Você está na página 1de 8

Aula Idade Média: feudalismo

29

1. “Recomendar-se” era a ação praticada pelos pequenos proprietários e lavradores que, des-
preparados para se defenderem sozinhos, agrupavam-se nas imediações dos castelos e
solicitavam proteção aos grandes proprietários.
2. As terras cultiváveis ficavam divididas em duas grandes porções: as terras do senhor e as
terras em campo aberto. Os servos, além de trabalharem em seus lotes, deviam trabalhar
nas terras do senhor alguns dias por semana.
3. Constituíam obrigações servis a capitação, a talha, a corveia, o censo, as banalidades e o
dízimo.

1ª Série – Módulo 4 – Resolução História 1


222
Aula Idade Média: Igreja e heresias
30

1. Poder espiritual é aquele que a Igreja, como herdeira e representante de Cristo na Terra,
teria para orientar seus fiéis. A atuação da Igreja se daria exclusivamente no âmbito da
religião.
Já o poder temporal ou secular é o poder político real que senhores feudais, cidades, prín-
cipes, reis e imperadores exerciam sobre seus súditos. Esse tipo de poder de homens sobre
homens se coloca em uma esfera essencialmente político-econômica.
2. Os inquisidores estavam encarregados de averiguar as crenças das pessoas e podiam en-
carcerar suspeitos de heresias. Posteriormente, os inquisidores entregavam o acusado às
autoridades civis, que executavam a sentença da Igreja.
3. Durante as Cruzadas contra os infiéis, foram criadas ordens de monges soldados que estavam
submetidos a todas as obrigações religiosas dos monges do Ocidente: faziam votos de obe-
diência e de pobreza e consagravam-se ao ofício das armas. Tiveram muito prestígio no mundo
feudal, porém, no processo de formação das Monarquias Nacionais, se enfraqueceram.

1ª Série – Módulo 4 – Resolução História 2


222
Aula Idade Média: Cruzadas e cultura medieval
31

1. Em uma época em que a Igreja exercia o domínio cultural, a atitude dos turcos de per-
seguir e vetar o acesso de cristãos aos lugares santos provocou um grande impacto. A
Igreja conseguiu mobilizar muitos indivíduos, que viam no resgate do Santo Sepulcro uma
guerra santa e uma maneira de atingir a graça divina, dando início a expedições militares
e religiosas em direção ao Oriente.
2. As Cruzadas, em função de seus custos, contribuíram para debilitar o poder da nobreza
feudal. Importante destacar que os reis se beneficiaram desse empobrecimento da no-
breza feudal. Cidades controladas por nobres compravam sua liberdade indenizando os
senhores feudais aos quais estavam subordinadas.
3. A Escolástica foi um método de ensino utilizado nas escolas e universidades medievais a
partir do século XI e que se notabilizou pela preocupação de estabelecer um nexo entre a
fé e a razão. Seu principal expoente foi Tomás de Aquino, também conhecido como “prín-
cipe da Escolástica”.

1ª Série – Módulo 4 – Resolução História 3


222
Aula Idade Média: monarquias da Europa Ocidental
32

1. Com o Tratado de Verdun, os quatro ducados que dividiam a Alemanha foram atribuídos a
Luís, o Germânico, que manteve a região sob controle da Dinastia Carolíngia.

2. Oton foi coroado imperador pelo papa em função dos serviços prestados, dando origem
ao Sacro Império Romano-Germânico, o I Reich (Império) Alemão, que durou até 1806.

3. Com Hugo Capeto (987-996), a Coroa voltou a ser hereditária e iniciou-se um processo de
lutas contra os poderosos senhores feudais. Procurou-se, assim, restabelecer a autoridade
sobre o domínio real, bem como ampliar esses domínios.

4. Os Plantagenetas consideravam seus domínios na França principais, e a Coroa inglesa secun-


dária, vendo nesta uma fonte de recursos para suas guerras contra os Capetos. Henrique II e
seu filho, Ricardo I, Coração de Leão, procuraram centralizar o poder em face dos interesses
dos barões.

1ª Série – Módulo 4 – Resolução História 4


222
Aula América Portuguesa e a crise do Antigo Sistema Colonial
33

1. A emancipação política do Brasil está inserida em um processo amplo, relacionado com


a crise do Antigo Sistema Colonial, a crise das formas absolutistas de governo e as lutas
liberais e nacionalistas na Europa e na América em fins do século XVIII.
2. No sentido mencionado, a Revolta de Beckman (1684), a Guerra dos Emboabas (1708-1709),
a Guerra dos Mascates (1710) e a Revolta de Vila Rica (1720) são sintomas das lutas internas
contra os monopólios e as restrições metropolitanas.
3. Podem-se mencionar a Revolução Industrial e as Guerras Napoleônicas, que, de diversas
formas, precipitaram a crise e a liquidação do sistema de colonização da Época Moderna.

1ª Série – Módulo 4 – Resolução História 5


222
Aula Governo joanino no Brasil (1808-1820)
34

1. Com a independência das Províncias Unidas do Prata, formaram-se na Banda Oriental duas
facções: colorados (ou federalistas), que desejavam a independência do Uruguai e eram
liderados por Artigas, e blancos (ou unitários), que desejavam a anexação do Uruguai às
Províncias Unidas do Prata.
2. A política de D. João procurou combinar interesses inconciliáveis e conseguiu desconten-
tar a todos. As contradições na política de D. João criaram um clima favorável ao desen-
volvimento das ideias liberais e às lutas por formas representativas de governo tanto em
Portugal como no Brasil.
3. A Revolução de 1817 deve ser entendida como uma reação à política de D. João VI no
plano interno. A decadência da economia açucareira no Nordeste acarretou, entre outros
fatores, o aumento das tensões entre comerciantes portugueses e brasileiros, o que favo-
receu o desenvolvimento dos ideais liberais.

1ª Série – Módulo 4 – Resolução História 6


222
Aula Governo joanino no Brasil e o rompimento político com
35 Portugal (1820-1822)

1. Esses liberais expressavam poderosos interesses econômicos de uma elite empresarial for-
mada em Portugal, que obtinha sua riqueza e prestígio na sociedade a partir da explora-
ção do monopólio do comércio colonial.
2. A independência foi feita pelas classes dominantes, e foi invocado o limite da propriedade para
preservá-la: “Patriotas, vossas propriedades inda as mais opugnantes ao ideal de justiça serão
sagradas”, dizia o governo revolucionário de 1817, numa proclamação que visava acalmar os
proprietários temerosos de que a revolução “liberal” pretendesse a “emancipação” dos negros e
escravos.
3. Podemos mencionar a Imprensa Régia, a Biblioteca Real, o Jardim Botânico, o Hospital Militar
Real, a Escola Superior de Matemática, Ciências, Física e Engenharia, a Escola Médico-Cirúrgica
e a Escola Real de Ciências, Artes e Ofícios.

1ª Série – Módulo 4 – Resolução História 7


222
Aula Primeiro Reinado (1822-1831): organização do Estado
36 Nacional brasileiro

1. Foram movimentações armadas pela independência política em diversas partes do Brasil,


que se estenderam até 1823.

2. Em 1824, os Estados Unidos reconheceram a independência do Brasil, seguindo sua po-


lítica externa, conhecida como Doutrina Monroe. Já a monarquia inglesa foi a mediadora
do reconhecimento da independência brasileira por parte de Portugal, concluída com o
Tratado de 1825.

3. Tratava-se do anteprojeto da Constituição do Brasil, elaborado pela Assembleia Consti-


tuinte de 1823. Segundo o projeto, o Brasil seria uma monarquia representativa hereditária
com o imperador e a Assembleia Geral como representantes da nação. Haveria três Pode-
res: Judiciário, Executivo e Legislativo, e o voto seria indireto e censitário.

4. Foi uma crise internacional do Brasil com a Bolívia, em que o governo do Mato Grosso, sem
consultar o governo imperial, decidiu enviar tropas para Chiquitos. A situação foi norma-
lizada depois que o governo brasileiro desautorizou o governo do Mato Grosso.

1ª Série – Módulo 4 – Resolução História 8


222

Você também pode gostar