Você está na página 1de 6

UNIVERSIDADE 

DE UBERABA
NIKOLAS BERNARDES PAULA

SECAGEM DE SÓLIDOS

UBERABA - MG
2022
NIKOLAS BERNARDES PAULA
 

SECAGEM DE SÓLIDOS

Trabalho apresentado à Universidade de
Uberaba como parte das exigências à 
conclusão da disciplina Operações 
Unitárias III do 8º período do Curso de 
Engenharia Química.

Orientador(a): Prof.(ª) José Roberto Delalibera
Finzer

UBERABA - MG
2022
1. Objetivos

 Compreender a operação de secagem de sólidos.


 Quantificar a umidade de uma amostra de batata.
 Quantificar a umidade da batata em função do tempo.
 Elaborar a curva de secagem da batata.

2. Fundamentos teóricos

Tipicamente a secagem é a remoção de um líquido volátil, geralmente


água, de um sólido poroso como fertilizantes, madeira, tecido, pó ou
materiais biológicos como os grãos. A secagem é geralmente a etapa final
de uma série de operações e o produto descarregado do secador é
embalado. Nos secadores os sólidos estão expostos ao ar de secagem
(que está aquecido) de várias maneiras, veja a Figura 1 (McCABE et al,
1993; BLACKADDER & NEDDERMAN, 2004).

Figura 1. a) o ar escoa sobre uma camada de sólidos; b) o ar escoa através


do leito de sólidos; c) o ar escoa sobre partículas que se movimentam em
cascata por ação de um cilindro rotativo provido de suspensores que
transportam as partículas até certa altura e que depois se deslocam em
queda livre no interior do ar em escoamento; d) o ar efetua a fluidização
dos sólidos a serem secos; e) o ar transporta as partículas
pneumaticamente (McCABE et al, 1993).
Na secagem de grãos, o ar é utilizado para transferir calor para o material
úmido com a finalidade de evaporar a umidade, removendo-a da superfície
do material na forma de vapor de água (SFREDO, 2006). O ar tem a
temperatura diminuída durante a secagem enquanto a temperatura dos
sólidos, geralmente, aumenta. A Figura 2 mostra uma curva de secagem, a
qual relaciona o conteúdo de umidade dos sólidos, X (kg água/kg sólidos
secos) em função do tempo de secagem. A Figura 3 mostra uma curva de
taxa de secagem que corresponde às tangentes à curva de secagem,
divididas pela área da superfície de secagem, em função de X (umidade do
sólido, kg água/kg sólido seco). A curva de taxa de secagem é utilizada no
projeto e operação de secadores industriais.

3. Materiais e métodos

 Quantificar a temperatura no interior da estufa: ajustar para T = 80oC.


 Colocar amostra de batata fatiada sobre um suporte.
 Massa da amostra mais o suporte, a = ___________________ g.
 Massa do suporte vazio, b = ___________________g.

Cálculo da umidade da amostra (matéria-prima)


 Massa de outro suporte para colocar amostra: b gramas.
 Amostra a adicionada em estufa com o suporte, a gramas.
 Adicionar amostra com o suporte em estufa à temperatura de 105oC, até
massa constante, (massa final menos massa do suporte é cf gramas). A
massa de água evaporada é a diferença entre a massa inicial e final.

Umidade inicial da amostra, X0 = [(a – b) – cf] / cf

X0 = Massa de água inicial na amostra /massa da amostra seca (kg água/


kg sólido seco). Essa umidade é expressa em base seca.

Isto foi efetuado anteriormente e a umidade da batata foi igual a 82%


(base úmida), kg água/kg batata úmida.
Umidade porcentual da amostra (base úmida) = U = [X 0/ (1+ X0)] · 100
4. Resultados e discussões
5. Conclusão

6. Referências Bibliográficas

BLACKADDER, D. A.; NEDDERMAN, R. M. Manual de Operações


Unitárias. São Paulo: Ed. Hemus. 2004. 276 p.

MAcCABE, W. L.; SMITH, J. C.; HARRIOT, P. Unit operations of


chemical engineering. 6th. Boston: McGraw Hill, 2001. 1114 p.

ASHRAE. Handbook – 1985. Fundamentls. 1985. Cap. 6.

PERRY, R. H.; CHILTON, C. H. Chemical Engineers’ handbook.


McGraw-Hill, Tokyo. 1973.

Você também pode gostar