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Universidade Metodista de Angola

Faculdade de Ciências Jurídicas e Sociais


Curso de Turismo e Gestão Hoteleira e Animação

GEOGRAFIA ANGOLANA

TEMA: As Diferentes Formas de nos Orientarmos no Espaço:


Pontos Cardeais e Pontos Colaterais.

1º Ano

Grupo: 01

Turma: A

O DOCENTE

Júlio Alberto

LUANDA, 2022
Curso de Turismo e Gestão Hoteleira e Animação

GEOGRAFIA ANGOLANA

TEMA: As Diferentes Formas de nos Orientarmos no Espaço:


Pontos Cardeais e Pontos Colaterais.

INTEGRANTES DO GRUPO:

1. Estefânia Miguel Gonçalves


2. Janeth Joana Contreiras Braia
3. Nayma Rossana da Costa Ferreira
4. Nkumba Gabriela Kidumu Cordege
5. Sílvia Agostinho Salvador
6. Sivi Madalena Gabriel

LUANDA, 2022
AGRADECIMENTOS
Primeiramente, vimos por meio desta estender os nossos agradecimentos a Deus, o todo-
poderoso, pelo fôlego da vida e bem-estar.

De seguida, agradecemos também os nossos pais pelo apoio moral e financeiro que têm nos
dado, bem como aqueles que contribuíram directa ou indirectamente para que este trabalho
fosse concluído com êxito.

Finalmente, estendemos os nossos agradecimentos ao Sr. Professor Júlio Alberto pela


oportunidade de puder aprender com este tema e por ter a paciência de ensinar novos
assuntos. Desejo para si uma carreira cheia de êxitos.

III
ÍNDICE
AGRADECIMENTOS .......................................................................................................... III
INDRODUÇÃO ........................................................................................................................ 5
FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA ........................................................................................... 6
1. Conceito e Origem de Orientação Geográfica ................................................................. 6
2. Espaço Geográfico ........................................................................................................... 6
2.1. Espaço Geográfico Mundial ..................................................................................... 7
2.2. Conceito e definições ............................................................................................... 8
3. Diferentes Formas de nos Orientarmos no Espaço .......................................................... 9
3.1. Pontos cardeais ......................................................................................................... 9
3.2. Pontos Colaterais .................................................................................................... 10
3.3. Os pontos subcolaterais .......................................................................................... 10
3.4. Meios Naturais de Orientação no Espaço .............................................................. 11
3.5. Meios Artificiais de Orientação no Espaço ............................................................ 13
CONSIDERAÇÕES FINAIS ................................................................................................. 14
REFERÊNCIAS BIBLIOGRAFICAS ................................................................................. 15
INDRODUÇÃO
Quem um dia tiver de desempenhar qualquer missão, onde seja necessário por à prova
as suas faculdades de orientação, perder-se-á se não tiver aprendido convenientemente a
orientar-se no tempo e espaço. As diferentes formas de orientação no espaço reflete assim, os
conceitos técnicos e noções basilares que permitem direcionar e localizar pessoas ou objectos
na superfície, usando referências de ao menos um dos pontos cardeais, atravéis da rosa dos
ventos, a bússula ou do aparelho de GPS.

Porque para se poderem definir direções com precisão é necessário que existam pontos
de referência cuja posição seja invariável em qualquer lugar da terra. O movimento aparente
do sol, permitiu aos homens a determinação desses pontos. O sol descreve todos os dias,
aparentemente, um arco cujas extremidades cortam a linha do Horizonte visual em dois
pontos. Daí a grande importância de conhecer os pontos cardeais, colaterais e subcolaterais.

Esses pontos são o seu nascimento e o seu ocaso. Se os unirmos obtém-se uma linha
que passa pelo lugar onde nos encontramos. Se perpendicular a esta, definirmos nova linha
com as mesmas características, isto é, cortando a linha do Horizonte e passando pelo lugar
onde estamos, acham-se quatro direções e os pontos que definem estas quatro direções
chamam-se pontos cardeais, pontos esses, que auxiliam na orientação cartográfica.

Enquanto que, os pontos colaterais são identificados entre dois pontos cardeais,
considerados assim, como pontos específicos. Existem ainda, os pontos subcolaterais
localizam-se sempre entre os pontos cardeais e os pontos colaterais. Todos eles, indicam,
juntos, dezasseis (16) caminhos ou orientações no espaço de referência.

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FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA

1. Conceito e Origem de Orientação Geográfica


O termo orientação é utilizado com o significado de determinar uma direção a ser
seguida, indicar um rumo. Para a Geografia, é muito importante determinar essa referência
para definir nossa localização na superfície terrestre.

Antigas civilizações utilizavam recursos que a natureza oferecia para buscar


orientação. Assim, o início das tentativas de localização está no uso de corpos celestes como o
Sol, a Lua e algumas estrelas.

Atualmente, com o avanço das navegações, da aeronáutica e da astronáutica, podemos


nos localizar mais facilmente a partir de instrumentos que determinam os pontos de
referência. Localizar-se, estabelecer caminhos e orientar-se para seguir a direção certa: isso
sempre acompanhou a história do homem na Terra. O que mudou, ao longo do tempo, foram
os recursos (equipamentos, instrumentos), as características do espaço geográfico e, por
consequência, os referenciais para localização e para orientação.

Dependendo das características do espaço geográfico, dos aspectos culturais dos


povos, da disponibilidade de equipamentos, recursos, como plantas e mapas, e dos
referenciais, a maneira de orientar-se e localizar-se variam.

Pode-se localizar tomando por base referencial como ruas, construções, estradas, rios,
etc, (situação comum à maioria das pessoas), ou por meio de conhecimentos geográficos, tais
como: interpretação de plantas e mapas; domínio de noções sobre coordenadas geográficas -
latitude e longitude -, manuseio e leitura de equipamentos, como GPS, bússola

2. Espaço Geográfico
O espaço geográfico pode ser definido por todas as diferentes paisagens que existem. É
determinado por sua formação, o motivo da sua aparência, a intervenção da sociedade, o
modo de vida das pessoas, dentre outros. Uma vez que compreende a investigação do espaço
é, assim, tema de estudo da geografia.

O mar, as florestas, os morros, as praias, os rios, as serras não são apenas paisagens. Mais
do que isso, todas elas carregam uma dinâmica social, visto que resultam da intervenção da
sociedade ao encontro das suas necessidades.

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Assim, o mar tem várias funções: a pesca, o turismo, o comércio, a extração de petróleo -
apropriações feitas pelo homem que resultam na transformação da sua aparência.

A essa paisagem se acrescenta os meios de transporte marítimos, bem como as


plataformas petrolíferas e, consequentemente, a poluição.

O mesmo ocorre com as florestas que são devastadas em decorrência das construções ou
extração da madeira. Assim, o que antes era um espaço natural é invadido por grandes
máquinas, tal como os morros foram se transformando em locais de moradias e grandes
favelas.

2.1.Espaço Geográfico Mundial


Ao longo do tempo, os continentes do mundo foram sofrendo grandes modificações. Os
espaços geográficos foram se transformando paulatinamente, inclusive a nível de fronteiras.
Inicialmente as sociedades viviam isoladas, mas a expansão marítima e comercial propiciou a
relação entre as sociedades. Além disso, a globalização e as sociedades independentes deram
lugar às sociedades mundializadas.

Um exemplo marcante dessa transformação é constatada através do percurso feito pelo


poderoso Império Romano. Como centro econômico, ele dominou grande parte da Europa e
da África,

Desde o início de sua história, os seres humanos criam mecanismos de orientação no


espaço geográfico para se deslocarem de um local para outro. Quando queremos nos orientar
em relação às pessoas e aos objetos, é comum que no dia a dia usemos termos como “à
frente”, “atrás”, “à direita”, “à esquerda”, “para cima”, “para baixo”, entre outros.

Também empregamos elementos das paisagens como pontos de referência: “atrás da


igreja”, “na frente do supermercado”, “vire à direita depois da ponte”, “à esquerda depois da
praça”.

A utilização dos astros (Sol, Lua e as constelações) como meio de orientação predominou
até o século XIII. Um dos primeiros referenciais de orientação utilizados pelo homem. Foi
com base no sol que o ser humano determinou os pontos cardeais.

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2.2.Conceito e definições
Pontos cardeais são pontos principais utilizados como padrão de localização ou pontos
de referência. Através deles é possível localizar qualquer lugar sobre a superfície da Terra,
são eles:

 Norte e o Sul que apontam na direcção dos pólos terrestres;


 Leste e o Oeste que apontam para o lado do nascer e do pôr-do-sol, cruzando a
linha Norte-Sul.

Pontos Colaterais são formados pela composição de pontos cardeais, e podem ainda
ser compostos em pontos subcolaterais.

Pontos subcolaterais são pontos formados entre os pontos cardeais e pontos colaterais.

A Rosa dos Ventos é construída a partir da identificação dos pontos cardeais. A Rosa
dos Ventos é a base de orientação de todos os instrumentos atuais de navegação e localização.

Um azimute é uma direcção definida em graus, variando de 0º a 360º. Existem outros


sistemas de medida de azimutes, tais como o milésimo e o grado, mas o mais usado é o Grau.
A direcção de 0º graus corresponde ao Norte, e aumenta no sentido directo dos ponteiros do
relógio.

A bússola é um objecto utilizado para orientação geográfica. Tem como referência a


rosa-dos-ventos, que é composta pelos pontos cardeais, colaterais e subcolaterais. É um
objecto com uma agulha magnética que é atraída para o polo magnético terrestre.

Normalmente uma bússola geográfica mede ângulos horizontais, normalmente o


Azimute. Algumas possuem também a graduação em quadrantes para medir também o rumo.

Para representarmos o espaço geográfico de forma proporcional à realidade, é preciso


usar uma relação matemática chamada escala.

A escala é a relação entre a medida de um objecto representado no mapa e a medida


desse mesmo objecto em seu tamanho real. A escala expressa o número de vezes que a
realidade foi reduzida para caber no papel.

A latitude é a distância em graus de qualquer ponto na superfície terrestre em relação à


linha do Equador. Todos os pontos que estão sobre o mesmo paralelo têm a mesma latitude.
As latitudes variam entre 0º, na linha do Equador, e 90º, ao norte ou ao sul desse paralelo.

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A longitude é a distância em graus de qualquer ponto na superfície terrestre em relação
ao meridiano de Greenwich.

3. Diferentes Formas de nos Orientarmos no Espaço


Há muito tempo, observando os astros, os seres humanos perceberam que é possível se
orientar em espaços onde não existem pontos de referência conhecidos. Atualmente, além da
observação dos astros pelos navegadores, as grandes embarcações contam com equipamentos
tecnológicos de orientação, como GPS.

3.1.Pontos cardeais
Graças à divisão da Terra em dois hemisférios e da dinâmica do movimento de rotação,
foram criados quatro pontos de direção fundamentais denominados pontos cardeais: Norte
(N), Sul (S), Leste (L) e Oeste (O).

Norte (N) Marca a direção do Pólo Norte geográfico da Terra. Existem dois
sinônimos: setentrional e boreal. O referencial astronômico mais importante é a Estrela Polar.

Sul (S) Marca a direção do Pólo Sul geográfico da Terra. Existem dois sinônimos:
meridional e austral. O referencial astronômico mais conhecido é o Cruzeiro do Sul.

Leste (L) O referencial genérico aproximado é o “nascer do Sol”. Como a Terra gira
de oeste para leste, visualiza-se o nascente a leste. Durante o dia, tem-se a impressão de que o
Sol cruza o céu de leste (onde nasce) para oeste (onde se põe), constituindo o movimento
aparente do Sol, O sinônimo mais conhecido é a palavra oriente.

Oeste (O) O referencial genérico aproximado é o “pôr do Sol”.O sinônimo mais


difundido é a palavra ocidente.

Pontos cardeais são pontos principais ou pontos fundamentais. Eles são os mais
importantes pontos de orientação.

Os pontos cardeais nos permitem dar uma ordem ao espaço terrestre. Este espaço pode
ser bem pequeno, como o seu quarto, sua casa ou sua escola. Mas também pode ser grande
como a sua cidade.

Pode ser um espaço maior, como a região em que se encontram sua cidade e todas as
cidades vizinhas, bem como todo o seu Estado ou nosso país. E maior ainda, como um
continente ou todos os continentes juntos e mais os oceanos, isto é, como o planeta Terra.

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Esses são os pontos que facilitam a orientação na superfície terrestre. A noção a
respeito desses pontos de orientação é fundamental para estabelecer os deslocamentos aéreos
e marítimos, por exemplo, ou em locais onde não há estradas, como regiões desérticas e áreas
florestais.

É fundamental também para manusear e utilizar plantas e mapas, determinando-se, por


exemplo, a localização de cidades, estados, regiões, países, continentes, oceanos, tomando-se
por referência, certo local ou elemento.

3.2.Pontos Colaterais
Entre os pontos cardeais existem mais 28 pontos que se formam entre eles
denominados de Pontos Colaterais, assim determinados:

Nordeste (NE) - localizado entre o norte (N) e o leste (L).

Sudeste (SE) - localizado entre o sul (S) e o leste (L).

Noroeste (NO) - localizado entre o norte (N) e o oeste (O).

Sudoeste (SO) - localizado entre o sul e o oeste (O).

Com os oito pontos de referência é formado um desenho, conhecido como rosa-dos-


Ventos, podendo também ser representada com outros pontos além dos cardeais e colaterais.

3.3.Os pontos subcolaterais


Pontos subcolatarais são pontos que ficam entre os pontos cardeais e os pontos
colaterais. São oito os pontos subcolaterais, com duas formas de escrever cada um (excluindo
o SSE (sul–sudeste) e SSO (sul-sudoeste)).

 Norte–nordeste ou Nor–nordeste- NNE;


 Leste–nordeste ou Lés–nordeste- LNE ou ENE;
 Leste–sudeste ou Lés–sudeste- LSE ou ESE;
 Sul–sudeste - SSE;
 Sul–sudoeste - SSO ou SSW;
 Oeste–sudoeste ou Oés–sudoeste- OSO ou WSW;
 Oeste–noroeste ou Oés–noroeste - ONO ou WNW;
 Norte–noroeste ou Nor–noroeste - NNO ou NNW ou MNN

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Os pontos subcolaterais comumente não são muito utilizados, mas permitem formas
mais precisas de orientação, já que se encontram no intervalo de um ponto cardeal e um
colateral.

3.4.Meios Naturais de Orientação no Espaço


Sem equipamentos é possível orientar-se por alguns astros. Os astros sempre tiveram
um papel importante na orientação de homens e mulheres ao longo da história, em particular
nos deslocamentos de longa distância. Somente mais recentemente, no decorrer do século 20,
com o avanço tecnológico mais acelerado, é que equipamentos, como o GPS, passaram a
dispensar, praticamente, os astros na orientação.

No entanto, precisamos pensar que observar o céu numa noite sem nuvens - sobretudo,
longe de uma grande cidade, atentar para a sequência das fases da Lua com o passar das
semanas, apreciar um nascer ou um pôr-do-Sol são momentos de contemplação da natureza
benéficos para o corpo e para o espírito, além de serem uma oportunidade para
conhecermos/entendermos mais sobre o mundo que nos cerca e despertar nosso o interesse
pelo estudo de uma série de aspectos que cercam a existência do nosso planeta e demais astros
do Universo, além da nossa própria existência.

A orientação pelos astros depende de uma série de condições que estão relacionadas,
por exemplo, à situação do tempo atmosférico (é preciso que o céu esteja limpo), à
localização do observador no planeta Terra - distância em relação à linha do Equador -, à
época do ano, e sem a utilização complementar de equipamentos astronómicos, essa
orientação não será totalmente precisa. Trata-se de uma orientação aproximada.

3.4.1. Orientação Pelo Sol


Observando o Sol, o ser humano percebeu que esse astro surge (ao amanhecer) e
desaparece (ao anoitecer) aproximadamente nas mesmas direcções todos os dias. Com base
nessa observação, foi determinado um conjunto de pontos de orientação, chamados pontos
cardeais: leste, oeste, norte e sul. A direcção do Sol ao nascer ficou determinada como leste
(L) ou oriente (que significa nascente).

O lado oposto, em que o Sol desaparece, ficou determinado como oeste (O) ou
ocidente (que significa poente). Foram também estabelecidos o norte (N), ou setentrional ou
boreal, e o sul (S), ou meridional ou austral.

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Estendendo o braço direito para a direcção onde o Sol nasce, encontramos o leste (L).
O braço esquerdo indicará o oeste (O). À frente teremos o norte (N) e atrás, o sul (S).
Representação para fins didácticos, sem escala.

3.4.2. Orientação Pela Lua


Tal como o sol, a Lua nasce a Leste, só que a hora a que nasce depende da sua fase. A
Fase da Lua depende da posição do sol. A parte da Lua que está iluminada indica a direcção
onde se encontra o sol.

Se a Lua nascer Antes do Sol, o lado iluminado indicará o oeste; se a Lua nascer
depois do Sol, o lado iluminado indicará o leste; se a Lua nascer ao mesmo tempo que o Sol,
veremos uma Lua cheia.

Se estiver uma Lua Crescente, trace uma linha (mentalmente) entre as extremidades da
lua. No ponto mais próximo do horizonte, encontraremos, no hemisfério sul, o SUL. No
hemisfério norte, o oposto ocorre.

Uma vez descobertos os pontos cardeais, a orientação deverá se utilizar de pontos de


referência para navegação. Para saber se a face iluminada da Lua está a crescer (a caminho da
Lua Cheia), ou a minguar (a caminho da Lua Nova), basta seguir o dizer popular de que «a
Lua é mentirosa». Assim, se a face iluminada parecer um «D» (de decrescer) então está a
crescer. Se parecer um «C» (de crescer) então está a decrescer ou (minguar).

3.4.3. Constelação

A orientação por outras estrelas (o Sol é uma estrela) também é possível, mas é
necessário, como afirma Sobreira, que se tenha uma noção básica de entendimento de carta
celeste, inclusive para auxiliá-lo na observação.

No caso de Angola, inclusive para a porção do nosso território que se encontra


localizado no Sudoeste africano, no hemisfério Sul, abaixo do equador e a Este do Meridiano
de Greenwich, no hemisfério Oriental é possível orientar-se pela constelação do Equador
Celeste, uma constelação que é vista em quase todas as noites do ano.

A partir de algumas relações baseadas nessa constelação, é possível determinar,


aproximadamente, o ponto Sul. A Estrela Polar, visível no hemisfério Norte, pode ser
utilizada para a determinação aproximada do ponto Norte.

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3.5.Meios Artificiais de Orientação no Espaço
Existe um instrumento inventado pelos chineses, por volta do século XII durante as
“Grandes Navegações” ganhou maior importância, trata-se de uma agulha imantada que
aponta no sentido da orientação magnética da Terra (norte).

3.5.1. A Orientação Pela Bússola


A bússola é um instrumento de orientação que se parece com um relógio. Inventada
pelos chineses há muito tempo, ela possui uma agulha imantada, que gira sobre um eixo, e um
mostrador, no qual está desenhada a rosa-dos-ventos.

A agulha imantada aponta sempre para o norte, atraída pelo polo magnético da Terra,
que atua como um grande imã. Esse polo magnético, porém, não corresponde exactamente ao
polo norte geográfico, apresentando uma diferença de cerca de 1 400 quilómetros em relação
a ele.

Para não se desviar da direcção norte geográfica, aviões e embarcações que empregam
a bússola como instrumento de orientação usam também mapas especiais, chamados cartas de
navegação. Essas cartas corrigem a diferença entre os polos magnético e geográfico,
permitindo que os deslocamentos a longas distâncias ocorram de maneira mais precisa, com
erros mínimos.

3.5.2. Orientação pelo GPS


Hoje é cada vez mais comum a utilização de instrumentos, como radares, rádios e o
sistema GPS, para uma orientação mais precisa no espaço geográfico. A sigla GPS vem da
expressão em inglês Global Positioning System (Sistema de Posicionamento Global). Esse
sistema permite a localização de pontos sobre a superfície da Terra. Os receptores GPS
recebem os sinais dos satélites artificiais na órbita da Terra e calculam a própria posição.

O uso do GPS, como representado na fotografia a seguir, tem sido cada vez mais
comum em celulares e automóveis, para auxiliar pedestres e motoristas em seus
deslocamentos, e é muito frequente nas navegações marítima e aérea.

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CONSIDERAÇÕES FINAIS
Para consolidar as nossas ideias em volta do assunto, as diferentes formas de nos
orientarmos no espaço, vamos aqui ressaltar que quando observamos os paralelos e os
meridianos em um mapa ou globo, temos a impressão de que a Terra está envolta em uma
rede. Essa rede permite localizar com precisão qualquer lugar ou objecto na superfície
terrestre e pode nos indicar a latitude e a longitude desse lugar.

A orientação, a localização e a relação entre dois ou mais elementos contidos numa


representação devem partido posicionamento que estes se encontram. Na Geografia o
posicionamento e a relação marcadamente efetuada com o auxílio dos pontos cardeais e
colaterais revelam possibilidades de análises e interpretações que, aliados aos métodos de
medição de distância, podem favorecer a determinação relativa e absoluta de objectos ou
fenómenos.

A localização relativa ou a posição como costumamos evidenciar em Geografia leva


em consideração tanto o quadrante quanto as medidas de rumo e azimutes entre dois ou mais
pontos de referência na carta. Assim, a determinação do rumo ou do azimute serve para
desenvolver noções básicas de posicionamento e localização. Para representarmos o espaço
geográfico de forma proporcional à realidade, é preciso usar uma relação matemática
chamada escala.

Pontos cardeais são pontos principais utilizados como padrão de localização ou pontos
de referência. Através deles é possível localizar qualquer lugar sobre a superfície da Terra,
são eles: Norte e o Sul que apontam na direcção dos pólos terrestres; Leste e o Oeste que
apontam para o lado do nascer e do pôr-do-sol, cruzando a linha Norte-Sul.

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REFERÊNCIAS BIBLIOGRAFICAS
ALEGRE, Marcos. Localização do ponto à superfície da Terra. Boletim de Geografia,
Maringá, v. 3, n.3, p.31-43, jan 1985.

DUARTE, Paulo A. Cartografia básica. Florianópolis: Universidade Federal de Santa


Catarina, 1986.

https://educacao.uol.com.br/disciplinas/geografia/orientacao-e-localizacao-pontos-cardeais-e-
outras.(Anselmo Lazaro Branco) Acessado aos 01 de Novembro de 2022.

https://www.coladaweb.com/geografia/meios-orientacao-localizacao; Acessado aos 01 de


Novembro de 2022.

https://sparkle.hotmart.com/s/107881/leoolima/mundo-dos-curiosos/por-que-a-bussola-
sempre-apon. Acessado aos 02 de Novembro de 2022.

https://www.coladaweb.com/geografia/pontos-cardeais-e-colaterais. Acessado aos 03 de


Novembro de 2022.

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