Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
Filha de Zeus e de Latona (ou Leto), uma Titânide, e irmã gémea de Apolo, Artemisa
(ou Artémis) nasceu em Delos. Era uma divindade antiga, uma das doze maiores, com um
grande e marcado culto popular. Conhecida pela prática de sacrifícios humanos, chegou
mesmo a ser considerada uma divindade agreste, da vida selvagem e da floresta. No entanto,
era, simultaneamente, a deusa dos caçadores e dos arqueiros e a protetora da castidade mas
também da fecundidade, das crianças e dos seres sem defesa.
Apreciava vaguear pelos montes e vales, seguida por um grupo de ninfas, castigando
exemplarmente quem as incomodasse. Ciosa dos seus domínios, bem como da sua virgindade -
condição que exigia também às suas sacerdotisas e a todos os seus admiradores -, não permitia
que alguém neles entrasse ou então tocasse nos seus animais. Por exemplo, Agamémnon, rei de
Micenas, que chefiava a expedição grega a Troia, por ter matado um dos veados sagrados de
Artemisa, foi pela deusa obrigado, com a sua frota, a ficar detido em Áulis, tais eram os ventos
que contra ele a eterna caçadora levantou. Só quando Agamémnon prometeu sacrificar sua
filha, Ifigénia, a ira da deusa se desanuviou, embora não se saiba se Ifigénia terá sido mesmo
morta.
= *Kur-Kima-Ki-Ki.
Kur = (Srª da) montanha [que segura (ao colo) o “deus menino”, o céu].
Kima = Mãe Terra.
Ki-Ki = (Srª da) dupla terra = filha/o da terra.
Artemis, hê, gen. idos, also itos, dat. iti. Dor. Artamis, itos (or idos). • Artemis,
Deriv. uncertain, but more prob. connected with artamos than with artemês.
1. artamos, ho, butcher, cook, metaph., murderer.
2. artem-ês, es, safe and sound.-- Ep. word; etym. of Artemis, Plat. Crat. 406b. --
Liddell-Scott-Jones Lexicon of Classical Greek
A verdade porém é que o nome grego de Artemisa tanto teve a forma mais
conhecida Artemis como a variante dórica Artamis sem que á partida seja fácil ter
preferências etimológicas entre artâmos e artemês. Em qualquer caso, aquilo que se
supõe ter sido um falar dórico seria possivelmente um falar continental mais arcaico e
seguramente ainda relacionado com os velhos falares cretenses ou micénicos pelo que
só não aceitamos a preferência pelo Greg. artamos por não fazer sentido que o nome
duma deusa derive dum conceito tão laico, quanto vil e prosaico, como “carniceiro,
cozinheiro e assassino”! No entanto terão sido estes os conceitos que derivaram das
relações de Artemisa com a caça e das funções de cozinheira divina da deusa mãe
*Kimê…e quase seguramente pela relação de Artemisa com os sacrifícios humanos.
De resto, artemês ganhou o significado de “são e salvo” por Artemisa porque,
enquanto Deusa Mãe de Éfeso, teria herdado a farmacopeia e funções medicinais de
*Kima! No entanto, Artemês seria literalmente as “leis de *Kartu” roubadas por Istar
a seu pai Enki-Kur.
Nos Graffitis arcaicos de Thera encontramos os nomes dos seguintes deuses:
Zeus, Apolôn, Boreaios, Diozkoroi, Khiron, Lokaia, Damia, Athanais, Hermas,
Artamitos e…Kores ou Korhs. O genitivo grego de Artemisa não seria mais do que a
forma arcaica do nominativo Artamitos. Em Sardis seria Artimuk.
Artemidos < Artamaudus < Harthiamathus
< *Kaur-Ki-Ama-At < *Kur-ki-Ama-Kiki
> Kaur-thi-Ama-ish > Hartiamaish
> Dor. ARTAMIS & APELLÔN (on Berlin F 2634).
Na escrita micénica em linear-b encontramos A-TI-MI-TE (<= A®-TI-MI-
TE?) o que significaria que anteriormente aos dórios seria a forma Artemitos.
The origin of the name, Artemis (Greek Ártemis, genitive Ártemidos), like that of
Apollo (until now) is doubtful. Since we do not know from what language or dialect of Greek it
comes (though, with the terminal element -id- (Brugmann 1972, II, pp. 407-10), it is almost
certainly Greek), speculations on the meaning of her name can hardly be conclusive but, a
possible derivation might be from IE *ar-, "white" (cf. IE 3. ar-, "nut"(1)) + tem-, "cut", in the
sense of "(female) family member (-id-) of the white knife (cutter)", a possible description of the
lunar crescent.1
Esta etimologia, por se fundamentar na suposta língua proto-indo-europeia,
acaba por se parecer mais com mais fantasia mítica moderna do que verdadeira ciência
1 Patrick C. Ryan * 9115 West 34th Street - Little Rock, AR 72204-4441 * (501)227-9947, PROTO-
LANGUAGE @ email.msn.com
etimológica, acaba, no entanto, por ter a intuição de decompor este nome nos seus três
elementos semânticos fundamentais!
*Ar- (= "white") < a luz da Lua, Urki > Kur > *Kar, o sol da branca luz do
claro dia!
*Tem- (= "cut") < Them(is) < Dama < *Kima, a temível Tiamat das noites das
«facas longas» da gigantomaquia por causa das suas misteriosas culinárias e feitiçarias
antropofágicas de Deusa Mãe primordial!
-Id- < itos > ite, como em (Afrod)ite? é de facto um sufixo relacionado com a
feminilidade e então, relacionado também com o anatólico -at, o canaanita -e/oth, o
egípsio -et/tite < o caldeu -ish < e o presumério Kiki.
Então, o nome de Artemisa teria sido na origem *Kur-Kima-Kiki > Kur-
Tiam-at, lit. a Sr.ª Tiamat dos infernos do Kur! Então talvez já comesse a fazer
sentido a relação deste nome com uma deusa de sacrifícios humanos e com as
gorgónias como noutros contextos se parece inferir.
HINDUS
Entre os Hindus existem indícios linguísticos de antecedentes com Artemisa
em Lakshmi.
Ver: KIMA (***) & SANTA EUFÉMIA (***) & FAMOIROS (**)
Ver: TÉMIS & TROIA/EFIGENIA (***)
Artemisa foi seguramente uma variante dos deuses do «fogo da aurora» de que
restam lembranças no facto de esta deusa partilhar com Vesta e Hecate a função lunar
e o culto do fogo que inspiram o respeito dos cães e dos lobos!
[7] After re-entering the Altis by the processional gate there are behind the Heraeum
altars of the river Cladeus and of Artemis; the one after them is Apollo's, the fourth is of
Artemis surnamed Coccoca, and the fifth is of Apollo Thermius. As to the Elean surname
Thermius, the conjecture occurred to me that in the Attic dialect it would be thesmios (god of
laws), but why Artemis is surnamed Coccoca I could not discover. [8] -- Pausanias, Description
of Greece 5.15.7-8.
Artemisa | Coccôca <= *Kau-Ki-Kauka < Kaka-kiki > Shaushka > Sausga.
Kakuska > Sawuska > Sauska.
Thermius > Hermius > Hermes.
Shaushka = “She Who is Armed”. Hittite-Hurrian love and fertility goddess of
Hurrian origin. She was also a goddess of war and healing.
They were replaced by Phrygians about 900 B.C. The Phrygians continued to worship
the same fertility goddess, renamed Kybele (or Cybele, our modern Sibyl). 2
It depicts the pillaging of this temple erected to the warrior God Haldi by the
soldiers of Sargon's army, but our concern at this moment is not in robbery but in
artistry. Notice the pitched or gabled roof of either wood or stone, the vertical
triangular end from eaves to ridge of roof with a high pediment. The portico or
facade has six columns or piers or pilasters, if you will. The effect is definitely like a
Greek temple similar to the Partheonon in Athens with which everyone is familiar.
That Greek edifice was built around the year 500 BC or 425 years later than the
Armenian temple of our Araratian forefathers.
2 http://www.thanasis.com/artemis.htm
Up till now, no
monument has been
found in Mesopotamia
similar to the Musasir
temple except in Asia
Minor. In Phrygia,
during the 8th to the 5th
centuries, great facades
were carved on rock-cut
faces representing
temples for the cult of
the Great Mother.
These too became the
prototypes for the
classical Greek temples.
Figura 6: Uma outra das vária reconstruções
virtuais do templo de Artemisa em Éfeso, uma das sete
maravilhas do mundo clássico.
A relação de Éfeso com os frígios foi duplamente pressagiada primeiro pelo
gosto refinados dos frígios em matéria de arquitectura templar e depois porque o
lendário rei Cresus era Frígio e estes herdeiros de velhas tradições artísticas indo-
europeias que permitem relacionar a região Arménia com a cultura clássica.
Quer dizer que o culto anatólico da Deusa Mãe era uma devoção muito arcaica
que derivava dos cultos citas à «deusa do fogo» Tabit (< Hebat < Ki-Wat) de que
Artimpasa seria a filha Artemisa.
However one approaches this problem, what the Musasir monument does show is the
affinity of Armenian architecture in the ninth century BC, with the architecture of Asia Minor
and of Greece - an important fact, since Armenia at a later date was under Mesopotamian
influence. This fact was attested to by K. J. Basmadjian's the editor of Panaser and a member of
the Societe Asiatique in 1903. In writing to the Society he says, "My strongest argument is the
similarity of the pediment of both the Parthenon and that of the temple of Musasir. In both cases
exactly the same triangle is preserved. The oldest monument in the world having this triangular
pediment is the temple of Musasir. Neither Assyria nor Babylonia, the two great powers which
have always been in touch with the Araratians, have ever had this triangular form. From
Armenia it was evidently transmitted to Phrygia and Lydia, and through these countries it was
introduced to Athens, and afterwards back to Persia... the temple was probably constructed
during the reign of Ishpuhini (828-784 BC), king of Ararat (Urartu), for this was the first king
who marched upon Musasir and conquered it "(6). -- Musasir - The Prototype for the Classical
Greek Temples
Figura 7: Cena de vaso grego estátua votiva de com Artemisa caçadora, já com
a cidade à cabeça.
Figura 8: Variante
da anterior mas em que a
divindade parece alada
como uma esfíngica Istar e
plurimamelada como
Artemisa de Éfeso.
Figura 9:
Imagem de madeira
duma Vénus/Cíbele de
vestir e que bem
poderia ser uma das
antepassadas de
Artemisa de Éfeso.
A ideia de que a
deusa, a ter sido adorada
primitivamente em Éfeso,
teria sido Cíbele decorre
do facto de algumas das
suas representações, terem
pouco de uma jovem
«virgem casadoira amante
da caça» e muito mais de
uma telúrica e todo
poderosa Deusa Mãe da
Natureza.
Por exemplo, Artemisa do Museu Nacional de Nápoles, tal qual como Cíbele,
aparece segurando a sua cidade à cabeça não apenas ladeada pelas suas duas leoas de
estimação mas transportando nos braços, quase ao colo, uma ninhada de leõezinhos!
A relação mítica de Éfeso com o fogo continuou lendária!
Xoana / xoanon ancient (wooden) cult images
This temple didn't last long. In 550 B.C. King Croesus of Lydia conquered Ephesus and
the other Greek cities of Asia Minor. During the fighting, the temple was destroyed. Croesus
proved himself a gracious winner, though, by contributing generously to the building of a new
temple. (...)-- 5