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Microbiologia

 Saúde única: Meio Ambiente, Humanos e Animais.


 Visão do todo – visão holística.
o Interação: homem/ ecossistema. Homem/Animal
Fatores Sócio- fatores

Causas: Efeitos:
Desmatamento Mais pessoas, animais domésticos e
selvagens em contato próximo.
Queimadas Destruição do meio ambiente e habitats
naturais promovendo oportunidades de
novas doenças passarem de animal para
animal.
Práticas Agrícolas Intensivas Doenças podem se espalhar rapidamente
pelo globo.

Sócio – Ambiente
 Leishmaniose
o Áreas periurbanas
 Dengue
o Maior número de casos
 Malária

Fatores ambientais: AQUECIMENTO GLOBAL

 Impacto das mudanças climáticas recentes e futuras nas doenças transmitidas por
vetores.
o Enchentes e secas dificultando os controles de vetores.
o Temperatura: Aumento de 1°C pode influenciar na distância percorrida por
vetores.
O que ajuda na saúde única?
 Zoonoses; segurança alimentar; antibióticos; saúde animal; bem-estar único;
rastreabilidade; comércio seguro de produtos de origem animal.
Morfologia Bacteriana:
 Objetivos:
o Reconhecer as formas bacterianas
o Reconhecer os planos de divisão
o Reconhecer as estruturas e formas dos agentes.
 Tamanho:
o Tem vários tamanhos
o As bactérias podem variar de 0,2 a 2,0 μm de diâmetro e de 2 a 8 μm de
comprimento.
 Formas básicas:
o Cocos (esféricos)
o Bacilos em forma de bastão
o Espiraladas
 Arranjos e dimensões da célula bacteriana.
o Cocos – formas esféricas ou tendendo a esfericidade com a proximidade 1μm a
5 μm de diâmetro.
o A ocorrência de subtipos morfológicos é decorrente de dois fatores:
 Plano de divisão celular;
 Tendência ou não das células permanecerem agregados após a divisão
celular. O plano de divisão também determina o tipo de arranjo celular.
 Formas de cocos:
o Cocos isolados: apenas uma circunferência.
o Diplococos: duas circunferências juntas
o Estreptococos: fileirinha de circunferências
o Estafilococos: mais separados.
o Tétrades: quadradinhos
o Sárcinas: caixa de uvas;
 Bacilos:
 Formas de bacilos: possuem aproximadamente de 3 a 10 μm de comprimento e de 1 a
e μm de diâmetro.
o Podem ser encontrados isolados(bacilos), agrupados dois a dois (diplobacilos)
ou agrupados em cadeia (estreptobacilos).
o Bacilo: É uma gram-negativa, anaeróbica facultativa, responsável pela
calibacilose (Escherichia coli).
o Diplobacilos: dois bacilos juntos. É uma gram-negativa. Moraxella bovis.
o Estreptobacilos: vários bastonetes.
o Cocobacilos: um bacilo em forma de circunferência.

 Espiraladas: Comprimento que varia de 5 a 20 μm de diâmetro de 0,09 μm a 0,5 μm.


o Dividem-se em três morfológicos principais:
 Vibriões: em forma de bastonetes recurvados, e com mobilidade dada
por flagelos.
 Espirilos: possuem forma helicoidal (saca-rolhas), o corpo rígido e se
locomovem às custas de flagelos.
 Espiroquetas: possuem parede celular deformável e se locomovem às
custas de filamento axial.

Esta Foto de Autor Desconhecido está licenciado em CC BY-NC

Estruturas externas à membrana citoplasmática:


 Glicocálice/cápsula
o Substância organizada e firmemente aderida à parede celular → glicocálice
passa a chamar cápsula → determinada por coloração negativa; contribui para
a VIRULÊNCIA; aumenta a capacidade de invasão.
 Cápsula: são gram-negativas, contribui para a virulência.
 Mais organizada.
 Virulências: são a intensidade na qual a doença se manifesta.
o Substância não organizada e fracamente aderida à parede celular → rede
fibrina → glicocálice → passa a chamar CAMADA VISCOSA (substância
polimérica extracelular); desempenha papel de aderência.
 Menos organizada.
 Contém uma colinha, na verdade, a camada viscosa ser como cola.
 Secretada pela membrana celular e lançada para fora da membrana formando a parede
celular.
 É um polímero viscoso e gelatinoso composto de polissacarídeos e polipeptídio
(composição química varia de acordo com a espécie).
 Bactérias do mesmo gênero e espécie pode ou não apresentar cápsula.
 Funções:
o Capacidade de virulência bacteriana.
o Impede fagocitose das bactérias patogênicas capsuladas pelos linfócitos
fagocitários
o Capacidade de aderência
o Fonte de nutrição
 Fagocitose: processo de ingestão e destruição de partículas sólidas,
como bactérias ou pedaços de tecido necrosado, por células
ameboides chamadas de fagócitos [tem como uma das funções a
proteção do organismo contra infecções.]
o Pseudomonas aeruginosas: cápsula polissacarídica (glicocálice), ancora as
bactérias às células epiteliais dos hospedeiros, protege da fagocitose e da
atividade de alguns antibióticos como os aminoglicosídeos. Ex.: pode causar
endometrite em equinos, cistite e otite externa em cães.
o Campylobacter jejuni: cápsula que ajuda na adesão das células epiteliais do
intestino delgado além da produção de uma adesina que ajuda na fixação. Ex.:
Cães e gatos com diarreia,
 Flagelo (chicote)
o Ele da mobilidade às bactérias.
o Característico de célula procariótica.
o São longos (3- 12μm), delgados, ondulados e bem finos.
o Visíveis pela microscopia em campo escuro.
o Eles são tão finos que pra poder enxergar eles na microscopia óptica comum,
precisam ser bem corados por corantes flagelares.
o O diâmetro dos flagelos bacterianos pode variar de 12nm a 20nm (nanômetro).
o A estrutura do flagelo é composto por um corpo basal, e ele fica ancorado na
bactéria gram-negativa na membrana celular e na parede celular. Porque ele
tem 2 pares de anéis e como a peptídeoglicana é muito fina, precisa de 2 aneis,
pois tem o movimento de rotação muito forte, tem o bastão e o gancho.
o Diferente da gram-negativa: que tem somente 1 par de anel, pois a camada de
peptideoglicana é mais espessa, a parede celular é composta só por
peptideoglicana e não tem membrana da parede celular, bastão e o gancho.
o Sua função: motilidade.
o Movimentação para perto de um estímulo favorável. (atraentes ou positivo) ou
para longe de um estímulo desfavorável (repelente ou negativo) é denominada
de taxia.
o Quimiotaxia – estimulo químico (oxigênio, ribose, galactose)
o Fototaxia- estimulo de luz
o Esses estímulos são conhecidos por receptores localizados dentro ou logo
abaixo da parede celular.
o Motilidade:
 Pode ser observada no microscópio, em meio líquido – em gota entre
lâmina e lamínula.
 Pode ser também indiretamente revelada através do crescimento difuso
em meio de cultura semissólido.
 Proteína flagelar: Que é o antígeno H, permite diferenciar entres os
sorovares (variações dentro de uma espécie bacteriana).
 O que é Antígeno H????? Faz parte dos flagelos. É uma estrutura
esbelta do fio dos flagelos. O Antígeno H é composto pela proteína
flagelina, por isso é proteico. Diferente do Antígeno O, o H não faz
parte da parede celular nem é um antígeno somático.
o Fimbrias ou Pili
 Ela é externa, ela começa lá na membrana citoplasmática, atravessa a
parede, pela cápsula e extravasa.
 Faz função de adesão.
 Semelhantes a pelos.
 Presentes em bactérias gram-negativas
 Mais curtas, retas e mais finas que os flagelos.
 Constituída de proteínas polimerizadas Adezina (colinha) e Pilina (tipo
um muro).
 Surgem do citoplasma, se entende pela membrana plasmática, parede
celular e cápsula. (quando presente)
 Também podem apresentar Antígenos F (Fimbriais).
o Pili ou fimbrias sexuais:
 São fimbrias mais longas.
 Relacionados a mobilidade celular e transferência de material genético
(extracelular).
 Translocação bacteriana – pili aumenta por adição de unidades de
pilina e retrai quando as unidades são desmontadas.
 Transferência de material genético – pili utilizados na agregação
bacteriana para a a transferência de DNA.
 Pilus de conjugação ou sexuais
o Parede celular
 Estrutura complexa semirrígida
 Responsável pela forma
 Previne ruptura
 Mantém a pressão osmótica dentro da célula
 Possui de 10nm a 100nm de espessura. E composta por um muco
complexo também conhecido como mureina ou peptideoglicana →
forma e rigidez a bactéria
 Ela é composta por fragmentos de glicídios e por tetrapeptídeos.
 Clinicamente importante: confere a capacidade de algumas bactérias
causarem doença e pode ser local de ação antibiotióticos.

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