6º Simulado SOMOS Enem - 2022 - P1 - Resoluções

SIMULADO ENEM 2022 – SETEMBRO
Gabarito do 1o dia
Linguagens, Códigos e suas Tecnologias
Ciências Humanas e suas Tecnologias
RESOLUÇÕES E RESPOSTAS
LINGUAGENS, CÓDIGOS E SUAS TECNOLOGIAS
Questões de 01 a 45
Questões de 01 a 05 (opção inglês)
Questão 01 Resposta B
A) INCORRETA. O aluno que escolhe esta alternativa não consegue reconhecer o objetivo principal da imagem de Tio Sam
ter sido usada no pôster. Apesar de a imagem de Tio Sam poder ser interpretada como uma representação de “heroísmo”
do governo estadunidense, o objetivo do cartaz não tem a ver com isso, visto que ele busca estabelecer complacência
com a autoridade por meio da imagem de Tio Sam, e não necessariamente heroísmo.
B) CORRETA. Ao observar as duas imagens, podemos ver que o primeiro cartaz apresenta uma figura (Uncle Sam, ou Tio
Sam) que busca induzir o leitor à complacência, à obediência de uma ordem. Isso pode ser observado tanto no dedo da
figura apontado diretamente para quem lê o cartaz como na frase em que se lê “I want you for U.S. army” (Em tradução
livre, “Quero que você se aliste ao exército dos Estados Unidos.”), uma frase extremamente direta, que constitui pratica-
mente uma ordem. Dessa forma, o segundo cartaz, que busca fazer com que o público siga os protocolos determinados
no contexto da pandemia de Covid-19, mais especificamente garantir o uso da máscara de proteção, usa a imagem de
Tio Sam, que, nesse ponto, já é visto como uma figura de autoridade icônica e histórica, para enfatizar para o público a
obrigatoriedade do uso da máscara de proteção.
C) INCORRETA. O aluno que assinala esta alternativa estabelece uma relação, correta, entre o contexto da pandemia e
o contexto de guerra, reconhecendo certo paralelismo entre os soldados e os profissionais da saúde; entretanto, em
nenhum momento essa analogia está presente no cartaz.
D) INCORRETA. O aluno que seleciona esta alternativa interpreta as imagens de maneira extremamente literal: ele pensa
que, pelo fato de Tio Sam ser representado pela imagem de um homem evidentemente idoso ou, ainda, por estar atrelada
a um contexto que remonta a um período ocorrido há quase 100 anos (a Primeira Guerra Mundial), o objetivo é atingir o
público idoso, considerado “grupo de risco” na pandemia de Covid-19.
E) INCORRETA. O aluno que escolhe esta alternativa entende que a imagem de Tio Sam é apelativa apenas para as
pessoas que viveram a época à qual ele está essencialmente atrelado (as Grandes Guerras). Isso não é verdade, pois
a maneira como essa imagem se estabeleceu historicamente faz com que ela carregue significado para praticamente
qualquer público, principalmente nos Estados Unidos, e não exclusivamente para quem viveu o contexto das guerras.
Questão 02 Resposta C
A) INCORRETA. Bollywood não tem como foco Telugu e Tamil. Essas variantes linguísticas referem-se ao cinema indiano
do sul. O aluno que assinala esta alternativa não reconhece o ímpeto do texto em separar o cinema indiano em dois focos,
ressaltando o caráter mais específico desses dois tipos de produção.
B) INCORRETA. Não há referências de cinemas em todas as regiões da Índia, e o ator famoso refere-se ao cinema de
linguagem Tamil. O aluno que assinala esta alternativa não reconhece o ímpeto do texto em separar o cinema indiano em
dois focos, ressaltando o caráter mais específico desses dois tipos de produção, nesse caso não reconhecendo especifi-
camente que o ator famoso transita em apenas um desses círculos.
C) CORRETA. O trecho “The term ‘Bollywood,’ though often inaccurately conflated with Indian cinema as a whole, refers just
to the Hindi-language industry in the city of Mumbai. There are several different regional film industries throughout the
country, each in a different language” demonstra que o cinema de Bollywood refere-se apenas à indústria de Mumbai, cuja
língua é híndi, em contraste com as demais indústrias do país, que apresentam diversas línguas.
D) INCORRETA. Não há referência explícita no texto de que Bollywood tem grande apelo popular, mas é errado considerar
o cinema indiano como um todo. Além disso, o cinema turbulento é associado ao sul, não ao de Bollywood, que costuma
ser mais controlado. O aluno que assinala esta alternativa não reconhece o ímpeto do texto em separar o cinema indiano
em dois focos, ressaltando o caráter mais específico desses dois tipos de produção.
E) INCORRETA. O aluno deve estar atento à leitura e saber que a variedade linguística de Bollywood é restrita ao híndi de
Mumbai, e os idiomas ao sul são representados em especial por Telugu e Tamil. Além disso, deve reconhecer que a figura
popular citada pertence ao cinema de língua Tamil. O aluno que assinala esta alternativa não reconhece o ímpeto do texto
em separar o cinema indiano em dois focos, ressaltando o caráter mais específico desses dois tipos de produção.
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Questão 03 Resposta E
A) INCORRETA. O aluno que marca esta alternativa não compreendeu a última parte do texto em foco, que esclarece que
o acordo possibilita a abertura de novas oportunidades para aumentar a participação de mulheres no comércio e nas
finanças e outros esforços para promover o empoderamento econômico das mulheres e a equidade de gênero, refletindo
o escopo mais amplo do acordo que não é apenas um instrumento simbólico.
B) INCORRETA. O aluno que marca esta alternativa não compreendeu a mensagem do texto, que não menciona a pro-
posta de cotas. A menção ao grupo e ao aumento da participação das mulheres são distratores, uma vez que o texto
cita “to increase women’s participation in trade”, embora não faça menção à estratégia de cotas. Além disso, o grupo é o
responsável pelo acordo, e não o alvo dele.
C) INCORRETA. O aluno que marca esta alternativa interpretou equivocadamente o texto em foco, chegando à conclusão
do oposto da mensagem transmitida.
D) INCORRETA. O aluno que marca esta alternativa interpreta equivocadamente a mensagem passada. A menção dos
países é um distrator e pode provocar uma interpretação falha na relação entre eles e a proposta do acordo. Embora a
alternativa aborde a questão comercial e financeira relacionada ao problema de desigualdade de gênero, a relação reali-
zada entre esses elementos é equivocada.
E) CORRRETA. A alternativa resume adequadamente a ideia central do texto, que descreve o objetivo principal do novo
acordo afirmado entre os países. Segundo a notícia, o acordo assinado entre Chile, Canadá e Nova Zelândia tem como
objetivo a promoção de políticas de promoção e igualdade de gênero, ao gerar novas oportunidades para que mulheres
participem de maneira mais ativa nas atividades de comércio entre esses países.
Questão 04 Resposta A
A) CORRETA. Como pode ser identificado no texto, sobretudo com o uso da expressão “deservingly”, o autor concorda que
o filme merece a sua primeira posição, bem como se detém na análise da construção das emoções de um mesmo perso-
nagem no passado e no futuro.
B) INCORRETA. O aluno que escolheu esta alternativa provavelmente não leu o texto adequadamente, pois não é mencio-
nado se o autor é ou não crítico, e isto não faz diferença para a compreensão das ideias principais que são expostas.
C) INCORRETA. O aluno que escolheu esta alternativa provavelmente não compreendeu e não contextualizou a leitura da
resenha. O autor se demora em um dos aspectos da viagem do tempo no filme, comparando as emoções de Adam no
passado e no presente.
D) INCORRETA. O aluno que escolheu esta questão provavelmente não atentou para o fato de que o autor descreve partes
do filme, mas também expõe sua opinião e se demora nas diferenças entre o personagem em sua forma jovem e adulta.
E) INCORRETA. O aluno que escolheu esta questão provavelmente não entendeu o texto, pois o autor não faz uma crítica
à viagem do tempo presente no filme – inclusive, afirma que é uma questão interessante do filme.
Questão 05 Resposta D
A) INCORRETA. O aluno que marca esta alternativa traduz literalmente a expressão “one two punch”, o que seria “um dois
socos”, sem interpretar seu sentido figurado.
B) INCORRETA. O aluno que marca esta alternativa compreende que o relato exposto aborda a exposição da vida pessoal e
a quebra da privacidade da cantora, no entanto, interpreta equivocadamente o significado das expressões, confundindo-as
com outras como “once in a blue moon”.
C) INCORRETA. O aluno que marca esta alternativa interpreta corretamente o texto, mas não o significado das expressões.
Embora o relato informe sobre a persistência das coisas boas para além de acontecimentos ruins, as expressões em foco
não se relacionam com essa temática. O aluno pode ter confundido as expressões em foco com outras como “on cloud
nine”, que significa estar muito feliz.
D) CORRETA. Considera-se que o significado das expressões “one-two punch” e “bait-and-switch” são similares e podem ser
utilizados para descrever uma situação a qual o resultado não foi exatamente o esperado ou situações que, em conjunto,
geraram resultados desagradáveis.
A expressão “one-two punch” retrata a ideia de duas forças combinadas afim de produzir um efeito marcante, enquanto
“bait-and-switch” é uma expressão derivada do marketing que descreve um método de vender um produto a um preço
muito baixo para atrair consumidores que, posteriormente, são persuadidos a comprar um outro produto por um preço
elevado. Assim, ambas as expressões se relacionam com a temática do álbum ao refletirem a ideia da obra ser, ao
mesmo tempo, sobre um momento bonito e difícil da vida da cantora, e conter canções que falam sobre essas duas pers-
pectivas e, quando combinadas no álbum, que não é apenas o que parece ser, produzem um efeito marcante.
E) INCORRETA. O aluno que marca esta alternativa interpreta de forma equivocada o significado das expressões em foco,
confundindo-as com outras do tipo “no pain, no gain” e “to bite the bullet”, que significam passar por algo difícil, fazer
sacrifícios, superar dificuldades.
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Questões de 01 a 05 (opção espanhol)
A) INCORRETA. O aluno que assinala esta alternativa interpreta o sentido de estafa como próximo do sentido da palavra em
português, entendendo que o problema relevado pelo cartaz é o uso excessivo da internet, e não os perigos que o acesso
à informação envolve.
B) CORRETA. Em espanhol, a palavra estafa pode ser traduzida como “fraude” e indica, no cartaz, a possibilidade de que,
por meio da descarga de algum arquivo de procedência duvidosa, possa haver algum tipo de roubo, ressaltando a impor-
tância do uso consciente da internet, prezando pela segurança das informações pessoais.
C) INCORRETA. O aluno que assinala esta alternativa verifica que a personagem do cartaz, uma mulher idosa, é o público
alvo da campanha, quando, de fato, sua mensagem se refere a todos aqueles que utilizam as redes de modo menos
consciente dos perigos que ela apresenta.
D) INCORRETA. O aluno que assinala esta alternativa verifica que o problema relevado pelo cartaz se refere a procedência
dos arquivos recebidos por meios digitais. No entanto, não se trata da impossibilidade total de mapeá-los, mas justamente
de lançar luz ao fato dessa ser uma prioridade para combater fraudes digitais.
E) INCORRETA. O aluno que assinala esta alternativa identifica que o núcleo da propaganda são os cuidados com relação
aos arquivos que circulam na internet, no entanto, compreende que se trata de uma crítica, e não da defesa do uso cui-
dadoso e consciente no combate a fraudes digitais.
A) INCORRETA. O aluno que assinala esta alternativa não compreende que a atenção à mensagem mencionada no texto
não implica uma tentativa de agradar os interlocutores, mas sim em uma revisão da forma como o discurso é construído,
levando-se em conta os interlocutores e suas subjetividades para estabelecer uma comunicação em que haja respeito
mútuo.
B) INCORRETA. O aluno que assinala esta alternativa interpreta que o texto defende a prevalência do contato via tecno-
logias sobre o presencial, uma vez que o autor considera sua importância no mundo atual. Contudo, o texto pretende
salientar a importância da adoção de formas mais humanas de lidar com os aparatos tecnológicos.
C) INCORRETA. O aluno que assinala esta alternativa interpreta o trecho “alinear la visión” como um fortalecimento da
interação somente entre quem pensa de modo semelhante, não considerando que o texto aponta para a compreensão
mútua, e a empatia como formas de humanizar as interações sociais desenvolvidas nos meios digitais.
D) CORRETA. O texto menciona que um passo para a humanização do uso das tecnologias de comunicação é a atenção à
forma como as mensagens são emitidas, a fim de promover uma compreensão mútua.
E) INCORRETA. O aluno que assinala esta alternativa não compreende que, ao mencionar o uso da imagem, o texto não
sugere que se deve priorizar a interação entre usuários que expõem suas fotos, mas sim que o contato possa ser mais
humanizado, havendo ou não imagens.
A) INCORRETA. O aluno que assinala esta alternativa provavelmente não leu com atenção o texto ou o enunciado, pois,
apesar de ambas as comemorações agradecerem pelo fim das colheitas, isso ocorria nos primórdios das comemorações.
Além disso, o texto não faz menção a deuses.
B) CORRETA. O aluno que assinala esta alternativa interpreta, com base no texto e em seus conhecimentos de mundo, que
as duas festividades têm como tema a morte e utilizam crânios e ossos para simbolizá-la. No entanto, no Halloween é
utilizado como forma de divertimento e, no Dia dos Mortos, como forma de homenagem aos mortos.
C) INCORRETA. O aluno que assinala esta alternativa infere que, por muitas pessoas saírem com as caras pintadas de caveira
(calaveras), isso seria considerado fantasia. No entanto, trata-se apenas de uma homenagem aos mortos. Com relação
aos doces, os mexicanos (principal país que comemora o Dia dos Mortos) apenas depositam as guloseimas em altares
construídos para homenagear seus entes queridos que já se foram, portanto, eles não saem pelas ruas pedindo doces.
D) INCORRETA. O aluno que assinala esta alternativa acredita que as duas comemorações celebram as mesmas coisas,
pelo fato de ocorrerem em datas próximas e por ambos os países estarem no hemisfério norte, portanto, as estações são
as mesmas no México e nos EUA. No entanto, apenas o Halloween comemora o fim do inverno e o início do verão. Além
disso, essa comemoração não ocorre mais nos dias de hoje.
E) INCORRETA. O aluno que assinala esta alternativa não se atentou ao texto, pois embora a comemoração mexicana
tenha a tradição do depósito de moedas, ela não é em nenhum momento mencionada no texto, bem como não se trata
de uma prática do Halloween.
A) INCORRETA. O aluno que assinala esta alternativa compreende que a Guerra do Pacífico é o marco para entender as
tensões diplomáticas entre Bolívia e Chile, mas não verifica que a anexação dos territórios foi feita por parte do Chile, e
não o contrário.
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B) INCORRETA. O aluno que assinala esta alternativa verifica que se tentou um arbítrio internacional para reverter a
situação da Bolívia. No entanto, não verifica que, ainda que a corte estimule o diálogo entre os países, ela eximiu o Chile
de negociar com a Bolívia por sua saída ao mar.
C) CORRETA. Iniciada com a perda de territórios na chamada Guerra do Pacífico, em fins do século XIX, a contenda entre
Bolívia e Chile segue atual, pois, com a anexação da região do Atacama, Bolívia perdeu sua saída para o Pacífico. Com
relações diplomáticas cortadas desde 1978, os dois países dão sinais de diálogo, após a apelação boliviana na Corte de
Justicia Internacional de Haya não surtir efeito. Um dos exemplos dessa aproximação é o tratado firmado em 2016 entre
os presidentes Michelle Bachelet e Evo Morales.
D) INCORRETA. O aluno que assinala esta alternativa não verifica que, pelo menos desde 2006 com o diálogo firmado entre
Bachelet e Morales, as tensões diplomáticas entre os países deixaram de ser estimuladas e o rompimento de relações
visto em 1978 passa a ser flexibilizado graças à aproximação entre os dois países.
E) INCORRETA. O aluno que assinala esta alternativa não observa que a Corte eximiu o Chile de discutir a questão, justa-
mente quando a Bolívia tentava que o arbítrio internacional apontasse para um acordo entre os países. Favorecido pelo
resultado da Guerra, o Chile segue sem discutir a possibilidade de reanexação dos territórios.
A) INCORRETA. Apesar de o consumo excessivo de séries ser o tema da notícia, não é a menção ao Centro de Investigações
Sociológicas que demonstra isso, mas o neologismo “seriefilia”, que significa paixão por séries.
B) INCORRETA. O que enfatiza o vício das pessoas em séries são as informações sobre a porcentagem de pessoas que
consomem televisão e o aumento do consumo de televisão pelo uso da internet em dispositivos móveis.
C) INCORRETA. O texto destaca que assistir televisão é a atividade preferida entre os entrevistados e que estar com a
família e sair para passear estão, respectivamente, em segundo e terceiro lugar.
D) CORRETA. A menção serve para dar credibilidade à informação da porcentagem de entrevistados que assistem tele-
visão, pois a pesquisa foi realizada por uma instituição que trabalha com pesquisas. Sendo assim, provavelmente a
informação é verdadeira.
E) INCORRETA. Podemos inferir que assistir a séries excessivamente interfere nas relações socioafetivas, fazendo que as
pessoas convivam muito. No entanto, essa informação não está explícita na notícia; sendo assim, ela não pode estar
associada à menção do Centro de Investigações Sociológicas.
LINGUAGENS, CÓDIGOS E SUAS TECNOLOGIAS

A) INCORRETA. O aluno que assinala esta alternativa reconhece o uso dos animais no contexto de violência, mas não
observa que eles atuam, na perspectiva da voz lírica, para evitar que seu interlocutor se aproxime, como forma de
protegê-la, não se tratando da representação de cenas de violência por eles sofrida.
B) CORRETA. Desde o título, “Maria da Vila Matilde”, a canção de Elza Soares faz referência à lei Maria da Penha que atua
para coibir e punir a violência doméstica. Na canção, a voz lírica se mostra indignada pela agressão sofrida e interpela
seu interlocutor com um basta que utiliza diversas instâncias para que ele não volte a agredi-la, expresso no verso “Cê vai
se arrepender de levantar a mão pra mim”. Nela, se faz referência ao poder público, pelo título que remete à lei e pela
menção do 180, número da Central de Atendimento à Mulher.
C) INCORRETA. O aluno que assinala esta alternativa reconhece a cena de violência expressa pela canção, no entanto,
não observa que a voz lírica justamente se utiliza de ameaças para impedir que o interlocutor volte a atuar de maneira
agressiva, constituindo uma forma de resistência à violência doméstica.
D) INCORRETA. O aluno que assinala esta alternativa verifica que a violência é o tema da canção, mas não observa que ela
está particularizada, por meio da voz lírica e de suas referências, no contexto de violência doméstica, rompido pela voz
lírica quando põe fim à aproximação de seu agressor.
E) INCORRETA. O aluno que assinala esta alternativa não observa que a referência à lei no título e ao número 180 na
canção são formas de revelar o apoio que o poder público oferece para coibir e punir a violência doméstica e que, desta-
cados pela voz lírica, atuam para mostrar seu impacto positivo na sociedade.
A) INCORRETA. O hibridismo da linguagem digital não é uma característica de provável baixa instrução dos usuários, mas
decorre do fato de a internet demandar uma comunicação mais ágil e adaptável.
B) INCORRETA. Apesar de a manipulação da informação ser um assunto recorrente nos meios digitais, o texto-base não
aborda esse aspecto. Ou seja, essa alternativa extrapola o texto-base a partir de uma inferência do senso comum.
C) INCORRETA. Tudo o que é postado na rede pode influenciar comportamentos, como é explicitado no trecho “criando
novas formas de consumir a cultura que circula na mídia”. Porém, esse fato não explica o hibridismo da linguagem na
rede.
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D) CORRETA. A internet, de acordo com o texto, se adapta ao uso que os próprios usuários fazem dela. Ao realizar diversas
ações de produção e compartilhamento de dados nas mídias digitais, os usuários reforçam a característica híbrida desse
suporte.
E) INCORRETA. A estagnação e a definição são citadas no texto como características de gêneros e formas de produtos
culturais anteriores às mídias digitais. Portanto, não se refere ao meio digital.
A) INCORRETA. O aluno que assinala esta alternativa interpreta a elaboração dos versos de Chiquinha Gonzaga, com
recursos como a inversão da ordem direta, como uma tentativa do eu lírico de utilizar um linguajar mais elaborado e ade-
quado à norma culta, a despeito de uma suposta limitação desse conhecimento, evidenciado pela falta de concordância
e pela substituição de determinadas letras/vocábulos.
B) INCORRETA. O aluno que assinala esta alternativa interpreta o uso de uma variedade linguística popular para retratar a
chegada dos portugueses como uma forma coloquial adotada pelo eu lírico para se dirigir a eles. No entanto, na canção,
o eu lírico fala dos portugueses apenas na terceira pessoa, não havendo interlocução direta com os colonizadores.
C) INCORRETA. O aluno que assinala esta alternativa reconhece que a música fala sobre a chegada dos portugueses ao
Brasil, associando isso à data de nascimento da autora, interpreta a variedade linguística como um registro de um por-
tuguês arcaico, não mais utilizado hoje. No entanto, não se verificam formas linguísticas em desuso ou desconhecidas
pelos falantes de hoje.
D) INCORRETA. O aluno que assinala esta alternativa interpreta a variedade popular adotada pelo eu lírico como uma
demonstração de sua faixa etária, associando a coloquialidade reproduzida na letra da canção à juventude, não com-
preendendo a transcrição de um linguajar regional presente na oralidade de falantes de diferentes idades.
E) CORRETA. Na canção, Chiquinha Gonzaga emprega uma variedade da língua portuguesa que reflete o registro oral
da língua típico de populações que vivem em zonas rurais. Algumas marcas desse registro são a troca do L pelo R em
“sartava” (saltava), a ausência de concordância de número em “os filho” (os filhos) e a troca do dígrafo LH pelo encontro
vocálico IE em “muié” (mulher).
A) INCORRETA. O aluno pode recorrer ao senso comum para escolher a alternativa; porém, a análise dos textos leva ao
entendimento de que há uma diferença maior em relação às mulheres negras e latinas.
B) INCORRETA. Baseado no Texto II, o aluno compreende que a produção é vasta e expressiva; entretanto, o texto também
salienta que ainda assim o trabalho dessas artistas não é reconhecido.
C) CORRETA. Os dois textos afirmam que as mulheres artistas negras, latino-americanas e latinas estão à margem do
“mundo das artes” em comparação com outros grupos sociais, principalmente em relação a homens brancos e advindos
da elite.
D) INCORRETA. O aluno pode compreender, com o Texto I, que os dados no Brasil sobre a presença feminina na arte vêm
se alterando; entretanto, isso não significa que o cenário esteja mais diversificado, já que as mulheres ainda são minoria
e essa mudança é pouco expressiva em relação às artistas negras.
E) INCORRETA. Ao contrário do que afirma esta alternativa, o texto demonstra que as mulheres latino-americanas apre-
sentam um vasto conjunto de obras, mesmo que ainda assim não sejam valorizadas pelos cânones da história da arte.
A) INCORRETA. O aluno que assinala esta alternativa não atenta ao fato de que só pode ser considerado erro a variação
individual. No texto, Irene considera que a variação linguística, sobretudo regional, não pode ser considerada um erro,
uma vez que há uma quantidade grande de falantes que usam tal variação.
B) INCORRETA. O aluno que assinala esta alternativa não atenta ao fato de que só pode ser considerado erro a variação
individual, a personagem admite que o erro deve ser assim analisado de forma justamente porque a variação nem sempre
pode ser considerada erro.
C) INCORRETA. O aluno que assinala esta alternativa não considera que a personagem trata a linguagem oral como algo
sujeito a diferentes variações, uma vez que o país é muito extenso e que há muitos fenômenos distintos de variação
linguística.
D) INCORRETA. O aluno que assinala esta alternativa não considera que a personagem Irene expõe em sua fala que o
português é uma língua que naturalmente aceita a variação, já que há ocorrências do rotacismo.
E) CORRETA. A personagem explica que a variação linguística é um fenômeno recorrente da evolução da língua e que o
que se considera erro, em muitos casos não é, por isso deve ser analisado de forma isolada.
A) INCORRETA. O aluno analisa erroneamente o anúncio, pois, apesar de inferir que o objetivo do anunciante é conscien-
tizar seu público sobre o risco do contágio da gripe, desconsidera que a campanha não faz referência a nenhum grupo de
risco, como crianças ou idosos.
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B) INCORRETA. O aluno interpreta inadequadamente o texto, visto que o anunciante não menciona regras sociais nem cita
quais tipos de lugares devem combater o vírus.
C) INCORRETA. O aluno associa erroneamente a ideia de prevenção ao ato da vacina, porém não é mencionado esse tipo
de prevenção no texto. Logo, não é objetivo direto do produtor da campanha estimular a vacinação.
D) INCORRETA. Embora a campanha objetive combater a desinformação, o aluno erra ao considerar que a campanha
utiliza a crença de que o vírus da gripe não traz danos à saúde, uma vez que não há recursos linguísticos que sugiram
isso.
E) CORRETA. O aluno infere corretamente o objetivo do produtor da campanha publicitária, que é no comportamento do
leitor, levando-o a prevenir-se contra o vírus da gripe. Para isso, o anunciante argumenta que o leitor não tem capacidade
de controlar um vírus que é invisível a seus olhos.
A) INCORRETA. O aluno que assinala esta alternativa interpreta “umbigada” não como um gestual referente ao corpo
humano, mas sim como a nomenclatura de elemento musical, não associando a corporeidade à dança na frase em que
o termo está inserido.
B) INCORRETA. O aluno que assinala esta alternativa confunde os movimentos realizados nas danças com os instrumentos
característicos para marcar o ritmo, desconsiderando o excerto inicial do texto que descreve pontualmente quais seriam
os instrumentos essenciais na dança que apresenta: “[...] tendo apenas como orquestra um prato de cozinha, um ganzá
ou reco-reco, às vezes uma viola, um bombo ou um pandeiro”.
C) CORRETA. Deve-se compreender a derivação sufixal que ocorre em “umbigada” a partir de “umbigo” como a nomencla-
tura para um movimento corporal. Essa interpretação pode ser embasada pela leitura atenta do trecho em que o termo
está inserido, que explica uma movimentação espacial da dança, ou seja, uma parte da coreografia: “Todos tinham a sua
vez de dançar: o dançarino, com uma umbigada, dava o seu lugar a outro”.
D) INCORRETA. O aluno que assinala esta alternativa interpretou o termo como nomenclatura indicativa de limitação para
um espaço específico para realização da dança, misturando os conceitos de espaço físico e coreografia.
E) INCORRETA. O aluno que assinala esta alternativa compreendeu o termo relativo a um movimento coreográfico, ou seja,
uma interação entre movimentação corporal e espaço físico, mas uma interpretação errônea do texto, pois implica que o
termo estaria resumindo em si todo o período anterior: “um dos componentes do grupo dançava no meio do círculo, mal
levantando os pés do chão, volteando sobre si mesmo, requebrando o corpo...”, confundindo os momentos temporais da
dança, tais sejam o início, o durante, e a conclusão, quando se transfere o espaço de movimento para outro participante
por meio da “umbigada”.
A) INCORRETA. O aluno seleciona este distrator ao observar a referência a um berço dourado, talvez de ouro, e imaginar
que o texto critica valores burgueses, que é característica do estilo Realista.
B) INCORRETA. O aluno seleciona este distrator ao observar, no poema, a menção ao nascimento de uma criança, e
imagina que esse fato faz parte do cotidiano das pessoas.
C) INCORRETA. O aluno seleciona este distrator ao verificar a menção a um objeto próprio de ambientes urbanos, que é o
berço.
D) INCORRETA. O aluno seleciona este distrator ao considerar alguns termos usados no poema mais rebuscados, como o
termo “fadou”. Ele pode ter se confundido com as características do estilo barroco, que apresenta linguagem rebuscada.
E) CORRETA. O aluno que seleciona esta opção observa, no poema, características do estilo árcade, que são a referência
à natureza no último verso e à exaltação da mulher amada ao longo do texto.
A) INCORRETA. O aluno que assinala esta alternativa interpreta a falta do pronome pessoal “ele” como característica da
linguagem informal.
B) INCORRETA. O aluno que assinala esta alternativa confunde o termo “informal” com “formal”, o que favorece a interpre-
tação de que o uso do termo em inglês expressa caráter de formalidade.
C) INCORRETA. O aluno que assinala esta alternativa considera a repetição do termo “se” como marca de oralidade e, por
consequência, uma variedade informal da língua.
D) INCORRETA. O aluno que assinala esta alternativa considera que, ao utilizar uma expressão idiomática, a crônica faz uso
de uma linguagem informal.
E) CORRETA. A marca de informalidade está ligada ao uso do pronome oblíquo “me” antes do verbo. Isso, segundo a norma
culta, está inadequado, pois depois da vírgula o pronome deve estar depois do verbo, ou seja, em ênclise. O modo de
se expressar utilizando o pronome antes do verbo é típico da oralidade, o que representa um grau de informalidade da
língua. Outro exemplo na crônica é “Me deu até um bombom de sobremesa.”
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A) INCORRETA. Ele não faz uso de técnicas tradicionais de fotografia. A inclusão implica adaptação das condições indivi-
duais do ser humano, não o exercício de compensação por meio da participação.
B) INCORRETA. O processo da fotografia é diferente do tradicional, mas o resultado final mostra uma estética que quebra
normas e padrões, apresentando um novo universo ao espectador.
C) CORRETA. A fotografia de Evgen Bavcar quebra barreiras e transcende os padrões, aproximando as pessoas que
enxergam do seu mundo cego, em que os outros sentidos são aflorados.
D) INCORRETA. Por meio das obras, o artista expõe seu mundo de forma muito íntima e sentimental, transportando o
espectador ao seu mundo através das imagens e adaptando a técnica para sua condição.
E) INCORRETA. Apesar de o fotógrafo não enxergar, ele faz uso dos seus outros sentidos e do seu instinto para saber como
aplicar as técnicas de fotografia e chegar o mais próximo das imagens que criava em sua mente.
A) CORRETA. O trecho do livro de Drauzio Varella narra uma situação vivenciada por ele ao visitar um presídio da capital
paulista. O local é descrito de maneira subjetiva pelo narrador-personagem, que ressalta o que ficou em sua memória
daquele episódio, aproximando o texto do gênero relato pessoal.
B) INCORRETA. O aluno que assinala esta alternativa associa textos formais a um narrador em terceira pessoa –
impessoal –, concluindo que a pessoalidade da narração dos fatos é uma forma de descontração do narrador.
C) INCORRETA. O aluno que assinala esta alternativa compreende corretamente que há uma situação de insalubridade e
de miséria social, contudo, isso não torna o texto necessariamente parte do gênero reportagem.
D) INCORRETA. O aluno que assinala esta alternativa associa a descrição do local, repleta de informações, a um texto de
caráter informativo, concluindo tratar-se de uma notícia.
E) INCORRETA. O aluno que assinala esta alternativa interpreta a referência à ginga da malandragem e ao PM distraído
como indicativos de um tom leve e coloquial e, por retratar uma situação cotidiana, associa o texto ao gênero crônica.
A) INCORRETA. Interpretação equivocada do texto-base. O texto inicia apontando a inserção de tecnologia, programação e
robótica como o novo cenário escolar, e o aluno pode interpretar que estas sejam as características essenciais da Cultura
Maker.
B) INCORRETA. Interpretação equivocada do texto-base. O aluno interpreta corretamente que a participação ativa dos estu-
dantes é essencial para a implementação da Cultura Maker, porém isso não envolve laboratórios com tecnologia de ponta.
C) CORRETA. A fala do especialista demonstra que a escola que emprega a Cultura Maker deve ser um espaço que incen-
tive o aluno a desenvolver autoria, resolução de problemas e projetos, como indica a alternativa. O aluno localiza no
texto o trecho em que se encontra a fala da especialista, interpretando-o corretamente como o ponto fundamental para a
implementação da Cultura Maker.
D) INCORRETA. Interpretação equivocada do texto-base. O aluno pode fazer uma leitura rápida, encontrar o termo Cultura
Maker na linha 6 e deduzir que é a resposta correta.
E) INCORRETA. Interpretação insuficiente do texto-base. O aluno pode interpretar que é o laboratório integrado ao cotidiano
escolar que viabiliza a implantação da Cultura Maker, porém a participação ativa dos alunos no processo de autoria é que
viabiliza essa implementação.
A) CORRETA. Segundo o texto, os memes são uma forma de expressar opiniões e promover reflexões a respeito de temas
relevantes para a sociedade e o fazem de maneira lúdica, divertindo os usuários que acessam essa linguagem.
B) INCORRETA. O aluno que assinala esta alternativa interpreta a menção do texto à possibilidade de “explicar o mundo e
falar pro mundo” como uma forma de imposição de ideias. No entanto, o texto não sugere que os memes atuem dessa
forma, mas se refere à possibilidade de promover reflexões a respeito de temas socialmente relevantes.
C) INCORRETA. O aluno que assinala esta alternativa interpreta as menções a “se expressar” e “explicar o mundo e falar
para o mundo” como uma possibilidade que os usuários têm de mudar o comportamento daqueles que recebem e com-
partilham os memes. Entretanto, o respondente não observa que, embora existam críticas pessoais na internet, não é
disso que fala o texto, este trata não de memes direcionados a uma pessoa, mas ao conteúdo que é voltado à sociedade
como um todo.
D) INCORRETA. O aluno que assinala esta alternativa compreende do texto que os memes são uma ferramenta de difusão
de ideias, notícias e reflexões, mas não atenta ao fato de que eles não podem alcançar pessoas que estão fora do
ambiente digital, já que o meme é uma linguagem própria desse meio.
E) INCORRETA. O aluno que assinala esta alternativa interpreta as menções à capacidade de difusão de notícias por meio dos
memes e ao dado de que “73% das pessoas já souberam de uma notícia através de um meme” como uma demonstração
da maior confiabilidade dessa ferramenta como fonte de notícia em relação aos meios tradicionais, como telejornais e
jornais impressos, por exemplo. No entanto, o texto não permite essa interpretação, uma vez que não analisa a consis-
tência das informações veiculadas em memes nem faz qualquer comparação com outros veículos.
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A) INCORRETA. A modelagem multirrelacional serve para a análise de bancos de dados. Logo, poderia, sim, ser utilizada
para relacionar as redes sociais mais utilizadas. No entanto, nessa pesquisa, o objetivo foi relacionar as interações entre
pessoas que fazem parte de uma mesma rede social.
B) INCORRETA. A descrição do perfil dos usuários das redes sociais faz parte da segunda etapa para a construção de
tabelas do Cubo de Dados nessa pesquisa. Logo, a etapa de descrição é apenas parte do processo e não constitui o
objetivo da modelagem multirrelacional.
C) CORRETA. Nessa pesquisa, a modelagem multirrelacional foi realizada por meio do Cubo de Dados, que consiste na
construção de tabelas analíticas quantitativas e qualitativas. Por meio dessas tabelas de análise de dados, foi possível
perceber a existência ou ausência de relações entre as pessoas em redes sociais.
D) INCORRETA. A modelagem multirrelacional foi uma ferramenta utilizada nessa pesquisa para analisar as relações – a
ausência delas – entre pessoas participantes de redes sociais. Com isso, o objetivo era o de analisar as relações partici-
pantes das redes, e não as de quem não participa delas.
E) INCORRETA. A pesquisa descrita no texto consiste na análise de dados qualitativos e quantitativos de usuários de redes
sociais, como a frequência das interações entre as pessoas, para, assim, estabelecer relações entre elas. Logo, a análise
temporal pode auxiliar nos resultados da pesquisa, porém é apenas um meio de se alcançar seu objetivo.
A) CORRETA. O fragmento compõe a segunda parte de Fogo morto, de José Lins do Rego, em que o próprio nome da
obra está ligado à extinção dos engenhos, uma vez que, durante a produção de açúcar, a fumaça não parava de sair das
chaminés. Nele, é exposta a decadência do engenho Santa Fé, ocasionada pela abolição da escravatura, fazendo com
que os negros abandonassem o engenho de seu Lula, deixando-o sem mão de obra para o sistema produtivo.
B) INCORRETA. O aluno que assinala esta alternativa considera o fim do segundo parágrafo do fragmento, no qual é
exposto o quanto o pai cuidava exageradamente da filha. Logo, presume que o coronel Lula gastava mais do que devia
com Neném, extrapolando o que é exposto no texto, que não aponta nada acerca de descontrole financeiro nem gastos
com a filha.
C) INCORRETA. O aluno que assinala esta alternativa considera o segundo parágrafo em sua análise, no qual é exposto
que, para D. Amélia, seu marido não era mais o mesmo de antigamente, além de ela reprovar as atitudes dele para com a
filha Neném. Logo, infere que é a ruína no casamento do senhor de engenho que causou a decadência de seu empreendi-
mento. Porém, isso não se sustenta no texto, no qual é exposto o fato de a abolição da escravatura ser a causa da queda
na produtividade, já que deixou o engenho sem mão de obra.
D) INCORRETA. O aluno que assinala esta alternativa considera o trecho “Um jornal da Paraíba falara em crimes da escra-
vidão e nomeava o Santa Fé, o Itapuá, como senhores de algozes” em sua interpretação. Porém, não foi a denúncia do
jornal que causou a decadência do engenho, até porque tal publicação se deu após a abolição da escravidão e a conse-
quente saída dos escravos do Santa Fé.
E) INCORRETA. O aluno que assinala esta alternativa considera o trecho “os negros do Santa Fé se foram para os outros
engenhos” em sua interpretação, inferindo que houve expansão industrial e os trabalhadores buscaram outros engenhos
para atuar. Porém, isso não se comprova no texto, uma vez que, apesar da abolição, os negros precisavam tirar seu
sustento de algum lugar, o que fez com que, de acordo com o fragmento, apenas um deles, o boleeiro Macário, per-
manecesse no Santa Fé, enquanto os outros, diante de tantos maus-tratos sofridos por coronel Lula, buscaram outros
engenhos para atuar. Logo, no contexto da obra, não houve expansão industrial.
A) INCORRETA. O aluno entendeu a expressão “investimento social”, utilizada no texto, como um investimento de longo
prazo, em que a mulher realiza uma “troca”, ao realizar exercícios físicos para diminuir sua taxa ou os efeitos do envelhe-
cimento posteriormente.
B) INCORRETA. O aluno leu no texto alguns termos que, de forma apressada ou descontextualizada, podem indicar busca
por saúde, como “controle do peso corporal” e “promoção de saúde”. No entanto, o texto mostra que os motivos da prática
de atividades físicas pelas mulheres vão além da busca por saúde.
C) INCORRETA. O aluno baseou-se em conhecimentos prévios sobre a história dos direitos das mulheres na prática de
atividade física. O texto, porém, não se pauta nesse conhecimento, mas sim nos motivos atuais de prática de atividade
física.
D) CORRETA. O texto mostra que as mulheres praticam atividades físicas por motivos além da busca pela saúde, sendo um
dos principais a busca por um corpo definido, com pouca massa e socialmente aceito. Essas são as características de um
corpo considerado belo e padrão para as mulheres nos dias atuais. Esse padrão é definido e valorizado principalmente
pela mídia.
E) INCORRETA. Há melhoria de capacidades físicas de fato benéficas para atividades da vida diária e para a qualidade de
vida da mulher, de forma que o aluno pode ter se baseado nesse conhecimento prévio. O texto, porém, não cita o desejo
de melhoria das capacidades como motivos para a prática de atividades físicas por mulheres.
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A) INCORRETA. O aluno que assinala esta alternativa compreende que a peça publicitária está diretamente associada ao
combate à pandemia de Covid-19 por meio da correta e constante higienização das mãos. No entanto, não percebe que a
sobreposição de mãos na propaganda e o dito popular “uma mão lava a outra” destacam não a responsabilidade de cada
cidadão pela contenção do vírus, e sim a necessidade de que todos os membros da sociedade trabalhem em conjunto,
protegendo-se uns aos outros.
B) CORRETA. A peça publicitária, produzida e divulgada pelo governo do estado do Rio Grande do Sul, tem como objetivo
incentivar o combate à disseminação do novo coronavírus, responsável pela pandemia de Covid-19. A partir da sobre-
posição de duas mãos, de cores diferentes, e do emprego do dito popular “uma mão lava a outra”, a propaganda chama
atenção para a interdependência dos membros de uma mesma comunidade no combate à pandemia, sugerindo que
apenas com o respeito de todos aos protocolos de higiene pessoal a disseminação do patógeno pode ser desacelerada.
C) INCORRETA. O aluno que assinala esta alternativa compreende que, ao empregar a imagem de duas mãos, a peça
publicitária faz referência ao hábito de lavá-las. No entanto, sinalizando essa opção, deixa de associar esse gesto de
higiene pessoal à pandemia de Covid-19, motivo central da propaganda, pois a alternativa afirma que a peça publicitária
incentiva a lavagem das mãos em qualquer situação.
D) INCORRETA. O aluno que assinala esta alternativa compreende que a peça publicitária destaca a necessidade de que
os indivíduos de uma mesma comunidade trabalhem juntos na contenção da pandemia. No entanto, provavelmente
atentando ao número de telefone no canto inferior esquerdo do cartaz, equivoca-se ao associar esse trabalho coletivo à
vigilância e denúncia mútua entre cidadãos.
E) INCORRETA. O aluno que assinala esta alternativa compreende que as mãos e o dito popular empregados pela peça
publicitária estão associados ao cuidado mútuo entre indivíduos. No entanto, possivelmente devido à diferença de
tamanho entre as mãos, engana-se ao associar esse trabalho coletivo entre diferentes gerações.
A) INCORRETA. O aluno consegue identificar a história de vida do eu lírico, que culmina nos versos “Racionais, capítulo 4,
versículo 3 / Aleluia / Aleluia”. Dessa forma, conclui erroneamente que a estrutura bíblica serve como “ponto de chegada”
do eu lírico e utiliza-se disso como forma de se isentar de suas ações.
B) INCORRETA. O aluno identifica a estrutura textual da bíblia e associa isso a um rompimento com o tipo de texto esperado
para esse gênero textual. Dessa forma, entende esse “rompimento” de maneira literal. Ao assinalar esta alternativa, ele
percebe a intertextualidade com a bíblia como um afastamento, e não uma aproximação.
C) INCORRETA. O aluno infere informações que não estão no texto, mas ordena-as de forma coerente. Ele identifica a
intertextualidade com a bíblia e associa essa intertextualidade meramente como função comercial, desconsiderando a
aproximação sugerida pelo eu lírico e confundindo-a com a “substituição” de um livro por outro.
D) INCORRETA. O aluno reconhece que uma das formas tradicionais de criticar ou ironizar um texto é apropriar-se de sua
estrutura e esvaziar ou ridicularizar seu conteúdo. Nesta alternativa, o aluno identifica a estrutura textual bíblica, mas não
o conteúdo esperado, o que o leva a concluir que se trata de um deboche, uma vez que a história contada se opõe a uma
história bíblica.
E) CORRETA. Para assinalar esta alternativa, o aluno necessita reconhecer, além da estrutura bíblica, outros elementos que
convergem para uma aproximação, tais como: “profecia se fez como previsto“ e “ressuscita outra vez”. Ou seja, a aproxi-
mação não se dá apenas pelo uso da mesma estrutura textual, mas por diversos elementos de aproximação salpicados
ao longo do texto, para além de seu título.
A) INCORRETA. O aluno que assinala esta alternativa não percebe o sentido das relações das variáveis, ou seja, câncer,
diabetes, doenças cardiovasculares e hipertensão podem estar associados à obesidade.
B) INCORRETA. O aluno que assinala esta alternativa não percebe a dinâmica das relações entre as variáveis, ou seja, os
hábitos não saudáveis levam a maior propensão à obesidade, podendo culminar na ocorrência de bullying.
C) CORRETA. De acordo com o texto, é possível concluir que a discussão acerca de hábitos não saudáveis pode levar à
obesidade. No entanto, a prática de hábitos saudáveis, como uma boa alimentação, associada à prática de atividades
físicas podem melhorar a saúde física e mental.
D) INCORRETA. O aluno que assinala esta alternativa percebe apenas as consequências que os comportamentos na
infância podem ter na fase adulta, no entanto, não reconhece a relação entre a obesidade e o bullying.
E) INCORRETA. O aluno que assinala esta alternativa não percebe o sentido das relações, ou seja, que ambos, o bullying
e a obesidade, podem desencadear transtornos psiquiátricos em crianças.
A) INCORRETA. O poema cita seres mitológicos, as ninfas, mas essa expressão sozinha não caracteriza a função poética
da linguagem. O aluno que marca esta alternativa percebe que elementos da natureza são usados de modo a colaborar
para um enlace amoroso e considera que essa marcação, associada a tempestades-ninfas, na segunda estrofe, é o único
apontamento que constrói claramente essa ideia. Ademais, o tema afetivo diz respeito à função expressiva.
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B) INCORRETA. O texto traz, sim, elementos de caráter geográfico, como leste, e de caráter climático, como tempestades,
ao longo do poema. O aluno que marca esta alternativa, no entanto, ignorou que a relação das expressões de cunho
geoclimático é usada metaforicamente em relação ao título, e não para explicar um cultivo no sentido literal.
C) CORRETA. As expressões relacionadas a fenômenos da natureza, como tempestades, e a ações humanas, como
plantar, estão concatenadas com a ideia de cultivo, que o título apresenta, porém desembocam em um sentido conotativo
da expressão “cultivar”. O aluno que marca a alternativa em questão percebeu que o cultivo do poema é o resultado de
um projeto de semeadura de afetos e sentimentos, que resulta em um provável enlace amoroso.
D) INCORRETA. De fato, o poema é marcado por iniciais minúsculas no título e nas introduções das estrofes. Essas situa-
ções, porém, representam um estilo de escrita, não uma marca que influencia na mensagem, pois o conteúdo do texto
é mais importante do que sua grafia. O aluno, no entanto, que marca essa alternativa sabe que a função poética pode
ser enfatizada visualmente e toma esse recurso como a forma de alcançar essa ênfase, sem notar que, nessa situação
específica, a apresentação gráfica das letras não aumenta nem diminui o valor da mensagem.
E) INCORRETA. O poema apresenta expressões como “tu” e “fizeste” que estão conjugadas na segunda pessoa do dis-
curso. Esse recurso, porém, não confere ao texto um grau de dificuldade de entendimento da mensagem, tampouco de
dificuldade de sintonia amorosa entre o eu lírico e o ser amado. O aluno que marca esta alternativa considera que o uso
dessas expressões não faz parte do léxico cotidiano da maioria dos brasileiros e julga ser essa situação um sinônimo da
possível dificuldade de entendimento amoroso do eu lírico com o ser amado.
A) INCORRETA. O aluno que assinala esta alternativa reconhece que o poema faz referência ao texto considerado a
“certidão de nascimento” do Brasil, ou seja, “A carta”, de Pero Vaz de Caminha. Tendo isso em vista, interpreta que as
belezas naturais expostas no poema de Murilo Mendes são usadas para exaltá-las, não reconhecendo o teor crítico de
sua paródia.
B) CORRETA. O poeta modernista Murilo Mendes, em “Carta de Pero Vaz”, parodia esse importante texto da literatura
informativa com o objetivo de criticar os interesses portugueses no processo de colonização. Para isso, retoma elementos
presentes em “A carta”, de Pero Vaz de Caminha, como as belezas naturais e as pedras preciosas, descrevendo-as de
modo irreal e exagerado: a terra seria tão fértil que bastava espetar caniço ao chão que ele se transformava em uma
bengala de ouro. Logo, a paródia contribui para que permaneça na literatura brasileira uma visão crítica acerca do pro-
cesso de colonização pelos portugueses.
C) INCORRETA. O aluno que assinala esta alternativa identifica que, no poema, predominam descrições baseadas nas
que estão presentes em “A carta”, de Pero Vaz de Caminha. Porém, a descrição não ocorre fielmente, mas de maneira
exagerada, para atender ao propósito crítico do poema.
D) INCORRETA. O aluno que assinala esta alternativa reconhece que o poema de Murilo Mendes faz referência ao famoso
texto “A carta”, de Pero Vaz de Caminha. Porém, o poema não o reforça, mas sim o parodia com intenção crítica.
E) INCORRETA. O aluno que assinala esta alternativa reconhece, por meio do título e do conteúdo do poema, a referência
a Pero Vaz de Caminha. Porém, se confunde e acha que o eu lírico se dirige a Pero Vaz, sendo que é o próprio Pero Vaz
o eu lírico desse poema, que se dirige ao rei de Portugal, tratado como “Senhor” no poema.
A) CORRETA. O aluno compreende o conceito de hipertextualidade como forma de leitura e de escrita não linear e, por isso,
o reconhece como característica dos gêneros digitais.
B) INCORRETA. O aluno que assinala esta alternativa está atento apenas à primeira parte da frase e não compreende o
seguinte trecho do texto: “trazendo descontração e informalidade à formulação (monitoração fraca da linguagem), tendo
em vista a volatilidade do meio e a rapidez da interação”.
C) INCORRETA. O aluno se atém aos termos comentários, interatividade e redes sociais, sem considerar o sentido global
da frase. Os gêneros digitais estão abertos a distintos formatos textuais, sem se limitar a apenas um deles.
D) INCORRETA. O aluno não compreende que em ambientes virtuais há discursos tanto informais (redes sociais) quanto
padronizados de acordo com a norma-padrão (periódicos on-line, por exemplo) e que não há prevalência da norma-
-padrão nas redes sociais, que presam pelo registro de marcas de oralidade.
E) INCORRETA. O aluno pode se confundir caso atente apenas ao conceito de “internetês”, corretamente empregado, e ao
fato de que algumas pessoas demonstram preconceito linguístico com a linguagem da internet. Apesar disso, os gêneros
não têm como característica o estímulo ao preconceito, muito pelo contrário, pois são abertos às mais diversas formas de
registro.
A) INCORRETA. O aluno que assinala esta alternativa compreende que o Texto II critica as restrições impostas ao gênero
lírico por grande parte de seus cultores e leitores. No entanto, equivoca-se ao concluir que o poema em questão rompe
com as convenções mencionadas, pois, em tese, as confirmaria, já que está centrado na expressão de sentimentos
subjetivos.
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B) CORRETA. O poema “Vou-me embora para Pasárgada”, do poeta recifense Manuel Bandeira, confirma as considerações
do crítico Theodor W. Adorno acerca da lírica moderna na medida em que pode ser lido como uma reação à negatividade
do presente. Na composição, o eu lírico anuncia o desejo de evadir de sua realidade e alcançar um outro espaço, imagi-
nário, onde supostamente terá suas vontades satisfeitas. Segundo Adorno, o escapismo é um sentimento comum na lírica
moderna, pois a percepção do tempo presente, nesse momento, é essencialmente negativa.
C) INCORRETA. O aluno que assinala esta alternativa compreende que o Texto I centra-se do desejo individual de aban-
donar a realidade presente. No entanto, equivoca-se ao concluir que esse anelo não se relaciona, de alguma forma, à
negatividade do tempo presente, conforme aponta o Texto II.
D) INCORRETA. O aluno que assinala esta alternativa compreende que o Texto I se relaciona, em alguma medida, à reali-
dade social em que foi escrito. No entanto, equivoca-se ao concluir que se trata de um poema essencialmente objetivo,
ignorando sua importante dimensão subjetiva, expressa, especialmente, na enunciação de um desejo individual.
E) INCORRETA. O aluno que assinala esta alternativa compreende que o Texto I joga com a realidade, inventando um
espaço imaginário no qual habitam personalidades já então mortas da história. No entanto, equivoca-se ao concluir que
a reformulação da realidade empreendida pelo poema é descompromissada, já que, na trilha do que propõe o Texto II
sobre a lírica moderna, reage à negatividade de seu tempo.
A) INCORRETA. Um dos objetivos do Modernismo brasileiro era o reforço da identidade nacional na arte, o que pode levar
o aluno a optar por esta alternativa. Entretanto, a pintura ressalta o contraste na paisagem, sugerindo uma crítica social,
e não a exaltação do cenário.
B) INCORRETA. A alternativa vai de encontro ao contexto sociocultural da época indicada na questão. Embora buscasse
afirmar um caráter próprio para a arte nacional, o que pode atrair a atenção do aluno, o movimento modernista brasileiro
teve forte influência das vanguardas artísticas europeias.
C) CORRETA. Para assinalar a alternativa correta, o aluno deve considerar o contexto histórico brasileiro no início do
século XX, de industrialização crescente, com consequente crescimento urbano e segregação populacional, represen-
tada na pintura pelo contraste da paisagem.
D) INCORRETA. A pintura mostra uma favela, que se tornou marco da paisagem brasileira a partir desta época, e pode
tornar a alternativa atraente pela simplicidade retratada. Mas a análise da obra, aliada ao contexto histórico assinalado,
esclarece que não se trata de representar o estilo de vida simples, e sim a segregação social decorrente da urbanização.
E) INCORRETA. De fato, o Brasil assistiu a uma grande diversidade populacional nas primeiras décadas do século XX,
especialmente pela presença de imigrantes europeus e seus descendentes, como o próprio Portinari. Todavia, não se
observa a preocupação em representar essa diversidade na pintura.
A) INCORRETA. O aluno que escolhe esta alternativa não conseguiu inferir com base no texto que a virtualização do trabalho
em nada contribui para a desvirtuação das relações profissionais, mas auxilia na criação de novas formas de trabalho.
B) CORRETA. A virtualização no âmbito corporativo tem permitido que a realização de várias tarefas não precise mais
acontecer nas unidades físicas das empresas, podendo ser empreendidas de maneira remota pelos empregados. Nesse
sentido, a demanda das empresas é suprida pelos empregados por meio de ferramentas de comunicação e gerencia-
mento virtual que permitem a execução das tarefas pertinentes remotamente, fora ou distante do espaço físico das
instituições.
C) INCORRETA. O aluno que assinala esta alternativa não compreendeu que a virtualização oferece à sociedade uma nova
maneira de se realizar o trabalho, ampliando e modificando as formas tradicionais de prestação de serviço que exigiam a
presença física de seus realizadores.
D) INCORRETA. O aluno que assinala esta alternativa não compreendeu que a virtualização permitiu justamente que os
empregados realizassem suas tarefas fora do ambiente físico da empresa. Entretanto, para que as tarefas sejam rea-
lizadas, é necessário que os colaboradores estejam conectados uns aos outros e/ou às empresas, ainda que de suas
residências, para dar conta da demanda exigida pelas instituições.
E) INCORRETA. O aluno que assinala esta alternativa não atentou ao fato de que a virtualização possibilitou aos empre-
gados, mesmo trabalhando remotamente, afastados geograficamente uns dos outros e em lugares fora das empresas
físicas, executarem, de forma coletiva e mediados por tecnologias digitais de comunicação, as demandas exigidas pelas
instituições.
A) CORRETA. Pesquisas da BBC apontam que as redes sociais validam o ódio das pessoas, pois virtualmente é possível
expressar o ódio, dar a ele uma dimensão pública e receber aplausos de amigos e seguidores, sentindo-se, assim, de
alguma forma, validado. A charge de Duke promove uma crítica a esse ciclo de ódio, que se encerraria no não uso do
Facebook, como faz a personagem Lili.
B) INCORRETA. O aluno, equivocadamente, entende que as recriações de uma obra que não conferem continuidade ao
sentido prefigurado no texto-base são formas de vulgarizações.
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C) INCORRETA. O aluno não compreende que a recriação de uma obra confere continuidade a ela, ao utilizá-la como refe-
rência. Para o sentido do Texto I, é importante que se conheça o Texto II. Por isso, a charge não se estabelece como
novidade completa, mas atualiza o contexto de Quadrilha para as demandas contemporâneas.
D) INCORRETA. O aluno acredita, corretamente, que a série de desencontros amorosos dos textos I e II se relacionam
com o título do poema de Drummond, no qual o termo (quadrilha), por definição, já corresponde a uma dança de troca
de pares. O discente se esquece, contudo, que a charge de Duke não diz respeito aos desencontros amorosos, mas à
relação entre a disseminação do ódio e o Facebook.
E) INCORRETA. O aluno não compreende que o Texto I apresenta-se desassociado da ideia romântica e, por isso, não
demonstra que o casamento seja um valor cultivado ou não, por não fazer referência a esse tipo de situação.
A) INCORRETA. O aluno que assinala esta alternativa reconhece que a obra de Raduan Nassar pertence à contemporanei-
dade, período em que o consumo tornou-se o motor da sociedade, alterando o comportamento das pessoas. Porém, essa
característica, apesar de ser comum no período pós-moderno, não está presente no texto-base analisado.
B) INCORRETA. O aluno que assinala esta alternativa identifica que, no fragmento, é exposto o conflito gerado pelo fato de
um irmão querer beber vinho e o outro o reprimir, concluindo que o texto expõe os vícios da sociedade, como o vício em
bebidas alcoólicas. Porém, além de não se poder afirmar que a personagem tem um vício em bebidas alcoólicas, isso não
caracteriza o período ao qual a obra pertence: a contemporaneidade.
C) INCORRETA. O aluno que assinala esta alternativa interpreta o fragmento e depreende que a família dos irmãos expostos
nele é desestruturada, uma vez que um irmão repreende o outro por beber e este reage com gritos, além de isso poder ser
inferido pelo trecho “não é o espírito deste vinho que vai reparar tanto estrago em nossa casa”. Porém a obra pertence ao
período contemporâneo, e a característica de revelação de famílias desestruturadas exposta na alternativa transpareceria
a proposta estética do Realismo, não atendendo ao enunciado da questão.
D) INCORRETA. O aluno que assinala esta alternativa extrapola o que é exposto no fragmento, além de não reconhecer o
período ao qual a obra pertence. Isso porque o relacionamento entre os irmãos não é idealizado no fragmento, mas, pelo
contrário, exposto com as críticas e discordâncias que ocorriam entre eles, além dos problemas familiares.
E) CORRETA. A obra Lavoura arcaica, de Raduan Nassar, pertence à contemporaneidade, período em que há um questio-
namento dos dogmas vigentes, característica que se reflete na produção literária e artística do período. No fragmento, é
exposto um diálogo entre os irmãos Pedro, que mantém uma postura de respeito ao pai e acaba se comportando como
ele, como expresso em “e nem você deve beber mais, não vem deste vinho a sabedoria das lições do pai”, e o narrador-
-personagem, André, que demonstra uma atitude de revolta diante das lições do pai, como expresso em “’não faz mal a
gente beber’ eu berrei transfigurado”. Logo, o fragmento contemporâneo critica a opressão exercida pela figura patriarcal.
A) INCORRETA. O aluno que assinala esta alternativa interpreta equivocadamente o fato de o autor criticar as pesquisas
do IBGE. O texto, inclusive, em nenhum momento dá margem para que se possa tecer uma crítica ao ensino da língua
materna.
B) INCORRETA. O aluno que assinala esta alternativa não entende o conceito de ironia. Em nenhum momento o texto dá
margem para o entendimento de uma afirmação irônica com as outras línguas faladas no Brasil. Sem emitir explicita-
mente uma opinião, o autor apenas expõe o fato da existência de outras línguas no Brasil.
C) CORRETA. Explicitamente, o texto evidencia a existência de outras línguas no Brasil, inclusive com o exemplo da língua
japonesa ser o segundo idioma mais falado no Brasil.
D) INCORRETA. O aluno que assinala esta alternativa desconsidera que o autor, desde o início do texto, já declara a língua
como um elemento de identidade. Isto é: ela não é uma mero instrumento de comunicação.
E) INCORRETA. O aluno que assinala esta alternativa interpreta equivocadamente o fato de o autor mencionar que a
maioria da população nem se dá conta que existe uma hegemonia linguística.
A) CORRETA. A produção e o consumo excessivos de aparelhos celulares inteligentes, segundo apontado no texto, decorre
não exatamente da necessidade de uso de aparelhos sempre novos, mas sim da oferta em grande escala de tais apa-
ratos por conta de suas fabricantes, que visam o máximo de lucro de seu modelo de negócio ainda que seus produtos
mais antigos mantenham plenas condições de funcionamento.
B) INCORRETA. O aluno que assinala esta alternativa não compreendeu que o problema destacado no enunciado alude
justamente à falta de restrição da comercialização de tais aparatos tecnológicos, sintoma do consumo excessivo dos
mesmos.
C) INCORRETA. O aluno que assinala esta alternativa não conseguiu articular a ideia subjacente de que o excesso de pro-
dução e comercialização de tais dispositivos tecnológicos, em vez de contribuir para a noção de preservação ambiental,
fortemente embasada na diminuição de consumo de bens e serviços desnecessários, vai na direção oposta explicitada
pela assertiva, uma vez que, no contexto apresentado, o que se destaca é justamente um exagero desnecessário na
aquisição de novos aparelhos.
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D) INCORRETA. O aluno que assinala esta alternativa compreendeu equivocadamente que o texto traz a ideia de que a
ampliação e mesmo o uso excessivo dos celulares inteligentes colocaria em risco a liberdade de expressão. Entretanto,
tal argumento não se sustenta, uma vez que não há, no texto motivador, nenhuma alusão a qualquer aspecto levantado
sobre a liberdade de expressão conjugado com o uso em excesso de tais dispositivos tecnológicos, o que caracteriza
erroneamente a assertiva em questão.
E) INCORRETA. O aluno que assinala esta alternativa não compreendeu que o consumo em excesso de tais dispositivos
vai justamente em direção contrária ao apresentado, isto é, em vez de ampliar a consciência planetária em relação à utili-
zação racional e consciente de tais aparatos, o consumo indiscriminado de tais tecnologias causa problemas ao planeta,
uma vez que o descarte inadequado de tais aparelhos se dá de forma problemática, prejudicando o meio ambiente.
A) INCORRETA. O aluno pode se interessar por esta alternativa, pois consta no texto que, para a arte africana, a beleza
de um objeto se relaciona à sua funcionalidade. Porém, é incorreto estender essa noção ao conceito de beleza no geral,
ainda segundo o texto, as concepções do que é belo e o que é feio são variadas.
B) INCORRETA. O aluno que opta por esta alternativa compreende que a perspectiva ocidental sobre a beleza é dominante,
como o texto sugere. Mas o estudo da arte não deve se adaptar a essa concepção, e sim deve transformá-la, promovendo
a compreensão de perspectivas diferentes.
C) INCORRETA. O aluno pode considerar esta alternativa por compreender que o estudo da arte deve respeitar as dife-
rentes concepções de beleza, o que se pode inferir do texto. No entanto, está claro que a ideia de beleza não é individual
e pessoal, pois existem noções coletivas desenvolvidas dentro de cada cultura, que estabelecem padrões de beleza mais
ou menos aceitos.
D) CORRETA. Na arte, não há uma definição absoluta do que é belo. O conceito de beleza é construído de diferentes
maneiras em cada sociedade e cultura, com suas próprias características e especificidades, o que deve ser compreen-
dido e disseminado pelo estudo da arte.
E) INCORRETA. Esta alternativa pode atrair o aluno pois existe, de fato, um padrão de beleza que é dominante sobre as
demais concepções e exerce influência nas diferentes culturas. Mas não se pode afirmar que esse padrão é comum e
deve ser fixado, pois, como sugere o texto, há diferentes conceitos de beleza entre as diferentes culturas e isso deve ser
considerado.
A) CORRETA. A resenha apresentada pretende despertar o interesse do leitor para o filme. Para isso, sua organização
textual aposta em uma linguagem mais informal, de aproximação, utilizando frases feitas, como “pano de fundo” e expres-
sões como “Mas é aquilo:”, típicas da oralidade. Além disso, utiliza trechos que remetem a canção do Legião Urbana para
contribuir com a familiaridade do leitor e divulgar o filme.
B) INCORRETA. O aluno que assinala a alternativa percebe que há uma comparação entre a canção do Legião Urbana e o
filme, que se dá pela utilização do termo “homônimo”, cujo significado é “de mesmo norme”. Além disso, associa o gênero
resenha a uma crítica, o que não se dá propriamente nesse texto, e, por isso, equivoca-se.
C) INCORRETA. O aluno que assinala a alternativa reconhece o intuito de informar sobre o filme presente na resenha.
No entanto, não se dá conta de que a linguagem utilizada não se aproxima da norma-padrão culta para conceder credi-
bilidade, mas aposta em uma informalidade para aproximar-se do leitor.
D) INCORRETA. O aluno que assinala a alternativa reconhece o uso dos conectivos e os associa a características antecipa-
tórias. No entanto, não se dá conta de que o texto não se constitui como um spoiler, pois não adianta detalhes importantes
para o enredo do filme.
E) INCORRETA. O aluno reconhece a informalidade da resenha, sem considerar que não se trata de um resumo de pontos
principais do enredo nem de uma predominância de períodos simples: as frases, embora claras e compreensíveis, são
formadas por períodos compostos.
A) INCORRETA. O aluno que assinala esta alternativa não distingue a característica competitiva dos jogos em relação a
outras práticas corporais, como a brincadeira. No jogo, sempre há a competição com finalidade de superar os jogadores
adversários.
B) INCORRETA. O aluno que assinala esta alternativa interpreta erroneamente as características da modalidade, conside-
rando que a liberdade de expressão e movimentação individual durante a partida é pretexto para uma postura violenta em
relação aos outros participantes.
C) INCORRETA. O aluno que assinala esta alternativa interpreta, com base na descrição do texto a respeito da pluralidade
de identidades corporais abarcadas pela modalidade, que a movimentação do jogo se limita à utilização dos membros
superiores.
D) INCORRETA. O aluno que assinala esta alternativa entende que o jogo de tchoukball é uma modalidade de esporte de
rede por sua caracterização como “esporte de paz”, cuja principal característica é a separação dos jogadores de equipes
adversárias por uma rede, delimitando o espaço e, por consequência, impedindo o contato físico entre os jogadores
adversários, erroneamente interpretando a proposição de um “esporte de paz” como o mero afastamento físico dos par-
ticipantes adversários.
13
E) CORRETA. As regras do tchoukball permitem que ele seja um jogo coletivo de oposição, isto é, com a lógica de adversá-
rios que precisam ser sobrepujados por intermédio de uma estratégia a fim de se conquistar a vitória. Porém, graças ao
seu planejamento organizacional, ele abarca as especificidades dos indivíduos sem distinções físicas, sociais ou etárias.
A) INCORRETA. O aluno que assinala esta alternativa baseia-se em seu conhecimento de funcionalidades presentes em
outros programas/aplicativos, mas não percebe que o programa divulgado prioriza a apreciação estética do usuário, sem
agregar a possibilidade de interação com os artistas para trocas ou comentários.
B) INCORRETA. O aluno que assinala esta alternativa desconsidera que o senso estético do apreciador é um valor genuíno
que independe de diferenciais tecnológicos, sem falar que a declaração final do texto (“Bem, quase”) enaltece as visitas
presenciais, em comparação com as digitais.
C) INCORRETA. O aluno que assinala esta alternativa pauta-se na validade do argumento apresentado neste distrator, mas
deixa de perceber que se trata de uma leitura extrapoladora em relação ao conteúdo da abordagem, que não se reporta
à relação custo/benefício como um diferencial do programa.
D) INCORRETA. O aluno que assinala esta alternativa desconsidera um elemento importante do texto que complementa
a imagem (a possibilidade de ler as informações sobre as pinturas por meio do próprio programa). Embora traga uma
possibilidade concreta (consultar outros sites para ampliar o repertório cultural do apreciador), o distrator falha ao alegar
que, em visitas presenciais aos museus, é negado o direito à contextualização sobre a obra
E) CORRETA. Trata-se do único argumento autorizado pela leitura do texto e que diz respeito à capacidade de visualização
das obras por meio digital, com programas de alta resolução, o que supera o contato presencial com obras de arte, geral-
mente feito a distância e sob concorrência de outros apreciadores que compartilham os espaços culturais e horários de
visita.
A) CORRETA. Na introdução do conto “O gato preto”, é utilizado um procedimento de construção do texto literário em que
o narrador-personagem expõe que apresentará os acontecimentos, mesmo que pareçam difíceis de acreditar, deixando
a interpretação a cargo do leitor. Ou seja, para fazer sentido, o leitor deve estar ciente da natureza ficcional da narrativa,
admitindo que poderia ser real, tratando-se, portanto, de um texto verossímil. Logo, essa estratégia para iniciar o conto
aproxima o leitor do texto literário, estabelecendo credibilidade com o narrador e incitando a curiosidade sobre o que será
narrado.
B) INCORRETA. O aluno que assinala esta alternativa não interpreta devidamente o fragmento, inferindo justamente o
contrário do que é esperado com o procedimento de construção dessa introdução de conto. Isso porque não se pretende
fazer o leitor desacreditar da ficção, mas sim mencionar a responsabilidade do leitor em sua viagem pelo mundo da ficção,
sendo ele o responsável por reconhecer como válidas ou não as condições expostas pelo narrador.
C) INCORRETA. O aluno que assinala esta alternativa acredita que o narrador-personagem é incoerente e está fora de si por
querer contar uma história que nem ele mesmo acredita. Porém, essa interpretação não pode ser depreendida do texto,
uma vez que, nele, principalmente na hipótese formulada no último período do texto, é proposto que o próprio leitor pode
analisar a narração e tirar suas conclusões.
D) INCORRETA. O aluno que assinala esta alternativa identifica a predominância de adjetivos no fragmento, entre eles,
o adjetivo “louco”, logo, infere que essa introdução descreve as características psicológicas do narrador-personagem.
Porém, no fragmento, o narrador se atém a expor a própria interpretação do conto e o papel do leitor para que a ficção
faça sentido.
E) INCORRETA. O aluno que assinala esta alternativa acredita que, por se tratar de uma introdução, o fragmento relata
os principais fatos sobre o acontecimento extraordinário. Porém, como esse conto inova em seu procedimento de cons-
trução, isso não ocorre, sendo o objetivo estabelecer uma proximidade e relação de credibilidade com o leitor, para só
depois iniciar efetivamente a narração do acontecimento.
A) INCORRETA. O aluno que assinala esta alternativa considera que a vantagem de a amamentação não poluir se dá em
uma esfera mais individual, como um benefício oferecido à mãe; mas como se trata de uma imagem negativa associada
à questão ambiental e, portanto, de interesse social, essa é uma estratégia argumentativa baseada na comoção.
B) INCORRETA. O aluno que assinala esta alternativa considera uma surpresa o fato da amamentação ser considerada boa
para o planeta, porque não há explicações de como esse fato afeta a Terra.
C) INCORRETA. O aluno que assinala esta alternativa relaciona “amamentação” aos benefícios citados no texto, então,
interpreta que o ato de pedir apoio para amamentar é argumentativo.
D) CORRETA. Para envolver o leitor principal, a mãe que amamenta, o texto busca comovê-la a aderir à amamentação por
meio da emoção ao citar que o ato de amamentar reduz as chances de uma criança morrer, o que afetaria emocional-
mente a mãe. Então, a mãe acaba aderindo à campanha de amamentação para não sentir o abalo emocional que é a
morte de seu filho.
E) INCORRETA. O aluno que assinala esta alternativa considera o trecho intimidativo porque joga a responsabilidade pela
proteção do futuro para todos, enquanto deveria ser apenas papel da mãe, afinal, é apenas ela quem amamenta.
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A) INCORRETA. O aluno que assinala esta alternativa faz uma associação entre a movimentação corporal da prática do
skate e da prática do surf, vinculando a transposição para o espaço urbano de uma prática aquática a uma simplificação
tanto corporal como instrumental do esporte.
B) INCORRETA. O aluno que assinala esta alternativa se equivoca porque a afirmação “vias urbanas que viabilizam ao
praticante executar manobras [...]” proposta pela alternativa pode se destacar para uma interpretação estrita ao texto, que
ressalta precisamente o elemento da variedade de manobras possíveis no espaço urbano. Entretanto, o texto marca a
realização do esporte “[...] descendo e subindo ladeiras [...]”, enquanto a alternativa destaca “[...] descidas com grandes
velocidades”.
C) CORRETA. A alternativa ressalta a exploração do espaço e elementos urbanos, como o tráfego e a arquitetura, em seus
aspectos regulares e irregulares na afirmação de “[...] aproveitar o espaço urbano”, tema central no texto de apoio, que
acrescenta ao discurso um vocabulário específico sobre técnicas dessa modalidade, como “dropar” e “transições”.
D) INCORRETA. O aluno que assinala esta alternativa se equivoca porque ela restringe a prática do skate a um espaço
planejado e controlado, limitado a um determinado escopo de manobras, e sua escolha pode indicar uma leitura desa-
tenta do texto de apoio, que explicitamente aponta a realização da modalidade em “[...] ruas desconhecidas e terrenos
inexplorados”, e/ou uma concepção pessoal e anterior à questão sobre a prática do skate enquanto restrita a um ambiente
controlado.
E) INCORRETA. O aluno que assinala esta alternativa se equivoca porque, apesar dela destacar a modalidade por sua
possibilidade de “[...] realização de manobras acrobáticas”, que podem ser associadas pelo estudante à variedade de
possibilidades corporais envolvendo o skate a o espaço urbano que o texto apresenta, ela restringe tais manobras a um
espaço planejado e controlado, o “bowl”, o que não corresponde ao espaço físico apresentado pelo texto.
A) CORRETA. Apesar de a lei dizer que os adolescentes devem ser protegidos e que todos são iguais perante a lei, o Texto I
ressalta que diversos jovens ainda sofrem violência, e o Texto II ressalta que nem todos são iguais, a despeito do que diz
a lei. Assim, há uma incongruência entre o texto legal e a realidade social brasileira.
B) INCORRETA. O aluno que assinala esta alternativa compreende que os textos julgam que a legislação atual não é
suficiente para garantir a proteção das crianças, mas confunde a crítica social com uma crítica à própria legislação,
acreditando que seus autores defendem mudanças nessa lei. Apenas o Texto II apresenta uma crítica ao teor da lei
em si.
C) INCORRETA. O aluno que assinala esta alternativa interpreta a menção feita pelos dois textos sobre as crianças serem
“sujeitos de direitos” como uma forma de defender que os jovens devem ter mais direitos do que deveres.
D) INCORRETA. O aluno que assinala esta alternativa compreende que o Texto II afirma que há desigualdade entre jovens
de diferentes classes e realidades sociais, e que o Texto I reforça que ainda há problemas na proteção dessa camada
da população, concluindo, então, que é a justiça quem trata diferentemente as pessoas das diferentes classes sociais.
Entretanto, os textos reforçam as desigualdades produzidas no seio da sociedade e que são escondidas pela lei, e não a
diferença de tratamento perante a mesma.
E) INCORRETA. O aluno que assinala esta alternativa interpreta a menção feita pelo Texto I sobre a proteção integral de
todas as crianças e adolescentes como uma forma de negligenciar desigualdades sociais existentes no país. Além disso,
considera a constatação, feita pelo Texto II, a respeito dessa desigualdade como uma naturalização dessa realidade, não
compreendendo a problematização presente no trecho.
A) INCORRETA. O aluno que marca esta alternativa considera a afirmação de que a música pop tem significado ideológico
atribuído pelo público. Sendo assim, o significado ideológico não se relaciona ao conteúdo da música, mas ao público
que a consome. Por exemplo, se um determinado gênero é consumido principalmente pelo público jovem, será associado
ideologicamente à juventude.
B) INCORRETA. O aluno que marca esta alternativa se orienta pelo senso comum, que associa a música erudita à sofisti-
cação e a música popular à simplicidade. Entretanto, essa compreensão já caiu em desuso, como o texto informa ao final.
C) INCORRETA. O aluno que marca esta alternativa observa que, no texto, consta que alguns gêneros considerados popu-
lares tem público restrito. Mas não é isso que define a música popular, pois, assim como certos gêneros ditos populares
tem público restrito, a música dita erudita pode ser considerada popular por atingir um público amplo. O texto associa
diretamente a popularidade ao alcance comercial, relacionado à abrangência do público.
D) CORRETA. O texto indica claramente que o sentido de “popular”, para a música, pode ser associado à reprodução comer-
cial em veículos, como rádio e televisão, e ao bom desempenho mercadológico, como venda de discos e ingressos para
shows.
E) INCORRETA. O aluno que marca esta alternativa considera que, segundo o texto, o mercado musical contemporâneo
é homogêneo, desfazendo a distinção entre erudito e popular. Porém, essa homogeneidade não se relaciona ao estilo,
mas à classificação de mercado, visto que o texto afirma, no início, que a música pop é uma mistura de tradições, estilos
e influências musicais.
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A) CORRETA. A canção de João Bosco e Aldir Blanc constrói um eu lírico que se queixa a um interlocutor, designado pelo
vocativo “dotô”, sobre seus problemas conjugais. A função emotiva da linguagem, com seu objetivo de expressar senti-
mentos e destacar a subjetividade do eu lírico, se destaca na canção nas passagens em que se faz uso da interjeição “ai”,
repetida ao longo da canção após os conflitos narrados, dando conta de expressar, do ponto de vista emotivo, as queixas
do eu lírico e sua inconformidade que, no fim da canção, justificam seu desejo de separação.
B) INCORRETA. O aluno que assinala esta alternativa percebe a importância que os episódios contados ao longo da canção
têm para justificar suas queixas. No entanto, não se dá conta de que a função emotiva é utilizada após os episódios,
especialmente no recurso à interjeição, para expressar a visão que o eu lírico tem com relação a eles.
C) INCORRETA.O aluno que assinala esta alternativa percebe a importância da narração de episódios de crise para a
construção da canção, no entanto, não se dá conta de que o convencimento do interlocutor não é um recurso da função
emotiva da linguagem, mas sim da função conativa.
D) INCORRETA.O aluno que assinala esta alternativa percebe que o eu lírico procura convencer seu interlocutor da sua
inocência com relação aos problemas conjugais que enfrenta, no entanto, não verifica que esses momentos possuem um
caráter informativo, e não emotivo.
E) INCORRETA.O aluno que assinala esta alternativa percebe a importância do uso do vocativo “dotô” para estabelecer o
diálogo na canção e seu registro próximo da oralidade, no entanto, não se dá conta de que a manutenção da interação é
característica da função fática da linguagem, e não da função emotiva.
A) INCORRETA. O aluno que assinala esta alternativa relaciona, corretamente, o tempo histórico referido pelo enunciado
à censura praticada pelo governo de Getúlio Vargas na década de 1930, identificando-a, muito provavelmente, no tom
censório do filho para com seu pai. No entanto, equivoca-se ao crer que a crítica presente no fragmento de peça trata-se
de censura política, deixando de perceber seu caráter íntimo e familiar.
B) INCORRETA. O aluno que assinala esta alternativa vincula, corretamente, o tempo histórico referido pelo enunciado
à ascensão de Getúlio Vargas ao poder, responsável pela substituição da frágil democracia brasileira da Primeira
República por um governo centralizador e autoritário. No entanto, equivoca-se ao relacionar esse acontecimento histó-
rico ao fragmento de peça em questão, no qual não se discutem modelos políticos, e sim alternativas à ruína total de
antigos proprietários rurais.
C) INCORRETA. O aluno que assinala esta alternativa relaciona, corretamente, o tempo histórico referido pelo enunciado à
modernização e ampliação da indústria brasileira durante a primeira passagem pelo poder de Getúlio Vargas. No entanto,
equivoca-se ao associar a crise econômica mencionada no fragmento ao processo de industrialização da década de
1930, e não à crise econômica de 1929, responsável por arruinar parte dos produtores rurais do país.
D) CORRETA. A peça A moratória, do dramaturgo paulista Jorge Andrade, é comumente considerada um dos grandes
marcos do moderno teatro brasileiro. Em sua estreia nos palcos do país, em 1954, colocou em cena a decadência de
setores da elite nacional, motivada por crises econômicas internas e externas. Na trama, divida em dois planos, o do
presente e o do passado, um antigo cafeicultor do estado de São Paulo, Joaquim, reflete sobre sua decadência após a
crise de 1929, responsável por tomar-lhe bens e inviabilizar-lhe a plantação de café. Sua queda atinge todo o seu núcleo
familiar, que, desiludido com a possibilidade de recuperar a fortuna de seus antepassados, consolam o velho patriarca
por tudo que perdeu.
E) INCORRETA. O aluno que assinala esta alternativa vincula, corretamente, o tempo histórico referido pelo enunciado à
instituição do Ministério dos Negócios da Educação e da Saúde Pública, por Getúlio Vargas. No entanto, equivoca-se ao
classificar o interesse da personagem Joaquim pelo passado de sua própria família como entusiasmo para com a história
nacional.
CIÊNCIAS HUMANAS E SUAS TECNOLOGIAS

A) INCORRETA. Os proprietários rurais apoiaram Eurico Gaspar Dutra por meio do PSD. A escolha desta alternativa poderia
ocorrer, talvez, pelas origens campesinas de Getúlio Vargas, que era filho de estancieiros. No entanto, os proprietários
rurais mantiveram firmemente seu posicionamento, e Vargas não conseguiu influenciá-los.
B) CORRETA. Apesar do Queremismo ter abrangido diferentes setores da sociedade, sua parcela maior e mais significativa
era constituída por trabalhadores que louvavam os direitos adquiridos consolidados no governo de Vargas. Os direitos
trabalhistas eram o cartão de visitas do governo Vargas; logo, de seu populismo. Essas informações podem conduzir o
raciocínio do aluno para a marcação da alternativa correta que está diretamente ligada a um dos elementos que mais
caracterizam o governo em questão.
16
C) INCORRETA. Os intelectuais organizaram em 1945 o I Congresso Brasileiro de Escritores que lutava contra a censura
instaurada com o governo Vargas. Apesar de ter criado o Ministério da Educação, e só por isso o estudante poderia
identificar esta alternativa como correta, os intelectuais não apoiavam Vargas de forma homogênea, pelo contrário,
visto que a política educacional era conduzida com limitações, priorizando apenas os estudos regionalistas, censuras e
autoritarismos.
D) INCORRETA. O estudante possivelmente marcaria esta alternativa caso confundisse o período varguista com a ditadura
militar instaurada em 1964, em que o papel da Igreja Católica foi importante junto à luta pela democracia. No entanto, para
a permanência de Vargas e o Queremismo, os religiosos não eram o maior grupo nem o que mais se destacava.
E) INCORRETA. Houve alguns partidos políticos que apoiaram a permanência de Vargas no poder, inclusive o Partido
Comunista do Brasil. Essas informações podem levar o aluno a marcar esta alternativa; no entanto, o apoio para sua
permanência não era hegemônico entre os grupos políticos.
A) INCORRETA. O aluno que assinala esta alternativa compreende a perspectiva de Kant como correta, mas essa posição
não defende regras objetivas para o conceito de belo. O belo é um prazer universal e subjetivo.
B) CORRETA. Para Kant, o sentimento de prazer, a atitude contemplativa é de caráter desinteressado. Isso leva o filósofo a
afirmar que o Belo é propriedade dos objetos que aprazem sem um conceito determinado e nos causam uma satisfação
sem interesse. Nesse sentido, a experiência estética é indeterminada conceitualmente, contemplativa e sem finalidade
em si mesma. Todos os espectadores possuem as condições de possibilidade para julgar algo belo ou não, sem haver
um conceito ou lei que determine o seu juízo.
C) INCORRETA. O aluno que assinala esta alternativa compreende que as questões epistemológicas pertencem ao âmbito
do raciocínio reflexivo, mas equivoca-se em optar por Baumgarten, mesmo a arte e o belo sendo um objeto para o conhe-
cimento, porque esse autor apresenta uma perspectiva objetiva sobre o espectador de obras de arte.
D) INCORRETA. O aluno que assinala esta alternativa tem conhecimento de que na discussão acerca da estética o juízo
reflexivo é o responsável por fazer a passagem da natureza à liberdade, segundo a harmonia entre razão e entendimento,
porém essa perspectiva é kantiana, e não baumgarteneana.
E) INCORRETA. O aluno que assinala esta alternativa está certo em assumir a perspectiva kantiana, mas esta defende que
o objeto de beleza produz prazer reflexivo, ou seja, não possui regras objetivas para defini-lo como belo nem sua apre-
ciação conduz à formação de conceitos.
A) INCORRETA. O aluno pode marcar esta alternativa devido a uma possível confusão entre as características da Mata de
Araucárias e a Caatinga, fundamentada no conhecimento de que ambas são biomas brasileiros e ignorando as especifi-
cidades das vegetações conforme o clima da região.
B) CORRETA. O texto aborda a formação vegetal da Floresta de Araucárias, ambientada no sul do território brasileiro.
A vegetação da Mata de Araucárias apresenta uma vegetação aciculifoliada, em que as folhas têm formato de agulha e
são adaptadas a climas frios.
C) INCORRETA. O aluno pode marcar esta alternativa devido a uma possível confusão entre a vegetação do Cerrado e
da Mata de Araucárias, fundamentada no conhecimento de que as duas regiões biogeográficas passam por problemas
causados pela ação antrópica, desconsiderando que o texto menciona os pinheiros.
D) INCORRETA. O aluno pode marcar esta alternativa devido a uma possível confusão entre a vegetação dos Campos e da
Mata de Araucárias, fundamentada no conhecimento de que as duas regiões biogeográficas são adaptadas a climas frios
e ignorando o fato de que a Mata de Araucárias apresenta uma vegetação arbórea, e não herbácea (rasteira).
E) INCORRETA. O aluno pode marcar esta alternativa devido ao possível desconhecimento de que a vegetação descrita
no texto-base é caracterizada por ser arbórea e adaptada ao clima frio. Assim, a imagem não corresponde à descrição
apresentada no texto-base; além disso, a Mata de Araucárias não é apta a desenvolver sua vegetação na água.
A) CORRETA. As novas tecnologias de realidade aumentada geram uma relação híbrida entre o espaço virtual e o espaço
material. Desse modo, novas formas de uso do espaço podem ser experimentadas pelos indivíduos, seja no que se refere
na utilização mercadológica, seja no aspecto de que as empresas de tecnologias podem direcionar a qual espaço as
pessoas terão acesso.
B) INCORRETA. O aluno que assinala esta alternativa entende que, uma vez que a autora do texto menciona que o jogo tem
levado as pessoas a saírem mais de suas casas e caminharem pela rua, isso seria um sinal de que as relações materiais
estariam sendo transpostas ao meio virtual. No entanto, é a dinâmica de jogo que leva seus usuários a terem uma dada
postura no meio material.
C) INCORRETA. O aluno que assinala esta alternativa traz uma reflexão externa ao que foi discutido no texto, considerando
os impactos econômicos de novas tecnologias. No entanto, não é esse aspecto levantado pela autora do texto que, antes,
explicita alguns aspectos positivos e negativos do jogo no que se refere à sua saúde mental e física.
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D) INCORRETA. O aluno que assinala esta alternativa entende que, uma vez texto menciona que as pessoas estão se
deslocando mais por causa do jogo, isso significaria que o problema de mobilidade nas cidades estaria melhorando.
No entanto, a mudança evocada pelo jogo afetou a mobilidade de pedestres de curtas distâncias, no âmbito individual;
para que haja uma melhoria de impacto na mobilidade urbana, são necessárias políticas que afetem, principalmente, os
transportes rodoviários.
E) INCORRETA. O aluno que assinala esta alternativa entende as novas tecnologias como causa do individualismo nas
sociedades contemporâneas, e não como consequência da lógica competitiva do neoliberalismo. Tal lógica advém da
configuração econômica do mundo atual, que prega a diminuição dos vínculos sociais dos indivíduos, seja pela precari-
zação do trabalho, seja pela diminuição da participação do estado na garantia de direitos. Ainda que as novas tecnologias
aprofundem em certo sentido o individualismo, elas não são responsáveis pela introdução da lógica neoliberal, o que a
torna incorreta. Além disso, a autora do texto não menciona esse aspecto.
A) INCORRETA. O aluno que chegou a essa resposta leu de maneira incorreta o mapa, já que a região da costa do Brasil,
onde se encontram grandes centros urbanos não está como uma área de vacinação – indicada no mapa como ASRV.
Dessa forma, percebe-se dificuldade de leitura do mapa por parte do aluno que seleciona a alternativa.
B) CORRETA. Com a leitura do mapa, nota-se que há uma faixa mais clara, o que indica uma menor taxa de imunização,
entre a região da Amazônia, considerada endêmica por conta da febre amarela silvestre, onde se encontram as maiores
taxas de imunização, e a ASRV, cuja distância entre a região endêmica fez que se criasse a área sem recomendação da
vacinação.
C) INCORRETA. O ciclo urbano da transmissão, pessoa-vetor-pessoa, ocorre quando o vetor urbano, o mosquito Aedes
aegypti, entra em contato com uma pessoa infectada pela doença (hospedeiro) e transmite o vírus para outras pessoas
a partir da picada.
D) INCORRETA. Essa alternativa indica a falta de leitura do mapa pelo aluno, por ter uma cor mais escura. Sem a leitura
da legenda do mapa, pode-se concluir que essa é a região com a maior taxa de imunização, o que na verdade indica o
contrário, a Área Sem Recomendação de Vacina.
E) INCORRETA. A alternativa é incorreta, já que a maior abrangência da imunização ajuda na redução de pessoas infectadas
e, consequentemente, a transmissão entre pessoas. Como há hospedeiros primatas não humanos, como os macacos,
não é possível a erradicação do vírus por imunização humana.
A) INCORRETA. O aluno que assina essa alternativa considera a hegemonia da cultura letrada e escolarizada na definição
de símbolos nacionais. Apesar de ser uma premissa verdadeira em alguns contextos, o autor do texto-base não disserta
sobre aspectos; ademais, o contexto de produção da identidade nacional pela rádio compreende a contribuição de vários
grupos sociais, e não apenas dos escolarizados.
B) INCORRETA. O aluno que assinala esta alternativa considera a tecnologia radiofônica como um processo de moderni-
zação do país. No entanto, esse aspecto em nada tem a ver com a construção de uma identidade nacional.
C) INCORRETA. O aluno que assinala esta alternativa se apega a uma ideia preestabelecida de que a identidade nacional
se funda nas elites e na cultura europeia. No entanto, não só esse aspecto não é trabalhado pelo texto, como a identidade
nacional se forma pela conjugação de características de vários grupos, incluindo a elite, mas não apenas ela.
D) INCORRETA. O aluno que assinala esta alternativa leva em consideração a publicidade presente nas rádios, conside-
rando que sua existência é suficiente não apenas para aumentar o consumo pelas classes mais baixas, como também
para constituir uma identidade nacional. No entanto, a mera existência de publicidade não é suficiente para se aumentar
o consumo, pois é necessário que os compradores tenham poder aquisitivo; além disso, esse não é um aspecto da iden-
tidade nacional.
E) CORRETA. Os meios de comunicação foram fundamentais para a construção da identidade nacional, não apenas no
Brasil como em outros países. Tal importância se deve ao fato de que os meios de comunicação propiciam o comparti-
lhamento de um universo cultural comum, gerando um repertório de referências capaz de agregar indivíduos de diversas
classes e outras divisões sociais.
A) INCORRETA. Apesar de mencionado, o relacionamento com a Coroa portuguesa não era determinante para o acesso
a alimento e para a conformação das manifestações da diversidade na culinária no Brasil colonial. Sendo assim, o
aluno que seleciona a alternativa demonstra não compreender corretamente que a Coroa, apesar de ser considerada
“metrópole” do Brasil, não era capaz de ditar o que era consumido ou não como alimento na colônia.
B) INCORRETA. Considerando as informações fornecidas pelo texto, fica demonstrado que não é apenas a situação de
cativo ou livre que determina o acesso a alimento pelos sujeitos do Brasil colonial, mas uma série de outras questões
também relativas ao contexto histórico geral.
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C) INCORRETA. Os lucros obtidos da obtenção do ouro e extração da cana-de-açúcar no Brasil colonial não eram, conforme
proposto pela alternativa, totalmente revertidos para a subsistência ou para a compra de alimentos. Ademais, a venda
desses dois produtos e o lucro obtido por eles não era o único responsável pela subsistência, devido à existência de cul-
turas particulares cultivadas no Brasil, conforme demonstrado, que também determinavam o acesso a alimento. Portanto,
o aluno que seleciona a alternativa demonstra limitar sua compreensão do contexto do Brasil colonial apenas à condição
econômica em que se encontrava.
D) INCORRETA. A condição religiosa não era determinante para o acesso a alimento pelas pessoas no Brasil colonial. De
fato, era o contexto histórico e social onde estava inserido o sujeito que determinava tal acesso. Ademais, o texto selecio-
nado como referência para a questão não faz menção à religião como determinante para o acesso a alimento.
E) CORRETA. O contexto histórico foi responsável por determinar a disponibilidade de alimentos – no caso dos escravizados,
já que não estavam mais em sua terra natal, e, no caso dos mineiros, pela dificuldade de acesso a alimento fresco –,
conforme demonstrado pelo excerto disponível na questão. O aluno que seleciona a alternativa, portanto, demonstra
compreender bem e identificar as manifestações da diversidade do patrimônio cultural em diferentes grupos coloniais do
Brasil e os elementos culturais que constituem as identidades.
A) INCORRETA. O aluno que assinala esta alternativa não conhece a filosofia existencialista e interpreta erroneamente o
texto. Ele se fixa na menção à natureza humana, mas inverte-lhe o sentido, dado que Sartre defendia que não existe uma
natureza humana que determina sua ética.
B) INCORRETA. O aluno que assinala esta alternativa não compreende a passagem e desconhece a filosofia de Sartre. Ele
acredita que o texto apresenta um contra-argumento à ideia de que deus não existe, ao chegar à conclusão de que tudo
seria permitido. No entanto, Sartre defendia a inexistência de Deus.
C) CORRETA. O existencialismo é uma corrente filosófica contemporânea que tem a existência humana como problema
central, analisando-a do ponto de vista da experiência do sujeito. Para Sartre, cada indivíduo é inteiramente responsável
por suas ações, justamente por ser livre. Ele argumenta que não existe uma moral geral, ou princípios objetivos que
possam ser seguidos na ação, pois não se pode escapar ao fato de que sempre cada indivíduo escolherá como inter-
pretar aquilo que vivencia e que, portanto, cada um é responsável por criar uma moral própria. Na medida em que cada
pessoa se reconhece inteiramente livre para decidir como agir, ela deve perceber também que deve preservar a liberdade
dos outros para não estar também em situação de perder sua própria. Assim, ao afirmar que o ser humano é inteiramente
livre, Sartre não quer dizer simplesmente que tudo é permitido, mas que cabe a nós mesmos decidirmos o que é certo ou
errado, na medida em que se reconhece a busca pela liberdade.
D) INCORRETA. O aluno que assinala esta alternativa não compreende o sentido da passagem. Ele acredita que o objetivo
de Sartre é provar a não existência de Deus pelo argumento de que existe o mal no mundo. No entanto, para a filosofia
existencialista, a questão da existência de Deus é irrelevante, pois sempre remeteria a uma visão subjetiva. A existência
ou não do mal não é determinante para que o existencialismo defenda a inexistência de Deus.
E) INCORRETA. O aluno que assinala esta alternativa não conhece o sentido da filosofia existencialista. Ele acredita que
da conclusão de que tudo é permitido a priori resulte que Sartre defenda a incapacidade de se julgar qualquer ação. No
entanto, para Sartre, a liberdade absoluta não exime o indivíduo de responsabilidade nem de ser julgado por suas ações.
A) INCORRETA. O aluno pode ter pensado, ao selecionar a alternativa “na ação humana, por meio de atividades de explo-
ração do solo”, que as voçorocas são causadas exclusivamente pela ação biológica humana. Entretanto, voçorocas
também podem ser causadas por ações geológicas e naturais.
B) INCORRETA. O aluno, ao selecionar esta alternativa, compreendeu corretamente que o fenômeno que afeta os lençóis
freáticos é causado pela erosão, mas se equivoca ao apontar a atividade petrolífera como responsável pelo mesmo, já
que ele não é agravado, necessariamente, pelas atividades de exploração de petróleo. Tais atividades afetam o ambiente
e o solo de outras formas, mas não a voçoroca.
C) INCORRETA. O aluno, ao selecionar esta alternativa, pode ter sido influenciado pelo pensamento a respeito das falhas
nas placas tectônicas que ocorrem e causam alterações na conformação do solo. No entanto, as alterações causadas
pelas falhas de placas tectônicas não são chamadas de voçoroca.
D) CORRETA. As voçorocas são causadas pela erosão e podem ser prevenidas com a manutenção da vegetação para a
redução da erosão. Por isso, a remoção de vegetação, conforme indicado pelo texto-base, potencializa esse fenômeno,
ou pode chegar a causá-lo.
E) INCORRETA. O aluno, ao selecionar esta alternativa, pode ter sido influenciado por pensar que as falhas nas placas
tectônicas são as únicas responsáveis pela conformação do solo. Porém, as voçorocas são exemplo de um fenômeno
independente dessa movimentação, um processo erosivo que altera a conformação do solo.
A) INCORRETA. O aluno que assinala esta alternativa desconsidera a extensa descrição realizada pela autora acerca dos
trabalhos de ministeriais e estadistas como um todo no projeto de preparar o país para o início do conflito. Embora o tra-
balho de propaganda seja uma parte significativa do conflito, o texto-base relata a mobilização de entidades públicas que
operam com o objetivo de evitar a “deterioração” das relações entre os países no período imediatamente anterior à guerra.
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B) INCORRETA. O aluno que assinala esta alternativa comete uma falha de interpretação do texto-base para a questão.
Conforme é demarcado pela autora, é possível evidenciar a aversão ao conflito, uma vez que ela expressa diversas
esferas que trabalham para desacelerar a corrida bélica. Essa tentativa ganha mais foco ao mencionar “nem todos os
cargos de autoridade queriam evitar a guerra”, permitindo a interpretação que os agentes anteriormente citados traba-
lhavam para fazê-lo.
C) CORRETA. É possível notar termos como “corrida ao precipício”, “deterioração das relações internacionais” e “tragédia”
para adjetivar as perspectivas acerca do conflito, além de relatar ministérios e funcionários públicos que se debruçaram
para remediar o início do conflito, conforme demonstra o trecho: “ministérios em demoradas reuniões de emergência, luzes
acesas a noite inteira nos ministérios do Exterior, os mais importantes estadistas tirados da cama por telegramas que
chegavam e eram decodificados, oficiais de menor posto em suas camas de campanha ao lado das mesas de trabalho.”.
D) INCORRETA. O aluno que assinala esta alternativa não compreende o impacto da declaração de guerra realizada pela
Áustria-Hungria à Servia. Embora não seja um conflito direto entre países da Europa ocidental, a rede de alianças esta-
belecida em fins do século XIX e início do século XX, somado à antigos ressentimentos de conflitos perdidos, mobilizou
os países europeus como um todo a integrarem essa disputa, tomando, assim, seu caráter mundial.
E) INCORRETA. O aluno que assinala esta alternativa desconsidera elementos do texto-base que contradizem as informa-
ções desta alternativa. Conforme é possível notar no primeiro período, a declaração de guerra foi um catalisador para
um processo que já mostrava-se em curso, ou seja, foi responsável por acelerar uma caminhada que já buscava este
fim. Esse caminhar pode ser explicado por conflitos anteriores, como a derrota francesa na Guerra Franco-Prussiana e a
disputa por colônias no continente africano e asiático, que prejudicou países recém-formados, como Alemanha e Itália.
A) INCORRETA. O aluno não relaciona a introdução de máquinas e novas técnicas/tecnologias, principalmente no período
das primeiras revoluções industriais com o aumento da exploração do trabalhador.
B) INCORRETA. O texto-base não toca no tema dos direitos trabalhistas (que começam a ser minimamente conquistados
apenas na segunda Revolução Industrial), e destaca um possível aumento dessa jornada de trabalho, que pode se
estender também no turno noturno.
C) CORRETA. Para escolher a alternativa, o aluno identificou e apontou corretamente as consequências das transformações
apontadas no texto, que tangem à primeira Revolução Industrial. Com a introdução da máquina a vapor, o trabalhador é
condicionado a grandes jornadas de trabalho repetitivo, inseridos em um sistema que busca o máximo aproveitamento
do tempo de trabalho. Além disso, a iluminação a gás permitiu a exploração também do período da noite, fazendo que a
produção praticamente não parasse.
D) INCORRETA. O aluno não consegue identificar a grande divisão de classes existentes na época (burguesia e proletariado),
fazendo que a riqueza excedente gerasse apenas mais lucro para os patrões, aumentando a concentração de renda.
E) INCORRETA. O aluno interpretou erroneamente a informação transmitida pelo texto, em que se afirma que o homem
controla a duração do dia e da noite. Isso não ocorre de forma natural, e sim graças à luz artificial, que permite o trabalho
mesmo à noite.
A) CORRETA. Para escolher esta alternativa, o aluno é capaz de compreender que parte da integração cultural de imi-
grantes na Primeira República do Brasil passa pelo reconhecimento de práticas culturais específicas do país, mas aliadas
a aspectos culturais próprios da cultura imigrante, possibilitando uma nova manifestação que incorpora aspectos de
ambas as heranças. Esse processo é expresso, principalmente no trecho: “O exemplo dos esmeraldinos e venezianos
não deixou de inspirar outros grupos e associações a seguirem o novo padrão do Carnaval, porém adaptando-o a valores
e experiências diversos”, demonstrando a adaptação de uma prática brasileira para novas interpretações possíveis por
esses imigrantes.
B) INCORRETA. O aluno que assinala esta alternativa comete um equívoco interpretativo ao estabelecer as relações entre os
diferentes grupos de imigrantes presentes na sociedade brasileira e que se utilizavam do Carnaval como forma de mani-
festação de identidade. Como o próprio texto-base menciona, “venezianos” nome atribuído aos imigrantes de Veneza,
Itália, serviram como inspiração aos imigrantes alemães por “seguirem o novo padrão do Carnaval, porém adaptando-o a
valores e experiências diversos”. Ou seja, entre esses grupos não havia disputa ou conflito por reconhecimento na socie-
dade brasileira, mas sim uma dinâmica de inspiração para que todos pudessem demonstrar seus aspectos culturais.
C) INCORRETA. O aluno que assinala esta alternativa se engana a respeito do processo de integração cultural ao qual o
texto se refere. Como é possível observar no trecho “Sua participação nos carnavais foi marcada pelo sentido de afirmação
desta identidade étnica que os diferenciava do restante da população, ao mesmo tempo que manifestava as expectativas
de integração à cidadania brasileira” as culturas europeias não foram suprimidas, mas sim tiveram determinados aspectos
valorizados na cultura brasileira, sendo o Carnaval um meio de validação desses elementos, e não um protesto.
D) INCORRETA. O aluno que assinala esta alternativa cometeu um erro na leitura do texto-base. Como ele aponta, o
Carnaval foi uma forma cultural que imigrantes europeus encontravam de expressar suas origens culturais ao mesmo
tempo que dialogavam com a cultura brasileira. Assim, afirmar que esses imigrantes tiveram suas culturas esquecidas
ou apagadas pelo Estado brasileiro em prol da aceitação da integração no Brasil é uma falha da interpretação do texto,
principalmente a partir do trecho: “sua participação nos carnavais foi marcada pelo sentido de afirmação desta identidade
étnica que os diferenciava do restante da população”, demonstrando como a reafirmação da cultura e identidade alemã
também era uma pauta de relevância na cultura Carnavalesca.
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E) INCORRETA. O aluno que assinala esta alternativa comete uma falha de interpretação ao atribuir a integração racial
ao projeto de Carnaval descrito pelo texto-base. Como o autor informa: “No lugar da princesa e do Rei Momo, estavam
o príncipe e a princesa do carnaval, acompanhados por uma corte de pajens e cavaleiros, e abrindo os desfiles, o Till
Eulenspiegel, uma figura característica alemã representando um bobo brincalhão”, demonstrando como essa integração
não se expressava nos desfiles, uma vez que os imigrantes alemães negligenciavam figuras típicas do Carnaval brasileiro
para inserir suas próprias figuras culturais.
A) INCORRETA. O aluno que selecionou esta alternativa não identificou no primeiro texto uma conquista de direitos que
emergiu das lutas de reinvindicação dos grupos indígenas. O vestibular indígena proposto pela Unicamp é uma materia-
lização dessa luta.
B) CORRETA. A realidade expressa no segundo texto é um reflexo da marginalização dos grupos indígenas, que não
possuem as mesmas bases educacionais que os outros alunos que prestam vestibular. Isso acontece pela segregação
de grupos sociais no Brasil. O primeiro texto mostra uma iniciativa que luta contra essa segregação, já que evidencia um
vestibular preparado apenas para indígenas.
C) INCORRETA. O aluno que selecionou esta alternativa compreendeu a distância, evidenciada no primeiro texto, como um
impeditivo para o acesso dos estudantes indígenas à universidade. No entanto, além de não ser um fator em comum entre
os dois textos, o pensamento não se sustenta, pois o argumento do texto é justamente o contrário: apesar da distância,
o estudante entrou no curso na Unicamp.
D) INCORRETA. O aluno que selecionou esta alternativa não demonstrou conhecimento sobre o sistema de educação supe-
rior brasileiro, já que não existem instituições de Ensino Superior específicas para os grupos indígenas.
E) INCORRETA. O aluno que selecionou esta alternativa considerou que os grupos indígenas não aprendem a língua portu-
guesa e, por isso, não conseguem acessar a universidade. Muitos grupos aprendem o português como segunda língua,
e esse não é o fator de exclusão mais relevante.
A) INCORRETA. O aluno que assinala esta alternativa não identificou de maneira correta que as temperaturas mais baixas
ocorrem, no climograma apresentado, predominantemente no inverno. Por sua vez, em relação às estações de transição
ocorre, no outono, a progressiva diminuição da temperatura; já na primavera, há o aumento sistemático das médias
termais.
B) INCORRETA. O aluno que assinala esta alternativa não reconhece que o climograma apresenta características típicas
de um clima subtropical. Nesse sentido, não há uma dualidade estacional, mas sim uma clara divisão entre as quatro
estações do ano, um dos principais aspectos dos climas entendidos como subtropicais.
C) INCORRETA. O aluno que assinala esta alternativa não identifica de forma correta, no climograma, as linhas gráficas que
apresentam as temperaturas máximas. Por sua vez, ele também não reconhece a distribuição espacial das estações do
ano. A leitura atenta dos dados climáticos permite avaliar que no verão há médias termais elevadas próximas de 30 ºC
em Porto Alegre (RS).
D) INCORRETA. O aluno que assinala esta alternativa não compreende de forma correta o conceito de continentalidade e,
ainda, não reconhece a sua aplicabilidade em climas diversos. Os dados apresentados no climograma e a localização
geográfica da cidade de Porto Alegre (RS) permitem inferir que há uma maior influência da maritimidade no clima local.
E) CORRETA. Os dados de precipitação apresentados pelo climograma indicam que há uma constância dos eventos
chuvosos ao longo de todas as estações do ano. Esse aspecto é típico de climas subtropicais, onde as chuvas são bem
distribuídas ao longo do ano, como ocorre na cidade de Porto Alegre (RS).
A) INCORRETA. O aluno pode marcar esta alternativa, já que D. Pedro I realmente abdicou do trono. Isso, no entanto,
ocorreu em 1831 e não se relaciona às lutas pela independência na Bahia que são abordadas no texto-base.
B) INCORRETA. O aluno pode marcar esta alternativa, já que, de fato, houve a proclamação da República Bahiense. Esta,
no entanto, ocorreu no contexto da Sabinada, em 1838, revolta que eclodiu na Bahia durante o período da Regência e,
portanto, não se relaciona à consolidação da Independência do Brasil.
C) CORRETA. A guerra de independência na Bahia ajudou a consolidar a Independência do Brasil, que não havia se com-
pletado efetivamente no 7 de setembro. Diversas partes ainda não estavam verdadeiramente independentes de Portugal,
e a unidade do território corria riscos. A luta na Bahia foi decisiva para a formação do Brasil como ele é atualmente.
D) INCORRETA. O aluno pode marcar esta alternativa, já que houve uma mudança do eixo de poder de Salvador para o
Rio de Janeiro, com a transferência da capital de Salvador para o Rio de Janeiro, com a vinda da Corte. No entanto, esse
acontecimento foi anterior à guerra de independência da Bahia.
E) INCORRETA. O aluno pode marcar esta alternativa, já que a guerra de independência da Bahia ocorreu em um momento
em que a escravidão ainda existia no Brasil. No entanto, a abolição não foi uma das consequências desse conflito, e só
ocorreu em fins do século XIX no país.
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A) INCORRETA. O aluno que assinala esta alternativa não realizou uma interpretação correta do texto que aponta conse-
quências de um crescimento sem planejamento das cidades e que está no caminho oposto a um processo de arborização.
B) INCORRETA. O aluno que assinala esta alternativa não compreende que o movimento apontado pelo texto reflete uma
expulsão da população mais pobre dos centros urbanos, obrigando-a a se deslocar diariamente para trabalhar. O movi-
mento de rurbanização faz uma tentativa de recriação de ambientes rurais em ambientes urbanos.
C) INCORRETA. O aluno que assinala esta alternativa não compreende que a verticalização é muito comum nos centros
urbanos para aproveitar o espaço em grandes edifícios, mas que a verticalização não é o processo mais comum nas
periferias metropolitanas.
D) INCORRETA. O aluno que assinala esta alternativa compreende que existe um deslocamento da população, mas não
entende que não pode ser considerado uma interiorização, já que as pessoas migram para os arredores do centro urbano,
em cidades próximas.
E) CORRETA. O reflexo da realocação das atividades econômicas no ambiente urbano e a pressão da indústria imobiliária,
apontados no texto, é a formação de regiões metropolitanas em que a população é deslocada às cidades vizinhas,
regiões mais periféricas, e se deslocam diariamente ao polo metropolitano para trabalhar e realizar atividades de maior
complexidade. Esse fenômeno recebe o nome de metropolização.
A) CORRETA. A alternativa está correta, pois o autor explica que a justiça é, de fato, mais garantida quando o júri que decide
as importantíssimas questões sobre inocência ou culpa de alguém está próximo de sentir o que este sentiu e de viver o
que ele viveu para que defina com mais precisão se realmente se trata de um culpado ou não.
B) INCORRETA. O aluno pode marcar essa alternativa ao compreender a mensagem do texto, mas realizar as associações
ao contrário a partir de uma interpretação de texto errônea, pois o autor escreve que o contrário do que afirma essa alter-
nativa, ou seja, que homens treinados não são ideais para se assentar em um júri e julgar, pois não estão próximos da
realidade de um réu que leva vida de homem não treinado.
C) INCORRETA. O aluno pode marcar essa alternativa ao associar a “inexperiência” profissional na área por parte das
pessoas comuns com a incapacidade de fazerem justiça adequadamente, o que seria incorreto, pois o autor defende que
foi muito justo por parte da civilização decidir que homens comuns devem compor os membros do júri. Inclusive ele não
considera a inexperiência um impedimento, mas uma qualidade que ajuda na garantia da imparcialidade.
D) INCORRETA. O aluno pode marcar essa alternativa ao considerar as informações corretas presentes, relacionadas aos
benefícios de pessoas comuns auxiliarem na justiça, considerando as mesmas realidades, vivências. Porém, a alternativa
está incorreta, pois o autor não propõe que o júri seja composto de homens simples, pois isso já acontece dessa forma.
Ele constata que é justo que seja assim e que é bom.
E) INCORRETA. O aluno pode marcar essa alternativa ao interpretar de forma inadequada o texto, compreendendo o con-
trário do que o texto está defendendo. Não se verifica no trecho nenhum ponto de discordância do autor para com a forma
de julgar por meio de júri. Pelo contrário, ele considera que essa é uma forma justa e mais próxima da realidade.
A) INCORRETA. O aluno que assinala esta alternativa interpreta incorretamente a menção à destruição de Igrejas e outros
patrimônios materiais no território chinês pelos revoltosos, sem atentar que esses espaços eram de estrangeiros, e não
da própria monarquia chinesa. Ademais, os revoltosos defendiam o retorno aos padrões de vida tradicionais chineses, em
face das transformações culturais provocadas pelo contato com os ocidentais.
B) INCORRETA. O aluno que assinala esta alternativa interpreta incorretamente as informações contidas no texto, o qual
afirma terem sido os levantes ocorridos na China os responsáveis por realizarem ofensivas aos estrangeiros instalados
em território chinês, associando a sua atuação violenta a uma possível militarização obrigatória da sociedade civil, o que
não se verifica no período das rebeliões apresentadas. Nesse sentido, os atos praticados por esses indivíduos apenas
revelam a presença de projetos imperialistas no território chinês.
C) INCORRETA. O aluno que assinala esta alternativa entende que os levantes ocorridos na China no século XIX foram os
responsáveis pela formação do movimento trabalhista chinês, o que não ocorreu, tendo em vista que essas rebeliões
foram promovidas por populares e religiosos contrários aos avanços ocidentais sobre a China, os quais eram conside-
rados como responsáveis pelas mazelas sociais do período.
D) CORRETA. Os levantes ocorridos na China no final do século XIX, dentre os quais, se destaca a Revolta dos Boxers,
ocorrida entre 1899 e 1900, foram uma série de movimentos que contestavam a presença estrangeira na China, a
exemplo do Estado alemão. Tais movimentos apresentavam caráter popular e foram encabeçados por instituições reli-
giosas como a dos boxers, que associavam a presença de ocidentais no território chinês às mazelas sociais e naturais
que abalaram o Império no final do século XIX. Esses levantes evidenciaram, sobretudo, a presença imperialista na Ásia,
a qual também foi combatida, em determinado momento, pela Imperatriz chinesa.
E) INCORRETA. O aluno que assinala esta alternativa associa o atual regime comunista chinês, inicialmente influenciado
pelo socialismo soviético, ao surgimento de movimentos com esse viés no século XIX, sem considerar, contudo, que os
levantes desse período eram formados por populares e religiosos, com o apoio de autoridades locais e, em determinado
momento, da própria Imperatriz da China, Cixi, no caso da Revolta dos Boxers.
22
A) INCORRETA. As sacolinhas são, sim, originárias da exploração de petróleo e afetam profundamente a vida marinha,
assim como impactam o meio ambiente. Dessa forma, a campanha realizada pelo Ministério do Meio Ambiente é relacio-
nada também à exploração de petróleo e à vida marinha.
B) INCORRETA. O aluno, ao pensar em impacto ambiental, pode associar a produção de sacolas plásticas ao aumento
da quantidade de carbono, quando, na verdade, o impacto causado pelas sacolinhas é de outra ordem. Sendo assim, a
campanha do Ministério do Meio Ambiente não está diretamente relacionada à redução de carbono atmosférico.
C) INCORRETA. O aluno poderia inferir, ao selecionar a alternativa, que alguns produtos só são prejudiciais ao ambiente
pelo fato de não serem reutilizáveis, quando, na verdade, as sacolinhas são reutilizáveis, mas ainda assim prejudiciais ao
meio ambiente.
D) INCORRETA. O aluno demonstra desconhecer a função de sacolas plásticas ao selecionar a alternativa, já que sua pro-
dução e consumo devem, efetivamente, reduzir, mas a proibição total de sua circulação é inviável e não é o objetivo da
campanha do Ministério do Meio Ambiente.
E) CORRETA. O aluno, ao selecionar esta alternativa, compreende corretamente que as sacolinhas plásticas aumentam
a pegada ecológica do Brasil, e esse índice necessita ser reduzido para a preservação ambiental. O aluno também
demonstra compreender que o objetivo da campanha do Ministério do Meio Ambiente é reduzir a pegada ecológica
brasileira.
A) INCORRETA. O aluno que assinala esta alternativa reconhece o processo de conversão e abandono das religiões tradi-
cionais como uma prática de violência simbólica bastante utilizada durante o processo de colonialismo e neocolonialismo.
Todavia, o texto-base demonstra que, para o caso do Congo, a conversão ocorreu como ferramenta de troca entre os dois
Estados: o Reino do Congo converteu-se ao cristianismo e Portugal oferecia tropas e superioridade bélica, para o Congo
garantir a centralidade de seu poder.
B) CORRETA. O texto não apresenta qualquer caráter de violência no processo de conversão do rei do Congo ao cristia-
nismo, demonstrando ser um processo realizado a partir de negociações para que o Reino do Congo pudesse conquistar
apoio militar de Portugal, como é apresentado no trecho: “O relacionamento entre Portugal e o reino do Congo incluiu a
conversão primeiro do rei e das pessoas mais importantes da corte. Em seguida os portugueses ofereceram apoio militar
ao mani Congo, o que garantiria sua superioridade frente aos subordinados e inimigos de reinos vizinhos, reforçando seu
poder e a administração centralizada”, consequentemente o próprio fortalecimento do Congo no território africano.
C) INCORRETA. O aluno que assinala esta alternativa desconsidera os gastos com expedições marítimas, envio de tripula-
ções, além de todas as garantias necessárias para a manutenção da sobrevivência desses indivíduos durante o percurso
em alto mar. Além disso, o texto-base informa medidas realizadas por Portugal que demonstravam seu interesse em
aprofundar as relações com o Congo, por exemplo: “os portugueses ofereceram apoio militar ao mani Congo”.
D) INCORRETA. O aluno que assinala esta alternativa desconsidera a relevância do tráfico de escravizados para o período
moderno e, principalmente, para a economia portuguesa do período. Dessa forma, como é possível notar no texto-base,
parte significativa do interesse português na região era no contrabando de pessoas escravizadas, mas que não eram
provenientes do Reino do Congo, mas sim utilizavam-se dessa aliança para que o Reino adquirisse os indivíduos que
seriam contrabandeados.
E) INCORRETA. O aluno que assinala esta alternativa comete um erro na leitura do texto-base. Ao informar que as naus
portuguesas de navegação marítimas percorreram o rio Zaire, o autor demonstra que a possibilidade de adaptação das
frotas portuguesas aos rios africanos. Embora seja delimitado pelo autor que elas o fizeram “até onde foi possível”, é
notável a importância dessas naus para o processo de exploração português.
A) INCORRETA. O texto-base associa identidade partidária às percepções e atitudes dos eleitores em relação aos partidos,
não citando em momento nenhum a construção de campanhas eleitorais.
B) INCORRETA. A grande diversidade de argumentos utilizados pelos eleitores em sua escolha partidária é um dos motivos
pelos quais se fazem necessárias pesquisas eleitorais para perceber como se dá a identificação partidária em diferentes
momentos de nossa democracia; não existe uma única forma de identificação. O texto-base e o enunciado deixam explí-
citos o grande desafio em explicar as escolhas do eleitorado.
C) CORRETA. A análise do texto-base e do enunciado deixam explícitos o grande desafio em explicar as escolhas do elei-
torado, sendo uma construção abstrata orientada por diversos fatores e de difícil apontamento.
D) INCORRETA. A alternativa está errada, pois relaciona o fato de o texto-base apresentar o argumento da importância em
conhecer as percepções e atitudes dos eleitores em relação aos partidos para o sistema eleitoral, com as propostas dos
partidos políticos na cooptação de eleitores.
E) INCORRETA. A grande diversidade de argumentos utilizados pelos eleitores em sua escolha partidária é um dos motivos
pelos quais se fazem necessárias pesquisas eleitorais para perceber como se dá a identificação partidária em diferentes
momentos de nossa democracia, não existe uma única forma de identificação.
23
A) CORRETA. A Otan, ao ser criada, tinha como objetivo principal conter as possibilidades de expansão da ex-URSS –
principalmente no Atlântico Norte. No caso da AUKUS é conter, também, um adversário estratégico: a China. De acordo
com o texto, há uma preocupação da crescente presença militar chinesa na região do Indo-Pacífico (oceanos Índico e
Pacífico). A Austrália é ponto-chave nessa discussão, uma vez que está em uma área de contato/transição entre os dois
oceanos, sendo estratégico para os EUA manter sua presença, mesmo que indireta, na região.
B) INCORRETA. O aluno relacionou erroneamente as áreas de atuação principal da Otan e da AUKUS. A Otan tem foco,
apesar da sua recente ampliação, no Atlântico Norte, enquanto o foco da AUKUS é o Indo-Pacífico.
C) INCORRETA. O aluno não identificou que a AUKUS é um acordo de ampla envergadura e que tem um de seus pontos
fortes o compartilhamento de tecnologia naval. A Otan é um tratado de ampla envergadura e que, também, tem como um
de seus pontos fortes os meios navais. Tanto a AUKUS como a Otan não se concentram apenas em meios terrestres para
a contenção de um adversário estratégico.
D) INCORRETA. O aluno relacionou erroneamente a presença dos Estados Unidos e do Reino Unido na AUKUS com as
suas atuações como países-membro da Otan. Porém a Otan tem 30 países-membros, enquanto a AUKUS é um acordo
de defesa entre três países, em uma região geográfica diferença e com um adversário estratégico distinto.
E) INCORRETA. O aluno relacionou erroneamente a presença dos Estados Unidos e do Reino Unido na AUKUS com as
suas forças bélicas como países-membro da Otan, porém há enormes diferenças. A Otan tem 30 países-membros com
diferentes recursos bélicos espalhados na Europa e na América do Norte. A AUKUS é um acordo de defesa entre três
países, e um deles – a Austrália –, apesar de ser um parceiro internacional da Otan, não é um país-membro e não tem o
mesmo poderio dos EUA e do Reino Unido. Também não se equipara, militarmente, aos outros membros da Otan.
A) INCORRETA. O texto-base apresenta argumentos que demonstram a incorporação de novos elementos de outras reli-
giões, inclusive de matriz africana na “Lavagem do Bonfim”. O aluno, entretanto, não compreendeu o texto-base, uma vez
que ele em momento nenhum cita que a Lavagem do Bonfim é um evento organizado inicialmente pela Igreja Católica,
e também não comenta que a inserção de elementos religiosos da umbanda ou candomblé seja um fenômeno recente.
O aluno se confunde e marca esta alternativa por acreditar que o sincretismo religioso é um elemento recente, uma vez
que o debate sobre as diferentes religiões pode ser entendido como um fenômeno novo.
B) INCORRETA. O texto-base destaca a possível transformação do evento em um espaço comercial, e o aluno que marca
este distrator não compreendeu o texto-base em sua totalidade e se confunde com preconceitos do senso comum, como
o da intensa comercialização das fitas do Bonfim, corriqueira a essa celebração.
C) INCORRETA. O aluno que marca este distrator se confunde como fato de que o texto-base cita a importância de gestores
públicos para a qualidade do evento. Ele parte do senso comum de que eventos religiosos não sofrem interferência do
Estado, uma vez que governo e religiosidade não se misturam, já que o Estado deveria ser laico. Entretanto, o aluno
desconhece a importância das políticas públicas na valorização das manifestações culturais religiosas.
D) INCORRETA. A questão está incorreta, pois o fato de serem comercializados objetos que fazem parte do ritual não o
transforma em um espaço comercial ou desconfigura a celebração, já que esses elementos também fazem parte dele.
E) CORRETA. O texto-base destaca dois principais pontos da festa em debate: o sincretismo religioso, com o encontro de
diferentes religiões, e ao mesmo tempo a preservação de alguns elementos importantes, como a não mercantilização
do evento. Dessa forma, o texto-base indica que a festa se transforma a partir das novas experiências que são trazidas
a ela, incorporadas de forma saudável, entretanto sem perder seus princípios. O estudante que marca esta alternativa
compreendeu o texto-base em sua totalidade e demonstra domínio sobre conhecimentos relacionados à cultura brasileira
e suas diversidades.
A) INCORRETA. O aluno que assinala esta alternativa acredita que todas as etapas produtivas da agricultura de mercado
são realizadas de forma automatizadas, sendo o VANT, o passo final da automação de tais etapas, o aluno desconhece
todo o circuito produtivo das máquinas, sementes, pesquisas e fertilizantes, não enxergando essas etapas como essen-
ciais para a agricultura.
B) INCORRETA. O aluno que assinala esta alternativa entende que os VANTs são uma necessidade obrigatória para a
realização de práticas agrícolas de mercado, não compreendendo que, desde a década de 1960, a chamada revolução
verde buscou eliminar os cultivos tradicionais (orgânicos) em detrimento do cultivo direcionado ao mercado internacional
(commodities), além disso, os VANTs não possuem relação com a manipulação genética de plantas com vistas à criação
de espécies transgênicas, prática que também remete à revolução verde.
C) INCORRETA. O aluno que assinala esta alternativa não atenta ao fato de que, para a além da mão de obra qualificada
voltada para o trabalho com os drones, há a necessidade do acompanhamento de pessoal especializado em práticas
agrícolas. O trabalho é realizado em conjunto, sendo cada trabalhador responsável por etapas distintas e pela troca
de conhecimento entre elas. A utilização de VANTs no campo possibilitou a chegada de novos profissionais altamente
qualificados voltados para o emprego da tecnologia na produção agrícola.
24
D) CORRETA. O uso de elementos tecnológicos descritos no suporte possibilita a vigilância da área plantada, antecipando
o controle de pragas, o monitoramento da produção, entre outras vantagens. Sendo assim, eles geram a melhoria quanti-
-qualitativa da produção agrícola em razão da maior capacidade de controle do produtor sobre a produção
E) INCORRETA. O aluno que assinalou esta alternativa compreendeu que a utilização de novas tecnologias encarece a
produção, mas o próprio texto aponta que a tecnologia citada passou por um processo de barateamento. As inovações
tecnológicas expostas no suporte estão direcionadas à otimização da produção, ou seja, na diminuição de custos e no
aumento do lucro do produtor. Desse modo, o preço final do produto tende a ser menor.
A) INCORRETA. Não pode ser afirmado que as oligarquias paulistas eram rivais de Minas Gerais e do Rio de Janeiro. Pelo
contrário, era comum, especialmente no caso de Minas Gerais, a formação de alianças e acordos entre as oligarquias. Os
paulistas entendiam que, da mesma forma que os bandeirantes desbravaram e construíram o Brasil, São Paulo também
era protagonista do progresso brasileiro a partir de seu protagonismo no desenvolvimento econômico do país. O aluno
precisa compreender corretamente o contexto em que surge esse tipo de representação dos bandeirantes, a quem ela
serve e por que foi criada.
B) INCORRETA. Apesar de a mitologia acerca dos bandeirantes evocar as qualidades e virtudes desses personagens, não
se pode afirmar que os bandeirantes eram heróis populares, tendo em vista que a mitologia criada em torno deles atendia
aos interesses do estado de São Paulo, não sendo, portanto, uma construção que se referia a todo o país. Ademais, o
herói popular selecionado para representar a república instaurada foi Tiradentes, e não os bandeirantes. O aluno precisa
compreender corretamente o contexto em que surge esse tipo de representação dos bandeirantes, a quem ela serve e
por que foi criada.
C) INCORRETA. O aluno que assinala esta alternativa compreende que a valorização da imagem dos bandeirantes durante
a república visava torná-los um símbolo de heroísmo, entretanto avalia que essa iniciativa possuía como propósito uma
desvalorização da participação dos imigrantes na construção nacional, o que não ocorreu.
D) CORRETA. O mito dos bandeirantes, criado no estado de São Paulo, dialoga com o papel que esse estado desempe-
nhava no cenário político e econômico do Brasil na república oligárquica. O peso do café na economia brasileira da época,
aliado ao poder político das oligarquias paulistas, conferia ao estado de São Paulo um papel de destaque quando com-
parado ao restante do país. Além disso, no início do século XX, a capital paulista passa por um intenso desenvolvimento
econômico, demográfico e estrutural abrindo caminho para a modernidade como a metrópole brasileira. Dessa forma, os
paulistas entendiam que, da mesma forma que os bandeirantes desbravaram e construíram o Brasil, São Paulo também
era protagonista do progresso brasileiro.
E) INCORRETA. A intenção de São Paulo em resgatar a memória bandeirante não era para superar as dificuldades, mas
para utilizá-los como representantes da visão paulista que colocava São Paulo como o estado responsável pelo desen-
volvimento do país. O aluno precisa compreender corretamente o contexto em que surge esse tipo de representação dos
bandeirantes, a quem ela serve e por que foi criada.
A) CORRETA. A atividade turística está associada ao processo de gentrificação de bairros e, por vezes, cidades como um
todo. Conforme apontado pelo Texto I, observa-se a valorização dos equipamentos urbanos e serviços oferecidos aos
visitantes, provocando o aumento da circulação de riquezas. No entanto, o encarecimento dos serviços e dos aluguéis,
em decorrência do interesse nos imóveis urbanos e a especulação imobiliária, dificulta a manutenção dos moradores
tradicionais, provocando sua saída e manifestações contrárias ao turismo, como no Texto II.
B) INCORRETA. Apesar de o Texto II apresentar uma postura contrária à presença de estrangeiros, o Texto I destaca o
trânsito e a presença de pessoas e elementos culturais de diferentes lugares promovidos pela atividade turística em
associação ao processo de globalização. Dessa maneira, não se observam referências a um sentimento de valorização
ou identificação com uma nação em específico.
C) INCORRETA. A migração, em termos de estudos demográficos, compreende movimentos populacionais que implica
mudança de residência do indivíduo, o que se difere conceitualmente da atividade turística abordada pelo Texto I.
Ademais, os dois textos não reforçam uma ideia de padronização cultural, uma vez que a atividade turística permite trocas
culturais, fortalecendo diversidades.
D) INCORRETA. Conforme apontado no Texto I, em algumas cidades é recorrente a requalificação e destinação de espaços
para o alojamento de turistas, o que provoca um aumento do interesse do mercado imobiliário e o encarecimento dos
preços de aluguéis, o que afeta e é diretamente questionado pelos moradores locais como no Texto II. No entanto, ainda
que a atividade turística seja estimulada pela abertura e/ou flexibilização de fronteiras, não possível apontar que tal fluxo
resulta na extinção total de mecanismos de controle, vigilância e seletividade do que entra nos territórios.
E) INCORRETA. No Texto I, há menções diretas sobre as trocas culturais relacionadas à atividade turística, não havendo
referências sobre a valorização de tradições de uma população local, nesse caso entendidas como a continuidade ou a
preservação de costumes e valores locais, por vezes reivindicada por antigos moradores, postura que poderia ser inter-
pretada no Texto II.
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A) INCORRETA. O texto-base reivindica uma nova forma de encarar a metafísica, que pode ser considerada como uma
flexibilização dos padrões de crença ocidentais. No entanto, o enunciado pede para que o aluno saiba qual é a crítica feita
por Derrida, e não o que ele sugere; por isso, o aluno que escolhe esta alternativa faz uma interpretação equivocada do
comando do enunciado.
B) CORRETA. A crítica de Derrida em relação à metafísica diz respeito a uma visão descentralizadora do discurso europeu,
o qual tem o objetivo de definir os entes de forma racional com um caráter universal. Isto é, formular conceitos e crenças
válidas para todos os seres humanos de todas as culturas a partir de uma visão restrita do homem branco, filósofo. Para
Derrida, a metafísica é uma mitologia branca, pois essa definição racional e universal não é de fato possível, uma vez que
diferentes culturas e grupos de pessoas têm lugares de fala distintos e singulares.
C) INCORRETA. O texto-base reivindica uma aproximação da metafísica da mitologia (que poderia ser a mitologia grega
por ser o berço da filosofia, mas também poderia ser outra abordagem mitológica no sentido de um conjunto de crenças
sobre as questões principais que a metafisica se ocupa) como uma nova forma de encarar a metafísica. No entanto, o
enunciado pede para que o aluno saiba qual é a crítica feita por Derrida, e não o que ele sugere, por isso, o aluno que
escolhe esta alternativa faz uma interpretação equivocada do comando do enunciado.
D) INCORRETA. A linguagem é a principal preocupação filosófica de Derrida. No entanto, o aluno que escolhe esta alter-
nativa faz uma interpretação equivocada do texto-base e não percebe que Derrida quer criticar a narrativa da metafísica
europeia e suas pretensões de alcançar a razão e o universal, mas não se trata de uma questão de idioma utilizado para
construir o conjunto de crenças que se ocupa a metafísica/ontologia.
E) INCORRETA. O texto-base aborda a questão de a metafísica não ser um campo pacífico de discussões. Isso se deve
pela imposição dessas crenças do homem branco europeu para todos os outros povos, mas é uma metáfora. O aluno que
escolhe esta alternativa não interpreta bem a metáfora e não entende a crítica de Derrida.
A) INCORRETA. O aluno que assinala esta alternativa não percebe que, normalmente, o movimento observado é o con-
trário. O êxodo ocorre em direção às cidades, que oferecem muitas vezes melhores infraestruturas e mais postos de
trabalho.
B) INCORRETA. O aluno que assinala esta alternativa não percebe que o crescimento no número de estabelecimentos
agropecuários na cidade não reduz a necessidade da produção no campo, não contribuindo diretamente para a redução
de empregos nesse setor.
C) INCORRETA. O aluno que assinala esta alternativa não percebe que a figura ilustra o contrário, a tendência consiste no
aumento de áreas destinadas à produção agropecuária nas cidades.
D) CORRETA. O crescimento do número de estabelecimentos agropecuários em grandes cidades é uma tendência global.
Ela contribuiu para a autonomia familiar, que produz o próprio alimento, o comércio local, e para o aumento de áreas
verdes na cidade.
E) INCORRETA. O aluno que assinala esta alternativa não percebe que o aumento de estabelecimentos agropecuários não
aumenta o número de imóveis privados que não são ocupados nem tem um fim social, ou seja, imóveis ociosos.
A) CORRETA. A internet das coisas, como apresentada pelo texto-base, conecta aparelhos utilizados no dia a dia à Internet,
permitindo que sejam controladas a partir de outros aparelhos conectados à rede, sendo possível o controle a distância.
Dessa forma, é um elemento que facilita o dia a dia, melhorando a qualidade de vida dos cidadãos. O estudante que
marca esta alternativa compreende o texto-base em sua totalidade bem como o enunciado da questão, além de perceber
os impactos das novas tecnologias no cotidiano da sociedade.
B) INCORRETA. A alternativa está incorreta, pois o texto-base aborda novas funcionalidades dos objetos, porém não cita a
substituição de atividades intelectuais que demandam o raciocínio humano através delas.
C) INCORRETA. A alternativa está incorreta, pois associa o uso da internet com a suspensão de fios de energia, o que não
é apresentado no texto-base em momento nenhum. O raciocínio parte do senso comum de que as novas tecnologias
consomem menos energia, o que não necessariamente ocorre para todos os aparelhos eletrônicos.
D) INCORRETA. A alternativa erra ao partir do senso comum de que as tecnologias causam dependência em seus usuá-
rios, trazendo novas doenças a cada dia, com o surgimento de novas tecnologias. O texto-base em nenhum momento
comenta sobre a dependência, mas sobre a facilidade que a internet das coisas possibilita a seus usuários.
E) INCORRETA. O texto-base indica a importância de os aparelhos eletrônicos estarem conectados à internet, e não neces-
sariamente a um computador conectado à rede. O texto-base destaca exatamente a autonomia de determinados objetos
em relação a sua conexão com outros equipamentos, facilitando assim o dia a dia.
A) INCORRETA. O aluno que assinala esta alternativa não compreende o argumento do texto. Ele percebe que o autor
afirma que a monarquia constitucional seria o regime de opção dos liberais burgueses, no entanto, ele associa isso a
reformas no sistema absolutista, quando o Absolutismo era combatido pelo documento mencionado.
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B) INCORRETA. O aluno que assinala esta alternativa não percebe a articulação elaborada no texto. Ele se fixa em menções
ao fim do Antigo Regime e assembleias, acreditando que o objetivo da Declaração fosse o de estabelecer um regime
democrático direto. No entanto, o próprio texto contém a afirmação de que não havia consenso quanto a adoção de uma
monarquia ou uma república.
C) CORRETA. A Declaração dos Direitos do Homem e do Cidadão é um documento que expressa os ideais da Revolução
Francesa, inspirados pela filosofia iluminista. Foi um importante marco no estabelecimento dos direitos civis seculares
e inspirou muitas das constituições democráticas contemporâneas. O texto busca ressaltar, no entanto, que, embora as
pretensões teóricas do iluminismo favorecessem uma concepção democrática e republicana, o objetivo central do docu-
mento era o de afirmar os interesses da classe burguesa em ascensão. Estes consistiam sobretudo em acabar com os
privilégios da nobreza e do clero, característicos da sociedade hierarquizada do Antigo Regime. Assim, a burguesia, que
passava a concentrar cada vez mais poder econômico, buscava uma maneira de consolidar esse seu poder no lugar do
antigo “direito divino” dos reis.
D) INCORRETA. O aluno que assinala esta alternativa interpreta erroneamente a passagem. Ele se fixa nas menções ao
direito à propriedade privada e às profissões estarem abertas ao talento, acreditando assim que a Declaração defen-
desse a repartição das terras de acordo com a capacidade. No entanto, o regime de terras estava atrelado à propriedade
privada, e não a uma distribuição com algum arbítrio.
E) INCORRETA. O aluno que assinala esta alternativa interpreta erroneamente a passagem. Ele se fixa na menção ao
direito de escolha dos representantes, acreditando que o objetivo da Declaração fosse o de garantir a universalidade do
voto. No entanto, esse documento não contém a ideia de sufrágio universal, dado que mulheres, por exemplo, não eram
entendidas como eleitoras.
A) CORRETA. O termo “hegemonia” quer dizer supremacia, preponderância. Nesse contexto, percebe-se, pelos textos-
-base, essa supremacia em relação aos meios de comunicação em massa e o poder, principalmente ao poder que
interfere na forma democrática e na visão de cidadania pelos indivíduos. Assim, como descreve os textos, os aparelhos
de hegemonia são práticas intelectuais e organizações no interior do Estado ou fora dele, que utiliza de ideias, informa-
ções bem elaboradas, para persuadir, controlar e dominar. Essa ideia de hegemonia e controle foi desenvolvida pelo
pensador Antonio Gramsci, em que enfatiza esse processo como capaz de desarticular a visão de mundo autônoma de
grupos dentro da sociedade.
B) INCORRETA. O aluno que assinala esta alternativa considera apenas parte dos textos-base, principalmente o Texto II,
no qual mostra a influência da mídia em defender pequenos grupos que já dominam. Nessa direção, o Estado é pensado
como uma organização cujos interesses são os da classe dominante na sociedade capitalista, ou seja, a burguesia. No
entanto, os textos não se enfocam na qualificação ideológica do Estado e da burguesia, mas no uso que da mídia pelas
democracias contemporâneas.
C) INCORRETA. O aluno que assinala esta alternativa compreende parte dos textos-base, principalmente o Texto I ao
salientar a manipulação da mídia em relação às democracias. No entanto, os textos não endossam sobre as novas tec-
nologias e a violência simbólica, na qual geralmente é resultado de uma imposição cultural. A violência simbólica, bem
definida pelo sociólogo francês Bourdieu, ocorre de modo claro no processo educacional; quando entramos na escola,
devemos obedecer sempre a um conjunto de regras e absorver um conjunto de saberes predeterminados, aceitos como
o que se deve ensinar. As mídias exercem uma certa violência ao manipular, controlar, porém os textos não acentuam
essa violência simbólica.
D) INCORRETA. O aluno que assinala esta alternativa não compreende o todo dos textos-base, observando apenas o espe-
táculo que os meios de comunicação em massa podem produzir e criar. A mídia, com a sua alta tecnologia, produz, ao
lado da montagem, colagem, bricolagem, simulacro e virtualidade um espetáculo que se estende à política e às formas
democráticas. Porém, como acentua o Texto II, ela tem ido além, produzindo o “quarto poder” com o intuito de manipular
as consciências e toda a estrutura de cidadania. Nesse sentido, os textos não enfatizam o impacto das mídias na for-
mação do indivíduo, mas em seu uso pelas democracias contemporâneas.
E) INCORRETA. O aluno que assinala esta alternativa compreende parte do texto-base ao analisar a mídia como indústria
cultural ou como forma de dominação e controle. No entanto, os textos não desmistificam ou desmascaram as mídias e/ou
a indústria cultural, mas sim criticam as formas de controle, poder e exploração em relação aos sistemas democráticos,
ao ponto de se comparar a mídia a um poder, no mesmo nível do Legislativo, Executivo e Judiciário.
A) INCORRETA. O aluno que assinala esta alternativa não compreendeu que, ao ser vinculado durante a ditatura militar,
o Texto I incentiva a apropriação dos recursos naturais e realização de investimentos para promover a integração do
domínio amazônico à economia nacional. No entanto, o Texto II reforça ações de fiscalização, o que não dialoga com a
flexibilização da legislação ambiental.
B) INCORRETA. O aluno que assinala esta alternativa não compreendeu que, mesmo que a fiscalização defendida no
Texto II seja realizada por meio de sistemas de monitoramento remoto, a menção a Superintendência de Desenvolvimento
da Amazônia (SUDAM), ao Banco da Amazônia e ao “Brasil” que investe na Amazônia no Texto I, evidencia o papel do
governo brasileiro, no contexto da ditatura, como orientador e provedor do processo de ocupação e integração econômica
e territorial da região amazônica.
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C) CORRETA. No contexto da ditatura militar, o cartaz apresentado no Texto I visa estimular a ocupação da região ama-
zônica por meio da expansão da fronteira agrícola e a execução de projetos de infraestrutura, o que proporcionaria
crescimento econômico ao país. Em contrapartida, o Texto II, mais recente e sobre o contexto do reconhecimento da
importância ambiental da Amazônia, destaca o reforço à fiscalização e controle de práticas ilegais como mecanismos de
preservação do domínio.
D) INCORRETA. O aluno que assinala esta alternativa não compreendeu que o Texto I, ao incentivar a exploração dos
recursos naturais e a ocupação do domínio amazônico, apresenta um modelo econômico exploratório, que não dialoga
com os princípios de sustentabilidade. Ademais, não é possível afirmar que as ações de fiscalização mencionadas no
Texto II se destinam aos agentes externos que ameaçam a soberania nacional sobre o domínio amazônico em território
amazônico, uma vez que a degradação da floresta é associada a produtores nacionais.
E) INCORRETA. O aluno que assinala esta alternativa não compreendeu que, apesar do Texto I, estabelecer um diálogo
com setor primário como principal beneficiado das políticas de investimentos mencionadas, o Texto II indica um compro-
misso com a fiscalização ambiental que está associada à agenda ambiental assumida pelo país desde os anos 1990.
A) INCORRETA. O aluno que assinala esta alternativa a considera plausível ao aludir à mobilização da memória num con-
texto de escassez de fontes. No entanto, no caso da ditadura civil-militar a memória oral, ainda que traga informações e
perspectivas silenciadas por uma narrativa oficial, não se constitui enquanto a única fonte documental do período. Além
disso, ao selecionar esta alternativa, o aluno desconsidera que, de maneira geral, a produção da memória não tem como
condição de existência a sua relação com um período de repressão, despontando também em contextos de liberdade
política.
B) INCORRETA. O aluno que assinala esta alternativa desconsidera que a narrativa da luta armada não era de conhe-
cimento geral da população, desconsiderando também o aparato ideológico de apoio ao regime militar disseminado
na população civil. As práticas de repressão usadas durante os anos de ditadura militar, que estavam além do campo
jurídico-legal, e não eram amplamente conhecidas pela população.
C) INCORRETA. O aluno que assinala esta alternativa recorre a um senso comum ao identificar a evocação de uma expe-
riência traumática como condição da produção de uma memória. Além disso, aponta erroneamente as memórias dos
ex-militantes da luta armada como uma memória individual, pontual; ainda que possuam divergências entre si e possam
destacar feitos individuais, os traumas da ditadura são coletivos, uma vez que atingiram grupos diversos.
D) CORRETA. Segundo a autora, os autores produzem as autobiografias como resposta a um desejo – no presente –
de estabelecimento de um sentido para a experiência vivida. A memória define-se pelo processo de atualização de
impressões ou informações passadas; a relação entre passado e presente é aspecto fundamental para sua produção.
A memória seleciona – cria, suprime, evidencia, silencia – determinadas experiências do passado a partir de um reper-
tório do presente, repertório este que está em constante movimento.
E) INCORRETA. O aluno que assinala esta alternativa desconsidera o texto-base, tendo em vista que não há elemento
nele que indique a iniciativa de investigação por parte dos autores que narram suas histórias em suas autobiografias.
Ademais, ao selecionar esta alternativa, o aluno incorre em uma concepção ultrapassada de história, muito presente no
senso comum: aquela de que uma fonte pode ter a capacidade de transmitir fatos de maneira absoluta e objetiva, sem
uma mediação daquele que a produz.
A) INCORRETA. O aluno que assinala esta alternativa se guia por um senso comum de que a tecnologia europeia supera
a tecnologia americana. No entanto, os autores não apontam esse aspecto, mas sim que a tecnologia mineradora da
América espanhola se desenvolveu à revelia do desenvolvimento industrial da Europa.
B) INCORRETA. O aluno que assinala esta alternativa se guia por um senso comum de que a tecnologia nas possessões
coloniais era atrasada e, portanto, tinha pouco aproveitamento econômico. No entanto, os autores do texto demonstram
como as tecnologias desenvolvidas no período colonial sustentavam sua economia.
C) CORRETA. Segundo os autores do texto, as técnicas desenvolvidas na mineração das áreas colonizadas pelos espa-
nhóis eram adequadas às suas atividades. De acordo com as necessidades e possibilidades dos locais, foram estabele-
cidas as formas de extração dos minérios. Os autores diferenciam Potosí (ao sul da América, na atual Bolívia) e o norte
do México. Eles deixam claro que mesmo após “avanços científicos importantes” na Europa, no final do “período colonial”,
os europeus enviados não tinham nada a acrescentar nos processos produtivos. O fim da colonização espanhola nas
Américas se deu nas primeiras décadas do século XIX. Portanto, a Primeira Revolução Industrial, por volta de 1750, já
havia ocorrido. Por isso, de acordo com os autores, os avanços realizados na mineração nas áreas coloniais espanholas
eram independentes da Primeira Revolução Industrial na Europa.
D) INCORRETA. O aluno que assinala esta alternativa deduz que a tecnologia colonial era toda tributária dos povos pré-his-
pânicos e não sofreu nenhum outro desenvolvimento posterior. No entanto, os autores do texto apresentam as condições
tecnológicas desenvolvidas durante o período colonial, ou seja, por espanhóis ou descendentes de espanhóis, além dos
nativos.
E) INCORRETA. O aluno que assinala esta alternativa percebe que o texto contém uma descrição sobre uma tecnologia
não europeia, e conclui, por senso comum, que se trata de uma tecnologia sustentável e ambientalista encabeçada pelos
povos pré-hispânicos. No entanto, o ambientalismo é um movimento contemporâneo, de modo que as tecnologias desen-
volvidas no período colonial não eram pensadas nesses termos.
28
A) INCORRETA. O aluno relacionou, erroneamente, o sistema utilizado pelo governo para vigiar com a ação deliberada de
impedir o ir e vir da população. A ideia do sistema, conforme apresentado no texto, é monitorar, e não impedir a movimen-
tação de pessoas.
B) INCORRETA. O aluno relacionou, erroneamente, a tecnologia utilizada pela Sérvia como um instrumento de contenção
do Reino Unido – como se o país estivesse sendo invadido ou vigiado, por dentro, efetivamente, pelo Estado britânico.
C) INCORRETA. O aluno não identificou, corretamente, que o sistema de vigilância adotado em Belgrado está limitado à
vigilância dessa área urbana. Não é um instrumento de ataque cibernético ou espionagem feito para operar contra países
vizinhos.
D) CORRETA. A utilização da tecnologia tratada no texto tem potencial negativo de perseguir os opositores políticos, uma
vez que é utilizada para identificar pessoas em áreas densamente povoadas e movimentadas. Conforme afirmado no
texto, é um sistema utilizado na China como forma de controle social.
E) INCORRETA. O aluno relacionou, erroneamente, a tecnologia vendida pela Huawei para a Sérvia como uma forma de
privatização da segurança do país que levaria, assim, à diminuição da soberania sérvia. Conforme afirmado no texto,
o governo sérvio comprou o sistema para operá-lo e vigiar o território do país. Isso não representa diminuição, mas
ampliação do controle sobre o território.
A) INCORRETA. O aluno que assinala esta alternativa percebe que o jogo pode ser interpretado como uma ação afirmativa.
No entanto, não há nenhum elemento, no texto, que possibilite a conclusão de que ocorra a imposição de tradições con-
servadoras pelo jogo, demonstrando a leitura inadequada do texto-base.
B) INCORRETA. O aluno que assinala esta alternativa confunde-se com a referência à dinamização das histórias afro-
-brasileiras. Entretanto, não há nenhum elemento no texto que apresente entre os objetivos do jogo, trabalhar com o “culto
ufanista”, já que ao exaltar personalidades, muitas vezes, desconhecidas rompe-se com a noção de ufanismo.
C) INCORRETA. O aluno que assinala esta alternativa é induzido pela referência à aplicação de políticas afirmativas por
meio do jogo. Entretanto, o aluno não compreende que o objetivo do jogo é trazer a representação da negritude que difere
da tradicional, valorizando grandes intelectuais negros, rompendo, assim, com perspectivas tradicionalistas que abordam
a questão racial brasileira, somente relativa à escravidão.
D) INCORRETA. O aluno que assinala esta alternativa se equivoca apenas em considerar a afirmativa no que diz respeito
à promoção da representatividade afrodescendente por meio da proposta do jogo. Entretanto, a alternativa é invalidada
por considerar entre seus objetivos, a disseminação de pesquisas acadêmicas por si só, e não, dos acadêmicos em si,
enquanto importantes figuras da história brasileira.
E) CORRETA. O aluno que assinala esta alternativa reconhece entre os objetivos do jogo Afro-Históricos, a divulgação de
importantes figuras afrodescendentes da história brasileira, além de valorizar, concomitantemente, a cultura afro-brasileira.
A) INCORRETA. O aluno que assinala esta alternativa não compreende o argumento da passagem. Ele se atém à última
sentença, que faz menção ao termo “personalidade” e à ideia de “saúde espiritual”, que o faz pensar então em persona-
lidades fortes, isto é, de grande espírito. Essa não é, no entanto, a concepção platônica, que inclusive desconfiava de
figuras populares, tais como sofistas e demagogos.
B) INCORRETA. O aluno que assinala esta alternativa se atém à menção à juventude e interpreta a passagem como afir-
mando que os jovens são os mais justos. Assim, como a concepção platônica de Estado tem por base a justiça, acredita
então que os jovens devem governar. Platão, no entanto, não afirma isso e essa não é a conclusão da passagem.
C) INCORRETA. O aluno que assinala esta alternativa não conhece a filosofia de Platão. Ele se atém à menção a “saúde
espiritual” e à “desesperada situação interior”, interpretando, assim, a passagem como se tratando de uma noção de
cristã de espiritualidade. Platão, no entanto, era crítico da religiosidade de sua época.
D) INCORRETA. O aluno que assinala esta alternativa não compreende o argumento da passagem. Ele se fixa na menção
à lei escrita, sem perceber que está colocada de forma crítica, e tem em mente uma concepção moderna de Estado,
fundamentada na ideia do contrato social. Platão, no entanto, tem uma concepção idealista da justiça e do Estado, muito
longe da concepção moderna.
E) CORRETA. O trecho, do helenista Werner Jaeger, trata de uma discussão acerca da justiça e da natureza do Estado
no diálogo A República, de Platão. Jaeger afirma que, para Platão, a justiça é uma qualidade inerente da alma humana,
natural e objetiva, e que, portanto, não pode variar, como ocorre com as leis escritas das sociedades. Isto é, para Platão,
a justiça é uma “saúde espiritual”, que quer dizer que a pessoa justa é aquela que é saudável, que age conforme a forma
e a função ideal tanto do seu corpo como do seu espírito. A injustiça é, então, uma corrupção ou desvio do bom funcio-
namento do espírito. São as personagens mais jovens do diálogo que chegam a essa conclusão, debatendo-se com a
questão da ação moral. Assim, para Platão, a concepção do Estado deve ser buscada na análise da alma humana, pois
um Estado, o corpo social do ser humano, será justo se for análogo à alma da pessoa justa, o corpo individual.
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A) INCORRETA. As áreas verdes são importantes para aumentar o grau de permeabilidade do solo, especialmente em
zonas urbanas, onde há ampla utilização de materiais artificiais, como asfalto e concreto. No entanto, os jardins verti-
cais, devido ao seu posicionamento, tem pouca contribuição na absorção de água em eventos pluviométricos, além das
enchentes também estarem relacionadas a dinâmicas naturais dos cursos d’água.
B) INCORRETA. Os parques urbanos constituem áreas verdes em centros urbanos que, para além da importância ambiental,
são relevantes para proporcionar aumento da qualidade de vida da população, constituem espaços também destinados
à realização de atividades de lazer, físicas e culturais. Dessa forma, os jardins verticais devem ser compreendidos com
projetos complementares, não substituindo os parques e seus respectivos usos.
C) CORRETA. Os jardins verticais, como mostrado no texto, são apresentados como uma alternativa ou caminho para
ampliar as áreas verdes em centros urbanos, a partir da reapropriação de espaços, como paredes e telhados. Dessa
forma, o aumento da vegetação pode contribuir para o aumento da umidade e a diminuição da retenção de calor, contri-
buindo para atenuar os efeitos das ilhas de calor.
D) INCORRETA. Inicialmente, os jardins verticais, ao permitirem a ampliação de áreas verdes, podem ser compreendidos
como medida compensatória aos impactos provocados pela expansão urbana em relação à ocupação de margens
fluviais. No entanto, além de serem construídos em estruturas como prédios e fachadas, os jardins verticais ainda repre-
sentam alterações em dinâmicas hidrológicas, como a infiltração e fixação do solo.
E) INCORRETA. Os sistemas de drenagem constituem um conjunto de estruturas construídas para conter, tratar e conduzir
águas pluviais, como dutos, bueiros e encanamento subterrâneos. Dessa forma, constituem um equipamento urbano de
superfície, com alta capacidade de absorção da água que não pode ser substituída pelos jardins verticais.
A) INCORRETA. O aluno que assinala esta alternativa a considera plausível por aludir ao trecho “abastecer as residências
das famílias prósperas com retratos em poses solenes”. Ainda que a fotografia, enquanto mecanismo de autorrepresen-
tação, tenha sido inicialmente limitada às classes abastadas, ao longo do tempo ela espraia-se para as demais classes
– como no próprio texto se afirma – ela aos poucos adentra a vida cotidiana das famílias.
B) CORRETA. O texto evidencia o papel da fotografia enquanto mecanismo de demarcação social, contribuindo, por exemplo,
para a reafirmação das identidades familiares. Com o advento do álbum de fotografias, esse mecanismo é acentuado,
tendo em vista que resulta na possibilidade de construção de narrativas específicas a respeito dos indivíduos e de suas
relações com os grupos aos quais pertencem, atuando em prol da construção de memórias pessoais e coletivas.
C) INCORRETA. O aluno que assinala esta alternativa recorre a um senso comum relacionado à fotografia, que a enxerga
como uma “janela para o real”, isto é, como uma representação exata, isenta de mediações, como espelho do passado.
Ainda que dotada de certa objetividade, a fotografia no texto não é analisada nesses termos, mas sim como elemento de
construção de identidades, como elemento que “molda o mundo”.
D) INCORRETA. O aluno que assinala esta alternativa recorre a um senso comum ligado a uma concepção evolucionista da
história da técnica, que considera que na medida em que novos avanços tecnológicos ocorrem, os mecanismos anterior-
mente criados são deixados de lado. A fotografia é, na realidade, durante muito tempo, vista com desconfiança, e mesmo
após sua aceitação no mundo da arte, não exclui a pintura do campo. Ademais, o texto não menciona a pintura enquanto
forma de representação, ainda que ela tenha tido um papel importante na representação da aristocracia durante vários
séculos seguidos, antes e depois do advento da fotografia.
E) INCORRETA. O aluno que assinala esta alternativa associa a fotografia com a realização de rituais que contribuem para
a constituição das identidades individuais e de grupo. No entanto, a fotografia não se torna elemento imprescindível para
tais ritos, e o texto não especifica a vertente religiosa a que estão ligados.
A) INCORRETA. Apesar do ataque sofrido pela deputada por um homem que transitava pela cidade, a restrição da livre
circulação limita o acesso e usufruto dos cidadãos ao espaço urbano, contribuindo para reforçar segregações socioespa-
ciais e ferindo o direito à liberdade de locomoção e residência dentro das fronteiras nacionais.
B) INCORRETA. O aluno que opta pela alternativa desconhece as questões sociais e históricas envolvendo práticas de
racismo e xenofobia, uma vez que a adoção de símbolos contribui para estigmatizar, diferenciar, visto que estabelece
um sistema de identificação e reconhecimento, o que acaba por reforçar a segregação das populações asiáticas e outras
minorias.
C) INCORRETA. Em um primeiro momento, medida for entendida como uma forma de aumentar a proteção de pessoas de
origem asiática frente ao aumento dos ataques como o descrito pelo texto. No entanto, a medida não alivia as tensões
sociais, visto que isola a população do convívio e da integração com os demais setores da sociedade, contribuindo para
aprofundar estigmas e a segregação socioespacial.
D) INCORRETA. O aluno que opta pela alternativa entende que impedir a entrada de pessoas de outros países implicaria
reduzir as tensões em decorrência do contato e coexistência de diferentes grupos sociais e raciais. No entanto, a medida
não possui caráter humanitário e é restritiva, colaborando para reforçar um discurso de seletividade e xenofóbico, haja
vista que limita o trânsito e convivência de pessoas de origens diferentes em um mesmo espaço.
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E) CORRETA. O texto descreve um evento recente que evidencia o racismo em relação às populações de origem asiática.
Perante o ocorrido, a realização de campanhas de conscientização constitui uma ação plausível do poder público frente
ao problema, contribuindo para desfazer estereótipos, difundir informações corretas e estimular a inclusão social dos
grupos atingidos.
A) INCORRETA. O aluno que assinala esta alternativa não compreende a passagem em questão. Ele percebe a menção ao
caráter repressivo do governo provisório menchevique, mas associa essa característica aos bolcheviques. No entanto, o
autor do texto trata do governo menchevique.
B) INCORRETA. O aluno que assinala esta alternativa não compreende o argumento da passagem. Ele acredita que, por
formar um governo de coalizão e compactuar com os socialistas, a burguesia estivesse então aderindo aos ideais socia-
listas. No entanto, quando a burguesia se aliou com o Governo Provisório, este é que se adequava à ideologia burguesa,
e não o contrário.
C) INCORRETA. O aluno que assinala esta alternativa não compreende o ponto da passagem. Ele percebe que ela trata
da insatisfação popular, mas atribui esta às medidas defendidas pelos bolcheviques. No entanto, o autor do texto expõe
sobre as insatisfações frente ao governo menchevique.
D) INCORRETA. O aluno que assinala esta alternativa não compreende o contexto da questão. Ele se fixa na menção a
uma compactuação dos socialistas moderados com os proprietários de terra, acreditando que estes estivessem junto dos
bolcheviques na destituição do governo provisório. No entanto, os proprietários de terra se aliaram aos mencheviques.
E) CORRETA. A Revolução Russa de 1917 foi marcada por dois momentos principais. Em primeiro lugar, em fevereiro, após
uma onda de revoltas populares, o governo czarista foi deposto e substituído por um governo provisório, encabeçado por
Alexander Kerenski, membro da ala menchevique do partido socialista. Os mencheviques eram considerados socialistas
mais moderados, com orientações mais reformistas e abertos a conciliações com a burguesia e os proprietários de terra.
Esse governo provisório, como ressalta o relato do jornalista John Reed, que presenciou o desenrolar da revolução,
gerou grande insatisfação do povo, não só por não atender suas demandas mais radicais, como também por se utilizar
da repressão estatal contra o povo em muitas situações. O resultado dessa crise foi o fortalecimento da ala bolchevique,
mais radical, do partido socialista, que passou a ter grande aceitação entre o povo. Os bolcheviques, assim, foram
capazes de tomar o poder em outubro de 1917.
A) CORRETA. Ao tratar da construção de igrejas durante o século XII, o texto ressalta a centralidade da Igreja Católica na
vida social e econômica da sociedade medieval. A igreja era, muitas vezes, a única grande construção de um povoado,
tornando-se assim ponto de referência e encontro. A Igreja também concentrava um grande poder econômico, o que lhe
permitia empreender essas grandes construções, que tinham justamente como objetivo assegurar a sua influência ideo-
lógica totalizante, a religião manifestando-se em todos os aspectos da vida do indivíduo.
B) INCORRETA. O aluno que assinala esta alternativa não compreende o ponto da passagem. Ele se fixa na menção à
simplicidade das construções em oposição à igreja, acreditando que um aspecto central da vida medieval fosse a falta de
recursos técnicos.
C) INCORRETA. O aluno que assinala esta alternativa não compreende o contexto em questão. Ele se fixa na menção aos
artífices itinerantes, acreditando que na Idade Média houvesse então liberdade e mobilidade social.
D) INCORRETA. O aluno que assinala esta alternativa não conhece o contexto da Idade Média. Ele se fixa na menção à
grandiosidade das igrejas, acreditando então que a vida medieval fosse centrada em cidades.
E) INCORRETA. O aluno que assinala esta alternativa não compreende a passagem em questão. Ele se fixa na menção aos
viajantes longínquos, vendo aí uma referência a peregrinações religiosas.
A) INCORRETA. O aluno que assinala esta alternativa não interpretou corretamente o processo representado no mapa, pois,
de acordo com ele, a extensão do gelo oceânico ártico diminuiu, em 2018, em comparação com a média da extensão
entre 1981-2010. Com isso, não há reconexão do estreito de Bering, entre a atual Rússia e o Alasca.
B) CORRETA. A questão exige relacionar a diminuição da extensão média do gelo oceânico no Ártico com a possibilidade
de abertura de novas rotas comerciais na região. Neste ano, inclusive, um dos primeiros navios de casco reforçado, sem o
auxílio de um quebra-gelos, navegou pela região. Isso acarretará a vigilância e monitoramento ambiental e defesa, pois a
tendência é que o tráfego, assim como a exploração de recursos naturais, aumentem. De acordo com o mapa, a extensão
do gelo oceânico ártico diminuiu em 2018 – em comparação com a média entre 1981 e 2010. Isso acarretará a abertura
de novas rotas marítimas ligando a Eurásia, via Oceano Ártico, e, possivelmente, o continente americano à Eurásia.
C) INCORRETA. O aluno que assinala esta alternativa não interpretou corretamente as dinâmicas que afetam o fluxo por
diferentes modais de transporte na região. A diminuição da extensão média do gelo oceânico no Ártico não afeta a voos
internacionais. Atualmente, inclusive, aeronaves civis a jato cruzam o oceano Ártico ligando a Eurásia ao continente ame-
ricano. Provavelmente, haverá crescimento do número de operações aéreas militares, uma vez que será um novo espaço
aéreo a ser vigiado e defendido no futuro.
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D) INCORRETA. O aluno que assinala esta alternativa não associou corretamente as mudanças em processo representadas
no mapa e suas consequências nas localidades afetadas, pois em razão da menor extensão média do gelo oceânico
no Ártico, os portos escandinavos não ficarão isolados, mas, ao contrário, terão maior acesso ao norte do continente
eurasiático.
E) INCORRETA. O aluno que assinala esta alternativa não interpretou corretamente as mudanças apresentadas no mapa,
pois, ao contrário do que se afirma, a menor extensão média de gelo oceânico no Ártico acarretará maior pressão para a
exploração de petróleo e gás natural na região. As forças armadas russas já estão montando bases militares com maior
frequência na região e há uma pressão internacional pelo mapeamento e determinação de áreas de exploração para cada
país, de acordo com a Zona Econômica Exclusiva no Ártico.
A) CORRETA. No texto apresentado, é estabelecida uma relação entre desenvolvimento tecnológico e democracia. As
novas tecnologias proporcionaram o maior acesso aos espaços virtuais, onde ocorrem os debates públicos e circulam
informações, opiniões e ideias. Ao propiciar o acesso a esses espaços de debate e informação, amplia-se a participação
cidadã e, consequentemente, estimula-se uma democracia digital. A participação cidadã é, portanto, o engajamento, ou
envolvimento, dos indivíduos no que se refere à vida pública.
B) INCORRETA. O aluno que assinala esta alternativa associa a aproximação dos cidadãos, citada no texto, a uma aproxi-
mação geoespacial. Contudo, a aproximação à qual o texto se refere é propiciada pelos meios digitais, portanto, não é
física.
C) INCORRETA. O aluno que assinala esta alternativa relaciona a presença das novas tecnologias no cotidiano contempo-
râneo a um processo de alienação dos indivíduos. Embora essa possa ser uma interpretação válida dos efeitos desses
meios de comunicação, a cidadania, segundo o texto, não se molda por meio da alienação, mas sim por meio da partici-
pação ativa dos indivíduos na vida pública da sociedade.
D) INCORRETA. O aluno que assinala esta alternativa associa os meios de comunicação digitais à globalização, sem atentar
ao que a alternativa de fato sugere. Embora a globalização seja um fenômeno importante para explicar a aproximação
virtual dos indivíduos, o texto não sugere uma globalização da democracia em si, mas uma ampliação da participação
cidadã nos países já democráticos.
E) INCORRETA. O aluno que assinala esta alternativa identifica no conceito de aproximação uma possibilidade de estrei-
tamento dos vínculos sociais, contudo, esse aspecto não está relacionado à construção da cidadania nos meios digitais,
uma vez que não basta estabelecer relações interpessoais, ou seja, estreitar vínculos sociais para promover a cidadania.
É necessário, para tanto, examinar e debater temas em conjunto; em outros termos, estimular o engajamento dos indiví-
duos que compõem a sociedade.
A) INCORRETA. O aluno que assinala esta alternativa associa as necessidades de adaptação dos indivíduos ao processo
evolutivo, contudo, para Nietzsche, a memória não resulta da evolução do homem enquanto espécie, tal como acreditam
os teóricos evolucionistas, e sim de um jogo de forças que tornam necessário ao homem o armazenamento de informa-
ções relativas ao convívio social.
B) CORRETA. Segundo Nietzsche, a construção de uma memória está associada às necessidades de adaptação do indi-
víduo. A memória, para o filósofo, não possui origem em uma data e momento específicos, mas sim resulta de uma série
de acasos que forçam o indivíduo a criar uma memória para armazenar as regras necessárias para a convivência em
grupo. Esses acasos são, sobretudo, pautados na dor e no sofrimento.
C) INCORRETA. O aluno que assinala esta alternativa considera que os indivíduos memoriosos, segundo Nietzsche, foram
constituídos de maneira pacífica, podendo ter associado essa ideia ao conceito de “domesticação” presente no texto.
Contudo, essa domesticação da razão e da moral advém de um processo doloroso, que obriga o indivíduo a consolidar
uma memória para conseguir permanecer em comunidade.
D) INCORRETA. O aluno que assinala esta alternativa atribui ao trecho “a criação de um homem memorioso, de uma razão
domesticada” o significado de que a memória é produto da razão, sendo domesticada por ela. Contudo, para Nietzsche,
a memória não é construída racionalmente, pois resulta do acaso. Dessa forma, o indivíduo não escolhe racionalmente
construir sua memória, mas sim é levado a tal.
E) INCORRETA. O aluno que assinala esta alternativa compreende que há um desejo de adaptação do indivíduo que o faz
construir, conscientemente, uma memória. Contudo, essa memória é construída de maneira inconsciente, pois resulta de
processos sobre os quais o homem não possui controle. Conforme evidencia o texto: “a criação de um homem memo-
rioso, de uma razão domesticada e de uma consciência moral não foi uma meta a ser alcançada”.
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