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Baixo nível

Biossegurança em (quarternário de Amônia e Hipoclórito de sódio a


Cirurgia Bucomaxilofacial 0,2%)
Agentes químicos
Conceitos iniciais
Glutaraldeído (substituído)
 Antissepsia (intra e extraoral)
- Medidas para a redução de microorganismos - toxicidade
sobre superfície viva; - irritante
Ex: pele, mucosa - age na presença de matéria orgânica
INTRAORAL: Digluconato de Clorexidina
0,12% Ácido peracético
EXTRAORAL: PVPI 10%
- desinfetante e descontaminante
 Assepsia - menos irritante
- tentativa de manter o paciente, os profissionais - biodegradável
e o ambiente cirúrgico protegido de infecções; - atóxico
- efetivo na presença de matéria orgânica
 Esterilização - não corrosivo
- ausência absoluta de microorganismos; - durabilidade de até 25 dias
- utilizado para desinfecção de termossensíveis, ou
 Descontaminação seja, materiais que não podem ser submetidos ao
- processo que tem como objetivo a redução, sem calor da esterilização;
a eliminação completa dos microorganimos Imersão
sobre superfícies ou instrumental com presença  10 mim: desinfecção
de matéria orgânica;  30 mim: esterilização química
 Degermação Álcool 70°
- é um tipo de antissepsia que consiste na
remoção ou redução de microorganismos,
- não irritante
detritos sobre a pele;
- evapora lentamente comparado com o 98° e atua
Ex: digluconato de clorexidina 2%, PVPI 10%
sobre os microorganismos, desnaturando proteínas e
levando à sua destruição
 Desinfecção
- desinfecção de tubete anestésico
- Medidas para a redução de microorganismos
sobre a superfície inanimada;
Etapas de limpeza e esterilização dos materiais
Ex: bancada, materiais, pisos, superfícies
Descontaminação
Dividido em:
Pré-limpeza desincrustantes ou enzimáticos
Limpeza
Alto nível
Enxague e secagem
(aldeído e ácido peracético)
Embalagem
Esterilização
Nível intermediário
Armazenamento
(álcool 70°, Hipoclórito de sódio a 1%, Cloro
orgânico)
Esterilização/autoclave

Validade da esterilização: até 6 meses dependendo


do local onde está armazenado. 7 dias , caso não
armazenado adequadamente

- método físico: calor úmido sob pressão


- rápido e eficaz
- compromete o corte e ferrugem (oxidação)
Cicatrização e reparo das feridas Estágio de cicatrização das feridas

- embora não atuem mutuamente exclusivos,


Reparação das feridas
ocorrem nessa sequência:
1. Inflamatório
Epitelização
2. fibroblástico
3. remodelação
- o epitélio danificado tem a capacidade regenerativa
que permite que o mesmo reestabeleça a sua Estágio inflamatório
integridade, através de proliferação, migração e por
um processo conhecido por INIBIÇÃO POR
- inicia-se no momento que ocorre a lesão tecidual, e
CONTATO
na ausência de fatores que prolonguem a inflamação,
dura de 3 a 5 dias.
 Feridas nas quais apenas a camada
- apresenta duas fases: vascular e celular
superficial do epitélio é danificada (ou - O estágio inflamatório é, algumas vezes,
seja, abrasões) denominado de fase de intervalo, uma vez que esse
- cicatrizam pela proliferação do epitélio em é o período no qual nenhum ganho significativo de
toda a extensão da ferida, a partir do epitélio resistência ocorre na ferida (pois ocorre pouca
contido nas cristas epiteliais e em tecidos deposição de colágeno). O principal material que
anexos mantém a ferida unida durante o estágio inflamatório
é a fibrina, que possui pouca resistência à tração.
 Feridas nas quais o tecido subepitelial  Fase vascular
também tenha sido danificado - os eventos vasculares iniciam-se durante o começo
- pelo fato de o epitélio normalmente não da inflamação, com uma vasoconstrição inicial dos
conter vasos sanguíneos, nesse caso, vasos afetados como resultado do tônus vascular
prolifera-se ao longo de qualquer leito de normal. Essa vasoconstrição diminui o fluxo
tecido vascularizado que esteja disponível e sanguíneo no interior da área da lesão, promovendo
se mantém sob a porção superficial do assim coagulação sanguínea.
coágulo sanguíneo que se desidrata (ou seja, - dentre minutos histaminas e prostaglandinas E1 e
forma uma crosta) até que encontre outra E2, sintetizadas por leucócitos, causam
margem epitelial. Uma vez que a ferida
vasodilatação e abrem pequenos espaços entre as
esteja completamente epitelizada, a crosta células endoteliais, o que permite o extravasamento
torna-se menos aderida e desprende-se de plasma e a migração de leucócitos para o interior
do tecido intersticial.
Exemplo de inibição por contato: Abertura - a fibrina proveniente do plasma transudado causa
acidental dentro do seio maxilar durante uma obstrução linfática e o plasma transudado, auxiliado
extração dentária pelos vasos linfáticos obstruídos, acumula-se na área
- Se tanto o epitélio da parede do seio quanto o da da lesão, funcionando como diluente dos
mucosa oral forem danificados, eles começarão a contaminantes. Esse acúmulo de fluídos é chamado
proliferar em ambas as áreas. Nesse caso, a primeira de edema.
borda epitelial livre que o epitélio do seio
 Fase celular
provavelmente encontrará será a mucosa oral,
- é disparada pela ativação do sistema complemento,
criando assim uma fístula oroantral (ou seja, um
presente no soro, quando do trauma tecidual.
trajeto epitelizado entre a cavidade oral e o seio
- C3a e C35 atuam como fatores quimiotáticos e
maxilar).
ocasionam a adesão de leucócitos
polimorfonucleares (neutrófilos) às paredes dos
vasos sanguíneos (marginação) e a subsequente
migração destes através das paredes dos vasos
(diapedese).
- uma vez em contato com os corpos estranhos vão superabundância de colágeno para o fortalecimento,
ocasionar a sua destruição. inicialmente, da ferida em cicatrização.
- neutrófilos em contato com corpos estranhos - Apesar da pobre organização do colágeno, a
(bactérias)= FAGOCITOSE resistência da ferida aumenta rapidamente durante o
- linfócitos B e T= DEFESA IMUNOLÓGICA estágio fibroplástico, que normalmente dura de 2 a 3
semanas.
Estágio fibroblástico
- Clinicamente, a ferida, ao final do estágio
- As fibras de fibrina, derivadas da coagulação fibroplástico, será rígida pela excessiva quantidade
sanguínea, se entrecruzam nas feridas para formar de colágeno, eritematosa pelo alto grau de
uma rede na qual os fibroblastos possam iniciar a vascularização, e capaz de resistir a 70% a 80% da
deposição de substância fundamental e tensão suportada pelo tecido não lesionado.
tropocolágeno.
- a substância fundamental consiste em vários Estágio de remodelação
mucopolissacarídeos, que atuam cimentando as
fibras colágena entre si. - estágio final de reparação de feridas.
- os fibroblastos induzem células mesenquimais - também chamado de estágio de maturação da
pluripotenciais locais e circulantes, que iniciam a ferida.
produção de tropocolágeno no 3° ou 4° dia após a - durante esse estágio, fibras colágenas que foram
lesão do tecido. depositadas de forma desorganizadas e aleatórias são
- os fibroblastos também secretam fibronectina, destruídas conforme são substituídas por novas
uma proteína que realiza várias funções. fibras colágenas, que são orientadas para resistir
Funções da fibronectina: Ela auxilia a estabilizar a melhor às forças de tensão às quais a ferida é
fibrina, ajuda no reconhecimento do material submetida.
exógeno que deve ser removido pelo sistema imune, - pelo fato de haver uma orientação mais eficiente
atua como fator quimiotático para fibroblastos e das fibra colágenas, um número menor de fibra é
auxilia a guiar os macrófagos ao longo das fibras de necessário. O excesso é removido, permitindo assim
fibrina para uma eventual fagocitose de fibrina pelos que a cicatriz fique menos endurecida.
mesmos. - integridade vascular é reestabelecida, ficando
 Neovascularização menos eritematosa.
- A rede de fibrina também é utilizada pelos novos - um processo conclusivo, que se inicia no final da
capilares, que brotam dos vasos existentes ao longo fibroplasia e continua durante a parte inicial do
das margens da ferida e correm ao longo das fibras remodelamento, é a contração da ferida.
de fibrina para cruzar a ferida. À medida que a Ex: feridas abertas e queimaduras.
fibroplasia continua, com um aumento no influxo - 6 meses, 1 ano para cicatrizar dependendo do
de novas células, ocorre a fibrinólise como tecido.
consequência da plasmina trazida pelos novos Tipo de cicatrização
capilares a fim de remover as fibras de fibrina que
tenham se tornado desnecessárias. Cicatrização por primeira intenção
 os fibroblastos depositam tropocolágeno, que
sofre entrecruzamneto a fim de produzir - termo utilizado para designar a cicatrização em
colágeno. feridas nas quais não houve perda de tecido. Na
- Inicialmente, o colágeno é produzido em qual, os tecidos são reposicionados na mesma
quantidades excessivas e é depositado de maneira posição anatômica que possuíam antes da lesão. Ou
desordenada. A orientação deficiente das fibras seja, as margens conseguem intimamente ser
diminui a eficiência de uma determinada quantidade reaproximadas.
de colágeno em produzir resistência na ferida, - nesse caso, ocorre deposição mínima de colágeno,
fazendo com que seja necessária uma diminui a quantidade de reepitelização, a contração e
a remodelação necessária durante à cicatrização.
 o epitélio migra para o interior do alvéolo,
- a cicatrização ocorre mais rapidamente, com um por sua parede, até que se estabeleça contato
menor risco de infecção e com uma formação com o epitélio do outro lado do alvéolo ou
também menor de cicatriz. encontre o leito do tecido de granulação sob
Ex: lacerações e incisões bem reparadas o coágulo sanguíneo, sobre qual o epitélio
pode migrar.
Cicatrização por segunda intenção  Os osteoclastos se acumulam ao longo da
crista óssea
- termo utilizado para designar que houve perda de
tecido na ferida, ou seja, significa que um espaço é 2ª semana

 Grande quantidade de tecido de granulação


mantido entre as margens de uma incisão ou que preenche o alvéolo.
laceração.  A deposição de osteóide tem inicio ao longo
- Essas situações demandam uma grande quantidade do osso alveolar que reveste o alvéolo.
de migração epitelial, deposição de colágeno,  Em alvéolos pequenos o epitélio pode estar
contração e remodelação durante a cicatrização. totalmente formado.
- A cicatrização é mais demorada e produz mais
tecido cicatricial do que nos casos de cicatrização - Os processos iniciados durante a 2 semana,
por primeira intenção continuam durante a 3 e 4 semanas de cicatrização,
Ex: alvéolos após extração com a epitelização da maioria dos alvéolos estando
completa a esta altura.
Cicatrização por terceira intenção - O osso cortical continua a ser reabsorvido na crista
e nas paredes do alvéolo e um novo osso trabecular é
- termo utilizado para designar a cicatrização de depositado por todo o alvéolo.
feridas através do uso de enxertos de tecido para - geralmente o osso cortical que reveste o alvéolo
cobrir grandes feridas e reduzir ou eliminar o espaço não é completamente reabsorvido antes de 4 a 6
entre as margens da ferida. meses após à extração, o que pode ser
radiograficamente reconhecido pela perda de uma
Cicatrização dos alvéolos após extração lâmina dura claramente observável.
- À medida que o osso preenche o alvéolo, o epitélio
- mesmo estágios de cicatrização em tecido mole se move em direção à crista e, eventualmente,
(pele e mucosa) nivela-se com a gengiva da crista óssea adjacente.
- como já mencionado, os alvéolos após extração - O único remanescente visível do alvéolo após um
cicatrizam por segunda intenção. ano é a margem de tecido fibroso (cicatriz), que
permanece sobre a aresta alveolar edêntula.
1ª semana
Cicatrização óssea
 O estágio inflamatório tem inicio na
primeira semana de cicatrização - os eventos que acontecem durante a cicatrização
- Leucócitos adentram o alvéolo para remover as normal das feridas provenientes de lesões nos
bactérias contaminantes da área e assim iniciar a tecidos (inflamação, epitelização, fibroplasia e
remoção de quaisquer detritos, tais como fragmentos remodelação) também acontecem durante o reparo
de osso, que estejam presentes no interior do de tecido ósseo.
alvéolo. - no entanto, em constraste ao que se dá nos tecidos
moles, osteoblastos e osteoclastos também estão
 O estágio fibroblástico também inicia-se envolvidos na reconstituição e remodelação do
durante a primeira semana tecido ósseo danificado.
- influxo de fibroblastos e capilares - os osteoclastos reabsorvem o osso necrótico e
aquele que precisa ser remodelado. Os osteoblastos,
então, depositam osteóide, que quando mantido
imobilizado durante a cicatrização geralmente evolui
para calcificação.

Cicatrização óssea por primeira intenção

- ocorre quando o osso é fraturado de forma


incompleta, de forma que as margens da fratura não
se tornem separadas entre si (fratura em galho
verde), ou quando o cirurgião reaproxima,
intimamente as margens de fratura de um osso e as
estabiliza de forma rígida.
- Em ambas as situações pouco tecido fibroso é
produzido e a reossificação do tecido dentro da área
de fratura ocorre de forma rápida, com formação
mínima de calo.
Ex: redução anatômica pela aplicação de placas de
fixação óssea, com distância mínima, o que propicia
a formação de osso e a interposição de pouco tecido
fibroso.

Cicatrização óssea por segunda intenção

- ocorre quando o osso é faturado e as margens livre


de osso estão afastadas 1mm ou mais entre si.
- durante o estágio fibroblástico de cicatrização, uma
grande quantidade de colágeno deve ser depositada
para que se preencha o espaço vazio.
- os fibroblastos e osteoblastos produzem tanta
matriz fibrosa que o tecido cicatricial estende-se,
circunferencialmente, além das margens livres do
osso, formando o que denominamos de calo.
- Durante o estágio de remodelação, o osso que foi
desordenadamente produzido é reabsorvido pelos
osteoclastos e os osteoblastos depositam um novo
tecido ósseo, direcionando-o para resistir às tensões
de baixa intensidade aplicadas sobre o osso.
Anestesia em odontologia Tubete

Agulhas

- de aço inoxidável, pré-esterilizadas e


descartáveis

Técnicas de injeções

Infiltração local:

 Bisel: sempre voltado para o osso ou para o local que - pequenas terminações nervosas na área do
queremos anestesiar para direcionar o fluxo do tratamento odontológico são infiltradas com solução
anestésico para a região que queremos. de anestésico local.

 Canhão: antigamente fraturava porque eram agulhas - o tratamento é realizado na mesma área em que o
reesterilizadas, local que mais fratura, paciente mexe anestésico foi infiltrado.
cabeça, mas é raro, não penetre no tecido ate o
canhão, 1cm fora do tecido depois da agulha. Bloqueio de campo:

- a solução do anestésico local é infiltrada próxima


Calibre
dos ramos nervosos terminais maiores, de forma que
- se refere ao diâmetro da luz da agulha. a área anestesiada será circunscrita, para evitar a
- quanto menor o número, maior o diâmetro da passagem de impulsos do dente para o SNC.
luz.
 25g (mais grossa) - a incisão ou tratamento é realizado na área distante
 27g (intermediária) do local da injeção do anestésico.
 30g (mais fina)
Ex: afeta um ou dois dentes ao redor
- agulhas de calibre maior sofrem menos
deflexão durante a passagem da agulha através Bloqueio de nervo:
dos tecidos.
- Quanto mais profundo o tecido que a gente vai - o anestésico local é depositado próximo ao tronco
anestesiar, precisa-se de agulha de calibre mais nervoso principal, usualmente distante do local de
grosso (27g agulha longa), ai faz o movimento intervenção operatória.
de rotação para diminuir o efeito deflexão.
- ex: injeções no nervo alveolar inferior, nervo
- Agulha de maior calibre (25g) aspira com alveolar posterior, nervo nasopalatino.
maior facilidade.
INERVAÇÃO MAXILAR Bloqueio do nervo alveolar superior médio
(NASM)

- Reparo: prega mucobucal acima do 2° pré molar;


- Técnica: agulha em 45° grau atingir osso maxilar
acima do 2° pré-molar;
- Áreas anestesiadas: polpa dos dentes 1°, 2° pré
molar e raiz mésio-vestibular do 1° molar superior;
tecido periodontal e mucosa vestibular; osso sobre
este mesmos dentes;

Nervo alveolar superior anterior (NASA)


(Nervo infra-orbritário)

- Reparo: altura da prega mucovestibular do 1° pré-


Supraperiosteal (infiltrativa) molar superior; rebordo e forame infra-orbritário;
- Técnica: localização do forame infra-orbritário,
- Reparo: prega mucobucal e contorno da raiz do linha pupilar; 6mm abaixo do forame infra-
dente orbritário; afastar o lábio superior; punção com
agulha afastada da maxila; avançar verticalmente,
evitando contato com o osso; agulha penetrará +- 16
mm;
- Áreas anestesiadas: polpa dos dentes incisivos
centrais até os caninos; polpa dos pré-molares
superiores e raiz mésio-vestibular do 1° molar
superior; tecido periodontal e mucosa vestibular;
osso sobre este mesmos dentes; pálpebra inferior,
asa lateral do nariz e lábio superior.
Bloqueio do nervo alveolar superior posterior
(NASP)

- Reparos: prega mucobucal acima do 2° molar;


região de túber e processo zigomático;
- Técnica: agulha em 45° grau com os planos sagital
e oclusal; aprofundar cerca de 16mm de uma agulha;
- Áreas anestesiadas: polpa dos dentes 1°, 2° e 3°
molares, execeto a raiz mésio-vestibular do 1° ANESTESIA DO PALATO
molar; tecido periodontal e mucosa vestibular; osso
sobrejacente desses dentes;
Bloqueio do nervo palatino maior ou anterior

- Reparos: forame palatino maior, 2° molar


superior, junção do processo alveolar e palatino
- Técnica: agulha introduzida do lado contrário ao
forame
- Áreas anestesiadas: mucosa, periósteo e osso do
palato posterior ao canino
- Técnica: agulha longa; alvo: fossa pterigopalatina;
Afastar a bochecha e deslocar a bochecha para o
lado da injeção; Aprofundar cerca de 30 mm

Abordagem canal palatino maior

- Reparos: tecidos moles palatinos diretamente


sobre o forame palatino maior (a agulha atravessa o
canal palatino maior e alcança a fossa
pterigopalatina)
- Técnica: segue a mesma técnica para o bloqueio do
Bloqueio do nervo nasopalatino
nervo palatino maior, a diferença é que se deve
penetrar mais até alcançar a fossa pterigopalatina
- Reparo: forame incisivo (30mm)
- Técnica: punção lateral ou diretamente sobre a
papila incisiva
- Áreas anestesiadas: mucosa palatina de canino a
INERVAÇÃO MANDIBULAR
canino
Bloqueio do nervo alveolar inferior (NAI)
Bloqueio do nervo mandibular

- Reparos: (incisura coronóide) borda anterior do


ramo da mandíbula, rafe pterigopalatina e plano
oclusal dos molares inferiores
- Técnica: agulha posicionada entre entre os pré-
Bloqueio do nervo maxilar molares do arco dentário oposto, 1cm acima do
plano oclusal e ¾ em uma linha horizontal da borda
 Via canal palatino anterior do ramo a rafe pterigopalatina; área alvo:
 Via tuberosidade alta forame mandibular (recuo); 20-25mm
- Áreas anestesiadas: dentes inferiores até a linha
- Áreas anestesiadas: hemimaxila média, mucoperiósteo vestibular, membrana mucosa
- utilizada para procedimentos cirúrgicos extensos anterior ao primeiro molar inferior (nervo
- polpa dos dentes superiores no lado do bloqueio; mentoniano); dois terços anteriores da língua e
periósteo vestibular e osso sobrejacente a estes assoalho da cavidade oral (nervo lingual); tecidos
dentes; tecidos moles e osso do palato duro e parte moles e periósteo lingual (nervo lingual)
do palato mole, medialmente à linha média; pele da
pálpebra inferior, lado do nariz, bochecha e lábio
superior.

Abordagem tuberosidade alta

- Reparos: altura da prega mucovestibular, acima da


face distal do 2° molar; tuberosidade maxilar,
superior e medial ao local do NASP
Referência de altura de punção: Bloqueio do nervo mandibular
(Gow-Gattes)
Criança: altura do plano oclusal
Adulto: 1cm acima do plano oclusal - Reparos: borda inferior do tragus; cúspide mésio-
Idoso: 2cm acima do plano oclusal palatina do 2MS;
- Técnica: seringa tocando a comissura do lado
Bloqueio do nervo bucal oposto e inserção até tocar o côndilo
- Áreas anestesiadas: dentes inferiores até a linha
- Reparos: prega mucogengival e molares inferiores média, mucoperiósteo e mucosa vestibular do lado
- Áreas anestesiadas: tecidos moles vestibulares da injeção, dois terços anteriores da língua e
adjacentes apenas aos molares inferiores. assoalho da cavidade oral, tecidos moles linguais e
- Técnica: mucosa distal e vestibular em relação ao periósteo, corpo da mandíbula e porção inferior do
dente molar mais distal do arco ramo, pele sobre o zigoma, porção posterior da
bochecha e região temporal.
Bloqueio do nervo mentoniano
(ramo terminal do nervo mandibular)

- Reparo: forame mentoniano situado entre os pré-


molares
- Técnica: prega mucovestibular no forame mentual
- Áreas anestesiadas: mucosa vestibular, anterior ao
forame mentual até a linha média e pele do lábio
inferior.

Bloqueio do nervo incisivo


(ramo terminal do nervo mandibular)

- Reparo: prega mucogengival dos dentes


- Técnica: infiltrativa no fundo de suco
- Áreas anestesiadas: dentes localizados
anteriormente ao forame mentual (pré-molares,
caninos, incisivos laterais e incisivo centrais),
incluindo tecidos moles e osso.
- crianças: 40 a 45/min
- lactentes: 25 a 35/min
Pré e pós-operatório em - adolescentes: 18 a 22/min
- adultos: 16 a 20/min
Cirurgia- Bucomaxilofacial

PRÉ- OPERATÓRIO Temperatura


Tem ou teve alguma dessas doenças? - hipertemia 41 ou mais
- Febre alta 39,5-41
Infarto do miocárdio - febre 37,5-39,5
- aguardar 6 meses (para realizar tratamento que - normal 36-37,5
envolva anestesia) - hiportemia 35 ou menos
Próteses cardíacas (válvulas, marcapassos) CASSIFCAÇÃO ASA
- não fazer uso de bisturi elétrico (ASOCIAÇÃO AMERICANA DE
ANESTESIOLOGIA)
Problemas renais
- não prescrever AINE’s pela sobrecarga muito
grande nos rins, optar por corticoides ASA 1: hígido
ASA 2: doença leve controlada
Diabete ASA 3: doença grave sem risco de vida
- optar por realizar tratamento pela manhã, para se ASA 4: doença extremamente grave com risco de
ter um maior controle da glicemia de glicose do vida
paciente ASA 5: moribundo (sem chances de sobreviver)
ASA 6: morte cerebral declarada- doação de órgão
Problemas de Tireóide
- hipertireoidismo ou hipotireoidismo PÓS-OPERATÓRIO
- hiper: maior tendência a ter hipertensão também;
evitar anestésicos vasoconstritores ex: adrenalina;
Imediato (7-8 dias)
não é não usar, ma usar em quantidades menores;
Mediato (60 dias)

Cuidados
Pressão arterial
Intra-oral: bochechos com antissépticos
Sistólica diastólica Extra-oral: proteção da ferida com curativos
Ótima < 120 < 80
Normal < 130 < 85 Remoção de sutura: 6-7 dias
Limítrofe 130-139 85-89 Drenos: devem ser removidos em 48 horas
Hipertensão Estagio 1 140-159 90-99
Hipertensão Estagio 2 160-179 100-109
Hipertensão Estagio 3 >=180 >=110

Pulso
72 bat/min

Frequência respiratória
- avaliar a presença de chiado, estridor, dificuldades,
dispnéias

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