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09/06/2020 Estudando: Gestão da Qualidade | Prime Cursos

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Estudando: Gestão da Qualidade

Gestão de Recursos

GESTÃO DE RECURSOS

PROVISÃO DE RECURSOS

O funcionamento, melhoria contínua do SGQ e consequente satisfação do cliente, está diretamente atrelada à
necessidade da alta direção em prover recursos, os quais são sempre finitos e normalmente escassos,
enquanto que as demandas são ilimitadas. Três são as classes de recursos para atendimento ao SGQ:
recursos humanos; infra-estrutura; e ambiente de trabalho (MARANHÃO, 2006).

RECURSOS HUMANOS

“Para obter Qualidade, é preciso treinar, treinar, treinar e continuar treinando”. Os colaboradores que
executam atividades que afetam a qualidade do produto devem ser competentes com base em: educação,
treinamento, habilidades e experiência apropriada (MARANHÃO, 2006).

Educação (formação apropriada), treinamento, habilidade e experiência são definidos como (MELLO, 2008):

• Educação: subtende-se o período de graduação que a pessoa adquiriu ao longo de sua vida, desde o
ensino básico, médio, superior, podendo chegar até o doutorado;

• Treinamento: é o ato ou processo de fornecer ou receber instrução para uma habilidade, profissão ou
ocupação particular, tais como cursos de pequena carga horária, como, por exemplo: metrologia, auditoria
interna, leitura de mudanças, etc.;

• Habilidade: é a capacidade que uma pessoa possui (especialmente manual ou física) de fazer algo bem
feito, tal como atender um cliente, liderar uma equipe gerencial, operar um equipamento;

• Experiência: é o conhecimento prático obtido por meio de fatos ou eventos, considerados como fonte de
conhecimento, tal como as capacitações adquiridas pelo trabalho em dada atividade por um longo período de
tempo.

INFRA-ESTRUTURA

A alta direção deve prover recursos necessários para realização dos processos, tais como: edifícios, espaço
de trabalho e instalações associadas, equipamentos de processo, logísticas de transportes, matérias-primas,
entre outros (MARANHÃO, 2006).

AMBIENTE DE TRABALHO

A organização deve determinar e administrar as condições do ambiente de trabalho necessárias para alcançar
a conformidade com os requisitos do produto, abrangendo os seguintes fatores (MARANHÃO, 2006):

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a) fatores tecnológicos: segurança, salubridade, tecnologia, etc.;

b) fatores psicológicos: ou emocionais: relacionamento interpessoal, confiança, humor, etc.

O 5S é uma filosofia que proporciona a mobilização dos colaboradores e mudança no ambiente de trabalho, o
qual devidamente implementado é um potencial programa de melhoria do SGQ. É praticamente impossível
uma fábrica japonesa suja e desorganizada, fato esse que era corriqueiro no Japão (derrotado) pós-guerra.
Foi no final da década de 1960, que nasceu o movimento 5S, como parte do esforço empreendido para
reconstruir o país, contribuindo assim, em conjunto com outros métodos e técnicas, o reconhecimento da
poderosa inscrição “made in Japan”. O método é chamado 5S porque, em japonês, as palavras designam
cada fase de implantação e começam com o som da letra “S”, a saber (MARSHALL JUNIOR, 2006):

1) Seire – organização/utilização/descarte;

2) Seiton – arrumação/ordenação;

3) Seisou – limpeza/higiene;

4) Seiketsu – padronização;

5) Shitsuke – disciplina.

O objetivo principal do 5S é mudar a maneira de pensar dos colaboradores, a procurarem ter um


comportamento melhor em toda a vida, seja profissional ou familiar. Incentivando a capacidade criativa de
cada colaborador da empresa. As metodologias das atividades apresentam-se em: sensibilização e
perpetuação e divididas em duas fases. A Primeira Fase, a aplicação da filosofia tem início fixando cartazes
com o objetivo de sensibilizar os colaboradores. É interessante criar um símbolo para a campanha, uma figura
que transmita segurança, simpatia e que consolide tudo o que se espera do programa; em seguida, estrutura-
se todo plano de ação, que envolva o treinamento a todos os colaboradores. A próxima etapa é determinar o
“dia da limpeza” ou a “semana da limpeza”, no qual todos os colaboradores são mobilizados a organização,
utilização, descarte, arrumação, ordenação e limpeza. Em uma Segunda Fase, começa a perpetuação do
processo, a fim de tornar a prática do 5S uma constante no dia-a-dia do colaborador. Neste momento são
criadas as comissões, para definir as condições ideais de trabalho, os grupos de auditoria do 5S, os quais irão
estabelecer a pontuação correspondente aos itens planejados versus realizados. Os resultados esperados no
programa 5S são (MARSHALL JUNIOR, 2006):

• eliminação de estoques intermediários;

• eliminação de documentos sem utilização;

• melhoria nas comunicações internas;

• melhoria nos controles e na organização dos documentos;

• maior aproveitamentos dos espaços;

• melhoria do layout;

• maior conforto e comodidade;

• melhoria do aspecto visual da área;

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• mais limpeza em todos os ambientes;

• padronização dos procedimentos;

• maior participação dos colaboradores;

• maior envolvimento e empowerment;

• economia de tempo e de esforços;

• melhoria geral do ambiente de trabalho.

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