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CENTRO UNIVERSITÁRIO DA GRANDE DOURADOS

Luiz Guilherme Fernandes

Anamnese e Exame Físico

Dourados
2022
CENTRO UNIVERSITÁRIO DA GRANDE DOURADOS

Luiz Guilherme 222.2717

Anamnese e Exame Físico


Trabalho apresentado na Disciplina de
Pratica em semiologia e semiotecnica
em Enfermagem do 6 semestre , Curso
de Enfermagem. Da Universidade
Grande Dourados (Unigran)

Professor (a) Edmar Honorato


Dourados
2022

 Sistema tegumentar
Consiste na pele, pelos e unhas, proporciona proteção externa para o corpo, ajuda a
regular a temperatura corporal e é um órgão sensorial para dor, temperatura e tato. De
inicio o enfermeiro pode inspecionar todas as estruturas tegumentar ou fazer uma
avaliação ao examinar outros sistemas corporais, usando a habilidade de inspeção,
palpação e olfato

Examinar o sistema tegumentar:


 Começar com uma avaliação visual global inspeção rápida, mas cuidadosa de
todo o corpo.
 Não ignorar áreas pouca expostas como sob mamas de mulheres, sob braços e
regiões púbica.
 Alterações na temperatura da pele podem refletir alterações no fluxo sanguíneo
e exigir atenção para avaliação vascular.
 Usar o paciente como fonte de informação, pois ele e a melhor pessoa para
informar se as lesões cutâneas se são recentes ou antigas.
 Medir com precisão quais lesões cutâneas com uma régua graduada em
centímetros e registrar na folha de avaliação.
 Perguntar ao cliente se já teve alguma alteração na pele, como ressecamentos,
prurido, feridas, erupção espontâneas, nódulos, alteração de cor textura ou odor
e lesões que não tem cicatrizado.
 Considerar-se o cliente tem a seguinte perfil idade acima de 50 anos sexo
masculino pele clara sardas, coloração rosada, pelos ou olhos claros, tendências
a queimar-se com facilidade
 Determinar se o cliente trabalha ou fica muito tempo ao ar livre ponto caso
afirmativo, perguntar e se usa protetor solar e o nível de proteção.
 Questionário cliente acerca de frequência de banhos e o tipo de sabonete usado.
Excesso de banhos e sabonete com baixo hidratação pode ressecar a pele
 Perguntar ao cliente se sofreu algum traumatismo cutâneo recente.
 O paciente tem antecedentes de alergia? Caso afirmativo, que alterações
cutâneas, se houver alguma, costumam ocorrer?

Achados
É possível observar palidez na face, na mucosa oral, nas conjuntivas e leitos
ungueais. Observe se melhora-se a cianose nos lados, leito ungueais e palmas.
A icterícia aparece na esclerótica do paciente. Aumento da vascularidade nas
faces é comum em decorrência do consumo crônico de álcool os carcinomas
basocelulares são encontrados mais comumente em áreas de peles postas ao sol
e com frequência ocorre em peles lesados pelo sol. Avaliar as alterações na
integridade da pele;
[ ] Auxiliar no processo de recuperação da integridade da pele;
[ ] Avaliar lesões sugestivas de doenças infectocontagiosas objetivando a
prevenção de infecções cruzadas;
[ ] Avaliar estado de hidratação, nutricional e condições de higiene da pele
[ ] pele ictérica [ ] cicatriz, [ ] pelos

Justificativa
A pele possibilita o enfermeiro a oportunidade de detectar uma variedade de condições
incluindo alterações na oxigenação, circulação, nutrição, danos teciduais local,
hidratação e em contexto hospitalar, a maioria dos pacientes é constituída por adultos,
idosos, pacientes debilitados, e jovens gravemente feridos. o exame tegumentar pode
tornar necessário a solução de problemas e aplicação de conhecimento exclusivo de um
profissional da enfermagem. contudo a equipe da enfermagem sem esse preparo pode
aprender a observar alterações da pele dos pacientes, em especial áreas de hiperemia,
ruptura real, erupções cutâneas lesões ao delegar ao algum membro da equipe os
cuidados com cliente dependentes deve-se instituídos a observar especialmente sinais
de úlceras de pressão ou lacerações da pele. a equipe deve relatar e registrar
imediatamente quaisquer observações a enfermeira responsável.

 Sistema neurológico
O sistema neurológico forma uma elaborada rede de intercomunicações que tem a função
de integrar e harmonizar todos os sistemas entre si e o meio ambiente. É considerado um
sistema evoluído, que controla e coordena as funções de todos os sistemas do organismo.
Por exemplo, a produção de urina depende em parte da adequação de fluxo sanguíneo para
os rins e o tamanho das arteríolas que suprem os rins está sob controle neural.
A avaliação física permitirá a medição objetiva das incapacidades apresentadas pelo
cliente. Didaticamente a avaliação é dividida em física geral e específica.

A avaliação física geral precisará muito das informações coletadas no


histórico de enfermagem, pois os parâmetros de normalidade já terão sido determinados.
Muitas variáveis devem ser consideradas ao iniciar a avaliação física, entre elas, estado
mental, emocional e nível de consciência, pois podem comprometer a comunicação e
influenciar na parte investigativa e prática, dificultando a elaboração dos diagnósticos de
enfermagem.
* Para melhor entendimento de como realizar o exame do estado de consciência, este será
disposto segundo os itens necessários a serem avaliados. A avaliação do estado de
consciência deve descrever:
*Funções cognitivas: atenção, memória, orientação, percepção, processo de pensamento,
conteúdo do pensamento, afeto, humor, linguagem (funções cognitivas superiores).
* Nível de consciência: o paciente está acordado e alerta, atento às solicitações? A
consciência é o indicador de disfunção ou insuficiência cerebral (coma, torpor, sonolência,
estado confusional, estado delirante).
* Estado emocional: apatia, depressão, ansiedade e hiper emotividade.
O enfermeiro deverá avaliar atitude, comportamento geral, postura, comportamento motor,
vestuário, cuidado e higiene pessoal, expressão facial, modo de expressar-se durante o
exame, afeto, humor, pensamento, percepção. Também deverá avaliar a fala, a linguagem e
o nível de consciência, se o discurso é claro e coerente, se o paciente está alerta e/ou
responsivo, sonolento ou torporoso. A determinação do nível de consciência deve se valer
da escala de coma de Glasgow, pois fornece parâmetros numéricos que desenham a
realidade encontrada

[ ]Nível de consciência
[ ]Estado Mental
[ ] Nervos cranianos
[ ]Coordenação e equilíbrio fazem parte do exame neurológico
[ ]Marcha
[ ]Exame de Motricidade
[ ]Reflexos
[ ]Teste de Sensibilidade como exame neurológico

 Torax e Mamas
O Exame do Torax e mamas abrange a avaliação das três áreas o tórax posterior e o
torque lateral e os órgãos anterior descrito separadamente nas sessões subsequentes
Observar a forma que simetria do tórax verificando um diâmetro verificar se há
abalamento dos espaços intercostais e aspiração de pé numa posição com linha média
atrás do cliente verificar se a deformidades e a posição da coluna vertebral e inclinação
das costelas simetria da escápula observar o tórax como um todo determinada
frequência respiratória se possível não deixar que o cliente perceba que você está
contando as expressões dele inspirar movimento da parede torácica durante a
respiração
Só para o músculo torácico posterior e os esqueletos em busca de nódulos, massa,
funções, sensibilidade abalamentos e movimentos oposições e comuns., Seu verdura
acessibilidade evitar a população profunda, porque fragmentos de costela saturadas
podem deslocar-se contra órgãos vitais

Justificativa:
O exame do tórax pode tornar necessária a solução de problemas e a aplicação do
conhecimento especifico e um enfermeiro, verificarmos de há funções do pulmão e
tórax preservadas e nunca esquecer de anotar tudo o que observado e avaliado no
relatório.
INSPEÇÃO Avalia-se o estado da pele e das estruturas superficiais da parede torácica.
INSPEÇÃO ESTÁTICA Tem como objetivo principal, avaliar a forma do tórax e a
presença ou não de abaulamentos e depressões.
Antes de começar Na inspeção estática do tórax, o paciente deve estar despido até a
cintura.
Inspeção no lado posterior, anterior, lateral

Na PELE examina-se a COLORAÇÃO


lembrando de avaliar a cianose e palidez, pesquisando a cianose na pele, nas unhas, nos
lábios e na mucosa oral.
Quanto ao GRAU DE HIDRATAÇÃO, observar umidificação da mucosa oral e turgor da
pele. A presença de
LESÕES ELEMENTARES sólidas e lesões de conteúdo líquido, isto é, os abscessos,
correlacionando-as com as doenças pulmonares.
Verificar a presença de CICATRIZES, que possam evidenciar cirurgias realizadas
anteriormente, e de TATUAGENS.
Pesquisa-se ainda os PÊLOS, avaliando a sua distribuição (andróide, ginecóide, ausente,
etc.), a coloração e a espessura.
 Mamas
Fazer observação com relação a linha imaginária e divide as mamas em quatro
quadrantes e uma cauda
Como assim sentada os braços prendendo soltos dos lados, inspecionada o tamanho e a
simetria das mamas
Questionar o controle e a forma das mamas e observar quaisquer massas achatamentos
retrações ou afundamentos
Ressaltar refração ou alteração na forma das mamas com o paciente em duas posições
para dizer que acima da cabeça com as mãos dos quadris
inspecionar a pele sobrejacente quanto a cor textura, rede venosa e presença de edema,
lesões e informações
Em pacientes obesos em particular erguer as mamas para observar a superfície inferior
e as partes laterais quanto à alterações de cor e textura
inspecionar os mamilos e auréola quanto o tamanho cor formato secreção e a direção
que apontam,
palpar linfonodos com a cliente sentada
com os braços dos clientes ao lado do corpo pedir que ela relaxa os músculos ponto de
frente para ela, posicionar-se de lado e está sendo examinado e segurar o braço dela
flexionado enquanto abduz o mesmo braço a partir da parede torácica colocar as mãos
contra a parede torácica da cliente e na cavidade auxiliar com as pontas dos dedos
pressionar delicadamente para cima sobre a superfície da costela e músculo

justificativa
O enfermeiro tem um papel fundamental na avaliação das mamas e na orientação ao
paciente sobre o câncer de mama e a necessidade de achar massas ou irregularidades no
tecido mamário, como as mamas estão associadas à reprodução e a sexualidade das
mulheres a paciente pode ficar muito ansiosa durante o exame a detecção precoce é o
caminho para a cura.
O exame das MAMAS deve ser feito pela inspeção e palpação comparando a
posição do mamilo, volume da mama e presença de nódulos, não deixando de
considerar que pacientes mastectomizadas por neoplasia estão sujeitos a manifestar
nódulo pulmonar solitário ou derrame pleural
TÓRAX CHATO OU PLANO: a parede anterior perde a sua convexidade normal,
reduzindo o diâmetro antero-posterior. A inclinação anterior das costelas aumenta, os
espaços intercostais se reduzem.
TÓRAX EM TONEL OU GLOBOSO: aumento exagerado do diâmetro antero-
posterior, horizontalização dos arcos costais e abaulamento da coluna 10 dorsal. A
causa mais comum para esse tipo de tórax é o enfisema pulmonar, no entanto, pode não
ser patológico em pessoas idosas saudáveis.
TÓRAX INFUNDIBULIFORME OU TÓRAX DE SAPATEIRO (pectus excavatum):
depressão na parte inferior do esterno e região epigástrica de natureza congênita
TÓRAX CARINIFORME (pectus carinatum): esterno proeminente e as costelas
horizontalizadas, resultando num tórax semelhante ao das aves (tórax de pombo), de
natureza congênita ou adquirida devido raquitismo na infância.
TÓRAX CRÔNICO, EM SINO OU PIRIFORME: a parte inferior exageradamente
alargada, lembrando um cone ou sino, encontrado nas patologias respiratórias crônicas
da infância como as adenopatias crônicas e asma, assim como em
hepatoesplenomegalias e ascites volumosas na fase adulta.
TÓRAX CIFÓTICO: excesso da curvatura antero-posterior da coluna dorsal de origem
congênita ou resultante de postura defeituosa.
TÓRAX ESCOLIÓTICO: assimétrico em decorrência de desvio lateral do segmento
torácico.
TÓRAX CIFOESCOLIÓTICO: além da cifose, há um desvio lateral da coluna,
caracterizando a escoliose. Essa associação das duas deformidades é comum, mas
geralmente desprovida de significado patológico.
Tipos de tórax:
[ ] plano, [ ] globoso, [ ] infundibuliforme, [ ] cariniforme, [ ] crônico, [ ] cifótico
[ ] escoliotico, [ ] cifoescolotico

 Sistema respiratório
Compreende desde o nariz até os alvéolos, incluindo as passagens condutoras de ar, as
unidades funcionais e o suprimento sanguíneo.
A entrevista deve abranger aspectos específicos relacionados às queixas
referidas sobre o início e o curso das alterações do sistema respiratório. Desta forma, o
levantamento de dados subjetivos considera os fatores de risco associados e os sinais e
sintomas respiratórios relatados pelo paciente.
Alguns dados bio-sócio-profissionais podem influenciar no acometimento e evolução da
doença do sistema respiratório. Entre eles, consideram-se os fatores de risco que podem ser
controlados
com hábitos saudáveis de vida e aqueles que não dependem diretamente do controle
voluntário do indivíduo. Entre os fatores de risco considerados controláveis, temos:
tabagismo, ocupação, condições ambientais e obesidade
Deve-se investigar o hábito do tabagismo, pois o consumo de cigarros
está associado a níveis elevados de monóxido de carbono (CO) no sangue. O CO liga-se
muito mais facilmente à hemoglobina do que ao oxigênio, interferindo na oxigenação. O
tabagismo causa sérias alterações no organismo
[ ]Abaulamentos; 
[ ]Impulsões de borda esternal; 
[ ]Retrações; 
[ ]Malformações torácicas; 
[ ]Batimentos ou Movimentos; 
[ ]Frêmitos; 
[ ]pontos dolorosos; 
[ ]enfisema subcutâneo 
Avaliar: a presença e a caracterísica dos:
[ ]ausculta pulmonar preservada  
Tipos: [ ]Som traqueal,[ ] respiração brônquica, [ ] respiração bronco-vesicular, [ ]
murmúrio vesicular.  Podem estar:[ ] fisiológicos; [ ]aumentados; [ ]diminuídos; [ ]
abolidos. 
SONS pulmonar preservado
Tipos: - estertores finos (antiga crepitação) e estertores grossos - ronco, sibilo, estridor -
atrito pleural 
Podem ser: 
[ ]presentes ou ausentes
[ ]inspiratórios ou expiratórios (proto, meso, tele, holo)
[ ]raros, [ ]poucos, [ ] leves, [ ]moderados[ ] muitos
[ ]móveis ou não com a tosse Podem estar:  - difusos ou localizados em uma determinada
região do pulmão Podem evoluir: - aumentando, diminuindo, inalterados Podem cursar ou
não com esforço respiratório 

Justificativas
A observação atenta dos pacientes durante o exame físico do tórax é capaz de revelar a
presença de eventuais alterações referentes ao padrão respiratório. O enfermeiro tem o
principal papel para fazer o exame físico respiratório, pois saberemos as possíveis doenças
respiratória e com os achados podemos tratar melhor essa doença

Sistema cardiovascular
Inclui os aspectos do exame físico geral pertinentes ao aparelho cardiovascular (alterações
da coloração da pele e mucosas, edema, perfusão periférica), exame dos pulsos arteriais e
venoso jugular, tomada da pressão arterial, inspeção palpação e ausculta do precórdio. 
[ ]DOR TORÁCICA:
Dor origem pericárdica * Dor de origem aórtica * Dor de origem psicogênica * Dor de
isquemia miocárdica 
[ ] PALPITAÇÕES:
Percepção incômoda dos batimentos cardíacos
* Descritas como: Paradas; tremor do coração; falhas; arrancos; batimentos mais
fortes
* Decorrentes de transtornos do ritmo e da frequência cardíaca 
[ ] DISPNÉIA:
Cansaço, canseira, falta de ar, fôlego curto, fadiga ou respiração difícil
* Sensação consciente e desagradável do ato de respirar 
[ ] OUTROS:
Tosse e expectoração, roncos e sibilos, hemoptise, tontura e vertigem, alterações do
sono, edema, astenia 
Ausculta
Foco ou área mitral =  5º Espaço intercostal esquerdo na linha hemiclavicular,
corresponde ao ictus cordis
Foco ou área pulmonar = 2º espaço intercostal esquerdo junto ao esterno
Foco ou área aórtica = 2º espaço intercostal direito junto ao esterno
Foco aórtico acessório = 3º e 4º espaço intercostal esquerdo
Foco ou área tricúspide = Base do apêndice xifóide ligeiramente a esquerda 

justificativa
O exame físico completo de todos os sistemas é essencial para detectar efeitos periféricos e
sistêmicos de enfermidades cardíacas e evidenciar doenças não cardíacas que podem afetar
o coração. O exame do coração pode se tornar necessário a solução de problemas e
aplicação do conhecimento exclusivo de uma enfermeiro, relatar e registrar imediatamente
qualquer ocorrência de doutorasca fadiga fora do comum ou alterações na frequência e na
pressão sanguínea

Abdomen

A cavidade abdominal é dívida por quatro planos: dois horizontais e dois verticais,
delimitando as seguintes regiões:

 Hipocôndrio direito (HCD): fígado, vesícula biliar, rim direito;


 Epigástrio: lobo esquerdo do fígado, piloro, duodeno, cólon transverso e cabeça e
corpo do pâncreas;
 Hipocôndrio esquerdo: baço, estômago, rim esquerdo, cauda do pâncreas;
 Flanco direito (ou região lateral): cólon ascendente, rim direito e jejuno;
 Mesogástrio (ou região umbilical): duodeno, jejuno, íleo, aorta abdominal,
mesentério, linfonodos;
 Flanco esquerdo (ou região lateral): cólon descendente, jejuno, íleo;
 Fossa ilíaca direita (ou região inguinal): ceco, apêndice, ovário e tuba uterina
direita;
 Hipogástrio: bexiga, útero, ureter;
 Fossa ilíaca esquerda (ou região inguinal): cólon sigmoide, ovário e tuba
esquerda.

Forma: avaliar assimetria, como pode ocorrer na hepatoesplenomegalia, hérnias de


parede abdominal, neoplasias e obstruções.

[ ] Normal ou atípico
[ ] globoso
[ ] escavado
[ ] gravídico
[ ] Abdome em ventre de batráquio

A ausculta do abdome tem utilidade para se avaliar a motilidade intestinal e a


presença de sopros arteriais. Ausculte o abdome antes de percutí-lo e palpá-lo, pois
essas manobras podem alterar a frequência dos ruídos abdominais ao estimular o
peristaltismo. Com o paciente em decúbito dorsal posicione suavemente o
diafragma de seu estetoscópio no abdome do paciente. Para realização desta técnica
utiliza-se a divisão do abdome em quadrantes, devendo-se realizar a ausculta em
um único ponto durante três minutos em cada área auscultada (Imagem 19).
Ausculte os ruídos intestinais observando a sua frequência e características. Os
ruídos normais consistem em cliques e borbulhamentos com uma frequência
estimada de 5 a 34 por minuto. Sendo considerado hiper peristaltismo: acima de 34
ruídos por minuto; hipoperistaltismo: menor do que cinco ruídos por minuto; e
aperistáltico ou ausente: não se ausculta nenhum ruído.

Percussão:
A percussão ajuda a avaliar a intensidade e a distribuição dos gases no abdome,
além de identificar possíveis massas sólidas ou preenchidas por líquido, pontos
dolorosos, determinar as dimensões hepáticas (hepatimetria) e se há aumento do
baço.

A palpação do abdome é dividida em superficial e profunda; e antes de realizar


deve sempre explicar ao paciente como será feito o exame e perguntar se sente dor
em algum ponto. Em caso de dor, pede-se ao paciente para que aponte o local e
então o examinador realiza a palpação primeiramente em zonas não dolorosas e por
última na zona dolorosa. A fim de que o exame seja realizado de forma completa,
orienta-se que o examinador realize a palpação superficial e profunda pela divisão
do abdome em zonas, pela maior precisão da localização de um achado clínico,
seguindo o sentido horário: fossa ilíaca direita, seguida do flanco direito,
hipocôndrio direito, epigástrio, hipocôndrio esquerdo, flanco esquerdo, fossa ilíaca
esquerda, hipogástrio e por fim o mesogástrio.

[ ]Presença de ruídos hidroaéreos (descrever intensidade ++++/IV);


[ ]Peristaltismo de luta: obstrução;
[ ]Íleo paralítico: silêncio abdominal;
[ ]Sopros: sugerem aneurismas e compressões arteriais

Achados:
[ ]Abaulamentos: presença de massas abdominais, como neoplasias ou hérnia
daparede abdominal.
[ ]Retrações (depressões): bridas pós-cirúrgicas, caquexia.
[ ]Circulação colateral: pode ser visível em caso de obstrução do sistema venoso
porta (cabeça de medusa) ou veia cava

Cicatrizes
[ ] kocher
[ ] mecburney
[ ] pfannestiel
[ ] epigástrica mediana
[ ] flando esquerdo
[ ] paramediana esquerda
[ ] hipogástrica mediana
[ ] inguinal esquerda

Sistema musculoesquelético
A avaliação do sistema musculoesquelético requer uma anamnese objetiva, conhecimento
de anatomia funcional, patologia, mecanismos de lesão e aplicação precisa das
técnicas de exame: inspeção e palpação. Lembrando que para um levantamento de
demandas de cuidado e o estabelecimento de um diagnóstico de enfermagem
preciso e diferencial é imprescindível a realização de um exame completo e
sistemático

Avaliação da Força Muscular Ao avaliar a força muscular, o examinador procura detectar


problemas no tecido contrátil, que consiste de músculo, seus tendões e fixações (ossos) e o
tecido nervoso que supre o tecido contrátil. Quando presente, a fraqueza muscular pode ser
causada por distensão muscular, dor/inibição reflexa, lesão de nervo periférico, lesão de
raiz nervosa, lesão do neurônio motor superior, patologia do tendão, avulsão entre outras.
Lembre-se de levar em conta variáveis como idade, sexo, treinamento muscular e lado
dominante do indivíduo a ser avaliado. Avaliação da Marcha As alterações da marcha
podem ocorrer por afecções neurológicas, ortopédicas ou reumatológicas. Patologias
musculoesqueléticas tendem a modificar a marcha por fraqueza muscular, dor,
instabilidade articular, alteração da amplitude de movimento e/ou discrepância no
comprimento de membros inferiores. Os desvios de marcha podem ocorrer ainda como
compensadores de lesão ou enfermidade em outras articulações em membro ipsolateral ou
contralateral

Coluna Cervical Inspeção Estática À entrada do paciente na sala de exames, observe a


postura da cabeça, a coordenação e uniformidade da movimentação do pescoço e atitudes
protetoras que podem ser indicativas de áreas dolorosas. A região do pescoço deve ser
inspecionada quanto ao aumento de volume e presença de cicatrizes. Palpação O pescoço
deve ser palpado estando o paciente deitado de costas, visto que nesta posição os músculos
que recobrem as proeminências ósseas desta região se relaxam. Procure palpar os
processos espinhosos, que devem se achar alinhados, um desvio pode ser consequência de
um deslocamento unilateral de uma superfície articular ou pode tratar-se de uma fratura
traumática de um processo espinhoso, a hipersensibilidade sugere infecção subjacente ou
artrite. Atente-se para a lordose normal da coluna cervical. Palpe também os tecidos moles.
Na face anterior, palpe o músculo esternocleidomostóideo que frequentemente se distende
em lesões de hiperextensão do pescoço. Para palpar o músculo, solicite que ao paciente
volte a cabeça para o lado oposto que se quer examinar. Procure por discrepâncias de
tamanho, contorno, tônus, abaulamentos e dor à palpação. Na face posterior, palpe o
músculo trapézio, que frequentemente se distende em lesões de flexão da coluna cervical.
Palpe o músculo ao longo de toda sua extensão, começando pela porção superior saliente
ao lado do pescoço no sentido do acrômio e então siga seu curso até atingir a espinha da
escápula. A palpação bilateral do trapézio simultaneamente promove comparação imediata.
Discrepâncias em seu tamanho ou contorno ou qualquer sensação dolorosa uni ou bilateral
devem ser notados. Inspeção dinâmica realizada com o paciente na posição sentada. Flexão
e extensão envolve os músculos esternocleidomastóideo, escaleno e músculos pré-
vertebrais e esplênio da cabeça e do pescoço. Peça para o paciente mover anteriormente a
cabeça. O alcance normal de flexão o permitirá que encoste o queixo na face anterior do
tórax, contudo, uma distância de até dois dedos entre o queixo e o tronco é considerada
normal. Em seguida, deve mover a cabeça posteriormente, visando olhar diretamente ao
teto. Observe limitações no alcance de movimentação e/ou movimentos descontínuos.
Sintomas positivos à flexão, como formigamento dos pés, sensação de choque, dor aguda,
náusea podem ser indicativos de doenças graves como meningite, tumores, fratura do
odontoide etc. Rotação lateral envolve os músculos esternocleidomostóideo e pequenos
músculos intrínsecos do pescoço: peça ao paciente para rodar a cabeça de um lado para
outro. A rotação normal permite que o queixo do paciente quase que se alinhe ao ombro,
cerca de 70o a 90o . Observe se a rotação da cabeça se faz de modo completo e se o arco
descrito pelo movimento é uniforme

Achados
[ ] escoliose
[ ]Coccidinia ( coccix )
[ ] Epicondilite (cotovelo)
[ ] tendinite (tendões do punho que se liga ao dedão)
[ ] Bursite do calcâneo (tendão de aquiles)
[ ] Artrose do joelho. ...
[ ] Síndrome do piriforme (musculo estreito)
[ ] Lesão dos isquiotibiais. ...
[ ] Síndrome compartimental
[ ]Lesão dos isquiotibiais (região da coxa)

Exame físico das genitálias

A primeira etapa do exame da genitália propriamente dito é explicar à paciente,


previamente, tudo que vai ser feito. A paciente deve ser orientada a esvaziar a bexiga antes
do exame, exceto em casos em que se objetiva avaliar queixa de incontinência urinária. O
médico deve deixá-la à vontade, reconhecendo que a posição ginecológica pode ser
considerada por muitas mulheres uma posição constrangedora. Sendo assim, é importante
assegurar à paciente que o exame não será doloroso.

O exame da genitália deve começar pela inspeção estática. A primeira avaliação que deve
ser feita é referente à distribuição de pelos e, nesse caso, considera- se a implantação dos
pelos em linha reta sob a região hipogástrica, uma característica do sexo feminino. Dessa
maneira, torna- se possível também avaliar eventuais casos de virilização, em que essa
implantação irá se apresentar com uma forma triangular, em direção à cicatriz umbilical.
Além disso, o aspecto dos pelos espelha o estímulo hormonal, apresentando-se espessos e
encaracolados na fase adulta. Descrevemos, portanto, os pelos como “adequados ao sexo e
à idade”. Nesse caso, nas crianças e adolescentes, utilizamos a classificação de Tanner que
compreende cinco estágios.

Classificação de Tanner para o desenvolvimento mamário:


 Estágio 1: estágio infantil, do nascimento até o início da puberdade; não há
pigmentação areolar ou tecido glandular palpável, apenas a papila se projeta.
 Estágio 2: o broto, a mama e a papila produzem pequena elevação com
aumento do diâmetro da aréola; palpa-se tecido glandular subareolar (nódulo
puberal) sinalizando o início do desenvolvimento mamário.
 Estágio 3: aumento da pigmentação areolar e do tecido glandular palpável. A
mama e o complexo aréolo papilar estão no mesmo plano.
 Estágio 4: a aréola e a papila projetam-se além do corpo da mama.
 Estágio 5: mama adulta. Desaparece a projeção secundária da aréola e da
papila e a mama tem contorno arredondado.
A genitália feminina consiste nos órgãos sexuais externo e interno. Os órgãos sexuais
externos conhecidos como a Volvo, inclui o Monte de Vênus, os grandes lábios, Os
pequenos lábios, clitóris e o introito vaginal. Os órgãos sexuais internos inclui a vagina ou,
útero, as tubas uterinas e os ovários um monte de Vênus é uma camada de tecido
gorduroso que cobre o osso pubiano e é coberta de pelos pubianos nas mulheres após a
puberdade os grandes lábios são pregas Gordurosas de pele com a superfície externa
coberta por peso assobianos e as internas lisas e sem pelos
Justificativa: o exame da genital feminino deve fazer parte de todo o exame de saúde
preventivo por causa das altas incidências do Câncer uterino e vaginal
A genitália externa masculina constituída de pênis e escroto. Os órgãos sexuais masculinos
internos inclui o testículo, que produz o hormônios esperma: o epidídimo e o ducto
diferente é um sistema de ductos que transportam o esperma e a glândula prostata, a
vesícula seminais e as glândulas de Comper, cuja secreções fazem parte do sêmen
ejaculado

A genitália externa masculina constituída de pênis e escroto. Os órgãos sexuais masculinos


internos inclui o testículo, que produz o hormônios esperma: o epidídimo e o ducto
diferente é um sistema de ductos que transportam o esperma e a glândula prostata, a
vesícula seminais e as glândulas de Comper, cuja secreções fazem parte do sêmen
ejaculado

[ ] HIV/Aids.
[ ] Sífilis.
[ ] HPV.
[ ] Gonorreia.
[ ] Herpes genital.

Achados:
[ ] feridas
[ ] manchas
[ ] edema
[ ] odor

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