O documento discute o que é liderança cristã, destacando que:
1) Liderança cristã segue os princípios bíblicos e tem como objetivo influenciar pessoas a servirem a Cristo.
2) O papel do líder cristão é servir aos outros, guiá-los e ajudá-los a descobrir seus dons.
3) Um líder deve cultivar virtudes como amor, humildade e perdão por meio de sua relação com Deus.
O documento discute o que é liderança cristã, destacando que:
1) Liderança cristã segue os princípios bíblicos e tem como objetivo influenciar pessoas a servirem a Cristo.
2) O papel do líder cristão é servir aos outros, guiá-los e ajudá-los a descobrir seus dons.
3) Um líder deve cultivar virtudes como amor, humildade e perdão por meio de sua relação com Deus.
O documento discute o que é liderança cristã, destacando que:
1) Liderança cristã segue os princípios bíblicos e tem como objetivo influenciar pessoas a servirem a Cristo.
2) O papel do líder cristão é servir aos outros, guiá-los e ajudá-los a descobrir seus dons.
3) Um líder deve cultivar virtudes como amor, humildade e perdão por meio de sua relação com Deus.
voluntariamente; nem por torpe ganância, mas de ânimo pronto (1Pe 5.2). INTRODUÇÃO A seguinte pergunta deve ser respondida logo aqui na introdução da lição: Por que ensinar sobre liderança cristã para os jovens? Os jovens como os adultos precisam aprender sobre vários assuntos. Nessa faixa etária, é perceptível muitas dúvidas e até mesmo atitudes por parte deles excessivas que podem ser contornadas por meio do ensino correto. Aprender o que é liderança cristã ajudará aos jovens a saber como se comportar diante de sua liderança e ao mesmo tempo treiná-los para exercer no caso do chamado de Deus uma liderança, seja em que área for, dentro ou fora da igreja. Muitos e importantes são os debates a respeito de liderança, tanto no mundo coorporativo quanto na Igreja. Nesta primeira Lição, veremos o que é liderança e qual o papel de um líder cristão e suas qualidades. A Bíblia revela que o Senhor escolheu pessoas para conduzir o seu povo. Estes líderes receberam autoridade divina e seus exemplos servem como referencial para todos aqueles que querem trabalhar para o Senhor com excelência. Convidamos você a embarcar nessa jornada de conhecimento e aprendizagem, pois Deus conta conosco para a realização da sua obra até que Ele venha. 1 - O QUE É LIDERANÇA 1. Definição do termo. • A compreensão correta sobre um determinado tema resultará em: práticas corretas. •A compreensão parcial sobre um determinado tema resultará em: práticas parciais. •A compreensão equivocada sobre um determinado tema resultará em: práticas erradas. É impossível alguém liderar com excelência sem conhecer o significado e o real propósito da liderança. Sendo assim, a definição do termo deve ser o nosso ponto de partida. O termo "liderança" aponta para aquele que vai à frente, cuja responsabilidade é conduzir pessoas, orientando- as e guiando nas mais diferentes situações da vida. Na prática liderar implica em influenciar. O verdadeiro líder é aquele que, por meio do exemplo pessoal, consegue extrair o que seus liderados têm de melhor, levando-os a cumprirem o propósito para o qual foram chamados. Uma liderança eficiente requer que o líder tenha visão e a comunique com clareza. Também é necessário que o líder trabalhe pelo sucesso do coletivo: defenda os seus liderados, respeite-os e seja um pacificador. Podemos afirmar que "liderar" é influenciar pessoas. O líder precisa saber sobre a sua própria identidade, isto é, precisa saber quem ele é, qual o seu lugar, qual a sua função e quais os limites da sua atuação. Dessa forma ele poderá atuar dentro dos padrões estabelecidos da liderança cristã como veremos a seguir. 2. O que é liderança cristã. Liderança cristã é aquela norteada pelos princípios de Jesus Cristo, encontrados nas Escrituras Sagradas. Então a diferença entre liderança e liderança cristã está no fato desta ser pautada nos princípios da Palavra de Deus. Nesse caso o papel do líder continua sendo o mesmo, mas seu comportamento e decisões são baseados nas Escrituras. O trabalho de um líder cristão é influenciar pessoas - segundo os padrões bíblicos - a servirem e agradarem a Cristo.
O primeiro chamado divino para o ser humano não
é para liderar, mas sim para ser um discípulo de Cristo. Os Evangelhos de Mateus, Marcos e Lucas mostram que, próximo ao mar da Galileia, o Senhor Jesus chamou Pedro e André para segui-lo e serem "pescadores de homens" (Mt 4.19). A convocação para o trabalho é precedida pelo convite à comunhão. Os afazeres de Pedro e André seriam resultado de uma vida com Cristo. É importante entender isso para que o líder não cai na armadilha do ativismo religioso, onde o serviço se torna a prioridade absoluta, esquecendo-se de seu relacionamento com Deus. Quando o líder não cuida de seu relacionamento com Deus e perde assim a visão que é um servo, poderá tratar mal as pessoas. O líder cristão precisa desenvolver as seguintes virtudes que resultam da sua comunhão com Jesus: amor, paciência, perdão e humildade. Por mais que as qualidades e os talentos pessoais de um líder sejam importantes, a sua fonte de conhecimento e exemplo é Jesus Cristo (2 Co 3.4- 6). Uma das marcas de um líder cristão maduro consiste exatamente na sua capacidade de amar mesmo quando é odiado, de tratar bem mesmo quando maltratado, à semelhança de Cristo. Aqui fica muito claro que muitas pessoas querem a posição de líder, pois pensam que ser líder é mandar, porém, não entendem que ser líder é influenciar através do exemplo de Jesus.
O líder cristão precisa conduzir os seus liderados
a fim de que alcancem a maturidade cristã e reflitam o caráter de Cristo (Ef 4.13). Podemos afirmar que a liderança cristã depende de uma vida de comunhão com Deus; uma conduta ilibada e relacionamentos interpessoais saudáveis e respeitosos. 3. Liderança e serviço. Podemos destacar que o serviço é o último estágio do processo que o líder cristão é submetido. Primeiro é preciso crer em Cristo, depois desenvolver um relacionamento íntimo com o Senhor, isso fala de comunhão e por fim ser treinado e equipado para realizar o serviço na obra. Liderar é servir pessoas, auxiliando-as a identificarem e cumprirem o propósito que o Senhor tem para suas vidas. Olhando para essa definição podemos perceber que a verdadeira compreensão do que é liderar está distorcida em muitos lugares. O apóstolo Paulo adverte que o comportamento do líder deve levar as pessoas a considerá-lo como ministro (servo) e despenseiro (aquele que cuida da despensa) dos mistérios de Deus (1 Co 4.1). A função do líder é servir aos seus liderados; trabalhar não segundo os seus próprios interesses, e buscar agradar ao Senhor Jesus, por meio de sua fidelidade. Liderança cristã é serviço e influência. Não existe liderança cristã que não seja servidora, pois liderar é servir.
A boa liderança não tem a ver com fazer você
avançar. Tem a ver com fazer sua equipe avançar. II- PARTE DO TRABALHO DE UM LÍDER Grandes coisas acontecem quando as pessoas se entendem, descobrem pontos de interesse comum e trabalham em unidade para alcançar essas metas compartilhadas. Liderança diz respeito à colaboração, não competição. 1. Descobrir novos talentos. John C. Maxwell ensina que o líder deve amenizar o sofrimento dos seus liderados e que uma das formas pelas quais isso deve ocorrer é levando “a pessoa a ver as coisas de forma mais clara”, pois, nas palavras dele, “não há melhor maneira de mudar um problema do que ajudar alguém a enxergar uma solução”. Muitas pessoas sofrem na obra de Deus com a indagação de qual é o seu chamado. Uma das funções do líder é justamente isso.
Uma das funções do líder é identificar as
habilidades, as aptidões e a vocação de seus liderados, e ajudando-os no seu desenvolvimento. Como ele acompanha seu liderados (pelo menos deveria), pode observar suas características e assim identificar tudo isso. Diante da dificuldade que Timóteo enfrentou no exercício de seu dom, o apóstolo Paulo cumpriu o seu papel de líder, pontuando os valores deste jovem obreiro, incentivando-o a despertar o dom que havia nele (2Tm 1.6). O líder tem a nobre missão de descobrir talentos e conscientizar as pessoas a respeito da missão que possuem. Compete também ao líder, a missão de incentivar, treinar e acompanhar aqueles que são chamados pelo Senhor para uma missão específica. O líder cristão, portanto, tem a missão de esclarecer o que está obscuro aos seus liderados. 2. Guiar. Todos necessitam de um líder, seja na vida profissional, seja na vida familiar e eclesiástica. O líder deve atuar como um orientador, indicando o caminho à medida que peregrina junto de seu liderado, oferecendo-lhe segurança e tranquilidade. Quantos jovens sofrem duras decepções na vida pelo simples fato de se negarem a reconhecer a liderança de seus pais, que atuam como orientadores, para indicar o caminho que seus filhos devem seguir. Adolescentes e jovens não tem uma visão clara da vida, pois estão em processo de construção. Sua visão de vida é limitada e dependem de orientações dos pais. Por outro lado, pais que negligenciam isso, sofreram as consequências de verem filhos adultos sem saber o que fazer, porque não foram treinados quando crianças, adolescentes e jovens. No Salmo 23, o salmista mostra a necessidade e o anseio que o ser humano tem de ser guiado, conduzido por outra pessoa. Este Salmo aponta para o Senhor como o único capaz de conduzir suas ovelhas em perfeita paz e segurança. Aqueles que são vocacionados para exercer algum tipo de liderança na Igreja do Senhor representam - ainda que com as suas limitações - o Sumo Pastor (1 Pe 5.4).
O líder cristão é submetido a um processo de
aprofundamento das suas raízes, até que alcance as condições necessárias no seu caráter e possa influenciar pessoas, conduzindo-as ao propósito de Deus; afinal de contas, liderar é conduzir ou mesmo guiar pessoas em segurança rumo a uma direção bem definida. 3. Abençoar. O desejo de Deus é que todos sejam abençoados, conforme vemos na promessa que Ele fez a Abraão (Gn 12.3). O verdadeiro líder procura sempre abençoar seus liderados. De modo geral todos os cristãos foram chamados para abençoar pessoas. Isso não é diferente com os líderes cristãos. Eles, mesmo que sofrerem algum tipo de injustiça não podem amaldiçoar pessoas.
Mt 5:44 na (ARC) diz: Eu, porém, vos digo: Amai a
vossos inimigos, bendizei os que vos maldizem, fazei bem aos que vos odeiam e orai pelos que vos maltratam e vos perseguem, Rm 12:14 na (ARC) diz: abençoai aos que vos perseguem; abençoai e não amaldiçoeis.
José, enquanto governador do Egito, perdoou e
abençoou seus irmãos, mesmo depois de tudo que eles fizeram (Gn 45.1-4). O líder deve também se assemelhar a Neemias que, em tempo de calamidade e de escassez, liderou a reconstrução dos muros e das portas de Jerusalém, animando, incentivando e inspirando o povo a fazer uma importante obra (Ne 2.20). No exemplo de Neemias percebemos ele renunciando um lugar sem rivalidades, oposições, rejeições no palácio onde estava, para cumprir o chamado de Deus e enfrentar isso e muito mais. O líder se doa em favor do crescimento dos seus liderados. Por outro lado, isso não dá direito aos liderados de serem desobedientes por causa de como o líder deve se comportar.
Hb 13:17 na (NVT) diz: Obedeçam a seus líderes e
façam o que disserem. O trabalho deles é cuidar de sua alma, e disso prestarão contas. Deem-lhes motivo para trabalhar com alegria, e não com tristeza, pois isso certamente não beneficiaria vocês. Por fim, uma vez que o líder cristão tem o dever de estar envolvido com o interesse de Deus, parte importante do seu trabalho é o de abençoar os seus liderados, servindo, assim, como uma espécie de instrumento por meio do qual o Senhor dispensa as suas dádivas sobre o seu povo. Por isso ele deve viver uma vida de comunhão com Deus, para que a bênção de Deus possa alcançá- lo e assim oferecer aquilo que ele recebeu de Deus, pois somos podemos dar aquilo que temos. III - O QUE NÃO É LIDERANÇA Até aqui, o foco esteve sobre o que é liderança e sobre algumas das principais funções que um líder deve cumprir. Neste ponto, a ênfase recai sobre uma análise negativa sobre o tema proposto, a saber, o que não é uma liderança, mui especialmente na tendência que há no ser humano em julgar-se além do que realmente é. Essa reflexão propõe-se a definir limites e evitar excessos que poderão desagradar a Deus e comprometer o bom andamento da sua liderança. Com isso, aquilo que efetivamente se espera de um líder ficará ainda mais acentuado. 1. Liderar não é agir com arrogância. O líder precisa agir com humildade e vigilância (1Pe 5.1-9). 1Pe 5:5 na (ARC) diz: Semelhantemente vós, jovens, sede sujeitos aos anciãos; e sede todos sujeitos uns aos outros e revesti-vos de humildade, porque Deus resiste aos soberbos, mas dá graça aos humildes.
Há quem pense, erroneamente, que liderar é estar
acima das outras pessoas, considerando-se um “ser-superior”. Esse pensamento equivocado produz ações equivocadas e costuma ferir as pessoas. O líder não é melhor e nem pior do que ninguém. Ele é um servo e deve usar de sua posição hierárquica para promover o Reino de Deus. O crescimento deve ser o do Reino. Desde que desobedeceu a Deus, o homem tem-se inclinado a buscar os primeiros lugares e as primeiras posições. A dificuldade em identificar e aceitar o próprio limite de atuação é uma das trágicas consequências que o pecado trouxe à humanidade. A insatisfação é um sentimento provocado, principalmente, por expectativas frustradas. Uma maneira eficaz para evitar as frustrações no exercício da liderança cristã é ter a clareza de que ser líder não consiste em ocupar uma posição superior aos liderados. 2. Liderar não é dar ordens. É urgente o combate à má compreensão do que realmente é ser um líder, e isso passa, inevitavelmente, primeiro por desconstruir a ideia de que liderar é “mandar” e, segundo, pela distinção entre o que é chefiar e o que é liderar. Líderes de verdade não mandam [...]. Em geral, aprendemos a ser chefes, a mandar, não a liderar; e, em muitos casos, os chefes são os modelos de conduta que prevalecem. É raro hoje em dia encontrar indivíduos que não apenas inspiram os outros com foco, confiança, conhecimento estratégico e instinto para saber o que é importante, mas também têm a habilidade de engajar e mobilizar seus liderados, colocando o próprio ego de lado. O líder não dá ordens, ele pede e caminha junto. Jamais deve pedir aos seus liderados aquilo que ele não faz. O líder não ordena, pelo contrário, leva as pessoas a cumprirem suas tarefas com alegria e singeleza de coração. É o que acontecia na Igreja do primeiro século (At 4.34-37). At 4:34-37 na (ARC) diz: 34 - Não havia, pois, entre eles necessitado algum; porque todos os que possuíam herdades ou casas, vendendo-as, traziam o preço do que fora vendido e o depositavam aos pés dos apóstolos. 35 - E repartia-se a cada um, segundo a necessidade que cada um tinha. 36 - Então, José, cognominado, pelos apóstolos, Barnabé ( que, traduzido, é Filho da Consolação ), levita, natural de Chipre, 37 - possuindo uma herdade, vendeu-a, e trouxe o preço, e o depositou aos pés dos apóstolos. Existem líderes que reclamam que a igreja não contribui com as ofertas, porém, eles não dão nenhum exemplo. Muitos não ofertam, ou quando ofertam jogam algumas moedinhas dentro da salva. O exemplo de devolver o dízimo e ofertar deve partir do líder e do ministério. Se eles não fazem, jamais a igreja o fará. 3. Liderar não é transferir responsabilidades. A responsabilidade do líder é intransferível e deve ser assumida publicamente. A missão do apóstolo Paulo esteve ligada à transformação de sua vida (At 9.15,16), e isso o levou á consciência de que era um "devedor' e a comprometer-se com a sua vocação (Rm 1.14,15). Paulo assumiu a sua responsabilidade e não a transferiu a ninguém, mas trabalhou arduamente a fim de cumpri-la. A transferência de responsabilidades faz do líder não somente um negligente, mas também um alvo fácil das grandes tragédias, como se vê no exemplo de Davi, que preferiu ficar em casa em vez de ir ao campo de batalha. Não se pode confundir delegar funções com transferência de responsabilidades. O líder centralizador — que não envolve outras pessoas na execução de funções — é um problema; no entanto, um líder que nada faz e que transfere para outros fazerem o que é para ele fazer é tão trágico quanto. Portanto, é preciso alta sensibilidade e profundo comprometimento no líder que deseja estabelecer o equilíbrio entre delegar funções e cumprir responsabilidades exclusivas.
O líder não transfere responsabilidades, assim
como não faz tudo sozinho. CONCLUSÃO Ser líder é motivar e influenciar pessoas em direção a um alvo comum, buscando o seu crescimento e a expansão do Reino de Deus. Sua influência deve estar de acordo com os princípios bíblicos. Aprendemos, nessa lição que o líder não é superior a ninguém e nem mesmo perfeito. Por melhor que seja sua liderança, ele está sujeito às falhas. Jesus foi e é o único líder perfeito. Encerramos a lição entendendo que ser líder não é: I) Ter autonomia para fazer o que desejar; II) Usar da sua posição para autopromoção; III)Ter autorização para exigir que outros lhe sirvam; IV) Ser superior aos demais; e V) Trabalhar com a expectativa de reconhecimento e recompensa humana.