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北京交通大学 葡萄牙语专业专用材料

O sal mata mais que o açúcar


por Vanda Marques

30.01.2020  

Diretor da Faculdade de Ciências da Nutrição e Alimentação, da Universidade do


Porto, Pedro Graça diz que o sal mata mais que o açúcar.

Foi presidente do Programa Nacional para a Promoção da Alimentação Saudável, da


Direção-Geral da Saúde, durante sete anos, e foi um dos responsáveis pelas maiores
alterações dos hábitos alimentares, como a famosa taxa Coca-Cola, a redução do sal
no pão e o fim da publicidade de produtos açucarados para as crianças. Ainda assim, o
nutricionista Pedro Graça alerta para um risco: o desaparecimento da dieta
mediterrânica. 

Com expressões como "o sal da vida" é difícil reduzir a presença dele na nossa
alimentação? 
Sim. Temos uma tradição de dois mil anos de salgar produtos. Além disso, o sal é um
produto muito importante na produção de alimentos, porque aumenta o tempo de
conservação, dá sabor e permite reduzir a quantidade de água. Mas o sal mata mais
que o açúcar, porque o consumo em excesso está associado à hipertensão arterial e
aos acidentes vasculares cerebrais. Os portugueses consomem cerca de 8 gramas de
sal por dia, quando o máximo admissível são 5. 

Foi fácil reduzir o sal no pão? 


O sal do pão é o melhor exemplo. Se eu dissesse há 10 anos que hoje estamos a
produzir pão com 1 g de sal [por 100 g de pão], não acreditariam. Já tivemos 1,5 g.
Hoje os nossos panificadores fazem pão muito saboroso, com 1 ou 1,2 g. Modificaram
as técnicas. Na Universidade [do Porto] estamos a desenvolver um medidor de sal
individual para que, quando chegar a um snack-bar e lhe puserem uma sopa

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salgadíssima, possa colocar o medidor e dizer: "Meu amigo, você está matar-me." É
que quando vou a um restaurante e peço um vinho, vem um empregado dá-lo a
provar. Recusamos beber um vinho mau, mas comemos uma sopa salgada que mata.
Não nos importamos, só pedimos mais água. É preciso educação mas também ação
governativa. Era impensável mudar as máquinas de venda automática de comida nos
hospitais, mas conseguimos. Mudámos o marketing para as crianças. Os governos
estão a mexer-se. Também porque 70% dos problemas de saúde podiam ser
salvaguardados se mudássemos a nossa alimentação.

10 truques para dormir melhor

Ter uma boa noite de sono é vital para ter um bom dia seguinte, mas muitas vezes
distraímo-nos com certos hábitos que afetam o nosso padrão de sono. Saiba como
evitá-los.

Por vezes, quando tentamos dormir parece que o mundo inteiro conspirou contra a
nossa boa noite de sono e enquanto há factores exteriores que não conseguimos
controlar, também existem hábitos que ajudam a conseguir adormecer mais
facilmente.

1. Horário regular para dormir


Manter um horário regular de sono ajuda o corpo a saber que a partir de uma
certa hora é altura de descansar. O cérebro renova energias e o corpo descansa
enquanto dormimos, portanto é fulcral dormir bem para recuperar energia e

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aliviar o stress.

2. Evitar atividades que nos despertem:


Diminuir o brilho do ecrã do telemóvel, baixar o volume da televisão e evitar
comer refeições pesadas, uma hora antes de ir dormir – são tudo fatores que
ajudam a criar um ambiente calmo e propício para adormecer. Deve também
evitar bebidas com cafeína ou estimulantes, como café ou chá.

3. Ambiente:
Para que o corpo associe o quarto a um lugar de relaxamento, invista em
mobília clara e leve, que não sobrecarregue o olhar. Uma cama confortável e
uma almofada adequada também ajudam a um melhor descanso. Não deixe o
computador nem outros objetos que associa ao trabalho perto da cama. 

4. Oiça o seu corpo:


Quando começar a sentir sinais de cansaço, como bocejar, necessidade de
alongar, pálpebras pesadas ou olhos inchados, significa que precisa de ir
dormir. Se acordar a meio da noite e não conseguir voltar a dormir, faça uma
actividade silenciosa e, de preferência, longe do brilho dos ecrãs, como ler. 

5. Não calcule quantas horas vai dormir:


Ir dormir a calcular quantas horas vai conseguir dormir, e quantas horas
precisa, causa stress e ansiedade. Adormecer com esses pensamentos só vai
distrai-la da tarefa principal e mais importante: adormecer. 

6. Tire algum tempo para si:


Dormir pouco ou mal está muitas vezes associado ao stress e à ansiedade,
portanto lidar com os problemas conforme eles vão aparecendo evita que volte
a pensar no assunto quando se vai deitar. Muitas vezes quando estamos

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sozinhos e o ambiente está escuro e silencioso, os nossos pensamentos mais


exaustivos e os nossos problemas surgem na nossa mente. No entanto, para
adormecer facilmente devemos estar calmos e repousados e pensar em coisas
que nos dão prazer. Foque-se nestes elementos do seu dia e procure resolver
mentalmente os problemas durante o dia.

7. Olfato:
Os óleos essenciais podem ajudar a descontrair. Certos cheiros, como a
lavanda, promovem o relaxamento. Esfregue um pouco no pulso, na mão ou
espalhe pelo quarto, pois estes óleos vão criar um local calmo e relaxante,
propício para uma boa noite de sono.

8. Som:
Há sons que podem ajudar a adormecer: os pequenos ruídos da natureza, como
os da água ou da floresta, mascaram outros sons exteriores que afetam o sono
e, por isso, ajudam a adormecer. Há playlists e aplicações nas quais consegue
ouvir este tipo de som de fundo relaxante.

9. Dormir cedo demais não ajuda:


Ouvir o seu corpo e o seu relógio biológico é a melhor maneira de
compreender a que horas se deve deitar. E o mito de ter de dormir 8 horas por
noite deve moldar-se ao seu dia e à sua necessidade de repousar. Não se vá
deitar às 22h porque sabe que tem dormir 8 horas por noite – se não sentir
cansaço, ir dormir cedo demais não vai ajudar. Oiça o seu relógio biológico, as
horas de sono mudam consoante os dias e o stress.

10. Experimente meditação:


No final de dia de trabalho pode ser difícil passar de um modo ativo para um
modo sereno, mas meditar pode ser uma solução. Um momento de reflexão

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psicológica e relaxamento físico vai despertar a vontade de relaxar e dormir.


Aprender a limpar a mente e a focar-se na respiração - funciona sempre.

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