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TENOSSINOVITE ASSÉPTICA EQUINA

Bibliografia:
Tenossinovite Séptica em Equinos - Cavalus
Já ouviu falar de tenossinovite? Ela afeta bem-estar equinos - Portal do
Agronegócio (portaldoagronegocio.com.br)

Resumo
O presente trabalho descreve um caso de TENOSSINOVITE ASSÉPTICA
CRÔNICA, que foi atendido no Hospital de Medicina Veterinária da faculdade
UNA, em Bom Despacho no dia 26/08/22 .
Neste estudo foram abordados os métodos utilizados pela literatura e a
descrição, tratamento, evolução e resultados obtidos no caso tratado.
A abordagem do caso é muito importante, pois o prognóstico depende do
tempo do início do seu tratamento, que pode ser clínico ou cirúrgico,
dependendo das circunstâncias apresentadas.
O animal apresentou lesão no membro ....
O objetivo do presente trabalho foi relatar o caso clínico de um equino com
tenossinovite crônica, o animal não apresentava melhora a bastante tempo , e
revisar a literatura sobre a inflamação da bainha tendinea do equino,
enfermidade relativamente comum em animais atletas e ferramentas de
trabalho.
Também é importante a diferenciação dos tipos e tratamentos da
tenossinovite, pois ela pode ser séptica e asséptica aguda ou crônica.
Abstract
The present work describes a case of CHRONIC ASEPTIC
TENOSYNOVITIS, which was seen at the Veterinary Medicine
Hospital of the UNA faculty, in Bom Despacho on .../../22
.

In this study, the methods used in the literature and the


description, treatment, evolution and results obtained in
the treated case were approached.

The approach to the case is very important, as the


prognosis depends on the time at which the treatment
begins, which can be clinical or surgical, depending on
the circumstances presented.

The animal presented injury in the limb....

The objective of the present work was to report the


clinical case of an equine with chronic tenosynovitis, the
animal did not present improvement for a long time, and to
review the literature on inflammation of the equine
tendinous sheath, a relatively common disease in athletic
animals and work tools.

It is also important to differentiate the types and


treatments of tenosynovitis, as it can be acute or chronic
septic and aseptic.
SUMÁRIO
1 DESCRIÇÃO DE CASO
.................................................................................12 1.1
INTRODUÇÃO
...............................................................................................12 1.1.1
Tenossinovite
..................................................................................................12 1.1.2
Tenossinovite
Idiopática...............................................................................12 1.1.3
Tenossinovite Asséptica
..............................................................................13 1.1.4
Tenossinovite Séptica
..................................................................................13 2
CASO CLÍNICO..................................................................................14 3
DISCUSSÃO..........................................................................................19 4
CONCLUSÃO..........................................................................................21
REFERÊNCIAS ....................................................................................22
1.1.1 Tenossinovite
O termo tenossinovite se refere à inflamação e/ou efusão da membrana
sinovial da bainha tendínea, juntamente com possível acometimento da
porção fibrosa dessa bainha. Essa afecção manifesta-se pela distensão da
bainha tendínea (STEINBACH DIAZ, 2014). Devido a instalação de um processo
inflamatório oriundo de traumas sobre a bainha tendínea ou mesmo pela
instalação de um processo infeccioso sobre a estrutura. Além disso a doença
pode ocorrer de maneira idiopática sem apresentação de processo
inflamatório (PEREIRA LAPA, 2009). Dessa forma, as tenossinovites são
classificadas de acordo com sua etiologia e apresentação clínica.

1.1.2 Tenossinovite Idiopática


Essa classificação é caracterizada pela apresentação de um quadro de
distensão da bainha tendínea sem a presença de inflamação dessa estrutura,
somente apresentando um quadro de efusão sinovial, sem quaisquer
manifestações clínicas de dor ou claudicação dos animais. As causas para o
desenvolvimento dessa forma de tenossinovite permanecem desconhecidas,
apesar de teorias discutirem o desenvolvimento crônico desse quadro a partir
da presença de lesões crônicas de manifestação subclínica, uma vez que a
doença é manifestada em animais sem histórico de traumas ou demais
afecções dos membros. As bainhas társicas, dos tendões dos músculos flexores
digitais e dos tendões dos músculos extensores do carpo são as com maior
frequência de desenvolvimento da tenossinovite idiopática (MCILWRAITH,
2006). Uma vez que tal apresentação da tenossinovite não traz qualquer
problema ao animal acometido, não há a necessidade da realização de
tratamentos. No entanto é observado que o exercício físico regular e a
utilização de ligas são capazes de promover a redução temporária da distensão
do local (MCILWRAITH, 2006).

13 1.1.3 Tenossivovite Asséptica


A tenossinovite asséptica da bainha flexora do carpo pode ser classificada
como idiopática, podendo também ser originada através de traumas, ou
secundariamente à presença de anomalias ósseas, fraturas, ou lesão
diretamente ligada aos tendões flexores (SMITH, 2005). Não existe sinais
clínicos reservados apenas para tenossinovite asséptica, porém o animal pode
demonstrar um grau de claudicação variável, distensão da bainha flexora do
carpo e angulação reduzida ao passo do movimento do carpo. Em testes
locomotores a dor é frequentemente provocada quando o carpo é flexionado
(SMITH, 2005). O diagnóstico da tenossinovite asséptica depende da
apresentação clínica e do diagnóstico por imagem, podendo somente ser
confirmado através da análise do fluido sinovial (SMITH, 2005).
1.1.4 TENOSSINOVITE SEPTICA
A etiologia na maioria dos casos está associada a lesões traumáticas que
acabam por perfurar e penetrar a bainha tendínea, criando uma porta de
entrada para a contaminação da estrutura. Além das lesões a tenossinovite
séptica pode ser causada por infecções de origem hematógena ou
iatrogenicamente. (STEINBACH DIAZ, 2014). Cuidados com a realização de uma
antissepsia adequada são de suma importância para que se evite o
desenvolvimento de tenossinovites iatrogênicas, visto que ela está comumente
relacionada a realização de bloqueios anestésicos locais ou com a aplicação de
medicamentos corticosteroides próximos a região de bainhas tendíneas
(ligamento acessório e ligamento suspensor do boleto). (PEREIRA LAPA, 2009)
Normalmente, se de forma inicial não houver uma lesão grave, como por
exemplo uma laceração extensa, a lesão pode passar despercebida e somente
se identificará os sinais clínicos depois do estabelecimento do processo
infeccioso da bainha, em um período de 24 a 48 horas após o momento em
que a lesão foi gerada (Colah, 1999).

O animal passa então a apresentar ao exame físico uma claudicação grave e


persistente, uma marcada distensão da bainha, calor e dor à palpação e flexão
da articulação além da drenagem de um fluído sinovial supurativo na origem
da lesão, e a bainha terá um espessamento marcado de sua superfície
juntamente com a presença de fibrose (BERTONE, 1995).

O prognóstico deste tipo de tenossinovite depende da gravidade e cronicidade


da infecção. De um modo geral será favorável nos casos de infecção instalada a
menos de 24 horas e reservado nos casos de maior duração ou que
apresentem lesões noutras estruturas (PEREIRA LAPA, 2009). O tratamento
inclui as lavagens sinoviais, fazendo-se passar pela bolsa sinovial grandes
volumes de uma solução fisiológica estéril sob pressão. Durante a lavagem
deve permitir-se que a bainha distenda sob pressão, maximizando o efeito de
debridamento (BERTONE, 1995).

2 Caso Clínico

Tenossinovite Asséptica crônica equina.


Atendeu – se na clínica veterinária da Faculdade Uma de Bom Despacho, um
cavalo da raça Mangalarga Marchador , por nome de OCEANO CIOTO com
idade de 7 anos e aproximadamente 400 kg no dia 26/08/22.
O paciente chegou a clínica com histórico e queixa de claudicação, sempre
tratavam e voltava a puxar um membro e se sentir desconfortável, o animal
quando exposto a esforço segundo o tutor voltava a sentir e repuxar algum dos
membros.
Colocamos o cavalo para andar até conseguirmos identificar que a claudicação
estava vindo do membro posterior direito .

O animal não estava sendo colocado em trabalho , estava em um período de


descanso e recuperação , sendo assim a claudicação não estava avançada, um
nivel 3 , não estava sendo medicado por hora , porem já vinha sido exposto a
tratamentos por mais ou menos 3 anos.
Ao chegar na clínica retiramos o animal da carretinha, foi lhe oferecido agua,
deixamos ele reconhecer o ambiente e depois fomos para anamnese , para
que fosse aferido os parâmetros físicos no qual constatamos todos dentro da
normalidade do cavalo.

Posicionamento que o animal sempre se encontrava.


Inchaço visivel no boleto do animal.
Diagnóstico por imagem – Raio X
Foi optado pelo professor medico veterinario Leonardo Coelho , que
identificou de imediato atraves do diagnostico de imagem uma inflamação na
bainha tendinea asséptica e crônica devido ao esforço e ao não tratamento
correto anteriormente.
Tratamento:
Medicação oral
-

Ferradura ortópedica com o médico veterinário Paulo Bruno .

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