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CENTRO UNIVERSITÁRIO FAVENI

2ª LICENCIATURA EM EDUCAÇÃO ESPECIAL

JOELMA MARIA SILVA

RELATÓRIO DE ESTÁGIO SUPERVISIONADO


PROJETO PRÁTICO.
ADAPTAÇÕES NECESSÁRIAS PARA O ENSINO E APRENDIZAGEM NO
CONTEXTO EDUCACIONAL.

TAIOBEIRAS
2021
CENTRO UNIVERSITÁRIO FAVENI

JOELMA MARIA SILVA

PROJETO PRÁTICO
DE ESTÁGIO SUPERVISIONADO: ADAPTAÇÕES
NECESSÁRIAS PARA O ENSINO E APRENDIZAGEM NO
CONTEXTO EDUCACIONAL.

Relatório de estágio apresentado à disciplina Estágio


Supervisionado, do Centro Universitário FAVENI, no
Curso de Segunda Licenciatura em Educação
Especial, como pré-requisito para aprovação.
TAIOBEIRAS
2021
PROJETO DE ESTÁGIO SUPERVISIONADO: ADAPTAÇÕES NECESSÁRIAS
PARA O ENSINO E APRENDIZAGEM NO CONTEXTO EDUCACIONAL.

RESUMO-
Este trabalho de Estágio Supervisionado de 2ª licenciatura em Educação Especial tem como tema
Adaptações necessárias para o ensino e aprendizagem no contexto educacional. Tem como objetivo
a conscientização dos profissionais da educação, comunidade escolar e famílias envolvidas no
processo de ensino e aprendizagem de crianças com deficiência. Bem como, a promoção de
capacitação dos professores que trabalham diretamente com o público de educação especial, visto
que são necessários as adaptações de materiais pedagógicos, espaço, comunicação, socialização
para que o educando se desenvolva de forma integral. O trabalho está desenvolvido com base em
pesquisa bibliografia, que é o estudo em conteúdos já desenvolvidos por outros autores. Os materiais
pesquisados são livros, revistas, artigos e outros materiais de apoio disponibilizado no ambiente
virtual do aluno. Espera-se que com o desenvolvimento do trabalho nas instituições de ensino, haja
modificação nas adaptações de materiais pedagógicos, com o intuito de levar o aluno a construir sua
aprendizagem. Sendo assim, o envolvimento dos profissionais da educação, comunidade escolar e
sociedade, são mobilizações para a consolidação das competências dos educandos.

PALAVRAS-CHAVE: Conhecimento. Adaptação. Educação. Engajamento.

ABSTRACT:
This Supervised Internship work for the 2nd degree in Special Education has as its theme Adaptations
necessary for teaching and learning in the educational context. Its objective is to raise awareness
among education professionals, the school community and families involved in the process of teaching
and learning children with disabilities. As well as the promotion of training for teachers who work
directly with the special education public, as adaptations of teaching materials, space, communication,
and socialization are necessary so that the student can develop in an integral way. The work is
developed based on bibliographic research, which is the study of contents already developed by other
authors. The researched materials are books, magazines, articles and other support materials
available in the student's virtual environment. It is expected that with the development of work in
educational institutions, there will be changes in the adaptations of teaching materials, in order to lead
the student to build their learning. Thus, the involvement of education professionals, the school
community and society are mobilizations for the consolidation of the skills of students.

KEYWORDS: Knowledge. Adaptation. Education. Engagement.


SUMÁRIO

1.INTRODUÇÃO------------------------------------------------------------------------------------------

2.DESENVOLVIMENTO--------------------------------------------------------------------------------

3.CONCLUSÃO-------------------------------------------------------------------------------------------
1. INTRODUÇÃO

Relatório de Estágio Supervisionado adaptado, da acadêmica Joelma Maria


Silva, graduanda em 2ª Licenciatura em Educação Especial, no Centro Universitário
Faveni, Pólo de Taiobeiras, Minas Gerais.
O relatório de estágio contempla a temática “adaptações necessárias para
o ensino e aprendizagem no contexto educacional”, na perspectiva que as
adaptações fazem parte do processo de ensino e aprendizagem do estudante.
Compõe-se de introdução, desenvolvimento e conclusão.
O desenvolvimento é conforme pesquisa bibliográfica, que consiste em
estudo de conteúdos já desenvolvidos sobre o tema por outros autores. A busca por
informações e conhecimentos é através leitura, pesquisa na internet, artigos e livros.
O tema adaptações necessárias para o ensino e aprendizagem no contexto
educacional, é um tema bastante amplo, que envolve leitura e capacitação por parte
das pessoas envolvidas. E note que, muitos professores, tanto regente quanto
professores de apoio, não busca estudar para desenvolver um trabalho com eficácia.
As adaptações são maneiras de promover aprendizagens significativas dos alunos
que necessitam de um atendimento específico em determinada área. Seja na leitura,
na coordenação motora, na linguagem, mobilidade e outras. Sendo assim, oficinas e
conhecimento do assunto são possíveis caminhos para ensino com qualidade.
Portanto, o objetivo geral do estágio é a conscientização dos professores e
comunidade escolar da necessidade de busca por conhecimento sobre as diferentes
deficiências, pois assim, adaptar os materiais pedagógicos é caminhos de
aprendizagem. Os objetivos específicos são: desenvolver formação continuada para
os professores, através de oficinas; promover envolvimento da comunidade escolar
e sociedade, como também construção de materiais pedagógicos para o público
específico.
Desta forma, o estagio é relevante para o acadêmico e comunidade escolar,
pois possibilita a compreensão da inclusão e a importância das adaptações tanto no
seguimento pedagógico quanto em outros espaços da sociedade.
Para alcançar os resultados o estágio está desenvolvido em pesquisa
bibliográfica, que consiste em estudo de conteúdos já desenvolvidos sobre o tema
por outros autores. A busca por informações e conhecimentos é através leitura,
pesquisa na internet, artigos e livros.
Salienta-se ainda, que o desenvolvimento compõe-se, por um referencial
teórico, instrumentos e coletas de dados, relato de estudo e um projeto de
intervenção na prática, com o tema A educação é uma forma de adaptação. Com
intencionalidade de desenvolvimento com alunos do Ensino Fundamental Anos
iniciais.

Não ensino sem pesquisa e pesquisa sem ensino. Esses fazeres se


encontram um no corpo do outro. Enquanto ensino continuo buscando,
reprocurando. Ensino porque busco, porque indaguei, porque indago e me
indago. Pesquiso para constatar, constatando, intervenho, e intervindo
educo e me educo. Pesquiso para conhecer o que ainda não conheço e
comunicar ou anunciar a novidade. (FREIRE, 1996, p. 29).
2. DESENVOLVIMENTO

Não é raro ouvir-se belos discursos sobre inclusão. As redes midiáticas, em


todo o tempo trazem informações ou depoimentos sobre inclusão. Pessoas com
diferentes deficiências aparecem expondo seu ponto de vista ou dando relatos de
experiência de vida, como foi rejeitado, excluídos, discriminados por ser deficiente
em algum sentido. Famílias também falam sobre o assunto. Buscam direitos
garantidos em leis, para amparar seus entes.
No entanto, várias perguntas ficam sem respostas para a sociedade de
forma geral. O que mesmo são direitos? Quais as leis? A lei que ampara um não
está desamparando outro? E nas instituições escolares, como pode ensinar de
forma justa? Como olhar para o educando, sem se limitar-se, na questão de ensino
e aprendizagem? Essas e muitas outras questões são respondidas
satisfatoriamente, quando se busca aprender para ensinar.
Sendo assim, o projeto de estágio supervisionado, tem como temática
“Adaptação necessária para o ensino e aprendizagem no contexto
educacional”, pois, é uma forma de responder essas perguntas na prática. As
adaptações de mobilidade, de ensino, de comunicação, de inteiração e socialização,
são maneiras didáticas pedagógicas, que buscam solucionar e levar o estudante a
ser o protagonista de o seu aprender. Adaptar faz-se necessário para o ensino
eficaz, que tragam resultados a curto e longo prazo.
Portanto, as adaptações são necessárias para o contexto educacional e para
toda a sociedade. Quando se pensa em adaptações, a leitura que se faz é uma
rampa, corrimões e um professor de apoio direcionando uma cadeira de rodas.
Adaptações vão muito além dessas citações. Adaptações é promover ensino justo,
adequado para todas as pessoas. Seja a deficiência intelectual, física, superdotação,
entre outras. Adaptar é dar condições de aprendizagem para o educando. Adaptar,
não é apenas inserir. Adaptar é envolver-se de forma plena e integral com o outro,
seja em questões atitudinais, valores e socialização. FREIRE (1996), “A reflexão
crítica sobre a prática se torna uma exigência da relação Teoria/Prática sem a qual a
teoria pode ir virando blábláblá e a prática, ativismo”. Salienta-se ainda que,

Ao refletir sobre tudo isso, enxergamos com clareza que cada aluno tem
peculiaridades específicas e especiais, e que para atendê-las temos, às
vezes, que fazer ajustes e adaptações no currículo regularmente proposto
para os diferentes níveis da escolaridade, de forma a garantir as condições
(respostas educacionais) que lhes são necessárias para acessar o
conhecimento disponível como qualquer um de seus demais colegas.
( BRASIL, p. 7).

Contudo, percebe-se que as adaptações envolvem um âmbito maior e são


complexas. Não ficam apenas em função da instituição de ensino. Do professor
designado para a função específico de apoio. Quando se fala em adaptações na
perspectiva de ensino e aprendizagem e estes de forma eficaz, é trazer para um
olhar mais crítico, as famílias envolvidas, as esferas federais, estaduais e
municipais, e toda a sociedade em geral, pois educação e dever da família, do
estado, da escola e da sociedade também. Conforme (MANTOAN, PRIETRO, 2006,
p. 16).

A inclusão escolar está articulada a movimentos sociais mais amplos, que


exigem maior igualdade e mecanismos mais equitativos no acesso a bens e
serviços. Ligada a sociedades democráticas que estão pautadas no mérito
individual e na igualdade de oportunidades, a inclusão propõe a
desigualdade de tratamento como forma de restituir uma igualdade que foi
rompida por formas segregadoras de ensino especial e regular.

Desta forma, a inclusão exige mudanças nas políticas públicas, no Projeto


Político Pedagógico e na prática docente, tanto no fazer do professor regente,
quanto no fazer do professor de educação especial. Sendo que as mudanças devem
acontecer de forma a linkar teoria e prática, que supre as necessidades do
educando. A prática pedagógica deve encontrar com a necessidade especifica do
aluno. Daí a necessidade da formação continuada e da especialização dos
profissionais da educação. O fazer pedagógico deve ser adaptado para obter
melhores resultados. É o que se entende de adaptações de pequeno porte, ou
adaptações não significativas. Que são:

As Adaptações Curriculares de Pequeno Porte (Adaptações Não


Significativas) são modificações promovidas no currículo, pelo professor, de
forma a permitir e promover a participação produtiva dos alunos que
apresentam necessidades especiais no processo de ensino e
aprendizagem, na escola regular, juntamente com seus parceiros
coetâneos1 . São denominadas de Pequeno Porte2 (Não Significativas)
porque sua implementação encontra-se no âmbito de responsabilidade e de
ação exclusivos do professor, não exigindo autorização, nem dependendo
de ação de qualquer outra instância superior, nas áreas política,
administrativa, e/ou técnica. ( BRASIL, p. 8).

Sendo assim, é a forma do professor promover ações pedagógicas que


atenda de forma satisfatória a demanda do público alvo. Essas adaptações não são
só necessárias são essenciais para que o aluno desenvolva-se integralmente. E
compreende-se:
A organização do espaço e dos aspectos físicos da sala de aula; a seleção,
a adaptação e a utilização de equipamentos e mobiliários de forma a
favorecer a aprendizagem de todos os alunos; o planejamento das
estratégias de ensino que pretende adotar em função dos objetivos
pedagógicos e conseqüentes conteúdos a serem abordados; a pluralidade
metodológica tanto para o ensino como para a avaliação; a flexibilização da
temporalidade. ( BRASIL, p. 9).

Contudo, considera-se ainda que o professor deva promover ajustes no


ambiente da sala de aula. Como também,

criar condições físicas, ambientais e materiais para a participação do aluno


com necessidades especiais na sala de aula; favorecer os melhores níveis
de comunicação e de interação do aluno com as pessoas com os quais
convive na comunidade escolar; favorecer a participação do aluno nas
atividades escolares; atuar para a aquisição dos equipamentos e recursos
materiais específicos necessários; adaptar materiais de uso comum em sala
de aula; adotar sistemas alternativos de comunicação, para os alunos
impedidos de comunicação oral, tanto no processo de ensino e
aprendizagem como no processo de avaliação; favorecer a eliminação de
sentimentos de inferioridade, de menos valia, ou de fracasso. ( BRASIL, p.
10-11).

Salientando ainda, que a tecnologia no cenário educacional atual, não pode


ser deixada de lado, visto que a sociedade de hoje é globalizada e tecnológica.
Fazer uso da tecnologia em prol da aprendizagem é proporcionar aprendizagens
significativas. Levando em consideração a interdisciplinaridade, um ensino dinâmico
e lúdico, visto que a sociedade é complexa e investigativa.

A complexidade das sociedades nas quais vivemos, a interligação entre as


diferentes nações, governos, políticas e estruturas econômicas e sociais,
levam a análises também mais integradas, nas quais devem ser
consideradas todas as dimensões de forma inter-relacionadas, integrada.
Também é preciso frisar que apostar na interdisciplinaridade significa
defender um novo tipo de pessoa, mais aberta, flexível, solidária,
democrática e crítica. O mundo atual precisa de pessoas com uma
formação cada vez mais polivalente para enfrentar uma sociedade na qual a
palavra mudança é um dos vocábulos mais freqüentes e onde o futuro tem
um grau de imprevisibilidade como nunca em outra época da historia da
humanidade. (SANTOMÉ, 1998, p. 45).

Sendo assim, os profissionais da educação e famílias devem está sempre em


formação, para possibilitar aprendizagens condizentes com a maneira que o aluno
aprenda. Não é o aluno que deve se adequar ao jeito que o professor ensina, mas
sim, o professor mudar sua maneira de ensinar, para que o aluno possa aprender.
Sendo também uma forma de adaptação. Pois adaptar, não são materiais apenas,
adaptar também é promover uma comunicação de inteiração, seja verbal ou não
verbal.

Podemos considerar, dessa forma, que o processo educativo tem múltiplas


formas e ocorre em diferentes contextos (ambientes). As práticas educativas
que ocorre nesses contextos são responsáveis por promover o
desenvolvimento pessoal do sujeito. A aprendizagem ocorre à medida que
esse sujeito se apropria de modo pessoal da realidade e reestrutura o seu
conhecimento. Contudo, não podemos entendê-la apenas como um
processo cognitivo, mas algo também social. (FREITAS; PINTO;
FERRONATO, 2016, p. 38).

Portanto, promover condições de aprendizagem envolve comprometimento


para com quem se ensina, com o que, se ensina e como se ensina. Sendo
necessárias muitas vezes mudanças de posicionamento e modelos padronizados.
Cada aluno tem sua forma, tempo e ritmo de aprendizagem.
Logo a Base Nacional Comum Curricular (BNCC), o mais novo documento da
educação básica, traz orientações e estabelece as competências que cada aluno
deve consolidar no processo de ensino e aprendizagem.

Na BNCC, competência é definida como a mobilização de conhecimentos


(conceitos e procedimentos), habilidades (práticas, cognitivas e
socioemocionais), atitudes e valores para resolver demandas complexas da
vida cotidiana, do pleno exercício da cidadania e do mundo do trabalho.
(BRASIL, 2019, p. 8).

Logo, para a consolidação dessas competências, as adaptações são


essenciais na aprendizagem do educando.
“Trata-se de um desafio formar professores e conscientizar a sociedade,
para que todos possam ser acolhidos pela instituição de ensino, combatendo a
exclusão e reafirmando o compromisso com uma política de educação inclusiva”.
(VANGULA; VEDOATO, 2014, p. 7).

INSTRUMENTOS E COLETAS DE DADOS

Para o desenvolvimento do estágio obrigatório, foi realizada a pesquisa


bibliográfica. Pois a mesma consiste em buscar informações para amparar o tema
escolhido para o projeto. As informações foram de forma seletiva, ou seja, especifica
no tema e assunto abordado. A pesquisa bibliográfica para o tema do estágio foi
através de leitura, estudo em artigos, revistas, matérias do AVA, livros e outros
matérias da educação básica.
Os instrumentos de coletas de dados foram o Google, pois é uma ferramenta
grátis, pesquisa na internet em sites confiáveis e leitura de livros, que aborda o
assunto.

RELATOS DE ESTUDO

Entende-se que produzir um relatório de estágio não é uma tarefa simples.


Pois se trata de trabalho acadêmico de grande porte.
No entanto, o que levou o acadêmico desenvolver o tema “Adaptações
necessárias para o ensino e aprendizagem no contexto educacional”, foi à
importância e esse novo olhar para os educandos com deficiência. Seja laudado ou
não.
Sabe-se, que historicamente não era assim. Quando uma criança nascia com
alguma deficiência, era isolado pela família, não tinha nenhum contato com a
sociedade e muitos eram mortos no parto, pois entendia ser um castigo dos deuses.
Com o tempo, esses conceitos foram acabando, e a leitura de hoje é que todos têm
direitos iguais perante a Lei, e se deve sempre lutar para acabar com o preconceito
e quaisquer formas de discriminação. Não é difícil presenciar senas de maus tratos e
preconceituosas com as pessoas que tem deficiência, até mesmo no seio familiar.
Com apelidos pejorativos e outras formas de preconceitos.
Sendo assim, a escolha do tema pela a acadêmica, é porque se acredita que
a educação é o melhor caminho para a construção de uma sociedade mais justa e
inclusiva.
Desta forma, o uso de metodologias ativas contribui para o desenvolvimento
do educando. Para tanto, o trabalho com a metodologia de projetos é uma forma
dinâmica e prazerosa de ensinar e aprender. Com base nesse pressuposto, a
intervenção pedagógica na prática, segue com os seguintes procedimentos.
Ressaltando que por motivo da pandemia do Covid 19, a intervenção é intencional,
com possibilidade de desenvolvimento em outro momento.

Deve fazer parte de nossa formação discutir quais são estas qualidades
indispensáveis, mesmo sabendo que elas precisam ser criadas por nós, em
nossa prática, se nossa opção político-pedagógica é democrática ou
progressista e se somos coerentes com ela. (FREIRE, 1996, p. 120).
INTERVENÇÃO NA PRÁTICA

Título: Construindo e se adaptando para um mundo melhor.


Duração do projeto: Um bimestre
Público alvo: Alunos do ensino fundamental anos iniciais.
Tema: A educação é uma forma de adaptação.
Justificativa: o projeto que leva o nome de “A educação é uma forma de
adaptação” é uma maneira didática de conscientização aos docentes, equipe
pedagógica, famílias e sociedade, da importância das adaptações para as pessoas
com deficiência, na perspectiva que todo cidadão tem direito de usufruir dos direitos
básicos constituintes. Como educação, lazer, saúde,...
Objetivos
Geral: capacitar-se para a construção de um mundo melhor, com adaptações
necessárias para promoção da equidade.
Específico:
o Desenvolver capacitação para os professores para adaptar materiais
didáticos.
o Promover envolvimento da comunidade escolar nas atividades da escola.
o Construção de materiais pedagógicos para ser trabalhado em sala de aula,
conforme as necessidades do educando.
Metodologia: O desenvolvimento do projeto de intervenção prática tem a finalidade
alcançar a comunidade escolar e sociedade, conscientizando-os para as adaptações
necessárias tanto no âmbito educacional quanto em demais setores da sociedade.
Para isso o projeto acontece por etapas.
1ª etapa.
Levantamento de informações sobre as adaptações de materiais pedagógicos e
adaptações nos espaços públicos.
2ª etapa.
Elaboração da intervenção prática. Nesse momento, o responsável pelo o projeto
conversa com a equipe pedagógica e administrativa para as possibilidades de
desenvolvimento do projeto pedagógico.
3ª etapa.
Desenvolvimento da prática na escola.
o Apresentação do trabalho para a comunidade escolar.
o Palestras com psicopedagogo, fonoaudiólogo e terapeuta ocupacional, para
falar da importância dos materiais adaptados no desenvolvimento dos alunos.
o Oficinas para construção de materiais pedagógicos. Alcançando professores,
pais e sociedade.
o Mutirão com a participação da comunidade local para adaptação de espaços
públicos, como parques, praças, ruas e avenidas.

Divulgação dos resultados: os resultados serão divulgados em dia determinado e


acordado com gestão da escola. Uma culminância do projeto, com depoimentos de
alunos, pais, professores, apresentação de atividades realizadas pelos alunos, como
participação nas aulas de educação física, artes, leitura, entre outras.
Avaliação de aprendizagem: Avaliação é formativa e processual. Com base na
reflexão e observação. Valorizando os avanços dos alunos. Os instrumentos de
avaliação são portfólio, registro escrito em ficha das habilidades desenvolvidas,
pontuando o desenvolvimento dos alunos com as adaptações.

Já a outra lógica – a formativa – preocupa-se com o processo de


apropriação dos saberes pelo aluno, os diferentes caminhos que percorre,
mediados pela intervenção ativa do professor, a fim de promover a
regulação das aprendizagens, revertendo a eventual rota do fracasso e
reinserindo o aluno no processo educativo. (FAVENI, p. 142). Disponível
em: https://ava.unifaveni.com.br/wp-content/uploads/2017/09/APOSTILA-
COMPLETA-DID%C3%81TICA-1.pdf. Acesso em: dez. 2021.
3-CONCLUSÃO

A realização do estágio curricular obrigatório é de suma importância para o


acadêmico de Educação Especial. Visto que é no desenvolvimento do estágio que
acontece o contato com a prática pedagógica. Mesmo em momentos tão adversos
como este que o mundo se encontra, com a pandemia da Covid 19, a educação
permite um olhar de esperança e momentos melhores. Por motivo já citado, o
desenvolvimento do estágio no campo não foi possível, contudo o aprendizado não
deixou de acontecer, pois o mesmo não está limitado ao espaço físico
geograficamente. O estágio adaptado foi muito oportuno para o acadêmico, uma
maneira louvável que a universidade propôs para a manutenção da grade curricular.
Sendo assim, a realização do estagio proporcionou o desenvolvimento do
acadêmico na área da leitura, pesquisa, estudo sobre o tema, relacionamento de
idéias e produção textual, inteiração com os meios tecnológicos e realização do
projeto na pratica intencional.
Portanto, inclusão é um assunto pertinente e real. Sabe-se que a educação é
direito de todos, mas ainda não é para todos. Pois se presenciam alunos inseridos
na rede regular, rampas sendo construídas nas entradas das instituições de ensino,
corrimões e até a contratação de professores de apoio. Com “dizeres” que estão
adaptando.
Contudo, isso não é inclusão. Inclusão é uma maneira diferente de ver o
diferente. Inclusão é a promoção de equidade para todas as pessoas. Inclusão é
conhecimento, é promoção de aprendizagem, é levar o educando a aprender, a
participar, ser parte do todo. Inclusão é o professor olhar para o aluno com
deficiência e enxergar possibilidades de crescimento em ambas às partes. Inclusão
não é lutar por direitos, inclusão é direito.
Logo a realização do estágio adaptado, permitiu o crescimento do acadêmico
no âmbito cientifico, pessoal e futuramente profissional. Pois, não é possível depois
de crescimento e uma transformação, continuarem no mesmo lugar e ser a mesma
pessoa. A realização do estágio trouxe crescimento individual e coletivo.
REFERÊNCIAS

BRASIL, Adaptações Curriculares de pequeno porte. Disponível em:


http://www.dominiopublico.gov.br/download/texto/me000449.pdf. Acesso em 14 dez.
2021.

BRASIL. Base Nacional Comum Curricular. Educação é a base.


http://basenacionalcomum.mec.gov.br/. Acesso: em 06 jul. 2021.

FAVENI, Centro Universitário. Didática.


https://ava.unifaveni.com.br/wp-content/uploads/2017/09/APOSTILA-COMPLETA-
DID%C3%81TICA-1.pdf. Acesso em: dez. 2021.

FREIRE, Paulo. Pedagogia da autonomia: saberes necessários à prática


educativa. São Paulo: Paz e Terra. 1996.

FREITAS, M. F. R. L.; PINTO, R. O.; FERRONATO, R. F. Psicologia da educação


e da aprendizagem. _ Londrina: Editora e Distribuidora Educacional S.A., 20216.

MANTOAN, Maria Tereza Egler; PRIETO, Rosangela Gavioli. Inclusão escolar:


pontos e contrapontos. Org. Valéria Amorim Arantes. _ São Paulo: Summus, 2006.

SANTOMÉ, Jurjo Torres. Globalização e interdisciplinaridade: o currículo


integrado. _ Porto Alegre: Editora Artes Médica Sul Ltda., 1998.

VANGULA, Edilaine; VEDOATO, Sandra Cristina Malzinoti. Educação Inclusiva e


Língua Brasileira de Sinais. _ Londrina UNOPAR, 2014.

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