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Práticas de Desenho Técnico
Práticas de Desenho Técnico
Desenho Técnico
Profa. Vivian Dall’Igna Ecker
2019
Copyright © UNIASSELVI 2019
Elaboração:
Profa. Vivian Dall’Igna Ecker
EC19p
ISBN 978-85-515-0247-1
CDD 604.2
Impresso por:
Apresentação
Caro acadêmico! Estamos iniciando uma nova etapa em seu aprendizado!
Em disciplinas anteriores, vimos conceitos relacionados à elaboração de desenhos
em caráter técnico, e estudamos princípios acerca da graficação com instrumentos.
Agora, na disciplina de Práticas de Desenho Técnico, poderemos aplicar
muitos destes conceitos nas autoatividades propostas. A fim de que você possa
desenvolver suas habilidades, organizamos este livro de estudos da seguinte
forma. Inicialmente, em Informações Gerais, apresentaremos a listagem de
materiais que serão utilizados, bem como algumas dicas para garantir a confecção
de bons desenhos. A seguir, o livro estará estruturado em três unidades temáticas.
Atenciosamente,
III
NOTA
O conteúdo continua na íntegra, mas a estrutura interna foi aperfeiçoada com nova
diagramação no texto, aproveitando ao máximo o espaço da página, o que também
contribui para diminuir a extração de árvores para produção de folhas de papel, por
exemplo.
Todos esses ajustes foram pensados a partir de relatos que recebemos nas pesquisas
institucionais sobre os materiais impressos, para que você, nossa maior prioridade, possa
continuar seus estudos com um material de qualidade.
IV
V
VI
Sumário
UNIDADE 1 – INTRODUÇÃO AO DESENHO TÉCNICO............................................................... 1
VII
TÓPICO 3 – PROJEÇÕES ORTOGRÁFICAS APLICADAS AO DESENHO TÉCNICO........... 87
1 INTRODUÇÃO...................................................................................................................................... 87
2 PROJEÇÕES ORTOGRÁFICAS......................................................................................................... 87
3 REBATIMENTOS DOS PLANOS DE PROJEÇÃO...................................................................... 100
RESUMO DO TÓPICO 3...................................................................................................................... 104
REFERÊNCIAS........................................................................................................................................ 185
VIII
UNIDADE 1
OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM
A partir do estudo desta unidade, você deverá ser capaz de:
PLANO DE ESTUDOS
Esta unidade está dividida em três tópicos. No decorrer da unidade você
encontrará autoatividades com o objetivo de reforçar o conteúdo apresentado.
1
2
UNIDADE 1
TÓPICO 1
1 INTRODUÇÃO
Para Bornancini et al. (1987, apud PIRES, BERNARDES, 2017, p. 388) “o
desenho técnico é uma linguagem gráfica universal padronizada por procedimentos
de representação para facilitar a comunicação entre os produtores, engenheiros,
empreiteiros e demais profissionais envolvidos na execução de um projeto”.
3
UNIDADE 1 | INTRODUÇÃO AO DESENHO TÉCNICO
Tipos de papel:
• 20 folhas de papel manteiga A4 (41g/m2);
• 1 bloco de papel sulfite A3 (20 folhas – 150g/m2);
• 1 bloco de papel sulfite A4 (20 folhas – 150g/m2);
Instrumentos:
• 1 régua paralela ou “T”;
• 1 escalímetro;
• 2 esquadros Trident 45° e 60°;
• 1 compasso de 15cm;
• 1 borracha em caneta (com refil);
• 1 borracha comum verde;
• 1 rolo de fita adesiva (crepe ou durex);
4
TÓPICO 1 | EVOLUÇÃO HISTÓRICA, INSTRUMENTOS E
QUANTO ÀS MODALIDADES
Desenho não São desenhos
projetivo resultantes de
cálculos (gráficos,
diagramas,
esquemas,
fluxogramas,
organogramas).
FONTE: <https://www.researchgate.net/figure/Figura-33-
Circuitos-eletricos-equivalentes-propostos-por-1-Feliu-et-
al-2-Dawson-et_fig10_320172541>. Acesso em: 9 jun. 2018.
6
TÓPICO 1 | EVOLUÇÃO HISTÓRICA, INSTRUMENTOS E
FONTE: <https://pt.slideshare.net/ordenaelbass/
desenho-tcnico-corte>. Acesso em: 9 jun. 2018.
FONTE: <http://blog.wmanske.com.br/calculo-de-
escadas/>. Acesso em: 9 jun. 2018.
FONTE: <https://br.pinterest.com/
pin/237564949069745337/?lp=true>. Acesso em:
9 jun. 2018.
7
UNIDADE 1 | INTRODUÇÃO AO DESENHO TÉCNICO
FONTE: <http://netstudios.net/escada-helicoidal-
desenho-tecnico.html>. Acesso em: 9 jun. 2018.
QUANTO AO MÉTODO
FONTE: <https://www.olsarchitects.ie/sketchbook>.
Acesso em: 9 jun. 2018.
FONTE: <https://www.clasf.com.br/q/desenhos-
2d-3d/>. Acesso em: 9 jun. 2018.
8
TÓPICO 1 | EVOLUÇÃO HISTÓRICA, INSTRUMENTOS E
AUTOATIVIDADE
( )
FONTE: <http://eletronicos.etc.br/diagramas-eletricos-esquema-de-rede-
eletrica/>. Acesso em: 18 jan. 2019.
( )
9
UNIDADE 1 | INTRODUÇÃO AO DESENHO TÉCNICO
( )
FONTE: <http://www.kellytrindade.com.br/construcao-em-curitiba-
anteprojeto/>. Acesso em: 9 jun. 2018.
( )
FONTE: <https://br.pinterest.com/pin/444097213236267479/>.
Acesso em: 9 jun. 2018.
( )
FONTE: <http://ew7.com.br/projeto-arquitetonico-com-autocad/index.php/
tutoriais-e-dicas/136-projeto-de-reforma-residencial.html>.
Acesso em: 9 jun. 2018.
10
TÓPICO 1 | EVOLUÇÃO HISTÓRICA, INSTRUMENTOS E
( ) ( )
11
UNIDADE 1 | INTRODUÇÃO AO DESENHO TÉCNICO
AUTOATIVIDADE FINAL:
12
TÓPICO 1 | EVOLUÇÃO HISTÓRICA, INSTRUMENTOS E
INSTRUMENTO CARACTERÍSTICAS
13
UNIDADE 1 | INTRODUÇÃO AO DESENHO TÉCNICO
14
TÓPICO 1 | EVOLUÇÃO HISTÓRICA, INSTRUMENTOS E
AUTOATIVIDADE
15
UNIDADE 1 | INTRODUÇÃO AO DESENHO TÉCNICO
a) .....................
b) .....................
c) .....................
d) .....................
a) 30° ...............
b) 50° ...............
c) 15° ...............
d) 67° ...............
e) 43° ...............
16
TÓPICO 1 | EVOLUÇÃO HISTÓRICA, INSTRUMENTOS E
90° 72°
120°
135° 150°
30°
45°
FONTE: <https://de.wikipedia.org/wiki/Datei:Regular_polygon_4_annotated.svg>.
Acesso em: 9 jun. 2018
17
UNIDADE 1 | INTRODUÇÃO AO DESENHO TÉCNICO
AUTOATIVIDADE FINAL:
FONTE: <https://www.slideshare.net/jooyounghwan/cad-practice-drawings-16-75872740>.
Acesso em: 9 jun. 2018.
7 TÉCNICAS DE GRAFICAÇÃO
A habilidade nos instrumentos contribui para a rapidez e precisão do
desenho (GISLON, 2016). Algumas técnicas que contribuem para realizar um
bom desenho são (MONTENEGRO, 1997 apud GISLON, 2016):
Uso do lápis: o lápis deve ser segurado entre o dedo polegar e o indicador
a aproximadamente cinco centímetros da ponta, de maneira que a mão fique
apoiada e a ponta do lápis fique bem visível. Deve-se sempre puxar o lápis e
nunca empurrar.
DICAS
19
AUTOATIVIDADE
20
4 Transcreva, nos espaços tracejados, os 3 quadrados apresentados, com
espaçamento entrelinhas de 1mm, considerando os ângulos de 30°, 45° e 60° para
confecção das linhas circunscritas nos quadrados, conforme o modelo a seguir:
AUTOATIVIDADE FINAL:
21
RESUMO DO TÓPICO 1
Caro acadêmico! Neste momento, chegamos ao final do Tópico 1, da
Unidade 1. Esperamos que você tenha aprendido que:
22
UNIDADE 1
TÓPICO 2
1 INTRODUÇÃO
Em desenho técnico, não é possível utilizarmos letras e números tal
como escrevemos, pois a representação possui normas técnicas específicas, que
garantem a universalidade na forma de linguagem. A norma utilizada em desenhos
técnicos, e documentos semelhantes, é a NBR 8402: Execução de Caracter para
Escrita em Desenho Técnico (ABNT, 1994). De acordo com Gislon (2016), orientação
inicial para a execução da caligrafia técnica é que as letras sejam padronizadas de
maneira que, dentro de um conjunto final de pranchas, elas apresentem a mesma
forma escrita. A seguir, serão resumidos os princípios relativos à confecção de
letras e símbolos.
2 CALIGRAFIA
De acordo com Gislon (2016), a caligrafia técnica é aplicada aos textos
das especificações técnicas, ao preenchimento da legenda e à cotagem. As letras
precisam ser feitas com traçados firmes, uniformes e legíveis. Para executá-las,
devem-se efetuar linhas-guia horizontais, finas e fracas, e escrever, dentro delas,
as palavras. Estas linhas auxiliarão na confecção de letras uniformes. As exigências
gerais da caligrafia aplicada ao desenho técnico, buscando a uniformidade e a
legibilidade das letras, são (baseado em GISLON, 2016):
23
UNIDADE 1 | INTRODUÇÃO AO DESENHO TÉCNICO
• Altura constante.
• Traços com verticalidade ou inclinação uniformes.
• Espessura uniforme dos traçados.
• Observar o espaçamento mais adequado entre os caracteres e entre as palavras.
DICAS
A seguir, apresentaremos algumas dicas para a caligrafia técnica que irão ajudá-
lo na confecção de textos para os seus desenhos (DENCKER, 2009 apud GISLON, 2016):
• Escolha a altura das letras maiúsculas e divida em três partes iguais. Utilize 1/3 para
baixo para a altura das minúsculas.
• As letras minúsculas com perna ou haste, ocupam 1/3 para cima ou para baixo.
• Os algarismos devem ter a mesma altura das letras maiúsculas.
• Evite letras que possam aparecer mais que os desenhos.
24
TÓPICO 2 | ESTUDO DE LETRAS E SÍMBOLOS NO DESENHO TÉCNICO
AUTOATIVIDADE
4 4 3 3
2 1
1 2 1 3 1 1 2 1 2 1
5 1 1
3 3 2 3 3
3
2 2 2 2
4 2 3 3
1 1 2 1 1 3 1 3 2 2 1 2 1
3 1 2
1
2 2 4
2 3
1 3 1 1 2 1
2 1 2 1 2 1 4 1 2 2
23
3 3
2
3
1 1 3 1 1 1
2 1 1 4 1 1 2
2 1 2 2 2
2
2 2 3 4
3
2 3 3 3
FONTE: <https://docslide.net/documents/caligrafia-tecnica-55b3452984b71.html>.
Acesso em: 10 jun. 2018.
25
UNIDADE 1 | INTRODUÇÃO AO DESENHO TÉCNICO
2
3 2 2 3 2
31 1 1 3 1 1 1 31 1
2 2 2
1 2 2
3
4
1 1 2 1 1 1 2 1 3 1 31
3 2 3 2 1 2 2 2
2
13 1
1 1 21 2 1 2 3 4 1 2 1 2 2
2
3
FONTE: <https://docslide.net/documents/caligrafia-tecnica-55b3452984b71.html>.
Acesso em: 10 jun. 2018.
26
TÓPICO 2 | ESTUDO DE LETRAS E SÍMBOLOS NO DESENHO TÉCNICO
27
UNIDADE 1 | INTRODUÇÃO AO DESENHO TÉCNICO
AUTOATIVIDADE FINAL:
28
TÓPICO 2 | ESTUDO DE LETRAS E SÍMBOLOS NO DESENHO TÉCNICO
3 LINHAS
A padronização das linhas empregadas no desenho técnico é fundamental
para a interpretação universal do desenho. Para cada elemento do desenho,
devem ser utilizados tipos de linha específicos, garantindo que as informações
estejam legíveis para quem interpreta o desenho. Com relação à espessura das
linhas a serem utilizadas, costumam-se seguir os seguintes princípios (baseado
em GISLON, 2016):
Linhas traço-
Linhas de centro e eixos de simetria (grafite 0.3).
ponto finas
Linhas traço-
Linhas de corte e de seções (grafite 0.5).
ponto grossas
29
UNIDADE 1 | INTRODUÇÃO AO DESENHO TÉCNICO
Linhas de
Linhas para rupturas longas (grafite 0.5).
ruptura grossas
Linhas de
Linhas para hachuras (grafite 0.3).
hachuras
FONTE: <https://pt.slideshare.net/AgnaldoJardelTrennep/desenho-tcnico-mecnico-74465905>.
Acesso em: 10 jun. 2018.
DICAS
É importante traçar as linhas principais com lapiseira 0,3 mm e, somente depois, coloque
as espessuras requisitadas, a fim de garantir a qualidade do desenho, e a precisão do traço
(DENCKER, 2009).
30
TÓPICO 2 | ESTUDO DE LETRAS E SÍMBOLOS NO DESENHO TÉCNICO
AUTOATIVIDADE
31
UNIDADE 1 | INTRODUÇÃO AO DESENHO TÉCNICO
( ) ( ) ( ) ( ) ( )
FONTE: <https://pt.slideshare.net/AgnaldoJardelTrennep/desenho-tcnico-mecnico-74465905>.
Acesso em: 9 jun. 2018.
32
TÓPICO 2 | ESTUDO DE LETRAS E SÍMBOLOS NO DESENHO TÉCNICO
AUTOATIVIDADE FINAL:
33
UNIDADE 1 | INTRODUÇÃO AO DESENHO TÉCNICO
34
TÓPICO 2 | ESTUDO DE LETRAS E SÍMBOLOS NO DESENHO TÉCNICO
35
AUTOATIVIDADE
36
5 Desenhe, em uma folha de papel sulfite, a legenda a seguir, completando os
espaços com as seguintes informações:
AUTOATIVIDADE FINAL:
6 Em uma folha de papel sulfite, tamanho A3, formato retrato (vertical), desenhe
as margens (esquerda, direita, superior e inferior) e a legenda abaixo. Atente
para as dimensões de margem e linha recomendadas, e preencha os campos
da legenda com caligrafia técnica, conforme o exemplo proposto a seguir:
37
RESUMO DO TÓPICO 2
Caro acadêmico! Neste momento, chegamos ao final do Tópico 2, da
Unidade 1, esperamos que você tenha aprendido que:
• As letras precisam ser feitas com traçados firmes, uniformes e legíveis. Para
executá-las, devem-se efetuar linhas-guia horizontais, finas e fracas, e escrever,
dentro delas, as palavras. As linhas auxiliam na confecção de letras uniformes.
• Para cada elemento do desenho, devem ser utilizados tipos de linha específicos,
garantindo que as informações estejam legíveis para quem interpreta o desenho
(linhas fortes, finas, tracejadas, traço-ponto grossas, traço-ponto finas, linhas
de hachuras, linhas de ruptura grossas e linhas de ruptura finas).
• O encontro de duas linhas deve sempre tocar os seus extremos (linhas que não
se encontram em cantos dão a falsa impressão de serem arredondados).
• Não se deve voltar o lápis sobre a linha traçada, a fim de não acarretar variação
na espessura.
• O formato final das pranchas de um projeto deve receber dobragem, até resultar
no tamanho final em A4 (210 mm x 297 mm), permitindo o fácil armazenamento
e transporte do material. Nesta dobragem, a legenda deve ficar visível.
38
UNIDADE 1
TÓPICO 3
1 INTRODUÇÃO
Cotas são números colocados nos desenhos, que representam as
dimensões reais do objeto (GISLON, 2016). De acordo com a autora, normalmente,
a unidade mais utilizada na representação das cotas é o metro, mas de acordo
com o tipo e a escala do desenho, outras unidades também podem ser usadas,
desde que sejam especificadas nas pranchas do desenho, tais como centímetros
ou milímetros. A cotagem precisa estar legível, para a execução ou fabricação do
objeto representado, de acordo com os seguintes princípios (GISLON, 2016):
2 COTAS E COTAGEM
As cotas são numerais que indicam as medidas do objeto representado. As
linhas de cota são linhas mais estreitas do que as do desenho, com setas, círculos
ou traço oblíquo nas terminações e, nestas linhas, ou acima delas, são colocadas
as cotas (números) (GISLON, 2016). Para realizar a cotagem de desenhos, é
necessário entender a estrutura básica dos elementos que compõem as cotas, tal
como apresentado a seguir (baseado em GISLON, 2016):
39
UNIDADE 1 | INTRODUÇÃO AO DESENHO TÉCNICO
3.00
LINHA DE
EXTENSÃO
DICAS
Primeiro devemos fazer a cotagem dos detalhes menores e posteriormente das medidas gerais.
• Deve-se evitar a mudança de sentido da leitura da cota: cotas horizontais são escritas e
lidas da esquerda para a direita, e cotas verticais, de baixo para cima.
• Cotas inclinadas acompanham a inclinação da linha de cota.
• A cotagem de elementos repetidos e equidistantes pode ser simplificada, já que não há
necessidade de se colocar todas as cotas.
• Cotas em espaços limitados podem ser colocadas fora da linha de cota ou em uma
seta direcional.
As unidades (milímetro, centímetro, metro) não devem ser colocadas ao lado das cotas.
Esta informação deve vir na legenda. Mas fique atento! Todas as cotas de um desenho
devem ser empregadas em uma única unidade (GISLON, 2016)
40
TÓPICO 3 | USO DE COTAS E ESCALAS
AUTOATIVIDADE
41
UNIDADE 1 | INTRODUÇÃO AO DESENHO TÉCNICO
AUTOATIVIDADE FINAL:
42
TÓPICO 3 | USO DE COTAS E ESCALAS
3 TIPOS DE COTAGEM
Existem dois principais tipos de cotagem, a cotagem em cadeia, e a
cotagem por elementos de referência. De acordo com a NBR 10126: Cotagem
em Desenho Técnico (ABNT, 1987), em desenhos de detalhes menores e mais
precisos, as cotas podem ser colocadas em cadeia (cotagem em série), ou seja,
as cotas em uma mesma direção são referenciadas umas nas outras. Ou podem
ser colocadas tendo um único elemento de referência, conforme as ilustrações a
seguir (GISLON, 2016):
43
UNIDADE 1 | INTRODUÇÃO AO DESENHO TÉCNICO
AUTOATIVIDADE
45
UNIDADE 1 | INTRODUÇÃO AO DESENHO TÉCNICO
( ) ( )
46
TÓPICO 3 | USO DE COTAS E ESCALAS
( ) ( )
a) Cotagem em cadeia
b) Cotagem por elemento de referência
47
UNIDADE 1 | INTRODUÇÃO AO DESENHO TÉCNICO
AUTOATIVIDADE FINAL:
48
TÓPICO 3 | USO DE COTAS E ESCALAS
4 ESCALAS
De acordo com Gislon (2016), para escolher se a escala da representação
será natural, de ampliação ou de redução, é necessário levar em consideração o
tamanho do objeto a representar, as dimensões do papel disponível, e a clareza e
a precisão do desenho. Desta forma, os tipos de escala a serem considerados são
(GISLON, 2016):
AUTOATIVIDADE
49
UNIDADE 1 | INTRODUÇÃO AO DESENHO TÉCNICO
( ) ( ) ( )
a) Escala 1:1
b) Escala 1:2
c) Escala 2:1
50
TÓPICO 3 | USO DE COTAS E ESCALAS
AUTOATIVIDADE FINAL:
5 ESCALA NUMÉRICA
Os desenhos técnicos dificilmente são representados com as dimensões
reais do objeto. Em geral, desenha-se o objeto, reduzindo-se ou ampliando-se
todas as suas dimensões, proporcionalmente, segundo uma escala. Pode-se, por
exemplo, reduzir todas as dimensões igualmente 15 vezes, tendo, neste caso, uma
escala de 1 para 15, representada da seguinte forma: 1:15. Para esta representação,
utiliza-se a escala numérica, representada em números. O escalímetro é o
principal instrumento de medição utilizada da escala numérica. Para os desenhos
de arquitetura, por exemplo, o escalímetro possui as escalas de redução de 1:20,
1:25, 1:50. 1:75, 1:100, 1:125, todas dadas em metro (GISLON, 2016). Os tipos de
escala são assim representados:
1 : 1 1 : 10 10 : 1
51
UNIDADE 1 | INTRODUÇÃO AO DESENHO TÉCNICO
AUTOATIVIDADE
a) 5cm
b) 10cm
c) 15cm
d) 25cm
e) 50cm
AUTOATIVIDADE FINAL:
52
TÓPICO 3 | USO DE COTAS E ESCALAS
6 ESCALA GRÁFICA
Ao invés de ser representada em números, a escala gráfica é representada
através de um segmento de reta e de uma unidade de medida, mantendo sempre
a mesma proporcionalidade, no desenho (GISLON, 2016). Esta gradação funciona
como uma régua, que servirá para medir o desenho. De acordo com Gislon (2016),
esta escala tem a vantagem de não se alterar quando o mapa for ampliado ou
reduzido por métodos fotográficos, digitais ou outros, pois sempre irá apresentar
a proporção verdadeira do objeto. No entanto, apesar de ser mais simples, já que
não há necessidade de conversão de unidades, esta escala é menos precisa do que
a escala numérica, principalmente em desenhos mais complexos.
Esc. 1/50
metros
-1 0 1 2 3
FONTE: Ferreira (2016)
53
UNIDADE 1 | INTRODUÇÃO AO DESENHO TÉCNICO
LEITURA COMPLEMENTAR
O DESENHO TÉCNICO
Monnerat ainda comenta que tudo que se entende por Desenho Técnico
é uma combinação de métodos e procedimentos necessários a comunicação e
desenvolvimento de projetos, conceitos e ideias. Considerando a evolução de todas
as tecnologias e sistemas relacionados à informática. Esses métodos e processos
relativos à representação gráfica sofreram uma grande evolução, exigindo que
o ensino do desenho técnico combine a parte de representação gráfica com o
desenvolvimento da capacidade de expressão, ligadas principalmente ao uso da
tecnologia associadas à essa área de conhecimento.
54
AUTOATIVIDADE
Escala
....................................
Escala
1:1
Escala
....................................
Escala
....................................
55
4 Construa a escala gráfica do objeto, considerando as medidas apresentadas:
AUTOATIVIDADE FINAL:
56
RESUMO DO TÓPICO 3
Caro acadêmico! Neste momento, chegamos ao final do Tópico 3, da
Unidade 1. Esperamos que você tenha aprendido que:
• As linhas de cota são linhas mais estreitas do que as do desenho, com setas,
círculos ou traço oblíquo nas terminações. Nestas linhas, ou acima delas, são
colocadas as cotas (números).
57
58
UNIDADE 2
NOÇÕES DE DESENHO
TÉCNICO BÁSICO
OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM
A partir do estudo desta unidade, você deverá ser capaz de:
PLANO DE ESTUDOS
Esta unidade está dividida em quatro tópicos. No decorrer da unidade você
encontrará autoatividades com o objetivo de reforçar o conteúdo apresentado.
59
60
UNIDADE 2
TÓPICO 1
1 INTRODUÇÃO
O entendimento dos elementos que compõem o desenho técnico é
fundamental para o domínio nas formas de representação. Contribui para que os
profissionais possam se comunicar através da representação gráfica, comunicando
informações padronizadas, a fim de possibilitar a leitura do projeto. A seguir,
serão descritos cada um destes elementos fundamentais, que garantem uma
linguagem universal ao desenho técnico.
61
UNIDADE 2 | NOÇÕES DE DESENHO TÉCNICO BÁSICO
62
AUTOATIVIDADE
D
B
B1 C1
+
B1 C1 A1 D1 B1
+
A1 A1
D1
63
4 Analise a pirâmide a seguir e responda:
FONTE: <https://respuestas.tips/cuales-son-los-tipos-de-piramides-geometricas/>.
Acesso em: 5 jul. 2018.
Faces
Arestas Vértices
FONTE: <http://www.ebah.com.br/content/ABAAAgQ-wAF/aulas-dt1-parte-3>.
Acesso em: 5 jul. 2018.
64
6 Correlacione cada sólido geométrico com seu respectivo conceito:
( ) É uma forma que tem comprimento, largura, mas não tem profundidade.
( ) É uma forma cujas partes estão relacionadas umas às outras de forma
consistente e organizada (círculo, triângulo e quadrado).
( ) É uma forma assimétrica e mais difícil de representar.
( ) É uma figura na qual todos os pontos se situam no mesmo plano.
( ) É uma figura na qual o volume tem as três dimensões: comprimento,
largura e profundidade.
7 Ligue cada sólido geométrico à figura plana que lhe deu origem:
A B C D
( ) ( ) ( ) ( ) ( )
65
9 Assinale com um X a alternativa que indica as projeções ortográficas do
sólido geométrico apresentado, paralelas ao plano de projeção:
66
AUTOATIVIDADE FINAL:
67
RESUMO DO TÓPICO 1
Neste tópico, você aprendeu que:
• As figuras geométricas planas são figuras nas quais todos os seus pontos se
situam no mesmo plano.
68
UNIDADE 2 TÓPICO 2
1 INTRODUÇÃO
Os desenhos em perspectiva são fundamentais para a representação
tridimensional de objetos, pois nos fornecem a ideia de suas dimensões e volume.
São muito utilizados em desenhos técnicos, especialmente as perspectivas
isométricas e cavaleiras, por garantirem a real proporcionalidade do objeto, no
desenho. Serão descritos, a seguir, os principais tipos de perspectiva.
2 PERSPECTIVA CÔNICA
Devemos optar por este tipo de representação quando queremos transmitir
a sensação de realidade no desenho, já que ela é a que mais se aproxima da
maneira como enxergamos os objetos (GISLON, 2016). A perspectiva cônica pode
ser elaborada com 1, 2, 3 ou até mais pontos de fuga.
69
UNIDADE 2 | NOÇÕES DE DESENHO TÉCNICO BÁSICO
PF
AUTOATIVIDADE
70
TÓPICO 2 | PERSPECTIVAS: DEFINIÇÃO, TIPOS E ORIENTAÇÕES PARA MONTAGEM
Linha do Horizonte
a) A linha do horizonte.
b) O ponto de fuga.
c) As linhas de fuga que levam à linha do horizonte.
71
UNIDADE 2 | NOÇÕES DE DESENHO TÉCNICO BÁSICO
a) A linha do horizonte.
b) O ponto de fuga.
c) As linhas de fuga que levam à linha do horizonte.
a) A linha do horizonte.
b) O ponto de fuga.
c) As linhas de fuga que levam à linha do horizonte.
72
TÓPICO 2 | PERSPECTIVAS: DEFINIÇÃO, TIPOS E ORIENTAÇÕES PARA MONTAGEM
a) A linha do horizonte.
b) O ponto de fuga.
c) As linhas de fuga que levam à linha do horizonte.
d) As arestas verticais do prisma.
e) As arestas horizontais, que completam a forma do prisma.
f) Sabendo que AB e BC são as arestas horizontais inferiores de um cubo, complete
a sua forma, representando a Linha do Horizonte, e as suas outras faces.
a) A linha do horizonte.
b) Os 2 pontos de fuga.
c) As linhas de fuga à direita.
d) As linhas de fuga à esquerda.
e) As arestas posteriores do cubo, representando-as em linha tracejada.
73
UNIDADE 2 | NOÇÕES DE DESENHO TÉCNICO BÁSICO
PF
74
TÓPICO 2 | PERSPECTIVAS: DEFINIÇÃO, TIPOS E ORIENTAÇÕES PARA MONTAGEM
3 PERSPECTIVAS AXONOMÉTRICAS
Diferentemente da perspectiva cônica, na qual os objetos sofrem uma
distorção devido à forma como os enxergamos, na perspectiva axonométrica as
retas que, em planta baixa, são paralelas entre si, continuam sendo paralelas na
perspectiva. Não é uma representação fiel à realidade, mas sim uma representação
que objetiva informar as medidas do objeto. Existem dois tipos de perspectiva
axonométrica: 1) a perspectiva isométrica, em ângulos simétricos de 30° ou 45°, que
mantém as mesmas proporções do comprimento (da largura e da altura do objeto)
e que, por isso nos dá uma ideia menos deformada do objeto; 2) e a perspectiva
cavaleira, em cuja representação mantém-se a face do objeto nas reais proporções,
e há reduções no ângulo de profundidade. A seguir, estudaremos cada uma delas.
4 PERSPECTIVA ISOMÉTRICA
Na perspectiva isométrica os três eixos no espaço (x, y, z) estão igualmente
inclinados em relação ao plano de projeção (GISLON, 2016). De acordo com
Gislon (2016), para elaborar uma perspectiva isométrica, deve-se primeiro traçar
uma linha horizontal (r) e depois traçar duas retas (s e t) com origem comum (A),
com ângulos de 30º. Após, deve-se marcar na reta (t) a medida real do objeto, e
fazer a projeção ortográfica deste ponto até a linha (r), passando pela (s).
a
Eixo Y Eixo x
eixo fugitivo
30º 30º
a a
FONTE: <http://www.lugli.com.br/wp-content/uploads/2009/01/apostila_completa_2009.pdf>.
Acesso em: 5 jul. 2018.
75
UNIDADE 2 | NOÇÕES DE DESENHO TÉCNICO BÁSICO
AUTOATIVIDADE
76
TÓPICO 2 | PERSPECTIVAS: DEFINIÇÃO, TIPOS E ORIENTAÇÕES PARA MONTAGEM
77
UNIDADE 2 | NOÇÕES DE DESENHO TÉCNICO BÁSICO
78
TÓPICO 2 | PERSPECTIVAS: DEFINIÇÃO, TIPOS E ORIENTAÇÕES PARA MONTAGEM
(c)
(a) (d)
(b)
(a) (c)
(b) (d)
AUTOATIVIDADE FINAL:
79
UNIDADE 2 | NOÇÕES DE DESENHO TÉCNICO BÁSICO
5 PERSPECTIVA CAVALEIRA
Diferente da perspectiva isométrica, que tem dois eixos inclinados, na
perspectiva cavaleira tem-se a figura representada com a face frontal conservando
a sua forma e dimensões (largura e altura). A partir da face frontal, são traçadas
linhas inclinadas, em ângulos de 30º, 45º ou 60º (GISLON, 2016). De acordo com
Gislon (2016), o comprimento do objeto é marcado em apenas uma direção,
sofrendo redução em sua medida, proporcional ao ângulo de profundidade.
60º
_1 a
eixo fugitivo 3
a
45º
a_ 30º
2 _3 a
2
FONTE: <http://www.lugli.com.br/wp-content/uploads/2009/01/apostila_completa_2009.pdf>.
Acesso em: 5 jul. 2018.
80
AUTOATIVIDADE
81
3 Desenhe, nos retângulos hachurados, a perspectiva cavaleira correspondente
a cada conjunto de vistas ortográficas. Utilize como referência de
profundidade o ângulo de 30° (redução das arestas de 2/3). Observe para
manter, na perspectiva, a mesma proporcionalidade dos desenhos originais:
82
FONTE: Adaptado de Dorneles (s.d.)
83
AUTOATIVIDADE FINAL:
84
RESUMO DO TÓPICO 2
Neste tópico, você aprendeu que:
• A perspectiva com 2 pontos de fuga ocorre quando uma figura não é vista de
frente, resultando em uma visão oblíqua do observador.
• As linhas de fuga (LF) são as linhas imaginárias que irão convergir para o ponto
de fuga e causam o efeito de perspectiva (é o afunilamento delas em direção ao
ponto que gera a sensação visual de profundidade nos objetos).
85
86
UNIDADE 2 TÓPICO 3
2 PROJEÇÕES ORTOGRÁFICAS
Diferentemente dos sistemas em perspectiva, as projeções ortográficas
consistem na representação gráfica de objetos tridimensionais, em superfícies planas.
Têm o objetivo de apresentar o objeto em suas verdadeiras dimensões, para possibilitar
a sua execução. Utiliza-se de um plano vertical e um plano horizontal, a partir dos
quais são definidas as projeções. A projeção ortográfica é composta de 3 elementos: o
plano de projeção (que é a superfície onde se projeta o modelo); o modelo, ou objeto,
a ser representado em projeção ortográfica; e o observador, ou centro de projeção
(que é quem vê, analisa, imagina ou desenha o modelo) (GISLON, 2016):
FONTE: <http://www.einsteinlimeira.com.br/painel/uploads/13_03_2012__23_59_23aula_4_-__
projecoes_mongeanas_-_teoria.pdf>. Acesso em: 6 jul. 2018.
87
UNIDADE 2 | NOÇÕES DE DESENHO TÉCNICO BÁSICO
FIGURA 5 – VISTA FRONTAL (VF), VISTA LATERAL (VL) E VISTA SUPERIOR (VS)
VS VS
VF
AUTOATIVIDADE
88
TÓPICO 3 | PROJEÇÕES ORTOGRÁFICAS APLICADAS AO DESENHO TÉCNICO
89
UNIDADE 2 | NOÇÕES DE DESENHO TÉCNICO BÁSICO
FONTE: <https://docente.ifrn.edu.br/gildamenezes/disciplinas/desenho-tecnico/2015/
apostilas/apostila-catapan>. Acesso em: 6 jul. 2018.
90
TÓPICO 3 | PROJEÇÕES ORTOGRÁFICAS APLICADAS AO DESENHO TÉCNICO
A C B
B
A
91
UNIDADE 2 | NOÇÕES DE DESENHO TÉCNICO BÁSICO
92
TÓPICO 3 | PROJEÇÕES ORTOGRÁFICAS APLICADAS AO DESENHO TÉCNICO
93
UNIDADE 2 | NOÇÕES DE DESENHO TÉCNICO BÁSICO
( ) ( ) ( )
Vista Frontal Vista Lateral Vista Frontal Vista Lateral Vista Frontal Vista Lateral
94
TÓPICO 3 | PROJEÇÕES ORTOGRÁFICAS APLICADAS AO DESENHO TÉCNICO
Vista Frontal Vista Lateral Vista Frontal Vista Lateral Vista Frontal Vista Lateral
Vista Frontal Vista Lateral Vista Frontal Vista Lateral Vista Frontal Vista Lateral
95
UNIDADE 2 | NOÇÕES DE DESENHO TÉCNICO BÁSICO
B
D
A
C
E
D
B
E
G C
F A
A
C
B
FONTE: <https://pt.slideshare.net/MarcoBernardes1/38083393-01iniciacaoaodesenhotecnico
exercicios>. Acesso em: 6 jul. 2018.
96
TÓPICO 3 | PROJEÇÕES ORTOGRÁFICAS APLICADAS AO DESENHO TÉCNICO
97
UNIDADE 2 | NOÇÕES DE DESENHO TÉCNICO BÁSICO
98
TÓPICO 3 | PROJEÇÕES ORTOGRÁFICAS APLICADAS AO DESENHO TÉCNICO
AUTOATIVIDADE FINAL:
25 Em uma folha de papel sulfite, tamanho A3, formato retrato (vertical), desenhe
as vistas ortográficas da perspectiva cavaleira a seguir. Cotar as vistas.
99
UNIDADE 2 | NOÇÕES DE DESENHO TÉCNICO BÁSICO
• O plano vertical, onde se projeta a vista frontal, é desenhado em uma posição fixa.
• O plano horizontal sofre uma rotação de 90º para baixo, em torno do eixo de
interseção com o plano vertical.
• O plano lateral sofre uma rotação de 90º, para a direita, em torno do eixo de
interseção com o plano vertical.
FONTE: <http://docente.ifsc.edu.br/julio.silveira/MaterialDidatico/Desenho%20
t%C3%A9cnico%20I/CADERNO%20DE%20EXERCICIOS%20DESENHO%20TECNICO%20
MECANICO%20(2).pdf>. Acesso em: jul. 2018.
100
TÓPICO 3 | PROJEÇÕES ORTOGRÁFICAS APLICADAS AO DESENHO TÉCNICO
1=2 2 1
2
1
1
FONTE: <http://docente.ifsc.edu.br/julio.silveira/MaterialDidatico/Desenho%20
t%C3%A9cnico%20I/CADERNO%20DE%20EXERCICIOS%20DESENHO%20TECNICO%20
MECANICO%20(2).pdf>. Acesso em: jul. 2018.
FONTE: <http://docente.ifsc.edu.br/julio.silveira/MaterialDidatico/Desenho%20
t%C3%A9cnico%20I/CADERNO%20DE%20EXERCICIOS%20DESENHO%20TECNICO%20
MECANICO%20(2).pdf>. Acesso em: 7 jul. 2018.
101
AUTOATIVIDADE
FONTE: <http://www.ebah.com.br/content/ABAAABvr0AE/desenho-tecnico-aula-06-
projecoes-ortogonais-iii-superficies-inclinadas>. Acesso em: 7 jul. 2018.
FONTE: <https://sites.google.com/site/espinalana3d/home/sistema-diedric>.
Acesso em: 7 jul. 2018.
FONTE: <http://rsdgdsffgdsfs.blogspot.com/2014/10/projecao-ortogonal.html>.
Acesso em: 7 jul. 2018.
102
FONTE: <http://www.ebah.com.br/content/ABAAABvr0AE/desenho-tecnico-aula-06-projecoes-
ortogonais-iii-superficies-inclinadas>. Acesso em: 7 jul. 2018.
FONTE: <http://instrutorxisto.blogspot.com/2016/02/ctt-desenho-tecnico.html>.
Acesso em: 8 jul. 2018.
AUTOATIVIDADE FINAL:
4 Em uma folha de papel sulfite, tamanho A3, formato retrato (vertical), desenhe
o rebatimento das vistas ortográficas da peça a seguir, observando para que
elas estejam nas mesmas medidas do desenho original. É importante que as
vistas estejam alinhadas, a partir dos eixos de interseção.
103
RESUMO DO TÓPICO 3
• As projeções ortográficas consistem na representação gráfica de objetos
tridimensionais, em superfícies planas. Têm o objetivo de apresentar o objeto em
suas verdadeiras dimensões, para possibilitar a sua execução. Utilizam-se de um
plano vertical e um plano horizontal, a partir dos quais são definidas as projeções.
104
UNIDADE 2
TÓPICO 4
1 INTRODUÇÃO
No desenvolvimento de todo projeto, o desenho à mão livre é um recurso
de grande importância, tanto para contribuir ao processo criativo, quanto para
comunicar ideias. Na elaboração dos desenhos, o projetista pode esboçar suas
ideias de forma rápida, testando diferentes soluções para o projeto, até alcançar
aquela considerada ideal.
Para realizá-los desta forma, o esboço pode ser utilizado, como uma
técnica que não exige a precisão do traço, nem a utilização de instrumentos de
desenho, e permitirá a liberdade na formulação do projeto.
PRINCÍPIOS CARACTERÍSTICAS
Proporção As formas desenhadas não devem ser grandes demais ou pequenas demais
em relação ao modelo e em relação umas às outras. Para se obter a noção do
tamanho da figura, é preciso comparar sua altura com a sua largura.
Enquadramento A centralização do desenho no papel é muito importante. Recomenda-se que o
desenho de objetos com formas predominantemente horizontais seja representado
em papel com posição horizontal, e objetos com formas predominantemente
verticais sejam representados em papel com posição vertical.
Eixos centrais O uso de eixos é muito útil na construção do desenho, contribuindo para
minimizar as distorções na proporção.
Verticalidade e Para conseguir manter a verticalidade em desenhos a mão livre, você pode
paralelismo usar a margem do papel como referência.
Profundidade Lembre-se de que os objetos tendem a diminuir de tamanho à medida que
se afastam do observador.
105
UNIDADE 2 | NOÇÕES DE DESENHO
Luz e sombra A sombra tem um papel muito importante no desenho e quando executada de
forma correta é responsável por dar volume a ele, tornando-o ainda mais expressivo.
Textura A impressão de textura é introduzida no desenho para reforçar o efeito
realista de seus elementos.
• O lápis (ou lapiseira) deve ser segurado mais solto e não muito próximo da ponta.
• Somente o dedo mínimo deve se apoiar no papel, e a curvatura do movimento
deve ser compensada pela contração dos dedos que seguram o lápis.
• Comece com linhas suaves, que depois poderão ser corrigidas ao apertar mais
o lápis contra o papel.
• Para garantir a precisão do traço, aconselha-se que sejam traçadas linhas
retas unindo dois pontos: colocar o lápis em um dos pontos e manter o olhar
sobre o outro ponto (para onde se dirige o traço), traçando a linha num único
movimento.
• Retas horizontais devem ser desenhadas da esquerda para a direita, com um
movimento giratório do antebraço em torno do cotovelo.
• Retas verticais são desenhadas de cima para baixo, movimentando todo o braço.
• Linhas paralelas devem ser traçadas a partir de vários pontos equidistantes
que servirão de referência.
• Para o traçado de linhas mais longas, uma alternativa para obter um traço
contínuo é fazer amplos movimentos de todo o braço.
106
TÓPICO 4 | DESENHO A MÃO LIVRE: DEFINIÇÃO E TÉCNICAS DE TRAÇADOS
DICAS
107
UNIDADE 2 | NOÇÕES DE DESENHO
LEITURA COMPLEMENTAR
Tathieli Meneguzzi
108
AUTOATIVIDADE
109
3 Em uma folha em branco, com o objetivo de treinar a precisão do traço, desenhe
um arco e uma circunferência, usando as seguintes linhas de construção.
ARCO
CIRCUNFERÊNCIA
4 Desenhe 3 círculos de 8cm de diâmetro cada e, inscritos neles, esboce a mão livre
um triângulo, um quadrado e um hexágono, respectivamente, de acordo com o
modelo a seguir. Observe para que a divisão dos ângulos esteja proporcional.
FONTE: <https://pt.slideshare.net/MarcoBernardes1/38083393-01iniciacaoaodesenhotecnicoexe
rcicios>. Acesso em: 10 jul. 2018.
110
6 Ordene as fases de construção da perspectiva isométrica a seguir,
enumerando-as de 1 a 5:
FONTE: <https://pt.slideshare.net/MarcoBernardes1/38083393-01iniciacaoaodesenhotecnic
oexercicios>. Acesso em: 10 jul. 2018.
FONTE: <http://www.mkmouse.com.br/livros/CursoCompletodeDesenho-MozartCouto-
Vol01de06.pdf>. Acesso em: 19 jul. 2018.
111
03 - Traçado das 04 - Concluir traçado 05 - Apagar linhas de
linhass curvas das linhas curvas construção e reforçar
contornos
FONTE: Adaptado de Dorneles (s.d.)
112
11 Em uma folha em branco, faça um esboço a mão livre dos prismas a seguir:
113
AUTOATIVIDADE FINAL:
114
RESUMO DO TÓPICO 4
• O desenho a mão livre é uma etapa inicial para o desenho final. Ele deve ter
qualidade, ser proporcional, e com traço uniforme.
• O estudo inicial deverá ser realizado com traços tão leves que, ao reforçar os
contornos definitivos, as linhas de construção percam a ênfase, não havendo a
necessidade de apagá-las.
115
116
UNIDADE 3
AS REPRESENTAÇÕES DO
DESENHO TÉCNICO
OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM
A partir do estudo desta unidade, você deverá ser capaz de:
PLANO DE ESTUDOS
Esta unidade está dividida em três tópicos. No decorrer da unidade você
encontrará autoatividades com o objetivo de reforçar o conteúdo apresentado.
117
118
UNIDADE 3
TÓPICO 1
1 INTRODUÇÃO
Sabe-se que o desenho técnico pode ser aplicado às áreas das engenharias
e da arquitetura, para representar diversas escalas de projeto. Nesta etapa do
livro de estudos, estudaremos determinadas especificidades, relativas ao desenho
técnico, que contribuirão para o seu entendimento acerca deste tema.
Assim, esta unidade está dividida em três tópicos, que objetivam aprofundar,
cada um deles, os direcionamentos que o desenho técnico pode adquirir. No
Tópico 1 estudaremos os princípios que regem o desenho técnico para peças e
componentes, direcionados para a área de engenharia mecânica e afins.
2 DESENHO DE VISTAS
Neste Tópico 1 estudaremos, portanto, alguns aspectos do desenho
técnico que estão diretamente relacionados ao projeto de peças e componentes.
Relativo a esta escala, temos que as vistas e os cortes são as principais formas de
representar, em desenho técnico, uma peça ou componente. As vistas nos elucidam
como são as suas faces externas, e os cortes nos representam o seu interior, e
os seus elementos construtivos. Com relação às vistas, de acordo com Gislon
(2016), as representações gráficas obtidas através da projeção ortográfica de um
objeto corresponderão a três vistas principais: a vista frontal (projeção no plano
vertical), a vista superior (projeção no plano horizontal) e a vista lateral esquerda
(projeção no plano de perfil). Estas vistas serão representadas dependendo das
características do objeto, e das informações que devem ser representadas, no
desenho, relativas a ele.
119
UNIDADE 3 | AS REPRESENTAÇÕES DO DESENHO TÉCNICO
120
TÓPICO 1 | ELEMENTOS FUNDAMENTAIS DO DESENHO
AUTOATIVIDADE
3 Selecione qual das alternativas a seguir corresponde a uma peça que precisaria
ser representada com uma vista auxiliar (oblíqua em relação ao objeto):
( ) ( ) ( ) ( )
FONTE: Adaptado de Google Images (2018)
121
UNIDADE 3 | AS REPRESENTAÇÕES DO DESENHO TÉCNICO
4 Selecione qual das alternativas a seguir corresponde a uma peça que está
sendo representada com uma vista encurtada:
( ) ( ) ( )
FONTE: Adaptado de Google Images (2018)
5 Selecione qual das alternativas abaixo corresponde a uma peça que poderia
ser representada com uma vista simétrica (meia-vista):
( ) ( ) ( )
FONTE: Adaptado de Google Images (2018)
AUTOATIVIDADE FINAL:
3 DESENHO DE CORTES
O corte é a representação utilizada para revelar a parte interna de um objeto.
Em sua representação, o objeto é cortado por um plano vertical imaginário e a
parte anterior a este plano é removida, deixando à mostra o seu interior (GISLON,
2016). A indicação do local onde passam os cortes, deve ser feita na vista superior,
através de uma linha traço e ponto. Junto à linha, uma seta, posicionada no sentido
da visualização do corte, mostra o sentido para o qual o observador está olhando.
Algumas observações importantes, com relação à forma de representação dos
cortes baseados em Gislon (2016):
• Os cortes devem ser nomeados, para facilitar a leitura do desenho. Este nome
é, em geral, representado com uma letra maiúscula.
• As partes interceptadas pelo plano de corte são representadas com hachuras.
122
TÓPICO 1 | ELEMENTOS FUNDAMENTAIS DO DESENHO
TIPOS DE
DESCRIÇÃO
CORTES
Corte total É um corte pleno, que representa a peça em toda sua extensão. É resultado da
intersecção longitudinal ou transversal do objeto.
Meio-corte É um corte aplicado quando temos um objeto simétrico. Ele tem o intuito de
simplificar sua representação, e mostrar detalhes internos e externos, em um
único desenho.
Corte parcial É um corte realizado em uma pequena extensão do objeto, para mostrar um
detalhe pequeno. A linha que, no corte parcial, separa a parte cortada da parte
não cortada chama-se linha de corte. Os elementos internos da peça, que não
são atingidos pelo corte parcial, não precisam ser representados no desenho
técnico.
Corte em É um corte que apresenta mais de um plano de corte, em um mesmo desenho.
desvio
DICAS
123
AUTOATIVIDADE
A linha que, no corte parcial, separa a parte cortada da parte não cortada
chama-se ................................................
a) ( ) Linha de corte.
b) ( ) Linha de ruptura.
c) ( ) Linha para arestas e contornos não visíveis.
Os elementos internos da peça, que não são atingidos pelo corte parcial, ........
........................................
a) ( ) Devem ser representados no desenho técnico.
b) ( ) Não precisam ser representados no desenho técnico.
........................................................................................................................................
........................................................................................................................................
FONTE: <http://www.exatas.ufpr.br/portal/degraf_marcio/wp-content/uploads/
sites/13/2014/09/Apostila-Desenho-Mecanico-I-Parte.pdf>. Acesso em: 5 set. 2018.
124
4 Assinale com um X o desenho que representa uma peça secionado por um
plano de corte longitudinal horizontal.
( ) ( ) ( )
FONTE: Ferreira e Silva (s.d.)
( ) ( ) ( )
FONTE: Ferreira e Silva (s.d.)
( ) ( )
( )
FONTE: Ferreira e Silva (s.d.)
125
7 Observe as vistas ortográficas a seguir, e selecione em qual delas está
representada a indicação do plano de corte.
( ) ( )
( )
FONTE: Ferreira e Silva (s.d.)
FONTE: <https://www.dca.ufrn.br/~acari/Desenho%20Mecanico/06_Cortes%20e%20
Secoes.pdf>. Acesso em: 5 set. 2018.
FONTE: <https://www.dca.ufrn.br/~acari/Desenho%20Mecanico/06_Cortes%20
e%20Secoes.pdf>. Acesso em: 5 set. 2018.
126
b)
FONTE: <https://www.dca.ufrn.br/~acari/Desenho%20Mecanico/06_Cortes%20
e%20Secoes.pdf>. Acesso em: 5 set. 2018.
c)
FONTE: <https://www.dca.ufrn.br/~acari/Desenho%20Mecanico/06_Cortes%20
e%20Secoes.pdf>. Acesso em: 5 set. 2018.
d)
FONTE: <https://www.dca.ufrn.br/~acari/Desenho%20Mecanico/06_Cortes%20
e%20Secoes.pdf>. Acesso em: 5 set. 2018.
e)
FONTE: <https://www.dca.ufrn.br/~acari/Desenho%20Mecanico/06_Cortes%20
e%20Secoes.pdf>. Acesso em: 5 set. 2018.
127
f)
FONTE: <https://www.dca.ufrn.br/~acari/Desenho%20Mecanico/06_Cortes%20
e%20Secoes.pdf>. Acesso em: 5 set. 2018.
g)
FONTE: <https://www.dca.ufrn.br/~acari/Desenho%20Mecanico/06_Cortes%20
e%20Secoes.pdf>. Acesso em: 5 set. 2018.
FONTE: <https://www.dca.ufrn.br/~acari/Desenho%20Mecanico/06_Cortes%20e%20
Secoes.pdf>. Acesso em: 5 set. 2018.
128
11 Em uma folha em branco, desenhe a vista superior e o corte da peça a seguir.
Observe para manter a proporcionalidade da peça, no desenho.
FONTE: <https://www.dca.ufrn.br/~acari/Desenho%20Mecanico/06_Cortes%20e%20
Secoes.pdf>. Acesso em: 5 set. 2018.
( ) ( ) ( )
FONTE: <http://www.ebah.com.br/content/ABAAAfST8AG/desenho-tecnicobasico-maria-
teresa-miceli>. Acesso em: 6 set. 2018.
13 Analise a perspectiva da peça, com a indicação dos locais por onde passam
os planos de corte, e represente, nas vistas ortográficas, o que é pedido:
129
...........................................................
FONTE: <https://pt.scribd.com/document/357444761/AP-DESTEC-SONIA-pdf>.
Acesso em: 6 set. 2018.
14 Analise a perspectiva da peça, com a indicação dos locais por onde passam
os planos de corte, e represente, nas vistas ortográficas, o que é pedido:
...........................................................
FONTE: <https://pt.scribd.com/document/357444761/AP-DESTEC-SONIA-pdf>.
Acesso em: 6 set. 2018.
130
15 Analise a perspectiva da peça, com a indicação dos locais por onde passam
os planos de corte, e represente, nas vistas ortográficas, o que é pedido:
...........................................................
FONTE: <https://pt.scribd.com/document/357444761/AP-DESTEC-SONIA-pdf>.
Acesso em: 6 set. 2018.
( ) ( ) ( ) ( )
FONTE: <http://www.exatas.ufpr.br/portal/degraf_marcio/wp-content/uploads/
sites/13/2014/09/Apostila-Desenho-Mecanico-I-Parte.pdf>. Acesso em: 6 set. 2018.
131
FONTE: <http://www.exatas.ufpr.br/portal/degraf_marcio/wp-content/uploads/
sites/13/2014/09/Apostila-Desenho-Mecanico-I-Parte.pdf>. Acesso em: 6 set. 2018.
132
18 Analise os desenhos de cada uma das colunas. A coluna A representa cada
uma das peças em perspectiva. A coluna B, representa as mesmas peças,
cortadas pelo plano de corte. E a coluna C, representa o plano de corte das
peças. Represente, com hachuras, nas colunas B e C, as partes cortadas.
FONTE: <https://pt.scribd.com/document/357444761/AP-DESTEC-SONIA-pdf>.
Acesso em: 6 set. 2018.
a)
133
b)
c)
FONTE: <https://pt.scribd.com/document/357444761/AP-DESTEC-SONIA-pdf>.
Acesso em: 7 set. 2018.
( ) ( ) ( )
FONTE: Adaptado de Google Images (2018)
134
21 Assinale com um X as vistas ortográficas que correspondem ao modelo em
perspectiva, com a indicação dos dois planos de corte apresentados.
( ) ( )
( )
FONTE: Ferreira e Silva (s.d.)
Furo
Passante
Furos
Passantes
(a) (b)
135
Raio 5
(c) (d)
( ) ( )
( ) ( )
136
AUTOATIVIDADE FINAL:
23Em uma folha de papel sulfite, tamanho A3, formato retrato (vertical),
transcreva o desenho a seguir. Não é necessário representar o desenho em
escala, mas observe para manter as proporções originais, e para centralizar
o desenho na folha.
FONTE: <https://pt.scribd.com/document/357444761/AP-DESTEC-SONIA-pdf>.
Acesso em: 8 set. 2018.
137
RESUMO DO TÓPICO 1
• A indicação do local onde passam os cortes deve ser feita na vista superior,
através de uma linha traço e ponto.
138
UNIDADE 3
TÓPICO 2
1 INTRODUÇÃO
Neste tópico, estudaremos alguns aspectos do desenho técnico, que estão
diretamente relacionados ao projeto de edificações. Assim, veremos as duas
principais formas de representação nesta escala: as plantas baixas e os cortes.
2 PLANTAS BAIXAS
Em desenho técnico, a planta baixa é uma seção obtida ao passar um plano
horizontal na edificação, a uma altura entre 1,20 e 1,50m, em paralelo ao plano
de piso. A planta baixa representará os ambientes internos da edificação, e nela
estarão representadas as portas, janelas, paredes etc.
De modo geral, toda planta baixa deve conter, no mínimo: paredes, portas,
janelas, circulações verticais (quando houver), peças hidrossanitárias, cotas,
níveis, elementos em projeções, indicação dos cortes, e indicação do norte e escala
(GISLON, 2016). Existem, ainda, convenções específicas, para a representação das
plantas baixas. São elas:
ELEMENTO DESCRIÇÃO
Paredes As paredes cortadas pelo plano horizontal são representadas em traço forte.
Para paredes que vão do piso ao teto, utilizamos traço grosso contínuo e, para
paredes de meia altura, utilizamos traço médio contínuo, indicando a altura
correspondente. As paredes podem aparecer preenchidas por cor sólida, ou
com representação do revestimento das alvenarias. Conforme os elementos
afastam-se do campo de visão, o traço ganha contornos mais finos.
Portas Os tipos de portas existentes são variados, e para cada um há uma forma
correta de representação. Desenhamos a folha da porta cortada pelo plano
horizontal, e os demais elementos presentes na esquadria: vistas, marcos,
maçanetas (conforme a escala). A soleira terá um traço fino, que acompanha o
alinhamento da parede.
139
UNIDADE 3 | AS REPRESENTAÇÕES DO DESENHO TÉCNICO
1. Inicie pela representação das paredes, com linhas em traço leve, deixando para
dar espessura reforçada às paredes no final do desenho.
2. Após traçar todas estas linhas iniciais das paredes, faça a representação dos
vãos das aberturas.
3. Em seguida, trace as linhas dos desníveis e das transições dos pisos, bem como
escadas (se houver).
4. Faça a representação de todos os elementos em projeção, com linhas tracejadas.
5. Desenhe as portas e as janelas, em seus respectivos vãos.
6. Desenhe os equipamentos hidráulicos (em banheiros, cozinhas, áreas de
serviço, churrasqueiras etc.).
7. Escreva os nomes dos ambientes, indicando as suas respectivas áreas. Indique
também as dimensões das esquadrias.
140
TÓPICO 2 | DESENHO DE EDIFICAÇÕES: PLANTA BAIXA E CORTE
DICAS
AUTOATIVIDADE
a) Planta baixa.
b) Corte longitudinal.
c) Corte transversal.
d) Fachada principal.
e) Fachada lateral.
141
UNIDADE 3 | AS REPRESENTAÇÕES DO DESENHO TÉCNICO
a) Paredes.
b) Portas.
c) Janelas.
d) Cotas.
e) Elementos em projeção.
a) Paredes.
b) Portas.
c) Janelas.
d) Linhas dos pisos.
e) Elementos em projeção.
142
TÓPICO 2 | DESENHO DE EDIFICAÇÕES: PLANTA BAIXA E CORTE
a) Cotas.
b) Níveis.
c) Projeção de beiral.
d) Indicação de cortes.
e) Indicação do norte.
a) Paredes.
b) Portas.
c) Janelas.
d) Cotas.
e) Elementos em projeção.
143
UNIDADE 3 | AS REPRESENTAÇÕES DO DESENHO TÉCNICO
a) Paredes.
b) Portas.
c) Janelas.
d) Cotas.
e) Elementos em projeção.
a) Cotas.
b) Níveis.
c) Elementos em projeção.
d) Indicação de cortes.
e) Indicação do norte.
( ) ( )
FONTE: Adaptado de <http://www.ceap.br/material/MAT14032013210601.pdf>.
Acesso em: 8 set. 2018.
144
TÓPICO 2 | DESENHO DE EDIFICAÇÕES: PLANTA BAIXA E CORTE
a) Tipo de piso ( ).
b) Nome do ambiente ( ).
c) Área total ( ).
d) Cota de nível ( ).
a) Projeção do reservatório ( ).
b) Projeção dos elementos de iluminação natural ( ).
c) Projeção dos degraus da escada acima do corte ( ).
d) Projeção da cobertura ( ).
145
UNIDADE 3 | AS REPRESENTAÇÕES DO DESENHO TÉCNICO
( ) ( ) ( )
FONTE: Adaptado de <http://www.ceap.br/material/MAT14032013210601.pdf>.
Acesso em: 8 set. 2018.
( ) ( )
( ) ( )
146
TÓPICO 2 | DESENHO DE EDIFICAÇÕES: PLANTA BAIXA E CORTE
( )
a) Porta de correr ( ).
b) Porta de abrir ( ).
c) Porta pivotante com eixo central ( ).
d) Porta sanfonada ( ).
e) Porta pantográfica em formato camarão ( ).
147
UNIDADE 3 | AS REPRESENTAÇÕES DO DESENHO TÉCNICO
FONTE: <https://wiki.ifsc.edu.br/mediawiki/images/0/0d/ARU_TMC_PBA_Apostila_Parte_A.
pdf>. Acesso em: 9 set. 2018.
148
TÓPICO 2 | DESENHO DE EDIFICAÇÕES: PLANTA BAIXA E CORTE
FONTE: <http://cad.cursosguru.com.br/normas-tecnicas/como-fazer-uma-previsao-de-
cargas-usando-a-norma-brasileira-para-engenharia-civil/>. Acesso em: 9 set. 2018.
149
UNIDADE 3 | AS REPRESENTAÇÕES DO DESENHO TÉCNICO
FONTE: <http://andreprojetosedesenhos.blogspot.com/2012/06/planta-baixa-layout.html>.
Acesso em: 9 set. 2018.
AUTOATIVIDADE FINAL:
20 Em uma folha de papel sulfite, tamanho A3, formato retrato (vertical), transcreva
a planta baixa a seguir, na escala 1:100. Observe para constar, em seu desenho,
todas as informações (gráficas e escritas), apresentadas no modelo.
FONTE: <https://wiki.ifsc.edu.br/mediawiki/images/a/a3/ARU_TMC_PBA_Apostila_Parte_B.
pdf>. Acesso em: 9 set. 2018.
150
TÓPICO 2 | DESENHO DE EDIFICAÇÕES: PLANTA BAIXA E CORTE
3 CORTES
Em desenho técnico, o corte é uma seção obtida ao passar um plano vertical
(longitudinal ou transversal) na edificação, que intercepta as paredes, janelas,
portas, lajes, fundações e coberturas. Sua principal função é apresentar todas
as alturas destes elementos. No projeto de edificações, em geral, são realizados
dois cortes, um longitudinal (acompanhando a maior dimensão da edificação)
e outro transversal (acompanhando a menor dimensão), que complementam
as informações contidas em planta baixa. No desenho de cortes, estes devem
apresentar (GISLON, 2016):
ELEMENTO DESCRIÇÃO
Paredes Nos cortes, as paredes podem aparecer cortadas, ou em vista. Ambas seguem
o mesmo desenho da planta baixa: paredes cortadas são representadas com
traço forte, e paredes em vista, com traços finos.
Lajes e vigas As lajes e as vigas devem ser representadas através de linhas paralelas, com
traço grosso, e preenchidas por hachuras que indicam o material (por ex.
concreto).
Fundações Nos cortes, recomenda-se que sejam representadas, no mínimo, as vigas de
fundação, para fornecer uma noção geral da solução estrutural.
Esquadrias Também, recomenda-se que as janelas e as portas cortadas sejam representadas
com, no mínimo, seus marcos e folhas, e que seja indicado o sentido de abertura.
Piso e O piso é representado logo acima do contrapiso, e deve ser traçado com linha
contrapiso fina. O contrapiso costuma ser representado com 10 cm de espessura.
Beirais O beiral é um prolongamento do telhado, a partir da parede externa. Pode ser
plano ou inclinado. Na planta baixa, os beirais aparecerão como um elemento
em projeção mas, no corte, sua representação deverá ser completa.
Equipamentos Os equipamentos hidráulicos serão representados em vista, e devem ser
hidráulicos desenhados sem muito detalhamento.
Níveis Todos os níveis devem ser indicados no corte, mesmo que em planta esta
informação se repita. Em corte, a simbologia é diferente: ao invés de vermos o
nível de cima, no corte o vemos de perfil.
151
UNIDADE 3 | AS REPRESENTAÇÕES DO DESENHO TÉCNICO
DICAS
152
AUTOATIVIDADE
FONTE: <https://wiki.ifsc.edu.br/mediawiki/images/0/0d/ARU_TMC_PBA_Apostila_Parte_A.
pdf>. Acesso em: 9 set. 2018.
.........................................................................................................................................
.........................................................................................................................................
.........................................................................................................................................
.........................................................................................................................................
.........................................................................................................................................
FONTE: <https://wiki.ifsc.edu.br/mediawiki/images/0/0d/ARU_TMC_PBA_Apostila_Parte_A.
pdf>. Acesso em: 9 set. 2018.
.........................................................................................................................................
.........................................................................................................................................
.........................................................................................................................................
.........................................................................................................................................
.........................................................................................................................................
153
3 Os desenhos a seguir representam dois planos de corte, que seccionam a
edificação. Um deles, acompanha a maior dimensão da edificação, e o outro,
a menor. Indique qual é o nome de cada um destes cortes.
..................................................... .....................................................
FONTE: <https://pt.slideshare.net/lbc1994/apostila-de-desenho-tcnico-3>.
Acesso em: 9 set. 2018.
154
6 Indique qual é o nome de cada um dos elementos enumerados no desenho
a seguir.
a) ( ) Sentido do corte.
b) ( ) Letra do corte.
c) ( ) Plano do corte.
155
a) ( ) No desenho, observa-se a variação de pé-direito entre os ambientes.
b) ( ) Há uma janela em corte.
c) ( ) Há uma janela em vista, e uma porta em corte.
d) ( ) As cotas indicam as alturas da porta e da janela.
e) ( ) As cotas indicam a espessura das lajes.
VIGA DE FUNDAÇÃO
(BALDRAME)
TERRENO - ATERRO
TERRENO - PERFIL
NATURAL
FONTE: <http://www.pelotas.com.br/sinval/Apostila_DA_V2-2012.pdf>.
Acesso em: 10 set. 2018.
a) ( ) Cotas.
b) ( ) Parede.
c) ( ) Piso.
d) ( ) Porta.
e) ( ) Janela.
CONTRAPISO
PAREDE
PISO VIGA DE FUNDAÇÃO
(BALDRAME)
TERRENO - ATERRO
FONTE: <http://www.pelotas.com.br/sinval/Apostila_DA_V2-2012.pdf>.
Acesso em: 10 set. 2018.
156
a) ( ) Nível do solo.
b) ( ) Porta em vista.
c) ( ) Janela em vista.
d) ( ) Nível da edificação.
e) ( ) Equipamentos hidráulicos.
157
12 Correlacione os elementos enumerados no desenho, com sua respectiva
denominação.
a) Laje ( ).
b) Janela em vista ( ).
c) Janela em corte ( ).
d) Porta em vista ( ).
e) Porta em corte ( ).
a) ( ) Nível do solo.
b) ( ) Fundação.
c) ( ) Parede.
d) ( ) Laje.
e) ( ) Nível da edificação.
f) ( ) Viga.
g) ( ) Cotas.
i) ( ) Porta em vista.
j) ( ) Janela em vista.
AUTOATIVIDADE FINAL:
FONTE: <http://www.exatas.ufpr.br/portal/degraf_rossano/wp-content/uploads/
sites/16/2014/10/desenho-arquitetonico.pdf>. Acesso em: 10 set. 2018.
159
RESUMO DO TÓPICO 2
• De modo geral, toda planta baixa deve conter, no mínimo: paredes, portas,
janelas, circulações verticais, peças hidrossanitárias, cotas, níveis, elementos
em projeções, indicação dos cortes, e indicação do norte e escala.
• Para facilitar a leitura dos cortes, eles devem estar representados nas plantas
baixas, contendo uma linha contínua grossa (indicando o plano de corte), uma
seta (indicando o sentido de visualização do corte), e uma letra, indicando o
nome do corte, que começará sempre pelo “a”.
160
UNIDADE 3
TÓPICO 3
1 INTRODUÇÃO
Neste tópico, estudaremos alguns aspectos do desenho técnico, que estão
diretamente relacionados ao projeto elétrico, com ênfase em instalações elétricas
prediais. Para realizar o desenho de circuitos elétricos, aprenderemos como
representar os elementos elétricos, a sua simbologia, bem como as tomadas e
pontos de luz que serão necessários.
2 ELEMENTOS ELÉTRICOS
Instalação elétrica é uma associação de elementos coordenados para
fornecer luz (GISLON, 2016). Ela é composta dos seguintes elementos:
ELEMENTO DESCRIÇÃO
Medidor de É um dispositivo eletrônico para medir o consumo de energia elétrica.
energia elétrica
Quadro de Tem a função de receber, concentrar e distribuir energia. Deve ser instalado a
distribuição 1,20 cm do contrapiso.
Disjuntores Funcionam como proteção da instalação elétrica e são embutidos nos quadros
de distribuição.
Tomadas São componentes que distribuem e recebem eletricidade, servindo também
elétricas para conectar equipamentos que utilizam energia elétrica. As tomadas podem
ser localizadas em três alturas diferentes. A tomada alta é instalada entre 2,10
e 2,20m do contrapiso. Estas tomadas são indicadas para equipamentos como
ar-condicionado, chuveiro elétrico, televisores etc. A tomada média fica entre
1,00 e 1,10m do contrapiso e é a altura mais convencional, principalmente
em residências. Por fim, temos a tomada baixa, que fica entre 30 e 40 cm do
contrapiso, que é muito utilizada em escritórios.
Interruptores O interruptor é um dispositivo que serve para abrir e fechar um circuito elétrico.
Pode ser simples, paralelo ou intermediário. O interruptor simples aciona
lâmpadas a partir de um único ponto. O interruptor paralelo é utilizado para
acionar uma lâmpada a partir de dois pontos. O interruptor intermediário é
utilizado para acionar um ponto de luz em três ou mais lugares.
161
UNIDADE 3 | AS REPRESENTAÇÕES DO DESENHO TÉCNICO
A energia elétrica chega à edificação por meio de três fios, que distribuem
as tensões: um fase, um neutro e um terra. Um quarto fio, o retorno, liga o ponto de
luz à tomada. Nos desenhos de circuitos elétricos prediais, representa-se primeiro
o condutor neutro, depois o fase, em seguida o retorno, e por último o terra. Na
parte inferior, recomenda-se que seja indicada a bitola (diâmetro) dos condutores
(GISLON, 2016). Cada um destes fios possui as seguintes características:
162
TÓPICO 3 | DESENHO DE CIRCUITOS ELÉTRICOS PREDIAIS: ELEMENTOS, SIMBOLOGIAS E ESQUEMAS
AUTOATIVIDADE
2 A energia elétrica chega à edificação por meio de três fios, que distribuem
as tensões: um fase, um neutro e um terra. Complete as lacunas a seguir,
indicando qual o tipo de fio a que cada sentença se refere.
a) O ............................... é o condutor que liga o ponto de luz à tomada.
b) O ............................... é um condutor ligado a hastes cravadas na terra, e
que acompanha todos os circuitos, com a função de proteger o usuário
contrachoque, e o equipamento contra tensão de sobrecarga.
c) O ............................... é um condutor que possui tensão de 127 ou 220v.
d) O ............................... é o condutor que não possui tensão.
163
UNIDADE 3 | AS REPRESENTAÇÕES DO DESENHO TÉCNICO
AUTOATIVIDADE FINAL:
164
TÓPICO 3 | DESENHO DE CIRCUITOS ELÉTRICOS PREDIAIS: ELEMENTOS, SIMBOLOGIAS E ESQUEMAS
3 SIMBOLOGIAS
Todas as informações acerca dos circuitos elétricos prediais devem ser
transmitidas, nos desenhos, a partir de um conjunto de símbolos gráficos, de
modo a facilitar a interpretação do projeto. Estes símbolos são normatizados
pela NBR 5444: Símbolos gráficos para instalações elétricas prediais (1989)
e, de acordo com a norma, consistem em:
QUADROS DE DISTRIBUIÇÃO
SÍMBOLO SIGNIFICADO
Quadro terminal de luz e força aparente.
Caixa de luz.
INTERRUPTORES
Interruptor de uma seção.
Botão de minuteria.
DUTOS DE DISTRIBUIÇÃO
Eletroduto embutido no teto ou parede.
Eletroduto embutido no piso.
Tubulação para telefone externo.
Tubulação para telefone interno.
Tubulação para campainha, som, anunciador, ou outro sistema.
Condutor fase, neutro, de retorno e de proteção respectivamente,
no interior do eletroduto.
165
UNIDADE 3 | AS REPRESENTAÇÕES DO DESENHO TÉCNICO
Tomada no piso.
Campainha.
LUMINÁRIAS
Ponto de luz incandescente no teto.
166
TÓPICO 3 | DESENHO DE CIRCUITOS ELÉTRICOS PREDIAIS: ELEMENTOS, SIMBOLOGIAS E ESQUEMAS
AUTOATIVIDADE
167
UNIDADE 3 | AS REPRESENTAÇÕES DO DESENHO TÉCNICO
INTERRUPTORES
DUTOS E DISTRIBUIÇÃO
Eletroduto embutido no teto ou parede.
Eletroduto embutido no piso.
168
TÓPICO 3 | DESENHO DE CIRCUITOS ELÉTRICOS PREDIAIS: ELEMENTOS, SIMBOLOGIAS E ESQUEMAS
LUMINÁRIAS
169
UNIDADE 3 | AS REPRESENTAÇÕES DO DESENHO TÉCNICO
SÍMBOLO SIGNIFICADO
170
TÓPICO 3 | DESENHO DE CIRCUITOS ELÉTRICOS PREDIAIS: ELEMENTOS, SIMBOLOGIAS E ESQUEMAS
AUTOATIVIDADE FINAL:
171
UNIDADE 3 | AS REPRESENTAÇÕES DO DESENHO TÉCNICO
ELEMENTOS DESCRIÇÃO
PONTOS DE Com relação ao número de pontos de iluminação, a NBR 5410: Instalações elétricas
ILUMINAÇÃO de baixa tensão (ABNT, 2004) define os parâmetros a serem utilizados. Desta
norma, podemos extrair as seguintes informações (baseado em GISLON, 2016):
172
TÓPICO 3 | DESENHO DE CIRCUITOS ELÉTRICOS PREDIAIS: ELEMENTOS, SIMBOLOGIAS E ESQUEMAS
POTÊNCIA Por fim, com relação à potência de cada tomada, a norma ainda define que esta
DAS deve ser calculada em função dos equipamentos que a tomada poderá vir a
TOMADAS alimentar, respeitando os seguintes parâmetros mínimos (baseado em GISLON,
2016):
FONTE: O autor
173
UNIDADE 3 | AS REPRESENTAÇÕES DO DESENHO TÉCNICO
DICAS
174
TÓPICO 3 | DESENHO DE CIRCUITOS ELÉTRICOS PREDIAIS: ELEMENTOS, SIMBOLOGIAS E ESQUEMAS
LEITURA COMPLEMENTAR
175
AUTOATIVIDADE
4 Com relação à potência de cada tomada, a norma define que ela deve ser
calculada em função dos equipamentos que a tomada poderá vir a alimentar.
Com base nesta afirmativa, preencha as lacunas a seguir.
176
a) Em banheiros, cozinhas, copas, copas-cozinhas, áreas de serviço, lavanderias
e locais análogos, no mínimo .................... por ponto de tomada, até três
pontos, e .................... por ponto para os excedentes.
b) Quando o total de tomadas no conjunto desses ambientes for superior a
seis pontos, admite-se que o critério de atribuição de potências seja de no
mínimo .................... por ponto de tomada, até dois pontos, e .................... por
ponto para os excedentes.
c) Nos demais cômodos ou dependências, no mínimo .................... por ponto
de tomada.
177
7 Para traçar os circuitos elétricos, no desenho, há uma série de procedimentos
que devem ser seguidos. Analise as informações a seguir, enumerando-as na
ordem em que os procedimentos deverão ser executados, a fim de garantir a
correta execução do desenho dos circuitos elétricos.
8 A partir das áreas previstas para cada ambiente, preencha a tabela com
a previsão de carga ideal de cada ambiente, considerando o exemplo
apresentado.
9 Analise as plantas baixas a seguir, e correlacione cada uma delas com sua
respectiva denominação.
178
QUARTO 2 COPA/COZINHA
SERVIÇO
CIRCULAÇÃO
BANHEIRO
( )
QUARTO 1
SALA SOM/TV
QUARTO 2 COPA/COZINHA
SERVIÇO
CIRCULAÇÃO
( )
BANHEIRO
QUARTO 1
GARAGEM
SALA SOM/TV
QUARTO 2 COPA/COZINHA
SERVIÇO
CIRCULAÇÃO
( )
QUARTO 1 BANHEIRO
GARAGEM
SALA
SOM/TV
179
a) Pontos de iluminação.
b) Pontos de tomada.
c) Circuitos elétricos.
AUTOATIVIDADE FINAL:
• Tomadas.
• Pontos de luz (lâmpadas fluorescentes ou incandescentes).
• Interruptores.
• Quadro distribuidor e medidor externo.
• Os eletrodutos com indicação de fase, neutro, terra e retorno.
180
Passo 1:
Passo 2:
Passo 3:
181
Passo 4:
182
RESUMO DO TÓPICO 3
• A energia elétrica chega à edificação por meio de três fios, que distribuem as
tensões: um fase, um neutro e um terra.
• Para tanto, há uma série de procedimentos que devem ser seguidos, que
facilitarão a execução do desenho.
183
184
REFERÊNCIAS
ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS (ABNT). NBR 8403:
aplicação de linhas em desenhos: tipos de linhas: larguras das linhas. Rio de
Janeiro, 1984.
185
FERREIRA, R. de C., FALEIRO, H. T., SOUZA, R. F. Apostila de desenho
técnico. Universidade Federal de Goiás (UFG) – Escola de Agronomia e Eng. de
Alimentos, Setor de Engenharia Rural. Goiânia, 2008.
186