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Universidade Federal de Goiás

Faculdade de Administração, Ciências Contábeis e Ciências Econômicas Aluna: Alda


Cristina Mendanha Silva
Professor: Sérgio Fornazier Meyrelles Filho
Disciplina: Macroeconomia II

Fichamento Giavazzi e Pagano - Integrante N4

Can Severe Fiscal Contractions Be Expansionary? Tales of Two Small Europeans


Countries

1. Corte de orçamentos na europa: contracionária ou expansionária?


● Na maioria dos países europeus, no início dos anos 1980 as altas taxas de juros reais e
a dívida pública de 1970 criou um problema de dívida e os governos enfrentaram esse
problema com políticas fiscais contracionistas.
● O efeito keynesiano contracionista de um corte de gastos prevalece sobre o efeito de
expectativa expansionista.
● Segundo o autor, há uma correlação negativa entre os gastos privados e públicos, de
forma que dificilmente se terá uma resposta dos gastos públicos em relação ao
comportamento da renda, que é cíclico.
● Mudança exógena na política, associada a uma mudança endógena na formulação de
políticas para se obter melhor desempenho econômico.

2. Contos de duas contrações expansionistas.


● Alemanha e Dinamarca realizaram cortes de gastos e aumentos de impostos, também
adotaram como moeda o marco alemão, e isso gerou desinflação monetária e
liberalização de fluxos de capital.
● A desinflação gerou deterioração da posição financeira do setor público e se fez
necessário uma correção fiscal.
2.1 Dinamarca
● Os preços dos ativos saltaram e o consumo subiu
● Aumento da confiança do consumidor, que pode ter resultado em aumento da riqueza
financeira e real.
2.2 Irlanda
● A política cambial facilitou a estabilização, mas não fez tanto efeito direto sobre a
demanda externa, apenas o efeito indireto sobre os juros.
● A desvalorização estimulou a demanda interna, aumentou a credibilidade e estimulou
a queda nas taxas de juros.

3. Há um quebra-cabeça de consumo?
● Famílias sujeitas a dois choques políticos: corte de renda corrente disponível e efeito
riqueza.
● Boom de consumo que pôde ser produzido por aumento na riqueza que pudesse
superar os efeitos da contração.
● Os efeitos dessas políticas monetárias e fiscais podem ser descritos como: aumento
nas taxas correntes, queda na inflação esperada, queda na taxa real de juros e
substituição do consumo privado por serviços.
● O boom no consumo pode ser explicado pela queda nos gastos públicos e na redução
da taxa de impostos.

4. Taxas de juros reais e investimentos


● No caso de consumo, as decisões podem refletir no aumento da rentabilidade
associada ao corte antecipado de impostos futuros.
● Taxas de juros nominais caíram consideravelmente com a estabilização.
● Empresas nacionais enfrentaram taxas reais mais baixas.

5. O que aprendemos?
● A visão alemã tem séria reivindicação de relevância empírica, e a experiencia
dinamarquesa mostra que os cortes nos gastos do governo associam a aumento no
consumo.
● Quando a renda restringe o consumo, as proposições keynesianas recuperam seu
poder preditivo.
● Com a inércia da inflação se tem queda das taxas reais e aumento da demanda
agregada.
● As contrações expansionistas, mudanças no regime fiscal e cambial e política de taxas
foram precedidas por uma considerável desvalorização.

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