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E.E. PROF.

CHRISTINO CABRAL
2º ANO C

TÍTULO:
SUBTITULO

PARTICIPANTES:
GIOVANNA MIRANDA Nº 10
LUCAS PUGLIESI Nº 24
FELIPE LAZARI Nº 08
ANA BEATRIZ Nº 01
LUIS FILIPE Nº 25

BAURU
2022
RESUMO
LISTA DE FIGURAS

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SUMÁRIO

1 INTRODUÇÃO......................................................................................................4
1.1 LEISHMANIOSE...................................................................................................4
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1 INTRODUÇÃO

Parasitologia e a ação parasitária


Parasitologia é a ciência que estuda os parasitas, seus hospedeiros e a relação entre
eles. Engloba os filos Protozoa (protozoários), do reino Protista e Nematoda (nematódes),
annelida (anelídeos),  Platyhelminthes (platelmínteos) e Arthropoda (artrópodes), do Reino
Animal.
Um parasita é um organismo que vive em associação com um hospedeiro.  Sem esse
hospedeiro, o parasita não pode viver, crescer e se multiplicar. Existem três formas de
interações entres seres vivos, visando a interação e reprodução deles, em vista de sua
perpetuação. Essa interação pode beneficiar ambos ou apenas um deles, com ou sem o
prejuízo do outro. As formas são:
Parasitismo: é a interação entre o parasita e o hospedeiro onde apenas o parasita beneficia-se
ao se instalar no outro, prejudicando-o.
Comensalismo: associação harmônica entre duas espécies, onde o hóspede obtém vantagem
do hospedeiro sem prejudicá-lo.
Simbiose: há uma troca de vantagens a nível tal que esses seres não conseguem viver
isoladamente.
Os parasitas possuem uma diversificação muito grande, 70% são invisíveis ao olho
humano, como o parasita da malária, enquanto outros, como os vermes, podem atingir mais
de 30 metros de comprimento. O reino Protista é constituído por aproximadamente 60.000
espécies conhecidas, das quais, 10.000 são parasitas de diferentes animais, sendo que apenas
algumas dezenas infectam o homem. 

1.1 LEISHMANIOSE

Classificação
As leishmanioses são um grupo de doenças causadas por protozoários parasitas do
gênero Leishmania, pertencentes à família Trypanosoma. Estes parasitas possuem a seguinte
posição sistemática:
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Reino: PROTISTA
Sub-reino: PROTOZOA
Filo: SARCOMASTIGOPHORA
Sub-filo: MASTIGOPHORA
Classe: ZOOMASTIGOPHOREA
Ordem: KINETOPLASTIDA
Sub-ordem: TRYPANOSOMATINA
Família: TRYPANOSOMATIDAE
Gênero: Leishmania
Subgêneros: Leishmania e Viannia
Espécies: VÁRIAS

Surgimento
Esta parasitose está amplamente distribuída por todos os continentes, porém, admite-se
que a leishmaniose seja uma doença autóctone do continente americano desde a época
colonial. Em 1571, o espanhol Pedro Pizarro relata a frequência de indígenas portadores de
uma estranha enfermidade que chamavam de “mal de nariz”, hoje reconhecida como a
leishmaniose mucocutânea ou cutânea.
Todavia, a descoberta dos agentes etiológicos das leishmanioses apenas ocorreu no
final do século XIX, baseadas na Teoria Microbiana, impulsionando o desenvolvimento de
vários campos da pesquisa biomédica e tendo como meta prioritária o esclarecimento da
etiologia das doenças, principalmente as infecciosas e parasitárias. A doença ficou conhecida
como Leishmaniose depois que William Leishman, um médico escocês servindo o exército
britânico na Índia, após examinar um soldado britânico que passava por crises de febre,
anemia, e atrofia muscular; descobriu corpos ovoides residentes no baço junto de inchaço.
Após publicar suas descobertas em 1903, no mesmo ano, Charles Donovan reconheceu os
sintomas em outros pacientes com calazar e os classificou como Esporozoários, que foi
refutado por Ross que estabeleceu gênero Leishmania. Igualmente em 1903, Wright
descreveu o parasita do Botão do Oriente, conhecido atualmente como Leishmania tropica.
Em 1908, durante a construção da Estrada de Ferro Noroeste do Brasil, começaram a
afluir à Santa Casa de São Paulo numerosos doentes oriundos destas áreas de desmatamento,
principalmente da cidade de Bauru onde ficavam os dormitórios destes trabalhadores,
tornando-se a doença conhecida por úlcera de Bauru. Apenas em 1909, Adolpho Lindemberg
noticiou a descoberta do parasito desta doença em trabalhadores vindos de áreas de
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desmatamento para construção de rodovias no interior de São Paulo, semelhante à Leishmania


tropica, posteriormente o parasita foi identificado como Leishmania brasiliensis.
Em 1993, a Organização Mundial da Saúde considerou a Leishmaniose como a
segunda doença de importância pública, causada por protozoário.

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