Você está na página 1de 20

Rodrigo Pereira da Silva

A HISTÓRIA DA EDUCAÇÃO NO ANTIGO ORIENTE PRÓXIMO

CENTRO UNIVERSITÁRIO ADVENTISTA DE SÃO PAULO - CAMPUS


ENGENHEIRO COELHO – SP/UNIVERSIDADE FEDERAL DE UBERLÂNDIA
FAT – FACULDADE ADVENTISTA DE TEOLOGIA

Pesquisador: Rodrigo P. Silva


Titulação: Doutor em Teologia
Tema: A História da Educação no Antigo Oriente Próximo
Área de concentração maior: História das Idéias e Instituições Escolares
Área de concentração menor: História da Educação
Área de concentração específica: Antigo Oriente Médio.

A História da Educação no Antigo Oriente Próximo

1
UNIVERSIDADE FEDERAL DE UBERLÂNDIA/CENTRO
UNIVERSITÁRIO ADVENTISTA DE SÃO PAULO – CAMPUS ENGENHEIRO
COELHO – SP - 2006

1. Introdução

A filosofia é um modo de pensar e, antes de tudo, uma postura diante do


mundo (Martins e Aranha, 1994:69). Ela permeia todas as áreas do
conhecimento humano e pode ser reconhecida como sinônimo de cosmovisão.
Nem mesmo a ciência, os valores, a arte, os mitos ou a religião podem
prescindir do fato de terem uma filosofia que os sustenta e oriente o seu existir.

Isso se torna especialmente verdadeiro em relação às idéias e as


instituições educacionais. Nenhuma escola moderna pode ser separada da
história que a antecede. Dilthey (1945:172) sugere que uma das formas de
apresentar a filosofia educacional é aquela que “passa das determinações
conceituais dos diversos filósofos ao ato histórico da própria filosofia.” Essa
insere o surgimento de um determinado grupo dentro de um contexto histórico
que lhe é pertinente e apresenta suas continuidades e diferenças em relação a
outros sistemas, identificando suas peculiaridades e explicando porque
determinados conceitos são adotados em detrimento a outros.

De acordo com essa abordagem, foi possível verificar um enorme hiato


na moderna historiografia das idéias. É que, com poucas exceções, os modernos
tratados de história da Educação iniciam sua apresentação a partir do 6 o. século

2
a.C. com os gregos que são mencionados como os primeiros filósofos da
humanidade (Martins e Aranha, 1997:62).

Entretanto, autores como Turnbull (1999:6), Padovani e Castagnola


(1995:63) já apontaram uma historiografia, mais realista, que antecipa o começo
das idéias humanas com o que seria mais natural, o próprio início da
civilização, ou seja, algo em torno do terceiro milênio a.C.

De fato, a negação ou pelo menos a supressão de uma filosofia e uma


história educacional anteriores à Grécia pré-socrática se deu principalmente
pelo vínculo que havia entre o “pensamento” e a “religião” nos povos orientais
anteriores aos gregos (Martins e Aranha, 1997:62). Em vista disso, Chauí
(1995:20) chega a fazer uma distinção entre o pensamento grego e o oriental,
chamando o primeiro de “filosofia” e o segundo de “sabedoria”. Na prática,
torna-se difícil conceber tal distinção uma vez que a filosofia é a “amizade ou o
amor da sabedoria”.

Vários problemas surgem dessa abordagem idealisticamente greco-


ocidental. O primeiro deles pode ser visto na própria inconsistência da noção de
história passada aos alunos desde as primeiras séries. Fala-se de “história geral”
ou história da civilização, quando na verdade se está falando da “história do
ocidente”. A própria divisão em “Idades” (Antiga, Média, Moderna e
Contemporânea) não identifica bem países e culturas orientais.

Além disso, deve ser lembrado que nenhuma idéia (principalmente a


idéia educacional) nasce num vácuo, existe um passado que a antecede e
explica seu comportamento. Logo, fica sem sentido ignorar um passado oriental
de mais de 2.000 anos que antecede o chamado berço da educação ocidental.
Aquilo que lhe antecedeu foi muito rico em produções literárias, escolas de
pensamento, cosmovisões do universo, etc.

Talvez o encontro dessas duas culturas, hoje tão distanciadas possa


contribuir para uma auto-reflexão do próprio momento educacional em que nos
encontramos, verificando nossos erros e acertos e as possíveis contribuições do
pensamento oriental para nossa formação e formulação de respostas a
inquietações contemporâneas

3
2. Fundamentação Teórica

A maioria dos tratados filosóficos inicia sua apresentação a partir do


século VI a.C. com os gregos que são mencionados como os primeiros filósofos
da humanidade (MARTINS E ARANHA, 1997:62). Há, porém, autores como
Turnbull (1999:6) , Alvin (1969: 9), Carrera (1994:11), Padovani e Castagnola
(1995:63) que preferem antecipar esse começo, levando sua linha do tempo até
por volta do segundo ou terceiro milênio a.C..

De fato, a negação de uma filosofia antecedente à Grécia, como bem


admitem Martins e Aranha (1997:62), se dá, principalmente, pelo vínculo que
havia entre o “pensamento” e a “religião” nos povos orientais anteriores aos
gregos. Em vista disso, Chauí (1995:20) chega a fazer uma distinção entre o
pensamento grego e o oriental, chamando o primeiro de “filosofia” e o segundo
de “sabedoria”.

Hegel (1892:6) estabeleceu o pensamento livre de Deus como o ponto de


partida da filosofia grega que se globalizou, anulando qualquer característica
filosófica dos pensamentos anteriores. A seguir, em decorrência do predomínio
da economia capitalista no mundo, foi imposto até mesmo a povos e culturas
distantes uma metodologia técnica e científica totalmente guiada pela
mentalidade greco-ocidental. Com isso, diz Chauí (1995:21), surgem expressões
como “ocidentalização dos japoneses”, “ocidentalização dos árabes” etc. que
significam que “modos de pensar e agi, criados no Ocidente pela Filosofia
grega, foram incorporados até mesmo por culturas e sociedades muito
diferentes daquela onde nasceu a Filosofia.”

Desde modo, embora a expressão “filosofia antiga” inclua nalguns


tratados a “cosmovisão oriental”, aquele pensamento anterior aos gregos não
expressa para a maioria dos autores o início histórico da filosofia do ocidente. É
na Grécia, que se supõe, ocorreu o nascimento da filosofia ocidental que haveria
de influenciar quase todos os modos de compreensão da atualidade. Conforme
acentuou Butts (1955:45) “pensamos como pensamos, porque os gregos
pensaram como pensaram”.

4
O mesmo se dá com a história da Educação, ou segundo a preferência de
alguns, a história da pedagogia. Por muito tempo, o ensino foi historiado a
partir dos gregos com quase nenhuma referência aos povos orientais que os
antecederam. Porém, autores como Cambi (1999:46) têm começado a sugerir
uma historiografia da Educação que amplie seu conceito de “mundo antigo”
para abarcar algo mais que apenas os limites greco-romanos. Ele sugere a
urgente contemplação de culturas ricas do oriente, como os hebreus, que foram
por muitos séculos unificadas pelo Mediterrâneo.

A Filosofia Educacional Adventista, da qual faz parte o pesquisador,


sendo uma linha cristã de ensino, tem suas raízes não na mentalidade greco-
ocidental, mas no pensamento hebraico que a antecede. Esta, aliás, é a origem
própria do cristianismo que não descende do mundo helênico, mas do mundo
semítico-hebreu. Para Harrison (1969:295) muitos conceitos bíblico-cristãos têm
sido mal compreendidos porque se ignora sua origem semita lendo-os sob a
perspectiva inteiramente greco-ocidental. E a história do cristianismo está
inteiramente atrelado às origens da educação moderna, mesmo aquela que se
contextualiza num universo laico.

Faz-se necessário, ainda, acentuar importante que o “pensamento


hebraico” nesta presente abordagem não é sinônimo filosófico do moderno
“pensamento israelense” que, devido à diáspora dos judeus, também se
encontra ocidentalizado em muitos setores. Trata-se antes de uma compreensão
do pensamento hebreu da antiguidade, conforme vista nas fontes arqueológicas
e, especialmente, na Bíblia Sagrada.

2.1 – Delimitação

O presente projeto se delimitará pela apresentação de uma breve história


da Educação no Antigo Oriente Próximo (especificamente Mesopotâmia, Siro-
palestina e Egito), desde o terceiro milênio a.C. até ao florescimento da filosofia
grega no sexto século a.C.

Será um trabalho de cunho histórico e bibliográfico, mas que


sistematiza, ao mesmo tempo, o pensamento e a doutrina educacional dos
antigos povos. Suas continuidades e descontinuidades com o pensamento

5
atual poderão ser percebidas pelo leitor acostumado com o sistema
ocidental, à medida que se depara com os conceitos ali apresentados.

Textos clássicos da antiguidade produzidos por educadores hebreus,


egípcios, babilônios e outros farão parte da apresentação do estudo.

2.2. Justificativa

A área educacional, da qual faz parte o pesquisador, possui uma


lacuna na apresentação desse rico material, que praticamente é ignorado nos
grandes tratados de história da Educação, a saber, o contexto do Antigo Oriente
Próximo, também conhecido como Antigo Oriente Médio. São mais de 1.500
anos de história praticamente ignorados, que vão desde o período do Bronze
(cerca do terceiro milênio a.C.) até à Grécia, que é o momento que recebe maior
atenção dos historiadores modernos por considerá-lo a “antiguidade clássica”.

O resgate histórico desse passado pré-grego contribuirá para a


contextualização de muitos conceitos que se formaram posteriormente. Com ele
será possível perceber as continuidades e descontinuidades entre o oriente e o
ocidente, cuja compreensão se torna fundamental numa época de globalização
em que o encontro dos dois hemisférios culturais se torna uma necessidade
mais que urgente.

3. Objetivos da Pesquisa

3.1 - Objetivo Geral

Esta pesquisa tem como objetivo geral apresentar uma breve história da
Educação no Antigo Oriente Médio que sirva de introdução a incentivo a
pesquisas posteriores nas áreas educacionais.

6
3.2 - Objetivos Específicos

 Difundir ante pesquisadores modernos o contexto e a


filosofia educação do Antigo Oriente Próximo, demonstrando suas
possíveis contribuições para o refletir educacional de nossos dias.
 Enfatizar a leitura hebraica dessa filosofia oriental
(verificando continuidades e contradições entre o universo dos
hebreus e dos demais povos) com fim a buscar as próprias origens da
educação moderna ocidental que é filha do cristianismo e neta do
judaísmo antigo.

4. Metodologia

4.1 – Divisões e fontes do Estudo

Primeira Parte: Educação na Mesopotâmia

1 – A redescoberta da Mesopotâmia

Uma breve história da arqueologia que trouxe à lume o grande berço das
civilizações.

1.1 – A descoberta de Nínive – Os trabalhos pioneiros de Claudius J.


Rich, Paul E. Botta Henry A. Layard na descoberta de Nínive e do antigo
Império Assírio.

1.2 – A decifração dos caracteres cuneiformes – Os trabalhos pioneiros de


C. Niebuhr, Gotefend e Rawlinson que permitiram conhecer os primórdios da
escrita e decifrar os mistérios de antigos costumes conforme testemunhados nos
milhares de tabletes cuneiformes desenterrados do solo.

2 – Os sumérios e acadianos (antes de 2000 a.C.)

A origem dos sumérios a partir do planalto do Irã, fixando-se na Caldéia


e fundando diversas cidades-estado de grande importância como Ur, Uruk,

7
Nipur e Lagash. Cada cidade era governada por um patesi, supremo-sacerdote
e chefe militar absoluto.

Guerreando entre si pela supremacia da região, os sumérios viram


despontar a força dos acadianos (povo de origem semita) que habitavam o
centro da Mesopotâmia. A conquista e hegemonia de Sargão I, rei acadiano,
que unificou politicamente o centro e o sul da região.

2.1 – A invenção da escrita – O papel da escrita e da capacidade de


leitura como agente transformador da sociedade sumeriana.

2.2 – Os Zigurates e a Educação – O papel da religião nas compreensões


de mundo. Os Zigurates abrigavam celeiros, oficinas e escolas.

2.3 – Conteúdo programático da educação sumério-acadiana – A


compreensão matemática local, a compreensão dos números, a invenção da
álgebra, o desenvolvimento dos cálculos de divisão e multiplicação (incluindo a
raiz quadrada).

2.4 – A literatura – as cosmogonias acerca da origem do mundo.

2.5 – A arquitetura – o pioneirismo no uso de arcos, de relevo.

2.6 – A astronomia – A nomeação e observação dos astros, a divisão da


semana em sete dias, a divisão do círculo de 360 graus criando assim o ano de
doze meses.

3 – O primeiro Império Babilônico (2000 a.C. – 1750 a.C.)

O papel dos invasores amoritas na derrocada e extinção do império


acadiano.

3.1 – Hamurabi, o legislador – análise da educação e do sistema ético


aprendido a partir das leis de Hamurabi e outros códigos ético-legais da
ocasião.

3.2 – Sociologia educacional – A família, o papel do pai num sistema


essencialmente patriarcal, a escola como continuação dos ensinos do lar. O pai
como educador, o sacerdote como educador. O direito das mulheres.

8
3.3 – Dos Zigurates a Babel – A elevação política do deus Marduk
modificando os sistemas educacionais e levando o povo a uma tentativa de
unificação por meio da ideologia religiosa babilônica. O fracasso da unificação
resultando no surgimento de vários reinos menores rivais com línguas e
costumes próprios.

4 – Império Assírio (1300 a.C. – 612 a.C.)

Os assírios fixaram-se no norte da Mesopotâmia por volta de 2500 a.C.,


fazendo da cidade de Assur (nome de sua principal divindade) a capital de seu
reino. Mas somente por volta de 1300 a.C. tornaram-se um poderoso império.

4.1 – Militarismo – A preparação de alunos voltados ao regime de


conquista militar e de dominação dos povos vizinhos. O papel educacional da
aristocracia sacerdotal e militar.

4.2 – Educação estrangeira – o uso de escravos estrangeiros educados


como mão-de-obra especializada junto aos cargos públicos e serviços
burocráticos.

4.3 – Assurbanipal e Senaqueribe – As reformas políticas e educacionais


advindas desses dois imperadores (os mais poderosos da história assíria).

5 – O Segundo Império Babilônico (612 a.C. – 538 a.C.)

Os caldeus, povo de origem semita, derrotaram os assírios fazendo


novamente da Babilônia a capital da Mesopotâmia. Nasce assim o grandioso
império Neobabilônico.

5.1 – Nabucodonosor – O apogeu conquistado em seu reinado. Descrição


da Babilônia.

5.2 – Currículo acadêmico – conteúdo de classes para os estudantes locais


ou estrangeiros que eram, na sua maioria, escravos de guerra.

6 – Medo Pérsia (538 – 331 a.C.)

Com a união dos reinos da Média e da Pérsia, um grande exército foi


formado derrotando a Babilônia e estabelecendo um novo poderio na região.

9
6.1 – Estrutura social medo-persa – com uma economia baseada na
agricultura e ampla atividade comercial o sistema persa identificou-se pela
pesada tributação dos povos subjugados. Havia uma complexo sistema de
serviços públicos como construção de estradas, manutenção do exército etc. A
educação popular era quase existente uma vez que se repetia aqui o sistema de
servidão coletiva que caracterizou anteriormente o Oriente Antigo.

6.2 – Sistemas educacionais – embora elitista, a educação persa teve


amplo desenvolvimento nas artes, na astronomia, na arquitetura. O sistema de
escrita manteve-se cuneiforme.

6.3 – Sistemas filosóficos – Zoroastro (ou Zarastutra) com o zoroastrismo


ou masdeísmo, o mitraísmo (mais tarde virão o gnosticismo e o maniqueísmo
oriundos do sistema persa).

Segunda parte – Educação no Egito

1 – A redescoberta do Egito

Uma breve história da arqueologia egípcia. Das conquistas napoleônicas


ao achado e decifração da pedra de Roseta por Champollion.

2 – Do Antigo Império ao Médio Império (c. 2600-1818 a.C.)

2.1 – Literatura Sapiencial – O sistema hieroglífico de escrita. A filosofia


por detrás desse sistema, análise da literatura sapiencial como “institutio
oratória”: “Ensinamento para kaghemni”, “Ensinamento de Hergedef”, Textos
das pirâmides etc.

2.2 – Feudalismo egípcio – O sistema educacional feudalista é a marca do


período intermediário. Análise da “autobiografia de Kethy”.

2.3 – O papel do vizir – símile ao futuro paidagogos grego.

10
3 – O Médio Império (1970-1640 a.C.)

3.1 – O escriba – ofício que se recebe como fruto da educação. O ofício de


escriba como sinônimo do moderno “acadêmico”. As escolas preparatórias.

3.2 – O currículo educacional da criança

3.3 – Análise do papiro de Westcar – A transformação da sabedoria


popular em cultura erudita, a elitização do saber.

4 – Os Hicsos (1640-1520 a.C)

4.1 – O domínio semita – As transformações culturais trazidas pelos


hicsos. Suas origens, suas heranças deixadas no Egito mesmo após sua
expulsão.

4.2 – O estrangeiro durante o período da dominação Hicsa. Análise da


vida de José do Egito.

5 – O novo Império – (1539-1075 a.C.)

5.1 – Consolidação da escola – Educação militar como proeminente à


educação escribal.

5.2 – Os ensinamentos de Konsuhotep – Sátira sobre os escribas.

5.3 – Análise textual de “a jornada do aluno diligente”.

5.4 – Período demótico como conclusão (3º. Século a.C.) – Análise de


testemunhos egípcios e gregos. As trasformações da escrita como reflexo de
transformações sociais.

Terceira Parte - Educação Hebraica

1 – Breve História da Educação Hebraica

1.1 – Período Patriarcal


11
1.2 – Período do Cativeiro Egípcio
1.3 – Período dos Juízes
1.4 – Período da Monarquia
1.5 – Período do Cativeiro Babilônico
1.6 – Período de Helenização

2 – Filosofia da Educação Hebraica

1.1 – Conceito de Educação


1.2 – O papel das escrituras hebraicas (o Antigo Testamento)
1.3 – Antropologia
1.4 – O papel da Família
1.5 – Epistemologia
1.6 – Ciência e Religião
1.7 – Axiologia

4.2 - Fases da pesquisa

A pesquisa será dividida da seguinte forma:

1ª Fase: Organização Geral da Pesquisa – Nessa fase será feita


inicialmente a identificação e seleção das fontes de investigação. Será
trabalhada a temática da educação na Mesopotâmia respeitando as subdivisões
acima apresentadas.

2ª Fase: Nessa fase será feita inicialmente a identificação e seleção das


fontes de investigação egípcia. Será trabalhada a temática da educação no Egito
respeitando as subdivisões acima apresentadas.

3ª Fase: Nessa fase será feita inicialmente a identificação e seleção das


fontes de investigação da história e cultura dos hebreus. Será trabalhada a
temática da educação hebraica respeitando as subdivisões acima apresentadas.

12
É importante observar que os resultados parciais da investigação serão
divulgados nos Congressos, Encontros e Seminários das áreas de Educação no
país e no exterior, tais como: Enaic (encontro de iniciação científica do UNASP),
Jornada Bíblica (da Faculdade Adventista de Teologia).

5. Cronograma da Pesquisa

Ago Ago/Dez Fev./jun


2006/jun 2007 2008
2007
1ª Fase 2ª Fase 3ª Fase
6. Equipe Executora

1. Prof. Dr. Rodrigo Pereira da Silva

Doutor em Teologia Bíblica – Centro Universitário Nossa Senhora da


Assunção - SP

Prof. da Faculdade Adventista de Teologia do UNASP

2. Renato Fontes Groger – RA 52066

Aluno da Faculdade Adventista de Teologia

3. Francis Giovanella Valle – RA 52068 – Aluno da Faculdade Adventista


de Teologia

4. Claudinei Luís Engelmann – RA 21167

Aluno da Faculdade Adventista de Teologia

7. Referências Bibliográficas

5. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

- Tema: Babilônia.
A Ciência desde a babilônia, Belo Horizonte: Itatiaia Limitada, 1976.
ALBRIGHT, W. F., From the stone age to Christianity, Garden City,EUA:
Doubleday Anchor Books, 1957.

COURVILLE, D. A., The Exodus Problem, EUA: Callenge Books, 1971.

Diccionario bíblico arqueológico, Brasil: Editorial Mundo Hispano, 1982.


13
DOWN, K. K., Daniel - hostage in Babylon, Alma Park, Inglaterra: Stanborough,
1991.

Elementos para uma história das ciências, Lisboa: Terramar, 1989.

KOLDEWEY, R., Das wieder erstehende Babylon, Leipzig, Alemanha: J.C.


Hinrichs`Sche Buchhandlung, 1925.

SAGGS, H. W. F., Everyday life in Babylonia and Assyria, Londres: B.T.


Batsford, 1967.

SARLI, J., História do período de Josué, Juízes e reis de Israel, Engenheiro


Coelho, S.P.: Unasp, 1982.

SMITH, D. L., The Religion of the Landless, EUA: Meyer Stone Books, 1989.

SMITH, U., Daniel and the Revelation, Mountain View, EUA: Pacific, 1918.

TOGNINI, E., O Período interbíblico, 2ª ed., São Paulo: Batista, 1956.

UNGER, M. F., Archaeology and the Old Testament, EUA: Zondervan


Publishing House, 1976.

WERE, L. F., The Fall of Babylon in type and antitype, EUA: A. F. Blackman.

WOODROW, R., Babilônia, mistério religioso, EUA: Evangelistic Association


Riveside, [19--].

ZIMMERMANN, F. H., Daniel in Babylon, EUA: Gibbs, 1974.

- Tema: Mesopotâmia.

ALLEN, E. A., Compêndio de arqueologia do velho testamento, Rio de Janeiro:


I.T.C., 1957.

DEUEL, L., The Treasures of time. EUA: Avon Book, 1961.

DUPRAT, C. M., A Criação e o dilúvio, São Paulo: Edições Paulinas, 1990.

FERREIRA, O. L., Mesopotâmia, 6ª ed., São Paulo: Moderna, 1996.

HERMIDA, A. J. B., Compêndio de história geral, 8ª ed., São Paulo: Companhia


Editora Nacional, 1971.

MELLA, F. A. A., Dos Sumérios a Babel, São Paulo: Hemus, [19--?].

NAWWAB, I. I., Aramco and Its World, 2ª ed., EUA: Arabian American Oil,
1981.
14
RAPPORT, S., Archaeology, EUA: Washington Square, 1964.

ROUX, G., Ancient Iraq, Grã-Bretanha: Penguin Books, 1964.

Segredos Milenares da Bíblia (DVD), Cotia, S.P.: [s.n.], [199-?].

UNGER, E., Arte Sumero-Acadio, Espanha: Labor, 1931.

- Tema: História da pedagogia/educação.

ABBAGNANO, N., VISALBERGHI, A., História da pedagogia, Portugal: Livros


Horizonte, [19-?].

ABBAGNANO, N., VISALBERGHI, A., Historia de la pedagogia, México:


Fondo de Cultura Economica, 2001.

ARANHA, M. L. A., História da educação e da pedagogia: geral e Brasil. 3ª ed.,


São Paulo: Moderna, 2006.

CAMBI, F., História da pedagogia, São Paulo: Unesp, 1999.

COTRIM, G. V., Fundamentos da educação: história e filosofia da educação, São


Paulo: Saraiva, 1979.

DEBESSE, M., Tratado das Ciencias Pedagogicas: Historia da Pedagogia. Brasil:


Cia Editora Nacional, 1977.

GAL, R., História da educação, 2ª ed., São Paulo: Difusão Européia do Livro,
1960.

HUBERT, R., História da pedagogia, 3ª ed., São Paulo: Companhia Editora


Nacional, 1976.

LARROYO, F., História geral da pedagogia, São Paulo: Mestre Jou, 1970.

LUZURIAGA, L., História da educação e da pedagogia, 6ª ed., São Paulo:


Companhia Editora Nacional, 1973.

MANACORDA, M. A., História da educação: da antiguidade aos nossos dias,


12ª ed., São Paulo: Cortez, 2006.

MEETING of the international study groups on relations between history and


pedagogy of mathematics (Reunião do grupo internacional de estudos
sobre relações entre história e pedagogia da matemática), São Paulo:
Unesp, 1995.

Presença pedagógica, 54ª ed., Belo Horizonte: Dimensão, 2004.

15
SERRALLACH, L., História da pedagogia musical, São Paulo: Ricordi
Brasileira, [19--?].

- Tema: Egito

ALLEN, E. A., Compêndio de arqueologia do velho testamento, Rio de Janeiro:


I.T.C., 1957.

AQUINO, R. L., História das sociedades: das comunidades primitivas às


sociedades medievais, Rio de Janeiro: Ao Livro Técnico, 1980.

BRIGHT, J., História de Israel, 5ª ed., São Paulo: Paulus, 1980.

BUDGE, E. A. W., The Gods of the Egyptians, Estados Unidos da América:


Dover, 1969.

BUDGE, E. A. W., The Gods of the egyptians, New York: Dover, 1969.

DESROHES-NOBLECOURT, C., Tutankhamen, EUA: New York Graphic


Society, 1965.

EDWARDS, I. E. S., As Pirâmides do Egito, Rio de Janeiro: Record, 1985.


(962.01-E26p)

Egito: cinco mil anos de civilização, Tupã, SP: State Information Service, 1995.

Egitomania: o fascinante mundo do antigo Egito, São Paulo: Planeta, 2001

ELIADE, M., História das crenças e das idéias religiosas, 2ª ed., Rio de Janeiro:
Zahar Editores, 1983

FAIRSERVIS, W. A., The ancient kingdoms of the Nile, Estados Unidos da


América: New American Library, 1962.

FERREIRA, O. L., Egito, 13ª ed., Brasil, Moderna, 1997.

FLORENZANO, M. B. B., O Mundo Antigo, Brasil, Brasiliense, 1991.

GARDINER, A., Egypt of the Pharaohs: an introduction, EUA: Oxford


University, 1974.

HARRIS, J., X-Raying the Pharaohs, EUA: Charles Scribner's Sons, 1973.

História em Revista 3000 - 1500 A.C. A era dos reis divinos, São Paulo: Abril,
1992.

JAEGER, W., Paidéia, Brasil: Martins Fontes, 1995.

KOENIG, V., As Margens do Nilo: os Egípcios, São Paulo: Augustus, 1992.


16
LONS, V., Egipto, São Paulo: Verbo, 1982.

MILLARD, A., Os Egípcios, 19ª ed., Brasil: Melhoramentos, 1998.

MILTON, J., Sunrise of power, Boston: Boston Publishing Company, 1987.

MONTEIRO, F., Akhenaton, Brasil, Expressão, 1986.

MONTET, P., Egypt and the bible, Philadelphia, EUA: Fortress, 1968.

MONTET, P., La Vie Quotidienne En Egypto Au Temps Des Ramses, França:


Livraria Hachette, 1946.

MONTET, P., O Egito no tempo de Ramsés, São Paulo – SP: Companhia das
Letras, 1989.

NAWWAB, I. I., Aramco and Its World, 2ª ed., EUA, Arabian American Oil,
1981.

PATRICK, R., All colour book of egyptian mythology, Inglaterra: Octopus


Books, 1972.

SAUNERON, S., A Egiptologia, São Paulo: Difusão Européia do Livro, 1970.

SCHWANTES, S. J., A short history of the ancient near east, 4ª ed., Grand
Rapids, EUA: Baker Book House, 1976.

UNGER, M. F., Arqueologia do velho testamento, Brasil: Imprensa Batista


Regular, 2002.

VILHENA, V. M., Panorama do pensamento filosófico, Lisboa – Portugal:


Cosmos, 1956.

WIESNER, J., Egipto, Lisboa: Editorial Verbo, 1971.

- Tema: Palestina

DUPRAT, C. M., A Criação e o dilúvio: segundo os textos do oriente médio


antigo, São Paulo: Edições Paulinas, 1990.

LÄPPLE, A., As Origens da bíblia: subsídios para a leitura da bíblia e a


pregação, 2ª ed., Petrópolis, R.J.: Vozes, 1976.

FOHRER, G., História da religião de Israel, São Paulo, Edições Paulinas, 1983.

História em revista 1500 - 600 a. C. Marés bárbaras, Rio de Janeiro, R.J.:


Editora Abril, 1992.

17
SILVA, J., Historia geral: para o curso médio, 2ª ed., São Paulo, S.P.:
Companhia Editora Nacional, 1965.

LEMOS, B., Israel e Judá: Textos do antigo oriente médio, São Paulo, S.P.:
Edições Paulinas, 1985.

FINEGAN, J., Light From the Ancient Past: Archeological Background of


Judaism And Christianity, The, 2ª ed., EUA, Princeton University, 1974.

JAMES, E. O., Os Deuses antigos: História e difusão das religiões no médio


oriente e no mediterrâneo, Brasil: Arcádia, 1960.

SCHWANTES, S. J., Uma breve história do antigo próximo oriente, São Paulo,
S.P.: IAE, 1988.

LINDSEY, H., A Agonia do grande planeta terra: uma análise penetrante das
incríveis profecias que envolvem, 2ª ed., Recife, BR., Cruzada de
Literatura Evangélica do Brasil, 1973.

KNOPF, C. S., Ask the prophets: a Bible study manual, Inglaterra, Abingdon,
1938.

HERMIDA, A. J. B., Compêndio de história geral: curso fundamental, 8ª ed.,


São Paulo, S.P.: Companhia Editora Nacional, 1971.

COLE, R. A., Exodus: an introduction and commentary, England, Inter-


Varsity, 1974.

JOSEFO, F., História dos hebreus: obra completa, 7ª ed., Rio de Janeiro: Cpad,
2003.

BACCHETTO, S., Educação e ideologia, Petrópolis, R.J.: Vozes, 1967.

Facts about Israel, Jerusalém – Israel, The Division of Information, [19--?].

BOROWITZ, E. B., Compreendendo o judaísmo, São Paulo: Congregação


Israelita de São Paulo, 1986.

BACCHETTO, S., Educação e ideologia, Petrópolis, R.J.: Vozes, 1967.

CADY, M. E., The Education that educates, New York, EUA: Fleming H.
Revell, 1941.

UNGER, M. F., Arqueologia do velho testamento, Brasil: Imprensa Batista


Regular, 2002.

SAMAAN, P. G., Blood brothers, Idaho, EUA: Pacific, 1991.

18
DANIEL-ROPS, H., Israel and the ancient world (Originally Sacred History): a
history of the israelites from the time of Abraham to the birth, New
York, EUA: A Image Books, 1964.

DANIEL-ROPS, H., O Povo Bíblico, Brasil: Livraria Tavares Martins, 1945.

DELOACH, C., Sementes de conflito: de Isaque e Ismael a Dayan e Sadat, os


filhos de Abraão, Flórida, EUA: Vida 1975.

SPURGEON, C. H., Spurgeon`S Sermons on Old Testament Men, Estados


Unidos da América: Kregel, 1995.

THOMPSON, J.A., The Bible and archaeology, 3ª ed., Michigan, EUA: William
B. Eerdmans, 1982.

BRUEGGEMANN, W., The Land, Estados Unidos da América: Fortress, 1977.

BELKIN, S., A Filosofia do Talmud: o caráter sagrado da vida humana na


teocracia democrática judaica, São Paulo, S.P.: Sêfer, 2003.

LEVI-STRAUSS, C., Antropologia estrutural, Rio de Janeiro: Tempo Brasileiro,


1967.

Código de Hamurabi; Lei das XII tábuas; Manual dos inquisidores; Lei de
Talião, São Paulo: Paulistanajur, 2004.

BOROWITZ, E. B., Compreendendo o judaísmo, São Paulo: Congregação


Israelita de São Paulo, 1986.

COHN, N., Cosmos, caos e o mundo que virá: as origens das crenças no
apocalipse, São Paulo, S.P.: Companhia das Letras 1996.

GULSTON, C., David, shepherd & king: the life and heritage of David,
Estados Unidos da América: Zondervan Publishing House, 1980.

PLEKKER, R. J., Divórcio: à luz da Bíblia, 2ª ed.: São Paulo: Vida Nova, 2000.

WOUK, H., Este é o meu Deus: a maneira judaica de viver, São Paulo: Sêfer,
2002.

FORD, H., Flee the captor, Estados Unidos da América: Southern Publishing
Association, 1966.

LEVENSON, J. D., Hebrew Bible, the Old Testament and historical criticism:
Jewis and christians in biblical studies, EUA: The Westminster, 1993.

GIGLIO, A., Iniciação ao estudo da Tora, São Paulo: Sêfer, 2003.

SCHLINK, B., Israel: O Meu Povo Escolhido, Brasil: Irmandade Evangélica de


Maria, 1996.
19
20

Você também pode gostar