Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
A MÁGICA DA LIDERANÇA
Por Meiry Kamia
SUMÁRIO
SUMÁRIO.........................................................................................................................02
SOBRE A AUTORA..........................................................................................................03
A MÁGICA DA LIDERANÇA.............................................................................................04
1. DESAFIOS DA ATUALIDADE.....................................................................................05
4. ARMADILHAS DA LIDERANÇA..................................................................................14
5. HABILIDADES DE LIDERANÇA..................................................................................19
6. CONCLUSÃO..............................................................................................................26
7. INDICAÇÕES DE LEITURA.........................................................................................28
SOBRE A AUTORA
MEIRY KAMIA
E-mail: atendimento@meirykamia.com
YouTube: https://www.youtube.com/c/MeiryKamiaOficial
Instagram: https://www.instagram.com/meirykamia/
Telegram: https://t.me/MeiryKamiaSucesso
LinkedIn: https://www.linkedin.com/Meirykamia
A MÁGICA DA LIDERANÇA
Nosso foco é te ajudar a desenvolver seus potenciais de liderança para que você possa
exercer o empreendedorismo de forma plena, competente e positiva para você e para todos
que se beneficiam do seu negócio.
Meiry Kamia
1. DESAFIOS DA ATUALIDADE
Não há dúvidas de que estamos vivendo novos tempos, novos cenários e, portanto, nosso
modelo mental e comportamentos no trabalho também precisam mudar. O aumento da
concorrência e a oferta de uma variedade imensa de produtos, fez com que os preços já
não fossem mais considerados diferenciais de mercado, dando lugar à qualidade de
atendimento, confiança e credibilidade da empresa.
No livro “A sociedade e a economia do novo milênio – Livro II”, o cientista brasileiro, João
Zuffo, preconiza que o avanço da tecnologia e a velocidade da informação causarão ainda
mais mudanças principalmente no âmbito do trabalho. Sua visão é compartilhada com o
sociólogo Manuel Castells, autor do livro “Sociedade em rede”. Ambos os autores apontam
para a crescente tendência ao empreendedorismo, gerada pela mudança da dinâmica do
mercado, e das relações entre empresas e funcionários:
O novo cenário exige tanto das empresas quanto dos funcionários um novo modelo mental
e comportamental. Já não há mais espaço para corporações gigantescas e engessadas,
lideranças enrijecidas, empregados dependentes, atendimento ruim, etc. Veja na tabela a
seguir os principais comportamentos que todos precisam ter para obter sucesso no
mercado do futuro:
MISSÃO DO LÍDER
O líder tem a missão de inspirar, conduzir, desenvolver habilidades em sua equipe para
que objetivos específicos sejam atendidos.
Gosto muito de fazer a analogia do processo de liderança com um rio. O rio possui margens,
curvas e conduz a água para uma direção com força e fluxo. Sem as margens não haveria
direção nem fluxo. Da mesma forma, no exercício da liderança, as margens simbolizam as
regras que devem conduzir a equipe. Sem regras a equipe corre solta e sem direção.
Regras devem ser muito claras e objetivas para todos, praticadas de forma justa e
igualitária. E isso se dá através da comunicação.
As curvas do rio lembram que é preciso ter flexibilidade para a chegarmos aos objetivos
finais, pois nem sempre os caminhos estarão abertos para nós. Da mesma forma, o
processo de liderança deve contar com certa flexibilidade e adaptação às novas
circunstâncias que mudam a cada instante. Para isso, o líder deve fazer uso de ferramentas
como delegação de tarefas, planejamento estratégico com possibilidades de cenários
futuros diferentes, treinamento da equipe para casos de urgência e imprevistos. O mercado
pode estar um caos, porém, dentro da empresa é preciso manter a ordem.
A força e o fluxo do rio nos lembram que existe uma energia que conduz a água, ela dita a
velocidade do alcance das metas. Na prática da liderança, essa força e fluxo vem da
inspiração e motivação dos funcionários. É função do líder inspirar sua equipe através da
comunicação de uma visão de futuro desejável e positiva. A palavra “inspirada” vem do
grego theopneustos, e provém de Theos que significa “Deus”, e pneuo, que significa
“respirar”. Portanto, o “inspirado” é o “respirado por Deus” ou que carrega Deus dentro de
si.
A pessoa inspirada é motivada, focada, disposta, alegre, tem energia para realizar
atividades, esperança e propósitos que transcendem as metas materiais. Cabe ao líder
inspirar sua equipe tecendo um futuro desejável onde não só metas financeiras e de
crescimento material serão atingidas, como também os propósitos mais dignos da alma
humana também serão conquistados. Em outras palavras, a motivação não se dá por
metas, mas por propósitos. Seres humanos precisam de um sentido maior para viver a vida.
Todos querem ser pessoas melhores, pessoas mais justas, mais disciplinadas, honestas,
equilibradas, felizes, etc. Que são virtudes invisíveis aos olhos, porém ricas em alimento
para a alma da equipe. Pense nisso ao estabelecer as metas para sua equipe de trabalho:
De que forma sua empresa contribui para a sociedade e como o alcance das metas
organizacionais podem ajudar a todos os funcionários a desenvolverem disciplina,
coragem, força de vontade, etc.? Comente sobre isso em suas reuniões de equipe.
O bom líder inspira pessoas, isso significa que as pessoas “inspirarão” a sua imagem e
conduta para dentro de si. Elas te imitarão o tempo todo. É dessa forma que educamos
pessoas à nossa volta. Através da conduta.
O líder deve compreender que metas organizacionais não significarão nada para seus
funcionários se tais metas não tocarem as suas almas, eles precisam se envolverem
emocionalmente, ou seja, eles precisam saber de que forma eles ganham pessoalmente
ao atingirem as metas da empresa.
Certamente você deve ter pensado em prêmios, promoções ou aumento de salário, porém
isso é outro engano. As pesquisas da Psicologia sobre Motivação no Trabalho mostram
que o salário tem baixo impacto sobre a motivação. O que mais atrai e retém talentos nas
empresas é a percepção do quanto essa pessoa cresceu como profissional e como ser
humano. Talvez porque todos os seres humanos saibam que irão morrer, que nada levarão
de material dessa vida, nem mesmo seus corpos físicos, então o que sobra são as
experiências, as conquistas pessoais, as virtudes de caráter e seu legado como ser
humano, ou seja, todos os seres humanos desejam ser lembrados como pessoas que
inspiram outras pessoas a serem melhor a cada dia. Pense nisso: De que forma sua
empresa contribui para o desenvolvimento moral de seus funcionários?
3. DIFERENÇAS ENTRE LIDERANÇA E CHEFIA
Muitos líderes se perdem no exercício da liderança por confundirem-se com seus cargos.
A liderança transcende o cargo. O líder autêntico não precisa de nomenclatura para exercer
influência sobre outra pessoa, pois seu poder vem da coerência de sua conduta e da força
do seu caráter, normalmente, mais virtuoso do que a maioria das pessoas.
Líderes são admirados e seguidos por sua coragem, clareza de ideias, capacidade de
superação, força de vontade, disciplina, devoção ao trabalho, etc. Ou seja, líderes inspiram
pessoas a desejarem ser pessoas melhores. E, por essa razão, são naturalmente
obedecidos e seguidos, independente do cargo que ocupam. Já os chefes obtêm seu poder
de mando através do cargo, porém sem o cargo, a pessoa em si não é admirada por seus
pares nem subalternos.
Líderes têm clareza de seu papel no processo como um condutor, cuja missão é direcionar,
conduzir e desenvolver pessoas. Ele não é o objetivo final. Sendo assim, seu foco é
desenvolver ao máximo o potencial de sua equipe para que ele não seja mais necessário.
Esse é o papel do líder: Formar novos líderes. Já os chefes, têm apego ao poder que o
cargo lhes oferece e, portanto, enxergam seus funcionários como potenciais “concorrentes”
ao cargo. Dominado pela insegurança, o chefe não desenvolve a equipe, retém informações
importantes, atravanca todo o processo, se sobrecarrega de tarefas e torna seu próprio
cargo um fim em si mesmo. Ou seja, manter-se no poder se torna mais importante do que
as metas finais.
Líderes têm a consciência de que um bom profissional é antes de tudo, uma boa pessoa.
Sendo assim, preocupa-se em desenvolver virtudes em sua equipe, torná-los mais
corajosos, arrojados, mas quando necessário, serem pacientes, tolerantes, disciplinados,
etc. Já os chefes preocupam-se apenas em entregar resultados financeiros para manterem-
se na dinâmica ilusória alimentada por sua sede de poder e vaidade.
Conheça as dez principais diferenças entre Liderança e Chefia para não cair nessa
armadilha:
LÍDER CHEFE
1. Autoridade vem da conduta 1. Autoridade vem do cargo
2. PODER - dado pelos seguidores 2. PODER - dado pelo cargo
3. São admirados (respeito pela pessoa) 3. São obedecidos (respeito pelo cargo)
4. Baseia-se na influência – Líder 4. Baseia-se no poder – Chefe MANDA
INFLUENCIA
5. Admirados e imitados 5. Obedecidos
6. Voltado pessoas – elas executam a 6. Voltado para tarefas
tarefa
7. Delegam conhecimento e autoridade 7. Centralizam autoridade
8. Desenvolve pessoas técnica e 8. Desenvolve apenas tecnicamente
moralmente
9. Desenvolvem novos líderes 9. Mantém-se na hierarquia
10. Deixam legado na vida das pessoas 10. Apenas deixam o cargo
4. ARMADILHAS DA LIDERANÇA
Costumo dizer que o exercício da liderança se assemelha aos papéis de pai, mãe,
professores, etc. Porém, o líder não é tais papéis. Ele apenas possui algumas
características semelhantes. Quando confundimos papéis similares, podemos ter grandes
problemas de relacionamento gerados pelos próprios líderes e que podem atravancar todo
o processo de desenvolvimento e harmonia da equipe. Conheça algumas das armadilhas
mais comuns em termos de confusões de papéis.
O orgulho nasce da insegurança, do medo de não ser aceito, medo de não ser bom o
suficiente e não ser merecedor de estar naquele lugar. O arrogante, na verdade, é uma
máscara do medo e da consciência da vulnerabilidade. E sua prepotência e intimidação são
mecanismos de defesa para não ser desmascarado em sua insegurança. No fundo, ele
sabe que não sabe tudo, mas admitir é como se dissesse a todos que ele não merece o
cargo que ocupa.
Para não cair nessa armadilha, o líder deve trabalhar o autoconhecimento, reconhecer seus
talentos naturais, pois sua insegurança nasce de um erro de percepção. O arrogante só
olha para suas fraquezas, e não confia em suas fortalezas. Portanto, se você sente isso em
você, busque ajuda para começar a fazer esse trabalho interno e libertar-se desse padrão.
Se você tem alguém na equipe assim, mostre a essa pessoa que você não está competindo
com ela, e ajude-a a enxergar os pontos positivos e tornar-se mais autoconfiante.
CHEFE REPRESSOR: Algumas vezes, reproduzimos nossas relações com nossos pais no
exercício da liderança. Alguns chefes confundem liderar com mandar. Pensam que as
pessoas precisam ser pressionadas para trabalharem melhor. Mero engano, isso apenas
estressa e desgasta a equipe a longo prazo, diminui o desempenho, aumenta os índices de
erro, gera clima de insatisfação constante e falta de confiança uns nos outros.
Chefes opressores podem ter tido pais opressores e, portanto, confundem o modelo. Além
de contaminar a equipe e gerar revolta nas pessoas, esse chefe perpetua a dependência
das pessoas. Normalmente são controladores, não aceitam ideias que não sejam as
próprias e são resistentes a mudanças.
No fundo, o chefe repressor é muito inseguro e precisa afirmar repetidas vezes, para ele e
para os outros, o quanto ele é bom, o quanto a equipe não sabe nada, só ele consegue
fazer as coisas, sem ele nada funciona, etc. Nem sempre o chefe repressor verbaliza isso.
Às vezes, ele é calado. Não fala nada. Apenas “sai fazendo”. Alguns chefes repressores,
em pleno silêncio, apenas mostram em seu comportamento de “fazedor” o quanto a equipe
é incompetente. O chefe repressor cria uma armadilha para si mesmo, sobrecarregando-
se de trabalho para mostrar para ele mesmo e para os outros, o quanto ele é útil e só ele
sabe.
O desafio do chefe repressor é relembrar seu papel de líder como condutor do processo de
desenvolvimento de pessoas, aprender a delegar tarefas, confiar nas pessoas, comunicar-
se com elas, e ensinando-as a serem responsáveis e autônomas, para que a empresa
possa fluir.
CHEFE AUSENTE: É o extremo oposto do chefe repressor. O ausente é o “tanto faz”, “se
vira”. O chefe ausente confunde “delegar” com “largar”. Delegar significa confiar uma tarefa
que é do líder para outra pessoa, e acompanhá-la por todo o processo, pois a tarefa é do
líder, portanto a responsabilidade também é. Na delegação, se o funcionário que assumiu
a função extra for bem-sucedido, o mérito é dele. Porém, se foi malsucedido, a
responsabilidade é do líder.
O erro do chefe ausente é ter a ilusão de que a equipe se desenvolverá sozinha, e que o
fato de ter contratado pessoas com bons currículos irá blindá-lo de problemas. Mero
engano. O líder é o orquestrador dessas pessoas. Ele precisa esclarecer as metas, mostrar
o caminho, explicar as condutas, monitorar o desempenho, incentivar o processo, etc. Há
muito trabalho a ser feito na condução de pessoas. Portanto, não caia na armadilha de
achar que as pessoas sabem o que estão fazendo. Sem comunicação clara e objetiva,
certamente sua equipe apenas andará em círculos.
O problema é que amigo não tem autoridade nenhuma, pois sendo um par, ele é igual aos
outros. Ou seja, ao descer na hierarquia, ele perde a autoridade de líder. E nessa confusão
de papéis, toda a empresa se perde. É como se, em uma família, pais desejassem ser
amigos dos filhos e todos passarem a se comportar como se não houvessem pais em casa.
Sem pais, não há regras, portanto, a casa ficaria uma bagunça, sem disciplina, sem
horários, ou seja, um verdadeiro inferno.
O desafio do amigo demais é assumir seu papel de líder. Saber que a liderança é um papel
de autoridade e responsabilidade. O líder amigo demais deve enfrentar o seu medo de
crescer e ser diferente dos outros. Saber impor regras que, às vezes, não serão populares,
mas que serão importantes para o percurso. E saber que seu papel como líder não é ser
amado e sim atingir o objetivo final.
LÍDER NÃO É INIMIGO: Enxergue sua equipe como parceiros de trabalho. Muitos
empreendedores são tão desconfiados que chegam a ter medo dos funcionários. Apenas
estipule regras claras e objetivas, delineie modos de condutas, obedeça às leis e use seu
receio de forma positiva para precaver-se de problemas que já teve com funcionários
antigos, porém, não enxergue os novos como inimigos que desejam te atacar a qualquer
deslize.
LÍDER NÃO É AMIGO: Isso não significa que você não possa sair de vez em quando com
seus funcionários. Porém tenha em mente que, você até pode ter clareza da diferença de
papéis, mas alguns funcionários não. Portanto, vá devagar quando o assunto é misturar o
ambiente de trabalho com a privacidade do seu lar.
A VISÃO ESTRATÉGICA
Segundo um estudo realizado pelo psicólogo Goleman, autor do best seller “Inteligência
Emocional”, as habilidades comportamentais são as mais utilizadas pelos líderes. No
exercício da liderança, cerca de apenas vinte por cento das habilidades são relacionadas à
área técnica, e cerca de oitenta por cento são habilidades comportamentais. Isso explica
por que a maioria das demissões nas organizações serem feitas não por falta de
conhecimento ou habilidade técnica por parte do funcionário, e sim, por dificuldades
comportamentais.
O estudo mostra que líderes não precisam ser conhecedores de técnicas ou processos
específicos, pois isso é da área do especialista. Líderes devem ter foco nas pessoas. Os
líderes conduzem os especialistas, que dominam todo conhecimento técnico, e orquestram
essa diversidade de conhecimento direcionando para um objetivo específico.
O desafio do líder é desenvolver uma comunicação objetiva e clara. Objetiva, para ir direto
ao ponto principal. E clara o suficiente para que todos compreendam a mensagem.
Comunicar-se bem é mais do que simplesmente falar. Expressar uma ideia vai muito além
da emissão de palavras. A boa comunicação envolve expressão facial, corporal, tom de
voz, que somam 93% da mensagem total emitida. Enquanto que as palavras representam
apenas 7% da mensagem. Isso significa que, a forma é sempre mais importante do que o
conteúdo. Isso explica por quê alguns discursos são mais convincentes do que outros, e
por que alguns líderes são capazes de mobilizar e influenciar grandes massas, enquanto
que outros não conseguem nem ao menos captar a atenção da pessoa à sua frente.
A comunicação integral se desenvolve com o treino constante e consciente. Todos nós nos
comunicamos o tempo todo com alguém, portanto, a todo momento temos oportunidades
de desenvolvermos essa habilidade todos os dias. A partir de hoje, preste atenção na forma
como fala um “bom dia”. Perceba sua expressão corporal, e pergunte-se: Ela condiz com
um “bom dia” animado? E seu tom de voz? Tem energia? E a expressão facial, combina
com um bom dia com energia? Comece a ajustar esses pontos de forma consciente e
disciplinada. E, quando menos esperar terá uma excelente oratória.
Procure trabalhar a comunicação integrada também ao telefone. Como não há interação
visual, o percentual muda. Cerca de 82% da comunicação está relacionado ao tom de voz,
enquanto que apenas 18% refere-se às palavras. Sendo assim, antes de iniciar qualquer
atendimento telefônico, prepare seu corpo, coloque-se em postura ereta, treine o tom de
voz, para que possa atender com alegria e energia. Pratique e treine sua equipe para fazer
o mesmo.
6. CONCLUSÃO
Ao final do nosso breve percurso sobre a Mágica da Liderança, podemos concluir que
liderar é mais que administrar recursos humanos. Liderar é formar pessoas, desenvolver
virtudes através do trabalho direcionado, é ensinar pessoas a serem responsáveis e
realizadoras, e por também, deixar um legado positivo na vida das pessoas. Ao assumir o
papel de líder, o empreendedor assume a responsabilidade de autodesenvolver-se, de
conhecer a si mesmo, eliminar suas próprias amarras psicológicas e expressar-se de forma
espontânea e criativa.
Um líder não está ligado ao cargo. Um líder é líder em tempo integral, pois sua influência
se dá através da sua conduta. O tempo todo, o líder está sendo observado, admirado e
imitado. Sua força está na coerência entre aquilo que fala e faz.
O líder tem como objetivo alcançar resultados práticos e objetivos, porém, sua missão é
transformar pessoas durante esse percurso. Ao alcançar metas organizacionais, o líder
deve oferecer suporte não só para o desenvolvimento do conhecimento técnico, como
também ajudar seus colaboradores a desenvolverem virtudes e habilidades
comportamentais como responsabilidade, disciplina, foco, força de vontade, automotivação,
perseverança, paciência, tolerância, fortalecer a capacidade de tolerar frustrações,
enfrentar as adversidades, solucionar problemas, entre outros.
O bom líder conhece seu papel e sabe que regras e limites são necessários para o bom
desenvolvimento da equipe. Sem regras claras, a equipe corre solta, sem direção e fluxo.
O papel da liderança é acima de tudo um gesto de amor ao próximo, pois o bom líder está
sempre observando a necessidade de seus colaboradores, e dispondo de tempo e energia
para pensar de que forma ele pode ajudar seus colaboradores a desenvolverem essa ou
aquela habilidade ainda faltante.
A verdadeira mágica da liderança está na transformação dos seres humanos que passam
por sua empresa, eles saem sempre melhores do que entraram e, com isso, deixam
também uma marca positiva nos clientes do seu comércio ou serviço gerando o ciclo
virtuoso de alegria e energia positiva através do seu negócio.
7. INDICAÇÕES DE LEITURA
BRANDEN, N. Autoestima e os seis pilares. Editora Saraiva. São Paulo, SP. 2002.
CASTELLS, M. A sociedade em rede. Vol. I. Editora Paz e Terra. São Paulo, SP.
2005.
GOLEMAN, D. Phd. Inteligência Emocional. Editora Objetiva. Rio de Janeiro, RJ.
2007.
KAMIA, M. Motivação sem Truques. Editora Altabooks. Rio de Janeiro, RJ. 2014.
KAMIA, M. Pílulas mágicas para o sucesso. Editora Altabooks. Rio de Janeiro, RJ.
2017.
MARTINS, J.M. A lógica das emoções na ciência e na vida. Editora Vozes.
Petrópolis, RJ. 2004.
MARTINS, V. Seja assertivo. Editora Campus. São Paulo. 2005.
ROBBINS, S. P. Comportamento Organizacional. São Paulo: Pearson Prentice Hall.
2002. 9ª. Edição.
ZUFFO, J. A sociedade e a economia do novo milênio. Livro II. Editora Manole.
Barueri, SP. 2003.