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DIVISÃO DE ENGENHARIA

ENGENHARIA DE MINAS

CURSO DIURNO/ 3º ANO/ Turma B – Sala B7

TRABALHO DE INVESTIGAÇÃO

DISCIPLINA: GESTÃO DE OPERAÇÕES MINEIRAS

TEMA: FACTORES QUE INFLUENCIAM NA PRODUTIVIDADE DE MÃO-DE-


OBRA

Tete, 2022
 Amilton Felisberto Cau
 Ana Carlitos Ferramenta
 Carlos Samuel Mahumane
 César Manuel Erneu Tobias N’Gapa
 Collen Carnação Nhavane
 Omega Saimone Mafuma

DOCENTE:

MSc. Énia Muchanga, Eng.

TEMA: FACTORES QUE INFLUENCIAM NA PRODUTIVIDADE DE MÃO-DE-


OBRA

Trabalho de pesquisa apresentado ao


curso de Engenharia de Minas do
Instituto Superior Politécnico de Tete,
a ser utilizado como avaliação na
cadeira de Gestão de Operações
Mineiras,

Orientado por: MSc. Énia Muchanga,


Eng.

Tete, 2022
ÍNDICE
1. INTRODUÇÃO ........................................................................................................ 2

2. FACTORES QUE INFLUENCIAM NA PRODUTIVIDADE DE MÃO-DE-


OBRA ............................................................................................................................... 4

2.1. Conceito de Produtividade ................................................................................. 4

2.2. Produtividade da Mão-de-obra .............................................................................. 4

3. CLASSIFICAÇÃO DO TEMPO OPERACIONAL PARA MEDIÇÃO DA MÃO-


DE-OBRA ........................................................................................................................ 5

3.1. Divisão do tempo operacional ............................................................................... 5

3.2. GERENCIAMENTO DO DESEMPENHO .......................................................... 6

4. FACTORES DE PRODUÇÃO ................................................................................. 8

5. FACTORES QUE INFLUENCIAM A PRODUTIVIDADE DE MÃO-DE-OBRA 9

6. GESTÃO DE MÃO-DE-OBRA ............................................................................. 11

6.2. Principais Custos do Processo de Mineração .................................................. 12

6.3. OPTIMIZAÇÃO DO CUSTO X PRODUTIVIDADE ................................... 13

8. BIBLIOGRAFIA ..................................................................................................... 15
INTRODUÇÃO
O trabalho presente, tem como objectivo principal abordar assunto ligado aos factores
que influenciam na produtividade de mão-de-obra, de saber que produtividade pode ser
entendida como a eficácia na utilização de recursos físicos variáveis como materiais e
mão de obra e este estudo da produtividade da mão de obra é uma análise física de um
dos recursos utilizados no processo produtivo. Em qualquer sector é importate que se
faça a analise produtiva pois estes dados são as que determinam o crescimento ou o
fracasso da emprensa o poderá abrir brexa para novas visões e desenvolver técnicas
adequadas para a sua melhoria contínua. E para tal, exestem factores importantes que
devem ser levados em conta na a avaliação da produtividade da Mão-de-obra, das quais
sarão descrito detalhadamente a longo do desenvolvimento do trabalho.

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1. OBJECTIVOS

1.1. Geral:

 Com o presente trabalho pretende-se abordar e compreender o processo


produtivo de um empreendimento, tendo em vista os factores que directa ou
indirectamente influenciam na mão- de obra mesmo.

1.2. Especificos:

 Conceituar a produtividade de um empreendimento;


 Relacionar a produtividade de mão-de-obra em função de desempenho;
 Classificar os tempos operacionais afim de se medir a produtividade de mão-de-
obra.

1.3. Metodologia

A principal ferramenta utilizada para a realização deste trabalho, foi a consulta a


trabalhos disponíveis que trata sobre este tema. Foi necessária a realização do
levantamento teórico em artigos científicos, textos e livros ligados a matéria em estudo
para viabilizar o desenvolvimento da redacção do trabalho.

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2. FACTORES QUE INFLUENCIAM NA PRODUTIVIDADE DE MÃO-DE-
OBRA

2.1.Conceito de Produtividade
Gomes (2009) apud Herculano (2010) expressa a produtividade como a relação
entre o resultado útil de um processo produtivo e a utilização dos fatores de produção,
ou seja, a quantidade de produto por unidade de fator produtivo, geralmente o fator
trabalho.

Dórea e Souza (1999) apud Marder (2001) afirmam que a produtividade pode
ser entendida como a eficácia na utilização de recursos físicos variáveis: materiais e
mão de obra. Ainda, para Souza (2000), o estudo da produtividade da mão de obra é
uma análise de produtividade física de um dos recursos utilizados no processo
produtivo, sendo este a mão de obra. Pode-se afirmar então que a produtividade
compreende a relação entre os resultados adquiridos do processo produtivo e os recursos
consumidos para a sua obtenção.

2.2. Produtividade da Mão-de-obra


Houve no mundo nas últimas três décadas mudanças significativas nas áreas de
produção e de bens industriais. Essas mudanças, combinadas ou isoladas, exercem
pressão sobre os sistemas de manufatura no sentido de se buscar novas formas de
gerenciamento do trabalho que propiciem o aumento de sua produtividade e
competitividade.

Apenas estabelecer medidas de desempenho não é suficiente para que os


recursos de um sistema sejam adequadamente gerenciados. É preciso considerá-las sob
três aspectos que se interligam. O primeiro deve considerar a definição de medidas que
garantam um monitoramento correto da integração e flexibilidade do sistema. O
segundo aspecto deve levar em conta um sistema de medição global, com medidas inter-
relacionadas e não simplesmente uma coleção de medidas, potencialmente
contraproducentes. Finalmente, o terceiro aspecto deve considerar um processo de
gerenciamento de desempenho. Em outras palavras: acompanhamento sistemático e
permanente dos procedimentos organizacionais e reavaliação constante dos dados
fornecidos pelo sistema de medição para convertê-los em ações inteligentes.

Uma das razões efetivamente válidas para se medir o desempenho de um sistema


organizacional fundamenta-se na melhoria do próprio sistema. A medida do
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desempenho é importante uma vez que as ações e os recursos podem ser direcionados
para os processos cujo desempenho estão aquém de suas potencialidades. Portanto, a
medição do desempenho, sem dúvida, só se justifica no sentido de aprimorá-lo.

3. CLASSIFICAÇÃO DO TEMPO OPERACIONAL PARA MEDIÇÃO DA


MÃO-DE-OBRA

3.1. Divisão do tempo operacional


Devemos classificar e padronizar os tempos operacionais na organização, visando
entender as formas em que estes tempos se encontram divididos.

i) Tempo Operacional (TO) de um sector produtivo é o tempo disponível total para a


execução de uma determinada produção em um certo período. O tempo operacional
traduz a disponibilidade de horas de trabalho, horas pagas, gerada pela mão-de-obra
direta (aquela que transforma insumos em produtos) e pode ser expressa em [horas/dia],
[horas/mês] ou [horas/ano].

ii) Tempo Disponível (TD), refere-se o tempo resultante da diferença entre o Tempo
Operacional e os Tempos de Paradas. Define se como Tempo de Paradas (TP) a soma
dos tempos não disponíveis para operação. Estes tempos são conhecidos e, portanto, não
considerados no tempo programado.

Eventos classificados como paradas têm normalmente como característica um baixo


índice de ocorrência e um elevado tempo de resolução. São exemplos de Tempos de
Paradas (TP): Treinamentos, manutenção programada, manutenção geral, provas e
ensaios, reprocesso na linha, energia e serviços, falta de demanda, falta de matéria
prima, falta de programação, condições climáticas, sinistro dentre outras.

iii) Tempo Programado (TPR), o tempo determinado pelo planejamento para a


execução das atividades no período.

iv) Tempo de Interrupção (TI) o tempo inoperante devido a eventos não programados
e não previsíveis. Eventos classificados como interrupções têm normalmente como
característica um alto índice de ocorrência e um baixo tempo de resolução.

São exemplos de tempos de interrupções: Manutenção corretiva, falta de matéria-prima,


reuniões extraordinárias, inspeções, almoxarifado/ferramentaria, movimentação de

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carga; aguardando ponte, pórtico, falta energia, consumível, falta de documentos dentre
outras.

v) Tempo Efetivo (TE) de uma operação, de um sector produtivo, o tempo


efetivamente gasto para a execução de uma determinada produção, excluindo todas as
paralisações “Paradas e Interrupções” que ocorreram independentemente da vontade do
operador. É o tempo gasto na execução da tarefa. Expressa, de facto, as horas
efetivamente trabalhadas que propiciaram uma determinada quantidade de produção.

vi) Tempo Padrão Ideal ou Nominal (TP) representa o tempo aferido e estudado por
métodos apropriados pela gestão da mão de obra operacional. Busca se neste caso o
tempo ideal, representado pelo tempo padrão de operação.

3.2. GERENCIAMENTO DO DESEMPENHO


Os indicadores gerados pelo acompanhamento e medição dos tempos operacionais,
fornecerão o desempenho do sistema organizacional fomentando a melhoria do próprio
sistema. Abaixo os principais indicadores de produtividade da mão de obra:

Define-se como Rendimento ou Utilização da mão-de-obra direta, a relação percentual


entre as horas trabalhadas e as horas efetivamente pagas em um determinado período.
Em outras palavras, relaciona aquilo que foi realizado (Tempo Efetivo) com o
pagamento efetuado para a sua realização (Tempo Operacional)

O rendimento ou utilização explicita as perdas decorrentes das falhas da administração,


uma vez que as paralisações “Paradas e Interrupções” e o tempo não programado
independem da vontade do executante ou do método adotado na execução.

“A definição de Eficiência da mão-de-obra direta está relacionada com o tempo


previsto, Tempo Programado (TP) e o tempo realizado, Tempo Efetivo (TE) na
execução de uma quantidade de produção e em um período de tempo
determinado”.

A eficiência explicita as perdas decorrentes da execução, ou seja, perdas que dependem


do executante e do método adotado para a execução. Assim, considerando o número de
funcionários de mão-de-obra direta envolvidos na execução de uma quantidade de
produção e a jornada de trabalho mensal. Considerando também as horas não
programadas, que independem do executante ou do método adotado, os tempos de

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interrupções e paradas, e o tempo programado e disponível para a execução da unidade
de produção é possível escrever as seguintes expressões:

Tempo Operacional TO (horas/mês)


Tempo Disponível (horas/mês)
Tempo de Paradas TP (horas/mês)
Tempo Programado TPR (horas/mês)
Tempo de Interrupção TI (horas/mês)
Tempo Efetivo TE (horas/mês)
Tempo Padrão TP (horas/mês)
Perdas Administrativas (horas/mês)
Rendimento ou Utilização TE/TO %
Eficiência da Mão de Obra %

A definição de produtividade estabelece a relação entre os resultados obtidos do sistema


organizacional e os recursos consumidos para a sua obtenção. A produtividade explicita
as perdas totais do sistema. Absorve as perdas decorrentes das falhas da administração e
aquelas decorrentes da própria operação que dependem do executante e do método de
execução.

A Produtividade de um sistema organizacional é decorrente da eficiência e do


rendimento da mão-de-obra direta envolvida na execução da tarefa. A carga de mão de
obra necessária à execução de uma determinada quantidade de produção deve
incorporar as perdas totais médias observadas ao longo do tempo e reflete a capacidade
real de produção. O tempo efetivo oscila entre o tempo programado associado à
quantidade produzida. Caso o tempo efetivo assuma, sistematicamente, valores menores
que os do tempo programado, o que significa estimativas maiores que 100% para a
eficiência, tem-se um indicativo de que o tempo programado precisa ser revisto.

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4. FACTORES DE PRODUÇÃO
Os fatores de produção são os elementos usados para a produção de bens e serviços,
com o objetivo de gerar lucro econômico. Qualquer insumo utilizado para produzir é um
fator de produção. Terra, trabalho/mão-de-obra, capital, empreendedorismo,
gerenciamento, máquinas e materiais, são exemplos de fatores de produção. A definição
moderna de fatores de produção deriva principalmente da corrente Neoclássica da
Economia. Eles ainda são particularmente importantes para a teoria dos preços dos
fatores e a teoria dos custos de produção.

Desde o economista francês Jean-Baptiste Say, os fatores de produção são


tradicionalmente divididos em: terra, homem e capital. A terra representa as florestas,
minas, terras cultiváveis; enquanto o fator homem simboliza o trabalho; e o capital
retrata máquinas, equipamentos, instalações e matérias-primas. No presente, inclui-se a
organização empresarial e o conjunto ciência/técnica. Independente da definição
abraçada para fatores de capital, em síntese, eles são os insumos usados na produção de
bens e serviços, e variarão de acordo com a organização produtiva.

Fatores de produção são limitados e se combinam de acordo com o local e o


contexto histórico. Um exemplo disso são as máquinas usadas na agricultura
industrializada que diminuem a necessidade de trabalhadores humanos na mesma
quantidade da agricultura de larga escala praticada antes da industrialização.

Neste caso, o peso da terra e do trabalho diminuem, enquanto a importância do


capital aumenta. Por outro lado, durante a agricultura escravagista, o peso maior
encontrava-se no trabalho e na terra, pois o peso do uso de defensivos agrícolas e
máquinas era inferior ao dos fatores terra e trabalho.

O modo como os fatores de produção estão empregados reflete de forma


fundamental na produtividade e rentabilidade de um empreendimento. Portanto, é
importante que o empreendedor direcione corretamente o uso de seus fatores de
produção, tanto nos fatores fixos como máquinas e instalações, quanto nos fatores
variáveis como matérias-primas e mão-de-obra. A divisão entre factores fixos e
variáveis se baseia no facto de que parte dos factores de produção não pode ser alterada
num curto espaço de tempo.

Na economia do trabalho, o factor capital é fixo, enquanto o factor trabalho pode ser
alterado mais facilmente, quando a empresa percebe a necessidade de contratar mais

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mão-de-obra. Outro exemplo pode ser observado na área agrícola: enquanto a área a ser
cultivada é um factor fixo, a mão-de-obra é um factor variável. No aumentar da
produção, o número de trabalhadores cresce substancialmente, quando há poucos
trabalhadores para muita terra. Mas se a quantidade de mão-de-obra crescer mais que o
necessário, é melhor demitir do que contratar mais mão-de-obra.

A produtividade de um país pode ser medida pelos factores de produção. Em geral,


destacam-se o factor trabalho e o factor capital. Neste caso, o factor trabalho é a
quantidade de horas que as pessoas estão atuando em seus empregos, assim como o
conhecimento que elas têm do que estão fazendo e da capacidade para tal. Já o factor
capital representa investimentos e estoque de riqueza acumulado na economia.

Quando os factores de produção são utilizados de forma eficiente, aumentando a


produtividade do país, o resultado é de mais renda, mais PIB (Produto Interno Bruto) e
mais crescimento.

5. FACTORES QUE INFLUENCIAM A PRODUTIVIDADE DE MÃO-DE-


OBRA
A produtividade da empresa sempre foi um aspecto importante para gestores de
todas as áreas. Entretanto, com a chegada de várias tecnologias que facilitaram o
crescimento dos negócios, o mercado avançou e os clientes se tornaram mais exigentes,
fazendo dessa questão algo ainda mais relevante.

Assim, é comum que líderes busquem identificar gargalos de produtividade em suas


equipes e saibam como corrigi-los. A boa notícia é que existem diversos problemas que
podem ser solucionados de forma fácil, melhorando a produtividade da empresa
significativamente, descritos a seguir.

a) Falta de comunicação interna

Um dos principais problemas de produtividade nas empresas é a falta de comunicação


entre as equipes ou entre seus superiores. Neste último caso, as falhas costumam gerar
insatisfações e quedas ainda maiores na produtividade.

Assim, a dica principal é investir em meios de manter a comunicação, seja por e-mails,
murais, redes corporativas ou métodos similares, incentivando, também, o diálogo entre

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os colaboradores. Além disso, é ideal fixar um momento na semana para estabelecer,
trocar e acompanhar ideias e metas, tornando a comunicação mais clara e ajudando na
integração da equipe.

b) Falta de organização

A facilidade com que se tem acesso à informação nos últimos anos trouxe mais
conhecimento e possibilidades às empresas, mas o seu excesso também tem sido um
problema. Rotinas muito cheias fazem com que nem tudo seja feito da melhor forma,
gerando retrabalho e, consequentemente, perda de produtividade para a empresa.

Nesse sentido, o ideal é realizar um planejamento diário antes de iniciar o expediente.


Ao fazer isso, é importante checar a agenda e verificar a caixa de entrada para começar
o dia focado nas demandas mais urgentes.

c) Falta de engajamento da equipe

Chefes ameaçadores e odiados costumam ser um problema nas empresas. Além de não
serem úteis na missão de motivar seus colaboradores, aqueles que realmente trazem
resultados para o negócio terão mais facilidade e razões para deixarem a produtividade
de lado ou até mesmo se demitirem, uma vez que não veem reconhecimento pelos seus
esforços.

A equipe se torna mais engajada ao ser valorizada e, nessa missão, os feedbacks


positivos são uma ótima forma de começar. Além disso, investir em treinamentos e
concessões de descontos em especializações por meio de parcerias costumam render
bons resultados.

Por fim, uma terceira forma de manter seus colaboradores engajados é contar com
um sistema de comissões, bônus ou métodos similares. Isso é bastante útil na missão de
atingir os objetivos da companhia e garantir um maior engajamento por parte da equipe.

d) Actividades repetitivas

Atividades repetitivas são, por vezes, o principal gargalo de produtividade nas


empresas. O problema nem sempre é percebido, uma vez que muitos têm a ideia errônea
de que uma equipe sempre ocupada está sendo produtiva ao máximo.

Para solucionar isso, é preciso checar quais tarefas são mais repetitivas e buscar
meios de automatizá-las por meio do investimento em softwares. Assim, os

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colaboradores terão mais tempo para se concentrar em outras actividades. Nesse
sentido, o mercado é recheado de opções que lidam com os mais diversos problemas na
rotina corporativa como sistemas ERP, WMS e de gestão de transportes, por exemplo.

e) Sobrecarga de tarefas

A sobrecarga de tarefas também tem sido um problema para a produtividade das


empresas, uma vez que isso impede que os colaboradores tenham foco o suficiente e
cumpram suas atividades da melhor maneira.

Umas das formas de corrigir isso é por meio da terceirização de serviços. Além
de ser útil para reduzir custos, essa metodologia também ajuda as empresas ao permitir
que seus internos foquem em tarefas de cunho estratégico, deixando as demais para os
colaboradores externos. Por fim, além da otimização na rotina, uma equipe terceirizada
pode realizar determinadas tarefas de forma ainda mais eficiente, visto que a
experiência para aquele serviço específico costuma ser maior. Sendo assim, nota-se que
existem diversas maneiras de resolver os problemas mais comuns encontrados nas
empresas.

6. GESTÃO DE MÃO-DE-OBRA
Uma boa gestão de mão de obra é um dos principais motivos para o sucesso de um
empreendimento, afinal, os operários são fundamentais para colocar em prática todo o
conceito e métricas de uma obra. Estimular a produtividade da equipe garantirá uma
entrega no prazo e com a qualidade esperada pelo cliente.

Para os engenheiros e mestres de obras, saber gerenciar suas equipes é fundamental para
alcançar os resultados positivos no empreendimento e ampliar a produtividade da sua
equipe.

Vale ressaltar que uma boa produtividade não se restringe a produzir mais em menos
tempo, mas também conseguir reduzir o uso de diferentes recursos, reduzir custos,
otimizar a utilização de equipamentos e máquinas, evitar o retrabalho, entre outros
detalhes. Na prática, é um jeito de cumprir tanto o cronograma quanto o orçamento,
entregando com qualidade. A fim de aumentar a produtividade é preciso seguir algumas
dicas que irão impactar positivamente em sua gestão de mão de obra e na cultura de
trabalho.

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6.1. PROCESSO DE MINERAÇÃO – REDUÇÃO DE CUSTOS E AUMENTO
DA PRODUTIVIDADE

Dimensionar os custos do processo de mineração é fundamental para que a relação com


a produtividade seja estabelecida de modo adequado. Principalmente porque esse
processo apresenta uma enorme variabilidade, uma vez que os diferentes tipos de bens
minerais possuem métodos de reaproveitamento específicos.

Nesse sentido, a implementação de um processo complexo, desde seu projeto, é uma


tarefa que exige conhecimento técnico e experiência prática. Para iniciar essa trajetória,
é necessário conhecer os diferentes custos operacionais envolvidos num processo de
mineração. Desse modo, é possível criar as melhores estratégias para que a empresa
ganhe em desempenho e produtividade.

6.2. Principais Custos do Processo de Mineração


No processo de mineração, são considerados custos operacionais todas as despesas
relacionadas com o funcionamento da exploração. Estes podem ser classificados como
custos diretos, indiretos e gerais.

 Custos diretos São aqueles proporcionais ao volume de produção. Como


exemplo, há o custo com a mão de obra, quantidade de materiais, energia, água e
demais insumos diretamente ligados ao processo de mineração. Assim, quanto
maior for a produção, maior será o custo direto.
 Custos Indiretos Os custos indiretos não dependem do volume de produção e
por isso não possuem uma variabilidade. Aqui, cabem as despesas
administrativas, taxas, almoxarifado, vigilância, preparação e pesquisa, seguros,
entre outros.
 Custos Gerais Dentro dos custos gerais do processo de mineração estão as
seguintes despesas:
i) Serviços de administração central: salários das equipes de engenharia e
administração, material consumido, aluguéis, energia e comunicações,
treinamentos, despesas de viagem, despesas médicas e outras despesas de
pessoal;
ii) Comercialização: compreendem os salários das equipes de marketing e
vendas, incluindo despesas com viagem, publicidade e comissões de
intermediários, que se destacam nas negociações de exportação;

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iii) Produção: no caso dos custos de produção, existe a necessidade de
detalhamento estimado dos componentes principais, que são pessoal,
material, peças, serviços terceirizados, taxas e impostos, energia entre outros
itens necessários para o processo em si;
iv) Transporte: nesse caso, o custo depende do tipo de mineral explorado e
beneficiado. Isso porque, em certos casos, a entrega é feita na própria mina,
fazendo com que o transporte seja responsabilidade do comprador.

6.3. OPTIMIZAÇÃO DO CUSTO X PRODUTIVIDADE


Uma pesquisa realizada pela KPMG International destaca os principais factores a serem
considerados pelas companhias de mineração para optimizar a relação custo x
produtividade. Nesse sentido, implantar programas para reduzir despesas, sem tirar o
foco da competitividade, é o grande desafio dos gestores do sector. Foram levantados
nove pontos: (i) produtividade do trabalho; (ii) planejamento de produção integrada;
(iii) gestão de ativos; (iv) gestão de energia; (v) cadeia de suprimentos; (vi) serviços
compartilhados e terceirização; (vii) modelo operacional; (viii) gestão da informação;
(ix) cultura de redução de custos.

Conciliar todos esses factores é fundamental para que o processo de mineração


mantenha padrões elevados de qualidade, ao mesmo tempo que mantém a geração de
lucros. Nesse sentido, implementar uma cultura de ações sustentáveis deve ser o passo
inicial para o alcance das metas de produtividade e de redução de custos.

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7. CONCLUSÃO

Finda a realzacao do trabalho, concluiu – se que para garantirmos uma entrega dentro
do prazo e com a qualidade esperada pelo cliente é preciso se estimular a produtividade
de mao-de-obra. Para a garantirmos o bom sucesso de um empreendimento é necessario
quese faça uma boa gestao de mão-de-obra, pois, os operários são fundamentais para
colocar em prática todo o conceito e métricas de uma obra.

Uma boa produtividade não se restringe a produzir mais em menos tempo, mas também
conseguir reduzir o uso de diferentes recursos, reduzir custos, otimizar a utilização de
equipamentos e máquinas, evitar o retrabalho, entre outros detalhes.

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8. BIBLIOGRAFIA

1. AGARWAL. (2019). Prateek. Factors of Production. Disponível em:


<https://www.intelligenteconomist.com/factors-of-production/>.
2. Instituto Millenium. Fatores De Produção São Usados De Forma Ineficiente No
Brasil.
3. KENTON, Will. (2019). Factors of Production.
4. LOUPE.( 2019). Factores fixos e factores variáveis: O curto e o longo prazo na
análise econômica da produção de uma empresa.
5. SANDRONI, Paulo. (1999). Novíssimo Dicionário de Economia. São Paulo:
Editora Best Seller, 1ª edição.
6. SOUZA, U.E.L. (1996). Tese - Doutorado. Metodologia para o estudo da
produtividade da mão-de-obra no serviço de fôrmas para estruturas de concreto
armado. São Paulo: Escola Politécnica, Universidade de São Paulo.

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