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RESUMO
1- INTRODUÇÃO
O assédio moral no local de trabalho está presente nas mais diversas
situações. Se destacando as humilhações que o empregado sofre, seja por quem o
contratou por aquele que é seu colega de função. A psique mental do empregado
acaba por ficar lesionada, ocorrendo estafa mental e física, está em específico, acaba
por prejudicar o severamente o atleta profissional, que é o foco principal deste artigo.
De início, é fundamental expor o funcionamento das leis que regem este
profissional, na qual o amparam caso venha a sofrer este tipo de constrangimento por
aquele que devia lhe proporcionar um período sadio e aconchegante, afinal, quando
o atleta acerta com o clube empregador para jogar pelas cores do time, ele não
imagina que venha a sofrer as humilhações nas quais se é exposto. Entre as leis, a
principal é a 9.615/98, a Lei Pelé, na qual configura deste a formação do contrato que
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deve ser feito com o clube, até rescisões do mesmo em casos como o trato neste
artigo.
2 – O CONTRATO DESPORTIVO
A lei de número 9.615/98, popularmente conhecida como Lei Pelé, prevê
as normas gerais do desporto e regula o contrato de trabalho dos desportistas.
Segundo Guilherme Augusto Caputo Bastos, de início, pode ser questionado que o
contrato de trabalho entre jogador e clube configura uma relação de emprego, como
a formatada pela CLT.1 Porém o autor, salienta que:
Entretanto não obstante as características inerentes a atividade, dúvida não
há acerca do fato que o jogador de futebol é um empregado do clube que o
contrata, porquanto presentes os requisitos de da continuidade,
habitualidade, subordinação, onerosidade e pessoalidade.2
1BASTOS Guilherme Augusto. Direito Desportivo. 1 edição. Brasília. Alumnus, 2014, pag. 59.
2BASTOS Guilherme Augusto. Direito Desportivo. 1 edição. Brasília. Alumnus, 2014, pag. 59.
3BRASIL. Lei nº 6.354 de 02 de Setembro de 1976. Dispõe sobre as relações de trabalho do atleta
clubística pelo atleta.4 Era consistido o passe em uma liberação dos serviços do atleta,
que sem a cessão destes direitos, o profissional não podia se transferir de clube.5
8 BRASIL. Lei nº 9.615 de 24 de Março de 1998. Institui normas gerais sobre desporto e dá outras
providências. Disponivel em: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/l9615consol.htm. Acesso em 12
de nov de 2020.
9 BASTOS Guilherme Augusto. Direito Desportivo. 1 edição. Brasília. Alumnus, 2014, pag. 59.
10BRASIL. Lei nº 9.615 de 24 de Março de 1998. Institui normas gerais sobre desporto e dá outras
providências. Disponivel em: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/l9615consol.htm. Acesso em 12
de nov de 2020.
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11 BASTOS Guilherme Augusto. Direito Desportivo. 1 edição. Brasília. Alumnus, 2014, pag. 64.
12SILVEIRA Leandro Ricardo. Entenda a Lei Pelé e a Medida Provisória MP 984 de 2020. Estratégia
concursos, 12/07/2020. Disponível em: https://www.estrategiaconcursos.com.br/blog/entenda-a-lei-
pele-e-a-medida-provisoria-mp-984-de-2020/. Acesso em 23 de setembro de 2020.
13 MELO FILHO, Álvaro. Futebol brasileiro e seu arcabouço jurídico. Migalhas. Disponível em:
https://migalhas.uol.com.br/depeso/26148/futebol-brasileiro-e-seu-arcabouco-juridico. Acesso em 22
de setembro de 2020.
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Sobre o passe que a Lei Pelé extinguiu o professor Álvaro melo entende
que:
dotada de natureza reativa, pontual e errática, que, a par de fazer a
"clonagem jurídica" de 58% da lei Zico, trouxe como inovações algumas
"contribuições de pioria": o fim do "passe" dos atletas profissionais resultando
numa predatoriedade e promiscua relação empresário/atleta; o reforço ao
"bingo" que é jogo, mas não é desporto, constituindo-se em fonte de
corrupções e de lavagem de dinheiro, geradores inclusive de CPI; e, a
obrigatoriedade de transformação dos clubes em empresas, quando mais
importante que a roupagem jurídica formal é a adoção de mentalidade
empresarial e profissional dos dirigentes desportivos. Ou seja. A lei pele,
produto de confronto e não de consenso, com ditames que usaram a exceção
para fazer regra, restabelece, de forma velada e sub-reptícia, o
intervencionismo estatal no desporto, dissimulada pela retorica da
15 COMO A LEI PELÉ IMPACTA NOS DIREITOS E DEVERES DESPORTIVOS. Nepomuceno soares,
2018. Disponível em: https://nepomucenosoares.com.br/como-a-lei-pele-impacta-nos-direitos-e-
deveres-desportivos/. Acesso em: 25 de setembro de 2020.
16 MELO FILHO, Álvaro. Futebol brasileiro e seu arcabouço jurídico. Migalhas. Disponível em:
https://migalhas.uol.com.br/depeso/26148/futebol-brasileiro-e-seu-arcabouco-juridico. Acesso em 22
de setembro de 2020.
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Por mais que a Lei Pelé dite suas regras para o futebol, também institui
normas gerais sobre esporte e outras providências. "Ou seja, ela organiza e rege
práticas esportivas formais e não formais, garantindo a regularidade e a qualidade por
meio do Sistema Brasileiro Desportivo"18.
Ou seja, todos os atletas profissionais que possuem algum tipo de contrato
de trabalho desportivo com alguma exclusividade a entidade de sua modalidade, com
todos os direitos que o mesmo possa exigir, como remuneração definida e suas
clausulas compensatórias. Sem dúvida, todas as regras criadas pela lei, ocasionaram
em mudanças significativas ao esporte, principalmente a profissionalização do atleta
por meio de seu contrato de trabalho formal.19
A lei pele, como visto, tem segmentos favoráveis e desfavoráveis para
alguns juristas, porém, o que não deve ser negado são que o clube deve reagir por tal
lei e seguir seus artigos. Como o assunto base deste trabalho é o treino separado, a
própria lei nos diz no artigo 34 que:
Art. 34. São deveres da entidade de prática desportiva empregadora, em
especial:
Ou seja, o atleta deve ter as condições necessárias para treinar e participar das
17 MELO FILHO, Álvaro. Futebol brasileiro e seu arcabouço jurídico. Migalhas. Disponível em:
https://migalhas.uol.com.br/depeso/26148/futebol-brasileiro-e-seu-arcabouco-juridico. Acesso em 22
de setembro de 2020.
18 PATUSSI Nilo. A LEI PELÉ É PARA TODOS. Lei em campo o canal do direito desportivo,
16/01/2019. Disponível em: https://leiemcampo.com.br/a-lei-pele-e-para-todas-as-modalidades/.
Acesso em 03 de outubro de 2020.
19PATUSSI Nilo. A LEI PELÉ É PARA TODOS. Lei em campo o canal do direito desportivo, 16/01/2019.
20BRASIL. Lei nº 9.615 de 24 de Março de 1998. Institui normas gerais sobre desporto e dá outras
providências. Disponivel em: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/l9615consol.htm. Acesso em 12
de nov de 2020.
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competições, nada consta ali o treino em separado, pois por mais que virou uma forma
cultural a ser seguida pelos clubes, não consta em lei e caracteriza o assédio moral.
23BRASIL. Lei nº 9.615 de 24 de Março de 1998. Institui normas gerais sobre desporto e dá outras
providências. Disponivel em: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/l9615consol.htm. Acesso em 12
de nov de 2020.
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terror neste meio24. Afinal, se a lei que rege sobre os clubes e a Confederação
Brasileira de Futebol, vulgo CBF, dita e os obriga, de certa forma, a "proporcionar as
condições necessárias"25, por que os clubes não seguem a legislação e, permitem as
humilhações feitas atleta como ser separado de seu grupo de jogadores para treinar
em separado?
Neste caso, o atleta profissional está garantido por lei, que, o clube deve
sim, prestar as condições necessárias para um bom condicionamento físico, caso o
clube não cumpra com sua obrigação, o atleta pode pedir a rescisão do contrato com
seu clube e denunciá-lo ao Ministério Público do Trabalho. Tudo assegurado pelo
artigo § 2º, II, do art. 28, da lei Pelé, com redação dada pela lei 12.395/11:
Art. 28. A atividade do atleta profissional é caracterizada por remuneração
pactuada em contrato especial de trabalho desportivo, firmado com entidade
de prática desportiva, no qual deverá constar, obrigatoriamente: (Redação
dada pela Lei nº 12.395, de 2011).
Pois bem, fica claro por lei que o clube tem obrigação legal e caso não
cumpra com as suas obrigações com seus atletas, os mesmos podem pedir a rescisão
de seus contratos sem prejuízo financeiro.
Mas e quando o atleta vem jogando, tem seu porte físico no auge e sem
demais explicações o clube o coloca para o treino em separado? Existe motivo cabível
para tal ato? Será que o ato não mexe psicologicamente com o atleta?
24 MIRANDA Martinho Neves. O assédio moral na atividade desportiva. in RAMOS, Rafael Teixeira
(coord.) Direito do trabalho desportivo- Homenagem ao professor Albino Mendes Baptista- Atualizado
com a Lei que alterou a Lei Pelé- Lei nº 12.395 de 16 de março de 2011. São Paulo: Quartier Latin,
2012. p.413.
25 Art. 34. São deveres da entidade de prática desportiva empregadora, em especial:
26 BRASIL. Lei nº 12.395 de 16de Março de 2011. Altera as Leis nº s 9.615, de 24 de março de 1998,
que institui normas gerais sobre desporto, e 10.891, de 9 de julho de 2004, que institui a Bolsa-Atleta;
cria os Programas Atleta Pódio e Cidade Esportiva; revoga a Lei nº 6.354, de 2 de setembro de 1976;
e dá outras providências. Disponível em: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2011-
2014/2011/lei/l12395.htm Acesso em 12 de nov. de 2020.
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Nada mais que exposições humilhantes que o indivíduo recebe no seu meio
de trabalho, ocasionado por seus próprios colegas ou até mesmo por seus
empregadores, no qual é a mais comum dos casos.
Juridicamente o assédio moral encontra-se no capítulo da responsabilidade
por dano causado a outrem, e a consequente obrigação do agressor de indenizar a
vítima, com fundamento nos artigos 5º V e X, da Constituição Federal29, e artigos 186,
187 e 927 e seguintes do Código Civil30.
O Ministro aposentado do TST, Pedro Paulo, caracteriza o assédio moral
como sendo:
Constitui o assédio moral o conjunto de comportamentos que expõem o
trabalhador a situações humilhantes e constrangedoras no ambiente de
27 PAULO EDUARDO VIEIRA DE OLIVEIRA Juiz do trabalho livre-docente em Direito do Trabalho pela
USP. Professor de Direito do Trabalho da USP. ASSÉDIO MORAL NO TRABALHO:
CARACTERIZAÇÃO E CONSEQUÊNCIAS, R EDITORA LTDA. São Paulo, SP Brasil, Setembro, 2013
Versão impressa, pag 11.
28 PAULO EDUARDO VIEIRA DE OLIVEIRA Juiz do trabalho livre-docente em Direito do Trabalho pela
trabalho de forma repetitiva, de modo a ofender sua honra, sua imagem, sua
vida privada ou sua imagem, a teor do artigo 5º, X, da Constituição Federal. 31
rígida e, não deixar de lado omissões corriqueiras dentro dos clubes de futebol. Um
destes autores, Francisco Pérez Amorós, sustenta que:
todas as modalidades de assédio laboral conhecidas tornam-se praticáveis
no âmbito do esporto profissional, mas são várias as que se podem
apresentar agrupadas sob um mesmo título: a separação do futebolista do
conjunto de jogadores que formam a equipa 35
35 AMORÓS, Francisco Pérez. O assédio psíquico laboral dos futebolistas profissionais. Desporto
& direito. Revista Jurídica do Desporto, n º8. Ano III, jan./abr. Coimbra: Coimbra Editora, 2006. p.281.
36 MARANHÃO, Ney. Meio ambiente laboral futebolístico e responsabilidade civil. in BASTOS,
Guilherme Augusto Caputo; BELMONTE, Alexandre Agra; MELLO, Luiz Philippe Vieira de. Direito do
trabalho desportivo: os aspectos jurídicos da Lei Pelé frente às alterações da Lei. n. 12395/2011. São
Paulo: LTr, 2013. p.192.
37 MIRANDA, op.cit., p.417; MIRANDA, Martinho. O desporto alheio à regulamentação do Estado.
Revista Brasileira de Direito Desportivo nº 18. São Paulo: IBDD, jul./dez 2010. Disponível em:
http://www.martinhonevesmiranda.com.br/tag/estado/. Acesso em 23 de outubro de 2020.
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...
38 Explico: "As penalidades previstas na legislação trabalhista são: advertência verbal; advertência
escrita; suspensão; e demissão. Para os atletas profissionais de futebol ainda existia a multa, de acordo
com o art.15 da Lei 6.354/76, mas que foi revogada pela Lei nº 12.395/11. O afastamento do atleta do
grupo normal de trabalho, portanto, pode ocorrer por razões técnicas, mas não disciplinares." SOUZA
NETO. Fernando Tasso de. O direito/dever de ocupação efetiva. In: RAMOS, Rafael Teixeira (coord.)
Direito do trabalho desportivo- Homenagem ao professor Albino Mendes Baptista- Atualizado com a Lei
que alterou a Lei Pelé Lei nº 12.395 de 16 de março de 2011. São Paulo: Quartier Latin, 2012. p.168.
39 VARELA, Maria Helena Carvalho Athayde. Assédio moral no futebol profissional. Dissertação de
Mestrado em Ciências Jurídico-laborais do Instituto Universitário de Lisboa. Orientador: Prof. Dr. João
Carlos da Conceição Leal Amado. Lisboa: 2015. p.02.
40 BRASIL. Decreto-Lei nº 9.615 de 1 de Maio de 1943. Aprova a Consolidação das Leis do Trabalho.
41 Art. 31: A entidade de prática desportiva empregadora que estiver com pagamento de salário de
atleta profissional em atraso, no todo ou em parte, por período igual ou superior a 3 (três) meses, terá
o contrato especial de trabalho desportivo daquele atleta rescindido, ficando o atleta livre para se
transferir para qualquer outra entidade de prática desportiva de mesma modalidade, nacional ou
internacional, e exigir a cláusula compensatória desportiva e os haveres devidos.
42 AMADO, João Leal. Vinculação versus Liberdade: o processo de constituição e extinção da
& Direito, Revista Jurídica do Desporto, nº 31, Ano XI. Coimbra: Coimbra Editora, 2014. p.29.
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atualmente exige. Só assim, por seus próprios meios, o atleta pode conquistar seu
espaço na equipe titular. Mas a proibição do atleta de treinar com o grupo principal,
escancara o que os dirigentes têm mais medo de sair a público: O assédio moral que
o jogador sofre nas mazelas dos centros de treinamentos.
Ao negar o jogador de treinar, o clube empregador, não está cumprindo
com seus deveres e não está disponibilizando as condições necessárias a suas
participações nos jogos das competições44.
44SOUZA NETO. Fernando Tasso de. O direito/dever de ocupação efetiva. in: RAMOS, Rafael
Teixeira (coord.) Direito do trabalho desportivo- Homenagem ao professor Albino Mendes Baptista-
Atualizado com a Lei que alterou a Lei Pelé- Lei nº 12.395 de 16 de março de 2011. São Paulo: Quartier
Latin, 2012. P.168,169.
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quaisquer que fossem as acusações, alegando como ilegítimas por parte do atleta e
acrescentou que o motivo de tal afastamento foi para o jogador restabelecer seu porte
físico, visto que como goleiro, seu físico não era o adequado que o clube esperava
para tal posição.
Finalizou dizendo que como o atleta já havia feito sua despedida dos
demais integrantes do elenco, deduziu que não havia o interesse do mesmo em ser
integralizado ao time principal, para participar das tais "partidas oficiais", que o tal
alegou anteriormente perante a imprensa.45
O caso em questão configura o isolamento que o jogador sofreu e a
discrepante relação com os demais atletas do elenco, na qual o trabalho físico e o tipo
de tratamento que os demais recebiam como fortalecimento e condicionamento eram
diferentes do quais Felipe recebia no time "b". Porem a duas vertentes de afirmativa:
Se realmente o jogador foi afastado para restruturação do seu físico, para se
assemelhar aos seus companheiros, ou, por retaliação. O caso foi resolvido
extrajudicialmente46.
Vale ressaltar que a comprovação do direito-dever de sua ocupação efetiva
ou não, por meio do treino em separado, é complexo, já que pode ser fundado em
questões técnicas47, na qual as provas serão incumbidas ao clube empregador.
Casos como este do Felipe, por não estar bem fisicamente, já que seu
treino consiste em base de fortalecimento em academias e se baseia também em
pequenos amistosos com times inferiores ou com a própria categoria de base do
clube. Ou seja, por não possuir o treinamento necessário para ter um bom rendimento
físico em competições oficiais, o atleta acabara por prejudicado e não conseguira
voltar a ter o rendimento que antes tinha de ser colocado de lado por retaliação do
clube.
4 - CONCLUSÃO
Em suma, constatou-se a forma que o assédio moral é tratado de forma
velada pelos clubes de futebol. Observou-se o conceito e brevemente como se
identifica um assédio moral trabalhista, os tipos mais comuns e a sua impregnação na
mente de quem sofre a retaliação por parte dos seus colegas e empregadores.
Foi possível notar que a legislação brasileira no tocante a repressão do
assédio moral, passou por várias mudanças ao longo do tempo, conforme crescia a
necessidade de tornar as punições mais severas. Afinal, foram crescendo o número
45 TOBAR, Felipe Bertasso. Caso Felipe: jogador de futebol, assédio moral e direito à ocupação
efetiva. Revista Jus Navigandi, ano 16, nº 2811, 13 mar. 2011. Disponível
em:https://jus.com.br/artigos/18666/caso-felipe-jogador-de-futebol-assedio-moral-e-direito-a-
ocupacao-efetiva . Acesso em: 06 de novembro 2020.
46 Houve a rescisão de seu contrato e o jogador ingressou em outro clube.
47 Conforme Francisco Pérez Amorós: "Se um clube decide assediar futebolistas por meio de sua
separação do resto da equipa, como é conhecido, aduzirá sem mais motivos de ordem técnica, e
possivelmente sugerirá que "o mais conveniente para todos é que o desportista afectado aceite
propostas de contratação por parte de outros clubes". AMORÓS, Francisco Pérez. O assédio psíquico
laboral dos futebolistas profissionais. Desporto & direito. Revista Jurídica do Desporto, n º8. Ano III,
jan./abr. Coimbra: Coimbra Editora, 2006. p.283.
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REFERÊNCIAS
BRASIL. Lei nº 9.615 de 24 de Março de 1998. Institui normas gerais sobre desporto
e dá outras providências. Disponível em:
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/l9615consol.htm. Acesso em 12 de nov de
2020.
BASTOS Guilherme Augusto. Direito Desportivo. 1 edição. Brasília. Alumnus, 2014,
pag. 59.
SILVEIRA Leandro Ricardo. Entenda a Lei Pelé e a Medida Provisória MP 984 de
2020. Estratégia concursos, 12/07/2020. Disponível em:
https://www.estrategiaconcursos.com.br/blog/entenda-a-lei-pele-e-a-medida-
provisoria-mp-984-de-2020/. Acesso em 23 de setembro de 2020.
ALMEIDA Marco Antônio. Discussão sobre as mudanças na legislação desportiva
brasileira: caso do futebol e a Lei do Passe. Disponível em:
https://www.efdeportes.com/efd111/legislacao-desportiva-brasileira-caso-do-futebol-
e-a-lei-do-passe.htm. Acesso em 12 de nov. de 2020.
MELO FILHO, Álvaro. Futebol brasileiro e seu arcabouço jurídico. Migalhas.
Disponível em: https://migalhas.uol.com.br/depeso/26148/futebol-brasileiro-e-seu-
arcabouco-juridico. Acesso em 22 de setembro de 2020.
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TOBAR, Felipe Bertasso. Caso Felipe: jogador de futebol, assédio moral e direito
à ocupação efetiva. Revista Jus Navigandi, ano 16, nº 2811, 13 mar. 2011. Disponível
em:https://jus.com.br/artigos/18666/caso-felipe-jogador-de-futebol-assedio-moral-e-
direito-a-ocupacao-efetiva . Acesso em: 06 de novembro 2020.
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