O documento discute como a abordagem sócio-histórica-cultural enfatiza que o desenvolvimento humano depende tanto de fatores biológicos quanto das relações sociais e culturais. Inicialmente, a atenção se desenvolve de forma involuntária e elementar, mas se complexifica através da interação social, originando a atenção voluntária. As relações sociais e a mediação são essenciais para o desenvolvimento e complexificação de funções psicológicas superiores como a atenção.
O documento discute como a abordagem sócio-histórica-cultural enfatiza que o desenvolvimento humano depende tanto de fatores biológicos quanto das relações sociais e culturais. Inicialmente, a atenção se desenvolve de forma involuntária e elementar, mas se complexifica através da interação social, originando a atenção voluntária. As relações sociais e a mediação são essenciais para o desenvolvimento e complexificação de funções psicológicas superiores como a atenção.
O documento discute como a abordagem sócio-histórica-cultural enfatiza que o desenvolvimento humano depende tanto de fatores biológicos quanto das relações sociais e culturais. Inicialmente, a atenção se desenvolve de forma involuntária e elementar, mas se complexifica através da interação social, originando a atenção voluntária. As relações sociais e a mediação são essenciais para o desenvolvimento e complexificação de funções psicológicas superiores como a atenção.
Para a abordagem sócio-histórica-cultural, o processo de desenvolvimento
humano não é unicamente biológico, mas também cultural. Em outras palavras, o ser humano depende tanto do seu aparato orgânico-biológico como das relações sociais, acesso a cultural para o seu amadurecimento. Em se tratando das funções psicológicas superiores (memória, atenção, pensamento, linguagem, entre outras), partes do cérebro são imprescindíveis para o seu funcionamento, todavia é a partir da interação social que elas se complexificam. Partindo, pois, da compreensão da abordagem socio histórica cultural, nos deteremos, especificamente sobre o desenvolvimento da Atenção, função caracterizada pela direção e seletividade dos processos mentais, responsável pelo estado de alerta e vigilância da atividade mental. De acordo com essa perspectiva, tendo como base os trabalhos de Vygotsky e colaboradores, a Atenção nos primeiros meses de vida de uma pessoa, apresenta-se de modo mais elementar. Isto quer dizer que a atenção, no início do desenvolvimento humano é involuntária, incitada por estímulos mais fortes ou que são biologicamente mais significativos. A atenção nesse momento do desenvolvimento, é também chamada de reação de orientação, manifestada quando uma criança, por exemplo volta os olhos e também a cabeça em direção a algum estímulo poderoso, quando ela para o movimento de sucção devido a presença de algo mais chamativo, um estímulo novo. Essa atenção vai se complexificando ao longo dos anos, principalmente, a partir da interação e relação social, originando a chamada atenção voluntária. É uma atenção que não tem sua raiz no biológico, mas no social, caracterizada pela introdução de fatores resultantes de atividade criada na criança a partir das relações do meio em que está inserida. Logo, é possível falarmos em organização social da atenção, nesse estágio esse processo passa a ser voluntário, interior e auto regulador, em que a própria criança aprende a nomear os objetos, dirigindo sua atenção. Evidentemente, a complexificação da atenção voluntária é gradual e longa, a criança só a adquire um pouco antes da idade escolar, é um período em que a comunicação social, a instrução verbal, as palavras e gestos são essenciais para o direcionamento da atenção. Diante o exposto, a abordagem socio histórica cultural lança luz sobre a importância e atuação das relações sociais, da mediação para o processo de desenvolvimento e complexificação de funções psicológicas superiores como a atenção. E compreender a influência do ambiente social sobre atenção ou qualquer outro processo psicológico superior é imprescindível para que não haja uma biologização quando houver algum comprometimento dessa função, buscando também compreender a influência do meio social em que o indivíduo está inserido.
REFERÊNCIAS
Leite, H. A., & Tuleski, S. C. (2011). Psicologia Histórico-Cultural e desenvolvimento
da atenção voluntária: novo entendimento para o TDAH. Psicologia escolar e educacional, 15, 111-119.
Luria, A. R. (1981). Atenção. In: Luria, A. R. Fundamentos de Neuropsicologia.
(Tradução de Juarez Ricardo Aranha). Rio de Janeiro: Livros Técnicos e Científicos.
A Interferência da Qualidade de Vida no Processo de Aprendizado: o fruto de uma boa aprendizagem está diretamente vinculado à qualidade de vida do indivíduo