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Missões programa 2

<Evidencias> no programa anterior mostramos os diferentes tipos de crença em Deus


que existem no mundo tanto dentro quanto fora do contexto judaico cristão aque
estamos acostumados, vamos conhecer algumas religiões que existem no mundo e que
abraçam alguma das crenças que apresentamos semana passada e se você não assistiu ao
programa poderá ver no nosso canal do youtube .. <mudar de câmera> vamos começar
pela mais intrigante de todas, o Hinduísmo <imagem 1 > O hinduísmo é uma das mais
complexas e antigas formas de religião do mundo. Assim como o cristianismo, ele
também é subdividido em muitas ramificações com muitos comportamentos litúrgicos
no mínimo curiosos. <imagem 2 > Como é o caso dos saddus, isto é, homens santos que
renunciam ao mundo e vagueiam em busca de sabedoria. Devotos de Shiva muitos deles
costumam andar semi-nus ou com sáris, têm os cabelos emaranhados e vivem de
esmolas. <imagem 3 > este por exemplo é um swami, um santo elevado, que afirma
estar há 20 anos com o braço erguido sem nunca abaixá-lo como forma como forma de
austeridade a fim destruir todos os desejos que se interpusessem no caminho entre ele e
a divindade. <volta para mim> O hinduísmo é a terceira maior religião do mundo que
em 2015 ultrapassara 1 bilhão de seguidores perfazendo 15% da população mundial
<GC> Fundação: sua origem se deu na índia por volta de 1500 a.C. Livros Sagrados:
Os Vedas, os Brahmanas, Upanichades, o Mahabharata e o Bagavadgita. <volta par
mim> Estes são os mais conhecidos, mas há muitos outros. <mudar de camera > sendo
uma religião nacional, só pode ser hindu quem nasce hindu. Portanto, o hinduísmo
existe na índia, onde estão a maioria dos fiéis e nalgumas regiões como na Indonésia,
Paquistão, antigo Ceilão, antiga Birmânia, Malásia, Moçambique e África do Sul.
<mjudar de camera> é claro que com a migração de indianos para países como estados
Unidos, França, Canadá e Alemanha, populações de hindus começam aos poucos a se
firmar também nestes territórios. <mudar de câmera> antes de falar da doutrina mais ou
menos geral do hinduísmo é bom esclarecer o seguinte: como já dissemos existem
muitos segmentos hindus, de modo que o nome hinduísmo é tão genérico ou pluralista
como o nome Cristianismo que também é uma coleção de centenas de religiões ditas
“cristas”. Pois bem, a diferença, no entanto, é que o hinduísmo não se caracteriza por
uma teologia dogmática que em tese classificaria o que é ortodoxo e o que é herético no
ensinamento Hindu. Eles são mais preocupados com práticas litúrgicas e rituais do que
com doutrina certa ou errada. <mudar de câmera> Contudo, é possível apontar pelo
menos três religiões originadas no hinduísmo que pelo seu desenvolvimento posterior já
não se identificam mais como religiões hindus, seriam elas <GC> o Budismo, o
jainismo e o movimento hare Krishna <volta para mim> – este último para alguns não
seria uma religião propriamente dita, mas uma filosofia de vida que certos autores
identificam com o hinduísmo outros como um movimento de características próprias já
não identificado com o adjetivo “Hindu”. Mais à frente, no próximo programa,
falaremos sobre esses três segmentos. <mudar de câmera> Bem, de um modo geral,
lembrando que o hindu se preocupa mais com o rito do que com o credo, a crença
fundamental do Hinduísmo é a da existência de um espírito universal chamado Brahma,
<imagem 4> Ele é a realidade última para o hindu e embora seja difícil definir seu
significado, pois o mesmo mudou ao longo dos séculos, pode-se dizer que Brahma é a
alma do mundo. <volta para mim> A enigmática pessoa de Brahma é também chamada
de Trimurti, o Deus trino e uno, <imagem 5> ele tem esse nome porque acredita-se que
ele era o mesmo tempo Braham, o deus que cria, Vishnu o que conserva e Shiva o que
destrói. <volta para mim> Aqui é importante esclarecer, embora esse não seja o tema de
nosso programa, que essa tríade divina dos hindus nada tem a ver com a trindade bíblica
por mais que alguns afirmem que a primeira é a origem da segunda. Num programa
futuro esclareceremos esse ponto <mudar de câmera> Por hora basta dizer que a
semelhança é apenas aparente e, lembrando que o erro é uma distorção ou falsificação
da verdade, não devo me surpreender de encontrar algumas semelhanças entre ambas,
afinal ninguém falsifica uma nota de 200 reais, pois tal nota não existe. Só se falsifica o
que é verdadeiro e o falso imita o verdadeiro, não o contrário. <mudar de câmera> No
caso específico do Hinduísmo a semelhança com a trindade é aparente porque no
hinduísmo temos uma energia divina (que nem sempre é entendida como um ser
pessoal) e essa energia é as vezes chamada de Brahma, às vezes de Vishnu, às vezes de
Shiva. É um elemento com três nomes diferentes e não três pessoas perfazendo uma
trindade conforme afirma a doutrina cristã. <imagem 6 > Outro erro é a assimilação que
muitos fazem entre Jesus e Krishna essa divindade longamente adorada pelos hindus
<volta para mim> Dizem que Krishna também nasceu de uma virgem, no dia 25 de
dezembro, que foi perseguido por um rei malvado que massacrou outras crianças salvo
ele mesmo, que um dia foi levado ao templo e que os sacerdotes se admiraram de sua
sabedoria. Aí e conclusão óbvia, uma vez que a história é anterior aos evangelhos, seria
a de que a vida de Jesus é um plágio da lenda da Krishina <mudar de câmera> não
teremos tempo para abordar esse assunto aqui, mas vamos nos limitar a dizer que as
comparações são falsas e não estão baseadas em fontes realmente hindus, os livros
sagrados do Hinduísmo não falam nada absolutamente nada sobre Krishna ter nascido
de uma virgem, pelo contrário, o Marabaratha diz que Krishna é o oitavo filho da
princisa Devaki e seu marido Vasudeva. seu nascimento se deu no 8º dia do mês de
Sravana, que equivale ao nosso dia 19 de julho e não 25 de dezembro <mudar de
camera> aliás, nem os evangelhos afirmam que Jesus nasceu no dia 25 de dezembro.
Isso tudo não passa de lenda urbana misturada com teoria da conspiração. <mudar de
câmera>. Voltando a falar do hinduísmo, alguns ramos desta religião afirmam que
existem 33 milhoes de outros deuses menores e para alguns sacerdotes bramanes esses
deuses seriam apenas diferentes atributos de Brahma. Até os seres humanos e animais
são assim entendidos, <imagem 7> uma típica concepção hindu acredita que todos os
seres vivos do planeta são gotas do grande oceano divino, a saber Brahma, como gotas
nós saímos deste oceano ao nascer e voltaremos para ele depois que morrermos <volta
para mim> uma curiosidade que muitos têm é sobre a santificação de certos animais na
índia, especialmente a vaca. <imagem 8> Ela é considerada um animal sagrado porque
os hindus crêem que em seu corpo habita um espírito especial de Brahma, além disso a
vaca representa o último estágio da alma no mundo antes de se unir definitivamente à
divindade. <volta para mim> Outra coisa que chama bastante a atenção é o polêmico
sistema de Castas, segundo esse sistema todos os seres humanos são criados de
diferentes partes do corpo de Brahma, dependendo de qual parte cada um saiu,
estabelece-se em que estrato social a pessoa ficará, com quem poderá casar, que tipo de
profissão poderá exercer e segundo as sagradas leis de Manu essa ordem é sagrada e
ninguém pode mudar de casta por todo o transcurso de sua vida, mas os que forem bons
podem ser recompensados numa reencarnação numa casta mais elevada.<mudar de
câmera> Em termos de relação social, um homem de casta mais elevada não pode
comer nem beber em companhia de um outro de classe inferior, suas crianças não
podem brincar juntas, eles nem podem freqüentar o mesmo templo. <mudar de câmera>
veja: se alguém de casta inferior quer comprar algo, o comerciante grita para que ele
deixe o dinheiro num lugar específico. O lojista então vai e deixa a mercadoria, pega o
dinheiro e somente depois o inferior pode recolher o que comprou. O sistema de castas
funciona assim: <GC> Os brâhmanes são a classe elevada que saiu da boca de Brahma
– são os sacerdotes, mestres e acadêmicos; os Chatrías são os que saíram dos ombros de
Brahma, são os políticos e militares; os Vaishias saíram do ventre de Brahma, são os
artesãos, comerciantes e os latifundiários e finalmente, os Shudrás, são os que saíram
dos pés de Brahma e por isso são os servos ou trabalhadores em geral <volta para
minm> mas há ainda uma classe tão inferior que estaria abaixo ou fora de todas as
castas, são os intocáveis também chamados de Dalits <imagem 9> eles são tão
rejeitados que não podem nem ao menos entrar na maioria dos templos, essa anciã
trabalha quebrando pedras <imagem 10> esse homem com seu irmão tem uma profissão
pior ainda, ele limpa latrinas, sem nenhuma luva ou equipamento de proteção<volta
para mim> é claro que seria um exagero dizer que todos os indianos acreditam no
sistema de castas, afinal estamos falando de um país gigantesco, além do mais em 1950
a constituição indiana aboliu o sistema de castas, portanto, ele não tem mais o respaldo
da lei civil, mas na prática essa ainda é uma crença predominante naquela cultura.
<mudar de câmera> E o que podemos dizer em relação ao cristianismo? Aqui não me
refiro ao mundo do cristianismo nem à sociedade dita cristã, pois essa também está
repleta de desigualdades e injustiças sociais, refiro-me aos ensinos de Jesus e do
hinduismo? Quais são as principais diferenças entre os dois sistema? esse será nosso
assunto depois do intervalo então não saia dai pois o evidencias volta já já
<INTGERVALO> Estamos de volta com o programa evidencias hoje conhercendo um
pouco mais da religião hindu. <mudar de câmera> em se tratando de sistema
doutrinário, seriam essas as principais diferenças entre hinduísmo e cristianismo
<mudar de câmera> vamos começar por sua ideia de DEUS – para o hinduísmo Brahma
é um elemento indefinível, impessoal e filosoficamente absoluto. Para o Cristianismo
Deus é um ser pessoal, infinito e criador de todas as coisas que ama a todos sem
distinção. <mudar de câmera> sobre a HUMANIDADE – para os hindus, o ser humano
é a manifestação do deus impessoal Brahma, para os cristãos o ser humano foi criado à
imagem e semelhança de um Deus pessoal. Quanto ao PECADO – para os hindus não
existe pecado contra Deus, toda a má conduta se deve à ignorância e são típicos das
castas inferiores. Para os cristãos o pecado é a transgressão da lei moral de Deus é um
ato de rebelião contra o altíssimo e todos, independente da casta a que pertencem
pecaram e carecidos estão da glória de Deus . <mudar de câmera> sobre o MUNDO – o
Hinduísmo vê o mundo material como uma ilusão, uma aparência enganosa da qual só
se escapa pela renúncia absoluta de tudo o que é material. <imagem 11> muitos
hjomens santos como saddus e yogues por exemplo, são estimulados não a trabalhar
pelo progresso do mundo material, mas a fugir dele, ignorar a dor e as necessidades
físicas. Esses homens são venerados por grande parte da população da índia. Alguns
autores pensam que por isso há tanta miséria naquele que é um dos país mais populosos
do mundo. <volta para mim> Para o cristianismo, o mundo material, embora maculado
pelo pecado é criação direta de Deus e aguarda a redenção. Nós que aqui estamos
devemos – dentro de nossas possibilidades - trabalhar por sua melhora, enquanto
aguardamos a volta de Jesus. <mudar de câmera> SALVAÇÃO – para o hindu a
salvação está atrelada aos três caminhos do conhecimento, da devoção a determinada
divindade e da obediência ao cerimonialismo ritualístico. Para os cristãos a salvação
está vinculada à aceitação da graça transformadora de Cristo Jesus <mudar de camera>
Bem, esse foi um simples resumo do complexo mundo do hinduísmo. Mas eu não
gostaria de terminar o programa por aqui. Reservei um pedaço de nosso tema de hoje
para falar um pouquinho de nosso papel como arautos de Deus a um mundo que carece
conhecer a salvação em Cristo Jesus <mudar de câmera> pois bem, se tem um negócio
que, a despeito de crises, gera muitos resultados é a publicidade e propaganda. Um
marketing bem feito pode dar muito lucro, mas também muito prejuízo. <imagem 12>
Há vários casos de empresas que perderam grande quantia de dinheiro por causa de um
comercial ou propaganda que não saiu direito. <volta para mim> Um caso, porém, não
se deveu ao trabalho ruim dos publicitários, mas ao garoto-propaganda. A gafe do
protagonista lhe custou patrocinadores e muito dinheiro, mais de 1 milhão de dólares em
prejuízo. <imagem 13> Estou falando do nadador americano Ryan Lochte que foi pego
mentindo nas Olimpíadas do Rio 2016. <volta para mim> voc~e se lembra da história,
Ele inventou um assalto a mão armada, apenas para esconder do público uma noite de
farra fora do alojamento. <mudar de famera> Quando estourou o escândalo, marcas
parceiras, caíram fora do patrocínio. O episódio feriu a credibilidade do atleta e causou
problemas para o time americano. Nenhuma marca queria mais ser vista como
patrocinadora do Pinóquio das piscinas. <mudar de câmera> Das Olímpiadas para
Bíblia, esta história não é muito diferente em relação ao cristianismo. O apóstolo Paulo
declarou certa vez que os cristãos seriam <GC> “o bom perfume de Cristo” (2Coríntios
2:15). <volta para mim> Não creio que estou cometendo nenhum erro hermenêutico se
disser que isso equivaleria hoje a dizer: “os cristãos são (ou deveriam ser) a boa
propaganda de Cristo”. Mas nem sempre é assim. <mudar de câmera> Não sou
perfeito, mas procuro sempre me lembrar que minha vida pode ser a única Bíblia que
muitos leem fora da igreja e, dependendo da situação, isso pode não ser muito bom. Daí
a responsabilidade daqueles que dizem crer em Deus. <mudar de câmera> já que falei
tanto da índia e do hinduísmo, que tal comentar um pouquinho sobre <imagem 14>
Mahatma Gandhi um nome que evoca o respeito e a admiração dos mais diferentes
grupos ao redor do mundo. < volta para mim> Pois bem, eu Já ouvi falar, e acredito que
você também, que Gandhi dizia não ser cristão por causa dos cristãos. A princípio
julguei ser isso uma dessas frases fakes de Internet, como as milhares falsamente
atribuídas a Clarice Lispector, Einstein, Charlie Chaplin, John Lennon e outros. Mas
depois de ver que vários biógrafos de Gandhi confirmam o dito, resolvi dar mais
atenção a ele e se arrepiei ao ver o contexto que o envolveu.<imagem 15> Tudo começa
com o trabalho de um missionário metodista, Eli Stanley Jones, que partiu para a Índia
em 1907 a fim de pregar o evangelho. <mudar de câmera> Ao chegar lá, ele se dedicou
às classes mais baixas da população, incluindo os dalits — como faria posteriormente
Madre Tereza de Calcutá. <mudar de câmera> Por se envolver ativamente com grupos
assistenciais, ele acabou fazendo amizade com muitos líderes do movimento de
libertação da Índia, dentre eles, um certo Sr. Gandhi, que ainda não havia se tornado o
famoso “Mahatma”, isto é, a Grande Alma. Em várias de suas obras, é possível
encontrar excertos de sua correspondência pessoal com o grande libertador da Índia.
Sua franqueza ao falar do cristianismo é estarrecedora.<mudar de câmera> Mesmo
sendo considerado um Billy Graham da Índia — um título, a meu ver, anacrônico —,
Jones não escondeu o fato de que fora ali para pregar Jesus e saíra de lá com a sensação
de que foi Gandhi quem o evangelizou, tornando-o um promotor do pacifismo. Tanto
que Jones foi indicado em 1948 para o prêmio Nobel da Paz por seu trabalho de
reconciliação na Ásia, África, e entre o Japão e os Estados Unidos. <mudar de câmera>
Veja o que Jones escreveu sobre o amigo e líder indiano: <GC>“Deus faz uso de
muitos instrumentos; e Ele pode ter recorrido ao Mahatma Gandhi para cristianizar um
cristianismo não cristão” <volta para mim> Agora perceba o caos de um mal exemplo.
Jones conta que uma vez Gandhi considerou se tornar cristão e chegou a frequentar uma
igreja cristã, mas <GC> “a igreja era feia, irmãos sonolentos durante o sermão...
naquela atmosfera fria e indiferente, [ele] foi compelido a desistir de frequentar aquela
igreja... — Aquela decisão que Gandhi tomou, afetou o destino de quatrocentos milhões
de pessoas na Índia”. <volta para mim> É que Jones pensava que, por causa de sua
influência no país, se Gandhi houvesse se tornado seguidor de Jesus Cristo, talvez a
Índia seria hoje o maior país cristão do mundo. E olha que isso é realmente é bastante
provável <mudar de câmera> Um episódio, ocorrido na África do Sul, em pleno regime
do Apartheid, tornou a rejeição de Gandhi pelo cristianismo ainda mais acirrada. Os
detalhes que descreverei agora foram publicados na revista Christianity Today. Jones
não conta todos os detalhes, mas aponta para sua historicidade: <mudar de câmera>
Quando [Gandhi] era um jovem advogado... ele ficou atraído pela fé cristã, pois tinha
estudado a Bíblia e os ensinamentos de Jesus. Estava explorando seriamente a
possibilidade de tornar-se um cristão, quando decidiu assistir um culto em uma igreja
local. Mas, assim que subiu os degraus, o ancião da igreja, um sul-africano branco,
barrou seu caminho na porta. — Aonde você pensa que vai, kaffir [tratamento
pejorativo dado aos negros e estrangeiros]? — Perguntou o ancião em um tom de voz
beligerante.
Gandhi replicou:— Eu gostaria de assistir o culto, aqui. Mas o ancião rosnou:
— Não existe lugar para kaffirs nesta igreja. Fora daqui ou eu chamarei meus assistentes
para atirá-lo escada a baixo. <mudar de câmera> Depois de um episódio desses, fica
difícil dizer alguma coisa que amenize a situação não é mesmo? Mas, ao que parece,
Gandhi embora negasse a possibilidade de se tornar um cristão, não perdeu a admiração
pelos ensinos de Jesus, especialmente o Sermão da Montanha. <imagem 16> Quando
ele e Jones se encontraram pela primeira vez, o missionário não hesitou em perguntar-
lhe o que os cristãos poderiam fazer para que o cristianismo fosse mais naturalmente
aceito na Índia e não mais identificado com uma cultura de opressão, vinda de um
governo estrangeiro. <volta para mim> Veja o que Gandhi respondeu: <GC> Em
primeiro lugar eu gostaria de sugerir que todos vocês pastores, missionários e cristãos
vivessem mais à semelhança de Cristo. Que vocês pratiquem a vossa religião sem
adulterá-la ou torcer a sua mensagem. Que vocês amem mais e enfatizem o amor, pois o
amor é a mensagem central do cristianismo. Estudem mais a religião alheia e procurem
por alguma coisa boa que possa existir nelas, no sentido de serem mais simpáticos com
aqueles que são diferentes <volta para mim> Deixe-me contar uma história para você
descrita originalmente por Kierkegaard, um grande filósofo do século 19, sobre um
palhaço e seu desafio de alertar a todos sobre um incêndio que começara. <mudar de
câmera> Certa vez houve um incêndio num circo ambulante na Dinamarca. O diretor
mandou imediatamente o palhaço, que já se encontrava vestido e maquilado a caráter,
para a vila mais próxima, para que buscasse ajuda, advertindo que existia o perigo de o
fogo se espalhar pelos campos ceifados e ressequidos, com risco iminente para as casas
do próprio povoado. O palhaço correu até a vila e pediu aos moradores que viessem
ajudar a apagar o incêndio que estava destruindo o circo. <mudar de câmera> Mas os
habitantes viram nos gritos do palhaço apenas um belo truque de publicidade que visava
levá-los em grande número às apresentações do circo; aplaudiam e morriam de rir.
<mudar de câmera> Diante dessa reação, o palhaço sentiu mais vontade de chorar do
que de rir. Fez de tudo para convencer as pessoas de que não estava representando, de
que não era um truque e sim um apelo da maior seriedade: tratava-se realmente de um
incêndio. Mas a sua insistência só fazia aumentar os risos, achavam excelente a sua
performance — até que o fogo alcançou de fato a vila. Aí já era tarde, e o fogo acabou
destruindo não só o circo, como também o povoado. <mjdar de câmera>. O problema da
estória, a meu ver, não está com a mensagem, nem com a roupa, mas com o mensageiro.
Ele sempre se portou como palhaço, falou como palhaço, viveu de tirar gargalhadas das
pessoas e agora que precisa falar sério, ninguém lhe dá atenção. <mudar de câmera>
Assim também será comigo e com todos os que professam servir a Jesus cristo.
Tomando novamente o cristianismo como estudo de caso: todas as vezes que falo de
Cristo, mas não vivo como ele viveu, pareço um palhaço com uma mensagem certa. O
fogo pode até ser verdadeiro e o perigo iminente, mas tudo não passará de uma grande
piada. <mudar de câmera> Sei que existem os que zombam por puro amor da zombaria.
São doentes emocionais que por fugirem da responsabilidade que não conseguem levar
nada a sério. Contudo, isso não olvida a realidade de que minha conduta pode fazer da
cruz objeto de escarnio. Citando um trecho do profeta Isaías, Paulo escreveu aos
cristãos de Roma: <GC> “Como está escrito: O nome de Deus é blasfemado entre os
povos, por causa de vocês” (Romanos 2:24). <volta para mim> Já pensou? Bem o
programa de hoje fica por aqui mas semana que vem continuaremos explorando esse
tema das religiões não cristãs e a ideia que elas apresentam de salvação e vida eterna.
Então você já sabe nosso encontro está marcado aqui na semana que vem no seu
programa evidencias... até la

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