1) Uma pessoa natural é um ser humano considerado sujeito de direitos e deveres segundo o Código Civil brasileiro.
2) A Constituição Federal elevou a dignidade da pessoa humana como fundamento da República, tornando as pessoas naturais a base do ordenamento jurídico.
3) A pessoa natural inicia com o nascimento e termina com a morte, preservando-se os direitos do nascituro e a legitimidade dos sucessores tutelarem os direitos da personalidade do falecido.
1) Uma pessoa natural é um ser humano considerado sujeito de direitos e deveres segundo o Código Civil brasileiro.
2) A Constituição Federal elevou a dignidade da pessoa humana como fundamento da República, tornando as pessoas naturais a base do ordenamento jurídico.
3) A pessoa natural inicia com o nascimento e termina com a morte, preservando-se os direitos do nascituro e a legitimidade dos sucessores tutelarem os direitos da personalidade do falecido.
1) Uma pessoa natural é um ser humano considerado sujeito de direitos e deveres segundo o Código Civil brasileiro.
2) A Constituição Federal elevou a dignidade da pessoa humana como fundamento da República, tornando as pessoas naturais a base do ordenamento jurídico.
3) A pessoa natural inicia com o nascimento e termina com a morte, preservando-se os direitos do nascituro e a legitimidade dos sucessores tutelarem os direitos da personalidade do falecido.
De acordo com o art. 1º do Código Civil (CC), pessoa natural é o ser humano considerado como sujeito de direitos e deveres. O estudo da pessoa natural é fundamental ao direito civil, porque ela ocupa um dos polos da relação jurídica, sendo titular de direitos e/ou de deveres. Pessoa natural é o ser humano com vida, aquele dotado de estrutura biopsicológica, pertencente à natureza humana. A Constituição Federal (CF/1988) elevou a dignidade da pessoa humana à condição de fundamento da República Federativa do Brasil. Com isso, a pessoa natural é a base do ordenamento jurídico, pois a ciência jurídica é feita pelo ser humano e para o ser humano. Não se pode subtrair do ser humano a qualidade de pessoa, enquanto sujeito de direitos. Toda pessoa natural reclama a proteção de seus direitos fundamentais, compatível com a sua estrutura biopsicológica. A pessoa natural não é somente aquela concebida em relações sexuais. A evolução da ciência permite a concepção por meios artificiais. Mesmo o embrião congelado em laboratório por muitos anos, ao ser implantado no útero, passa à condição de nascituro e, com isso, tem a tutela de seus direitos garantidos (art. 2º do CC). A terminologia do ser humano como sujeito de direitos é variada na doutrina e nas legislações internacionais. O legislador do CC de 2002 adotou o termo “pessoa natural”, porque leva em consideração a própria condição natural do ser humano como pessoa. Na Argentina, o legislador, influenciado por Teixeira de Freitas, usa o termo “ente de existência visível” em contraposição ao termo “ser de existência ideal”, usado para designar as pessoas jurídicas. Na França e na Itália, bem como em algumas normas brasileiras, notadamente, as tributárias, usa-se o termo “pessoa física”, criticável, porque desnatura o ser humano, destacando o lado material. Qualquer pessoa é titular de direitos e deveres, conforme o art. 1º do CC. Optou o legislador pela expressão “deveres”, não “obrigações”, porque há deveres que não têm natureza de obrigação civil, como os deveres do casamento, os deveres impostos na relação de vizinhança etc. Não são consideradas pessoas naturais os animais e os seres inanimados, os quais não são sujeitos de direitos, mas objetos das relações jurídicas, embora haja normas que tutelam, por exemplo, os animais, como proteção do meio ambiente. A existência da pessoa natural se inicia com o nascimento com vida, preservando-se o direito do nascituro (art. 2º do CC), e se extingue com a morte, real ou ficta, embora os sucessores tenham a legitimidade para tutelar direitos da personalidade do falecido (art. 12, parágrafo único, do CC).