o qual consiste na baixa da obrigação constituída
em exercícios anteriores, portanto, trata-se de restabelecimento de saldo de
disponibilidade comprometida, originária de receitas arrecadadas em exercícios
anteriores e não de uma nova receita a ser registrada. O cancelamento de
Restos a Pagar não se confunde com o recebimento de recursos provenientes
do ressarcimento ou da restituição de despesas pagas em exercícios anteriores
que devem ser reconhecidos como receita orçamentária do exercício.
Resposta: Errada
A questão misturou os dois conceitos criando uma definição que não existe.
SUPRIMENTO DE FUNDOS
Se está tudo correto e dentro do prazo, o pagamento por meio do CPGF foi
adequado.
Resposta: Certa
Resposta: Errada
Forte abraço!
Sérgio Mendes
RESTOS A PAGAR
38) (CESPE – Técnico – FNDE – 2012) O registro dos restos a pagar deve ser
feito por exercício e por credor, não havendo distinção entre despesas
processadas e não processadas.
70) (CESPE – Auditor de Controle Externo – TCE/ES – 2012) Não tendo sido
processadas a época prevista, as despesas de exercícios encerrados para as
quais tenha havido previsão orçamentária e saldo suficiente não poderão ser
pagas a conta de exercícios anteriores, mesmo que seja respeitada a categoria
econômica das despesas.
SUPRIMENTO DE FUNDOS
GABARITO
1 E
2 E
3 E
4 C
5 E
6 E
7 C
8 C
9 C
10 E
11 E
12 E
13 E
14 C
15 E
16 E
17 C
18 E
19 C
20 E
21 E
22 E
23 C
24 E
25 E
26 E
27 C
28 E
29 E
30 E
31 E
32 C
33 E
34 E
35 C
36 E
37 E
38 E
39 C
40 C
41 C
42 E
43 E
44 E
45 E
46 C
47 E
48 E
49 C
50 E
51 C
52 C