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DECODIFICAÇÃO BIOLÓGICA

PSICOGENEALOGIA
TRANSGENERACIONAL

O que conhecemos como Transgeracional é a


transmissão de uma herança que resulta de
gerações distantes, mesmo sem ter conhecido
os membros dessas gerações. No entanto, uma
herança psicológica e também celular é
transmitida.

Todas as informações de nossas linhagens


ancestrais são transferidas geneticamente e
epigeneticamente, ou seja, não apenas nossas
memórias ou memórias autobiográficas estão
presentes em nossa biologia, mas também as de
toda a nossa árvore genealógica, em maior ou
menor grau.

Assim, nossas próprias experiências juntam-se à


bagagem herdada para ativar programas e
desenvolver formas de enfrentar as situações
que a vida nos apresenta.

A psicogenealogia é uma ferramenta que


permite encontrar a causa última da alteração
no sistema familiar e busca libertar uma pessoa
de sua herança psicológica negativa.

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A liberação da carga psicológica negativa pode


ser possível pela conscientização de um
problema repetitivo no nível transgeracional,
o método mais utilizado é o ato simbólico que
rompe o círculo vicioso que a família reproduziu
após as gerações.

SECRETOS E LEALDADES FAMILIARES

A base emocional dos segredos e silêncios


familiares é a vergonha e o medo da rejeição social
ou familiar, o medo de ser expulso do clã. Diz-se
que o segredo que se instala na primeira geração,
a segunda o ignora e a terceira o traz à tona.

As lealdades familiares são regras ou acordos


tácitos mais ou menos inconscientes que
provocam comportamentos indesejados e
emoções egodistônicas que acabam por ser
uma fonte de bloqueio vital.

Por exemplo:

"Você deve cuidar de seus pais custe o que custar",


"Você deve morar perto de seus parentes",
"Você não deve superar seu pai / mãe".

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SINDROME DO DECÚMBITO

A Síndrome do Decúbito refere-se a um processo


inconsciente de reparação transgeracional em
que ocorre um luto não processado e essa tensão
ou sofrimento moral familiar é transferido para
um novo membro nascido após a morte
dramática.

O reclinado apresenta uma série de sintomas


comportamentais, orgânicos e/ou psíquicos em
relação à impossibilidade de viver a própria vida
já que, psicológica e energeticamente, está
"carregando" o peso de um ou vários falecidos.

A data do óbito e a data de nascimento da pessoa


que apresenta características da síndrome são as
que podem confirmar a presença de ressonância
entre esses membros do clã.

Características gerais: sensação de não estar


vivendo sua própria vida, tristeza perene sem
motivação, atitude taciturna, entre outras.

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As doenças e/ou distúrbios associados a esta


síndrome são:

• Esclerose em placas.

• Parkinson.

• Diabetes.

• Psicose.

• Depressão.

A informação psíquica que não pode ser


expressa pelos ancestrais tira a capacidade de
decisão, por isso a indecisão também é uma
característica indicada na bibliografia.

O reclinado não decide porque não sabe de


quem é a vida que está vivendo.

RANKS DE FRATERNIDADE

É uma leitura horizontal, que nos permite


observar em nossa árvore genealógica a
influência em nosso modo de ser em relação
aos nossos irmãos e o papel que temos dentro
da família.

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As fileiras da fraternidade explicam ou mostram


as afinidades e os conflitos que se podem ter
medindo o lugar que cada filho ocupa e seguindo
uma regra de três (primogênito, segundo,
terceiro, etc.).

De acordo com Marc Frechét, compartilhar o


mesmo grau de fraternidade pode criar uma
ressonância especial entre os membros de um
grupo familiar.

LINHA MESTRA

Trata-se de alguém, principalmente dentro da


nossa árvore genealógica, com quem coincidimos
ao nível das datas (6 meses) e em quem
encontramos importantes aprendizagens para o
nosso caminho evolutivo. No entanto, também
podemos encontrar orientações fora da árvore
(amigo, professor, evento, etc.).

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BIBLIOGRAFIA

• Corbera Enric (2014). Tratado de


Bioneuroemoção: Bases Biológicas para a
mudança da consciência.

• Schützenberger, A. (2006). Ah meus ancestrais!

• Sellam, S. (2011). A síndrome reclinada:


um filho substituto sutil.

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