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PROPRIEDADES DO CONCRETO

Engo Rubens Curti


Supervisor Técnico
NO ESTADO FRESCO
Propriedades

COMPORTAMENTO FÍSICO

 No estado fresco inicial


– Suspensão de partículas diversas
• pasta de cimento
• agregados
• aditivos ou adições

– Endurecimento progressivo na fôrma


• produtos da hidratação do cimento (gel)
• perda de água p/ o ambiente

CITC 3
Propriedades

COMPORTAMENTO FÍSICO

 Mudanças iniciais de volume e temperatura


– ascensão de água
– assentamento dos agregados maiores
– evaporação progressiva de água
– calor de hidratação

 Aumento de consistência e perda de mobilidade


– perda de TRABALHABILIDADE

CITC 4
Propriedades

TRABALHABILIDADE

 Propriedade do concreto no estado fresco que


determina a facilidade e a homogeneidade com a qual
pode ser misturado, lançado, adensado e acabados

CITC 5
Propriedades

FATORES CONDICIONANTES DA TRABALHABILIDADE

 Equipamentos e procedimentos de concretagem


– Mistura
– Transporte
– Lançamento
– Adensamento

 Tempo de uso do concreto


 Condições ambientes

CITC 6
Propriedades

FATORES DETERMINANTES DA TRABALHABILIDADE

 Proporção relativa entre constituintes


– traço
• % relativa de argamassa
• % relativa de brita
• % relativa de água

 Características dos agregados


– Forma e dimensões partículas

 Aditivos e adições

CITC 7
Propriedades

AVALIAÇÃO DA TRABALHABILIDADE

 Ensaio de abatimento do tronco de cone


(NBR NM 67/98) – consistência plástica

 Ensaio de concreto auto-adensável


(NBR 15823/98) – consistência fluída

 Ensaio de VeBe
(ACI 211.3/87) – consistência seca

 Caixa de Walz
(DIN 1048-1) – consistência entre plástica e seca

CITC 8
Propriedades

Meios de compactação a
Consistência Ensaio
empregar

Vibração potente e
Terra úmida compressão (pré- VeBe
fabricados)

Vibração potente (pré-


Seca Caixa de Walz
fabricado)

Semi-plástica Vibração normal Caixa de Walz

Plástica Socamento Abatimento


Espalhamento, habilidade
Fluída Auto-adensável passante, viscosidade,
segregação etc.

CITC 9
Propriedades

ENSAIO DE ABATIMENTO DO TRONCO DE CONE - NBR


NM 67/98 (Slump Test)

 Cone com 20 cm de diâmetro


na base, 10 cm de diâmetro
no topo e 30 cm de altura

 Moldado em 3 camadas com


alturas iguais, adensadas
com 25 golpes, com barra de
16mm de diâmetro e 60 de
comprimento

CITC 10
Propriedades

ENSAIO DE VeBe (ACI 211.3/87)

 Tronco de cone colocado


dentro de recipiente cilíndrico

 Disco metálico, com 1,9 kg é


colocado sobre o tronco de
cone de concreto moldado
Recomendado para concreto
com aparência seca

CITC 11
Propriedades

ENSAIO DA CAIXA DE WALZ


(DIN 1048-1)

 Mede o abatimento sofrido pelo concreto,


em cm, em função de seu adensamento
por vibração

 Caixa metálica com dimensões de


20x20x40 cm, preenchida com o concreto

 Concreto vibrado com vibrador de


imersão (25 mm) até obtenção de
superfície lisa e brilhante

CITC 12
Equipamento utilizados para definir um
concreto auto-adensável – NBR 15823

Espalhamento Anel “J” – Habilidade Passante

Funil “V” - Viscosidade

Caixa “L” – Habilidade passante Caixa “U” – Capacidade de preenchimento

CITC 13
Propriedades

PERDA DE TRABALHABILIDADE

 Influência dos materiais constituintes

 Influência da temperatura

 Influência do tempo

CITC 14
Propriedades

PERDA DE TRABALHABILIDADE

 O concreto fresco enrijece com o tempo. Isso não deve


ser confundido com a pega do cimento. Esse fato ocorre
simplesmente por que parte da água da mistura é
absorvida:
– parte pelo agregado, se não estiver saturado;
– parte é perdida por evaporação, particularmente se o concreto
estiver exposto ao sol;
– e parte é absorvida pelo cimento, para que ocorram as
primeiras reações.

CITC 15
Propriedades

PERDA DE TRABALHABILIDADE

 Influência dos materiais constituintes


– Cimento:
• Teor de álcalis

• Teor de “gesso”
Velocidade da
– Umidade do agregado
perda de
– Utilização de aditivos trabalhabilidade

CITC 16
Propriedades

PERDA DE TRABALHABILIDADE

 Influência da temperatura

– Temperatura do concreto

– Temperatura ambiente

Velocidade da
perda de
trabalhabilidade

CITC 17
Propriedades

PERDA DE ABATIMENTO

 NBR 10342/92
– Temperatura e umidade com baixa variação
– Medições de abatimento a cada 15 min
– Encerramento com abatimento (20 10) mm

CITC 18
Propriedades

TEOR AR INCORPORADO

 Efeitos sobre o concreto endurecido:


– Aumento da resistência ao ataque de águas agressiva;
– Diminui a absorção capilar , uma vez que as bolhas
interrompem os canalículos, reduzindo a capilaridade;
– Redução da massa específica aparente;
– Eliminação de zonas fracas do concreto, pois confere-lhe
melhor homogeneidade;
– Diminuição das resistências à compressão e à tração,
dependendo da quantidade de ar incorporado.

CITC 19
Propriedades

TEOR AR INCORPORADO

CITC 20
Propriedades

TEOR AR INCORPORADO

 Os vazios capilares têm forma irregular, os vazios


provenientes da adição de aditivos incorporadores de
ar são geralmente esféricos

 Os vazios do ar incorporado têm diâmetro típico de


50 µm, ao passo que, os vazios capilares ou do ar
acidental, em geral, formam bolhas muito maiores,
algumas tão grande como as bolhas familiares, embora
indesejáveis, que aparecem junto às formas.

CITC 21
Propriedades

SEGREGAÇÃO

 Separação dos constituintes de uma mistura

heterogênea de modo que sua distribuição deixe de ser

uniforme.

CITC 22
Propriedades

SEGREGAÇÃO

 CAUSAS

– Diferenças no tamanho das partículas;

– Diferenças na massa específica dos constituintes;

– Traço inadequado;

– Transporte.

CITC 23
Propriedades

SEGREGAÇÃO

 Quanto maior a distância a ser percorrida, maior será a


segregação.

CITC 24
Propriedades

SEGREGAÇÃO

 Viscosidade

 Relação a/c

SEGREGAÇÃO
 Granulometria descontínua

 Distância de transporte

 Altura de lançamento

 Vibração do concreto

CITC 25
Propriedades

EXSUDAÇÃO

 Forma de segregação em que parte da água da mistura


(por ser o componente menos denso) tende a subir para
a superfície de um concreto recém aplicado.
 A exsudação inicialmente evolui em velocidade
constante, decrescendo a medida que ocorrem as
primeiras reações de hidratação.
 A exsudação é intrínseca ao concreto.

CITC 26
Propriedades

EXSUDAÇÃO

 CAUSAS
– Baixa retenção de água dos constituintes sólidos do concreto;

– Dimensões das partículas dos agregados;

– Traço inadequado.

CITC 27
Propriedades

EXSUDAÇÃO

 Cimento
– Consumo

– Finura

EXSUDAÇÃO
– Teor de C3A

 Partículas do agregado < 150 µm


 Teor de ar incorporado
 Menor tempo de pega do concreto

CITC 28
Propriedades

EXSUDAÇÃO

 CUIDADOS

– Deve -se evitar o acabamento imediato da superfície exsudada,


aguardando-se a evaporação da água.

– A evaporação da superfície do concreto não deve ser maior que


a velocidade de exsudação, para evitar a fissuração plástica.

CITC 29
Propriedades

EXSUDAÇÃO – ENSAIO

 NBR 15558/08

– recipiente cilíndrico

d = 25 cm e h = 28 cm

– coleta de água em tempo fixo

CITC 30
Propriedades

TEMPO DE PEGA

 Intervalo de tempo desde a adição de água até o


momento no qual o concreto não pode ser mais
trabalhado

CITC 31
Propriedades

TEMPO DE PEGA - ENSAIO

 NBR 9832/87

– Resistência à penetração da agulha de Proctor

• Início: > 3,4 MPa

• Fim: > 27,6 MPa

CITC 32
Propriedades

TEMPO DE PEGA

 INFLUÊNCIA
– Temperatura do concreto
– Temperatura ambiente
– Tipo de cimento
– Relação a/c
– Utilização de aditivos
– Contaminação dos agregados

CITC 33
Propriedades

CONCRETO FRESCO – ANOMALIAS

 PERDA PRECOCE DE ABATIMENTO


– temperatura
– cimento
– Aditivos

 DEFORMAÇÕES
– Condições climáticas
– Dosagem do concreto

CITC 34
Propriedades

CONCRETO FRESCO – ANOMALIAS


 FISSURAS
– elementos estruturais com grandes superfícies expostas;
– elevadas temperaturas ambientes;
– Cimento;
– Traço;
– desempenamento excessivo do concreto.

CITC 35
Propriedades

CLASSIFICAÇÃO DAS DEFORMAÇÕES

 Retração Plástica
 Retração Química
 Assentamento Plástico
 Retração Hidráulica
 Retração Autógena
 Retração Térmica

CITC 36
Retração Plástica

Depois que o concreto é lançado nas fôrmas, a sua superfície fica sujeita
à evaporação natural da água, tanto mais intensa quanto maior a
velocidade dos ventos, maior a temperatura e menor a umidade relativa. A
conseqüente perda de volume é chamada de retração plástica, por
acontecer enquanto o concreto está no estado plástico - antes do início
de pega do cimento. Por outro lado, por ter menor densidade a água
tende a separar-se dos demais componentes e subir para a superfície, o
que é chamado de exsudação. Se o volume de água perdido por
evaporação for maior que o volume de água que exsudou, vão surgir
fissuras de pequena profundidade. Elas costumam ser contínuas e
paralelas, separadas entre si de 30 centímetros a um metro não se
estendendo até a borda e podem ser eliminadas da superfície antes do
início de pega do cimento, com a revibração do concreto. A prevenção
pode ser feita com a molhagem prévia das fôrmas e dos agregados, com
o início da cura úmida logo após o acabamento da peça, uso de quebra-
ventos ou outros procedimentos que reduzam a evaporação superficial.

CITC 37
Retração Química

 Ela acontece em todos os concretos porque os produtos de hidratação


do cimento têm menor volume que a soma dos volumes da água e do
cimento que os formam. Ocorre desde os instantes antes da pega e se
prolonga durante toda a hidratação, sendo bem mais intensa nos
primeiros dias. Concretos com consumos de cimento mais elevados
estão sujeitos a uma maior variação de volume e, portanto, têm mais
chances de fissuração. Este tipo de retração tem importância
fundamental no corte de juntas de pisos e pavimentos, pois ele precisa
ser feito antes que as fissuras surjam espontaneamente. Por ser um
fenômeno que ocorre por igual em toda a massa de concreto e não
apenas na superfície, as fissuras por retração química são bem mais
profundas que as causadas por retração plástica e podem atravessar
uma peça inteira. Para preveni-las, além da redução do consumo de
cimento, pode-se empregar aditivos expansores no preparo do
concreto.

CITC 38
Taxa de Evaporação

Umidade relativa (%) Temperatura do concreto (oC)

Velocidade do vento (km/h)


Temperatura do ar (oC)

CITC 39
Probabilidade de Fissuração

Taxa de evaporação Probabilidade de trincas


(L/m2/h) de retração

0 a 0,5 Nenhuma

0,5 a 1,2 Alguma

> 1,5 100%

CITC 40
Assentamento Plástico

 É ocasionada pela acomodação dos agregados graúdos


no interior da massa do concreto, ocorre principalmente
nas cabeças de pilares ou na parte mais alta dos muros
de arrimo ou paredes de concreto. No caso de áreas
muito grandes podem ocorrer fissuras coincidentes com
a posição das armaduras, principalmente em lajes ou
vigas quando o cobrimento é muito grande.

CITC 41
Retração Hidráulica

Já a evaporação da água que fica nos poros menores,


aderida aos cristais da pasta de cimento, causa o que é
chamado de retração hidráulica. Este fenômeno acontece
de fora para dentro da peça quando a umidade relativa
atinge valores baixos, próximos de 30%. As fissuras
resultantes não costumam ser muito profundas, são
irregulares e distribuem-se aleatoriamente. Este tipo de
retração pode ocorrer ao longo de anos e também é
chamado de retração por secagem.

CITC 42
Retração Autógena

 A chamada retração autógena é uma combinação da retração


química do concreto endurecido com um fenômeno dela
decorrente: a diminuição da água livre nos poros capilares. A
migração dessa água para dentro dos produtos de hidratação
aumenta a tensão superficial nos poros, o que também leva a uma
contração - mais intensa nos primeiros dias, quando o material
ainda não tem resistência para se opor a esta deformação. Sua
prevenção é feita com o fornecimento contínuo de água para o
concreto neste período, por meio da cura úmida ou do uso de
agregados leves saturados de água, que funcionam como um
reservatório. Há aditivos redutores de expansão que atuam na
diminuição da tensão superficial da água dos poros e também
podem ser usados na fabricação do concreto. Ela é mais freqüente
em concretos de baixa relação água/cimento.

CITC 43
Retração Térmica

As primeiras 48 horas de hidratação do cimento são acompanhadas


por uma significativa liberação de calor e dilatação da peça de
concreto, que ao se resfriar sofre o que é chamado de retração
térmica em contraste com a temperatura ambiente (Δt > 30ºC). Este
fenômeno de dilatação e contração aumenta com o consumo de
cimento e com as dimensões da peça e pode originar fissuras
extensas e profundas. A prevenção pode ser feita pelo resfriamento
dos componentes do concreto, inclusive substituindo parte da água
por gelo, e pelo uso de cimentos de baixo ou moderado calor de
hidratação – Cimento Portland Pozolânico, por exemplo. A
concretagem de grandes volumes em etapas auxilia a dissipar o calor
e reduzir a expansão

CITC 44
NO ESTADO ENDURECIDO
Propriedades

A QUALIDADE DO CONCRETO ENDURECIDO DEPENDE:

 DOS MATERIAIS
– Cimento
– Agregados
– Água
– Aditivos

 DA QUALIDADE DO CONCRETO FRESCO


– controle de produção
– cuidados no transporte, lançamento, adensamento, cura, etc...

CITC 46
Propriedades

FATORES QUE INFLUENCIAM AS RESISTÊNCIAS DO CONCRETO


 INFLUÊNCIA DO CIMENTO E DA ÁGUA
– Relação água/cimento
– Grau de hidratação do cimento
– Tipo de cimento
– Qualidade da água
 INFLUÊNCIA DO AGREGADO
– Aderência pasta – cimento
– Resistência do próprio agregado
– Módulo de deformação do agregado
 INFLUÊNCIA DA IDADE
 INFLUÊNCIA DAS CONDIÇÕES DE CURA
– Umidade
– Temperatura

CITC 47
Propriedades

RESISTÊNCIA À COMPRESSÃO NBR 5739/07

 Propriedade mais referenciada


– facilidade com que é determinada
– relacionada às demais propriedades

CITC 48
Propriedades

RESISTÊNCIA À COMPRESSÃO NBR 5739/07


 Corpos de prova cilíndricos ensaiados conforme a
NBR 5739
 Valor da resistência de ruptura à compressão é dado por:

P
R
S

P = valor da carga de ruptura (indicada pelo


equipamento)
S = área calculada em função do diâmetro do
corpo de prova

CITC 49
Propriedades

 RESISTÊNCIA À COMPRESSÃO NBR 5739/07


 Condições de ensaio
– Geometria e dimensões dos corpos de prova;

– Manuseio dos corpos de prova

– Grau de compactação;

– Teor de umidade do concreto;

– Velocidade de aplicação de carga;

– Distribuição de tensões.

CITC 50
Propriedades

 RESISTÊNCIA À TRAÇÃO POR COMPRESSÃO


DIAMENTRAL
NBR 7222/94

2.P
ft ,D
.d .L

P = carga máxima aplicada, kN


d = diâmetro do corpo-de-prova, mm
L = altura do corpo-de-prova, mm

CITC 51
Ensaio

 RESISTÊNCIA À TRAÇÃO NA FLEXÃO P


NBR 12142/91
d
b

⅓ ⅓ ⅓

pl
fctM
bd 2
P = carga máxima aplicada, N
ℓ = distância entre apoios, mm
d = largura média na seção de ruptura, mm
b = altura média na seção de ruptura, mm

CITC 52
çççpppçççççççççççççççççççççççççççççççççççççççççççççççççççççççççççççççççççççççççççççççççççç
Resistência à tração (MPa)

2
3
Propriedades

CITC
COMPRESSÃO x TRAÇÃO
CORRELAÇÃO RESISTÊNCIA À

fctm, j
0,56 x (fcj )0,6

53
Propriedades

MÓDULO DE DEFORMAÇÃO (NBR 8522/2007)

CITC 54
Propriedades

MÓDULO DE DEFORMAÇÃO

É a relação entre a tensão

aplicada e a deformação

correspondente

CITC 55
Propriedades

MÓDULO DE DEFORMAÇÃO
O módulo de deformação do

concreto aumenta com o

aumento do módulo de

deformação do agregado

CITC 56
Propriedades

MÓDULO DE DEFORMAÇÃO
 Rigidez do agregado

 Teor de agregado na mistura

 Resistência do concreto

 Zona de transição

CITC 57
Propriedades

MÓDULO DE DEFORMAÇÃO

 São dois os tipos de carregamentos para determinação


dos módulos de deformação, podendo ser obtido o
módulo de deformação secante ou o módulo de
elasticidade, simulando a estrutura em diferentes
situações (planos de carga).

CITC 58
Propriedades

Escolha do plano de carga.

DIAGRAMA TENSÃO X
MÓDULO APLICAÇÃO
DEFORMAÇÃO

Utilizado para
caracterizar a
ELASTICIDADE Não se aplica
deformabilidade do
concreto

Quando há interesse
Simula a estrutura no
DEFORMAÇÃO na simulação de uma
seu primeiro
SECANTE estrutura cuja carga
carregamento
permanente prevalece

CITC 59
Propriedades

CÁLCULO DO MÓDULO DE DEFORMAÇÃO

Esec, n n inf 10 3 Etg ,in. n inf 10 3


n inf n inf

CITC 60
Propriedades

PREVISÃO DO MÓDULO DE DEFORMAÇÃO

Eci 5600 f ck

Ecs 0,85 Eci


NBR 6118/2003

CITC 61
Propriedades

MÓDULO DE DEFORMAÇÃO PLANO DE CARGA II


Tensão (MPa)

Faixa de +/- 20% de fc


de tolerância para f real

l 0,8
l 0,7 T
0,8fc
l 0,6 T
Tentativas de centragem
l 0,5 T
T=60 a 120s
l 0,4 T

l 0,3 T
inf = 0,5MPa
l 0,2 T

0,1fc l 0,1 T
0,3 fc
lo 0,2fc
T 0,1fc

Tempo (s)

CITC 62
Propriedades

DEFORMAÇÕES DO CONCRETO

 Por retração Instantâneas


ou lentas
 Por ação de cargas

 Por ação de
temperatura Reversíveis
 Por ação de umidade ou irreversíveis

CITC 63
Propriedades

CONTROLE DAS DEFORMAÇÕES PARA CARGAS DE


SERVIÇO

 No projeto
– Consideração e especificação do módulo de deformação final
• Etapas críticas: deforma, retirada do escoramento e rescoramento

– Nível de carregamento do concreto

CITC 64
Propriedades

 DEFORMAÇÕES INTRÍNSECAS

– Retração química através da hidratação do cimento

– Deformações térmicas por calor de hidratação

CITC 65
Propriedades

 POR AÇÕES DE CARGAS DE SERVIÇOS

– Deformações instantâneas (elásticas e plásticas)

– Deformação lenta ou por fluência (resultante da ação lenta do


carregamento que causa a movimentação da água adsorvida no
gel de CSH (silicatos de cálcios hidratados) e capilares do
concreto, bem como a transferência de tensões entre a pasta e
os agregados (simultânea à retração)

CITC 66
Propriedades

 DEFORMAÇÃO SOB CARGA

CITC 67
Propriedades

CITC 68
Propriedades

 EFEITO DA DEFORMAÇÃO POR FLUÊNCIA

CITC 69
Propriedades

 FLUÊNCIA
– Fluência ou deformação lenta é a crescente deformação que o
concreto sofre quando submetido a um carregamento externo,
constante, durante um período de tempo

– Essa deformação é maior no início e tende a a um valor limite


num intervalo de tempo infinito. Ela é parcialmente reversível,
caso a carga seja removida

– Ela ocorre devido a movimentação de água adsorvida nos


capilares do concreto da estrutura, que sob pressão oriunda do
carregamento, expulsa-a fazendo com que a estrutura se
acomode.

CITC 70
Propriedades

FATORES QUE AFETAM A RETRAÇÃO POR SECAGEM E


FLUÊNCIA
 Materiais e dosagem do concreto
– Pasta (a/c, consumo de cimento kg/m3)
– Módulo de deformação do agregado
 Idade do concreto
 Geometria do elemento estrutural
 Condições ambientais, aumento de temperatura e diminuição da
umidade relativa do ar
 Por ações ambientais
– Retração por secagem
– Retração por carbonatação
– Movimentações cíclicas térmicas e higroscópicas (reversíveis)

CITC 71
Propriedades

 RETRAÇÃO POR CARBONATAÇÃO


– Resulta da reação entre o CO2 da atmosfera e os hidratados do
cimento [Ca(OH)2]

– O CO2 reage inicialmente na superfície da camada de cimento e


diminui o pH da solução dos poros para valores inferior a 9.
Progressivamente, o fenômeno pode alcançar as armaduras,
que perdem a proteção (despassivação), ficando sujeitas à
corrosão

– O uso de concreto impermeável, com baixa relação a/c e com


cobrimento adequado das armaduras constituem medidas que
reduzem o risco de corrosão

– Quanto maior a relação a/c, maior é a velocidade de


carbonatação.

CITC 72
Propriedades

 Concreto carbonatado

Região de cor
violeta região
não carbonatada.

Profundidade de carbonatação

CITC 73
Propriedades

CARBONATAÇÃO
 Evolução da carbonatação com o decorrer do tempo

CITC 74
Propriedades

Câmara de carbonatação
CITC 75

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