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Figura 4: Isis
O facto de o trono aparecer também no nome de Isis faz pressupor que estes
nomes terão tido uma estrutura semântica muito próxima na origem.
Isis = A(u)s-het / A(u)s-har = Osíris.
Desta tradição ortográfica teria derivado o nome da «cadeira».
«Cátedra» < Lat. irud cathédra <
«Cadeira» < cade(d)r(i)a < Lat. pop. cathédra < Gr. káthédra < Kaki-Thar >
Ash-Kar > A(u)s-har = Osíris! Ora,
Aus < Asht < ash < ish => Ishat, forma de Ishtar = Isis e Ish-har < Ish-Kur
= Urash = Urat => Ashur!
Ishat e *Urat ou Iscur/Ishtar teriam sido assim o casal solar precursor do
nome de Isis/Osíris e o nome foneticamente mais próximo de Osíris seria o assírio
Ashur, tal como o mais próximo geográfica e funcionalmente teria sido Sacar!
De resto, «trono» deriva seguramente de algo relacionado com os símbolos
cretenses do poder do Minotauro.
«Trono» <• Lat. thronu < Gr. thrónos, assento real < Thor anus < Kar Na.
MATER THEIA
Nos textos micénicos em linear-b aparece o nome MA-TE-RE TE-I-JA.
MA-TE-RE TE-I-JA ("Mother Goddess")2 = Mater Theia
< Mater | Tellya < *Taura > Tellus | > Deja > Theia. Então,
I-PE-ME-DE-JA > Iphimedeia.
Iphimedeia = in Greek myth, mistress of Poseidon and mother of the giants Otos and
Ephialtes.
Obviamente, quem tem filhos *Ephi-artes, lit. «guerreiros de *Ephi» é porque
ela própria é *Ephi logo,
Artemis < Kar-Ki Amish *Kauki-Ama-| Kura > *Taura (...) > Theia
=> Auphi-Ama-Tella > Ephi-Medeia = Deusa mãe de Efeso ??
Que dizer que quem se sentava neste trono poderia ser já um «basileu» o que se
aceita facilmente se pensarmos numa muito provável unidade, ou mesmo dependência
religiosa, do Egipto pré-dinástico em relação à talassocracia minoica. De facto, o
*Kaphurisco seria um o deus do fogo das cobras cretenses que transportava o sol (e as
almas) no céu. Relacionado com «basileu» andou andado antes de mais a «basílica»
que já era conhecida dos hititas como sendo um grande panteão nacional denominado
Yazilikaya. Todos estes termos estiveram relacionados com sagrados cultos solares a
Sacar, um deus de morte e ressureição solar como Osíris que teria tido também o
nome de Basilísco e Cocatrix.
Este mesmo deus, segundo alguns autores seria de origem semita e denominado
Yashashalam, nome também da mesma origem.
The chief of the pantheon appears to have been the god Yashashalam, whose
name in West Semitic means "He Who Causes Well-Being". Nothing is known of his
attributes, but six of the eighteen known Minoan cult objects -- stone libation tables and
the like -- are dedicated to him. His worship may still survive, for the Mandeans, a
small sect of southern Iraq, still revere a deity they call ``The Great Shishlam''; if so, he
is the longest continuously worshiped god so far recorded.5
5 Copyright © 1996 P.F. Collier, A Division of Newfield Publications, Inc. Cyrus H. Gordon, MINOAN
CIVILIZATION., Vol. 16, Colliers Encyclopedia CD-ROM, 02-28-1996.
city may thrive". There was no longer doubt as to the classification of the Minoan language. It
was northwest Semitic, of a type that the ancient Greeks would have called Phoenician.
Este deus supremo e arcaico não seria senão *Kikiko, o filho de Kiki (e do
arcaico “deus do fogo”, Kaka), também chamado Iscur(an), a “besta de transporte do
sol, o fogo do céu” = *Kiash-Ishuran 6 => Yashashalam.
Claro que este nome seria mais uma invocação divina do que um teónimo razão
pela qual este conceito teológico relativo ao “Filho de Deus” teria dado origem ao mito
de Jesus Cristo e teria sobrevivido até aos nossos dias no nome do deus mandeieno
Shishlam, mera variante muito conservadora dum nome que logicamente não era
senão, na sua formulação mais simples e comum a do deus (An) sumério Iscur =
Iscur-an, mas que já então teria permitido variantes evolutivas controversas, tais como
Ishtaran, uma variante que permite situar este deus como irmão gémeo de Ishtar, e
Ishullanu, irmão gémeo de Ishtar tanto ou mais ainda do que Ishtaran, ao ponto de
aquela o ter seduzido e depois abandonado como um sapo, mistificação que foi
glosada em história infantis precisamente ao contrário o que permite supor que
estamos perante uma óbvia manipulação com o propósito político premeditado de
desacreditar a cidade de Der.
Shishlam < xixlam < Ishxran Ishullanu < Ish-hul-anu > «Isolino»!
O pretexto era o pressuposto mítico de este deus do Kur ser também um
patrono dos ferreiros quase sempre feios, enfarruscados de cinza e tisnados de negro
de fumo, e aleijados ou antigos estropeados de guerra! A história de Ishullanu deve
ter sido tão divertida quanto glosada pois parece ter servido como um dos modelos do
mito de Adão, o primeiro homem e jardineiro do paraíso, também seduzido por um
réptil, a «cobra da tentação»!
Ishtaran: - Angal, lit.« rei do céu» e "Patron god of Der, a city East of the Tigris".
Ishullanu: Gardener of the Sumerian god Anu, who presented baskets of dates to
Anu's daughter Ishtar, whom he loved. After making love to him, however, she turned him
into a frog.
De qualquer modo, a relação de Ishtaran com Vulcano permitiu a construção
do termo que acabou no «carvão» < Lat. carbono, lit. o bom sol = o deus do «fogo» do
Kur = *Iscuran < *Kiki-kur-An > Kur-Ki-an > Kur-wanu, (notar o étimo de Pan e
de Vénus, precisamente numa mitologia relativa a Vulcano) > Wurcano > Vulcano >
Wacurano, lit. «o deus bácoro, o sujo e porco»! Esta relação com os deuses ferreiros já
estava manifesta na relação com o mito ugarítico de Kothar-wa-Hasis!
> Thzaish-Xauran > Kasis-Wa-Kothar > Kothar-wa-Hasis!
Thzaxa-Xauran > Jaxa-Xaran > Yashashalam!
Jashua-Karistos (an) => Jesus Cristo!
Zaw-Iscuran lit. = «Zeus (filho de) Crono»!
Mas, a verdade é que se tratava de uma invocação relativa a deuses muito
arcaicos que os Hititas arrumaram numa gaveta rotulada com o sumeriograma Kal,
variante do sumeriograma *Kar relativo aos deuses de transporte (do sol e da lua e,
6 Como o giria e o calão costumam revelar-se um autêntico «caixote do lixo» da história seria interessante
conotar esta invocação arcaica com uma evolução literal que daria em calão luso actual => O «Gaijo
Chulão»!«Gajo» por este deus hermético ter sido atrevido e marinheiro como Enki, e «chulão» por ter sido
garanhão e senhor de putas e *potinilhas!
por pressuposto genérico, das almas?), caracterizado por se referir a deuses
protectores, curandeiros e profiláticos, e
Sacar, o deus da aurora na Síria / Socer, uma variante arcaica de Ósiris ne
ciclo dos cultos dos mortos, no antigo Egipto + An = Saturno
Kakawira > Wira-Kaka > Wiracocha, a serpente emplumada e sol criador
dos amerindeos!
Sephirot!
*To-Ro ? <= toros, ho, borer, drill, (used in trying for water, etc) <= «furão»
=> «penetrante» (piercing: I. of the voice, => b. of the ear, acute, fine, AP7.409
(Antip. Thess.).=> c. of the eye, piercing) 2. metaph., clear, distinct, plain, II. of
persons, sharp, ready, smart.
Porém, mais do que mero trono estático, cadeira solene ou cátedra, estaremos,
de facto perante um trono ambulante, um andor puxado por bois ou uma liteira aos
ombros de divinos escravos! E é então que voltamos a tropeçar nas tábuas do linear b
dos textos de Knossos perante o termo ainda por decifrar Karawi Poro.
KARAWI PORO (= klarwiphoros or "key-bearer") whose precise function is
unclear since it is not known to what such an official had the key. -- 7
Karawi Poro = karawi phoros = o que transporta os Karawi > Krawi (>
«cravos» <) > klarwi > clavis = «chaves»!
O mitema da chave das portas dos céus e dos infernos deve ser tão recente
quanto a tecnologia do ferro mas derivará de tecnologias anteriores mais simples e
primitivas como seria a dos trincos e ferrolhos relacionados com a semântica relativa
aos espaços cercados para confinamento de animais, os «curros»! De facto:
«Igreja» < Lat. ecclesia < Gr. ekklesía, assembleia), s. f. templo dos cristãos <
ek-klesía < Hiku - Kleki < Kiko-kerki, lit. «um "cibo" de terra cercada» < Kurki, lit.
«curro ou curral, cerca, circular como alua cheia (= Urki), para confinamento de
animais???. =>
«Claustro» < Lat. claustru, m. s.), s. m. pátio interior, descoberto e rodeado de
arcarias, nos conventos < claw-istor lit. «cerca fechada por toros de árvore» ??? =>
Grec. helke(s)ter ??? > lekhestro ???
No caso de as portas dos templos já terem, à época, chaves à guarda dum deus
Janus, não se percebe porque é sendo coisas sagradas e secretas andariam de mãos em
mãos e seriam precisos funcionários sagrados paras as transportar.
8 idem.
Ver: *KIMA (***)
Os Judeus dividem as suas Escrituras em três partes: (1) a Lei (Tawrah), (2) os
Profetas (Nebiim) e (3) os Salmos (Kethubim). As palavras árabes correspondentes
seriam: (1) Tawrah, (2) Nabiyin e (3) Kutub. Esta divisão era provavelmente comum,
no tempo de Jesus. Em Lucas xxiv. 44, Jesus refere-se à Lei, aos Profetas e aos Salmos.
Noutras partes (por exemplo, Mateus vii. 12) Jesus refere-se à Lei e aos Profetas como
a um resumo de todas as Escrituras. No Livro do Antigo Testamento, II. Crónicas xxxiv.
30, a referência ao Livro da Aliança deve referir-se à Taurah ou Lei original. Isto é
interessante, pois o Alcorão refere-se frequentemente ao Livro da Aliança com
referência aos Judeus. Os recentes termos cristãos "Antigo Testamento" e "Novo
Testamento" substituem os antigos termos "Antiga Aliança" e "Nova Aliança". Os
Samaritanos, que afirmam ser os verdadeiros Filhos de Israel e repudiam os Judeus
como sendo cismáticos, a partir da sua Lei de Moisés, apenas reconhecem o Pentateuco
numa versão ligeiramente diferente da que consta no Antigo Testamento. -- O Conceito
da Tora e do Evangelho no Islão9
«Tora» < Torah < Taurah < Tawr-ah < *Ta-Wer-ka, lit. «O que transporta a
vida!». => taur(ah) > «touro».
Esta conotação para a palavra divina era já metafórica porque originariamente
seria, com muito mais propriedade alimentar, aplicável ao touro. A conotação relativa
às tábuas da lei terá sido muito arcaica já que permanece no latim em tabula.
«Tábua» < Lat. Tabula < Tawura < Ta-kur-ah > *Ta-Wer-ka.
Sendo assim, o conceito original de Tora era, de facto, o de lei mosaico no
sentido de conteúdo vivificante das tábuas (da lei), conotação arcaica que já vinha dos
tempos das tábuas do destino de Enki.
Mas, na altura do Profeta (e desde então), os Judeus seguiam, em grande parte,
ou o Talmud, ou um corpo de exposições orais reduzido à escrita em diferentes escolas
de doutores e homens de saber. O termo "Talmud", em Hebraico, tem como raíz a
palavra árabe, Tilmidh, que significa "discípulo" ou "estudante".. -- O Conceito da
Tora e do Evangelho no Islão10
«Talmude» < Ár. Tilmidh ???
«Almude» < Ár. Al-mudd *Tal-Mudh > Jud. Talmud.
9 ©Copyright AL FURQÁN.
10 ©Copyright AL FURQÁN.
Afegan. «taliban» Tar-i-wan < *Tawiran
> *Ta-Wer -an > Lat. taberna, tenda, barraca > «taverna».
> tabernáculo, templo, escola.
Na tradição judaica encontramos na cabalística do Sefirot, (o segredo do
panteão judaico encoberto), uma interessante referencia muito indirecta à importância
do sacro conceito do poder dos «tronos o potestades» enquanto sublimações angélicas
da antiga idolatria Canaaneia, na linha da tradição religiosa refundamentadora herdada
dos persas.
"The ten sephirot were arranged in a rigid hierarchy, and each lower sephirah
grew out of the one immediately above; that is, the second ranking sephirah grew out of
the first, the third out of the second, etc. Thus the first sephirah had all the powers of the
sephirot under him; the second had its own power plus all the powers of the succeeding
eight, and so on. They were:
Kether [Crown < «Coro(n)a» < *Kuran > Taranus > Gr. thrónos >
Lat. thronu > «trono«, assento real
=> Lat. cathedra < Gr. káthédra < (ka)-*Kuran > Kather-(na) >
Kether > «cátedra» ] ...
…also called the Simple Point, because this initial and paramount sephirah was
unknown and all-embracing. Kether was known familiar as the Old One, the Ancient of
Days (from Daniel 7:9), the White head, or the Long Face.
Este deus dos tempos antigos só poderia ter sido Saturno / Crono o mesmo
deus da idade de ouro Iscuran, o deus “campeão e garanhão” dos antigos exércitos da
deusa mãe) de que deriva o termo relativo TRONOS E POTESTADES... ou seja, ao
poder dos Anjos!