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Emílio Carlos Sitoe

Inácio Mário Ussivane

Marta Fernando Sitoe

Neusa Bento Macuacua

Palmira Jacinto Monjane

Particularidades físico-geográficas da Africa meridional

Licenciatura em Geografia/ Laboral

Universidade Save

Chongoene

2022
Emílio Carlos Sitoe
Inácio Mário Ussivane
Marta Fernando Sitoe
Neusa Bento Macuacua
Palmira Jacinto Monjane

Particularidades físico-geográficas da Africa meridional

Licenciatura em Geografia/Laboral

Trabalho a ser apresentado no


Departamento de Ciências Naturais e
Exatas, Extensão de Chongoene, no
âmbito avaliativo na cadeira de
Geografia Regional I sob orientação do
MSc: Nelson Filipe.

Universidade Save

Chongoene

2022
Índice
0.0. Introdução.......................................................................................................................3

1.0. Objectivos.......................................................................................................................5

1.1. Geral:...........................................................................................................................5

1.2. Específicos:..................................................................................................................5

2.0. Metodologia....................................................................................................................5

3.0. As particularidades físico-geográficos da Africa meridional..........................................5

3.1. Localização..................................................................................................................5

3.2. Base e estrutura geológica...................................................................................................6

3.3 Estrutura orográfica..............................................................................................................7

3.4. Aparelho climático e sua dinâmica.....................................................................................8

3.4.1. Clima tropical húmido..................................................................................................8

3.4.2. Clima tropical seco.......................................................................................................8

3.4.2 Clima tropical de altitude..............................................................................................8

3.4.3. Clima desértico quente.................................................................................................9

3.4.4. Clima tropical semi-árido.............................................................................................9

3.4.5. Os factores que influenciam na dinâmica climática da Africa meridional...............9

3.5. Características da rede hidrográfica da Africa meridional..................................................9

3.6. Estrutura da biodiversidade...............................................................................................10

3.7. Relação entre as características físico-geográficas e sua influência sobre o espaço


geográfico.................................................................................................................................11

4.0 Os principais recursos minerais e energéticos e sua influência no desenvolvimento


regional.....................................................................................................................................13

4.1. Importância dos recursos minerais no desenvolvimento regional.................................13

5.0. Conclusão......................................................................................................................15

6.0. Referencias Bibliográficas............................................................................................16


0.0. Introdução

A Africa meridional é uma região que encontra-se situada no hemisfério meridional e no


hemisfério oriental.

Os processos geológicos levam à uma formação de uma determinada estrutura geológica.


Processos geomorfológicos criaram as actuais formas de relevo. A partir da interacção do
clima, solos e a morfologia resultam as condições para o desenvolvimento dos seres vivos.
(Dos Muchangos, 1999).

Em toda Africa Meridional ocorrem elementos estruturais ou componentes das regiões tais
como o relevo, o clima, a água, o solo, a vegetação e a fauna que em conjunto, sob influência
de determinados factores, imprimem uma marca própria aos territórios e condicionam as
formas de utilização dos recursos naturais tais como o relevo, o clima, a água, o solo, a
vegetação e a fauna que em conjunto, sob influência de determinados a factores, imprimem
uma marca própria aos territórios e condicionam as formas de utilização dos recursos
naturais.

Portanto no presente trabalho pretende-se compreender as particularidades fisico-geograficas


da Africa meridional e, estabelecer as relações existentes entre os elementos físico-
geográficos, tais elementos são os seguintes; geológicos, geomorfológicos, climáticos,
hidrológicos e biogeográficos.
1.0. Objectivos
1.1. Geral:
 Compreender as particularidades físico-geográficas da Africa meridional;

1.2. Específicos:
 Localizar geograficamente a Africa meridional e suas fronteiras;
 Identificar a sua estrutura geológica e orográfica;
 Descrever o seu parelho climático e a sua dinâmica;
 Caracterizar as redes hidrográficas da Africa meridional;
 Identificar a estrutura da biodiversidade Africa meridional;
 Relacionar as características físico-geográficas e sua influência sobre o
espaço; geográfico;
 Identificar os principais recursos minerais e energéticos e a sua influência
no desenvolvimento.

2.0. Metodologia
Para a realização de qualquer trabalho cientifico deve recorrer-se a pesquisa bibliográfica que
e aquela que se realiza, segundo severino (2007), a partir do registro disponível, decorrente
de pesquisas anteriores, em documentos impressos, como livros, artigos, teses etc. Utilizam-
se dados de categorias teóricas já trabalhadas por outros pesquisadores e devidamente
registrados. Os textos tornam-se fontes dos temas a serem pesquisados. O pesquisador
trabalha a partir de contribuições dos autores dos estudos analíticos constantes dos textos
(SEVERINO, 2007, p.122).

Também recorremos algumas fontes devidamente identificadas e, a um aplicativo chamado


passei-directo disponibilizado pelo Google play-store.

3.0. As particularidades físico-geográficos da Africa meridional


3.1. Localização
Africa meridional encontra-se situada no Hemisfério meridional e no Hemisfério Oriental.

Limites e suas fronteiras:


Norte: Republica Democrática do Congo

Nordeste: Tanzânia

Sul: Confluência dos oceanos indico e Atlântico

Este: Oceano Indico

Oeste: Oceano Atlântico

Fig; Mapa da Africa meridional

3.2. Base e estrutura geológica


A base e estrutura geológica da Africa meridional resultou da conjugação entre os processos e
fenómenos endógenos (magmatismo, metamorfismo, tectonismo e vulcanismo) e de pressões
Exógenos como (meteorização e a segmentação) tendo-se seguido uma serie de deformações
e consequentemente consolidação da crusta terrestre.

Por outras, a actual estrutura físico-geográfica da Africa meridional resulta de um longo


processo de desenvolvimento histórico da Terra, que teve início no Pré-câmbrico e se
prolonga ate hoje.

Em relação a estrutura geológica a Africa meridional apresenta três grandes unidades,


nomeadamente: os maciços antigos, as bacias sedimentares e os dobramentos modernos.
Os maciços antigos são as estruturas geológicas mais antigas, que resultaram através dos
movimentos vulcânicos que ocorreram nos tempos remotos. Exemplo: Maciços antigos da
Africa do sul, Angola (em Kassai e Mayombe).

As bacias sedimentares foram formadas através de detritos ou sedimentos resultantes do


desgaste, transporte e depositação das rochas magmáticas. Exemplo: Bacias sedimentares do
Calaari, Africa do sul, Angola, Moçambique, etc.

Os dobramentos modernos foram formados por antigas camadas de rochas, dobradas ou


enrugadas, apresentando grandes altitudes, vertentes escarpadas e abruptas, picos pontiagudos
e alinhamentos de cristas.

Há que realçar que os dobramentos modernos são constituídos pelo Pré-câmbrico e o


Fanerozoico, o primeiro foi responsável pela formação das grandes cadeias montanhosas, na
zona central da Africa meridional, uma das evidências é a formação do esqueleto das
principais montanhas de Moçambique, nomeadamente os complexos rochosos do chamado
Cratão Rodesiano, no Pré-câmbrico Inferior e o Cinturão Moçambicano, “Moçambique Belt”,
no Pré-câmbrico Superior.

E o fanerozoico é responsável pela uma vasta planície na faixa oriental ao longo da fixa
costeira e, na faixa ocidental, que se estende da Africa do sul ate na província de Cabo
delgado em Moçambique.

3.3 Estrutura orográfica


Os conjuntos orográficos actuais da Africa meridional estão intimamente ligados a sua
estrutura geológica, quer dizer, os maciços antigos, as bacias sedimentares e os dobramentos
modernos são os principais responsáveis pela configuração actual do relevo.

As características geomorfológicas são de uma maneira geral, as do rebordo oriental da


Africa meridional, onde se distingue uma faixa montanhosa que desce em degraus aplanados
até a planícies litorais tanto na faixa ocidental como na oriental.

Assim, de acordo com os conjuntos orográficos, identificam-se na Africa meridional os


seguintes grandes conjuntos; montanhas, planaltos, planícies e depressões.
Montanhas refere-se as altitudes que ultrapassam aos 1000 metros. Em termos de grandes
montes temos os Drakensbergs (Africa do sul), Binga (Moçambique), etc.

Planalto é um terreno extenso quase plano que apresenta altitudes que variam entre 200 a
1000 metros. Em termos de planaltos destacamos os seguintes; o planalto de Bié (Angola),
planalto moçambicano e o planalto de Lichinga.

Planície é a superfície que se estende em todo litoral, cujas altitudes não ultrapassam os 200
metros. As planícies apresentam a sua maior extensão na faixa oriental e ocidental que se
estende ao longo da faixa costeira. Exemplo: planície do Limpopo, Zambeze, etc.

Depressões são altitudes inferiores a 0 metro ou seja abaixo de nível médio das águas do
mar. Em termos de depressões merece destaque a depressão do Niassa, do Xai-Xai, etc.

3.4. Aparelho climático e sua dinâmica


A Africa meridional devido ao seu enquadramento geográfico, é cortada pela linha do
Equador e tem maior parte de sua extensão situada na região intertropical, ela apresenta
predomínio de climas quentes.

Os tipos de clima predominante são; clima tropical (quente e húmido e, frio e seco), clima
tropical de altitude, clima desértico quente e, o clima subtropical.

3.4.1. Clima tropical húmido


Este clima ocupa quase a totalidade, isto é, maior parte do litoral, caracterizado por uma
época chuvosa mais longa que a seca. Onde as temperaturas médias anuais (TMA) variam
entre 24 e 26°C e a precipitacão vária entre 1000 e 1400mm/ano (Massalonga et al (2012).

3.4.2. Clima tropical seco


Faz sentir no interior dos territórios, caracterizado por uma época de seca mais prolongada
que a época chuvosa. As temperaturas médias anuais (TMA) ultrapassam 26°C e precipitação
é inferior a 800mm/ano.

3.4.2 Clima tropical de altitude


Localiza-se nas zonas mais altas dos países cujas chuvas são mais frequentes, por exemplo,
nas províncias do Niassa (Planalto de Lichinga), Manica (Cadeia de Chimanimani). As
temperaturas médias anuais (TMA) variam entre 18 e 20°C (fig. 9) e a precipitação é superior
a 1400mm/ano Massalonga et al (2012).

3.4.3. Clima desértico quente


Este tipo de clima é marcado pela pouca quantidade de chuva, elevadas temperaturas e
amplitude térmica diária também elevada. As temperaturas atingem ate 50 graus centígrados
durante o dia e 0 graus durante a noite.

3.4.4. Clima tropical semi-árido


Localiza-se no interior dos territórios e, em toda faixa ocidental. A pluviosidade é inferior a
400mm/ano. As temperaturas médias anuais são superiores a 26°C.

3.4.5. Os factores que influenciam na dinâmica climática da Africa meridional


 Correntes marítimas (quentes e húmidas e, frias e secas); ao longo da faixa oriental
da africa meridional o clima predominante é tropical húmido, visto que, esta região
está sob influência das correntes marítimas quentes de canal de Moçambique.
Diferentemente da faixa ocidental que esta sob influencia das correntes marítimas
frias de Benguela o clima predominante e semi-árido.
 Maritimidade e continentalidade; as regiões próximas a oceanos apresentam
predominante clima tropical húmido, diferentemente das regiões localizadas no
interior dos continentes. Isto ocorre em razão da maior evaporação das superfícies
líquidas.
 Latitude; as regiões próximas a linha do equador por serem muita aquecidas e,
consequentemente maior evaporação das superfícies liquidas apresentam abundancia
da precipitação. Ao contrário acontece com as regiões que estão distantes do equador;
 Altitude: as regiões que estão nas altas altitude apresentam temperaturas baixas. Isto
porque na troposfera a temperatura varia no sentido inverso com a altitude.

3.5. Características da rede hidrográfica da Africa meridional


Os cursos de água na Africa meridional refletem o tipo de clima (tropical) da região que o rio
atravessa, aliado às condições físico-geográficas. Regime dos Rios é a variação do nível de
caudal dum rio durante um certo período, pode ser semana, mês ou mesmo ano.
Em Africa meridional os rios têm anualmente um período de estiagem, onde os caudais dos
rios reduz-se e até alguns rios secam e um período que apresentam maiores caudais, isto é, na
época chuvosa.

Os rios que atravessam região intertropical por se tratar de uma região que tem distintamente
clima tropical húmido e seco ao longo do ano. No período chuvoso os caudais dos rios
aumentam provocando inundações as vezes e, na época seca o caudal diminui chegando
alguns a secar. Portanto, esses rios apresentam um regime periódico. Exemplo: rio Limpopo.

Entretanto, mesmos com esses condicionalismos climáticos há rios que tem um regime
constante, pois eles atravessam as regiões com abundancia da precipitação. Exemplo; o rio
Rovuma a norte de Moçambique.

Os rios que atravessam região desértica, apresentam um regime irregular, eles ocorrem
durante e apos as chuvas. As águas destes rios perdem-se por evaporação e por filtração.
Exemplo: rio Fish, que atravessa o deserto da Namíbia.

3.6. Estrutura da biodiversidade


Em virtude da ampla diversificação climática, a Africa meridional apresenta uma grande
diversidade de biomas. As condições climáticas vão determinar o tipo de ecossistema e, este
por sua vez determinam o tipo de fauna.

Floresta tropical: essa restringe a zona climática equatorial, entre as latitudes 10 N e S. É


uma região com abundancia de chuvas durante todo o ano.

Flora: árvores de grande porte, as epfitas, parasitam, trepadeiras estrangulastes.

Fauna: macacos, cobras, lagartos, morcegos, aves, moluscos, insectos, etc.

A Savana é uma formação vegetal baixa que se desenvolve nas regiões com fraca
precipitação. Esta região tem características pecualiares quanto ao seu regime climático.
Apresenta um clima sazonal, alternando o verão húmido e quente a muito quente com
inverno seco e frio a fresco.

A temperatura media anual é de cerca de 27 graus. A precipitação nas savanas situa-se ao


longo de um grandiente de 300 a 1500 mm por ano.
Flora: apresenta predominantemente ervas. Os arbustos e árvores são raros e bastantes
distanciados uns dos outros.

Fauna: Elefantes, Leões, Antílopes, Rinocerontes, Roedores, Zebras, tigres, etc.

Os desertos: são definidos como regiões onde as plantas sofrem da escassez de água devido a
baixa precipitação e a elevada evaporação durante a maior parte do ano. A evaporação pode
ser entre 7 a 50 vezes mais do que a precipitação.

Flora: Cactos

Fauna: Camelo, Cobras, Ratos, Aves, Aranhas, Escorpiões, Insectos, etc.

A Estepe encontra-se nas áreas onde predomina os climas semiáridos, portanto na faixa de
transição de climas mais húmidos para os desertos, ou seja, uma região semi-desértica. A
estepe é composta por uma vegetação herbácea e alguns arbustos, semelhante às pradarias,
todavia mais ressecada e mais esparsa.

3.7. Relação entre as características físico-geográficas e sua influência sobre o espaço


geográfico

Os factos e fenómenos no espaço geográfico não ocorrem nem agem isoladamente, possuem
uma conexão uns com os outros. Os aspectos físico-geográficos estão intimamente ligados
uns com os outros, ou seja, cada elemento geográfico exercem uma influência noutro.

Ora, para elucidar essa interconexão entre esses elementos vamos analisa-los a partir da base
geológica. Os elementos geológicos são os principais responsáveis pela configuração do
relevo ou conjuntos orográficos, ou seja, os conjuntos orográficos devem a sua existência a
estrutura geológica.

Na sequência, podemos notar que os conjuntos orográficos exercem maior influência no


aparelho climático, isto quer dizer, o relevo vai influenciar no comportamento dos elementos
do clima. O relevo é que vai determinar a quantidade da radiação solar, a humidade, a pressão
atmosférica, precipitação e a temperatura de uma determinada região.
Em relação a rede hidrográfica, dizer que o seu comportamento depende da estrutura
geológica, orográfica, do aparelho climático e da estrutura da biodiversidade. Por exemplo, a
estrutura geológica é um factor primário na formação dos solos, ela determinar as
propriedades físicas e químicas dos solos. Então, os solos vão influenciar no grau de retenção
e infiltração da água pelo solo e na sua forma do seu trabalho (erosão, transporte e
deposição). Os conjuntos orográficos influencia na velocidade das suas águas e no seu
aproveitamento socioeconómicos, como, na implementação da barragem hidroelétrica, na
navegação, etc.

O aparelho climático por sua vez vai determinar o regime dos cursos das águas, se o clima é
quente e húmido há maior abundancia da precipitação e por conseguinte os cursos de água
tem um regime constante, diferentemente da região onde o clima é frio e seco os cursos de
água vai apresentar um regime período.

A estrutura da biodiversidade também exerce influência na variação regional da


precipitação, significa que, uma região que apresenta vegetação densa, por ser uma região em
que há maior processo de evapotranspiração a precipitação também é abundante.

Ora, já fizemos referência sobre a estrutura geológica, orográfica, aparelho climático e a rede
hidrográfica, então importa estabelecer a relação entre esses elementos com a biodiversidade.
Relação a biodiversidade é preciso compreender que existe os chamados factores ecológicos
(temperatura, radiação solar, humidade, etc,) que são aqueles elementos do meio que agem
directamente sobre as espécies durante o seu ciclo de vida.

Todos esses elementos variam em função da altitude, isto quer dizer que, o relevo ou os
conjuntos orográficos vão determinar a quantidade da radiação solar, a temperatura e a
humidade. O aparelho climático de uma determinada região vai influenciar no tipo de
ecossistema a se desenvolver e, este por sua vez no tipo de fauna.

E a accão conjunta de todos esses elementos (geológicos, orográficos, climáticos,


hidrográficos e biogeográfico) vai dar uma determinada forma o espaço geográfico.
4.0. Os principais recursos minerais e energéticos e sua influência no desenvolvimento
regional
Os recursos minerais têm uma importância significativa para a sociedade de tal forma que as
fases da evolução da humanidade são divididas em função dos tipos de minerais utilizados:
idades da pedra, do bronze, do ferro etc.

A mineração é reconhecida internacionalmente como atividade alavancadora do


desenvolvimento, tendo grande participação no desenvolvimento econômico de muitas das
principais nações do mundo.

Os recursos minerais estão entre os recursos naturais mais importantes do Planeta, capazes de
ditar o desenvolvimento econômico e industrial de um país, pois fornecem matérias-primas
para os setores primário, secundário e terciário da economia.

Entretanto, recurso - é um bem útil que o homem preciso para satisfazer as suas
necessidades.

Mineral- é uma substância inorgânica natural com uma composição química e estrutura bem
definida.

A africa meridional é uma região riquíssima em termos de recursos minerais e, que estão
divididos em minerais energéticos, minerais metálicos e minerais não-metálicos.

Os principais minerais energéticos; Gás natural, petróleo bruto e carvão mineral.

Os principais minerais metálicos; Ouro, diamante, ferro, cobre, áreas pesadas, prata,
bauxita, cromo etc.

Os minerais não metálicos; mármore, grafite, florite, calcário, caulina, argila, bantonete,
pedras preciosas e semi-preciosas, etc.

4.1. Importância dos recursos minerais no desenvolvimento regional


Os recursos minerais são essenciais para a produção de bens de consumo, serviços e
infraestruturas que melhoram a qualidade de nossas vidas. Alguns dos benefícios da
mineração incluem o fornecimento de eletricidade confiável e de baixo custo, materiais
necessários para construir moradias, escolas, hospitais, estradas, pontes e aeroportos.
Além de fornecer matéria-prima, a mineração tem impacto positivo na economia. Vários
empregos são criados fornecendo um impulso que melhora a qualidade de vida e a economia
local, e contribui na arrecadação de impostos da região.

Os equipamentos eletrônicos utilizam diversos minerais como cobre, chumbo, quartzo, ouro,
tântalo, mica etc. As joias, relógios e smartphones não existiriam sem os minerais, uma vez
que têm na sua constituição ouro, prata, platina, cádmio, quartzo, ligas metálicas e podem
incluir pedras preciosas.

Os recursos minerais energéticos geram gasolina que serve de combustível para grande parte
dos automóveis que circulam no mundo, entre outros produtos dele derivados como parafina,
GLP, produtos asfálticos, nafta petroquímica, querosene polímeros, solventes, óleos
combustíveis, óleos lubrificantes, óleo diesel, polímeros plásticos e até mesmo
medicamentos.

De um modo geral, os recursos minerais são de extrema importância no desenvolvimento


regional, pois:

 Induz o desenvolvimento socioambiental regional e local;


 Gera empregos e meios de subsistência para as comunidades locais;
 Gera incremento na arrecadação fiscal;
 Promove o uso mais eficiente de energia;
 Promove a conscientização ambiental através dos programas de recuperação de áreas
degradadas;
 Propicia o desenvolvimento de novas tecnologias.
5.0. Conclusão
No contexto geológico da África Austral, a história do desenvolvimento do relevo da africa
meridional, é bastante longa e teve o seu início há mais de, pelo menos, 3.500 milhões de
anos. A sua estrutura resultou da conjugação e processos exógenos e endógenos em que se
registou uma série de fases de deformação, destruição e consolidação da crusta que
constituíram as bases para a formação de bacias epicratónicas.

A consolidação definitiva da crusta terrestre na África Austral teve lugar na transição do


Precâmbrico Superior para o Câmbrico, em que grandes regiões foram intensamente
deformadas.

No que diz respeito ao aparelho climático dizer que, em função da sua localizada geográfica
aliadas aos factores locais temos na africa austral um clima tropical que se divide em em
quente e húmido e, frio e seco, clima tropical semi-arido se regista ao longo da faixa
ocidental devido as correntes marítimas quentes.

E as condições hidrológicas são fortemente influenciadas pelo aparelho climático e sua


dinâmica, principalmente nas regiões onde os rios atravessam, tendo por isso regime
constante, período e irregular. É fundamental destacar que para alem dos factores
meteorológicos os cursos de são influenciados pelas condições físicas geográficas dessas
mesmas regiões, visto que essas em conjunto vão determinar a velocidade das suas águas, o
grau de retenção e infiltração da água e, no seu trabalho (desgaste, transporte, deposição).

Por forma a terminar, a que destacar que os recursos minerais fornecem matéria-prima para
elaboração dos elementos básicos do dia-a-dia de um indivíduo comum. Desde a hora em que
acordamos e nos preparamos para a rotina diária cuidando de nossa saúde e de nossa
aparência, os minerais estão presente
6.0. Referencias Bibliográficas
ARAUJO, João Victor et al. Mineralogia zinco. 2013. Disponível em:
<https://www.trabalhosfeitos.com/ensaios/Mineralogia-Zinco/619855.html>. Acesso em: 17
ago. 2019

ALBINO, R. J. (2012). Bases Geoambientais para a Gestão da Bacia Hidrográfica do rio


Umbeluzi-Moçambique. Maputo

Dos MUCHANGOS A. Moçambique, paisagens e regiões naturais. Maputo, Globo, 1999

Afonso, R. S., Marques, J. M. & Ferrara, M. (1998). A evolução geológica de Moçambique.


Instituto de Investigação Científica Tropical, Lisboa; Direcção Nacional de Geologia,
Maputo.

Manual compacto de geografia geral: ensino medio/ [Equipe Ridee]….1.ed- São Paulo:
Rideel, 2010.

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