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Grécia

Modo de pensar: explicar a natureza e os acontecimentos do ponto de vista lógico.


Política: instauração da democracia e noção de cidadania em Atenas.
Território: relevo montanhoso (solo pobre) e extenso litoral (desenvolvimento do comércio).
Cidades-estados: suas autonomias foram favorecidas pela dificuldade de acesso entre as
colônias e as cidades principais e o crescimento das genes.
Civilização cretense: contribuiu para a formação da civilização grega → atacada pelos
aqueus (indo-europeus) e, posteriormente, pelos dórios (indo-europeus), entrando, assim,
em decadência → indo-europeus + cretenses = micênicos → berço.
Talassocracia: governo em que seu poder advém do domínio do mar.
Formação da Grécia: os indo-europeus fundaram as primeiras cidades.
Primeira diáspora: os outros povos se dispersaram (fugiram) pelas outras ilhas e pelo
litoral diante da invasão dória → ampla interação cultural com outros grupos e retrocesso
social e econômico.
Sistema gentílico: formado após a primeira diáspora; sistema no qual havia a propriedade
coletiva da terra e os genos (membros) trabalhavam conjuntamente e obedeciam ao páter
(líder) → instalado sob domínio dos dórios.
Período homérico: Ilíada (narra a Guerra de Tróia) e Odisséia (narra o retorno de Ulisses
para Ítaca) → compilação da tradição oral grega → construção da identidade.
Segunda diáspora: provocada pelo crescimento populacional nas póleis e a falta de
espaço, acesso a terras férteis, fome e conflitos legais (escravidão por dívida); criação de
colônias no Medierrâneo → Magna Grécia → fortalecimento do comércio e contato com
novas civilizações.
Póleis/cidades-estados: originaram-se das alianças e uniões entre os genos → as
relações entre elas eram de rivalidade; crescimento urbano, demográfico e econômico.
Magna Grécia (Itália + Sicília): região mediterrânea onde os gregos fundaram colônias.
Período arcaico: estruturação das Cidades-Estado → autonomia política e administrativa,
unidade cultural, fragmentação política.
Controle de terras: a aristocracia e os primogênitos controlavam as terras, deixando os
trabalhadores livres e os filhos mais novos de lado.
Oligarquia: governo de poucos → o poder nas cidades-estados era exercido pelos
aristocratas.
Esparta (“acampamento militar permanente”): fundada pelos dórios; oligarquia; agricultura
era uma das principais fontes econômicas; manufatura e comércio extremamente reduzidos;
fortíssima disciplina militar; prática da eugenia, xenofobia e valorização das mulheres
(manutenção do exército e participação na vida pública); o Estado era dono das terras; leis
rígidas; não havia espaço para o desenvolvimento de outras habilidades além da luta.
Atenas: maior centro comercial e cultural da Grécia; cidadãos gozavam de ampla liberdade;
mulheres, crianças, escravos e estrangeiros eram deixados de fora da democracia; solo
pouco fértil, porém a agricultura desempenhou importante papel econômico, assim como o
comércio marítimo; intensa crise social entre os atenienses (ações dos eupátridas (que
tinham o poder político) desagradava à maioria); mais aberta para políticas sociais
econômicas e filosóficas; as classes sociais surgiram do comércio.
Surgimento da democracia ateniense: reformas políticas baseadas em Sólon. Atenas foi,
na maior parte do tempo, uma oligarquia, criando a democracia para solucionar seus
problemas internos.
Demiurgos: nova classe social criada pelo comércio; competiam com os eupátridas por
poder político.
Drácon: organizou e tornou públicas as leis que regiam a sociedade; criou o código
draconiano (punição para qualquer roubo era a morte)
Sólon: pôs fim à escravidão por dívida, reformou as leis, estabeleceu a isonomia e a
censura.
Clístenes (“pai da democracia ateniense”): confiscou terras dos aristocratas e as distribuiu
entre os camponeses empobrecidos; distribuiu o poder político aos cidadãos.
Demos: base da organização → criação da democracia;
Democracia: todo cidadão deve participar da discussão dos rumos da cidade. A
democracia era direta e participativa (no Brasil é indireta e representativa).
Ócio produtivo: importante para alimentar a capacidade de pensar dos cidadãos gregos.
Cidadão: filho de pais atenienses, livre e maior de 18 anos.
Isonomia: princípio da igualdade dos cidadãos diante da lei.
Ostracismo: proteção à democracia → exílio aos considerados “perigosos” para Atenas.
Mistoforia: pagamento recebido pelos cidadãos por comparecerem às Assembleias.
Guerras Médicas (ou Pérsicas): gregos contra persas (“medos”); o conflito se originou
devido aos avanços expansionistas dos dois povos → entrada dos persas na Europa.
Primeira Guerra Médica: persas dominaram a cidade de Mileto e regiões da Trácia e da
Macedônia; os atenienses venceram os persas.
Segunda Guerra Médica: o risco da ocupação persa uniu os gregos na chamada
“Confederação” ou “Liga de Delos”; os persas foram derrotados pelos gregos.
Era de Ouro de Atenas: impostos da Liga de Delos foram investidos em Atenas →
prosperidade e riqueza; aperfeiçoamento da Democracia.
Liga do Peloponeso: insatisfação espartana com a Liga de Delos.
Guerra do Peloponeso (suicídio grego → cidades enfraquecidas e susceptíveis a
invasões): conflito entre Atenas e Esparta; marca o fim do período clássico; o êxito de
Atenas nas Guerras Médicas despertou a rivalidade com Esparta e Corinto (Guerra do
Peloponeso foi consequência das Guerras Médicas).
Paz de Nícias: tentativa de paz para a Guerra do Peloponeso.
Período de hegemonia de Esparta: começou com a derrota de Atenas com a ajuda dos
persas; dissolução da Liga de Delos e derrubada das muralhas que protegiam Atenas.
Invasão Macedônia: Felipe II invade a Grécia → vitória → fim da independência das
cidades-estado gregas → Macedônia adota a cultura, os costumes e a religião grega →
miscigenação.
Período helenístico: invasão da Macedônia, tomada do Império Persa, desenvolvimento de
diferentes áreas do saber, ampla extensão territorial, grande miscigenação cultural.

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