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EREM- Dom Miguel de Lima Valverde

Alunos: Ana Clara, Lizandra, Luiz Eduardo, Daniel, Joyce dos Santos, Nathaly, Leticia Karen e
Marivam

Professor: Rosemiro Serie: 3 ano ‘B’

Grupo A

Trabalho de
Direitos
Humanos

Caruaru, 10 de Março de 2014


Mutilação Genital Feminino, um crime de caráter sagrada.

As mutilações genital feminina ‘’ é um procedimento que envolve a remoção parcial ou total


da parte externa da genitária feminina, os lábios e o clitóris’’. Os motivos desse procedimento
são de origem cultural e religiosa. As regiões onde é feito esse tipo de pratica é em partes da
África, na Somália, na Península Arábica e em Partes da Ásia. A maioria das mulheres dessas
regiões que tem mais de 25 anos sofreu na infância a mutilação.

Em muitas culturas as pessoas acreditam que fazer a mutilação é correto. E os pais fazem
questão que suas filhas sejam mutiladas. Elas acreditam que se a jovem não for mutilada,
nunca irá arranjar um marido, pois uma mulher não mutilada fica mal vista na sociedade, pois
pensam que ela não é pura.

As justificativas para fazer esse procedimento nas garotas são: Assegurar a preservação da
virgindade até o casamento, aumentar a fertilidade e ajudar na higiene e na saúde. Também
pensam que uma mulher não mutilada não é capaz de dar à luz. A operação costuma ser
realizada com uma mulher ou até casos de vidro quando a menina tem a partir de cinco anos
de idade. Esse procedimento pode trazer consequências como infecções renais, urinarias e etc.

Leis estão sendo elaboradas para ilegalizar e criminalizar essa pratica e mesmo os códigos
penais não mencionados diretamente o termo Mutilação Genitália Feminina, é enquadrada
como “abuso grave de criança e lesão corporal qualificada”. Contudo se ainda não há
condenação deste crime bárbaro, não é por falta de legislação, mas por se tratar de um ato
praticado no “escondido” e as próprias vítimas protegem os infratores, dificultando o
rompimento das barreiras de uma cultura que se preserva as custas da dos outros, pois cultura
não se muda com leis e sim com educação.

*Outras informações.

*Organismos internacionais, como a Organização Mundial da Saúde (OMS), tem feito


campanhas de conscientização da população tentando desencoraja-los a prática da mutilação.

*Mais de 130 milhões de meninas e mulheres de todo o mundo foram submetidas à mutilação.

*” Apesar de tudo as coisas estão mudando. Agora há homens que estão dispostas a casa com
meninas que não tenham sido cortadas, afirma Moharmed Said, chefe de um bairro nos
arredores de Hargeisa”.

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