Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
MATERIAIS DE CONSTRUÇÃO I
2017/Iº Semestre
SEMINÁRIO Nº 2
TURMA: ECV5-M1
ANO 2017
INSTITUTO SUPERIOR POLITÉCNICO DE TECNOLOGIA CIÊNCIAS
MATERIAIS DE CONSTRUÇÃO I
SUBTEMA: EMPRESAS QUE PRODUZEM PRODUTOS CERÂMICOS EM ANGOLA.
FORMAS DE OBTENÇÃO DE MATÉRIA-PRIMA, DESCRIÇÃO DOS PROCESSOS DE
FABRICO EMPREGADOS, TIPOS DE MATERIAIS COMERCIALIZADOS. NORMAS E
EXIGÊNCIAS PARA OS PRODUTOS.
ECV5-M1
1. OBJECTIVOS ............................................................................................... 1
2. INTRODUÇÃO ............................................................................................. 2
3. MATERIAIS CERÂMICOS ............................................................................ 3
4. FORMAS DE OBTENÇÃO DA MATÉRIA-PRIMA, DESCRIÇÃO DOS
PROCESSOS DE FABRICO EMPREGADOS ........................................................ 4
4.1. DESCRIÇÃO DOS PROCESSOS DE FABRICAÇÃO .............................. 5
4.1.1. PREPARAÇÃO DA MASSA ................................................................. 5
4.1.2. FORMAÇÃO DAS PEÇAS ................................................................... 5
4.1.3. COLAGEM OU FUNDIÇÃO ................................................................ 5
4.1.4. PRENSAGEM ....................................................................................... 6
4.1.5. EXTRUSÃO ........................................................................................... 6
4.1.6. TORNEAMENTO .................................................................................. 6
4.1.7. TRATAMENTO TÉRMICO ..................................................................... 6
4.1.8. SECAGEM............................................................................................ 7
4.1.9. QUEIMA ............................................................................................... 7
4.1.10. ACABAMENTO ................................................................................... 7
4.1.11. ESMALTAÇÃO E DECORAÇÃO ........................................................ 7
4.2. PRODUTOS COMPLEMENTARES AO PROCESSO CERÂMICO ........... 8
5. TIPOS DE MATERIAIS COMERCIALIZADOS ................................................ 9
5.1. POROSOS ....................................................................................................... 9
5.1.2. Tijolos ................................................................................................ 9
5.1.3. Telhas.............................................................................................. 10
5.1.4. Azulejos .......................................................................................... 11
5.1.5. Pastilhas.......................................................................................... 12
5.2. NÃO POROSOS ............................................................................................. 12
5.2.1. Grés cerâmico .............................................................................. 12
5.3. LOUÇA ......................................................................................................... 13
5.3.1. Sanitária ......................................................................................... 13
6. NORMAS E EXIGÊNCIAS PARA OS PRODUTOS ...................................... 14
6.1. NORMAS E REQUISITOS............................................................................... 14
6.1.1. NORMAS .............................................................................................. 14
6.1.2. REQUISITOS ........................................................................................... 16
ÍNDICE DE FIGURAS
ÍNDICE DE TABELAS
1. OBJECTIVOS
OBJECTIVOS GERAIS
Descrever os modos de obtenção dos produtos cerâmicos,
estabelecendo as suas propriedades mais importantes.
OBJECTIVOS ESPECÍFICOS
Compreender o processo de fabricação do material
cerâmico;
Conhecer o mercado angolano relativamente aos
materiais cerâmicos produzidos e comercializados.
2. INTRODUÇÃO
3. MATERIAIS CERÂMICOS
A argila como material de construção começou a ser utilizada pela sua
abundância, pelo custo reduzido e por ser um material que na presença
de água pode ser moldado facilmente, secando e endurecendo na
presença de calor. Além disso, o uso dos produtos cerâmicos produzidos
a partir do cozimento das argilas surgiu da necessidade de um material
similar às rochas, nos locais onde havia escassez das mesmas.
De acordo com Petrucci (1975) os povos assírios e caldeus utilizavam
tijolos cerâmicos para obras monumentais como os Palácios de
Khorsabad e Sargão. Já na Pérsia, o tijolo era utilizado para casas
populares e no Egipto, apesar de as pirâmides serem construídas com a
utilização pedras, os operários que trabalharam nas suas construções
moravam em casas de tijolos. Por outro lado, os romanos levaram seus
conhecimentos sobre os produtos cerâmicos a várias partes do mundo e
os árabes deixaram exemplos notáveis de aplicação dos tijolos como a
Mesquita de Córdova, a Giralda em Sevilha e a Alcazaba de Granada.
Há regiões do mundo onde os tijolos cerâmicos são utilizados, em
algumas cidades, como material para a pavimentação de ruas, em
função da pouca disponibilidade de rochas próprias para esse fim. Com
o surgimento do betão, a função do tijolo como material estrutural foi
parcialmente esquecida, sendo o material utilizado principalmente com
a função de vedação.
A argila é um material composto principalmente por silicatos e alumina
hidratada. Ainda de acordo com Petrucci (1975) as diferentes espécies
de argilas, consideradas como puras, são na verdade misturas de
diferentes hidrossilicatos de alumínio, denominados de materiais argilosos,
sendo que os materiais argilosos se diferenciam entre si pelas diferentes
proporções de sílica, alumina e água em sua composição, além da
estrutura molecular diferenciada, todavia os principais materiais argilosos
que têm importância como material de construção são a caulinita, a
montmorilonita e a ilita.
Os motivos pelos quais os produtos cerâmicos continuam sendo muito
utilizados na construção civil são a razoável resistência mecânica e
durabilidade, além do custo acessível e das qualidades estéticas, dentre
outros factores como: alto ponto de fusão, isolamento eléctrico, embora
possam existir materiais cerâmicos semicondutoras, condutores e até
mesmo supercondutores (estes dois últimos, em faixas específicas de
temperatura), estabilidade sob condições ambientais severas e dureza.
Os principais materiais cerâmicos são: materiais cerâmicos tradicionais,
vidros e vitrocerâmicas, abrasivos, cimentos, cerâmicas avançadas.
4.1.4. PRENSAGEM
Nesta operação utiliza-se sempre que possível massas granuladas e com
baixo de teor de humidade. Diversos são os tipos de prensa utilizados,
como fricção, hidráulica e hidráulica-mecânica, podendo ser de mono
ou dupla acção e ainda ter dispositivos de vibração, vácuo e
aquecimento. Para muitas aplicações são empregadas prensas
isostáticas, cujo sistema difere dos outros. A massa granulada com
praticamente 0% de humidade é colocada num molde de borracha ou
outro material polimérico, que é em seguida fechado hermeticamente e
introduzido numa câmara contendo um fluído, que é comprimido e em
consequência exercendo uma forte pressão, por igual, no molde.
4.1.5. EXTRUSÃO
A massa plástica é colocada numa extrusora, também conhecida como
maromba, onde é compactada e forçada por um pistão ou eixo
helicoidal, através de bocal com determinado formato. Como resultado
obtém-se uma coluna extrudada, com seção transversal com o formato
e dimensões desejados; em seguida, essa coluna é cortada, obtendo-se
desse modo peças como tijolos vazados, blocos, tubos e outros produtos
de formato regular.
A extrusão pode ser uma etapa intermediária do processo de formação,
seguindo-se, após corte da coluna extrudada, como é o caso da maioria
das telhas, ou o torneamento, como para os isoladores elétricos, xícaras
e pratos, entre outros.
4.1.6. TORNEAMENTO
Como descrito anteriormente, o torneamento em geral é uma etapa
posterior à extrusão, realizada em tornos mecânicos ou manuais, onde a
peça adquire seu formato final.
4.1.8. SECAGEM
Após a etapa de formação, as peças em geral continuam a conter
água, proveniente da preparação da massa. Para evitar tensões e,
consequentemente, defeitos nas peças, é necessário eliminar essa água,
de forma lenta e gradual, em secadores intermitentes ou contínuos, a
temperaturas variáveis entre 50 ºC e 150 ºC.
4.1.9. QUEIMA
Nessa operação, conhecida também por sinterização, os produtos
adquirem suas propriedades finais. As peças, após secagem, são
submetidas a um tratamento térmico a temperaturas elevadas, que para
a maioria dos produtos situa-se entre 800 ºC a 1700 ºC, em fornos
contínuos ou intermitentes que operam em três fases:
Aquecimento da temperatura ambiente até a temperatura
desejada;
Patamar durante certo tempo na temperatura especificada;
Resfriamento até temperaturas inferiores a 200 ºC.
O ciclo de queima compreendendo as três fases, dependendo do tipo
de produto, pode variar de alguns minutos até vários dias.
Durante esse tratamento ocorre uma série de transformações em função
dos componentes da massa, tais como: perda de massa,
desenvolvimento de novas fases cristalinas, formação de fase vítrea e a
soldagem dos grãos. Portanto, em função do tratamento térmico e das
características das diferentes matérias-primas são obtidos produtos para
as mais diversas aplicações.
4.1.10. ACABAMENTO
Normalmente, a maioria dos produtos cerâmicos é retirada dos fornos,
inspecionada e remetida ao consumo. Alguns produtos, no entanto,
requerem processamento adicional para atender a algumas
características, não possíveis de serem obtidas durante o processo de
fabricação. O processamento pós-queima recebe o nome genérico de
acabamento e pode incluir polimento, corte, furação, entre outros.
5.1. POROSOS
5.1.2. TIJOLOS
5.1.3. TELHAS
5.1.4. AZULEJOS
5.1.5. PASTILHAS
As pastilhas também estão disponíveis em diversas cores e padrões, cuja
marca predominante é também a Gresart.
5.3. LOUÇA
5.3.1. SANITÁRIA
As louças sanitárias tal como os outros produtos são na sua maioria
importadas de Portugal, os materiais que dominam as construções em
Luanda são das seguintes marcas: Sanitana, Cifial e Roca, com diversos
produtos tais como: Sanitas, Sanitas infantis, Bidês, Lavatórios, Sanitas
turcas, Urinóis, mini Urinóis etc.
6.1.1. NORMAS
Normas Portuguesa NP
Norma Portuguesa NP EN 771-1:2011+A1:2016, aborda sobre as
Especificações para unidades de alvenaria. Parte 1: Unidades cerâmicas
(tijolos cerâmicos)
Normas Brasileiras (NBR)
No que tange a materiais cerâmicos, a norma brasileira é muito
abrangente como veremos a seguir:
Normas para Blocos cerâmicos maciços
NBR 7170/83 – Tijolo maciço cerâmico para alvenaria - especificação;
NBR 6460/83 – Tijolo maciço cerâmico para alvenaria - verificação da
resistência à compressão;
NBR 8041/83 – Tijolo maciço cerâmico para alvenaria – forma e
dimensões.
Normas de componentes cerâmicos, (2005):
6.1.2. REQUISITOS
Os requisitos gerais para os produtos cerâmicos, segundo a NBR-15270:1
são os seguintes:
Fabricação
O bloco cerâmico de vedação deve ser fabricado por conformação
plástica de matéria-prima argilosa, contendo ou não aditivos, e
queimado a elevadas temperaturas.
Identificação
O bloco cerâmico de vedação deve trazer, obrigatoriamente, gravado
em uma das suas faces externas, a identificação do fabricante e do
bloco, em baixo relevo ou reentrância, com caracteres de no mínimo 5
mm de altura, sem que prejudique o seu uso.
Nessa inscrição deve constar no mínimo o seguinte:
a) identificação da empresa;
b) dimensões de fabricação em centímetros, na sequência largura (L),
altura (H) e comprimento (C), na forma (L x H x C), podendo ser suprimida
a inscrição da unidade de medida em centímetros.
Unidade de comercialização
Para fins de comercialização, a unidade é o milheiro.
Características visuais
O bloco cerâmico de vedação não deve apresentar defeitos
sistemáticos, tais como quebras, superfícies irregulares ou deformações
que impeçam o seu emprego na função especificada.
As características visuais do bloco cerâmico face-à-vista devem atender
aos critérios de avaliação da aparência especificados.
Características geométricas
Forma
Dimensões de fabricação
8. CONCLUSÃO
9. BIBLIOGRAFIA.