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ÍNDICE
1. 1. INTRODUÇÃO
1. 1.1 OBJETIVOS
1. 1.1.1 Objetivos Gerais
2. 1.1.2 Objetivos Específicos
2. 2. DESENVOLVIMENTO
1. 2.1 O CUBO MÁGICO
3. 3. NOÇÕES BÁSICAS
4. 4. MÉTODO DE CAMADAS: PASSOS PARA
SOLUCIONAR O CUBO MÁGICO.
5. 5. UM BRINQUEDO, MUITOS BENEFÍCIOS.
6. 6. O CUBO MÁGICO E A MATEMÁTICA.
7. 7. METODOLOGIA
8. 8. ANÁLISE E DISCUSSÃO DOS
RESULTADOS
9. 9. CONSIDERAÇÕES FINAIS
10. 10. REFERÊNCIAS
11. 11. ANEXOS
RESUMO
O Cubo Mágico como ferramenta pedagógica é conhecido por quem o estuda
mais afundo, por desenvolver inúmeros significados cognitivos, sociais e
mentais. Por isso alguns autores acreditam que esse tipo de quebra-cabeça deve
ser trabalhado em escolas desde a fase inicial das crianças no âmbito escolar. No
ensino médio, trabalhado na Matemática, pode desenvolver inúmeros benefícios
como concentração, autoestima, raciocínio lógico, entre outros. Uma das
principais características que um praticante de Cubo Mágico precisa ter ou
desenvolver é o raciocínio lógico, onde o mesmo deve estar atento as sequências
lógicas para em seguida realizar os movimentos e dar sequência a montagem
deste quebra-cabeça. No decorrer do tempo o aluno vai desenvolvendo o
raciocínio e, consequentemente, este se torna um aspecto positivo, pois influencia
o comportamento na escola, inclusive aumenta o rendimento da aprendizagem
influenciando nas médias escolares. O presente trabalho mostra que o Cubo
Mágico influencia no desenvolvimento de muitos benefícios nos alunos que o
praticam, aumentando o apreço pela disciplina.
Palavras-chave: Cubo Mágico; Matemática; Benefícios.
ABSTRACT
The magic cube as a pedagogical tool is known to those who study it deeper into,
to develop numerous cognitive, social and mental meanings. So some authors
believe that this kind of puzzle to be worked in schools since the early stage of
children in schools. in high school, worked in mathematics, can develop
numerous benefits such as concentration, self-esteem, logical reasoning, among
others. one of the main features that a magic cube practitioner must have or
develop logical thinking is where it should be aware of the logical sequences to
then perform the movements and to follow up the assembly of this puzzle. over
time the aluo develops reasoning and hence it becomes a positive aspect, it
influences the behavior at school, including increases the yield of influencing
learning in school averages. this work shows that the magic cube influences the
development of the many benefits the students who practice, increasing the
appreciation of the discipline.
1.1. OBJETIVOS
1.1.1. Objetivos Gerais
O objetivo desse trabalho é mostrar a possível relação do cubo mágico com o
ensino da matemática no ensino médio, buscando argumentar os benefícios que
este pode trazer para o desenvolvimento dos alunos.
1.1.2. Objetivos Específicos
Apresentar o Cubo Mágico como uma mais nova ferramenta
pedagógica nas aulas de Matemática no Ensino Médio;
Para Cinoto (2012), o Cubo Mágico também pode ser conhecido por cubo de
Rubik e que este brinquedo é um quebra-cabeça em forma de cubo com seis
cores (uma para cada face), vinte e seis peças cubicas que se articulam entre si
devido ao um eixo central fixo (oculto dentro do cubo) dispostas numa
configuração 3x3x3 com mais de quarenta e três quintilhões de combinações
diferentes e apenas uma correta.
Fonte rubik.com
A beleza do cubo mágico é que quando você olha para um embaralhado
você sabe exatamente o que precisa fazer sem instrução. No entanto, sem
instrução é quase impossível de se resolver, fazendo com que ele seja
umas das invenções mais frustrantes e viciantes já produzidas. (ERNO
RUBIK)
E por toda essa complexidade, foi que esse incrível quebra-cabeça já apareceu
em obras de arte, vídeos famosos, filmes de Hollywood, teve o seu próprio
programa de TV, deu início a um novo esporte (speedcubing) e já até foi para o
espaço. E por tudo isso, o Cubo de Rubik influenciou o surgimento de cubos de
várias configurações como o 2x2x2, 4x4x4, 5x5x5, 6x6x6 e 7x7x7, 8x8x8,
9x9x9, 10x10x10 e similares.
3. NOÇÕES BÁSICAS
Para Cinoto (2012), de início, o praticante do cubo precisa ter a noção que as
peças centrais de cada face são fixas, ou seja, não saem do lugar. Elas giram em
torno delas mesmo.
Fonte rubik.com
As peças centrais de cada face estão presas ao eixo central, por isso elas não
saem do lugar, elas giram em torno delas mesmo e, por exemplo, se no cubo o
branco está oposto ao amarelo, o branco sempre será oposto do amarelo, pelo
fato se serem fixo no eixo.
Com o cubo desmontado observa-se que existem três tipos de peças, peças
“centro da face”: são as peças fixas ao eixo central, elas possuem apenas uma
cor. As peças “do meio”: são as peças que ficam no meio dos outros dois tipos de
peças, essas possuem duas cores. E as peças “do canto”: são as peças que ficam
nos cantos (vértice) do cubo, já essas possuem três cores.
Então, por elas serem diferentes, não tem como, por exemplo, permutar uma peça
“do meio” para o lugar da peça “do canto”. Chegando à conclusão que, peças “do
canto” só permuta de lugar com peças “do canto” e peças “do meio” com peças
“do meio”.
Como as peças “centro da face” são fixas, isso nos indica que cada peça tem seu
lugar predestinado no cubo. Então, por exemplo, uma peça “do meio” de cor azul
e amarelo tem que ficar entra o centro azul e o centro amarelo.
Assim, uma peça “do canto” de cor branco, vermelho e verde tem que ficar no
canto entre o centro branco, centro vermelho e centro verde. Sendo assim, as
noções básicas do cubo se define em levar cada peça o seu devido lugar. No
método de camadas é justamente isso, levar peça por peça, uma por uma o seu
lugar por meios de algoritmos predefinidos.
Montar uma cruz branca com o centro amarelo. Essa cruz será jogada para a face
inferior, posteriormente, dando origem a uma cruz inteira branca. Após a cruz
pronta, é preciso que os dois blocos mais superiores de cada face lateral do cubo
(que correspondem às pontas da cruz) tenham a mesma cor também. Pra isso, é
preciso girar a camada de cima (a da cruz) até que os blocos combinem em uma
das faces laterais. Quando a cor de um bloco da camada de cima combinar com a
cor do bloco central de uma face lateral, essa camada deverá ser invertida para
baixo (2F), uma a uma. Assim obtém-se a cruz branca completa na face inferior.
Completar a face inferior branca, ou seja, montar "os cantos" da camada inferior.
A partir daqui, é preciso manter a face branca sempre para baixo, por uma
questão de orientação. Procurar na camada superior blocos que contenham 1 lado
branco. Esse lado branco pode estar virado para cima ou para a face lateral. Antes
de começar o movimento, sempre posicionar o bloco entre os centros das cores
que ele possui.
Fonte montarcubomagico.com.br
PASSO 03:
Posicionar os blocos dos cantos da camada do meio. Procurar na camada superior
os blocos que não têm amarelo e posicioná-los, antes de começar o movimento,
combinando qualquer cor com o seu centro.
Movimento:
C (para o lado que afaste o bloco do lado para o qual ele precisa ir) -
E ou D (para o lado onde não está o bloco que eu quero mexer,
trazendo os blocos brancos para frente) - C (no mesmo sentido
anterior) - E ou D (idem, para levar os blocos brancos para baixo)
Nesse ponto, um bloco branco subiu. Aplicar a mesma sequência do passo 3, sem
esquecer de posicionar o bloco branco entre os seus centros antes de começar.
Repetir o passo 4 até completar a camada do meio.
Casos inesperados:
Formar uma cruz amarela. A forma como se segura o cubo antes de fazer o
movimento depende do número de faces amarelas já presentes na cruz:
Fonte montarcubomagico.com.br
PASSO 07:
Fonte montarcubomagico.com.br
5. UM BRINQUEDO, MUITOS BENEFÍCIOS.
Para Jung (1972) os sentimentos propiciam a capacidade de pensar e sentir.
Assim o professor deve buscar a educação para o afeto, desenvolver uma
personalidade mais saudável e estabelecer melhores relações interpessoais.
É nisso também que o cubo mágico revela a sua importância, pois promove
situações de ensino-aprendizagem, aumentando a construção do conhecimento,
introduzindo uma atividade lúdica e prazerosa, desenvolvendo a capacidade de
iniciação, ação ativa e motivadora. Além de ter uma boa base matemática, sendo
este também um instrumento da linguagem da ciência, da técnica e do
pensamento organizado.
Dentro da Análise Combinatória diversos são os desafios que podem ser levados
aos alunos, que vão desde a permutação de uma ou mais peças, já inclusas nos
passos de montagem do cubo, até o número de combinações possíveis do Cubo
Mágico.
Para aferir a interação com professor e apreço pela disciplina após a aplicação do
Cubo nas aulas, foi utilizado uma pesquisa entre os alunos participante. Para
averiguar o desempenho escolar foram utilizadas as médias de duas turmas de 1ª
série do Ensino Médio (da que participou da aplicação e de outra que não
participou) do primeiro e segundo mês na disciplina de Matemática. Para
amostrar a utilização do Cubo em conteúdos matemáticos, foi utilizado uma
atividade proposta a turma participante da aplicação. Os dados foram analisados
através de estatística descritiva dos resultados obtidos pela pesquisa,
apresentando as comparações entre as turmas por demonstração das médias por
turmas.
1. Noções Básicas;