Exame Fisico Geral - 1 Parte - Semio 2 Semestre 2016-Rita Uchoa

UNIVERSIDADE FEDERAL DO ACRE
CURSO DE GRADUAÇÃO EM MEDICINA

DISCIPLINA: SEMIOLOGIA
EXAME FÍSICO GERAL –

1 PARTE
(ECTOSCOPIA)
Rita Uchôa
(rita.uchoa.acre@gmail.com)
Novembro - 2016
EXAME FÍSICO GERAL (ECTOSCOPIA)
Exame físico
geral
Exame
físico Anamnese
específico
A que se propõe o
exame físico geral?
Obtenção dos dados gerais

ECTOSCOPIA
Fora Ecto Olhar

Scopia
Espiar
“Olhar por fora”
VISÃO DO PACIENTE X VISÃO DO ESTUDANTE
ANSIEDADE, APREENSÃO E MEDO INSEGURANÇA E APREENSÃO

COMO SUPERAR A INSEGURANÇA ?
PREPARO TÉCNICO
E
EMOCIONAL
PREPARO TÉCNICO E PSICOLÓGICO
Preparo Preparo
Técnico Psicológico Estar imbuído do
Estudo prévio papel de médico
Inspeção
Ser gentil e
Percussão delicado
Ausculta
Palpação Principal
objetivo: ajudar
o paciente
COMO O ESTUDANTE DEVE SE COMPORTAR ?
Calma Organização
Competência
COMO O ESTUDANTE DEVE SE COMPORTAR ?

Pode continuar a fazer indagações (exceto em alguns
momentos)
Pode fazer novas perguntas (se necessário)
Deve informar ao paciente o que pretende fazer

APRENDENDO AS TÉCNICAS BÁSICAS DO EXAME FÍSICO
• Conselho de Osler aos seus alunos da Johns Hopkins
“Ensinar o olho a VER, o dedo a SENTIR e a orelha a ESCUTAR”

PRECAUÇÕES AO REALIZAR O EXAME FÍSICO
Uso do
jaleco
Lavagem Uso de Vacinação
das mãos luvas (máscaras e contra VHB
óculos de
proteção)
PRELIMINARES PARA ADEQUADA ECTOSCOPIA
Local Iluminação Posição do

adequado correta paciente
Área Instrumentos
descoberta e aparelhos
INSTRUMENTOS
SEMIOTÉCNICA DO EXAME FÍSICO GERAL

• Uso: VISÃO
Inspeção • Panorâmica ou Localizada
• Olho nu ou com auxílio de lupa
• Uso
Palpação • TATO (parte superficial) e
• PRESSÃO (parte profunda)
INSPEÇÃO
Comete-se MAIS
ERROS por NÃO
OLHAR do que por
NÃO SABER
NORMAS PARA A INSPEÇÃO

• ILUMINAÇÃO
• Mais adequada  luz natural (oblíqua)
• Atualmente  mais comum luz artificial
• Cor da luz  branca
• Intensidade suficiente
• Ambientes de penumbra  inadequados
• Inspeção de cavidades  foco luminoso
ROTEIRO
1. AVALIAÇÃO DO ESTADO GERAL

•Avaliação Conjunto de dados
exibidos pelo paciente
subjetiva
Estado
geral
Interpretação segundo a Bom Estado Geral (BEG)
experiência do médico Regular Estado Geral (REG)
Mau Estado Geral (MEG)
1. AVALIAÇÃO DO ESTADO GERAL
MEG: portador
BEG: Calmo, REG: alguma de doenças
postura ativa e manifestação debilitantes e
fácies atípica, que sugere com repercussão
sem sinais de alteração na clara à
doenças graves “normalidade” observação
clínica
ROTEIRO
2. FÁCIES
• Conjunto de dados exibidos na face do paciente
Traços
anatômicos
Expressão
fisionômica Fácies
Inclui: expressão do olhar, movimentos das asas do nariz e posição da boca

2. FÁCIES
• ATÍPICA (NORMAL)
• TÍPICA ...
ATÍPICA (NORMAL)
2. FÁCIES MIXEDEMATOSA
ANTES DEPOIS ANTES DEPOIS

2. FÁCIES HIPOCRÁTICA
2. FÁCIES RENAL
http://www.newhealthguide.org/Nephrotic-Syndrome.html
2. FÁCIES BASEDOWIANA
ANTES DEPOIS
2. FÁCIES LEONINA (LEPROMATOSA)
2. FÁCIES ADENOIDIANA
2. FÁCIES PARKINSONIANA (“MÁSCARA”)
2. FÁCIES ACROMEGÁLICA
http://radiopaedia.org/images/23593
http://www.diapedia.org/other-types-of-diabetes-mellitus/acromegaly
ANTES APÓS
http://www.boliendocrine.info/2013/08/ce-este-acromegalia.html
2. FÁCIES CUNSHIGÓIDE (“LUA CHEIA”)

2. FÁCIES MONGOLÓIDE
2. FÁCIES LUÉTICA
http://www.gesepfepar.com/propedeutica/exame-de-cabeca-e-pescoco/atlas/facies-luetica.html
2. FÁCIES MITRAL OU MITRALIS
2. FÁCIES DA DEPRESSÃO
2. FÁCIES NEUROTÓXICA (MIASTÊNICA OU DE HUTCHINSON)
2. FÁCIES DE PARALISIA FACIAL PERIFÉRICA

2. FÁCIES PSEUDOBULBAR
• Principal característica
• Súbitas crises de choro ou riso
• Involuntárias
• Paciente está consciente e tenta conter as crises
• Gera: aspecto espasmódico à face
2. FÁCIES ESCLERODÉRMICA (FÁCIES DE MÚMIA)
2. FÁCIES LÚPICA
2. FÁCIES PSEUDOBULBAR
• Principal característica
• Súbitas crises de choro ou riso
• Involuntárias
• Paciente está consciente e tenta conter as crises
• Gera: aspecto espasmódico à face
ROTEIRO
3. FALA E LINGUAGEM
Durante a anamnese  atenção para a linguagem

(principalmente a falada)
Alterações da fala
• Disfonia ou afonia (timbre)

• Dislalia (exemplo: troca de letras, gagueira, taquilalia)
• Disartria (incapacidade de articular as palavras até perda total da fala)
ROTEIRO
4. ATITUDE E DECÚBITO PREFERIDO

Comodidade
Posição adotada
pelo paciente no
leito ou fora dele
Hábito
por:
ATITUDE
Voluntárias ou Alívio de algum
involuntárias padecimento
Antálgica

Ortopnéica Passiva
Atitudes Voluntárias
Ortótono
Involuntárias
Genitopeitoral Opistótono
Atitudes
Emprostótono
Cócoras
Pleurotótono
Parkinsoniana Posição de gatilho
Torcicolo
Decúbitos Mão pêndula
Segmentos
4. ATITUDE
Ortopneia
4. ATITUDE
Genopeitoral
Cócoras
(Prece maometana)
Posição de quem está deitado

Atitude Parkinsoniana Decúbitos
(VENTRAL)
4. ATITUDE INVOLUNTÁRIA
Passiva
Ortótono
Involuntárias
Opistótono
Atitudes
Emprostótono
Pleurotótono
Posição de gatilho
Torcicolo
Segmentos
Mão pêndula
PASSIVA
ORTÓTONO
http://diariolaregion.com/web/regidor-guillermo-mattos-sigue-en-estado-de-coma/
http://medical-dictionary.thefreedictionary.com/_/viewer.aspx?path=davisTab&name=o080p0.jpg&url=http%3A%2F%2Fmedical-
di cti onary.thefreedictionary.com%2Forthotonus
OPISTHEN = PARA TRÁS
OPISTÓTONO TONUS = TENSÃO
EMPROSTÓTONO
EMPROSTHEN = PARA DIANTE
TONUS = TENSÃO
PLEUROTÓTONO PLEUROTHEN = DE LADO

TONUS = TENSÃO
POSIÇÃO EM GATILHO
4. ATITUDE INVOLUNTÁRIA DE SEGMENTO CORPORAL
TORCICOLOR MÃO PÊNDULA

ROTEIRO
5. POSTURA (ATITUDE E NA POSIÇÃO DE PÉ)
Postura Sofrível
IDOSO
https://ligadegeriatriaunicamp.wordpress.com/2015/12/15/o-envelhecimento-e-as-alteracoes-
Boa Postura Má Postura corporais/
5. POSTURA (ATITUDE E NA POSIÇÃO DE PÉ)
AFECÇÕES NA COLUNA VERTEBRAL
Posição Escoliose Posição Cifose Lordose

normal normal
ROTEIRO
6. MOVIMENTOS INVOLUNTÁRIOS (HIPERCINESIAS)
Movimentos Movimentos
Tremores Coreicos atetósicos Hemibalismo
(coréia) (atetose)
Asterixis
Mioclonias Mioquinias Tiques
(flapping)
Convulsões Tetania Fasciculações Distonias

Tremores
• Tremor de Repouso (https://www.youtube.com/watch?v=-Y3kex_8UoY )
• Tremor de Atitude ou Postural (https://www.youtube.com/watch?v=RrR-EtVZLf4)
• Tremor de Ação ou Intenção(doenças cerebelares)
• Tremor vibratório (emocional, hipertireoidismo, alcoolismo, neurossífilis)
PESQUISA DE TREMORES
• SEMIOTÉCNICA (DUASFORMAS)
• 1) Mãos estendidas
• palmas para baixo
• papel em cima
• 2) Levar um copo com uma
• das mãos da mesa à boca
Asterixis

• VÍDEOS
• Movimentos coreicos
• Coreia - https://www.youtube.com/watch?v=Y-Uq-zjmA6w
• Coreia - https://www.youtube.com/watch?v=mRp0SMN4xwE
• Atetose: https://www.youtube.com/watch?v=J_wIDm1_ax4&list=PL527FC5BCC5A93DE7
• Hemibalismo: https://www.youtube.com/watch?v=t9jcccWzVPs
• Mioclonia: https://www.youtube.com/watch?v=JvompC8zM-k
• Mioquinia: https://www.youtube.com/watch?v=YGnCsQRfWcM
• Asterixis (flapping): https://www.youtube.com/watch?v=RrR-EtVZLf4
• Tique: https://www.youtube.com/watch?v=voykOGwlc0E
• Convulsão - https://www.youtube.com/watch?v=j2MUnByfSUQ
• Tetania (Sinal de Trousseau): https://www.youtube.com/watch?v=pBPCX5kWfV8
• Fasciculações - https://www.youtube.com/watch?v=YDYtE3kL6O4
• Distonia: https://www.youtube.com/watch?v=nXGXQ0tykhA
ROTEIRO
7. BIÓTIPO (TIPO MORFOLÓGICO)
Ângulo de
• Pescoço Charpy
• Tórax
• MMSS, MMII
• Ângulo Charpy
• Musculatura
• Panículo adiposo
• Estatura (tendência)
Longelíneo Normolíneo Brevelíneo

http://www.leocastilho.com.br/?p=944
ROTEIRO
Brasil (Indivíduos adultos)
8. ALTURA (ESTATURA) • Altura mínima normal: 1,50 m
• Altura máxima normal (F): 1,80 m
• Altura máxima normal (M): 1,90 m
http://www.clinicamonpetit.com.br/rafael.php
http://www.abc.es/20100929/ciencia/descubren-genes-determinan-estatura-201009291757.html
http://ballke.lojavirtualfc.com.br/prod,IDLoja,17456,texto,balan%E7a,balanca
ROTEIRO
9. PESO CORPORAL / IMC IMC = Peso (Kg) / Altura2
VARIAÇÕES
DE PESO Magreza Caquexia Sobrepeso Obesidade
CORPORAL
 10-15% Acima do peso

Valores ponderais normal
padronizados Extrema magreza Doença
Comprometimento
do estado geral
Constitucional ou Grau I, II e III (IMC)

Patológica NORMAL=IMC ENTRE 20-24,9
Sobrepeso
• IMC = 25 a 29,9
Obesidade grau I
• IMC = 30 a 34,9
9. PESO CORPORAL  ICM
Obesidade grau II
• IMC = 35 a 39,9
Obesidade grau III
• IMC > 40
9. PESO CORPORAL  OBESIDADE
ANDRÓIDE GINECÓIDE
10. CIRCUNFERÊNCIA ABDOMINAL

NORMAL RISCO ALTO RISCO
MODERADO
HOMEM < 94 cm 94 – 102 cm > 102 cm

MULHER < 80 cm 80 – 88 cm > 88 cm
ROTEIRO
11. SINAIS VITAIS

• Temperatura corporal (oral, retal ou axilar)
• Pulso (Frequência cardíaca)
• Frequência respiratória
• Pressão arterial
http://ultradownloads.com.br/papel-de-parede/Batimentos-Abstratos/
11. SINAIS VITAIS: TEMPERATURA CORPORAL
Temperatura normal
• Oral: 36 a 37,4º C
• Retal: 36 a 37,5º C
• Axilar: 35,5 a 37,0o C
Hipotermia = Temperatura axilar < 35º C

11. SINAIS VITAIS: TEMPERATURA AXILAR

• SEMIOTÉCNICA
• Limpe o termômetro
• Corrija a temperatura do termômetro
• Enxugue a axila
• Termômetro no oco da axila
• Posição: antebraço sobre o peito
com a mão em direção ao ombro oposto
• Limpeza do termômetro
http://retroinformacion.blogspot.com.br/2010/11/control-de-temperatura-axilar.html
11. SINAIS VITAIS: PULSO
http://www.medtrng.com/cls/lesson_18.htm http://vivabemmovimentese.wordpress.com/page/2/
11. SINAIS VITAIS: PULSO

• Caso o pulso radial esteja filiforme
• Pulso carotídeo ou pulso femoral
• Outras artérias
• Temporal
• Braquial
• Poplítea
• Pediosa
• Tibial posterior (dorsal do pé)
11. SINAIS VITAIS: PULSO CAROTÍDEO

11. SINAIS VITAIS: PULSOS FEMORAL E TEMPORAL
Abaixo do ligamento inguinal,

http://nursing-skills.blogspot.com.br/2013/12/assessing-radial-pulse.html
medial à linha média
11. SINAIS VITAIS: PULSOS POPLÍTEO, PEDIOSO E TIBIAL POSTERIOR
Poplíteo
Decúbito Decúbito
dorsal ventral
Tibial
Pedioso posterior
http://escuela.med.puc.cl/paginas/cursos/tercero/integradotercero/apsemiologia/30_Pulso.html
11. SINAIS VITAIS: PULSOS
• PARÂMETROS IMPORTANTES
• Número (Frequência): NORMAL → 60-100 bpm
• Ritmo → Rítmico ou Arrítmico
• Intensidade (amplitude) → Cheio ou Fino
Frequência
Amplitude
Frequência e Regularidade
Braquial
11. SINAIS VITAIS: PULSO X FREQUÊNCIA CARDÍACA
PULSO
RITMO REGULAR FC ANORMAL RITMO

FC PAREÇA NORMAL ( OU ) IRREGULAR
AVALIAR
CONTAR 15 seg
CONTAR 60 seg PELA AUSCULTA
(X 4)
CARDÍACA
11. SINAIS VITAIS: PULSO x FREQUÊNCIA CARDÍACA
• Emoções, exercícios físicos, alimentação

↑FC • Doenças: Hipertireoidismo, febre, Ansiedade, estado
depressivo, Insuficiência cardíaca, sepse, Anemia
• Hipotireoidismo
↓FC • Bradiarritmias

Redução de valores
CICLO VITAL
RN
Média: 120 bpm
18 anos
Média: 70-75 bpm
http://catalog.flatworldknowledge.com/bookhub/reader/3728?e=zimmerman_1.0-ch01_s04

• MEDIDA PULSO: OXÍMETRO DE PULSO (POSSÍVEL)
Vantagens
Desvantagens
11. SINAIS VITAIS: ALTERAÇÕES DO PULSO
• Frequência Taquicardia Bradicardia

• Taquicardia (> 100 bpm) (> 100 bpm) (< 60 bpm)
• Bradicardia (< 60 bpm)

• Amplitude
• Filiforme (pulso fino)
• Frequência e amplitude
• Taquisfigmia (pulso fino e taquicárdico)
• Bradisfigmia (pulso fino e bradicárdico)
VARIAÇÕES DE RITMO VARIAÇÕES DE AMPLITUDE
Pulso bigeminado
Pulso Filiforme
Arritmia completa
11. SINAIS VITAIS: FREQUÊNCIA RESPIRATÓRIA

• Contagem do número de incursões diafragmáticas
• Dificuldades encontradas
• Expansibilidade diminuída → Palpar
Inspiração Expiração
http://pt.mashpedia.com/Ausculta%C3%A7%C3%A3o_pulmonar

AVALIAÇÃO RESPIRATÓRIA
OBSERVE (60 segundos)
Frequência: Ritmo: Profundidade 

Esforço
Normal, normal,
Normal ou respiratório 
Bradipnéia ou superficial ou
Anormal dispnéia
Taquipnéia profunda

• AVALIAÇÃO RESPIRATÓRIA
• Frequência respiratória (FR)
• Conte a FR em 60 segundos
• Modo: Inspeção visual ou ausculta sutil sobre a traquéia
• Adultos
• Normal: FR 14 a 20 vezes/minuto
• Padrão tranquilo e regular
11. SINAIS VITAIS: ALTERAÇÕES DA FREQUÊNCIA RESPIRATÓRIA
ESTADOS PATOLÓGICOS
↑ FREQ. RESPIRATÓRIA ↓ FREQ. RESPIRATÓRIA
• Pneumonia • Hipotireoidismo
• Embolia pulmonar • Bronquite crônica
• Febre
• Estados ansiosos
• Sepse
11. SINAIS VITAIS: PRESSÃO ARTERIAL (PA)

• Relaciona-se com o coração
• Traduz o sistema de pressão vigente
na árvore arterial
http://www.colegiovascodagama.pt/ciencias3c/nono/cardioresp4.html
11. SINAIS VITAIS: PRESSÃO ARTERIAL (PA)
Pressão arterial
http://www.euroclinix.com.pt/tensao-pressao-sistolica-diastolica.html http://www.cdc.gov/bloodpressure/about.htm
11. SINAIS VITAIS: MATERIAL PARA AFERIR A PA
Olivas auriculares
Manômetro
Receptores Pera
(Campânula e Diafragma)

• ESTETOSCÓPIO Olivas
Campânula
Aste de metal
Diafragma
Tubo de borracha
http://www.incoterm.com.br/home/show_page.php?id=3547

• ESFIGNOMANÔMETRO
Coluna Aneróide Eletrônico

de
mercúrio
PREPARO DO PACIENTE PARA AFERIR PA
Explicar
Ambiente calmo
Repouso mínimo: 5 minutos Silencioso
Temperatura confortável
Instruir: NÃO CONVERSAR

Dúvidas: esclarecimento
antes ou após
Fonte: VI Diretrizes Brasileiras sobre hipertensão arterial. 2010.
11. SINAIS VITAIS: PREPARO DO PACIENTE PARA MEDIR PA
30´
60´
30´

11. SINAIS VITAIS: POSIÇÃO DO PACIENTE PARA MEDIR PA

• Sentado
• Pernas descruzadas com os pés apoiados no chão
• Dorso recostado na cadeira e relaxado
• Braço
• À altura do coração (nível do ponto médio do esterno ou 4o espaço
intercostal)
• Livre de roupas, apoiado, com a palma da mão voltada para cima e o
cotovelo ligeiramente fletido.

11. SINAIS VITAIS: AFERIÇÃO APROPRIADA DA PA

• Obter a circunferência aproximadamente no meio do braço.
• Depois selecionar o manguito de tamanho adequado ao braço.


• 1º passo (até que ponto devo insuflar o manguito?)
• Sinta a artéria radial com os dedos de uma das mãos


• 1º passo (até que ponto devo insuflar o manguito?)
• Sinta a artéria radial com os dedos de uma das mãos
• Coloque o manguito 2 a 3 cm acima da fossa cubital (sem folgas)
• Insufle rapidamente o manguito até o pulso radial desaparecer
• Leia esta pressão e acrescente mais 20 ou 30 mmHg

• 2º passo
• Desinsufle o manguito
• Aguarde por 15-30 segundos
• Coloque a campânula ou diafragma do
estetoscópio suavemente sobre a artéria
braquial


• 2º PASSO
•2º passo
• Insufle novamente o manguito até o nível previamente determinado;
• Em seguida: desinsufle-o lentamente (2-3 mmHg/seg)
• Registre o nível de pressão em que são auscultadas as bulhas
cardíacas de pelo menos dois batimentos consecutivos (PAS);

•2º passo (medida da PA propriamente dita)

• Continue baixando lentamente a pressão até que as
bulhas fiquem abafadas e, em seguida, desapareçam
(para confirmar: ausculte por mais 20 a 30 mmHg) - PAD
• Depois: desinsufle rapidamente o manguito até zero


•3º passo (confirmação da PA aferida)
• Aguarde no mínimo um minuto e repita o procedimento de aferição
• Tire uma média das leituras da PA
• Caso as duas primeiras apresentem diferenças superiores a 5mm Hg
– Realize novas leituras
• A PA deverá ser medida nos dois braços
• ATENÇÃO
• Há pequenas diferenças nas PA entre MMSS
• Se houver uso de antihipertensivos OU sinais de
hipotensão postural  Medir PA em três posições
• Rapidez de posição horizontal pra vertical =
pequenas alterações (PAS dominui ou fica
inalterada e PAD aumenta)
Classificação da pressão arterial de acordo com a
medida casual no consultório (> 18 anos)

• NÍVEIS NORMAIS E ANORMAIS DE PA

• DIAGNÓSTICO DE HIPERTENSÃO ARTERIAL
• Nível de pressão acima do normal
• Pelo menos em 2 consultas após a triagem inicial
• HIPOTENSÃO ARTERIAL
• Níveis pressóricos abaixo dos normais
• Hipotensão ortostática ou postural

• PROBLEMAS ESPECIAS PARA MEDIR PA
• Paciente apreensivo
• Braços obesos ou muito magros
• Arritmias
ROTEIRO
12. MARCHA
Alt. revestimento cutâneo dos Calosidades, queratoses,
Causas de Alterações
pés alterações tróficas
Transtornos do sistema vascular Claudicação intermitente =
isquemia de uma extremidade
Alt. aparelho locomotor Artroses, artrodeses,
encurtamento da perna
Alterações do SNP Polineuropatia
Alt. medulares e de raízes Tabes, hérnia de disco

nervosas
Alterações do SNC
12. MARCHA
• DISTÚRBIOS DA MARCHA (DISBASIAS)
• Marcha helicópode, ceifante ou hemiplégica
• https://www.youtube.com/watch?v=ggGquuVlFTE
• https://www.youtube.com/watch?v=GCs0U8PHShc
• Marcha anserina ou de pato
• https://www.youtube.com/watch?v=l56w8StrthE
• Marcha parkinsoniana
• https://www.youtube.com/watch?v=Pv5VwI5GGMw
• Marcha cerebelar, atáxica ou do ébrio
• https://www.youtube.com/watch?v=1C3hvOyPB9A
12. MARCHA
• DISTÚRBIOS DA MARCHA (DISBASIAS)
• Marcha escarvante
• https://www.youtube.com/watch?v=-Dusn7cSh0U
• Marcha em tesoura ou espástica
• https://www.youtube.com/watch?v=rb3t1DjsMEE
• Marcha claudicante
ROTEIRO
13. DESENVOLVIMENTO FÍSICO
Determinação Prática  suficiente AVALIAÇÃO SIMPLIFICADA
exata (Sexo e Idade)

Elementos básicos:
Estudo
antropométri altura e estrutura somática
co rigoroso
ALTURA ESTRUTURA SOMÁTICA
comparar com as NÃO há tabelas (Inspeção global +
medidas da Desenvolvimento osteomuscular)
tabela e gráficos
13. DESENVOLVIMENTO FÍSICO: ALTURA POR SEXO E IDADE
Sexo Feminino Sexo Masculino
http://www.misodor.com/CRESC.php
13. DESENVOLVIMENTO FÍSICO: AVALIAÇÃO DA ESTRUTURA SOMÁTICA

Normal
Desenvolvimento
Constituição corporal frágil e delgada

(ossatura fina, musculatura pouco
Hábito grácil desenvolvida).
Altura e peso abaixo dos níveis normais
Infantilismo físico Persistência anormal das
características infantis na idade adulta
Hiperdensenvolvimento Praticamente sinônimo de gigantismo
Hipodesenvolvimento Confunde-se com nanismo

Aguardem a próxima aula ...

• REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
• Bickley, Lynn S. Bates Propedêutica Médica. In _________ Sinais
vitais, 8ª Ed. Guanabara Koogan, pág. 67 a 74, 2005.
• VI Diretrizes Brasileiras sobre hipertensão arterial. 2010.
• Porto, Celmo Celeno. Pressão arterial. In _______ Exame clínico-
Bases para a prática médica. 6ª Ed. Guanabara Koogan, 2011, pág.
256-266.
• Ministério da Saúde. Profissionalização dos auxiliares de
enfermagem-caderno do aluno. Fundamentos de enfermagem. 2003.
Disponível em
http://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/profae/pae_cad3.pdf
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
• Celmo Celeno Porto. Técnicas Básicas do Exame Físico. In:
__________ Exame Clínico – Bases para a prática médica. 6ª Edição.
2008. Guanabara Koogan. pág. 166-176.
• Celmo Celeno Porto. Exame físico geral. In: __________Exame
Clínico. Bases para a prática médica. 6ª Edição. 2011. Guanabara
Koogan. Capítulo 8, pág. 177-242.

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CURSO DE GRADUAÇÃO EM MEDICINA

EXAME FÍSICO GERAL –

Obtenção dos dados gerais

Fora Ecto Olhar

VISÃO DO PACIENTE X VISÃO DO ESTUDANTE

ANSIEDADE, APREENSÃO E MEDO INSEGURANÇA E APREENSÃO

COMO SUPERAR A INSEGURANÇA ?

COMO O ESTUDANTE DEVE SE COMPORTAR ?

COMO O ESTUDANTE DEVE SE COMPORTAR ?

Pode fazer novas perguntas (se necessário)

Deve informar ao paciente o que pretende fazer

APRENDENDO AS TÉCNICAS BÁSICAS DO EXAME FÍSICO

• Conselho de Osler aos seus alunos da Johns Hopkins

“Ensinar o olho a VER, o dedo a SENTIR e a orelha a ESCUTAR”

PRECAUÇÕES AO REALIZAR O EXAME FÍSICO

PRELIMINARES PARA ADEQUADA ECTOSCOPIA

Local Iluminação Posição do

SEMIOTÉCNICA DO EXAME FÍSICO GERAL

NORMAS PARA A INSPEÇÃO

1. AVALIAÇÃO DO ESTADO GERAL

1. AVALIAÇÃO DO ESTADO GERAL

Inclui: expressão do olhar, movimentos das asas do nariz e posição da boca

ANTES DEPOIS ANTES DEPOIS

2. FÁCIES CUNSHIGÓIDE (“LUA CHEIA”)

2. FÁCIES DE PARALISIA FACIAL PERIFÉRICA

Durante a anamnese  atenção para a linguagem

• Disfonia ou afonia (timbre)

4. ATITUDE E DECÚBITO PREFERIDO

4. ATITUDE E DECÚBITO PREFERIDO

Posição de quem está deitado

PLEUROTÓTONO PLEUROTHEN = DE LADO

4. ATITUDE INVOLUNTÁRIA DE SEGMENTO CORPORAL

TORCICOLOR MÃO PÊNDULA

Posição Escoliose Posição Cifose Lordose

Convulsões Tetania Fasciculações Distonias

6. MOVIMENTOS INVOLUNTÁRIOS (HIPERCINESIAS)

6. MOVIMENTOS INVOLUNTÁRIOS (HIPERCINESIAS)

6. MOVIMENTOS INVOLUNTÁRIOS (HIPERCINESIAS)

Longelíneo Normolíneo Brevelíneo

 10-15% Acima do peso

Constitucional ou Grau I, II e III (IMC)

Obesidade grau III

9. PESO CORPORAL  OBESIDADE

10. CIRCUNFERÊNCIA ABDOMINAL

HOMEM < 94 cm 94 – 102 cm > 102 cm

11. SINAIS VITAIS

11. SINAIS VITAIS: TEMPERATURA CORPORAL

Hipotermia = Temperatura axilar < 35º C

11. SINAIS VITAIS: TEMPERATURA AXILAR

11. SINAIS VITAIS: PULSO

11. SINAIS VITAIS: PULSO CAROTÍDEO

11. SINAIS VITAIS: PULSOS FEMORAL E TEMPORAL

Abaixo do ligamento inguinal,

11. SINAIS VITAIS: PULSO X FREQUÊNCIA CARDÍACA

RITMO REGULAR FC ANORMAL RITMO

11. SINAIS VITAIS: PULSO x FREQUÊNCIA CARDÍACA

• Emoções, exercícios físicos, alimentação

11. SINAIS VITAIS: PULSO x FREQUÊNCIA CARDÍACA

11. SINAIS VITAIS: PULSO x FREQUÊNCIA CARDÍACA

11. SINAIS VITAIS: ALTERAÇÕES DO PULSO

• Frequência Taquicardia Bradicardia

• Bradicardia (< 60 bpm)