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ATIVIDADE PRÁTICA SUPERVISIONADA – SAÚDE DO ADULTO –

NOME: JENNIFER ANDRADE DE ARAÚJO – RA 125111363144 / NOME: ALEX REIS DE LIMA – RA


125111357506 / NOME: LIVIO ARAUJO MONTEIRO – RA 125111363608 / NOME: MICAELA NADINE DA
SILVA – RA 125111370569

ATIVIDADE 1 →

Questões:

1. Considerando a necessidade de intervenção cirúrgica, qual a terminologia empregada para


classificar o período peri-operatório?
R: Pré-operatório, Transoperatório e Pós-operatório.
2. Em quais momentos é empregado o check-list de cirurgia segura?
R: Entrada → antes da indução anestésica
Time out ou Pausa → antes da incisão
Saída → antes de o paciente deixar o centro cirúrgico.
3. Cite o posicionamento cirúrgico que foi empregado nesse ato operatório?
R: DDH - Decúbito Dorsal Horizontal.
4. Refira proeminências ósseas que merecem atenção redobrada por conta do posicionamento.
R: Cabeça(occipital), escápulas D e E, ombros, cotovelos, região sacral, região ilíaca, ísquio, calcâneos.
5. Quais cuidados de enfermagem são indispensáveis em relação ao decúbito do paciente?
R: Os cuidados de enfermagem indispensáveis são proteger proeminências ósseas e com a utilização
de coxins, manter a cabeça elevada com o pescoço estendido, para favorecer a ventilação e
respiração mantendo as vias aéreas pérvias, e prevenir o sufocamento nos casos de vomito, observar
o estado de consciência, colocar apoio de braço o mais anatômico possível e realizar avaliações
múltiplas dos parâmetros; acolchoar o calcâneo, o sacro, o cóccix, o olecrano, a escápula, a
tuberosidade isquiática e o occipital. Manter os braços nas laterais com as palmas voltadas para baixo
(pronação); um pequeno coxim abaixo da cabeça permite o relaxamento do músculo trapézio e
previne a distensão do pescoço; flexões e torções podem causar contraturas e interferir na
permeabilidade das vias aéreas. Os MMII devem permanecer estendidos e os pés, ligeiramente
separados. Cuidar da nutrição da pele do paciente, conferir nutrição, utilizar colchão pneumático ou
caixa de ovo para evitar atritos.
6. O tempo cirúrgico descreve a sequência de procedimentos utilizados na manipulação dos tecidos e
vísceras durante o ato operatório. Cite-os e descreva sucintamente as ações empregadas em cada
estágio.
R: Diérese: é o rompimento da continuidade do tecido que pode ser mecânica, (bisturi de lâmina fria)
ou física (bisturi elétrico).
Exérese: Tempo cirúrgico em que é realizada a remoção de uma parte ou totalidade de um órgão ou
tecido, visando o diagnóstico, o controle ou a resolução da intercorrência.
Hemostasia: “Hemo” significa sangue, “stasia” significa deter, logo a hemostasia é o processo pelo
qual se utiliza um conjunto de manobras manuais ou instrumentais para deter ou prevenir uma
hemorragia ou impedir a circulação de sangue em determinado local em um período de tempo.
Síntese cirúrgica: é o procedimento utilizado para aproximar as bordas de uma ferida com a
finalidade de estabelecer a continuidade dos tecidos e facilitar as fases do processo de cicatrização.
7. Todo procedimento é classificado de acordo com o potencial de contaminação da incisão cirúrgica.
Essa deve ser empregada no final do ato cirúrgico. Quais são as possíveis classificações?
ATIVIDADE PRÁTICA SUPERVISIONADA – SAÚDE DO ADULTO –
NOME: JENNIFER ANDRADE DE ARAÚJO – RA 125111363144 / NOME: ALEX REIS DE LIMA – RA
125111357506 / NOME: LIVIO ARAUJO MONTEIRO – RA 125111363608 / NOME: MICAELA NADINE DA
SILVA – RA 125111370569
R: Cirurgia limpa: realizadas em tecidos ésteres ou passiveis de descontaminação, na ausência de
processo infeccioso local.
Cirurgia potencialmente contaminada: realizada em tecidos colonizados por flora microbiana, pouco
numerosa ou difíceis descontaminação na ausência de processos infeccioso local.
Cirurgia contaminada: são as cirurgias realizadas em tecidos colonizados por flora microbiana,
abundante de difíceis descontaminação.
Cirurgia infectada: são realizadas em quaisquer tecidos, na presença de processos infeccioso no local.
8. Ao admitir o paciente na SRPA é responsabilidade do enfermeiro checar quais informações para
embasar sua assistência?
R: É responsabilidade do enfermeiro checar a identificação do paciente no prontuário (conforme o
protocolo institucional), realizar exame físico no paciente, verificar sangramento, checar
monitorização da frequência cardíaca, pulso, pressão arterial, temperatura, frequência respiratória,
sat O2, glicemia, nível de consciência e score de dor. Verificar localização de drenos e fixação de
drenos, sondas e condições de curativos cirúrgicos (sangramentos), distensão e desconforto
abdominal, além de avaliar perfusão periférica. Anotar débitos de dreno e sondas, fazer balanço
hídrico, manter infusões venosas e atentar para infiltrações e irritações cutâneas, examinar a
condição da incisão cirúrgica, quando adequado; examinar vermelhidão, calor exagerado ou
drenagem na pele e nas mucosas; monitorar áreas de vermelhidão e ruptura da pele; monitorar
ressecamento e umidade excessiva da pele; monitorar a cor da pele; monitorar a temperatura da
pele. Usar laterais da cama com comprimento e altura adequados para prevenir quedas, conforme
necessário; monitorar o ambiente em busca de mudanças nas condições de segurança.
9. Cite o nome escala empregada para dar alta da SRPA, seus indicadores e a nota mínima para alta.
R: É utilizada a escala de Aldrete e Kroulik, seus indicadores são atividade muscular, respiração,
circulação, consciência e saturação de O2 e sua nota mínima é 8 por três vezes consecutivas.

ATIVIDADE 2 →

1. Faça o levantamento dos problemas de enfermagem, de acordo com os sistemas do corpo humano.
R: Cardiovascular: Hipotensão
Digestório: Constipação, diarreia
Renal: Oligúria, infecção urinária
Locomotor: Atrofia, dificuldade de deambular, parestesia
2. Cite os diagnósticos de enfermagem pertinentes ao caso.
R: Nutrição desequilibrada: menor do que as necessidades corporais, relacionada a ingestão
alimentar insuficiente e evidenciadas por ingestão de alimentos menor que a ingestão diária
recomendada e tônus muscular insuficiente (dispneia). Eliminação urinária prejudicada: relacionada a
infecção do trato urinário e evidenciado por retenção urinária. Distúrbio no padrão de sono: insônia
relacionada ao desconforto físico e evidenciado por dificuldade de iniciar o sono. Mobilidade física
prejudicada: deambulação prejudicada, relacionada a falta de condicionamento físico, força muscular
insuficiente e resistência diminuída, evidenciado por capacidade prejudicada de andar uma distância
ATIVIDADE PRÁTICA SUPERVISIONADA – SAÚDE DO ADULTO –
NOME: JENNIFER ANDRADE DE ARAÚJO – RA 125111363144 / NOME: ALEX REIS DE LIMA – RA
125111357506 / NOME: LIVIO ARAUJO MONTEIRO – RA 125111363608 / NOME: MICAELA NADINE DA
SILVA – RA 125111370569
necessária. Padrão respiratório ineficaz: ventilação espontânea prejudicada, relacionada a fadiga da
musculatura respiratória evidenciada por dispneia e diminuição da saturação.
3. Elabore as prescrições de enfermagem, com base nos diagnósticos levantados.
R: Distúrbio no padrão de sono: Promover um lugar tranquilo e confortável para repouso da paciente,
controlar as visitas de profissionais para que o sono não seja prejudicado, indicar melhor decúbito
para dormir e controlar a dispneia.
Mobilidade física prejudicada: Revisar prontuário em busca de ordens de atividade, determinar a
capacidade atual do paciente para transferir-se, selecionar a técnica de transferência adequada ao
paciente, orientação almejando atingir o nível máximo de independência, orientação quanto ao uso
de auxiliares de deambulação.
Padrão respiratório ineficaz: Monitorar frequência, ritmo, profundidade e esforço nas respirações,
palpar em busca de expansão pulmonar igual, monitorar a ocorrência de fadiga de músculos
diafragmáticos, monitorar a ocorrência de aumento de inquietação, ansiedade e falta de ar.
Nutrição desequilibrada: estabelecer uma relação terapêutica baseada na confiança e no respeito,
estabelecer a duração da relação de aconselhamento, determinar a ingestão alimentar e os hábitos
alimentares da paciente, contar que a equipe multidisciplinar (nutricionista), verificar possibilidade de
uso de oxigênio durante a alimentação.
Eliminação urinária prejudicada: Monitorar a eliminação urinária, inclusive frequência, consistência,
odor, volume e cor, conforme apropriado, orientar o paciente/família a registrar o débito urinário,
conforme apropriado, prestar e/ou auxiliar em higiene oral, auxiliar e/ou realizar higiene íntima
sempre que necessário, estimular o auto cuidado no banho de aspersão, oferecer e estimular ingesta
hídrica.

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