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PLANO DE CARREIRA

1 – ESTAGIÁRIOS 1.1. SELEÇÃO E CONTRATAÇÃO

A seleção é feita com base nos Currículos encaminhados ao escritório. A análise leva em conta:
(a) o histórico escolar do candidato; (b) o seu nível cultural e comportamental; (c) o ano da
Faculdade e a própria Faculdade; (d) as características pessoais do candidato (e) sua possível
identificação com o estilo do escritório; (f) o conhecimento de línguas; (g) seu desempenho
universitário; e (h) sua proposta profissional e tendência vocacional. As entrevistas são feitas
pelo gestor responsável, quando as vagas estiverem definidas, de acordo com o orçamento
planificado de cada setor. Na entrevista, será feito um teste escrito para avaliar conhecimentos
de português, redação, estilo, etc. e entrevista pessoal para análise de perfil do candidato.
Decidida a contratação, será feita a apresentação do estagiário aos integrantes do escritório,
com destaque aos sócios, em especial aos do setor em que o estagiário vai trabalhar.

1.2 - TRABALHO E TREINAMENTO

O estagiário deve trabalhar junto com o advogado, incentivado para o estudo, a pesquisa e o
aprimoramento profissional. O advogado responsável deve ter a preocupação de atribuir ao
estagiário trabalhos que fomentem a busca pelo aprimoramento técnico e estratégico. A
rotatividade do estagiário entre as outras carteiras poderão ocorrer, para melhor identificar de
afinidade, e levará em conta o interesse do escritório. Os estagiários trabalham, normalmente,
meio período, ou seja, por exemplo, das 12h30min às 18:30 horas. A pontualidade deve ser
exigida.

1.3. REMUNERAÇÃO – AVALIAÇÃO

O Contrato de Estágio tem duração de um ano. o. A remuneração de bolsa é fixa, igual para
todos, apenas com a diferença entre o meio período e o período integral. O bom desempenho
do estagiário é item de avaliação do advogado a que ele estiver alocado. A avaliação do
estagiário será feita pelo advogado responsável e pelo sócio gestor e levará em consideração
os seguintes itens: 1 - Esforço e Estudo; 2 - Desenvolvimento de escrita; 3 - Conhecimento
técnico; 4 - Conduta e Disciplina; 5 - Produção; 6 - Aptidão profissional; 7 - Desempenho
universitário; 8 – Desenvolvimento e análise estratégica.

2. TRAINEE JURÍDICO 2.1. CONCEITO

A vaga de trainee será preferencialmente do estagiário do escritório, ou caso o gestor da


carteira entender que não há perfil para concorrer abrirá seleção para alunos de últimos anos
de Faculdade ou que sejam reconhecidos destaques, que por seu bom desempenho,
identificação com o setor em que atua e entrosamento com o esquema do escritório, for
considerado apto a integrar o quadro efetivo de associados, terá sua contratação decidida
antes da formatura, passando à categoria de Trainee Jurídico.

2.2. AVALIAÇÃO

A remuneração inicial é igual para todos os promovidos, mas, a partir desse momento,
prevalece o resultado das avaliações semestrais, que determinam a evolução e o crescimento
do novo advogado.

2.3. TRABALHO – ATIVIDADES


O assistente deve receber casos simples, pelos quais passa a ser responsável. Deve executar
trabalhos por inteiro. Deve assumir postura de advogado, mesmo que principiante. O Trainee
preferencialmente recebe, orientação direta do advogado gestor ou advogado supervisor, a
quem se reporta em todas suas atividades e trabalhos.

3. ASSOCIADO JÚNIOR

– O advogado recém formado será contratado na qualidade de associado, e atuará sob


orientação do advogado gestor responsável pelo qual foi contratado.

O Associado Junior é eminentemente um executor de demandas específicas. Recebe o


trabalho do advogado gestor ou advogado supervisor responsável, que lhe dá as coordenadas,
define a dimensão do caso e discute as características, cabendo ao Associado Junior executar
todas as providências cabíveis e necessárias ao atendimento correto da solicitação do cliente.
Deve assumir a responsabilidade pelo caso e apresentar o trabalho pronto, para a revisão final
e aprovação do seu responsável.

4. ASSOCIADO PLENO

Após o cargo de Trainee Jurídico e do Associado Junior, o advogado passará a ocupar a posição
de Associado Pleno, onde continua vinculado ao gestor da carteira, porém com maior
autonomia, assumindo seus casos e executando as providências requeridas com segurança e
responsabilidade.

5. ASSOCIADO SÊNIOR

Nesta fase, o Associado se mostra um profissional seguro e capaz, tem seus próprios casos,
que atende com autonomia, mantendo informado o sócio. Divide com o sócio gestor a
administração do próprio grupo, o controle, o bom aproveitamento dos seus integrantes.

- Nessa categoria, o Associado Sênior atende sozinho as reuniões, as audiências e as viagens,


quando decorrentes de casos que lhe foram atribuídos pelo líder do grupo, a quem deverá
manter sempre informado e com quem deverá manter constante diálogo e troca de ideias,
estabelecendo uma relação mais de parceria do que de subordinação.

6 – SÓCIO GESTOR

Após conquistado o perfil de liderança, habilidade negocial, expertise operacional, comercial e


de notoriedade, ou ser um profissional altamente qualificado no mercado o profissional
iniciará a formação de sua própria carteira de clientes, conforme determinação do segmento
definida estrategicamente com o CEO do escritório

7 – REMUNERAÇÃO DOS ASSOCIADOS

8. – SÓCIO GESTOR

- O requisito básico para ser sócio gestor é ser referência de excelência profissional, reputação
ilibada e não pode haver qualquer restrição à qualidade do seu trabalho e deve merecer o
respeito de todos, pelo seu nível e conhecimento profissional. ELE PASSA A SER DONO. E nessa
nova posição espera-se que ele atenda as seguintes características:

a) COMO SÓCIO - que participe da vida da sociedade.

b) COMO PROFISSIONAL - Que se esforce para melhorar e ampliar seus conhecimentos.


c) COMO CHEFE - Que tenha liderança. Que mantenha um bom relacionamento interno. Que
saiba organizar o trabalho.

d) COM OS CLIENTES - Que aprimore sua capacidade de captação de clientes. Que demonstre
empenho na manutenção dos clientes.

9 – DISPOSIÇÕES GERAIS 11.1. Todos os cargos e funções existentes no escritório, terão seus
procedimentos internos especificados e detalhados, tais como, rotina e responsabilidade de
cada integrante que o compõe, em anexo a este instrumento, devendo ser revisado e validado
anualmente junto ao gestor responsável por cada setor e área de atuação e o gestor geral
responsável e/ou CEO.

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