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FACULDADE METROPOLITANA DE MANAUS

CURSO PEDAGOGIA

DOMINAR AS RELAÇÕES ENTRE GRAFEMA E FONEMAS

MANAUS-AM
2022
FACULDADE METROPOLITANA DE MANAUS

CURSO PEDAGOGIA

TURMA: PED201N01

ALUNA: DENISE DE OLIVEIRA BRASIL

DOMINAR AS RELAÇÕES ENTRE GRAFEMA E FONEMAS

Projeto de Intervenção apresentado ao


curso de Pedagogia, da turma
PED201N01, 6º período, noturno, como
requisito para obtenção de nota da N1,
sob a orientação da professora Inalda
Maria Martino Olímpio na disciplina de
Estágio Supervisionado II – Ensino
Fundamental.

MANAUS-AM
2022
Introdução

Nesse projeto de intervenção venha compartilhar um pouco das informações


que convivi no meu estágio no Ensino Fundamental, que teve como objetivo
examinar as práticas educativas na formação do professor analisando o seu papel
com agente e mediador do conhecimento.
É relevante entender que descrevemos a qualidade da escrita levando a
reflexão sobre como se dá essa prática nas atividades diárias na escola, percebendo
o papel fundamental do professor facilitar o ensino-aprendizagem e como os
recursos pedagógicos podem relacionar seus conceitos sobre a escrita nas aulas
práticas fazendo comparativos associando dúvidas e as esclarecendo.
O presente projeto de perversão teve por finalidade apresentar as
experiências adquiridas pelas crianças do Ensino Fundamental com alunos de 6 a 7
anos dentro do âmbito escolar. E ressaltar aqui as dificuldades encontradas no
aprendizado das crianças no decorrer das aulas.
Entender como se dá o processo de leitura e escrita, como se aprende e pode
ensinar a ler e escrever de maneira eficaz influenciaram a escolha por esse tempo.
As habilidades de consciência fonológica ou metafonológicas são aquelas
que permitem o sujeito sobre os sons da fala e manipulados conscientemente.
Tarefas como segmentação, adição, subtração e inversão de sílabas ou
fonemas existem diferentes níveis de consciência fonológica. Além disso, é
consenso entre as pesquisas de que existe uma forte correlação entre o
desenvolvimento da estabilidade e aprendizagens da língua escrita.
No entanto, essa associação justificada, na medida em que o aspecto
linguístico precisa estar presente em qualquer abordagem que se proponha ensinar
a língua escrita, não sendo possível aprende-la sem o compreender.
Com isso obtive diversas experiências através dessa observação em sala,
tendo conhecimento na metodologia aplicada, no funcionamento que regem a aula,
principalmente relação entre professor e aluno.
Problema

O problema é que motiva essa realização da presente pesquisa é


compreender de maneira o ensino das habilidades de consciência fonológica e das
correspondências grafema fonema contribui para o processo de alfabetização de
crianças do primeiro ano.
Justificativa

Durante o estágio supervisionado I que compreende a etapa educacional que


se refere ao Ensino Fundamental, foi observado que as professoras (os) não
realizavam atividades que eram para ser colocada a leitura e a escrita diretamente.
Diante disso, possibilitou-se o interesse de oportunizar atividades em sala de
aula. Além disso, o desenvolver dessas atividades de conhecer hoje grafemas e
fonemas é muito importante para a oportunizar a capacidade de a criança em
aprender e melhorar seu desempenho.
As principais relevâncias de trabalhar em sala de aula é ter a oportunidade de
desenvolver atividades que possibilite para as crianças, despertar em si a
curiosidade como forma de aprender através da escrita delas. Além disso, possibilita
a o acompanhamento do desenvolvimento de aprendizagem, e detectar as possíveis
dificuldades nas aprendizagens que podem ser constatados no decorrer das aulas.
Entretanto, é fundamental ensinar as crianças por meio das metodologias que
possibilita a participação e interação através das atividades da escrita, dando
liberdade de se expressar, priorizando as potencialidades e não as dificuldades, pois
estimula aprender mesmo diante aos obstáculos que ela vivencia em seu cotidiano.
A experiência vivenciada foi importante para perceber que quando o
profissional se encontra e se estende na condição de docente, mesmo que
exercendo sua futura profissão e condição de estagiário, mesmo que em curto
tempo relacionar os conhecimentos adquiridos teóricos com a prática pedagógica
que realizará durante o estágio, tocando também nesse período se qualificar
buscando novas formas de ensino, a partir da realidade dos alunos.
Sempre Fiquei me perguntando se saberia e conseguiria ensinar uma criança
no processo de alfabetização, em que muitas das crianças ingressam sem saber ler
ou identificar, por exemplo, as letras do alfabeto.
Objetivos

 Geral
Verificar se o ensino das habilidades de consciência fonológica e das
correspondências grafema fonema, através da aplicação de um programa de ensino
de curta duração, contribui para o processo de alfabetização de crianças do primeiro
ano do ensino fundamenta.
 Específicos
Identificar o nível de conhecimento das letras, do conhecimento das
correspondências grafema fonema, das habilidades de consciência fonológica e de
leitura das crianças antes e depois da aplicação do programa de ensino.
Verificar se as crianças do grupo experimental desenvolveram-se mais do que
as do grupo de controle de conhecimento das letras, conhecimento das
correspondências grafema fonema consciência fonológica a leitura após a aplicação
do programa de ensino.
Elaborar um programa de ensino de curta duração das habilidades de
consciência fonológica e das correspondências grafema- fonema alinhado à
perspectiva teórica apresentada.
Referencial Teórico

A BNCC entende a alfabetização como um processo complexo: dominar o


sistema escrito da nossa língua não é uma tarefa nada simples. Como estabelece o
texto, “alfabetizar é trabalhar com a apropriação pelo aluno da ortografia do
português do Brasil, escrito compreendendo como se dá este processo (longo) de
construção de um conjunto de conhecimentos sobre um funcionamento fonológico
da língua do estudante”. Isso implica conhecer as relações entre sons (fonemas) do
português oral do Brasil e suas variedades e as letras (grafemas) do português
brasileiro escrito, percebendo as complexas relações entre os sonhos da fala
(fonemas) e as letras escritas (grafemas). Isso envolve o desenvolvimento de
consciência fonológica da linguagem, que recebeu os sons, entender como ele se
separam e se juntam para formar novas palavras.
Sendo que esta pesquisa está inserida em um contexto de alfabetização,
considere-se conveniente e definir o que se estende por esse processo. Segundo
Morais (2014) alfabetizar e ensinar a ler e a escrever com autonomia no sistema
alfabético.

Esse mínimo apresentaria níveis básicos de leitura e escrita,


segundo o autor. Com a pratica da leitura, atinge-se “níveis
hábeis”, que dizem a respeito a processos mais avançados na
leitura, a estes serão tratados no tópico, referentes aos
modelos de leitura (Morais 2014).

Para isso, os fundamentos teóricos apresentados procuram oferecer um


Panorama sobre esse processo de aprendizagem, segundo os postulados da ciência
da leitura.

“Em especial da abordagem da psicóloga cognitiva, que é a ciência


que procura descrever e explicar o conjunto das capacidades
cognitivas [...] de que dispõe [...] os seres humanos” ( Morais,1996).

Segundo Cagliari (1992,p:08),”ler e escrever são atos linguísticos e, portanto, a


compreensão da natureza da escrita, de suas funções e usos é indispensável a esse
processo”. A criança, desde muito cedo, já tem conhecimento sobre o
funcionamento da linguagem oral e Isto pode ser constituir como base para o futuro
o futuro compreensão do funcionamento do texto escrito.
Dessa forma pode-se observar que na transição entre fases pré-afabéticas e
alfabética parcial, o conhecimento do nome das letras (MORAIS & OLIVEIRA, 2015;
MORAIS, LEITE & KOLINSKY,2013;CRUZ,2007;CAGLIARI,1999) é de grande
importância.

Para ler escrever é necessário que alguém nos ensine o código


escrito. Por isso a linguagem oral está para a ordem do natural, ao
passo que é de linguagem escrita está para a ordem do cultural
(CASTRO, 1999).

A leitura, do ponto de vista cognitivo, é uma atividade bastante complexa que


envolve percepção, memória, pensamento, inteligência, bem como linguagem
(STERNBERG, 2000).

“A primeira conceção foi defendida na base de resultados


exclusivamente correlacionados indicando que os testes de
habilidade de fonemas, em particular da habilidade de fusão de
fonemas, só davam lugar a bons desempenhos a partir dos seis anos
de idade. (cf. entre outros, Leroy-Boussion,1975).

Este,segundo Alves (2009) é um dia mais complexo de consciência


fonológica,pois o reconhecimento de um único segmento exige maior habilidade do
falante para ser manipulado, diferentemente de uma unidade como a sílaba, que se
discrimina acriticamente mais facilmente.

O desenvolvimento das habilidades de decodificação e codificação


(leitura e escrita)” [···]dependem,sobretudo,de uma combinação de
consciência fonêmica e conhecimento das correspondências entre as
letras e sons”,afirma Byrne(1996:40).

Osti (2012), também alerta para possíveis problemas de cunho pedagógico


que acabam sendo deixados de lado e que tem grande interferência no desempenho
dos alunos, como a relação professor/aluno e também o uso de métodos eficazes
para cada necessidade educacional.

[···] ”talvez isso demonstre a impossibilidade do professor em lidar


com as dificuldades dos alunos em sala de aula, sendo impelido a
encaminhar crianças que eles mesmos pré-diagnosticam,assim como
dificuldades que podem estar diretamente relacionadas à prática da
escola” (OSTI,2012,p.7)
Metodologia

Este trabalho foi realizadoimpeidol do método de observação que tem como


objetivo central contribuir com o processo e reconhecimento em dominar as relações
entre grafemas e fonemas
Por meio da minha observação, foi possível perceber algumas crianças não
sabiam o que era fonemas nem grafemas.
No entanto por meio da utilização do caderno de campo foi possível levantar
dados e registrar como os professores conduzem sua prática pedagógica, junto aos
alunos, e quais eram as atividades que eles trabalhavam em sala de aula que
contribuem para o conhecimento. E quais as os pontos mais relevantes desafios e
dificuldades que os professores e alunos possuem para desenvolver aquela
determinada atividade.
Portanto por se tratar de uma pesquisa qualitativa é importante compreender
que ao analisarmos esse reconhecimento e o domínio, entre grafemas e fonemas,
podemos gerar uma reflexão sobre a forma que essas atividades acontecem, tendo
em vista o papel fundamental do professor para mediar o conhecimento e
aprendizagem, o uso de recursos didáticos e lúdicos apropriados para desenvolver
integralmente aquele aluno; tanto cognitivamente e fisicamente como socialmente.
Cronograma

CRONOGRAMA

DATAS AÇÕES AGOSTO SETEMBRO OUTUBRO NOV.


09,16,23, AULAS TEÓRICAS X X X
30/08/22
18/09/22 ESTÁGIO SALA DE X X
AULA
20/09/22 PROJETO DE X
INTERVENÇÃO
20/09/22 PLANO DE X
REGÊNCIA
Considerações Finais

O Estágio foi muito proveitoso para minha vida acadêmica, tendo a


oportunidade de observar como se dá o ensino e aprendizagem na educação no
ensino fundamental, aprendendo como aplicar a prática pedagógica no ambiente
escolar e em classe.
O estágio supervisionado me proporcionou uma grande experiência no
Ensino Fundamental I, o qual possibilitou a vivência da prática pedagógica em sala
de aula com crianças de 6 a 10 anos. Além de proporcionar um grande aprendizado
no decorrer do processo de estágio, e por meio disso influenciou na tomada de
decisão sobre qual área educacional iremos atuar o término da produção.
Durante a observação na escola, aprendi o quanto é importante ao Ensino
Fundamental, pois é a segunda etapa da vida escolar de um estudante, nela
devemos semear o prazer de ensinar os passos da aprendizagem, dando respeito e
carinho desenvolvendo a interação com todos da turma e com o professor.
Através disso, aprendemos o quanto é importante adquirimos essas
experiências, pois nos ajudará como futuro profissional na educação, que facilitará
no processo de ensino. Além do mais a orientação da professora na faculdade
tornou-se gratificante para aprendizagem, na qual devemos ressaltar que sem o
auxílio do corpo docente da instituição não teríamos realizados trabalho.
Portanto o estágio foi um norteador importante, pois possibilitou diversas
experiências na prática vivenciada, além de adquirirmos aprendizagem e
conhecimento, nos mostrou também que podemos contribuir com a educação no
processo de ensino e aprendizagem dos alunos de forma positiva.
Referências Bibliográficas

ADAMS,M.J.et.al. Consciência fonológica em crianças pequenas,Porto.


Alegre: Artmed, 2006. Tradução de Roberto Cotalgo Costa.
Adaptação,supervisão e revisão técnica desta edição:Regina Ritter Lamprecht e
Adriana Corrêa Costa.
BYRNE, B.Treinamento da consciência fonêmica em crianças pré-
escolares:por que fazê-lo e qual o seu efeito? In: CARDOS
_MARTINS, C.(Org). Consciência fonológica e alfabetização.
Petrópolis: Vozes, 1995.
CAGLIARIL. C, Alfabetização e Linguistica: São Paulo: Scipione, 1993.
CARVALHO, LM.de.M. Consciência fonológica e sucesso na
aprendizagem da leitura e da escrita: melhor prevenir do que remediar.2010.Tese
(Doutorado em Educação).Pontifícia Universidade Católica de São Paulo, São
Paulo,2010.
GODOY,D.M.A. Tese de consciência fonológica e suas relações com a
aprendizagem da leitura no português: influência fonológica e do método de
alfabetização. Dissertação (Mestrado em Linguística). Curso de Pós-
Graduação em Linguistica. Centro de Comunicação e Expressão.
Universidade Federal de Santa Catarina. Florianópolis. 2021.
GODOY,D.M.A.Tarefa de Conhecimento de Grafemas: Construção e
Validação .No Prelo.
MORAIS, J.OLIVEIRA,J.B.A.de.(Org). Alfabetização: em que consiste_como
avaliar. Brasília: Instituto Alfa.

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