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Setembro 2 O incomparável Jesus

Evidências <mudar de câmera> No programa de hoje quero falar do maior assunto que eu
poderia tratar aqui na TV novo tempo, quero com muita reverência e respeito convidar você hoje
para conversarmos um pouco sobre a maior figura de todos os tempos <mudar de câmera> o
incomparável Jesus Cristo <imagem 1 e 2> o tema é inspirado no titulo de duas obras excelentes
sobre o assunto a primeira escrita por John Stott, famoso teólogo anglicano e a segunda de
autoria de Amin Rodor do qual tive o privilegio de ser aluno <volta para mim> Jesus é realmente
um personagem sem igual, único, de natureza incomparável. <colocar imagem 3 de Jesus junto
com GC> Tempos atrás um anônimo cristão escreveu <GC> “Aqui está um homem que nasceu
em uma vila obscura de uma mulher da classe trabalhadora. Ele cresceu em outra aldeia;
trabalhou em uma oficina de carpintaria e, aos 30 anos, começou uma carreira como pregador
itinerante. Nunca escreveu um livro, nunca teve uma família, até onde sabemos ele nunca foi
para a faculdade nem teve grandes conexões ou viajou mais de 200 km de casa ... e ainda
assim ... não temos outro mestre que tenha tão completamente eliminado o trivial, o falso de seu
ensinamento, que selecionou apenas o eterno e o universal e os combinou em um ensino onde
todas as grandes verdades encontram um lar agradável no coração dos homens. ” <volta para
mim> É claro que nem todo mundo tem essa visão de Jesus Cristo, sempre houve na história
pessoas querendo faze-lo passar por mito ou personagem de ficção mal elaborado. <imagem 4>
O Famoso escritor e filósofo Bertrand Russell foi, sem dúvida, um dos maiores opositores à
existência de Deus e relevância do cristianismo. <imagem 5> Em seu livro “Por que não sou
Cristão”, lançado em 1927 ele foi taxativo em dizer que era praticamente nula a chance de Jesus
ter existido. Segundo ele <GC> “Historicamente, a existência de Cristo é duvidosa. E, se ele
realmente existiu, não sabemos quase nada sobre ele. Portanto, não me preocupo com o aspecto
histórico.” <volta para mim> Bom, a primeira observação que faço a essas palavras é que hoje,
contrariando a afirmação de Russell, a maioria absoluta dos historiadores, inclusive ateus,
agnósticos e não cristãos admite que sim, Jesus existiu na história. Sua existência é confirmada
por nomes como Suetônio, Tácito, flavio Josefo e outros. Existe, porém, outro ponto interessante
<mjudar de câmera> veja o que o próprio Bertrand Russell escreveu sobre outro vulto da
história, a saber, Pitágoras <GC> "Pitágoras foi, intelectualmente falando, um dos homens mais
importantes e influentes da história. " <volta para mim> seu entusiasmo pelo pensador grego
chega a tal ponto que ele diz que tanto em sua sabedoria, quanto em sua tolice, Pitagoras e não
Jesus Cristo mereceria a atenção do homem moderno <mudar de câmera> O grande problema,
porém, é que diferente de Jesus Cristo, uma considerável parte dos historiadores nutrem sérias
dúvidas quanto à existência histórica de Pitagoras, e mesmo aqueles que apontam em sua
realidade como alguém que realmente existiu no passado, a ideia dominante é a de que ele foi
apenas o criador de uma seita no sul da Itália, e de que nela se especulava sobre a relação entre
os números e a realidade. Mas o objetivo não era criar uma descrição científica da natureza. O
foco de suas atividades parecia ser uma numerologia que atribuía significado mágico aos
números. <mudar de câmera> Eu fico com isso me perguntando que critérios Russell usava para
negar a historicidade e genialidade de Jesus Cristo, ao mesmo tempo que enaltecia a figura
lendária do Místico Pitágoras que quase certamente não tinha nada de cientifico apesar de até
hoje os matemáticos atribuírem a ele um dos maiores teoremas que conhecemos, o teorema de
pitagoras. <mudar de câmera> amenizando a questão o físico Marcelo GLEISER escreveu em
seu livro <imagem 6> A dança do Universo que a lenda e o legado de Pitágoras podem ser
resolvidos da seguinte maneira <GC> "o poder de um mito não está em ele ser falso ou
verdadeiro, mas em ser efetivo. Não é tão importante se foi ou não Pitágoras o criador dessa
relação entre os números e a natureza. O mito inspirou grandes pensadores, de Copérnico e
Kepler a Einstein. E influencia até hoje, na busca por uma descrição unificada da realidade física
baseada na geometria.” <Volta para mim> é aqui que entra, a meu ver, a racionalidade cristã
versus a mitologia do ateísmo. Marcelo Gleiser, a quem eu muito admiro e respeito, é ateu e se
entendi bem o que ele está dizendo é que geometria e a ciência moderna pode se basear nalguns
mitos que isso não importa, o que importa é o insight que esses mitos provocaram <mudar de
câmera> Ou seja, O teorema de Pitagoras sobrevive sem Pitágoras, mas o ponto é que a doutrina
de Jesus não sobrevive sem Jesus. Veja: não basta para o cristão que Jesus tenha sido um mito
que inspirou muitos pensadores, se a vida de Jesus, conforme narrada nos evangelhos não
existiu, então, como disse o apóstolo Paulo, somos os mais desgraçados de todos os homens.
Quer ver o que ele escreveu ? <GC> se Cristo não ressuscitou, é inútil a nossa pregação, como
também é inútil a fé que vocês têm. Mais que isso, seremos considerados falsas testemunhas de
Deus, pois contra ele testemunhamos que ressuscitou a Cristo dentre os mortos. Mas se de fato os
mortos não ressuscitam, ele também não ressuscitou a Cristo. Pois, se os mortos não ressuscitam,
nem mesmo Cristo ressuscitou.
E, se Cristo não ressuscitou, inútil é a fé que vocês têm, e ainda estão em seus pecados.
Neste caso, também os que dormiram em Cristo estão perdidos. Se é somente para esta vida que
temos esperança em Cristo, somos os mais desgraçados dentre todos os homens” I Cor. 15:14-
19<voltar para mim> Voltando a falar de Bertrand Russell, em que pese seu brilhantismo
intelectual, ainda tão aclamado por muitos, fico me perguntando o que teria ocorrido para que ele
odiasse tanto a figura bíblica de Jesus? Sim, “odiasse” pois o modo como ele escreve, coloca
Jesus como um personagem de criação literária barata que falou um monte de tolices indignas de
serem comparadas a outros nomes como Buda e Confúcio, na verdade, ele punha a figura de
Jesus como algo que deveria ser combatido <mudar de câmera> Mas veja, caso se trate mesmo
de um personagem literário mal construído não há porque sentir-se ameaçado pela figura de
Jesus Cristo, nem trata-lo com tamanho desprezo. Jamais vi um filósofo de prestigio escrevendo
um livro inteiro apenas para desmerecer a figura mitológica de Papai Noel. <imagem 7> Por
isso, o protesto intelectual de Russell me faz perceber que Jesus é muito mais do que um simples
mito natalino, ou personagem inofensivo. <imagem 8> Seu nome ameaça e não condiz com a
tentativa de minimizar sua mensagem fazendo-a parecer pueril. <volta para mim> Existe algo em
suas palavras e história que arrepiam até o maior dos descrentes. <mudar de câmera> John Stuart
Mill um dos mais influentes pensadores e economistas britânicos do século 19, aliás, foi seu
ceticismo religioso que influenciou o ceticismo do próprio Bertrand Russell. Contudo, o mais
curioso é que apesar de ser cético ele admitiu que a existência e brilhantismo de Jesus – diferente
do que Russell diria posteriormente, e mais, Stuart Mill afirmou que o próprio Jesus era a maior
prova de sua existência. Afinal, se Cristo não existisse, nem nós nem seus discípulos não
teríamos condições de inventar alguém tão fantástico assim. <imagem 9> Em seu livro intitulado
Natureza, a utilidade da religião e teísmo, Mill diz o seguinte acerca de Jesus cristo <GC> “Não
adianta dizer que Cristo como exibido nos evangelhos não foi histórico, e que não sabemos
quanto do que é admirável a seu respeito foi superado pela tradição de seus seguidores. … Afinal
de contas, quem dentre seus discípulos, ou dentre seus prosélitos, seria capaz de inventar os ditos
atribuídos a Jesus, ou de imaginar a vida e o caráter revelados nos Evangelhos? Certamente não
os pescadores da Galileia; como certamente não o apóstolo Paulo, cujo caráter e idiossincrasias
eram de um tipo totalmente diferente; menos ainda os primeiros escritores cristãos, nos quais
nada é mais evidente do que o bem que estava neles, tudo derivou, como eles sempre
professaram que foi derivado a partir de fontes” <volta para mim> C.S. Lewis, ele mesmo um
ex ateu, colocou isso de maneira mais poética: <GC> “seria preciso alguém maior que Jesus para
inventar Jesus. A causa sempre será maior que o efeito”. <volta para mim> noutras palavras,
caso eu trabalhasse com qualquer hipótese mínima de Jesus ter sido fruto de uma criação
humana, então deveria admitir que aquele que o criou mereceria mais que um prêmio Nobel em
literatura, mereceria um altar. Afinal, Jesus é simplesmente, a resposta última e absoluta para a
inquietação humana. Não existe outro igual a Jesus <mjudar de câmera> Por que, então, alguém
da estirpe intelectual de Russell não o admite como Senhor de sua vida? Não sei com certeza,
mas uma coisa posso afirmar: aquele que conhece o evangelho e ainda assim rejeita sua
mensagem, tentará em vão preencher o vazio existencial da alma, ampliado por sua descrença.
No lugar de Cristo, Russell sugere que sejamos fascinados por Pitágoras, que como eu disse foi
filósofo e matemático que muitos historiadores nem sabem ao certo se existiu. <mudar de
câmera> A filosofia pode existir sem Sócrates e poesia pode existir sem Carlos Drummond de
Andrade, mas o cristianismo não terá sentido se Jesus for fictício. Ele é a razão de nossa fé e o
motivo de nossa esperança. <imagem 10> A história de Jesus é a própria história de Deus,
contada de uma forma que intelectuais se espantam, perdidos criam esperança e crianças com
pouco esforço entendem. Sem dúvida alguma, a maior história de todos os tempos. <volta para
mim> O que poderíamos dizer a mais acerca deste fascinante ser chamado Jesus de Nazaré?
Depois do intervalo você descobrirá, não saia daí pois o evidencias volta já já <INTERVALO>
Estamos de volta com o programa evidencias hoje conversando um pouco sobre a
incomparabilidade de Jesus Cristo. <mudar de câmera> Mesmo autores eruditos for a do círculo
cristão admitem a condição inigualável de Jesus de Nazaré <imagem 11> um exemplo é o
premiadíssimo escritor judeu polonês Sholem Asch que escreveu: <GC> “Jesus Cristo é a
personalidade mais marcante de todos os tempos ... Nenhum outro mestre, judeu, cristão, budista,
maometano se compara a ele... Outros pensadores podem ter algo básico para um oriental, um
árabe ou um ocidental, mas todo ato e palavra de Jesus tem valor para todos nós. Por que eu,
como judeu, não deveria me orgulhar disso?” <imagem 12> o escritor Philip Schaff autor de uma
monumental enciclopédia de história do cristianismo também declarou <GC> ““Rejeitado pelos
governantes, abandonado por seus amigos, deixado nu e totalmente exposto ao público, Jesus é
hoje a figura mais conhecida da história. Herodes não pôde destruí-lo, a sepultura não pôde
segurá-lo, seus amigos não puderam desencorajá-lo e o poderoso Império Romano não
conseguiu suprimir sua história. Os sábios e heróis da história estão se afastando de nós, e a
história reduz os registros de seus atos em uma página cada vez mais e mais estreita. Mas o
tempo não tem poder sobre os atos e palavras de Jesus Cristo” <volta para mim> De fato quando
leio uma declaração dessa dita por um eminente historiador europeu fico pensando nas próprias
palavras de Jesus que disse <GC> “O céu e a terra passarão, mas as minhas palavras jamais
passarão". - Mateus 24:35” <volta para mim> E o que ele, afinal de contas disse acerca de si
mesmo que foi tão inédito e tão especial? Jesus foi o único homem que em sã consciência
afirmou ser Deus. <mudar de câmera> mas alguém pode objetar dizendo: não existe na bíblia
nenhum registro de Jesus dizendo, palavra por palavra: “Eu sou Deus”. Isso é verdade!
Entretanto, isto não significa que Ele não tenha afirmado ser Deus, lembre-se a Bíblia foi escrita
noutra cultura e é dentro dessa cultura que devemos compreender primeiramente sua mensagem
para depois traduzi-la ao nosso tempo. <mudar de câmera> Pois bem, como exemplo de
autodeclaração divina por parte de Jessus, tome as suas palavras registradas em João 10:30:
<GC> “Eu e o Pai somos um.” <volta para mim> Num primeiro olhar, isto pode não parecer uma
afirmação de Jesus em ser Deus. Entretanto, perceba a reação dos judeus a Sua afirmação, está
na continuidade do texto: <GC> “Os judeus responderam, dizendo-lhe: Não te apedrejamos por
alguma obra boa, mas pela blasfêmia; porque, sendo tu homem, te fazes Deus a ti mesmo” (João
10:33). <volta para mim> Ora, os judeus da época compreenderam claramente a afirmação de
Jesus como uma declaração em ser ele mesmo Deus. <mudar de câmera> mas alguém pode
alegar “Ah isso foi um entendimento dos judeus, e eles poderiam estar errados. Ora, se os judeus
erraram Jesus também pois nos versículos seguintes ele não os corrige os dizendo: “Eu não
afirmei ser Deus.” E olha que ele sempre corrigia os fariseus quando estes interpretavam
erroneamente as escrituras ou seu ensinamento. <mudar de câmera> Sendo assim, isto indica
que Jesus realmente estava dizendo que era Deus ao declarar: “Eu e o Pai somos um” (João
10:30).<mudar de câmera> João 8:58 nos dá outro exemplo: <GC> “Disse-lhes Jesus: Em
verdade, em verdade vos digo que antes que Abraão existisse, eu sou.” Mais uma vez, em
resposta, os judeus tomaram pedras em uma tentativa de apedrejar Jesus (João 8:59). Por que os
judeus iriam querer apedrejar Jesus se Ele não tivesse dito algo que criam ser uma blasfêmia, ou
seja, uma afirmação em ser Deus? <mudar de câmera> Outra situação especial está nas vezes em
que Jesus perdoava os pecados de uma pessoa <imagem 13> uma delas aconteceu quando ao se
apiedar de um aleijado declarou que seus pecados estavam perdoados, os judeus indignados
questionaram <GC> quem pode perdoar pecados senão Deus? <imagem 14> a outra situação foi
com o Ladrão na cruz a quem cristo promete o paraiso isto é o perdão <volta para mim> Em
ambos os caros é notório que ele se colocou na posição de Deus, senão, vejamos: pela lógica e
pela revelação bíblica, todos nós temos a obrigação humana de perdoar nosso irmão que pecou
contra nós certo? Mas isso implica em perdoar aquele que cometeu falta exclusivamente contra
minha pessoa eu não posso nem teria como perdoar alguém pelo erro cometido contra outrem.
<mudar de câmera> Eu não posso, por exemplo perdoar Hitler pela morte de milhões de judeus
que nem eram meus parentes ou perdoar o estuprador da filha do meu vizinho que nada fez
contra minha pessoa. Sendo assim, é mais do que notório que somente Deus pode perdoar todos
os pecados (desde, é claro que confessados) porque todos foram, em última instancia cometidos
contra sua pessoa. Portanto, ao perdoar pecados sem perguntar aos vitimados o que achavam
daquilo Jesus estava claramente se dizendo Deus. <mudar de câmera> Estes, é claro são apenas
alguns exemplos, e se eu estiver errado em minha interpretação de que Jesus era Deus, então o
apóstolo Paulo também estará pois ele mesmo disse, por inspiração do espirito santo, <GC>
“Porque em Cristo habita toda a plenitude da divindade em forma corpórea” Colossenses 2:9
<volta para mim> Pois bem, o que vou dizer agora é uma questão de lógica e não há escapatória
para ela. Quando uma pessoa alega ser Deus, como o fez Jesus Cristo, ela obrigatoriamente deve
pertencer a uma dessas três categorias: Primeiro, se ele alega ser Deus e de fato não é, ele deve
ser louco ou lunático. <mudar de câmera> Segundo, se ele não é Deus e nem um lunático, deve
ser um mentiroso, enganando os outros com sua mentira. E terceiro, se ele não é nenhum desses
três, ele deve ser Deus. Você só pode escolher uma dessas três possibilidades, não existe uma
quarta. <mduar de câmera> Veja Não há necessidade de provarmos se Jesus é Deus ou não. Tudo
que temos de fazer é descobrir se Ele é um lunático ou um mentiroso. Se Ele não for nem um
nem outro, ele deve ser o Filho de Deus. <mudar de câmera> O que eu acabei de dizer foi
também apresentado por C. S. Lewis em sua obra Cristianismo Puro e Simples. Ele disse:
“Estou tentando impedir que alguém repita a rematada tolice dita por muitos a seu respeito:
“Estou disposto a aceitar Jesus como um grande mestre da moral, mas não aceito a sua
afirmação de ser Deus.” Essa é a única coisa que não devemos dizer. Um homem que fosse
somente um homem e dissesse as coisas que Jesus disse não seria um grande mestre da moral.
Seria um lunático – no mesmo grau de alguém que pretendesse ser um ovo cozido — ou então o
diabo em pessoa. Faça a sua escolha. Ou esse homem era, e é, o Filho de Deus, ou não passa de
um louco ou coisa pior. Você pode querer calá-lo por ser um louco, pode cuspir nele e matá-lo
como a um demônio; ou pode prosternar-se a seus pés e chamá-lo de Senhor e Deus. Mas que
ninguém venha, com paternal condescendência, dizer que ele não passava de um grande mestre
humano. Ele não nos deixou essa opção, e não quis deixá-la. […] Agora, parece-me óbvio que
Ele não era nem um lunático nem um demônio, consequentemente, por mais estranho,
assustador e inacreditável que possa parecer, tenho que aceitar a ideia de que Ele era e é
Deus.” <volta para mim> A única coisa que poderia contrariar essa lógica seria supor que o
Jesus dos evangelhos nunca existiu, mas isso também não faz sentido por várias razões: primeiro
o estilo literário escolhido para escrever sua trajetória não é de uma lenda ou biografia de
propaganda, não é à toa que os autores usam o termo técnico Evangelho ou euangalion que em
grego quer dizer “boa nova” oficial, histórica real, como aquela que marcou o nascimento de
Augusto césar é contada no calendário de Priene como as boas novas (Euangelia) do nascimento
de Augusto <mudar de câmera> outra coisa, os judeus jamais estariam predispostos mentalmente
ou psicologicamente a criar um ser humano divino, isto iria contra toda sua identidade cultural
judaica. A encarnação do filho de Deus chocou sua tradição e, como acentuamos no inicio deste
programa, aqueles pescadores rudes da galileia não tinham conhecimento formal de mitologia
grega para criar um personagem meio judeu meio helenístico que pudesse ser ao mesmo tempo
humano e divino como hercules, aquiles ou o Minotauro. Não, não se trata disso <mudar de
câmera> do mesmo modo já caiu por terra a tentativa de dizer que Paulo seria o responsável pela
criação do Jesus divino, apesar de um ou outro insistirem neste ponto, esta já não é nem de longe
uma hipótese aplaudida na academia <mudar de câmera> Aliás, para falar a verdade, ainda que a
genialidade daquela época ou de nosso tempo tentasse produzir do nada um personagem como
Jesus, jamais o conseguiriam. Basta compara-lo aos grandes heróis mitológicos que a
humanidade já fabricou desde o gilgamesh dos mesopotâmios até o super-homem da DC Comics
nenhum se compara com ele. Tomo licença para repetir a conclusão de Lewis seria preciso
alguém maior que Jesus para inventar Jesus. Afinal, a causa deve ser sempre maior que o efeito.
<mudar de câmera> E por falar em efeito, se intelectuais ateus aplaudem Pitagoras pelo efeito de
suas ideias, deveriam fazer muito mais por Jesus, pois o efeito de sua vida é maior do que
qualquer teorema postulado por um filósofo hipotético <imagem 15> O que temos, na verdade,
no homem de Nazaré é a expressão máxima de Deus em forma humana, a redenção única da raça
humana. O grande Eu sou. A melhor opção é segui-lo hoje mesmo <volta para mim> o programa
evidencias de hoje fica por aqui, mas voltaremos semana que vem, até lá...

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