EFICIÊNCIA DA TÉCNICA DE REUMEDECIMENTO DE GRÃOS UTILIZANDO

AR FRIO E ÚMIDO

Jordana Moura Caetano1*, Pâmella de Carvalho Melo1, Ivano Alessandro Devilla1, Poliana
Tatiana da Silva Gratão1

RESUMO: O presente trabalho foi realizado com o objetivo de desenvolver uma técnica de
reumedecimento para grãos usando ar frio e úmido por meio de um umidificador de ar, bem
como comparar a técnica proposta com o método descrito por Vasconcelos, que é realizado
por aspersão de água diretamente sobre a massa de grãos. Foram utilizados grãos de milho e
soja adquiridos no comércio de Goiânia. Os grãos foram secos em estufa a 45±3°C e pesados
a cada 20 minutos até atingirem teor de água próximo a 8% b.u. Posteriormente, os grãos
foram submetidos ao processo de reumedecimento pelos dois métodos em estudo, com três
repetições para cada método, até atingirem teor de água de 14% b.u. Os resultados dos teores
de água e do tempo necessário para a realização dos processos de reumedecimento foram
analisados estatisticamente pelo teste de hipótese “t” a 5% de probabilidade. Foram plotadas
as curvas de reumedecimento para o método proposto nos quais foram ajustados modelos
matemáticos. A partir dos resultados obtidos, pode-se concluir que: a metodologia
desenvolvida mostrou-se adequada para reumedecer os grãos, apresentando melhores
resultados em menor tempo quando comparados ao método de Vasconcelos (1998); e, os
modelos matemáticos se ajustaram aos dados experimentais.

Palavras-chave: ar úmido, reumedecer, super-secagem.

EFFICIENCY THE TECHNICAL OF WETTING OF GRAINS USING AIR COLD

AND WET

ABSTRACT: This work was accomplished with goal of to develop a technique of rewetting
of grain using cold, moist air through an air humidifier and compare the proposed technique
to the method described by Vasconcelos, which is performed by spraying water directly on
the grain mass. Were used Corn and soy beans acquired in trade from Goiânia. He grains were
dried at 45 ± 3 ° C and weighed every 20 minutes to achieve moisture content close to 8%
w.b. After, the grains were subjected to rewetting process by two methods under study, with
three replays for each method until they reach water content of 14% w.b. The results of water
content and the time required for achievement of the rewetting experiments were statistically
analyzed by hypothesis "t" test at 5% probability. Were plotted the curves for the method
proposed in which the mathematical model have been adjusted. From the results obtained, it
can be concluded that: a methodology developed was adequate to reumedecer grains,
presenting better results in less time when compared to Vasconcelos method (1998); and
mathematical models were fitted to experimental data.

Key-words: Moist air, reumedecer, super-drying.

__________________________________________________________________________________________
1
Universidade Estadual de Goiás. *E-mail: jordanamcaetano@gmail.com. Autor para correspondência.

Recebido em: 03/07/2016. Aprovado em: 05/02/2018.

Gl. Sci Technol, Rio Verde, v.11, n.01, p.49-57, jan/abr. 2018.
 J. M. Caetano et al.
INTRODUÇÃO
A agricultura é uma das principais
atividades econômicas do Brasil. Desde a
década de 90, poucos países cresceram tanto
no comércio internacional do agronegócio
quanto o Brasil (IBGE, 2012). O país é um
dos líderes mundiais na produção e
exportação de vários produtos agropecuários.
No início de 2010, 25% dos produtos do
agronegócio em circulação mundial eram
brasileiros, sendo que o Ministério da
Agricultura projeta que, até 2030, este
percentual alcance cerca de 34%, em função
da crescente demanda por alimentos dos
países asiáticos (BRASIL, 2012).
A produção brasileira cresceu
significativamente nos últimos anos (IBGE,
2011). Contudo, o avanço alcançado pela
agropecuária brasileira tem exigido, cada vez
mais, atenção em relação aos aspectos de
infraestrutura disponível para o escoamento
das safras e a internalização de insumos
(BRASIL, 2010).
A qualidade dos grãos, que é um
importante parâmetro para comercialização e
processamento, está diretamente ligada ao
armazenamento que vem apresentando perdas
tanto quantitativas quanto qualitativas,
devido, principalmente, aos sistemas de
tratamento e conservação inadequados
(BELMIRO et al., 2010).
A secagem de produtos agrícolas é
uma medida preventiva que, juntamente com
a aeração, assegura sua qualidade e
estabilidade durante o armazenamento,
viabilizando o acondicionamento das safras
por períodos até maiores do que um ano
(BORGES et al. 2009).
Quando as operações de secagem e/ou
aeração são conduzidas sob condições
psicrométricas não apropriadas os grãos
sofrem super-secagem que, segundo Silva
(2009), consiste na perda de água durante a
armazenagem deixando o teor de água abaixo
do estabelecido para comercialização. Tendo,
normalmente, o depositário o direito de
retirar integralmente a quantidade de produto
depositado na unidade armazenadora, a
Gl. Sci Technol, Rio Verde, v.11, n.01, p.49-57, jan/abr. 2018.
50
mesma terá prejuízo quando os grãos
sofrerem super-secagem, pois, além de gastos
desnecessários com energia para secagem, a
depositária terá que repor a massa de água
perdida (SILVA, 2009).
Dessa forma se faz necessário o
estudo de técnicas de reumedecimento para
os grãos, objetivando a manutenção do teor
de água durante o armazenamento do produto
em locais onde as condições psicrométricas
sejam desfavoráveis, evitando assim
possíveis prejuízos dos armazenadores, por
estarem comercializando um produto super
seco.
A condição para que os grãos sejam
reumedecidos é que a pressão de vapor sobre
a superfície do produto seja menor que a
pressão do vapor d’água no ar que o envolve
(SILVA, 2008).
Na literatura não foram encontrados
trabalhos que estudaram técnicas de
reumedecimento para grãos durante o
armazenamento do produto. Por outro lado,
encontram-se trabalhos que versam sobre o
reumedecimento de grãos em nível de
laboratório, no qual se cita Vasconcelos
(1998).
Em face do exposto, este trabalho
visou desenvolver uma técnica de
reumedecimento de grãos, utilizando ar frio e
úmido, em laboratório. Especificamente,
objetivou-se: a) desenvolver um equipamento
para reumedecer grãos utilizando ar frio e
úmido; b) reumedecer grãos de feijão, milho
e soja com o equipamento desenvolvido e,
também, com a técnica descrita por
Vasconcelos (1998) e; c) comparar o tempo
de reumedecimento das duas técnicas.
MATERIAL E MÉTODOS
O experimento foi desenvolvido no
Laboratório de Secagem e Armazenagem de
Produtos Vegetais, da Universidade Estadual
de Goiás, Unidade Universitária de Ciências
Exatas e Tecnológicas, em Anápolis - GO.
Foram utilizados, no experimento,
grãos de soja, feijão e milho adquiridos no
comércio de Goiânia – GO.
 Eficiência da técnica...
Para a determinação do teor de água
dos grãos, em todas as etapas do
experimento, foi utilizado o método padrão
da estufa a 105±3°C, durante 24 horas, com
três repetições, de acordo com as Regras para
Análise de Sementes (BRASIL, 2009).
Antes de serem submetidos aos
processos de reumedecimento, os grãos
foram secos em estufa a 45±3°C e pesados a
cada 20 minutos até atingirem teor de água
próximo a 8% b.u. No final deste processo os
teores de água dos grãos de feijão, milho e
soja foram de 8,16; 7,03 e 6,21% b.u.,
respectivamente.
Após a secagem os grãos, com teor de
água abaixo do estabelecido para
armazenagem e comercialização, foram
submetidos ao processo de reumedecimento
até atingirem teor de água de 14% b.u. No
processo de reumedecimento, os grãos foram
submetidos ao método descrito por
Vasconcelos (1998) e ao método proposto
nesse trabalho, em três repetições.
Para a realização do processo de
reumedecimento descrito por Vasconcelos
(1998), calculou-se, inicialmente, a massa
seca da amostra a ser reumedecida e,
sabendo-se o teor de água final desejado,
determinou-se a quantidade de água a ser
(A)
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51
adicionada nos grãos. A adição de água no
produto foi realizada com o auxílio de um
pulverizador manual, sendo feito o uso de
água destilada. Posteriormente, a massa de
grãos foi acondicionada em saco plástico e
armazenada em câmara B.O.D. a 4±1 °C, por
oito dias, para que ocorresse a absorção e
homogeneização do teor de água do produto.
Após serem retiradas da câmara B.O.D., as
amostras de grãos foram depositadas em um
dessecador, de modo que a temperatura dos
grãos ficasse em equilíbrio com a
temperatura ambiente, para, então, serem
pesadas.
Para a realização do processo de
reumedecimento proposto, utilizou-se o
equipamento, Figura 1 (A), (B) e (C),
composto de um umidificador, no qual foi
acoplada na saída de ar uma tubulação de
0,35 m de comprimento e 0,06 m de diâmetro
que conduz o ar frio e úmido a um cilindro
(plenum) de 0,1 m de altura e 0,32 m de
diâmetro, localizados acima do umidificador.
A parte superior do cilindro contém três
orifícios circulares, formando um ângulo
entre os centros de 120°, nos quais foram
inseridas peneiras de 0,1 m de diâmetro para
acondicionar os grãos.
 J. M. Caetano et al. 52

(B) (C)
Figura 1. (A) Equipamento utilizado no processo de reumedecimento dos grãos, (B) vista
frontal do equipamento e (C) vista superior do cilindro (plenum).

Inicialmente, foi depositada nas Para a determinação do teor de água

peneiras uma fina camada dos grãos a serem dos grãos por meio de pesagem foi utilizada,
reumidecidos. Ligou-se o umidificador e os em todas as fases do experimento a Equação
grãos foram pesados em uma balança digital, 1:
com precisão de 0,001g, a cada 5 minutos até
atingirem teor de água de 14% b.u.

𝑝𝑎
𝑇. 𝐴. (% 𝑏. 𝑢. ) = 100 ∙ (1)
𝑝𝑎 + 𝑝𝑚𝑠
em que,
T.A. (% b.u.) = teor de água, (% base úmida);
pa = peso da água no produto, (g); e
pms = peso da massa seca do produto, (g).

Para análise estatística entre o método ajustado para descrever o fenômeno e foram
de Vasconcelos (1998) e o método proposto estimados o erro médio relativo (P) e o erro
nesse trabalho, foi aplicado o teste de padrão da estimativa (SE). Considerou-se o
hipótese “t”, para o caso de duas amostras valor do erro médio relativo inferior a 10%
independentes, ao nível de 5% de como aceitável em problemas de engenharia,
probabilidade. de acordo com Mohapatra e Rao (2005).
A curva de reumedecimento dos O erro médio relativo (P) e o erro
grãos, para o método proposto nesse trabalho médio estimado (SE) foram estimados
foi plotada. O modelo matemático foi segundo as Equações 2 e 3, respectivamente:
𝑛
100 |𝑌 − 𝑌̂|
𝑃= ∑( ) (2)
𝑛 𝑌
𝑖=1
em que,
P = erro médio relativo, %;
n = número de observações;
Y = valor observado; e
Ŷ = valor predito.

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 Eficiência da técnica... 53

2
√ ∑𝑛𝑖=1(𝑌 − 𝑌̂)
𝑆𝐸 = (3)
𝐺𝐿
em que,
SE = erro médio estimado;
n = número de observações;
Y = valor observado;
Ŷ = valor predito; e
GL = grau de liberdade.

RESULTADOS E DISCUSSÕES feijão, do milho e da soja no final do

processo de reumedecimento pelo método de
A Tabela 1 apresenta a análise Vasconcelos (1998) e pelo método proposto
estatística para os valores médios nesse trabalho.
experimentais do teor de água (% b.u.) do

Tabela 1. Valores médios experimentais do teor de água (% b.u.) dos grãos de feijão, milho e
soja no final do processo de reumedecimento pelo método de Vasconcelos (1998) e pelo
método proposto (1)
Grãos Método de Vasconcelos Método proposto
Feijão 10.99 a 14,14 b
Milho 13,03 a 14,05 b
Soja 11,71 a 14,04 b
1
Valores seguidos da mesma letra na linha não diferem estatisticamente pelo teste de hipótese “t” a 5% de
probabilidade.

De acordo com a Tabela 1, apenas o grãos no decorrer do processo de

método proposto atingiu a meta de reumedecimento.
reumedecer os grãos ao teor de água de 14% Na Tabela 2 é apresenta a análise
b.u., havendo, entre os dois métodos, estatística para os valores médios
diferença estatística a 5% de probabilidade experimentais do tempo (minutos) obtidos no
pelo teste de hipótese “t”. Essa diferença processo de reumedecimento pelo método de
estatística pode ser justificada pelo fato de Vasconcelos (1998) e pelo método proposto
que o método de Vasconcelos (1998), quando nesse trabalho, para os grãos de feijão, milho
comparado com o método proposto, é mais e soja.
susceptível a perda da água adicionada nos

Tabela 2. Valores médios experimentais do tempo (minutos) de reumedecimento dos grãos

de milho e de soja no final do processo pelo método de Vasconcelos (1998) e pelo método
proposto (1)
Grãos Método de Vasconcelos Método proposto
Feijão 11520 a 135 b
Milho 11520 a 160 b
Soja 11520 a 120 b
1
Valores seguidos da mesma letra na linha não diferem estatisticamente pelo teste de hipótese “t” a 5% de
probabilidade.

Verifica-se, na Tabela 2, que os os grãos de feijão, milho e soja, para o

valores médios experimentais do tempo, para método proposto foram significativamente

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menores, de acordo com o teste de hipótese
“t”, a 5% de probabilidade. Este fato deve-se
ao tempo gasto para a realização do método
de Vasconcelos (1998), que necessita de,
aproximadamente, dez dias para a absorção e
homogeneização do teor de água.
16,00
TA = 0.0465t + 7.8748
15,00
R² = 0.9974
14,00
Teor de água (% b.u.)
13,00
12,00
11,00
10,00
9,00
8,00
7,00
6,00
0 50
Figura 2. Curva de reumedecimento do feijão com os valores experimentais, a equação de
regressão, o coeficiente de determinação (R²), o erro médio relativo (P) e o erro médio
estimado (SE).
Observou-se, na Figura 2, tendência
do aumento do teor de água com o decorrer
do tempo. Este comportamento pode ser
justificado pelo fato de que o feijão é um
material higroscópico e, estando ele, em um
ambiente cuja pressão de vapor de água esteja
maior que a pressão de vapor de água que o
envolve, o teor de água do grão aumenta até
que o mesmo atinja o equilíbrio higroscópico
(PALACIN, 2006).
Verificou-se, ainda, que o modelo
linear ajustou-se adequadamente aos dados
experimentais, apresentando um elevado
coeficiente de determinação (R²), e valores
reduzidos do erro médio relativo (P), inferior
a 10%, e do erro médio estimado (SE), com
valor próximo de zero.
Estimou-se, também, que o tempo
médio de reumedecimento, para que os grãos
de feijão atingissem 13% b.u., foi de,
aproximadamente, 110 minutos. A taxa de
reumedecimento para os grãos foi de
0,0465% b.u. minuto-1.
J. M. Caetano et al. 54
A Figura 2 mostra a curva de
reumedecimento dos grãos de feijão, com os
valores médios obtidos do teor de água em
função do tempo, a equação de regressão, o
coeficiente de determinação (R²), o erro
médio relativo (P) e o erro médio estimado
(SE).
P = 0,31
SE = 0,09
100 150
Tempo (minutos)
Nas Figuras 3 e 4 são apresentados os
valores médios experimentais do teor de água
em função do tempo para os grãos de milho e
soja, respectivamente, juntamente com suas
respectivas equações de regressão,
coeficientes de determinação (R²), os erros
médios relativos (P) e os erros médios
estimados (SE).
Observou-se um aumento do teor de
água dos grãos de milho e soja com o passar
do tempo. Este comportamento é semelhante
ao dos grãos de feijão, pois tanto a soja
quanto o milho são materiais higroscópicos.
Verificou-se, ainda, elevado coeficiente de
determinação (R²) e baixos erros médios
relativos (P) e estimados (SE), confirmando
que os modelos lineares se ajustaram aos
dados.
Nota-se, também, que o tempo médio
de reumedecimento, para o milho atingir 13%
b.u., foi de, aproximadamente, 123 minutos.
A taxa de reumedecimento estimada para os
grãos de milho foi de 0,0391% b.u. minuto-1.
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 Eficiência da técnica... 55

Para os grãos de soja, o tempo médio de minutos. Já a sua taxa de reumedecimento foi
reumedecimento para que o produto obtenha estimada em 0,064% b.u minuto-1.
13% b.u. foi de, aproximadamente, 104

16,00
15,00 Ta = 0,0391t + 8,2004
R² = 0,9814
14,00 P = 2,92%
Teor de água (%b.u.)

13,00 SE = 0,72
12,00
11,00
10,00
9,00
8,00
7,00
6,00
0 50 100 150
Tempo (minutos)

Figura 3 – Curva de reumedecimento do milho com os valores experimentais, a equação de

regressão, o coeficiente de determinação (R²), o erro médio relativo (P) e o erro médio
estimado (SE).

16,00
Ta = 0,064t + 6,316
15,00
R² = 0,9987
14,00 P = 0,92%
Teor de água (% b.u.)

13,00 SE = 0,24

12,00
11,00
10,00
9,00
8,00
7,00
6,00
0 50 100 150
Tempo (minutos)

Figura 4 – Curva de reumedecimento da soja com os valores experimentais, a equação de

regressão, o coeficiente de determinação (R²), o erro médio relativo (P) e o erro médio
estimado (SE).

Apesar de ter ocorrido o assim, para este processo de reumedecimento,

reumedecimento esperado para a soja e o
feijão, observou-se que ao final do processo o
aspecto físico dos grãos não foi satisfatório,
pois o tegumento se apresentou enrugado e se
soltou dos cotilédones, alterando a
propriedade sensorial dos mesmos. Sendo
é necessário desenvolver pesquisas com
menores vazões de ar umedecido, visando
não causar enrugamento do tegumento.
CONCLUSÕES

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 J. M. Caetano et al. 56

De acordo com os resultados obtidos e BRASIL. Ministério da Agricultura, Pecuária

nas condições em que foi desenvolvido esse
trabalho, pode-se concluir que:
Os teores de água determinados
experimentalmente, para os grãos de feijão,
de milho e de soja, a partir do método
proposto apresentaram melhores resultados
quando comparados aos determinados pelo
método de Vasconcelos;
Os tempos médios de
reumedecimento, para o método proposto, de
135, 160 e 120 minutos dos grãos de feijão,
milho e soja, respectivamente, foram
menores, quando comparados ao tempo do
método de Vasconcelos, 11520 minutos;
A meta de reumedecimento não é
atingida, para nenhum dos grãos estudados,
quando se usa o método de Vasconcelos;
Os modelos matemáticos ajustaram-se
adequadamente aos dados experimentais do
método proposto, para os grãos de feijão,
milho e soja;
A taxa de reumedecimento estimada
para os grãos de feijão, milho e soja foi de
0,0465; 0,0391 e 0,064% b.u. minuto-1,
respectivamente;
O método de reumedecimento
proposto pode ser utilizado em laboratório.
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