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Infertilidade Masculina

• Incidência: Os homens são os responsáveis em 40% dos casos de casais que tentam


engravidar e não conseguem.
• Causas:
• Maus hábitos do dia-a-dia;
• Varicocele;
• Infeções que chegam a atingir os testículos no aparelho reprodutor masculino;
• Ausência de ejaculação;
• Alterações nas hormonas;
• Problemas genéticos.
• Respetivos tratamentos:
• É recomendado deixar de fumar e de consumir bebidas alcoólicas, assim como
a alteração dos hábitos alimentares e a prática de exercício físico;
• Recomenda-se uma cirurgia;
• Identificar a causa da infeção (no caso de uma), para que o medicamento mais
adequado seja indicado. Para evitar a recorrência da infeção, é importante que
a/o parceira/o do homem com a infeção também faça o tratamento;
• Uso de medicamentos como a efedrina ou fenilpropanolamina que favorecem
a saída do sémen. Quando estes medicamentos não funcionam pode ser
necessário fazer a recolha de espermatozoides e uma inseminação artificial;
• O tratamento para a infertilidade é recomendado pelo médico de acordo com
a alteração hormonal identificada;
• A opção que o casal possui para engravidar é por meio de técnicas de
reprodução assistida.
• Consequências: 
• Meio de privação económica, social e emocional;
• Isolamento;
• Problemas com a identidade de género;
• Perda da linha da continuidade familiar;
• Discriminação e violência;
• Depressão, ansiedade, culpa, ideação suicida;
• Dores pélvica, infeções genitais.
• Análises a serem realizadas para determinar a origem da
infertilidade (4 principais):
• Espermograma;
• Avaliação hormonal;
• Testes de função espermática;
• Ultrassonografia de bolsa testicular.

Inseminação Artificial
• Atuação: Consiste na introdução de espermatozoides diretamente no útero
feminino, de maneira artificial.
• Eficácia: Apresenta uma taxa de sucesso entre 20% a 30%.
• Implicações Bioéticas: Surgem dilemas em termos da bioética pois não são
salvaguardados os direitos da criança que é produto da reprodução artificial. Assim
sendo, o embrião devia ter direitos devido à sua fragilidade e à necessidade de
precisar de proteção especial incluindo proteção legal antes do nascimento.
• Vantagens:
• É um dos métodos de reprodução assistida mais simples;
• É o processo mais parecido com a realização natural;
• É uma técnica que não causa dor, logo, não requer anestesia;
• É uma técnica de baixo custo económico;
• É possível controlar o momento em que o sémen deve ser depositado no útero da
mulher, logo, as probabilidades de sucesso do tratamento aumentam;
• A qualidade do sémen melhora;
• Esta técnica faz com que seja possível casais homossexuais e mulheres solteiras
tenham filhos.
• Desvantagens:
• Pode ocorrer um erro humano;
• Gestações múltiplas;
• Desapontamento do casal no caso de ineficácia dos tratamentos;
• Malformações congénitas.

Infertilidade Feminina
• Incidência:
A Infertilidade Feminina possui uma maior incidência em alcoólatras, tabagistas, sedentárias,
obesas, mulheres com alimentação desequilibrada e com a maternidade adiada, consumidoras
de substâncias ilícitas e mulheres expostas a químicos da atmosfera.
• Causas:
• Doenças do aparelho reprodutor como a endometriose, a doença inflamatória pélvica,
miomas ou síndrome dos ovários;
• Menopausa precoce;
• Inflamação das trompas;
• Infeções no aparelho reprodutor;
• Alterações no útero;
• Idade da mulher – com os anos a fertilidade diminui;
• Menstruações irregulares;
• Distúrbios na ovulação devido ao mau funcionamento da glândula pituitária;
• Medicamentos como antidepressivos e tratamentos médicos, nomeadamente
oncológicos;
• Doenças sexualmente transmissíveis;
• Distúrbios hormonais, nomeadamente da tiroide;
• Distúrbios alimentares, como a anorexia e a bulimia.
• Consequências:
• Caso ocorra a síndrome dos ovários poliquístimos, o hirsutismo é uma das suas
consequências (crescimento de pelos em locais pouco comuns), também provoca
alterações na pele, perda de cabelo e aumento do peso;
• Meio de privação económica, social e emocional;
• Isolamento;
• Problemas com a identidade de género;
• Perda da linha da continuidade familiar;
• Discriminação e violência;
• Depressão, ansiedade, culpa, ideação suicida;
• Dores pélvica, infeções genitais.
• Tratamento:
• Estimulação ovárica e coito programado;
• Inseminação artificial ou intrauterina;
• Fertilização in vitro (FIV);
• Microinjeção intracitoplasmática de espermatozoides;
• Transferência de embriões crio preservados.
• Análises a serem realizadas para determinar a origem da infertilidade:
• Ultrassonografia transvaginal;
• Histerossalpingografia;
• Biópsia do endométrico;
• Videolaparoscopia;
• Ressonância magnética de pelve.

Fecundação in vitro
• A fecundação in vitro (FIV) baseia-se na criação, em laboratório, de um embrião já
fecundado através da união do espermatozoide com o óvulo com o objetivo de ser
colocado no útero para se obter uma gravidez.
• A FIV é um tratamento que tem até 60% de sucesso, podendo essa percentagem variar
com a idade. Porém, esta nem sempre é a melhor opção.

Implicações Bioéticas: Com a FIV surgem dilemas em termos da bioética pois


não são salvaguardados os direitos da criança que é produto da reprodução artificial.
Assim sendo o embrião devia ter direitos devido à sua fragilidade e à necessidade de
precisar de proteção especial incluindo proteção legal antes do nascimento.

Vantagens:
• É realizado um check-up do corpo dos pais posteriormente à conceção, sendo
realizado uma análise genética para que não haja o desenvolvimento de
anormalidades no feto.
• A mãe tem suporte hormonal o que vai ajudar na infertilidade causada pela
anovulação.
• É uma ótima opção para mães que desejam ter um filho após os seus 40 anos.
• O filho e a mãe têm direito ao acompanhamento continuo da saúde durante a
gravidez.
• Os médicos acompanham este processo desde o início para que o desenvolvimento do
bebé seja garantido.
• Para que as chances de gravidez sejam maiores, os embriões são congelados.
• Existe a introdução de um único espermatozoide que foi escolhido previamente,
diretamente dentro do óvulo.
• Apenas os embriões de melhor qualidade vão ser utilizados.

Desvantagens:
• A estimulação hormonal vai fazer com que haja a formação de ovos.
• As doses altas de hormónios podem vir a ter efeitos negativos para a saúde.
• Se o embrião for retirado para o espaço abdominal ou ficar preso na parede da trompa
poderá ocorrer uma gravidez ectópica.
• Quando são fertilizados vários oócitos (ovócitos) os mesmos poderão resultar em dois
frutos, assim dando origem a gémeos.

Microinjeção intracitoplasmática de espermatozoides (ICSI)


A ICSI é uma técnica semelhante à FIV, porém, na fase de fecundação é utilizado um
espermatozoide que foi escolhido a partir de uma amostra de sémen ou numa biopsia
testicular. Normalmente, é utilizado quando existe o insucesso da FIV. A ICSI é uma técnica de
reprodução com chance de sucesso entre 35% e 60%.

Implicações Bioéticas: Surgem dilemas em termos da bioética pois não são


salvaguardados os direitos da criança que é produto da reprodução artificial. Assim sendo o
embrião devia ter direitos devido à sua fragilidade e à necessidade de precisar de proteção
especial incluindo proteção legal antes do nascimento.

Vantagens:
• A ICSI pode dar a chance de ter um filho biológico;
• A ICSI pode ajudar com a infertilidade inexplicada;
• A ICSI não afeta o desenvolvimento mental e físico das crianças.

Desvantagens:
• Possibilidade de a gravidez ocorrer fora do útero;
• O número de embriões transferidos varia de acordo com a idade da mulher, no
entanto, pelo menos dois costumam ser inseridos no útero. Isto causa uma chance de
25/30% de acontecer uma gravidez gemelar, ou seja, conceber gémeos com a
necessidade de ter um acompanhamento mais atencioso;
• Possibilidade do desenvolvimento da síndrome da hiperestimulação do ovário por
causa do processo de indução da ovulação. Se a mesma não for tratada poderá levar à
trombose;
• Bebés nascidos por meio da ICSI têm chance de desenvolver a síndrome de Beckwith-
Wiedemann o que vai fazer com que o bebé tenha o crescimento alterado de alguns
órgãos, e a síndrome de Angelman que pode provocar o atraso do desenvolvimento
intelectual da criança.

GIFT, ZIFT, Diagnóstico genético de pré-implantação e


Crioconservação
A GIFT (Gamete Intrafallopian Tube Transfer) ou Transferência Intratubária de Gametas é um
procedimento pouco utilizado, isto pela taxa de sucesso da fertilização in vitro. Consiste na
seleção dos óvulos e os espermatozoides ativos selecionados que são obtidos para a
fertilização in vitro, onde são transferidos para a outra extremidade das trompas de Falópio da
mulher através de uma pequena incisão no abdômen (usando um laparoscópio) ou através da
vagina (guiado por ultrassom), de modo que o óvulo possa ser fertilizado na trompa de
Falópio.

O ZIFT (Zygote intrafallopian transfer) é um meio de combater a infertilidade quando há um


bloqueio nas trompas de falópio que não permite a ligação normal do esperma ao óvulo. Este
é derivado do GIF, neste procedimento os óvulos são removidos dos ovários da mulher e
fertilizados in vitro, em seguida o zigoto criado é colocado na trompa de falópio por recurso à
laparoscopia.

O Diagnóstico Genético Pré-Implantação (DGPI) consiste na avaliação do conteúdo genético


antes da sua passagem para o útero dos embriões através de várias técnicas. Normalmente
esta técnica é usada para prevenir o uso de embriões portadores de doenças.
Para que possa ser realizada a DGPI é feita uma análise da situação, feita numa consulta de
Genética Médica onde os casais são informados sobre os riscos relativos à doença que são
portadores e a possibilidade dela ser passada para os filhos. Este método é legalmente
proibído se for usado por motivos não médicos ou sem uma indicação clínica.
Este método é principalmente utilizado em casais com risco de transmitir alterações
cromossómicas, doenças monogénicas e com casos de aborto recorrente, alterações da
meiose dos espermatozoides, fracasso de implantação após várias tentativas de FIV, mulheres
em idade reprodutiva avançada.

A Crioconservação ou Criopreservação é um processo que consiste no congelamento de


gâmetas e embriões mantendo-os preservados para um uso futuro. Este método faz com que
as pessoas possam adiar a gravidez, e ao mesmo tempo, manter a idade jovem dos gâmetas ou
embriões. A vitrificação é, neste ramo, um dos processos mais utilizados, que utiliza soluções
crioprotetoras para impedir a formação de cristais de gelo no interior das células. A
Crioconservação tornou possível a formação de bancos de gâmetas e embriões.

Perguntas e respetivas HYPERLINK "https://create.kahoot.it/share/reproducao-assistida/14a830dc-d4ec-44ea-8c5f-


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Trabalho realizado por:


David Rodrigues nº5;
Diogo Horta nº7;
Duarte Pires nº8;
Francisco Moreira nº9;
Pedro Brandão nº20;
Rodrigo Afonso nº23.

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