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URAEUS
De facto, o símbolo do poder supremo no Egipto era o
ureus, efígie da cobra-cascavel e símbolo do poder sagrado
conferido pela deusa mãe da terra. Se assim for, a referência no
génesis à cobra da tentação, feita por herdeiros judeus da
cultura egípcia, constitui uma homenagem incontornável à
Deusa Mãe e ao poder sacerdotal dos faraós. Este símbolo
seria também atributo do primeiro faraó mítico do Egipto que
seria o «senhor da cobra» o que reforça a ideia da origem
cretense da dinastia tinita encabeçada pelo lendário rei Min.
Figura 2: ureus.
Figura 3: Wadjet
Uadjit começou por ser uma deusa ligada à vegetação tendo-se transformado numa deusa da
realeza.
Figura 6: Paleta do Narmer, o 1º dos faraós. Bat The Egyptian cow goddess of
fertility, also called Bata. She was primarily worshipped in Upper Egypt.
2
Edwards 1971: 11.
3
Lloyd 1994: 7.
4
Gardiner 1961: 405
5
Edwards 1971: 11.
6
Lloyd 1994: 7.
O segundo documento, a impressão do selo de Abydos, mostra o serekh de
Narmer alternando com o sinal do tabuleiro (mn), junto com seu complemento
fonético, o sinal n, que é sempre mostrado quando o nome completo de Menes é
escrito, novamente representando o nome “Menes”.
Segundo Manetho (citado em Eusébio "Menes fez uma expedição estrangeira e
ganhou fama". Se isso estiver correcto (e supondo que se refira a Narmer), sem
dúvida foi para a terra de Canaã onde o serekh de Narmer foi identificado em nove
locais diferentes.
Por outro lado a controvérsia sobre o nome do primeiro faraó do Egipto fará
tanto sentido como saber se o nome do primeiro homem foi o hebreu Adão, herdado
do primeiro deus solar Aton(is), ou o persa Gaiomar, marido de Gaia e por isso Gaio
de seu nome, Zé, filho de Zeus, de Kiw ou mesmo do próprio Enki! A proto-história
nos limites do seu começo deverá ter tanto de lendário como teve de ideológico e, por
isso mesmo, tanto de real quanto tem seguramente de mítico e puramente visionário e
delirante. Em qualquer dos casos, não parece que fosse “politicamente muito correcto”
que um soberano sulista como foi Narmer, tivesse conseguido unificar os dois Egipto
libertando o norte duma mais que provável e antiga colonização cretense e viesse a
adoptar um nome relacionado com a cultura minóica.
Narmer é o nome de Horus ou Hor(us) Nermeru, ou Hor(us) Merinar fazendo
uma leitura inversa típica dos orientais.
Claro que, se a linguística fosse matemática, teríamos:
Nar-mer < *An-ur Me-ur = (An Me)ur
= Meri-Nar < Me-ur An-ur < (Me-an)ur
= (Min)ur < Min Kur > Minotauro.
Nos hieróglifos egípcios, Narmer é representado foneticamente pelo hieróglifo
peixe-gato (n’r) e cinzel (mr).
Nar = uma «caneta» de escrita e de pintura feita de cana.
Mer = supervisor, superintendente.
Meru = magnífico, louvável, amável e adorado.
Nˁr mr: o magnífico peixe-gato?
Os nomes antigos das pessoas tinham sempre significado, como no caso dos
ameríndios e então faz pouco sentido que Narmer fosse um peixe-gato magnífico,
ainda que este peixe fosse sagrado, do que não temos informação. Se aceitamos que o
nome original de Narmer foi escrito numa fase anterior à unificação do Egipto Antigo
que veio trazer também a fixação das convenções da escrita hieroglífica podemos
também compreender que os hieróglifos iniciais para a mesma correspondência
fonética tenham sido alterados sem que se tenha alterado, como é óbvio, o significado
fonético do nome de Narmer.
Then Pra-Vira (Sumerian Sargon) had by his wife Acchura Seni (< Haka-Kura
< Ishkura > Ishtar, => Sumerian Ash-nar, Ash-lal, The Lady Ash) a son named
Manasyu (< *Min Ashi < Ama-An-Shu) of the line of the Prabhu [< "Pharaoh"), the
royal eye of Gopta [Kopt or Egypt, Aigyptos, ancient Egyptian Gebt or Gabt, cognate
with the Greek Kopt-os or Copt]. Pra-Vira bears the title of Vira which equates to his
7 em inglês Quarto é «room» e mega é grande em grego donde megaron seria um mega room ou seja, uma casa
grande com muitas câmaras e antecâmaras e grandes quartos de dormir!
8 Copyright © 1996-1999 John Alan Halloran, Los Angeles, California. All Rights Reserved. Last modified on
August 11, 1999. http://www.sumerian.org/suma-e.htm
Pir title in the Old Isin Sumerian king list. The Pra, in series with the longer form
Prabhu (Sanskrit "ruler, master, lord"), is equivalent to the Egyptian Paraa or
"Pharaoh." The Egyptian name of Pharaoh came from the Sumerian house-sign, Bar
or Par, so as to mean "The Great House"; and in Sumerian Bar, Bara = "great house
or palace or temple." Pharaoh (Heb. par’oh) known as the "Great House," in Egyptian
"Per-o." 9
-- Luís de Camões.
9 From The Alpha and the Omega - Volume I, Chapter Four, with Volume III updates,by Jim A. Cornwell,
Copyright © 1995, all rights reserved, "Scorpion – at 3200 B.C. and Sargon the Great and Ka-Ap in Egypt".
Sendo sabido que a casa comum em Egípcio era het existem fortes
probabilidades de o hieróglifo per andar mal traduzido.
Afinal, per significaria de forma demasiado visual e realista o «perímetro» da
“câmara real” ou, muito mais literalmente ainda, mansão real ou «solar».O termo luso
«solar» de palacete inspira dúvidas quanto è sua etimologia oficial que derivaria, com
muito mais propriedade dentro do contexto em análise, do nome do deus latino, Sol
que daria nome ao terreno latino solum que ele cobria nas grandes herdades onde o a
imaginação popular acreditava que sol não se cobria durante um dia de caminhada!
«Solar» < Lat. solu, solo, s. m. castelo, palácio ou herdade com casa
apalaçada de família antiga e nobre!
Solar (?), n. [OE. soler, AS. solere, L. solarium, from sol the sun. See Solar, a.]
A loft or upper chamber; a garret room. [Obs.] [Written also soler, solere, sollar.]
Oxf. Gloss.
Soalho (do lat[im] solacŭlu-, dim[inutivo] de solu-, "solo"), com o significado
de «pavimento de madeira; sobrado»; e acolhe solho (do lat[im] solu-, "pavimento"),
dizendo que se trata de “revestimento com tábuas de madeira colocadas a par, que se
aplica em pavimentos e sobrado”.
Latin Solum, From Proto-Italic *solom (“base, sole”), from Proto-Indo-
European *solom or *selom (“place, habitation”). Cognate with Lithuanian salà
(“island”), Proto-Slavic *selo (“village”) and Proto-Germanic *saliz (“house,
dwelling; hall, room”). Related to Latin solea (“sandal, hoof-guard, fettle”).
Sala From a Germanic language, from Proto-Germanic *salą, see also
German Saal, Middle Low German seli, Old High German sal, from Proto-Indo-
European *sel- (“human settlement, village, dwelling”). Cognate with French salle
(“room”). Compare English salon.
Não é fácil entender a etimologia da palavra «solar», de casa «assoalhada» e
«solarenga», onde o termo aparece tanto como relativa a casa «soalheira» e virada ao
sol, como herdade de vasto e bom solo. Seja como for, no final aparece-nos sempre a
dificuldade da etimologia de «solo» enquanto chão de terra arável. A origem parece
decorrer ora do latim solum = solo; ora do latim solium.
Pois bem, se não nos é fácil encontrar a etimologia para solium veremos que
para sola é mais fácil.
Como em latim solium tinha a semantica do trono e do palanque dos deuses
podemos considerar que a palavra resultou de uma confusão compromisso entre o
«solo» e sella como base de assento do trono e o estado de solidão de quem se senta no
trono. Por outro lado, um trono seguro teria que ser «sólido», ou seja estar bem acente
no solo!
«Solo» < Lat. solu > Lat. soli(d)u > solium.
«Sola» < Latim solea < *sal < *shal < tal- > «talo» e «tala» => Talábriga.
Fosse pelos latinos solu ou soliu a origem do nome do «solo» não parece ser
clara porque tanto pode ser o que fica exposto ao sol como o que é pisado pela «sola»
dos sapatos termo que enquanto algo que pisa o solo teve seguramente ressonâncias no
nome judaico cheol do mundo subterrâneo e que deve ter tido origem no nome dos
materiais de que eram feitas as solas: «talas» de madeira, «tiras» de couro e fibras
vegetais, fibras de papiro e de folhas de palmeira, de que eram feitas! De facto, nos
países mais quentes como o antigo Egito, as sandálias eram feitas de palha, tramas de papiro
ou fibra de palmeira, com a ponta do solado voltada para cima para evitar a entrada de
areia nos pés. 10
Figura 10: Osíris Nepra, os deuses que como os grãos de cereais têm que morrer
para dar vida eterna germinando como o cereal.
10
O calçado como artefato de proteção à diferenciação social: A história do calçado da Antiguidade ao século
XVI. Natalie Rodrigues Alves Ferreira.
The glyph means "great," and means "house." This became a
synonym for the king about the time of Akhenaton. Saying "The Great House" did such
and such would be equivalent of saying today that "the Palace said" or "the White
House said," in referring to the actions of a monarch or the American President. With
Hebrew as the evidence, we could say that pr93 would have been vocalized par9ô3 in
Late Egyptian. 11
De facto, *Kartu pode ser identificada com a «Sr.ª do monte», a deusa mãe
cretense do parto e da aurora. Por outro lado, o «faraó» tem conotações com «farol» da
ilha de faros não por causa da ilha do mesmo nome mas porque esta ilha já seria desde
tempos antigos um local propício para ali se fazerem fogueiras e sinais de fumo para
auxílio de pescadores e marinheiros, ou seja, um farol à medida do tempo e do logar.
Assim, a ilha de faros herdaria o nome do fogo solar ou duma metáfora do topo
fumegante dos vulcões.
O nome fonético do faraó, depois de ouvida, tal como as novas tecnologia da
Internet o permitem por acesso directo à página de que o extracto anterior foi retirado,
a sensação com que se fica é a de um som que se assemelha em português a faraoque!
*Faraoq < Phar-a-oku > phar-auco > Phar-oco > Gr. párocho(s)
11 The Pronunciation of Ancient Egyptian. Copyright (c) 1997, 1998 Kelley L. Ross, Ph.D.
< Lat. parochu > «pároco».
«Pároco» = s. m. sacerdote que tem a seu cargo a direcção espiritual de uma
comunidade de cristãos.
Parroquia (< paroikos, habitar próximo) es una determinada comunidad de
fieles constituida de modo estable en la Iglesia particular, cuya cura pastoral, bajo la
autoridad del obispo diocesano, se encomienda a un párroco, como su pastor propio.
Os riquixás surgiram no
Japão por volta de 1868, no início da
Restauração Meiji. Eles logo se
tornaram um meio de transporte
popular, pelo fato de serem mais
rápidos que as liteiras utilizadas
anteriormente (e o trabalho humano
era consideravelmente mais barato
do que a utilização de cavalos).
Mas agora terão sido os gregos a inventar semânticas novas ao fazerem por
ressonância fonética dos «arreios e arrochos» e «eixos» das rodas dos carros de
cavalos o genérico oixos para trelas e amarras de carros e do “pára-oixos”, o condutor
do carro do noivo, seguramente por ressonância com a mitologia dos carros solares,
«geringonça» cujo enguiço acabou recentemente por degenerar no «riquexó» que é um
neologismo nipónico jinrikisha (人力車, onde 人 jin =humano, 力 riki= tração, 車 sha
= veículo), que literalmente significa "veículo de tração humana".
Ora, nada obsta a suspeitar que o termo rikisha seja um arcaísmo nipónico de
origem egeia correlativo de termo oixos.
Quer dizer que, embora a palavra «pároco» se suponha derivada do grego
clássico talvez derive antes do Koinê alexandrino porque tudo aponta para que tenha
sido o nome do pároco que tenha dado o nome à paróquia e não o inverso.
• < Pher-ophi, lit. “o que transporta a cobra sagrada”, o uréu da coroa dos
faraós!
• Phal-a-Thi+ An > Pher-a-Ten, = «a que transporta as cobras»!
• Palla-Diana > Palllas Atena => Palladium <= Phar-la-ki(um) < Kar-la-
Ki, lit. «terreiro da gente do rei, corte» >Palathium > «Palácio» o que não
andaria musicalmente longe do que adiante se propõe para a origem do termo
relativo o mito do palladium! Na verdade, é também altamente provável que o
mito do palladium, relacionado com o culto e com o nome de Palllas Atena,
resulte desta tradição de cultura palaciana, de origem cretense!
• Kar-Kiki, lit. «a grande terra dupla do Egipto» «o grande terreiro
cercado» das primeiras unidades agrícolas paleolíticas => Karth, «corte» =>
«cidadela» fenícia.
• Karkium > Karhum, feitoria real assíria.
Figura 7: Faravahar.
Acredita-se que seja uma
representação de um Farvashi, ou
Espírito (Santo) Guardião e na
gramática avéstica é
indubitavelmente um nome feminino
tal como Shekinat era feminino
entre os judeus e o Espírito Santo
dos gnósticos.
Farvashi < Phar-| Wi | < Ki | -ash
< Phi-at, “o disco sol alado que transporta o filho da terra mãe”
< Kur-ki-at > Kaur-kau-ahs > Phar-Ha-oc > Faraó.
Este conceito de «animal de transporte solar» parece ter sido comum à bacia
mediterrânica onde teria andado relacionada com os cavalos do carro solar como o
comprovam a semantica dos termos gregos paraos > parêoros = *Kar-pher =>
seiraphoros.
Paraos: aetos (Maced.), Hsch. Paraoros, v. parêoros . => parêoros, so in Ep.
and Ion., but Dor. and Att. paraoros [ra_], on (as always in Trag.), also Dor. pararos
Theoc.15.8 : (paraeirô, cf. sunêoros ) : -joined or hung beside : hence parêoros (sc.
hippos), horse which draws by the side of the regular pair (xunôris), outrunner, =
seiraphoros .
Parêoros > pareros > parelos > Lat. parilía > «parelha».
A fonética subjacente a estes termos parece indiciar que parilía = *Pher-Helia,
lit. “o que transporta o Hélio, o sol”, facto que nos obrigaria a pressupor também que
Parêoros = Phar-Horus, lit «o que transporta Hórus»! Sendo assim e
independentemente de outras correlações com o nome de Hélio, ficamos com a
evidência de que este deus grego foi o equivalente semântico e étmico de Hórus!
SEREQUE
Mas o faraó poderia ser apenas o grande guardião do celeiro e por isso lhe era
dedicado o Sereque .
Sereque (serekh) é um símbolo hieroglífico que compreende um painel
embutido, descrito na actualidade como decoração a "fachada do palácio", que se
teria sido inspirada nas primeiras residências reais.
Geralmente é utilizado para se referir à moldura retangular encimada pelo
falcão Hórus, dentro da qual o nome de Hórus do faraó era escrito. Segundo Ian
Shaw, a moldura parece ter efectivamente simbolizado a residência real, ou seja, o
domínio de Hórus.
Figura 13: O Grande
sarcófago de Miquerinos
seguramente a imitar um celeiro
onde se guardavam as sementes que
permitiam o eterno
rejuvenescimento da vida vegetal.
Seja como for tem o mesmo padrão
do serekh que imita as primeiras
residências reais que por sua vez
seriam a evolução do celeiro e dos
armazéns reais.