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GEOGRAFIA ANGOLANA
1º Ano
Grupo: 01
Turma: A
O DOCENTE
Júlio Alberto
LUANDA, 2022
Curso de Turismo e Gestão Hoteleira e Animação
GEOGRAFIA ANGOLANA
INTEGRANTES DO GRUPO:
LUANDA, 2022
AGRADECIMENTOS
Primeiramente, vimos por meio desta estender os nossos agradecimentos a Deus, o todo-
poderoso, pelo fôlego da vida e bem-estar.
De seguida, agradecemos também os nossos pais pelo apoio moral e financeiro que têm nos
dado, bem como aqueles que contribuíram directa ou indirectamente para que este trabalho
fosse concluído com êxito.
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ÍNDICE
AGRADECIMENTOS .......................................................................................................... III
INDRODUÇÃO ........................................................................................................................ 5
FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA ........................................................................................... 6
1. Conceito e Origem de Orientação Geográfica ................................................................. 6
2. Espaço Geográfico ........................................................................................................... 6
2.1. Espaço Geográfico Mundial ..................................................................................... 7
2.2. Conceito e definições ............................................................................................... 8
3. Diferentes Formas de nos Orientarmos no Espaço .......................................................... 9
3.1. Pontos cardeais ......................................................................................................... 9
3.2. Pontos Colaterais .................................................................................................... 10
3.3. Os pontos subcolaterais .......................................................................................... 10
3.4. Meios Naturais de Orientação no Espaço .............................................................. 11
3.5. Meios Artificiais de Orientação no Espaço ............................................................ 13
CONSIDERAÇÕES FINAIS ................................................................................................. 14
REFERÊNCIAS BIBLIOGRAFICAS ................................................................................. 15
INDRODUÇÃO
Quem um dia tiver de desempenhar qualquer missão, onde seja necessário por à prova
as suas faculdades de orientação, perder-se-á se não tiver aprendido convenientemente a
orientar-se no tempo e espaço. As diferentes formas de orientação no espaço reflete assim, os
conceitos técnicos e noções basilares que permitem direcionar e localizar pessoas ou objectos
na superfície, usando referências de ao menos um dos pontos cardeais, atravéis da rosa dos
ventos, a bússula ou do aparelho de GPS.
Porque para se poderem definir direções com precisão é necessário que existam pontos
de referência cuja posição seja invariável em qualquer lugar da terra. O movimento aparente
do sol, permitiu aos homens a determinação desses pontos. O sol descreve todos os dias,
aparentemente, um arco cujas extremidades cortam a linha do Horizonte visual em dois
pontos. Daí a grande importância de conhecer os pontos cardeais, colaterais e subcolaterais.
Esses pontos são o seu nascimento e o seu ocaso. Se os unirmos obtém-se uma linha
que passa pelo lugar onde nos encontramos. Se perpendicular a esta, definirmos nova linha
com as mesmas características, isto é, cortando a linha do Horizonte e passando pelo lugar
onde estamos, acham-se quatro direções e os pontos que definem estas quatro direções
chamam-se pontos cardeais, pontos esses, que auxiliam na orientação cartográfica.
Enquanto que, os pontos colaterais são identificados entre dois pontos cardeais,
considerados assim, como pontos específicos. Existem ainda, os pontos subcolaterais
localizam-se sempre entre os pontos cardeais e os pontos colaterais. Todos eles, indicam,
juntos, dezasseis (16) caminhos ou orientações no espaço de referência.
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FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA
Pode-se localizar tomando por base referencial como ruas, construções, estradas, rios,
etc, (situação comum à maioria das pessoas), ou por meio de conhecimentos geográficos, tais
como: interpretação de plantas e mapas; domínio de noções sobre coordenadas geográficas -
latitude e longitude -, manuseio e leitura de equipamentos, como GPS, bússola
2. Espaço Geográfico
O espaço geográfico pode ser definido por todas as diferentes paisagens que existem. É
determinado por sua formação, o motivo da sua aparência, a intervenção da sociedade, o
modo de vida das pessoas, dentre outros. Uma vez que compreende a investigação do espaço
é, assim, tema de estudo da geografia.
O mar, as florestas, os morros, as praias, os rios, as serras não são apenas paisagens. Mais
do que isso, todas elas carregam uma dinâmica social, visto que resultam da intervenção da
sociedade ao encontro das suas necessidades.
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Assim, o mar tem várias funções: a pesca, o turismo, o comércio, a extração de petróleo -
apropriações feitas pelo homem que resultam na transformação da sua aparência.
O mesmo ocorre com as florestas que são devastadas em decorrência das construções ou
extração da madeira. Assim, o que antes era um espaço natural é invadido por grandes
máquinas, tal como os morros foram se transformando em locais de moradias e grandes
favelas.
A utilização dos astros (Sol, Lua e as constelações) como meio de orientação predominou
até o século XIII. Um dos primeiros referenciais de orientação utilizados pelo homem. Foi
com base no sol que o ser humano determinou os pontos cardeais.
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2.2.Conceito e definições
Pontos cardeais são pontos principais utilizados como padrão de localização ou pontos
de referência. Através deles é possível localizar qualquer lugar sobre a superfície da Terra,
são eles:
Pontos Colaterais são formados pela composição de pontos cardeais, e podem ainda
ser compostos em pontos subcolaterais.
Pontos subcolaterais são pontos formados entre os pontos cardeais e pontos colaterais.
A Rosa dos Ventos é construída a partir da identificação dos pontos cardeais. A Rosa
dos Ventos é a base de orientação de todos os instrumentos atuais de navegação e localização.
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A longitude é a distância em graus de qualquer ponto na superfície terrestre em relação
ao meridiano de Greenwich.
3.1.Pontos cardeais
Graças à divisão da Terra em dois hemisférios e da dinâmica do movimento de rotação,
foram criados quatro pontos de direção fundamentais denominados pontos cardeais: Norte
(N), Sul (S), Leste (L) e Oeste (O).
Norte (N) Marca a direção do Pólo Norte geográfico da Terra. Existem dois
sinônimos: setentrional e boreal. O referencial astronômico mais importante é a Estrela Polar.
Sul (S) Marca a direção do Pólo Sul geográfico da Terra. Existem dois sinônimos:
meridional e austral. O referencial astronômico mais conhecido é o Cruzeiro do Sul.
Leste (L) O referencial genérico aproximado é o “nascer do Sol”. Como a Terra gira
de oeste para leste, visualiza-se o nascente a leste. Durante o dia, tem-se a impressão de que o
Sol cruza o céu de leste (onde nasce) para oeste (onde se põe), constituindo o movimento
aparente do Sol, O sinônimo mais conhecido é a palavra oriente.
Pontos cardeais são pontos principais ou pontos fundamentais. Eles são os mais
importantes pontos de orientação.
Os pontos cardeais nos permitem dar uma ordem ao espaço terrestre. Este espaço pode
ser bem pequeno, como o seu quarto, sua casa ou sua escola. Mas também pode ser grande
como a sua cidade.
Pode ser um espaço maior, como a região em que se encontram sua cidade e todas as
cidades vizinhas, bem como todo o seu Estado ou nosso país. E maior ainda, como um
continente ou todos os continentes juntos e mais os oceanos, isto é, como o planeta Terra.
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Esses são os pontos que facilitam a orientação na superfície terrestre. A noção a
respeito desses pontos de orientação é fundamental para estabelecer os deslocamentos aéreos
e marítimos, por exemplo, ou em locais onde não há estradas, como regiões desérticas e áreas
florestais.
3.2.Pontos Colaterais
Entre os pontos cardeais existem mais 28 pontos que se formam entre eles
denominados de Pontos Colaterais, assim determinados:
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Os pontos subcolaterais comumente não são muito utilizados, mas permitem formas
mais precisas de orientação, já que se encontram no intervalo de um ponto cardeal e um
colateral.
No entanto, precisamos pensar que observar o céu numa noite sem nuvens - sobretudo,
longe de uma grande cidade, atentar para a sequência das fases da Lua com o passar das
semanas, apreciar um nascer ou um pôr-do-Sol são momentos de contemplação da natureza
benéficos para o corpo e para o espírito, além de serem uma oportunidade para
conhecermos/entendermos mais sobre o mundo que nos cerca e despertar nosso o interesse
pelo estudo de uma série de aspectos que cercam a existência do nosso planeta e demais astros
do Universo, além da nossa própria existência.
A orientação pelos astros depende de uma série de condições que estão relacionadas,
por exemplo, à situação do tempo atmosférico (é preciso que o céu esteja limpo), à
localização do observador no planeta Terra - distância em relação à linha do Equador -, à
época do ano, e sem a utilização complementar de equipamentos astronómicos, essa
orientação não será totalmente precisa. Trata-se de uma orientação aproximada.
O lado oposto, em que o Sol desaparece, ficou determinado como oeste (O) ou
ocidente (que significa poente). Foram também estabelecidos o norte (N), ou setentrional ou
boreal, e o sul (S), ou meridional ou austral.
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Estendendo o braço direito para a direcção onde o Sol nasce, encontramos o leste (L).
O braço esquerdo indicará o oeste (O). À frente teremos o norte (N) e atrás, o sul (S).
Representação para fins didácticos, sem escala.
Se a Lua nascer Antes do Sol, o lado iluminado indicará o oeste; se a Lua nascer
depois do Sol, o lado iluminado indicará o leste; se a Lua nascer ao mesmo tempo que o Sol,
veremos uma Lua cheia.
Se estiver uma Lua Crescente, trace uma linha (mentalmente) entre as extremidades da
lua. No ponto mais próximo do horizonte, encontraremos, no hemisfério sul, o SUL. No
hemisfério norte, o oposto ocorre.
3.4.3. Constelação
A orientação por outras estrelas (o Sol é uma estrela) também é possível, mas é
necessário, como afirma Sobreira, que se tenha uma noção básica de entendimento de carta
celeste, inclusive para auxiliá-lo na observação.
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3.5.Meios Artificiais de Orientação no Espaço
Existe um instrumento inventado pelos chineses, por volta do século XII durante as
“Grandes Navegações” ganhou maior importância, trata-se de uma agulha imantada que
aponta no sentido da orientação magnética da Terra (norte).
A agulha imantada aponta sempre para o norte, atraída pelo polo magnético da Terra,
que atua como um grande imã. Esse polo magnético, porém, não corresponde exactamente ao
polo norte geográfico, apresentando uma diferença de cerca de 1 400 quilómetros em relação
a ele.
Para não se desviar da direcção norte geográfica, aviões e embarcações que empregam
a bússola como instrumento de orientação usam também mapas especiais, chamados cartas de
navegação. Essas cartas corrigem a diferença entre os polos magnético e geográfico,
permitindo que os deslocamentos a longas distâncias ocorram de maneira mais precisa, com
erros mínimos.
O uso do GPS, como representado na fotografia a seguir, tem sido cada vez mais
comum em celulares e automóveis, para auxiliar pedestres e motoristas em seus
deslocamentos, e é muito frequente nas navegações marítima e aérea.
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CONSIDERAÇÕES FINAIS
Para consolidar as nossas ideias em volta do assunto, as diferentes formas de nos
orientarmos no espaço, vamos aqui ressaltar que quando observamos os paralelos e os
meridianos em um mapa ou globo, temos a impressão de que a Terra está envolta em uma
rede. Essa rede permite localizar com precisão qualquer lugar ou objecto na superfície
terrestre e pode nos indicar a latitude e a longitude desse lugar.
Pontos cardeais são pontos principais utilizados como padrão de localização ou pontos
de referência. Através deles é possível localizar qualquer lugar sobre a superfície da Terra,
são eles: Norte e o Sul que apontam na direcção dos pólos terrestres; Leste e o Oeste que
apontam para o lado do nascer e do pôr-do-sol, cruzando a linha Norte-Sul.
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REFERÊNCIAS BIBLIOGRAFICAS
ALEGRE, Marcos. Localização do ponto à superfície da Terra. Boletim de Geografia,
Maringá, v. 3, n.3, p.31-43, jan 1985.
https://educacao.uol.com.br/disciplinas/geografia/orientacao-e-localizacao-pontos-cardeais-e-
outras.(Anselmo Lazaro Branco) Acessado aos 01 de Novembro de 2022.
https://sparkle.hotmart.com/s/107881/leoolima/mundo-dos-curiosos/por-que-a-bussola-
sempre-apon. Acessado aos 02 de Novembro de 2022.